olá concurseiros iremos comentar as questões que compete ... · as bactérias do gênero...
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Olá concurseiros
Iremos comentar as questões que compete as nossas aulas ministradas.
Bons estudos
QUESTÕES COMENTADAS PROVA IGP – SC 2017
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Nas áreas ribeirinhas aos cursos d’água, sob as formações ciliares, são
encontrados diversos solos, os quais variam essencialmente em função
do maior ou menor grau de hidromorfismo que acontece nestes
terrenos ou pela ausência deste aspecto. Nas áreas onde há
permanente encharcamento desenvolvem-se principalmente:
a) Os organossolos (solos orgânicos) e em menor proporção os
gleissolos e os neossolos quartzarênico hidromórfico (areias quartzosas
hidromórficas).
b) O neossolo flúvico (solos aluviais) e em menor proporção os
gleissolos e os organossolos (solos orgânicos).
c) O Cambissolo e em menor proporção os gleissolos e os organossolos
(solos orgânicos).
d) Os gleissolos e em menor proporção os neossolos quartzarênico
hidromórfico (areias quartzosas hidromórficas) e os organossolos
(solos orgânicos).
SOLUÇÃO
A chave para resolver essa questão e a pergunta feita: Nas áreas onde
há permanente encharcamento desenvolvem-se:
Os solos hidromórficos apresentam características específicas,
que refletem o ambiente de drenagem deficiente e a saturação por
água na maior parte do tempo. A condição de déficit de oxigênio leva
à redução química de uma série de elementos ou compostos (NO3 - ;
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óxidos de Mn e Fe; SO4-2 ), relacionada à dinâmica da matéria orgânica
do solo (PONNAMPERUMA, 1972). O processo pedogenético
predominante nestes solos é a gleização (FANNING & FANNING, 1989;
BUOL et al., 2003). Este processo resulta em características como a
coloração acinzentada nos horizontes subsuperficiais, resultante da
ausência de compostos de ferro na forma oxidada, com a possível
presença de feições de oxidação de ferro localizadas, expressas por
coloração cromática vermelha ou amarelada, denominadas como
“redoximorphic features" (USDA, 2010).
Assim, quando o relevo favorece condições hidrológicas de
permanente hidromorfismo, o ambiente pode apresentar restrições à
decomposição de matéria orgânica (MO). O acúmulo de MO, típico de
ambiente com hidromorfismo acentuado, está relacionado à adição de
biomassa, caracterizada por uma sucessão de espécies vegetais à
medida que camadas de material orgânico são acumuladas, bem como
à reduzida intensidade de transformação devida à anaerobiose
(Andriesse, 1984). A drenagem parcial destas camadas de material
orgânico permite um ambiente físico aerado, mas com capacidade de
armazenamento de água. Todos esses fatores favorecem a
paludização, processo pedogenético que origina as turfeiras ou solos
orgânicos, representados no SiBCS pela classe dos Organossolos
(Embrapa. 2006). Diferentemente dos solos minerais, os organossolos
tem sua origem a partir de materiais orgânicos, que determinam suas
propriedades morfológicas, físicas e químicas (Anjos et al., 2008).
Os gleissolos encontram-se permanente ou periodicamente
saturados por água, salvo se artificialmente drenados. A água
permanece estagnada internamente ou a saturação é por fluxo lateral
no solo. Caracterizam-se, assim, pela forte gleização, em decorrência
do regime de umidade redutor, virtualmente livre de oxigênio
dissolvido, em razão da saturação por água durante todo o ano, ou
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pelo menos por um longo período, associado à demanda de oxigênio
pela atividade biológica. São definidos pelo SiBCS (Embrapa, 2006)
como solos hidromórficos, constituídos por material mineral, que
apresentam horizonte glei, que pode ser um horizonte subsuperficial
(C, B ou E) ou superficial A. O horizonte superficial apresenta cores
desde cinzentas até pretas, espessura normalmente entre 10 e 50 cm
e teores médios a altos de carbono orgânico.
Os Neossolos Quartzarênicos (RQ) são solos minerais, derivados
de sedimentos arenoquartzosos do Grupo Barreiras do período do
Terciário e sedimentos marinhos do período do Holoceno. São
essencialmente arenoquartzosos, não hidromórficos ou hidromórficos
sem contato lítico dentro de 50 cm de profundidade da superfície.
Normalmente, são profundos a muito profundos, com textura areia ou
areia franca ao longo de pelo menos 150 cm de profundidade ou até o
contato lítico. São excessivamente drenados, com menos de 4% de
minerais primários facilmente intemperizáveis e pouco desenvolvidos
devido a baixa atuação dos processos pedogenéticos e pela resistência
do material de origem ao intemperismo. Com relação a sua distribuição
nas paisagens de modo geral, ocorrem nos terrenos rebaixados
relacionados aos Tabuleiros Costeiros e na Baixada Litorânea,
constituída por uma planície arenosa e estreita, por vezes com relevo
suave ondulado (dunas), paralela a orla marítima, interrompendo-se
em alguns locais devido as desembocaduras dos rios da região.
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As Leguminosas são plantas que possuem hábitos sumamente
variáveis, havendo ervas anuais ou perenes, subarbustos, arbustos,
RESPOSTA A
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lianas e árvores, que vivem nos mais variáveis ambientes, latitudes e
altitudes. Sendo que a maioria das Leguminosas estabelece simbiose
com bactérias, contribuindo, desta forma, para a fixação do nitrogênio
atmosférico e sua incorporação na biomassa vegetal. Conforme a
afirmação acima, qual o gênero da bactéria simbionte.
a) Rhizobium
b) Acidovorax
c) Agrobacterium
d) Xanthomonas
SOLUÇÃO
Rhizobium é um gênero de bactérias gram-negativas que vivem no
solo e fixam nitrogênio, sendo assim essenciais no ciclo do nitrogênio.
As bactérias do gênero Rhizobium são endossimbiontes e vivem nas
células das raízes de leguminosas.
Mancha aquosa - (Acidovorax avenae ssp citrulli). Afeta as culturas
da Melancia, e do Melão. A mancha aquosa é a principal doença
bacteriana da cultura do meloeiro (Cucumis melo) no Nordeste do
Brasil, sendo responsável por grandes perdas na produção e
depreciação dos frutos no Rio Grande do Norte e Ceará. A doença é
particularmente importante para a região, principal produtora e
exportadora nacional de frutos de melão.
Agrobacterium tumefaciens é uma bactéria do solo, que vem sendo
bastante utilizada em experimentos de biologia molecular.
Essa bactéria Gram-negativa é o agente etiológico da doença chamada
de galha-da-coroa (esse gênero de bactéria causa doença,
principalmente, em angiospermas dicotiledôneas), caracterizada pela
formação de tumores na coroa (junção entre o caule e a raiz). As
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células dessa região se multiplicam descontroladamente devido à
transferência de genes da bactéria para estas células.
Xanthomonas é um gênero de Proteobacteria, que podem
causar doenças em plantas
RESPOSTA A
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Do ponto de vista da biologia da ictiofauna, a mata ciliar possui as
seguintes funções ecológicas: 1) proteção estrutural dos habitats; 2)
regulagem do fluxo e vazão de água; 3) abrigo e sombra; 4)
manutenção da qualidade da água; 5) filtragem de substâncias que
chegam ao rio. Ao longo do curso do rio, estas funções terão maior ou
menor influência na dinâmica do sistema, devido às localizações, aos
tipos e aos tamanhos habitats analisados. Assim, a influência da
vegetação é:
a) Nenhuma das alternativas.
b) Maior onde há menor contato com os sistemas aquáticos.
c) Menor onde há menor contato com os sistemas aquáticos.
d) Maior onde há maior contato com os sistemas aquáticos.
SOLUÇÃO
Matas ciliares são consideradas áreas de proteção permanente.
Uma área de proteção permanente segundo o código florestal é:área
protegida nos termos dos arts. 2º e 3º desta Lei, coberta ou não por
vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos
hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo
gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das
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populações humanas.
O código florestal brasileiro determina uma distância mínima que
deve-se manter da mata ciliar nas margens de um rio. É muito
interessante conhecer bem de perto o tipo de vegetação que fica
próximo às margens dos rios, as árvores parecem formar camadas de
proteção, como num exército que fica organizado de forma a enfrentar
uma batalha, cada qual com sua função. Quanto mais próximas as
árvores ficam das águas, mais suas raízes são mais superficiais e em
maior quantidade. Em alguns casos temos uma vegetação espinhosa e
com muitos ramos, formando um entranhado como num tricô. Quanto
mais se afasta da margem do rio, mais a vegetação vai se tornando
um pouco diferente, com raízes mais profundas e com árvores maiores,
como se a função fosse freiar as águas que descem dos pontos mais
altos.
RESPOSTA D
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Conforme Resolução CONAMA No 4, de 04 de maio de 1994, com a
necessidade de se definir vegetação primária e secundária nos estágios
inicial, médio e avançado de regeneração da Mata Atlântica, foram
definidos parâmetros estatísticos e ecológicos para a caracterização da
floresta, entre eles, temos:
I. Área basal média de até 15,00 metros quadrados por hectare.
II. Fisionomia arbórea e arbustiva predominando sobre a herbácea
podendo constituir estratos diferenciados.
III. Altura total média de até 12 metros.
IV. Cobertura arbórea variando de aberta a fechada, com ocorrência
eventual de indivíduos emergentes.
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V. Distribuição diamétrica apresentando amplitude moderada, com
predomínio dos pequenos diâmetros.
VI. DAP médio de até 15 centímetros.
VII. Trepadeiras, quando presentes, são predominantemente lenhosas.
VIII. Serapilheira presente, variando de espessura, de acordo com as
estações do ano e a localização.
IX. Diversidade biológica significativa.
X. Espécies indicadoras.
XI. Floresta Ombrófila Densa: Rapanea Ferruginea (Capororoca),
árvore de 7,00 a 15,00 metros de altura, associada a Dodonea viscosa
(Vassoura-vermelha).
XII. Floresta Ombrófila Mista: Cupanea vernalis (Cambotá-vermelho),
Schinus therebenthifolius (Aroeira-vermelha), Casearia silvestris
(Cafezinhodo-mato).
XIII. Floresta Estacional Decidual: Inga marginata (Inga feijão),
Baunilha candicans (Pata-de-vaca).
Conforme os parâmetros assinalados a floresta se enquadra como:
a) Floresta secundária em estágio médio de regeneração.
b) Floresta secundária em estágio avançado de regeneração.
c) Floresta Primária.
d) Floresta secundária em estágio inicial de regeneração.
SOLUÇÃO
Decoreba da resolução sem muito o que fazer.
II - Estágio médio de regeneração:
a) Nesse estágio a área basal média é de até 15,00 m2 /ha;
b) Fisionomia arbórea e arbustiva predominando sobre a herbácea
podendo constituir estratos diferenciados; altura total média de até 12
m;
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c) Cobertura arbórea variando de aberta a fechada, com ocorrência
eventual de indivíduos emergentes;
d) Distribuição diamétrica apresentando amplitude moderada, com
predomínio dos pequenos diâmetros: DAP médio de até 15 cm;
e) Epífitas aparecendo com maior número de indivíduos e espécies em
relação ao estágio inicial, sendo mais abundantes na floresta
ombrófila; f) Trepadeiras, quando presentes, são predominantemente
lenhosas; g) Serapilheira presente, variando de espessura, de acordo
com as estações do ano e a localização; h) Diversidade biológica
significativa; i) Subosque presente;
j) Espécies indicadoras:j.1) Floresta Ombrófila Densa: Rapanea
Ferruginea (Capororoca), árvore de 7,00 a 15,00 m de altura,
associada a Dodonea viscosa (Vassoura-vermelha). j.2) Floresta
Ombrófila Mista: Cupanea vernalis (Cambotá-vermelho), Schinus
therebenthifolius (Aroeira-vermelha), Casearia silvestris (Cafezinho-
do-mato). j.3) Floresta Estacional Decidual: Inga marginata (Inga
feijão), Baunilha candicans (Pata-de-vaca).
RESPOSTA A
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Há um critério básico na filogenia para a definição de um táxon. Para
que um grupo de organismos seja considerado um táxon ele deve ser:
a) Monofilético
b) Parafilético
c) Afilático
d) Polifilético
SOLUÇÃO
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Táxon (plural taxa, em latim, ou táxons, aportuguesado) é uma
unidade taxonómica, essencialmente associada a um sistema
de classificação científica. O táxon pode indicar uma unidade em
qualquer nível de um sistema de classificação: um reino, género e
uma espécie são taxa assim como qualquer outra unidade de um
sistema de classificação dos seres vivos.
O táxon é o objeto de estudo da Taxonomia, que visa a individualizar
e a descrever cada táxon, seja de que nível taxonómico for, e
da Sistemática, que visa a organizá-los nos diferentes sistemas de
classificação.
Assim, um conjunto de organismos que satisfaça a condição de
monofilia é um agrupamento monofilético, o que na moderna
cladística corresponde a um táxon (grupo de organismos) que forma
um clado ou ramo, ou seja, que consiste exclusivamente numa espécie
ancestral e todos os seus descendentes
RESPOSTA A
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Assinale a alternativa INCORRETA, de acordo com os parâmetros,
definições e limites especificados em Resolução CONAMA 303/2002,
que dispõe sobre as Áreas de Preservação Permanente situadas em
faixa marginal, medida a partir do nível mais alto, em projeção
horizontal, com largura mínima, de:
a) Trinta metros, para o curso d`água com menos de dez metros de
largura.
b) Cinquenta metros, para o curso d`água com dez a cinquenta metros
de largura.
c) Cem metros, para o curso d`água com cinquenta a duzentos metros
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de largura.
d) Cento e cinquenta metros, para o curso d`água com duzentos a
seiscentos metros de largura.
SOLUÇÃO
Art. 3º Constitui Área de Preservação Permanente a área situada:
I - em faixa marginal, medida a partir do nível mais alto, em projeção
horizontal, com largura mínima, de:
a) trinta metros, para o curso d`água com menos de dez metros de
largura;
b) cinqüenta metros, para o curso d`água com dez a cinqüenta metros
de largura;
c) cem metros, para o curso d`água com cinqüenta a duzentos metros
de largura;
d) duzentos metros, para o curso d`água com duzentos a seiscentos
metros de largura;
e) quinhentos metros, para o curso d`água com mais de seiscentos
metros de largura;
RESPOSTA D
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No tocante à formação dos solos, assinale a alternativa correta:
a) O solo é formado a partir de processos internos do planeta Terra,
como o vulcanismo e o movimento das placas tectônicas.
b) Os solos se formam com mais facilidade em áreas com pouca ação
dos ventos, da chuva, das variações climáticas e interferência dos seres
vivos.
c) O solo se forma a partir dos processos de intemperismo, que
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aceleram a decomposição das rochas de origem.
d) Os solos do planeta Terra formaram-se há milhares de anos a partir
do acúmulo de sedimentos que caíram no planeta Terra oriundos dos
meteoros.
SOLUÇÃO
Muito comentada e explicada em nossas apostilas de gênese do solo.
O processo de formação dos solos é chamado de pedogênese e ocorre
principalmente em razão da ação do intemperismo, responsável pelo
desgaste de uma rocha original (rocha mãe) e sua gradativa
transformação em sedimentos, que dão origem ao material que
compõe os solos.
Nesse sentido, é importante e necessário observar que a característica
dos solos, o seu tempo de constituição, a sua profundidade e sua
estrutura estarão relacionados com os elementos atuantes nesse
processo, chamados de fatores de formação dos solos, a saber:
o material de origem, o relevo, os organismos vivos, o clima e
o tempo.
RESPOSTA C
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Quanto aos principais elementos que atuam na formação do solo, é
correto afirmar que:
a) Os principais elementos que interagem entre si na formação do solo
são o tempo, clima, relevo, água e os seres vivos, inclusive o ser
humano.
b) Os principais elementos que interagem entre si na formação do solo
são o tempo, clima, relevo, água e seres vivos. O ser humano, todavia,
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não tem nenhuma influência nesse processo.
c) O tectonismo é o elemento mais importante para a formação dos
solos, pois a movimentação das placas tectônicas gera a decomposição
da rocha em grande escala.
d) Apenas elementos da natureza (clima, relevo, água e seres vivos),
pois as atividades humanas não exercem nenhuma influência na
formação do solo.
SOLUÇÃO
Nesse sentido, é importante e necessário observar que a característica
dos solos, o seu tempo de constituição, a sua profundidade e sua
estrutura estarão relacionados com os elementos atuantes nesse
processo, chamados de fatores de formação dos solos: o material
de origem, o relevo, os organismos vivos, o clima e o tempo.
Assim, esta escrito em nossos materiais :A ação humana no solo ou
na formação de um solo constitui um efeito antropogênico (do Grego
anthropos = humano), ou seja originado pela ação humana. (aula 1 pg
22)
RESPOSTA A
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Sobre o perfil dos solos, é correto afirmar que:
a) O horizonte O é a camada externa do solo, que, por sua vez, é
composta por material orgânico em estágio de decomposição.
b) O horizonte B é a camada formada por partes fragmentadas da
rocha-mãe, muitas vezes com sedimentos menores nas suas partes
mais altas e com saprólitos e partes de rochas em sua parte inferior.
c) O horizonte C é a camada que está mais perto da superfície, com
uma relativa presença de matéria orgânica.
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d) O horizonte A é a camada de acumulação, que apresenta muitos
minerais e baixo acúmulo de material orgânico.
SOLUÇÃO
Em nossa aula de número 1(pg. 45) tem esse desenho, como vemos
só desenho e suficiente para responder essa questão:
RESPOSTA A
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Com relação ao horizonte C, é correto afirmar que:
a) Está entre o horizonte O e B e possui em sua composição grandes
quantidades de matéria orgânica e baixa concentração de minerais.
b) É a camada mais próxima da rocha-mãe e, por isso, possui muitos
fragmentos de rocha intactos.
c) É o horizonte que está mais próximo da superfície e, por isso, possui
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em sua composição fragmentos de rocha.
d) Está entre o horizonte B e o horizonte D e possui uma grande
presença de minerais e pouca matéria orgânica.
SOLUÇÃO
RESPOSTA B
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O solo é a camada superior da superfície terrestre, onde se fixam as
plantas, que dependem de seu suporte físico, água e nutrientes. Um
exemplo de perfil de solo é representado na figura abaixo. Sobre o
perfil apresentado é correto afirmar que:
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a) O horizonte C corresponde à transição entre solo e rocha,
apresentando, normalmente, em seu interior, fragmentos da rocha não
alterada.
b) O horizonte B apresenta baixo desenvolvimento do solo, sendo um
dos primeiros horizontes a se formar e o horizonte com a menor
fertilidade em relação aos outros horizontes.
c) O horizonte A apresenta muitos minerais não alterados da rocha que
deu origem ao solo, sendo normalmente o horizonte menos fértil do
perfil.
d) O horizonte (ou camada) O correspondente ao acúmulo de material
orgânico que é gradualmente decomposto e incorporado aos horizontes
inferiores, acumulando-se nos horizontes B e C.
SOLUÇÃO
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RESPOSTA A
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Quando utilizamos imagens de satélites ou de aerolevantamentos em
softwares de geoprocessamento, comumente precisamos fazer o
registro destas imagens, que compreende:
a) A obtenção de um código de registro internacional, que contém
parâmetros cartográficos ajustados.
b) Uma transformação geométrica que relacionam coordenadas de
uma imagem com coordenadas de um sistema de referência.
c) A obtenção do código de registro, fornecido pela Agência/Empresa
responsável pela geração da imagem.
d) A validação do número de série, a partir de parâmetros
estabelecidos pelo Ministério da Aeronáutica.
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SOLUÇÃO
Registro é uma transformação geométrica que relaciona as
coordenadas da imagem (linha e coluna) com as coordenadas
geográficas (latitude e longitude) de um mapa. Essa transformação
elimina distorções existentes na imagem, causadas no processo de
formação da imagem, pelo sistema sensor e por imprecisão dos dados
de posicionamento da plataforma (aeronave ou satélite). O registro de
uma imagem é necessário para:
·Integração de imagens obtidas por sensores diferentes.
·Análise temporal de imagens obtidas em tempos diferentes.
·Obtenção de informação tridimensional de imagens tomadas em
posições diferentes.
·Geração de mosaico de imagens.
RESPOSTA C
Existem vários fatores que exercem influência na qualidade do
posicionamento, a partir dos sinais dos satélites. Dentre eles a DOP
(Dilution Of Precision – Diluição da Precisão), que exerce uma
importante influência, principalmente quando há a possibilidade de
ocorrer obstrução do sinal, e podemos dizer que:
a) Quanto maior o valor da DOP, melhor a precisão esperada.
b) Valores de DOP entre 15 e 20 apresentam maior confiabilidade em
levantamentos geodésicos de alta precisão.
c) Valores de DPO entre 20 e 30 apresentam maior confiabilidade em
levantamentos geodésicos de alta precisão.
d) Valores de DOP entre 2 e 3 apresentam geometria excelente.
SOLUÇÃO
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Negligenciando os efeitos ionosféricos e troposféricos, o sinal dos
satélites de uma constelação GNSS possui uma precisão fixa, de modo
que a geometria relativa entre o receptor e o satélite interfere na
precisão da posição. Quando os satélites estão próximos no céu, o valor
de DOP é alto, enquanto se os satélites estão afastados, o DOP é baixo.
O DOP pode ser descrito por uma série de medidas separadas:
HDOP: diluição horizontal da precisão.
VDOP: diluição vertical da precisão.
PDOP: diluição da precisão da posição.
TDOP: diluição da precisão do tempo.
Teoricamente, tão melhor será a estimativa da posição do usuário
quanto menor for o valor de DOP, que varia de acordo com a posição
dos satélites e a localização geográfica do receptor (alternativa A
errada)
Por padrão:
Valor de DOP < 1 : geometria ideal.
DOP 1-2: geometria excelente.
DOP 2-5: geometria boa.
DOP 5-10: geometria moderada.
DOP 10-20: geometria fraca.
DOP >20: geometria ruim.
REVISTABW. GNSS: Diluição da Precisão (DOP).Revista Brasileira de
Web: Tecnologia. Disponível em
http://www.revistabw.com.br/revistabw/gnss-diluicao-da-precisao-
dop/. Criado em: 14/08/2017. Última atualização: 14/08/2017.
Visitado em: 13/09/2017
RESPOSTA D
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Nas aplicações do sensoriamento remoto, foram desenvolvidos índices
de vegetação, os quais são obtidos por combinações matemáticas das
reflectâncias em diferentes bandas do espectro eletromagnético. Há
vários tipos destes índices, um dos mais utilizados e consagrados
refere-se ao Índice de Vegetação da Diferença Normalizada
(Normalized Difference Vegetation Index – NDVI), que é calculada:
a) Pela diferença de reflectância entre a faixa do infravermelho médio
e a da faixa do infravermelho longo. Essa diferença é normalizada pela
divisão da diferença das faixas de reflectância de infravermelho médio
com a faixa do infravermelho longo.
b) Pela diferença de reflectância entre a faixa do infravermelho curto e
a da faixa do visível. Essa diferença é normalizada pela divisão da
diferença das faixas de reflectância de infravermelho curto com a faixa
do visível.
c) Pela diferença de reflectância entre a faixa do infravermelho próximo
e a da faixa do visível. Essa diferença é normalizada pela divisão da
soma das faixas de reflectância de infravermelho próximo com a faixa
do visível.
d) Pela diferença de reflectância entre a faixa do infravermelho curto e
a da faixa do infravermelho médio. Essa diferença é normalizada pela
divisão da diferença das faixas de reflectância de infravermelho curto
com a faixa do infravermelho médio.
SOLUÇÃO
O NDVI (Normalized Difference Vegetation Index)
ou IVDN (Índice de Vegetação da Diferença Normalizada) proposto por
Rouse et al. (1973) é um índice utilizado principalmente em pesquisas
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de cunho ambiental, pois permite fazer análises sobre a cobertura
vegetal de determinada região em diversas escalas. Em se tratando de
pesquisas utilizando imagens de satélite, o NDVI é um índice muito
utilizado, pois, reduz o efeito topográfico e apresenta uma escala de
medida linear entre -1 e 1.
O Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI) é obtido
pela razão entre a diferença da reflectância do infravermelho
próximo (NIR) e a reflectância do vermelho (R),
dividida, respectivamente, pela soma das mesmas, destaca Allen et al.
(2002). Para o cálculo do Índice de Vegetação da Diferença
Normalizada, Rouse (1973) propôs a expressão:
NDVI = (NIR – R) / (NIR + R)
O Índice de Vegetação da Diferença Normalizada (NDVI) é um
indicador da proporção e da condição da vegetação verde. Geralmente
para superfícies com presença de alguma vegetação o valor do NDVI é
positivo, para superfícies sem vegetação o valor é nulo, já para a água
e nuvens o valor geralmente é negativo. Quanto mais próximo do
extremo positivo, maior a densidade da cobertura vegetal, ou seja,
condiz com seu estágio denso e desenvolvido. Esse valor diminui
gradativamente para cobertura vegetal menos densa, que apresenta
valores positivos, porém não muito elevados.
RESPOSTA C
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Em inventários florestais, uma das tarefas fundamentais e corriqueira,
refere-se ao cálculo da altura de uma árvore. Nesse sentido, considere
que um profissional inventariante tem um clinômetro, utilizado para
medir o ângulo a partir da altura do seu olho até a copa da árvore,
encontrando um ângulo de 35 graus. Considere que a altura do olho
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do profissional até o solo é de 1,75 metros. Também considere que foi
medida uma distância horizontal de 30 metros, medida do pé do
profissional até a base da árvore. A partir dos dados fornecidos, qual é
a equação que fornece a altura total da árvore:
a) Altura total da árvore = 1,75 + (tangente de 35 graus vezes 30).
b) Altura total da árvore = 1,75 + (seno de 35 graus vezes 30).
c) Altura total da árvore = (tangente de 35 graus vezes 30) – 1,75.
d) Altura total da árvore = (cosseno de 35 graus vezes 30) – 1,75.
SOLUÇÃO
Princípio de Funcionamento dos Clinômetros
Os clinômetros são os instrumentos profissionais de medição de altura
de árvores. A palavra clinômetro é formada por duas palavras
gregas:
• clinos que significa inclinação ou encosta
• metron que significa medida.
Logo, os clinômetros são instrumentos utilizados para medir
inclinações ou “ângulos verticais”, como a declividade de uma encosta
ou o ângulo do sol ou das estrelas com o horizonte.
Para obter a altura de árvores, é necessário utilizar a relação
trigonométrica definida no triângulo retângulo chamada
de tangente (Tan), como mostra a figura abaixo:
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Calculando:
Altura da arvore= 1,75 + (tangente de 35 º x 30)
RESPOSTA A
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Sobre as áreas de reserva legal, é correto afirmar:
a) Observadas determinadas condições, é admissível o manejo florestal
sustentável em tais áreas, independentemente de autorização do
órgão ambiental competente.
b) As atividades realizadas em tais áreas após 22 de julho de 2008
podem continuar a ser realizadas, desde que autorizadas.
c) Cabe ao proprietário ou possuidor que não possua área de reserva
legal na extensão exigida pelo art. 12 da Lei n. 12.651/12, regularizar
sua situação mediante recomposição, regeneração natural ou
compensação.
d) As áreas destinadas à compensação da reserva legal devem estar
situadas na mesma bacia hidrográfica da área a ser compensada.
SOLUÇÃO
Art. 12. Todo imóvel rural deve manter área com cobertura de
vegetação nativa, a título de Reserva Legal, sem prejuízo da aplicação
das normas sobre as Áreas de Preservação Permanente, observados
os seguintes percentuais mínimos em relação à área do imóvel,
excetuados os casos previstos no art. 68 desta Lei: (Redação dada
pela Lei nº 12.727, de 2012).
§ 3o O cômputo de que trata o caput aplica-se a todas as modalidades
de cumprimento da Reserva Legal, abrangendo a regeneração, a
recomposição e a compensação. (Redação dada pela Lei nº 12.727,
de 2012).
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Nossa aula 0 falava dessa parte inclusive tínhamos um exercício que
fala disso. E só conferir (pg 74)
RESPOSTA C
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Sobre a Lei n. 6.938/81 – Lei da Política Nacional do Meio Ambiente –
LPNMA, é INCORRETO afirmar:
a) Não previu a criação, pelo Poder Público, de espaços territoriais
ambiental protegidos, o que somente veio a ocorrer na Constituição
Federal de 1988.
b) Dentre os seus objetivos está o de compatibilizar o desenvolvimento
econômico e social com a proteção do meio ambiente e do equilíbrio
ecológico.
c) A responsabilidade civil ambiental independe da comprovação de
dolo ou culpa do agente.
d) As atividades e os empreendimentos utilizadores de recursos
ambientais, efetiva ou potencialmente poluidores ou capazes, sob
qualquer forma de acusar degradação ambiental, estão sujeitos a
prévio licenciamento ambiental.
SOLUÇÃO
Art. 9º - São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:
I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
II - o zoneamento ambiental; (Regulamento)
III - a avaliação de impactos ambientais;
IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou
potencialmente poluidoras;
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V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a
criação ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da
qualidade ambiental;
VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo
Poder Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de
proteção ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas
extrativistas; (Redação dada pela Lei nº 7.804, de 1989)
RESPOSTA C
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Sobre APPs e reserva legal, é correto afirmar:
a) Na hipótese de se computar as APPs no cálculo da área de reserva
legal, o regime daquelas (APPs) se modifica, passando a ser regido
pelas regras relacionadas a esta (reserva legal).
b) A obrigação de recuperar tais espaços protegidos transmite-se ao
sucessor a qualquer título.
c) As APPs podem ser computadas no cálculo da reserva legal mesmo
que isso implique em conversão de novas áreas para o uso alternativo
do solo.
d) São institutos distintos, com regimes jurídicos próprios, cada qual
previsto em uma lei federal diferente.
SOLUÇÃO
Art. 2o As florestas existentes no território nacional e as demais
formas de vegetação nativa, reconhecidas de utilidade às terras que
revestem, são bens de interesse comum a todos os habitantes do País,
exercendo-se os direitos de propriedade com as limitações que a
legislação em geral e especialmente esta Lei estabelecem.
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§ 1o Na utilização e exploração da vegetação, as ações ou
omissões contrárias às disposições desta Lei são consideradas uso
irregular da propriedade, aplicando-se o procedimento sumário
previsto no inciso II do art. 275 da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de
1973 - Código de Processo Civil, sem prejuízo da responsabilidade civil,
nos termos do § 1o do art. 14 da Lei no 6.938, de 31 de agosto de
1981, e das sanções administrativas, civis e penais.
§ 2o As obrigações previstas nesta Lei têm natureza real e são
transmitidas ao sucessor, de qualquer natureza, no caso de
transferência de domínio ou posse do imóvel rural.
As APPs podem ser computadas no cálculo da reserva legal, somente
a título de regularização de Reserva Legal, desde que esse cálculo não
resulte em conversão de novas áreas (Artigo 27, Parág. 1º)
RESPOSTA B