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ISSN 1679-0189 Ano CXVI Edição 2 Domingo, 08.01.2017 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Missões Mundiais Notícias do Brasil Batista Conheça o CriAtive, núcleo de formação de líderes da JBB Página 13 JMM recebe representantes das Convenções da Venezuela e Cuba Página 11 OJB: há 116 anos escrevendo a história dos Batistas

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o jornal batista – domingo, 08/01/17ISSN 1679-0189

Ano CXVIEdição 2Domingo, 08.01.2017R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Missões Mundiais Notícias do Brasil Batista

Conheça o CriAtive, núcleo de formação de líderes

da JBB

Página 13

JMM recebe representantes das Convenções da Venezuela

e Cuba

Página 11

OJB: há 116 anos escrevendo a história dos Batistas

2 o jornal batista – domingo, 08/01/17 reflexão

O Jornal Batista: há 116 anos escrevendo a história dos Batistas

Como demonstrado na capa desta edi-ção, sempre será his-tórico cada dia 10

janeiro para todos os batistas brasileiros. Mesmo sendo o órgão oficial da Convenção Batista Brasileira, O Jornal Batista tem sua origem antes mesmo da organização da Convenção. Na terça-feira, dia 10, nosso jornal estará completando 116 (cento e dezesseis) anos de existência; este é um marco em nossa história, mas também um marco na história do jorna-lismo brasileiro.

Poucos são os periódicos que têm atravessado de for-ma ininterrupta tantos e tan-tos anos. Pelas informações dos historiadores, O Jornal Batista é o mais antigo dos periódicos evangélicos em pleno funcionamento na América Latina. Quero des-tacar algumas informações históricas de nosso Jornal.

Fundado em 1901, com seu primeiro número apare-cendo em 10 de janeiro des-se ano, O Jornal Batista que, em 1909, tornou-se o órgão oficial da Convenção Batista Brasileira, é humanamente

falando, a obra de W. E. Entz-minger. É preciso, entretanto, reconhecer que, para a reali-zação de seu ideal, Entzmin-ger contou com a compreen-são, a visão denominacional e o desprendimento de dois outros grandes missionários: Salomão L. Ginsburg e Za-carias C. Taylor. Há quem diga que o primeiro jornal batista brasileiro foi O Cristão Brasileiro, fundado por W. B. Bagby, no Rio de Janeiro, em 1887. Outros, entretanto, reivindicam essa glória para Zacarias C. Taylor, que teria fundado O Eco da Verdade em 1884, na Bahia.

Não existem, que saiba-mos, exemplares dos primei-ros números desses jornais. Em 1889, montou na Bahia uma pequena tipografia no porão do velho Aljube. Aos poucos, o doutor Taylor a foi aumentando até chegar a possuir uma oficina modesta que prestava bons serviços. Em maio de 1889 saiu dali o primeiro número de O Eco da Verdade, título que mais tarde foi mudado para A Ver-dade, que, por seu turno, foi substituído, depois, pelo de A Nova Vida, mensário de

12 páginas”. Zacarias Taylor, em sua auto-biografia, do-cumento interessantíssimo que poucos tem a ventura de conhecer, refere-se a 1884 como data de fundação do Eco da Verdade. Parece-nos, entretanto, que sua memória falhou ao escrever.

É mais fácil determinar o aparecimento de As Boas Novas, jornal de Salomão L. Ginsburg: surgiu em Campos, em 15 de março de 1894. Em maio de 1900 realizou-se aqui no Rio uma reunião de missionários norte-america-nos: W. B. Bagby, Zacarias C. Taylor, Salomão L. Ginsburg, J. J. Taylor e W. E. Entzmin-ger. Decidiram eles fundar no Rio de Janeiro uma Casa Publicadora e publicar um jornal batista nacional. Até então A Nova Vida servia aos batistas da Bahia para cima, e As Boas Novas servia os de Campos para baixo, um para o Norte e outro para o Sul. Os missionários achavam melhor ter um jornal só para o país inteiro. Para que isso acontecesse, Zacarias Taylor abriu mão do seu jornal, o

mesmo fazendo Salomão Ginsburg. Zacarias fez mais: vendeu o material tipográfico que tinha na Bahia e enviou a importância conseguida para o Rio, a fim de ajudar no lan-çamento da empresa. É digno de nota o desprendimento dos dois grandes missionários suprimindo a publicação dos seus jornais para que surgisse O Jornal Batista. Poder-se-ia colocar no expediente de nosso jornal: sucessor de As boas novas e de A Nova Vida, e assim recuaríamos a data de nossa fundação para 1889. Mas não criemos pro-blemas históricos e fiquemos mesmo com a data de 10 de janeiro de 1901 e os cento e dezesseis anos de O Jornal Batista. A assembleia anual da Convenção Batista Brasi-leira, realizada em Recife, em 1909, adotou O Jornal Batista como seu órgão oficial e es-tabeleceu o terceiro domingo de julho de cada ano como o Dia do Jornal Batista.

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios e assinaturas:[email protected]ções:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

E D I T O R I A L

Sócrates Oliveira de Souza, pastor, diretor executivo

da Convenção Batista Brasileira

3o jornal batista – domingo, 08/01/17reflexão

bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

Gênesis 2 .3 d iz que após concluir toda a criação do Universo, Deus

descansou do trabalho reali-zado; não precisava fazê-lo. Isaías 40.28 afirma que Deus não se cansa nem se fatiga, logo, não precisa descansar. Jesus acrescenta que o Pai continua trabalhando. “Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também” (Jo 5.17). Mas Deus descansou. Ao dar a Moisés as Tábuas da Lei, o Senhor fixou o quarto mandamento (Ex 20.8-11), proibindo seu povo de tra-balhar no Dia do Senhor, dia que seria reservado para o culto, adoração e o louvor, dia santificado, exclusivo para a adoração e gratidão.

Levir Perea Merlo, pastor da Igreja Batista Monte Horebe - AM

“Honrai a Todos. Amai aos Irmãos. Temei a Deus. Hon-rai ao rei.” (I Pe 2.17)

Janeiro é o mês da frater-nidade universal, e como o mundo está precisando ser mais fraterno! Fra-

ternidade tem muito a ver com o amor entre os amigos (filos), a comunhão com os

Ao sustentar o povo com o maná, recomenda que, no sexto dia, o povo poderia co-lher dobrado, pois no sábado não cairia maná do céu. E assim foi durante 40 anos. A didática divina era agressiva. Quem saísse ao campo no dia de descanso não encon-traria o precioso alimento. Quem o colhesse em dobro e guardasse, a não ser na sexta feira, teria maná azedo com bichos. Jesus acrescenta que o “Sábado, dia de des-canso, foi feito por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (Mc 2.7). O que significa que o ser humano precisa do dia de descanso. Precisa descansar.

O pecado inverteu os valo-res divinos. Inoculou na men-

irmãos e a solidariedade com todos. Diz a lenda romana que “Jano era o porteiro do céu. Era ele que abria o ano, e o seu primeiro mês até hoje o relembra. Como divindade guardiã das portas, era geral-mente apresentado com duas cabeças, pois todas as portas se voltam para dois lados”.

Portanto, o mês de janei-ro nos apresenta as portas das oportunidades, princi-palmente da demonstração prática em nossas vidas de

te humana que, se o homem não trabalhar diuturnamente, não conseguirá alimento para sobreviver. Inventou as horas extras de trabalho; não tirar férias significa orgulho. “Há 20 anos que não saio de fé-rias”, dizem os viciados em trabalho. Cometem vários pecados os que assim pro-cedem. Deixam de passar momentos lúdicos com a família, não veem os filhos crescer, não têm tempo para sentar com os filhos e dialo-gar. O traficante tem todo o tempo do mundo para con-vencer o adolescente, filho do pai trabalhador, a envere-dar pelos caminhos da dro-ga. Os viciados em trabalho estão sempre assoberbados. E, por mais que trabalhem,

como o Senhor maravilhoso e Todo-Poderoso nos resga-tou do império das trevas e nos trouxe para a mara-vilhosa luz do Seu amor e conhecimento.

O tema da Convenção Ba-tista Brasileira para este ano é: “Anunciando o Reino com o Poder de Deus”. Ao fazer uma leitura, entendemos e cremos que o Reino está em nós, e que pela Sua maravi-lhosa graça, Ele nos redimiu,

sempre há trabalho para fa-zer. Alguns, inclusive salvos, que conhecem a Palavra de Deus, trabalham com sofre-guidão os sete dias da sema-na. O resultado é crente mal humorado. Sempre cansado e frustrado, sem condições de reservar tempo para o culto com os irmãos. São tra-balhadores viciados em acu-mular sempre mais. Embora nada acumulem a não ser o sentimento de frustração, assemelham-se ao homem da parábola contada por Jesus, em Lucas 12.13-21. Deus o chamou de louco, sem juízo, sem amor à própria vida. A morte veio buscá-lo à noite. Cansado e extenuado, nada levou do seu trabalho insano ao mundo vindouro.

nos escolheu e nos elegeu para sermos vasos de bên-çãos em suas mãos. É por isso que precisamos estar conscientes de que não po-demos nos calar, e declarar com Paulo, “Ai de mim se não pregar o Evangelho, ai de mim!”. Temos que anun-ciar com alegria, gratidão e no poder do Espírito Santo as Boas Novas do Reino de Deus que, pela Sua miseri-córdia e graça se instalou em nossos corações.

Houve um tempo em que os times da Inglaterra não jogavam aos domingos, em respeito ao Dia do Senhor. Hoje, ao que parece, tal fato foi desprezado. Como salvos, precisamos entender que ao instituir o Dia de descanso, Deus o fez para o bem-estar de suas criaturas e também da sua saúde física, mental, psicológica e espiritual. Ao reservar o domingo para ado-rar e cultuar a Deus, renova-mos nossas forças físicas para melhor produzir nos demais dias da semana. Precisamos aprimorar nossa comunhão com Deus, com os irmãos e com a Igreja, certos de que o Senhor sempre supre nossas carências.

Nossa temática em janeiro deve ser falar do Amor de Deus, usando como ferra-menta a fraternidade, que pressupõe o respeito pro-fundo e total a todos, inde-pendente da sua cor, raça, posição social ou credo.

Que o mês de janeiro seja essa porta de entrada para o ano de 2017, na Graça e no Poder do Senhor. “Venha o Teu Reino, seja Feita a tua Vontade!”

Deus descansou

Anunciando o Reino com o Poder de Deus através da fraternidade

4 o jornal batista – domingo, 08/01/17 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Só Deus nos protege do Diabo

“Revesti-vos de toda a ar-madura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.” (Ef 6.11)

Paulo deixou bem claro que nossa luta é contra as forças espirituais da maldade. Ele e Pedro concordam que o Diabo está sempre ao nosso redor, para nos destruir. De-pois de descrever os detalhes da proteção com que Deus nos blinda, escreveu Paulo: “Vistam-se com toda a arma-dura que Deus dá a vocês, para ficarem firmes contra as armadilhas do Diabo” (Ef 6.11).

Satanás é o “pai da menti-ra”. Um dos seus modos de nos enganar é nos levar a crer que nossos recursos humanos têm o poder de derrotá-lo. A blindagem é obra do poder do Espírito de Cristo em nós. O Diabo não quer que nos submetamos ao poder de Deus: quer que acreditemos em nós mesmos, nos nos-

sos recursos como fizeram os construtores da Torre de Babel. As Escrituras, porém, declaram, sem nenhuma dú-vida: o que nos protege é a armadura do Espírito de Cristo, que aceitamos pela fé.

Manter nossa fragilidade diante das “armadilhas do Diabo” é coisa muito fácil. Basta acreditar que nossas práticas religiosas são su-ficientes para nos garantir benefícios. Só que dar o dí-zimo, como barganha, não nos protege. Frequentar to-dos os cultos da nossa Igreja não nos protege. Quando, entretanto, nos submetemos às disciplinas do Amor de Cristo em nós, o Cristo do amor nos protege. É preciso crer no Deus da armadura. É preciso vestir, tanto quan-to possível, os recursos da armadura divina. E mais, como nos ensinam Paulo e Pedro, este revestimento deve acontecer todos os dias, já que as ciladas do Diabo nos são armadas diariamente.

Edson Landi, pastor, colaborador de OJB

“Ora, ao Rei dos séculos, imortal, invisível, ao úni-co Deus sábio, seja honra e glória para todo o sempre. Amém.” (1 Timóteo 1.17)

A América Latina é formada, em sua maioria, por países que foram coloniza-

dos pelos espanhóis. Desde o México (ao Norte) até o Chile (ao Sul), o idioma é o mesmo. A outra metade da América foi colonizada pelos portugueses. Mas o interessante é que enquanto a colonização espanhola gerou dezenas de países, a portuguesa foi capaz de gerar apenas um país: o Brasil. E o fato curioso é que o Brasil é formado por povos e culturas diferentes. O povo gaúcho é

muito diferente do povo poti-guar. O baiano é diferente do mato-grossense. O paulista e o fluminense são diferentes um do outro. Mas somos todos brasileiros. A mesma Pátria, a mesma língua.

Pensando nisso, surge en-tão a pergunta: Como Por-tugal conseguiu a proeza de gerar apenas uma Nação com povos tão distintos? Den-tre algumas respostas, creio que a mais convincente seja a seguinte: os portugueses tinham um profundo censo de lealdade ao rei. Cidadãos nascidos no Brasil, cujos pais e até mesmo os avós também haviam nascido aqui, diziam-se portugueses. Isso era fruto da lealdade ao rei. E ainda havia uma profunda convic-ção de onde houvesse um português, o rei de Portugal estava presente. Pois ele era um representante do seu rei.

Nós, os cristãos, temos um rei: Jesus Cristo. Mas será que possuímos também um profundo senso de lealdade ao nosso Rei? Entendemos a verdade bíblica de que onde nós estivermos, o nosso rei está presente? Não importa a distância ou a cultura do lo-cal onde estamos, pois onde há um cristão, ali o Rei dos reis, Jesus Cristo, deve ser representado.

A nossa lealdade a Cristo não permite com que seja-mos seduzidos pelo ambien-te no qual estamos inseridos. A nossa fé não pode ser mo-dificada por conta dos costu-mes e crenças daqueles que vivem conosco. Pelo contrá-rio, somos fiéis ao nosso Rei e nos esforçamos para que mais pessoas possam conhe-cer o poder dEle e submetam- se ao Seu reinado.

Eusvaldo Gonçalves, colaborador de OJB

Alegres, festejamos admira-dos como crianças,Vemos na auréola do ama-nhecer,Divinos esplendores nos ho-rizontes,Trazendo aos corações novas esperanças.

Cheio de luzes, dando novas ilusões,Envolto em galas de frontes tingidas,Alegrias, sonhos, prosperida-des, é a nossa visão,Senhor, mais um ano se ini-cia em nossas vidas.

Para viver neste mundo en-ganador,

O ano novo nos parece cheio de vida,Rapidamente todo encanto fenece,Os dias passam e a vida se vai como uma flor.

O esplendor, as nuvens po-dem encobrir,Sem Deus essa felicidade morre em um instante,

Toda glória terreal e a beleza desaparecerão,Mas, a nossa vida está mais adiante.

Aos Teus pés rogamos com fervor,Que neste despontar do ano novo,Suplicamos que o Teu Espí-rito Santo,

Transborde nossos corações de amor.

Queremos na Tua presença sempre estarSentindo o carinho das Tuas mãos Livrando-nos, do mundo, da carne e do pecado,Neste ano novo só Teu san-gue pode nos livrar.

Ano novo

Fidelidade ao Rei

5o jornal batista – domingo, 08/01/17reflexão

Celson Vargas, pastor, colaborador de OJB

“Portanto, também nós, vis-to que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemu-nhas, desembaraçando-nos de todo peso, e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos com perseverança a carreira que nos está pro-posta.” (Hb 12.1)

Essa Palavra de Deus tem o objetivo de co-municar a todos, in-dependentemente de

sua posição religiosa ou espi-ritual, que Ele tem uma car-

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

Nosso estilo de vida contemporâneo está cada vez mais carregado de ativi-

dades. O excesso de informa-ção nos leva a um estágio de acúmulo de informação, que nos deixa estressado porque não temos como dar conta de tanta informação no mesmo dia. O telefone toca, as men-sagens sinalizam urgência, os e-mails não param de cair na caixa de entrada, as redes sociais sinalizam amigos e informações em nossa pági-na, os alto-falantes falam das promoções. Ao final do dia estamos sobrecarregados de tantas informações, e quando sobra um tempinho vago, vamos para a frente da TV e recebemos mais informação; na realidade, uma enxurrada de informações. As propa-gandas com lugares paradi-

reira proposta para toda a hu-manidade, individualmente; uma carreira de excelência, porque é fundamentada não no que é findável ou terreno, mas no que é eterno, o Seu Reino. A proposta consiste, portanto, em uma carreira por Ele proposta, e os requi-sitos necessários para nosso ingresso nela. Vejamos:

A carreira tem como obje-to levar-nos a uma resoluta decisão de nos tornarmos integrantes do Seu Reino aqui na terra, instaurado por Jesus quando de sua encar-nação, vida, morte e ressur-reição. “Daí por diante pas-

síacos, com pessoas lindas e corpos esculturais, morando em mansões e se locomo-vendo com carrões de luxo, se divertindo em belas casas no condomínio, nada tem a ver com nosso cotidiano. O tempo em frente à TV, que era para ser lazer, promove indignação por não poder comprar e usufruir o que passou nas propagandas.

Além da enxurrada de informações, somos todo “santo dia” testados. Nossa paciência é testada diante de mais um relatório, do prazo da faculdade, do dia da fatura que está prestes a vencer. Somos testados ao limite do nosso corpo. Cada vez mais os horários de refeições são menores, e a quantidade de trabalho aumenta. Temos mais coisas para fazer, somos testados a fazer o trabalho de dois ou três funcionários. Somos testados emocional-mente a todo instante, seja

sou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos porque está próximo o Reino de Deus”; “Assim como meu Pai me confiou um reino, eu vo-lo confio” (Mt 4.17; 22.29). Nesse Reino anunciado por Jesus e confiado a Ele pelo Pai, somos convidados a uma carreira nEle.

Os requisitos necessários para aceitarmos a honrosa proposta do Senhor estão descritos no texto de Hebreus em destaque: atentarmos para os que já fazem parte dessa carreira, ou testemu-nhas que nos rodeiam, fo-cando não somente o seu

na indelicadeza no trânsito, na buzinada do senhor mal humorado, da forma auto-mática como as pessoas nos cumprimentam, seja pela forma como somos tratados apenas a partir do número do nosso CPF. Nossos senti-mentos ficam à flor da pele o dia todo, diante das pressões profissionais, escolares, fami-liares, pessoais, etc. Somos pressionados o tempo todo a sermos os melhores no que fazemos, mas temos pouco tempo para nos refazermos, para descansar, para comer, para dormir, para viver. A vida está tão agitada, que a semana passa velozmente e a impressão que dá é que a vida está correndo mais do que outrora.

Somos sugados o tempo todo nessa sociedade capi-talista. Quase tudo ao nosso redor é feio, é violento, é cor-rido, é cinzento. No final de cada dia parece que não tive-

lado humano, mas as reais transformações que o Senhor realizou em suas vidas, lem-brando que, mesmo sendo do Reino de Deus, ainda não são perfeitos, mas estão em processo, e que, ainda nesse reino, há participantes me-ramente nominais, inclusive alguns que até se colocam como mestres.

Outro requisito é: desem-baraçar-se de todo peso e do pecado que nos assedia de forma tenaz nessa vida. Isso só ocorre quando o homem reconhece que é um escravo do pecado e que isso o con-dena espiritualmente, mas

mos tempo nem para dar um sorriso ou ver algo lindo. As ruas são cinzentas, o trânsito é barulhento, as músicas são agitadas e os nossos dias vão somatizando frustrações, de-cepções e correria. Tudo isso vai minando nossa espiritua-lidade e apagando o desejo de buscar e louvar a Deus. Às vezes, ou todos os dias, pre-cisamos de um tempo para parar e desconectar de tudo isso. Um tempo nosso, não um tempo egoísta, mas um tempo para lavar a alma. Não concordo com tudo o que ele disse e fez, mas Picasso disse uma frase sensacional: “A arte lava da alma a poeira da vida cotidiana”. Lavar a alma é retirar de dentro de nós tudo aquilo que não agrada a Deus e ter um momento de renovação. Assim como um banho limpa o nosso corpo e renova nossas forças, precisa-mos lavar a alma. Precisamos parar para ouvir a Deus e ser-

que há uma providência de Deus para o desembaraçar desse peso condenatório, pelo envio de Jesus ao mun-do, para libertar o homem dessa terrível escravidão e justificá-lo, para que assim, seja então integrado ao Seu reino, e corra com perseve-rança a carreira. Isso, pela fé em Jesus.

“Todo o que comete pe-cado é escravo do pecado. Se pois, o filho vos libertar, verdadeiramente sereis li-vres.” (Jo 8. 34,36). Se já aceitou essa carreira, corra com perseverança. Se ainda não, corra para aceitá-la.

mos renovados por Sua doce presença. Nosso cotidiano vai sendo manchado pela poeira das trevas e, se não lavarmos nossa alma, ficamos acinzentados e perdemos a nossa função de sermos luz do mundo. A arte embele-za a vida, pois foi criada e doada por Deus, e uma das artes que mais nos aproxima de Deus é a música. Pare, coloque uma música que fale profundamente com o seu ser e adore ao Seu Criador.

Dê uma pausa no seu dia e celebre. Lave sua alma, tire o pó de sua existência e saia renovado para enfrentar esse mundo com a luz de Jesus. Assim como você e eu ansi-ávamos brincar na chuva, se lance na presença do Senhor adorando-O e lave sua alma. Erga sua voz e glorifique a Deus com sua voz, pois, afi-nal de contas, foi para isso que você eu nascemos e fo-mos criados.

Uma carreira proposta por Deus

Lavando a alma

6 o jornal batista – domingo, 08/01/17

7o jornal batista – domingo, 08/01/17missões nacionais

Há quatro meses na Missão Cristolân-dia em Pernam-buco, nosso casal

de missionários, pastor Gil-do Gomes e Ana Nery, tem vivido experiências impac-tantes. “Louvamos ao Senhor porque hoje a Cristolândia atende 45 pessoas em cada refeição, além de banhos, sendo que eles também têm ouvido a Palavra de Deus nos cultos diários”, relata.

Estamos com um fluxo de 17 pessoas em acolhimen-to na Missão, uma equipe de dois Radicais e cerca de

seis voluntários diariamente. Hoje contamos com parceria da policlínica Gouveia de Barros, que realiza todos os exames clínicos e doação de medicamentos, além de palestras na área de saúde, assim como encaminhamen-tos aos que necessitam de tratamentos específicos.

Louvamos a Deus pela vida dos parceiros que têm sustentado essa obra. Pe-dimos que não deixem de orar pela Cristolândia, es-pecificamente pela nossa unidade feminina. Há, no Recife, um crescimento de

Cristolândia em Pernambuco conta com parcerias na área da saúde

e contribuíram. Com o encer-ramento das viagens de 2016, seguimos com o trabalho de manutenção geral do Barco Missionário (pintura, parte elétrica, hidráulica, mecânica e instalação de novos equi-pamentos) para as viagens de 2017, que serão iniciadas a partir do mês de janeiro.

Na primeira semana, reali-zaremos a viagem aberta, des-tinada aos irmãos de diversas Igrejas. E no final de janei-ro, será realizada a primeira Trans Saúde. Contaremos com a participação dos pro-fissionais de saúde e irmãos que farão parte da equipe de apoio e evangelismo.

Deus tem um grande povo que precisa ser resgatado em Cavalcante - GO.

Nossos missionários, pastor Paulo e Lídia Dias, têm in-vestido na vida de crianças e elas têm sido um grande alvo para a evangelização dessa cidade. “Temos hoje 17 crianças decididas e des-sas temos um grupo bem comprometido com o Reino de Deus. Outras crianças são nosso desafio, pois os pais não são crentes e não ajudam no desenvolvimento espiritual dos filhos. Muitas vezes, só conseguiremos isso mediante muita oração por elas e também pelos seus pais”, relata pastor Paulo.

Neste mês de dezembro, foi realizada a primeira Can-tata de Natal com as crianças que participaram do Encon-tro Multiplicador Infantil, desenvolvido pelos missioná-rios. Foi lindo ver 37 crianças louvando a Deus! A cantata ainda contou com a presença das famílias e da Igreja-mãe, Igreja Memorial Batista de Brasília, que tem sido um apoio constante e sempre presente no projeto missio-nário em Cavalcante.

Batistas brasileiros abençoam os ribeirinhos por meio do barco O Missionário

Crianças são evangelizadas em Cavalcante - GO

“No mês de março, que-remos multiplicar nosso Pe-queno Grupo Multiplicador. Temos uma nova convertida que está sendo treinada para nos ajudar e futuramente assumir um PGM. Precisa-mos que você ore por nós; por este ministério; pelas pessoas aqui de Cavalcante, para que o Senhor toque em seus corações e para que o Espírito Santo as convença do pecado, da justiça e do juízo”, compartilha.

Missões Nacionais investe na evangelização de crian-ças, pois acredita na impor-tância da formação espiritual dos pequeninos. Através do site www.livrariamissoes-nacionais.org.br você pode encontrar material de apoio para o trabalho missionário com as crianças. Assim como em Cavalcante, queremos investir na salvação das crian-ças do nosso Brasil.

Desde o início de 2016, o casal de missionários José Antônio e Ana

Paula Amorim Costa está engajado no trabalho do Bar-co O Missionário, que tem alcançado várias comunida-des ribeirinhas. Voluntários de diversas Igrejas Batistas brasileiras têm realizado tra-

balhos evangelísticos, sociais e médicos e o trabalho no Barco tem sido de suporte a estas equipes e de auxílio na manutenção geral. O casal, que tem um filho, José Elias, que completou um ano em novembro de 2016, também tem apoiado os treinamentos evangelísticos em algumas Igrejas na cidade.

De março a setembro de 2016, o Barco Missionário recebeu 10 equipes de várias Igrejas da nossa Convenção, que alcançaram 13 comu-nidades ribeirinhas. Muitas vidas foram impactadas com o Evangelho de Jesus, porque vocês, caros parceiros, oraram

mulheres usuárias de crack. Orem também pela família missionária e por toda nos-sa equipe na Cristolândia Recife.

Seja um parceiro do Proje-to Cristolândia e multiplique o Amor de Deus entre os usuários de drogas em nosso país.

8 o jornal batista – domingo, 08/01/17 notícias do brasil batista

No Maranhão

No Acre

No Rio de Janeiro

No Mato Grosso

A capacitação acon-teceu no dia dez de dezembro e contou com a representa-

ção de dezenove igrejas dos polos 3,4,6,7 da CONBAS-MA e uma do Tocantins. No grupo estiveram 60 líderes da MCA, 03 da JCA, 08 MR e 10

AM, totalizando 82 lideran-ças. As irmãs Elizete Fragozo, representante da UFMBB, Izeuda Nunes, CBFM MR, e Helyonara Pinheiro, CON-BASMA AM, falaram sobre o trabalho das organizações missionárias da UFMBB.

UFMB Sul Maranhense forma 82 líderes

Igreja organiza Mensageiras do Rei em Bujari

Igreja Batista do Bujari realiza culto de lançamento da Organização das Mensageiras do Rei.

Almoço Real das MR Cariocas

87 mulheres recebem capacitação em Cuiabá

Entre os dias 2 e 3 de dezembro, 87 mu-lheres participaram do encontro “Mulhe-res Transformadas

para Multiplicar”. A Coor-denadora de Cursos e Nova Geração da UFMBB, Marli Pereira González, falou sobre o trabalho desenvolvido pelas organizações missionárias e os materiais produzidos com roteiros para os pequenos grupos multiplicadores.

MR Cariocas concluíram as etapas da Aventura Real no Almoço Real 2016.

Notícias dos Campos da UFMBB

9o jornal batista – domingo, 08/01/17notícias do brasil batista

EDUCAÇÃO CRISTÃ

CIEM

SEC e CIEM realizam cerimônia de formatura em 2016

No dia 03 de dezem-bro, o Seminário d e E d u c a ç ã o Cristã, no Recife,

PE, no Santuário da Igreja Batista da Capunga, celebrou a conclusão dos seus cur-sos com cerimônia solene de entregas de certificados, com 10 concluintes do Curso Superior Livre em Educação Religiosa com Habilitação em Missiologia, 03 em Ministério Social Cristão, como também 07 do Médio em Missiologia e 08 do Seminário Aberto à Terceira Idade, perfazendo

um total de vinte e cinco for-mandos, capacitados e treina-dos na Casa Formosa. A aluna laureada Anna Lee Donahue

se destacou na Turma de 2016 com média 9.4. Rogamos a Deus que todos sejam aben-çoados em sua missão. O SEC

entrega à denominação Batista Brasileira os vocacionados que Deus escolheu. Como diz João 15.6 : Não fostes vós que

me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça”.

“O que é nascido de Deus vence o mundo, e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé” (I Jo 5.4). Com esta afirmação das Sagradas Escri-

turas, iniciamos a formatura do CIEM neste ano. Verdadei-ramente, somos testemunhas das muitas vitórias do Senhor em nosso meio, nos ajudando

a oferecer preparo para 41 alunos, nos diversos cursos que oferecemos. A formatura dos alunos que concluíram seus cursos de graduação e pós-graduação aconteceu na capela do CIEM, no dia 17 de dezembro, às 10 horas, sob a liderança da Drª. Maria Bernadete da Silva, direto-ra executiva do CIEM. Pais, parentes, amigos, pastores e irmãos das igrejas, líderes denominacionais, professores e funcionários que apoiaram os alunos, estiveram presentes à solenidade. Louvado seja

Deus, pois quando ele separa os seus escolhidos para capa-citá-los, ele capacita também

a instituição que escolhe para prepara-los. Esta é a realidade que vivemos hoje no CIEM.

10 o jornal batista – domingo, 08/01/17 notícias do brasil batista

José Carlos, pastor, missionário mobilizador voluntário da JMN

É a Igreja de Cristo de-monstrando seu amor para com o próximo, expressão de solidarie-

dade, carinho, afeto e miseri-

Maria de Oliveira Nery, colaboradora de O Jornal Batista

“Celebrai com jubilo ao Senhor, todos os moradores da terra. Servi ao Senhor com alegria e apresentai-vos a Ele com canto de louvor.” (Sl 100.1-2)

A Deus damos glórias, O Jornal Batista está completando em 10 de janeiro de

2017 os seus 116 anos de aniversário! O Jornal Batista é o órgão oficial da Convenção Batista Brasileira, é o porta-voz de mensagens bíblicas da Palavra de Deus, e notí-cias do abençoado trabalho

córdia de Cristo na vida das pessoas que carecem tanto de ouvir a Palavra de Deus.

No dia 10 de dezembro de 2016, missionários voluntá-rios de Macaé – RJ partiram para mais um trabalho evan-gelístico, o qual envolve pes-soas que vivem em situação de rua e em dependência

de evangelização da denomi-nação Batista brasileira.

Agradecemos a Deus e ao fundador, o inesquecível e ilustre pastor William Edwim Entzminger, um dos missioná-rios norte-americanos que veio dos EUA para o Brasil com a missão gloriosa de evangelizar o povo brasileiro.

OJB tem o privilégio de ter como presidente o pastor Van-derlei Batista Marins (presiden-te da CBB) e também o pastor Sócrates Oliveira de Souza como diretor (diretor executi-vo da CBB), com 15 anos de dedicação ao OJB e também como secretaria de Redação, a jovem jornalista Paloma Silva Furtado, e os demais funcio-nários que, por muitos anos,

química. É a Igreja de Cristo demostrando a compaixão e o amor com a sociedade.

Foram realizados trabalhos sociais e, o mais importante, a Palavra de Deus foi divul-gada e pessoas entenderam o plano da salvação. Na ocasião, foram doados 80 mini-panetones aos alunos

se dedicam ao OJB para que ele seja uma benção no Brasil e no exterior.

O Jornal Batista ocupa um lugar de destaque nos meios de comunicação em todo o Brasil e fora dele levando a Palavra de Deus. No ano de 2016, destacou-se com notícias muito importantes através de seus colaborado-res. Foi destaque a notícia da Olimpíada e Paralimpíada no Brasil, recebendo atletas de muitos países e a partici-pação dos atletas brasileiros. Nestes Jogos, o Brasil tam-bém promoveu um glorioso trabalho de evangelização, através de uma comissão evangélica de várias deno-minações, e a denominação

da Cristolândia, gesto de cari-nho e amor com os alunos no Centro de Formação Cristã.

Parabéns aos voluntários que se disponibilizaram: Priscila dos Santos Patrocínio Motta Fidelis, Rafael Fidelis (IBJNM), pastor José Carlos da Silva Freitas, Patrícia Fernandes Moura (IBMM), Alilian Ludmi-

Batista participou ativamente através da Convenção Ca-rioca e da Junta de Missões Nacionais e Mundiais.

Em 2016, o trabalho da Junta de Missões Nacionais também foi destaque em OJB, através da dedicação do diretor, pastor Fernan-do Brandão, e missionários, principalmente, com os ser-viços realizados na Trans Sertão, nas Cristolândias e na Capelania Prisional, entre outras atividades. A Junta de Missões Mundiais, com a de-dicação do diretor executivo, pastor João Marcos Soares, também ganhou destaque, mantendo missionários em países, promovendo a evan-gelização e participando de ajuda aos refugiados.

la V. Ribeiro, Aurineide Alves Vieira da Silva, Brenda Caro-line Ladislau Paiva, Cristiana Lima Teles, Jane Alves Peixoto (PIB Lagomar), pastor Robson Buçard Ferreira (IB Aquários Cabo Frio) e com participação do missionário Vladimir Ma-chado, da Igreja Batista Vila Aliança, Bangu – RJ.

As Igrejas Batistas Multiplica-doras também foram relevan-tes, ajudando a ganhar o Brasil para Cristo. É admirável ver o nosso O Jornal Batista nestes 116 anos dando uma oportu-nidade aos colaboradores na divulgação de seus trabalhos. Entre muitos deles, o pastor Olavo Feijó, que mantém toda semana a Coluna Gotas Bíbli-cas na Atualidade, gerando ensinamentos bíblicos, com muita sabedoria.

Ao OJB e todos que cola-boram para que ele seja uma bênção, um feliz ano novo de 2017! “Os céus declaram a glória de Deus, o firmamen-to proclama a obra de Suas mãos.” (Sl 19.01).

Missionários voluntários fazem trabalho evangelístico em Macaé - RJ

Equipe de voluntários Evento teve como foco moradores de rua e dependentes químicos

Ao vitorioso O Jornal Batista:

116 anos de glórias

11o jornal batista – domingo, 08/01/17missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

O casal Joel e Lúcia Martiniano está de volta ao Brasil após sete anos de

trabalho missionário na Áfri-ca do Sul. É mais uma etapa vencida em seu ministério em Missões Mundiais, que antes tinha enviado o casal e os filhos, Isaac e Miqueias, ao Peru, onde também servi-ram por quase uma década.

Fforam vários os frutos des-se ministério na África do Sul, concentrado principalmente na região de Joanesburgo. Foram cerca de cem decisões e batismos nos últimos sete anos, seja através da Igreja

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Sete representantes das convenções Ba-tistas de Venezuela, Cuba Ocidental e

Cuba Oriental estiveram em dezembro no Rio de Janeiro para uma jornada de imersão no universo de Missões Mun-diais como parte do projeto de transferência de DNA mis-sionário. Ao longo de quatro dias, eles tiveram a oportu-nidade de conhecer nossos projetos e também missio-nários, além da estrutura na sede, a fim de contribuir com o crescimento do Reino.

O encontro foi uma realiza-ção da gerência de Missões e viabilizado com a participa-ção do pastor Ruy Oliveira Jr., coordenador da JMM para a América Latina, e também dos missionários Elbio Már-quez (Paraguai) e Augusto Lima (Caribe).

Todos os representantes das convenções visitantes tiveram a oportunidade, in-clusive, de participar do culto semanal dos colaboradores da sede, no primeiro dia do encontro na JMM.

Durante o culto, o pastor Carlos Rodriguez, diretor da

em que serviram, pastoreada por Joel, ou através do PEPE (programa socioeducativo), do qual Lúcia atuou como coordenadora regional no sul do continente africano.

“Ao meu Senhor, dono da obra, seja a glória por todos os benefícios que fez”, diz Lúcia. “Foi um privilégio per-ceber que todas as batalhas foram travadas pelo Senhor e que apenas fomos teste-munhas de seus poderosos feitos”, destaca.

Segundo Joel Martiniano, foi possível aprender na Áfri-ca que os quase 20 anos de experiência missionária de pouco valeram “Porque o inimigo usava outras armas, a maioria delas desconhecidas

Convenção Nacional Batista da Venezuela, agradeceu o convite e destacou a ajuda da agência missionária transcul-tural da Convenção Batista Brasileira neste momento difícil, em todos os sentidos, na Venezuela. Ele ressaltou o fato de estarem no Brasil para aprender e contribuir para que mais venezuelanos vocacionados possam seguir para campos estrangeiros e cumprir o Ide de Cristo.

Em Cuba, existem duas convenções Batistas, por questões históricas: a deno-minada ocidental, apoiada pela convenção do sul dos Estados Unidos até que um evento político inviabilizou a parceria, e a oriental, apoiada pelos americanos do norte. Quem falou representando a Convenção Batista de Cuba Oriental foi o pastor Josué Rodriguez Lera, vice-presi-dente. “Estamos aqui para aprender, e nossos corações estão abertos a isso”, afirmou o pastor Josué.

Em seguida, falou Karell Tomàs Lescaille Matos, di-retor da junta missionária da Convenção Batista de Cuba Ocidental e também da agên-cia Cubanos para as Nações. Ele manifestou a gratidão

por nós, mas o escudo do Senhor dos exércitos sempre esteve nos protegendo”.

“É mais uma etapa venci-da”, diz o missionário, cujo filho mais velho, Isaac, con-tinuará na África do Sul com a esposa em um ministério com jovens. O filho mais novo, Miqueias, mora na Alemanha e, em 2016, ser-viu na cidade de Arroyos y Esteros através do programa Voluntários Sem Fronteiras.

“Deixamos também muitos amigos e irmãos queridos. Foram dois dias de despe-didas para que os irmãos do Free State também pudessem vir falar conosco. Dias de muito carinho e graça nos quais o Senhor derramou sua bênção, porque Ele se alegra

pelo convite para vir ao Brasil e destacou que nosso país faz parte da história de Cuba.

“Se hoje vivemos um avi-vamento em Cuba, é pelo poder do Espírito Santo, mas também graças a suas ora-ções”, declarou.

A imersão na semana de projeto de transferência de DNA missionário englobou palestras, atividades práti-cas e encontros com repre-sentantes tanto de Missões Mundiais, com o diretor exe-cutivo, pastor João Marcos Barreto Soares, e da Conven-

na comunhão”, diz Lúcia.O casal ainda não sabe

qual será o próximo desafio missionário, nem quanto tempo permanecerá no Bra-sil até a definição do campo seguinte.

ção Batista Brasileira, com o diretor-geral, pastor Sócrates Oliveira de Souza. Eles tam-bém conheceram projetos como o PEPE (programa so-cioeducativo) e Radical, re-ceberam capacitação sobre mobilização e promoção missionária nas Igrejas, co-nheceram nossa estrutura de Comunicação e Marketing, entre muitas outras.

“É um momento especial pelo qual temos orado há muito tempo. Começamos a interceder por isso no mo-mento em que entendemos

“Mas temos muita paz e segurança no coração de que há muito o que fazer e, como colaboradores de Cristo, esta-mos sempre ao seu dispor”, conclui Joel.

que poderíamos compartilhar nosso DNA missionário e po-der trazer nossos irmãos até a nossa casa para conhecer como nós trabalhamos, co-nhecer as pessoas que fazem esse trabalho e para trocar experiências com cada um de nós”, diz o pastor Ruy Oliveira Jr. “Assim como o nosso coração é missionário, o de nossos irmãos cubanos e venezuelanos também é, e sabemos que somente juntos poderemos cumprir a mis-são que Deus nos confiou”, conclui.

Missão cumprida na África do Sul

Transferência de DNA missionário a batistas de Cuba e Venezuela

A despedida do casal Martiniano da África do Sul foi em dezembro

Pastor Ruy Oliveira Jr. à esquerda apresenta representantes da Convenção Nacional Batista da Venezuela

12 o jornal batista – domingo, 08/01/17 notícias do brasil batista

Sandra Natividade, membro do Conselho Editorial de OJB

Igrejas estruturadas e o Evangelho de Cristo sen-do expandido, é assim que temos observado nas

várias celebrações ocorridas neste mês de dezembro; al-gumas dessas Igrejas com mais de 30 anos de existên-cia. A exemplo da Igreja Batista Nova Jerusalém em Aracaju – SE, organizada em 16 de dezembro de 1981, localizada na Avenida Ca-

Hélio Carlos Pinha Costa, terceiro vice-moderador da Segunda Igreja Batista em Marcílio de Noronha, em Viana - ES

Nos dias 12 e 13 de novembro de 2016, a Segunda Igreja Batista em

Marcílio de Noronha, locali-zada na cidade de Viana/ES, celebrou a passagem do seu décimo sexto aniversário.

A Igreja foi organizada em 11 de novembro de 2000, e iniciou a sua trajetória com apenas 12 membros, sob a liderança do seminarista à época, Wesley Cipriano, hoje pastor da Igreja Batista em Viana (sede). Atualmente, a Igreja encontra-se com 67 membros caminhando para fechar 2016 com 72 mem-bros, com a vinda da família pastoral e batismos a serem realizados.

milo Calazans, no bairro Novo Paraíso. Ela atende um contingente populacional expressivo, é ladeada pelos conjuntos Lourival Batista, Tiradentes e o bairro que conhecemos por congregar em suas ruas todas as Amé-ricas, o bairro América. É certo que pelo acesso privi-legiado, outras denomina-ções instalaram-se na mesma avenida, fato verificado só algum tempo depois. Os Batistas chegaram naquele núcleo habitacional há 35 anos, por implemento da PIB

A celebração contou com a participação do grupo local de coreografia “Consagradas para Cristo”, liderado pelas irmãs Tereza Aparecida, Pris-cila e Luciana; do ministério de louvor, liderado pelo ir-mão Christiano, e as men-sagens edificantes do pastor Sebastião.

Tivemos ainda a partici-pação especial do Coral da Cristolândia de Vitória-ES, do Quarteto Missões, além da homenagem prestada a membro fundadora, irmã

de Aracaju, ainda na gestão do pastor Jabes Nogueira. A segurança na doutrina faz da IB Nova Jerusalém uma espécie de porto seguro; as pessoas sempre a procuram primeiro.

O crescimento da Nova Jerusalém está intrínseco nos princípios seguros da Palavra de Deus, no cumprimento da doutrina, em ser missionária proclamando a salvação, or-ganizando Igrejas no interior do Estado - a mais recente foi a Igreja Batista El Shaday, no município de Propriá - SE, e

em manter suas organizações missionárias funcionando, a exemplo da MCA, MR, ER e Sociedade Missionária de Homens. É liderada pelo pastor Gerval de Oliveira Pereira.

Em festa, a IB Nova Je-rusalém celebrou seus 35 anos nos dias 17 e 18 de de-zembro de 2016, recebendo mensagens da Palavra de Deus do cantor e compositor Jorsan Santos, membro da Igreja Batista Tabernáculo de Lauro de Freitas, da Bahia.

No primeiro dia de ani-

versário houve registro de muitos visitantes, entre esses uma delegação representati-va da Primeira Igreja Batista de Cristinápolis-SE, fato reco-nhecido como demonstração de gratidão a Igreja aniver-sariante, por permitir que o pastor Gerval Pereira servis-se interinamente por cinco vezes naquela instituição, localizada na região Sul de Sergipe, a 115 Km de Araca-ju. Agradecemos a Deus pelo privilégio de celebrarmos mais um ano de existência.

Igreja Batista Nova Jerusalém em Aracaju - SE completa 35 anos

Segunda Igreja Batista em Marcílio de Noronha - ES celebra 16 anos

Templo da Igreja Batista Nova Jerusalém

Cantor Jorsan Santos Igreja recebeu muitos visitantes Igreja é fruto do trabalho da Primeira Igreja Batista em Aracaju - SE

Neide Zanelatto Camargo.Toda honra, toda glória,

toda exaltação sejam dadas ao nome que é sobre todo nome, Jesus!

Trabalho começou com apenas 12 membros

Grupo de coreografia Consagradas para Cristo

Participação do coro da Cristolândia de Vitória-ES

Quarteto Missões

13o jornal batista – domingo, 08/01/17notícias do brasil batista

Jean Carlo, pastor, membro da Primeira Igreja Batista do Grajaú - RJ

É hora de inspirar, fa-zer convergência dos sonhos, planos e projetos que Deus

tem colocado no coração de tantos jovens por todo o nosso querido Brasil. Nossas cidades estão clamando por juventudes que gerem espe-rança e vida, é a resposta ao chamamento de Deus. É com essa convicção ministerial que nasce o CriAtive - Minis-tério Para Juventudes um nú-cleo de aprendizado, missão, vocacionamento e formação de líderes para essa geração pós internet.

É isso mesmo. Estamos no meio de uma grande e com-plexa transição de realidade, e é muito bacana ver esse movimento transgeracional. Mas, essa ideia que se afirma aos poucos de uma gera-ção completamente liberal e desconectada da Igreja também é, em si mesma, preocupante.

A Juventude, é, sem dúvi-das, uma fase de definições. Segundo pesquisas recentes, é na juventude que as deci-

Oséas J. Farias, pastor da Primeira Igreja Batista em Nova Califórnia, em Tamoios - Cabo Frio - RJ

No dia 19 de no-vembro de 2016, a nossa Igreja realizou o con-

cílio do nosso irmão Fabio Gonçalves Farias. Foi um dia marcante na vida da Primeira Igreja Batista em Nova Ca-lifórnia. Os nossos amados pastores da Associação Ba-tista Serra Litoral estiveram

sões e definições mais im-portantes na vida são toma-das, haja vista serem os mais afetados pelos problemas da modernidade como a violên-cia, a dependência química, a deficiência na educação e a liberdade sexual.

Eclesiasticamente, a juven-tude também é uma fase de-safiadora. Cerca de 75% das decisões por Cristo são toma-das nesta fase da vida - o que

presentes conosco e forma-ram a comissão avaliadora “concilio”. Entre eles, pastor Noriedson Estarmek Figuera, pastor Robson Botelho Nu-nes, pastor Marcos Teixeira Carreira, pastor Silvio Cesar Fernandes Viana, pastor Fa-bio Marinho Martins e pastor Oséas José Farias. Também recebemos outros colegas no plenário, como o pastor Der-cio de Souza Bezerra, pastor Marcos Vinicius, pastor Ro-bson Marinho, Hanry Dias

faz dos adolescentes e jovens 40% do público das Igrejas - poucas comunidades de fé contam com uma liderança qualificada e capacitada para trabalhar com esse público diferenciado, através de um ministério que atenda aos seus anseios e expectativas.

É possível perceber o Rei-no de Deus e a Igreja se mo-vimentando na história e através dela. Sabe o que sig-

Lopes, pastor Luiz e pastor Gesse Barbosa.

Após uma avaliação de-talhada, ficou decidida a aprovação do candidato, já com a data marcada para a ordenação ao ministério da Palavra, aconteceu no dia 10 de dezembro de 2016.

E, dessa forma, a PIB em Nova Califórnia recebe com muita alegria o seu novel pastor. Foi um momento rele-vante, que ficará na memória da Igreja. Louvado e engran-decido seja o nosso Deus!

nifica isso de maneira muito simples? Deus continua cha-mando pessoas de todas as tribos, povos, raças e nações para o cumprimento de Seus propósitos eternos.

Nós acreditamos na Igreja, orgânica, viva, divina, visível e apaixonante. Assim, como são as pessoas restauradas e transformadas pelo poder do Evangelho. Pessoas criativas, dinâmicas, sensíveis, dispo-

níveis, interessadas e com senso de Missão.

Você precisa de uma li-derança de Juventude que corresponda a esses valores na sua Igreja? Já pensou que é possível pensar uma Te-ologia que corresponda as demandas e necessidades dos jovens e adolescentes cristãos? Não se trata de uma fórmula para criar superlí-deres. O CriAtive propõe uma experiência para a vida a partir das afirmativas do Cristianismo, considerando a Teologia Evangelical com base.

Como é possível se inscre-ver no CriAtive e fazer parte dessa história? Vem com a gente!Inscrições: presencial e EADwww.e-inscricao.com/Cria-tive/ Desconto de 10% para paga-mento a vista, e valores espe-ciais para grupos de [email protected]:(21) 98802 1055 - JBB(21) 98207 9927 - Agência Juventude e Sociedade

PI B em Nova Califórnia, Cabo Frio – RJ realiza concílio e ordenação

JBB e Agência Juventude e Sociedade lançam o projeto CriAtive

Momento da oração de posse

14 o jornal batista – domingo, 08/01/17 ponto de vista

Como é prec ioso sermos descons-truídos em nossa arrogância, autos-

suficiência e autopromoção. À semelhança de Moisés, é no deserto que somos des-construídos em nossas ma-zelas, em nossa violência e estupidez. Moisés estudou na escola egípcia aprendendo as disciplinas do antropocen-trismo ou centralidade do homem, do amor às riquezas, à honra, à fama, ao estilismo, ao elitismo, à cultura e toda a sorte de desvios do caminho de Deus. No palácio, Moisés tinha toda a influência da aristocracia egípcia. Ele se-guiu um caminho doloroso entre o palácio e o deserto.

O caminho do discípulo de Cristo é espinhoso e doloro-so. Todavia, glorioso.

Deus, em Cristo Jesus, nos confronta e nos humilha. Chegamos a Cristo quebran-tados, arrependidos e pro-fundamente conscientes das nossas fraquezas, das nossas profundas chagas e limita-ções humanas. Pelas Escritu-ras, nós somos colocados em nosso devido lugar. Somos jogados ao chão, ao húmus. Gostávamos do lugar alto, do pódio, dos confetes e dos elogios. Paulo nos ensina que devemos ter o mesmo senti-mento que houve em Cristo Jesus (Filipenses 2.5-8). Jesus nos ordena a aprendermos dEle, que é manso e humilde

de coração (Mateus 11.29). A escola do Mestre possui disci-plinas nobres e desafiadoras.

Devemos ser descontruídos da natureza de Adão e cons-truídos na natureza de Cristo. O Evangelho é o poder ou a dinamite de Deus para a sal-vação de todo aquele que crê (Romanos 1.16). A função do Evangelho de Cristo é demo-lir o velho homem e construir o novo para viver a vida de Cristo neste mundo. A nossa nova vida em Cristo pressu-põe a superação do domínio da velha vida (II Coríntios 5.17). Somos descontruídos do velho caráter adâmico e construídos no caráter do Cordeiro, por Seu sacrifício eterno, realizado na cruz.

A nossa desconstrução aponta para a nossa edifica-ção no caráter de Cristo. A natureza dominada pelo pe-cado e pela morte é substituí-da pela natureza da santidade e da vida. A obra da cruz é a da nossa crucificação, morte e ressurreição com Cristo (Romanos 6.1-11; Gálatas 2.20). Somos identificados com Ele na Sua vida e na Sua morte. Temos um exemplo clássico no Novo Testamen-to: Saulo (descontruído) e Paulo (construído). Paulo e Moisés criam no mesmo Se-nhor e viviam debaixo da Sua autoridade absoluta.

Em Cristo, construídos nEle, auferimos amor, alegria, paz, longanimidade, benignida-

de, fé, mansidão e domínio próprio (Gálatas 5.22-23). Esta nova vida em Cristo é a da diaconia, da expressão do Evangelho, da integridade, novidade de vida e solida-riedade. Em Cristo, somos a comunidade da graça, do perdão e da festa. Somos a co-munidade do Rei. Exalamos o Perfume de Cristo diante dos que se salvam e dos que se perdem (II Coríntios 2.14-16). Ele se torna o nosso prazer. A nossa glória é Cristo (Colos-senses 1.27). Vivamos, pois, como pessoas construídas por Cristo. Vivamos como transformados pelo Salvador para transformarmos o mun-do. Construídos, Ele quer que sejamos sal da terra e luz do mundo (Mateus 5.13-16).

A benção da nossa desconstrução

15o jornal batista – domingo, 08/01/17ponto de vista

OBSERVATÓRIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

Iniciando um novo ano e pensando em termos denominacionais, creio ser oportuno iniciarmos

um diálogo amplo sobre a efetividade da nossa estrutura convencional, tanto no âmbi-to regional quanto nacional.

Quando inicio minhas au-las do curso de “Realidade Denominacional” aqui na Teológica de São Paulo, ou quando dou palestras a lí-deres regionais, tenho feito uma pergunta: “Se hoje a Convenção (de seu estado ou nacional) encerrar suas ativi-dades, qual diferença faria para a sua Igreja local?”. In-variavelmente, a resposta tem sido “não fará diferença!”. Como líder denominacional em nível nacional, imagine a minha preocupação e investi-mento de tempo em busca de caminhos para que obtenha-mos outro tipo de resposta.

Na época do “Repensar a CBB” houve, por exemplo, o comentário, até publicado em livro do Mensageiro, de que a sensação é que muita gente imagina que estamos como que em um navio no meio do mar, sem muito combustível. Mas com o sex-

tante danificado, a bússola está com desvio magnético desconhecido, o céu está encoberto e não há terra ou qualquer outro marco refe-rencial à vista e, hoje acres-centaríamos, que o GPS está danificado. O comando se reveza a cada período. O imediato faz o que pode, muitas vezes até apagando incêndios.

Mas, continuando a metá-fora, será que cada um de nós está se sentindo bem seguro em nosso camarote cuidando do nosso cantinho (Junta/Conselho/Instituições e Enti-dades) sem se preocupar com o sistema todo e com a sua efetividade? Quando fecha o tempo e vem tempestade (algum dissabor “falencial” ou algo parecido), cada um fecha a sua comporta e veste o escafandro no caso da nau entrar em risco. Aliás, sobre isso escrevi artigo com o títu-lo “Temos uma estrutura, mas será que temos um sistema?”.

Peço desculpas pela metá-fora, mas se esta é a nossa vi-são, precisamos urgentemen-te revê-la. A realidade dos fatos demonstra que nós não estamos fora, mas dentro do

barco e, se desejamos con-tribuir para a construção de um futuro seguro para nossas Igrejas e denominação, preci-samos arregaçar as mangas e participar com coragem, ale-gria e séria reflexão, dialogal e madura. Não podemos nos sentir como o profeta Elias que ficou lamentando na caverna e havia muita gente ainda leal aos desafios de Deus, fora da caverna.

Não posso negar que temos vivido uma época difícil, onde há muita crítica, mas também perda de credibili-dade. A nossa geração pre-cisou assumir a liderança de uma denominação que teve dificuldades nos últimos anos em gerir seus ‘negó-cios” (o tempo tem mostrado que não temos sido bons em “business”). Tivemos e temos líderes na gestão de instituições e entidades, que, apesar de piedosos, espiri-tuais e vocacionados, nem sempre conseguiram ou têm conseguido dar conta da sua gestão com eficiência e efi-cácia. Ainda hoje estamos sentindo perdas financeiras e patrimoniais, e já percebi muita acidez, derrotismo e

autofagia em nossas reuniões e assembleias.

O momento que vivemos hoje na denominação e o histórico, requer dependên-cia de Deus, oração, sereni-dade, diálogo, criatividade, competência. Há muita gente séria que acredita em uma necessária “reinvenção” da Convenção; poderiam fazer outras coisas e cumprir ou-tras prioridades, mas estão investindo seu tempo pes-soal nisso por desejarem ver cumprida continuamente a missão da Convenção (“Via-bilizar a cooperação entre as Igrejas Batistas no cumpri-mento de sua missão como comunidade local”).

Para que isso se concretize, será necessário que, urgente-mente, consertemos nossos instrumentos de navegação, fazendo, entre outras coisas, um planejamento estratégico global e integrado para a denominação. Além de um planejamento, precisamos de administração e gestão estratégica para que se com-plete o trabalho. Precisamos rever nosso sistema estrutural e decisório que seja compa-tível ao bom cumprimento

de nossa missão, escolhendo executivos que sejam leais à Palavra, piedosos, mas tam-bém competentes na área de planejamento e gestão, etc. Afinal, não basta fazer inúmeras reuniões sem fim e planejar nosso rumo, é pre-ciso navegar o barco, senão o planejamento será apenas uma boa peça de arquivo.

Cada executivo denomina-cional, cada funcionário, seja qual for a sua função, por mais simples que seja, cada membro de Conselho ou Junta, nacional ou estadual, deverá estar imbuído e en-volvido no cumprimento da missão da Convenção, com competência e afinco.

Isso é uma visão de sistema, de conjunto, que no campo da liderança chama-se de “vi-são sistêmica”, na linguagem paulina, em Coríntios: “Se uma parte do corpo sofre, todo corpo sofre” (I Co 12). Embora seja um texto aplica-do à Igreja, como Convenção existimos para servi-la, então o texto também pode ser indiretamente aplicado ao nosso trabalho, nossos ideais, nossa funcionalidade. Você deseja se unir a nós nesse desafio?

D’Israel (Israel Pinto da Silva), membro da Quarta Igreja Batista do Rio de Janeiro, colaborador de OJB

Aquele homem que nunca queria aceitar a CristoNão imaginava que agora sempre andariaMui ansioso pra manusear O Jornal BatistaAntes não tinha nenhum interesseEm acompanhar notícias Que envolvessem o povo de Deus Na sua missão evangeliza-doraDe ganhar almas pra Cristo!Hoje ele fica sempre aguar-dando ansiosamenteA sua chegada para folheá-lo e ficar sabendo

Como estão andando os ser-vos de DeusColaboradores; intercessores de quem mui precisaDo conhecimento dos livros da Bíblia SagradaDa sua alma salva; por ficar sentindo o cheiro de CristoO Seu olor, a Sua presença na sua vidaNa estrada estreita, alcanti-ladaCheia de barreiras; obstruída pelo inimigoQue fica escondido queren-do roubar, matar e destruirO servo de Deus que está a seguir na sua missãoDe semear as suas sementes de libertaçãoDa alma do homem que é pecador…Das perseguições, das ove-

lhas gordas, dos falsos pro-fetasQue não cumprem aquilo que está escritoNa Bíblia Sagrada, o Livro dos livrosNas suas mensagens cheias de venturaDe paz e de vida; de amor pelo próximoDe fé; esperança; da grande certeza que vamos morarNa santa cidade dos justos, no seu paraíso celestial!

II

Parabéns, O Jornal Batista, por tantas vitórias, e aniver-sárioCom uma história de lutas, conquistasTão reluzente, resplandecen-

te; eficiente na sua jornadaMostrando o Deus Vivo e Sua Igreja iluminadaSempre ensinando como adorar a Deus corretamenteSem hipocrisia, mas com lábios puros, sem falsidadeComo olhar para Cristo so-mente, fazendo a Sua von-tade

III

Sim, aquele homem que não queria conhecer a CristoTeve a alegria de abrir seus olhos lendo seus artigosHoje é um crente em Jesus, nEle tem féTem discernimento da Sua palavraTem sabedoria para desco-brir

Que fora de Cristo não há salvaçãoQue Ele conhece o coração de todos aquelesQue estão puxando o seu arado com dedicaçãoEm busca daquele caído, subjugadoQue está derrotado, gritan-do: salvem-me!Estou precisando de Jesus em meu coração!

IV

Hoje ele aguarda ansiosa-mente a sua chegadaPorque depois que chegou O Jornal BatistaTeve sua vida toda transfor-mada; nasceu de novoAgora é crente e pertencente ao povo de Deus!

Chegou O Jornal Batista

Precisamos “descobrir” uma “nova” Convenção!