opÇÕes em santo tirso para se fazer uma boa...

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entre MARGENS BIMENSÁRIO | 4 SETEMBRO 2014 | N.º 523 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO Com quantos parques se faz uma boa caminhada? DO CONCORRIDO PARQUE DA RABADA, AO DISCRETO RIBEIRO DO MATADOURO PASSANDO PELO RENOVADO AMIEIRO GALEGO, SÃO CADA VEZ MAIS AS OPÇÕES EM SANTO TIRSO PARA SE FAZER UMA BOA CAMINHADA. // PÁGINAS 4 E 5 COMPLEXO DESPORTIVO DE RORIZ ESTÁ A 439 MIL EUROS DA META DE CHEGADA Valente formaliza candidatura à presidência da Associação Humanitária VILA DAS AVES // PÁG. 14 ORÇAMENTO PARTICIPATIVO JOVEM ARRANCA COM 120 MIL EUROS CONCELHO // PÁG. 11 Candidatura entregue na passa- da segunda-feira, 1 de setembro, reuniu o apoio de mais de 80 pessoas. Prazo de entrega de lis- tas termina no final do mês.

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Page 1: OPÇÕES EM SANTO TIRSO PARA SE FAZER UMA BOA …jornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/09/... · assinou a desconcertante “H2omem”, Manuel Cruz (dos Ornatos Violeta)

entreMARGENSBIMENSÁRIO | 4 SETEMBRO 2014 | N.º 523 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

Com quantos parquesse faz uma boa caminhada?DO CONCORRIDO PARQUE DA RABADA, AO DISCRETO RIBEIRO DO MATADOUROPASSANDO PELO RENOVADO AMIEIRO GALEGO, SÃO CADA VEZ MAIS ASOPÇÕES EM SANTO TIRSO PARA SE FAZER UMA BOA CAMINHADA. // PÁGINAS 4 E 5

COMPLEXO DESPORTIVODE RORIZ ESTÁA 439 MIL EUROSDA META DE CHEGADA

Valente formalizacandidatura àpresidênciada AssociaçãoHumanitária

VILA DAS AVES // PÁG. 14

ORÇAMENTOPARTICIPATIVOJOVEM ARRANCACOM 120MIL EUROS

CONCELHO // PÁG. 11

Candidatura entregue na passa-da segunda-feira, 1 de setembro,reuniu o apoio de mais de 80pessoas. Prazo de entrega de lis-tas termina no final do mês.

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02 | ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014

Estranhoequilíbrio paradiferentesestados de alma||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

O percurso dos Clã foi sempre, aparen-temente, muito equilibrado. Começa-ram, em 1996, com “LusoQualquerCoisa” (assim mesmo, sem espaços),desbravaram terreno, no ano seguin-te, com “Kazoo” e entraram no novomilénio com “Lustro”. Neste registo, de2000, prolongaram o que já tinhamfeito bem, mantendo as letras de Carlos

Tê e acrescentando novas colabora-ções. O brasileiro Arnaldo Antunesassinou a desconcertante “H2omem”,Manuel Cruz (dos Ornatos Violeta)escreveu “Amigos de Quem” e “ADoença do Bem” e Sérgio Godinho“O Sopro do Coração”. A voz de Ma-nuela Azevedo fez questão de seguiras palavras do grande mestre. A suavi-dade da canção eriça, realmente, a pele.

O grupo nortenho alinha melo-dias calmas com algumas mais cruase enérgicas. Desconstrói algumas idei-as convencionais com elementos maisinesperados. Assim, deixa para o ou-vinte a tarefa de treinar o ouvido paradividir estados de alma – tanto esta-mos eufóricos com “Dançar na CordaBamba” e “Fahrenheit”, como entramosnum ambiente frágil de “Lado Esquer-

Dentro de portas - “Lustro”

Os pensamentos atropelavam-se no seuespírito, fechava os olhos e via uma es-piral de imagens a girar, a girar, abria-os e na superfície cinzenta do teto pro-jetavam-se as suas recordações.

Gregory Reeves, o protagonistadesta novela, é filho de uma artis-ta e de um pregador que vagueiapelo oeste americano numa cara-vana durante os anos 40. O seupai prega uma espécie de visãodivina denominada de “PlanoInfinito”. Quando o pai adoece,a família instala-se num bairro his-pânico de Los Angeles e Gregoryconhece pessoas que irão mudare influenciar a sua vida.

Ao longo da obra, o leitor vaidescobrindo uma história como-vente que aborda, com intensi-dade, a marginalização social e oracismo.

Isabel Allende escreve comemotividade demonstrando seruma exímia contadora de históri-as. Este é um daqueles livros quedeixam marcas. ||||||

do”. Tudo isto é feito num estranhoequilíbrio. É como se, de um modoparadoxal, um elefante não causassedanos numa loja de porcelana.

Como não podia deixar de ser, ocaminho seguiu de uma forma homo-génea. “Rosa Carne”, de 2004, estápresente no livro “1.001 Discos ParaOuvir Antes de Morrer”, o qual apa-rece descrito como “inesperado, arro-jado, profundo e poético”. Em 2007lançam “Cintura” e quatro anos de-pois surpreendem com “Disco Voador”,pensado no universo dos mais novos.Todos estes trabalhos estão disponíveisgratuitamente na plataforma Spotify.Para maior regozijo dos apreciadores,o “Corrente” deste ano também lá está.Também é equilibrado? Sim, não tives-se ele o mesmo cordão umbilical. |||||

FIM DE SEMANA

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nestaprimeira saída de setembro foi o nosso estimado assinante António Rodrigues

Martins, residente na rua do Longal, nº 189, em Vila das Aves.

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

Tudo isto é feito numestranho equilíbrio. Écomo se, de um modoparadoxal, um elefantenão causasse danosnuma loja de porcelana.

Plano InfinitoIsabel AllendeDIFEL

POR // BELANITA ABREU

Fora de portas - Santo Tirso - Famalicão - Guimarães - Vizela

CINEMA // O ATO DE MATARFamalicão, Casa das Artes. Hoje, 4 desetembro, às 21h30. Bilhetes a 4 euros.M/ 16 anos. Morada: avenida dr.Carlos Bacelar. Parque de Sinçães.4760-103 Famalicão.

Documentário (na imagem) de pen-dor surrealista sobre os líderesdos esquadrões de extermínioindonésios que nos anos 1960torturaram e mataram comunistase alegados comunistas. Num paísonde os assassinos são celebra-

dos como heróis, o realizador e asua equipa desafiaram os líderesimpenitentes dos esquadrões damorte a encenar o seu papel nogenocídio. O resultado alucinanteé um delirante sonho cinemato-gráfico, um mergulho perturbadornas profundezas da imaginaçãode assassinos em massa e no cho-cante regime de corrupção e im-punidade banais em que vivem.Um documentário assinado porJoshua Oppenheimer e Christine

Cynn que tem feito carreira emvários festivais internacionais, ten-do recebido o Bafta para MelhorDocumentário e uma nomeaçãopara o Óscar na mesma categoria.

EXPOSIÇÃO // ROSTOS DO AVEVizela, Câmara Municipal. Até 15 deSetembro. Morada: Praça do Município,522 - 4815-013 Vizela.

O edifício-sede do município deVizela acolhe até dia 15 deste mês,a exposição de fotografia “Rostos

do Ave”, promovida pela Comu-nidade Intermunicipal do Ave epela autarquia local. A mostra re-úne imagens de Rui Ochôa eAlfredo Cunha.

EXPOSIÇÃO // PROMISED LANDVila das Aves, Centro Cultural. Até 12de setembro. Horário: segunda a sextadas 9h00 às 13h00 e das 14h00 às18h00. Morada: rua Santo Honorato,220. 4795-114 Vila das Aves.

Últimos dias para visitar a exposi-ção de Georgina Efigénia no Cen-tro Cultural. A partir de uma sele-ção de imagens publicadas nosmedia, a artista-plástica, natural deOdemira, propõem-nos uma inter-pretação muito pessoal, através dapintura, do drama social que se vivena ilha italiana de Lampedusa, poronde milhares de emigrantes ile-gais tentam a sua entrada na Eu-ropa, sendo muitos os que aí che-gam já sem vida. ||||||

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SEXTA, DIA 05 SÁBADO, DIA 06Céu nublado. Vento fraco.Max: 26º / min. 15º

Céu muito nublado. Vento fraco.Máx. 28º / min. 15º

Chuva moderada. Vento fraco.Máx. 26º / min. 18º

DOMINGO, DIA 07

ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014 | 03

GUIMARÃES // FESTIVAL MANTA

Rua António Abreu Machado, nº111 | 4795-034 AVESTELEF/ FAX 252 872023 | email: [email protected]

MONTAGENS ELÉCTRICAS

MONTAGENS TELECOMUNICAÇÕES

PROJECTOS E ASSESSORIA TÉCNICA

ASSISTÊNCIA E MANUTENÇÃO

MACHADO & LOBÃO, LDA.

Telefone: 252 872 305 | Fax: 252 941 681 | Rua António Abreu Machado -4795-034 Vila das Aves | [email protected]

TECTOS FALSOS | DIVISÓRIAS |APLICAÇÕES EM GESSO |

DECORAÇÕES

FAMALICÃO // EXPOSIÇÃO

Em setembro secam as fontese as chuvas lavam as pontes

Linda Martini eLuke Haines nosjardins do Vila Flor

Todos os anos, Guimarães convidao público a estender a manta nosjardins do Centro Cultural Vila Florpara assim assistir a concertos. Esteano não é exceção, e a iniciativa co-meça já amanhã.

Banda de culto da cena musicalportuguesa, os Linda Martini apre-sentam-se em Guimarães esta sexta-feira, dia 5, e no sábado é a vez deLuke Haines, músico britânico e exí-mio escrito de canções. Ambos osconcertos integrados no Manta teminício às 22 horas e a entrada é livre.

CONCERTOS INSERIDOS NO FESTIVAL MANTA,REALIZAM-SE ESTE FIM DE SEMANA NOCENTRO CULTURAL VILA FLOR, EM GUIMARÃES

Banda portuguesa de forte identi-dade autoral e uma das mais altas re-presentantes da indústria musical por-tuguesa atual, os Linda Martini nasce-ram em 2003 e a sua sonoridade jun-ta influências do post-rock e punk, aomesmo tempo que mergulham em uni-versos literários ricos como o de HenryMiller. Bebem ainda inspiração emgrandes nomes da mú-sica portugue-sa. Em 2013, a banda lançou “TurboLento”, disco que estará em destaqueno concerto desta sexta-feira.

Na noite de sábado, Luke Hainesvem a Guimarães mostrar a força dassuas canções, trazendo na bagagemuma longa e multifacetada carreira.Com a sua banda The Auteurs, edi-tou em 1993 o álbum de estreia “NewWave”, que foi apontado como o pri-meiro grande marco da vaga Britpopdos anos 1990, que viria a tornarfamosas bandas como os Blur ouOasis. A mestria de Haines sobre aexpressão coletiva The Auteurs ren-deu mais dois álbuns consecutivosde originais, dando depois lugar aoutro tipo de aventuras criativas quehaveriam de ganhar forma mais defi-nitiva com o lançamento da sua car-reira em nome próprio, afirmando-ocomo um dos mais brilhantes escri-tores de canções da sua geração. |||||

LINDA MARTINI (NAIMAGEM) APRESENTAM EMGUIMARÃES O ÁLBUM“TURBO LENTO”,PUBLICADO EM 2013

A Casa do Território, no Parque daDevesa, em Vila Nova de Famalicão,acolhe até ao final de outubro, umaexposição de animais vivos intitu-lada: “Anfíbios - uma pata na água,outra na terra”.

Rãs, sapos, salamandras e tritõessão os protagonistas desta mostraitinerante promovida pelo Centrode Investigação em Biodiversidadee Recursos Genéticos da Universi-dade do Porto, e que agora se ins-tala em Vila Nova de Famalicãopara dar a conhecer o mundo, paramuitos desconhecido, deste grupode animais.

Para além de explicar como osanfíbios vivem entre o meio aquáti-co e o meio terrestre, a mostra pre-tende também sensibilizar os visi-tantes para a proteção destes ani-

O mundo dos anfíbiosrevela-se naCasa do Território

mais, considerados o grupo de ver-tebrados mais ameaçado a nívelmundial.

A exposição “Anfíbios - umapata na água, outra na terra” pre-tende alertar para os perigos destegrupo e mudar a imagem destesanimais, uma vez que em Portugal,os anfíbios são pouco conhecidospela população, estando frequen-temente associados a mitos e cren-ças populares responsáveis pela suaaversão generalizada.

A entrada é gratuita e a exposi-ção pode ser visitada de segundaa quinta-feira, das 9h00 às 13h00e das 14h00 às 18h00, à sexta-feira, das 9h00 às 12h00. |||||

EXPOSIÇÃO “ANFÍBIOS - UMA PATA NA ÁGUA, OUTRA NATERRA” PARA VER EM VILA NOVA DE FAMALICÃO ATÉ AO FINAL DO PRÓXIMO MÊS DE OUTUBRO

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04 | ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014

DESTAQUESANTO TIRSO // PARQUES

||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Numa das últimas manhãs de agos-to, quando o sol não prega a já habi-tual partida de se esconder, o lugardo carro é no centro da cidade, pa-rado num dos poucos lugares querestam no estacionamento que dáacesso ao passeio pedonal. Não sãoprecisos muitos passos para dar decaras com o florido passeio dos fra-des enquanto, do nosso lado direi-to, a água do Rio Ave vai percorren-do a pequena queda de água.

Agosto, dizem, também é feito depasseios ao ar livre e, para isso, SantoTirso Convida, com certeza. Perto dasdez da manhã já são muitos os quese aventuram em caminhadas de pas-so rápido. Sozinhos, aos pares, acom-panhados pela música que vai im-pondo o ritmo ao passo, não faltamopções. Há famílias, também. Crian-ças que dão as primeiras pedaladasem bicicletas coloridas, senhoras queempurram carros de bebé, grupos quepasseiam o cão.

Numa das últimas manhãs de agos-

to, quando o sol ainda nos lembraque estamos no verão, fomos conhe-cer não só os que muitos chamamde pulmões da cidade, mas tambémaqueles que, na simplicidade do dia-a-dia, por lá andam.

Quando feito pelo percurso pe-donal, o caminho do centro da cida-de ao Parque Urbano da Rabada nãoé longo. Ainda mal cruzamos a pon-te rodoviária que nos passa por cimada cabeça quando encontramos Fer-nanda Antunes. “Sempre que possovenho para aqui caminhar”, conta-nos.E não se fica pelo passeio, garante:“vou até ao Parque da Rabada e cami-nho lá também”. Em outros tempos,conta-nos, o percurso era outro, masdesde a inauguração da ligação à Ra-bada que é, por aqui, que se vai fican-do em forma. “Eu moro ali perto domercado e nós costumávamos ir dar avolta ao Pão de Açúcar, mas aquilotem mais umas subidas e não se andatão bem, aqui é melhor”, confessa.

As perguntas a Natália e AntónioAzevedo são feitas quase em passode corrida. O percurso é repetido qua-se todos os dias e dura uma hora. É,de resto, por isso que não costumamutilizar os equipamentos desportivosque têm disponíveis, mais à frente,no Parque da Rabada. “É raro usar asmáquinas de desporto que lá tem por-que nós queremos andar não que-remos parar”, conta Natália. O Parque,garante, é “bom” mas o mesmo nãose pode dizer do rio. “Deus me livre,às vezes passa-se aqui e é um chei-ro…”. De resto, gostam de tudo, masadmitem que quando não havia liga-ção à Rabada aquele não era um dosseus lugares de eleição, “não puxa-

resto, o palco de muitos treinos. “Nãousamos muito o passeio pedonal,treinamos mais dentro do parque efazemos de tudo, praticamente”, con-tam as jovens tirsenses.

Agostinho Silva caminha descon-traidamente uns metros mais à frente.“De vez em quando venho para cádar umas corridinhas, normalmenteé para fazer exercício”, confessa. É deVila das Aves e quando lhe pergun-tamos se gosta do parque a respostaé, prontamente, sim. “De vez em quan-do até venho com a minha esposalanchar mas costumo mais vir correr”.

SABE QUE ESCULTURASSÃO AQUELAS?Que o parque tem fãs não há gran-

URBA

NO D

A RA

BADA

Com quantosparques se faz umaboa caminhada?DO CONCORRIDO PARQUE DA RABADA, AO DISCRETORIBEIRO DO MATADOURO PASSANDO PELO RENOVADOAMIEIRO GALEGO, SÃO CADA VEZ MAIS AS OPÇÕESEM SANTO TIRSO PARA SE FAZER UMA BOA CAMINHADA.

va, agora puxa”, garante, “puseram istoe é uma maneira de muita gente virfazer uma caminhada”.

Entrar no Parque da Rabada quan-do o sol já nos queima a pele é comoencontrar um oásis no deserto. An-damos, à sombra, pelos caminhos de-lineados no parque enquanto a brisado rio devolve a estabilidade à respi-ração. Maria Costa está junto ao par-que infantil quando a encontramos.As crianças correm pelo parque, so-bem os escorregas. Conta-nos que aúltima vez que visitou a Rabada foi hádois anos. “Sou de Ribeirão e tantovenho cá como vou ao de Famalicão”,confessa. Ainda assim garante que,na Rabada, o que gosta mesmo é “dassombras, de caminhar à vontade”.

“Não tem muita gente e as criançaspodem andar à vontade”, continua.

Bem próximo da zona onde estáa nascer a nova área desportiva doparque, junto à margem do rio, Sa-muel Vilas Boas passeia com um gru-po de pessoas. É de Esposende e está,pela primeira vez a conhecer o par-que. “Viemos para aqui para variar,sair da beira do mar, do nevoeiro, daventania, do sol e estar aqui mais àsombrinha que este parque é muitoagradável”, refere. Mas como é quese vem de Esposende para visitar umparque em Santo Tirso? “Já tinha pas-sado aqui perto do parque à passa-gem por Santo Tirso mas nunca ti-nha estado aqui, têm aqui uma zonafantástica de sombra”, continua.

Sílvia e Inês Silva praticam atletis-mo e, mesmo sendo uma manhã deagosto, não descuram o treino. Encon-tramo-las entre um e outro exercícioe confessam-nos que aquele é, de

des dúvidas. De bicicleta, sozinhosou acompanhados, por uma razãoou outra os visitantes vão aparecen-do. Junto a uma das esculturas queembelezam o parque e integram o Mu-seu Internacional de Escultura Con-temporânea ao ar livre um homemabranda o passo e alonga as pernas.E é aí que nos ocorre perguntar: sabeque esculturas são aquelas? SamuelVilas Boas nunca tinha ouvido falardo museu mas ficou curioso, já al-guns tirsenses não se mostram tãoentusiasmados assim. “As esculturaspassam-me ao lado”, garante Agosti-nha Silva, que assegura prestar maisatenção ao exercício que o leva aoparque. Mesmo confessando não ser“muito admiradora dessas coisas”, Na-tália Azevedo não deixa de “achar en-graçado que lá estejam”, enquantoFernanda Antunes assume já ter re-parado “nas estatuetas que estão lá”e não tem dúvidas: “é muito bonito”.

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ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014 | 05

Inaugurado no ano passado, o Par-que do Ribeiro do Matadouro é di-ferente de todos os parques que oconcelho tem, muito em parte porparecer, também ele, uma esculturaem tons de verde água, desenhadana cidade. O estacionamento que lhedá acesso está mais que cheio mas arazão está longe de ser as qualida-des do parque, e prende-se mais como ‘call center’ ali instalado. No Ribei-ro do Matadouro a luz é diferente eo sossego é quase incomparável.Celso Machado empurra o triciclo dofilho pelos caminhos do parque. Éde Guimarei e esta é, aliás a primeiravez que o visita. “Costumo mais ir parao Parque da Rabada, hoje vim experi-mentar este porque já tinha ouvidofalar e acho que está engraçado”, diz-nos. Mas afinal o que o leva a visitarparques? “Caminhar e fazer piqueni-ques, sobretudo, e agora tenho umpequenino venho passeá-lo também”,adianta.

Manuel Sousa é visita mais do queassídua do Parque do Ribeiro doMatadouro. “Venho aqui por duasrazões: porque moro aqui perto eporque gosto bastante do parque, foiuma boa iniciativa, muito bem apro-veitado o espaço”, responde-nosprontamente. Mas não é só aqui quepassa o tempo, o Parque da Rabadatambém é outra opção. “Este está maispertinho por isso venho aqui maisvezes mas à Rabada vou frequente-mente, uso o passeio pedonal, a nãoser que vá com os meus netos e en-tão levo o carro”, sublinha.

“CONHEÇO ISTO DE CANALHA,DE MOÇA, MOÇA NOVA”Um pouco por todo o concelho aszonas verdes vão proliferando e apopulação vem, cada vez mais, mos-trando que aprecia a ligação à natu-

“isto estava mais abandonado, agoraaté está bom”.

Celeste Carneiro e a Família vãoestendendo a toalha debaixo de umadas grandes árvores do parque. Vie-ram de Espanha, de férias, e pararamno Amieiro Galego para “descansare lanchar”. “Eu costumo vir cá algu-mas vezes mas o meu cunhado vemcá todas as semanas”. O cunhadode quem Celeste Carneiro fala éArmindo Ferreira Pereira. “Venho vero rio, vou ao bar”, conta-nos, confi-denciando que ali vai “sobretudo porcausa da calma do rio”. Celeste Car-neiro conta que viviam em Vila dasAves mas que mesmo depois de semudarem para Santa Eulalia (acimade Vizela), continuaram a manter umaligação com a vila: “Os fins de sema-na passamos na casa de um sobri-nho nosso e daí o meu cunhado virtodos os fins de semana, nós vimosalgumas vezes mas ele vem cá todos”.

Agosto, dizem, também é feito depasseios ao ar livre, de ter o tempo quefalta no resto do ano. Em Santo Tirso,seja no centro ou em qualquer outradas freguesias, tudo isso pode ser resu-mido numa só palavra: caminhar. |||||

AMIE

IRO

GALE

GO

reza. O Parque do Amieiro Galego,em Vila das Aves é só mais um des-ses exemplos. Com a tarde cada vezmais próxima do fim, e o sol, aindaquente, a perder cada vez mais altitu-de, ainda se encontra quem escolhao parque para passar o tempo. Luís eNoémia Torres, Alfredo Ferreira eMaria dos Anjos chegam ao parquequase no mesmo momento que nós.Apressam-se a contar que a ida aoparque é um ritual que se repete mui-tas vezes e não deixam de lembrar oquão diferente está. “Está ótimo emrelação ao que era antigamente, éoutra coisa”. Ainda assim, podia es-tar melhor, é que, dizem, “em relaçãoao ano passado já está pior, abando-naram a relva e se calhar não têmdado a assistência necessária”. Ain-da assim, isso não os faz gostar me-nos do parque. “Somos daqui, vimospassear, beber uns copinhos nestaaltura do verão, porque no invernojá não dá”, dizem animados.

Cardoso Silva está debruçado nagrade virada para o rio. Ele e a espo-sa, Ana Costa, são de Lordelo masconhecem há muito os ares do Amiei-ro Galego. “Estive aqui quando esti-veram a limpar isto, a arranjar as tur-binas, depois disso nunca mais esti-ve aqui”, lembra Cardoso Silva. Antestinha visitado o parque há cerca deum ano e meio, sobretudo para veras transformações, é que o parqueem si “já conhecia há mais de 30anos”. “Ficou muito melhor, a gentechegava aqui e mandava-se para orio porque era muito baixinho, estavacheio de lodo e a gente nadava p’raí”,recorda, “quando estive no ultramaraprendi lá a nadar alguma coisa edepois vinha até aqui com os meusirmãos”. Ana Costa também conhe-cia o parque “de canalha, de moça,moça nova” e reconhece a mudança:

RIBE

IRO

DO M

ATAD

OURO

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06 | ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014

OPINIAO~

“Revoluçãourbana”, parte II

A pretexto de umafantasia de verão

“Olá professor! Não sei se ainda selembra de mim, mas queria dizer-lhe que no outro dia decidi parti-cipar num concurso de escritaonline. Durante todo o tempo deespera, nunca pensei que fossemrealmente gostar do meu pequenoconto. Contudo, ao ver o resultadonão pude deixar de ficar feliz, aoconstatar que fiquei em 5º lugarentre 107 histórias. Queria muitocontar-lhe isto, porque me lembrodas suas palavras de incentivoquando todos diziam que a minhaletra era feia ou quando dava mui-tos erros a escrever.”

Foi assim que esta ex-aluna de por-tuguês me comunicou recentemen-te, com um “brilhozinho nos olhos”(que não vi mas adivinhei), a proezade ver o conto que escreveu e intitu-lou “Rapariga do Norte” ficar em 5ºlugar entre cento e sete concorren-tes. Recordo a Bruna sobretudo pelotrauma que vinha acumulando des-de a primária de uma caligrafia algocanhestra e de uma ortografia errá-tica mas sempre valorizava mais asua capacidade de enunciação e deexpressão de ideias do que a formacomo o fazia, sem deixar é claro deanotar os erros mas acreditando quea maturação afetiva e emocional jun-

Há algumas semanas atrás, escrevium artigo no Jornal de Santo Thyr-so sobre a revolução urbana pre-vista para o centro da cidade. Otexto provocou alguma turbulêncianalguns espíritos, mas estou habi-tuado a este tipo de reacções.

Percebo que a influência das mi-nhas ideias na opinião pública façacom que a cristalização da vida tir-sense seja acometida por algunstremores de terra que costumam darazo a réplicas. O texto em causanão foi excepção.

Mas, ao contrário do que acon-teceu com um suposto leitor do jor-nal, que mais não conseguiu quequestionar o convite que me foi fei-to, tive uma interessante réplica daautoria de Henrique Pinheiro Ma-chado (HPM), deputado da AM deSanto Tirso, eleito como indepen-dente, na lista Prá Frente Santo Tirso.

HPM fez jus ao seu lugar de depu-tado eleito da AMST. Fez aquilo queoutras forças partidárias deviam terfeito: emitiu a sua opinião, participouno debate de ideias, apresentou ou-tros projectos e outras soluções.

É isso que se espera de um elei-to local. Quase tudo me separa deHPM, mas não posso deixar de su-blinhar a sua irreverência política,a sua activa participação cívica. Acre-dito que o faz com o objectivo de

tamente com os hábitos de leituraoperariam ajustamentos no domí-nio da expressão escrita, que, à for-ça de instrução, professor algum con-seguiria. E o futuro veio a dar-me ra-zão, neste caso e certamente noutros.

Sabemos que demasiadas pesso-as se sentem constrangidas a expres-sar por escrito o que pensam e sen-tem infelizmente porque não domi-nam suficientemente os mecanismosda sua língua, as regras gramaticais,a fluidez da frase, os códigos da es-crita a começar ou a acabar na pon-tuação. Digamos que a Bruna estavanesta situação apesar da escolari-dade, bloqueada funcionalmente nasua literacia. Sair daqui, assumir-secomo sujeito escrevente capaz demoldar e modelar a “matéria” do seusentir e pensar numa linguagem co-erente e coesa é um impulso pessoale social que precisa de estímulos eum treinamento para se chegar, auma escrita funcional, quiçá a umaescrita literária e criativa. Pois a Bru-na de que falávamos com as 5 pági-nas A4 que nos deu a ler estará comalguma arte e engenho bem próxi-ma destes objetivos e quem sabenum dos próximos anos a assumir-se como a repórter jornalística queimaginou num conto de verão. A “ra-pariga do norte” que imaginou co-mo narradora e personagem é mes-mo uma repórter identificada comas suas gentes e que, como “peixe naágua” sabe captar e filmar reporta-gens das festas populares coinciden-tes com os eventos desportivos domundial de futebol que deixam osmirones presos às televisões dasesplanadas ao ar livre. Trabalho étrabalho mas a “moreninha” com

pronúncia do norte e algum cosmo-politismo e capacidade de diálogoem inglês e alemão não resistiuàquele instante em que fotografouum jovem nórdico a comprar peixeno mercado e ele a iluminou comum sorriso. Foi quanto bastou e oacaso de se voltarem a encontrarnum momento noturno de descon-tração e bebida fez o resto. A tempe-ratura corporal e metereológica,propiciaram um quebrar do climade “anti-romance” que o estranho efrio temperamento do jovem nórdi-co poderia deixar prever, e ambosse aconchegaram debaixo de umguarda-chuva, contagiado ele pelocheiro a protetor solar que a “more-na” transpirava, ela sugestionadapela bênção de uma chuva benéficaem noite de S. João mas tão certa deestar a viver uma fantasia de verão.

Que este editorial descontraídopossa ser também um incentivo paraque a Bruna e outros como ela inse-ridos ou não num percurso escolare académico, sintam um estímulo queos levem a colaborar connosco, nes-ta nobre missão de dar corpo a umacomunicação social ao serviço daregião e da cultura local através daimprensa escrita publicada. ||||||

“Demasiadas pessoas sesentem constrangidasa expressar por escritoo que pensam esentem porque nãodominam os mecanis-mos da sua língua.

Luís Américo FernandesO DIRETOR

contribuir para os superiores inte-resses do concelho.

Diz HPM que a revolução urba-na que assenta na pedonalizaçãode uma parte substancial do cen-tro de Santo Tirso tem vantagens einconvenientes. É verdade. Nenhu-ma alteração radical no ordena-mento territorial e na paisagem ur-bana é aceite unanimemente.

Mas, estou convencido que trazmais vantagens que inconvenien-tes. Aplaudo, por isso, essa estraté-gia de Joaquim Couto, que, depoisde ter marcado os seus anterioresmandatos por ter implementado me-lhorias significativas na mobilidadeem Santo Tirso, aposta agora numciclo político assente na criação deuma imagem de modernidade dacidade.

HPM diz que essa estratégia jáfoi implementada em outras urbeseuropeias. É verdade. A pedonaliza-ção dos centros históricos das ci-dades ganha cada vez mais espaçonas políticas municipais. Santo Tirsoestá, assim, em linha com o que demelhor se pensa e se projecta nasmais desenvolvidas cidades da Eu-ropa. Isso é um sinal marcante dabondade destas ideias e da neces-sidade da sua implementação.

O debate é importante porqueeste projecto irá mexer em rotinase mudar mentalidades. Nada ficarácomo dantes em Santo Tirso. En-quanto o silêncio embaraça outrasforças políticas, talvez por falta deconteúdo para nele participar, sau-damos a contribuição de HenriquePinheiro Machado. É bem-vindo! |||||* Pedro Fonseca escreve de cordo com aantiga ortografia.

Pedro Fonseca*

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

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DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES. CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO, LUÍS ANTÓNIO

MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ ALVES DE CARVALHO (C.P.N.º 4354),

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COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PEREIRA MACHADO, JOSÉ PACHECO, ABEL RODRIGUES, PEDRO FONSECA, NUNO

MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ALBERTO GOUVEIA, CARLA VALENTE, BELANITA ABREU,

P.E ALEXANDRE SÁ.

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ENTRE MARGENS - Nº 523 - 4 DE SETEMBRO 2014

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ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014 | 07

CARTOON // VAMOS A VER...

O partido socialista está dividido, fra-gilizado e, de certo modo, a perder asua popularidade, gradualmente.

Quem acompanha de perto a vidapartidária do PS, sente o mau estarque se vive no seio dos seus militan-tes. A divisão aconteceu porque, ime-diatamente após a divulgação dos re-sultados das eleições para o Parlamen-to Europeu, o socialista António Cos-ta desafiou a liderança do PS, a car-go de António José Seguro, alegan-do que “a vitória foi pequenina…” eque tinha um “projeto para maior su-cesso”. E isto acontece no momentoem que o país e os portugueses maisprecisam do PS coeso e solidário; coe-são e solidariedade para travar a “ré-dea – solta” que a maioria governa-mental impôs à sua forma de gover-nar o país. Se meditarmos no radicalis-mo usado pelo governo atual em ter-mos de saúde, educação, emprego eação social, e na insensibilidade comque o faz, teremos motivos para pen-sar que só o PS poderá restituir a vidadigna que esta maioria governamen-tal retirou aos portugueses. Mas, paraisso, terá que arrumar a sua casa ra-pidamente!

Quando o governo de José Sócra-tes caiu, o PS ficou em “trapos!...” e es-se governo não saiu sem culpas nasua governação. Com a demissão deSócrates de todas as suas responsa-bilidades partidárias, impunha-se umanova liderança. São de louvar os so-cialistas que tiveram, então, a cora-gem e o patriotismo de se candida-tarem à liderança do PS; sabiam queteriam uma batalha difícil pela frente,mas avançaram.

António José Seguro foi legitima-mente eleito e, de imediato, abraçoua árdua tarefa de representar o parti-do. Na Assembleia da República, osataques ao PS provenientes da maio-ria governamental eram de caráter ani-quilador… e, do lado do PCP e Bloco aviolência não era menor. José Segu-ro, apesar de não ter pertencido aogoverno de Sócrates, era o para-raiosde serviço. O secretário-geral repli-cava com todo o seu saber e calma.Como se isso não bastasse, ainda ti-nha que digerir algumas doses detraição, provenientes do seio do seupróprio partido. Enfim, Seguro teve quecaminhar sobre um terre-no pedre-goso, ladeado por precipícios mas, aospoucos, foi conquistando a confian-ça do povo português e venceu!

A sua primeira vitória foi nas elei-ções autárquicas, a maior vitória desempre do PS, com 117 câmaras con-quistadas. A segunda foi nas elei-ções europeias e, apesar de competircontra dois partidos juntos, venceu!E não foi uma “vitória pequenina” co-mo alguns apregoam, foi uma gran-de vitória porque a maioria PSD/CDSteve a sua maior derrota de sempre,coligados.

O PS, depois da segunda vitória,tornou - se um partido credível e ape-tecível, mesmo ao gosto dos que que-rem colher sem semear… Eis que, danoite para o dia, António Costa de-safia a liderança alegando a “tal vitó-ria pequenina”. Normalmente, pede-se a “cabeça” de um líder quandoele perde e não quando ele ganha.José Seguro é um vitorioso e já deuprovas de competência, dinamismo ehonestidade!

O socialista António Costa, queeu respeito e admiro por ser um dosmelhores quadros do partido socia-lista, quer ser o candidato do PS afuturo primeiro-ministro de Portugal;propôs um congresso, mas antes teráde disputar as primárias com Seguro.

Em minha opinião está a cometervários erros:

1º- Dividiu o partido socialista nomomento em que o país mais precisadele unido!; 2º- Argumentou ummotivo errado... para tentar destronaro atual líder!; 3º- Vai faltar à sua pa-lavra, pois prometeu cumprir o man-dato na câmara de Lisboa!

As primárias irão decidir quem, noPS, será o futuro candidato a primei-ro-ministro de Portugal. Cabe aosmilitantes e simpatizantes socialistasa responsabilidade da escolha. Nós,socialistas, que somos fiéis à nossaconsciência, não a trairemos! |||||ARMINDOARMINDOARMINDOARMINDOARMINDO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

OPINIÃO // CARTAS AO DIRETOR

As primárias do PSO César foidoar sangue

César é nome de imperador. Mas, oCésar, protagonista do episódio aseguir narrado, é professor portu-guês. E o episódio teve lugar na ter-ra do Pedro IV, embora pudesse terpor cenário a Pindorama, onde omesmo Pedro ficou conhecido comoo primeiro dos monarcas.

Fui a Portugal, para um longopériplo, feito de encontros com no-vos e velhos amigos, que retomamsonhos suspensos há mais de vinteanos. Maravilhosos educadores es-ses, que buscam caminhos de felici-dade para as novas gerações. Pare-ce que o Portugal da educação (fi-nalmente!) despertou. É animadorverificar que muitos pais e professo-res se aliam em alternativas credíveisao modelo obsoleto de escola, queo ministério mantém.

Porém, numa das cidades poronde passei, a sala onde se realiza-ria a palestra estava quase deserta.A organização do evento descul-

pou-se com estes dizeres: Os diretoresforam impedidos de autorizar a partici-pação dos professores. E muitos se tinhaminscrito! Apenas um conseguiu vir.

Quis saber como esse sobrevi-vente professor tinha conseguidocontornar a situação. Foi o próprioquem me esclareceu: Os meus colegasnão quiseram ter falta injustificada, nemse dispuseram a ir doar sangue...

Doar sangue? – questionei.Sim! – completou o César – Quan-

do vamos doar sangue, temos direito aum dia de dispensa de atividade letiva.

Junto a este desconcertante epi-sódio um e-mail recebido de outroprofessor, este do Brasil: A questão daautonomia do professor já vem gritandohá algum tempo. A frase mais constanteque tenho percebido, é: “Cuidado, vem aío diretor!”, falando aos professores porqualquer motivo pífio, como o fato de alu-nos estarem fora da sala de aula. Hoje,felizmente, essa frase entra por um ouvi-do e sai pelo outro. Porém, já tive muitomedo. Já sei melhor quem eu sou e mereçorespeito, mesmo errando bastante. É real-mente entristecedor e tenho buscado espe-rança e coragem para continuar. Recen-temente, tive uma reunião de pais, ondepais e professores mais pareciam zumbishipnotizados por uma fala monótona editatorial da direção escolar. Eu fui o únicoprofessor a falar, mas me acanhei, não

cabia falar todo o turbilhão que se passa-va em mim naquele momento. No diaseguinte não conseguia me concentrarnas aulas e a semana se arrastou (...).

Regressando à sangrenta auto-nomia do César... Quis levar a suaturma numa “visita de estudo”. Des-sa vez, não precisou doar sangue,mas teve de pedir autorização aos“superiores hierárquicos”.

Na boca de políticos e técnicos, aexpressão “gestão democrática” cons-titui-se numa caricatura de autono-mia. Qual o espaço de exercício deautonomia e da dignidade profissi-onal, numa cultura eivada de con-trolo e dependência? Pesada he-ran-ça, resquícios ditatoriais e imperiaisrelações de poder! Miséria de pro-fissão, cujo profissional tem deverde obediência hierárquica!

Até quando o César precisarádoar sangue? E se cuidássemos dedebater a gestão democrática comseriedade? |||||

“Qual o espaço de exer-cício de autonomiae da dignidade profis-sional, numa culturaeivada de controlo?

António Costa desafia a liderança alegandoa “tal vitória pequenina”. Normalmente,pede-se a “cabeça” de um líderquando ele perde e não quando ele ganha.

“ARMINDO FERNANDES

José Pacheco

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Tive a sorte de viver uns dias relaxa-dos e tranquilos nesta minha terra,durante este mês de agosto. Daque-la varanda única que, do Parque D.Maria II, alcança o belíssimo Mostei-ro de S. Bento, o serpentear do RioAve junto aos campos da Escola Agrí-cola e a fantástica arcada de pláta-nos que há séculos que nos trans-porta noutras viagens, dei comigo, nosilêncio de uma brisa matinal, nummomento de pura contemplação – esó esta eleva o espírito. E responde àinquietação.

Pensei no quanto somos afortuna-dos por momentos como estes, que, detão simples, fazem vir à tona da nossamemória que amar a Vida é uma Mis-são. Independentemente das crises.

Assaltou-me, então, o pensamen-to, a ideia de que “somos guardiõesuns dos outros” - li esta frase inspi-radora numa brochura missionária,a propósito do valor da Proteção.Muito para além do carácter religio-so da afirmação, senti nela um pro-fundo apelo de Verdade.

De facto, vivendo nós um tempomarcado por tantos ataques e con-tradições de todo o tipo – económi-cas, sociais, afetivas e relacionais, re-

O aliado dospensionistas

A Assembleia da República (AR) pe-las disposições previstas nos n.ºs 1e 2 do artigo 2.º do Decreto nº 262/XII, aprovou o regime que cria a de-nominada contribuição de sustenta-bilidade a incidir sobre todas as pen-sões mensais processadas e postasa pagamento pelo Instituto da Segu-rança Social, I.P. - Centro Nacionalde Pensões (ISS, I.P./CNP), pela CGA,I.P. e pela Caixa de Previdência dosAdvogados e Solicitadores (CPAS).

As regras de aplicação e cálculoda contribuição de sustentabilidadeforam fixadas no artigo 4º do mes-mo Decreto, conforme detalhe pre-visto no seu nº 3: a) 2% sobre a to-talidade das pensões de valor men-sal até 2000 euros; b) 2% sobre ovalor de 2000 euros e 5,5% sobreo remanescente das pensões de va-lor mensal até 3500 euros; c) 3,5%sobre a totalidade das pensões devalor mensal superior a 3500 euros.

O presidente da República, perfi-lhando o entendimento de que taisnormas eram suscetíveis de violaro princípio da igualdade e o princí-pio da proteção de confiança, pre-vistos nos artigos 13.º e 2.º da Cons-tituição da República, requereu aoTC o pedido de fiscalização preven-tiva de constitucionalidade das nor-mas em causa.

O TC, pelos fundamentos, de ele-vada tecnicidade jurídica, longamenteexpostos no acórdão nº 575/2014,proferido em 14-08-2014, decidiupronunciar-se, por larga maioria (10votos a favor e 3 contra), pela in-constitucionalidade de tais normas,por violação apenas do princípio daproteção da confiança plasmado noartigo 2º da Constituição.

Entre muitas outras razões, con-sidera o TC que não basta ao legis-lador “invocar genericamente umobjetivo de sustentabilidade do siste-ma público de pensões. É necessá-

TRIBUNAL CONSTITUCIONAL

rio demonstrar que a medida de redu-ção de pensões, com base na meraaplicação de uma taxa percentualsobre o valor da pensão ou do soma-tório das pensões de cada titular, édo ponto de vista objetivo um meioidóneo e apto para a aproximaçãoao resultado pretendido e é aindaum meio necessário e exigível, pornão existirem outros meios, em prin-cípio, tão eficazes, que pudessem ob-ter o mesmo resultado de forma me-nos onerosa para as pessoas afetadas”.

Na ausência de uma verdadeirareforma estrutural, o TC sustenta, noacórdão em apreço, que “o interes-se da sustentabilidade do sistemapúblico de pensões, realizado atra-vés de uma mera medida de redu-ção do valor da pensão, sem qual-quer consideração de outros fatoresque seriam relevantes para mitigara lesão das posições jurídicas subje-tivas dos pensionistas – mormenteno plano da igualdade e equidadeinterna e da justiça intrage-racionale intergeracional –, e desacompa-nha-do também de uma suficientejustificação que possa esbater as dú-vidas quanto à adequação e neces-sidade da medida, não pode ser tidocomo um interesse público prevale-cente face à intensidade do sacrifí-cio que é imposto aos particulares”.

Em suma, para o TC, a contribui-ção de sustentabilidade, tal comose encontra gizada nos artigos 2ºe 4º do Decreto aprovado pela ARé “uma medida que afeta despro-porcionadamente o princípio cons-titucional da proteção da confian-ça” plasmado no artigo 2º da Cons-tituição. Daí (e bem) o chumbo daredução do valor das pensões.

Como se vê, reformar a Seguran-ça Social não é tarefa fácil, antes umtrabalho complexo, atentos os parâ-metros definidos no acórdão pelosConselheiros e os limites constan-tes das normas constitucionais, dasquais é defensor e guardião o Tribu-nal Constitucional. Será a maioriaparlamentar capaz de apresentar umareforma estrutural dentro dos limi-tes da lei suprema do País e dos parâ-metros definidos pelo TC? Até quetal aconteça, os pensionistas aguar-dam que lhes seja feita justiça. |||||||

Manuel Neto

ligiosas, culturais, políticas - ficamosexpostos na nossa identidade, sen-timo-nos vulneráveis, desprotegidos.

Emoções e sentimentos como atristeza e a angústia proliferam, nãoobstante vivermos um tempo de ras-gado crescimento em estímulos: nun-ca como hoje se teve tanta oferta emdiversões temáticas, desportos, moda,cinema, literatura, já sem falar na in-ternet. Contudo, não obstante as de-nominadas “redes sociais”, um fenó-meno já de si complexo de auto-de-nominada busca de amizade, a soli-dão tem aumentado – aliás, tenho paramim que há uma relação direta entreo aumento da “rede” e o crescimen-to da solidão. Outro paradoxo.

Mas é uma realidade à vista detoda a gente, mesmo quem não adeteta de forma analítica, intui-a: aspessoas sentem-se sós, de e para otrabalho, no próprio local de traba-lho, na rua, no supermercado, na salade espera do consultório médico, àvista do vizinho, na fila intermináveldas finanças, na esplanada a olharfixamente a chávena de café já vazia,não obstante o burburinho circun-dante. A enviar “sms” do telemóvel.No cantinho da sua sala quandoolham através da janela à procurade horizonte.

Paralelamente, vem definhando odiálogo: as pessoas falam, é certo, maspoucas dialogam. Dentro das própri-as famílias, muitos pais e filhos vivemisolados nos seus mundos paralelos,não comunicam entre si a intensida-de das suas experiências de vida. En-contro, hoje, muita gente que fala, fala,mas só de si própria, dos seus feitose refeitos, como se o seu fosse oepicentro de todo o mundo, numexercício de superficialidade sem li-mites – um misto de egoísmo e denecessidade de atenção. Também istoé testemunho de solidão, afinal.

É consabido que o Homem não éuma ilha. A relação intersubjetiva, ocontacto com “o outro”, é fundamentalpara o seu desenvolvimento equili-brado, harmonioso, feliz. O ser hu-mano traz, no mais recôndito dos seusgenes, esta apetência vital. O diálogo

faz maravilhas, é pacificador – tantoquando une como quando rompe –porque clarifica. É veículo de partilha,de riso e de lágrimas, e por isso éfactor de crescimento.

Ora, é preciso tomar consciênciadeste estado de coisas e inverter ociclo. Olhar para o nosso semelhan-te, deter-se nele, interessar-se pelassuas dificuldades e também pelassuas realizações. Dúvidas não tenhode que é dando que se recebe. Atéatenção, simplesmente. Tenho essagrata experiência com muitos dosmeus alunos, muitos deles jovens ávi-dos de quem se interesse por elescomo pessoas, com autenticidade. Oque redunda em encontros extraor-dinários, de partilha de ideias, de an-gústias, da alegria de se saber com-preendido, afinal. Só assim se enfrentao futuro e as crises.

Somos, de facto, guardiões uns dosoutros, é uma condição de sobrevi-vência da nossa humanidade, do futu-ro das gerações – um exercício de cida-dania. Eis o que o esplendor da vistadaquela lindíssima varanda me fez re-cordar, neste cálido mês de agosto. |||||

“Somosguardiõesuns dos outros”

08 | ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014

OPINIAO~

Luísa Magalhães*

* MENSALEMNTE, E A PARTIRDESTA EDIÇÃO, O ENTRE MARGENSCONTA COM A COLABORAÇÃO, NASSUAS PÁGINAS DE OPINIÃO, DELUÍSA MAGALHÃES; ADVOGADA EDOCENTE UNIVERSITÁRIA, MASTAMBÉM DEPUTADAÀ ASSEMBLEIA MUNICIPAL DESANTO TIRSO ELEITA NAS ÚLTIMASAUTÁRQUICAS PELO PSD/ PPM

“Não obstante as deno-minadas “redes soci-ais”, um fenómeno jáde si complexo de buscade amizade, a solidãotem aumentado -aliás, tenho para mimque há uma relaçãodireta entre o aumentoda “rede” e o crescimen-to da solidão.

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ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014 | 9

Queridos/as Avenses,Escrevo-vos este postal a partir de Díli,Timor-Leste.

Embarquei numa viagem com partidade Portugal a 27 de março, sobrevo-ando terras e mares, tendo como des-tino a terra do Sol Nascente – Timor-Leste. O meu recrutamento deu-se emPortugal, pela Universidade de Aveiro,que me proporcionou esta oportuni-dade de estar hoje a trabalhar comoConsultora/Formadora de Sociologiapara o Ministério da Educação deTimor-Leste. Aqui me encontro a tra-balhar em Díli, inserida no Projetode Formação Inicial e Contínua deProfessores (PFICP), a dar formaçãode Sociologia aos Professores do En-sino Secundário Geral de Timor-Les-te. Este trabalho tem sido muito alici-ante e enriquecedor, quer a nível pes-soal, quer profissional: ter a possibili-dade de falar de Sociologia todos osdias e transmitir os meus conheci-mentos científicos a estas pessoas comsede de conhecimento é um privilé-gio indiscritível!

Timor-Leste é, também ele, indis-critível! Quando cheguei e percorrios lugares de Díli (capital de Timor-Leste) e fiquei a conhecer as escolas,só pensei no quão desenvolvido é Por-tugal e, apesar de todas as dificulda-des que o país atravessa, na sorte queas pessoas têm com as excelentescondições disponíveis. O choque ini-cial é tremendo. Em Timor-Leste, amaioria das escolas encontram-sedegradadas, muitas vezes ainda semas condições mínimas para ensinare aprender (não se esqueçam da his-

tória recente...); as crianças deslocam-se a pé para a escola, ou de microlete(uma carrinha do tipo Toyota Hiaceque serve de mini autocarro), percor-rendo grandes distâncias, muitas de-las andando descalças nas ruas etantas outras vivendo isoladas naszonas mais montanhosas, sem sequerterem a oportunidade de ir à escola.Os recursos médicos nacionais sãomuito escassos para as necessidades,quer em quantidade quer em quali-dade, apesar do esforço que tem vin-do a ser feito pelo Estado e pelosparceiros de cooperação no setor daSaúde. Em Díli, encontramos clínicasprivadas, mas inacessíveis, financei-ramente, à grande maioria dos timo-renses. A maior parte das casas nãotêm ainda as condições mínimas dehabitabilidade. A taxa de desempre-go é muito elevada, as famílias sãomuito numerosas e a população maio-ritariamente jovem, o que faz com quese viva com enormes dificuldades, porvezes em más condições de sobrevi-vência, nomeadamente com uma ali-mentação muito pobre. Também parao Malae (expressão como somos tra-tados e que significa estrangeiro), mes-

mo com poder de compra, há algunsalimentos que rareiam, passando-semeses até os voltarmos a ter emTimor-Leste, mas não passamos ne-cessidade. Por outro lado, há alimen-tos próprios da região e de Timor-Leste que fazem as nossas delícias.Apenas para referir alguns, falo dodelicioso café, que foi em temposconsiderado o melhor do mundo, dasfrutas maravilhosas (anona, manga,papaia, goiaba, banana), da batata-doce (há uma variedade roxa muitodoce), da salada de flor de papaia(que em Tétum se diz ai-dila) e dealgo que nunca falta numa mesatimorense: ai-manas (piri-piri).

Por isso é que regressarei a Portu-gal com uma perspetiva diferentedaquela com que saí. Darei muitomais valor às coisas que em Portugalsão ‘insignificantes’ e que cá são es-senciais. E devo esta lição de vida aTimor-Leste que me ensinou a viverbem e feliz com tão pouco. Quandochegar a Portugal vou ter saudadesdas pessoas gentis e muito dignas,que resistiram para construir um paíscom uma identidade própria, comlaços com a lusofonia, e que agora

lutam pelo desenvolvimento e pormelhores condições de vida, em es-pecial apostando na Educação – porisso estou aqui, para dar o meu con-tributo. Também terei saudades dafruta maravilhosa, das praias, da águade coco, das escolas cheias de crian-ças e jovens sequiosos de aprender– sobretudo saudades dos lugares edas pessoas! Mas não quero deixarTimor-Leste. Preciso de matar as sau-dades da família e dos amigos, car-regando as baterias da saudade evoltar para o meu Timor!

Queridos/as Avenses, assim vos dei-xo as minhas saudações timorenses.Um abraço daqui de Díli, Helena.Helena.Helena.Helena.Helena.

Quando chegar a Por-tugal vou ter saudadesdas pessoas gentis emuito dignas, queresistiram para cons-truir um país com umaidentidade própria.

UMPOSTALDE...DILIDE HELENA ANTUNES

NATURAL DE VILA DAS AVES,HELENA ANTUNES (1983)TRABALHA NESTE MOMENTOCOMO CONSULTORA / FORMA-DORA DE SOCIOLOGIA PARA OMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO DETIMOR-LESTE

ESCREVA-NOS UM POSTALSe é natural do município de Santo Tirso mas reside atualmente no exterior ou anda em viagempelo mundo, escreva-nos. Dê conta das suas impressões desses lugares mais ou menos longín-quos onde se encontra e partilhe-as com os leitores do Entre Margens. Ou, dito de outra forma,e à moda antiga, escreva-nos um postal (mesmo que usando os meios electrónicos.Morada: apartado 19. 4796-908 Vila das [email protected]

Os textos não devem ultrapassar os 2500 caracteres (contagem incluindo espaços) e devem seracompanhados de uma foto do local onde se encontra.

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10 | ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014

ATUALIDADEPSD queria MIMARdurante as dozesemanas de verão

O programa MIMAR, que tem vin-do a ocupar as férias dos maisnovos do concelho, nomeadamenteno Natal, Páscoa e, mais recente-mente, verão está agora na mirada oposição que acredita ser opor-tuno esclarecer algumas questões.

O PSD- PPM, através de comu-nicado enviado à redação, questi-ona, desde logo a utilização dotermo “escola mais inclusiva”, ale-gando que “a escola pública é, pornatureza, inclusiva, já que está aber-ta a todos”. Por outro lado, subli-nham não ser verdade que o pro-grama reforce o conceito de esco-la a tempo inteiro, afirmando que“a escola a tempo inteiro remetepara a ocupação educativa dos alu-nos, de forma plena, ao longo dotempo escolar e no espaço escolar.O que obviamente não é o caso!”

Mas o que a oposição mais ques-

Câmara transfere Ação Social epoupa 60 mil euros em renda

A transferência faz parte de um pro-grama de modernização de espaçose serviços da Câmara Municipal. Opresidente da Câmara, Joaquim Couto,e o vereador da Ação Social, AlbertoCosta já visitaram as novas instala-ções e o presidente explicou que paraalém das anteriores instalações (pro-priedade da Misericórdia) “estaremdesadequadas às necessidades do ser-viço”, havia o pagamento de uma ren-da. O edifício do Ambiente detinhaalgum espaço livre e Joaquim Coutogarante que estavam, assim “reunidasas condições para esta transferência”.Com a medida, continua o presidente,“vamos conseguir poupar ao erário pú-blico cerca de 60 mil euros por anoem rendas, o que significa quase 200mil euros durante o atual mandato. Por

O EDIFÍCIO DO AMBIENTE, NA RUA DR. JOSÉ CARDOSO DE MIRANDA, QUE É PROPRIE-DADE DA CÂMARA MUNICIPAL E FOI REQUALIFICADO EM 2009, ACOLHE AGORA, TAMBÉM, ASEDE DOS SERVIÇOS MUNICIPAIS DE AÇÃO SOCIAL DA CÂMARA DE SANTO TIRSO.

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Estrela do Monte

SANTO TIRSO // AÇÃO SOCIAL

tiona é o facto do MIMAR não serimplementado durante todo o pe-ríodo de férias, “o que permitiriaque todos os pais pudessem fazeruma gestão adequada da sua vidaprofissional”. “Foi precisamente naúnica vertente que sustenta o pro-grama “MIMAR”, que este falhoucompletamente”, referem.

“Na verdade, se as aulas do 1ºciclo se iniciarem entre os dias deze quinze de setembro, as férias deverão terão uma interrupção efetivade cerca de doze semanas. Ora, oprograma apenas contemplou as duasúltimas semanas de junho, deixan-do a descoberto as restantes dez”.

No mesmo comunicado, o par-tido acusa o executivo socialista deenganar as famílias tirsenses e exi-ge, para além de explicações, quelhes seja endereçado um pedidode desculpas. |||||

PSD APONTA FALHAS AO PROGRAMA ESCOLAR “MIMAR”PROMOVIDO PELA CÂMARA DE SANTO TIRSO

outro lado, vamos oferecer melhorescondições de atendimento, não sóaos munícipes, mas também aos pró-prios colaboradores da Câmara”.

Para o edifício do Ambiente tran-sitam 15 funcionários da autarquia.Por ano, a Divisão da Ação Social fazmais de 10 mil atendimentos, sendoa maior parte dos casos referentes asituações relativas ao Subsídio Mu-nicipal ao Arrendamento (verba re-forçada pela autarquia a partir desteano), ao Programa Municipal deEmergência Social (lançado este anopela autarquia) e ao Rendimento So-cial de Inserção.

O autarca garante que “a Câmaraestá apostada em melhorar os servi-ços prestados aos munícipes. Quernas condições físicas, quer na eficá-

cia das respostas que dá do pontode vista social”. O edifício do Ambi-ente passa a ter, assim, todo o aten-dimento da divisão de Ação Social,nomeadamente o que se refere aoPrograma Municipal de Realojamento,ao Subsídio Municipal ao Arrenda-mento, ao Programa Municipal deEmergência Social, ao RendimentoSocial de Inserção ou ao Programade Apoio à População Sénior e aoGabinete de Apoio ao Emigrante.

O Edifícios do Ambiente albergatambém a Comissão de Proteção deCrianças e Jovens, o Centro de Infor-mação Autárquico ao Consumidor,o Serviço Municipal de Proteção Ci-vil, a Divisão dos Serviços Urbanos eos Serviços Municipalizados de Águae Saneamento de Santo Tirso. |||||

SANTO TIRSO // AÇÃO SOCIAL

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ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014 | 11

Funerária das AvesAlves da Costa

Telef. 252 941 467Telem. 914 880 299Telem. 916 018 195

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||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Seis pontos faziam parte da ordemde trabalhos da reunião camaráriado último dia 11. Entre as habituaisatribuições de subsídios, a suspen-são parcial do Plano Pormenor dasRãs e adoção de medidas preventi-vas e alteração do Plano Diretor Mu-nicipal e a celebração de contratosde prestação de serviços, a propostade regulamento do OrçamentoParticipativo Jovem (OPJ) do concelhofoi, de resto, um dos assuntos de des-taque. Aprovado por unanimidade,o regulamento é o primeiro passo pa-ra o arranque do OPJ, cuja verba ron-dará os 120 mil euros. A autarquiagarante que as escolas e as associa-ções jovens serão os públicos-alvo elembra que quem resida no conce-lho e tenha entre 12 e 30 anos podeapresentar propostas para o Orça-mento já durante este mês de setem-bro e até 31 de outubro, sendo queas áreas mais valorizadas nesta pri-meira fase dirão respeito ao urbanis-mo, ao desporto, à ação social, aosaneamento, aos espaços verdes, àmobilidade e acessibilidade, ao turis-mo e à promoção económica.

Os jovens do concelho terão, as-sim, um papel mais ativo na execu-ção das políticas públicas do municí-pio e o presidente, Joaquim Couto,acredita que se trata de “um instru-mento muito importante para a pro-

Bombeiros vãoter seguroreforçadoDepois de já muito se ter falado acer-ca dos apoios dados às corporaçõesde bombeiros do concelho, eis que aCâmara Municipal anuncia mais umamedida. A nova apólice de seguro fei-ta pela autarquia prevê valores de 50mil euros, no caso da cobertura de des-pesas de tratamento por acidente (con-tra os 14 mil anteriormente praticados)e, em caso de morte ou invalidez per-manente fixam-se nos 150 mil euros(até agora o valor era de 109 mil).

Aumento teve também a coberturarelacionada com a incapacidade tem-porária e absoluta em caso de aci-dente por parte dos bombeiros per-tencentes às três corporações existen-tes no concelho. O novo seguro pre-vê uma subida na ordem dos 30%em relação ao que vigorou até maioúltimo. O presidente da Câmara, Joa-quim Couto, acredita que, apesar dosconstrangimentos orçamentais temsido feito, por parte da autarquia, “umesforço no sentido de procurar daras melhores condições às três corpora-ções de bombeiros de Santo Tirso”. Oautarca garante que a decisão de iralém dos valores que a lei estipula jáestaria tomada antes do novo qua-dro normativo que regula as condi-ções mínimas, as quantias e os riscosdo seguro contra acidentes pessoasdos bombeiros entrar em vigor.

Couto sublinha que “o reforço, mui-to substancial, da apólice dos segu-ros que cobrem a atividade dos bom-beiros é a prova inequívoca de que aCâmara está atenta aos problemas dosagentes de Proteção Civil do conce-lho e empenhada em melhorar as con-dições de trabalho de quem está noterreno a prestar um serviço de gran-de relevância para as populações”. |||||

moção do diálogo e da aproximaçãodos jovens ao poder político, numavisão cívica e de responsabilidadecomunitária”. Para já, a aposta é nadivulgação, nomeadamente atravésda organização de várias sessões pú-blicas. “É a primeira vez que este ins-trumento é utilizado em Santo Tirsoe sabemos que as pessoas não estãoainda sensibilizadas para a necessi-dade de participarem ativamente nes-tas matérias. Queremos chegar ao fimdo processo com um número de pro-postas razoáveis e de qualidade”, as-segura o presidente.

Depois da entrega das propostas,a comissão técnica de análise teráaté ao final de novembro para anun-ciar o ou os projetos vencedores.Entre os critérios de avaliação daspropostas, estarão itens como a abran-gência do projeto, o seu enquadra-mento no plano de desenvolvimentoestratégico do Município ou a possi-bilidade de candidatura do mesmo afundos comunitários.

PSD CRITICA PRIVATIZAÇÃODE SERVIÇOSO período antes da ordem do diafoi, de resto, aproveitado pelos vere-adores da oposição para ‘trazer àmemória’ assuntos. “Senhor presiden-te, por imperativo de consciência, nãopoderíamos terminar esta declaração,sem referir que foi o senhor quemprivatizou a água em Santo Tirso, e

todos sabemos a pesada fatura queas populações do concelho pagam.A recolha de resíduos sólidos estáprivatizada”, referiram os vereadores,sublinhando a vontade da maioriasocialista de “alargar o contrato res-peitante ao novo concurso para oitoanos, quando o CCP o limita a três,exclusivamente para defender interes-ses privados”. A aposta em entida-des externas é, de resto, bastante cri-ticada pelos vereadores do PSD-PPMque lembram “as operações de lim-peza do Parque Urbana da Rabada,das instalações da loja do cidadão,das instalações da central de trans-portes, do pavilhão municipal, do edi-fício verde, etc., foram entregues a pri-vados”, assim como “uma parte daárea jurídica e económica”, “a área dodesporto” e, garantem, “o mesmo sepode dizer da área da comunicação”.“Recentemente foi subtraída às asso-ciações de pais a gestão dos refeitó-rios para a entregar a uma empresaprivada com fins lucrativos. A conce-ção, paginação, maquetização da revis-ta da câmara foi entregue a privados.Os projetos, na sua esmagadoramaioria, são encomendados a entida-des externas. Isto senhor presidenteé que configura uma agenda neoli-beral, evidencia um claro e preocupan-te esvaziamento dos serviços autár-quicos e menoriza a intervenção dostécnicos da autarquia”, concluem.

Na reunião foi ainda aprovada porunanimidade a atribuição de apoiossocioeconómicos aos alunos caren-ciados do concelho (escalão A e B)que frequentam o 1º Ciclo para aaquisição de livros e material escolarcom vista ao ano letivo 2014-2015,valor que ascende aos 38 mil euros.Todos os pontos acabariam, aliás, porser aprovados, com exceção do pon-to dois. A “Suspensão parcial do Pla-no de Pormenor das Rãs e adoçãode medidas preventivas e alteraçãodo Plano Diretor Municipal”, foi reti-rada da Ordem de Trabalhos e rea-gendada para a reunião seguinte. ||||||

ENTREGA DE PROPOSTAS NO ÂMBITO DO ORÇAMENTO PARTICIPATIVOJOVEM, PODE SER FEITA ATÉ AO FINAL DE OUTUBRO. DEPOIS, UMACOMISSÃO TECNICA DE ANÁLISE TERÁ ATÉ AO FINAL DE NOVEMBRO PARADECIDIR QUAIS OS PROJETOS VENCEDORES

SANTO TIRSO // REUNIÃO DE CÂMARA DE 11 DE AGOSTO

Orçamento ParticipativoJovem arrancacom 120 mil euros

JOAQUIM COUTO, CMST

O orçamentoParticipativo Jovemé um instrumentomuito importantepara a promoçãodo diálogo e daaproximação dosjovens ao poderpolítico, numavisão cívica e deresponsabilidadecomunitária”.

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12 | ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014

ATUALIDADE

|||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

No passado dia 8 de agosto, o pre-sidente da Câmara, Joaquim Couto,e a deputada da Assembleia da Re-pública, Andreia Neto, foram algumasdas figuras que se juntaram à direçãoda União Desportiva e Social de Rorizpara receber o Secretário de Estado doDesporto e Juventude, Emídio Guer-reiro, naquele que foi o lançamentoda primeira pedra do complexo.

“Senhor presidente fique descan-sado que não é por falta de dinhei-ro que a obra deixará de se fazer”. Agarantia de Joaquim Couto a Fran-cisco Bessa veio depois de o presi-dente da União Desportiva e Socialde Roriz se mostrar preocupado “da-do que os valores já garantidos não

DOIS MIL E CATORZE PARECE SER O ANO DE DESEMPERRAROBRAS QUE SE ARRASTAM HÁ DÉCADAS. É QUE DEPOIS DEINAUGURADA A LIGAÇÃO DE PARADELA A CENSE, EM VILADAS AVES, FOI A VEZ DE SER DADO O PRIMEIRO PASSONA CONSTRUÇÃO DO COMPLEXO DESPORTIVO DE RORIZ.

ComplexoDesportivo Rorizestá a 439 mileuros da metade chegada

RORIZ // INSTALAÇÕES DESPORTIVAS

chegam, faltam 439 mil euros”, apro-veitando o momento para apelar à“boa decisão financeira” do municípioe lembrar que aquela “instituição, aocontrário de outras trabalhou, arran-jou um saco de 500 mil euros”. Opresidente da Câmara garantiu queo município ajudará “para além da-quilo que está decidido” mas subli-nhou a importância de “haver algu-ma comparticipação, alguma envol-vência por parte da população numprojeto tão importante como é esteComplexo Desportivo e Social de Roriz”.

Quem também marcou presençafoi o presidente da Junta de Roriz.Moisés Andrade sublinhou que estaserá uma data recordada pela popu-lação por significar uma “melhora sig-nificativa” nas suas vidas. “O momen-

to que hoje estamos a viver marca oponto de viragem da nossa vila deRoriz”, continuou. E Fernando Bessaconcorda: “hoje é um momento his-tórico para esta instituição, para a vilade Roriz e para Santo Tirso”. O presi-dente da União Desportiva não es-quece o longo caminho percorridoaté o projeto sair do papel e lembraque desde 1997 “começaram uns aquerer trabalhar e outros a quererencravar o processo”. “ “ “ “ “Todos temosconsciência de que não foi um traba-lho fácil, até por um conjunto de pro-blemas criados no sentido de boico-tar este projeto, mas com a nossa per-

sistência, com a nossa determinação,com o nosso saber hoje estamos aquipara dar inicio a esta magnifica obra”,continuou.

A Joaquim Couto não poupa elo-gios. Recorda “os problemas, as can-seiras, os aborrecimentos, os incómo-dos que este projeto lhe causou”.“Tenho consciência que o procureimuitas e muitas vezes, sei o esforçoque fez junto de ministros, secretári-os de Estado, chefes de gabinete,deputados e outros para que o pro-blema fosse resolvido”, assegura. Opresidente da câmara reconhece terhavido, de facto, “no passado umaenvolvência muito grande para queeste projeto fosse avante”. “Por circuns-tâncias que não vêm ao caso”, conti-nuou o autarca, “a verdade é que écom este governo e com este secre-tário de Estado, Emídio Guerreiro, queo processo se conclui”.

Emídio Guerreiro confessa, de res-to, ter grande satisfação “em poderfechar um processo que se arrastoudurante muitos anos”. O secretário deEstado assume não ter sido fácil en-contrar a solução para o problemaaté porque, garante, “do ponto de vistado financiamento comunitário já nãohavia linhas na região norte paraapoiar infraestruturas desportivas”.Ainda assim, “juntando-se a fomecom a vontade de comer e, atravésdo que são as sobras do QREN, foipossível arranjar aqui meio milhãode euros para poder custear isso”.

Lançada a primeira pedra, a expe-tativa, agora é grande. Francisco Bessaquer ver a obra de pé o mais rápidopossível e Emídio Guerreiro garanteque a “pressa é de toda a gente”, atéporque “o QREN tem que estar exe-cutado até ao próximo verão”. Visi-velmente satisfeito, o presidente daUnião Desportiva e Social de Roriznão tem dúvidas: “com este projetovamos aumentar a parte desportiva evamos aumentar a coesão social”. Ovalor da obra ascende a mais de ummilhão de euros. |||||

JOAQUIM COUTO COM OSECRETÁRIO DE ESTADO EMÍDIOGUERREIRO E O PRESIDENTE DAUDR, FRANSCISO BESSA, NOLANÇAMENTO DA PRIMEIRA PEDRADO COMPLEXO DESPORTIVO

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ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014 | 13

Concertos ao vivo vistos através deum (falso) ecrã de televisão, instala-do num cabeleireiro que por algu-mas horas deixou de o ser para setransformar numa casa de espetá-culos e assim celebrar 30 anos deatividade. Confuso?! Talvez, mas foiesta a forma encontrada pelos Cabe-leireiros Anjos Urbanos do Porto paracelebrar três décadas de atividade. Paraa festa foram convidados, entre ou-tros, o cantor Dan Riverman e os HotPink Abuse, ambos de Santo Tirso.

Instalados numa galeria comercialda Rua Passos Manuel, os Cabeleirei-ros Anjos Urbanos somam agoraprestígio na cidade invicta, depois delongos anos de atividade desenvol-vida em Santo Tirso. E talvez por isso,

CABELEIREIRO (NA IMAGEM À DIREITA) CELEBROU30 ANOS NA COMPANHIA DOS MÚSICOS DE SANTO TIRSO

foram vários os tirsenses que se jun-taram a esta celebração e que, destaforma, tiveram a oportunidade de assis-tir aos referidos concertos. Dan River-man e Hot Pink Abuse apresentaram-se do lado de dentro (no cabeleirei-ro), o público do lado de fora, na rua.Entre eles, a falsa televisão para con-fundir os conceitos e potenciar umaespécie de jogo de espelhos. O quenum cabeleireiro, faz todo o sentido.

Os Anjos Urbanos Cabeleireiros,Ldª, nasceram em Santo Tirso, passa-ram também por Vila Nova de Fama-licão e agora estão radicados no Por-to. Já lá vão dez anos na invicta, numprojeto dinamizado por Carlos Al-meida que promete novos desenvol-vimentos para breve. |||||

A Moreira e Mota, Clínica Saúde eImagem, é um espaço moderno e aco-lhedor, onde a principal missão é cui-dar da imagem, objetivando a saúde,o bem-estar e a consequente melho-ria da qualidade de vida das pessoas.

Inaugurado a 25 de agosto, aoconvite para a abertura deste novoespaço, localizado na freguesia de Re-bordões, responderam positivamen-te vários amigos e colaboradores, en-tre os quais, Manuel José, reconheci-do treinador internacional e Jorge Go-mes, presidente da União de Fregue-

Inauguração de Moreira eMota, Clínica Saúde e Imagem

sias de Santo Tirso, entre outros.A Clínica Moreira e Mota contem-

pla os serviços de Reeducação Ali-mentar, com Teste de IntolerânciasAlimentares; Plano Alimentar Perso-nalizado; Mesoterapia Homeo e Alo-pática; Endermologia/Endermoterapiae ainda a Consultoria de imagem aodoente oncológico; a Estetica e Cos-metologia, com especial relevo parao Implante/Extensão de Pestanas;Prótese capilar; Endermoterapia diri-gida ao linfedema, entre outros ser-viços. ||||| www.moreiraemota.com

MANUEL JOSÉ, RECONHECIDO TREINADORINTERNACIONAL MARCOU PRESENÇA NAINAUGURAÇÃO DESTE NOVO ESPAÇO DO CONCELHO

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Dan Riverman e Hot PinkAbuse ao vivo e a coresna TV dos Anjos Urbanos

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14 | ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014

ATUALIDADES. TIRSO // FESTA KUBIK

ASSUMIU A CANDIDATURA À PRESIDÊNCIA DA ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIADOS BOMBEIROS DE VILA DAS AVES A 13 DE JULHO E, A UM DESETEMBRO, CARLOS VALENTE JUNTOU-SE AO MANDATÁRIONUNO ALMEIDA E ENTREGOU A NOVA LISTA NA SEDE DA ASSOCIAÇÃO.

Se ainda não tem planos para o fimde semana de 12 e 13 de setembroesteja atento porque Santo Tirso pro-mete encher-se de iniciativas de to-das as cores e para todos os gostos.

A ‘Run Tirso’ tem tudo para serdas corridas mais animadas que jáconheceu, tem partida marcada paraas 21 horas de sexta-feira, 12, e core entusiasmo não vão faltar ao lon-go dos cinco quilómetros que o per-curso inclui. Tintas, espuma e confettissão só algumas das surpresas queestão a ser preparadas. A inscrição égratuita e limitada, pode ser feita atédia 11 através do mail [email protected], ou via telefone 252 830406, e aos primeiros 500 inscritosserá oferecido um kit luminoso.

A festa prolonga-se, depois, pelanoite fora, na zona dos bares do Lar-go Coronel Batista Coelho com a festaKubik. Com vários dj’s convidados, seráum grande espetáculo de música ecor. No dia seguinte, entre as 10h00 eas 18h00, a entrada no ComplexoDesportivo Municipal será gratuitapara os jovens até 30 anos. Futebol,basquete, ténis e natação são apenasalgumas das atividades desportivasque irão decorrer ao longo do dia.

Mas o ponto alto de sábado serámesmo a primeira sessão de esclare-cimento sobre o Orçamento Partici-pativo Jovem, lançado recentementepela Câmara Municipal. A iniciativaterá lugar pelas 18h30, na Fábricade Santo Thyrso, contará com as in-tervenções de Joaquim Couto, e dovereador da Juventude, José PedroMachado. À noite, a partir das22h00, o Largo Coronel Batista Co-elho voltará a acolher a Festa Kubik,com novas cores e novos dj’s. |||||

Valente recolhe maisde 80 assinaturas eentrega lista no primeiro dia

||||| TEXTO E FOTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Passava pouco das 14h30 do pri-meiro dia da entrega das listas que,a 12 de outubro, irão a votos, naAssociação Humanitária dos Bombei-ros de Vila das Aves, quando CarlosValente entregou a sua. Com algu-mas diferenças da que apresentou em2012, a equipa de Carlos Valente

ELEIÇÕES // ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS DE VILA DAS AVES

inclui nomes como Fernando Silva eDavid Adães para vice-presidentes dadireção, os médicos Adalberto Car-neiro e Odete Marques Pinto parapresidente e vice-presidente daAssembleia Geral, respetivamente, eManuel Monteiro e Sebastião Alvespara o Conselho Fiscal.

Carlos Valente garante que nãohavia nada que o “obrigasse a man-

ter a lista de 2012” e que, por isso, fo-ram feitas algumas alterações. “Fui eue o Fernando Silva que quisemos apre-sentar esta lista e entendemos ajus-tar alguns nomes”, adianta o candida-to, sublinhando, no entanto, tratar-sede uma questão meramente prática.“Não que os outros não nos mere-cessem consideração, obviamente quenos merecem a mesma consideração,mas até por questões de disponibili-dade, entendemos reformular um bo-cadinho a lista porque também que-remos gente que esteja disponívelpara dar o corpo ao manifesto”.

A lista foi entregue com mais de80 assinaturas favoráveis, contra as25 exigidas pelos estatutos e CarlosValente vê isso como “um bom pro-nuncio”. Durante todo o mês de setem-bro as listas candidatas deverão serentregues na sede da associação masno primeiro dia, Carlos Valente ain-da não tinha rivais. “Somos a lista A,segundo os estatutos o prazo estabe-lecido é o mês de setembro todo. Ho-je, dia um, constatei na secretaria queainda não há mais nenhuma lista”.

Ainda assim, e como adiantou oEntre Margens na última edição, estáem cima da mesa uma possível can-didatura por parte de Joaquim Perei-ra. O empresário e dirigente desportivochegou mesmo a lançar, através dasua página de Facebook, um ‘reptopúblico’: “a todos os que, como eu,estão dispostos a dar o seu contributoe dedicação a esta nobre causa, fa-çam o favor de me contactarem. Es-tou certo o que juntos conseguire-mos ter uma Associação dos Bom-beiros mais forte”, mas a candidaturaainda não foi oficializada. O EntreMargens tentou, de resto, contactarJoaquim Pereira mas até ao fechodesta edição tal não foi possível.

A apresentação de listas candidataspode ainda ser feita até 30 de se-tembro, as eleições estão marcadaspara 12 de outubro e os novos corposgerentes deverão tomar posse setedias depois, a 19 do mesmo mês. |||||

‘Santo Tirso aCores’ a 12e 13 de setembro

CARLOS VALENTE COM ALGUNSDOS ELEMENTOS QUEINTEGRAM A SUA LISTACANDIDATA, ENTRE OS QUAIS OANTIGO COMANDANTE DOSBOMBEIROS, BELMIRO VIEIRA

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ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014 | 15

José Miguel Torres

MassagistaRecuperação Física

Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

O trio Bode Wilson vai atuar no pró-ximo dia 12 de setembro, no auditó-rio do Centro Cultural de Vila dasAves, naquele que é o segundo con-certo integrado no VII Ciclo de Jazzde Santo Tirso.

Composto pelo contrabaixista De-mian Cabaud, pelo saxofonista e flau-tista João Pedro Brandão e pelo bate-rista Marcos Cavaleiro, o trio BodeWilson procura com a sua música “ce-nários tão diversos que lembrem pai-sagens áridas, feiras repletas pela mul-tidão, um brinquedo enferrujado ouum arbusto…”.

Os três instrumentistas, para alémdas muitas e evidentes afinidades mu-sicais, comungam do facto de inte-grarem a Orquestra de Jazz de Matosi-nhos a que somam, por outro lado,percursos musicais distintos. O argen-tino Demian Cabaud, por exemplo, éjá uma presença regular no Ciclo deJazz de Santo Tirso no qual se apre-sentou em anos anteriores através dasdiferentes formações com as quais co-

VILA DAS AVES // CICLO DE JAZZ

Ciclo de Jazz deregresso a Viladas Aves com otrio Bode WilsonDEPOIS DO CONCERTO DE RITA MARTINS, REALIZADOEM JULHO NA FÁBRICA DE SANTO THYRSO, O CENTROCULTURAL ACOLHE NO DIA 12 DESTE MÊS O TRIOBODE WILSON. O CONCERTO ESTÁ MARCADO PARA AS21H30 E A ENTRADA É LIVRE

labora. Para além disso, e em quantolíder, soma já um percurso notável,traduzido em quatro álbuns grava-dos até ao momento, o último dosquais de 2013, “En Febrero”, publica-do pela Fresh Sound New TalentRecords. João Pedro Brandão, por suavez, lidera o CORETO, grupo de 11músicos com o qual gravou em 2012o álbum “Aljamia”. Já o baterista Mar-cos Cavaleiro, à sua intensa atividadecomo instrumentista, destaca-se tam-bém enquanto docente, nomeada-mente no Mestrado de Jazz da Uni-versidade de Aveiro.

No concerto de 12 de setembro,em Vila das Aves, o trio Bode Wilsontraz consigo o álbum deste ano –“26” –, composto por originais assi-nados pelos três elementos quecaraterizam a sua música como sen-do contemplativa, mutável e energé-tica. “Um ótimo disco”, escreve o crí-tico António Branco, “que acrescesignificativamente ao pecúlio de qual-quer dos três músicos, reiterando aindispensabilidade de continuarmosa seguir atentamente o seu trabalho”.

O Ciclo de Jazz é uma organiza-ção da Câmara de Santo Tirso quetem como objetivo promover o gostopelo jazz, através da promoção de con-

certos com os mais destacados mú-sicos do panorama nacional e inter-nacional, apostando igualmente naformação de novos públicos.

Iniciado em 2008 sob a orienta-ção do programador José Carlos San-tos, o Ciclo de Jazz conta a partir dapresente edição com a colaboraçãoartística da Associação Porta-Jazz, noâmbito da qual se iniciou uma novaetapa com a promoção de concertosem diferentes espaços culturais doconcelho (ao Centro Cultural de Viladas Aves junta-se agora a Fábrica deSanto Thyrso e a Biblioteca Municipal)e a aposta na formação com a reali-zação de palestras e oficinas de jazz.

Depois do concerto de dia 12 desetembro, será a vez do Johan HörlenQuartet, também no Centro Cultural,a 10 de outubro, de João Mortágua,no dia 28 de novembro, e doEnsemble Super Moderne, em janei-ro do próximo ano.

As presenças do saxofonista ecompositor João Mortágua (com con-certo agendado para a BibliotecaMunicipal de Santo Tirso) e do En-semble Super Moderne (no CentroCultural de Vila das Aves) serão as-sinaladas ainda com a realização deduas oficinas de Jazz. |||||

JOÃO PEDRO BRANDÃO, AOCENTRO, LADEADO À ESQUERDAPOR DEMIAN CABAUD E, ÀDIREITA, MARCOS CAVALEIRO

Publicado este ano, o trio Bode Wilson estreou-se emdisco com o álbum “26”. O mesmo encontra-se emescuta em http://bodewilson.bandcamp.com/releases

No Centro Cultural de Vila das Avesencontra-se disponível para consultauma importante coleção do extinto“Jornal das Aves”. A mesma foi doadaao município por Manuel AugustoFerreira Pimenta que, falecido a 13de setembro de 2013, vê cumprida asua vontade - por intermédio da viú-va – de ver disponibilizado ao públicoem geral este importante órgão deinformação, do qual foi fundador.

Manuel Augusto Ferreira Pimentafoi, de facto, um dos fundadores eprincipal obreiro (chefe de redação)do “Jornal das Aves”, semanário que,durante 13 anos (1955-1968) e soba direção do Dr. Artur Alves e Cas-tro, exerceu de forma regular a suaatividade jornalística.

A coleção do “Jornal das Aves”que agora se encontra ao dispor detodos os interessados no Centro Cul-tural de Vila das Aves integra aindano seu primeiro volume os dois nú-meros do boletim “O Desportivo dasAves”, o primeiro datado de 7 de no-vembro de 1953 e o segundo de 25de dezembro do mesmo ano, sendoseu proprietário e diretor Liberto Pin-to Monteiro. Marcam ainda a histó-ria do jornal o editor Manuel DílioSilva (industrial) e o proprietário Liber-to Pinto Monteiro, em cuja tipografiaera o referido semanário impresso. |||||

Antigo ‘Jornaldas Aves’ agoradisponível noCentro CulturalDOAÇÃO FOI FEITA AOMUNICÍPIO PELO FALECIDOMANUEL AUGUSTOFERREIRA PIMENTA

VILA DAS AVES // JORNAL

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16 | ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014

VALE DO AVE

Em Famalicão mantem-se até ao pró-ximo domingo, 7 de setembro, maisuma edição da Feira de Artesa-nato e Gastronomia. Do Norte aoSul, todo o Portugal está represen-tado nesta feira, através de maisde uma centena de expositores.A eles juntam-se as tasquinhasregionais para retemperar forçase os restaurantes da região paraafagar o estômago e a alma.

Dos tapetes de Arraiolos aosbordados de Viana, passando pelaolaria de S. Pedro de Corval e pelovidro soprado da Marinha Gran-de, entre tantos outros. É todo umpaís que se mostra em Famalicãoatravés da arte de bem-fazer comas mãos. O artesanato local estánaturalmente em destaque, comos artesãos famalicenses a ombre-arem com os artesãos nacionaisna conquista da atenção dosmuitos milhares de pessoas quesão esperadas no evento. De Fa-malicão, são mais de 50 exposi-tores em áreas muito diversas mascom incidência nas artes ances-tralmente associadas à região,como a cestaria, a cerâmica, a es-cultura em madeira e a tecelagem.

FAMALICÃO // ARTESANATO

Labores e saboresnacionais emdestaque até domingoO ANTIGO CAMPO DA FEIRA, EM FAMALICÃO, ACOLHEATÉ DOMINGO A 31.ª EDIÇÃO DA FEIRA DEARTESANATO E GASTRONOMIA, REPRESENTADOS EMMAIS DE UMA CENTENA DE EXPOSITORES.

Riba de Ave inauguraquartel no dia 20Inicialmente marcada para junho,a inauguração do novo Quarteldos Bombeiros Voluntários de Ribade Ave realiza-se no próximo dia20 de setembro e contará com apresença de D. Jorge Ortiga, arce-bispo primaz de Braga.

O arranque das cerimónias es-tá marcado para as 8h30 com aformatura geral e o hastear da

TROFA // AMBIENTE

A partir de 11 de setembro um sofáamarelo vai convidar os famalicensesa serem agentes ativos e interessa-dos no futuro de Vila Nova deFamalicão. Como? O ‘Sofá Visão’25’,assim foi apelidado, vai percorrer 25locais do concelho desafiando oscidadãos a sentarem-se e a escreve-rem a sua ideia sobre como gostari-am de ver o município daqui a dezanos. Os contributos para o desenvol-vimento do concelho serão regista-dos e divulgados pelo município.

‘Sofá Visão’25’ assinala o arran-que do programa “Famalicão Visão´25

FAMALICÃO // PLANO ESTRATÉGICO PARAO HORIZONTE 2014-2025

Um sofá amarelopara inscrever ofuturo de FamalicãoFAMALICENSES VÃO CONTRIBUIR PARA A ELABORAÇÃO DOPLANO ESTRATÉGICO DE VILA NOVA DE FAMALICÃO QUEO PRESIDENTE DA CÂMARA, PAULO CUNHA,QUER VER PRONTO ATÉ O FINAL DESTE ANO

A moda dos banhos públicos chegaeste fim de semana ao município daTrofa mas em modo “comunitário”. Acomunidade da Trofa está a organi-zar um Banho Público Solidário Co-munitário de sensibilização e anga-riação de verbas para a AssociaçãoPortuguesa de Esclerose Lateral Amio-trófica (Apela), e de alimentos paraos Vicentinos, no próximo dia 7 desetembro, pelas 17 horas, no Estádiodo Clube Desportivo Trofense.

A ideia surgiu do Movimento As-sociativo da Trofa e está a mobilizarmilhares de pessoas que estão a ade-rir a este desafio, e vão marcar pre-sença no próximo domingo, home-nageando e reconhecendo a luta doscasos diagnosticados no concelho. |||||

Um investimento de cerca de doismilhões de euros vai permitir à Savi-nor eliminar os maus cheiros gera-dos há décadas por aquela empresatrofense. É pelo menos este o gran-de objetivo do aditamento ao Con-trato de Conformidade Ambientalassinado na passada sexta-feira, naTrofa, na presença do Ministro doAmbiente Moreira da Silva e que setraduz no incremento de medidas desustentabilidade ambiental na Savinor- Sociedade Avícola do Norte SA, doGrupo Soja Portugal.

Em causa está um investimento de1,5 milhões de euros por parte daSavinor e de aproximadamente 500mil por parte da Trofáguas - ServiçosAmbientais, Empresa Municipal daautarquia da Trofa.

À Savinor, cabe dinamizar um pro-jeto que permitirá desativar as lagoasde arejamento do atual equipamen-to, apostar num sistema de pré-trata-mento dos resíduos e ligar a indústriaa um intercetor, cuja construção está acargo dos serviços camarários. Por suavez este canal, com cerca de sete qui-lómetros, estará ligado à Estação deTratamento de Águas Residuais deAgra, localizada em Famalicão. |||||

FAMALICÃO // RIBA DE AVE

Savinor estáapostadaem eliminarmaus-cheiros

“O artesanato e a gastronomiasão aspetos da nossa identidadee do nosso desenvolvimento cole-tivo que importa promover e va-lorizar, porque ajudam a expli-car aquilo que somos e são refle-xo da marca de bem-fazer que noscaracteriza e que muito nos orgu-lha”, assinala a propósito o presi-dente da Câmara Municipal, con-fiante numa “edição sem paralelona já longa história do certame”.

Pela primeira vez em muitosanos, é livre o acesso à Feira deArtesanato e Gastronomia deFamalicão, exceto amanhã, dia 5,que será feita bilheteira (2,5 euros)em virtude dos espetáculos reali-zados. Neste dia, está marcadapara as 22 horas a atuação deLucky Duckies, sendo a primeiraparte deste concerto asseguradapor Miguel Correia, participantedo “The Voice Portigal”.

O certame funciona de segun-da a quinta-feira das 18h00 às24 horas e à sexta das 18h00 às01h00. Ao sábado a feira encerraà mesma hora mas abre às 14h00.No domingo, o certame funcionadas 11h00 às 24h00. |||||

Bandeira. Meia hora depois, rea-liza-se uma missa solene, no novoquartel, sendo a mesma presidi-da por D. Jorge Ortiga.

Mais tarde, e já depois da rece-ção das entidades oficias, pelas11 horas, a inauguração propria-mente dita do quartel com visita àsinstalações, estando a sessão so-lene agendada para as 11h30. ||||||

- 25 ideias de futuro” que visa pre-parar o Plano Estratégico de Vila Novade Famalicão para o período 2014-2025, documento que o presidenteda Câmara Paulo Cunha, espera es-tar concluído no final deste ano.

“Famalicão Visão’25 - 25 ideiasde futuro” decorrerá até 10 de ou-tubro e englobará um conjunto de25 eventos públicos, subdivididos porquatro semanas temáticas, dos quaisresultarão os contributos de pesso-as, instituições, associações, empre-sas e movimentos cívicos famalicensespara o referido Plano Estratégico.

De acordo com o autarca, o prin-cipal objetivo é criar um documentoabrangente que identifique as ambi-ções dos famalicenses no horizonteaté 2025. “Queremos um plano ge-nuinamente elaborado pelos famali-censes, com contributos concretos ereais, para a construção do nossofuturo coletivo”, apontou, sublinhan-do: “Este não pode ser um trabalhoapenas do presidente da Câmara oude um executivo”.

A sessão de lançamento deste pro-jeto realiza-se às 18 horas do referidodia 11, na Casa das Artes. |||||

Banho públicocomunitário

TROFA // SOLIDARIEDADE

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A cuidar de si todo o ano!caldasdasaude.pt | 252 861763

O Inquérito do Entre Margens tem o patrocínio de:

INQUERITO“Faria um abaixo-assinado para serconstruída uma rotundano fundo daav. Silva Araújo”

VASCO OLIVEIRA

Colaborador habitual do Entre Mar-gens, Vasco Oliveira, de 64 anos, tra-balhou como técnico têxtil durantelargas décadas, mas também comofotógrafo. Foi um dos fundadores daextinta Aves TV e, por várias vezes,dirigente do Clube Desportivo dasAves. Do seu percurso, destaque ain-da para a sua incursão pelo univer-so da música, na banda Os Lacrausde Vila das Aves (foto em baixo).

“Santo Tirso conVida”… ou nem porisso?Infelizmente não porque não tivemospolíticos competentes num passadorecente.

De que gastos já abdicou neste perí-odo de crise?Não precisei da crise para abdicar de

gastos desnecessários.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?De um parque infantil em todas fre-guesias.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…A palavra valia mais que o dinheiro.

Quem levava a banhos nas termas dasCaldas da Saúde e no Rio Ave?Levaria algumas pessoas para seremlavadas no seu interior.

Eu faria um abaixo-assinado para…Ser construída uma rotunda no fundoda av. Silva Araújo, na Vila das Aves.

A quem oferecia uns óculos?

Aos nossos governantes para ver oestado do nosso país.

Uma boa foto depende mais da qua-lidade do fotógrafo ou do fotogra-fado?Sem dúvida do fotógrafo e da lente.

Quantas vezes já fez trocadilhos como nome “Parque da Rabada”?O parque da Rabada não me diz nadaporque me faz lembrar as promessasdos políticos da Quinta do Verdeal.

Há algum lugar no concelho que gos-tasse de riscar do mapa?Tudo que está mal

Quais os seus lugares de eleiçãono concelho para comer, beber epassear?Comer e beber na minha casa, pas-sear na quinta do Verdeal

Voltar a assistir a um concerto dosLacraus é: impossível, improvável oualgo a pensar?A ponderar na comemoração do 50.ºaniversário dos “LACRAUS 2016” O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Aberto a todas as coletividades, comopromessa feita pelos políticos.

A quem oferecia uma medalha demérito?Carlos Valente por aquilo que fez naVila das Aves, contra tudo e contratodos. ||||||

INQUÉRITO A VASCO OLIVEIRA, COLABORA-DOR HABITUAL DO ENTRE MARGENS COMOFOTÓGRAFO, FUNDADOR DA EXTINTAAVES TV E BATERISTA NA BANDA OS LACRAUS

““Infelizmente SantoTirso não conVidaporque não tivemospolíticos competentesnum passado recente.

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DESPORTO18 | ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014

AVES 1 - U. MADEIRA 1AVES: QUIM, GROSSO, PEDRO PEREIRA (PLATINY, 76),

ZÉ VALENTE (PERDIGÃO, 66), LEANDRO, ROMARIC, JOR-

GE RIBEIRO, RENATO REIS, MIGUEL VIEIRA, LUIS MA-

NUEL, MAURO CABALLERO (ANDREW, 58). U.

MADEIRA: TRIGUEIRA, SOARES, RUBEN ANDRADE

(AYRTON , 81), CARLOS MANUEL, CALÉ (MIGUEL FIDAL-

GO, 66), MENDY, ROBERTO, ZÉ LUIS, ÉLIO (KISLEY, 60),

ZARABI, STEPHANE. ÁRBITRO: COSME MACHADO

(BRAGA). GOLOS: MAURO CABALLERO (41), AYRTON

(90+4). CARTÕES AMARELOS: ZÉ LUÍS (15), ZARABI

(27), ROBERTO (35), MIGUEL VIEIRA (54), JORGE RI-

BEIRO (68), RENATO REIS (90+2), GROSSO (90+4).

|||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Ao fim de cinco jornadas, o Avessegue no nono posto da geral, comsete pontos somados, com mais trêsequipas. Na próxima jornada, a 13de setembro, desloca-se ao Leixões,que soma 4 pontos, mas tem menosum jogo disputado.

Na última ronda, o Aves deixouescapar a vitória no último lance dapartida quando Ayrton converteu deforma irrepreensível um livre direto,

II LIGA // AVES INCONSTANTE NAS PRIMEIRAS CINCO JORNADAS

Aves cede empateno últimolance com o UniãoDUAS VITÓRIAS, DUAS DERROTAS E O PRIMEIRO EMPATE A SER CONSENTIDONO PASSADO DOMINGO, EM CASA, FRENTE AO UNIÃO DA MADEIRA. O AVESSEGUE A MEIO DA TABELA COM O TÉCNICO, FERNANDO VALENTE,REPETIDAMENTE A REFREAR OS ÂNIMOS DOS ADEPTOS, DEPOIS DA EUFORIAVIVIDA NO FINAL DA ÚLTIMA ÉPOCA E DE TODA A GENTE COLOCAR OS AVENSESCOMO CANDIDATO À SUBIDA.

quando o Aves já há mais de dezminutos jogava com dez, fruto da le-são de Jorge Ribeiro. O União aca-bou por empatar depois de ter des-perdiçado uma grande penalidade.

O União da Madeira entrou maisatrevido na partida, conseguindo aprimeira e maior oportunidade degolo do primeiro tempo quando Car-los Manuel (8), no miolo do terrenoserve com toda a propriedade Caléque, frente a Quim, remata ao lado.

Logo a seguir um lance polémico

uma suposta mão de Miguel Vieira,mas na conversão Calé permite a de-fesa de Quim.

As duas equipas começaram amexer logo a seguir e o jogo foi-sedesenrolando sem grandes ocasiões.Nota para o cabeceamento de Roma-ric, num canto, mas à figura de Tri-gueira e para Andrew que surgiu iso-lado (84) mas rematou ainda longeda baliza quando poderia ter progre-dido no terreno. Nesta altura já oAves jogava com dez pois Jorge Ri-beiro lesionou-se (81) com as subs-tituições já esgotadas.

Em inferioridade numérica, o Uniãointensificou os lançamentos para aárea para tentar aproveitar as várias“torres” da equipa, mas sem sucesso,excetuando o cabeceamento perigo-so de Kisley (90+1) com Quim adefender para canto.

No último minuto, Kisley atira-separa o chão dentro da área, com oárbitro a assinalar livre direto em cimada linha da área. Ayrton cobrou deforma perfeita, Quim ainda chegou àbola, mas acabou por entrar junto doângulo superior esquerdo.

No final da partida, o técnico doUnião surpreendeu ao afirmar que asua equipa foi a “melhor em campo”e que o empate apenas repõe “algu-ma justiça no resultado”, disse VítorOliveira. Na resposta, Fernando Va-lente diz que quem assistiu ao jogo“sabe que o empate foi uma injustiça.O União é uma grande equipa, mas

na área insular, quando após rematede Pedro Pereira, Zarabi desvia o es-férico claramente com o braço, masCosme Machado nada assinala. De-baixo de um calor intenso, o jogo foi-se desenrolando equilibrado, mas comos madeirenses a mostrarem maiorobjetividade e a defensiva avense algopassiva e a dar espaço ao adversário.

No entanto, o Aves foi assentan-do o jogo e o último quarto de horado primeiro tempo foi de domíniototal, acabando por ser coroado como golo de Mauro Caballero (41). Olance começa com o lançamento logode Quim que Caballero segura, pas-sa para Zé Valente que devolve deforma magnífica ao seu colega que seisola, finta Trigueira e remata já de ân-gulo difícil para o fundo das redes.

Antes do golo, num lance em tudoidêntico já Renato Reis (36) poderiater aberto o ativo assim como PedroPereira (38). Em cima do intervalo,os avenses poderiam ter dilatado comJorge Ribeiro a cruzar para Zé Valen-te que, de cabeça, remata à figura doguardião insular.

O segundo tempo continuouequilibrado, com Calé (51) a rematarjunto do poste direito da baliza. OAves respondeu logo a seguir comJorge Ribeiro a servir Caballero quetentou emendar de calcanhar, massem sucesso.

Aos 55 minutos, numa confusãona área avense, Cosme Machadomarca grande penalidade a castigar

IMAGEM DO JOGO DO ÚLTI-MO DOMINGO, COMO DESPORTIVO DAS AVESA EMPATAR EM CASACOM O UNIÃO DA MADEIRA

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ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014 | 19

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AVES // CAMADAS JOVENS

Juniores começamcom empateOs Juniores do Aves arrancaram paraa época 2014/15, no passado fimde semana, com um empate caseiroa uma bola frente ao Vizela.

Os jovens avenses disputam asérie A do Campeonato Nacional deJuniores da IIª Divisão. Na primeiraronda nota para as vitórias de Tir-sense, Moreirense e Chaves.

Naturalmente, os avenses somamum ponto e na próxima jornada deslo-cam-se a Fafe, equipa que foi empatara uma bola ao terreno do Vianense. |||||

O Futsal do Desportivo das Avesvai competir na época 2014/15na II Divisão Nacional decidiu aFederação Portuguesa de Futebolrecentemente. Fica assim a ques-tão esclarecida depois de algu-mas indecisões e incertezas queestavam a condicionar a prepara-ção da nova época.

Resolvido este problema, asatenções centram-se agora nacomposição do plantel. Grandeparte está já definido, com a apos-ta a recair na continuidade damaioria dos atletas, tendo reno-vado com 12 jogadores e con-tratado quatro reforços para su-prir outras tantas saídas.

De momento, sabe-se que aequipa técnica é composta porFilipe Ferreira, Estela Torres e Jor-ge Ferreira, sendo Fernando Bar-ros, o diretor desportivo.

Ao nível de atletas e na balizanota para a entrada de Adriano(ex-Nogueiro), continuando PedroNeto e João Gonçalves.

Ao nível de jogadores de cam-po, o Aves conta com Ferrugem,Paulinho, Jorginho, Mário, Maga-lhães, Guedes, Kiko, Di, Diogo (ex-AR Negrelos), Rasteiro (ex-PiratasCreixomil), Pereira, David e Rena-to (ex-Priscos). ||||||

Aves vaidisputara II Divisão

AVES // FUTSALfoi totalmente controlada por nós”.Tudo nos tem acontecido. Estamoscom falta de sorte, mas as coisas aca-barão por mudar. Temos de acredi-tar”, apontou o técnico, que reiteraque “uma coisa é querer algo, outraé acontecer o que se pretende”, res-friando os ânimos dos adeptos.

PRIMEIRAS JORNADASNa quarta jornada, o Aves sofreuuma pesada derrota por 3-0 no ter-reno do Sporting B. O jogo foi equi-librado, mas os leões adiantaram-seainda no primeiro tempo, com o Avesa falhar uma grande penalidade ain-da antes do intervalo. O Sporting di-latou a vantagem no segundo tem-po, mas os avenses deram boa répli-ca antes do segundo golo.

Antes disso, o Aves venceu oFeirense, por 2-1, com o golo da vi-tória a surgir já depois da hora, depenalti convertido por Pedro Pereiraresultado que se ajusta aos aconte-cimentos. O ouro golo dos avensesfoi um excelente remate de RenatoReis ainda no primeiro tempo.

Na segunda jornada, os avensesforam derrotados no terreno doBraga B, por 2-0, com os golos dosarsenalistas a serem cobrados porChidi e pelo ex-avense Fábio Martins.Na jornada inaugural, o Aves ven-ceu o Marítimo B por 2-1. Os avensesestiveram melhor na primeira parte,altura em que marcaram os seus doisgolos, através de Pedro Pereira, degrande penalidade, e de Andrew,respondendo os insulares na etapacompletementar, com um golo de Fi-lipe Oliveira, também de penálti. |||||

O Futebol Clube de Vilarinho, quese sagrou na época passada, cam-peão da série A da 1ª divisão e con-seguiu o feito de subir à Divisão deHonra da Associação de Futebol doPorto, arranca com a próxima tempo-rada no próximo fim de semana, re-cebendo a equipa de Baião.

O jogo esta agendado para as 17horas. A equipa parte naturalmentecom o objetivo de se manter nestadivisão e, talvez, se a época se se pro-porcionar lutar para subida.

Na época passada, o Vilarinho aca-bou a temporada com 68 pontos, maissete que o Alpendorada, segundoclassificado. Teve um total de 20 vitóri-as, oito empates e duas derrotas.

S. MARTINHO PERDEO S. Martinho perdeu na última jorna-da na visita ao Infesta por 1-0, sendoque na jornada anterior venceu nareceção ao S. Pedro da Cova por 3-2.

A cinco jornadas do final da tem-porada, o S. Martinho soma 52 pon-tos e está numa posição confortávelna tabela na quinta posição, na clas-sificação da Divisão de Elite da As-sociação de Futebol do Porto. |||||

FUTEBOL // DISTRITAIS

O terceiro lugar. Foi o que conse-guiu o Aves na primeira fase daTaça da Liga e com isso, foi elimi-nado da competição. Os avensesestavam integrados no grupo D, quequalificou o Trofense e o Atlético.

Os homens da Trofa venceramos quatro jogos disputados, aopasso que o Aves chegou à últi-mo jornada a disputar a qualifi-cação com o Atlético. Nessa jor-nada, os avenses apenas precisa-vam de fazer o mesmo resultadodo Atlético para seguirem em fren-te, mas receberam e perderam com

FUTEBOL // TAÇA DA LIGA

Aves eliminadona primeira fase

Central Junior Prius é reforçoO Aves viu o seu plantel reforça-do com mais um central. Trata-sede jovem Junior Prius, empresta-do pelo FC Porto. A cedência foiformalizada no último dia de aber-tura do mercado, ou seja, na pas-sada segunda-feira. Trata-se de uma

o Trofense (0-1), ao passo queos homens da tapadinha recebe-ram e venceram o Beira-Mar por2-0, qualificando-se.

Na jornada anterior, o Avesvenceu o Beira-Mar por 1-0, como golo a surgir por Pedro Pereira,de grande penalidade. O mesmohomem marcou o golo avense noempate a uma bola conseguidona Vila da Feira com o Feirense,contabilizando-se ainda o mesmoresultado, mas sem golos, trazidoda jornada inaugural na Tapadi-nha com o Atlético. |||||

jovem promessa dos dragões, denacionalidade nigeriana e de ape-nas 18 anos. Na temporada pas-sada alinhou pela equipa de junio-res. Junior Prius junta-se a outroatleta cedido pelo clube, no casoo avançado Mauro Caballero. |||||

“Na próxima jornada,a 13 de setembro, oAves desloca-se aoLeixões, que soma 4pontos, mas tem menosum jogo disputado.

Vilarinhoestreia-secom o BaiãoFOTO: VASCO OLIVEIRA

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DESPORTO20 | ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014

Sara Moreira falhamedalhas... por poucoA atleta tirsense Sara Moreira este-ve perto das medalhas nos campe-onatos europeus de Atletismo quedecorreram a meio de agosto emZurique, na Suiça.

A atleta retomou a competição re-centemente depois de ter sido mãe eesteve em bom plano na competição.

A 12 de agosto, nos 10 mil me-tros, foi quinta classificada, aguen-tando a luta até à última volta. SaraMoreira, juntamente com Dulce Félix,não conseguiram aguentar o ritmoda britânica Jo Pavey que, aos 40anos, surpreendeu com o título,superiorizando-se às francesasClémence Calvin e Laila Traby.

Sara Moreira entrou na últimavolta ainda no terceiro lugar, masnão resistiu ao ritmo das adversáriase caiu para quinta, enquanto DulceFélix, que cedeu a 700 metros dofim, foi apenas a décima segunda.

A 16 Agosto, Sara Moreira cor-

ATLETISMO //

No primeiro jogo oficial da época noEstádio Abel Alves de Figueiredo,havia a expetativa de os adeptos je-suítas verem a nova equipa depoisdo primeiro percalço ocorrido nasemana anterior em Vizela.

Apesar disso, o jogo foi muitoequilibrado e apesar das tentativasdas equipas de marcar as defesasforam sempre superiores aos ataqueso que provocou que se chegasse aotérmino do jogo sem golos e com adivisão de pontos.

O Tirsense nem sequer soubeaproveitar a vantagem numérica deque beneficiou depois do minuto 62,altura em que o amaranrino Piquetviu o segundo cartão amarelo e foiexpulso.

Em vantagem o técnico, BernardoTavares, fez alterações na equipa. Fezentrar Hugo Cruz e Ruizinho para

CNS // DERROTA E EMPATE CASEIRO COM O AMARANTE

Tirsense temarranque pálidoO TIRSENSE NÃO COMEÇOU DA MELHOR FORMA OCAMPEONATO NACIONAL DE SENIORES NA ÉPOCA 2014/15.PERDEU NA PRIMEIRA JORNADA EM VIZELA POR 2-0 E NARECEÇÃO AO AMARANTE NO PASSADO DOMINGO NÃO FOIALÉM DE UM EMPATE SEM GOLOS.

os lugares de Peixoto e Kaká, res-petivamente. No entanto estas mu-danças pouco efeito surtiram e os ho-mens de Santo Tirso não consegui-ram alcançar a primeira vitória.

Na primeira jornada, o Vizela nãodeu hipóteses ao Tirsense, conseguin-do colocar-se em vantagem muitocedo o que condicionou a estratégiadefinida para o jogo. Luís Ferraz deuo melhor seguimento a um cruzamen-to de Fininho e abriu o ativo logo nominuto 4 e ainda antes do intervaloFininho dilatou a vantagem. Na se-gunda metade, o Tirsense conseguiuequilibrar a partida, mas não teve artenem engenho para concretizar asoportunidades que criou.

O Tirsense conquistou o primeiroponto e segue no sétimo posto jun-tamente com o Amarante e a Olivei-rense. Na próxima jornada, que serealiza a 14 de setembro, o Tirsensedesloca-se a Ribeirão para o derbyregional. A equipa de Santo Tirso teráum teste importante pois precisa desomar pontos ao passo que o Ribei-rão entrou muito bem no campeo-nato vencendo os dois jogos dispu-tados e liderando a tabela com oVarzim. Venceu em casa o Vila real ena jornada inaugural foi vencer emAmarante por 1-3. ||||||

TIRSENSE 0 - AMARANTE 0

TIRSENSE: PAULO CUNHA, MAURÍCIO (LUCIANO, 84),

PINTO, CARLOS LEONEL, KAKÁ (RUIZINHO, 74), PINHEI-

RO, PEIXOTO (HUGO CRUZ, 70), RICARDO FERNANDES,

NERA, GILMAR E DANILSON. AMARANTE: PATRICK,

PEDRO CARNEIRO, DANY, CASTRO, ANDRÉ MARQUEIRO,

CARDOSO (MAURO, 89), PIQUET, MIGUEL MORENO

(AZEVEDO, 65), MARQUINHOS (TIAGO MARTINS, 70),

FLÁVIO MORENO E FABIO PIMENTA. ÁRBITRO: LUCIANO

MAIA (BRAGA). CARTÕES AMARELOS: DANI (35), CACÁ

(40), PIQUET (43 E 62) E PEIXOTO (51). CARTÃO VER-

MELHO: PIQUET (62).

Nuno Cardosomotivadopara PortimãoUm mês após a realização dadupla jornada no Autódromo In-ternacional do Algarve, as emo-ções do Trofeo Abarth 500 es-tão de volta ao espetacular cir-cuito algarvio.

O campeonato entra agora nasua fase decisiva e Nuno Car-doso reconhece que é precisoestar à altura da exigente concor-rência: “A motivação é alta apósa vitória na última corrida e aaproximação à liderança do cam-peonato, mas tenho noção quevai ser uma tarefa muito difícil”,afirma o avense que se encontraapenas a seis pontos do primei-ro lugar do campeonato.

O piloto apoiado pela OZ Ener-gia, O Meu Gás, CiberCar eQuinta do Rio mostra-se entusi-asmado com as disputas que seanteveem em pista “Estes momen-tos de tensão elevam os níveisde adrenalina dentro e fora depista. Tudo farei para proporcio-nar mais um excelente espetáculoao público presente”, num fim desemana que se espera muito ani-mado, com a presença do presti-giado campeonato internacionalBlancpain GT Series, para alémde todas as competições nacionais.

Nuno Cardoso entra em pis-ta na sexta-feira às 15:05 com asessão de treinos livres, seguin-do-se as sessões cronometradasàs 18:20 e 18:45. A primeira cor-rida está marcada para as 15:35de sábado, encerrando o progra-ma no domingo com a segundacorrida às 10:20. |||||

reu a final dos 5 mil metros, con-cluindo na sexta posição. A atletaesteve no grupo da frente até à úl-tima volta, sendo que a vitória foipara Meraf Bahta, da Suécia. As ho-landesas Sifan Hassan e Susan Kui-jken conquistaram a prata e o bron-ze, respetivamente.

No final da competição, Sara Mo-reira escreveu na sua página no Fa-cebook que sentia uma “sensaçãoestranha”. Por um lado, “um orgulhoenorme por tudo o que conseguialcançar aqui em Zurique no meu3º Campeonato da Europa, mas umsabor amargo por ter estado emdois momentos tão perto do pódio”.

Depois de duas medalhas em Bar-celona, em 2010, e Helsínquia, em2012, diz trazer para Portugal “umavontade enorme de continuar a tra-balhar e acreditar que voltarei a terum grande momento”, agradecen-do o apoio dos portugueses. |||||

AUTOMOBILISMO //TROFEO ABARTH 500

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ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014 | 21

ATLETISMO // DUATLO LONGO

O atleta tirsense de duatlo/triatlo MarcoPaulo Vides (na foto) será, uma vez mais,o único atleta português a representar opaís no Campeonato do Mundo deDuatlo Longo em Age Groups, que serealiza no domingo, 7 de Setembrom, naSuíça. Depois de uma primeira participa-ção o ano passado com o nono lugar fi-nal, agora o Paulo Vides vai lutar por fi-car entre os cinco primeiros classificados.

A prova consiste num duatlo de lon-ga distância e é considerado pela maio-ria dos atletas como o mais duro do mun-do. As distâncias a percorrer serão 10quilómetros de corrida, 150 de bicicleta emcontrarrelógio e termina com 30 quiló-metros de corrida.

No ano passado Paulo Vides na suaestreia em provas internacionais, foi oúnico português a participar conseguin-do o nono lugar no seu Age Group(30/34) com o tempo de 07:45:10. Paraeste ano eleva a fasquia tendo comoobjetivo o top5 da tabela. ||||||

Desta vez, o Trail do Jesuía faz-se noitedentro. Numa iniciativa promovida pelaCâmara Municipal e a Confraria Trota-montes, com o apoio do TST-Trampolinsde Santo Tirso, realiza-se no próximosábado, 6 de setembro, o chamado “Traildo Jesuíta By Night”.

Com um percurso de 20 quilómetros,com início e chegada junto ao PavilhãoMunicipal, a prova terá início às 22 ho-ras e irá percorrer os trilhos e caminhosdo município. Simultaneamente, realiza-se uma caminhada não competitiva comum percurso de 12 quilómetros, aberta atodo os participantes. As inscrições decor-rem até esta quinta-feira, 4 de setembro.

Depois do sucesso da primeira edi-ção, que decorreu em fevereiro e queteve como vencedores atletas tirsenses,o Trail do Jesuíta está de volta. Desta vez,os promotores decidiram organizar a pro-va durante a noite e incluir no percursode 20 quilómetros a passagem pelo in-terior da Escola Profissional AgrícolaConde de S. Bento e pelo Parque da Ribei-ra do Matadouro, antes do início da su-bi-da ao Monte de Nossa Senhora da As-sunção. Depois desta primeira etapa, adescida será feita pelo Monte Padrão, emdireção do Vale do Ave, terminando juntoà meta, ou seja, no Pavilhão Municipal.

“Esta é uma prova que ajuda a poten-ciar as caraterísticas naturais do nossoMunicípio”, sublinhou o presidente daCâmara Municipal de Santo Tirso, Joa-quim Couto, recordando que as condi-ções que o concelho oferece para a prá-tica de atividade desportiva ao ar livreestiveram na génese deste evento.

A marcar presença no Trail do JesuítaBy Night estarão atletas de referência na-cional, entre os quais Albino Magalhães,vencedor de várias provas, Victor Teixeira,atleta de trail running, Lucinda Sousa,campeã nacional de trail e Rosa Madu-reira, campeã nacional da maratona. ||||||

Trail do Jesuítatem agoraversão noturnaESTE SÁBADO, COM PARTIDA ÀS22H00, JUNTO AO PAVILHÃOMUNICIPAL DE SANTO TIRSO

SANTO TIRSO // PERCURSOS PEDESTRES

Tirsense PauloVides noPowermanZofingen

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22 | ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014

DIVERSOSAGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILA DAS AVES

Joana Dias Pereira

A família agradece a todas as pessoas das suasrelações e amizade que assistiram à Missa do 30ºDia da sua ente querida, que foi celebrada pelo seueterno descanso, na Terça - Feira 29 de Julho, pelas19 horas, na Igreja Matriz de Vila das Aves. Desde jáagradece a todos quantos se dignem assistir ao piedosoato.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

MOREIRA DECÓNEGOS

Manuel Eurico Ferreira

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Peredo dos Castelhanos - Torre de Moncorvo,com 75 anos de idade, falecido no IPO do Porto no dia 27 deJulho de 2014. O funeral realizou-se no dia 28 de Julho, naCapela Mortuária da Vila de Moreira de Cónegos, para aIgreja Paroquial, indo de seguida a sepultar no Cemitériolocal. Sua família, renova os sinceros agradecimentos pelaparticipação no funeral e missa de 7º. Dia.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILA DE LORDELO

Armindo Ribeiro Machado(Machadinho)

A família participa o falecimento do seu ente querido, natu-ral de Lordelo, com 65 anos de idade, falecido no Hospitalde S. Tirso no dia 16 de Agosto de 2014. O funeral realizou-se no dia 19 de Agosto, na Capela Mortuária da Vila deLordelo, para a Igreja Paroquial, indo de seguida a cremarno Cemitério do Prado do Repouso - Porto. Sua família,renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. Dia.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILA DAS AVES

João Pereira Gomes

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Vila das Aves, com 72 anos de idade, falecidona sua residência no dia 21 de Agosto de 2014. Ofuneral realizou-se no dia 22 de Agosto, na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila deLordelo. Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

VIZELA

Inês da Silva

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Caldas de Vizela (S. Miguel), com 93 anosde idade, falecida no dia 12 de Agosto de 2014. Ofuneral realizou-se no dia 14 de Agosto, na CapelaMortuária da Igreja de S. Miguel - Vizela, para a IgrejaParoquial, indo de seguida a sepultar no Cemitériolocal .Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

VILA DE LORDELO

José Pereira Alves

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Lordelo, com 89 anos de idade, falecido nasua residência no dia 21 de Agosto de 2014. O funeralrealizou-se no dia 22 de Agosto, na Capela Mortuária daVila de Lordelo, para a Igreja Paroquial, indo de seguidaa sepultar no Cemitério da Vila de Lordelo.Sua família,renova os sinceros agradecimentos pela participação nofuneral e missa de 7º. Dia.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

LORDELO

Agostinho Ferreira(Agostinho Canudo)

A família agradece a todas as pessoas das suas relaçõese amizade que assistiram à Missa do 1º Aniversário deseu ente querido, que foi celebrada pelo seu eternodescanso, no Sábado 2 de Agosto, pelas 17 horas,na Igreja Paroquial da Vila de Lordelo. Desde já agradecea todos quantos se dignem assistir ao piedoso ato.

O Jornal Entre Margensenvia às familias enlutadasas mais sentidascondolências

O ENTRE MARGENS ERROUNa edição número 522, de 31 de julho, o EntreMargens publicou, erradamente, a informaçãorelativa ao falecimento de Francisco de Assis deOliveira Coelho. Pelo lapso, endereçamos à famíliaas nossas mais sinceras desculpas e publicamos,abaixo, a informação correta.

AGRADECIMENTO

Funeral a cargo de: Abílio Godindo - Funerária, Unipessoal, Lda.

LORDELOFrancisco de Assis de Oliveira Coelho

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Lordelo, com 85 anos de idade, falecido noHospital de Guimarães no dia 8 de Julho de 2014. Ofuneral realizou-se no dia 10 de Julho, na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila deLordelo. Sua família, renova os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. Dia.

10º ANIVERSÁRIO DE FALECIMENTOLAURINDA AZEVEDO FERREIRA

DEZ ANOS DE ETERNA SAUDADE

A família recorda com profunda saudadeLAURINDA AZEVEDO FERREIRA, pelapassagem do décimo aniversário do seufalecimento.

03.11.1932 - 19.09.2004

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ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014 | 23

HORÓSCOPO ZODIACOPRIMEIRA QUINZENA DE SETEMBRO Por: Maria Helena ||||| [email protected]

CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: 9 de Copas, que signifi-ca Vitória. Amor: Mostrará um inte-resse renovado por todos os assuntosligados ao amor e ao sexo. Saúde: Asua saúde exige que faça exercício fí-sico. Dinheiro: Provável promoção nacarreira e aumento de estatuto social.Pensamento positivo: Não desanimo pe-rante as dificuldades nem desisto dosmeus sonhos!

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: 6 de Paus, que signi-fica Ganho. Amor: Poderão surgir al-guns conflitos com a pessoa amada, queserão facilmente resolvidos se optar pelodiálogo. Saúde: Embora esteja num pe-ríodo de equilíbrio, mantenha-se sem-pre alerta. Dinheiro: Invista na consoli-dação dos seus negócios com prudên-cia. Pensamento positivo: eu sei que omomento mais importante da minhavida é o “agora”.

GÉMEOS (21/5 a 20/06)Carta Dominante: 4 de Espadas, Inquie-tação, agitação. Amor: Verá renascer emsi sentimentos que há muito andam es-condidos. Saúde: Não se enerve, pois

isso poderá ser prejudicial para a suasaúde. Dinheiro: Não misture amigos efamiliares nos seus negócios. Pensamen-to positivo: Agradeço a Deus a graça daVida que se renova a cada dia.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: 5 de Ouros, que signi-fica Perda/ Falha. Amor: Vire-se maispara os seus familiares, eles precisam desi. Saúde: Possíveis dores na coluna. Di-nheiro: Não é boa altura para comprarimóveis. Pensamento positivo: Agrade-cer é sempre a melhor maneira de me-recer!

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: Valete de Copas, quesignifica Lealdade, Reflexão. Amor: A suasensualidade vai deixar muitos coraçõesa bater mais forte e a suspirar à sua pas-sagem. Saúde: Possíveis dores nas per-nas. Procure repousar e evite estar mui-tas horas seguidas em pé. Dinheiro: Pos-sível dinheiro extra. Saiba geri-lo damelhor forma. Pensamento positivo:Tenho o poder de corrigir os meuserros, porque sei que tudo tem solu-ção.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: A Torre, que significaConvicções Erradas, Colapso. Amor: Asfestas familiares estão favorecidas. Con-vide as pessoas que mais ama para umjantar em sua casa. Saúde: Não terá pre-ocupações de maior. Dinheiro: Tudoestará equilibrado a este nível, mas mo-dere os gastos. Pensamento positivo:Eu venço as dificuldades com deter-minação e coragem, eu sei que soucapaz!

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: 2 de Copas, que sig-nifica Amor. Amor: Poderá surgir ummal-entendido com o seu companhei-ro, mas com calma e honestidade tudose resolverá. Saúde: Este será um perí-odo de paz, aproveite para descansar.Que o seu sorriso ilumine todos emseu redor! Dinheiro: Momento poucofavorável para grandes investimentos.Pensamento positivo: Eu sei que todosos dias são bons dias, por isso esforço-me diariamente para melhorar.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: 10 de Paus, que signi-fica Sucessos Temporários, Ilusão. Amor:

As ofertas de emprego divulgadas fazemparte da Base de Dados do Instituto doEmprego e Formação, IP. Para obter maisinformações ou candidatar-se dirija-se aoCentro de Emprego indicado ou pesquiseno portal http://www.netemprego.gov.pt/utilizando a referência (Ref.) associada acada oferta de emprego.Alerta-se para a possibilidade deocorrência de situações em que a ofertade emprego publicada já foi preenchidadevido ao tempo que medeia a suadisponibilização e a sua publicação.

OFERTAS DE EMPREGO

Pense bem naquilo que realmente querpara não magoar os sentimentos dos ou-tros. Saúde: Tenha algum cuidado comos seus olhos. Esteja atento a sintomasde vista cansada. Dinheiro: Este não éum período favorável. Seja comedido eequilibrado. Nunca desista dos seus so-nhos! Pensamento positivo: procuro sertolerante para com todas as pessoas queme rodeiam.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: 2 de Espadas, que sig-nifica Afeição, Falsidade. Amor: Poderáreencontrar um amor do passado, o queo deixará um pouco abalado. Procureultrapassar o trauma e liberte-se daqui-lo que já passou. Saúde: Que a sabedo-ria seja a sua melhor conselheira! Di-nheiro: Cuidado com possíveis perdasde bens valiosos. Pensamento positi-vo: sei usar a minha inteligência paraalcançar os meus objetivos.

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: 9 de Paus, que sig-nifica Força na Adversidade. Amor:Poderá sentir a necessidade de se iso-lar e de pensar na sua vida. Aproveiteeste período de reflexão para tomar

as decisões de que precisa para mudaro rumo da sua vida. Saúde: Não se deixedominar pelo cansaço. Dinheiro: As suasnovas ideias poderão trazer-lhe benefí-cios, mas aja com prudência. Pensamen-to positivo: Procuro criar harmonia naminha vida todos os dias.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: 9 de Ouros, que sig-nifica Prudência. Amor: Neste períodoestará mais virado para si mesmo e paraos seus assuntos pessoais. Que a sua almaseja bela e transparente! Saúde: Pode-rão ocorrer complicações a nível do sis-tema digestivo. Dinheiro: Analise bemnovas propostas antes de tomar qual-quer decisão. Pensamento positivo: OAmor alegra o meu coração.

PEIXES (20/02 a 20/03)Carta Dominante: 5 de Copas, que sig-nifica Derrota. Amor: Controle os seusciúmes pois poderão perturbar a har-monia conjugal. Não se deixe dominarpor maus presságios! Saúde: Faça umapequena dieta. Dinheiro: Não cometaexcessos nesta área. Pensamento positi-vo: Acredito que tenho força para vencertodos os desafios.

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A FECHAR24 | ENTRE MARGENS | 4 SETEMBRO 2014

Próxima ediçãodo Entre Margens

nas bancasa 25 de setembro.

O executivo municipal aprovou a reali-zação do estudo por unanimidade, naúltima reunião da autarquia, estudoesse que deverá identificar as valênciasa instalar, as áreas necessárias e o mo-delo de gestão a aplicar ao projeto. Noinício de 2015 poderá, então, começara ganhar forma um projeto, sendo quenão está descartada a possibilidade deo ‘skatepark’ vir a ser instalado na Fá-brica de Santo Thyrso.

“Parece-nos uma mais-valia o pro-grama de um ‘skatepark’ inovador, quetraga consigo agregadas outras ativida-des complementares de âmbito despor-tivo ou mesmo empresarial”, defendeuo presidente da autarquia, Joaquim Cou-to, acrescentando que, antes de mais,“é necessário ter um estudo que per-mita perceber de que forma pode havera integração deste projeto no conce-

SANTO TIRSO // REUNIÃO DE CÂMARA DE 2 DE SETEMBRO

Câmara estuda criação de‘skatepark’ no concelhoATÉ AO FINAL DO ANO DEVERÁ ESTAR CONCLUÍDO O ESTUDO PRELIMINARQUE DITARÁ A CONSTRUÇÃO DE UM ‘SKATEPARK’ NO CONCELHO.

lho”. A Fábrica de Santo Thyrso é, parajá, “é uma hipótese que está em cimada mesa, mas existem outros locais quetambém poderão ser tidos em conta”.

“Para este conceito de ‘skatepark’ con-correm ainda a mobilização da popu-lação jovem e urbana que, pela suanatureza, criam ambientes favoráveis aodesenvolvimento de novas ideias”, refe-riu o presidente da Câmara, que estáconvicto de “que o projeto de um ‘skate-park’ no município pode ser uma alavan-ca para a sua dinamização, nomeada-mente junto da população juvenil nãosó do concelho, mas da região norte”.

REGIME DE FRUTA ESCOLARAprovada por unanimidade foi tambéma distribuição de fruta ao pré-escolar eao 1º ciclo, quer no período letivo, quernas férias escolares, enquanto decorre

o programa Mimar. A medida implicaum investimento na ordem dos 43 mileuros, cofinanciado em 50% pelo Ins-tituto de Financiamento de Agriculturae Pescas (IFAP). Cerca de 2300 alunosvão ser abrangidos por esta medida.

O Regime de Fruta Escolar tem porobjeto principal a aquisição e distribui-ção de fruta e produtos hortofrutícolasaos alunos que frequentam as escolasdo 1.º ciclo do ensino básico. Em San-to Tirso, todavia, a Câmara Municipaldecidiu estender o programa regimede fruta ao pré-escolar, por considerarque a adoção de hábitos alimentaressaudáveis deve começar na primeira eta-pa da educação básica. Com a entradaem atividade do programa Mimar –atividades durante as interrupções leti-vas –, a autarquia decidiu continuar adistribuição de fruta nesse período. ||||