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RELATÓRIO E CONTAS 2008 + informação + saúde

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RELATÓRIO E CONTAS 2008+ informação + saúde

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RELATÓRIO E CONTAS 2008

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 3

1. MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

2. APRESENTAÇÃO Enquadramento do CHVNG/E na Região O Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia / Espinho, E.P.E. - Missão - Valores e Princípios - Objectivos

3. ÓRGÃOS SOCIAIS

4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

5. ACTIVIDADE GLOBAL EM 2008 Evolução da Actividade Assistencial Evolução dos Indicadores de Recursos Humanos Evolução dos principais Indicadores Económico-Financeiros Investimentos

6. PERSPECTIVAS PARA 2009

7. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

8. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Balanço Analítico Demonstração de Resultados Demonstração de Resultados por Funções Demonstração de Fluxos de Caixa Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa Fluxos Financeiros Mapa de Controlo do Orçamento Económico Mapa de Controlo do Orçamento de Compras Mapa de Controlo do Orçamento de Investimentos

9. ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

10. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS PARECER DO FISCAL ÚNICO 11. GOVERNO DA SOCIEDADE

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4 | CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, E.P.E.

Encerra-se em 2008, o primeiro exercício de actividade completo – 12 meses – sob a nova realidade de Entidade Pública Empre-sarial, constituída a 1 de Março de 2007.

É com um sentimento misto de satisfação e de dever cumprido, que apresentamos este Relatório de Actividades e Contas, que retrata a concretização dos principais objectivos a que nos tínhamos comprometido em sede de Orçamento e Contratualização com a Tutela.

Assim, foi possível atingir já em 2008, e de forma consistente, o indispensável equilíbrio económico-financeiro, com a obtenção de Resultados Operacionais e de Resultados Líquidos positivos.

Este resultado foi acompanhado com a manutenção da qualidade e segurança dos serviços prestados e com a clara melhoria dos principais indicadores de actividade e desempenho.

Neste âmbito será de realçar o acréscimo significativo de acessibilidade, evidenciado nas Primeiras Consultas, com um aumento de 16,9% em relação ao ano de 2007 e acumulado de 48,0% nos últimos 2 anos.

De destacar também o aumento considerável da actividade cirúrgica, em particular da Cirurgia de Ambulatório, com um cresci-mento de 25,9% em relação a 2007, e que nos permitiu atingir já em 2008 uma taxa de ambulatorização desta actividade de 43,6%, em linha com os objectivos colocados ao Serviço Nacional de Saúde nesta área, e face a uma realidade de apenas 15,8% há 2 anos atrás.

Alguns dados históricos da nossa actividade, em particular na área do Internamento e da Urgência, estarão limitados na sua análise pelo facto de terem origem em duas instituições do Sector Público Administrativo distintas: o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e o Hospital de N.ª Sr.ª da Ajuda, em Espinho.

Desde a constituição da Entidade Pública Empresarial, verificou-se a reconversão da actividade anteriormente praticada na Unida-de de Espinho, nomeadamente, com o reforço substancial e ao longo deste período das Consultas Externas, quer em quantidade, quer em número de especialidades médicas e cirúrgicas oferecidas à população mais próxima desta Unidade.

1. MENSAGEM DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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Concretizou-se ainda o encerramento do Serviço de Urgência Básica no final de 2007, a conversão no início de 2008 das camas de Medicina em camas de Cuidados Continuados integradas na Rede Nacional, e redireccionaram-se os meios cirúrgicos disponíveis em Espinho para a actividade de Ambulatório, culminada com a criação de uma Unidade de Cirurgia de Ambulatório em Setembro de 2008.

Assim se explica a evolução assistencial do Serviço de Urgência Polivalente, que apesar das suas renovadas e ampliadas instalações, teve uma redução de atendimentos equivalente aos anteriormente realizados no Serviço de Urgência Básica existente em Espinho.

Com este sentimento de dever cumprido em 2008 que perspectivas temos para o futuro próximo?

Certamente a manutenção da exigência e da ambição no cumprimento das nossas acrescidas responsabilidades no seio do Servi-ço Nacional de Saúde, materializadas na recente aprovação do plano funcional do Novo Hospital e que nos indicam os objectivos a concretizar até disponibilização de novas instalações em finais de 2013.

Naturalmente, 2009 será também um ano de dificuldades, externas provocadas pela crise mundial que atravessamos e que afecta sobremaneira a população que queremos servir, e internas, pelos inevitáveis transtornos provocados pelas degradadas infra-estru-turas que temos e pela inúmeras obras de beneficiação que as mesmas irão sofrer ao longo dos próximos meses.

Por último, será certamente o ano marcado pelo lançamento do concurso público da Parceria Público-Privada de modelo infra-estrutural para a construção do Novo Hospital, anseio de todos nós e da população que servimos e que finalmente dará este passo essencial e decisivo para a sua concretização.

Contamos, antes de mais e sobretudo, com o ânimo e o profissionalismo de todos os colaboradores desta nobre instituição, sem-pre presente nos momentos mais difíceis e com os quais podemos sempre contar para responder às necessidades e desafios da população que temos a honra de servir.

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2. APRESENTAÇÃO Enquadramento do CHVNG/E na Região O Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E.

Missão

Valores e Princípios

Objectivos

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8 | CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, E.P.E.

ENqUADRAMENTO DO CHVNG/E NA REGIÃO

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E., criado a 1 de Março de 2007, presta assistência a cerca de 700 mil habitantes.Em 1ª linha serve as populações dos concelhos de Vila Nova de Gaia e Espinho, com mais de 340 mil habitantes. Em 2ª linha e para as especialidades de elevada diferenciação, nomeadamente Cirurgia Cardiotorácica, Cardiologia de Intervenção, Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, Medicina de Reprodução e Pneumologia, acolhe toda a população de Entre Douro e Vouga.Foi considerada, em termos de curto prazo, a existência de uma 3ª linha para a Cirurgia Cardiotorácica que dará resposta aos distritos de Bragança, Vila Real e cidade do Porto. O CHVNG/E dará, assim, resposta a 40% das necessidades do Norte do país nesta área.

Hospital central da região de Entre Douro e Vouga, tem todas as valências básicas intermédias, diferenciadas e praticamente todas as altamente diferenciadas, algumas das quais consideradas como referência na zona Norte.Um perfil assistencial que permite ao Centro Hospitalar assegurar integralmente o funcionamento de um Serviço de Urgência Polivalente, de acordo com os requisitos legais.

A Estrutura Etária da População residente na área de influência do Centro Hospitalar, espelhada no quadro seguinte, mostra que 58% da população se encontra na faixa dos 25 aos 64 anos. De realçar que a faixa dos 15 aos 24 anos é a menos representativa com apenas 12% da população.

A População residente é maioritariamente composta por mulheres (51%). No entanto, a população masculina revela-se mais jovem, apresentando um maior número de pessoas pertencente às faixas etárias 0-14 anos e 15-24 anos.

1ª Linha de Influência 340.151 167.187 175.964 Vila Nova de Gaia 310.086 149.624 160.462 0,86 Espinho 30.065 14.563 15.502 -1,92

2ª Linha de Influência 345.395 168.947 176.448 Arouca 23.773 11.646 12.127 -0,42 Oliveira de Azeméis 71.322 35.073 36.249 -0,06Santa Maria da Feira 146.347 71.699 74.648 0,75São João da Madeira 21.741 10.240 11.501 0,16Vale de Cambra 24.482 12.103 12.379 -0,44Ovar 57.730 28.186 29.544 0,38

0-14 anos 15-24 anos 25-64 anos 65 e mais anos

Vila Nova de Gaia 49.760 35.259 180.247 44.820Espinho 4.401 3.450 17.348 4.866Arouca 3.668 3.223 13.040 3.842Oliveira de Azeméis 10.556 8.871 41.068 10.827Santa Maria da Feira 23.927 18.170 84.613 19.637São João da Madeira 3.416 2.699 12.513 3.113Vale de Cambra 3.287 3.096 13.772 4.327Ovar 9.410 7.077 33.087 8.156Total 108.425 81.845 395.688 99.588

População coberta - área de influência

Estrutura Etária da área de Influência

(Pop. Residente, 2007)

(Pop. Residente, 2007)

Fonte: INE

Fonte: INE

Concelhos

Concelho

Total H M Taxa de crescimento efectivo (%)

Grupo Etário (por ciclos de vida)

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Na generalidade dos concelhos que integram a área de influência do Centro Hospitalar regista-se uma queda da taxa de natalidade, com excepção de Vale de Cambra e Santa Maria da Feira com taxas de crescimento deste indicador de 5,9% e 104,8%, respectivamente. Quanto à taxa bruta de mortalidade, verifica-se o seu decréscimo nos concelhos de Oliveira de Azeméis, São João da Madeira e Vale de Cambra, mas o seu crescimento nos restantes concelhos.

Como consequência natural da evolução das taxas de natalidade e mortalidade, o índice de Envelhecimento revela um aumento do número de residentes com 65 ou mais anos face aos residentes com menos de 15 anos na totalidade dos concelhos em análise.

Na área de referência, Vale de Cambra assume-se como o concelho mais envelhecido, contrastando com Ovar que é o mais jovem.

Total 0 - 14 anos 15 - 24 anos 25 - 64 anos > = 65 anos Total 0 - 14 anos 15 - 24 anos 25 - 64 anos > = 65 anos

Vila Nova de Gaia 149.624 25.396 17.991 87.327 18.910 160.462 24.364 17.268 92.920 25.910

Espinho 14.563 2.301 1.775 8.471 2.016 15.502 2.100 1.675 8.877 2850

Arouca 11.646 1.841 1.692 6.519 1.594 12.127 1.827 1.531 6.521 2.248

Oliveira de Azeméis 35.073 5.369 4.537 20.423 4.744 36.249 5.187 4.334 20.645 6.083

Santa Maria da Feira 71.699 12.332 9.220 41.761 8.386 74.648 11.595 8.950 42.852 11.251

São João da Madeira 10.240 1.693 1.347 5.863 1.337 11.501 1.723 1.352 6.650 1.776

Vale de Cambra 12.103 1.691 1.594 6.948 1.870 12.379 1.596 1.502 6.824 2.457

Ovar 28.186 4.826 3.650 16.294 3.416 29.544 4.584 3.427 16.793 4.740

Total 333.134 55.449 41.806 193.606 42.273 352.412 52.976 40.039 202.082 57.315

Espinho 81 86 -5,8% 93 92 1,1%Vila Nova de Gaia 97 99 -2,0% 72 67 7,5%Arouca 89 89 0,0% 91 88 3,4%Oliveira de Azeméis 78 198 -60,6% 73 78 -6,4%Santa Maria da Feira 86 42 104,8% 64 61 4,9%São João da Madeira 87 10 -13,0% 69 77 -10,4%Vale de Cambra 72 68 5,9% 94 107 -12,1%Ovar 79 9 -12,2% 73 7 4,3%

Espinho 110,6 105,9Vila Nova de Gaia 90,1 86,6Arouca 104,7 101,9Oliveira de Azeméis 102,6 97,6Santa Maria da Feira 82,1 77,9São João da Madeira 91,1 86,8Vale de Cambra 131,6 125,7Ovar 86,7 82,8

Estrutura Etária por género

Taxas de Natalidade e de Mortalidade

Índice de Envelhecimento

(Pop. Residente, 2007)

Fonte: INE

Fonte: INE

Fonte: INE

Concelho

Local de residência

Local de residência

Taxa bruta de natalidade (%)

Índice de envelhecimento (N.º)

Taxa bruta de mortalidade (%)2007

2007

20072006

2006

2006Var % Var %

Homens Mulheres

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10 | CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, E.P.E.

Na área da Saúde evidenciamos os seguintes indicadores:

Em Vila Nova de Gaia concentra-se o maior número de enfermeiros e médicos, sendo que o extremo é ocupado pelo concelho de Vale de Cambra.

* Os valores relativos a 2008 são as projecções de Dezembro de 2008 do Banco de Portugal.

Espinho 3.6 4.9Vila Nova de Gaia 4.2 3.7 Arouca 1.9 0.8Oliveira de Azeméis 2.3 1.2Santa Maria da Feira 3.9 1.5São João da Madeira 5.9 2.3Vale de Cambra 1.5 0.9Ovar 2.8 1.7

Indicador Unidades 2005 2006 2007 2008 *

Inflação (IHPC) tvm em % 2.1 .3 2.4 2.7Bens tvm em % 1.9 3.2 2.2 ndServiços tvm em % 2.5 2.7 2.8 ndPIB tvr em % 0.9 1.3 1.9 0.3Consumo privado tvr em % 1.9 1.2 1.5 1.4Consumo público tvr em % 3.2 -1.2 -0.1 0.2Rendimento Disponível dos particulares tvr em % 3.6 3.8 3.4 nd

Enfermeiros e Médicos por 1000 Habitantes (2007)

Indicadores Económicos

Fonte: INE

Fonte: Banco de Portugal

Concelho Enfermeiros Médicos

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O CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/ Espinho, EPE, foi criado pelo Decreto-Lei nº50 – A/2007, de 28 de Fevereiro de 2007, por fusão do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia e o Hospital Nossa Senhora da Ajuda de Espinho, com natureza de Entidade Pública Empresarial.

Quanto ao perfil assistencial e diversidade da oferta de serviços o CHVNG/E, como Hospital Central, tem todas as valências básicas, intermédias, diferenciadas e, praticamente, todas as altamente diferenciadas.

O CHVNG/E tem instaladas algumas valências altamente diferenciadas que são consideradas como referência na Zona Norte e que lhe permitem assegurar integralmente o funcionamento de um Serviço de Urgência Polivalente, de acordo com os requisitos legais.

Este Centro Hospitalar é constituído por três unidades localizadas nos concelhos de Vila Nova de Gaia e Espinho:

A Unidade I, Hospital Eduardo Santos Silva, antigo Sanatório D. Manuel II, propriedade do Estado, está localizada no Monte da Virgem, em Vila Nova de Gaia. É constituída por uma estrutura pavilhonar, afectos uns à prestação de cuidados em regi-me de internamento, ambulatório e meios complementares de diagnóstico e outros a serviços de apoio.

Quatro dos pavilhões existentes albergam a grande maioria das especialidades Médico-Cirúrgicas do Centro Hospitalar e o Serviço de Urgência. Os pavilhões estão implementados numa área de cerca de 21 hectares.

A Unidade II, Hospital Comendador Manuel Moreira de Barros, antigo Hospital Distrital de Vila Nova de Gaia, proprieda-de da Santa Casa da Misericórdia de Vila Nova de Gaia, está localizada a cerca de três quilómetros da Unidade I, na Rua Francisco Sá Carneiro. É um hospital monobloco onde se encontram instalados o Serviço de Ortopedia, as Especialidades Materno-Infantil, constituída pelos Serviços de Ginecologia/Obstetrícia, Pediatria, Neonatologia e Cirurgia Pediátrica e ainda o Bloco Opera-tório de apoio.

A Unidade III, Hospital Nossa Senhora da Ajuda, propriedade da Santa Casa da Misericórdia local, fica localizado na cidade de Espinho, situa-se a cerca de dezoito quilómetros da Unidade I. Esta Unidade destina-se a prestar cuidados de saúde no âmbito do Ambulatório, sendo a sede da Unidade de Cirurgia de Ambulatório, tendo sido instalada também uma “moderna” Unidade de Cuidados Continuados, inserida na Rede Nacional de Cuidados Continuados.

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12 | CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, E.P.E.

O CHVNG/E dispõe das seguintes especialidades/valências características de um Hospital Central:

Áreas AssistenciaisEspecialidades Consulta Externa Internamento Cirurgia Ambulatório Hospital de Dia MCDT Urgência

Anatomia Patológica

Anestesiologia (1)

Angeologia e Cirurgia Vascular

Cardiologia (2)

Cirurgia Cardiotorácica (3)

Cirurgia Geral

Cirurgia Pediátrica

Cirurgia Plástica

Dermatologia

Doenças Infecciosas

Endocrinologia

Estomatologia

Gastrenterologia

Ginecologia

Hematologia Clínica

Imagiologia

Imunoalergologia

Imunohemoterapia

Medicina Física e Reabilitação

Medicina Interna (4)

Nefrologia

Neonatologia (5)

Neurocirurgia

Neurologia

Obstetrícia

Oftalmologia

Oncologia Médica

Ortopedia

Otorrinolaringologia

Patologia Clínica

Pediatria

Pneumologia

Psiquiatria

Reumatologia

U.C.I. Polivalente

Urgência Geral

Urologia

Consultas Não Médicas

Psicologia

Nutrição e Dietética (1) Inclui a Unidade de Cuidados Pós-Anestésicos (2) Inclui duas unidades de internamento: Cardiologia e Unidade de Coronárias (3) Inclui duas unidades de internamento: Cirurgia Cardiotorácica e Unidade de Cuidados Intensivos (4) Inclui três unidades de internamento: Medicina Interna, UCI Medicina e UAVC (5) Inclui duas unidades de internamento: Neonatologia e Unidade de Cuidados Intensivos de Neonatologia

Previsto no Plano de Desempenho de 2009Participação da Urgência CentralizadaApoio Internamento (consulta interna)

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O CHVNG/E dispõe, a 31 de Dezembro de 2008, de 539 camas distribuídas pelas seguintes especialidades/valências:

Especialidade N.º camasAngeologia e Cirurgia Vascular 18

Cardiologia 12

Cirurgia Cardio-Torácica 17

Cirurgia Geral 75

Cirurgia Pediátrica 5

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 10

Gastrenterologia 4

Ginecologia 17

Medicina Interna 82

U. Doenças Infecciosas 5

Nefrologia 12

Neonatologia 12

Neuro-Cirurgia 12

Obstetrícia 32

Especialidade N.º camasOftalmologia 4

Ortopedia 48

Otorrinolaringologia 24

Pediatria 23

Pneumologia 27

Psiquiatria (agudos) 28

Urologia 16

Unidades: U. Cuidados Intermédios 18

U. C. I. Cirúrgicos (UCPA) 5

U. C. I. Coronários 9

U. C. I. Pediátricos 6

U. C. I. Polivalente 10

U. C. I. Outra 8

Total: 539

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14 | CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, E.P.E.

Missão do Centro Hospitalar de V. N. Gaia / Espinho

O Conselho de Administração e os profissionais do Centro Hospitalar elegeram como missão:

A prestação de cuidados de saúde diferenciados, em articulação com os cuidados de saúde primários e os hospitais integrados na rede do Serviço Nacional de Saúde, com elevados níveis de qualidade e eficiência, apostando na motivação e satisfação dos seus profissionais.

Faz igualmente parte da sua missão o ensino pré e pós-graduado, bem como o desenvolvimento das funções de formação consi-deradas necessárias ao desenvolvimento dos colaboradores do CHVNG/E, sujeitando-se para esse efeito à regulamentação nacio-nal em vigor em matéria de ensino no domínio da saúde.

É, ainda, missão do CHVNG/E, a investigação e o desenvolvimento científico em todas as áreas das ciências da saúde.

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Valores e Princípios

No desenvolvimento da sua actividade, o CHVNG/E e os seus colaboradores regem-se, nomeadamente, pelos seguintes valores:- Transparência nas acções e ética nos relacionamentos;- Orgulho e sentimento de pertença;- Qualidade, assegurando os melhores níveis de resultados e de serviço;- Respeito pela dignidade humana, através do reconhecimento do carácter único de cada pessoa que procura os seus serviços;- Espírito de colaboração e cortesia profissional, no relacionamento com os utentes e com os restantes colegas de trabalho.

Os princípios estruturais e duradouros que guiam o comportamento e a actuação do CHVNG/E são:- Atitude centrada no doente e na promoção da saúde na comunidade;- Cultura do conhecimento como um bem em si mesmo;- Cultura de excelência técnica e do cuidar;- Cultura interna de multidisciplinaridade e trabalho em equipa.

Objectivos

Na sua actuação e na realização da missão a que se propõe o CHVNG/E pautar-se-á pela prossecução dos seguintes objectivos:- Prestação de cuidados de saúde de qualidade, acessíveis e em tempo oportuno;- Eficácia técnica e eficiência, num quadro de desenvolvimento económico e financeiro sustentável;- Melhoria contínua global.

O cumprimento dos objectivos quantificados e assumidos, através dos contratos programa e planos de acção, será objecto de avaliação interna e externa, no sentido de assegurar a concretização das metas estabelecidas.

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16 | CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, E.P.E.

3. ÓRGÃOS SOCIAIS

Conselho de Administração

Presidente João António do Vale Ferreira

Vogais executivos Adelino Paulo Gouveia Maria Magalhães de Barros Raul Alfredo de Almeida César de Sá – Director Clínico Maria Alberta Fernandes Pacheco Aguiar – Enf.ª Directora

Fiscal Único

Efectivo Álvaro, Falcão & Associados, SROC Representado por José Milheiro de Oliveira Barbosa

Suplente Dr. Guy Alberto Fernandes de Poças Falcão

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4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

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5. ACTIVIDADE GLOBAL EM 2008 Evolução da Actividade Assistencial Evolução dos Indicadores de Recursos Humanos Evolução dos Principais Indicadores Económico-financeiros Investimentos

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20 | CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, E.P.E.

Evolução de indicadores do Internamento 

Doentes Saídos (sem Transfªs Internas) 21.177 7,1 74,7% -3,4% 1,4% 7,7 pp

Berçário 2.015 2,7 57,0% 6,8% -3,6% 1 pp

S. O. (>= 24 h) 6.238 1,6 190,6% 1,2% 6,7% 14,6 pp

A actividade assistencial realizada em 2008 apresenta-se, globalmente, com taxas de execução superiores a 100% em todas as linhas de produção, relativamente ao Orçamento.

Análise sectorial

Internamento

O CHVNGE está a reconfigurar a actividade desenvolvida na linha do internamento, promovendo a substituição dos episódios de internamento de menor duração, quer na área cirúrgica quer na área médica, por episódios de ambulatório.Apesar do crescimento significativo da actividade de ambulatório, assistimos a uma diminuição de apenas 3,4% do número de doen-tes saídos face ao período homólogo de 2007. Em paralelo, promoveu-se o redimensionamento da lotação dos serviços de interna-mento e uma dinâmica gestão de camas para optimizar os recursos afectos a esta linha de actividade, esforços expressos no aumento da taxa de ocupação em 7,4 pp. Acresce que foi com uma política de gestão de altas proactiva, com vista à redução de tempos de internamento inapropriados, que se contrariou o esperado efeito de aumento da demora média. O aumento deste indicador fixou-se em 1,4%. Este desempenho foi decisivamente impulsionado pela Equipa de Gestão de Altas deste Centro Hospitalar, articulando-se com a acessibilidade à Rede Nacional de Cuidados Continuados, RNCC.

EVOLUÇÃO DA ACTIVIDADE ASSISTENCIAL Indicadores globais

Indicadores GlobaisActividade Assistencial 2007 2008 Var. 08/07

Internamento N.º de camas 588 539 -8,3%Doentes saídos 21.931 21.177 -3,4%Demora média 7,0 7,1 1,4%Taxa de ocupação 67,3% 74,7% 7,4 pp

Consultas N.º Consultas 359.436 385.202 7,2%% de primeiras 23,4% 25,6% 2,2 ppN.º Consultas / dia útil 1.438 1.535 6,7%

Cirurgias Base 20.461 22.144 8%Adicional 4.259 4.993 17%N.º Partos 2.029 2.122 5%% Cesarianas 36,30% 35,96% -0,34 pp

Hospital de Dia N.º de sessões 36.739 38.832 6%

Urgência N.º de Atendimentos 200.241 172.403 -14%

Doentes Saídos Demora Média Taxa de Ocupação Doentes Saídos Demora Média Taxa de Ocupação

Ano 2008 var.% 2008 vs. 2007

Embora se verifique uma variação negativa do número de doentes saídos, os serviços de Cirurgia Vascular e de Cardiologia apre-sentam um aumento neste indicador de 12% e 20%, respectivamente. No sentido da variação global, os serviços de Cardiotorácica, Medicina Interna e Pediatria registaram diminuição do número de doentes saídos.

Fonte: SPIG

Fonte: SPIG

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 21

Para o indicador da Demora Média (7,1 dias) contribuíram decisivamente a Medicina Interna, a Neurocirurgia e a Pneumologia com cerca de 12 dias e a Psiquiatria com uma demora de 17,3 dias.

A taxa de reinternamento nos primeiros 5 dias, é de 1,17%, superando visivelmente o objectivo de qualidade e eficiência contra-tado de 2,4%

UGI Medicina 4.508 4.380 -28%Medicina Interna 2.840 2.528 -110%Nefrologia 396 435 98%Psiquiatria 487 478 -18%Gastrenterologia 161 213 323%Doenças Infecciosas - 17 -U. Cuidados Intermédios 624 709 136%UGI Cirurgia 11.236 10.956 -25%Cirurgia Geral 3.911 3.637 -70%Ortopedia 2.872 2.822 -17%Oftalmologia 45 52 156%Otorrinolaringologia 1.518 1.588 46%Urologia 1.145 1.238 81%Neuro-Cirurgia 413 333 -194%Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 582 582 0% U.C.I. Cirúrgicos (UCPA) 750 704 -61%UGI Torax e Circulação 5.186 5.220 7%Cardiologia 663 795 199%Cirurgia Cardio-Torácica 1.270 1.098 -135%Angeologia e Cirurgia Vascular 1.134 1.270 120%Pneumologia 779 723 -72% U.C.I. Coronários 708 770 88% U.C.I. Outra 632 564 -108% UGI Urgência e Intensivismo 323 319 -12% U.C.I. Polivalente 323 319 -12%UGI Mulher e Criança 6.128 5.685 -72%Obstetrícia 2.472 2.510 15%Ginecologia 1.284 1.261 -18%Cirurgia Pediátrica 283 279 -14%Pediatria 1.337 925 -308%Neonatologia 517 494 -44% U.C.I. Pediátricos 235 216 -81%Sub-Total Especialidades Médicas 7.180 6.608 -8%Sub-Total Especialidades Cirúrgicas 16.929 16.670 -2%Total (s/ Transf. Internas, Berçário e SO) 21.931 21.177 -3%

Serviços Var. %Doentes Saídos

2007 2008

Internamento                 Doentes Saídos 21.301 -2% -500 22.594 20.801 92% 20.955 99% GDH Médicos 12.026 -3% -418 12.546 11.608 93% 11.107 105% GDH Cirúrgicos Programados 6.110 7% 436 7.007 6.546 93% 6.956 94% GDH Cirúrgicos Urgentes 3.165 -16% -518 3.041 2.647 87% 2.892 92%

Actividades 2008 vs. Contratualização SNSPrevisto

Prod. SNSTaxa

Execução

2008Produção

totalProdução

SNS % SNS

2007Produção

SNS Δ % Δ Valor(incluem transferências internas)

Fonte: SPIG

Fonte: SPIG

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22 | CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, E.P.E.

10 + GDH´s Internamento

Cirúrgicos

Médicos

371 Cesariana, sem CC 66355 Procedimentos diversos no ouvido, nariz, boca e garganta 402119 Laqueação venosa e flebo-extracção 397359 Procedimentos no útero e seus anexos, por carcinoma in situ e doença não maligna, sem CC 374 60 Amigdalectomia e/ou adenoidectomia, idade <18 anos 301162 Procedimentos para hérnia inguinal e femoral, idade >17 anos, sem CC 269494 Colecistectomia laparoscópica, sem exploração do colédoco, sem CC 251219 Procedimentos no membro inferior e no úmero, excepto na anca, pé ou fémur, idade >17 anos, sem CC 219222 Procedimentos no joelho, sem CC 18662 Miringotomia com colocação de tubo, idade <18 anos 184 Sub-Total 3.246 Total CHVNG/E 10.048 % Amostra 32%

629 Recém-nascido, peso ao nascer > 2499g, sem procedimento significativo em bloco operatório, com diagnóstico de recém-nascido normal 1.775373 Parto vaginal, sem diagnósticos de complicação 985541 Perturbações respiratórias, excepto infecções, bronquite ou asma, com CC major 467372 Parto vaginal, com diagnósticos de complicação 33914 Acidente vascular cerebral com enfarte 33089 Pneumonia e pleurisia simples, idade > 17 anos, com CC 293208 Perturbações das vias biliares, sem CC 277127 Insuficiência cardíaca e choque 267430 Psicoses 22588 Doença pulmonar obstrutiva crónica 186 Sub-Total 5.144  Total CHVNG/E 12.546 % Amostra 41%

Código de GDH

Código de GDH

quantidade

quantidade

GDH - Designação

GDH - Designação

Nos quadros abaixo apresentam-se os 10 GDH´s mais frequentes na actividade de Internamento.

Fonte: SPIG

Fonte: SPIG

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 23

O CHVNG/E referenciou para a EGA no âmbito na Rede Nacional de Cuidados Continuados, RNCC, 362 doentes, dos quais foram internados 224 nas diferentes unidades a nível nacional.

Unidade de Convalescença de Espinho

A Unidade de Convalescença, situada na Unidade III, Espinho, dirige-se fundamentalmente a doentes com perda transitória de autonomia, com potencial de recuperação, que necessitem de tratamento e supervisão clínica, de reabilitação motora e funcional, de controlo de factores de risco e de aopio psicossocial, de forma continuada e intensiva, decorrente de processo agudo ou crónico e que não necessitam de cuidados hospitalares de agudos. Nesse sentido são prestados cuidados clínicos, de medicina física e reabilitação, fisioterapia, terapia ocupacional e terapia da fala, apoio social e apoio nutricional.

Consulta Externa

A Consulta Externa do CHVNG/E encontra-se integrada no Centro de Ambulatório, Unidade de Apoio Técnico criada em 2007 com o objectivo de assegurar o apoio logístico à consulta externa e hospital de dia.

No que concerne à Consulta Externa, avocando funções tradicionalmente afectas ao Serviço de Gestão de Doentes, esta Unidade encetou uma profunda reestruturação que viria a ser impulsionada em 2008 pela publicação do regulamento da Consulta a Tempo e Horas, inserido no Programa SIMPLEX.

Observa-se um crescimento significativo no número de Consultas Externas médicas realizadas, em 7,9%, face ao ano anterior e 17,0% no que se refere a 1.ªs consultas, numa clara aposta no aumento da acessibilidade e consequentemente na redução da Lista de Espera, exemplo do que o Centro Hospitalar vem alcançando desde 2006.

Aliás foi cumprido o objectivo de qualidade e eficiência referente ao peso das 1.ª consultas médicas, no total das consultas médicas estabelecido em 24,8%.

Em 2008 foram realizadas, em média, 1.535 consultas por dia útil, o que representa um crescimento de 97 consultas por dia, face ao ano anterior.

  2007 2008 Var. %

1ª consultas 80.736 94.458 17,0%Subsequentes 258.489 271.658 5,1%Total 339.225 366.116 7,9%

Consultas médicas 339.225 366.116 7,9% 23,80% 25,80% 2,0 ppConsultas por pessoal não médico 19.269 19.086 -0,9% 16,20% 20,90% 4,7 ppTOTAL 359.436 385.202 7,2% 23,40% 25,60% 2,2 ppNº. Consultas / dia útil 1.438 1.535 6,7%  

Serviço Total Consultas % Primeiras2007 2008 Var. 08 / 07 2007 2008 Var. 08 / 07

Fonte: SPIG

Fonte: SPIG

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24 | CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, E.P.E.

UGI Medicina

Medicina Interna

Endocrinologia – Nutrição

Imuno-alergologia

Nefrologia

Oncologia Médica

Psiquiatria

Psiquiatria da Inf. Adolesc.

Neurologia

Hematologia Clínica

Gastrenterologia

Dermato – Venereologia

Doenças Infecciosas

Hepatologia

Hipertensão

Reumatologia

UGI Cirurgia

Cirurgia Geral

Ortopedia

Dor

Anestesiologia

Oftalmologia

Oftalmologia – PACO

Otorrinolaringologia

Urologia

Neuro-Cirurgia

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva

Estomatologia

UGI Tórax e Circulação

Cardiologia

Cirurgia Cardio-Torácica

Angeologia e Cirurgia Vascular

Pneumologia

UGI Urgência - UCIP follow up

UGI Mulher e Criança

Obstetrícia

Ginecologia

Cirurgia Pediátrica

Pediatria

Neonatologia

UGI MCDT

Imuno-Hemoterapia

Medicina Física e Reabilitação

Total Geral

De acordo com a leitura do quadro que se segue, Consultas Externas, constatámos o cumprimento da contratualização interna pelas Unidades de Gestão Intermédia (UGI) e a evolução face à actividade de 2007.

Serviços 20082007 Var. %Total

de Consultas

Fonte: SPIG

84.404

9.142

7.243

7.447

3.254

5.366

11.567

3.477

10.707

3.577

11.537

8.109

801

829

970

378

124.842

16.589

26.945

3.542

5.303

30.302

377

19.068

10.626

2.334

8.350

1.406

44.581

15.573

2.605

8.097

18.306

184

55.628

17.658

10.869

5.126

18.493

3.482

56.352

49.691

6.661

365.991

68.133

9.225

3.042

4.407

2.663

3.577

10.708

3.381

9.206

2.401

9.281

8.139

422

953

728

-

120.937

15.455

28.412

3.001

5.315

28.909

-

16.888

9.047

3.586

8.924

1400

40.973

14.686

2.471

7.151

16.665

177

50.833

15.336

11.190

4.465

16.410

3.432

51.120

44.582

6.538

332.173

1ªs21.991

1.270

2.500

1.917

587

1.274

2.179

456

4.127

876

3.273

2.674

378

141

122

217

40.619

6.180

9.522

601

4.947

7.553

377

4.324

3.173

676

2.722

544

11.892

4.460

709

3.294

3.429

77

14.162

4.464

3.539

1.553

3.660

946

5.855

3.422

2.433

94.596

Subs62.413

7.872

4.743

5.530

2.667

4.092

9.388

3.021

6.580

2.701

8.264

5.435

423

688

848

161

84.223

10.409

17.423

2.941

356

22.749

0

14.744

7.453

1.658

5.628

862

32.689

11.113

1.896

4.803

14.877

107

41.466

13.194

7.330

3.573

14.833

2.536

50.497

46.269

4.228

271.395

24%

-1%

138%

69%

22%

50%

8%

3%

16%

49%

24%

0%

90%

-13%

33%

-

3%

7%

-5%

18%

0%

5%

-

13%

17%

-35%

-6%

0%

9%

6%

5%

13%

10%

4%

9%

15%

-3%

15%

13%

1%

10%

11%

2%

10%

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 25

No sentido de optimizar a acessibilidade e a capacidade de resposta do CHVNG/E procedeu-se à revisão integral dos agendamen-tos e dos tempos médicos afectos à consulta, ajustando o número de vagas para primeiras e subsequentes.Paralelamente, o CHVNG/E continua a apostar na redução do número de faltosos enviando SMS para relembrar as consultas com 3 dias de antecedência.

Foram ainda revistos os protocolos de referenciação para a consulta externa hospitalar para todas as especialidades. Para fazer face ao aumento gradual da pressão da lista de espera verificado nos últimos anos - a média mensal de pedidos entrados em lista no CHVNG/E passou dos 4.465 em 2007 para os actuais 5.375 - o CHVNG/E propõe-se aumentar em 2009 a percentagem de primeiras consultas para os 28%, assumindo um nível de acessibilidade ajustado a um hospital central. A taxa de resolução da lista de espera1 demonstra que a capacidade de resposta do CHVNG/E tem melhorado significativamente tendo passado dos 136% e 125% nos anos de 2005 e 2006 para um nível em torno dos 107% a partir do ano de 2007.

1Taxa de Resolução = doentes entrados na lista / doentes saídos da lista, indicador definido pela Direcção-Geral da Saúde

Lista Espera Consulta 7+

N.º Doentes espera Resolução LIC (meses)

2007 2008 Var. 08/07 Produção 2008 Proposta CP 2009Cirurgia Vascular 2.628 2.143 -18,5% 7,8 7,3Dermato-Venerologia 3.657 4.588 25,5% 20,6 11,0Estomatologia 593 1.781 200,3% 39,3 27,5Oftalmologia 907 4.806 429,9% 7,3 6,2Ortopedia 1.406 2.235 59,0% 2,8 2,8Otorrino 4.248 4.588 8,0% 12,7 13,0Urologia 2.723 2.179 -20,0% 8,2 8,7CHVNG/E 23.326 30.409 30,4% 3,7 3,5

Fonte: SPIG

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26 | CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, E.P.E.

Actividade Cirúrgica

Assistimos a um crescimento da actividade cirúrgica, com especial incidência na Cirurgia de Ambulatório (base e adicional) a qual apresenta um crescimento de 25,9% face ao ano anterior.

Indicadores da actividade cirúrgica base 2007 2008 Var. %Total de Cirurgias 20.461 22.144 8,2%Cirurgia Convencional 10.684 10.967 2,7%Cirurgia Urgente 3.438 3.409 -0,8%Cirurgia de Ambulatório 6.339 7.768 22,5%

Total de Doentes 13.015 13.560 4,2%Cirurgia Convencional 6.530 6.172 -5,5,%Cirurgia Urgente 2.716 2.726 0,4%Cirurgia de Ambulatório 3.769 4.662 23,7%

Indicadores da actividade cirúrgica adicional 2007 2008 Var. %Total de Cirurgias 4.259 4.993 17,23%Cirurgia Convencional 2.383 2.418 1,47%Cirurgia de Ambulatório 1.876 2.575 37,26%

Total de Doentes 2.477 2.880 16,3%Cirurgia Convencional 1.521 1.573 3,4%Cirurgia de Ambulatório 956 1.307 36,7%

Fonte: SPIG

Fonte: SPIG

A taxa de ambulatorização atinge os 43,6%, o que representa uma evolução muito significativa face aos dois últimos anos (15,8% em 2006 e 38,6% em 2007).

ServiçosCirurgias Convencionais (Base, Adicional e Urgente)

2007 2008 Δ % Angiologia e Cirurgia Vascular 1.235 1.293 4,7%Cirurgia Cardio-Torácica 1.864 1.593 -14,5%Cirurgia Geral 3.224 2.876 -10,8%Cirurgia Pediátrica 296 283 -4,4%Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 1.071 1.644 53,5%Ginecologia 1.561 1.579 1,2%Neuro-Cirurgia 495 359 -27,5%Oftalmologia 61 82 34,4%Obstetrícia 876 890 1,6%Ortopedia 2.359 2.416 2,4%Otorrinolaringologia 2.255 2.436 8,0%Urologia 1.176 1.343 14,2%TOTAL 16.473 16.794 1,9%

Fonte: SPIG

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 27

Com a aprovação do actual Regulamento Interno do CHVNG/E foi criada formalmente a Unidade de Cirurgia de Ambulatório (UCA), enquanto Unidade de Apoio Técnico. Através da remodelação e adaptação do 1º piso da Unidade III criou-se uma Unidade diferenciada, capaz de prestar aos utentes tratamentos cirúrgicos personalizados e de elevada qualidade, em regime ambulatório. Entrou em funcionamento a 08/09/2008.A Unidade foi um dos dois projectos – piloto a ser acompanhado pela Comissão Nacional para o Desenvolvimento da Cirurgia de Ambulatório (Despacho 25 832/2007, do Ministério da Saúde).

ServiçosCirurgias de Ambulatório

2007 2008 Var. % Angiologia e Cirurgia Vascular 143 135 -5,6%

Cirurgia Geral 2 273

Cirurgia Pediátrica 426 585 37,3%

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva 206 465 125,7%

Dermato-Venereologia - 22

Ginecologia 202 179 -11,4%

Neuro-Cirurgia 38 113 197,4%

Oftalmologia 6.894 7.761 12,6%

Oftalmologia- Paco - 300

Ortopedia 113 236 108,8%

Otorrinolaringologia 37 39 5,4%

Urologia 154 235 52,6%

TOTAL 8.215 10.343 25,9%Fonte: SPIG

410 Quimioterapia 6.021317 Internamento para diálise renal 2.335125 Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio, com cateterismo cardíaco, sem diagnóstico complexo 1.79735 Outras perturbações do sistema nervoso, sem CC 440466 Continuação de cuidados, sem história de doença maligna como diagnóstico adicional 75124 Perturbações circulatórias excepto enfarte agudo do miocárdio, com cateterismo cardíaco e diagnóstico complexo 4122 Perturbações circulatórias com enfarte agudo do miocárdio, sem complicações major, alta vivo 2

39 Procedimentos no cristalino, com ou sem vitrectomia 2.999854 Procedimentos cardiovasculares percutâneos, com stent eluidor de fármacos, sem enfarte agudo do miocárdio 805112 Procedimentos cardiovasculares percutâneos, sem enfarte agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca ou choque 68842 Procedimentos intra-oculares, excepto na retina, íris e cristalino 53340 Procedimentos extra-oculares, excepto na órbita, idade > 17 anos 4226 Descompressão do túnel cárpico 177852 Procedimentos cardiovasculares percutâneos, com stent não eluidor de fármacos, sem enfarte agudo do miocárdio 142315 Outros procedimentos no rim e nas vias urinárias, em bloco operatório 127116 Outras implantações de pacemaker cardíaco permanente 122270 Outras intervenções na pele, no tecido subcutâneo e na mama, sem CC 120

Código de GDH

Código de GDH

quantidade

quantidade

Designação

Designação

GDH´s mais frequentes na actividade de ambulatórioMédicos

CirúrgicosFonte: SPIG

Fonte: SPIG

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28 | CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, E.P.E.

Designação Ambulatório Internamento % Ambulatório

854 Procedimentos cardiovasculares percutâneos, com stent eluidor de fármacos, sem enfarte agudo do miocárdio 805 16 98,1%

112 Procedimentos cardiovasculares percutâneos, sem enfarte agudo do miocárdio, insuficiência cardíaca ou choque 688 10 98,6%

852 Procedimentos cardiovasculares percutâneos, com stent não eluidor de fármacos, sem enfarte agudo do miocárdio 142 4 97,3%

116 Outras implantações de pacemaker cardíaco permanente 122 6 95,3%

118 Substituição do gerador de pacemaker cardíaco 41 0 100,0%

117 Revisão de pacemaker cardíaco, excepto substituição do gerador 30 1 96,8%

Total 1.828 37 98,0%

Código de GDH

A tendência actual de promoção do ambulatório foi impulsionada com a publicação da Portaria nº 567/2006, de 12 de Junho, alterada pela Portaria nº 110-A/2007, de 23 de Janeiro, que introduziu uma nova de linha de financiamento para episódios de ambulatório.Esta reclassificação da actividade viabilizou a facturação ao SNS de actividade que configurava anteriormente MCDT, assistindo-se a um processo dinâmico de criação de preços assente na interacção entre hospitais e entidades contratantes.

O CHVNG/E vem prosseguindo o seu esforço na redução da lista de espera cirúrgica, uma vez que em Dezembro de 2008 se en-contravam inscritos 7.105 doentes face aos 7.291 de 2007 e 8.084 de 2006, o que representa um decréscimo acumulado de 12%.

Pese as deficientes condições das instalações, a reconhecida qualidade da assistência permite -nos assistir a um crescimento de 4,6% no número de partos. Já a percentagem de cesarianas, com uma baixa ligeira face ao ano anterior, encontra-se acima dos 33% de referência.

Lista Espera Cirúrgica 4+

Nr. Doentes espera DoentesIntervencionados 2008

Resolução LIC (meses)

2007 2008 Var. 08 / 07 Produção 2008 Proposta CP 2009Cirurgia Geral 1.315 893 -422 1.809 5,9 3,5Cirurgia Plástica 617 1.042 425 784 15,9 14,0Cirurgia Vascular 1.582 1.434 -148 777 22,1 15,4Ortopedia 1.246 1.144 -102 1.588 8,6 6,0CHVNG/E 7.291 7.105 -186 13.714 6,2 4,6

Fonte: SPIG

Fonte: SPIG

Tipo de Parto 2007 2008 Var. 08 / 07

Partos Eutócicos 1.031 1.015 -1,6%Partos Distócicos: 998 1.107 10,9% Cesarianas 736 763 3,7% Outros 262 344 31,3%TOTAL 2.029 2.122 4,6%% Cesarianas 36,30% 35,96% -1,0%N.º Médio de partos / dia 5,6 5,8 3,5%

Fonte: SPIG

GDH´s excepcionados da obrigatoriedade de registo no blocoMédicos

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 29

Em termos globais, existiu um incremento na actividade do Hospital de Dia. O número de doentes tratados aumentou significati-vamente (26,4%) em relação ao número de sessões realizadas (5,7%) revelando um decréscimo do número de sessões por doente, o que evidencia uma maior eficácia do desemprego dos serviços no tratamento dos doentes.

EspecialidadeSessões Doentes Tratados N.º Sessões p/ doente

2007 2008 Var. 08 / 07 2007 2008 Var. 08 / 07 2007 2008Hematologia 4.003 3.449 -13,8% 633 791 25,0% 6,3 4,4Infecciologia 7.082 7.094 0,2% 1.180 1.512 28,1% 6,0 4,7Hemodiálise / Nefrologia 4.002 3.692 -7,8% 483 450 -6,8% 8,3 8,2 Oncologia 11.511 11.277 -2,0% 2.036 2.105 3,4% 5,7 5,4Pneumologia 1.904 2.435 27,9% 1.207 1.375 13,9% 1,6 1,8Psiquiatria 3.602 3.770 4,7% 312 248 -20,5% 11,5 15,2Imunohemoterapia - 762 -  - 260  - - 2,9Pediatria - 324 -  - 161 - - 2,0Outros: 4.635 6.029 30,1% 1.612 2.532 57,0% 2,9 2,4 Polivalente de Medicina 3.441 3.371 -2,0% 1.190 1.280 7,6% 2,9 2,6 Gastrenterologia 1.194 1.645 37,8% 422 1060 151,2% 2,8 1,6Obstetricia - 890  -  - 124  - - 7,2Reumatologia - 123  - -  68  - - 1,8TOTAL 36.739 38.832 5,7% 7.463 9.434 26,4% 4,9 4,1

Hospital de Dia

Com a integração do Hospital de Dia no Centro de Ambulatório procedeu-se à redefinição das linhas orientadoras desta actividade assistencial pela qual doentes cujo estado de saúde não exige, à partida, o internamento recebem, de forma programada, cuidados de saúde, previamente prescritos por um médico, permanecendo sob vigilância num período inferior a 24 horas.

Aliando a eficiência na gestão dos recursos à melhoria da qualidade dos serviços prestados aos utentes e famílias contamos, ac-tualmente, com um maior o número de patologias abrangidas por esta modalidade assistencial, designadamente nos serviços de Imunohemoterapia, Pediatria, Obstetrícia e Reumatologia.

Fonte: SPIG

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A redução verificada no número de atendimentos, deve-se ao encerramento da Urgência em Espinho em Dezembro de 2007. Efectivamente, esta medida, pese a manutenção da Consulta Aberta nas mesmas instalações mas da responsabilidade do Centro de Saúde local, veio demonstrar a “bondade” da decisão tomada.

Em final de Janeiro de 2008, a Urgência Geral iniciou a sua actividade nas novas instalações, fruto de um investimento superior a € 3,0 milhões, co-financiado pelo FEDER no âmbito do Programa Operacional Regional do Norte.

Quanto à origem dos utentes do nosso Serviço de Urgência, as estatísticas demonstram a dispersão geográfica dos que procuram o serviço.

Urgência

EspecialidadeAtendimentos Média Diária

2007 2008 Var. 08 / 07 2007 2008 Var. 08 / 07Geral 144.572 116.776 -19,2% 396 319 -19,2% - Unidade de VNG 114.980 116.776 1,6% 315 319 1,6% - Unidade de Espinho 29.592 0 - 81 0 -Obstetrícia 13.889 14.033 1,0% 38 38 1,0%Pediatria 41.780 41.594 -0,5% 115 114 -2,5%Total 200.241 172.403 -13,9% 549 471 -13,9%

Distrito 2007 2008Aveiro 35.646 14.159Porto 162.223 156.113Outros distritos 2.372 2.131TOTAL atendimentos 200.241 172.403

Concelho 2007 2008Espinho 27.599 7.808Sta. Maria da Feira 4.914 3.812Oliveira de Azeméis 638 636Ovar 1.365 861Outros distritos de Aveiro 1.131 1.042Gondomar 2.092 1.937Maia 594 573Matosinhos 866 803Penafiel 147 187Porto 2.512 2.503Valongo 383 391V. Nova de Gaia 154.628 148.833Outros / distrito do Porto 1.002 886Outros distritos 2.372 2.131TOTAL atendimentos 200.243 172.403

Fonte: SPIG

Fonte: SPIG

Fonte: SPIG

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 31

Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica

Os MCDT’s realizados no decurso de 2008 suportaram a actividade dos clínicos do CHVNG/E, assim como de outras instituições que a nós recorrem, pela prestação de serviços que permitem a avaliação diagnóstica e terapêutica dos doentes. Evidenciamos o crescimento do número de exames realizados em 9,1% face a 2007, destacando-se o Serviço de Cardiologia com 44,4% e a Patologia Clínica com um aumento de 12,2%.Nos laboratórios do CHVNG/E foram processados 8.577 ensaios por dia útil e 1.312 aos sábados, domingos e feriados. Pelas salas de colheita do CH passaram, em média, 390 utentes por dia útil, sendo que mais de 80% desta actividade decorre no período da manhã.

O número de MCDT’s realizados no Exterior diminui em quase todos os sectores de actividade, fruto de uma maior capacidade de resposta interna e de um maior rigor e controlo das solicitações ao exterior. O peso relativo dos MCDT’s ao Exterior na totalidade de MCDT’s solicitados passou de 6,2% em 2007 para 2,3% em 2008.

2007

2007

2008

2008

Sectores qtd Equivalentes Var.% qtd Equivalentes Var.%Anatomia Patológica 13.198 139.409 13.774 132.992

Imunohemoterapia 322.659 570.040 316.260 639.161

Patologia Clínica 1.764.265 1.058.576 1.979.370 1.201.825

Imagiologia 187.527 767.432 184.490 819.661

MFR 238.074 376.084 153.553 259.793

Cardiologia 54.702 1.727.068 78.968 1.971.302

Pneumologia 137.244 367.311 225.899 492.774

Outros 212.806 1.192.852 246.274 1.387.113

TOTAL 2.930.475 6.198.772 3.198.588 6.904.621

Sectores qtd Equivalentes qtd EquivalentesAnatomia Patológica 11.462 171.484 13.144 191.002

Imunohemoterapia 147 1.288 72 512

Patologia Clínica 7.704 53.263 4.905 37.474

Imagiologia 15.864 243.943 17.353 274.360

MFR 152.154 252.145 26.345 46.435

Pneumologia 0 0 9.614 53.169

Outros 4.759 101.817 4.901 108.202

TOTAL 192.090 823.940 76.334 711.154

Fonte: SPIG

Fonte: SPIG

MCDT’s realizados no CHVNG/E

MCDT’s realizados no exterior

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Cumprimento do Contrato Programa 2008

Excepcionada a linha dos GDH´s Cirúrgicos de Ambulatório e Internamento, registamos o cumprimento do Objectivo da Produção contratada com o SNS.

Linhas de Produção Produção SNS CPTaxa Execução

CPProdução SNS

Internamento      

Doentes Saídos (Base Dados GDH) 20.801 20.955 99%

GDH Médicos 11.608 11.107 105%

GDH Cirúrgicos Programados 6.546 6.956 94%

GDH Cirúrgicos Urgentes 2.647 2.892 92%

Consultas Externas      

Consultas Médicas 337.365 316.433 107%

- Primeiras consultas 87.698 85.532 103%

- Consultas subsequentes 249.667 230.901 108%

Episódios em Ambulatório      

GDH Cirúrgicos 6.902 7.257 95%

Doentes Intervencionados 5.467 - -

GDH Cirúrgicos de Cardiologia 1.435 - -

GDH Médicos 9.244 6.845 135%

Urgências      

Nº Atendimentos (sem Internamento) 139.437 136.106 102%

Sessões de Hospital de Dia      

Hematologia 3.100 3.511 88%

Imuno-hemoterapia 688 260 265%

Infecciologia 6.815 4.590 148%

Psiquiatria 3.314 3.106 107%

Outros 13.537 12.596 107%Fonte: SPIG

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 33

EVOLUÇÃO DOS INDICADORES DE RECURSOS HUMANOS

A composição por grupo profissional dos colaboradores do Centro Hospitalar encontra-se espelhada no quadro seguinte, revelan-do um aumento de 4 colaboradores face a 2007:

A evolução verificada decorreu, por um lado, da necessidade de dotar o CHVNG/E de profissionais médicos que permitissem asse-gurar a prestação dos cuidados clínicos em áreas de actuação carenciadas e, por outro lado, da optimização de recursos nas áreas de apoio clínico, com notória racionalização de efectivos.

O novo estatuto jurídico do Hospital determinou a redução dos profissionais que exerciam funções de cariz público, com um au-mento percentual de colaboradores em regime de contrato individual de trabalho. Esta alteração de vínculo é consequência, não só das aposentações verificadas ao longo de 2007, mas também de situações de alteração voluntária, face a pedidos de exonera-ção e de concessão de licenças sem retribuição com o objectivo de celebração de contratos de direito privado.

H M Total H M Total

Conselho de Administração e Dirigentes 7 9 16 7 10 17Médico 276 364 640 283 397 680Enfermagem 169 763 932 177 754 931 Técnico Superior de Saúde 1 39 40 1 39 40Técnico de diagnóstico e Terapêutica 32 127 159 34 129 163Outro Pessoal Técnico 5 30 35 4 36 40Administrativos/Informáticos 79 225 304 74 224 298Serviços Gerais/Auxiliares 150 653 803 144 621 765Operários 15 1 16 14 1 15Outros 2 2 4 2 2 4Total 736 2.213 2.949 740 2.213 2.953

2007 2008

Fonte: SRH

Grupo Profissional

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Ao nível da escolaridade, 41% dos nossos profissionais possuem grau académico ao nível da licenciatura ou superior, dos quais 47% da classe não médica. A idade média dos colaboradores do Centro Hospitalar é de 39,8 anos.

Escolaridade 2007 20084 anos 310 2856 a 9 anos 565 54710 a 12 anos 513 486Curso médio / Bacharelato 333 306Licenciatura 1.214 1.313Mestrado 13 15Doutoramento 1 1Total 2.949 2.953

Grupo Etário 2007 200818 a 24 anos 105 7425 a 29 anos 557 54030 a 39 anos 856 91840 a 44 anos 422 38045 a 49 anos 387 38850 a 54 anos 348 35455 a 59 anos 74 76+ 60 anos 200 223Total 2.949 2.953

Fonte: SRH

Fonte: SRH

Destaca-se a redução do n.º de Funcionários Públicos que representam 65,4% dos colaboradores do Centro Hospitalar contra os 69,1% de 2007. Quanto à paridade entre sexos, regista-se uma predominância do sexo feminino, com aproximadamente 74,9% do total de colaboradores.

Grupo Profissional/Vínculo 2007 2008

FP CIT Total FP CIT TotalConselho de Administração e Dirigente 8 8 16 4 13 17Médicos 484 156 640 456 224 680Enfermagem 704 228 932 673 258 931Téc. Superiores de Saúde 20 20 40 18 22 40Téc. Diagnóstico e Terapêutica 112 47 159 111 52 163Outro Pessoal Técnico 14 21 35 13 27 40Administrativo/ Informáticos 202 102 304 194 104 298Serviços Gerais/ Auxiliares 476 327 803 445 320 765Operários 15 1 16 14 1 15Outro Pessoal 2 2 4 2 2 5Total 2.037 912 2.949 1.930 1.023 2.953

Fonte: SRH

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 35

EVOLUÇÃO DOS INDICADORES ECONÓMICO-FINANCEIROS

Com o objectivo de prestar uma informação anual comparativa, consolidamos a informação dos períodos SPA e EPE de 2007, real-çando o facto de apenas o período EPE (10 meses) ter sido auditado e certificado pelo Revisor Oficial de Contas.

O ano de 2008, constituiu o ano da consolidação da nossa actividade, tendo sido alcançado tanto um Resultado Operacional como Líquido positivos, fruto de um maior controlo dos Custos Operacionais. Destaque ainda para a redução do peso dos Resultados Extra-ordinários no cômputo do RLE.

O aumento registado nos Proveitos Operacionais resulta, exclusivamente, do aumento da Produção.

O crescimento dos custos totais foi, em 2008, praticamente nulo, tendo para isso sido fundamental o decréscimo de 51,5% nos Custos Extraordinários, que assim compensou o acréscimo de 2,8% nos Custos Operacionais.

Evolução dos resultados

Evolução dos proveitos

Evolução dos custos

Resultados Operacionais Resultados Financeiros Resultados Extraordinários RLE

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Custos Operacionais

Os Custos Operacionais foram de 152.593.873 Euro, o que constitui um crescimento de 2,8% face ao exercício económico anterior.

Registo para as taxas de crescimento do Custo com as Matérias Consumidas e FSE abaixo dos 3% previstos no Orçamento de 2008. Já ao nível dos Custos com o Pessoal o acréscimo reflecte a actualização salarial e o aumento no número de profissionais médicos que permitiram assegurar uma maior prestação de cuidados clínicos.Fruto da execução do Plano de Investimentos regista-se um forte crescimento das amortizações - 14,6% - com implicações directas na variação dos Custos Operacionais, sem as quais registaríamos um crescimento de apenas 2,3%. A variação nas Provisões para Cobrança Duvidosa deve-se ao facto de só em 2007 se ter iniciado a sua relevação contabilística, acarretando o reconhecimento da globalidade das dívidas de cobrança duvidosa até à data num só exercício.

Custo das Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas

Em 2008, o custo das mercadorias consumidas apresenta uma taxa de crescimento de 2,7%, permitindo assim o cumprimento categórico do objectivo de eficiência e qualidade definido em 3,5%.

O crescimento no custo das matérias consumidas deve-se essencialmente a duas rubricas:- Produtos Farmacêuticos: crescimento de 2,1%- Material de Manutenção e Conservação: crescimento de 139%

Custos 2007 2008 Var.%Custos Operacionais 148.483.359 152.593.873 2,8%CMVMC 43.484.793 44.662.699 2,7%Fornecimento Serviços Externos 16.020.710 16.099.186 0,5%Custos com Pessoal 82.274.117 84.735.703 3,0%Amortizações 5.864.895 6.721.725 14,6%Provisões 640.008 181.690 -71,6%Outros 198.836 192.870 -3,0%

Valores em Euro

Custos Merc. Vend. Matérias Consumidas 2007 2008Produtos Farmacêuticos 25.870.409 26.406.726Material de Consumo Clínico 15.878.513 15.837.503Produtos Alimentares 83.215 69.157Material de Consumo Hoteleiro 676.912 730.632Material de Consumo Administrativo 532.446 559.086Material de Manutenção e Conservação 443.298 1.059.595

Valores em Euro

Evolução dos custos operacionais

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 37

Consumo de Produtos Farmacêuticos 2007 2008 Var.%Medicamentos 20.972.240 20.868.135 -0,5%Reagentes e Produtos Diagnóstico Rápido 4.166.393 4.913.235 17,9%Outros 731.775 625.356 -14,5%TOTAL 25.870.409 26.406.726 2,1%

Valores em Euro

> Produtos Farmacêuticos

Desagregando o custo com os Produtos Farmacêuticos, conclui-se que o seu crescimento se deve exclusivamente aos Reagentes e Produtos de Diagnóstico Rápido, uma vez que a rubrica de Medicamentos registou uma variação de -0,5%.

Valores em Euro

Consumo de Medicamentos Serviço 2007 2008 VariaçãoInternamento 5.045.766 4.497.430 -548.336 -10,9%Hospital Dia 11.023.371 11.265.993 242.622 2,2%Urgência 593.504 586.798 -6.706 -1,1%Consulta Externa 2.124.030 2.579.504 455.474 21,4%Bloco 827.044 610.128 -216.916 -26,2%Técnicas 634.216 861.622 227.406 35,9%Outros 724.340 466.660 -257.680 -35,6%Total 20.972.270 20.868.134 -104.137 -0,5%

Consumo de Medicamentos

Valores em Euro

Consumo de Material Clínico Serviço 2007 2008 VariaçãoInternamento 1.207.328 1.174.210 -33.118 -2,7%Hospital Dia 167.784 195.361 27.577 16,4%Urgência 328.259 388.614 60.355 18,4%Consulta Externa 746.363 792.504 46.141 6,2%Bloco 5.428.817 5.109.659 -319.158 -5,9%Técnicas 7.517.751 7.784.689 266.938 3,6%Outros 482.211 392.467 -89.745 -18,6%TOTAL 15.878.513 15.837.504 -41.010 -0,3%

> Material de Consumo Clínico

Cumpre referir que, no que concerne a custos com produtos farmacêuticos e material de consumo clínico, a contenção da despesa ficou, sobretudo, a dever-se à revisão das condições de aquisição de artigos com impacto financeiro relevante e índices de produ-ção crescente.

Importa realçar, por fim, o contributo do Serviço de Aprovisionamento e Logística para o resultado obtido dado o seu esforço para a redução geral nos custos unitários de aquisição e do maior controlo dos stocks conseguido com a progressiva implementação dos armazéns avançados, projecto pioneiro da área da logística.

Relativamente aos Reagentes e Produtos de Desgaste Rápido a variação é explicada pelo aumento da produção e da sua complexi-dade assim como pela introdução de novos ensaios com elevado nível de diferenciação e custo (Pró-BNP, Imonocitoquímicas, etc.)

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Custos com o Pessoal

O crescimento obtido na rubrica Custos com Pessoal em 2008 foi de 3,0%. Este valor reduz para 2,6% se considerarmos o custo com a Prestação Externa de Serviços que registou um decréscimo de 9,2%.

Ao nível das Remunerações Base o crescimento de 5,2% é explicado pela actualização salarial bem como pelo alargamento do ho-rário de trabalho das 35 para 40 horas semanais dos CIT. Acresce que o aumento com a remuneração base advirá também do facto de, não obstante o aumento de profissionais verificado entre 2007 e 2008 ser apenas de 4 colaboradores, o grupo profissional de colaboradores com um aumento substancial (40) ser o da classe médica, com remunerações base elevadas em relação aos grupos profissionais com maior redução do número de efectivos.

Os Suplementos de Remunerações apresentam uma redução de 5,2%, tendo para tal contribuído decisivamente o decréscimo nas Horas Extraordinárias (incluídas no Trabalho Extraordinário) em 18,5%, permitindo desta forma superar o objectivo de 15% definido no orçamento.

No que concerne ao aumento verificado no item “noites e suplementos,” o mesmo é indexado à remuneração base, sendo que a necessidade de assegurar cuidados nas noites e fins-de-semana é inevitável atendendo à actividade assistencial praticada, reflec-tindo-se, também aqui, o aumento salarial legalmente definido. O aumento do custo com as remunerações SIGIC está directamen-te correlacionado com o aumento da actividade cirúrgica adicional em 17,2%.

Custos com Pessoal 2007 82.274.118 2008 84.735.703

Valores em Euro

Valores em Euro

Pessoal Custos com o Pessoal 2007 2008 Var. % 07/08

Suplementos de Remunerações 15.796.468 14.982.128 -5,2%

Trabalho Extraordinário 7.015.512 6.052.760 -13,7%

Pessoal Médico 5.140.907 5.199.243 1,1%

Pessoal Enfermagem 1.052.347 430.730 -59,1%

Outro Pessoal 822.257 422.787 -48,6%

Noites e Suplementos 4.048.133 4.116.306 1,7%

Pessoal Médico 531.287 572.697 7,8%

Pessoal Enfermagem 2.505.060 2.485.103 -0,8%

Outro Pessoal 1.011.786 1.058.506 66%

Outros Suplementos 2.799.707 2.813.334 0,5%

SIGIC 1.933.117 1.999.728 3,4%

Encargos sobre Remunerações 9.746.727 10.046.801 3,1%

Outras Desp. com pessoal 3.835.805 4.035.690 5,2%

Decomposição dos Custos com Pessoal

2007 2008

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Custos com Fornecimentos e Serviços Externos

O custo com os Fornecimentos e Serviços Externos ascendem a 16.099.186 Euro, demonstrando uma manutenção face ao ano transacto.

Constata-se um significativo aumento de custos com material de manutenção e conservação, provocado por um esforço de revi-são de todo o parque de equipamentos. Este esforço, crê-se, aliado à criteriosa execução do plano de reequipamento do hospital, bem como os investimentos previstos em plano de negócios, permitirá redireccionar a actividade do Serviço de Instalações e Equipamentos para uma manutenção de carácter eminentemente preventivo.

Os Subcontratos apresentam uma variação negativa de 17%, em resultado da diminuição de 60% das requisições ao exterior de MCDT´s. A criação de uma Central de marcação de exames ao exterior foi acompanhada de uma negociação concertada com os serviços das entidades contratadas, e que permitiram ganhos de eficiência e poupanças significativas ao nível desta área.

Rubrica 2007 2008Fornecimentos e serviços 11.312.770 12.182.202Subcontratos 4.707.941 3.916.984TOTAL 16.020.711 16.099.186

Fornecimentos e Serviços 2007 2008Fornecimentos e Serviços I 1.917.866 1.995.615Fornecimentos e Serviços II 3.037.904 3.083.592Fornecimentos e Serviços III 6.341.009 6.922.297Outros Fornecimentos e Serviços 15.991 180.698TOTAL 11.312.770 12.182.202

Valores em Euro

Valores em Euro

Subcontratos 2007 2008 Var.%Assistência Ambulatória 154.373 0 -100%

Meios Complementares de Diagnóstico 3.166.415 2.898.109 -8,5%

Meios Complementares de Terapêutica 889.777 562.647 -36,5%

Transporte de Doentes 306.846 225.842 -26,4%

Assistência no Estrangeiro 190.529 230.386 20,9%

TOTAL 4.707.940 3.916.984 -16,8%Valores em Euro

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No primeiro exercício completo – 12 meses – enquanto Entidade Pública Empresarial, o CHVNG/E atingiu não só as quantidades contratualizadas no âmbito do Contrato-Programa, como também o nível de proveitos que lhe estavam associados.Estando o financiamento relacionado com a capacidade de facturação da actividade realizada, foram identificados os seus factores críticos e implementadas medidas de melhoria da qualidade dos registos.Foi assim possível atingir uma taxa de execução em torno dos 100% na produção contratualizada com o Serviço Nacional de Saúde (SNS), com excepção dos cuidados domiciliários – actividade residualmente realizada – e dos GDH de ambulatório, cuja taxa se situou nos 97,1%.

Prestações de Serviços 130.354.493 129.040.117 101,0%Internamento 53.734.874 53.554.685 100,3%Consulta Externa 37.178.855 35.910.975 103,5%Urgência 18.771.740 18.771.740 100,0%Hospital Dia 4.565.028 4.201.888 108,6%GDH de Ambulatório 16.103.830 16.577.157 97,1%Serviço Domiciliário 166 23.672 0,7%

Produção SNS CP 2008 Grau de Cumprimento

Valores em Euro

Evolução dos proveitos operacionais

Proveitos Operacionais

Os Proveitos Operacionais, no montante de 152.800.396 Euro, registaram um acréscimo de 5% comparativamente com o exercício anterior, sendo que 89% se reporta à facturação ao SNS.

Proveitos Operacionais 2007 2008Vendas e Prestações de Serviços 122.694.579 146.930.213Proveitos Suplementares 150.082 161.169Transferências Subsídios 21.815.714 4.632.546Outros Proveitos Operacionais 1.191.400 1.076.468TOTAL 145.851.775 152.800.396

Valores em Euro

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Balanço e Estrutura Patrimonial

O Activo Liquido ascende a 131M€, que representa um acréscimo de 28,8 M€, explicado pelas seguintes rubricas:- Imobilizado Liquido: Investimento executado no exercício de 14M€;- Circulante: aumento do stock final de existências em 780k€, das dívidas das Instituições do MS, com particular destaque dos 7,9M€ reportados ao C.P. 2007 e também o aumento das disponibilidades em 4M€.- Acréscimos e Diferimentos: reflectem os proveitos ainda não facturados referentes ao C.P. 2008 e subsistemas.

Quanto ao Passivo e Fundo Patrimonial temos a destacar as seguintes variações:- Património: aumento de capital em 12M€- Dividas a curto prazo: empréstimo obtido junto do FASP no valor de 5,9M€ (embora o Centro Hospitalar tenha subscrito unidades de participação no valor global de 14M€) e aumento dos adiantamentos da ACSS em 13M€.

Rubricas 2007 2008Activo Imobilizado Líquido 33.321.443 40.795.325 Circulante 34.959.212 45.223.933 Acréscimos e Diferimentos 33.913.111 44.962.491Total 102.193.766 130.981.749Fundos Próprios e Passivo Património 38.132.391 49.380.467 Curto Prazo 43.195.249 61.537.745 Acréscimos e Diferimentos 20.866.126 20.063.537Sub-total 64.061.375 81.601.282TOTAL 102.193.766 130.981.749

Valores em Euro

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Rácios Económico-Financeiros

A performance de Centro Hospitalar apresenta-se evidenciada pela análise dos rácios seguintes:

> A melhoria do agregado EBIT indica-nos o equilíbrio entre a actividade operacional (Proveitos menos Custos Operacionais) e o reduzido efeito provocado pelas operações extraordinárias.

> O indicador EBITDA revela a melhoria dos meios libertos da actividade já deduzidos dos impostos sobre o rendimento e os resultados financeiros.

> O VAB /Trabalhador reflecte a evolução positiva da produtividade por trabalhador, tendo em consideração o ligeiro aumento do n.º de colaboradores.

> O rácio Autonomia Financeira revela que 38% do Activo do é financiado pelos fundos patrimoniais.

Indicador 2007 2008R. Operacional -2.631.584 206.523R. Extraordinário -1.329.883 -75.222EBIT -3.961.467 131.301

VAB/Trabalhador 2007 2008 29.752 81.579

Indicador 2007 2008EBIT -3.961.467 131.301Amortizações 5.864.895 6.721.725Provisões 640.008 181.690EBITDA 2.543.435 7.034.716

Autonomia financeira 2007 2008Capital Próprio/ (Capital Próprio+Passivo) Capital Próprio 38.132.391 49.380.467Passivo 64.061.375 81.601.282Autonomia Financeira 0,37 0,38

Valores em Euro

Valores em Euro

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INVESTIMENTOS

O Centro Hospitalar concretizou, em 2008, um investimento global de 14.052.452 Euro.

Destacam-se os investimentos realizados nas seguintes rubricas:

Edifícios e outras construções: o aumento deve-se essencialmente à finalização da reestruturação do S. Urgência e da UCIP bem como a criação da Unidade de Cuidados Continuados, na Unidade de Espinho.

Equipamento básico: destaca-se a aquisição dos seguintes equipamentos

Equipamento administrativo e informático: o investimento global nesta rubrica ascendeu a 2.535.228 Euro, do qual se destaca a nível informático, a extensão do PACS à Unidade III, a conclusão da reestruturação da Rede Informática e também a substituição dos postos de trabalho informáticos.

Imobilizações em curso: embora se encontrem já reflectidos novos projectos iniciados em 2008, esta conta apresenta quase na sua totalidade o investimento relativo à remodelação da Cirurgia Cardiotorácica, que constitui um investimento co-financiado pelo FEDER no âmbito do Programa Operacional Saúde XXI.

De entre os novos projectos realce para a Unidade de Cirurgia de Ambulatório (Unidade III); A remodelação da Consulta Externa - pro-jecto do novo laboratório de Patologia Clínica na Unidade I. Relativamente à Unidade II encontram-se em curso as obras referentes ao Internamento de Pediatria e à Consulta Externa de Pediatria e Ginecologia/Obstetrícia, bem como o Centro de Procriação Médica Assistido.

Rubrica Imobilizado Peso no Investimento totalDespesas de instalação 1%Edifícios e outras construções 21%Equipamento básico 19%Equipamento administ./informático 18%Imobilizações em Curso 40%

Equipamento Valor aquisiçãoEcógrafo de alta resolução e gastrovideoscópio 238.090

Módulo de planeamento para Neurocirurgia 219.857

Monitor desfibrilador 107.690

Ecógrafo com sonda 79.548

Laser multidisciplinar 56.400

Intensificador de imagem para TAC 150.887Valores em Euro

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6. PERSPECTIVAS PARA 2009

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UGI Urgência e Intensivismo

A UGI da Urgência e Intensivismo assume como objectivo para 2009 a prossecução da melhoria contínua da qualidade na pres-tação de cuidados, das condições de conforto, humanização e segurança bem como na prestação de cuidados, um permanente investimento na evolução tecnológica e actualização dos profissionais, dentro de uma politica sustentada de rigor e contenção de custos.Assim, face às dificuldades verificadas em 2008, define-se as seguintes resoluções:

> Redução de tempos de espera mediante a redefinição de fluxogramas de encaminhamento de doentes, criação de pro

tocolos clínicos, auditorias ao processo de triagem e recrutamento de profissionais;

> Desenvolvimento e motivação dos Recursos Humanos através da elaboração de planos de formação, racionalização de

horários/equipas;

> Finalização da implementação do PICIS;

> Implementação de politicas de normalização de consumos para definição de níveis de consumo.

UGI Cirurgia

A UGI, associada aos nove Serviços que a integram, procura cumprir as suas responsabilidades, inserindo a sua actividade na Missão e Valores definidos pelo CHVNG/E, e enquadrando-se no seu plano estratégico segundo o qual o crescente progresso tecnológico e uma elevada pressão para a eficiência na utilização dos recursos disponíveis, motiva a necessidade de desenvolver mecanismos de controlo de custos – medicamentos, consumíveis, equipamentos, gestão e manutenção das instalações, recursos humanos. Para 2009, e na senda de continuação do trabalho desenvolvido, a UGI de Cirurgia apresentou o seu Plano de Produção caracteri-zado fundamentalmente por dois aspectos principais: > Aumento da percentagem de primeiras consultas (sem que seja à custa da diminuição do total de consultas). > Acréscimo na actividade de cirurgia de ambulatório a par com ajustes no dimensionamento dos internamentos de cada Serviço.Assim, enfatiza-se a actividade de ambulatório, com um maior acesso, quer à consulta quer às cirurgias. Tal implicará acertos dos horários dos profissionais com eventual redefinição das cargas horárias afectas a cada uma das linhas de produção.

A par com os objectivos de produção assumidos, a UGI de Cirurgia propõe-se contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços prestados: > incentivando um maior envolvimento dos profissionais na área de controlo e infecção; > sensibilizando para um maior trabalho e melhores condições no sentido da diminuição de número de quedas e de incidência de úlceras de pressão.

A melhoria da acessibilidade é também uma preocupação que se pretende operacionalizar, quer através do cumprimento do pre-conizado na CTH, quer pelo aumento de doentes referenciados para a Rede Nacional de Cuidados Continuados.

Para 2009, aposta-se ainda num combate ao aumento do número de cancelamentos de cirurgias e de desconformidades de agen-damento, em articulação com as áreas de apoio implicadas: Conselho Directivo do Bloco Operatório, Unidade de Cirurgia de Am-bulatório e Unidade Hospitalar de Gestão de Inscritos para Cirurgia.No que respeita aos custos para desempenho da actividade, pretende-se dar ênfase à revisão e/ou criação de protocolos, quer de fármacos, quer de utilização de alguns dispositivos médicos.

UGI MCDT´s

A UGI MCDT integra cinco serviços com características e dinâmicas diferentes, mas com um objectivo comum, colaborar no esta-belecimento do diagnóstico do doente.Consciente da responsabilidade directa na optimização e produtividade dos Serviços Clínicos, é objectivo último desta UGI tornar-se uma referência na qualidade da resposta oferecida às solicitações que lhe forem apresentadas.No ano de 2009 a UGI MCDT identifica as seguintes linhas estratégicas que pautarão a sua acção:

Actividade Assistencial

Na área assistencial a UGI MCDT centrar-se-á ao nível do desenvolvimento do Hospital de Dia de Imuno-Hemoterapia, da instala-ção e funcionamento da Ressonância Magnética, assim como do crescimento da prestação de cuidados de MFR no apoio à Unida-de de Cuidados Continuados dado o alargamento previsto.

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Continuidade de Cuidados e Humanização

Com o objectivo de melhorar e humanizar o atendimento pretende-se criar, no Serviço de Imagiologia, uma área de recobro com acompanhamento próximo por parte do pessoal de Enfermagem para os doentes acamados que aguardam transporte para o internamento. Os elevados tempos de espera geram situações de desconforto físico e psicológico para os utentes, que se julgam passíveis de ser minimizados com esta solução.

Eficiência e Rentabilização de Recursos

A UGI MCDT procurará junto dos Serviços que a integram maximizar a rentabilização dos recursos afectos. Neste sentido apostará no desenvolvimento dos seguintes planos de acção: > Promoção do aumento da produção interna – rentabilizando a capacidade instalada visando a diminuição do envio de MCDTs ao exterior; > Envio Bimensal dos Custos com MCDTs aos Serviços Requisitantes – procurando sensibilizar os serviços prescritores para a quantidade e tipologias dos exames que requisitam com o intuito de promover a sua melhor e mais adequada utilização.; > Requisição On-line de MCDTs;

> Transferência e consolidação dos dois laboratórios da Unidade I, num só laboratório funcionante 24h/365 dias ano;

> Readequação a actividade desenvolvida na Unidade II e III, em função das necessidades constatadas, nomeadamente no que diz respeito ao sector radiológico, apoio transfusional e analítico ao SU de Ginecologia/Obstetrícia, Neonatologia e Unidade de Cirurgia de Ambulatório, e sector de fisiatria e reabilitação de apoio à Unidade de Cuidados Continuados;

> Ainda no âmbito desta linha estratégica a UGI MCDT propõe-se acompanhar e incentivar o alargamento dos projectos já em curso de armazéns avançados para os restantes Serviços da UGI.

UGI Mulher e Criança

A UGI Mulher e Criança tem como missão a prestação de cuidados de saúde diferenciados de qualidade e em tempo útil, em articu-lação com os cuidados de saúde primários e os hospitais integrados na rede do SNS. Dos objectivos estipulados para 2009, através dos quais se pretende obter uma imagem humanizada e utentes com elevados níveis de satisfação, podem-se realçar: > Aposta no “Cantinho da Amamentação” cuja finalidade é a criação de um espaço para proteger e promover a ama mentação, onde é proporcionado às mães um apoio efectivo durante o aleitamento visando incutir confiança nos primeiros dias após o parto, promover o desenvolvimento de competências maternas e partilhar experiências;

> Melhorar a articulação com os cuidados de saúde primários no âmbito da UCF;

> Melhorar o acesso ao Planeamento Familiar, nomeadamente aos jovens;

> Finalização da remodelação do Internamento de Pediatria e do Centro de Procriação Medicamente Assistida.

UGI Medicina

A UGI de Medicina, para além dos objectivos específicos de cada serviço clínico integrante, definiu os seguintes objectivos comuns:

> Aumentar a acessibilidade à Consulta Externa da UGI de Medicina;

> Promover o desenvolvimento de políticas de apoio ao doente crónico (i.e. diabetes, oncologia, VIH/sida, reumatologia);

> Aumentar a interligação com os Cuidados de Saúde Primários;

> Melhorar a capacidade formativa dos Serviços Clínicos da UGI Medicina;

> Habilitar os Serviços Clínicos para uma melhor capacidade de diagnóstico e tratamento.

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Objectivos específicos dos serviços:

> Desenvolver a actividade de Cirurgia de Ambulatório da Dermatologia;

> Desenvolver o projecto de Telereferênciação rápida imagiológica à distância (TRIAD) como forma de combate à Lista de

Espera de consultas de dermatologia;

> Abertura, no âmbito do Hospital de Dia, da especialidade Imunoalergologia;

> Desenvolvimento e aplicação de protocolos terapêuticos;

> Implementação de Linhas Azuis de apoio aos doentes crónicos;

> Interligação com os Centros de Saúde, no sentido de prontidão e eficácia no atendimento aos utentes;

> Melhorar a eficácia do atendimento administrativo;

> Reconhecimento da idoneidade formativa dos serviços;

> Produção de Trabalhos Científicos e promoção de Investigação Clínica;

> Criação dos núcleos de Hipertensão Arterial, Hepatologia e doenças Auto-Imunes com consequente elaboração de pro

tocolos de diagnóstico e tratamento;

UGI do Tórax e da Circulação

A UGI do Tórax e da Circulação – constituída pelos serviços de Angeologia e Cirurgia Vascular, Cardiologia, Cirurgia Cardiotorácica e Pneumologia – pretender dar continuidade à prestação de cuidados de alta diferenciação dos seus serviços. Poderemos destacar, entre outros:

> Tratamento do cancro do pulmão, participando em múltiplos trabalhos de investigação científica nacional e internacionalmente;

> Referenciação em broncologia de intervenção, prestando serviço a outros hospitais;

> Realização de cateterismos de diagnóstico em regime de ambulatório, utilizando técnicas (radial ou femoral) que reduzem a permanência do doente no hospital a um máximo de 8 horas;

> Colocação de suporte ventricular esquerdo, e na colocação de endoproteses vasculares por via percutânea.

Continuaremos a dotar o serviço de Cardiologia dos recursos apropriados a uma área de excelência na prestação de cuidados de saúde. Citemos, apenas, a previsão de colocação de 20 próteses valvulares cardíacas por via percutânea, implantadas pela primeira vez em Portugal no ano de 2008 pelo serviço de Cardiologia do CHVNG/E.

Com a conclusão das obras de ampliação do serviço de Cirurgia Cardiotorácica, prevemos um aumento significativo da actividade numa área onde o CHVNG/E dará resposta a 40% das necessidades do Norte do país. A intervenção ao nível do Bloco Operatório, da Unidade de Cuidados Intensivos e das enfermarias, proporcionará, desde logo, a melhoria da funcionalidade, da segurança e do conforto dos doentes e profissionais de saúde.Ao nível técnico cirúrgico prevê-se a introdução da fibrilação auricular, o incremento da cirurgia torácica videoassistida, bem como a realização de mediatinoscopias.

Para o serviço de Angeologia e Cirurgia Vascular será o ano da transferência de patologias cirúrgicas para o regime de ambulatório, impulsionando a taxa de ambulatorização para níveis adequados à linha de tendência actual.Em simultâneo, com uma adequada gestão dos tempos de consulta externa, pretendemos dar resposta à pressão crescente das listas de espera, o que vem na linha do esforço integrado do CHVNG/E para melhorar as suas taxas de resolução.

No serviço de Pneumologia – cujas enfermarias também beneficiaram de obras durante o ano de 2008 – apostaremos na diminui-ção da demora média através de uma melhor gestão de camas e da preparação das altas.

Não esqueceremos a importância fulcral da articulação com os cuidados de saúde primários, não só no reencaminhamento de doentes que já não requeiram cuidados hospitalares, mas também na agilização da sua referenciação. Para além da articulação no âmbito do programa da consulta a tempo e horas, iremos manter protocolos com a ARS Norte para a realização de meios comple-mentares de diagnóstico e terapêutica no serviço de Pneumologia.A este propósito, saliente-se o recente protocolo no âmbito do Programa Nacional de Prevenção e Controlo da Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica, que envolve a articulação entre a ACSS, DGS, ARS Norte e CHVNG/E.

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 49

Centro de Ambulatório

A reestruturação da consulta externa e hospitais de dia encetada com a criação do Centro de Ambulatório comporta um conjunto de medidas que serão consolidadas ao longo de 2009 e das quais salientamos: > Optimização dos tempos afectos a consulta externa mediante o acompanhamento dos agendamentos de consulta externa;

> A definição e monitorização de de indicadores de acompanhamento de gestão do Centro de Ambulatório que permitam avaliar o serviço prestado;

> Implementação de aplicação de Gestão de Filas de Espera;

> O desenvolvimento de novas atribuições para a Loja do Utente nomeadamente a criação de uma linha telefónica directa para esclarecimento de questões relacionadas com consulta externa;

> A definição de regras de desmarcação de consulta permitirá em tempo útil a ocupação das vagas entretanto libertadas;

> O envio de SMS para relembrar as consultas com 3 dias de antecedência.

Unidade de Cirurgia de Ambulatório

Enquadrado no objectivo nacional de maximizar as vantagens da cirurgia de ambulatório e potenciar a sua realização no contexto do SNS, a Unidade de Cirurgia de Ambulatório do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia iniciou a sua actividade a 8 de Setembro de 2008 tendo definido para 2009 os objectivos que se seguem:

> Iniciar a realização de inquéritos de satisfação, 30 dias após a cirurgia;

> Remodelação das instalações no sentido de as adaptar ao circuito próprio deste tipo de unidade;

> Abertura de novas valências, nomeadamente ORL;

> Contribuir para que o CHVNG/E, ultrapasse 50% de taxa de ambulatorização;

> Uniformizar os procedimentos, que têm por base critérios desejáveis na organização dos programas de cirurgia;

de ambulatório, independentemente do lugar onde se realize a intervenção.

Serviço de Aprovisionamento e Logística

O Serviço de Aprovisionamento procurou, de forma inequívoca, responder aos objectivos institucionais definidos em sede de plano estratégico, assumindo-se como Serviço de apoio à sua concretização. Neste sentido, atingiu os objectivos a que se propôs, designadamente: > Contendo, através de estratégias de revisão de preço médio, os consumos da instituição, moremente de material de consumo clínico e produtos farmacêuticos; > Executando o plano de implementação dos armazéns avançados; > Estreitando o relacionamento com os hospitais do Grande Porto, na identificação de sinergias comerciais.

Este serviço apresenta, no seu Plano de Actividades para 2009, como principais acções: > Optimizar as condições de aquisição de bens de consumo corrente, designadamente, produtos farmacêuticos, material de consumo clínico e reagentes de forma a conter a evolução de consumos no aumento de 3,5%, conforme o compromisso da Instituição; > Acompanhar e monitorizar, conjuntamente com os Serviços Financeiros e as Unidades de Gestão Intermédia os custos com aquisições de Bens e Serviços e promover políticas de controlo dos mesmos; > Executar o plano de investimentos da Instituição; > Implementação do módulo dos armazéns avançados nos restantes Serviços do CHVNG/E, em particular, nas Unidades II e III; > Implementação do módulo de consignações nos Blocos de Ortopedia e Neurocirurgia; > Implementação dos armários de dispensa automatizada de medicamentos; > Celebração de acordos – quadro com outras Instituições para aquisição de bens de impacto financeiro relevante, designadamente dispositivos médicos implantáveis de electrofisiologia e hemodinâmica, bem como hemoderivados (1º trimestre de 2009); > Escolha e Utilização de uma plataforma electrónica para lançamento dos processos de aquisição elaborados conforme o preceituado no código de contratação pública aprovado pelo DL nº 18/2008 de 29 de Janeiro.

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Serviços Gerais e Hoteleiros

Responsável por áreas tão abrangentes como a Portaria, a Alimentação, o Tratamento da roupa e os Resíduos, os Serviços Gerais e Hoteleiros definiram, para 2009, inúmeras áreas de intervenção, das quais destacamos:

Sector da Portaria > Melhoramento do controlo de acesso dos utentes e visitantes; > Criação de um circuito interno de circulação automóvel e pedonal; > Formação para porteiros nas áreas de vigilância e boas práticas de atendimento.

Sector de Fornecimento da Alimentação > Aquisição de equipamento para modernização das cozinhas; > Articulação estreita com o Serviço de Nutrição e Dietética para um controlo efectivo da qualidade alimentar praticada.

Sector de Tratamento de Roupa > Consolidação dos procedimentos de pesagem das entradas e saídas da roupa; > Fomentar a informatização do sector.

Serviço dos Sistemas de Tecnologia e Informação

A importância dos sistemas de informação para o normal funcionamento do Centro Hospitalar requer um investimento permanen-te, este ano de 2009 com particular foco nas seguintes áreas-chave:

Área da Segurança Lógica Uma referência particular ao projecto Domínio Corporativo cujo âmbito se destina a criar o esqueleto necessário para qualquer solução futura de single-sign-on no CHVNG.

Área da Integração Aplicativa É chegado o momento de implementarmos a nossa plataforma de interoperabilidade no CHVNG/Espinho. Este momento é ditado pela pressão de conexão aplicativa do projecto PYXIS com os aplicativos origem, ALERT, Prescrição Online e PICIS. A nossa opção é pelo Ensemble, dado o resultado dos nossos pilotos anteriores e de alguns sinais do mercado.

Área da Qualidade na função IT A função SI/TI numa organização como o CHVNG/E é fundamental ao bom funcionamento da Instituição. Como tal, qualquer pro-cesso de gestão da qualidade olhará para ela de modo incisivo. Hoje em dia a abordagem ITIL representa a formalização adequada para a gestão das operações desta função, em organizações centradas na gestão das operações, e que repousam o desenvolvi-mento das soluções aplicativas em parceiros externos.

O projecto em curso pretende criar a formalização e instrumentos necessários aos primeiros processos do Framework ITIL, a gestão dos contactos, dos incidentes e dos pedidos.

Área – Preparar o futuro HISO CHVNG/E tem consciência que a solução actual de HIS, Sonho, SAM e SAPE está fortemente ameaçada e como tal há necessidade de preparar o futuro qualquer que este venha a ser. A construção de um caderno de encargos que contemple os nossos requisitos na área clínica e administrativa/financeira é um passo importante para chegado o momento sabermos por que solução optar se a actual solução se vier a confirmar inviável de manter.

Projectos com maior visibilidade nos nossos Utilizadores e UtentesEste plano contempla alguns projectos com maior visibilidade ao nível dos nossos Utilizadores e Utentes, a saber: > Gestão das Filas de Espera na Consulta Externa;

> Solução para projecção de imagem médica nas salas de reuniões dos serviços e nos blocos operatórios;

> Solução de Vídeo-conferência e Trabalho Colaborativa na óptica da solução do Unified Communications da Microsoft;

> Colocar o registo e consulta dos dados no momento da interacção com o Utente. Após a análise do piloto em curso é natural que este projecto se autonomize dado o seu âmbito;

> Pedidos Electrónicos de MCDTs;

> Site Externo do CHVNG/E.Estes projectos, além da sua vertente de melhoria na eficiência dos processos, terão visibilidade óbvia nos nossos Utilizadores e Utentes e a serem bem sucedidos serão com certeza motivo de satisfação dos serviços que a função SI/TI presta.

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 51

Central de Transportes e MCDT´s ao exterior

O ano 2009 será o ano de consolidação dos objectivos traçados no ano transacto.

Central de MCDT’s > Negociação com prestadores de serviços no sentido de ajustar preços e rever condições visando minorar custos e fazer face ao aumento de pedidos de marcação de exames/análises no exterior; > Humanização das relações entre o exterior e o CHVNG/E, permitindo reduzir custos e criar procedimentos adequados à boa prestação dos cuidados clínicos entre as Unidades I, II e III.

Central de Transportes > Maior controlo na emissão de credenciais e implementação de um sistema de registo de verbete de transporte com registo de entrada e saída de doentes; > Negociação com prestadores de serviço de transporte; > Humanização das relações entre as empresas prestadoras de serviços, permitindo a redução de facturação face ao ano transacto permitindo continuar na mesma linhagem de actuação do ano de 2009.

Gabinete de Auditoria Interna

Na sequência do previsto no Estatuto dos EPE e do Regulamento Interno, foi criado em 2008 o Gabinete de Auditoria Interna que, no âmbito das suas funções, apresentou o Plano Anual de Auditoria para 2009, tendo a sua intervenção iniciado com a elaboração dos manuais de procedimentos dos diferentes serviços.

Serviço de Instalações e Equipamentos

As linhas de actuação para 2009 deste serviço têm como objectivo a implementação de um Sistema de Gestão de Qualidade, ten-do em vista a sua certificação de acordo com a norma NP EN ISO 9001:2008. Pretende-se com este sistema uma melhoria contínua baseada numa gestão por processos, garantindo, nomeadamente, a gestão eficaz das instalações e equipamentos, o correcto planeamento das manutenções e a qualidade nos serviços prestados.Sendo fundamental o conhecimento da opinião do cliente/serviços, relativamente à qualidade do serviço que lhe foi prestado prevê-se a implementação de um questionário de avaliação da satisfação, a apresentar a cada cliente no final dos trabalhos pres-tados, no sentido de aferir, nas várias vertentes possíveis, o seu grau de satisfação.

O Serviço de Instalações e Equipamentos pretende colaborar activamente na aquisição e instalação de novos equipamentos e ambiciona igualmente elaborar um plano anual de substituição de equipamentos em final de vida útil e de novos equipamentos para acompanhar a evolução das técnicas. Nesta área, destaque para a implementação do novo manual de procedimentos de Imobilizado.

Quanto à componente obra, o SIE constitui um serviço preponderante na execução do Plano de Investimentos que a seguir se destaca.

Serviços Farmacêuticos

Sendo os Serviços Farmacêuticos um Serviço de Apoio Clínico, pretende-se que cada vez mais estejam voltados para as necessida-des dos Serviços Clínicos, de forma a conseguir dar uma resposta com um nível de serviço cada vez mais elevado. Neste sentido, para o ano de 2009 pretende-se: > Continuar com o projecto de armazéns avançados, permitindo um controle dos stocks de medicamentos nos vários serviços clínicos; > Iniciar a implementação dos armários de dispensa automática de medicamentos - Pyxis; > Alargar a distribuição em dose unitária e a prescrição electrónica; > Criar uma maior proximidade aos doentes de ambulatório pela criação de uma linha directa de e-mail e telefónica, bem como a adaptação do horário de funcionamento desta área; > Adesão ao Projecto Europeu de Segurança do Doente através da gestão de risco que se focará na “Reconciliação Terapêutica na Admissão e na alta” - processo de comparação das prescrições médicas com toda a medicação que o doente está a tomar. Esta “reconciliação” é feita para evitar erros de medicação tais como omissões, duplicações, erros de dose, ou interacções farmacológicas.

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Serviço de Recursos Humanos

Os recursos humanos da Instituição serão o reflexo daquilo que as diversas Unidades Integradas e serviços do Hospital preconizam.Com efeito, as referidas eficiência, eficácia e optimização de recursos determinarão redução de profissionais em certas áreas de intervenção, mas aumento noutras. No centro de actuação do Serviço de Recursos Humanos estão, não apenas preocupações de optimização e controlo dos serviços prestados pelos colaboradores, mas também preocupações com a qualidade assistencial e bem-estar dos profissionais da Institui-ção, todos eles a exercer funções em situações de forte tensão emocional.

A racionalização de efectivos e o controlo de custos é tarefa essencial, recorrendo-se, cada vez mais, à criação de indicadores, ao cruzamento de informação com os vários serviços e ao controlo rigoroso de aspectos como o absentismo e a realização de trabalho extraordinário.

A formação profissional, a avaliação de desempenho, a atribuição de incentivos, de cariz pecuniário e não pecuniário, serão aspec-tos marcantes no ano de 2009.O CHVNG/E encara estes aspectos não só como o cumprimento de determinações legais e orientações da Tutela mas, sobretudo, como um princípio de actuação institucional, da qual não prescinde.

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 53

PLANO DE INVESTIMENTOS PARA 2009

Tendo o Plano de Investimentos para 2008 sido amplamente cumprido, impõe-se para 2009 igualmente um Plano ambicioso, mar-cado pela conclusão de projectos iniciados em 2008, entre os quais a instalação do equipamento de Ressonância Magnética bem como a concretização de novos dos quais se destacam:

> Remodelação do Bloco Operatório Central;

> Centralização da Pedopsiquiatria, Consulta Externa e Hospital de Dia de Psiquiatria;

> Reestruturação do Centro de Procriação Medicamente Assistida;

> Relocalização da área administrativa;

> Construção de um novo refeitório nas Unidades I, II e II;

> Remodelação do Pavilhão Feminino;

> Remodelação do Pavilhão Satélite;

> Reestruturação de várias áreas da Unidade III, com especial incidência na área de MCDT’s;

> Construção do novo Laboratório de Patologia Clínica, o que permitirá a consolidação dos dois laboratórios de serviço na Unidade I;

> Substituição de parte do parque de equipamentos do Serviço de Imagiologia, com a aquisição de ecógrafos, um angiógrafo e um mamógrafo com módulo de estereotaxia.

De referir, por fim, que encontram-se previstas duas importantes fontes de financiamento: o Capital Estatutário e o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, mediante a apresentação de candidaturas ao Programa Operacional Regional do Norte, enquadra-do no Quadro de Referência Estratégico Nacional, QREN.

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7. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 57

Proposta de Aplicação dos Resultados

Nos termos da competência estatutária, o Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia / Espinho, EPE vem propor que o resultado do exercício do período compreendido entre 01 de Janeiro e 31 de Dezembro de 2008, no montante de 405.497,37 Euro, seja transferido para as seguintes contas:

Reserva Legal 82.000,00 Euro (20,22%)

Reserva para Investimento (remanescente) 323.497,37 Euro

Vila Nova de Gaia, 13 de Março de 2009

O Conselho de AdministraçãoPresidenteJoão António do Vale Ferreira VogaisAdelino Paulo GouveiaMaria José Dias Mota Magalhães de BarrosRaul Alfredo de Almeida César de SáMaria Alberta Fernandes Pacheco Aguiar

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 59

8. DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

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ContasExercícios

2008 2007

Balanço analítico Activo 31 Dez. 2008 em Euros

Código Designação Activo Bruto Amortiz./ Provisões Activo Líquido Activo Líquido

IMOBILIZADO:

Bens de domínio público:

Imobilizados incorpóreos:

431 Despesas de instalação 173.190,20 116.075,88 57.114,32 51.734,92

432 Despesas de investigação e de desenvolvimento 56.923,45 35.536,49 21.386,96 21.635,93

Total de Imobilizados incorpóreos: 230.113,65 151.612,37 78.501,28 73.370,85

Imobilizações corpóreas:

421 Terrenos recursos naturais 36.461,95 0,00 36.461,95 0,00

422 Edifícios e outras construções 19.295.540,93 4.164.326,18 15.131.214,75 11.165.305,82

423 Equipamento básico 32.600.828,06 20.486.514,28 12.114.313,78 13.434.925,28

424 Equipamento de transporte 224.545,60 69.992,33 154.553,27 157.227,27

425 Ferramentas e utensílios 98.048,55 42.483,60 55.564,95 62.178,67

426 Equipamento Administrativo e Informático 11.001.764,73 5.120.265,18 5.881.499,55 4.913.813,76

429 Outras imobilizações corpóreas 31.322,62 31.322,62 0,00 1.450,94

442 Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas 7.343.215,70 0,00 7.343.215,70 3.513.170,45

448 Adiantamento por conta de imobilizações corpóreas 0,00 0,00 0,00 0,00

Total de Imobilizações corpóreas: 70.631.728,14 29.914.904,19 40.716.823,95 33.248.072,19

CIRCULANTE:

Existências:

36 Matérias-primas, subsidiárias e de consumo 3.688.128,88 0,00 3.688.128,88 2.910.414,37

Total de Existências: 3.688.128,88 0,00 3.688.128,88 2.910.414,37

Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo 0,00 0,00 0,00 0,00

Dívidas de Terceiros - Curto Prazo:

211 Cliente c/c 4.005.823,69 0,00 4.005.823,69 11.017.967,50

213 Utentes c/c 0,00 0,00 0,00 0,00

215 Instituições do MS 12.347.735,22 0,00 12.347.735,22 6.687.754,92

218 Clientes e utentes de cobrança duvidosa 8.223.762,13 7.930.624,19 293.137,94 -6.571.499,98

251 Devedores pela execução do orçamento 0,00 0,00 0,00 0,00

229 Adiantamentos a fornecedores 6.596,59 0,00 6.596,59 6.596,59

2619 Adiantamentos a fornecedores de imobilizado 2.549.794,21 0,00 2.549.794,21 0,00

24 Estado e outros entes públicos 1.000,03 0,00 1.000,03 1.846.846,09

262/3/4+267/8 Outros devedores 7.048.761,78 0,00 7.048.761,78 7.891.733,94

Total de Dívidas de Terceiros – Curto Prazo: 34.183.473,65 7.930.624,19 26.252.849,46 20.879.399,06

Títulos negociáveis:

18 Outras aplicações de tesouraria 14.000.000,00 0,00 14.000.000,00 0,00

Total de Títulos Negociáveis: 14.000.000,00 0,00 14.000.000,00 0,00

Depósitos em Instituições financeiras e caixa:

12 Depósitos em Instituições financeiras 1.268.275,62 0,00 1.268.275,62 11.155.601,66

11 Caixa 14.678,95 0,00 14.678,95 13.796,99

Total de Depósitos e Caixa: 1.282.954,57 0,00 1.282.954,57 11.169.398,65

Acréscimos e diferimentos:

271 Acréscimos de proveitos 44.953.137,74 0,00 44.953.137,74 33.904.648,17

272 Custos diferidos 9.353,12 0,00 9.353,12 8.463,05

Total de Acréscimos e diferimentos: 44.962.490,86 0,00 44.962.490,86 33.913.111,22

Total de Amortizações: 30.066.516,56

Total de Provisões: 7.930.624,19

TOTAL do ACTIVO: 168.878.889,75 37.997.140,75 130.981.749,00 102.193. 766,34

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 61

ContasExercícios

Balanço analítico Fundos Próprios e Passivo 31 Dez. 2008 em Euros

Código Designação 2008 2007

FUNDO PATRIMONIAL:

51 Património 34.767.000,00 22.758.000,00

56 Reservas de reavaliação 0,00 0,00

RESERVAS:

571 Reservas legais 13.000,00 0,00

572 Reservas estatuárias 49.346,26 0,00

574 Reservas livres 13.956.125,33 18.965.536,69

575 Subsidios 0,00 0,00

576 Doações 43.738,90 0,00

577 Reservas decorrentes da tranferência de activos 145.759,45 0,00

Total das reservas: 14.207.969,98 18.965.536,69

59 Resultados transitados 0,00 0,00

88 Resultados liquido do exercicio 405.497,41 -3.591.145,57

TOTAL FUNDO PATRIMONIAL: 49.380.467,35 38.132.391,12

PASSIVO:

PROVISÕES:

Total de provisões: 0,00 0,00

2312 DIVIDAS A TERCEIROS-Médio e longo prazo 0,00 0,00

DIVIDAS A TERCEIROS-Curto prazo:

219 Adiantamentos de clientes,utentes a instit. MS 25,781,636.03 11.930.844,91

221 Fornecedores c/c 15.276.857,55 21.543.942,76

228 Fornecedores-Facturas recepção e conferência 6.058.715,70 0,00

2311 Empréstimos obtidos 5.996.792,37 0,00

252 Credores pela execução do orçamento 0,00 0,00

2611 Fornecedores imobilizado c/c 3.751.676,88 5.491.671,84

24 Estado e outros entes públicos 2.269.725,64 1.997.251,21

262/3/4

+267/8 Outros credores 2.402.340,33 2.231.538,62

Total de dividas a terceiros: 61.537.744,50 43.195.249,34

ACRÉSCIMO E DIFERIMENTOS

273 Acréscimos de custos 11.092.699,89 11.970.016,65

274 Proveitos difereridos 8.970.837,26 8.896.109,23

Total acréscimo e diferimentos: 20.063.537,15 20.866.125,88

TOTAL DO PASSIVO: 81.601.281,65 64.061.375,22

TOTAL FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO: 130.981.749,00 102.193.766,34

O Técnico de Contas, O Conselho de AdministraçãoAna Machado (TOC nº 83949) Presidente João António do Vale Ferreira Vogais Adelino Paulo Gouveia Maria José Dias Mota Magalhães de Barros Raul Alfredo de Almeida César de Sá Maria Alberta Fernandes Pacheco Aguiar

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62 | CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, E.P.E.

ContasExercícios

Demonstração de Resultados Custos e Perdas 31 Dez. 2008 em Euros

Código Designação 2008 2007

61 CUSTOS MERC., VEND. M. CONS.:

612 Mercadorias 0,00 0,00

616 Matérias de consumo 44.662.698,68 44.662.698,68 43.484.792,68 43.484.792,68

62 Fornecimentos e serviços externos 16.099.186,04 16.020.710,23

64 CUSTOS COM PESSOAL

641 Remunerações de órgãos directivos 320.726,77 381.897,43

642 Remunerações base de pessoal 70.928.164,97 68.881.986,10

643 Pensões 2.365.738,32 2.309.280,40

645 Encargos sobre remunerações 9.882.515,67 9.633.546,84

646 Seguros acid. trab. e doenças profissionais 164.285,63 113.180,62

647 Encargos sociais voluntários 0,00 0,00

648 Outros custos com pessoal 1.074.271,96 84.735.703,32 954.225,87 82.274.117,26

63 Transferências Correntes conc. e prest. soc. 17.289,00 39.350,00

66 Amortizações do exercício 6.721.725,30 5.864.894,75

67 Provisões do exercício 181.689,99 6.903.415,29 640.007,63 6.504.902,38

65 Outros custos e perdas operacionais 175.580,94 159.486,70

(A) 152.593.873,27 148.483.359,25

68 Custos e perdas financeiras 36.412,74 6.760,49

(C) 152.630.286,01 148.490.119,74

69 Custos e perdas Extraordinárias 3.837.506,46 7.919.461,80

(E) 156.467.792,47 156.409.581,54

86 Imposto s/rendimento do exercício 129.577,02 12.531,05

(G) 156.597.369,49 156.422.112,59

88 Resultado líquido do exercício 405.497,37 -3.591.145,57

157.002.866,86 157.002.866,86

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 63

ContasExercícios

Demonstração de Resultados Proveitos e Ganhos 31 Dez. 2008 em Euros

Código Designação 2008 2007

71 VENDAS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

711 Vendas 3.177,33 1.467,81

712 Prestações de serviços 146.927.035,18 146.930.212,51 122.693.111,13 122.694.578,94

72 Impostos, taxas e outros 0,00 0,00

75 Trabalhos p/ própria instituição 0,00 0,00

73 Proveitos suplementares 161.169,21 150.082,11

74 TRANF. SUBSID. CORRENT. OBTIDOS

741 Transferências – TESOURO 0,00 0,00

742 Transferências correntes obtidas 4.632.546,05 21.810.714,08

743 Subsídios correntes obt - OEP 0,00 5.000,00

749 De outras entidades 0,00 4.632.546,05 0,00 21.815.714,08

76 Outros proveitos/ganhos operacionais 1.076.468,03 1.191.400,39

(B) 152.800.395,80 145.851.775,52

78 Proveitos e ganhos financeiros 440.186,54 389.612,93

(D) 153.240.582,34 146.241.388,45

79 Proveitos e ganhos extraordinários 3.762.284,52 6.589.578,57

(F) 157.002.866,86 152.830.967,02

RESUMO:

RESULTADOS OPERACIONAIS: (B) - (A) 206.522,53 -2.631.583,73

RESULTADOS FINANCEIROS: (D-B) – (C-A) 403.773,80 382.852,44

RESULTADOS CORRENTES: (D) - (C) 610.296,33 -2.248.731,29

RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS: (F-D) - (E-C) -75.221,94 -1.329.883,23

RESULTADOS ANTES DE IMPOSTO: (F) - (E) 535.074,39 -3.578.614,52

IMPOSTO S/RENDIMENTO EXERCÍCIO 129.577,02 -12.531,05

RESULTADOS LIqUIDO DO EXERÍCIO: (F) - (G) 405.497,37 -3.591.145,57

O Técnico de Contas, O Conselho de AdministraçãoAna Machado (TOC nº 83949) Presidente João António do Vale Ferreira Vogais Adelino Paulo Gouveia Maria José Dias Mota Magalhães de Barros Raul Alfredo de Almeida César de Sá Maria Alberta Fernandes Pacheco Aguiar

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64 | CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, E.P.E.

Demonstração de Resultados por Funções 2008 2007Vendas e Prestações de Serviços 148.492.004,78 126.454.191,88

Custo das Vendas e das Prestações de Serviços -145.638.090,02 -143.797.789,31

Resultado Bruto 2.853.914,76 -17.343.597,43

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 6.532.906,67 24.157.919,54

Custos de Distribuição

Custos Administrativos -3.466.465,00 -3.497.091,00

Outros Custos e Perdas Operacionais -7.292.352,31 -6.941.915,14

Outros Juros e Proveitos Similares 440.186,54 389.612,93

Juros e Custos Similares -36.412,74 -6.760,49

Resultados Correntes -968.222,08 -3.241.831,59

Proveitos e Ganhos Extraordinários 1.537.768,87 1.829.242,67

Custos e Perdas Extraordinários -34.472,40 -2.166.025,60

Resultados Antes de Impostos 535.074,39 -3.578.614,52

Imposto sobre o Rendimento do Exercício 129.577,02 12.531,05

Resultados Líquidos 405.497,37 -3.591.145,57

Valores em Euro

O Técnico de Contas, O Conselho de AdministraçãoAna Machado (TOC nº 83949) Presidente João António do Vale Ferreira Vogais Adelino Paulo Gouveia Maria José Dias Mota Magalhães de Barros Raul Alfredo de Almeida César de Sá Maria Alberta Fernandes Pacheco Aguiar

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 65

Demonstração dos Fluxos de Caixa 2008 2007ACTIVIDADES OPERACIONAIS Recebimento de clientes 150.709.315,49 120.446.080,76Pagamentos a Fornecedores -68.945.655,38 -51.894.430,83Pagamentos ao Pessoal -85.754.391,10 -84.389.274,35Fluxos Gerados Pelas Operações -3.990.730,99 -15.837.624,42 Pagamentos/Recebimentos de Imp.s/ Rendimento 46.666,30 0,00Outros Recebimentos relativos à actividade Operacional 1.144.129,02 1.101.199,12Outros Pagamentos relativos à actividade Operacional -177.218,77 -219.164,21 Fluxos Gerados Antes rubricas Extraordinárias -2.977.154,44 -14.955.589,51 Recebimentos relacionados com Rubricas Extraordinárias 18.609,94 5.586.428,25Pagamentos relacionados com Rubricas Extraordinárias -99.288,24 -4.456,83 Fluxos das Actividades Operacionais (1) -3.057.832,74 -9.373.618,09 ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO Recebimentos provenientes de: Investimentos Financeiros Imobilizações Corpóreas Imobilizações Incorpóreas Subsídios de Investimento 1.850.163,31 1.179.420,77Juros e Proveitos Similares Pagamentos provenientes de: Imobilizações Corpóreas -8.112.902,61 -4.836.272,67Imobilizações Incorpóreas -82.859,00 -40.927,60Imolilizações em Curso -4.847.217,36 0,00 Fluxos das Actividades de Investimento (2) -11.192.815,66 -3.697.779,50 ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO Recebimentos provenientes de : Empréstimos Obtidos 5.996.792,37 0,00Aumentos de Capital, Prestações Supl. e P. de Emissão 12.009.000,00 22.758.000,00Subsídios e Doações 13.300,00 34.148,43Vendas de acções Próprias Cobertura de Prejuízos Juros e proveitos similares 427.852,92 388.901,42 Pagamentos Respeitantes a: Empréstimos Obtidos Amortizações de contratos de Locação Financeira -51.684,20 -30.198,00Juros e custos Similares -31.056,77 -7.017,68Dividendos Redução de Capital e Prestações Suplementares Aquisição de Acções Próprias Fluxos das Actividades de Financiamento (3) 18.364.204,32 23.143.834,17 Variação de Caixa e seus Equivalentes (4) = (1)+ (2)+ (3) 4.113.555,92 10.072.436,58Efeitos das Diferenças de Câmbio Caixa e seus Equivalentes no Inicio do Período 11.169.398,65 1.096.962,05Caixa e seus Equivalentes no Fim do Período 15.282.954,57 11.169.398,65

Valores em Euro

Anexo à Demonstração dos Fluxos de Caixa Exercício 2008 Exercício 2007Numerário 14.678,95 13.796,99Depósitos Bancários imediatamente mobilizáveis 15.268.275,62 11.155.601,66Disponibilidades constantes do balanço 15.282.954,57 11.169.398,65

Valores em Euro

O Técnico de Contas, O Conselho de AdministraçãoAna Machado (TOC nº 83949) Presidente João António do Vale Ferreira Vogais Adelino Paulo Gouveia Maria José Dias Mota Magalhães de Barros Raul Alfredo de Almeida César de Sá Maria Alberta Fernandes Pacheco Aguiar

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66 | CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, E.P.E.

Contas a débito Valores

Fluxos Financeiros - Receita Período Janeiro a Dezembro 2008 Valores em Euro

Código Designação Cobrados A cobrar Total

- Caixa 13.797 0 13.797

- Depósitos 11.155.602 0 11.155.602

I - SALDO INICIAL: 11.169.399 0 11.169.399

15 Títulos negociáveis 0 0 0

18 Outras aplicações de tesouraria 14.000.000 0 14.000.000

Total das contas 15/18 14.000.000 0 14.000.000

219 Adiantamentos de clientes 142.832.996 0 142.832.996

229 Adiantamentos a fornecedores 0 6.597 6.597

23 Empréstimos obtidos 5.996.792 0 5.996.792

24 Estado e outros entes públicos 19.052.147 1.996.196 21.048.343

261 Adiantamentos a fornecedores de Imobilizado 0 2.549.794 2.549.794

262 Adiantamentos ao pessoal 0 0 0

263 Sindicatos 149.422 0 149.422

264 Regularização de dívidas ordem Tesouro 0 0 0

268 Devedores e credores diversos 365.124 0 365.124

Total das receitas de fundos alheios: 168.396.481 4.552.587 172.949.068

2745 Subsídios de investimento: 1.850.163 -322.730 1.527.434

2748/9 Outros proveitos diferidos 0 0 0

Total da conta proveitos diferidos: 1.850.163 -322.730 1.527.434

28 Empréstimos concedidos (Amortizações) 0 0 0

51 Fundo patrimonial (capital social) 12.009.000 0 12.009.000

575 Subsídios 0 0 0

576 Doações 13.300 0 13.300

Total da conta de reservas: 13.300 0 13.300

711 Vendas 2.699 479 3.177

712 Prestações de serviço 126.206.494 20.719.581 146.926.075

72 Impostos e taxas 0 0 0

73 Proveitos suplementares 153.856 7.314 161.169

741 Transferências do Tesouro 0 0 0

742 Transferências correntes obtidas 13.101 4.619.445 4.632.546

743 Subsídios correntes obtidos -Out Ent Púb. 0 0 0

749 Subsídios correntes obtidos – De out Entidades 0 0 0

76 Outros Proveitos e ganhos operacionais 664.536 411.932 1.076.468

78 Proveitos e ganhos financeiros 427.683 12.504 440.187

792/3/4/5/8 Proveitos e ganhos extraordinários 0 85.577 85.577

Total dos proveitos do exercício: 127.468.367 25.856.831 153.325.199

II – RECEITAS DO EXERCÍCIO: 309.737.312 30.086.689 339.824.000

797 Correcções relativas a exercícios anteriores 9.824.156 51.832.981 61.657.137

III – RECEITAS EXERC ANTERIORES: 9.824.156 51.832.981 61.657.137

TOTAL GERAL 330.730.866 81.919.669 412.650.535

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 67

Contas a débito Valores

Fluxos Financeiros - Despesa Período Janeiro a Dezembro 2008 Valores em Euro

Código Designação Cobrados A cobrar Total

Total

219 Adiantamentos de clientes 128.982.205 25.781.636 154.763.841

229 Adiantamentos a fornecedores 0 0 0

23 Empréstimos obtidos 0 5.996.792 5.996.792

24 Estado e outros entes públicos 17.943.171 3.075.241 21.018.413

261 Adiantamentos a fornecedores de Imobilizado 2.549.794 0 2.549.794

262 Adiantamentos ao pessoal 0 0 0

263 Sindicatos 150.269 11.507 161.776

264 Regulariz. de dívidas por ordem Tesouro 0 0 0

268 Devedores e credores diversos 317.507 134.936 452.443

Total da despesa de fundos alheios: 149.942.946 35.000.114 184.943.059

272 Custos diferidos 0 9.353 9.353

28 Empréstimos concedidos (Concessão) 0 0

312 Mercadorias 0 0 0

3161 Produtos farmacêuticos 19.365.621 7.179.292 26.544.913

3162 Material de consumo clínico 11.499.780 4.702.284 16.202.064

3163 Produtos alimentares 52.846 13.582 66.428

3164 Material de consumo hoteleiro 434.244 245.226 679.470

3165 Material de consumo administrativo 406.184 127.957 534.141

3166 Material de manutenção e conservação 655.662 490.310 1.145.972

3169 Outro material de consumo 0 267.424 267.424

Total da conta de compras: 32.414.338 13.026.075 45.440.413

41 Investimentos financeiros 0 0 0

42 Imobilizações corpóreas 4.532.833 5.469.777 10.002.610

43 Imobilizações incorpóreas 59.143 17.640 76.783

44 Imobilizações em curso 3.054.005 776.040 3.830.045

45 Bens de domínio público 0 0 0

Total da conta de imobilizações: 7.645.981 6.263.457 13.909.438

6218 Trabalhos executados no exterior 2.238.048 1.678.936 3.916.984

Total da conta de subcontratos: 2.238.048 1.678.936 3.916.984

622 Fornecimentos e serviços de terceiros 8.543.520 3.638.681 12.182.202

63 Transfer. corrent. conc. e prest. sociais 17.289 0,00 17.289

641 Remunerações dos órgãos directivos 283.844 36.883 320.727

6421 Remunerações base do pessoal 43.374.627 3.840.857 47.215.484

6422 Suplementos de remunerações 15.589.146 -607.020 14.982.126

6423 Prestações sociais directas 595.680 0 595.680

6424 Subsidio de férias e natal 4.334.879 3.799.997 8.134.875

643 Pensões 2.211.091 154.647 2.365.738

645 Encargos sobre remunerações 9.370.092 512.424 9.882.516

646 Seguros e acidentes no trabalho 147.811 16.474 164.286

647 Encargos sociais voluntários 0 0 0

648 Outros custos com pessoal 1.478.774 -404.502 1.074.272

Total da despesa de fundos alheios: 77.385.943 7.349.760 84.735.703

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68 | CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, E.P.E.

Contas a débito Valores

Fluxos Financeiros - Despesa Período Janeiro a Dezembro 2008 Valores em Euro

Código Designação Cobrados A cobrar Total

65 Outros custos e perdas operacionais 172.981 2.600 175.581

68 Custos e perdas financeiras 31.057 5.356 36.413

691 Transferências de capital concedidas 0 0 0

693 Perdas em existências 0 0 0

694 Perdas em imobilizações 0 5.684 5.684

695 Multas e penalidades 7.267 0 7.267

698 Outros custos e perdas extraordinárias 38 499 537

Total conta custos/perdas extraordinários: 7.306 6.183 13.488

86 Impostos s/ rendimento do exercício -46.666 0 -46.666

IV – DESPESAS DO EXERCÍCIO: 278.352.742 66.971.163 345.323.905

69764 C.R.E.A. – Despesas com pessoal 8.368.448 3.704.322 12.072.770

697… C.R.E.A. – Outros 28.726.722 3.334.136 32.060.858

V – DESPESAS EXERC. ANTERIORES: 37.095.169 7.038.458 44.133.627

Caixa 14.679 0 14.679

Depósitos 15.268.276 0 15.268.276

VI - SALDO FINAL: 15.282.955 15.282.955

TOTAL GERAL: 330.730.866 74.009.621 404.740.487

O Técnico de Contas, O Conselho de AdministraçãoAna Machado (TOC nº 83949) Presidente João António do Vale Ferreira Vogais Adelino Paulo Gouveia Maria José Dias Mota Magalhães de Barros Raul Alfredo de Almeida César de Sá Maria Alberta Fernandes Pacheco Aguiar

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 69

Rubricas Diferenças

Mapa de Controlo do Orçamento Económico - Custos e Perdas Período Janeiro a Dezembro 2008 Valores em Euro

Código Designação Orçamentado Proc. aquisição Enc. Assumidas Processadas Orç-Proc.Aq. Orç-Enc.Ass. Orç-Proc. Pago

61 CUSTOS MERC., VEND.M.CONS.:

612 Mercadorias 0 0

6161 Produtos Farmacêuticos 27.379.107 26.406.726 972.381

6162 Material de Consumo Clínico 15.807.971 15.837.503 -29.532

6163 Produtos Alimentares 93.073 69.157 23.916

6164 Material consumo hoteleiro 729.751 730.632 -881

6165 Material de consumo administrativo 589.557 559.086 30.471

6166 Material manutenção/conservação 422.901 1.059.595 -636.694

6169 Outro material de consumo 0 0 0

Total da conta 61 45.022.360 44.662.699 359.661

62 Fornecimentos e serviços externos:

6218 Trabalhos Executados no Exterior:

62181 Em entidades Ministério Saúde:

621811 Assistência ambulatória 0 0 0 0 0 0 0

621812 Meios Complementares diagnóstico 721.346 670.560 670.560 670.560 50.786 50.786 50.786

621813 Meios Complementares terapêutica 96.816 2.508 2.508 2.508 94.308 94.308 94.308

621814 Prescrição de medicamentos 1.840 0 0 0 1.840 1.840 1.840

621815 Internamentos/Transporte doentes 0 1.500 1.500 1.500 -1.500 -1.500 -1.500

621819 Outros 0 0 0 0 0 0 0

Total da conta 62181 820.002 674.568 674.568 674.568 145.435 145.435 145.435 76.839

Em outras entidades:

621891 Assistência ambulatória 0 0 0 0 0 0 0

621892 Meios Complementares diagnóstico 2.806.532 2.227.549 2.227.549 2.227.549 578.983 578.983 578.983

621893 Meios Complementares terapêutica 43.341 560.140 560.140 560.140 -516.799 -516.799 -516.799

621894 Prescrição de medicamentos 0 0 0 0 0 0 0

621895 Internamentos/Transporte doentes 758.791 224.342 224.342 224.342 534.449 534.449 534.449

621896 Aparelhos complem. Terapêutica 0 0 0 0 0 0 0

621897 Assistência no estrangeiro 160.150 230.386 230.386 230.386 -70.236 -70.236 -70.236

621898 Termalismo social 0 0 0 0 0 0 0

621899 Outros 0 0 0 0 0 0 0

Total da conta 62189 3.768.814 3.242.417 3.242.417 3.242.417 526.397 526.397 526.397 2.161.209

TOTAL DA CONTA 6218 4.588.816 3.916.984 3.916.984 3.916.984 671.832 671.832 671.832 2.238.048

6219 Outros subcontratos 0 0 0 0 0 0 0

Fornecimentos e serviços:

6221 Fornecimentos e serviços I 1.499.002 1.995.615 1.995.615 1.995.615 -496.613 -496.613 -496.613 1.690.421

6222 Fornecimentos e serviços II 3.016.098 3.083.592 3.083.592 3.083.592 -67.494 -67.494 -67.494 2.525.558

6223 Fornecimentos e serviços III 9.455.635 6.922.297 6.922.297 6.922.297 2.533.338 2.533.338 2.533.338 4.277.035

6229 Outros fornecimentos e serviços 71.750 180.698 180.698 180.698 -108.948 -108.948 -108.948 50.507

Total da conta 622 14.042.485 12.182.202 12.182.202 12.182.202 1.860.283 1.860.283 1.860.283 8.543.520

Total da conta 62 18.631.301 16.099.186 16.099.186 16.099.186 2.532.115 2.532.115 2.532.115 10.781.568

63 Transf. Correntes concedidas/Prest. Sociais 0 17.289 17.289 17.289 -17.289 -17.289 -17.289 17.289

Despesas com pessoal:

Remunerações órgãos directivos:

641 Em entidades Ministério Saúde:

6411 Remuneração base 240.596 222.077 222.077 222.077 18.519 18.519 18.519

6412 Subsídio de férias e natal 56.856 36.892 36.892 36.892 19.964 19.964 19.964

6413 Suplementos de remunerações 66.634 61.758 61.758 61.758 4.876 4.876 4.876

6414 Prestações sociais directas 0 0 0 0 0 0 0

6415 Outras remunerações 0 0 0 0 0 0 0

Total da conta 641 364.086 320.727 320.727 320.727 43.359 43.359 43.359 283.844

Page 71: RELATÓRIO E CONTAS 2008 · Encerra-se em 2008, o primeiro exercício de actividade completo – 12 meses – sob a nova realidade de Entidade Pública Empre- sarial, constituída

70 | CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, E.P.E.

Rubricas Diferenças

Mapa de Controlo do Orçamento Económico - Custos e Perdas Período Janeiro a Dezembro 2008 Valores em Euro

Código Designação Orçamentado Proc. aquisição Enc. Assumidas Processadas Orç. Proc.Aq. Orç.Enc.Ass. Orç.Proc. Pago

Remunerações base do pessoal:

64211 Pessoal quadros–Regime função pública 32.175.390 30.780.012 30.780.012 30.780.012 1.395.378 1.395.378 1.395.378 28.225.043

64212 Pessoal c/ contratos a termo certo 3.909.411 6.015 6.015 6.015 3.903.396 3.903.396 3.903.396 6.015

64213 Pessoal em qualquer outra situação 6.075.122 5.174.837 5.174.837 5.174.837 900.285 900.285 900.285 4.741.011

64214 Pessoal quadros – Regime CIT 2.534.818 11.254.620 11.254.620 11.254.620 -8.719.802 -8.719.802 -8.719.802 10.402.558

Total da conta 6421 44.694.741 47.215.484 47.215.484 47.215.484 -2.520.743 -2.520.743 -2.520.743 43.374.627

Suplementos de remuneração:

642211 Horas extraordinárias 5.164.736 4.677.167 4.677.167 4.677.167 487.569 487.569 487.569 5.239.283

642212 Prevenções 1.246.590 1.375.592 1.375.592 1.375.592 -129.002 -129.002 -129.002 1.388.323

642221 Noites e suplementos 3.543.526 3.999.239 3.999.239 3.999.239 -455.713 -455.713 -455.713 4.031.412

642222 Subsídio de turno 0 117.067 117.067 117.067 -117.067 -117.067 -117.067 117.067

64223 Abono para falhas 2.351 1.834 1.834 1.884 517 517 467 1.884

64224 Subsídio de refeição 2.570.567 2.538.640 2.538.640 2.538.640 31.927 31.927 31.927 2.538.640

64225 Ajudas de custo 11.792 26.535 26.535 26.535 -14.743 -14.743 -14.743 26.535

64226/7 Vestuário, artig pes, alim e alojamento 0 0 0 0 0 0 0 0

642281 PECLEC/SIGIC 1.261.219 1.999.728 1.999.728 1.999.728 -738.509 -738.509 -738.509 1.999.728

642282 a 9 Outros suplementos 266.833 246.275 246.275 246.275 20.558 20.558 20.558 246.275

Total da conta 6422 14.067.614 14.982.076 14.982.076 14.982.126 -914.462 -914.462 -914.512 15.589.147

6423 Prestações sociais diversas 565.280 595.680 595.680 595.680 -30.400 -30.400 -30.400 595.680

6424 Subsídio férias e natal 7.486.604 8.134.875 8.134.875 8.134.875 -648.271 -648.271 -648.271 4.334.879

643 Pensões 2.440.948 2.365.738 2.365.738 2.365.738 75.210 75.210 75.210 2.211.091

645 Encargos s/ remunerações 8.365.986 9.882.516 9.882.516 9.882.516 -1.516.530 -1.516.530 -1.516.530 9.370.092

646 Seg. ac. trab. /Doenças prof. 103.667 164.286 164.286 164.286 -60.619 -60.619 -60.619 147.811

647 Encargos sociais voluntários 1.048.141 0 0 0 1.048.141 1.048.141 1.048.141 0

648 Outros custos com pessoal 1.184.684 1.074.272 1.074.272 1.074.272 110.412 110.412 110.412 1.478.774

Total da conta 64 80.321.751 84.735.653 84.735.653 84.735.703 -4.413.902 -4.413.902 -4.413.952 77.385.944

65 Outros Custos operacionais 250.000 175.581 175.581 175.581 74.419 74.419 74.419 172.981

66 Amortizações do exercício 7.445.602 6.721.725 723.877

67 Provisões do exercício 0 181.690 -181.690

68 Custos e perdas financeiras 214.142 36.413 36.413 36.413 177.729 177.729 177.729 31.057

69 Custos e perdas extraordinárias

691 Donativos 0 0 0 0 0 0 0

692 Dividas incobráveis 22.610 28.458 28.458 28.458 -5.848 -5.848 -5.848

693 Perdas em existências 72.882 0 0 0 72.882 72.882 72.882

694 Perdas em imobilizações 0 5.684 5.684 5.684 -5.684 -5.684 -5.684

695 Multas e penalidades 4.580 7.267 7.267 7.267 -2.687 -2.687 -2.687

696 Aumentos de amortizações e provisões 0 153.978 153.978 153.978 -153.978 -153.978 -153.978

697 Correcções relat exerc anteriores 3.095.516 3.641.582 3.641.582 3.641.582 -546.066 -546.066 -546.066

698 Outros custos e perdas extraordinárias 198.435 537 537 537 197.898 197.898 197.898

Total da conta 69 3.394.023 3.837.506 3.837.506 3.837.506 -443.483 -443.483 -443.483 37.102.475

TOTAL GERAL: 155.279.179 156.467.743 156.467.743 156.467.793 -1.188.564 -1.188.564 -1.188.614 125.491.313

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 71

Rubricas

Mapa de Controlo do Orçamento Económico - Proveitos e Ganhos Período Janeiro a Dezembro 2008 Valores em Euro

Código Designação Cobradas

Vendas e prestações de serviços:

711 Vendas 0,00 3.177 -3.177 2.699

Prestações de serviços:

7121 Internamento 59.315.437 58.295.244 1.020.193

7122 Consulta 36.665.013 39.028.051 -2.363.038

7123 Urgência/S.A.P. 22.824.734 20.704.614 2.120.120

7124 Quartos Particulares 0 0 0

7125 Hospital de dia 6.010.752 4.756.902 1.253.850

Meios complementares diagnóstico e terapêutica:

71261 De diagnóstico 6.004.426 2.196.856 3.807.569

71262 De terapêutica 0 329.557 -329.557

7127 Taxas moderadas 1.300.000 1.832.876 -532.876

7128 Outras prestações de serviços de saúde 12.923.353 17.420.497 -4.497.145

7129 Outras prestações de serviços 0 2.362.438 -2.362.438

Total da conta 712 145.043.714 146.927.035 -1.883.321 126.206.494

72 Impostos e taxas: 0 0 0 0

73 Proveitos suplementares 132.347 161.169 -28.822 153.856

Transferências e subsídios correntes obtidos:

741 Transferências – Tesouro 0 0 0

Transferências correntes obtidos:

7421 Da A.C.S.S. 5.508.118 4.619.445 888.672

7422 Do P.I.D.D.A.C. 0 0 0

7423 Do F.S.E. 0 13.101 -13.101 13.101

7429 Outras transferências correntes obtidas 0 0 0

743 Subsídios correntes obtidos – Outros entes públicos 0 0 0

749 Subsídios correntes obtidos – De outras entidades 0 0 0

Total da conta 74 5.508.118 4.632.546 875.572 13.101

75 Trabalhos para a própria entidade 0 0 0 0

Outros proveitos e ganhos operacionais:

762 Meios Complementares diagnóstico 1.422.092 853.694,54 568.397

763 Meios Complementares terapêutica 0 0,00 0

768 Prescrição de medicamentos 158.575 103.442,11 55.133

769 Internamentos/Transporte doentes 353.857 119.331,38 234.526

Total da conta 76 1.934.524 1.076.468 858.056 664.536

78 Proveitos e ganhos financeiros 204.977 440.186,54 -235.210 427.683

79 Proveitos e ganhos extraordinários 1.187.096 3.762.284,52 -2.575.189 9.824.155,84

TOTAL GERAL 154.010.776 157.002.867 -2.992.091 137.292.523

DiferençaOrçamentado-EmitidoEmitidoOrçamentado

O Técnico de Contas, O Conselho de AdministraçãoAna Machado (TOC nº 83949) Presidente João António do Vale Ferreira Vogais Adelino Paulo Gouveia Maria José Dias Mota Magalhães de Barros Raul Alfredo de Almeida César de Sá Maria Alberta Fernandes Pacheco Aguiar

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72 | CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, E.P.E.

Rubricas Diferenças

Mapa de Controlo do Orçamento de Compras Período Janeiro a Dezembro 2008 Valores em Euro

Código Designação Orçamentado Proc. aquisição Enc. Assumidas Processadas Orç. Proc.Aq. Orç.Enc.Ass. Orç.Proc. Pago

COMPRAS:

312 Mercadorias 0 0 0 0 0 0 0

PRODUTOS FARMACÊUTICOS:

31611 Medicamentos 21.458.923 21.211.063 21.211.063 23.336.658 247.860 247.860 -1.877.735

31612 Reagentes e produtos diagnóstico rápido 5.367.940 4.905.212 4.905.212 4.954.058 462.728 462.728 413.882

31619 Outros produtos farmacêuticos 351.907 428.638 428.638 437.120 -76.731 -76.731 -85.213

Total da conta 3161 27.178.770 26.544.913 26.544.913 28.727.837 633.857 633.857 -1.549.067 19.365.621

3162 Material consumo clínico 15.692.303 16.202.064 16.202.064 16.373.749 -509.761 -509.761 -681.446 11.499.780

3163 Produtos alimentares 64.765 66.428 66.428 67.257 -1.663 -1.663 -2.492 52.846

3164 Material consumo hoteleiro 417.704 679.470 679.470 700.461 -261.766 -261.766 -282.757 434.244

3165 Material consumo administrativo 495.474 534.141 534.141 536.991 -38.667 -38.667 -41.517 406.184

3166 Material manutenção e conservação 332.195 1.145.972 1.145.972 1.148.331 -813.777 -813.777 -816.136 655.662

3169 Outro material de consumo 0 267.424 267.424 268.876 -267.424 -267.424 -268.876 0

TOTAL DAS COMPRAS: 44.181.211 45.440.413 45.440.413 47.823.502 -1.259.202 -1.259.202 -3.642.291 32.414.338

317 DEVOLUÇÃO DE COMPRAS 0 0 0 0 0 0 0

318 DESCONT. ABATIM. COMPRAS 0 0 0 2.383.089 0 0 0

TOTAL GERAL 44.181.211 45.440.413 45.440.413 45.440.413 -1.259.202 -1.259.202 -3.642.291 32.414.338

O Técnico de Contas, O Conselho de AdministraçãoAna Machado (TOC nº 83949) Presidente João António do Vale Ferreira Vogais Adelino Paulo Gouveia Maria José Dias Mota Magalhães de Barros Raul Alfredo de Almeida César de Sá Maria Alberta Fernandes Pacheco Aguiar

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 73

Rubricas Diferenças

Mapa de Controlo do Orçamento de Investimentos Período Janeiro a Dezembro 2008 Valores em Euro

Código Designação Orçamentado Proc. aquisição Enc. Assumidas Processadas Orç. Proc.Aq. Orç.Enc.Ass. Orç.Proc. Pago

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:

421 Terrenos e recursos 0 0 0 36.462 0 0 -36.462 0

0 0 0

422 Edifícios e outras construções 15.364.650 4.853.408 4.853.408 4.853.408 10.511.242 10.511.242 10.511.242 797.354

0 0 0

423 Equipamento Básico: 0 0 0

4231 Médico – cirúrgico 23.677.592 1.372.195 1.372.195 1.372.195 22.305.397 22.305.397 22.305.397

4232 De Imagiologia 796.036 873.965 873.965 873.965 -77.929 -77.929 -77.929

4233 De laboratório 40.727 45.027 45.027 45.027 -4.300 -4.300 -4.300

4234 Mobiliário hospitalar 560.014 246.807 246.807 246.807 313.207 313.207 313.207

4235 De desinfecção e esterilização 75.002 17.420 17.420 17.420 57.582 57.582 57.582

4236 De hotelaria 148.576 40.010 40.010 40.010 108.566 108.566 108.566

4239 Outro 1.996.719 102.582 102.582 102.582 1.894.137 1.894.137 1.894.137

Total da conta 423 27.294.666 2.698.006 2.698.006 2.698.006 24.596.660 24.596.660 24.596.660 2.091.991

424 De transporte 1.381.495 12.845 12.845 12.845 1.368.650 1.368.650 1.368.650 32.769

425 Ferramentas e utensílios 24.944 9.676 9.676 9.676 15.268 15.268 15.268 3.046

426 Equipamento Administrativo: 19.200 19.200 19.200

4261 Equipamento Administrativo 19.200 177.429 177.429 177.429 2.312.783 2.312.783 2.312.783

4262 Equipamento Informático 2.490.212 2.357.799 2.357.799 2.357.799 151.613 151.613 151.613

Total da conta 426 2.509.412 2.535.228 2.535.228 2.535.228 2.464.397 2.464.397 2.464.397 1.607.673

427 Taras e vasilhame 0 0 0 0 0 0 0 0

429 Outras 0 0 0 0 0 0 0 0

TOTAL IMOBILIZAÇ. CORPÓREAS: 46.575.167 10.109.162 10.109.162 10.145.624 38.956.217 38.956.217 38.956.217 4.532.833

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:

43 Imobilizações Incorpóreas 0 94.423 76.783 76.783 -94.423 -76.783 -76.783 59.143

IMOBILIZAÇÕES EM CURSO:

44 Imobilizações em curso 0 6.309.315 3.830.045 3.830.045 -6.309.315 -3.830.045 -3.830.045 3.054.005

BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO:

45 Bens de domínio público 0 0 0 0 0 0 0 0

TOTAL GERAL 46.575.167 16.512.900 14.015.990 14.052.452 32.552.479 35.049.389 35.049.389 7.645.981

O Técnico de Contas, O Conselho de AdministraçãoAna Machado (TOC nº 83949) Presidente João António do Vale Ferreira Vogais Adelino Paulo Gouveia Maria José Dias Mota Magalhães de Barros Raul Alfredo de Almeida César de Sá Maria Alberta Fernandes Pacheco Aguiar

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 75

9. ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

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76 | CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, E.P.E.

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

Exercício: 01 de Janeiro a 31 de Dezembro de 2008

Nota IntrodutóriaO Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. foi criado pelo Decreto-Lei nº 50-A/2007 de 28 de Fevereiro, por fusão do Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia e o Hospital Nossa Senhora da Ajuda – Espinho, com efeitos a partir de 1 de Março de 2007.O Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, EPE, sedeado na Rua Conceição Fernandes, 4434-502 Vila Nova de Gaia, reveste a natureza jurídica de Entidade Publica Empresarial e possui o número de contribuinte de pessoa colectiva 508 142 156.

Notas GeraisAs Demonstrações Financeiras foram preparadas de harmonia com os princípios contabilísticos da continuidade, prudência, con-sistência, substância sob a forma, materialidade e especialização dos exercícios, definidos no Plano Oficial de Contabilidade do Ministério da Saúde (POCMS).

Os proveitos e os custos são reconhecidos à medida que são gerados, independentemente do momento em que são recebidos ou pagos, de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.

As notas não mencionadas não se aplicam ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E. ou respeitam a factos ou situ-ações não materialmente relevantes ou que não ocorreram durante o exercício em causa.

Todas as notas apresentam valores em Euro e respeitam a ordem estabelecida no POCMS.

Nota 8.2.2 – Comparabilidade com exercícios anterioresOs dados apresentados respeitam a um período de 12 meses. Relativamente aos dados referentes a 2007, e com o intuito de obter uma correcta comparabilidade, optamos por apresentar os dados anuais, tendo sido para tal necessário proceder à consolidação do período SPA com o Período EPE (período certificado pelos Revisores Oficiais de Contas) das entidades fusionadas.

Nota 8.2.3 – Bases de preparação das contas e critérios valorimétricosAs demonstrações financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos e em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites, nomeadamente, da prudência, consistência, substância sobre a forma e a especialização dos exercícios.

Foram utilizados os seguintes critérios valorimétricos:

(a) ExistênciasAs existências estão valorizadas ao custo de aquisição sendo que o método de custeio de saídas, ou consumos é o custo médio ponderado.

(b) Imobilizações corpóreasO Imobilizado corpóreo encontra-se registado pelo custo de aquisição, sendo as doações avaliadas e registadas pelo justo valor.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas constantes, de acordo com as taxas previstas nas tabelas I e II anexas à portaria nº 671/2000, de 17 de Abril.

Embora concluída em 2008 a inventariação física e a etiquetagem dos bens que integram o Imobilizado da Unidade de Espinho, não foi possível, à data do fecho, terminar a reconciliação e avaliação de todos os bens pelo que as respectivas amortizações resul-tam da aplicação de uma taxa média utilizada em exercícios anteriores às rubricas ainda não totalmente amortizadas.

(c) Imobilizações incorpóreasAs imobilizações incorpóreas encontram-se registadas ao custo de aquisição e são amortizadas de acordo com as taxas previstas nas tabelas I e II anexas à portaria nº 671/2000, de 17 de Abril.

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 77

(d) Encargos com férias e subsídio de fériasNo exercício de 2008, o CHVNG/E contabilizou, na rubrica acréscimos e diferimentos, o montante de 8.868.259 Euro, correspon-dente a remunerações e respectivos encargos com férias e subsídio de férias vencidos a 31 de Dezembro de 2008, apenas devidas em 2009.

(d) Encargos com horas extras, prevenções e noites e suplementosExistindo um diferimento de dois meses entre a realização do trabalho e o respectivo pagamento, foram contabilizados em 2008 na rubrica acréscimos e diferimentos, o montante de 1.582.625 Euro relativos a Novembro e Dezembro mas a pagar em 2009.

(e) Provisão para cobrança duvidosaAs provisões para cobrança duvidosa foram reconhecidas com base nos princípios definidos pelo POCMS. Quanto às entidades do Ministério da Saúde encontra-se em curso o projecto Clearing House, o qual prevê encontro de contas entre instituições de facturação posterior a 1 de Janeiro de 2006, monitorizado pela ACSS. Paralelamente, o Centro Hospitalar vem desenvolvendo encontro de contas com as mesmas instituições de dívidas anteriores a esse período.

(f) Acréscimos e diferimentosO Centro Hospitalar regista os seus custos e proveitos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios.Neste contexto registamos em:

> Acréscimo de proveitos: valores de serviços prestados em 2008, cuja facturação ocorrerá em 2009, no qual destacamos a facturação, ao abrigo do Contrato Programa com o SNS, não auditada;

> Custos diferidos: registo dos custos com seguros suportados no exercício mas cujo período de validade abrange o ano de 2009;

> Acréscimo de Custos: registo das responsabilidades com férias, o subsídio de férias e respectivos encargos bem como os encargos com Horas extraordinárias, Prevenções e Noites e Suplementos;

> Proveitos diferidos: foram levados a esta conta os subsídios ao investimento no âmbito do PIDDAC e FEDER.

(g) Pensões de ReformaOs encargos com Pensões encontram-se registados pela despesa efectivamente paga e ascenderam a 2.365.738 Euro.O Centro Hospitalar vai proceder no exercício de 2009 ao estudo actuarial, no sentido de conhecer os compromissos relativos a pensões, pelo que estas responsabilidades não se encontram ainda reconhecidas no Balanço.

(h) Imposto sobre o rendimentoO imposto sobre o rendimento foi calculado de acordo com as normas vigentes, tanto para a matéria colectável como para a Tri-butação Autónoma.

Nota 8.2.6 – Despesas de InstalaçãoA conta “Despesas de Instalação” regista o projecto de reorganização e instalação do novo modelo logístico e de compras, que inclui, nomeadamente, a implementação dos armazéns avançados.

Nota 8.2.7 – Movimentos no activo imobilizadoOs terrenos e edifícios aonde está localizada a Unidade I, sede do CHVNG/E, são pertença do Estado, pelo que os valores contabili-zados em edifícios e outras construções reportam-se essencialmente a obras de beneficiação.No exercício de 2008 procedemos ao registo de propriedade de 2 parcelas rústicas e de um prédio urbano tendo por base o valor tributário.As Unidades II e III encontram-se instaladas em propriedades das respectivas Misericórdias.

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IMOBILIZAÇÕES Saldo Inicial Aumentos Alienações Trans./ abates Saldo Final

Imobilizações incorpóreas Despesas de instalação 96.407,20 76.783,00 0,00 0,00 173.190,20Despesas de Investigação e desenvolvimento 56.923,45 0,00 0,00 0,00 56.923,45Sub-total 153.330,65 76.783,00 0,00 0,00 230.113,65Imobilizações corpóreas Terrenos e recursos naturais 0,00 36.461,95 0,00 0,00 36.461,95Edifícios e outras construções 14.442.132,47 2.993.888,16 0,00 1.859.520,30 19.295.540,93Equipamento básico 29.902.822,52 2.698.005,54 0,00 0,00 32.600.828,06Equipamento de transporte 211.701,00 12.844,60 0,00 0,00 224.545,60Ferramentas e utensílios 88.372,41 9.676,14 0,00 0,00 98.048,55Equipamento administ./ informático 8.466.537,23 2.535.227,50 0,00 0,00 11.001.764,73Outras imobilizações corpóreas 31.322,62 0,00 0,00 0,00 31.322,62Imobilizações em Curso 3.513.170,45 5.689.565,55 0,00 -1.859.520,30 7.343.215,70

Sub-total 56.656.058,70 13.975.669,44 0,00 0,00 70.631.728,14 Total 56.809.389,35 14.052.452,44 0,00 0,00 70.861.841,79

AMORTIZAÇÕES Saldo Inicial Reforços Regularizações Saldo Final

Imobilizações incorpóreas

Despesas de instalação 44.672,28 71.403,60 0,00 116.075,88

Despesas de Investigação e desenvolvimento 35.287,52 248,97 0,00 35.536,49

Sub-total 79.959,80 71.652,57 0,00 151.612,37

Imobilizações corpóreas

Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00 0,00 0,00

Edifícios e outras construções 3.276.826,65 1.132.063,76 244.564,23 4.164.326,18

Equipamento básico 16.467.897,24 4.043.918,04 25.301,00 20.486.514,28

Equipamento de transporte 54.473,73 15.518,60 0,00 69.992,33

Ferramentas e utensílios 26.193,74 16.289,96 0,00 42.483,70

Equipamento administrativo e informático 3.552.723,47 1.594.809,71 27.268,00 5.120.265,18

Outras imobilizações corpóreas 29.871,68 2.905,34 1.454,40 31.322,62

Sub-total 23.407.986,51 6.805.505,41 298.587,63 29.914.904,29

Total 23.487.946,31 6.877.157,98 298.587,63 30.066.516,66

Os valores apresentados na coluna “Transferências e abates” resultam da transferência de Imobilizado em curso para as respectivas

rubricas do Imobilizado Corpóreo do projecto “Reestruturação do S. Urgência“.

Nota 8.2.12 – Imobilizações corpóreas e em cursoTodas as imobilizações estão afectas à actividade da Saúde.Os investimentos em edifícios e outras construções, de beneficiação das infra-estruturas, foram realizados em propriedade do Es-tado e das respectivas Misericórdias e os montantes envolvidos ascendem a 19.295.541 Euro. No exercício de 2008 registou-se um aumento de 4.853.408 Euro, sendo que 1.859.520 Euro resultam da transferência do Imobilizado em Curso.Os Investimentos em curso no montante de 7.343.216 Euro, registaram, neste exercício, um crescimento de 5.689.566 Euro.

Valores em Euro

Valores em Euro

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 79

Nota 8.2.13 – Bens utilizados em regime de locação financeiraForam locadas as seguintes viaturas:

Nota 8.2.17 – Negociáveis e Outras aplicações de TesourariaNo âmbito do Fundo de Apoio ao Sistema de Pagamentos a fornecedores do SNS – FASP SNS – o Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho contabilizou a sua participação, no valor de 14.000.000 Euro, em Outras aplicações de Tesouraria, seguindo as instruções da ACSS divulgadas na Nota Técnica 07/08 de 05.12.2008, que correspondem a 140 unidades de participação de valor nominal 100.000 Euro.

Nota 8.2.23 – Dívidas de Cobrança Duvidosa

Nota 8.2.29 – Avales e Garantias

Nota 8.2.31 – Provisões Acumuladas

A provisão apresentou, no exercício, uma variação de 599 Euro.

O aumento verificado na conta “21819 – Outros Clientes” reporta-se à adequação das dívidas reais de Terceiros expressas no Balan-cete mas sem o respectivo suporte documental. Em anos anteriores havia já sido constituída a provisão deste montante.

Viatura Ano de contrato Valor de aquisição Amort. acumuladas Valor líquido Capital em dívida94-DP-81 2007 15.938,00 2.905,25 13.032,75 7.657,0059-DR-28 2007 19.362,00 3.529,25 15.832,75 9.317,6978-DS-21 2007 16.857,00 2.985,13 13.871,88 8.102,5649-DV-59 2007 40.242,00 6.204,25 34.037,75 20.648,6849-DV-05 2007 40.242,00 6.204,25 34.037,75 20.648,68Total 132.641,00 21.828,13 110.812,88 66.374,61

Valores em Euro

Valores em Euro

Valores em Euro

Valores em Euro

Conta Saldo Inicial Aumento Redução Saldo Final

21811 - Subsistemas 481.320,07 959.707,08 241.878,63 1.199.148,52

21813 - Companhias de Seguros 843.214,35 535.473,39 1.299.310,36 79.377,38

21819 - Outros clientes 35.188,88 6.917.689,37 7.642,02 6.945.236,23

2008 Posição em 1 Jan 2008 Concedidas em 2008 Natureza Valor Posição em 31 Dez 2008Avales Internos Externos Outras Garantias 10.758,28 10.758,28Total 0,00 10.758,28 0,00 10.758,28

Canceladas

AMORTIZAÇÕES Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final

291 - Provisões para cobranças duvidosas 7.931.223,28 181.689,99 182.289,08 7.930.624,19

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80 | CENTRO HOSPITALAR DE VILA NOVA DE GAIA/ESPINHO, E.P.E.

Nota 8.2.32 – Movimentos registados no Fundo Patrimonial

Nota 8.2.33 – Demonstração do custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas

Nota 35 – Repartição da Prestação de Serviços por modalidade de assistência ou linha de produção

No exercício de 2008 ocorreu um aumento de capital no montante de 12.009.000 Euro, decorrente do previsto na Resolução do Conselho de Ministros n.º 116 de 2008. Na sequência da identificação de dívidas de Companhias de Seguros prescrita ao abrigo do Decreto Lei n.º 218/2008 de Junho, e outros custos reportados ao período SPA cujo valor acumulado distorceria o resultado do exercício pela sua magnitude, decidiu o Centro Hospitalar aplicar o entendimento da Nota Técnica n.º 2/ 2008 da ACSS e ainda o definido pela Directriz Contabilística n.º 8 foi transferido para Reservas Livres o montante de 1.355.919,51 Euro.Recordamos que ao abrigo da nota técnica acima referida tinham já sido transferidos, no final do exercício de 2007, proveitos líquidos no montante de 6 milhões de Euro.

O valor das taxas moderadoras corresponde aos montantes efectivamente cobrados em 2008, acrescido do montante de dívidas constituídas e não cobradas em 2008 e as dívidas de 2007 ainda por cobrar.

Valores em Euro

Valores em Euro

Valores em Euro

Conta Saldo Inicial Débito Crédito Saldo FinalCapital Social 22.758.000,00 12.009.000,00 34.767.000,00Reservas: Reservas Legais 0,00 13.000,00 13.000,00 Reservas Estatutárias 0,00 49.346,26 49.346,26 Reservas Livres 15.312.044,86 1.355.919,49 13.956.125,37 Doações 0,00 43.738,90 43.738,90 Reservas dec. transf. Activos 0,00 145.759,45 145.759,45Resultados Transitados 0,00 0,00Resultado Liquido do Exercício 62.346,26 62.34 6,26 405.497,39 405.497,37

38.132.391,12 1.418.265,75 12.666.341,98 49.380.467,35

Movimentos Matérias-primas, subsidiárias e de consumoExistências Iniciais 2.910.414,37Compras 45.440.413,19Regularização de Existências 0,00Existências Finais 3.688.128,88Custos no Exercício 44.662.698,68

Prestação de ServiçosInternamento 58.295.244,20Consulta Externa 39.028.051,37Urgência 20.704.613,88Hospital de Dia 4.756.901,75MCDT 2.526.412,60Taxas Moderadoras 1.832.876,37Sub-Total 127.144.100,17Ambulatório 16.103.830,35Outras Prestações de Serviços 3.679.104,66Total 146.927.035,18

Movimentos no exercício

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RELATÓRIO E CONTAS 2008 | 81

Nota 37 – Demonstração dos Resultados Financeiros

Nota 38 – Demonstração dos Resultados Extraordinários

Valores em Euro

Proveitos e Ganhos 2008 2007Juros obtidos 374.454,21 301.783,93Rendimento de imóveis 0,00 0,00Diferenças de câmbio favoráveis 0,00 0,00Descontos pronto pagamento obtidos 65.732,33 76.754,52Ganhos alienações de aplicações financeiras 0,00 0,00Outros proveitos e ganhos financeiros 0,00 0,00Total 440.186,54 378.538,45

Custos e Perdas 2008 2007Juros suportados 21.254,79 2.996,18Amortizações investimentos em imóveis 0,00 0,00Provisões para aplicações financeiras 0,00 0,00Diferenças de câmbio desfavoráveis 0,00 0,00Perdas na alienação aplicação tesouraria 0,00 0,00Outros custos e perdas financeiros 15.157,95 3.136,87Resultados financeiros 403.773,80 372.405,40Total 440.186,54 378.538,45

Valores em Euro

Proveitos e Ganhos2008 2008 2007Recuperação de dividas 0,00 0,00Ganhos em existências 0,00 977.259,10Ganhos em imobilizações 0,00 0,00Benefícios e penalidades contratuais 0,00 0,00Reduções de amortizações e provisões 479.422,31 0,00Correcções relativas a exercícios anteriores 1.745.093,34 0,00Outros proveitos e ganhos extraordinários 1.537.768,87 1.476.029,03Total 3.762.284,52 2.453.288,13

Custos e perdas 2008 2007Donativos Dividas incobráveis 28.457,64 30.878,62Perdas em existências 0,00 70.920,05Perdas em imobilizações 5.684,13 0,00Multas e penalidades 7.267,13 4.456,83Aumentos amortizações e provisões 153.978,18 0,00Correcções relativas a exercícios anteriores 3.641.582,24 0,00Outros custos e perdas extraordinários 537,12 193.093,13Resultados extraordinários -75.221,92 2.153.939,50Total 3.762.284,52 2.453.288,13

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Nota 39 – Outras InformaçõesAcréscimos e Diferimentos

Na rubrica Outros encontra-se especializado o montante de 1.668.834 Euro referente aos dias de internamento cujas “altas” e res-pectiva facturação se verificará em 2009.

Valores em Euro

Valores em Euro

Activo 2008

Acréscimo de Proveitos Juros a receber 12.503,95Outros acréscimos de proveitos 44.940.633,79 Contrato Programa 40.165.017,59 Subsistemas 1.827.171,87 Taxas Moderadoras 1.272.810,73 Outros 1.675.633,60Custos Diferidos 9.353,12

Passivo 2008

Acréscimo de Custos Remunerações a liquidar 10.450.883,53Juros a liquidar 5.355,97Outros acréscimos de custos 636.460,39Proveitos Diferidos Subsídios para investimento 8.970.837,26

Foram contabilizados como Proveitos Diferidos os montantes dos projectos co-financiados pelos FEDER no âmbito do Saúde XXI e mais recentemente do PORN e PIDDAC.

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Remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais

ORGÃOS SOCIAIS 2007Conselho de Administração 320.726,77 1 Fiscal único 22.308,47 2

Número de efectivos de pessoalO número de colaboradores do CHVNG/E a 31 de Dezembro de 2008 é de 2.953, dos quais 1.930 com vínculo à Função Pública, representando uma redução de 89 colaboradores, neste vínculo.

Estimativa de IRCO CHVNG/E, enquanto Entidade Pública Empresarial, encontra-se sujeito a IRC, calculada de acordo com o estipulado no CIRC.

Vila Nova de Gaia, 13 de Março de 2009

O Técnico de Contas, O Conselho de AdministraçãoAna Machado (TOC nº 83949) Presidente João António do Vale Ferreira Vogais Adelino Paulo Gouveia Maria José Dias Mota Magalhães de Barros Raul Alfredo de Almeida César de Sá Maria Alberta Fernandes Pacheco Aguiar

1 Inclui Remuneração e suplementos2 Inclui Honorários, despesas de deslocação e IVA

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10. CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS PARECER DO FISCAL ÚNICO

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10. GOVERNO DA SOCIEDADE

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1. Missão, objectivos e políticas da empresaJá referenciado no capítulo 2 do relatório de gestão.

2. Regulamentos Internos e Externos a que a empresa está sujeitaO Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, na sequência da sua constituição como Entidade Publica Empresarial em 01 de Março de 2007 elaborou, dentro do prazo legal, o regulamento interno que foi homologado pelo S.E.S. em 27 de Setembro de 2007.O Centro Hospitalar possui também diversos regulamentos internos específicos aos serviços, destacando-se os das Unidades de Gestão Intermédia (criadas no âmbito da reestruturação prevista no Regulamento Interno), aprovados em 30 de Outubro de 2008.

3. Informação sobre as transacções relevantes com entidades relacionadasComo transacções relevantes com entidades relacionadas destaque para a execução do Contrato Programa do SNS no valor global de 134.446.999 Euro.

4. Informação sobre outras transacçõesNos termos do Regulamento Interno do Centro Hospitalar (alínea e) do n.º 1 do art. 49.º) a aquisição de bens e serviços efectua-se através de “negociações, no âmbito das consultas efectuadas e dos procedimentos adoptados, visando a obtenção das condições mais vantajosas para a organização, através da aplicação dos métodos e técnicas do mercado concorrencial, em obediência aos princípios de transparência, igualdade de oportunidades e tratamento e livre concorrência.”Já em 2009 foi aprovado e publicado em Boletim Informativo o novo Regulamento de Aquisições aplicável aos procedimentos tendentes à formação de contratos de empreitadas de obras públicas, de locação ou aquisição de bens móveis e de aquisição de serviços do CHVNG/E, excluídos nos termos do n.º 3 do artigo 5.º, do âmbito do Código de Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro.

Não se registaram quaisquer transacções que não tenham ocorrido em condições de mercado.

Os fornecedores SUCH e Multilabor representam 24,6% e 5,3%, respectivamente dos custos com Fornecimentos e Serviços Externos.

5. Indicação do modelo de governo e identificação dos membros dos órgãos sociaisNos termos do DL 233/2005 e do n.º 1 do artigo 278º do Código das Sociedades Comerciais, a administração e fiscalização está estruturada segundo a modalidade:- Conselho de Administração- Fiscal Único

Identificação dos membros dos órgãos sociais

Cargo Membro Nomeação Mandato

Conselho de AdministraçãoPresidente João António do Vale Ferreira 1.Mar.07 2007-2010Vogal Executivo Adelino Paulo GouveiaVogal Executivo Maria José Dias Mota Magalhães de Barros 1.Mar.07 2007-2010 Director Clínico Raul Alfredo de Almeida César de Sá 1.Mar.07 2007-2010Enfermeira Directora Maria Alberta Fernandes Pacheco Aguiar 1.Mar.07 2007-2010

Fiscal ÚnicoEfectivo Álvaro, Falcão & Associados, SROC, representada pelo Dr. José Milheiro de Oliveira Barbosa 18.Jul.07 2007-2010

Suplente Dr. Guy Alberto Fernandes de Poças Falcão 18.Jul.07 2007-2010

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Funções e Responsabilidades

I – João António do Vale Ferreira – PresidentePara além do previsto no artigo 8º dos Estatutos anexos ao Decreto-Lei 233/2005, tem igualmente a seu cargo: - a coordenação do Plano de Investimentos e do Projecto do novo Hospital; - a responsabilidade pela gestão dos Serviços de Apoio à Gestão: Gabinete Jurídico e Contencioso; Gabinete de Comunicação e Imagem; Gabinete do utente; Gabinete da Qualidade; Gabinete de Gestão do Risco; Gabinete de Humanização; Gabinete de Controlo de Transplantação e Gabinete de Planeamento de Grandes Obras; - no âmbito da Unidade de Organização, Planeamento e Gestão Financeira, a gestão do Serviço de Sistemas e Tecnologias de Informação e do Serviço de Planeamento e Informação para a Gestão.

II – Adelino Paulo Gouveia – Vogal ExecutivoApresenta as seguintes atribuições: -Responsabilidade pela gestão da Unidade de Recursos Humanos dos Serviços de Apoio à Prestação de Cuidados de Saúde: Serviço de Recursos Humanos; Serviço de Formação, Ensino e Investigação; Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Tra balho e articulação supletiva com o técnico-director da carreira dos técnicos de diagnóstico e terapêutica; - no âmbito da Unidade de Organização, Planeamento e Gestão Financeira: a gestão dos Serviços Financeiros e de Contabilidade. Delegar os poderes necessários para a realização de despesas com empreitadas, locação e aquisição de bens e serviços, sujeitas ao regime do direito comunitário relativo à contratação pública.

III – Maria José Dias Mota Magalhães de Barros – Vogal ExecutivaApresenta as seguintes atribuições: - Responsabilidade pela gestão da Unidade Apoio Técnico dos Serviços de Apoio à Prestação de Cuidados de Saúde: Bloco Operatório; Central de Esterilização; Centro de Ambulatório; Unidade de Cirurgia de Ambulatório; Unidade de Cuidados Con tinuados e Central de Transportes e MCDTs ao Exterior; - Gestão da Unidade de Operações e Logística: Serviço de Aprovisionamento e Logística; Serviço de Instalações e Equipamen tos e Serviços Gerais e Hoteleiros; - No âmbito da Unidade de Organização, Planeamento e Gestão Financeira: a gestão do Serviço de Gestão de Doentes e do Serviço de Gestão da Documentação Clínica.

IV – Raul Alfredo de Almeida César de Sá – Director ClínicoPara além do previsto no artigo 9º dos Estatutos anexos ao Decreto-Lei 233/2005 tem os poderes necessários para a prática dos seguintes actos: - Autorizar despesas relativas a Consumos Clínicos até ao limite de 800.000 Euro. -Autorizar médicos pertencentes ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho a integrar júris de concursos noutras instituições; - Autorizar, relativamente aos médicos internos do internato médico, comissões gratuitas de serviço, nos termos previstos na Portaria n°183/2006, de 22 de Fevereiro, até 30 dias por ano; - Autorizar a realização de estágios e visitas de estudo no Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, no âmbito dos serviços de acção médica; - Autorizar a atribuição de Ajudas Técnicas solicitadas pelos Directores de Serviço de Acção Médica.

V – Maria Alberta Fernandes Pacheco Aguiar – Enfermeira DirectoraPara além do previsto no artigo 10º dos Estatutos anexos ao Decreto-Lei 233/2005, possui a responsabilidade pela gestão da Uni-dade de Apoio Clínico dos Serviços de Apoio à Prestação de Cuidados de Saúde: Psicologia; Nutrição e Dietética; Serviço Social; Assistência Espiritual e Religiosa e Serviços Farmacêuticos.

VI – Órgão de FiscalizaçãoAs competências encontram-se definidas no Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29 de Dezembro.

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6. Remuneração dos membros dos Órgãos Sociais

1. Remunerações1.1 Remunerações base 51.181,34 45.275,72 45.275,72 72.083,06 45.275,721.4 Despesas de representação 15.354,36 11.642,28 11.642,28 11.642,28 11.642,28

2. Outras regalias e compensações2.2 Valor de aquisição, pela empresa, de viatura de serviço 34.990,01 34.600,00 34.990,00 34.990,01 34.990,012.3 Valor do combustível gasto com a viatura de serviço 2.300,97 2.075,32 1.812,80 1.455,73 2.358,752.5 Subsídio de refeição 904,2 904,2 904,2 904,2 904,2

3. Encargos com benefícios sociais3.1 Segurança social obrigatório 12.155,67 10.752,98 6.791,36 10.812,46 6.791,36

4. Informações Adicionais4.1 Opção pelo vencimento de origem (s/n) n n n s n4.2 Regime de Segurança Social SS SS CGA CGA CGA Valores em Euro

Remuneração do Fiscal Único: 1.500€ + IVA /Mês de acordo com o contrato de Prestação de Serviços.

I – João António do Vale Ferreira

II – Mª J. Dias M. Magalhães de Barros

IV - Raul Alfredo Almeida César

de Sá

V - Maria Alberta Fernandes Pacheco

Aguiar

III – Adelino Paulo Gouveia

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7. Análise de sustentabilidade nos domínios económico, social e ambiental

Grau de cumprimento das metas fixadas

Produção Produção 2008

2008 Previsto 2008 Desvio Absoluto Taxa de execução

Doentes saídos (sem Transferências Internas) 21.177 20.556 621 103,0%

Demora Média 7,1 6,9 0,21 95,8%

Taxa de Ocupação 74,7% 70,7% 105,6%

Consultas Externas Médicas realizadas 366.116 354.099 12.017 103,4%

% de primeiras consultas 25,8% 26,2% 0 98,5%

Consultas Externas Não Médicas realizadas 19.086 17.467 1.619 -

Total Cirurgias Convencionais Base 10.967 10.652 315 103,0%

Total Cirurgias de Ambulatório Base 7.768 7.565 203 102,7%

Total Cirurgias Urgentes 3.409 3.228 181 105,6%

Total Cirurgias Convencionais Adicionais 2.418 1.633 785 148,1%

Total Cirurgias de Ambulatório Adicionais 2.575 2.522 53 102,1%

Número de sessões 38.832 33.867 4.965 114,7%

Número de doentes 9.434 7.895 1.539 119,5%

Nº de atendimentos na Urgência 172.403 172.459 -56 100,0%

Total de MCDT realizados no CHVNG (nº) 3.198.588 2.766.604 431.984 115,6%

Total de MCDT requisitados ao Exterior (nº) 76.334 132.428 -56.094 57,6%

Tal como evidenciado na análise realizada à actividade assistencial, os objectivos de produção foram globalmente atingidos.

Fonte: SPIG

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Objectivos de qualidade e Eficiência

Objectivos Nacionais 2008 Objectivo 2008

A. qualidade e serviço A.1 Taxa de reinternamentos nos primeiros cinco dias (%) 1,17% 2,4% A.2 N.º profissionais envolvidos em programas de formação na área de controlo e infecção 24,6% 10,0%

B. Acesso B.1 Nº doentes Referenciados para RNCC/Nº doentes saídos nas especialidades de medicina interna, cirurgia geral e ortopedia (%) 3,6% 4,0% B.2 Peso das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas 25,8% 24,8%

C. Desempenho assistencial C.1 Peso da cirurgia do ambulatório no total de cirurgias programadas (%) 43,59% 45,00% C.2 Demora Média (dias) 7,1 6,9

D. Desempenho económico-financeiro D.1 Custo unitário por doente padrão 3.898 3.770 D.2 Resultado Operacional (€) 206.522 947.688 Objectivos Regionais 2008 Objectivo 2008

E. Desempenho económico-financeiro E.1 Consumos 2,7% 3,5% E.2 Fornecimentos Serviços Externos 0,5% 4,0% E.3 Custos com Pessoal 3,0% 0,0% E.4 Compras 2,7% 3,5%

F. Outros Objectivos Regionais F.1 Doentes Padrão/Médico ETC 58,7 62,0 F.2 Taxa de Infecção Hospitalar 1) Sistema organizacional da CCI

2) Sistema de Vigilância Epidemiológica

3) Formação (n.º formandos)

4) Higienização das mãos

A CCI foi nomeada em 7 de Janeiro de 2008

e é constituída por um núcleo executivo, um

órgão consultivo e elos dinamizadores.

Programa Helics de Cirurgia

707

Consumo litros de solução alcoólica: 2.605,0 l

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Acessibilidade

O Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia contribuiu da seguinte forma para a promoção da acessibilidade ao Serviço Nacional de Saúde:

> Aumento do n.º de primeiras consultas em 13.698 de 2007 para 2008, o que representa um crescimento de 16,9%. No entanto, é importante referir que face a 2006 o acréscimo é de 48%, o que significa um atendimento de 1.535 consul-tas/dia em comparação com as 1.273 registadas em 2006;

> O incremento da actividade ambulatória potenciou um aumento do nível de acessibilidade, reduzindo listas e tempos de espera;

> Criação da Unidade de Cirurgia de Ambulatório e,

> Adesão ao programa PACO.

Opções estratégicas e políticas a adoptar

As estratégias a adoptar no ano de 2009 encontram-se espelhadas por Unidade de Gestão Intermédia e os principais serviços de apoio no capítulo 6 – Perspectivas para 2009.

Forma de cumprimento dos princípios inerentes a uma adequada gestão empresarial

Responsabilidade social

Ao nível dos Recursos Humanos, o Centro Hospitalar promove a igualdade entre os sexos, tanto na sua contratação como nas polí-ticas remuneratórias. Regista-se ainda a não descriminação, de que é exemplo a contratação de colaboradores oriundos de outros países, incluindo os PALOP bem como de colaboradores com deficiências físico – motoras.

O Centro Hospitalar apresenta como política interna o apoio e o incentivo à formação dos seus colaboradores assim como o incen-tivo à investigação de que é testemunho a publicação do Anuário científico.

O desenvolvimento de boas práticas ambientais é uma preocupação desta Instituição, que tem vindo a implementar continua-mente diversas medidas, entre as quais salientam-se: > Aquisição de equipamentos que permitam a transição para um ambiente filmless; > Recolha selectiva do papel e cartão inutilizado pelos serviços; > Recolha, triagem e encaminhamento de um conjunto de resíduos (lâmpadas, pilhas, baterias, tinteiros, plásticos, …)

para reciclagem ou eliminação; > Melhoria da separação dos lixos hospitalares; > Melhoria da separação dos lixos hospitalares, especialmente os que se referem aos grupos III e IV; > Consciencialização dos colaboradores para a utilização racional da energia eléctrica.

Desenvolvimento sustentável

O equilíbrio económico-financeiro alcançado em 2008 constitui o indicador de sustentabilidade do Centro Hospitalar.

Serviço Público e de satisfação das necessidades da colectividade

O aumento da qualidade assistencial veio projectar o aumento da procura por parte da população abrangida pela área de referên-cia e que se consubstanciou no aumento da produção verificada em 2008.

O Centro Hospitalar tem vindo a colaborar activamente com diversas escolas do ensino superior, ao facultar estágios nas diversas áreas da saúde, assim como o recebimento de um número significativo de médicos para frequência do internato de especialidade.

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8. Avaliação sobre o grau de cumprimento dos Princípios de Bom Governo

Baseados nos pontos apresentados na Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007 de 28 de Março, O Centro hospitalar considera que:

i) Missão, Objectivos e princípios gerais de actuação

> O Regulamento Interno no seu articulado espelha os valores e princípios que norteia o CHVNG/E no desenvolvimento da sua actividade. Em curso a implementação do site próprio, para dar cumprimento à divulgação exigida na Resolução supra.

> O Plano de Actividades do Centro Hospitalar é elaborado e aprovado anualmente pela Tutela.

> Regista-se uma efectiva igualdade de tratamento e de oportunidade entre homens e mulheres assim como o cumpri-mento das regras de não discriminação religiosa e de nacionalidade, entre outras.

> O CHVNG/E cumpre as regras de reporting definidas pela Tutela tanto mensal como anualmente, informação de âmbito as-sistencial e económico-financeiro. De referir que esta informação se encontra publicada no sitio www.chvng.min-saude.pt

> O Centro Hospitalar manifesta a sua preocupação pelo cumprimento da legislação e demais regulamentação em vigor.

> Tem sido preocupação desta Instituição proporcionar aos colaboradores cursos de formação tanto internamente como no exterior.

> O cumprimento da legislação em matéria de aquisição de bens e serviços e realização de empreitadas constitui o garante do cumprimento dos princípios da equidade e transparência.

> Os custos incorridos pelo Centro Hospitalar encontram-se devidamente documentados, não sendo praticadas despesas confidenciais ou não documentadas.

ii) Estrutura de administração e fiscalização

> Consideramos que os órgãos de administração e fiscalização, nomeados pela Tutela, têm a dimensão adequada.

> Observa-se o cumprimento do princípio de segregação de funções, existindo comissões especializadas e tendo sido no-meada uma Auditora Interna, de acordo com o estipulado nos Estatutos das Entidades Públicas Empresariais.

> O órgão de fiscalização emite, anualmente, o relatório de fiscalização.

> As contas são certificadas anualmente pelo ROC nomeado pela Tutela.

> Criado no decurso de 2008, o Gabinete de Auditoria concretizou diversas acções que levaram à definição e implementa-ção de novos procedimentos que constituem as bases do sistema de controlo interno ainda em desenvolvimento.

> Os mandatos dos órgãos de fiscalização são definidos pela Tutela.

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iii) Remuneração e outros direitos

> As remunerações totais, variáveis e fixas, auferidas pelos membros dos órgãos sociais encontram-se de acordo com a legislação em vigor, sendo divulgadas com o Relatório e Contas, em observância aos Princípios do Bom Governo.

iv) Prevenção de conflitos de interesse

> Os membros do Conselho de Administração orientam a sua actuação pelo princípio da independência.

v) Divulgação de informação relevante

> Sempre que o Centro Hospitalar tiver conhecimento de informações que possam afectar relevantemente a situação económica, financeira ou patrimonial da Instituição divulgará publicamente e de imediato. De realçar que é prestada regularmente informação da actividade à Tutela.

vi) Ajustamento à dimensão e à especificidade de cada empresa

> Não aplicável ao Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho.

9. Apresentação do Código de Ética

Existe uma Comissão de Ética para a saúde no Centro Hospitalar.

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Propriedade e edição:Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho, E.P.E.

Rua de Conceição Fernandes – 4434-502 Vila Nova de Gaia

Telefone: 227 865 100

Direcção: Conselho de Administração

Coordenação: Gabinete de Comunicação e Imagem: [email protected]

Concepção e Produção Gráfica: Mediana SA, Rua de Costa Cabral 777 A, Sala 14, Tel. 225 573 760

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Rua Conceição Fernandes4434-502 Vila Nova de GaiaTelefone: 227 865 [email protected]