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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 28 | ABRIL 2012 Índice Opinião............................................1 Opinião........................................... 2 Editorial ...........................................2 Redes sociais .................................3 Conhecimento & Inovação.......5 Notícias ...........................................7 Agenda de eventos.....................7 Financiar a inovação ...................8 A questão das exportações volta a estar na ordem do dia. Num tempo de crise, a con- quista de novos mercados é central e mais do que nunca importa apostar num novo modelo de competitividade e crescimento. Esta crise de crescimento que se vive actu- almente vem sendo atribuída a um fenóme- no externo, conjuntural. Isto não é assim, em grande medida: a não convergência para a média de rendimento per capita da UE dura há cerca de uma década e, por isso, em pa- ralelo àquele fenómeno macroeconómico há um problema estrutural em Portugal. Por isso, impõe-se, mais do que nunca, uma nova estratégia económica, centrada num novo modelo competitivo li- gado ao efeito acelerador das exportações. Portugal não consegue atingir os níveis de produtividade da UE e isto é uma condição sine qua non para se atingir os grandes objectivos de prosperidade, solidariedade e qualidade de vida. Como é que vamos além dos grandes números (PIB por habitante) e identificamos as variáveis concretas que vão propiciar aquela convergência? Como é que se passa do debate macroeconómico para o chão das empresas? Impõe-se, mais do que nunca, uma nova estratégia económica, centrada num novo modelo com- petitivo ligado ao efeito acelerador das exportações. Precisamos de aumentar as exportações no PIB, mas fazê-lo porque se trabalha para clientes mais exigentes. Aban- donar a captação de clientes baseada nas vantagens de preço baixo e procurar os clientes mais sofisticados – pa- gam mais pelo valor acrescentado e ainda nos desafiam a modernizar e a aumentar os nossos padrões de exigência a vários níveis. Isto reforçará fato- res de competitividade baseados em recursos e capacidades únicos, flexíveis e valiosos, por oposição aos modelos mecânicos, lineares, ba- seados na minimização de custos; Precisamos também de apostar na dinamiza- ção de indústrias de bens transacionáveis de média e alta intensidade tecnológica, procurando envolvê-las com os grandes investimentos de IDE. Isto reforçará o capital empreendedor, normalmente em micro e mé- dias empresas/projectos, e contribuirá para a fixação de conhecimento, ganhos económicos e aumentos nos centros de decisão portugueses Também aqui a educa- ção tem o seu papel. Mas isto não significa elevar o número de diplomados por si. Significa promover o grau de utili- dade da educação/formação para as empresas. Atualmente assiste-se à emigração de talentos ou ao subemprego de licenciados, por falta desta relação en- tre centros de formação e empresas. A solução não é um “superplano” que aponte as áreas prioritárias – isto é ineficaz. É antes introduzir concorrência e liberdade de opção entre as escolas, universidades e centros de formação, para além dos investimentos em estrutura e nas pessoas dessas instituições. Rapidamente os benefí- cios da internalização de mecanismos de mercado serão transpostos para outras áreas de welfare. A aposta das exportações, mais do que uma necessidade imediata, é um imperativo de convergência estratégica para a eco- nomia portuguesa garantir o seu futuro sustentado. Uma agenda exportadora OPINIãO PUB FRANCISCO JAIME QUESADO Especialista em Estratégia, Inovação e Competitividade Apoios: Media Partners: Organização: COnferênCiA 17Mai 2012 - 16 h ENTRADA GRATUITA as redes sociais e a inovação Uma aplicação empresarial e profissional iv ciclo de encontros - 2012 AuditóriO Business Center-teCMAiA

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Page 1: opinião Uma agenda exportadoraapresentar: “As redes sociais e a inovação, uma aplicação empre-sarial e profissional”, não sendo de mais a chamada de atenção para este tema

www.vidaeconomica.ptnewsletter n.º 28 | Abril 2012

Índice

Opinião............................................1

Opinião........................................... 2

editorial ...........................................2

redes sociais .................................3

Conhecimento & inovação .......5

notícias ...........................................7

Agenda de eventos .....................7

Financiar a inovação ...................8

A questão das exportações volta a estar na ordem do dia. num tempo de crise, a con-quista de novos mercados é central e mais do que nunca importa apostar num novo modelo de competitividade e crescimento. esta crise de crescimento que se vive actu-almente vem sendo atribuída a um fenóme-no externo, conjuntural. isto não é assim, em grande medida: a não convergência para a média de rendimento per capita da Ue dura há cerca de uma década e, por isso, em pa-ralelo àquele fenómeno macroeconómico há um problema estrutural em Portugal. Por isso, impõe-se, mais do que nunca, uma nova estratégia económica, centrada num novo modelo competitivo li-gado ao efeito acelerador das exportações.Portugal não consegue atingir os níveis de produtividade da Ue e isto é uma condição sine qua non para se atingir os grandes objectivos de prosperidade, solidariedade e qualidade de vida. Como é que vamos além dos grandes números (Pib por habitante) e identificamos as variáveis concretas que vão propiciar aquela convergência? Como é que se passa do debate macroeconómico para o chão das empresas? impõe-se, mais do que nunca, uma nova estratégia económica, centrada num novo modelo com-petitivo ligado ao efeito acelerador das exportações.Precisamos de aumentar as exportações no Pib, mas fazê-lo porque se trabalha para clientes mais exigentes. Aban-donar a captação de clientes baseada nas vantagens de preço baixo e procurar os clientes mais sofisticados – pa-gam mais pelo valor acrescentado e ainda nos desafiam a

modernizar e a aumentar os nossos padrões de exigência a vários níveis. isto reforçará fato-res de competitividade baseados em recursos e capacidades únicos, flexíveis e valiosos, por oposição aos modelos mecânicos, lineares, ba-seados na minimização de custos;Precisamos também de apostar na dinamiza-ção de indústrias de bens transacionáveis de média e alta intensidade tecnológica, procurando envolvê-las com os grandes investimentos de IDE. isto reforçará o capital empreendedor, normalmente em micro e mé-dias empresas/projectos, e contribuirá para a

fixação de conhecimento, ganhos económicos e aumentos nos centros de decisão portugueses também aqui a educa-ção tem o seu papel. Mas isto não significa elevar o número de diplomados por si. significa promover o grau de utili-dade da educação/formação para as empresas. Atualmente assiste-se à emigração de talentos ou ao subemprego de licenciados, por falta desta relação en-tre centros de formação e empresas. A solução não é um “superplano” que aponte as áreas prioritárias – isto é ineficaz. É antes introduzir concorrência e liberdade de opção entre as escolas, universidades e centros de formação, para além dos investimentos em estrutura e nas pessoas dessas instituições. rapidamente os benefí-cios da internalização de mecanismos de mercado serão transpostos para outras áreas de welfare. A aposta das exportações, mais do que uma necessidade imediata, é um imperativo de convergência estratégica para a eco-nomia portuguesa garantir o seu futuro sustentado.

Uma agenda exportadoraopinião

PUB

franciscojaime quesado

Especialista em Estratégia,Inovação e Competitividade

Apoios: Media Partners: Organização:

COnferênCiA17Mai 2012 - 16 h

Entradagratuita

as redes sociais e a inovaçãoUma aplicação empresarial e prof issionaliv ciclo de encontros - 2012AuditóriO Business Center-teCMAiA

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newsletter n.º 28 | Abril 2012

estimados leitores,neste número de abril con-tamos com a colaboração de Michael lippitz, professor na Kellog school of Management, que atualmente coordena con-juntamente com o seu colega bob wolcot (autores do livro Grow from within) a Kellog in-novation network (Kin), cujas notícias de maior relevância publicamos regularmente. esta rede de inovação que se pre-tende assumir como uma rede destacada sem fins lucrativos no desenvolvimento e apoio ao empreendedorismo e inovação. Pela importância que poderá ter em termos de ideias e me-lhores práticas, esperamos que esta colaboração que agora encetamos, para além da que temos com o illinois institute of technology e o seu Center for innovation science liderado pelo nosso colaborador Praveen Gupta, possa de alguma forma continuar a enriquecer a nossa newsletter de inovação & em-preendedorismo.no próximo mês de maio (dia 17) o tecmaia acolherá mais um evento de inovação, englobado no ciclo de conferências inno-vation Days Meetings e o ora-dor convidado é Álvaro Gomes Vieites, que assina a nossa co-luna dedicada às redes sociais. Antevemos um evento de enor-me interesse, pela experiência do orador e pelo tema que irá apresentar: “As redes sociais e a inovação, uma aplicação empre-sarial e profissional”, não sendo de mais a chamada de atenção para este tema em termos em-presariais como veículo de co-municação, de teste de ideias ou produtos e mesmo a nossa imagem em termos pessoais, pois as redes sociais podem ser um espelho do que somos e com quem nos relacionamos.este será um tema que Álvaro desenvolverá de uma forma in-teressante no próximo dia 17 de Maio.esperamos que o evento tenha a participação de estudantes e empresários. É gratuito e para participar terá de efetuar o seu registo, que poderá fazer através do link que disponibilizamos aqui.

jorge oliveira [email protected]

editorialopinião

A Aspen network de Desenvolvimento de empreendedorismo (AnDe) é uma rede glo-bal de organizações que apoiam pequenas empresas em crescimento (PMe) nos mer-cados emergentes, aumentando dramatica-mente a quantidade e eficácia dos serviços de desenvolvimento de capital e capacida-de para os empreendedores. A rede AnDe inclui fundos de investimento, organizações não-governamentais, instituições de pes-quisa e fundações filantrópicas privadas que investem dinheiro e experiência para ajudar os empresários a desenvolver e fazer crescer pequenas empresas em mercados emergentes. Os seus membros atuam em mais de 130 países.Fundada em 2009, a AnDe aspira a ser o principal organi-zador e condutor de organizações e indivíduos compro-metidos com a construção de sGbs no mundo em desen-volvimento. também atua como um centro de confiança para o setor sGb, ao educar investidores e formuladores de políticas sobre a extraordinária oportunidade que o setor representa. em 2010, a AnDe lançou secções re-gionais no brasil, América Central e México, África do sul, África Oriental e Índia. Os membros das secções regio-nais reúnem-se regularmente para fornecer apoio e de-senvolvimento profissional, trabalhar coletivamente em iniciativas regionais específicas, e parcerias com diversas organizações regionais e afins para promover um saudá-vel ecossistema para as PMe.A AnDe suporta entre pares a capacidade de aprendi-zagem e desenvolvimento através de uma variedade de serviços aos seus membros. entre elas, o Fundo de Desenvolvimento de Capacidades (CDF). A AnDe visa aumentar a produtividade e eficiência dos seus mem-bros, criando ferramentas e conhecimentos que podem ajudar o setor das PMe como um todo. As propostas de-vem demonstrar como construir a capacidade dos seus membros individuais para internalizar (essencial) e com-partilhar com outros membros (fortemente incentivada). O último critério visa quebrar silos entre as organizações de desenvolvimento, para promover a aprendizagem e uma maior eficácia coletiva. exemplos de projetos CDF incluem:• Os membros da AnDe receberam uma bolsa para formação de uma rede global de fornecedores de de-senvolvimento de capacidades de inovação, denomina-dos “innovations scouts”, com o objetivo de identificar novas oportunidades de investimento e desenvolver workshops relacionados.• A rede small business banking (sbbn) criou uma comu-nidade inovadora dentro do seu género na nas institui-

ções bancárias para pequenas empresas. O Portal sbbn serve como uma plataforma de redes de conhecimento onde os banqueiros que apoiam as PMe que abastecem os mer-cados emergentes podem trocar ferramen-tas, abordagens e ideias O sbbn irá realizar rondas anuais para discutir questões rele-vantes e continuar a alargar o seu alcance.• Um projeto criado pela incubadora do be-nefício social Global e social da Universida-de de santa Clara que visa reforçar a coope-ração entre os membros da AnDe e entre os diferentes fundos. O relatório “ Coordinating

impact Capital”, publicado em julho de 2011, sugeriu os termos de cooperação mais amplos e diferentes tipos de investidores e está a ser disseminada por todos os mem-bros da AnDe.• Os esforços da AnDe para medir o impacto do trabalho dos seus membros é essencial para a organização e apren-dizagem. Um dos princípios que regem a AnDe é para que todos os seus membros participem na divulgação dos in-dicadores comuns, sociais e financeiros para ajudar o setor a construir um entendimento e compreensão do trabalho que está a ser feito. Ao fazer isso, a AnDe pode fornecer dados agregados do desempenho individual de referên-cia e dimensionar o setor como um todo.Através de uma parceria estratégica com o relatório de impacto e Padrões de investimento (iris), com esta ini-ciativa, os membros da AnDe coletivamente podem efe-tuar uma atividade de benchmark sobre a performance e acederem aos dados de impacto ao nível social e am-biental.Os membros da AnDe também têm a oportunidade de trabalharem com a direção de avaliação de impacto na gestão nas suas métricas e esforços de avaliação.Finalmente, a AnDe organiza anualmente uma confe-rência que se destina a fazer uma avaliação e discussão de novos desafios e melhores práticas na recolha, no re-porte e o impacto na divulgação de resultados dos seus membros.A última conferência reuniu especialistas de renome na área quantitativa e qualitativa, tendo produzido um diá-logo que permitiu apontar caminhos para a ação.

Mike Lippitz é um investigador no o Centro de Pesquisas em Tecno-logia e Inovação na Kellogg School of Management, em Evanston no, Illinois, é um analista sénior de política com o Instituto de Aná-lise e de Defesa em Washington, DC. Posições anteriores incluem Assistente Especial de Planeamento Estratégico para as Tecnolo-gias no Gabinete do Diretor de Defesa Pesquisa e Engenharia, De-partamento de Defesa dos EUA e gerente de produto da linha da Hewlett-Packard Company.

explorando a “aspen network”de desenvolvimentodo empreendedorismoEstudo de Caso, uma comunidade de inovação (KIN, Kellog Innovation Network)

micHael j.lippiTz,pH.d.

Kellogg School of Management,Tecnologia e Inovação,

Sénior Fellow

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newsletter n.º 28 | Abril 2012

rEdEs soCiais

a publicidade na rede social twitter

Devido ao grande interesse que esta rede social tem despertado, na primavera de 2011 deram-se a conhecer novos serviços disponibilizados para as empresas, como a possibilidade de incluir mensagens publicitárias no próprio interface web do twitter (www.twitter.com).no momento em que escrevemos este artigo, o twitter oferece três tipos de produtos publicitá-rios:• tweets promocionados• temas do momento (trending topics) promo-cionados• Contas promocionadas

Figura 1. Tipos de anuncios publicitários no Twiter

Figura 2. Publicidade com a etiqueta “Promocionado” no interfa-ce da web do twitter.

no caso da contratação de um tweet promocio-nado, os utilizadores do twitter poderão ler o referido tweet entre os resultados de busca para alguma das palavras chave que o anunciante de-cidiu relacionar com o seu tweet.

Deste modo, o anunciante pode chegar com a sua mensagem a utilizadores que não são seus “seguidores” (followers) da sua conta no twitter.

Figura 3. Exemplo de um tweet promocionado pela Coca-Cola

Os utilizadores desta rede social podem inte-ragir com um tweet, promovendo, da mesma forma que fariam com outro qualquer tweet, ou seja, poderão lêr, responder, fazer um retweet aos seus próprios seguidores, fazer um clic num hiperligação ou marcá-lo como favorito.Precisamente esta é uma forma chamativa e innovadora para este tipo de mensagens pu-blicitárias, que se disponibiliza ao anunciante na modalidade Cost-Per-engagement (CPe; custo por participação do utilizador), ou seja, o anunciante só paga quando conseguir a par-ticipação do utilizador relativamente ao tweet promocionado: responder fazer um retweet, fa-zer um clic numa hiperligação o marcá-lo como favorito.neste sentido, convém destacar que a sim-ples impressão do tweet promocionado não tem custo para o anunciante, já que só deve pagar se o utilizador interagir com o tweet em questão (é similar ao modelo de negócio publicitário baseado no CPC ou Custo por clic, oferecido pelo Google e pelo Facebook entre outros).Para além disso, as impressões do tweet pro-mocionado que se podem gerar através do retweet por parte dos utilizadores aos seus se-guidores também não têm custo para o anun-ciante, podendo assim amplificar o alcance e multiplicar a efetividade da campanha, ou seja, os próprios utilizadores do twitter con-tribuem na difusão ativa de uma determinda mensagem publicitária, sem representar al-gum tipo de custo para a empresa ou organi-zação anunciante.Quando pensar escrever um texto para um tweet promocionado, terá de considerar que, tal como ocorre com todos os tweets, os utili-zadores interatuam mais com aqueles que se-jam mais “inteligentes”, convertiveis e oportu-nos, que foram escritos de uma forma original e criativa, com o objectivo de os tornar mais chamativos e especialmente interessantes para partilhar.

Figura 4. Exemplo de “tema do momento patrocinado” pela Ame-rican Express no Twitter

Outra alternativa publicitária que se pode con-tratar com a rede social twitter são os “temas promocionados do momento”, de forma a que o anunciante possa apresentar um determinado assunto como tema do momento, aparecendo na top lista de temas do momento, numa deter-minada cidade ou zona geográfica.

Quando os utilizadores fazem um clic nesse tema/assunto, serão direcionados para a conver-sa que engloba ese tema/assunto, com os tweets promocionados pelo anunciante em questão, posicionados em primeiro lugar dentro da rela-ção cronológica de tweets.

(Continua na página seguinte)

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newsletter n.º 28 | Abril 2012

rEdEs soCiais

a publicidade na rede social twitter

tornE-sE mEmbrodo nosso grupo

tornE-sE fã da inovação& EmprEEndEdorismo

PUBPUB

INTRODUÇÃO À GESTÃODE ORGANIZAÇÕES3ª Edição

P.V.P.: € 28

Carlos Otero Barros é Licenciado em Ciências Físi-cas pela Universidade Autónoma de Madrid, Executive Master in Business Adminsitration (MBA) pela Escuela de Negocios Caixanova. Atualmente, está à frente da Colímera Consultores SL, onde desenvolve uma in-tensa atividade na área da consultoria estratégica e tecnológica quer para empresas privadas quer para a Administração Pública. Anteriormente, foi Business Development Manager na Sun Microsystems Ibérica SA e diretor da empresa de software Fractal Info In-genieros SL.

Álvaro Gómez Vieites é Doutorado em Economia pela UNED (Prémio de Mérito no Doutoramento), Licenciado em Administração e Direcção de Empresas pela UNED, Engenheiro de Telecomunicações pela Universidade de Vigo (Prémio extraordinário de fim de curso) e Engenhei-ro de Informática de Gestão pela UNED. A sua formação foi complementada com os programas de Pós-gradua-ção Executive MBA e Curso em Business Administration da Escuela de Negócios Caixanova. Atualmente é pro-fessor colaborador desta entidade e de outras Escolas de Negócios, actividade que exerce paralelamente a projetos de consultoria e trabalhos de investigação na área dos sistemas de informação, segurança informáti-ca, e-adminsitração e comércio eletrónico.

e-mail: [email protected]: http://es.linkedin.com/in/alvarogomezvieites/esFacebook:http://www.facebook.com/alvaro.gomez.vieitesTwitter: @agomezvieites

e-mail: [email protected] LinkedIn: http://es.linkedin.com/in/carlosoterobarrosFacebook: http://www.facebook.com/carlos.otero.barrosTwitter: @kenkeirades

AUtOres

A terceira alternativa que o twitter oferece como elemento publicitário é a contratação de uma “conta promocionada”, que permite incrementar o número de seguidores (followers) da empresa ou organização anunciante.esta conta promocionada aparecerá em des-taque no início da secção de recomendações “a quem seguir” (who to follow) que o twitter oferece aos seus utilizadores, com contas que podem ser do seu interesse pela temática ou pelo perfil do utilizador/entidade que a tenha criado.

O twitter também oferece aos seus anunciantes um painel de controlo em tempo real sobre os resultados que estão a ser obtidos pelas campa-nhas publicitárias nesta rede social.Por último, podemos destacar que o twitter tam-bém anunciou a sua aintenção de colocar em marcha um novo tipo de publicidade que apare-ceria no meio da cronología (timeline) de tweets que os utilizadores recebem.

(Continuação da página anterior)

INCENTIVOS ÀS EMPRESAS (INOVAÇÃO + EXPORTAÇÃO) Prestação de serviços a Empresas que pretendam adquirir vantagens competitivas duradouras. Verifique a elegibilidade do seu Projecto:

Tel. 22 616 29 71 | [email protected]

Figura 5. Exemplo de uma “conta promocionada” pela Xbox

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newsletter n.º 28 | Abril 2012

ConhECimEnto & inovação

a importância do conhecimentoO aumento da relevância dada ao “Capital Intelectual” está associado ao florescer da economia do conhecimento e ao reconhe-cimento por parte da comunidade científica, empresarial e política do impacto do co-nhecimento no desempenho das pessoas, das empresas e dos países. A Agenda de Lisboa é um exemplo do reconhecimento político, por parte da Comissão Europeia, da importância da economia do conhecimento na competitividade económica do território europeu.Este reconhecimento formal da importância do conhecimento como impulsionador da competitividade motivou o desenvolvimento da investigação sobre o Capital Intelectual. No entanto, dada a juventude do fenómeno e da investigação a ele associada, há uma grande diversidade, complexidade e dina-mismo na investigação. A revisão da literatu-ra sobre esta área de conhecimento permite constatar uma série de aspetos interessan-tes. Existe uma grande dispersão quanto à terminologia utilizada, pela multiplicidade de aceções que os diversos autores utilizam para definir conceitos chave. Este facto verifica-se especialmente devido ao carácter

A realidade é queo crescente aumento da importância do conhecimento não representa a soma de mais uma variável ao processo de produção de bens

multidisciplinar desta área de estudo. E por outro lado revela, o interesse que este tema desperta acrescen-tando complexidade ao seu estudo.Só recentemente se come-ça a assistir à acumulação de evidência empírica nesta área, pelo que é necessário que se desenvolva mais investigação empírica que permita clarificar a essên-cia deste fenómeno e que permita desenvolver con-cetualizações mais consensuais e estáveis sobre este tema. Esta é, além disso, a via que confere robustez ao corpo de conheci-mento científico.A realidade é que o crescente aumento da importância do conhecimento não represen-ta a soma de mais uma variável ao processo de produção de bens. Este mudou substan-cialmente as regras do jogo. Esta é uma nova dimensão que deve ser acrescentada ao processo de gestão empresarial, não por-que tenha mudado o valor do conhecimento,

mas sim, porque mudou o valor que o mercado atribui ao conhecimento.Considera-se que o êxito empresarial, presente e futuro, se baseia na gestão estratégica do conhecimen-to, em detrimento dos re-cursos físicos e financeiros e que as capacidades orga-nizacionais estão baseadas em conhecimento, pelo que o conhecimento na empre-sa é um meio de alcançar melhores resultados so-

ciais e económicos e, portanto, os gestores necessitam de mais conhecimento sobre a problemática do próprio conhecimento.O conhecimento é um fenómeno multifaceta-do, heterogéneo e com potencialidade para se agregar e multiplicar. Este, apesar de par-tir do indivíduo, tem uma dimensão coletiva na empresa. O conhecimento é um “factor produtivo” determinante para a atividade e sobrevivência da empresa. É o activo central da empresa e o recurso estratégico mais im-portante. É o património de conhecimento da

empresa que tem um potencial estratégico. E, este, é a base do Capital Intelectual.O Capital Intelectual são os activos intan-gíveis, recursos valiosos, inclusive o re-curso mais valioso da empresa. Em suma, o Capital Intelectual refere-se à perspecti-va global e estratégica dos activos intelec-tuais, enquanto o conhecimento refere-se aos componentes dos ativos intelectuais desde uma perspectiva táctica e operacio-nal. O Capital Intelectual é a capacidade de transformar conhecimento e ativos intangíveis em riqueza, criando recursos, enquanto a gestão do Capital Intelectual consiste no processo de extrair valor ao conhecimento.

Helena sanTosrodrigues

Doutorada em Ciências Empresariais

[email protected]

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ENQUADRAMENTO:• Nomundodosnegócios,acompetiçãocomoscon-correntes énormalmente feroz, sobretudoquandoosmercados estão deprimidos ou registam níveisbaixosdecrescimento.

• Osgestoreseexecutivosqueenfrentamtaissitua-çõesnassuasempresassãounânimesaoafirmarquesentemdificuldadesemlidarcomessarealida-deegostariamdepoderencontrarmelhoresalter-nativas para os seusnegócios. Eles sabem, quasequepor instinto,quea inovaçãoéocaminhocertoparaconseguiremlibertar-sedessemarasmo.Nasnemsempresabemoquefazereporondecomeçar.

• Nãoexistem fórmulasmágicasquegarantamosu-cessonosnegócios.Mashá "regras" que ajudamadefiniroquefazerparainovaremqualquerempresaouporondesedevecomeçarumprocessodeinova-çãonaestratégia,quepermitaadiferenciaçãodacon-corrênciaeacriaçãodenovosespaçosdemercado.

O QUE LEVA CONSIGO:• Umanovaformadepensarosnegóciosedeosana-lisardeumaperspectivadiferente

• UmconjuntodenovosconhecimentosqueajudamapensarnoProcessodeInovação

• Contactos com outros participantes no seminárioquepoderãogerarnegóciosinteressantes

• Contactocomoformadorecomoutrosparticipantesnoseminárioquepoderãogerarnegóciosinteressantes

• 1CD-Romcomtodaadocumentação

DESTINATÁRIOS:Empresários,executivos,quadrosmédiosesuperiores

PROGRAMA:• Apresentação das 3 regras para se fazer inovaçãoestratégica

• AprendaadesenharaCurvadeValorparaosseusprodutos

• OModelodos4passosnoProcessodeInovação• Análisedecasosreaisdeempresasportuguesaseestrangeirasquepraticamainovaçãonasuaestra-tégiaoumodelodenegócio

• MetodologiasBlueOceanedePensamentoLateral• Exercíciopráticoaplicadoàsuaempresa

FORMADOR:Dr.AntónioParaíso-ConsultordeMarketingeInter-nacionalização,Gestordemercadosexternos,durante18anos,ondecoordenouprocessosdeinternacionali-zação.

SeminárioInovação Estratégica

Formação

30 de ABRIL9h30 /13h00 e 14h30/18h00

PREÇO: PúblicoemGeral:€150+IVA*AssinantesVE:€120+IVA**Opreçoincluicoffee-breaksealmoço.

Assegure desde já a sua presença.

[email protected] 223 399 466

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newsletter n.º 28 | Abril 2012

destaqUes da Ge, o qUe fUnciona na américa, focalização na prodUção, na inovação, empreGo e no comércio no passado mês de fevereiro decorreu em washington um evento de quatro dias dedicado ao cresci-mento económico e industrial de longo prazo, com a discus-são centrada na pro-dução, na inovação e na criação de postos de trabalho, tendo sido apresentados novos compromissos para fortalecerem a competitividade glo-bal americana, atra-vés do reforço de competências da força de trabalho, reduzindo assim o custo dos cuidados de saúde e in-tegrando os veteranos de guerra na força de trabalho.“A sociedade americana pode competir em qualquer lugar”, afirmou Jeff immelt, CeO da Ge. “existem compa-nhias por todo o país que lideram nos seus mercados”.

AgEnDA DE EvEntosnotíCias/artigos

deverá “sUbornar” os seUs coleGas para inovarem consiGo?MiCHAel sCHrAGe

num recente seminário da Chemical Heritage Founda-tion sobre a inova-ção de materiais de ponta, alguns líderes de r&D que no seu conjunto representa-vam alguns milhares de milhões de dólares em pesquisa estavam radiantes perante o potencial de mercado para os seus produ-tos. O desejo crescen-te para uma melhoria e eficiência energética, a susten-tabilidade, a reciclagem elevavam de uma forma expo-nencial as oportunidades para novos tipos de matérias.Mas conseguir os materiais mais inovadores cada vez mais depressa para clientes que inovam também de uma forma rápida é uma tarefa complicada e perma-nece um desafio.esse desafio é tão frustrante que um dos inovadores no palco observou que, quando ele foi convidado por um membro da administração a dizer o que ele faria com um extra de 10% no orçamento de r&D, sua resposta imediata foi: “eu dava cerca de um terço para comercia-lização, para que pudéssemos sair e receber os clientes em conjunto”.

18nEW Innovation

UncensoredNova York, EUA

28Innovative Education

Sao Francisco CA , EUA

28nEW the national

Innovation Conference

(NIC) Nova York, EUA

09Food technology and

Innovation Forum 2012

Chicago Illinois, EUA

17As Redes sociais

e a Inovação, uma aplicação empresarial

e professional, Tecmaia, Maia –

Portugal

24International

symposiumon Entrepreneurship

and InnovationVeneza, Itália

AbRIl 2012

MAIo 2012

JUnho 2012

restaUrando a inovação económica na américa

siga o nosso link para ouvir a entrevista com uma refe-rência mundial como é o caso da professor rosabeth Moss Kanter, professora na Harvard business school e autora de vários artigos e livros de sucesso reconheci-do mundialmente.

redes sociais lideram intenção de investimentos

As redes sociais estão em primeiro lugar na lista de in-vestimentos das empresas de “media” nos próximos cin-co anos, segundo 57% dos executivos de media entre-vistados na terceira edição da pesquisa anual world newsmedia innovation, pro-duzida pela world newsme-dia network nos eUA e pela Universidade Central lan-cashire, no reino Unido. Foram entrevistados 244 executivos de 61 países. em segundo lugar na lista de investimentos ficaram pro-dutos pagos em tablets e e-readers (52%), seguidos por serviços móveis pagos (47%) e eventos/conferências (45%).também foi analisado o pagamento ou não pelo aces-so a diferentes plataformas. segundo a pesquisa, 78% dos sites dos participantes da pesquisa eram gratuitos, em comparação a 6,9% com acesso pago.

nota: se pretender divulgarum evento relacionado

com inovação e empreendedorismo

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newsletter n.º 28 | Abril 2012

inovação – valor acrescentado

De há uns anos a esta parte, ino-var tornou-se uma palavra-chave nos discursos políticos, nos go-vernantes, nos empresários, etc. Dos primeiros ouvem-se palavras bonitas, dos segundos esperam-se condições para uma conjun-tura favorável. Contudo, e de modo a alimentar o crescimento económico, é aos últimos, ie., aos empresários, que se exigem nú-meros e resultados.embora seja crescente o núme-ro de empresas portuguesas que estão marcar pontos aqui e além-fronteiras com a criação de produtos e serviços inovadores, mesmo assim, e face à atual con-juntura económica, quer-se mais. esta “exigência” conduz-nos à seguinte questão: e como? Uma, entre outras, das chaves está na inovação, a qual depende em

grande medida do investimento, esforço, dedicação, vontade de ir mais além, sair da zona de confor-to, etc, do que da dimensão.no momento particularmente difícil que Portugal vive, a capaci-dade e vontade de inovar é ainda mais importante para potenciar a criatividade, a retenção de talen-tos, o aumento da produção e o crescimento das vendas a nível externo.Vender é importante, mas o que se vende ainda mais importante é. É no valor acrescentado da pro-dução e criação que se pode fazer a diferença. Desta ideia decorre a importância do investimento em investigação, desenvolvimento e inovação. e, já que abordamos a questão do investimento, torna-se necessário abordar a questão dos apoios de milhões de euros

recentemente anunciados pelo Governo e postos à disposição das empresas exportadoras. Po-rém, estes apoios devem ser en-carados e entendidos no verda-deiro sentido da palavra, não se devendo alimentar uma ideia de dependência nem de ilusão, bem pelo contrário, como algo tem-porário que, se usado eficiente e eficazmente, ie., como uma opor-tunidade de desenvolvimento, no médio e longo prazo, aportará

crescimento, resultados e retor-no. não nos compete dizer como utilizar os fundos comunitários. O que nos compete, isso sim, é sen-sibilizar para o devido aproveita-mento que se pode e deve tirar dos mesmos, sempre numa pers-petiva de evolução e progresso, baseada na incessante procura da diferença, que se obtém atra-vés da inovação.

lUís ARChER – [email protected]

Ficha técnica:coordenador: Jorge Oliveira Teixeiracolaboraram neste número: Álvaro Gomez Vieites, Carlos Barros, Helena Santos Rodrigues, Jaime Quesado, Luís Archer e Michael J. Lippitz aconselhamento técnico: Praven Gupta, IIT, Center for Innovation Sciencetradução: Sofia Guedes Paginação: José Barbosacontacto: [email protected]

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