olavo de carvalho_artigos_2004_comentários da semana

7/23/2019 Olavo de Carvalho_Artigos_2004_Comentrios Da Semana

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http://www.olavodecarvalho.org/semana/arquivo_2004.htm

Comentrios da semana

arquivo 2004

Guerra de covardes

Zero Hora, 26 de dezembro

Voltando causa primeira

Folha de S.Paulo, 25 de dezembro

O Natal de BushO Globo, 25 de dezembro

Que que alta!

O Globo, "# de dezembro

O esp$rito do alecido

Zero Hora, "2 de dezembro

%or&es lacradosO Globo, "" de dezembro

'$ndrome do %iu(%iu

O Globo, ) de dezembro

*epetindo o aviso
http://www.olavodecarvalho.org/semana/arquivo_2004.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041226zh.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041225fsp.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041225globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041218globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041212zh.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041211globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041204globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041128zh.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/arquivo_2004.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041226zh.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041225fsp.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041225globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041218globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041212zh.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041211globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041204globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041128zh.htm


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Zero Hora, 2# de novembro

'indicato de raposas

O Globo, 2+ de novembro

Qual o problema

O Globo, 2, de novembro

Nada o que

Zero Hora, ") de novembro

-anatismo epid.mico

O Globo, "/ de novembro

%ara alm da palavra

O Globo, 5 de novembro

0nte os olhos da cabra ce1a

Folha de S.Paulo, 2 de novembro

orrida para a derrota

Zera Hora, /" de outubro

01itando a lama

O Globo, /, de outubro

3 proibido comparar

O Globo, 2/ de outubro

Que ilosoia!

Zero Hora, "+ de outubro

O melhor do Brasil

O Globo, "6 de outubro

4undo e prov$ncia

O Globo, de outubro
http://www.olavodecarvalho.org/semana/041127globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041120globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041114zh.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041113globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041105globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041102fsp.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041031zh.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041030globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041023globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041017zh.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041016globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041009globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041127globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041120globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041114zh.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041113globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041105globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041102fsp.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041031zh.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041030globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041023globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041017zh.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041016globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/041009globo.htm


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-estival retr

Folha de S.Paulo, 6 de outubro

Burrice tem$vel

Zero Hora, / de outubro

arta a um ami1o

O Globo, 2 de outubro

Beba7 sr8 presidente

O Globo, 25 de setembro

9e :ero a #6

Zero Hora, " de setembro

01ita;?tin;


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O Globo, 2" de a1osto

Quanta 1entilezaA

O Globo, ") de a1osto

endo %lat


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O mundo de Gorbachov

O Globo, " de Dunho

HistIria de quinze sculos

Jornal da Tarde, "+ de Dunho

3 proibido saber

Zero Hora, "/ de Dunho

9esprezo aetado

O Globo, "2 de Dunho

4acaquice 1eral

O Globo, 5 de Dunho

andura in1ida

Jornal da Tarde, / de Dunho

Gore7 linton e as not$cias

Zero Hora, /, de maio

Os piores dos piores

O Globo, 2 de maio

@nvers


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O Globo, # de maio

>volu;


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Not$cias omitidas

Zero Hora, 2" de mar;o

*ecado aos Dudeus

O Globo, 2, de mar;o

O partido imperial

O Globo, "/ de mar;o

onirmando

Jornal da Tarde, "" de mar;o

0bai?o os trans1.nicos

Zero Hora, + de mar;o

bvio demaisO Globo, 6 de maro

O nome da coisa

O Globo, 2# de evereiro

>m nome dos cad=veres

Folha de S.Paulo, 2+ de evereiro

oucura e esperteza

se1uido de uma carta colunista de cinema

doNew York Times

Jornal da Tarde, 26 de evereiro

O tamanho da encrenca

Zero Hora, 22 de evereiro

0 unidade da duplicidade

O Globo, 2" de evereiro

onclus&es incontorn=veis

O Globo, ") de evereiro
http://www.olavodecarvalho.org/semana/040321zh.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040320globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040313globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040311jt.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040307zh.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040306globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040228globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040227fsp.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040226jt.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040222zh.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040221globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040214globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040321zh.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040320globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040313globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040311jt.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040307zh.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040306globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040228globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040227fsp.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040226jt.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040222zh.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040221globo.htmhttp://www.olavodecarvalho.org/semana/040214globo.htm


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0ssunto encerrado

Jornal da Tarde, "2 de evereiro

%a1ue e leve

Zero Hora , # de evereiro

'imbiose obscena

O Globo, + de evereiro

0 receita dos mestres

O Globo, /" de Daneiro

9a hipocrisia burrice

Jornal da Tarde, 2 de Daneiro

O padrinho das -arc

Zero Hora, 25 de Daneiro

0 primeira op;


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Marxismo esotrico

Olavo de arvalho

Jornal da Tarde7 " de Daneiro de 2,,)

Quando di1o que o mar?ismo uma culturaR7 est= a$ impl$cito

que compar=(lo a uma reli1issa analo1ia sI unciona7 em parte7 se por reli1i


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&er 'om /ilolo0ia mar!isa, mas $eren'ia anes 1

hermen2ui'a mar!isa da 'onsru+3o de um su-eio

re&olu'ion*rio e 1 e!$ress3o do seu $oder. Se ha&ia al0o em

'omum enre Bobbio e seu inerlo'uor era %ue ambos'onsidera&am o so'ialismo real um desen&ol&imeno

am$lamene e!erno ao $ensameno mar!isa.4

9e um lado7 o mar?ismo n


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7so'ialismo real848 Num estalar de dedos7 a m=?ima realiza;


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Nada o ilustra melhor do que a renitente i1norFncia das elites

brasileiras em torno da quest


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a1ress&es letais7 ou ent


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omo isso aeta o Brasil!

O sr8 u$s @n=cio da 'ilva oi posto no poder com o apoio da

rede 1lobal de partidos e or1aniza;&es tecida em torno da ONT8

>ssa rede constitui o nCcleo do 1overno mundial em avan;ada

ase de implanta;


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aracterizado o mar?ismo como cultura7 necess=rio dar mais

precis


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tentativa de identiicar sua rede de or1aniza;&es e seus modos

de a;


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mu;ulmanos s


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-unda;


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obsceno entusiasmo diante do antiamericanismo de al1uns

militares brasileiros7 enaltecendo(os porque achavam lindo

treinar soldados para matar marinesna loresta amaznica8

Ora7 nin1um se ale1ra com preparativos militares se n


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e?cludentes e discriminatIrias7 ao ponto de proessar

abertamente a dupla moralP uma para nIsR7 outra para elesR8

.nin e?p&e o princ$pio7 com seu cinismo costumeiro7 neste

par=1rao dasSele'ed @orks Vol8 @@@7 pp8 )#6 ss8P

3 errado escrever sobre companheiros de %artido numa

lin1ua1em que sistematicamente dissemine entre as massas

trabalhadoras o Idio7 a avers


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se se1uiram na hina7 no amboDa e na oria do Norte7 contra

os quais a hierarquia catIlica7 por medo de erir

suscetibilidades comunistas7 nada ez8

O princ$pio leninista da dupla moral oi repetido7 sob dierentes

ormas7 por uma ininidade de intelectuais ativistas7 entre os

quais me v.m a1ora memIria %aulo -reire devemos ser

tolerantes7 mas nsse princ$pio vi1ora ainda nstado oram(se disseminando por esse c$rculo

mais amplo at tornar(se h=bitos culturais introDetados7 que

incluem a deesa autom=tica contra o seu prIprio

desmascaramento8 'ob a inspira;


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escrevi outro dia sobre a necessidade de cultivar primeiro o

idioma7 a reli1i


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deveria ser amputada sem perdu prIprio7 meus ami1os7 sI aprendi al1uma coisa na vida

porque me ocorreu7 em tempo7 a eliz idia de virar as costas ao

esablishmen educacional brasileiro e se1uir por conta prIpria

o pro1rama de 4ortimer K8 0dler Ho to *ead a BooUR7 hoDe

circulando em tradu;ditora7 a auto(educa;st= em Ko


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chamarei a aten;


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29/248

adquiridas e cacoetes pavlovianos7 n


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e?orcis=(los custa de euemismos7 omiss&es7 loreios e

lisonDas8

Nessa hora7 a Cltima coisa de que o cidad


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vocabul=rio pCblico e os critrios morais vi1entesY 2 o

estabelecimento de um unipartidarismo inormal atravs da

supress


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narco1uerrilha colombiana e a arsa petista que nos 1overna8

O endere;o dem6ri'a ibre 7 versditorial7 quem se senta ao lado do

l$der das -arc7 comandante 4anuel 4arulanda Vlez7 o

ami1erado Eiro -iDoR! Nada menos que o chee de 1abinete do

sr8 ula7 Gilberto arvalho8 >st= l= tambm o deputado

Greenhal17 aquele que promete eliminar a criminalidade pelo

mtodo de desarmar as v$timas7 mas que Damais props

desarmar um sI terrorista7 seqSestrador ou narcotraicante que

lhe parecesse politicamente lindo8

'e isso n


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bom 1osto mas no qual n


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colocou a srta8 -rancis :eni18 0 boa mo;a lo1o arranDou uma

solu;


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tem a menor perspectiva de virar outra coisa a mdio ou lon1o

prazo7 e?ceto se or;ado a isso pela vontade divina ou por

mudan;as imprevis$veis do quadro internacional8

0 causa essencial desse enmeno a prIpria dieren;a de

escala entre a atua;stes sempre limitaram suas a;&es e ambi;&es esera pol$tico(

eleitoral e?pl$cita7 enquanto o %E se1ue h= dcadas uma

estrat1ia abran1ente que inclui desde a completa he1emonia

das modas culturais7 1ostos art$sticos e rea;&es psicolI1icas da

popula;


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que contenha uma dose suiciente de esquerdismo8

%erto disso7 os partidos que poderiam encarnar mesmo

remotamente o antipetismo s n


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O Globo7 ") de evereiro de 2,,)

@ntelectualmente7 o Cnico suDeito respeit=vel no presente

1overno o ministro Vie1as8 O ato mesmo de ele ser tradutor

de >ric Voe1elin (( o pensador pol$tico mais importante da

se1unda metade do sculo XX7 ainda maci;amente i1norado

pelo esablishmen acad.mico tupiniquim (( D= o coloca num

patamar bem superior ao da mdia da nossa classe alante e

1overnante8

%or isso mesmo7 tinha de ser ele o primeiro a reconhecer aquiloque o universo inteiro D= sabia7 isto 7 que as -arc s


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beneici=rio sob outros aspectos7 como su1eriu o deputado

0lberto -ra1a (( de uma ou mais or1aniza;&es criminosas8

)8 Qualquer autoridade competente que7 sabendo dessas coisas7

mude de assunto e escamoteie a obri1a;


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peri1os 1raves e inCteis8

4as7 ainal7 senhor ministro7 h=bitos s


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que a cren;a 1eral na bondade intr$nseca da esquerda saia

imune e en1randecida da revela;m

matria de 1erenciamento de danos7 um prod$1io8

3 que os dois enmenos (( o envolvimento em crimes de

ma1nitude incomum e o controle sobre os critrios morais da

opini


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chamava Gramsci7 a demoli;


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Nin1um7 mais que os 1aCchos7 conhece o lado tenebroso do

%E8 O acervo de inorma;&es que coletaram a respeito t


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com sua e?peri.ncia de a1ente secreto treinado em uba7 era

acusado de ter sob seu comando batalh&es de olheiros e

arapon1asR iniltrados em todos os escal&es da administra;


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Olavo de arvalho

Jornal da Tarde7 26 de evereiro de 2,,)

>m al1uns lu1ares da >uropa medieval7 contar que uns quantos

Dudeus condenaram Kesus risto morte no tempo de %&ncio

%ilatos equivalia a dizer que todos os Dudeus eram culpados da

morte de Kesus risto e deviam pa1ar pelo crime7 mesmo tendo

nascido sculos depois do ocorrido e nada sabendo a respeito8

>ssa interpreta;


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da maneira mais simplesP e?ibir o ilme a uma platia de

crist


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ambos se tornam inocentes Cteis a servi;o de uma manobra

prida que se volta contra eles mesmos e suas respectivas

comunidades8 4as nem todo mundo entre os Dudeus e crist


51/248

0eno'ide.

re Iou sure ha Iou ha&e read Iour ari'le 'are/ullI be/ore

$ublishin0 iE

Ola&o de ?ar&alho

Khe ONY $roJew 'olumnis in he bi0 BraAilian media and a

ar0e o/ /re%uen aa'ks and deah hreas bI anisemiesL.

www.ola&ode'ar&alho.or0

1m nome dos cadveres

Olavo de arvalho

Folha de S.Paulo7 2+ de evereiro de 2,,)

Quando soube que Geor1e 8 Bush havia decidido invadir o

@raque7 per1untei a mim mesmoP %or que o @raque! %or que n


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isso7 nada opinei sobre a 1uerra7 mas adverti meus leitores

quanto arsa dos reis Bettos que D= acusavam o presidente

americano pela morte iminente de milh&es de crian;as

iraquianasR si' e denunciei a estupidez dos inumer=veisespecialistasR que au1uravam a destrui;


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ale1ar esse motivo em particular ] entre inumer=veis outros ]

Geor1e 8 Bush tinha acertado ou n


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em massa no @raque (( porque essas palavras criavam a m=

impress


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56/248


57/248

ne1ar seriamente que os modernos movimentos

revolucion=rios (( socialismo7 nazismo7 etc8(( descendam em

linha direta das seitas 1nIsticas do in$cio da era cristssa an=stroe da narrativa do G.nesis

traduz(se numa pr=tica asctica que 7 por sua vez7 a invers


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intelectuais como o desconstrucionismo7 o relativismo7 a utopia

lisr1ica ou a teolo1ia da liberta;


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essencialmente de militantes e simpatizantes do socialismo7 se

empenhe em banir os trans1.nicos da parte capitalista do

1lobo7 sobre a qual os partidos de esquerda desrutam no

m=?imo de uma autoridade parcial e relativa7 e nada a;a parae?pulsar essas plantas mali1nas de um pa$s socialista7 onde os

capitalistas n


61/248

t


62/248

acontecimento demonstrou7 oi queP "J8 o partido 1overnante

n


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>sse partido tem um e?rcito de militantes7 ormados ao lon1o

de quatro dcadas de arre1imenta;


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transcende ininitamente o seu horizonte de consci.ncia8

>?ceto7 claro7 aqueles que aDudaram a ormular essa

estrat1ia e t.m interesse em evitar que ela seDa obDeto de

e?ame8 %or isso o chamado debate nacionalR apenas umatroca de idias Cteis entre a inconsci.ncia e a desconversa8

' partido imperial

Olavo de arvalho

O Globo7 "/ de mar;o de 2,,)

%oder 4oderador aquela instFncia suprema que paira acima

das disputas de partidos7 1rupos7 seitas7 idias e indiv$duos8

Eivemos um na pessoa do @mperador8 %edro @@ nra o

molde pelo qual se recortava a sociedade7 tanto nos seus limites

e?ternos quanto nas suas dierencia;&es internas8 >ra o ponto

arquimdico da 'oin'idenia o$$osiorum 7 a medida de todasas coisas7 o primeiro motor imIvel do microcosmo nacional8

9estronado7 oi substitu$do por uma oli1arquia que tentou

copiar sua imobilidade ol$mpica mas racassou pela impot.ncia

de controlar seus conlitos internos8

GetClio Var1as7 que a derrubou7 soube assumir o lu1ar de %edro

@@7 apenas variando o mtodo8 Onde o @mperador se mantivera

como ei?o da roda por meio de um distanciamento aristocr=ticoque raiava a indieren;a7 GetClio se conservava no centro pela

sua habilidade de ir simultaneamente em todas as dire;&es7 de

se meter em tudo sem se comprometer com nada7 che1ando a

criar ao mesmo tempo um partido trabalhista e um

conservador7 e azendo enim7 como notou Kos Orte1a M

Gasset7 pol$tica de esquerda com a m


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pol$tica az(se sob a orma de uma proliera;


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incompreens$veis e chocantes a quem nm maio de 2,,27 quando a m$dia esquerdista azia alarde da

amea;a anti(semita personiicada no sr8 e %en7 escreviP %or

que os Dudeus haveriam de coniar em quem os adverte contra

um inimi1o desarmado ao mesmo tempo que aDuda o inimi1o

armado! %or que a esquerda mundial estaria t


68/248

lindas criaturas que7 contra a interven;


69/248

!otcias omitidas

Olavo de arvalho

Zero Hora7 2" de mar;o de 2,,)

0s duas not$cias mais importantes da semana oram omitidas7

uma pela totalidade dos Dornais brasileiros7 outra pela quase

totalidade8 %rimeiraP a prova de que os atentados de 4adri

oram planeDados para ele1er os socialistas8 'e1undaP o

pronunciamento (( a1ora oicial (( do Vaticano sobre o ilme 0

%ai?


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evan1lico7 atac=(lo atacar o >van1elho7 proibi(lo proibir o

>van1elho8 Quem quiser doravante alar mal do trabalho de

4el Gibson deve az.(lo em nome do anticristianismo e?pl$cito

ou decretar(se7 de uma vez7 mais teIlo1o que o %apa8

Vi o ilme8 O Cnico tipo 1rotesco e repu1nante que aparece

Herodes7 assassino de crian;as Dudias8 ai=s7 o sumo(sacerdote

que condena risto7 mostrado como Duiz criterioso7 embora de

mentalidade estreita7 que ralha contra acusa;&es sem provas e

sI se enurece quando o prIprio acusado repete uma declara; o Cnico persona1em que vem a serchamado de DudeuR em tom depreciativo 'im


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leitores por dia7 e oram obtidas de comiss&es de inqurito do

on1resso8 Na verdade7 LerrM bem pior do que o descrevi8 'e

houver espa;o7 voltarei ao assunto8

1xemplo didtico

Olavo de arvalho

Jornal da Tarde7 25 de mar;o de 2,,)

reio D= ter mencionado a li;


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28 Vinte e quatro horas depois das e?plos&es7 uma multid


73/248

demais7 a cone?


74/248


75/248

uiz arlos %restes7 secret=rio(1eral do %B7 proclamava com

eroz ale1riaP >stamos no poderAR7 ensina que a imin.ncia da

tomada do >stado pelos comunistas oi uma inven;spanha ao mesmo tempo que remunera com

dinheiro7 estinhas e car1os pCblicos os atos similares

praticados em erra brasilis 8 No entender dos nossos

1overnantes7 bomba na esta;


76/248

militantes7 a dialtica de He1el volta a mostrar aquilo que era

no undoP a arte de proerir enormidades com uma e?press


77/248

raio'inandi que chamo de messiFnicoR7 o qual consiste em

inventar um uturo para depois remoldar ima1em dele a vis


78/248

%or e?emplo7 a amosa interven;


79/248

Zero Hora7 / de abril de 2,,)

omo andaram reclamando dos atos que contei sobre Kohn

LerrM7 vou contar mais um8

O candidato democrata7 e?(combatente no Vietn< e

participante ativo nos movimentos anti(>T0 da dcada de +,7

diz que na primeira dessas condi;&es teve uma carreira honrosa

e na se1unda nm

la1rante contraste com essas ale1a;&es7 no entanto7 ele tem

oposto obstinada resist.ncia divul1a;


80/248

WWW

0 maioria dos iraquianos acha que a invas


81/248


82/248

preciso distribuir a todosY sI depois ] ou nunca (( per1untar o

que7 ainal7 se distribuiu8 0ssim torna(se =cil ser um beneitor

dos pobresP basta democratizar a i1norFncia e em se1uida

estampar uma estat$stica impressionante em cartazes depropa1anda eleitoral8

O que me per1unto se7 submetido a teste entre ministros da

>duca;


83/248

idias8 0 sociedade estava t


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9eneno santo

Olavo de arvalho

O Globo7 "+ de abril de 2,,)

K= mencionei aqui a norma leninista se1undo a qual a pol.mica

contra o advers=rio direitista7 crist


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0$ o bem e o mal7 o Dusto e o inDusto7 o sublime e o abDeto D= n


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87/248

acertar seu tom pessoal7 em que sinta alar com sua prIpria

voz8 >screver assim tem um pre;oP voc. a$ n


88/248

sucessivamente por dois papas7 %io X@@ e Kost=7

literalmente7 ora da @1reDa8 ontinuar a assinar(se -reiR7

depois disso7 sobrepor aos mandamentos de risto uma

presun;


89/248


90/248

nem as ontes e nem o sentido de suas prIprias opini&es8 0

m$dia tornou(se aqui um instrumento pereito de embotamento

da consci.ncia8

0inal7 a desinorma;


91/248

Cnico lu1arP invadiram a embai?ada americana em 'ai1on

durante al1umas horas8 O notici=rio7 porm7 concentrou(se

nesse detalhe visualmente impressionante7 omitindo todo o

resto e dando a impress


92/248


93/248


94/248

Os cr$ticos tem sido inDustos com o nosso presidente8 om base

nas suas promessas de candidato7 acusam(no de omisso7 sem

ter em conta que essas promessas n


95/248

n


96/248

Obra de %inharanda GomesR7 publicado pela -unda;


97/248

direita para seu uso prIprio7 constitu$da de banqueiros vorazes

e velhos pol$ticos corruptos7 oportunistas e sem nenhuma

cren;a pol$tica identiic=vel7 mas dotados do$hIsi%ue de rle

apropriado para encobrir7 com suas pan;as 1rotescas7 o rostoda direita aut.ntica7 hoDe quase desprovida de porta(vozes

pol$ticos e constitu$da t


98/248


99/248

0s discuss&es correntes sobre evolucionismo e criacionismo7

ci.ncia e 7 espiritualismo e materialismo7 s


100/248

tempo uma mira1em inalcan;=vel e o princ$pio eetivo que d=

estrutura e validade ao esor;o cient$ico8 3 al1o

simultaneamente real e irreal ] e?atamente como o si1niicado

dos mitos7 que brilha na distFncia mas se urta a umadecira;


101/248


102/248

mesma desenvoltura irrespons=vel com que ent


103/248

ou ao menos tomado parte no seu planeDamento8 0 minha

conclus


104/248

Olavo de arvalho

O Globo7 "5 de maio de 2,,)

H= uma dieren;a substantiva entre o modo americano e o

iraquiano de tratar prisioneiros de 1uerra8 Os americanos os

despem7 os humilham e at lhes d


105/248

'oros e acionada por meio da or1aniza;


106/248

europeus e autor de uma"n'I'lo$6die des errorismes. 8

'obre a newar 7 a obra(padrT08 0o lon1o dos Cltimos anos7

a credibilidade da 1rande m$dia norte(americana ] isto 7 anti(

americana ] caiu verti1inosamente8 'e1undo pesquisa do

%roDect or >?cellence in KournalismR olumbia TniversitM7 aconian;a nos Dornais bai?ou de oitenta por cento para vinte por

cento8 HoDe7 sI um entre cada cinco americanos acredita nas

not$cias que l.8 0 credibilidade do presidente Bush

imensamente superiorP o empenho em desacredit=(lo unciona

s avessas8 >le pode perder votos7 mas n


107/248

solips$sticas7 oi parar lon1e da realidade do mundo8

0nalisar o atual 1overno americano sem conhecer sua

reta1uarda doutrinal e ideolI1ica como seria7 na dcada de

),7 pontiicar sobre 'talin sem nunca ter ouvido alar de 4ar?

ou de .nin8 Nossos comentaristas de m$dia e proessores

universit=rios azem isso com a maior sem(cerimnia7

parecendo acreditar(se detentores de uma ci.ncia inusa que

prescinde de todo contato com os atos e os te?tos8

0nos atr=s7 denunciei a raude de um 9icion=rio r$tico do

%ensamento da 9ireitaR7 elaborado com dinheiro pCblico por

uma centena acad.micos8 %rometendo um panorama cient$icode uma importante corrente pol$tica mundial7 a obra omitia

todos os principais escritores e ilIsoos conservadores e

colocava em lu1ar deles panlet=rios de quinta cate1oria7

premeditadamente escolhidos para criar uma impress


108/248

raz


109/248

Olavo de arvalho

Folha de S.Paulo7 2, de maio de 2,,)

9esde a 1uerra da 0r1lia "5)("627 a idia de `1uerra

assimtrica` tornou(se o princ$pio orientador da estrat1ia

antiocidental8 @nspirado no `combate indireto` de 'un Ezu7 cuDa

`0rte da Guerra` D= circulava em edi;&es oiciais na T*'' e nos

pa$ses(satlites nos anos 5,7 o conceito 7 em ess.ncia7 o de

uma luta em que um dos lados n


110/248

proundamente nos h=bitos de Dul1amento da opini


111/248

envolvido na 1uerra assimtrica antiamericana8 > essa 1uerra

n


112/248

ori1em remota de suas opini&es8

Quem7 criado nesse meio7 pode suspeitar que h= al1o de errado

no bombardeio de not$cias que azem de Geor1e 8 Bush uma

espcie de 't=lin de direita! -urar o bloqueio desaio que sI

estudiosos aplicados podem vencer7 mediante esor;os de

pesquisa que n


113/248

N


114/248

h=vez nscrever assim7 hoDe7 ser

idneo e suprapartid=rio8 *ecusar(se a az.(lo e?tremismo de

direita8

'e7 observando a 1eneralidade desse enmeno7 noto que

coincide milimetricamente com a deini;


115/248

documentos7 quando contrariam uma cren;a subDetiva nascida

do completo v=cuo de inorma;&es e alardeada em tom de

certeza auto(evidente!

's piores dos piores

Olavo de arvalho

O Globo7 2 de maio de 2,,)

>ntre as or1aniza;&es que denunciaram o tratamento ve?atIriodado a al1uns prisioneiros de 1uerra iraquianos estava a

Freedom House 7 de Nova ^orU8 4as nin1um7 ali7 teve a menor

ilus


116/248


117/248

quase totalidade dos Dornalistas do ei?o *io('% lhe asse1urar=

que sim7 caro leitor8 4uitos deles sabem que est


118/248

maDorit=rio da Occidental %etroleum7 undada por 0rmand

Hammer7 o qual subsidiou toda a carreira pol$tica de Gore pai e

dizia t.(lo7 por isso7 no bolso do coleteR8 Hammer 1ranDeou

ama como capitalista apol$tico que7 por mera coincid.ncia7teve ne1Icios na *Cssia no tempo de .nin e enriqueceu com

eles8 9ocumentos encontrados nos 0rquivos de 4oscou

mostraram7 porm7 que ele oi membro ativo do servi;o de

inan;as do omintern e que suas empresas eram uma rede de

lava1em de dinheiro para o inanciamento de movimentos

revolucion=rios no Ocidente8 9os mesmos arquivos D= tinha

vindo7 atravs do escritor Vladimir BuUovsUi v8Ju0emen 1

(os'ou 7 %aris7 aont7 "57 a prova de que a LGB inanciava

maci;amente a m$dia esquerdista soi disan moderadaR da

>uropa ocidental8 0 raiva que essa m$dia vem azendo desabar

em cima de Bush desde que este derrotou Gore nas elei;&es

portanto bastante e?plic=velP sabem l= o que perder7 por uns

poucos votos7 a oportunidade de colocar na presid.ncia dos

>T0 um antoche controlado pela espiona1em comunista! Oh7

dor atrozA

>ssa histIria7 documentada para alm do que poderiam e?i1iros mais cticos7 est= em>ossierD The Se're HisorI o/

rmand Hammer 7 de >dard KaM >pstein7 publicado em Ne

^orU pela *andom House8 O livro de oito anos atr=s7 mas os

atos que relata permanecem ora do alcance do pCblico

brasileiro7 ao qual a m$dia continua vendendo uma ima1em de

Gore pereitamente assptica e lisonDeira8

4ais patie que Gore7 sI Bill linton8 O racasso dos servi;os de

inteli1.ncia norte(americanos em prever o "" de setembro teveuma sI causaP linton havia centralizado na asa Branca o

controle direto de todos os Ir1


119/248

candidato linton pelo e?rcito da hina e os subseqSentes

avores que7 uma vez eleito7 o 1rat$ssimo presidente prestou aos

servi;os de espiona1em chineses8 'em intercFmbio de

inorma;&es7 os investi1adores n


120/248

0 opinispanha nobremente suicida da

Guerra ivil8 Vem daquela outra >spanha passiva7 acovardada7

sonsa e desprez$vel (( sCbita reencarna;spaa

miserableR de 0ntonio 4achado ((7 que7 hipnotizada pela

articula;


121/248

internos da 0l(Qaeda7 isto apenas mais uma coincid.ncia que

vem se somar inocente conDun;7 se essas duas

linhas de or;a conver1em por sua vez para en1rossar a

corrente de vociera;&es anti(americanas dominante na 1randem$dia de 4adri7 de %aris7 de Berlim e de Nova ^orU7 isto n


122/248

servia ao mestre manipulador %aulo -re ire at a poca mais

recente em que passou a brilhar nos altos c$rculos do beautiul

peopleR nacional e internacional7 n


123/248

at a sensa;


124/248

enturMR e apresent=(lo como se osse o plano mesmo da

domina;


125/248

Olavo de arvalho

O Globo7 "2 de Dunho de 2,,)

omo D= escrevi tempos atr=s7 o maior obst=culo orma;


126/248

misria interior8

Nos Cltimos tempos7 e com est$mulo oicial7 a mesquinharia

nacional tornou(se ainda mais tacanha e empedernida ao

adornar(se de prete?tos sociais ediicantes8 0 indol.ncia mental

virou sinal de amor ao povo7 a incultura uma prova de altos

ideais7 a mediocridade ptrea uma aura de santidade em torno

da cabe;a oca de um candidato presidencial8

0 Daula de sentimentos ruins e ilus&es Dactanciosas em que se

echou o povo brasileiro acaba por separ=(lo t


127/248

das 1randes8

Nunca uma camula1em neurItica oi t


128/248


129/248

0mrica atina est= hoDe mais prI?ima do comunismo do que

Damais esteve8 %or enquanto7 a ptrea i1norFncia 1eral 1arante7

a quem quer que enuncie essa conclus


130/248

aeternumR8


131/248

da obedi.ncia popular traduzida em trabalho e impostos7 do

suporte inanceiro obtido ou e?torquido aos comerciantes e

banqueiros nas horas de crise e 1uerra8

'ua ascens


132/248

necess=ria para que possa subsidiar a e?tin;


133/248

Gorbachov anunciou um dos pontos undamentais do seu plano

para um novo mundo de paz e liberdadeP N


134/248

instrumento para desprov.(la de seus meios de deesa8

>sse sistema D= est= em avan;ado estado de implanta;


135/248

intelectualR mdio8 9iicilmente a presente 1era;


136/248

a ima1em mais completa e pereita da impostura intelectual8

O evolucionismo oi o pai do comunismo e do nazismo8 Eodas

as 1uerras de reli1i


137/248

O ideal anti(reli1ioso do sr8 9aUins D= oi ali=s posto em

pr=tica tanto pelo nazismo quanto pelo comunismo7 em ambos

os casos superlotando as valas comuns com cad=veres de

padres7 rabinos7 pastores e uma le1i


138/248

Bras$lia (( tal como nos outros casos7 por alta de dinheiro8

omo ele era a Cnica entidade que7 em escala nacional7 se

empenhava seriamente na deesa da democracia capitalista7 sua

liquida;


139/248

classe em e?tin;


140/248

ortura e sem?nticaOlavo de arvalho

O Globo7 / de Dulho de 2,,)

9uas dCzias de iraquianos sem roupas7 embolados no ch


141/248

interro1atIrio7 precisa da aDuda de muitos comentaristas para

icar parecendo uma v$tima do dr8 4en1ele8 4as homens

1anindo de dor7 retorcendo(se em convuls&es apIs ter dedos ou

bra;os amputados a machadadas7 n


142/248

se1uran;a pelo territIrio brasileiro8 Os trombad&es comunistas

da T>*K que amea;aram decapit=(los n


143/248


144/248

9aUins e?clama al1o comoP ha Quod era

demonsrandum` e se curva com e?emplar modstia ante os

aplausos da platia8

erner Gitt7 diretor do @nstituto -ederal 0lem


145/248

Zero Hora7 "" de Dulho de 2,,)

Outro dia assisti a uma conversa entre o sr8 0lberto 9ines e um

1rupo de Dovens Dornalistas paranaenses8 omo alassem da

autocensura7 que o diretor do ObservatIrio da @mprensaR dizia

considerar a mais tenebrosa doen;a do Dornalismo7 notei que

nem ele nem seus interlocutores mencionavam aquele que 7

numa escala estritamente obDetiva7 o mais duradouro e mais

vasto enmeno de oculta;


146/248

ormando7 aos poucos7 al1uma consci.ncia da situa;


147/248

sua miss


148/248

e a -idel astro7 mas a todos os movimentos revolucion=rios do

continente ( incluindo or1aniza;&es criminosas como as -arc

e o 4@* chileno (7 obedientes s diretrizes do -oro de '


149/248

srio achincalhado por uma troupe de palha;os e charlat


150/248

Quando pessoas supostamente oendidas pelas palavras de um

articulista se reCnem para mover um processo contra ele7 pode

ser que tenham inten;


151/248

nste sI entra em cena quando

ao menos um dos envolvidos v. o corpo do outro como obDeto

de deseDo e sonha em entre1ar(se com ele a pr=ticas

homoerIticas8 4esmo supondo(se que essas pr=ticas seDampereitamente decentes7 nin1um pode ale1ar que se dedica a

elas por abne1a;


152/248

homosse?uais dos imperadores estavam sob a prote;sse padr


153/248

seria vT0 t


154/248

pCblico o nome do inimi1o e declarar oicialmente 1uerra

contra ele! 3 claro que n


155/248

entidades dedicadas atividade capitalista7 esta sim

verdadeiramente suspeita8 4as sI um louco como eu pensaria

em ver nisso al1uma coisa de comunista7 nnquanto o >stado se empenha em desarmar os cidad


156/248

me enviasse um email e seria atendido imediatamente8 omo

ele nspecial que ele ocupa n


157/248

entrevistas de celebridades7 discursos no parlamento7 leis e

decretos7 senten;as Dudiciais e teses universit=rias7 sem alar de

al1umas cartas de leitores8

@ncapaz de7 no breve espa;o desta coluna7 concorrer com o dr8

-euerstein e inundir capacidades nos meus interlocutores7

colocarei no meu site78olavodecarvalho8or1 7 se1unda(eira

que vem7 al1umas novas observa;&es sobre o caso dos 0aIs

contra 98 >u1.nio 'ales8

Cu&a em n>meros

Olavo de arvalho

O Globo7 + de a1osto de 2,,)

O economista 0rmando 48 a1o7 presidente da Fmara @bero(

0mericana de omrcio e consultor do 'tanord *esearch

@nstitute7 que h= anos vem azendo um recenseamento das

v$timas da ditadura castrista7 acaba de anunciar a conclus


158/248

atividades subversivas no e?terior8

0 ditadura militar brasileira7 se1undo ontes esquerdistas7

matou trezentas pessoas8 -ul1.ncio Batista7 tr.s mil8 %inochet7

tr.s mil8 'ome tudo7 multiplique por vinte e obter= a medida

apro?imada dos elevados ideais humanit=rios do re1ime

cubano8 f luz desses nCmeros7 torna(se evidente a boa(7 a

honradez daqueles herIis da liberdade que7 indi1nados com o

1olpe de "6)7 oram buscar em -idel astro a aDuda e a

inspira;


159/248

r=pido do que eu ima1inava7 o 1overno petista D= ala em

entre1ar a 0maznia ao controle de ONGs internacionais7

tent=culos do imperialismo 1lobal da ONT8 Quanto tempo

ainda o encalo p=trio levar= completar o silo1ismo7percebendo que o belo discurso da esquerda nacional contra o

imperialismo de Geor1e 8 BushR nunca oi sen


160/248

0l1uns leitores pedem(me umas dicas sobre como estudar a

*epCblicaR de %lat


161/248

adaptar(se por meio de en1enhosos arti$cios7 n


162/248

nome de ci.nciaR se torna apenas um rItulo publicit=rio

colado em cima de uma massa obscura de preconceitos

b=rbaros e rancores Cteis8

uanta entile.aB

Olavo de arvalho

O Globo7 ") de a1osto de 2,,)

N


163/248

mental de uma classe culturalmente pr(moldada n


164/248

e?pl$cita e o sil.ncio obsequioso8

WWW

Quando o 1overno vetou a divul1a;?rcitoP "6)7 /" de mar;oR7 dei aqui a not$cia8 O que Dusto

DustoP liberados7 os dez volumes7 com depoimentos

important$ssimos de testemunhas oculares7 estd8 ello7 or1anizada n


165/248

%ara os que n


166/248

conus


167/248

leitor europeu8 NIs7 brasileiros7 n


168/248

urtavam s rever.ncias de pra?e ante o esquerdismo chique8

'em isso7 em v


169/248

servidores a mais 1enerosa das e?plica;&es8

Observo7 apenas7 que ela n


170/248

desarmar poss$veis v$timas7 n


171/248

amea;adora e?atid


172/248

,ara alm da stiraOlavo de arvalho

Folha de S.Paulo7 /" de a1osto de 2,,)

N


173/248

privadas8 >studantes s


174/248

soreram uma parte $nima do sorimento imposto aos cristT0 oscomunistas comprados pelo pacto *ibbentropp(4olotov e na

-ran;a uma esquerda catIlica podre7 sob a lideran;a do

a;ucarado >mmanuel 4ounier7 n


175/248

estereItipo peDorativo da `teoria da conspira;


176/248

vista8

%or que um ministro de >stado a1iria assim!

Eudo isso muito esquisito7 sobretudo porque n


177/248

simplismo estereotipado dos bem(pensantes!

Nin1um sabe7 nin1um quer saber8 3 proibido per1untar8 9a

idolatria da transpar.nciaR passamos ao culto de uma

opacidade de chumbo7 e nin1um d= ao menos um sinal de ter

percebido a dieren;a8

No tempo de ollor7 a conversa va1amente suspeita

entreouvida por um motorista indiscreto desencadeou a mais

vasta investi1a;


178/248

ele D= n


179/248

Quando di1o bem selecionadasR7 reiro(me aos cl=ssicos

imprescind$veisP %lat


180/248

ser= um 1rande erudito8

V= dos cl=ssicos para os modernos e contemporFneos7 e n


181/248

0nticristo que na orma de um bicho rasteDa at Belm para

nascer ] nunca a tra1dia de uma civiliza;


182/248

moderno8 Nem em pesadelo podia ima1inar que em poucos

anos o Brasil iria ainda mais undo na sua op;?cia87 com a maniesta aprova;liot7 Guillaume

0pollinaire7 Larl Lraus7 %aul laudel7 Boris %asternaU7 4i1uel

de Tnamuno7 Hu1o von Homansthal7 'tean Geor1e7 *ainer

4aria *ilUe7 'aint(Kohn(%erse7 Geor1e EraUl7 Lonstantinos

Lavaphis7 *obert %enn arren7 Kor1e u$s Bor1es7 Giuseppe

Tn1aretti7 Kules 'upervielle7 >u1enio 4ontale7 -ernando

%essoa7 4anuel Bandeira7 decerto7 n


183/248

sondava meu endere;o pelas minhas costas8 Eambm n


184/248

aplica&o dele s&o t&o vistosas quanto a onda continental deanti1americanismo que as mani%esta e as dissimula. 5obretudodissimula: pois quem poderia suspeitar que a esquerda triun%antedeve seus louros ao governo americano, $ustamente no momento

em que mais esbrave$a contra ele da boca para %ora78

' sra. 9;rad< observa que aqueles quatro pontos n&o s&ocorrespondem em nada )s convic*es do atual presidente 11 oqual, com certe=a, h# de suprimi1los t&o logo um segundomandato lhe d %oras para isso.

' ascens&o das esquerdas na 'mrica (atina um epi%en>meno:uma aparncia super%icial gerada por um %ato mais discreto emais pro%undo, originado nos ?@'. uprimido o %ato, a

aparncia se des%ar# por si prpria, como uma bolha de sab&o. ?os que apostaram nela %icar&o, uma ve= mais, com cara de tacho.

!a" o sentimento de urgncia apocal"ptica, a agita&o obscenada torcida latino1americana pr1Aerr


185/248

heterogneos. , antes de tudo, a histria de um grande $ornal 11este mesmo $ornal em que tenho a honra de escrever 11, contadacom %oco nos trs personagens que lhe deram vida: Jrineu,Doberto e Dogrio arinho. asO Globo n&o aparece a"

apenas como empresa $ornal"stica, e sim como epress&o de ummovimento pol"tico decisivo, o tenentismo, desde suas origensno comeo do sculo KK at seu decl"nio na era ;eisel. +&ocreio que algum dia a tra$etria de uma publica&o brasileiratenha sido delineada sobre um %undo histrico t&o vasto, nemcom uma vis&o t&o aguda das liga*es entre $ornalismo, pol"ticae cultura.

empre %ico sem $eito para elogiar Iaulo ercadante, porquetemo que a minha admira&o ilimitada parea devo&o boboca.

as como poderia a ami=ade que lhe tenho amortecer minhainteligncia cr"tica, se tudo o que leio dele revigora essainteligncia mais do que qualquer outro produto da %armacopiacultural brasileira7

De ero a EF

Olavo de arvalho

Zero Hora7 " de setembro de 2,,)

No Cltimo desile de + de setembro7 esposas de soldados e

oiciais ostentavam um cartaz com o avisoP 4ilitar patriota7

n


186/248

enterrado no terreno da %ol$cia -ederal em Bras$lia7 por ordem

de seus superiores7 um ma;o de documentos que incriminam o

>?rcito em delitos de tortura de presos pol$ticos8

O Dornal ?orreio BraAilienseendossa a narrativa7 sem querer

dar(se conta de dois detalhesP

%rimeiro7 ela corresponde a um esquema repet$vel7 i?o7 que h=

dez anos reeditado ciclicamente como novidade espetacular7

trocando(se apenas o ator incumbido do papel de testemunha

herIica7 sempre um Do


187/248

e tortur=(los8 'altando direto da ila do alistamento militar para

as altas responsabilidades do servi;o secreto7 sem nenhum

intervalo para treinamento7 a carreira do persona1em ilustra a

memor=vel transi1ura;


188/248

Ge&a# sr@ presidente

Olavo de arvalho

O Globo7 25 de setembro de 2,,)

9 sr. (u"s Jn#cio da ilva preside um pa"s que mata trs ve=es maisgente por ano, em tempo de pa=, do que os tiros e bombas mataramno Jraque desde o comeo da guerra.

ua pol"tica econ>mica criou menos empregos para seus compatriotasdo que o governo dos ?@' criou para os iraquianos.

eus programas sociais %i=eram menos pelos brasileiros pobres do

que os americanos %i=eram pela melhoria das condi*es sociais numpa"s inimigo.

ontra o crime e a violncia, suas vitrias s&o nulas, sobretudo secomparadas )s dos americanos no Jraque. Lo$e em dia mais seguroandar pelas ruas de -agd# do que no Dio de Ganeiro, em &o Iaulo ouno Deci%e, pertinho da cidade natal do nosso presidente.

Coi com essa %olha de reali=a*es que ele se sentiu investido deautoridade para ir ) 9+@ dar li*es a ;eorge M. -ush.

+&o espanta que o aplauso dado )performanceviesse sobretudo dosrepresentantes daqueles pa"ses que prosperaram ) custa da misria edo terror implantados por addam Lussein. ?ssas pessoas %icaramrevoltad"ssimas com o %im da mamata e, compreensivelmente,acusam os americanos de haver entrado no Jraque com um intuitoque, na mais depreciativa das hipteses, %oi igual ao delas.Jronicamente, elas mesmas deram a esse intuito um rtulo in%amante11 NOrocar sangue por petrleoP 11, sem perceber que carimbavam aprpria testa. Quanto aos americanos, talve= tambm tenham trocadosangue por petrleo. as, mesmo omitindo que at agora nem umBnico dlar de petrleo iraquiano %oi para o bolso deles, sendo tudo

reinvestido em bene%"cio do Jraque, ainda resta uma di%erena: elesderam na troca o seu prprio sangue e o dos torcion#rios de addam.Cranceses e alem&es deram o de tre=entos mil prisioneiros pol"ticosiraquianos. +&o derramaram uma s gota do seu prprio sangue neminvestiram um Bnico euro em programas sociais no Jraque.

9 presidente brasileiro %oi aplaudido, sim, mas por uma assemblia deladr*es e espoliadores c"nicos, tal como durante do=e anos %oi


189/248

aplaudido, nas reuni*es do Coro de &o Iaulo, por uma platia deterroristas, narcotra%icantes e seq3estradores 11 o pessoal das Carc, doJD chileno, do ovimento Devolucion#rio Oupac 'maru.

+&o direi que esse o pBblico que ele merece, mas, sem dBvida, oque ele escolheu. e perguntarem por que %e= isso, direi que n&o tevealternativa: um pobret&o do Oerceiro undo, quando entra na pol"ticapelas m&os de patronos internacionais t&o su$os quanto a omunidade?uropia, a 9+@, Cidel astro e a Cunda&o Cord, tem de passar oresto da vida desempenhando o papel de palhao para o qual odesignaram.

? o aspecto mais pitoresco desse papel que, servindo de instrumento) implanta&o de uma tirania burocr#tica em escala global, o ator temde represent#1lo dando a impress&o de que %a= eatamente o contr#rio,

isto , de que luta pela soberania nacional e pela autodetermina&odos povos. Oem de proclamar aos quatro ventos, com ares depro%unda e sincera emo&o, aquilo que sabe ser o inverso da verdade.Jsso di, n&o di7

Irovavelmente n&o $usto acusar o sr. (u"s Jn#cio de bbado. as eu,se estivesse no lugar dele, n&o %icaria sbrio um minuto sequer.+ingum pode %orar tanto a conscincia sem alguma anestesia. Cicapois aqui o meu conselho para o presidente: se o senhor n&o bebia,beba. -eba sem medo de ser %eli= ao menos %ora das horas deespet#culo. +&o ligue para o (arr< Dother. ?le n&o entende o seuproblema.

H H H

' universidade brasileira inimiga inconcili#vel dos militares ecolaboradora do establismentglobalista na destrui&o das nossasCoras 'rmadas. ua recusa de cumprir a lei que garante vaga asoldados e o%iciais trans%eridos um ato de rebeli&o ao mesmo tempocriminoso e pueril, bem caracter"stico de uma institui&o rid"cula,cu$a contribui&o ao progresso do conhecimento torrar dinheiropBblico para imbecili=ar as novas gera*es por meio de umapropaganda pol"tica abaio de ginasiana. ais uma ve= me alegro dehaver optado, na $uventude, por levar minha vida de estudos bemlonge desse templo da estupide= humana.


190/248

Carta a um amio

Olavo de arvalho

O Globo7 2 de outubro de 2,,)

@m amigo, v"tima recente da bandidagem carioca, me escreve que adesordem reinante ultrapassou os limites do toler#vel e que precisoa popula&o tomar alguma atitude, s restando saber qual. ?nviei aele a seguinte resposta:

0 vida da sociedade7 como a dos indiv$duos7 vai para onde vai

o pensamento humano8 gEal como o pensardes7 assim o ser=7

diz a B$blia8 Na sociedade7 a un;


191/248

suas pretens&es8 >7 Dustamente quando a vida se torna um

inerno7 esses charlat


192/248

de qualquer suspeita7 por mais que a;am contra @srael8 No

Cltimo ^om Lippur7 eles pintaram slo1ans obscenos e prI(

terroristas na Grande 'ina1o1a de Kerusalm e divul1aram os

lu1ares onde os virtuais assassinos pol$ticos podem encontrarseus alvos prediletos7 'haron e NetanMahu8 O episIdio oi

noticiado como mero protestoR e n?cel.ncias8

' lei que suscitou a indigna&o da entidade busca impedir que omilitar estudante %ique em desvantagem ante seus colegas civis, e queso%ra essa in$ustia em ra=&o do prprio servio que presta a um?stado investido do direito de mud#1lo constantemente de cidade. @mdesequil"brio constitutivo da condi&o de soldado a" corrigido,restaurando a igualdade de oportunidades entre alunos de %arda e )paisana, estes, ali#s, quase sempre de classe mais rica.

Jnterpretar isso como NprivilgioP inverter o sentido dos termos, darela&o lgica entre eles e da realidade que lhes corresponde. ?ssen&o um ponto que dependa de opini*es, de valores, de escolhapessoal. simples quest&o de compreender um teto R e isto parece


193/248

estar acima da capacidade dos senhores reitores.

+&o o digo para atac#1los, mas para de%end1los. ?cetuada a inpcia,a Bnica hiptese restante para eplicar sua atitude seria a

incompreens&o deliberada, maldosa, empenhada em torcer o sentidoda lei para %omentar criminosamente o preconceito antimilitar e geraruma crise institucional. Iois a (ei S.FT6, de USSV, o%erece a mesmagarantia aos militares e aos %uncion#rios civis, mas a 'ndi%es protestaeclusivamente contra sua aplica&o )queles, n&o a estes. con%us&oou mal"cia7 +a primeira hiptese, aquela assemblia de s#bios inverteo sentido da palavra NprivilgioP simplesmente porque n&o ocompreende. +a segunda, utili=a1se maquiavelicamente de umainvers&o proposital para instigar as ambi*es de uma classe emdetrimento da outra, es%regando as m&os de contentamento por haverconseguido eplorar com astBcia as contradi*es de interesses dentro

da estrutura do ?stado. 9u os senhores reitores s&o muito burrinhos,ou s&o intrigantes revolucion#rios. +&o sendo da minha nature=aatribuir m#s inten*es a ningum, escolho resolutamente a primeiraalternativa. Desta, claro, a possibilidade de que ha$a nas suascabeas um misto de ambos os componentes, mas a" sua psicologia $#se torna complea demais para ser analisada num artigo de $ornal.

Qualquer que se$a o caso, a incapacidade um %ator presente, e por si$# grave o bastante.

' inpcia da elite universit#ria a causa mais imediata e geral dosmales que acometem este pa"s, e a complacncia, se n&o a%ei&omasoquista da sociedade para com essa classe de mentecaptossubsidiados $# ultrapassou, de h# muito, o limite de segurana paraalm do qual uma na&o arrisca perder, $unto com a conscinciaintelectual, a capacidade de sobrevivncia.

as a arrogWncia da 'ndi%es contra as Coras 'rmadas torna1se aindadespropositada quando se sabe pelos resultados do Irov&o que, dasinstitui*es superiores de ensino, praticamente s as militares honrama educa&o brasileira. 's outras 11 pBblicas e privadas 11 s&o em geralnada mais que tubos digestivos, onde por um lado entra o dinheiro dopovo em impostos ou mensalidades, pelo outro sai anualmente umaenurrada de incapa=es.

?cetuadas as glrias da nossa engenharia aeron#utica, mrito demilitares, a contribui&o dos universit#rios brasileiros ao progresso doconhecimento humano praticamente nula. Jmensur#vel, emcontrapartida, sua contribui&o ao incremento do diorevolucion#rio e da crena messiWnica no %uturo da estupide=socialista. 9s dois %atores est&o interligados: a demagogia esquerdista,


194/248

Ersat!consagrado dos estudos srios, uma via pre%erencial parasubir na vida sem %a=er %ora, com a a$uda do corporativismopredatrio e de interesses partid#rios in%ames.

NOolerWncia =eroP para com a impostura acadmica a condi&oprvia para qualquer esperana de um -rasil melhor. insensatopretender que um povo possa primeiro resolver seus problemas paras depois tratar de aprender o que tem de aprender.

H H H

I R ' liminar concedida quinta1%eira pelo $ui= %ederal 'roldo GosMashington, da 4.X Yara Cederal "vel de &o Iaulo, em %avor daspretens*es da 'ndi%es, suspendeu apenas o parecer da 'dvocacia;eral da @ni&o que garantia as vagas para os militares, mas n&o a lei

(ei nZ S.FT6, %undamento dessa garantia, que continua em vigor.

)estival retrH

Olavo de arvalho

Folha de S.Paulo7 6 de outubro 2,,)

Quano 1 in/lu2n'ia da /iloso/ia uni&ersi*ria /ran'esano Brasil, $ou$aremos ao leior a des'ri+3o dos e/eios da

ma'a%uea+3o de um modelo de0enerado8RKean(^ves Bziau

0 0N%O-7 0ssocia;


195/248

sedutoras e o pessimismo corrosivo da >scola de -ranUurt

parecia o Cltimo recurso para salvar in e?tremis a reputa;


196/248


197/248

continuam 1irando com uma deasa1em re1ulamentar de

cinqSenta anos em rela;


198/248

9s $ornalistas brasileiros, com rar"ssimas ece*es, guiam1se muitopela grande m"dia dos ?@', maciamente pr1Aerr a

inerneba1un;ou tudo7 na luta pela aten;ailI 8nd8com mete medo nos maiorais8 0s

sucessivas denCncias de raudes Dornal$sticas mudaram toda ahierarquia de credibilidade8 %assou o tempo em que oNew

York Timespodia ocultar impunemente7 durante sete anos7 o

1enoc$dio pela ome na TcrFnia8 -oi a iniciativa espontFnea de

milhares de internautas que estourou a arsa montada pela B'
http://www.wnd.com/http://www.wnd.com/


199/248

contra Geor1e 8 Bush8

'e n


200/248

esse 1i1antesco esquema de poder e o terrorismo islFmico

possa haver al1uma li1a;les n


201/248

a1entes inanceiros da campanha de LerrM7 o banqueiro

iraniano Hassan Nemazee7 tem altos ne1Icios com o 1overno

de Eeer


202/248

votaria em qualquer coisa que osse contra Bush8

Nenhum brasileiro icou sem saber que a Dusti;a americana

descobriu uma inunda;


203/248

Olavo de arvalho

Zero Hora7 "+ de outubro de 2,,)

Eoda ilosoia nasce de um impulso ori1in=rio ] inantil7 se

quiserem (( de entender a realidade da e?peri.ncia8 4as7 entre

esse impulso e a ilosoiaR como atividade curricular

acad.mica7 a distFncia s vezes t


204/248

consci.ncia ilosIica era a antevisssas ormas transcendiam ininitamente a esera da

e?peri.ncia corporal7 portanto tambm da memIria sens$vel7

mas7 em al1um momento esquecido do tempo7 haviam seentremostrado nela e despertado7 na alma do indiv$duo carnal7

a aspira;m outros7 a oculta;


205/248

das ormas eternas8

0 an=lise inind=vel de te?tos uma lon1a deleita;


206/248

tortura7 n


207/248

inumano e surpremamente c$nico8

'e para cada tr.s ima1ens de esquerdistas mortos sa$sse nos

Dornais ao menos uma do tenente 4endes KCnior7 assassinado a

coronhadas7 amarrado7 pelo valente arlos amarca7 ou de

4=rcio Eoledo7 militante Dusti;adoR sob acusa;


208/248

Aitando a lama

Olavo de arvalho

O Globo7 /, de outubro de 2,,)

>m Daneiro de "+67 o Dornal do 'indicato dos Kornalistas de

'


209/248

ter ainda mais mritos como cCmplice consciente ou

inconsciente de uma raude bem sucedida8

0 avalia;


210/248

ima1inar que a opacidade dos tempos passados possa ser

removida sem a e?austiva investi1a;


211/248

arter um antepassado de LerrM7 a demolir as or;as armadas

de seus respectivos pa$ses para torn=(los cada vez mais

vulner=veis s press&es internacionais do 1lobalismo ecolI1ico7

dos movimentos indi1enistas que planeDam desmembr=(los empequenas repCblicas independentesR isto 7 a1.ncias da

ONT7 das burocracias internacionais que ditam le1isla;&es a

povos inteiros que n


212/248


213/248

porta(voz das na;&es pobres e oprimidas7 Kohn LerrM8 Que a

campanha deste Cltimo tenha consumido cinco vezes mais dinheiro

que a daqueleY que o candidato democrata tenha o apoio da 1rande

m$dia e7 portanto7 da elite inanceira americanaY que essa elite esteDamais proundamente li1ada ao 1lobalismo anti(americano da ONT

do que aos interesses do seu pa$sY e que7 por im7 Geor1e 8 Bush

seDa o candidato preerido dos iraquianos cuDos direitos o

antibushismo internacional ale1a deender ] s


214/248

internacional7 despeDadas sobre o nosso 1overno como decretos

divinos8 NIs tudo aceitamos sem discuss


215/248

imperialismo 1lobal da ONT abundante7 ao menos em livros7 na

imprensa nanica e em pro1ramas de r=dio8 0qui7 o sil.ncio total7

conrontado onipresen;a ruidosa da propa1anda anti(americana e

anti(Bush8 =7 a superioridade inanceira da campanha LerrM n


216/248

contribui para o 4'E e sonha em ser convidado para ir a uba

numa comitiva presidencial (( mas7 se lhe dizemos que h= em

tudo isso al1o de comunista7 lan;a(nos um olhar de desprezo

desde o alto da sua ininita superioridade8 fs vezes tem umarroubo de piedade e nos e?plica paternalmente que a Guerra

-ria acabou7 que um brilhante uturo capitalista resultar= das

invas&es de terras7 do controle oicial sobre os meios de

comunica;


217/248

de muitos leitores8 %ara estes7 n


218/248

no ba-ar ambi6n.

WWW

ontra Geor1e 8 Bush armou(se a maior campanha mundial

de diama;


219/248

um acrscimo de # mil pessoas desde o come;o da 1uerra7 oi celebrada nesta parte do

mundo como descoberta cient$ica idnea7 tanto mais insuspeita por ter emer1ido da

Tniversidade Kohns HopUins que um dos entusiastas da pesquisa che1a a alardear como

conservadoraR7 embora conhecendo(a t


220/248

Tm Dornalismo decente teria dado espa;o ao menos a al1umas das obDe;&es eitas

pesquisa7 todas de ordem cient$ico(matem=tica7 que sa$ram na m$dia americana8 4as

hoDe em dia essa su1est


221/248

autoral nenhum7 o episIdio oi dado por encerrado8

o1o apIs as elei;&es7 o documento apareceu inalmente na

Newsweek7 trazendo a comprova;


222/248

estrat1ia 1lobal7 colaborando 1entilmente na implanta;


223/248

ual o pro&lema

Olavo de arvalho

O Globo7 2, de novembro de 2,,)

4eu livro O Kardim das 0li;&esR7 uma histIria da idia de

@mprio no Ocidente7 terminava com o sur1imento das

ambi;&es imperiais no seio da *evolu;


224/248

cumplicidade de muitas 1randes ortunas americanas ]

*ocUeeller ou -ord7 para citar sI as duas mais notIrias ] com

o ascismo7 o nazismo e o comunismo e?plica(se pela sua

proDe;


225/248

valores moraisR8 %or bai?o do conlito moral e cultural7 a bri1a

mais eiaP tratava(se (( trata(se ainda (( de decidir se os >T0

querem ser apenas o pa$s mais poderoso7 um$rimus iner

$ares7 ou se querem dissolver sua identidade e abDurar de suasoberania em troca de um posto na administra;


226/248

contrabalan;ar o esquerdismo dos Dornais e da EV7 s


227/248

inspira t.m de ser ocultadas a todo pre;o para sustentar a lenda

de que a cultura e a civiliza;


228/248

Olavo de arvalho

Zero Hora7 2# de novembro de 2,,)

K= avisei7 mas n


229/248

a nossa histIriaR8

No 4ato Grosso7 os plantadores de soDa ] os homens aos quais

o pa$s deve sua sobreviv.ncia no comrcio internacional ]

adotaram como representa;


230/248

nT08 'I a si prIprio8 0li=s

D= est= azendo8 O pre;o que estamos pa1ando pela politiza;


231/248

atos e sI se convencem diante de uma coniss


232/248

ardoso considera(se7 n


233/248

omo e?plicar o tratamento discreto e quase conidencial que a

m$dia brasileira7 em 1eral t


234/248

san1rentos7 oi um dos pa$ses que mais entusiasticamente

colaboraram na 1ritaria diversionista8 3 compreens$vel

portanto a demora dos nossos Dornalistas em admitir que

serviram de instrumentos a uma opera;


235/248

vasculhadores dos por&es da ditaduraR que protestam contra

nosso sadismo de reabrir eridas do passadoR8 >les sabem

escolher os por&es que lhes conv.m8

WWW

Voc.s repararam que7 no arti1o publicado ao lado do meu no

Globoda semana passada7 o dr8 hristovam Buarque7 ne1ando

a possibilidade de uma alian;a eleitoral %E(%'9B mas

ressaltando a unidade ideolI1ica dos dois partidos7 conirmava

sem querer a minha an=lise da estrat1ia das tesourasR!

' esprito do falecido

Olavo de arvalho

Zero Hora7 "2 de dezembro de 2,,)

Eodos sabemos que7 se os comunistas mataram cem milh&es de

pessoas7 izeram isso por elevado sentimento moral e amor espcie humana7 e que7 se cinqSenta por cento dos americanos

contribuem re1ularmente para campanhas de caridade7 por

astCcia maquiavlica e e1o$smo calculista8

Eodos sabemos que7 se o oper=rio chin.s 1anha trinta dIlares

por m.s e o americano tr.s mil7 porque o primeiro est= sob a

prote;


236/248

intoler=vel e cruenta viola;


237/248

um e?tremista de direita8

Eodos sabemos que7 se os movimentos nazistas e neonazistas

na sua totalidade est


238/248

O Globo7 "# de dezembro de 2,,)

9epois que a estrat1ia das tesourasR eliminou toda

possibilidade de oposi;


239/248

elimina;


240/248

da sua consci.ncia culpada8 @ncapaz de er1uer a cabe;a7 desvia

seu Idio e suas rustra;&es7 em parte para a pr=tica da viol.ncia

criminosa7 tornando(se campe


241/248

pro1ressiva de todos os seus direitos civis8

O ataque le1itimado na m$dia7 no movimento editorial e no

establishment universit=rio por uma brutal campanha de Idio

anticristuropa nos anos que precederam a elei;


242/248

apoio dele sua causa seDa um tanto t$mido7 centenas de

entidades cristm toda parte7 na 0mrica de Bush7 aqueles

que discriminavam os crist


243/248

%or irritante que seDa para seus velhos correli1ion=rios

evolucionistas e ateus7 a `convers


244/248

airmam7 mais proclamam7 sem o perceber ou sem admitir que

o percebem7 que o composto sI adquiriu or;a 1eradora de vida

1ra;as7 Dustamente7 s propor;&es7 raz


245/248

'e a causa eiciente que acionou essa passa1em e determinou o

in$cio do processo cIsmico operou7 por sua vez7 ortuitamente

ou se1undo a ordem7 quest


246/248

anivers=rio da >scuela de @nanter$a7 anunciou oicialmente a

nova doutrina militar de seu pa$s7 baseada no conceito de

`1uerra do povo` criado pelo comandante vietnamita Vo

N1uMen Giap8 0 idia simples7 1enial e de uma bestialidade atoda prova8 onsiste em envolver toda a popula;


247/248

oensiva do Eet7 ele caiu na sua prIpria armadilha7 retirando o

e?rcito de sob as saias da popula;


248/248

8videversus8com8br7 sobre a corrup;

olavo de carvalho_artigos_2004_comentários da semana

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