ojb edição 51 - ano 2014

16
1 ISSN 1679-0189 Ano CXIV Edição 51 Domingo, 21.12.2014 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Upload: jornal-batista

Post on 06-Apr-2016

238 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Na edição desta semana você vai ter acesso a diversos textos que abordam a temática Natal, com o intuito de fazê-lo pensar em "O que o nascimento de Jesus representa em sua vida?" Feliz Natal com Jesus para você e toda a sua família!

TRANSCRIPT

Page 1: OJB Edição 51 - Ano 2014

1o jornal batista – domingo, 21/12/14?????ISSN 1679-0189

Ano CXIVEdição 51 Domingo, 21.12.2014R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Page 2: OJB Edição 51 - Ano 2014

2 o jornal batista – domingo, 21/12/14 reflexão

E D I T O R I A L

Há muito tempo eu venho pensando sobre o sentido do Natal, sobre o

que ele significa para mim, o que reflete em minha vida e qual tem sido a minha pos-tura na data. Para muitos, é um momento de casa cheia, família reunida, mesa farta, conversas alegres e muitas risadas. Porém, em muitos la-res, essa não é a realidade. A comemoração simplesmente não existe, a data é lembra-da como outra qualquer. Existem diversos argumentos para isso, e um dos mais recorrentes é a morte de um ente querido.

Quando se perde alguém que se ama, as datas come-morativas parecem não fazer mais sentido, tornam-se tris-tes, causam dor e provocam lágrimas. Mas, e o Natal?

Como o cristão que carrega no peito a dor da perda pode celebrar com alegria esse momento?

Desde que comecei a ques-tionar a representação do Natal em minha vida, percebi que a ausência de alguém que eu amava estava des-truindo a festa que eu deveria fazer em comemoração ao nascimento do meu Salvador, do meu Amigo, do meu Pai, do meu querido Rei e Conso-lador Jesus Cristo.

Pode até parecer duro e insensível da minha parte falar isso, mas ao olhar para o sacrifício de Deus, ao en-viar seu único filho por amor a mim, por amor a você, ao vê-lo sofrer, apanhar, ser cuspido, traído, e tudo isso por nossa causa, me faz olhar para minha vida e ver o quão egoísta sou. O Natal é para

festejarmos com alegria a vida do Senhor dos senhores, e não para pensar em nós mesmos. É um dia onde Ele, mais do que em qualquer outro, merece ser exaltado.

É difícil entender, mas do pó viemos e para o pó volta-remos, não podemos deixar que as coisas deste mundo nos afastem de Deus, o Cria-dor. As pessoas que estão ao nosso redor são e devem ser importantes, contudo, quando elas se vão, não há como trazê-las de volta. O que podemos ter certeza é que não somos deste mundo e que fomos resgatados das trevas por um alto preço, somos livres, somos amados por Cristo.

E, por mais que tenhamos muitos parentes e amigos, mesmo se todos fossem em-bora, nos abandonassem ou

falecessem, Jesus, aquele que nasceu e cresceu como nós, sempre estará ao nosso lado. Ele está vivo e deseja cami-nhar conosco, festejando todas as nossas conquistas e realizando os sonhos dEle em nossas vidas.

Assim, por que nós, peca-dores, não podemos abrir mão do nosso eu, nem que seja por um dia, para fes-tejar o aniversário daquele que nos chama de filhos, de amigos, e abriu mão de sua vida por amor a nós? Hoje eu entendo o sentido do Natal e, por mais simples que pare-çam, têm sido os melhores da minha vida, porque aprendi que a data, mesmo que não seja a exata, trouxe o meu melhor presente: Jesus Cristo. E você, já parou para refletir o que o nascimento de Jesus representa em sua vida? (PF)

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTELuiz Roberto SilvadoDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIO DE REDAÇÃOOthon Oswaldo Avila Amaral(Reg. Profissional - MTB 32003 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Jornal do Commércio

Page 3: OJB Edição 51 - Ano 2014

3o jornal batista – domingo, 21/12/14reflexão

Cleverson Pereira do Valle, colaborador de OJB

Estamos em dezem-bro, um mês muito movimentado. É o mês das festas. Em dezembro

comemora-se o Natal, quando as ruas estão enfeitadas, as lojas ficam abarrotadas de gente, um corre-corre que deixa o trânsito muito mais lento.

Infelizmente, muita gente nem sabe o que se comemora no Natal.

Israel Belo de Azevedo, pastor da Igreja Batista Itacuruçá - RJ

Sou cristão, mas não gosto do Natal. Não gosto do Natal porque é aquela época em

que a solidariedade se trans-forma em uma obrigação, cumprida sem o sentimento que deveria alimentá-la. Por isso, os orfanatos podem se encher de presentes, geral-mente velhos e quebrados, e os hospitais podem ver trocado o perfume dos seus corredores e repletas de ma-çãs as mesinhas de cabeceira dos internos, e os asilos po-dem se encher de netos, reais ou postiços, e lembranças materiais, sem que os gestos sejam filhos da verdadeira solidariedade, aquela que jamais nasce da culpa.

Não gosto do Natal porque é aquela época em que a fraternidade se transforma em uma espécie de abertura geral do Carnaval seguinte, com luzes fortes, decorações bonitas e mesas belamente compostas. Por isso, a mú-sica pode tocar no volume que se quiser, as gargalhadas podem ultrapassar os salões e os cumprimentos podem ser ruidosos, sem que ali estejam irmãos verdadeiros, cujo interesse desinteressado um pelo outro se manifesta sem que se tenha à mão um calendário.

As pessoas trocam presen-tes, comem peru, chester, nozes e fazem a ceia à meia-noite do dia 24 de dezembro. Festas regadas a bebidas, muitas histórias engraçadas, risos para lá e para cá. E as-sim o Natal é comemorado.

Comemora-se o quê? Será que as pessoas sabem o signi-ficado do Natal? Para muitas crianças, o Natal resume-se na chegada do Papai Noel, panetone e recebimento de presentes. Natal é sinônimo

Não gosto do Natal por-que é aquela época em que a generosidade se transfor-ma na espera, por vezes ansiosa, do que se vai rece-ber, o que aniquila comple-tamente o espírito do dom. Por isso, é legítimo duvidar que os presentes sejam dá-divas, porque desde cedo se aprende a esperar o pre-sente que, no dia seguinte, será posto na rua para a contemplação dos vizinhos, em uma concedida autoin-vasão de privacidade, em uma exibição mórbida das possibilidades financeiras de quem deu e recebeu, em uma afirmação cabal de que ter é semelhante a ser.

Não gosto do Natal porque é aquela época em que aque-les que não participam das festas gordas podem ampliar no coração o abismo que separa sua realidade do nada ou pouco ter da realidade do tudo ou quase tudo ter. Por

de festa, churrasco com ami-gos, amigo-secreto e confra-ternização em família.

Será que o Natal resume-se a isso? Não há mais nada para comemorar no Natal? Evidente que sim, Natal para os cristãos tem um significa-do especial. O Natal é nas-cimento. Mas, quem é que nasceu?

Nós, cristãos, comemora-mos o nascimento de Jesus Cristo. Sim, Ele é a razão de ser do Natal. Um natal sem

isso, é honesto perguntar se a grande festa da humanidade não foi transformada em uma afirmação de que as diferen-ças não existem e que não devem ser superadas, uma vez que fica a impressão de que toda mesa tem, ignoran-do-se que umas têm demais, outras têm pouco e outras simplesmente não têm.

Também não gosto do Na-tal porque, para preservar a minha vida, não devo sair tranquilo com minha família por ruas, avenidas e estradas, obrigado a me refugir dos vo-lantes bêbados. Igualmente, não gosto do Natal porque, para preservar a razão, não devo sair pelas manjedouras e convidar todos os pobres para participar do meu ban-quete, de carnes nobres e be-bidas fartas. Do mesmo modo, não gosto do Natal porque, em nome do bom-senso, não devo usar nas festas de famílias a mesma roupa com que vou

Cristo não é Natal. Não faz sentido falar de Natal sem a presença daquele que nas-ceu.

Jesus nasceu e, no Natal, comemoramos a vinda dEle a este mundo.

Jesus Cristo veio a este mundo para salvar o que se havia perdido.

Jesus Cristo nasceu e veio a este mundo para nos dar vida e vida abundante. O Natal só faz sentido quando colocamos o aniversariante

trabalhar todos os dias.Definitivamente, porque

sou cristão, não gosto do Natal, um aniversário muito esquisito: o aniversariante não comparece e seu nome raramente é mencionado.

Porque sou cristão e não gosto do Natal, reconheço que ele é a oportunidade da vivência das utopias da solidariedade, da fraterni-dade e generosidade e da inclusão. Reconheço e es-pero que elas sejam postas em prática.

Porque sou cristão e não gosto do Natal, reconheço que ele é a oportunidade da lembrança da vida dAquele que nasceu para que essas utopias fossem possíveis. Reconheço e espero que essa lembrança ilumine mais as vidas do que as lâmpadas dos arcos das ruas e dos castiçais das casas.

Porque sou cristão e não gosto do Natal, não posso

no seu devido lugar, lugar de destaque, quando damos a primazia a Ele.

O Natal só faz sentido quando entendemos a nossa situação espiritual, quando somos dependentes de Deus. Sem Ele, não podemos fazer nada.

Para comemorarmos o ver-dadeiro Natal é necessário crer em Jesus Cristo. O Natal vem aí, que esse seja real-mente o nascimento de Cris-to Jesus em sua vida.

esquecer a parábola de Dos-toievsky: um homem apa-receu em uma cidade e se pôs a ensinar a verdade, a pregar o Evangelho e a curar. Sua verdade contrariava a verdade dos que se achavam cristãos. Seu Evangelho con-trariava o Evangelho dos que se achavam evangélicos. Sua cura contrariava o cânone estabelecido da razão. Para não pôr em risco a segurança da comunidade, foi preso.

À noi te , a autor idade maior da cidade foi visitá-lo. Abriu os ferrolhos da cadeia e mandou que fosse embora. O prisioneiro tentou argu-mentar que era Jesus Cris-to. A autoridade maior não mudou sua decisão: “Eu sei que o senhor é Jesus Cristo, mas nós vivemos muito bem sem o senhor. Por favor, não nos atrapalhe”. Eu queria um Natal em que o aniversarian-te atrapalhasse a festa, feita (sic!) em Seu nome.

Page 4: OJB Edição 51 - Ano 2014

4 o jornal batista – domingo, 21/12/14

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ Pastor, professor de Psicologia

Natal: a salvação

e um menino

reflexão

“Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Is 9.6).

O nascimento do menino Jesus foi profetizado atra-vés de Isaías, mais

de 700 anos antes da era cris-tã. “Pois já nasceu uma crian-ça. Deus nos mandou um me-nino que será o nosso rei. Ele será chamado de “Conselheiro Maravilhoso”, “Deus Podero-so”, “Pai Eterno”, “Príncipe da Paz” (Is 9.6).

Poucas coisas eram tão des-valorizadas e tão desrespeita-das na antiguidade quanto as crianças. Seu único valor era serem mão de obra escrava para os pais e outros adul-tos. Faz sentido, então, não entender as razões divinas, quando decidiu cumprir seus

desígnios eternos, a partir de um menino. E mais: de um menino pobre, nascido em uma cidade sem prestígio.

Natal é o nascimento do amor de Deus, no meio de um contexto humano de in-justiças e de desrespeito aos valores das pessoas. É fácil, hoje em dia, após mais de 20 séculos, comemorar “o nascimento do Salvador”. Entretanto, apesar de tantos anos, ainda nos desafiam os modos usados pelo Senhor para nos revelar Seus proje-tos de transformar algumas criaturas humanas em “filhos de Deus”. Cada dia que vi-vemos como cristãos é mais um desafio de aceitar a pro-vidência divina no meio das nossas fragilidades humanas. Por isso, todos os dias podem ser Natal – porque, em cada dia da nossa vida, o Senhor pode fazer crescer em nós a Sua vontade, Suas estratégias, Seu amor. Cada dia pode ser Feliz Natal.

Ivone Boechat, colaboradora de OJB

Você está começando a sentir um cheiro de saudade no ar? No imaginário da

geração mais antiga, o cipres-te começou a exalar o perfu-me de muitas recordações. Outrora, nas casas e igrejas, as árvores eram plantadas em uma lata de banha de 20 qui-los, cheia de terra. As mães, tias e avós faziam os enfeites: saquinhos de bala, bonequi-nhos, estrelas de pano colori-do e a iluminação pisca-pisca que não podia faltar. A árvore conseguia sobreviver até o Dia de Reis, 06 de janeiro, festa popular.

Tudo mudou para melhor. As árvores são verdadeiras obras de arte. Lindas, va-riadas, de todos os preços. A maioria das crianças não ganhava presentes como hoje. Algumas conseguiam ganhar roupas e sapatos novos. Uma coisa deixou saudade: a alegria. Havia alegria, porque à medida que os recursos financeiros abastecem a sociedade e quando se pode comprar tudo sofisticado, automático e barato, ao alcance de mui-to mais pessoas, a alegria vai ficando para segundo plano.

Precisa-se de pais e mães afetuosos. Precisa-se de edu-cadores que gostem de edu-

car. Há urgência. É impor-tante educar para aprender a valorizar a vida, as coisas pe-quenas - mas grandiosas -, as conquistas, a luta. As pessoas vão entulhando a casa de enfeites de Natal, presentes, comidas, passam por cima dos clamores e necessidades individuais do grupo familiar, tropeçam na dor e na angús-tia dos que nem sabem mais chorar e saem lá na frente, erguendo a bandeira do Ano Novo.

O Natal é, sim, uma data importante no calendário. Ela pontua e sublinha um espaço para as pessoas se abraçarem, conversarem, se alegrarem, se amarem. Esse regozijo contagia as gerações, não

precisa ter muito dinheiro. Imagina uma família que tem todo bem material, mas indiferente, uma escola com internet e computadores para todo lado, sem comunicação, ou então uma igreja toda mo-derna e morna?

Foi para ensinar uma lição eterna aos moradores do pla-neta Terra que o Rei do uni-verso chegou, silenciosamen-te, e se instalou com a família em uma hospedaria diferen-ciada, mas muito, muito feliz. Sem ar-condicionado, por-que a brisa do amor deu-lhes o conforto necessário. Sem camas confortáveis, porque o verdadeiro conforto que o homem precisa para dormir bem é o conforto espiritual

de uma consciência reta. Sem um farto café da manhã, por-que o que alimenta mesmo o homem é a fé, o “Pão da Vida”. Não havia garçons, a família foi assistida por anjos.

O Natal é uma excelente oportunidade para a reflexão. Não é só para servir um ban-quete regado à raiva, ranco-res, remorso, self-service de tristezas e mágoas. Ou fazer uma festa de amigo-secreto no meio de inimigos declara-dos. É um espaço para servir--se à vontade a sobremesa do prazer da comunhão, do perdão, da paz, do propósito de recomeço. Não precisa de presentes, é preciso, sim, acabar com a teimosia dos ausentes.

D’Israel, membro da Quarta Igreja Batista do Rio de Janeiro, colaborador de OJB

Naquele dia tão especialSentia o pai saudades do filho

Pois naquela hora ele sabiaOnde ele estava, hoje, realmentePor onde andava o filho queridoQue perambulava na estrada largaDas grandes fantasias do passarinheiroQue atraia muitos com suas mentirasJá era Natal e aquele dia já amanheciaCom pássaros cantando nos seus arvoredos

Aquele desejo de ver seu filhoPor diversos anos desaparecido

Muito incomodava; ficava sofrendoE roubava toda sua alegriaMas o seu desejo pela sua féNo Deus poderoso que bem conheciaSuas orações do seu dia a diaFez, com que voltasse seu querido filhoJá pela manhã enquanto dormiaSendo acordado repentinamente

Tinha já sofrido duras reprimendasJá tinha tirado dos seus olhos vendas

Nascera de novo e agora era nova criaturaAceitou Jesus como seu Senhor e seu SalvadorSem qualquer mesura

Aquele seu filho havia voltadoE naquela casa houve alegria

Pois tinha chegado o filho perdidoQue tinha sumido sem deixar vestígios

Lá naquela casa e naquele larAconteceu perdão no transcorrer do dia

Reconciliação e muitos afagosCom seu pai dizendo: hoje recebiO melhor presente de todos os NataisPorque satanás já foi derrotadoMeu filho voltou e recuperadoAbraçou seu filho, beijou sua faceMui calidamente o abençoouDeu-lhe roupa nova; o alimentouE saiu pela rua mui feliz da vidaGritando pra todos: meu filho voltou!Meu filho voltou! Deus seja louvado!

Page 5: OJB Edição 51 - Ano 2014

5o jornal batista – domingo, 21/12/14reflexão

Mulher de Belém: Meu marido era o dono de uma hospedaria em

Belém, onde nós hospedá-vamos os viajantes. Quando se deu o recenseamento de-cretado pelo imperador Ce-zar Augusto, muitas pessoas vieram de toda a Judéia, da Galiéia, da Síria, do Egito, de países longínquos para se alistar em nossa cidade, pois eram nascidos em Belém. Certo dia, nós já estávamos com a casa cheia de hóspe-des, quando bateu à nossa porta um jovem acompanha-do da esposa, que precisava de pousada. Ele nos explicou que já tinham andado por toda a cidade batendo de porta em porta procurando hospedagem e não haviam encontrado um lugar para passar a noite. Quando eu olhei para a esposa daque-le jovem, percebi que ela estava em adiantado estado de gravidez. Então, eu disse para o meu marido: “O único lugar onde eles podem ficar abrigados do frio da noite é na estrebaria. Vamos ajeitar um lugar para eles ali”.

O rapaz entrou com sua es-posa, nós isolamos um canto da estrebaria e ali eles colo-caram suas coisas e já se pre-paravam para passar a noite deitados no feno, quando eu percebi que a mulher estava

sentindo as contrações para dar a luz. Mais que depressa chamei as minhas amigas e começamos a ajudar. Todas perguntavam: “Mas aqui, na cocheira? Isso lá é lugar para nascer uma criança?” Antes que nós pudéssemos pensar em outra solução, a criança nasceu. Era um lindo menino. Deitamos o bebezinho em uma manje-doura envolto nos panos que a mãe trazia e ficamos muito admirados quando, daí a al-gum tempo, chegaram jovens pastores correndo - pareciam assustados, mas ao mesmo tempo felizes -, dizendo que tinham tido uma visão de anjos cantando e dizendo para que eles fossem até Be-lém para verem um menino que acabava de nascer e que esse menino era o Messias esperado.

O anjo disse que eles en-contrariam o menino deitado em uma manjedoura. Eu, meu marido e minhas amigas ficamos indagando: Quem virá a ser esse menino? Vo-cês querem saber o que os pastores diziam? Ouçam o pastorzinho de Belém. (A seguir, no próximo número. Do livro “Família de Adora-dores”- UFMBB).

Veja a entrevista no YouTu-be, acessando: UVE | POÇO D´AGUA | Pr. João Falcão Sobrinho.

Isaltino Gomes Coelho Filho, pastor (in memoriam)

O Natal tem sido combatido por estranhos cris-tãos, que alegam

que o Natal é a festa pagã do culto ao sol. Conclusão precipitada. Tendo que es-colher uma data, escolheu-se aquela porque se considera que Cristo é o Sol da Justiça, como diz Malaquias 4.2. Combatem a árvore de Natal, dizendo-a resquício do culto pagão às árvores. Esquecem que a Bíblia se abre e fecha com a presença de uma árvo-re, como lemos em Gênesis 3.9 e Apocalipse 22.14. Mas o estranho é guardarem festas judaicas, que se tornaram festas pagãs, com o advento de Cristo, sendo coisas pas-sadas, à luz de Colossenses 2.16-17.

O cristianismo e a Bíblia expressam as verdades de Deus na cultura do povo, não

em uma cultura angelical. Os quatro títulos duplos que aplicamos a Jesus, em Isaías 9.6 (“Maravilhoso Conse-lheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”), eram usados na consagração do novo Faraó, no Egito. O profeta os aplicou a Jesus. O domingo, dia do Senhor, era o dia do culto ao sol, na mitologia de alguns povos europeus. Mas foi o dia em que Cristo ressuscitou.

Não é preciso negar ou modificar tudo porque se descobriu um aspecto que não corresponde ao que pen-sávamos. Isto é insensatez: jogar tudo fora por causa de uma parte. Meio entendi-mento é pior que nenhum entendimento. Principalmen-te se produz estabanamento intelectual.

Natal não é festa pagã. Isso soa como falta de inteligên-cia. É a comemoração do nascimento de Jesus. Se a data não foi 25 de dezembro,

qual é o problema? A Páscoa, quando se comemora a mor-te de Cristo, cada ano cai em um dia. Mas não invalida a morte vicária de Cristo.

O legalismo e a postura de alguns em reinventar e redescobrir o Evangelho são atitudes negativas. Pergun-te-se a um cristão sincero, não desses cheios de empá-fia que descobriram que todo mundo fez tudo errado até hoje, o que ele comemora no dia 25 de dezembro. Ele dirá: “O nascimento de Jesus”. Na falta de data específica, ficou-se com esta. Qualquer outra suscitaria uma crítica de alguém. Que critiquem.

O erro não é comemorar o nascimento de Jesus. O erro é trocá-lo por Papai Noel, é olhar o aspecto apenas huma-no e sentimental da ocasião e esquecer o aspecto espiri-tual. Por isso, comemore o Natal com gratidão a Deus. Louve-o por seu filho, Jesus Cristo, nosso Salvador.

Page 6: OJB Edição 51 - Ano 2014

vida em famíliaGilson e Elizabete Bifano

6 o jornal batista – domingo, 21/12/14 reflexão

Que todos nós es-tamos indigna-dos com o que tem acontecido

no Brasil em relação, es-pecialmente, à família e à vida, disso não há nenhu-ma dúvida. A instituição da família tem sido aviltada nesses últimos tempos, seja no Brasil, como em todo o mundo. Mesmo por insti-tuições, como em algumas denominações que tem o compromisso histórico de fa-zer de tudo para preservá-la. No que diz respeito ao Bra-sil, leis têm sido aprovadas, ou tentativas constantes são feitas, que não contribuem nada para preservá-la. A insti-tuição da família, repito, tem sido achincalhada.

Incomodados com essa situação, pois indignados todos nós estamos, um grupo formado de dez pastores foi até Brasília, no dia 3 de de-zembro, com três objetivos no coração.

O primeiro, foi conhecer de perto os projetos de lei, voltados para a família, que hoje tramitam no Congresso Nacional. O segundo ob-jetivo foi visitar e abordar os parlamentares a fim de demonstrar nossa posição em relação à família e da sua importância para o bem da sociedade brasileira.

Por último, conhecemos de perto o trabalho de duas missionárias que hoje tra-balham em tempo integral acompanhando a tramitação desses projetos, visitando os parlamentares e informando a comunidade evangélica sobre cada passo, bem como ministrando à vida dos parla-mentares.

A avaliação da viagem foi extremamente positiva e promissora. Os pastores voltaram animados e so-nhando com um projeto para dar continuidade à luta pela família, enquanto instituição criada por Deus. Não vai ser criada nenhuma instituição, o que se pensa é criar um movimento em defesa da família. Muitos movimentos existem neste sentido, a maioria liderada

pela Igreja Católica, que, diga-se de passagem, tem sido fundamental para que algumas leis contrárias ao pensamento cristão, não lograsse êxito.

O que percebemos em Bra-sília, é que não basta apenas se indignar, é preciso acom-panhar de perto a tramitação dos projetos. Muitos deles, do interesse de grupos pró movimento homossexual, são aprovados no apagar das luzes de um dia ou de um final de semana ou até mes-mo horas antes dos recessos parlamentares.

Percebemos também que precisamos manter contato constante com os parlamen-tares que estão na função de relatores. Não somente exter-nando nossas posições, mas oferecendo ajuda na redação de textos que contemplem nossos interesses.

Precisamos também nos preparar melhor para dar nossas contribuições nas audiências públicas que a todo momento acontecem no Congresso a fim de apro-fundar o conhecimento sobre aquela matéria.

Outra necessidade cons-tatada é recrutar pessoas de nossas igrejas, especialmente as do Distrito Federal, para que estejam sob a coordena-ção das missionárias que ali estão para exercerem pres-são nas audiências públicas portando faixas e cartazes com frases pró-família. Neste sentido, as igrejas evangéli-cas do Distrito Federal têm um papel importante e uma grande contribuição a dar.

Vamos arregaçar as mangas, pois a luta é grande. Lembran-do sempre que o mandato para lutar pelas famílias é de Deus ao registrar em Neemias o texto: “Não tenham medo deles. Lembrem-se de que o Senhor é grande e temível, e lutem por seus irmãos, por seus filhos e por suas filhas, por suas mulheres e por suas famílias” (Ne 4.14).

P.S: Se você deseja partici-par e conhecer mais de perto este movimento, envie um e-mail para [email protected].

Caminhos da Mulher de DeusZENILDA REGGIANI CINTRA,

pastora e jornalista, Taguatinga, DF.

A primeira vez que ouvi um coro cantar o “Messias de Han-del” em um concer-

to ao vivo, fiquei maravilha-da. Eu estava no Seminário do Sul, no Rio de Janeiro, e aquele som me surpreendeu. Depois disso ouvi muitos ou-tros coros com performances do Messias e outros repertó-rios que me impactaram e, então, pergunto-me como seria a minha reação ao ouvir uma multidão de anjos lou-vando a Deus.

Quando pensamos sobre aqueles pastores da histó-ria de Natal, nas campinas de Belém, e como a glória de Deus se manifestou de forma que eles ficaram com medo, não podemos ima-ginar aqueles sons únicos. Primeiro, o anjo dizendo--lhes: “Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo: pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Se-nhor” (Lc 2.10-11), e depois aquele coro extraordinário com a multidão do exército celeste, louvando a Deus, e dizendo: “Glória a Deus nas alturas e na paz da terra, boa vontade para com os homens” (Lc 2.13-14).

Eu sei que os sons que ouço no Natal não podem se comparar com o que os pas-tores ouviram, mas os meus sons são muito especiais:

1. A leitura dos textos bíbli-cos que narram a história do Natal é um dos sons que mais gosto de ouvir. Gosto de ouvi-los nos mo-mentos de culto, nas reu-niões familiares, de lê-los diretamente da Bíblia e, às vezes, em voz alta porque torna os fatos ainda mais vivos;

2. Amo a música de Natal. Gosto de algumas recen-tes, mas nada como nossas antigas canções de Na-tal como “Noite de Paz”, “Surgem Anjos Proclaman-do”, “Alta noite estão pas-tores”, “Povos Cantai”, e outros. As palavras dessas músicas são poderosas porque passam de gera-ção em geração contando a história do Natal e nos trazem recordações pre-ciosas;

3. Como são alegres os risos do Natal quando a família e os amigos se reúnem. O riso das crianças é um daqueles sons de Natal que gostaríamos de agar-rar para nunca perdê-los.

Não é alegres que ficamos em festas de aniversário? Bem, o Natal é quando celebramos o nascimento de Cristo e, então, a alegria deve estar presente;

4. Outro som que gosto de ouvir no Natal é o “Que-ro”. Como era bom ou-vir minhas filhas, quando pequenas, me dizerem o que queriam para o Natal. Isso nos ajudava a determi-nar o que elas realmente gostariam, mas é lógico que nem sempre podiam ter tudo o que queriam. É maravilhoso saber que também podemos falar com Deus a respeito dos nossos desejos e necessi-dades e que ele nos ouve também.

Estes são alguns dos sons que me inspiram. Provavel-mente você tem os seus pró-prios sons, mas que todos nós tenhamos tempo para lembrar o significado daque-les primeiros sons de Natal vindos da multidão de anjos celestiais que anunciavam o nascimento de Jesus, o nosso Salvador.

(Inspirado em “The Sounds of Christmas” - Julia Betten-court)

Na qualidade de presidente da ABIBET (Associação Brasileira de Instituições Batis-tas de Ensino Teológico) convoco a todos os representantes das instituições filiadas para a Assembleia Geral Ordinária a ser realizada no dia 04 de fevereiro de 2015 às 9 horas da manhã na FAURGS, em sala a ser determinada pela própria Convenção Batista Brasileira.

Pr. Dr. Jaziel Guerreiro MartinsPresidente da ABIBET

Convocação

Page 7: OJB Edição 51 - Ano 2014

7o jornal batista – domingo, 21/12/14missões nacionais

Redação de Missões Nacionais

Foi realizado um en-contro de confraterni-zação de pastores na Primeira Igreja Batista

de Santa Cruz - RJ. Foi um tempo muito precioso. O pastor Exequias, coordenador das Cristolândias do Rio de Janeiro, dirigiu o encontro. Irmã Anair Bragança, geren-te de Ação social de Missões Nacionais, desafiou os pre-sentes a um despertamento nas igrejas para mais Radicais Cristolândias se apresentarem.

O Coral Cristolândia Cam-po Grande cantou e emocio-

Redação de Missões Nacionais

Após um trabalho de recuperação, por meio do Evangelho de Cristo, 13 alunos

e 2 ex-alunos da Cristolândia da Bahia foram batizados na Igreja Batista 2 de Julho, em Salvador - BA.

O culto, que comemora-va os 91 anos de existência da amada Igreja, foi a cele-bração daquilo que Deus tem feito na Bahia com a implantação da Missão Ba-tista Cristolândia. Cada vez mais pessoas estão sendo resgatadas do mundo das drogas e estão usufruindo de

Redação de Missões Nacionais

A Cristolândia Recife - PE realizou o culto em ação de graças pelo primeiro ano de

atividades do Centro de For-mação Cristã. O local, onde antes funcionava o Instituto Bíblico Macedônia, hoje é o espaço destinado à recupera-ção de dependentes químicos.

Durante a celebração, o pastor Joel Bezerra, da Pri-meira Igreja Batista de Recife - PE, ministrou a Palavra. Foi um momento de grande contentamento, que culmi-nou com o batismo de 22 alunos que foram resgatados

nou a congregação ao ver o grande milagre de Deus em transformação de vidas. Pastor Fabrício trouxe uma reflexão sobre o texto da multiplicação dos cinco pães e dois peixes, e desafiou cada participante do encontro a entregar o pouco que tem e aguardar o milagre da multi-plicação.

As missionárias de Alianças Estratégicas, Aidete Brum e Maria Helena, fizeram a divulgação da Campanha Panetone Cristolândia 2014 e muitos se interessaram em participar e levar sua igreja a participar. E logo depois foi feito o apelo para que as

uma vida digna e firmada aos pés do Senhor. Como o caso de Valterce Silva Almeida, o Val. Ele comandava um

do mundo das drogas e hoje desfrutam de uma nova vida em Cristo Jesus.

Estiveram presentes pas-tores, líderes e membros

igrejas presentes adotassem o projeto Cristolândia Campo Grande, e 15 igrejas aceita-ram o desafio de adoção.

Nesse mesmo espírito de participação, o pastor Élison Amaral Leite, da PIB de Santa Cruz, falou da necessidade de ofertas para a construção de um poço artesiano no CFC Feminino em Guaratiba, e essa oferta foi levantada na hora, já tendo sido entregue para que seja iniciada a cons-trução do poço.

Fomos agraciados pela PIB de Santa Cruz com um deli-cioso jantar de confraterni-zação, tudo feito com muito carinho.

grupo de moradores de rua que amedrontava a popula-ção no Centro Histórico em Salvador. Hoje, para a glória

de várias igrejas batistas do estado de Pernambuco e, representando a Gerência de Ação Social da JMN, Marília Andrade, analista

Por tudo, louvamos a Deus e agradecemos pelo que Ele tem feito para continuar-

de Deus, Val é uma nova criatura em Cristo Jesus.

Toda a honra ao nosso Deus e gratidão pela vida

de programa e projetos so-ciais.

Estamos de coração grato por tudo que Deus realizou durante este ano, certos de

mos no mesmo propósito de conquistar nossa Pátria para Cristo.

dos coordenadores da Cris-tolândia na Bahia, pastor Dé-cio Pimentel e irmã Janeide Pimentel, e de toda a equipe de missionários, radicais e voluntários. Nossa gratidão também à Igreja Batista 2 de Julho e a todos os batistas brasileiros que abraçam di-retamente esta missão.

Este é o resultado do inves-timento do povo batista nas ações missionárias no Bra-sil. Neste Natal, presenteie o Projeto que lutou o ano inteiro para que vidas conhe-cessem a Cristo e deixassem as ruas e a dependência quí-mica. Acesse o site www.panetonecristolandia.com e saiba como participar.

que muito mais ainda será realizado. Entre conosco nesta ação missionária, torne-se par-ceiro e faça parte da mudança que o nosso país necessita.

Durante o culto de ação de graças Batismos fizeram parte da celebração

Pastores participam de encontro na PIB de Santa Cruz - RJ

Evento teve participação do Coral Cristolândia

Cristolândia Salvador realiza 15 batismos

Cristolândia Recife - PE celebra um ano de atividades

Culto também marcou aniversário da Igreja Uma das pessoas batizadas

Page 8: OJB Edição 51 - Ano 2014

8 o jornal batista – domingo, 21/12/14 notícias do brasil batista

Gilciane Abreu, diretora-executiva da JBB

Será realizado em ju-lho de 2015, na cida-de de Campo Grande – MS, um encontro

com diversas atividades planejadas, organizadas e executadas pela Juventude Batista Brasileira (JBB), em parceria com a JUBAMS e CBSM, para jovens de todo o Brasil e outras nações. A proposta é oferecer uma programação com tema e conteúdo relevantes para o cotidiano do jovem cristão, contribuindo para reflexão crítica, compromisso e enga-jamento no Reino de Deus.

Entendemos a necessidade de levarmos os jovens a per-ceberem e conhecerem o seu potencial de transformação a partir de todas as áreas da sua

Jéssica Barraqui, coordenadora do BM

O Brigade i ro de M o r a n g o , o u BM, como ca-rinhosamente é

conhecido, é um Projeto da Juventude Batista Brasileira (JBB), que tem como objeti-vo mostrar a feminilidade e cuidar das meninas de uma forma singular, pois somos muito especiais e precisamos ser cuidadas como tais.

O Projeto existe há três e começou com a iniciativa de um blog, onde falamos sobre diversos assuntos a respei-to do universo feminino, e

Matheus Machado, equipe JBB

Como é gostosa essa época do ano. É tempo de despedi-das, mas é também

tempo de reencontros. É tem-po de partida, mas também de chegadas. É tempo de balanço e tempo de gastar.

compartilhamos a Palavra de Deus .

Em um determinado mo-mento, Deus direcionou e colocou em nossos corações o desejo de realizar o “BM na Estrada”, que são os encon-tros presenciais. E assim foi. Realizamos o primeiro BM na estrada na cidade de Mesqui-ta – RJ, na Igreja Batista Betel. No local, reunimos algumas meninas e foi lindo tudo o que vivemos naquele dia.

Seguimos com a ideia e, após algum tempo, a Juven-tude Batista Capixaba (Jubac) também realizou o BM e fomos nós para as estradas do Espírito Santo, onde foi

É tempo de ter e tempo de doar. É Jesus em todas essas coisas, porque Ele é o aniver-sariante mais importante de dezembro, e a gente sente que o mundo inteiro está em clima de festa.

É muito amor envolvendo as pessoas que dizem palavras bonitas em um amigo secreto, famílias que sentam-se à mesa

realizado em Vitória, na Igre-ja Batista Mata da Praia mais um momento incrível com as lindas meninas capixabas.

Alguns meses depois, acon-teceu o BM no Distrito Fede-ral, realizado pela Jumob, ju-ventude que move Brasília. E, mais uma vez foi lindo, com muito rosa e com cheiro de morangos. Algumas semanas se passaram e realizamos o BM na Terceira Igreja Batista de Vila de Cava, em Nova Iguaçu – RJ. Reunimos diver-sas meninas, e Deus agiu de uma forma muito especial naquele local.

No mês seguinte, duas Igre-jas do Distrito Federal organi-

para uma refeição, visitas de alegria aos doentes e aflitos, e Jesus é o motivo para toda essa alegria. De presente, veio ao mundo por todos nós. Por amor, trocou a sua glória para ser um de nós. Por nos amar, deixou o mandamento de que amássemos a Deus sobre todas as coisas e ao nosso próximo como a nós mesmos.

zaram os seus BM’s: a Igreja Batista do Núcleo Bandeiran-te, e a Congregação Batista Arniqueiras, que é filha desta. Foi lindo perceber cada deta-lhe nas duas programações, que não deixaram a desejar na delicadeza da decoração e na animação das meninas.

E para encerrarmos o ano de 2014, realizamos um BM na cidade de Cabo Frio, li-toral do Rio de Janeiro. O Projeto foi sediado na Se-gunda Igreja Batista, porém, recebemos meninas de várias outras igrejas da cidade, em uma tarde feliz, rosa e de um aprendizado sensacional.

Nossa agenda para 2015

Este amor inclui, acolhe, sal-va, liberta.

É desse amor que o mundo está precisando, é disso que nós estamos falando, de um amor que sai do papel do jornal e vira abraço, beijo e pão de queijo. Convocamos um amor que começa no sofá de casa, passeia pela rua e vai até o escritório. Que sai do

vida. Queremos que ele pro-mova um impacto na cidade, pois muitas vezes o potencial do jovem evangélico é re-duzido a uma atividade, em um dia, em um determinado lugar, minimizando as possi-bilidades de transformação pessoal e social a partir dele.

Queremos que o jovem cristão evangélico brasileiro seja atraído por uma progra-mação que é construída de forma dialógica com a Bíblia, a cidade e a realidade juve-nil, isto é, uma programação fundamentada no conteúdo bíblico e na avaliação con-textual de forma que o jovem se interesse profundamente pelas Escrituras e pela vida relevante no contexto onde está inserido.

Para mais informações so-bre a Conferência, acesse: www.despertar2015.com

já está aberta e está com di-versas datas fechadas. O que tem nos movido é a certeza de que o Pai tem cuidado de cada detalhe do Projeto Bri-gadeiro de Morango de forma muito especial. Sentimos uma felicidade sem medida todas as vezes que somos procuradas por pessoas que querem conhecer mais sobre o Projeto.

Nosso desejo é que cada vez mais possamos ter BM’s espalhados por esse Brasil e até fora dele. Que a beleza e feminilidade esteja dentro e estampada no sorriso de to-das as mulheres, pois somos preciosas.

texto bíblico e vira uma ação.É para viver esse amor

q u e g e r a i n t e r a ç ã o e envolv imento, que nós convocamos a Juventude Batista Brasileira. Vem com a gente, esse Natal tem tudo para ser ainda mais bonito. Interaja com a gente nas re-des sociais usando a hashtag #émuitoamorenvolvido.

Conferência Despertar 2015

Brigadeiro de Morango

É muito amor envolvido

Page 9: OJB Edição 51 - Ano 2014

9o jornal batista – domingo, 21/12/14notícias do brasil batista

Page 10: OJB Edição 51 - Ano 2014

10 o jornal batista – domingo, 21/12/14 notícias do brasil batista

Sandra Natividade, jornalista, colaboradora de OJB

Aconteceu no período de 7 a 9 de novem-bro de 2014, no Ma-libu Palace Hotel,

em Cabo Rio - RJ, mais uma edição do maior encontro ba-tista direcionado para o segui-mento que congrega solteiros, divorciados e viúvos evangé-licos no Brasil, o 14º Crescer. O evento é fruto do trabalho incansável do casal pastor Gilson e Elizabete Bifano, que organizou desde 1997 o ministério Oikos - ministério cristão de apoio à família. O casal forma um binômio de servos escolhidos e prepara-dos por Deus para o trabalho com o ministério da família na denominação batista. O Oikos foi criado com a missão de “defender a família e pro-mover o seu fortalecimento, visando ser uma agência de apoio à família, oferecendo, por todos os meios possíveis, recursos e princípios, com fundamentação cristã para que tenhamos na sociedade brasileira famílias saudáveis e conscientes de sua missão no mundo”.

A proposta do ministério Oikos nestes 17 anos têm abençoado as igrejas através do farto material literário que produz. A exemplo, revistas para edificação da família cristã: “Casais e casamentos na Bíblia – erros e acertos”, “Pais e mães da Bíblia”, Fa-mília - uma visão de Paulo”, “Manifesto da família”,”A família na Bíblia”, “Família – uma visão de Jesus” e “Lute por sua família”. Entre as revistas lançadas, destacamos uma direcionada exclusiva-

mente para o ministério com singles, a revista “Eu também sou família”, uma ferramenta declaradamente eficaz por seus leitores. Além do mate-rial literário a equipe Oikos tem ministrado ao longo des-se período, capacitação atra-vés de palestras a milhares de pastores e líderes sempre nessa área.

Entendemos que a propos-ta do ministério subsidia as igrejas a criar e/ou organizar núcleos específicos para soli-dificar no seu todo a família, célula mater indivisível da humanidade. Os encontros denominados “Crescer” for-mam um elo importante en-tre os participantes, troca de experiências, maior interação e valorização do trabalho de cada grupo em suas igre-jas, auxiliando sobremaneira o ministério pastoral. Nes-ta edição do evento, sob o tema: “Gente de coragem”, o preletor oficial, pastor Es-tevam Fernandes, da PIB de João Pessoa - PB, psicólogo clínico, escritor, conferencis-ta motivacional e presidente da Ordem dos Pastores Ba-tistas do Brasil, trabalhou os temas: “Abrindo novas

janelas”, “Os nutrientes da alma”, “Perdas inaceitáveis na vida” e o “Poder transfor-mador do olhar”. O louvor do 14º Crescer contou com a participação oficial do pastor Vanderson de Souza - ideali-zador do Ministério Profeti-zando a Paz - e também da cantora Alfa Monteiro, de Brasília - DF.

Assim, sob a égide de apoiar e promover o forta-lecimento da família cristã brasileira, o ministério Oikos originou desde 2001, e nos anos subsequentes sempre em Cabo Frio, os encontros que levam a cada ano cente-nas de participantes de vários estados do país. Em 2002, o tema do Encontro foi: “En-frentando e vencendo os desafios da vida”; em 2003, “Deus de ontem, de hoje e de amanhã”; em 2004, “Nos passos e nos compassos da vida”, culminando este ano com “Gente de coragem”. Nesta edição, dez estados se fizeram presentes: Amazo-nas, Alagoas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, João Pessoa, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo e o estado hospedeiro Rio de Janeiro.

O 14º crescer ofereceu uma programação diversi-ficada, intercalando minis-tração da Palavra de Deus, dinâmicas de entrosamento, louvor e lazer, como confir-mam alguns participantes do Encontro.

“Gratificante. As mensa-gens foram profundas e edifi-cantes. Achei os participantes bem receptivos. O evento é muito bem organizado, só precisam divulgar mais, o país precisa conhecer essa proposta para o solteiro cris-tão”, diz Gilmar Messias, 45, professor, solteiro, Sergipe.

“Gostei imensamente do evento, a ministração da Pa-lavra de Deus me satisfez, contudo, deixo a sugestão para que nos próximos En-contros haja mais ministra-ções”, declara Elaine Felipe Antunes, 31, funcionária pú-blica, divorciada.

“Este é o sétimo que partici-po. Resumo minha impressão como um evento evangélico edificante para o solteiro cris-tão”, afirma Dulcéa Rocha, 55, secretária, solteira, Rio de Janeiro.

“O evento preencheu as minhas expectativas. Ele,

através das ministrações, edifica a vida cristã dos participantes. Como mãe, como pessoa digo que foi um aprendizado relevante. Aos filhos de Deus o importante é acreditar que Ele pode tudo, a nós basta ter fé”, reitera Dinalva dos Santos, 55, di-vorciada, Irecê – BA.

“Muito bom. Os momentos de reflexão serviram para fir-mar o crescimento espiritual dos seus participantes. Acho que faltou tempo para a in-tegração com as caravanas. Minha sugestão é dinami-zar as estratégias do evento, afirma Samara Queiroz, 38, divorciada, Fortaleza – CE.

“Achei excelente. Nível espiritual, organização e a localização ideal. Quanto ao preletor, se fosse para conceituá-lo, daria conceito excelente, comenta Carlos Santiago, 60, viúvo, Brasília - DF.

A impressão de todos e de cada um desses reflete a importância insofismável da promoção em apoio e defesa da família. Não podemos per-der o foco, Deus está sempre no controle. Ele quer que an-demos em novidade de vida, como relata Romanos: “(...) Assim, andemos nós também em novidade de vida” (Rm 6.4b). Consubstanciamos também com os versículos de Apocalipse: “(...) Eis que faço novas todas às coisas. E disse-me: Escreve porque es-tas palavras são verdadeiras e fiéis”. (Ap. 21.5). O próximo “Crescer” acontecerá no perí-odo de 6 a 8 de novembro de 2015, sob o tema: “Deixando marcas”. Que Deus abençoe o ministério Oikos em suas realizações sempre em prol da família cristã brasileira.

Cabo Frio – RJ sedia o 14o Crescer

Casal pastor Gilson e Elizabete Bifano e o pastor Estevam Fernandes

Vista parcial da assembleia

Entrevista com o pastor Enio Francisco da Silva sobre a arte da ventriloquia e a evangelização de crianças

O pastor Enio é co-nhecido na capital de São Paulo e em diversas regiões

do estado, assim como em outros locais do Brasil, não apenas por ser pastor batista há 36 anos, mas principal-mente pela arte da ventrilo-quia, que a exerce com primor desde 1976, totalizando hoje, 37 anos de arte. Como ele mesmo diz, “São crianças de

01 a 101 anos, que se emo-cionam e vibram a cada gesto ou palavra pronunciada pelos bonecos. Bonecos que falam, cantam riem e choram”.

É com este artista, que podemos chamar de “mestre da ventriloquia”, que que-remos conhecer e nos apro-fundar um pouco mais no conhecimento desta arte, exercida com um humor sa-dio e educativo.

Pastor Enio, fale-nos sobre a ventriloquia, esta arte tão linda:

Pastor Enio: “É uma arte muito ant iga, prat icada

em A tenas , na Gréc ia , por Eurycles de Atenas, conhecido como um dos mais famosos ventriloquistas. Os ventriloquistas gregos eram chamados de eurycledes, “engastrimanteis”, profetas da ba r r iga . Na F rança , o pr imei ro vent r í loquo reconhecido como tal, foi Louis Brabant, criado pelo rei Francisco I, no século XVI.

A técnica se aperfeiçoou no século XVIII. A Ventrilo-quia era conhecida e pratica-da na Índia e China. Na Eu-ropa e nos Estados Unidos, a ventriloquia ocupa seu

lugar nos entretenimentos populares.

Como é vista a ventrilo-quia no Brasil?

Pastor Enio: “No Brasil a ventriloquia não é muito di-fundida. No campo evan-gélico, o mais antigo ventri-loquista que ouvi falar foi o missionário americano doutor W. W. Enete, que conquistou o coração dos brasileiros com o seu boneco ‘Zézinho›. Aliás, o poeta Mario Barreto França, em homenagem póstuma ao doutor Enete, escreveu uma poesia intitulada ‘E o Zézinho dormiu’”.

Na próxima edição você vai conhecer um pouco mais a respeito do pastor Enio e do seu trabalho com a ven-triloquia.

Evangelizando com arte – Parte I

Page 11: OJB Edição 51 - Ano 2014

11o jornal batista – domingo, 21/12/14missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Dar à criança o di-reito a uma vida digna e com Cris-to: essa tem sido a

missão do Meninas da Índia, um dos Projetos apoiados pelo Doe Esperança, cam-panha de Missões Mundiais para este Natal.

O Projeto Meninas da Ín-dia é uma iniciativa desen-

Nasser e Yasmin Mussa – missionários da JMM no Oriente Médio

Talvez você esteja se perguntando: como será que os missio-nários no norte do

Iraque celebrarão o Natal, uma vez que na cidade onde eles moram a maioria é mu-çulmana?

Embora para muitos mu-çulmanos Jesus tenha sido apenas um profeta no livro sagrado do islamismo, Ele é a Palavra de Deus e foi gerado pela virgem Maria através do Espírito Santo. Por isso, essa data é ímpar para tes-temunharmos e falarmos do Evangelho de Jesus.

Na Igreja que plantamos e pastoreamos no norte do Iraque, todos os anos amigos muçulmanos nos visitam nesta data, ouvindo aten-tamente a mensagem da Palavra de Deus através da pregação, louvores e peças natalinas que nossos filhos

volvida no Sul da Ásia, um dos piores lugares do mun-do para uma criança viver. A realidade é de abandono, desnutrição, falta de acesso a condições mínimas de hi-giene, e muitas das crianças do Sul da Ásia não conhe-cem o Evangelho e o amor de Jesus.

A exploração sexual de meninas é também uma tris-te realidade no Sul da Ásia. Em muitas regiões da Índia,

e outras crianças do depar-tamento infantil participam. A cada ano temos visto o Senhor trabalhando e nos preparando para uma grande colheita.

Terroristas do Estado Is-lâmico invadiram algumas cidades aqui, deixando mui-tos desabrigados que vieram

meninas são traficadas assim que completam cinco anos de idade. Em muitos casos, são até mesmo vendidas pela própria família.

Foi dessa triste realidade que a menina Baby (nome fictício), hoje com 12 anos, foi resgatada. Ela é uma das 25 Meninas da Índia aten-didas por esse Projeto de Missões Mundiais.

Baby, de origem hindu, tem mais duas irmãs, to-

para nossa cidade em busca de refúgio. O crescimento desses fundamentalistas is-lâmicos tem aberto os olhos de muitos, e Deus assim tem chacoalhado esta região. Com isso, pessoas que antes eram totalmente fechadas, agora estão começando a questionar e a se abrir para

das abandonadas pelo pai, que desejava ter um filho homem. Um dia, a mãe de Baby soube de uma opor-tunidade de trabalho em outra cidade e foi para lá. Quando chegou, viu que se tratava de uma zona de prostituição. Baby, que fi-cou na casa da avó, era todos os dias violentada pelo tio.

Sua mãe então ficou sa-bendo do Projeto Meninas

ouvir e receber as Boas No-vas do Evangelho.

Além de levarmos ajuda e socorro a estes refugiados, temos pregado e falado das Boas Novas de Cristo, e pes-soas estão se rendendo a Ele como nunca vimos antes.

Infelizmente, e por incrível que pareça, shopping centers

da Índia, onde a filha tem hoje uma cama, roupas e comida de qualidade. “É como um sonho”, diz Baby.

Assim como Baby, as me-ninas atendidas pelo Pro-jeto foram tiradas de uma situação de vulnerabilidade social onde estavam sujeitas a todo tipo de abuso. Hoje, Baby e as outras Meninas da Índia vivem em casas coordenadas por um casal de missionários e aprendem a viver a realidade de uma família estruturada, com acesso à educação, saúde, lazer e ao Evangelho.

Por isso, Missões Mun-diais convida você a doar esperança neste Natal atra-vés de mensagens de cari-nho e/ou ofertas financei-ras para que as Meninas da Índia possam descobrir uma nova vida, repleta de sonhos, oportunidades e o mais importante, vivendo o amor de Jesus. Acesse www.doeesperanca.org.br e conheça outras histórias reais com final feliz. Você também pode participar ligando para a Central de Atendimento nos telefo-nes 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais lo-calidades). Sua participação faz toda a diferença!

estão espalhados por toda a cidade aqui e, com isso, sur-giram também as enormes e enfeitadas árvores de Natal e o famoso Papai Noel com sua barba branca, tentando assim ofuscar a luz e o verdadeiro sentido do Natal. O materia-lismo continua crescendo, sem dúvida, e é a pior de todas as religiões da face da Terra.

Graças a Deus, muitos nesta região ainda zelam e respeitam tudo o que é sagrado e que se refere ao menino Jesus. Sentimo-nos privilegiados em fazer parte do grupo de pouquíssimos trabalhadores aos quais Deus tem chamado para Sua seara, que é grande e já está pronta para a colheita.

Que Deus continue nos usando para testemunhar de Cristo com muita fé e ousadia, e que, neste Natal, muitos venham a receber o maior e melhor presente, que é a vida eterna em Cristo Jesus.

Doe Esperança às Meninas da Índia

Celebrando o Natal no norte do Iraque

Atenção a refugiados é uma das ações do ministério de Nasser Mussa

Page 12: OJB Edição 51 - Ano 2014

12 o jornal batista – domingo, 21/12/14 notícias do brasil batista

Page 13: OJB Edição 51 - Ano 2014

OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 21/12/14ponto de vista

João Martins Ferreira, pastor emérito da Igreja Batista em Vila Salete - SP

No sábado 26 do mês de julho des-te ano, o coro da Igreja Batista do

Planalto Paulista, regido pela irmã Eloisa Baldin Petriag-gi, atendeu o compromisso agendado, que era participar do culto solene de encerra-mento do Congresso Inter- norte da Associação Batista Norte da Capital Paulista. O culto foi realizado no templo da Igreja Batista Betel em Santana. O programa contou com mensagem do pastor Gilson Bifano, do ministério Oikos, e momentos inspira-tivos de adoração e louvor com participação especial do coro visitante.

O pastor Marcos Petriaggi, como de costume, acompa-nhou sua esposa, a irmã Eloi-sa, e o coro da Igreja. Após o culto convidou a esposa para jantar em um restaurante co-nhecido da cidade. Acomo-daram-se em uma das mesas,

Adevaldo Alves Nunes, pastor da Igreja Batista Central em Lagoinha - RJ

João da Silva Terra, filho de Celino Antônio da Silva e Clarinda Martins Aguiar, nasceu em 01/09/1938 - mas comemorava seu aniversário em 24/06, data em que se reu-

nia com a família. Casado com Deusa da Silva Terra. Deste casamento, nasceram oito filhos e oito netos. Viúvo, contraiu um novo casamento com Sebastiana Barbosa de Barros, natural do Rio de Janeiro. Homem de poucas palavras, de caráter, gostava de cuidar de suas coisas, limpar seu quintal, colher as frutas. Com certeza dei-xará marcas e muitas saudades a seus familiares e amigos. Aos 28 anos fez a melhor escolha da sua vida: entregou seu coração a Jesus como seu Senhor e Salvador. Foi batizado na Igreja Batista Ipiranga, pelo saudoso pastor Raimundo Correa dos Santos. Até o dia da sua partida, o irmão João Terra era membro da Igreja Batista Central em Lagoinha – RJ.

Dono de um jeito simples de ser e de viver, sem-pre presente nos cultos da Igreja, tinha sempre o seu “cantinho” de prestar o seu culto a Deus. Tinha como hino predileto, o 108 “Chamada Final”:

“Quando Cristo sua trombetaLá do céu mandar tocar,

Quando o dia mui glorioso lá romper,E os remidos desta terraMeu Jesus se incorporar,

E fizer-se então chamada, lá estarei.

Quando se fizer chamada (4x)Lá estarei”

Aprovou ao Senhor recolher o irmão João Terra. O Senhor fez a sua chamada e ele estava preparado para este grande encontro. No cora-ção da família e amigos ficará a saudade, mas também a certeza de que nos encontraremos para gozarmos das delícias celestiais. Que Deus conforte o coração de todos.

foi atendido pelo garçom e enquanto aguardava o menu solicitado, sentiu-se mal e, embora tenha recebido pron-to atendimento de médicos, providencialmente presentes naquele estabelecimento, e o rápido socorro resgate do SAMU, faleceu minutos antes de chegar ao hospital mais próximo. O consolo para todos nós, amigos, colegas, ovelhas e família, surpresos pela instantaneidade da notí-cia, vem da testemunha ocu-lar do episódio, sua esposa, que afirma categórica, “Ele não morreu, foi arrebatado. Assim como Enoque, que andou com Deus e Deus para si o tomou, assim aconteceu com pastor Marcos Petriaggi, meu esposo”.

O pastor Marcos era natural da cidade de Itararé, sul do estado de São Paulo, de 64 anos de idade, casado há 36 anos com a professora e cantora lírica Eloisa Baldin, e pai de Marcelo e Lucas. Não tinha problemas de saúde, e desfrutava de vigor físico invejável para sua idade.

Ordenado ao ministério em 1981 na Igreja Batista da Li-berdade – SP, serviu àquela Igreja como pastor adjunto até receber o convite para ser o pastor titular da Igreja Batista no Planalto Paulista, onde realizava, desde então, um ministério relevante, com projetos desafiadores e com significante integração com a denominação batista, no estado e no país.

Era um participante ativo dos encontros da Ordem dos Pastores, onde esbanjava simpatia, por seu estilo alegre espirituoso e amigável. Aos cultos do seu sepultamento dirigidos pelo pastor auxiliar da Igreja, Adriano Gomes Santa Ana, compareceram centenas de suas ovelhas, ex-ovelhas, amigos, colegas de ministério e a marcante presença da liderança de-nominacional, representada pelas várias instituições da Convenção Batista do estado de São Paulo. O Senhor o deu, o Senhor o tomou; lou-vado seja o nome do Senhor nosso Deus (Jó 21.1b).

Enoque andou com Deus e o pastor Marcos também

Chamada final

COMUNICADOO pastor Alonso S. Gonçalves, da Igreja Batista

Central em Pariquera-Açu, em São Paulo, informa e alerta a denominação a respeito de um golpe.

Segundo ele, um homem, passando-se por “pastor Ivan”, tem oferecido aparelho de ar-condicionado em nome da Igreja Batista Central em Pariquera-

-Açu – SP, usando, inclusive, o CNPJ da mesma. Ainda de acordo com o pastor Alonso, o rapaz tem aplicado o golpe em diferentes regiões do Brasil.

Page 14: OJB Edição 51 - Ano 2014

14 o jornal batista – domingo, 21/12/14 ponto de vista

Remy Damasceno, coordenador do Departamento de Ação Social da Convenção Batista Brasileira

A Igreja de Jesus não tem a opção de optar por uma fé desassociada das obras.

Certa vez fui convi-dado para ministrar uma palestra sobre esse tema e, antes

de iniciá-la, perguntei aos presentes sobre qual era a principal motivação que os traziam àquele evento: algu-mas respostas me surpreen-deram muito, porém, a mais surpreendente foi a de um pastor que disse que estava ali porque “gostava desse negócio de ação social”.

Almir de Oliveira, pastor da Primeira Igreja Batista em Cruzeiro do Oeste - PR

Há um hino de letra muito significati-va que diz assim: “Precioso é Jesus

para mim, precioso é Jesus para mim, celeste prazer é Jesus conhecer, precioso é Je-sus para mim”. Jesus é a pre-ciosidade do Natal. Quem conhece a Jesus, quem vive na presença de Jesus, quem anda no caminho de Jesus, já experimenta esta precio-sidade.

Um Natal sem essa precio-sidade, Jesus, não pode ser chamado de Natal. Pode ser confraternização, reunião de família, troca de presentes, comida farta e etc., mas, se a pessoa de Jesus não se fizer presente, for esquecido, na verdade nunca houve Natal. O Natal é lembrança solene do nascimento do Salvador, da encarnação de Deus como menino em berço humilde. É gratidão, é adoração ao

Da mesma forma que há pessoas que “gostam” mais ou menos de ação social, há igrejas que se envolvem mais ou menos com ela, como se o compromisso social cristão fosse uma questão de escolha, movida por gostos pessoais. Não é. Nunca foi. Nunca será. Antes de qualquer coisa, o compromisso social cristão é um imperativo ao exercício da fé cristã.

Todo e qualquer outro arranjo religioso pode ser montado com base em pres-supostos teóricos separados de atitudes práticas, exceto o cristianismo, sob pena de haver uma desvinculação da proposta original de Jesus e, consequentemente, das Escri-

menino Deus, que vem ao encontro do homem para salvá-lo.

Nesta ocasião, quando de modo especial nos lembra-mos do nascimento do Sal-vador, cabe-nos uma refle-xão. Jesus, a preciosidade do Natal, tem sido precioso para a sua vida? O que fazer para experimentar essa pre-ciosidade?

Primeiro, eu valorizo o Natal quando vivo o Natal todos os dias - O menino Je-sus não merece ser lembrado apenas um dia. A grande par-te da humanidade age desta maneira. O menino Jesus deve ser lembrado todos os dias. Ele deseja ser o perso-nagem principal do Natal de cada pessoa. A preciosa no-tícia que ecoou no primeiro Natal, proclamada pelos an-jos, precisa continuar sendo anunciada todos os dias ao coração de todas as pessoas. Viver o Natal todos os dias é lembrar de Jesus todos os dias, é adorá-lo todos os dias, é deixar de lado todas as

turas. A fé islã, a fé budista, a fé hinduísta, a fé judaica, ou qualquer outro arranjo, pode sobreviver sem a prática, mas não a fé cristã. Por quê? “Por-que a fé sem as obras é mor-ta” (Tg 2.26); porque, mesmo que a salvação seja “pela” fé, como diz Efésios 2.8, somos salvos “para” as obras, como descrito em Efésios 2.10. Por-que, mesmo que a salvação seja individual, o sacrifício foi feito em função de todos, segundo o que diz João 3.16; porque o que vai adornar a Igreja no juízo final são as obras, de acordo com Apo-calipse 19.18; porque são as nossas obras quem farão com que Deus seja glorifica-do, como menciona Mateus 5.16; porque o único critério

práticas e atitudes que tra-zem tristeza e desagradam ao Senhor Jesus. Que em nossas vidas, o Natal de Jesus seja assim: todos os dias.

Segundo, eu valorizo o Natal quando creio em Jesus como o meu Salvador e gran-de Libertador - No mundo antigo, um salvador era pri-mordialmente um libertador de doenças, calamidades, pe-rigos ou sinistros humanos. Assim, muitos governantes e imperadores eram chamados ou aclamados salvadores. A declaração dos anjos aos pastores por ocasião do nas-cimento do menino Deus é de grande significado. Procla-mar Jesus como Salvador era afirmar que Ele era o Liber-tador universal, verdadeiro, único, o Libertador espiritual da escravidão do pecado, do mal, da corrupção da alma e da morte eterna. O Natal se torna precioso na vida de uma pessoa quando tal pessoa tem a sua vida liberta, restaurada, salva pelo poder transformador de Jesus. Para

de julgamento da veracidade da nossa fé cristã, são as nos-sas obras, segundo Mateus 25.31-46.

A ausência do compromis-so social cristão, por parte de tantas igrejas, está ligada a alguns fenômenos, a saber: 1. O fenômeno da “idiotiza-ção” da fé. Do radical grego, “idios” pode ser traduzido por “de si mesmo”. “Idioti-zação”, é a antítese de po-litização, do radical grego “polis”, que aponta para o que é comum a todos. Esse fenômeno não atinge apenas a fé, mas, permeia a vida moderna como um todo. A Igreja não pode se conformar com isso. 2. A separação entre fé e obras. Somente o fenômeno religioso pode

isso, é importante e necessá-rio que o coração passe por uma mudança sendo sensível a voz de Deus. Aqueles que confessam Jesus como o seu Salvador são salvos e libertos e vivem em sua vida um Na-tal de salvação e libertação.

Terceiro, eu valorizo o Natal quando deixo Cristo, a verdadeira alegria do Na-tal, envolver a minha alma - As palavras do anjo, o arauto celestial, aos pasto-res no campo são novas de grande alegria. Tal alegria se relaciona com o ato salvador de Deus. Cristo manifesta a sua alegria no nascimento do menino Deus ao vir ao homem. É o religar do ho-mem com Deus por meio de Jesus, o menino Salva-dor. A verdadeira alegria do Natal é a realidade do nascimento de Jesus. Infeliz-mente, muitos confundem a alegria do Natal com outras coisas. Para muitos, a ale-gria do Natal são bebedices, glutonarias, fornicações, adultérios, danças sensuais,

promover essa separação, pois, isso não é visto no pla-no de Deus para a redenção de todas as coisas, porque Deus amou o mundo. 3. O princípio da separação entre Igreja e Estado, confundido com o princípio de separa-ção entre fé e política. 4. O esquecimento da história da Igreja. O cristianismo sempre se ancorou no amor “agape”, isto é, no amor prático, des-vinculado de recompensas pessoais. 5. O enquadramen-to da prática da fé cristã no templo, e não na vida.

Por esses e outros argumen-tos, urge que façamos uma revisão no nosso conceito de compromisso social cristão e o vejamos como um impera-tivo à prática de nossa fé.

palavras torpes, festas acom-panhadas do pecado e etc. Em muitas situações, tais festas se transformam em bri-gas, discussões, quando não ocorrem tragédias geradas pelo consumo das bebidas alcoólicas. Tal alegria dura pouco, logo se acaba. Com isso, tal alegria se transfor-ma em tristeza, desespero, decepção, frustração, vazio enorme no coração.

Mas lá, em Belém, há dois milênios, Deus nos trouxe uma alegria verdadeira. Essa alegria é preciosa, é produzi-da por Deus, não tem prazo de validade, é eterna. A fon-te dessa alegria é o próprio Deus. Somos convidados a valorizar o Natal em nossas vidas deixando Cristo, o per-sonagem principal do Natal, nos trazer a alegria para a alma. Viva esse Natal com a preciosidade dEle, viva esse Natal com Jesus. Se você ainda não tem o Senhor Je-sus no seu Natal, convide-o a entrar na sua vida agora. Amém.

Departamento de Ação Social da CBB

Page 15: OJB Edição 51 - Ano 2014

15o jornal batista – domingo, 21/12/14ponto de vista

Elias Veloso do Carmo, colaborador de OJB

O doutor Normam Geisler dá teste-munho de que nos EUA a nor-

ma prática dos cristãos sem-pre foi de total abstenção de bebidas alcoólicas, mas que, atualmente, não é mais assim, cita a pesquisa Gallup, de julho 2007, que indica o espantoso índice de 64% dos leigos protestantes fazendo uso da bebida alcoólica, e esse índice vem aumentando ano após ano. É vergonhoso dizer que os cristãos evan-gélicos não ficam longe da sociedade em geral no uso de bebidas alcoólicas.

Queria dizer, pasmem. Mas é inútil porque sei que já é do conhecimento de todos que o uso do vinho já é rotina até por pastores em nossas igrejas. Alguns ainda bebem escondido para não escanda-lizar “a ralé”.

O consumo de bebida alco-ólica no Brasil é associado a ocasiões especiais, inclusive entre os crentes. O vinho, em particular, é considerado a bebida da celebração. É assim que o vinho é visto desde sempre por muitos povos. Na Europa, o vinho vem sendo considerado um alimento. Para os brasileiros, ainda é um evento, sinônimo de comemoração.

Convido você, meu que-rido leitor, para conferir co-migo, honestamente, sem superfluidades, a verdade bí-blica sobre o uso de bebidas alcoólicas e a necessidade de uma postura radical de ajustamento com Deus:

A Bíblia condena o uso de bebidas fortes

Tanto o vinho, como as cervejas atuais, no Brasil são,

tecnicamente, bebidas for-tes. Basta que haja índice de 3,2% de álcool para ser tec-nicamente bebida alcoólica. A revista Galileu, edição 187, de fevereiro 2007, publicou na Coluna “Vigilantes do Copo”, o seguinte gráfico fornecido pelo Programa Álcool e Drogas sem Distor-ção do Hospital Albert Eins-tein: teor alcoólico do vinho tinto: 12%; teor alcoólico da cerveja: 5%; teor alcoólico das bebidas destiladas: 40%.

O vinho usado nos tempos bíblicos era misturado com água

O vinho, como usado an-tigamente, era misturado em três partes de água por uma de vinho, possuía 2,25 a 2,75% de álcool.

No Antigo Testamento, encontramos bebidas ine-briantes feitas com cevada, romãs, tâmaras, maçãs e mel. Todas são chamadas de bebida forte. A palavra bíblica, do hebraico, para bebida forte é “secar”. Tam-bém encontramos com fre-quência a palavra “yayin” e normalmente refere-se ao suco de uva fermenta-do. Tanto a bebida forte “secar” como “yayin” é condenada em diversos tex-tos, como por exemplo: “O ‘yayin’ causa zombaria e o ‘secar’ provoca tumultos” (Pv 20.1); “Não devemos olhar para o ‘yayin’ quando está vermelho. Ele morderá como cobra e picará como a víbora” (Pv 23.31-32); “O ‘yayin’ é causa dos ais, dos pesares, das queixas, das feridas sem motivo e dos olhos vermelhos (Pv 23.29-30).

A ordem de Deus é absti-nência total de bebida alco-ólica para todos os crentes. É também a recomendação

para reis, sacerdotes, nazi-reus, e o povo em geral. O padrão divino, tanto do Anti-go, como do Novo Testamen-to, sempre foi de abstinência total de todos os tipos de bebida alcoólica. É verdade, e não preciso omitir, que há uma tolerância para se beber vinho diluído em água, na proporção mínima de três partes de água para uma de vinho, para consumo mode-rado.

O doutor Geisler diz: “Es-tudos sobre os costumes an-tigos revelam que o vinho bíblico era fermentado, mas era também diluído em água à proporção de três por um, quando usado como bebida ou na celebração da Páscoa e da Ceia. O Talmude judaico afirma que o vinho da Páscoa continha três partes de água para uma de vinho”. Está pro-vado que mesmo um peque-no gole de vinho pode fazer um ex-alcoólatra retornar à dependência. Isso basta para nem se pensar em usar vinho sem mistura na Ceia.

A Mishná judaica, que é a antiga coleção escrita de interpretações orais da lei mosaica, que antecederam ao Tamud, ordena: “Não pronunciem a bênção so-bre o vinho até que água lhe seja acrescentada. A mesma Mishná declara que os judeus utilizavam com certa regularidade o vinho fervido, ou seja, o suco de uva reduzido a uma con-sistência grossa mediante a ação do calor. Quando Aris-tóteles descreveu o vinho da Arcádia disse que era tão espesso que era necessário raspar as garrafas de couro em que estavam armaze-nados e depois diluir estes pedaços de raspas em água para fazer uma bebida. O historiador romano Plínio

se referiu com frequência a um tipo de vinho não em-briagante. O poeta romano Horácio escreveu em 35 a.C. que “Aqui as pessoas ingerem múltiplos copos de vinho sem embriagar-se”. No nono livro de sua obra Odisseia, Homero anota que Ulisses colocou em sua embarcação uma bolsa de couro carregada de um vinho doce e negro, que era necessário diluir com vinte partes de água antes de ser bebido. Num antigo livreto chamado “A tradição apostólica”, aprendemos que a Igreja Primitiva seguia o costume de usar somente esta classe de vinho mistura-do, mesmo que fosse a par-tir de um xarope ou do suco recém-espremido. Estudos mostram que se a mistura for na proporção três de água por uma de vinho, a embriaguez só acontecerá depois da vigésima taça.

O doutor Geisler cita o professor Robert Stein, que em seu livro “Vinho Be-bido no tempo do Novo Testamento”, declara: “Nos tempos antigos, o vinho era geralmente armazenado em grandes cântaros de formato angular chamados ampho-rae. Para ser consumido, o vinho era derramado das amphorae para dentro das vasilhas chamadas krater, onde era misturado com água. (...) Com o vinho des-sas krater, enchiam-se taças ou kylix”.

Até mesmo os pagãos con-sideravam um ato bárbaro tomar vinho não mistura-do com água. Doutor John McArthur Jr. é um dos auto-res que menciona a citação de Mnesiteu de Atenas, que confirma essa afirmação: “Se misturares vinho com água na proporção meio a meio,

terás loucura; não misturado terás colapso do corpo”. Cle-mente de Alexandria escre-veu: “Convém misturar vinho com a maior quantidade de água possível”.

Conclusão: o padrão de vida cristã na Bíblia não ad-mite praticar aquilo que Deus condena. Aliás, na teologia sistemática, a segunda estra-tégia para identificação da-quilo que é pecado é, justa-mente, olhar para aquilo que o soberano Deus já declarou que condena, independen-te do motivo alegado para praticar.

Um argumento interessante de ser considerado por aque-les que defendem o uso do vinho é que 10% das pessoas que bebem, mesmo social-mente, se embriaga. Você embarcaria em um avião se soubesse que haveria 10% de chance do avião cair? Ad-vertência bíblica: “É melhor não comer carne, nem beber vinho, ou fazer qualquer ou-tra coisa que se torne motivo para que seu irmão tropece” (Rm 14.21).

Reflita nessa palavra de Deus ao povo: “Vocês não comeram pão, nem beberam vinho, nem qualquer outra bebida fermentada. Fiz isso para que vocês soubessem que eu sou o Senhor, o seu Deus” (Dt 29.6).

Meu querido leitor, fuja da “nova moralidade” que não é outra coisa, senão, a velha imoralidade com rótulo novo. Nosso desafio como povo de Deus é bus-car a santificação, a pleni-tude do Espírito, o caráter de Cristo. Está chegando o Natal e as festas de fim de ano. Comemore sem vinho, sem álcool. Comemore com sua consciência em paz, como tem que ser a festa do povo de Deus.

Page 16: OJB Edição 51 - Ano 2014