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1 Olá concurseiros Iremos comentar as questões que compete as nossas aulas ministradas. Bons estudos QUESTÕES COMENTADAS PROVA IGP – SC 2017 41 Nas áreas ribeirinhas aos cursos d’água, sob as formações ciliares, são encontrados diversos solos, os quais variam essencialmente em função do maior ou menor grau de hidromorfismo que acontece nestes terrenos ou pela ausência deste aspecto. Nas áreas onde há permanente encharcamento desenvolvem-se principalmente: a) Os organossolos (solos orgânicos) e em menor proporção os gleissolos e os neossolos quartzarênico hidromórfico (areias quartzosas hidromórficas). b) O neossolo flúvico (solos aluviais) e em menor proporção os gleissolos e os organossolos (solos orgânicos). c) O Cambissolo e em menor proporção os gleissolos e os organossolos (solos orgânicos). d) Os gleissolos e em menor proporção os neossolos quartzarênico hidromórfico (areias quartzosas hidromórficas) e os organossolos (solos orgânicos). SOLUÇÃO A chave para resolver essa questão e a pergunta feita: Nas áreas onde há permanente encharcamento desenvolvem-se: Os solos hidromórficos apresentam características específicas, que refletem o ambiente de drenagem deficiente e a saturação por água na maior parte do tempo. A condição de déficit de oxigênio leva à redução química de uma série de elementos ou compostos (NO 3 - ;

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1

Olá concurseiros

Iremos comentar as questões que compete as nossas aulas ministradas.

Bons estudos

QUESTÕES COMENTADAS PROVA IGP – SC 2017

41

Nas áreas ribeirinhas aos cursos d’água, sob as formações ciliares, são

encontrados diversos solos, os quais variam essencialmente em função

do maior ou menor grau de hidromorfismo que acontece nestes

terrenos ou pela ausência deste aspecto. Nas áreas onde há

permanente encharcamento desenvolvem-se principalmente:

a) Os organossolos (solos orgânicos) e em menor proporção os

gleissolos e os neossolos quartzarênico hidromórfico (areias quartzosas

hidromórficas).

b) O neossolo flúvico (solos aluviais) e em menor proporção os

gleissolos e os organossolos (solos orgânicos).

c) O Cambissolo e em menor proporção os gleissolos e os organossolos

(solos orgânicos).

d) Os gleissolos e em menor proporção os neossolos quartzarênico

hidromórfico (areias quartzosas hidromórficas) e os organossolos

(solos orgânicos).

SOLUÇÃO

A chave para resolver essa questão e a pergunta feita: Nas áreas onde

há permanente encharcamento desenvolvem-se:

Os solos hidromórficos apresentam características específicas,

que refletem o ambiente de drenagem deficiente e a saturação por

água na maior parte do tempo. A condição de déficit de oxigênio leva

à redução química de uma série de elementos ou compostos (NO3 - ;

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óxidos de Mn e Fe; SO4-2 ), relacionada à dinâmica da matéria orgânica

do solo (PONNAMPERUMA, 1972). O processo pedogenético

predominante nestes solos é a gleização (FANNING & FANNING, 1989;

BUOL et al., 2003). Este processo resulta em características como a

coloração acinzentada nos horizontes subsuperficiais, resultante da

ausência de compostos de ferro na forma oxidada, com a possível

presença de feições de oxidação de ferro localizadas, expressas por

coloração cromática vermelha ou amarelada, denominadas como

“redoximorphic features" (USDA, 2010).

Assim, quando o relevo favorece condições hidrológicas de

permanente hidromorfismo, o ambiente pode apresentar restrições à

decomposição de matéria orgânica (MO). O acúmulo de MO, típico de

ambiente com hidromorfismo acentuado, está relacionado à adição de

biomassa, caracterizada por uma sucessão de espécies vegetais à

medida que camadas de material orgânico são acumuladas, bem como

à reduzida intensidade de transformação devida à anaerobiose

(Andriesse, 1984). A drenagem parcial destas camadas de material

orgânico permite um ambiente físico aerado, mas com capacidade de

armazenamento de água. Todos esses fatores favorecem a

paludização, processo pedogenético que origina as turfeiras ou solos

orgânicos, representados no SiBCS pela classe dos Organossolos

(Embrapa. 2006). Diferentemente dos solos minerais, os organossolos

tem sua origem a partir de materiais orgânicos, que determinam suas

propriedades morfológicas, físicas e químicas (Anjos et al., 2008).

Os gleissolos encontram-se permanente ou periodicamente

saturados por água, salvo se artificialmente drenados. A água

permanece estagnada internamente ou a saturação é por fluxo lateral

no solo. Caracterizam-se, assim, pela forte gleização, em decorrência

do regime de umidade redutor, virtualmente livre de oxigênio

dissolvido, em razão da saturação por água durante todo o ano, ou

3

pelo menos por um longo período, associado à demanda de oxigênio

pela atividade biológica. São definidos pelo SiBCS (Embrapa, 2006)

como solos hidromórficos, constituídos por material mineral, que

apresentam horizonte glei, que pode ser um horizonte subsuperficial

(C, B ou E) ou superficial A. O horizonte superficial apresenta cores

desde cinzentas até pretas, espessura normalmente entre 10 e 50 cm

e teores médios a altos de carbono orgânico.

Os Neossolos Quartzarênicos (RQ) são solos minerais, derivados

de sedimentos arenoquartzosos do Grupo Barreiras do período do

Terciário e sedimentos marinhos do período do Holoceno. São

essencialmente arenoquartzosos, não hidromórficos ou hidromórficos

sem contato lítico dentro de 50 cm de profundidade da superfície.

Normalmente, são profundos a muito profundos, com textura areia ou

areia franca ao longo de pelo menos 150 cm de profundidade ou até o

contato lítico. São excessivamente drenados, com menos de 4% de

minerais primários facilmente intemperizáveis e pouco desenvolvidos

devido a baixa atuação dos processos pedogenéticos e pela resistência

do material de origem ao intemperismo. Com relação a sua distribuição

nas paisagens de modo geral, ocorrem nos terrenos rebaixados

relacionados aos Tabuleiros Costeiros e na Baixada Litorânea,

constituída por uma planície arenosa e estreita, por vezes com relevo

suave ondulado (dunas), paralela a orla marítima, interrompendo-se

em alguns locais devido as desembocaduras dos rios da região.

42

As Leguminosas são plantas que possuem hábitos sumamente

variáveis, havendo ervas anuais ou perenes, subarbustos, arbustos,

RESPOSTA A

4

lianas e árvores, que vivem nos mais variáveis ambientes, latitudes e

altitudes. Sendo que a maioria das Leguminosas estabelece simbiose

com bactérias, contribuindo, desta forma, para a fixação do nitrogênio

atmosférico e sua incorporação na biomassa vegetal. Conforme a

afirmação acima, qual o gênero da bactéria simbionte.

a) Rhizobium

b) Acidovorax

c) Agrobacterium

d) Xanthomonas

SOLUÇÃO

Rhizobium é um gênero de bactérias gram-negativas que vivem no

solo e fixam nitrogênio, sendo assim essenciais no ciclo do nitrogênio.

As bactérias do gênero Rhizobium são endossimbiontes e vivem nas

células das raízes de leguminosas.

Mancha aquosa - (Acidovorax avenae ssp citrulli). Afeta as culturas

da Melancia, e do Melão. A mancha aquosa é a principal doença

bacteriana da cultura do meloeiro (Cucumis melo) no Nordeste do

Brasil, sendo responsável por grandes perdas na produção e

depreciação dos frutos no Rio Grande do Norte e Ceará. A doença é

particularmente importante para a região, principal produtora e

exportadora nacional de frutos de melão.

Agrobacterium tumefaciens é uma bactéria do solo, que vem sendo

bastante utilizada em experimentos de biologia molecular.

Essa bactéria Gram-negativa é o agente etiológico da doença chamada

de galha-da-coroa (esse gênero de bactéria causa doença,

principalmente, em angiospermas dicotiledôneas), caracterizada pela

formação de tumores na coroa (junção entre o caule e a raiz). As

5

células dessa região se multiplicam descontroladamente devido à

transferência de genes da bactéria para estas células.

Xanthomonas é um gênero de Proteobacteria, que podem

causar doenças em plantas

RESPOSTA A

43

Do ponto de vista da biologia da ictiofauna, a mata ciliar possui as

seguintes funções ecológicas: 1) proteção estrutural dos habitats; 2)

regulagem do fluxo e vazão de água; 3) abrigo e sombra; 4)

manutenção da qualidade da água; 5) filtragem de substâncias que

chegam ao rio. Ao longo do curso do rio, estas funções terão maior ou

menor influência na dinâmica do sistema, devido às localizações, aos

tipos e aos tamanhos habitats analisados. Assim, a influência da

vegetação é:

a) Nenhuma das alternativas.

b) Maior onde há menor contato com os sistemas aquáticos.

c) Menor onde há menor contato com os sistemas aquáticos.

d) Maior onde há maior contato com os sistemas aquáticos.

SOLUÇÃO

Matas ciliares são consideradas áreas de proteção permanente.

Uma área de proteção permanente segundo o código florestal é:área

protegida nos termos dos arts. 2º e 3º desta Lei, coberta ou não por

vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos

hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo

gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das

6

populações humanas.

O código florestal brasileiro determina uma distância mínima que

deve-se manter da mata ciliar nas margens de um rio. É muito

interessante conhecer bem de perto o tipo de vegetação que fica

próximo às margens dos rios, as árvores parecem formar camadas de

proteção, como num exército que fica organizado de forma a enfrentar

uma batalha, cada qual com sua função. Quanto mais próximas as

árvores ficam das águas, mais suas raízes são mais superficiais e em

maior quantidade. Em alguns casos temos uma vegetação espinhosa e

com muitos ramos, formando um entranhado como num tricô. Quanto

mais se afasta da margem do rio, mais a vegetação vai se tornando

um pouco diferente, com raízes mais profundas e com árvores maiores,

como se a função fosse freiar as águas que descem dos pontos mais

altos.

RESPOSTA D

44

Conforme Resolução CONAMA No 4, de 04 de maio de 1994, com a

necessidade de se definir vegetação primária e secundária nos estágios

inicial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica, foram

definidos parâmetros estatísticos e ecológicos para a caracterização da

floresta, entre eles, temos:

I. Área basal média de até 15,00 metros quadrados por hectare.

II. Fisionomia arbórea e arbustiva predominando sobre a herbácea

podendo constituir estratos diferenciados.

III. Altura total média de até 12 metros.

IV. Cobertura arbórea variando de aberta a fechada, com ocorrência

eventual de indivíduos emergentes.

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V. Distribuição diamétrica apresentando amplitude moderada, com

predomínio dos pequenos diâmetros.

VI. DAP médio de até 15 centímetros.

VII. Trepadeiras, quando presentes, são predominantemente lenhosas.

VIII. Serapilheira presente, variando de espessura, de acordo com as

estações do ano e a localização.

IX. Diversidade biológica significativa.

X. Espécies indicadoras.

XI. Floresta Ombrófila Densa: Rapanea Ferruginea (Capororoca),

árvore de 7,00 a 15,00 metros de altura, associada a Dodonea viscosa

(Vassoura-vermelha).

XII. Floresta Ombrófila Mista: Cupanea vernalis (Cambotá-vermelho),

Schinus therebenthifolius (Aroeira-vermelha), Casearia silvestris

(Cafezinhodo-mato).

XIII. Floresta Estacional Decidual: Inga marginata (Inga feijão),

Baunilha candicans (Pata-de-vaca).

Conforme os parâmetros assinalados a floresta se enquadra como:

a) Floresta secundária em estágio médio de regeneração.

b) Floresta secundária em estágio avançado de regeneração.

c) Floresta Primária.

d) Floresta secundária em estágio inicial de regeneração.

SOLUÇÃO

Decoreba da resolução sem muito o que fazer.

II - Estágio médio de regeneração:

a) Nesse estágio a área basal média é de até 15,00 m2 /ha;

b) Fisionomia arbórea e arbustiva predominando sobre a herbácea

podendo constituir estratos diferenciados; altura total média de até 12

m;

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c) Cobertura arbórea variando de aberta a fechada, com ocorrência

eventual de indivíduos emergentes;

d) Distribuição diamétrica apresentando amplitude moderada, com

predomínio dos pequenos diâmetros: DAP médio de até 15 cm;

e) Epífitas aparecendo com maior número de indivíduos e espécies em

relação ao estágio inicial, sendo mais abundantes na floresta

ombrófila; f) Trepadeiras, quando presentes, são predominantemente

lenhosas; g) Serapilheira presente, variando de espessura, de acordo

com as estações do ano e a localização; h) Diversidade biológica

significativa; i) Subosque presente;

j) Espécies indicadoras:j.1) Floresta Ombrófila Densa: Rapanea

Ferruginea (Capororoca), árvore de 7,00 a 15,00 m de altura,

associada a Dodonea viscosa (Vassoura-vermelha). j.2) Floresta

Ombrófila Mista: Cupanea vernalis (Cambotá-vermelho), Schinus

therebenthifolius (Aroeira-vermelha), Casearia silvestris (Cafezinho-

do-mato). j.3) Floresta Estacional Decidual: Inga marginata (Inga

feijão), Baunilha candicans (Pata-de-vaca).

RESPOSTA A

45

Há um critério básico na filogenia para a definição de um táxon. Para

que um grupo de organismos seja considerado um táxon ele deve ser:

a) Monofilético

b) Parafilético

c) Afilático

d) Polifilético

SOLUÇÃO

9

Táxon (plural taxa, em latim, ou táxons, aportuguesado) é uma

unidade taxonómica, essencialmente associada a um sistema

de classificação científica. O táxon pode indicar uma unidade em

qualquer nível de um sistema de classificação: um reino, género e

uma espécie são taxa assim como qualquer outra unidade de um

sistema de classificação dos seres vivos.

O táxon é o objeto de estudo da Taxonomia, que visa a individualizar

e a descrever cada táxon, seja de que nível taxonómico for, e

da Sistemática, que visa a organizá-los nos diferentes sistemas de

classificação.

Assim, um conjunto de organismos que satisfaça a condição de

monofilia é um agrupamento monofilético, o que na moderna

cladística corresponde a um táxon (grupo de organismos) que forma

um clado ou ramo, ou seja, que consiste exclusivamente numa espécie

ancestral e todos os seus descendentes

RESPOSTA A

46

Assinale a alternativa INCORRETA, de acordo com os parâmetros,

definições e limites especificados em Resolução CONAMA 303/2002,

que dispõe sobre as Áreas de Preservação Permanente situadas em

faixa marginal, medida a partir do nível mais alto, em projeção

horizontal, com largura mínima, de:

a) Trinta metros, para o curso d`água com menos de dez metros de

largura.

b) Cinquenta metros, para o curso d`água com dez a cinquenta metros

de largura.

c) Cem metros, para o curso d`água com cinquenta a duzentos metros

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de largura.

d) Cento e cinquenta metros, para o curso d`água com duzentos a

seiscentos metros de largura.

SOLUÇÃO

Art. 3º Constitui Área de Preservação Permanente a área situada:

I - em faixa marginal, medida a partir do nível mais alto, em projeção

horizontal, com largura mínima, de:

a) trinta metros, para o curso d`água com menos de dez metros de

largura;

b) cinqüenta metros, para o curso d`água com dez a cinqüenta metros

de largura;

c) cem metros, para o curso d`água com cinqüenta a duzentos metros

de largura;

d) duzentos metros, para o curso d`água com duzentos a seiscentos

metros de largura;

e) quinhentos metros, para o curso d`água com mais de seiscentos

metros de largura;

RESPOSTA D

49

No tocante à formação dos solos, assinale a alternativa correta:

a) O solo é formado a partir de processos internos do planeta Terra,

como o vulcanismo e o movimento das placas tectônicas.

b) Os solos se formam com mais facilidade em áreas com pouca ação

dos ventos, da chuva, das variações climáticas e interferência dos seres

vivos.

c) O solo se forma a partir dos processos de intemperismo, que

11

aceleram a decomposição das rochas de origem.

d) Os solos do planeta Terra formaram-se há milhares de anos a partir

do acúmulo de sedimentos que caíram no planeta Terra oriundos dos

meteoros.

SOLUÇÃO

Muito comentada e explicada em nossas apostilas de gênese do solo.

O processo de formação dos solos é chamado de pedogênese e ocorre

principalmente em razão da ação do intemperismo, responsável pelo

desgaste de uma rocha original (rocha mãe) e sua gradativa

transformação em sedimentos, que dão origem ao material que

compõe os solos.

Nesse sentido, é importante e necessário observar que a característica

dos solos, o seu tempo de constituição, a sua profundidade e sua

estrutura estarão relacionados com os elementos atuantes nesse

processo, chamados de fatores de formação dos solos, a saber:

o material de origem, o relevo, os organismos vivos, o clima e

o tempo.

RESPOSTA C

50

Quanto aos principais elementos que atuam na formação do solo, é

correto afirmar que:

a) Os principais elementos que interagem entre si na formação do solo

são o tempo, clima, relevo, água e os seres vivos, inclusive o ser

humano.

b) Os principais elementos que interagem entre si na formação do solo

são o tempo, clima, relevo, água e seres vivos. O ser humano, todavia,

12

não tem nenhuma influência nesse processo.

c) O tectonismo é o elemento mais importante para a formação dos

solos, pois a movimentação das placas tectônicas gera a decomposição

da rocha em grande escala.

d) Apenas elementos da natureza (clima, relevo, água e seres vivos),

pois as atividades humanas não exercem nenhuma influência na

formação do solo.

SOLUÇÃO

Nesse sentido, é importante e necessário observar que a característica

dos solos, o seu tempo de constituição, a sua profundidade e sua

estrutura estarão relacionados com os elementos atuantes nesse

processo, chamados de fatores de formação dos solos: o material

de origem, o relevo, os organismos vivos, o clima e o tempo.

Assim, esta escrito em nossos materiais :A ação humana no solo ou

na formação de um solo constitui um efeito antropogênico (do Grego

anthropos = humano), ou seja originado pela ação humana. (aula 1 pg

22)

RESPOSTA A

51

Sobre o perfil dos solos, é correto afirmar que:

a) O horizonte O é a camada externa do solo, que, por sua vez, é

composta por material orgânico em estágio de decomposição.

b) O horizonte B é a camada formada por partes fragmentadas da

rocha-mãe, muitas vezes com sedimentos menores nas suas partes

mais altas e com saprólitos e partes de rochas em sua parte inferior.

c) O horizonte C é a camada que está mais perto da superfície, com

uma relativa presença de matéria orgânica.

13

d) O horizonte A é a camada de acumulação, que apresenta muitos

minerais e baixo acúmulo de material orgânico.

SOLUÇÃO

Em nossa aula de número 1(pg. 45) tem esse desenho, como vemos

só desenho e suficiente para responder essa questão:

RESPOSTA A

52

Com relação ao horizonte C, é correto afirmar que:

a) Está entre o horizonte O e B e possui em sua composição grandes

quantidades de matéria orgânica e baixa concentração de minerais.

b) É a camada mais próxima da rocha-mãe e, por isso, possui muitos

fragmentos de rocha intactos.

c) É o horizonte que está mais próximo da superfície e, por isso, possui

14

em sua composição fragmentos de rocha.

d) Está entre o horizonte B e o horizonte D e possui uma grande

presença de minerais e pouca matéria orgânica.

SOLUÇÃO

RESPOSTA B

53

O solo é a camada superior da superfície terrestre, onde se fixam as

plantas, que dependem de seu suporte físico, água e nutrientes. Um

exemplo de perfil de solo é representado na figura abaixo. Sobre o

perfil apresentado é correto afirmar que:

15

a) O horizonte C corresponde à transição entre solo e rocha,

apresentando, normalmente, em seu interior, fragmentos da rocha não

alterada.

b) O horizonte B apresenta baixo desenvolvimento do solo, sendo um

dos primeiros horizontes a se formar e o horizonte com a menor

fertilidade em relação aos outros horizontes.

c) O horizonte A apresenta muitos minerais não alterados da rocha que

deu origem ao solo, sendo normalmente o horizonte menos fértil do

perfil.

d) O horizonte (ou camada) O correspondente ao acúmulo de material

orgânico que é gradualmente decomposto e incorporado aos horizontes

inferiores, acumulando-se nos horizontes B e C.

SOLUÇÃO

16

RESPOSTA A

59

Quando utilizamos imagens de satélites ou de aerolevantamentos em

softwares de geoprocessamento, comumente precisamos fazer o

registro destas imagens, que compreende:

a) A obtenção de um código de registro internacional, que contém

parâmetros cartográficos ajustados.

b) Uma transformação geométrica que relacionam coordenadas de

uma imagem com coordenadas de um sistema de referência.

c) A obtenção do código de registro, fornecido pela Agência/Empresa

responsável pela geração da imagem.

d) A validação do número de série, a partir de parâmetros

estabelecidos pelo Ministério da Aeronáutica.

17

SOLUÇÃO

Registro é uma transformação geométrica que relaciona as

coordenadas da imagem (linha e coluna) com as coordenadas

geográficas (latitude e longitude) de um mapa. Essa transformação

elimina distorções existentes na imagem, causadas no processo de

formação da imagem, pelo sistema sensor e por imprecisão dos dados

de posicionamento da plataforma (aeronave ou satélite). O registro de

uma imagem é necessário para:

·Integração de imagens obtidas por sensores diferentes.

·Análise temporal de imagens obtidas em tempos diferentes.

·Obtenção de informação tridimensional de imagens tomadas em

posições diferentes.

·Geração de mosaico de imagens.

RESPOSTA C

Existem vários fatores que exercem influência na qualidade do

posicionamento, a partir dos sinais dos satélites. Dentre eles a DOP

(Dilution Of Precision – Diluição da Precisão), que exerce uma

importante influência, principalmente quando há a possibilidade de

ocorrer obstrução do sinal, e podemos dizer que:

a) Quanto maior o valor da DOP, melhor a precisão esperada.

b) Valores de DOP entre 15 e 20 apresentam maior confiabilidade em

levantamentos geodésicos de alta precisão.

c) Valores de DPO entre 20 e 30 apresentam maior confiabilidade em

levantamentos geodésicos de alta precisão.

d) Valores de DOP entre 2 e 3 apresentam geometria excelente.

SOLUÇÃO

61

18

Negligenciando os efeitos ionosféricos e troposféricos, o sinal dos

satélites de uma constelação GNSS possui uma precisão fixa, de modo

que a geometria relativa entre o receptor e o satélite interfere na

precisão da posição. Quando os satélites estão próximos no céu, o valor

de DOP é alto, enquanto se os satélites estão afastados, o DOP é baixo.

O DOP pode ser descrito por uma série de medidas separadas:

HDOP: diluição horizontal da precisão.

VDOP: diluição vertical da precisão.

PDOP: diluição da precisão da posição.

TDOP: diluição da precisão do tempo.

Teoricamente, tão melhor será a estimativa da posição do usuário

quanto menor for o valor de DOP, que varia de acordo com a posição

dos satélites e a localização geográfica do receptor (alternativa A

errada)

Por padrão:

Valor de DOP < 1 : geometria ideal.

DOP 1-2: geometria excelente.

DOP 2-5: geometria boa.

DOP 5-10: geometria moderada.

DOP 10-20: geometria fraca.

DOP >20: geometria ruim.

REVISTABW. GNSS: Diluição da Precisão (DOP).Revista Brasileira de

Web: Tecnologia. Disponível em

http://www.revistabw.com.br/revistabw/gnss-diluicao-da-precisao-

dop/. Criado em: 14/08/2017. Última atualização: 14/08/2017.

Visitado em: 13/09/2017

RESPOSTA D

19

Nas aplicações do sensoriamento remoto, foram desenvolvidos índices

de vegetação, os quais são obtidos por combinações matemáticas das

reflectâncias em diferentes bandas do espectro eletromagnético. Há

vários tipos destes índices, um dos mais utilizados e consagrados

refere-se ao Índice de Vegetação da Diferença Normalizada

(Normalized Difference Vegetation Index – NDVI), que é calculada:

a) Pela diferença de reflectância entre a faixa do infravermelho médio

e a da faixa do infravermelho longo. Essa diferença é normalizada pela

divisão da diferença das faixas de reflectância de infravermelho médio

com a faixa do infravermelho longo.

b) Pela diferença de reflectância entre a faixa do infravermelho curto e

a da faixa do visível. Essa diferença é normalizada pela divisão da

diferença das faixas de reflectância de infravermelho curto com a faixa

do visível.

c) Pela diferença de reflectância entre a faixa do infravermelho próximo

e a da faixa do visível. Essa diferença é normalizada pela divisão da

soma das faixas de reflectância de infravermelho próximo com a faixa

do visível.

d) Pela diferença de reflectância entre a faixa do infravermelho curto e

a da faixa do infravermelho médio. Essa diferença é normalizada pela

divisão da diferença das faixas de reflectância de infravermelho curto

com a faixa do infravermelho médio.

SOLUÇÃO

O NDVI (Normalized Difference Vegetation Index)

ou IVDN (Índice de Vegetação da Diferença Normalizada) proposto por

Rouse et al. (1973) é um índice utilizado principalmente em pesquisas

63

20

de cunho ambiental, pois permite fazer análises sobre a cobertura

vegetal de determinada região em diversas escalas. Em se tratando de

pesquisas utilizando imagens de satélite, o NDVI é um índice muito

utilizado, pois, reduz o efeito topográfico e apresenta uma escala de

medida linear entre -1 e 1.

O Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI) é obtido

pela razão entre a diferença da reflectância do infravermelho

próximo (NIR) e a reflectância do vermelho (R),

dividida, respectivamente, pela soma das mesmas, destaca Allen et al.

(2002). Para o cálculo do Índice de Vegetação da Diferença

Normalizada, Rouse (1973) propôs a expressão:

NDVI = (NIR – R) / (NIR + R)

O Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI) é um

indicador da proporção e da condição da vegetação verde. Geralmente

para superfícies com presença de alguma vegetação o valor do NDVI é

positivo, para superfícies sem vegetação o valor é nulo, já para a água

e nuvens o valor geralmente é negativo. Quanto mais próximo do

extremo positivo, maior a densidade da cobertura vegetal, ou seja,

condiz com seu estágio denso e desenvolvido. Esse valor diminui

gradativamente para cobertura vegetal menos densa, que apresenta

valores positivos, porém não muito elevados.

RESPOSTA C

64

Em inventários florestais, uma das tarefas fundamentais e corriqueira,

refere-se ao cálculo da altura de uma árvore. Nesse sentido, considere

que um profissional inventariante tem um clinômetro, utilizado para

medir o ângulo a partir da altura do seu olho até a copa da árvore,

encontrando um ângulo de 35 graus. Considere que a altura do olho

21

do profissional até o solo é de 1,75 metros. Também considere que foi

medida uma distância horizontal de 30 metros, medida do pé do

profissional até a base da árvore. A partir dos dados fornecidos, qual é

a equação que fornece a altura total da árvore:

a) Altura total da árvore = 1,75 + (tangente de 35 graus vezes 30).

b) Altura total da árvore = 1,75 + (seno de 35 graus vezes 30).

c) Altura total da árvore = (tangente de 35 graus vezes 30) – 1,75.

d) Altura total da árvore = (cosseno de 35 graus vezes 30) – 1,75.

SOLUÇÃO

Princípio de Funcionamento dos Clinômetros

Os clinômetros são os instrumentos profissionais de medição de altura

de árvores. A palavra clinômetro é formada por duas palavras

gregas:

• clinos que significa inclinação ou encosta

• metron que significa medida.

Logo, os clinômetros são instrumentos utilizados para medir

inclinações ou “ângulos verticais”, como a declividade de uma encosta

ou o ângulo do sol ou das estrelas com o horizonte.

Para obter a altura de árvores, é necessário utilizar a relação

trigonométrica definida no triângulo retângulo chamada

de tangente (Tan), como mostra a figura abaixo:

22

Calculando:

Altura da arvore= 1,75 + (tangente de 35 º x 30)

RESPOSTA A

65

Sobre as áreas de reserva legal, é correto afirmar:

a) Observadas determinadas condições, é admissível o manejo florestal

sustentável em tais áreas, independentemente de autorização do

órgão ambiental competente.

b) As atividades realizadas em tais áreas após 22 de julho de 2008

podem continuar a ser realizadas, desde que autorizadas.

c) Cabe ao proprietário ou possuidor que não possua área de reserva

legal na extensão exigida pelo art. 12 da Lei n. 12.651/12, regularizar

sua situação mediante recomposição, regeneração natural ou

compensação.

d) As áreas destinadas à compensação da reserva legal devem estar

situadas na mesma bacia hidrográfica da área a ser compensada.

SOLUÇÃO

Art. 12. Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de

vegetação nativa, a título de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação

das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente, observados

os seguintes percentuais mínimos em relação à área do imóvel,

excetuados os casos previstos no art. 68 desta Lei: (Redação dada

pela Lei nº 12.727, de 2012).

§ 3o O cômputo de que trata o caput aplica-se a todas as modalidades

de cumprimento da Reserva Legal, abrangendo a regeneração, a

recomposição e a compensação. (Redação dada pela Lei nº 12.727,

de 2012).

23

Nossa aula 0 falava dessa parte inclusive tínhamos um exercício que

fala disso. E só conferir (pg 74)

RESPOSTA C

66

Sobre a Lei n. 6.938/81 – Lei da Política Nacional do Meio Ambiente –

LPNMA, é INCORRETO afirmar:

a) Não previu a criação, pelo Poder Público, de espaços territoriais

ambiental protegidos, o que somente veio a ocorrer na Constituição

Federal de 1988.

b) Dentre os seus objetivos está o de compatibilizar o desenvolvimento

econômico e social com a proteção do meio ambiente e do equilíbrio

ecológico.

c) A responsabilidade civil ambiental independe da comprovação de

dolo ou culpa do agente.

d) As atividades e os empreendimentos utilizadores de recursos

ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob

qualquer forma de acusar degradação ambiental, estão sujeitos a

prévio licenciamento ambiental.

SOLUÇÃO

Art. 9º - São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:

I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;

II - o zoneamento ambiental; (Regulamento)

III - a avaliação de impactos ambientais;

IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou

potencialmente poluidoras;

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V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a

criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da

qualidade ambiental;

VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo

Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de

proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas

extrativistas; (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)

RESPOSTA C

67

Sobre APPs e reserva legal, é correto afirmar:

a) Na hipótese de se computar as APPs no cálculo da área de reserva

legal, o regime daquelas (APPs) se modifica, passando a ser regido

pelas regras relacionadas a esta (reserva legal).

b) A obrigação de recuperar tais espaços protegidos transmite-se ao

sucessor a qualquer título.

c) As APPs podem ser computadas no cálculo da reserva legal mesmo

que isso implique em conversão de novas áreas para o uso alternativo

do solo.

d) São institutos distintos, com regimes jurídicos próprios, cada qual

previsto em uma lei federal diferente.

SOLUÇÃO

Art. 2o As florestas existentes no território nacional e as demais

formas de vegetação nativa, reconhecidas de utilidade às terras que

revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do País,

exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações que a

legislação em geral e especialmente esta Lei estabelecem.

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§ 1o Na utilização e exploração da vegetação, as ações ou

omissões contrárias às disposições desta Lei são consideradas uso

irregular da propriedade, aplicando-se o procedimento sumário

previsto no inciso II do art. 275 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de

1973 - Código de Processo Civil, sem prejuízo da responsabilidade civil,

nos termos do § 1o do art. 14 da Lei no 6.938, de 31 de agosto de

1981, e das sanções administrativas, civis e penais.

§ 2o As obrigações previstas nesta Lei têm natureza real e são

transmitidas ao sucessor, de qualquer natureza, no caso de

transferência de domínio ou posse do imóvel rural.

As APPs podem ser computadas no cálculo da reserva legal, somente

a título de regularização de Reserva Legal, desde que esse cálculo não

resulte em conversão de novas áreas (Artigo 27, Parág. 1º)

RESPOSTA B