opinião a nova banca - accelperiberia · de rendimento que representa a comercializa-ção destes...

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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 54 | SETEMBRO | 2014 ÍNDICE Artigo ...............................................1 Editorial ...........................................2 Opinião............................................3 Opinião............................................4 Redes sociais .................................5 Notícias ...........................................8 Agenda de eventos.....................8 Financiar a inovação ...................9 A recente situação do BES veio de- monstrar que, mais do que nunca, a banca tem que assumir um novo pa- pel central na economia portugue- sa. Depois de cumprido em termos formais o período de ajustamento financeiro, as autoridades portugue- sas têm que ser firmes na definição de uma “agenda de mudança” que mobilize os agentes empresariais e outros para as reestruturações que têm que ser levadas a cabo. Ou seja, os agentes empresariais, para utili- zar a feliz expressão de Ram Charan, recentemente, em Lisboa, “têm que reinventar a sua missão, alterar a es- trutura de financiamento e projetar novos produtos e serviços para o futuro”. Esse “contrato de confiança” entre o sistema financeiro e o sistema em- presarial não pode de forma alguma assentar unicamente numa defini- ção formal por decreto avalizada pe- las autoridades centrais – tem que se materializar na operacionalização efetiva de ações concretas no dia-a- -dia da atividade económica, centra- das na ativação dos circuitos em que assenta a cadeia de valor da criação de riqueza e que envolve todos aqueles que conseguem acrescentar uma componente de diferenciação qualitativa na conceção de novos produtos e serviços – a banca tem que saber assumir de forma objetiva o seu papel de parceiro operacional ativo neste projeto coletivo de rein- venção da economia portuguesa e da sua capacidade de afirmação in- ternacional. São sobretudo duas as áreas que exigem uma intervenção sistémica – profunda renovação organizativa e estrutural dos setores (sobretudo) industriais e aposta integrada na utilização da Inovação como fator de alavancagem de criação de valor de mercado. A mobilização ativa dos “atores económicos”, numa lógica de pacto estratégico operativo perma- nente, terá que ser uma condição central no sucesso desta nova abor- dagem, sob pena de intervenções isoladas não conseguirem produzir de facto os efeitos desejados. Pas- sado todo este tempo, a leitura dos resultados não é nada abonatória – excluindo os muito conhecidos e divulgados casos de reconversão interna e setorial conseguida com algum sucesso, na maior parte dos setores industriais clássicos não foi feita a renovação necessária e os fe- chos de empresas e perda de quota efetiva de alguns mercados é o re- sultado mais do que evidente. Este novo contrato de confiança terá que se basear numa lógica de focalização em prioridades claras. Assegurar que as empresas se rein- ventam como atores centrais duma nova aposta na criação de valor pas- sa em primeiro lugar por um com- plexo mas necessário processo de reconversão do tecido empresarial nacional. Mas não basta. É de facto fundamental que os outros atores do sistema, com particular incidên- cia para a banca, assumam as suas responsabilidades. O que está ver- dadeiramente em causa é a capaci- dade de o sistema voltar a ganhar capacidade de autofuncionamento em rede. Isso exige confiança para o futuro. A Nova Banca FRANCISCO JAIME QUESADO Especialista em Estratégia, Inovação e Competitividade SUBSCREVA AQUI OUTRAS NEWSLETTERS OPINIÃO PUB Autor: Rui J. Conceição Nunes Páginas: 272 P.V.P.: € 16.90 «Acho que a tese N+S resulta relativamente bem demonstrada e que a causa do livro e a motivação do Autor resultam justificadas. O livro revela-se simples e todavia muito bem documentado.» Miguel José Ribeiro Cadilhe (ex-ministro das Finanças) Prefácio de MIGUEL CADILHE €URO = Neoliberalismo + Socialismo O momento Maastricht

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www.vidaeconomica.ptnewsletter n.º 54 | setembro | 2014

Índice

Artigo ...............................................1

Editorial ...........................................2

Opinião............................................3

Opinião............................................4

Redes sociais .................................5

Notícias ...........................................8

Agenda de eventos .....................8

Financiar a inovação ...................9

A recente situação do BES veio de-monstrar que, mais do que nunca, a banca tem que assumir um novo pa-pel central na economia portugue-sa. Depois de cumprido em termos formais o período de ajustamento financeiro, as autoridades portugue-sas têm que ser firmes na definição de uma “agenda de mudança” que mobilize os agentes empresariais e outros para as reestruturações que têm que ser levadas a cabo. Ou seja, os agentes empresariais, para utili-zar a feliz expressão de Ram Charan, recentemente, em Lisboa, “têm que reinventar a sua missão, alterar a es-trutura de financiamento e projetar novos produtos e serviços para o futuro”.Esse “contrato de confiança” entre o sistema financeiro e o sistema em-presarial não pode de forma alguma assentar unicamente numa defini-ção formal por decreto avalizada pe-las autoridades centrais – tem que se materializar na operacionalização efetiva de ações concretas no dia-a--dia da atividade económica, centra-das na ativação dos circuitos em que assenta a cadeia de valor da criação de riqueza e que envolve todos aqueles que conseguem acrescentar uma componente de diferenciação

qualitativa na conceção de novos produtos e serviços – a banca tem que saber assumir de forma objetiva o seu papel de parceiro operacional ativo neste projeto coletivo de rein-venção da economia portuguesa e da sua capacidade de afirmação in-ternacional.São sobretudo duas as áreas que exigem uma intervenção sistémica – profunda renovação organizativa e estrutural dos setores (sobretudo) industriais e aposta integrada na utilização da Inovação como fator de alavancagem de criação de valor de mercado. A mobilização ativa dos “atores económicos”, numa lógica de pacto estratégico operativo perma-nente, terá que ser uma condição central no sucesso desta nova abor-dagem, sob pena de intervenções isoladas não conseguirem produzir de facto os efeitos desejados. Pas-sado todo este tempo, a leitura dos resultados não é nada abonatória – excluindo os muito conhecidos e divulgados casos de reconversão interna e setorial conseguida com algum sucesso, na maior parte dos setores industriais clássicos não foi feita a renovação necessária e os fe-chos de empresas e perda de quota efetiva de alguns mercados é o re-

sultado mais do que evidente. Este novo contrato de confiança terá que se basear numa lógica de focalização em prioridades claras. Assegurar que as empresas se rein-ventam como atores centrais duma nova aposta na criação de valor pas-sa em primeiro lugar por um com-plexo mas necessário processo de reconversão do tecido empresarial nacional. Mas não basta. É de facto fundamental que os outros atores do sistema, com particular incidên-cia para a banca, assumam as suas responsabilidades. O que está ver-dadeiramente em causa é a capaci-dade de o sistema voltar a ganhar capacidade de autofuncionamento em rede. Isso exige confiança para o futuro.

A nova Banca

franciscojaime quesado

Especialista em Estratégia,Inovação e Competitividade

SubScreva

aquioutraSnewSletterS

opinião

PUB

Autor: Rui J. Conceição Nunes Páginas: 272 P.V.P.: € 16.90

«Acho que a tese N+S resulta relativamente bem demonstrada e que a causa do livro e a motivação do Autor resultam justificadas. O livro

revela-se simples e todavia muito bem documentado.»Miguel José Ribeiro Cadilhe (ex-ministro das Finanças)

Prefácio de MIGUEL CADILHE

€URO = Neoliberalismo + SocialismoO momento Maastricht

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newsletter n.º 54 | setembro | 2014

editoriAl

Estimados leitores, neste número duplo espe-ramos ter algumas propostas para este período de relaxamento das nossas atividades habituais. Neste período, normalmente, e como já temos referido, estamos mais atentos ao que se passa à nossa volta e as oportunidades podem sur-gir de onde menos esperamos. Por essa razão, recomendamos que faça a descarga da quarta edição do “Entrepreneurship at a Glance” publi-cado pela OCDE, onde são abordadas as ques-tões relativos à atividade empreendedora dos diferentes países e, não menos importante, a recuperação verificada em alguns países.Outro tema para o qual gostava de despertar a V/ atenção é a crescente discussão sobre a ca-pacidade de algumas organizações governa-mentais (tais como a NSA) e a sua capacidade de rastreamento e registo de conversas ao mais alto

nível, o que nos leva a pensar que efetivamente o cidadão comum está sujeito a uma total inva-são de privacidade. Esta invasão de uma forma “inconsciente” é permitida através das redes so-ciais e os seus serviços de georreferenciação, ou seja, quem gere as redes começa a saber mais do que nós gostaríamos que os outros soubessem dos nossos passos, gostos ou formas e tipo de consumo.Na nossa rubrica dedicada às redes sociais des-tacamos o gráfico da crescente utilização do Fa-cebook através de dispositivos móveis e a fonte de rendimento que representa a comercializa-ção destes dados dos consumidores em cons-tante movimento.Os alarmes que fomos ouvindo há uns anos atrás sobre a proteção de dados e a sua proliferação de alguma forma mais ou menos indiscriminada

foi suplantada largamente pelo uso das redes sociais, onde de uma forma totalmente aberta e desprotegida fornecemos os nossos dados, gratuitamente e, mais importante, não sabemos qual o fim a que se destinam na sua utilização.Neste caso achamos que as inovações tecnoló-gicas foram muito mais longe do que as organi-zações de proteções de dados governamentais. Acreditamos que uma ínfima parte dos utiliza-dores de redes sociais esteja consciente deste problema, no entanto recomendo que reveja as suas permissões nas redes onde está inscrito. E, já agora, não se alarme, pense mais um pouco em quem quer que aceda à sua informação – dá trabalho mas assim não pactuamos com esta onda crescente e massiva de recolha de infor-mação. Até Outubro

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Autores: Eduardo Sá Silva e Fátima Monteiro Páginas: 160 P.V.P.: €14

R. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c • 4000-263 PORTO

Como gerir o risco, a incerteza, a volatilidade?Para vencer este desafio, veja aqui os conceitos,

conhecimentos e ferramentas que lhe irão assegurar um desempenho melhor que o do

mercado.

Linguagem simple e clara Grande objectividade na passagem dos conceitos do

plano teórico para a prática empresarial

2ª edição

Revista

e atualizada

“Num mundo global em que empreendedores concorrem entre si pelo desenvolvimento e crescimento dos seus negócios, só os que apresentem uma performance superior que sejam mais capazes, que se adaptem melhor ao meio envolvente, mas principalmente que consigam resistir e superar as fases mais negativas dos ciclos económicos serão bem sucedidos.”

Pedro Pereira Gonçalves - Secretário de Estado da Inovação, Investimento e Competitividade

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newsletter n.º 54 | setembro | 2014

opinião

Helena V. G. naVasProfessora da Universidade Nova de Lisboa, Investigadora do UNIDEMI, Especialista em

Inovação Sistemática e TRIZ

Fundamentos do triZPArte V - ideAlidAde de um SiStemA

O conceito de “Idealidade” é um dos princípios fundamentais da Teoria da Resolução Criativa de Problemas, mais conhecida pelo seu acrónimo TRIZ.A idealidade é o objetivo que move as organizações a melhorarem to-dos os sistemas técnicos e organiza-cionais, tornando-os mais rápidos, melhores e com menores custos.À medida que se aumente o nú-mero de funções benéficas e/ou se reduzam as funções nocivas, o sis-tema aproxima-se cada vez mais da idealidade.O nível de criatividade de um siste-ma técnico ou organizacional pode ser quantificado através do seu grau de idealidade.Assim, a idealidade pode ser descri-ta pela seguinte expressão:

Σ (Funções benéficas)Idealidade = ------------------------------------- Σ (Funções nocivas + Custos)

As funções benéficas incluem as se-guintes:• funções úteis principais - o pro-

pósito para o qual o sistema foi projetado;

• funções secundárias - outras reali-zações úteis;

• funções auxiliares - funções que apoiam as principais funções úteis, tais como funções correti-vas, funções de controlo, funções de alojamento, funções de trans-porte, etc.

As funções nocivas incluem todos os fatores prejudiciais associados ao sistema (por exemplo, custos, área ocupada, emissão de ruídos, gastos de energia, recursos ne-cessários para a manutenção do sistema, etc.).

Existem várias formas de aumentar a idealidade de um sistema técni-co ou organizacional:

• aumento do número de funções benéficas;

• eliminação/redução do número de funções prejudiciais;

• redução de custos.Existem vários conceitos derivados do mesmo conceito de idealidade, tais como: “Resultado Final Ideal”, “Meta Final Ideal”, “Solução Ideal”, “Produto Ideal”, “Processo Ideal”, etc.Uma solução é considerada como um Resultado Final Ideal (RFI) se for verificado o seguinte: a obtenção de

uma nova característica benéfica ou a eliminação de uma prejudicial não pode ser acompanhada pela degra-dação de outras características ou pelo aparecimento de novas carac-terísticas prejudiciais.De acordo com o TRIZ, o “Sistema Ideal” é um sistema que não existe fisicamente (pois não consome re-cursos e não tem custos) mas que executa as suas funções na perfei-ção. É praticamente impossível con-ceber um sistema ideal. O sistema ideal é um conceito teórico, ou filo-sófico, que serve de incentivo e de guia para a resolução de problemas, podendo ser útil também na avalia-ção e na comparação de soluções

possíveis entre si e/ou com um ideal proposto.Para aproximar um sistema real do sistema ideal tem que se resolver contradições, utilizando menos re-cursos, minimizando e simplifican-do todo o sistema, sem acrescentar mais funções nocivas. É uma abor-dagem eficaz que ajuda obter uma melhor funcionalidade com um sis-tema mais simples.A idealidade pode ser utilizada para melhorar tanto os sistemas existen-tes como também na criação de no-vas tecnologias ou novos sistemas com o objetivo de cumprir funções específicas.A Lei da Idealidade afirma que, du-rante a evolução de qualquer sis-tema (técnico ou organizacional), este tende a reduzir custos, reduzir desperdícios de energia, reduzir o espaço e as dimensões, tornando-se mais eficiente, mais confiável, mais simples, com maior capacidade de atender às necessidades dos utili-zadores, ou seja, aumenta o grau de idealidade do sistema.O conceito do aumento crescente do grau de idealidade é crucial para a previsão da evolução de sistemas.

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Autor: António Soares da Rocha Páginas: 176 P.V.P.: €11,90

Fique por dentro das mais recentes alterações introduzidas ao Regime do Arrendamento Urbano e ao Código Civil.Uma obra esclarecedora. Com respostas práticas às questões que mais frequentemente suscitam dúvida junto de senhorios e inquilinos quanto à celebração dos contratos de arrendamento, atualização da renda, regimes transitórios, realização de obras, comunicações a efetuar entre as partes, a fiança, etc. Inclui em anexo diversas minutas.

Guia para senhorios e inquilinos com análise prática às questões mais relevantes no âmbito do

Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU).

http://livraria.vidaeconomica.pt [email protected] 223 399 400

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newsletter n.º 54 | setembro | 2014

opinião

A gestão da informação, no quadro da economia do conhecimento, in-duz nos gestores uma nova forma de governar as suas organizações, repensando as metodologias e re-cursos utilizados, não só nas ativi-dades de produção e captação de informação, mas também naquelas cuja missão é a transformar essa in-formação em valor, materializado em novos conceitos de negócio, em inovadoras formas de comunicar com o mercado, novos processos e obviamente novos produtos ou serviços, que an-tecipem novas necessidades dos clientes, ou que lhes induzam mais valor do que os produtos dos concorrentes.A orientação das organizações para o seu “core business”, fazendo o outsourcing das atividades não criticas para o negócio, reforça a necessidade de se inserirem em redes que se assumam como entidades capazes de se afirmarem no mercado glocal, que reforcem a otimização e a valorização das especificidades de cada um dos atores inseri-dos na respectiva rede.

As novas tecnologias de informa-ção favorecem novas formas de cooperação, reforçam a penetração do trabalho à distância, promovem a globalização do negócio, não só das trocas comerciais, mas também a constituição de equipas de traba-lho nas quais estão presentes pro-fissionais de diferentes países, com diferentes competências, culturas, comportamentos, …. Efetivamente, estas tecnologias derrubam barrei-ras, eliminam funções administra-

tivas, reforçam a flexibilidade e promovem uma maior rapidez a uma envolvente volátil, e inespe-radamente mutável.Num contexto de uma dramática redução dos ciclos de vida dos produtos, influenciados pelas desesperadas tentativas das empresas para ga-nharem economias de escala na produção, mas, em simultâneo, incrementarem a diversidade dos seus produtos/serviços, para melhor respon-derem às diferentes, e complexas, necessidades e expectativas dos clientes, a reinvenção das organizações e dos modelos de governação as-

sumem-se como desafios prioritários para qual-quer gestor.Reinventar a organização requer criatividade, exi-ge que os gestores se assumam como “treinado-res de equipas” constituídas por profissionais com expectativas, competências, culturas, ambições diversificadas e nem sempre alinhadas com o pro-jeto da Organização.Esta mudança, alavanca estruturante e imprescin-dível para sustentabilidade do negócio, deve ser encarada como um processo que deve ser não só permanente e contínuo, mas também planeado, alinhado com as exigências do negócio e dos ob-jetivos definidos para a Organização, sendo fun-damental que se focalize não só na produção de informação, mas também na sua eficaz e coerente divulgação e, em particular, na sua transformação em conhecimento e posterior materialização em valor.A posse de informação não é sinonimo de com-petitividade, mas a posse da informação alinhada com os objetivos da organização e transformada em conhecimento, e este em valor, é, cada vez, mais uma condição indispensável para o sucesso das organizações.

A gestão da informação: instrumento estratégico para assegurar a sustentabilidade das organizações

júlio faceira GuedesProfessor da Universidade

PortucalenseAdministrador da XZ

Consultores SA

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Com o contributo de vários especialistas em políticas sociais.

Um livro constituído por um conjunto de onze artigos subordinados ao tema o futuro do Estado Social em Portugal.

Alguns temas tratados na obra:• O papel da reforma fiscal numa estratégia de consolidação orçamental

sustentável em Portugal • Estado Social em Portugal: reforma(s) ou revolução?• Democracia e inclusão social• Contexto do modelo social europeu • Reflexões em torno da reforma das prestações sociais – das pensões

em especial• Public pension reserve funds – evidence from Portugal • O financiamento da Segurança Social

Organizadores: Fernando Ribeiro Mendes, Nazaré da Costa Cabral

Páginas: 368 P.V.P.: €22

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newsletter n.º 54 | setembro | 2014

Redes sociais

30% dos utilizadores do Facebook utilizam esta rede através de dispositivos móveis

Este gráfico mostra-nos a atividade mensal dos utilizadores do Facebook em função do dispositivo utilizado para acederem a esta rede social.

Embora o crescimento dos utilizadores do Facebook tenha abrandado, os utilizadores ativos mensais aumentaram 3% numa base trimestral e 14% se comparado com o ano anterior. O número de utilizadores que acedem ao

Facebook através de dispositivos móveis continua a crescer. Dos 1,07 mil milhões de utilizadores, cerca de 399 milhões acedem exclusivamente através de dispositivos móveis, o que representa um aumento de mais de 80%

relativamente ao 2º trimestre do ano passado e de quase 20% até março deste ano. Isto deve-se fundamentalmente à forma como esta rede social conseguiu transformar em “receita liquida” os seus utilizadores, pois agora uma coisa

é mais clara do que nunca: o futuro do Facebook será através de dispositivos móveis.

a Monitorização das coMunicações pela nsa encara uMa forte oposição por parte dos cidadãos

(% de inquiridos que aceitam a monitorização das comunicações nos seus países)

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newsletter n.º 54 | setembro | 2014

De acordo com uma extensa pesquisa realizada pelo Pew Research Center em 44 países, a grande maioria dos entrevistados opõe-se à monitorização dos cidadãos comuns ou funcionários do governo dos seus respetivos países. No entanto, as pessoas não são

contra a vigilância eletrónica em si. Quase dois terços dos entrevistados globais pensam que a monitorização de suspeitos de terrorismo é realmente aceitável. O relatório elaborado pela Statista ilustra como os entrevistados dos países selecionados veem

as práticas da NSA.

cresciMento explosiVo da snapcHat entre os adolescentes e a Geração Milénio pode siGnificar que tereMos noVa plataforMa

coM uMa Marca poderosa

A Snapchat foi lançada em setembro de 2011, ainda nem tem 3 anos, mas já começa a ganhar alguma vantagem como uma rede social emergente.

No relatório que pode aceder para obter mais informações sobre esta rede social, poderá ficar a conhecer qual o tipo de audiência desta rede, e assim ajudá-lo se for o caso a decidir se deverá a sua empresa estar presente de uma forma mais ativa.

Esta rede está a emergir de uma forma definitiva como uma alternativa para determinadas audiências. Apresentamos aqui um resumo das principais características, que, como já tínhamos referido, poderá aceder ao relatório para uma informação mais

detalhada.

• O Snapchat tem uma escala relevante• A importância do Snapchat deve-se à exclusividade da demografia dos seus utilizadores, na sua maioria é um

público feminino, e a maioria dos seus utilizadores estão na faixa etária entre os 13 e os 25 anos.• O envolvimento dos utilizadores é muito alto• Faz parte de um fenómeno global• A partilha “visual” tem um crescimento explosivo• O Snapchat é muito mais do que fazer desaparecer as fotografias• As marcas estão mais ativas no Snapchat• O Snapchat também coloca algumas desvantagens na promoção cruzada com outras redes sociais.

Redes sociais

OU INOVA OU MORRE.

Uma excelente ideia de pouco vale se não for activada. E numa conjuntura empresarial cada vez mais feroz e competitiva, nenhuma organização se pode dar ao luxo de dispensar as boas ideias, muito menos de não as implementar. A ACCELPER disponibiliza-lhe as ferramentas, os processos e as metodologias que dão vida à sua vontade de inovar. Aposte na massa cinzenta da sua empresa, antes que ela morra. Afinal, mais do que um caminho para o crescimento, a inovação é uma questão de sobrevivência.

www.accelper.com

Estratégias de inovação realistas e exequíveisAbordagem sistemática para a resolução de problemasMetodologias inovadoras comprovadasExcelência nos processosFormação e Certificação em Inovação Empresarial e Six Sigma

inovação em acção

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newsletter n.º 54 | setembro | 2014

nota: Se pretender divulgarum evento relacionado

com Inovação e empreendedorismo

aGenda de eVentosnotícias/aRtigos

3

sMes development and innovation: Building

competitive future of south-eastern europe

Ohrid, Macedonia

5

Management, leadership and innovation towards

a Better changing World Bucareste, Romenia

11

Blue light innovation summit 2014 londres,

Reino Unido

17the 11th international

conference on innovation and

Management iciM 2014 Vaasa, Finlandia

17iceri2014 (7th

international conference of education, research

and innovation) Sevilha, Espanha

outuBro

noVeMBro

Esta quarta edição do “Entrepreneurship at a Glan-ce” apresenta uma coleção original de indicadores para medir o estado do empreendedorismo e as suas determinantes, produzido pelo Programa de indi-cadores de Empreendedorismo da OCDE-Eurostat. A edição de 2014 contém novos indicadores a nível regional e um capítulo temático sobre as atividades de inovação por parte das empresas de diferentes di-mensões. As taxas de criação de Start-up permanecem abai-xo dos níveis pré-crise na maioria das economias da euro-área, mas a Austrália, Portugal, Suécia e os EUA recuperaram dos níveis pré-crise e estão a mostrar uma tendência positiva, refere o estudo.

A Comunidade de Inovação e Conhecimento para a Energia Sustentável (KIC InnoEnergy), criada pelo Insti-tuto Europeu de Inovação e Tecnologia, abriu a segunda fase de candidaturas à “Call For Innovation Proposals”. Os fundos para os projetos, que podem ser submetidos até 20 de Novembro, destinam-se a ideias de negócio ligadas à energia sustentável e comercialização de pro-dutos nesta área. Energia proveniente de combustíveis químicos, energias renováveis, redes inteligentes e arma-zenamento, edifícios e cidades eficientes e inteligentes ou tecnologias limpas de combustão do carvão são áreas tecnológicas que a “call” abrange.Recorde-se que, antes de fechar a fase de candidaturas, a KIC InnoEnergy – empresa europeia para a inovação, criação de negócio e educação no campo da energia sustentável – vai organizar, entre os dias 16 e 18 de Se-tembro, a terceira edição do evento Matchmaking. A ini-ciativa, a ter lugar em Berlim, na Alemanha, visa reunir representantes dos diferentes institutos de investigação e a indústria líder em soluções energéticas inovadoras, no sentido de potenciar parcerias para a comercialização de produtos ou serviços.No dia 30 de Setembro, segundo a agenda da KIC InnoE-nergy, vai decorrer um evento em Lisboa para a dissemi-nação, explicação e clarificação de aspetos ligados a esta “Call For Innovation Proposals”.

Estão abertas as candidaturas à Oitava Call For Entrepreneurship. A fase de candidaturas dos proje-tos à Oitava Call decorre entre os dias 28 de Julho e 4 de Setembro de 2014. Projetos de Tecnologias de Informação e de Comunica-ção, Eletrónica & WEB, Ciências da Vida, Turismo e Recursos Endóge-nos, Nanotecnologia e Materiais são elegíveis para investimento através da Call For Entrepreneur-ship. Os projetos selecionados pela Portugal Ventures beneficia-rão de um investimento de até 750 mil euros, num máximo de 85% das necessidades totais de fundos do mesmo.

Os projetos investidos benefi-ciarão do aconselhamento por especialistas, preferencialmente internacionais, com experiência acumulada e uma vasta rede de contactos relevantes. Estes pro-jetos têm também a possibilidade

de virem a ser incubados e acele-rados nos centros do ecossistema de empreendedorismo tecnoló-gico Português em São Francisco (Silicon Valley), “Portugal Ventures in the Bay”, e em Boston, “Portugal Ventures in Boston”.

PortugAl VentureS ABre oitAVA cAll For entrePreneurShiP

entrePreneurShiP At A glAnce

2ª FASe de cAndidAturAS à “cAll For innoVAtion ProPoSAlS”

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newsletter n.º 54 | setembro | 2014

inoVAção – geStão do lAdo humAno

Que as organizações vivem tempos de mudança sem precedentes históricos não constitui novida-de. Ainda que, mais um do que outros, qualquer setor vive tempos de turbulência, em que a mu-dança é uma constante.A mudança e o saber gerir bem a mesma devem estar sempre presentes. A vida das organizações pauta-se por mudanças necessárias e previsíveis: a introdução de novos e a inovação associada à mesma, a alteração de sistemas, a reformulação parcial ou radical de métodos ou produtos, a pro-gressão na carreira, etc.Mas apesar de a mudança ser algo comum e ne-cessário, as pessoas que trabalham numa orga-nização tendem a criar alguns obstáculos, que podem ser acompanhados por pressões, tensões, querelas, sabotagens, reversões, subtis tentativas de minar os esforços, em resumo, uma perda de tempo e dinheiro, tudo sintomas do omnipresen-te fantasma, a resistência à mudança, por oposi-ção ao não querer sair da zona de conforto, do não querer progredir, de não querer aprender e de não querer fazer e ser diferente.

Se mesmo as pequenas mudanças podem ori-ginar a redução da eficácia organizacional, ima-gine-se o potencial risco quando as empresas tendem a implementar o desenvolvimento de

uma nova cultura corporativa, a reestruturação do negócio para o tornar mais competitivo e ren-tável, o desinvestimento ou abandono de certas operações com maus resultados, a reorganização de categorias de produtos para as tornar mais orientadas para o mercado.Devido não apenas ao aumento do ritmo, como também da necessidade, importa salientar que a mudança faz cada vez mais parte da organização no seu todo, e dos seus membros em particular. Assim, e em particular, a gestão de topo tem a obrigação de saber comunicar e orientar os co-laboradores que pretende envolver no processo, de modo a emergirem do outro lado com uma organização eficaz e motivada. A capacidade de analisar as razões que fazem as pessoas resistir à mudança é uma questão chave. Identificar a fon-te da resistência torna possível ver o que se deve fazer para evitar a resistência, ou convertê-la em compromisso para com a mudança.

luís arcHer – [email protected]

Ficha técnica:coordenador: Jorge Oliveira teixeiracolaboraram neste número: adam hartung, Álvaro Gomez Vieites, carlos Barros, Dustin Mattison, Jaime Quesado, Júlio Faceira Guedes e Luís archer aconselhamento técnico: Praven Gupta, iit, center for innovation ScienceTradução: Sofia Guedes Paginação: Vida Económicacontacto: [email protected]

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