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 APOSTILAS JOVENS EBD HISTÓRIA E DOUTRINA DOS BATISTAS

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APOSTILAS

JOVENS

EBD

HISTÓRIA EDOUTRINA DOS

BATISTAS

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Pr. Ricardo Luiz de FreitasMinistro de Joven

INTRODUÇÃO

 Neste trimestre estaremos estudando sobre as doutrinas de nossa denominação, ma porque? Bem é importante que como um jovem cristão batista você saiba o porque você  batista e o que e no que os batistas crêem. Por isso é importante estarmos refletindo sobrnossas doutrinas e a importância delas para a nossa vida,bem como saber aplicá-las anosso dia-a-dia. Você também terá a oportunidade de ler a Declaração Doutrinária dCBB e os Princípios Batistas que estão anexos a apostila.

Também estaremos lendo sobre a vida de alguns homens que contribuíram dforma direta ou indireta para o surgimento de nossa denominação, pois devemos ter em

mente que como batistas somos descendentes da Reforma Protestante ocorrida no séculXVI e por isso é importante também saber um pouco sobre a vida desses homens quderam nova luz ao estudo da bíblia e a prática cristã.

Espero que você goste da leitura e possa perceber que a palavra de Deus pode serica para dar vida aos nossos corações e mentes e que a nossa denominação é herdeira dum grande tradição que foi resultado de lutas e profundos estudos da Palavra de Deus.

Pr. Ricardo Luiz de Freitas

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LIÇÃO 1

A ORIGEM DOS BATISTAS.

Existem algumas versões do surgimento dos batistas, uma inclusive difundida pelo livrRastro de Sangue que defende a idéia de que os batistas vem desde João Batistamas não existe fontes históricas para confirmar isso.

Mas podemos dizer que a denominação Batista teve sua origem na Inglaterra e Holandno começo do século XVII. Batistas apareceram através de intenso e radica

movimentos dissidentes de reforma tais como Puritanismo, Separatistas e possivelmente, Anabatistas. Influenciados pela Teologia de reforma de UlricZwinglio e João Calvino, a Bíblia inglesa e um profundo desejo por reformespiritual, alguns desses Separatistas adotaram o batismo somente para os qucriam. Mais tarde eles adotaram o batismo por total imersão e foram apelidados d“Batistas” por causa dessa prática.1

A importância de refletirmos sobre a origem de nossa denominação e nossas doutrinas que somente conhecendo o passado podemos entender o presente e fazer um futuromelhor e também estaremos evitando cometer erros que outros antes de nós realizaram.

Os Batistas no Brasil

Em 1882, quando foi organizada a Primeira Igreja Batista, voltada para a evangelizaçãdo Brasil, já existiam duas outras igrejas batistas, organizadas por imigrantes norteamericanos, residentes na região de Santa Bárbara do D’Oeste e Americana, SP.

Os casais de missionários batistas norte-americanos, recém chegados ao Brasil, WilliaBuck Bagby e Anne Luther Bagby, os pioneiros; e Zacharias Clay Taylor, Kate StevenCrawford Taylor, auxiliados pelo ex-padre Antônio Texeira de Albuquerque, batizadem Santa Bárbara D’Oeste; decidiram iniciar a sua missão na cidade de Salvador, Bahiacom 250.000 habitantes. Ali chegaram no dia 31 de agosto de 1882 e no dia 15 doutubro, organizaram a PIB do Brasil com 5 membros; os dois casais de missionárias e ex-padre Antônio Teixeira (1).

 Nos primeiros vinte e cinco (25) anos de trabalho, Bagby e Taylor auxiliados por outromissionários e, por um número crescente de brasileiros, evangelistas e pastores, já tinhamorganizado 83 igrejas, com aproximadamente 4.200 membros (2).

1

 McBeth, Leon H. 1987. The Baptist Heritage. Nashiville: Broadman Press, p. 21

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ORGANIZAÇÃO DA CONVENÇÃO

Segundo José dos Reis Pereira, Salomão Guinsburg foi a primeira pessoa a pensar norganização de uma Convenção nacional dos batistas brasileiros (3).

Mas, somente em 1907, a idéia foi concretizada. ª B. Deter, Zacharias Taylor e Salomã

Guinsburg concordaram em dar prosseguimento ao plano. Eles conseguiram a adesão doutros missionários e de líderes brasileiros, inclusive Francisco Fulgêncio Soren, qutinha, inicialmente, algumas reservas.

A comissão organizadora optou pela data de 22 de junho de 1907 para organizar Convenção, na cidade de Salvador, quando transcorreriam os primeiros 25 anos do inícido trabalho batista brasileiro, também começado na referida cidade.

 No dia aprazado, na PIB de Salvador, em sessão solene, foi realizada a primeirAssembléia da Convenção Batista Brasileira, composta de 43 mensageiros enviados po

Igrejas e organizações. A casa estava cheia. O clima era de festa, celebrando o quDeus fizera a partir daquele início tão pequeno!

Criada a Convenção, foi eleita sua primeira diretoria: Presidente – Francisco FulgênciSoren; 1º Vice-presidente – Joaquim Fernandes Lessa; 2º Vice-presidente – João Borgeda Rocha; 1º Secretário – Teodoro Rodrigues Teixeira; 2º Secretário – Manuel Sampaio; Tesoureiro – Zacharias Taylor. A motivação básica da criação da Convençãfoi missões e falava-se na evangelização de Portugal, do Chile e da África. Foramcriadas além das duas Juntas Missionárias, Missões Nacionais e Missões Estrangeira

(hoje Missões Mundiais) outras juntas: para a Casa Publicadora Batista, para EscolBíblica Dominical, para União de Mocidade Batista, para Educação e Seminário, e para Administração do Seminário. Ao todo 7 Juntas.

As áreas de Missões, Educação Religiosa e Publicações, Educação Teológica Educação, foram as que receberam maior atenção dos convencionais.

OS BATISTAS E MISSÕES

Missões locais, nacionais e mundiais empolgaram o coração do povo batista brasileiro e

obra se expandiu por todo o território pátrio e se espalhou pelo mundo, como se pode vehoje.

OS BATISTAS E A EDUCAÇÃO

A educação é uma marca visível do povo batista. Sua paixão pelo estudo da Bíblidesenvolveu o interesse pela educação religiosa, cultivada nas igrejas através das organizações dtreinamento e da EBD. Os templos se tornaram verdadeiros complexos educacionais.

Com a Educação Religiosa veio a Educação Teológica. Inicialmente através de aula

dadas pelos missionários em suas casas, depois surgiram os Seminários: Seminári

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Teológico Batista do Norte do Brasil, organizado em Recife, PR, por SalomãoGuinsburg, em 1º de abril de 1902, e o Seminário Teológico Batista do Sul, fundado pelmissionário John Watson Shepard, na cidade do Rio de Janeiro, 1908.

A estes dois Seminários, formam agregados dezenas de outros espalhados por todo  país, com milhares de alunos.

A Educação chamada de geral, ou secular, teve a mesma origem, o desejo de abrioportunidades para o estudo da juventude e, de criar uma escola com capacidade parexercer influência sobre a sociedade brasileira.

O Colégio Taylor Egídio fundado em Salvador pela senhora Laura Taylor e pelo CapitãEgídio Pereira de Almeida foi o primeiro a vingar. Em 1922 ele foi transferido para cidade de Jaguaquara, onde existe até hoje. (4)

Depois dele, e por causa dele, vieram o Colégio Batista Brasileiro de São Paulo; Colégi

Americano Batista do Recife; Instituto Batista Industrial em Corrente, Piauí; ColégiAmericano, em Vitória; Colégio Batista Shepard no Rio de Janeiro; Colégio BatistAlagoano em Alagoas; Colégio Batista Fluminense em Campos, RJ; Colégio BatistMineiro, em Belo Horizonte. Além destes Colégios dezenas de outros foram organizadocom a ajuda dos missionários ou por iniciativa de igrejas, Convenções estaduais e d

 particulares batistas. A contribuição dos batistas na área educacional é realmente notáveconsiderando tanto a qualidade quanto a quantidade.

CONCLUSÃO

Podemos perceber um pouco de nossa história, espero que neste trimestre você posscompreender que ser Batista não é apenas fazer parte de uma igreja legal, mas de umigreja que tem a sua história pautada no conhecimento das Escrituras e na divulgação devangelho. Que você jovem possa realizar hoje a continuidade do ministério do

 primeiros batistas para que no futuro outros possam conhecer a Deus através de nossdenominação também.

LEITURA E MEDITAÇÕES DA SEMANA

segunda-feira – Sl 119.89terça-feira – Is 40.8quarta-feira – Lc 24.44,45quinta-feira – 5r 10.35sexta-feira – Rm 3.2sábado – I Pe 1.25domingo – Hb 4.12

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LIÇÃO 2

DOUTRINAS BATISTAS – ESCRITURAS SAGRADAS

Você já ouviu alguém dizer que acredita em Deus, mas não acredita na Bíblia? Eu achesse argumento interessante, pois o documento no qual temos relato sobre Deus é n

Bíblia. Na verdade a pessoa que usa esse argumento não conhece nem Deus e nem Bíblia. E uma outra questão para pensarmos é o que significa a Bíblia para você? Algundizem que ela é a Palavra de Deus, outros que ela contém a Palavra de Deus, mas com

 jovem batista, você deve compreender que a Bíblia está muito além desses conceito pois contendo ou sendo a Palavra de Deus ela é o nosso “manual para uma vida de acordcom a vontade de Deus”.

A nossa declaração Doutrinária nos diz o seguinte sobre a Bíblia: “A Bíblia é a Palavra de Deus emlinguagem humana. É o registro da revelação que Deus fez de si mesmo aos homens. Sendo Deus severdadeiro autor, foi escrita por homens inspirados e dirigidos pelo Espírito Santo. Tem po

finalidade revelar os propósitos de Deus, levar os pecadores à salvação, edificar os crentes promover a glória de Deus. Seu conteúdo é a verdade, sem mescla de erro e por isso é um perfeittesouro de instrução divina . Revela o destino final do mundo e os critérios pelos quais Deus julgartodos os homens . A Bíblia é autoridade única em matéria de religião, fiel padrão pelo qual devemseu aferidas a doutrina e a conduta dos homens . Ela deve ser interpretada sempre à luz da pessoa dos ensinos de Jesus Cristo .”

Você percebeu a grande importância que a Bíblia tem para as nossas vidas e para denominação Batista, mas como você falaria para alguém sobre a Bíblia?

Leia o texto de I Pedro 1. 20 e 21 e diga o que é a Palavra de Deus para você?

Um trecho interessante de nossa declaração sobre as Escrituras é o seguinte:“Tem por finalidade revelar os propósitos de Deus, levar os pecadores à salvaçãoedificar os crentes e promover a glória de Deus.”

Qual a relevância disso para a sua vida?

As Escrituras merecem nossa total atenção, pois é através delas que podemos saber vontade de Deus para as nossas vidas. Não apenas por sermos jovens batistas, mas posermos crentes em Cristo, devemos sempre ter a Palavra de Deus ao nosso lado.

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LEITURAS E MEDITAÇÕES PARA A SEMANASegunda-feira – Sl 119.11Terça-feira – Mt 24.35Quarta-feira – Leia o seu versículo prediletoQuinta-feira – Compartilhe co alguém o seu versículo prediletoSexta-feira – Lucas 4. 16 a 19

Sábado – Leia um versículo de um livro da Bíblia que você não costuma ler com freqüênciaDomingo – João 1. 1 a 10

John Wycliffe – um dos pré-reformadores saiba um pouco sobre a sua vida.

John Wycliffe (Hipswell, Yorkshire, ca. 1330 – Luttersworth, Leicestershire, 1384teólogo inglês pertencente ao clero secular, desejava uma renovação estrutural da Igreja e umvolta ao espírito do cristianismo primitivo, preparando, embora de longe, o cisma luterano. Alunda universidade de Oxford, participou das discussões filosóficas então em curso entre os adeptodo realismo, de um lado, e do nominalismo, de outro. Amigo de João de Gaunt, filho de Eduard

III, apoiou-o na luta para obter a emancipação da Inglaterra da tutela do papado. Em 1378, talve por desconfiança dos políticos que não seguiam a sua doutrina ou por coerência com espiritualismo radical que pregava, rompeu os vínculos com a corte. Enviou para pregar os “frade

 pobres”, posteriormente denominados lolardos, considerando que os “idiotae” e os “simpliceseram os mais idôneos para difundir a mensagem do “reino de Deus”, preparou-lhes homilias

 patrocinou uma tradução da Bíblia para o inglês. Em 17 de maio de 1382, um sínodo, convocad pelo bispo de Cantuária, reprovava vinte e quatro de suas proposições, considerando-as heréticaApós a condenação de seu pensamento decretada pelo Concílio de Constança (1414-18), secadáver foi exumado e suas cinzas foram lançadas ao rio.

Suas obras mais significativas, todas ligadas à sua atividade de reformador, são constituída pelo tríptico “De 7ristia divino” (1375, O senhorio de Deus), “De civili 7ristia” (1376, O podecivil), “De officio 7rist” (1378, A função do rei). Wycliffe sentiu a necessidade de dotar a

 próprias idéias de uma base teológica e, em 1378, publicou “De veritate Scripturae Sacrae” (Averdade da Sagrada Escritura) e “De Ecclesia” (A Igreja); em 1379, “De potestate papae” (O

 poder do papa), “De ordine 7ristiano” (A ordem cristã) e “De Eucharistia” (A Eucaristia), com qual se indispôs com as Ordens mendicantes, por questionar o dogma da transubstanciação, quconstituía o argumento central da pregação destes e um dos aspectos característicos da vida dairmandades e das ordens terceiras. Wycliffe defendeu a supremacia jurisdicional do poder régisobre o sacerdotal. Não reconhece à Igreja o direito de posse por considerá-la “universita

 praedestinatorum” (comunidade dos predestinados), pura interioridade, sem nenhuma funçã jurídico-institucional. Uma vez cancelado o papel mediador da Igreja, Wycliffe nega emconseqüência a necessidade do sacramento da confissão; considera a Eucaristia um mero símboloa partir do momento em que a substância do pão e do vinho não pode transubstanciar-sedesautoriza as Ordens religiosas mendicantes que, entre outras coisas, não souberam conservar espírito de pobreza; nega a validade das censuras eclesiásticas e das indulgências; tende interpretação pessoal da Bíblia; repropõe a doutrina donatista da ineficácia dos sacramentoadministrados pelo sacerdote pecador.

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LIÇÃO 3

DEUS – O QUE VOCÊ SABE SOBRE ELE?

Quem é Deus para você? Eu creio que esta pergunta é respondida por qualquer pessoauns vão dizer que é uma energia positiva, outros que é o criador dos seus e da terra, outr

que é um mito, ou um conjunto de boas coisas, existe também aqueles que dizem que nósomos deuses e assim por diante, mas e para você? Como você responderia a est

 pergunta, escreva abaixo:

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Como jovem cristão esse é um tipo de pergunta que você deve estar sempre preparad para responder. E para te auxiliar nessa resposta existe a Declaração Doutrinária da CBBonde ela mostra a forma como os Batistas crêem em Deus, leia a seguir:

“O único Deus vivo e verdadeiro é espírito pessoal, eterno, infinito e imutável; é onipotent

onisciente, e onipresente; é perfeito em santidade; justiça, verdade e amor . Ele é criadosustentador, redentor, juiz e senhor da história e do universo, que governa pelo Seu poder, dispondde todas as coisas, de acordo com o seu eterno propósito e graça. Deus é infinito em santidade e emtodas as demais perfeições. Por isso, a Ele devemos todo o amor, culto e obediência. Em sutriunidade, o eterno Deus se revela como Pai, Filho e Espírito Santo, pessoas distintas mas semdivisão em sua essência .”

Eu gostaria de propor que você relesse o texto acima e me dissesse o que mais chama sua atenção nas características de Deus apresentadas acima:

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Apesar de todas essas características, lembre-se que nenhuma delas é capaz de definir aDeus, pois se o definimos estamos limitando-opor nossas palavras e isso de foram algumé possível.

Como aplicar isso a sua vida?

É extremante necessário termos conhecimento de Deus, pois só assim poderemos sabecomo Ele age em nossas vidas. Por exemplo:

• Deus sendo, onipotente podemos estar seguros de que por maiores que sejam o problemas eles nunca serão maiores ou mais poderosos do que o nosso Deus.

• Deus sendo onisciente poderemos estar tranqüilos em relação ao nosso futuro, poiDeus sabe o que é melhor para as nossas vidas. E por isso eu posso deitatranqüilo ( Salmos 4.8)

• Deus sendo espírito pessoal, podemos ter a certeza de que Ele se importa com cadum de nós, apesar de nossos pecados e falhas. Apesar de Deus estar lá em cima daestrelas ele olha e está bem atento a tudo o que acontece contigo, mesmo aquelacoisas que estão bem escondidinhas no fundo do seu coração.

Diante destes três exemplos é possível perceber como e importante saber sobre Deuscomo Ele é e como Ele age. Procure sempre ter mais conhecimento de Deus e aplicaesse conhecimento ao seu dia-a-dia.

Leia o texto de Salmos 19. 1. a 9 e reflita sobre a ação de Deus sobre a natureza e a suvida. Compartilhe a seguir o que este texto lhe falou sobre Deus: ___________________

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Um outro aspecto sobre Deus é que Ele é um Deus que manifesta graça, a graça que s

manifestou a você através de Jesus Cristo, Jesus que é a manifestação não apenas dgraça de Deus, mas também de seu amor. Então você pode levantar de manhã e tealegria apesar das tribulações, você ode dormir a noite apesar dos desafios do dia qu

 passou, pois sabe que tem um Deus que te valoriza não pelo o que você faz, mas porquEle te ama e te quer bem.

Leia o texto de Efésios 2. 1 a 9 e reflita sobre a ação de graça e amor que Deus realizou realiza por você e depois compartilhe no espaço a seguir o que você pôde aprender dDeus:___________________________________________________________________

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COCLUSÃO

Você pôde perceber que para os batistas Deus está muito além de nossa compreensão

mas mesmo assim Ele vem para o nosso lado, nos dando conforto, amor e vida. Entãcomo um jovem batista você deve sempre lembrar que Deus está ao seu redor e agind para o seu bem. Por isso a sua vida deve ser um culto agradável ao Senhor, pois comcerteza Ele tem cuidado de você.

LEITURAS E MEDITAÇÕES PARA A SEMANA

Segunda-feira  – Comece a semana orando e agradecendo a Deus por Ele se faze presente em sua vidaTerça-feira – I Pedro 1. 17 a 19

Quarta-feira – Filipenses 3.1Quinta-feira – Mt 28.19Sexta-feira – Filipenses 3.7Sábado – Deut. 6. 4 e 5Domingo – Jeremias 10.1

O QUE SIGNIFICA ESTAR CRUCIFICADO

Segundo um relato do falecido Dr. A. W. Tozer, umrecém-convertido aproximou-se de um Cristo mais antigo

e lhe fez a seguinte pergunta:"O que significa estar crucificado?"

"Estar crucificado implica em três coisas. Primeiro, oCrucificado tem os olhos sempre voltados para uma só direção

o; segundo, ele n„o pode voltar atrás; terceiro, ele n„otem mais planos próprios."

Pensemos nesses três fatos.2

2 Revista Fé para Hoje, p. 20 – 5/9/02,

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LIÇÃO 4

DEUS FILHO – JESUS, O CRISTO.

 Nossa Declaração Doutrinária apresenta que Jesus é o Deus Filho da seguinte forma:

Jesus Cristo, um em essência com o Pai, é o eterno Filho de Deus . N’Ele, por Ele e para Ele, foramcriadas todas as coisas . Na plenitude dos tempos Ele se fez carne, na pessoa real e histórica de JesuCristo, gerado pelo Espírito Santo e nascido de Virgem Maria, sendo em sua pessoa verdadeiro Deue verdadeiro homem . Jesus é a imagem expressa do seu Pai, a revelação suprema de Deus ahomem. Ele honrou e cumpriu plenamente a lei divina e obedeceu a toda a vontade de Deus Identificou-se perfeitamente com os homens, sofrendo o castigo e expiando as culpas de nossopecados, conquanto Ele mesmo não tivesse pecado . Para salvar-nos do pecado morreu na cruz, fosepultado e ao terceiro dia ressurgiu dentre os mortos e, depois de aparecer muitas vezes a seudiscípulos, ascendeu aos céus, onde, à destra do Pai, exerce o seu eterno Supremo Sacerdócio . JesuCristo é o Único Mediador entre Deus e os homens e o Único suficiente Salvador e Senhor . Pelo seEspírito Ele está presente e habita no coração de cada crente e na Igreja . Ele voltará visivelmente este mundo em grande poder e glória, para julgar os homens e consumar sua obra redentora .

 Jesus, manifestação do amor de Deus que coisa maravilhosa saber disso, não é jovem?

Saber que Deus te ama tanto que um dia entregou o seu prçoprio Filho, por vocêMas existem algumas coisas interessantes que devemos saber sobre Jesus a primeira que o seu nome original não é Jesus Cristo e sim Jesus, Cristo é um título que foacrescentado ao seu nome. Preste atenção nos textos abaixo e pense sobre o que serescrito.

O termo “Cristo” corresponde ao hebraico mãsîah , e denota uma pessoa que focerimonialmente ungida para um cargo3.

 No Antigo Testamento várias pessoas foram ungidas e separadas para cumprir algumfunção divinamente ordenada.4 Ainda no Antigo Testamento, dois detentores de cargos sdescrevem como mãsîah, como tendo sido ungido: o sumo sacerdote, como responsáve

 pelas práticas religiosas oficiais e o rei, porém somente o rei era considerado como tend

3DICONÁRIO INTERNACIONAL DE TEOLOGIA, p.4884

LADD, George Eldon. Teologia do Novo Testamento, p. 128

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uma missão messiânica, na sentido da expectativa de Israel, que era de um messias político e terreno. Contudo o fator essencial para o sustento do governo do rei era elemento da responsabilidade nos assuntos de Deus na base do poder transferido, poiessencialmente a unção autorgava à pessoa ungida uma posição de poder e o direto dexercê-lo. No caso dos sacerdotes a unção era em primeiro lugar uma purificação ritualtendo por objetivo a capacitação dos sacerdotes para realizarem um culto válido.5

Em concordância com o acima exposto, Ladd acrescenta:

.... a unção indicava uma designação divina para o ofício teocrático emquestão e, consequentemente, indicava que em virtude da unção, as pessoasungidas pertenciam a um círculo especial de servos de Deus e que suas

 pessoas eram sagradas e invioláveis (I Crônicas 16:22).[...] Algumas vezes

Deus refere-se a certas pessoas como “seu ungido” porque no propósito deDeus elas foram colocadas a parte para dar cumprimento ao propósitodivino, ainda que não tivessem sido realmente ungidas com o óleo daconsagração.6

Berkhof, também diz que a unção era um sinal visível de designação para um ofício e estabelecimento de uma relação sagrada e o resultante caráter sacrossanto da pessoungida.7

Mas, porque os cristãos primitivos designaram Jesus como o Messias ou Cristo

Obviamente, o nome Jesus Cristo significa, para a cristandade, muito mais do que  posição messiânica de um certo Jesus de Nazaré. Os aspectos da salvação planejados poDeus para o mundo estão ligados, conforme todo o Novo Testamento, a Jesus comsendo o Cristo. Em Jesus, o Cristo, esta a salvação para todos aqueles que confiam nEle apropriam para si mesmos os frutos da Sua morte e ressurreição.8 

O nome Cristo foi em primeiro lugar usado como um substantivo comum aplicado aSenhor, mas gradativamente se desenvolveu e se tornou um nome próprio, sendo entãusado sem o artigo.9 Então, Jesus tornou-se conhecido não apenas como Jesus, o Crist

ou Messias, mas como Jesus Cristo ou Cristo Jesus. Ocasionalmente Paulo fala d“Jesus”, mas, na maioria das vezes Paulo usa o nome composto e fala com maifreqüência de “Cristo” do que de “Jesus”.10

5 Ibid., p.4906 LADD, George Eldon. Teologia do Novo Testamento, p. 1287BERKOHF, Louis. Teologia Sistemática, p. 3128Ibid., p.4889 BERKOHF, Louis. Teologia Sistemática, p. 31310

LADD, George Eldon. Op. Cit., p. 127

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Interessante não é jovem, saber como o nome Cristo é importante para perceber a obrae a missão de Jesus entre nós. Que você não se esqueça nunca que Jesus é o nosssacerdote, pois Ele é o único que pode nos levar a Deus (João 14.1) e único a quemdevemos submeter as nossas vidas, pois Ele é o nosso Senhor.

Jesus é o nosso exemplo maior é aquele a quem devemos imitar e crer naquilo que est

registrado sobre Ele na Bíblia, a nossa Declaração Doutrinária fala sobre a volta de Jesue isso também nunca deve sair de sua mente e de seu coração, pois Ele voltará árresgatar aqueles que são seus e junto com Jesus poderemos ir junto para as moradacelestes, onde não há dor, pranto, tristeza ou morte. Leia o texto abaixo e medite sobrisso:

“ Vi então um céu novo e uma nova terra, porque o primeiro céu e a primeira terrdesapareceram e o mar já não existe. E a cidade santa, a nova Jerusalém, eu a vdescendo do céu , de junto de Deus , preparada como uma esposa que se enfeitopara seu esposo ;E ouvi uma voz forte, vinda do trono, que dizia: Eis a morada dDeus com os homens. Ele habitará com eles. Eles serão seu povo e ele será o Deu

que está com eles. ;Ele enxugará toda lágrima de seus olhos. Já não haverá morteNão haverá mais luto, nem clamor, nem sofrimento, pois o mundo antigdesapareceu. ;E Aquele que está sentado no trono disse então: Eis que eu faço novatodas as coisas!Depois disse: Escreve: estas palavras são certas e verídicas. ;Disseme ainda: Está feito. Eu sou o Alfa e o Ômega, o começo e o fim. A quem tem sededarei gratuitamente da fonte da água da vida.”  Apoc. 21. 1 a 6 

Compartilhe abaixo o que Deus lhe falou sobre este texto:

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CONCLUSÃO

Podemos concluir então que Jesus é o nosso exemplo maior e a sua vinda a qui na terra motivo de nossa gratidão a Deus, pois através dEle temos não apenas a vida eterna comtambém um exemplo para imitar em todas as situações de nossa vida.

LEITURAS E MEDITAÇÕES PARA A SEMANA

Segunda-feira – Filip. 2. 5 a 11Terça-feira – João 1.1

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Quarta-feira – Mateus 1.1Quinta-feira – I Pedro 1.3Sexta-feira –  fale de Jesus para alguém hojeSábado – separe este dia para orar Domingo – compartilhe na EBD oi que Deus te falou durante a semana.

LIÇÃO 5DEUS ESPÍRITO – O ESPIRITO SANTO

A nossa declaração doutrinária afirma o seguinte sobre a terceira pessoa da trindade, Espírito Santo: “O Espírito Santo, um em essência com o Pai e com o Filho, é pessoa divina . É  Espírito da Verdade . Atuou na criação do mundo e inspirou os homens a escreverem as Sagrada Escrituras . Ele ilumina os homens e os capacita a compreenderem a verdade divina . No Dia d Pentecostes, em cumprimento final da profecia e das promessas quanto à descida do Espírito Santo, El se manifestou de maneira singular e irrepetível, quando os primeiros discípulos foram batizados n Espírito, passando a fazer parte do Corpo de Cristo que é Igreja. Suas outras manifestações, constanteno livro Atos, confirmam a evidência de universalidade do dom do Espírito Santo a todos os que crêem O batismo no Espírito Santo sempre ocorre quando os pecadores se convertem a Jesus Cristo, que ointegra, regenerados pelo Espírito, à igreja. Ele dá testemunho de Jesus Cristo e o glorifica. Convence mundo do pecado, da justiça e do juízo, opera a regeneração do pecador perdido, sela o crente para o dida redenção final, habita no crente, guia-o em toda a verdade, capacita-o para obedecer à vontade d Deus. Distribui dons aos filhos de Deus para a edificação do Corpo de Cristo e para o ministério d Igreja no mundo. Sua plenitude e seu fruto na vida do crente constituem condições para a vida cristvitoriosa e testemunhante.”

Pelo descrito acima podemos perceber como a ação do Espírito Santo é ampla necessária para a vida de todo o cristão, o texto acima também demonstra a concepçãque nossa denominação possui do Espírito Santo e de sua importância para os membrodas igrejas batistas. É preciso que você tenha consciência que o Espírito Santo é tãimportante quanto Jesus e Deus, pois Ele também é um dos integrantes da trindade. Ma

o Novo Testamento ao falar sobre Ele, não fala apenas de “pneuma” palavra grega qusignifica respiração, espírito, sopro, mas o retrato também como “parákletos”, palavrgrega que significa Ajudador, Intercessor, Advogado.

Então temos dois termos que se referem ao Espírito Santo, portanto vamos analisaalguns textos que refletem a ação e o significado do Espírito Santo:

Sobre o termo “pneuma” temos:

• João 4.24a - aparece como uma descrição de Deus

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• Mateus 3.16, Efésios 3.16 e I Pedro 1.11 – significa espírito de Deus ou deCristo.

Sobre o termo “parákletos” temos:

• João 14.16, 26; 15.26 e 16.7 como o Ajudador.• Ijoão 2.1 – como o intercessor e advogado

Através destes textos pode-se perceber como é a acão do Espírito Santo em nossas vidasIsso é algo que você como um jovem cristão deve ter sempre em mente, pois é Consolador que está constantemente contigo, te instruindo, te ajudado e lhe dirigind

 pelos caminhos às vezes difíceis que passamos.

Alguns dizem que o Espírito Santo é uma energia assim como Deus, mas Ele está muitoalém disso, pois como vimos nos textos bíblicos ele é pessoal e se manifesta em nossavidas de várias formas.

Você saberia descrever como o Espírito Santo se manifesta ou manifestou na sua vidaCompartilhe sua experiência nas linhas a seguir:_________________________________

 _______________________________________________________________________ _ 

 _______________________________________________________________________ _ 

Uma das primeiras ações do Espírito na sua vida foi no momento da sua conversão, poié Ele quem nos convence do pecado e do juízo ( João 16. 8-11). E é sempre Ele que nomostra quando estamos errados e nos alerta sobre a necessidade de pedir perdão a Deu

 por nossas falhas.

O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

 Nossa declaração doutrinária diz o seguinte: “O batismo no Espírito Santo sempr

ocorre quando os pecadores se convertem a Jesus Cristo, que os integra, regenerado

 pelo Espírito, à igreja”. A compreensão do que é o batismo no Espírito e quando ele srealiza é fundamental para compreendermos ação do Espírito em nossas vidas, você devsaber que ao aceitar a Jesus você já foi batizado e selado pelo Espírito e que não necessário nenhuma outra experiência espiritual para validar a sua aceitação a JesuCristo como Salvador e Senhor.

O texto de João 14. 23 é muito esclarecedor, quando fala que ao demonstrarmos o nossamor por Jesus, entregando nossas vidas a Ele e seguindo os seus ensinamento Ele farmorada em nossos corações. Isso é reconfortante, pois através deste texto percebe quDeus habita com todos os seus filhos.

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Portanto, se você já aceitou a Jesus como Senhor e Salvador da sua vida saiba que vocêé batizado no espírito e que Deus o estará usando de acordo com a vontade dEle, dando você dons para que você possa ser útil na obra de Deus.

COMO APLICAR ISSO A SUA VIDA?

1. Confie que o Espírito de Deus está presente em sua vida e que independente do problemas e até alegrias que você passe ele nunca te abandonará. Rom. 8.31 a 38.2. Você uma vez que já aceitou a Jesus como Salvador e Senhor está batizado no Espírito

isso quer dizer que você deve estar sempre a disposição de Deus, para que Ele o use em suobra.

3. Use o dom que Deus te concedeu para que outros possam ser edificados e também chegaao conhecimento de Cristo através de você.

4. Não tenha medo de falar de Jesus aos outros, pois quem te capacita é o Espírito Santo João 14.26 

LEITURAS E MEDITAÇÕES PARA A SEMANASegunda-feira – Atos 1.8Terça-feira – João 14. 26Quarta-feira – João 14. 15 a 20Quinta-feira – João 14. 21 a 25Sexta-feira – João 14. 27 a 31Sábado – Rom. 8.31Domingo – Atos 8.26 a 31

John Huss  mais um dos pré-reformadores, saiba um pouco sobre o seu legado 

John Huss nasceu em 1373 em Hussinek, uma pequena aldeia da Boêmia. Aos dezesseianos, ingressou na Universidade de Praga, sendo estudante aplicado. Começou a lecionar em1398, sendo também ordenado e logo assumiu o posto de pregador da Capela dos Santos Inocentede Belém, em Praga. Neste tempo, pregava contra os abusos da Igreja, sem apresentar variação nortodoxia comumente aceita.

O posicionamento de Huss, não obstante apresentar um corpo de doutrinas equivalentes aconsensual da época, alcançou os círculos acadêmicos em acirradas disputas. Através de umdiscípulo seu, Jerônimo de Praga, teve acesso as obras de Wycliff, que vieram a influenciar se

 pensamento quanto aos abusos da Igreja. Sua influência foi crescente, o que levou Huss a pregaem muitos sínodos. Dois grupos estavam contrários a Huss: os alemães e um setor tradicional digreja, constantes alvos das críticas do pregador da capela de Belém. Em 1408, um setotradicional da Igreja se levantou contra ele e o bispo Sbinsko pediu para que ele parasse de pregarIsto apenas fez com que a sua influência crescesse na Universidade. No período do Grande Cismasua posição neutra quanto a questão fez com que ele tivesse o apoio do Rei da Boêmia, Venceslauque apoiava o papa pisano. Este, papa Alexandre V, apoiado pelo bispo de Praga, inimigo de Husque até aí apoiava Gregório XII, publicou uma bula contra Wycliff e proibiu a pregação fora dacatedrais, mosteiros ou Igrejas paroquiais, o que excluía a capela de Belém. Ao defender algumateses de Wycliff, Huss é excomungado, mas não para de pregar. Huss foi posteriormentconvocado para, em Roma, dar conta de suas ações. Huss não vai e foi novamente excomungado

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agora pelo cardeal Collona em 1411, em nome do papa. João XXIII sucedeu Alexandre V como papa pisano, e publicou uma bula fornecendo indulgências para quem lutasse contra Ladislau d Nápoles, protetor de Gregório XII. Huss atacou esta Bula e ocorreram conflitos em Praga. O Reque apoiava o papa pisano, proibiu as críticas a venda de indulgências, sendo posteriormente estordem revogada, devido a um acordo entre o papa e Sigismundo, sucessor de Venceslau. Em1412, Huss foi excomungado novamente por não obedecer nova ordem de se apresentar ao pap

em Roma, sendo decretado o interdito a qualquer cidade que acolhesse Huss. Dada esta ordemHuss se retira para o interior da Boêmia, mas não para com suas pregações. Com os rumores sobra realização de um Concílio em Constança, Sigismundo resolveu fornecer um salvo-conduto Huss, com o propósito de resolver sua questão. Quando chega no Concílio, as autoridades tratamHuss como herege, prendendo-o. Sigismundo inicialmente protesta, mas posteriormente revogsua decisão por não querer ser identificado com um herege. Huss tinha apenas uma opção: sretratar diante do Concílio pelas posições wycliffianas que nunca defendeu. Por ficar irredutívesua morte é decretada em 6 de Julho de 1415.LIÇÃO 6

SOBRE O HOMEM E A MULHER Existem várias idéias sobre a criação do homem e a sua composição. Alguns alegam quo homem é um ser dicotômico, ou seja, dividido em duas partes, uma espiritual e outrmaterial (corpo) outros alegam que o homem é um ser tricotômico,ou seja dividido emtrês partes, corpo, alma e espírito. Mas e você qual é a sua idéia sobre a formação dhomem e da mulher?

A nossa declaração doutrinária trás o seguinte sobre isso: Por um ato especial, o homem fo

criado por Deus à sua imagem e conforme à sua semelhança e disso decorrem o seu valor

dignidade . Seu corpo foi feito do pó da terra e para o mesmo pó há de voltar. Seu espírito procede de Deus e para Ele retornará . O Criador ordenou que o homem domine, desenvolva

 guarde a obra criada . Criado para a glorificação de Deus , seu propósito é amar, conhecer

estar em comunhão com seu Criador, bem como cumprir sua divina vontade . Ser pessoal

espiritual, o homem tem capacidade de perceber, conhecer e compreender, ainda que em parte

intelectual e experimentalmente, a verdade revelada, e para tomar suas decisões em matéri

religiosa, sem a mediação, interferência ou imposição de qualquer poder humano, seja civil o

religioso.

Grandes heresias tem sido difundidas por causa de conceitos errados sobre a formação d

homem/mulher, podemos dizer que uma delas é o Gnosticismo, nome derivado do termgrego gnosis (conhecimento), os gnósticos tornaram-se uma seita que defendia a posse dconhecimentos secretos que, segundo eles, tornava-os superiores aos cristãos comuns qunão tinham o mesmo privilégio. O movimento surgiu a partir das filosofias pagãanteriores ao Cristianismo, que floresciam na Babilônia, Egito, Síria e Gréci(Macedônia). Ao combinar filosofia pagã, alguns elementos da Astrologia e mistérios dareligiões gregas com as doutrinas apostólicas do Cristianismo, o gnosticismo tornou-suma forte influência na Igreja. A premissa básica do gnosticismo é uma cosmovisãdualista. O Supremo Deus Pai emanava do mundo espiritual "bom". A partir dele

 procediam sucessivos seres finitos (éons), quando um deles (Sofia) deu à luz a Demiurg

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(deus criador), que criou o mundo material "mau", juntamente com todos os elementosorgânicos e inorgânicos que o constituem.11

A partir de uma visão gnóstica muitos cristão acham que não devem zelar pelo corpo pois ele é material e assim é mau que o importante é cuidar do lado espiritual, pois este o lado bom. Essa idéia vai contra o expresso no texto de II Cor. 6. 16, que diz que nó

somos templo, habitação do Espírito Santo e por isso devemos zelar pelo nosso corpo bem como pelo nosso lado espiritual.

Por isso você jovem deve compreender a importância de saber o que pensa a sudenominação sobre certas definições a fim de que você tenha uma resposta bíblica fundamentada em sua doutrina para responder as questões que o mundo nos apresenta.

Algo maravilhoso é perceber que o homem e a mulher foram criados por Deus, e

 poderia até dizer esculpidos a sua imagem e semelhante. E isso é algo maravilhoso, poidemonstra o cuidado que Deus tem para com você e comigo até mesmo na criação. Leio texto de Gênesis 1.27 e diga como o autor bíblico demonstra a criação dos serehumanos: ______________________________________________________________

 _______________________________________________________________________ _ 

 _______________________________________________________________________ _ 

Para que você foi criado?

De onde viemos? Para onde vamos? Qual a nossa finalidade nesse mundo? São perguntaque tem atormentado a mente de muitas pessoas, mal sabem elas que a reposta é simplee está na Bíblia. A Bíblia nos mostra que o homem foi criado para glorificar a Deus e qua sua origem é o pó da terra, mas o destino dependerá de sua decisão ao lado de Jesuscéu ou inferno.

A nossa Declaração Doutrinária diz o seguinte sobre a finalidade do homem:“O Criador ordenou que o homem domine, desenvolva e guarde a obra criada . Criado

 para a glorificação de Deus , seu propósito é amar, conhecer e estar em comunhão com

seu Criador, bem como cumprir sua divina vontade” 

Como é bom saber que a nossa vida não é obra do acaso, ou um jogo de sorte ou azamas que ela está pautada nos fundamentos eternos do propósito divino. Gosto muito d

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 Dicionário de Religiões - Ed. Vida

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ler Romanos 8.28, mas dentro de uma tradução que é mais fiel ao texto grego a qualdiz o seguinte:

“Em todas as coisas Deus coopera para que o bem apareça, conforme o seu propósito

 para aqueles que o amam” (tradução própria)

Este texto mostra que o homem está nas mão de Deus e foi criado para louvá-lo por issoEntão jovem, a sua finalidade neste mundo é adorar ao Senhor através da sua vida, do setestemunho, dos seus pensamentos e de suas palavras.

CONCLUSÃO

Como um jovem cristão você pode ter a alegria de acordar de manhã e saber que você focriado por Deus de forma completa. Você pode viver tranqüilo sabendo que existe umDeus poderoso que se preocupa com você de foram integral. Que as suas angústiasalegrias e tribulações, sejam elas matérias ou espirituais, fazem parte da preocupação dDeus por você também.

LEITURAS E MEDITAÇÕES PARA A SEMANA

Segunda-feira –Romanos 8. 18 a 21Terça-feira – Gênesis 1. 26 a 28Quarta-feira – Gênesis 2. 15 a 24Quinta-feira – Ore por um colega seuSexta-feira – João 3.16Sábado – Convide alguém para ir a igreja no domingoDomingo – Comece o dia orando

.

 Nada menos do que a intervenção de Deus pode trazer-nos

à vida espiritual. Joe Nesom

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LIÇÃO 7

O JOVEM BATISTA E O PECADO

Todos sabemos que pecar não agrada a Deus. Contudo um dos maiores problemas dnossa época é a definição de pecado. Muitos dizem que pecado é algo cultural, pois em

certos lugares beber e fumar é comum tanto para crentes como para não crentes. Já emoutros locais isso já é considerado pecado gravíssimo.

Em nossa época de liberdade é preciso ter uma base para lidar com certos conceitos costumes. Uma declaração Doutrinária tem a finalidade de expor a visão de umdenominação sobre a sua crença e o seu modo de vida. Por isso é importantaveriguarmos agora o que a nossa Declaração Doutrinária nos fala sobre o pecado:

No princípio o homem vivia em estado de inocência e mantinha perfeita comunhãcom Deus . Mas, cedendo à tentação de Satanás, num ato livre de desobediêncicontra seu Criador, o homem caiu no pecado e assim perdeu a comunhão com Deue dele ficou separado. Em conseqüência da queda de nossos primeiros pais, todosomos, por natureza, pecadores e inclinados à prática do mal. Todo pecado cometido contra Deus, sua pessoa, sua vontade e sua lei. Mas o mal praticado pelhomem atinge também o seu próximo. O pecado maior consiste em não crer npessoa de Cristo, o Filho de Deus, como Salvador pessoal. Como resultado dpecado, da incredulidade e da desobediência do homem contra Deus, ele está sujeità morte e à condenação eterna, além de se tornar inimigo do próximo e da própri

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criação de Deus. Separado de Deus, o homem é absolutamente incapaz de salvar-se a si mesmo e assim depende da graça de Deus para ser salvo.

Pelo exposto acima podemos entender que o pecado é tudo aquilo que desagrada a Deus

mas também é pecado aquilo que atinge o meu próximo e o escandaliza. Jesus advertque se alguma coisa escandaliza o seu próximo você deve deixar de fazê-la. Jesutambém adverte que pecado não é apenas aquilo que fazemos, mas também aquilo qu

 pensamos. (Mateus 5.28 a 30)

Contudo graças a Deus e a sua misericórdia todo o pecado pode ser perdoado, menos  blasfêmia contra o Espírito Santo, que é a não aceitação de Jesus Cristo como Salvador Senhor. O perdão que conseguimos de nossos pecado é através de Cristo e uma vez qu

você pediu perdão pelo seu pecado Deus o estará perdoando. Deus o estará vendnovemtno como um jovem ou uma jovem justos perante o Senhor. ( Romanos 5.1)

Leia Efésios 2. 8 a 10 e compartilhe o que este texto fala a você sobre a ação de JesuCristo:

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O amor cuidado que o jovem cristão deve ter com o pecado e as suas raízes é por causdo seu salário, pois como bem sabemos o salário do pecado é a morte (Rom. 6.23). Vocdeve estar vigilante, pois a nossa cultura está impregnada de valores e atitude

 pecaminosa e por isso você não deve se deixar levar pelas razões deste mundo (Romano12. 1 e 2).

A Bíblia também nos alerta que o pecado não deve ser uma constância em nossas vidas pois aonde abundou o pecado superabundou a graça. Sendo que uma vez que estamo

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com Cristo, estamos mortos para o pecado e o mesmo não deve ter domínio sobre asnossas vidas. ( Romanos 6).

Uma vez que o pecado não domina nossas vidas, pois fomos justificados por Cristo, notornamos pessoas justas perante Deus, a nossa Declaração também fala sobre justos ímpios, leia o texto abaixo:

Deus, no exercício de sua soberania, está conduzindo o mundo e a história a seutermo final. Em cumprimento à sua promessa, Jesus Cristo voltará a este mundopessoal e visivelmente, em grande poder e glória. Os mortos em Cristo serãressuscitados e os crentes ainda vivos juntamente com eles serão transformadosarrebatados e se unirão ao Senhor. Os mortos sem Cristo também ressuscitadosConquanto os crentes já estejam justificados pela fé, todos os homens comparecerãperante o tribunal de Jesus Cristo para serem julgados, cada um segundo suaobras, pois através destas é que se manifestam os frutos da fé ou os d

incredulidade. Os ímpios condenados e destinados ao inferno lá sofrerão o castigeterno, separados de Deus. Os justos, com os corpos glorificados, receberão seugalardões e habitarão para sempre no céu, com o Senhor.

Você jovem pode ficar tranqüilo, pois uma vez que você aceitou a Jesus como Senhor Salvador de sua vida, você se tornou um justo, uma pessoa justificada não pelas suaobras, por ser um bom filho, um bom estudando ou um bom funcionário, mas fo

 justificado pela fé em Cristo Jesus, mediante a graça de Deus.

COMO APLICAR ISSO A MINHA VIDA?

- NÃO SE DEIXE DOMINAR PELO PECADO.

- NÃO DEIXE COM OS CONCEITOS DE NOSSA CULTURA QUE SÃO

CONTRÁRIOS A BÁBLIA FAÇAM PARTE DA SUA VIDA.

- SAIBA QUE VOCÊ NÃO É PERFEITO E NUNCA O SERÁ, MAS QU

DEVE LUTAR PARA CHEGAR A PERFEIÇÃO SEMPRE.

- SAIBA QUE QUEM TE JUSTIFICA É CRISTO E NÃO AS SUA

OBRAS.

LEITURAS E MEDITAÇÕES PARA A SEMANA

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Segunda-feira –Romanos 6. 1 a 5

Terça-feira – Efésios 2. 1 a 5

Quarta-feira – Ore por sua vida

Quinta-feira – Romanos 1.16 a 17

Sexta-feira – Romanos 6. 12 a 14Sábado – Ore por um colega seu

Domingo – Comece o dia orando

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LIÇÃO 8

O QUE VOCÊ SABE SOBRE A SALVAÇÃO E A ELEIÇÃO?

O que significa a expressão “ser salvo por Jesus”? Como você explicaria esta expressã

 para alguém? E o que significa ser eleitos por Deus? Quer dizer que Deus votou na gent para algum cargo?

Você pode até nunca ter pensado nestas questões, mas elas são cruciais para um bomrelacionamento com a nossa fé. E sabendo disso a nossa declaração doutrinária nos fala seguinte sobre esses dois aspectos que atingem a vida do jovem cristão:

A salvação é outorgada por Deus pela sua graça, mediante arrependimento do pecador e da sua fem Jesus Cristo como único Salvador e Senhor . O preço da redenção eterna do crente foi pago d

uma vez por Jesus Cristo, pelo derramamento do seu sangue na cruz . A salvação é individual significa a redenção do homem na inteireza do seu ser . É um dom gratuito que Deus oferece a todoos homens e que compreende a regeneração, a justificação, a santificação e a glorificação .

A regeneração é o ato inicial da salvação em que Deus faz nascer de novo o pecador perdido, delfazendo uma nova criatura em Cristo. É obra do Espírito Santo em que o pecador recebe o perdãoa justificação, a adoção como filho de Deus, a vida eterna e o dom do Espírito Santo. Nesse ato onovo crente é batizado no Espírito Santo, é por ele selado para o dia da redenção final, e é liberto dcastigo eterno dos seus pecados . Há duas condições para o pecador ser regenerado; arrependimente fé. O arrependimento implica em mudança radical do homem interior, por força do que ele safasta do pecado e se volta para Deus. A fé é a confiança e aceitação de Jesus Cristo como Salvador

a total entrega da personalidade a ele por parte do pecador . Nessa experiência de conversão homem perdido é reconciliado com Deus, que lhe concede perdão, justiça e paz .

A justificação, que ocorre simultaneamente com a regeneração, é o ato pelo qual Deus, considerandos méritos do sacrifício de Cristo, absolve, no perdão, o homem de seus pecados e o declara justocapacitando-o para uma vida de retidão diante de Deus e de correção diante dos homens . Essgraça é concedida não por causa de quaisquer obras meritórias praticadas pelo homem mas, pomeio de sua fé em Cristo .

A santificação é o processo que, principiando na regeneração, leva o homem à realização dopropósitos de Deus para a sua vida e o habilita a progredir em busca da perfeição moral e espiritua

de Jesus Cristo, mediante a presença e o poder do Espírito Santo que nele habita . Ela ocorre nmedida da dedicação do crente e se manifesta através de um caráter marcado pela presença e pelfruto do Espírito, bem como por uma vida de testemunho fiel e serviço consagrado a Deus e apróximo .

A glorificação é o ponto culminante da obra da salvação . É o estado final, permanente, da felicidaddos que são redimidos pelo sangue de Cristo . Rom. 8:30; II Ped.1:10,11; I João 3:2; Fil. 3:12; Heb6:11 I Cor. 13:12; I Tess. 2:12; Apoc. 21:3,4

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ELEIÇÃO

Eleição é a escolha feita por Deus, em Cristo, desde a eternidade, de pessoas para a vida eterna, nãpor qualquer mérito, mas segundo a riqueza da sua graça . Antes da criação do mundo, Deus, nexercício da sua soberania divina e à luz de sua presciência de todas as coisas, elegeu, chamoupredestinou, justificou e glorificou aqueles que, no correr dos tempos, aceitariam livremente o domda salvação. Ainda que baseada na soberania de Deus, essa eleição está em perfeita consonância com

o livre-arbítrio de cada um e de todos os homens. A salvação do crente é eterna. Os salvoperseveram em Cristo e estão guardados pelo poder de Deus. Nenhuma força ou circunstância tempoder para separar o crente do amor de Deus em Cristo Jesus. O novo nascimento, o perdão,  justificação, a adoção como filhos de Deus, a eleição e o dom do Espírito Santo asseguram aos salvoa permanência na graça da salvação .

Percebemos que a salvação compreende três aspectos: a regeneração, a santificação e glorificação. Esses três pontos demonstram que a salvação é um ato e um processo que s

 prolonga por toda a nossa vida. Você ainda hoje sofre os efeitos do seu primeiro passo d

conversão. Isso é importante, pois mostra que devemos sempre estar submissos a ação dDeus em nossas vidas, pois ainda não somo aquilo que o Senhor quer que sejamos.

Entender a eleição também se faz muito importante, pois esta doutrina demonstra que salvação não é algo que merecemos, mas que vem de Deus e que tivemos a honra dsermos escolhidos por Ele para desfrutarmos das bênçãos e do amor que Ele derramou demonstrou através da vida e morte de Jesus.

COMO APLICAR ISSO A MINHA VIDA?

• O primeiro passo você já deu que foi aceitar a Jesus como Senhor e Salvador dvida, caso você não tenha feito isso, esta é a hora.

• O segundo passo é compreender que a cada dia de vida você tem a oportunidade dse tornar uma pessoa melhor para Deus e para o seu próximo, pois a salvação nãocorreu apenas no momentos em que você deixou Jesus entrar, mas ela continuatravés do processo de santificação de sua vida.

• O terceiro aspecto importante para aplicar a sua vida é saber que o Deus que tescolheu é o Deus que te ama e está constantemente ao teu lado. Você não devtemer as incertezas ou os perigos que lhe aparecem, mas sim confiar naquele que tchamou das trevas para a luz.

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LEITURAS E MEDITAÇÕES PARA A SEMANA

Segunda-feira – Ore entregando esta semana nas mãos de Deus.

Terça-feira – João 16. 5 a 15

Quarta-feira – Hebreus 1. 1 a 4

Quinta-feira – Hebreus 3.1 a 3

Sexta-feira –  I João 1. 1 a 4

Sábado – I João 1. 5

Domingo – I João 1. 10

Em Jesus você pode confiar 

Jesus, filho de Judá!

Talvez você não tenha percebido. Mas é profundamente significativa a associação do nome deJesus com o nome de Judá, como fazem os livros de Hebreus e Apocalipse. Examine as duas

 passagens: “É bem conhecido que o nosso Senhor descende de Judá, tribo da qual Moisés nadafala quanto a sacerdócio” (Hb 7.14, NVI); “Eu chorava muito, porque não se encontrouninguém que fosse digno de abrir o livro e de olhar para ele. Então um dos anciãos me disse:‘Não chore! Eis que o Leão da tribo de Judá, a raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seussete selos’.” (Ap 5.4,5, NVI).Essa identificação de Jesus com Judá é de suma importância, porque o quarto filho de Jacó nãoera flor que se cheirasse. Entre seus filhos, havia os gêmeos Perez e Zerá, que eram o resultado

de uma união tremendamente desconfortável. O pai e a mãe dessas crianças eram ambosviúvos (Judá e Tamar). Ela era nora dele e sabia muito bem com quemestava se deitando. Ele era sogro dela e não tinha a mínima idéia de comquem estava se deitando (a mulher tinha o rosto recoberto por um véu e vestia roupa de

 prostituta). Os gêmeos eram frutos de uma emboscada armada por uma mulher sem escrúpuloe vingativa contra o sogro, que, por sua vez, fazia sexo por dinheiro (Gn 38.1-30).Entre os descendentes de Judá e Tamar, estavam todos os reis de Israel até a divisão do reino, etodos os reis do reino do sul depois da ruptura, e também José, “marido de Maria, da qualnasceu Jesus, que é chamado o Cristo” (Mt 1.16).A genealogia de Jesus Cristo é explícita a esse respeito: “Abraão gerou Isaque; Isaque gerou

Jacó; Jacó gerou Judá e seus irmãos; Judá gerou Perez e Zerá, cuja mãe foi Tamar” (Mt 1.2,3).Essa aproximação de Judá com Jesus serve de encorajamento para quem está atolado na lamado pecado e precisa de misericórdia, pois “onde foi grande o pecado, foi bem maior a graça”(Rm 5.20, EP).

Extraído da Revista Ultimato On-line http://www.ultimato.com.br/revistas_artigo.asp?sec_secaoMestre=596&edicao=283&sec_id=605

LIÇÃO 9

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REINO DE DEUSCentro da mensagem de Jesus.

O principal motivo da vinda de Jesus ao mundo, não foi curar os enfermos, multiplicar o pães e fazer todos os milagres que temos relatado na Bíblia, mas a sua principal funçãfoi a de pregar o Reino de Deus.

Demonstrar que o Reino de Deus é um lugar onde não há fome, onde não há doença. Éum lugar onde o domínio de Deus é completo. O texto de Mateus 4.23 a 25 e percebcomo Jesus realizava o seu ministério de pregação.

A nossa Declaração Doutrinária no mostra o seguinte sobre o Reino de Deus

O reino de Deus é o domínio soberano e universal de Deus e é eterno. É também o domínio de Deuno coração dos homens que, voluntariamente, a ele se submetem pela fé, aceitando-o como Senhor

Rei. É, assim, o reino invisível nos corações regenerados, que opera no mundo e se manifesta peltestemunho dos seus súditos . A consumação do reino ocorrerá com a volta de Jesus Cristo, em datque só Deus conhece, quando o mal será completamente vencido e surgido o novo céu e a nova terrpara a eterna habitação dos remidos com Deus .

Ao contrário do que muitos pensam a igreja não é o Reino de Deus ela é na verdade umdos componentes do Reino de Deus, pois o Reino Ele está em nossos corações e smanifesta de várias formas no mundo, dentro e fora da igreja.

Leia abaixo o que a nossa Declaração fala sobre a igreja:

Igreja é uma congregação local de pessoas regeneradas e batizadas após profissão de fé. É nesssentido que a palavra “igreja” é empregada no maior número de vezes nos livros do NovTestamento. Tais congregações são constituídas por livre vontade dessas pessoas com a finalidade dprestarem culto a Deus, observarem as ordenanças de Jesus, meditarem nos ensinamentos da Bíblipara a edificação mútua e para a propagação do evangelho. As igrejas neotestamentárias sãautônomas, têm governo democrático, praticam a disciplina e se regem em todas as questõeespirituais e doutrinárias exclusivamente pela Palavra de Deus, sob a orientação do Espírito SantHá nas igrejas, segundo as Escrituras, duas espécies de oficiais: pastores e diáconos. As igrejadevem relacionar-se com as demais igrejas da mesma fé e ordem e cooperar, voluntariamente, naatividades do reino de Deus. O relacionamento com outras entidades, quer sejam de naturez

eclesiástica ou outra, não deve envolver a violação da consciência ou comprometimento de lealdade Cristo e sua Palavra. Cada igreja é um templo do Espírito Santo. Há também no Novo Testamentum outro sentido da palavra “igreja” em que ela aparece como a reunião universal dos remidos dtodos os tempos, estabelecida por Jesus Cristo e sobre Ele edificada, constituindo-se no corpespiritual do Senhor, do qual ele mesmo é a cabeça. Sua unidade é de natureza espiritual e sexpressa pelo amor fraternal, pela harmonia e cooperação voluntária na realização dos propósitocomuns do reino de Deus.

Então você jovem cristão que já teve uma experiência com Jesus pode dizer que faz partdo Reino de Deus e também faz parte da igreja.

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Sua principal função neste mundo então não é pregar sobre a sua igreja ou sobre a suadoutrina, mas pregar sobre o Reino de Deus, difundir e viver os seus princípios, que são liberdade a igualdade e a fraternidade e acima de tudo mostrar que existe um só Deus através dele nos tornamos um só corpo.

 No texto I Coríntios 12. 12 temos uma importante palavra do apóstolo Paulo sobre

corpo e os seus membros e que a igreja é formada por várias pessoas, com gostostalentos e dons diferentes. Assim também é o Reino de Deus, pois este não é formado pouma denominação ou uma igreja, mas é o conjunto dos servos de Deus aqui na terra. Evocê é um importante representante deste Reino, um embaixador (II Cor. 5.20).

Como aplicar isso em minha vida?

- Saiba que você é parte de um Reino que extrapola as paredes da sua igreja;- Tenha a consciência de que você é um representante deste Reino, onde que

que você esteja;

- Perceba que independente de seus talentos, dons e conhecimento você importante para o Reino.

- Realize constantemente a sua principal função que é a de pregar o Reino dDeus, tratar as pessoas com igualdade, ser uma pessoa fraterna e mostrar quo evangelho é o único capaz de nos libertar do pecado.

LEITURAS E MEDITAÇÕES PARA A SEMANA

Segunda-feira – II Corintios 5. 17 a 21

Terça-feira – Mateus 5. 1 a 11Quarta-feira – I Coríntios 12. 1 a 5

Quinta-feira – I Coríntios 12. 12 a 20

Sexta-feira –  I Cor. 26 a 30

Sábado –  Mateus 13, 18 a 23

Domingo – Ligue para um irmão seu e ore com ele.

LIÇÃO 10

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A VIDA CRISTÃ DO JOVEM BATISTA

 Nos Princípios Batistas temos um ponto que fala sobre a vida cristã e nesta liçãestaremos meditando sobre a relação deste ponto coma sua maneira de encarar a vida.

Um dos primeiros tópicos fala sobre a que Salvação é pela graça demonstra que

salvação é dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pela fé emCristo e rendição à soberania divina.

Este deve ser um princípio fundamental para todo o jovem batista, pois nada merecemostudo o que temos é nos dado pela graça de Deus que nada mais é do que um favor nãmerecido. Este princípio concorda com a Declaração doutrinária conforme vimos emlições anteriores quandon falávamos sobre a salvação.

O segundo tópico deste princípio trata das Exigências do Discipulado, ou seja, você é um

discípulo de Cristo e deve viver como tal, estas exigências em relação ao discipuladcristão estão baseadas no reconhecimento da soberania de Cristo, relacionam-se com vida em um todo e exigem obediência e devoção completas.

Os pontos abordados anteriormente não se mostram novos, pois em vários momento voc já pode refletir sobre eles, mas o que é importante é que estes são princípios fundamentaide nossa denominação e por isso você deve não apenas conhecê-los como tambémvivenciá-los. O Sacerdócio do Crente.

Cada cristão, tendo acesso direto a Deus através de Jesus Cristo, é o seu próprisacerdote e tem a obrigação de servir de sacerdote de Jesus Cristo em benefício doutras pessoas.

O princípio acima é não apenas fundamental para os batistas, mas para todos o protestantes, pois este foi um dos elementos basilares da Reforma Protestante, ocorridno século XVI. Você é um sacerdote e como tal deve saber que tem o deve de estaconstantemente unido a Cristo, intercedendo por sua própria vida e pela vida daqueleque ainda não tem a Jesus. Pois a função do sacerdote no Antigo Testamento era a d

interceder pelo povo, pois só ele tinha acesso a Deus, porém com a vinda de Jesus, todoaqueles que um dia o receberam tem acesso direto a Ele e isso inclui você..

Essa pequena reflexão sobre a vida cristã serve para demonstrar a você jovem o quãimportante é a sua vida e como ela deve ser refletida no relacionamento com outros questão ao seu redor.

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Mas os princípios batistas também falam sobre como deve ser a nossa relação com anossa família e com a nossa pátria leia o trecho a seguir retirado dos princípios batistaque estão em anexo em nossa apostila:

O Cristão e Seu LarO lar é básico, no propósito de Deus para o bem-estar da humanidade, e o desenvolvimento d

família deve ser de supremo interesse para todos os cristãos.O Cristão Como Cidadão

O cristão é cidadão de dois mundos - o reino de Deus e o estado - e deve ser obediente à lei dseu país, tanto quanto à lei do seu país, tanto quanto à lei suprema de Deus.

A vida do jovem batista não compreende apenas em dar testemunho fora de casa, madentro dela também. Também não estamos separados do mundo ou alheios aos nossodeveres de cidadãos. Como servos de Deus devemos cumprir com nossos deveres parcom o nosso país, para com os nossos familiares e para com as pessoas que estão anosso redor.

E quais são os deveremos do jovem cristão?

- Zelar pelo seu exemplo dentro de sua vizinhança.- Testemunhar de Cristo.- Cumprir com seus deveres cívicos- Interceder a Deus por sua vida e a de outros que ainda não conhecem

Jesus.

CONCLUINDO.Assim como a Declaração doutrinária, o conhecimento dos princípios batistas se faextremamente necessários para que o jovem cristão saiba lidar com as questões do dia-adia com base em sua doutrina e acima de tudo no conhecimento das Escrituras.

LEITURAS E MEDITAÇÕES PARA A SEMANA

Segunda-feira – Filipenses 2. 12 a 18Terça-feira – Filipenses 3. 1 a 3

Quarta-feira – Filipenses 3. 7 a 9Quinta-feira – I Pedro 1. 3 a 8Sexta-feira – I Pedro 1. 13 a 16Sábado –  I Pedro 1. 22 a 23Domingo – I Pedro 2. 4 a 5

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LIÇAO 11

EVANGELIZAÇÃO E MISSÕES

(Vale a pena pensar nisto novamente)

A nossa declaração doutrinária nos mostra o quanto importante e necessário é realização da obra evangelizadora e o quanto é necessário que cada membro da igreja scomprometa com este trabalho, seja realizando-o através da igreja ou no dia a dia. Poisso jovem você é uma peça importantíssima para o trabalho de evangelização e missõede sua igreja, vejamos o nos diz a nossa declaração sobre o assunto:

A missão primordial do povo de Deus é a evangelização do mundo, visando reconciliação do homem com Deus . É dever de todo discípulo de Jesus Cristo e dtodas as igrejas proclamar, pelo exemplo e pelas palavras, a realidade do evangelhoprocurando fazer novos discípulos de Jesus Cristo em todas as nações, cabendo à

igrejas batizá-los e ensiná-los a observar todas as coisas que Jesus ordenou. Aresponsabilidade da evangelização estende-se até aos confins da terra e por isso aigrejas devem promover a obra de missões, rogando sempre ao Senhor que enviobreiros para a sua seara.

Sobre o evangelismo já refletimos em uma de nossos primeiros estudos e podemo perceber todas as suas implicações, mas voltar a este assunto se faz importante, pois evangelismo deve ser uma constância em nosso viver. A nossa declaração doutrinárienfatiza muito bem, ao mostrar que a evangelização é dever de todo o cristão e que

mesma deve ser realizada através da pregação ou do testemunho, mas deve ser realizada.Da mesma forma que a declaração doutrinária mostra a importância do evangelismo o

 princípios batistas também nos alertam que estes itens fazem parte de nossa tarefenquanto igreja e componentes da mesma, leia o trecho abaixo:

Evangelismo

O Evangelismo, que é básico no ministério da Igreja e na vocação do crente, é a proclamaçãdo juízo e da graça de Deus em Jesus Cristo e a chamada para aceitá-Lo como Salvador e segu

Lo como Senhor.

Missões

As missões procuram a extensão do propósito redentor de Deus em toda parte, através devangelismo, da educação e do serviço cristão, e exigem de nós dedicação máxima.

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Você neste momento é convidado a refletir sobre qual tem sido a sua dedicação nestasáreas, seja na realização ou no incentivo do evangelismo e da obra de missões.

Leia o texto de Mateus 28. 19 a 20 e reflita sobre a missão que Jesus dá aos seudiscípulos, depois leia o texto de Atos 1. 8 e compare os dois textos e escreva asemelhanças sobre estes e as diferenças, logo após leia o texto de Atos 2 e verifique com

estes texto se relacionam:

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Este é um bom exercício para verificarmos como as promessas de Cristo se cumpriramnaquele tempo e ainda estão se cumprindo em nossos dias através da vida de cada uma dnós.

Conclusão

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- Evangelizar é tarefa de todos os crentes em Cristo.- Devo me esforçar ao máximo para realizar este ministério.- Posso confiar nas promessas de Cristo.- Devo ser um instrumento nas mãos de Deus.

LEITURAS E MEDITAÇÕES PARA A SEMANA

Segunda-feira – I Tess. 3. 11 a 13Terça-feira – I Tess. 4. 1 a 8Quarta-feira – I Tess. 5. 6 a 11Quinta-feira – I Tess. 5. 14 a 18Sexta-feira – Ligue para um amigo e ore com eleSábado –  Convide alguém para ira a igrejaDomingo –  II Tess. 1. 12

LIÇÃO 12

O JOVEM A SUA DENOMINAÇÃO(AUTO-CRÍTICA)

 Nesta última lição estaremos meditando sobre a necessidade de estarmos atentos a este princípios que estudamos durante este trimestre, princípios estes inseridos em nossdeclaração doutrinária e em nossos princípios batistas.

Antes de qualquer coisa é preciso perceber que é fundamental para cada um de nóestarmos constantemente nos avaliando e isso é um dos itens inseridos em nosso

 princípios batistas que deve ser constantemente realizado por cada uma de nós, leia trecho abaixo:

A Autocrítica 

Todo grupo de cristãos, para conservar sua produtividade, terá que aceitar responsabilidade da autocrítica construtiva.

Como batistas, revendo o progresso realizado no decorrer dos anos, temos todos inteira razãde desvanecimento ante as evidências do favor de Deus sobre nós. Os batistas podem bem cantacom alegria: "Glória a Deus, grandes coisas Ele fez!" Podem eles também lembrar que aqueles quem foi dado o privilégio de gozar de tão alta herança, reconhecidos ao toque da graça, devemengrandecê-la com os seus próprios sacrifícios.

A autocrítica não é o descontentamento com tudo aquilo que é proposto, mas sim umanálise que deve ser feita para que os erros do passado ou do presente não se repitam nofuturo. É preciso deixar bem claro que o jovem que não cocnorda com os princípios fundamentos da igreja batista, tem que procurar se conformar ou procurar uma igreja e o

denominação na qual esteja bem integrada com os seus conceitos.

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Mas a igreja também não pode se fechar a novas idéias e estratégias e por isso o princípida autocrítica deve ser realizado tanto pela liderança da igreja, da denominação, bemcomo por cada integrante da igreja.

Por isso foi importante analisarmos alguns pontos de nossa declaração e de nosso princípios para verificarmos se estamos agindo conforme estes padrões ou se temodistorcido alguma coisa destes. Nesta analise você que é um jovem cristão batista importante, para contribuir sempre com o crescimento de sua igreja e de sudenominação.

A autocrítica também não é murmuração, muitos acham que reclamando pelos cantos

incentivando revoltas ou motins vão mudar as coisas ou consertar aquilo que acham estaerrado. Este não é o melhor caminho, o melhor caminho é estar integrado na sua igreja participando das decisões e dando opiniões nos fóruns próprios para propostas dmudanças.

A autocrítica é um olhar para dentro de si mesmo, é um auto exame é perceber comvocê tem colaborado para o crescimento da igreja e do Reino de Deus, é olhar para dentrde você e perceber se você tem contribuído para o crescimento ou para o afastamentdaqueles que estão ao seu redor.

Leia o texto de I Pedro 4. 9 a 11 e comente sobre os conselhos de Pedro aos servos dCristo:

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COMO APLICAR ISSO A SUA VIDA?

- VOCÊ É UMA PEÇA IMPORTANTE PARA O CRESCIMENTO DAIGREJA;

- POR ISSO VOCÊ DEVE PARTICIPAR DAS DECISÕES DA MESMA;- VOCÊ DEVE CONSTANTEMENTE SE AUTO-EXAMINAR;

- VOCÊ DEVE CONTRIBUIR COM A SUA PARTICIPAÇÃO E NÃOCOM MURMURAÇÃO.

LEITURAS E MEDITAÇÕES PARA A SEMANA

Segunda-feira – I Coríntios 11. 28Terça-feira – I Cor. 10. 23 a 24Quarta-feira – I Cor. 2. 6 a 10Quinta-feira – Ore pela liderança de sua igrejaSexta-feira – I Coríntios 9. 24 a 27Sábado –  I Cor. 15. 57 a 58Domingo –  Procure o seu pastor e converse com ele sobre a sua igreja.

Robinson Cavalcanti – extraído do revista ultimato - online 

Igreja em crise

Em um mundo imperial, capitalista, neoliberal e burguês, a igreja mais e mais é apenas um débileco do seu tempo — constantiniano — sem “ira santa”, sem profetismo, sem mártires.

As instituições vivem sempre o desdobramento de sua história, embora nem sempre conscientesdesse fato. Mudanças vão ocorrendo, ora devido à sua dinâmica interna, ora resultantes defatores externos. O certo é que todas as instituições vivem dentro de um processo histórico erefletem a cultura e a conjuntura de onde se inserem. Com a igreja não é diferente.

As instituições passam por períodos ora de expansão, ora de estagnação, ora de declínio. Podemaparecer, marcar gerações e desaparecer. Com relação à famosa “Janela” dos povos não-alcançados (Norte da África, Oriente Médio etc.), ali, nos primeiros séculos, houve umaflorescente igreja cristã. Muitas vezes a capacidade de resistência ou de adequação a fatoresexternos é limitada. Internamente, contudo, refletimos o conjunto de acertos e erros, e do

equilíbrio entre a fidelidade às raízes e a abertura ao novo, o discernimento entre o essencial e oacidental, entre o eterno e o antigo, entre o necessário e o supérfluo.

A igreja vive sempre a tensão entre a sua instituição divina e a sua composição humana, entre a proposta primitiva e a necessária adequação aos tempos e aos lugares, entre a sua catolicidade ea sua localidade, a sua universalização e a sua inculturação. A igreja vive a tensão entre osexcessos do centralismo e a pulverização da dispersão. Reflete sempre o nível cultural, odiscernimento e a sanidade (ou não) dos seus ocasionais líderes. Reflete sempre a ética doslíderes e dos liderados.

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Enfim, a igreja vive como pensa. A vida da igreja — suas mensagens, sua música, suas normas — é sempre um reflexo da sua teologia. Como bem sabemos, não há teologia neutra, e todas asteologias possuem um componente ideológico. São sistemáticos e sinceros discursos sobre Deuse sobre o mundo de Deus. Sinceros discursos entre tantos outros. Lamentavelmente, a falta dehumildade e o delírio de grandeza de tantos os leva à arrogante pretensão de identificar o própriodiscurso com o discurso do próprio Deus. O seu seria correto; os dos outros, sempre equivocados

ou demoníacos. O seu, pleno; os dos outros, incompletos.A prática da igreja tem oscilado entre a alienação dos devaneios metafísicos, místicos,ultramundistas e futuristas, e a radicalidade milenarista; entre a valorização da ação coletiva e oindividualismo mais egocêntrico e não-solidário. Os cristãos ora têm ignorado completamente omundo que os cerca, ora têm tentado mudá-lo com armas apenas humanas. Ora têm procuradomanter a unidade às custas da verdade e da renovação, ora têm procurado a verdade e arenovação às custas da unidade. Ora têm-se curvado diante da ciência como um mito, ora têmrejeitado suas válidas descobertas (sistematização da revelação natural).

 Nossa mensagem, no passado, confrontou a antiga Roma. No presente, somos subservientes ànova Roma e ainda a identificamos como um ensaio da Nova Jerusalém. A ideologia do novoCésar é a ideologia de muitos cristãos. A igreja largamente reflete a ideologia dominante, que ésempre a ideologia das potências e das classes dominantes.

Em um mundo imperial, capitalista, neoliberal e burguês, a igreja mais e mais é apenas um débileco do seu tempo — constantiniano — sem “ira santa”, sem profetismo, sem mártires.Contentamo-nos (afinal, ninguém é de ferro...) com uma domesticada “liberdade religiosa”, semos riscos das catacumbas. Para tal, elaboramos “biblicamente” as desculpas e tratamos desilenciar ou marginalizar as incômodas e proféticas vozes que ameacem a “paz”... e os dólares.

Planejamos tecnicamente a missão, sucumbimos à tirania dos números, dos resultados, dos fatosespetaculares, aos espetáculos em que o quantitativo vale mais do que o qualitativo. Decisões eadesões em vez de discipulado. Ativismo em vez de maturidade.

O pensar não é necessário; é perigoso e dói. Poupemos o pobre povo, especialmente os jovens,de pensar. Um pouco de pão (talvez) para os de fora, circo (sempre) para os de dentro. Mantras,êxtases, coreografias ao som importado e santificado, catarse — isso é o que importa. Assimtodos se sentem felizes, sem “grilos” e sem culpas.

A Palavra de Deus é cada vez menos aberta, e o é de forma seletiva, lida pelos óculos da nova

teologia/ideologia, “comprovando” o que cada líder ou grupo, sectariamente, já tem construído.Ao Espírito Santo decreta-se que conceda emoções e alguns dons, e se proíbe a exigência dofruto.

 No caso brasileiro, a igreja já perdeu sua inocência e o entusiasmo juvenil. A memória e olegado positivo do passado já foram esquecidos e abandonados. Essa imensa comunidade, que seautodenomina “evangélica” (mas que, de fato, é fundamentalista) não tem uma identidadecomum nem possui um projeto histórico (o teocrático, talvez). Serva do século. Fragmentada,sob a rivalidade e a fogueira da vaidade dos (mui vivos) “caudilhos do Senhor” e de suasempresas religiosas.

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Protestantismo que não protesta. Reformados com amnésia da Reforma e com fobias dereformas, cultivando os seus verdadeiros heróis: Caim (“Sou eu, porventura, guardião do meuirmão?”), Pilatos (diante da problemática do mundo, “lavo minhas mãos”) e Pedro (Nada deJerusalém e cruz, “façamos aqui permanente acampamento” e louvorzão).

Quais seriam, então, as marcas de uma “igreja normal”? Sectarismo, alienação, emocionalismo,legalismo, moralismo, antiintelectualismo, valores burgueses, falta de amor e de resposta àindividualidade e à privacidade do próximo.

 Negar essa verdade? Fugir dela? Desanimar? Mas não foi Ele quem disse: “Edificarei a minhaigreja” (Mt 16.18)?

Robinson Cavalcanti é bispo da Diocese Anglicana do Recife e autor de, entre outros, A Igreja, oPaís e o Mundo e A Utopia Possível — em busca de um cristianismo integral.

ANEXOS

DECLARAÇÃO DOUTRINÁRIA DACBB

PREÂMBULO:

Os discípulos de Jesus Cristo que vieram a ser designados pelo nome “batista” secaracterizavam pela sua fidelidade às Escrituras e por isso só recebiam em suas comunidades, comomembros atuantes, pessoas convertidas peloEspírito Santo de Deus. Somente essas pessoaseram por eles batizadas e não reconheciam comoválido o batismo administrado na infância por qualquer grupo cristão, pois, para eles, criançasrecém-nascidas não podiam ter consciência de pecado, regeneração, fé e salvação. Paraadotarem essas posições eles estavam bemfundamentados nos Evangelhos e nos demaislivros do Novo Testamento. A mesmafundamentação tinham todas as outras doutrinasque professavam. Mas suas exigência de batismosó de convertidos é que mais chamou a atençãodo povo e das autoridades, daí derivando adesignação “batista” que muitos supõem ser umaforma simplificada de “anabatista”, “aquele que batiza de novo”.

A designação surgiu no século XVII, masaqueles discípulos de Jesus Cristo estavamespiritualmente ligados a todos os que, através

dos séculos, procuraram permanecer fiéis aosensinamentos das Escrituras, repudiando, mesmocom risco da própria vida, os acréscimos ecorrupções de origem humana.

Através dos tempos, os batistas se têmnotabilizado pela defesa destes princípios:

1º - A aceitação das Escrituras Sagradas comoúnica regra de fé e conduta.

2º - O conceito de igreja como sendo umacomunidade local democrática e autônoma,formada de pessoas regeneradas e biblicamente batizadas.

3º - A separação entre Igreja e Estado.

4º - A absoluta liberdade de consciência.

5º - A responsabilidade individual diante deDeus.

6º - A autenticidade e apostolicidade das igrejas.

Caracterizam-se também os batistas pela intensae ativa cooperação entre suas igrejas. Nãohavendo nenhum poder que possa constranger aigreja local, a não ser a vontade de Deus,manifestada através de seu Santo Espírito, os

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 batistas, baseados nesse princípio da cooperaçãovoluntária das igrejas, realizam uma obra geralde missões, em que foram pioneiros entre osevangélicos nos tempos modernos; deevangelização, de educação teológica, religiosa esecular; de ação social e de beneficência. Para aexecução desses fins, organizam associações

regionais e convenções estaduais e nacionais, nãotendo estas, no entanto, autoridade sobre asigrejas; devendo suas resoluções ser entendidascomo sugestões ou apelos.

Para os batistas, as Escrituras Sagradas, em particular o Novo Testamento, constituem aúnica regra de fé e conduta, mas, de quando emquando, as circunstâncias exigem que sejamfeitas declarações doutrinárias que esclareçam osespíritos, dissipem dúvidas e reafirmem posições.

Cremos estar vivendo um momento assim noBrasil, quando uma declaração desse tipo deveser formulada, com a exigência insubstituível deser rigorosamente fundamentada na Palavra deDeus. É o que faz agora a Convenção BatistaBrasileira, nos 19 artigos que se seguem:

 I - ESCRITURAS SAGRADAS

A Bíblia é a Palavra de Deus em linguagemhumana (1). É o registro da revelação que Deus

fez de si mesmo aos homens (2). Sendo Deus seuverdadeiro autor, foi escrita por homensinspirados e dirigidos pelo Espírito Santo (3).Tem por finalidade revelar os propósitos deDeus, levar os pecadores à salvação, edificar oscrentes e promover a glória de Deus (4). Seuconteúdo é a verdade, sem mescla de erro e por isso é um perfeito tesouro de instrução divina (5).Revela o destino final do mundo e os critérios pelos quais Deus julgará todos os homens (6). ABíblia é autoridade única em matéria de religião,

fiel padrão pelo qual devem seu aferidas adoutrina e a conduta dos homens (7). Ela deveser interpretada sempre à luz da pessoa e dosensinos de Jesus Cristo (8).

(1) Sl 119.89; Hb 1.1; Is 40.8; Mt 24.35; Lc24.44,45; Jo 10.35; Rm 3.2; I Pe 1.25; I Pe 1.21.(2) Is 40.8; Mt 22.29; Hb 1.1,2; Mt 24.35; Lc24.44,45; 16.29; Rm 16.25,26; I Pe 1.25.(3) Ex 24.4; II Sm 23.2; At 3.21; II Pe 1.21.(4) Lc 16.29; Rm 1.16; II Tm 3.16,17; I Pe 2.2;

Hb 4.12; Ef 6.17; Rm 15.4 (5) Sl 19.7-9; Sl119.105; Pv 30.5; Jo 10.35; 17.17; Rm 3.4; 15.4II Tm 3.15-17. (6) Jo 12.47.48; Rm 2.12,13. (7)II Cr 24.19; Sl 19.7-9; Is 34.16; Mt 5.17,18; Is8.20; At 17.11; Gl 6.16; Fp 3.16; II Tm 1.13. (8)Lc 24.44,45; Mt 5.22,28,32,34,39; 17.5;11.29,30; Jo 5.39, 40; Hb 1.1,2; Jo 1.1,2,14.

 II - DEUS

O único Deus vivo e verdadeiro é espírito pessoal, eterno, infinito e imutável; é onipotenteonisciente, e onipresente; é perfeito emsantidade; justiça, verdade e amor (1). Ele écriador, sustentador, redentor, juiz e senhor dahistória e do universo, que governa pelo Seu poder, dispondo de todas as coisas, de acordocom o seu eterno propósito e graça(2). Deus é

infinito em santidade e em todas as demais perfeições (3). Por isso, a Ele devemos todo oamor, culto e obediência (4). Em sua triunidade,o eterno Deus se revela como Pai, Filho eEspírito Santo, pessoas distintas mas sem divisãem sua essência (5).

(1) Dt 6.4; Jr 10.1; Sl 139; I Co 8.16; I Tm 2.5,6Ex 3.14; 6.2,3; Is 43.15; Mt 6.9; Jo 4.24; I Tm1.17; Ml 3.6; Tg 1.17; I Pe 1.16,17.(2) Gn 1.1; 17.1; Ex. 15.11-18; Is 43.3; At 17.24

26; Ef 3.11; I Pe 1.17. (3) Ex 15.11; Is 6.2; Jó34.10. (4) Mt 22.47; Jo 4.23,24; I Pe 1.15,16 (5)Mt 28.19; Mc 1.9-11; I Jo 5.7; Rm 15.30; II Co13.13; Fp 3.3.

 1. DEUS PAI

Deus, como Criador, manifesta disposição paternal para com todos os homens (1).Historicamente Ele se revelou primeiro como Paao povo de Israel, que escolheu consoante os

 propósitos de sua graça (2). Ele é o Pai de nossoSenhor Jesus Cristo, a quem enviou a este mund para salvar os pecadores e deles fazer filhos por adoção (3). Aqueles que aceitam Jesus Cristo en’Ele crêem são feitos filhos de Deus, nascidos pelo seu Espírito, e, assim, passam a tê-lo comoPai celestial, d’Ele recebendo proteção edisciplina (4).

(1) Is 64.8; Mt 6.9; At 17.26-29; I Co 8.6; Hb12.9. (2) Ex 4.22,23; Dt 32.6-18; Is 1.2,3; Jr 31.9

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(3) Sl 2.7; Mt 3.17; Lc 1.35; Jo 1.12.(4) Mt 23.9; Jo 1.12,13; Rm 8.14-17; Gl 3.26;4.4-7; Hb 12.6-11.

 2. DEUS FILHO

Jesus Cristo, um em essência com o Pai, é o

eterno Filho de Deus (1). N’Ele, por Ele e paraEle, foram criadas todas as coisas (2). Na plenitude dos tempos Ele se fez carne, na pessoareal e histórica de Jesus Cristo, gerado peloEspírito Santo e nascido de Virgem Maria, sendoem sua pessoa verdadeiro Deus e verdadeirohomem (3). Jesus é a imagem expressa do seuPai, a revelação suprema de Deus ao homem (4).Ele honrou e cumpriu plenamente a lei divina eobedeceu a toda a vontade de Deus (5).Identificou-se perfeitamente com os homens,

sofrendo o castigo e expiando as culpas denossos pecados, conquanto Ele mesmo nãotivesse pecado (6). Para salvar-nos do pecadomorreu na cruz, foi sepultado e ao terceiro diaressurgiu dentre os mortos e, depois de aparecer muitas vezes a seus discípulos, ascendeu aoscéus, onde, à destra do Pai, exerce o seu eternoSupremo Sacerdócio (7). Jesus Cristo é o ÚnicoMediador entre Deus e os homens e o Únicosuficiente Salvador e Senhor (8). Pelo seuEspírito Ele está presente e habita no coração de

cada crente e na Igreja (9). Ele voltarávisivelmente a este mundo em grande poder eglória, para julgar os homens e consumar suaobra redentora (10).

(1) Sl 2.7; 110.1; Mt 1.18-23; 3-17; 8.29; 14.33;16.16,27; 17.5; Mc 1.1; Lc 4.41; 22.70; Jo 1.1,2;11.27; 14.7-11; 16.28. (2) Jo 1.3; ICo 8.6; Cl1.16,17. (3) Is 7.14; Lc 1.35; Jo 1.14; Gl 4.4,5.(4) Jo 14.7-9; Mt 11.27; Jo 10.30, 38; 12.44-50;Cl 1.15-19; 2.9; Hb 1.3. (5) Is 53; Mt 5.17; Hb

5.7-10. (6) Rm 8.1-3; Fl 2,1-11; Hb 4.14,15; I Pe2.21-25 (7) At 1.6-14; Jo 19.30,35; Mt 28.1-6; Lc24.46; Jo 20.1-20; At 2.22-24; I Co 15.4-8. (8) Jo14.6; At 4.12; I Tm 2.4,5; At 7.55,56; Hb 4.14-16; 10.19-23. (9) Mt 28.20; Jo 14.16,17; 15.26;16.7; I Co 6.19. (10) At 1.11; I Co 15.24-28; I Ts4.14-18; Tt 2.13.

 3. DEUS ESPÍRITO SANTO

O Espírito Santo, um em essência com o Pai ecom o Filho, é pessoa divina (1). É o Espírito daVerdade (2). Atuou na criação do mundo einspirou os homens a escreverem as SagradasEscrituras (3). Ele ilumina os homens e oscapacita a compreenderem a verdade divina (4). No Dia de Pentecostes, em cumprimento final da

 profecia e das promessas quanto à descida doEspírito Santo, Ele se manifestou de maneirasingular e irrepetível, quando os primeirosdiscípulos foram batizados no Espírito, passandoa fazer parte do Corpo de Cristo que é Igreja.Suas outras manifestações, constantes no livroAtos, confirmam a evidência de universalidadedo dom do Espírito Santo a todos os que crêem(5). O batismo no Espírito Santo sempre ocorrequando os pecadores se convertem a Jesus Cristoque os integra, regenerados pelo Espírito, à igrej

(6). Ele dá testemunho de Jesus Cristo e oglorifica (7). Convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (8), opera a regeneração do pecador perdido (9),sela o crente para o dia daredenção final (10),habita no crente (11), guia-oem toda a verdade (12), capacita-o para obedeceà vontade de Deus (13). Distribui dons aos filhosde Deus para a edificação do Corpo de Cristo e para o ministério da Igreja no mundo (14). Sua plenitude e seu fruto na vida do crenteconstituem condições para a vida cristã vitoriosa

e testemunhante (15).

(1) Gên. 1:2; Jó 23:13; Sal. 51:11; 139:7-12; Is.61:1-3; Luc. 4:18,19; João 4:24; 14:16,17; 15:26Heb. 9:14; I João 5:6,7; Mat. 28:19(2) João 16:13; 14:17; 15:26(3) Gên.1:2; II Tim. 3:16; II Ped. 1:21(4) Luc. 12:12; João 14:16,17,26; I Cor. 2:10-14Heb. 9:8 (5) Joel 2:28-32; At. 1:5; 2:1-4; Luc.24:29; At. 2:41; 8:14-17; 10:44-47; 19:5-7; I Co12:12-15 (6) At. 2:38,39; I Cor. 12:12-15

(7) João 14:16,17; 16:13,14 (8) João 16:8-11(9) João 3:5; Rom. 8:9-11 (10) Ef.4:30(11) Rom. 8:9-11 (12) João 16:13(13) Ef. 5:16-25 (14) I Cor. 12:7,11; Ef. 4:11-13(15) Ef. 5:18-21; Gál. 5:22-23; At. 1:8

 III - O HOMEM

Por um ato especial, o homem foi criado por Deus à sua imagem e conforme à sua semelhançe disso decorrem o seu valor e dignidade (1). Seu

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corpo foi feito do pó da terra e para o mesmo póhá de voltar (2). Seu espírito procede de Deus e para Ele retornará (3). O Criador ordenou que ohomem domine, desenvolva e guarde a obracriada (4). Criado para a glorificação de Deus(5), seu propósito é amar, conhecer e estar emcomunhão com seu Criador, bem como cumprir 

sua divina vontade (6). Ser pessoal e espiritual, ohomem tem capacidade de perceber, conhecer ecompreender, ainda que em parte, intelectual eexperimentalmente, a verdade revelada, e paratomar suas decisões em matéria religiosa, sem amediação, interferência ou imposição dequalquer poder humano, seja civil ou religioso(7).

(1) Gên. 1:26-31; 18:22; 9:6; Sal. 8:1-9; Mat.16:26 (2) Gên. 2:7; 3:19; Ecl. 3:20; 12:7

(3) Ecl. 12:7; Dan. 12:2,3 (4) Gên. 1:21; 2:1; Sal.8:3-8 (5) At. 17:26-29; I João 1:3,6,7(6) Jer. 9:23,24; Miq. 6:8; Mat. 6:33; João 14:23;Rom. 8:38,39 (7) João 1:4-13; 17:3; Ecl. 5:14; ITim. 2:5; Jó 19:25,26; Jer. 31:3; At. 5:29; Ez.18:20; Dan. 12:2; Mat. 25:32,46; João 5:29; ICor. 15; I Tess. 4:16,17; Apoc. 20:11-30

 IV - O PECADO

 No princípio o homem vivia em estado de

inocência e mantinha perfeita comunhão comDeus (1). Mas, cedendo à tentação de Satanás,num ato livre de desobediência contra seuCriador, o homem caiu no pecado e assim perdeua comunhão com Deus e dele ficou separado (2).Em conseqüência da queda de nossos primeiros pais, todos somos, por natureza, pecadores einclinados à prática do mal (3). Todo pecado écometido contra Deus, sua pessoa, sua vontade esua lei (4). Mas o mal praticado pelo homematinge também o seu próximo (5). O pecado

maior consiste em não crer na pessoa de Cristo, oFilho de Deus, como Salvador pessoal (6). Comoresultado do pecado, da incredulidade e dadesobediência do homem contra Deus, ele estásujeito à morte e à condenação eterna, além de setornar inimigo do próximo e da própria criaçãode Deus (7). Separado de Deus, o homem éabsolutamente incapaz de salvar-se a si mesmo eassim depende da graça de Deus para ser salvo(8).

(1) Gên. 2:15-17; 3:8-10; Ecl. 7:29(2) Gên. 3; Rom. 5:12-19; Ef. 2:12; Rom. 3:23(3) Gên. 3:12; Rom. 5:12; Sal. 51:15; Is. 53:6;Jer. 17:5; Rom. 1:18-27; 3:10-19; 7:14-25; Gál.3:22; Ef. 2:1-3 (4) Sal. 51:4; Mat. 6:14,15; Rom8:22 (5) Mat. 6:14, 15; 18:21-35; I Cor. 8:12;Tiago 5:16 (6) João 3:36; 16:9; I João 5:10-12

(7) Rom. 5:12-19; 6:23; Ef. 2:5; Gên. 3:18; Rom*:22 (8) Rom. 3:20,23; Gál. 3:10,11; Ef. 2:8,9

 V - SALVAÇÃO

A salvação é outorgada por Deus pela sua graça,mediante arrependimento do pecador e da sua féem Jesus Cristo como único Salvador e Senhor (1). O preço da redenção eterna do crente foi pago de uma vez por Jesus Cristo, peloderramamento do seu sangue na cruz (2). A

salvação é individual e significa a redenção dohomem na inteireza do seu ser (3). É um domgratuito que Deus oferece a todos os homens eque compreende a regeneração, a justificação, asantificação e a glorificação (4).

(1) Sal. 37:39; Is. 55:5; Sof. 3:17; Tito 2:9-11;Ef. 2:8,9; At. 15:11; 4:12(2) Is. 53:4-6; I Ped. 1:18-25; I Cor. 6:20; Ef. 1:7Apoc. 5:7-10 (3) Mat.16:24; Rom.10:13; I Tess.5:23,24; Rom. 5:10 (4) Rom. 6:23; Heb. 2:1-4;

João 3:14; I Cor. 1:30; At. 11:18

A regeneração é o ato inicial da salvação em quDeus faz nascer de novo o pecador perdido, delefazendo uma nova criatura em Cristo. É obra doEspírito Santo em que o pecador recebe o perdãoa justificação, a adoção como filho de Deus, avida eterna e o dom do Espírito Santo. Nesse atoo novo crente é batizado no Espírito Santo, é porele selado para o dia da redenção final, e é libertdo castigo eterno dos seus pecados (1). Há duas

condições para o pecador ser regenerado;arrependimento e fé. O arrependimento implicaem mudança radical do homem interior, por forçdo que ele se afasta do pecado e se volta paraDeus. A fé é a confiança e aceitação de JesusCristo como Salvador e a total entrega da personalidade a ele por parte do pecador (2). Nessa experiência de conversão o homem perdido é reconciliado com Deus, que lheconcede perdão, justiça e paz (3).

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(1) Deut. 30:6; Ez. 36:26; João 3:3-5; I Ped. 1:3;Tiago 1:18; I Cor. 5:17; Ef. 4:20-24 (2) Tito 3:5;Rom. 8:2; João 1:11-13; Ef. 4:32; At. 11:17(3) II Cor. 1:21,22; Ef. 4:30; Rom. 8:1; 6:22

A justificação, que ocorre simultaneamente coma regeneração, é o ato pelo qual Deus,

considerando os méritos do sacrifício de Cristo,absolve, no perdão, o homem de seus pecados e odeclara justo, capacitando-o para uma vida deretidão diante de Deus e de correção diante doshomens (1). Essa graça é concedida não por causa de quaisquer obras meritórias praticadas pelo homem mas, por meio de sua fé em Cristo(2).

(1) Is. 53:11; Rom. 8:33; 3:24 (2) Rom. 5:1; At.13:39; Mat. 9:6; II Cor. 5:31; I Cor. 1:30

A santificação é o processo que, principiando naregeneração, leva o homem à realização dos propósitos de Deus para a sua vida e o habilita a progredir em busca da perfeição moral eespiritual de Jesus Cristo, mediante a presença eo poder do Espírito Santo que nele habita (1). Elaocorre na medida da dedicação do crente e semanifesta através de um caráter marcado pela presença e pelo fruto do Espírito, bem como por uma vida de testemunho fiel e serviço

consagrado a Deus e ao próximo (2).

(1) João 17:17; I Tess. 4:3; 5:23; 4:7(2) Prov. 4:18; Rom. 12:1,2; Fil. 2:12,13; II Cor.7:1; 3:18; Heb. 12:14; Rom. 6:19; Gál. 5:22; Fil.1:9-11

A glorificação é o ponto culminante da obra dasalvação (1). É o estado final, permanente, dafelicidade dos que são redimidos pelo sangue deCristo (2).(1) Rom. 8:30; II Ped.1:10,11; I João

3:2; Fil. 3:12; Heb. 6:11(2) I Cor. 13:12; I Tess.2:12; Apoc. 21:3,4

 VI - ELEIÇÃO

Eleição é a escolha feita por Deus, em Cristo,desde a eternidade, de pessoas para a vida eterna,não por qualquer mérito, mas segundo a riquezada sua graça (1). Antes da criação do mundo,Deus, no exercício da sua soberania divina e àluz de sua presciência de todas as coisas, elegeu,

chamou, predestinou, justificou e glorificouaqueles que, no correr dos tempos, aceitariamlivremente o dom da salvação (2). Ainda que baseada na soberania de Deus, essa eleição estáem perfeita consonância com o livre-arbítrio decada um e de todos os homens (3). A salvação dcrente é eterna. Os salvos perseveram em Cristo

estão guardados pelo poder de Deus (4). Nenhuma força ou circunstância tem poder paraseparar o crente do amor de Deus em Cristo Jesu(5). O novo nascimento, o perdão, a justificaçãoa adoção como filhos de Deus, a eleição e o domdo Espírito Santo asseguram aos salvos a permanência na graça da salvação (6).

(1) Gên. 12:1-3; Êx. 19:5,6; Ez. 36:22,23,32; IPed. 1:2; Rom. 9:22-24; I Tess. 1:4(2) Rom. 8:28-30; Ef. 1:3-14; II Tess. 2:13,14

(3) Deut. 30:15-20; João 15:16; Rom. 8:35-39; IPed. 5:10(4) João 3:16,36; João 10:28,29; I João 2:19(5) Mat. 24:13; Rom. 8:35-39; I João 2:27-29;Jer. 32:40(6) João 10:28; Rom. 8:35-39; Jud. 24; Ef. 4:30

VII - REINO DE DEUS

O reino de Deus é o domínio soberano euniversal de Deus e é eterno (1). É também o

domínio de Deus no coração dos homens que,voluntariamente, a ele se submetem pela fé,aceitando-o como Senhor e Rei. É, assim, o reininvisível nos corações regenerados, que opera nomundo e se manifesta pelo testemunho dos seussúditos (2). A consumação do reino ocorrerá coma volta de Jesus Cristo, em data que só Deusconhece, quando o mal será completamentevencido e surgido o novo céu e a nova terra paraa eterna habitação dos remidos com Deus (3).

(1) Dan. 2:37-44; Is. 9:6,7 (2) Mat. 4:17; Luc.17:20; 4:43; João 18:36; 3:3-5; Mat. 6:33; I Ped.2:9,10 (3) Mat. 25:31-46; I Cor. 15:24; Apoc.11:15

 VIII - IGREJA

Igreja é uma congregação local de pessoasregeneradas e batizadas após profissão de fé. Énesse sentido que a palavra “igreja” é empregadno maior número de vezes nos livros do Novo

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Testamento (1). Tais congregações sãoconstituídas por livre vontade dessas pessoascom a finalidade de prestarem culto a Deus,observarem as ordenanças de Jesus, meditaremnos ensinamentos da Bíblia para a edificaçãomútua e para a propagação do evangelho (2). Asigrejas neotestamentárias são autônomas, têm

governo democrático, praticam a disciplina e seregem em todas as questões espirituais edoutrinárias exclusivamente pela Palavra deDeus, sob a orientação do Espírito Santo (3). Hánas igrejas, segundo as Escrituras, duas espéciesde oficiais: pastores e diáconos. As igrejas devemrelacionar-se com as demais igrejas da mesma fée ordem e cooperar, voluntariamente, nasatividades do reino de Deus. O relacionamentocom outras entidades, quer sejam de naturezaeclesiástica ou outra, não deve envolver a

violação da consciência ou comprometimento delealdade a Cristo e sua Palavra. Cada igreja é umtemplo do Espírito Santo (4). Há também no Novo Testamento um outro sentido da palavra“igreja” em que ela aparece como a reuniãouniversal dos remidos de todos os tempos,estabelecida por Jesus Cristo e sobre Eleedificada, constituindo-se no corpo espiritual doSenhor, do qual ele mesmo é a cabeça. Suaunidade é de natureza espiritual e se expressa pelo amor fraternal, pela harmonia e cooperação

voluntária na realização dos propósitos comunsdo reino de Deus (5).

(1) Mat. 18:17; At. 5:11; 20:17,28; I Cor. 4:17; ITim. 3:5; III João 9; I Cor. 1:2,10(2) At.2:41,42 (3) Mat. 18:15-17 (4) At.20:17,28; 6:3-6; 13:1-3; Tito 1:5-9; I Tim. 3:1-3;Fil. 1:1; I Cor. 3:16,17; At. 14:23; I Ped. 5:1-4(5) Mat. 16:18; Col. 1:18; Heb. 12:22-24; Ef.1:22,23; 3:8-11; 4:1-16; 5:22-32; João 10:16;Apoc. 21:2,3

 

IX - O BATISMO E A CEIA DO SENHOR 

O Batismo e a Ceia do Senhor são as duasordenanças da igreja estabelecidas pelo próprioSenhor Jesus Cristo, sendo ambas de naturezasimbólica (1). O Batismo consiste na imersão docrente em água, após sua pública profissão de féem Jesus Cristo como Salvador único, suficiente

e pessoal (2). Simboliza a morte e osepultamento do velho homem e a ressurreição para uma nova vida em identificação com amorte, sepultamento e ressurreição do Senhor Jesus Cristo e também prenúncio da ressurreiçãodos remidos (3). O Batismo, que é condição paraser membro de uma igreja, deve ser ministrado

sob a invocação do nome do Pai, do Filho e doEspírito Santo (4). A ceia do Senhor é umacerimônia da igreja reunida, comemorativa e proclamadora da morte do Senhor Jesus Cristo,simbolizada por meio dos elementos utilizados:  pão e o vinho (5). Nesse memorial o pãorepresenta o seu corpo dado por nós no Calvárioe o vinho simboliza o seu sangue derramado (6).A Ceia do Senhor deve ser celebrada pelasigrejas até a volta de Cristo e sua celebração pressupõe o Batismo bíblico e o cuidadoso

exame íntimo dos participantes (7).

(1) Mat. 3:5,6,13-17; 26:26-30, 28:19; João3:22,23; 4:1,2; I Cor. 11:20,23-30(2) At. 2:41,42; 8:12,36-39; 10:47,48; 16:33,18:8 (3) Rom. 6:3-5; Gál. 3:27; Col. 2:12; I Ped3:21 (4) Mat. 28:19; At. 2:38,41,42; 10:48(5) e (6) Mat. 26:26-29; I Cor. 10:16,17-21;11:23-29 (7) Mat. 26:29; I Cor. 11:26-28; At.2:42; 20:4-8

 X - O DIA DO SENHOR 

O domingo, dia do Senhor, é o dia do descansocristão, satisfazendo plenamente a exigênciadivina e a necessidade humana de um dia em set para o repouso do corpo e do espírito (1). Com oadvento do cristianismo, o primeiro dia dasemana passou a ser o dia do Senhor, em virtudede haver Jesus ressuscitado nesse dia (2). Deveser para os cristãos um dia de real repouso emque, pela freqüência aos cultos nas igrejas e pelo

maior tempo dedicado à oração, à leitura bíblicae outras atividades religiosas eles estarão se preparando para “aquele descanso que resta parao povo de Deus”(3). Nesse dia os cristãos devemabster-se de todo trabalho secular, excetuadoaquele que seja imprescindível e indispensável àvida da comunidade. Devem também abster-se drecreações que desviem a atenção das atividadesespirituais (4).

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(1) Gên. 2:3; Êx. 20:8-11; 31:14-17; Is. 58:13,14;Mat. 12:12; Heb. 4:4 (2) João 20:1,19,26; At.20:7; Apoc. 1:10; I Cor. 16:1,2(3) Heb. 4:9-11; Apoc. 14:12,13 (4) Êx. 20:8-11;31:15; Jer. 17:21,22,27; Ez. 22:8; Mat. 12:12

 XI - MINISTÉRIO DA PALAVRA

Todos os crentes foram chamados por Deus paraa salvação, para o serviço cristão, paratestemunhar de Jesus Cristo e promover o seureino, na medida dos talentos e dos donsconcedidos pelo Espírito Santo (1). Entretanto,Deus escolhe, chama e separa certos homens, demaneira especial, para o serviço distinto, definidoe singular do ministério da sua palavra (2). O pregador da Palavra é um porta-voz de Deusentre os homens (3). Cabe-lhe missão semelhante

àquela realizada pelos profetas do VelhoTestamento e pelos apóstolos do NovoTestamento, tendo o próprio Jesus como exemploe padrão supremo (4). A obra do porta-voz deDeus tem uma finalidade dupla: a de proclamar as boas-novas aos perdidos e a de apascentar ossalvos (5). Quando um homem convertido dáevidências de ter sido chamado e separado por Deus para esse ministério, e de possuir asqualificações estipuladas nas Escrituras para oseu exercício, cabe à igreja local a

responsabilidade de separá-lo, formal e publicamente, em reconhecimento da vocaçãodivina já existente e verificada em suaexperiência cristã (6). Esse ato solene deconsagração é consumado quando os membrosde um presbitério ou concílio de pastores,convocados pela igreja, impõe as mãos sobre ovocacionado (7). O ministro da Palavra devededicar-se totalmente à obra para a qual foichamado, dependendo em tudo do próprio Deus(8). O pregador do evangelho deve viver do

evangelho (9). Às igrejas cabe a responsabilidadede cuidar e sustentar adequada e dignamente seus pastores (10).

(1) Mat. 28:19,20; At. 1:8; Rom. 1:6,7; 8:28-30;Ef. 4:1,4; II Tim. 1:9; Heb. 9:15; I Ped.1:15;Apoc. 17:14(2) Mar. 3:13,14; Luc. 1:2; At. 6:1-4; 13:2,3;26:16-18: Rom. 1:1; I Cor. 12:28; II Cor. 2:17;Gál. 1:15-17; Ef. 4:11,12; Col. 1:21-26(3) Êx. 4:11,12; Is. 6:5-9; Jer. 1:5-10; At. 20:24-

28(4) At. 26:19,20; João 13:12-15; Ef. 4:11-17(5) Mat. 28:19,20; João 21:15-17; At. 20:24-28; Cor. 1:21; Ef. 4:12-16(6) At. 13:1-3; I Tim. 3:1-7(7) At. 13:3; I Tim. 4:14(8) At. 6:1-4; I Tim. 4:11-16; II Tim. 2:3,4; 4:2,5

I Ped. 5:1-3(9) Mat. 10:9,10; Luc. 10:7; I Cor. 9:13,14; ITim. 5:17,18(10) II Cor. 8:1-7; Gál. 6:6; Fil. 4:14-18

 XII - MORDOMIA

Mordomia é a doutrina bíblica que reconheceDeus como Criador, Senhor e Dono de todas ascoisas (1). Todas as bênçãos temporais eespirituais procedem de Deus e por isso devem

os homens a Ele o que são e possuem e, tambémo sustento (2). O crente pertence a Deus porqueDeus o criou e o remiu em Jesus Cristo (3).Pertencendo a Deus, o crente é mordomo ouadministrador da vida, das aptidões, do tempo,dos bens, da influência, das oportunidades, da personalidade, dos recursos naturais e de tudo oque Deus lhe confia em seu infinito amor, providência e sabedoria (4). Cabe ao crente odever de viver e comunicar ao mundo oevangelho que recebeu de Deus (5). As

Escrituras Sagradas ensinam que o planoespecífico de Deus para o sustento financeiro desua causa consiste na entrega pelos crentes dedízimos e ofertas alçadas (6). Devem eles trazer igreja sua contribuição sistemática e proporcionacom alegria e liberalidade, para o sustento doministério, das obras de evangelização, beneficência e outras (7).

(1) Gên. 1:1; 14:17-20; Sal. 24:1; Ecl. 11:9; ICor. 10:26

(2) Gên. 14:20; Deut. 8:18; I Crôn. 29:14-16;Tiago 1:17; II Cor. 8:5(3) Gên. 1:27; At. 17:28; I Cor. 6:19,20; Tiago1:21; I Ped. 1:18-21(4) Mat. 25:14-30; 31-46(5) Rom. 1:14; I Cor. 9:16; Fil. 2:16(6) Gên. 14:20; Lev. 27:30; Prov. 3:9,10; Mal.3:8-12; Mat. 23:26(7) At. 11:27-30; I Cor. 16:1-3; II Cor. 8:1-15;Fil. 4:10-18

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 XIII - EVANGELIZAÇÃO E MISSÕES

A missão primordial do povo de Deus é aevangelização do mundo, visando a reconciliaçãodo homem com Deus (1). É dever de tododiscípulo de Jesus Cristo e de todas as igrejas proclamar , pelo exemplo e pelas palavras, a

realidade do evangelho, procurando fazer novosdiscípulos de Jesus Cristo em todas as nações,cabendo às igrejas batizá-los e ensiná-los aobservar todas as coisas que Jesus ordenou (2). Aresponsabilidade da evangelização estende-se atéaos confins da terra e por isso as igrejas devem promover a obra de missões, rogando sempre aoSenhor que envie obreiros para a sua seara (3).

(1) Mat. 28:19,20; João 17:20; 20:21; At. 1:8;13:2,3; Rom. 1:16; 10:13-15; II Cor. 5:18-20; I

Tess. 1:8; I Ped. 2:9,10(2) Mat. 28:18-20; Luc. 24:46-49; João 17:20;At. 1:8(3) Mat. 28:19; At. 1:8; Rom. 10:13-15

 XIV - EDUCAÇÃO RELIGIOSA

O ministério docente da igreja, sob a égide doEspírito Santo, compreende o relacionamento deMestre e discípulo, entre Jesus Cristo e o crente(1). A Palavra de Deus é o conteúdo essencial e

fundamental nesse processo e no programa deaprendizagem cristã (2). O programa de educaçãoreligiosa nas igrejas é necessário para a instruçãoe o desenvolvimento de seus membros, a fim de“crescerem em tudo naquele que é a cabeça,Cristo”. Às igrejas cabe cuidar do doutrinamentoadequado dos crentes, visando sua formação edesenvolvimento espiritual, moral e eclesiástico, bem como motivação e capacitação sua para oserviço cristão e o desempenho de suas tarefas nocumprimento da missão da igreja no mundo (3).

(1) Mat. 11:29,30; 23:10; João 13:14-17(2) João 14:26; I Cor. 3:1,2; II Tim. 2:15; I Ped.2:2,3; 3:15; II Ped. 3:18(3) Sal. 119; II Tim. 3:16,17; 4:2-5; Col. 1:28;Mat. 28:19,20; At. 2:42; Ef. 4:11-16; 6:10-20;Fil. 4:8,9; II Tim. 2:2

 XV - LIBERDADE RELIGIOSA

Deus e somente Deus é o Senhor daconsciência (1). A liberdade religiosa é um dosdireitos fundamentais do homem, inerente à suanatureza moral e espiritual (2). Por força dessanatureza, a liberdade religiosa não deve sofrer ingerência de qualquer poder humano (3). Cada pessoa tem o direito de cultuar a Deus, segundo

os ditames de sua consciência, livre de coaçõesde qualquer espécie (4). A Igreja e o Estadodevem estar separados por serem diferentes emsua natureza, objetivos e funções (5). É dever doEstado garantir o pleno gozo e exercício daliberdade religiosa, sem favorecimento aqualquer grupo ou credo (6). O Estado deve ser leigo e a Igreja livre. Reconhecendo que ogoverno do Estado é de ordenação divina para o bem-estar dos cidadãos e a ordem justa dasociedade, é dever dos crentes orar pelas

autoridades, bem como respeitar e obedecer àsleis e honrar os poderes constituídos, excetonaquilo que se oponha à vontade e à lei de Deus(7).

(1) Gên. 1:27; 2:7; Sal. 9:7,8; Mat. 10:28; 23:10Rom. 14:4; 9,13; Tiago 4:12; I Ped.2:26; 3:11-17(2) Jos. 24:15; I Ped. 2:15,16; Luc. 20:25(3) Dan. 3:15-18; Luc. 20:25; At. 4:9-20; 5:29(4) Dan. 3:16-18; 6; At. 19:35-41(5) Mat. 22:21; Rom. 13:1-7

(6) At. 19:34-41(7) Dan. 3:16-18; 6:7-10; Mat. 17:27; At. 4:18-20; 5:29; Rom. 13:1-7; I Tim.2:1-3; Tito 3:1; IPed. 2:13-17

 XVI - ORDEM SOCIAL

Como o sal da terra e a luz do mundo, o cristãotem o dever de participar em todo esforço quetende ao bem comum da sociedade em que vive(1). Entretanto, o maior benefício que pode

 prestar é anunciar a mensagem d evangelho; o bem-estar social e o estabelecimento da justiçaentre os homens dependem basicamente daregeneração de cada pessoa e da prática dos princípios do evangelho na vida individual ecoletiva (2). Todavia, como cristãos, devemosestender a mão de ajuda aos órfãos, às viúvas,aos anciões, aos enfermos e a outrosnecessitados, bem como a todos aqueles queforem vítimas de quaisquer injustiça e opressões(3). Isso faremos no espírito de amor, jamais

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apelando para quaisquer meios de violência oudiscordantes das normas de vida expostas no Novo Testamento (4).

(1) Mat. 5:13-16; João 12:35,36; Fil. 2:15(2) Mat. 6:33; 25:31-46; Mar. 6:37; Luc. 10:29-37; 19:8,9; João 6:26-29; At. 16: 31-35; Mat.

28:19 (3) Êx. 22:21,22; Sal. 82: 3,4; Ecl. 11:1,2;Miq. 6:8; Zac. 7:10 (4) Is. 1:16-20; Miq. 6:8;Mat. 5:9; Luc. 3:10-14; At.4:32-35; II Tim.2:24;Filem.; Tiago 1:27

XVII - FAMÍLIA

A família, criada por Deus para o bem dohomem, é a primeira instituição da sociedade.Sua base é o casamento monogâmico eduradouro, por toda vida, só podendo ser desfeito

 pela morte ou pela infidelidade conjugal (1). O propósito imediato da família é glorificar a Deuse prover a satisfação das necessidades humanasde comunhão, educação, companheirismo,segurança, preservação da espécie e bem assim o perfeito ajustamento da pessoa humana em todasas suas dimensões (2). Caída em virtude do pecado, Deus provê para ela, mediante a fé emCristo, a bênção da salvação temporal e eterna, equando salva poderá cumprir seus fins temporaise promover a glória de Deus (3).

(1) Gên. 1:27; 2:18-25; Jos. 24:15; I Reis 2:1-3;Mal. 2:15; Mar. 10:7-9,13-16; Ef. 5:22-33; 6:1-4;Col. 3:18-25; I Tim. 3:4-8; Heb. 13:4; I Ped. 3:1-7 (2) Gên. 1:28; 2:18-25; Sal. 127:1-5; Ecl. 4:9-13 (3) At. 16:31,34

XVIII - MORTE

Todos os homens são marcados pela finitude, devez que, em conseqüência do pecado, a morte se

estende a todos (1). A Palavra de Deus assegura acontinuidade da consciência e da identidade pessoais após a morte, bem como a necessidadede todos os homens aceitarem a graça de Deusem Cristo enquanto estão neste mundo (2). Coma morte está o destino eterno de cada homem (3).Pela fé nos méritos do sacrifício substitutivo deCristo na cruz, a morte do crente deixa de ser tragédia, pois ela o transporta para um estado decompleta e constante felicidade na presença deDeus. A esse estado de felicidade as Escrituras

chamam “dormir no Senhor”(4). Os incrédulose impenitentes entram, a partir da morte, numestado de separação definitiva de Deus (5). NaPalavra de Deus encontramos claramenteexpressa a proibição divina da busca de contatocom os mortos, bem como a negação da eficáciade atos religiosos com relação aos que já

morreram (6).

(1) Rom. 5:12; 6; I Cor. 15:21,26; Heb. 9:27;Tiago 4:14 (2) Luc. 16:19-31; Heb. 9:27(3) Luc. 16:19-31; 23:39-46; Heb. 9:27 (4) Rom5:6-11; 14:7-9; I Cor. 15:18-20; II Cor. 5:14,15;Fil. 1:21-23; I Tess. 4:13-17; 5:10; II Tim. 2:11;Ped. 3:18; Apoc. 14:13 (5) Luc. 16:19-31; João5:28,29 (6) Êx. 22:18; Lev. 19:31; 20:6,27; Deut18:10; I Crôn. 10:13; Is. 8:19;38:18; João 3:18;3:36; Heb. 3:13

 XIX - JUSTOS E ÍMPIOS

Deus, no exercício de sua soberania, estáconduzindo o mundo e a história a seu termofinal (1). Em cumprimento à sua promessa, JesuCristo voltará a este mundo, pessoal evisivelmente, em grande poder e glória (2). Osmortos em Cristo serão ressuscitados e os crenteainda vivos juntamente com eles serãotransformados, arrebatados e se unirão ao Senho

(3). Os mortos sem Cristo também ressuscitados(4). Conquanto os crentes já estejam justificados pela fé, todos os homens comparecerão perante otribunal de Jesus Cristo para serem julgados,cada um segundo suas obras, pois através destasé que se manifestam os frutos da fé ou os daincredulidade (5). Os ímpios condenados edestinados ao inferno lá sofrerão o castigo eternoseparados de Deus (6). Os justos, com os corposglorificados, receberão seus galardões e habitarã para sempre no céu, com o Senhor (7).

(1) Mat. 13:39,40; 28:20; At. 3:21; I Cor. 15:24-28; Ef. 1:10; II Ped. 3:10 (2) Mat. 16:27; 24:27-31; 26:64; Mar. 8:38; Luc. 17:24; 21:27; At.1:11; I Tess. 4:16; I Tim. 6:14,15; II Tim. 4:1,8;Tito 2:13; Heb. 9:28; Apoc. 1:7 (3) Dan. 12:2,3;João 5:28,29; 6:39,40,44; 11:25,26; Rom.8:23; ICor. 15:12-58; Fil. 3:20,21; Col. 3:4; I Tess.4:14-17 (4) Dan. 12:2; João 5:28,29; At. 24:15; ICor. 15:12-24 (5) Mat. 13:49,50; 25:14-46; At.10:42; I Cor. 4:5; II Cor. 5:10; II Tim.4:1; Heb.

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9:27; II Ped. 2:9; 3:7; I João 4:17; Apoc. 20:11-15; 22:11,12 (6) Dan. 12:2,3; Mat.16:27; 18:8,9;25:41-46; Mar.9:43-48; Luc. 16:26-31; João5:28,29; Rom. 6:22,23; I Cor. 6:9,10; Ii Tess.

1:9; Apoc. 20:11-15(7) Dan. 12:2,3; Mat. 16:27; 25:31-40; Luc.14:14; 16:22,23; João 5:28,29; 14:1-3; Rom.6:22,23; I Cor. 15:42-44; Apoc. 22:11,12

PRINCÍPIOS BATISTAS

Estes princípios foram organizados por umacomissão de 19 líderes da Convenção Batistado Sul dos Estados Unidos, em 1964, por ocasião das comemorações do 3o. jubileu daorganização da primeira convenção batista, deâmbito nacional, na América do Norte TrienialConvention, 1814.

A AUTORIDADE Cristo como Senhor

A Suprema fonte de autoridade é o Senhor Jesus Cristo, e toda a esfera da vida está sujeitaà sua soberania.

As EscriturasA Bíblia, como revelação inspirada da

vontade divina, cumprida e completada na vidae nos ensinamentos de Jesus Cristo, é nossaregra autorizada de fé e prática.O Espírito Santo

O Espírito Santo é o próprio Deus revelandosua pessoa e vontade aos homens. Ele, portanto, interpreta e confirma a voz daautoridade divina.

O INDIVÍDUOSeu Valor Cada indivíduo foi criado à imagem de Deus e, portanto, merece respeito e consideração comouma pessoa de valor e dignidade infinita.

Sua Competência

Cada pessoa é competente e responsável perante Deus, nas próprias decisões e questõesmorais e religiosas.

Sua LiberdadeCada pessoa é livre perante Deus, em todas asquestões de consciência, e tem o direito deabraçar ou rejeitar a religião , bem como detestemunhar de sua fé religiosa, respeitando osdireitos dos outros.

A VIDA CRISTàA Salvação é pela graça

A salvação é dádiva de Deus através deJesus Cristo, condicionada, apenas, pela fé emCristo e rendição à soberania divina.

As Exigências do DiscipuladoAs exigências do discipulado cristão,

 baseadas no reconhecimento da soberania deCristo, relacionam-se com a vida em um todo exigem obediência e devoção completas.

O Sacerdócio do Crente

Cada cristão, tendo acesso direto a Deusatravés de Jesus Cristo, é o seu própriosacerdote e tem a obrigação de servir desacerdote de Jesus Cristo em benefício deoutras pessoas.O Cristão e Seu Lar 

O lar é básico, no propósito de Deus para o bem-estar da humanidade, e o desenvolvimentda família deve ser de supremo interesse paratodos os cristãos.

O Cristão Como CidadãoO cristão é cidadão de dois mundos - o reino dDeus e o estado - e deve ser obediente à lei doseu país, tanto quanto à lei do seu país, tantoqaunto à lei suprema de Deus.

A IGREJA

Sua NaturezaA Igreja, no sentido lato, é a comunidade

fraterna de pessoas redimidas por Cristo etornadas uma só na família de Deus. A Igreja,no sentido local, é a companhia fraterna decrentes batizados, voluntariamente unidos parao culto, desenvolvimento espiritual e serviço.Seus Membros

Ser membro da Igreja é um privilégio, dadoexclusivamente a pessoas regeneradas quevoluntariamente aceitam o batismo e se

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entregam ao discipulado fiel, segundo o preceito cristão.Suas Ordenanças

O batismo e a ceia do Senhor, as duasordenanças da Igreja, são símbolos daredenção, mas sua observância envolve

realidades espirituais na experiência cristã.

Seu Governo

Uma Igreja é um corpo autônomo, sujeirounicamente a Cristo, sau cabeça. Seu governodemocrático, no sentido próprio, reflete aigualdade e responsabilidade de todos oscrentes, sob a autoridade de Cristo.

Sua Relação Para com o Estado

A Igreja e o Estado são constiuídos por Deuse são perante Ele responsáveis. Devem permanecer distintos, mas têm a obrigação doreconhecimento e reforço mútuos, no propósitode cumprir-se a função divina.

Sua Relação Para com o MundoA Igreja tem uma posição de

responsabilidade no mundo; sua missão é paracom o mundo; mas seu caráter e ministériossão espirituais.

A NOSSA TAREFA CONTÍNUA A Centralidade do Indivíduo

De consideração primordial na vida e notrabalho de nossas Igrejas é o indivíduo, comseu valor, suas necessidades, sua liberdademoral, seu potencial perante Cristo.

CultoO culto - que envolve uma experiência de

comunhão com o Deus vivo e santo - exige

uma apreciação maior sobre a reverência e aordem, a confissão e a humildade, aconsciência da santidaade, majestade, graça e propósito de Deus.

O Ministério CristãoCada cristão tem o dever de ministrar ou

servir com abnegação completa; Deus, porém,na sua sabedoria, chama várias pessoas de ummodo singular para dedicarem sua

vida de tempo integral, ao ministériorelacionando com a obra da Igreja.

EvangelismoO Evangelismo, que é básico no ministério

da Igreja e na vocação do crente, é a

 proclamação do juízo e da graça de Deus emJesus Cristo e a chamada para aceitá-Lo comoSalvador e segui-Lo como Senhor.

MissõesAs missões procuram a extensão do

 propósito redentor de Deus em toda parte,através do evangelismo, da educação e doserviço cristão, e exigem de nós dedicaçãomáxima.

MordomiaA mordomia cristã concebe toda a vida com

um encargo sagrado, confiado em Deus, eexige o emprego responsável de vida, tempo,talento e bens - pessoal ou coletivamente - noserviço de Cristo.

O Ensino e TreinamentoA natureza da fé e a experiência cristãs e a

natureza e necessidades das pessoas fazem doensino e treinamento um imperativo.

Educação CristãA educação cristã emerge da relação da fé e

da razão, e exige excelência e liberdadeacadêmicas que são tanto reais quantoresponsáveis.

A AutocríticaTodo grupo de cristãos, para conservar sua

 produtividade, terá que aceitar aresponsabilidade da autocrítica construtiva.

Como batistas, revendo o progressorealizado no decorrer dos anos,temos todos inteira razão dedesvanecimento ante as evidências dofavor de Deus sobre nós.Os batistaspodem bem cantar com alegria:"Glória a Deus, grandes coisas Ele

 fez!" Podem eles também lembar quaqueles a quem foi dado o privilégio

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de gozar de tão alta herança,reconhecidos ao toque da graça,

devem engrandecê-la com os seuspróprios sacrifícios.

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