espaço aberto - edição 51

32
Nº51 – MAI./JUN. DE 2015 MÃOS À OBRA: POR UM HCPA CADA VEZ MELHOR P.16 Confira as diversas obras em andamento e os seus benefícios P.20 Veja como estamos todos contribuindo para um crescimento sustentável

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Page 1: Espaço Aberto - Edição 51

Nº51 – MAI./JUN. DE 2015

MÃOS À OBRA: POR UM HCPA

CADA VEZ MELHOR

P.16 Confira as diversas obras em andamento e os seus benefícios

P.20 Veja como estamos todos contribuindo para um crescimento sustentável

Page 2: Espaço Aberto - Edição 51

CULTURA

ESPAÇO ABERTO EM DESTAQUEExposição interativa comemora 50ª edição

22

REPORTAGEM ESPECIAL

Campanha estimula a economia de recursos

SUA IDEIA VALE OURO

20

25

16

ÍNDICE

Page 3: Espaço Aberto - Edição 51

4 UM OLHAR SOBRE O HORIZONTE

6 PARA VOCÊ

8 PESQUISA

10 INOVAÇÃO

12 ENSINO

14 QUALIDADE E SEGURANÇA

23 SEGURANÇA NO TRABALHO

24 ASSISTÊNCIA

26 CURTAS

29 DESTAQUES

30 MEMÓRIA INSTITUCIONAL 31 MURAL DE RECADOS

ASSISTÊNCIA

Hospital de Clínicas coordena rede nacional de câncer familial

ONCOGENÉTICA EM DESTAQUE

HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE (HCPA)Rua Ramiro Barcelos, 2.350 - CEP 90035-903 Porto Alegre/RS - www.hcpa.edu.br

ADMINISTRAÇÃO CENTRALPresidente: Amarilio Vieira de Macedo NetoVice-presidente Médica: Nadine ClausellVice-presidente Administrativa: Tanira Torelly PintoCoordenadora do Grupo de Enfermagem: Ana Maria Müller de MagalhãesCoordenador do Grupo de Pesquisa e Pós-graduação: Eduardo Pandolfi Passos

ESPAÇO ABERTOPublicação da Coordenadoria de Comunicação do HCPACoordenadora Responsável: Elisa Kopplin Ferraretto Reg. prof. 6784/ RSJornalistas: Camila Schäfer e Raquel SchneiderFotógrafo: Clóvis PratesProjeto Gráfico e Diagramação: Guilherme Mendes Pereira

EXPEDIENTE

25

REPORTAGEM ESPECIAL

Confira os trabalhos que estão em andamento no hospital e seus benefícios futuros

ESTAMOS EM OBRAS

16

Page 4: Espaço Aberto - Edição 51

| 4 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

As metodologias atuais utilizadas para as definições es-

tratégicas das organizações preveem, obrigatoriamente,

revisões sistemáticas. Isto decorre, fundamentalmente, da

dinamicidade do cenário empresarial. Mudanças econô-

micas, políticas, sociais, tecnológicas, entre outras, devem

ser permanentemente monitoradas e analisadas no senti-

do de embasar redefinições estratégicas.

A partir deste contexto, o Hospital de Clínicas revisou

e renovou seu Planejamento Estratégico, atualizando Mis-

são, Visão e Valores, além de aprovar um novo Mapa Estra-

tégico. A intenção é que todos se comprometam na busca

pela concretização destes objetivos. A Missão da institui-

ção, sua razão de ser, permanece, mas passou a incorporar

um conceito que, até então, estava presente na Visão: “Ser

um referencial púbico em saúde, prestando assistência de

excelência, gerando conhecimento, formando e agregan-

do pessoas de alta qualificação”. Já a atualização da Visão

representa o norte da instituição, o que se deseja alcançar:

“transformar a realidade com inovação em saúde”.

Uma novidade está na inclusão da “transparên-

cia” entre os valores fundamentais, em uma ação que

se alinha às políticas de acesso à informação. A palavra

soma-se aos valores de respeito à pessoa, competência

técnica, trabalho em equipe, comprometimento institu-

cional, austeridade e responsabilidade social.

O mapa foi elaborado considerando a análise do

cenário em que a instituição está inserida, suas forças,

fraquezas, oportunidades e ameaças, e deve servir como

ponto de partida para desdobramentos no planejamento

das áreas, alinhados às diretrizes institucionais.

PERSPECTIVASSeguindo a metodologia do Balanced Scored Card (BSC),

o Mapa Estratégico é dividido em quatro perspectivas:

Inovação e Crescimento, Processos Internos, Sustentabi-

UM OLHAR SOBRE O HORIZONTE

RENOVAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO TRAÇA CAMINHOS PARA O FUTURO

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| 5 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

lidade e Clientes. Essa construção tem o objetivo de ga-

rantir que a instituição seja avaliada de forma abrangen-

te, considerando todas as dimensões necessárias para

que o planejamento a longo prazo seja possível.

Perseguir e atingir metas é mais do que um obje-

tivo gerencial: é através deste processo de definição e

busca de objetivos cada vez mais desafiadores que se

mantém a melhoria contínua, garantindo que o hos-

pital se aprimore e que se mantenha como referência

– afinal, essa é a missão! Vale lembrar que definir os

objetivos e metas de um período é apenas o come-

ço do processo. Agora inicia-se todo o trabalho de

acompanhamento de desempenho, de entendimento

e correção das possíveis falhas, bem como padroniza-

ção das ações que já deram certo. Dessa forma, com

a contribuição de todos, alinhados em uma mesma

direção, o Clínicas conseguirá transformar a realidade

com inovação em saúde.

RENOVAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO TRAÇA CAMINHOS PARA O FUTURO

Page 6: Espaço Aberto - Edição 51

| 6 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

Cada vez mais, a comunicação é vista nas empresas

como um assunto estratégico e no HCPA não é diferen-

te. Para qualificar essa área, o hospital tem implantado

novas formas e canais de comunicação e medido como

as informações chegam até os funcionários.

A comunicação dos benefícios e das ações de

gestão de pessoas, a partir de agora, também será di-

ferenciada, para facilitar o entendimento e a visuali-

zação de cada programa oferecido. Para Evoluir, para

Valorizar e para Qualificar serão as três linhas utili-

zadas. Cada uma delas tem um selo específico, que

será anexado nos materiais de comunicação, para

que o funcionário identifique o assunto de que se

trata. O Para Evoluir vai marcar materiais que abor-

dam a trajetória do colaborador dentro do HCPA; o

Para Valorizar será utilizado para falar de benefícios;

e o Para Qualificar terá foco na qualificação de pro-

fissionais e estudantes.

PARA VOCÊ

AÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS SERÃO INFORMADAS ATRAVÉS DE TRÊS LINHAS DIFERENTES

UM NOVO JEITO DE SE COMUNICAR COM OS COLABORADORES

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| 7 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

AÇÕES DE GESTÃO DE PESSOAS SERÃO INFORMADAS ATRAVÉS DE TRÊS LINHAS DIFERENTES

UM NOVO JEITO DE SE COMUNICAR COM OS COLABORADORES

NOVO INDICADOR

Para saber se as informações divulgadas são lembra-

das, o HCPA passou a medir seu grau de retenção. Este

indicador, que compõe o Planejamento Estratégico, ajuda a

medir a eficácia da comunicação sobre temas estratégicos,

benefícios e valorização das pessoas. A meta é chegar a

75% de retenção dessas informações.

O levantamento do primeiro bimestre teve 1.020 res-

postas e mostrou que 77,56% dos funcionários retiveram

as informações divulgadas, como dicas de prevenção no

Carnaval e novidades da Gerência de Risco. No bimestre se-

guinte, aumentou tanto o número de respondentes (1.119)

quanto o resultado, que chegou a 90,04% de retenção

de temas como a campanha Sua Ideia Vale Ouro, esclare-

cimentos sobre a Remuneração Variável e migração para o

domínio hcpa.edu. Nas duas ocasiões, a comunidade apon-

tou que os canais mais utilizados para obter informações

são a intranet e o e-mail.

Page 8: Espaço Aberto - Edição 51

| 8 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

A história das pesquisas científicas está recheada de

descobertas feitas por acaso. O medicamento Viagra

é um exemplo. Testado inicialmente como opção para

tratar a angina, o fármaco acabou se mostrando eficaz

no tratamento de disfunção erétil.

No HCPA, uma descoberta que vem chamando

a atenção é a utilização do peptídeo GRP para o trata-

mento de alguns sintomas do autismo. Em curso há dez

anos, a pesquisa do professor Gilberto Schwartsmann,

chefe do Serviço de Oncologia, e de Rafael Roesler,

responsável pelo Laboratório de Pesquisas em Câncer,

inicialmente trabalhava com um inibidor do GRP em

câncer. Porém, na observação de roedores, os pesquisa-

dores perceberam mudanças no comportamento social

desses animais. “Eles passaram a agir de forma muito se-

melhante aos autistas. Então surgiu a ideia de fazermos

o contrário: estimular o efeito do peptídeo, verificando

as doses, para possivelmente beneficiar pacientes com

sintomas de isolamento social”, explica Schwartsmann.

A partir daí, a equipe da Unidade de Neuropedia-

tria, que tem o professor Rudimar Riesgo como chefe,

entrou em cena. Nos últimos três anos, eles aplicaram o

PESQUISA

DESCOBERTA DE PESQUISADORES DO HCPA PODE AJUDAR A AMENIZAR ALGUNS SINTOMAS DA DOENÇA

ESPERANÇA NO TRATAMENTO DO AUTISMO

Page 9: Espaço Aberto - Edição 51

| 9 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

GRP em 23 pacientes com autismo de graus mo-

derado e grave. Na primeira fase, foram analisa-

das três crianças; na segunda e na terceira, foram

dez pacientes em cada. Eles receberam a proteína

GRP em doses injetáveis durante quatro dias e o efeito

da substância prolongou-se por até duas semanas. Nesse

período, os pesquisadores verificaram grande melhora na

interação social, na comunicação, na irritabilidade e na

hiperatividade da maioria das crianças. “Um dos pacien-

tes tinha compulsão por banho. Ele chegava a tomar sete

banhos por dia. Depois de utilizar a substância, ele parou

com a compulsão”, conta o professor Riesgo.

Já patenteada, a pesquisa agora segue para a indús-

tria farmacêutica, que deverá realizar estudos mais robustos

e, possivelmente, produzir um medicamento de administra-

ção mais fácil. Os pesquisadores estimam que o remédio de-

verá chegar às prateleiras das farmácias daqui cinco ou dez

anos. “É importante lembrar que não se trata da cura para o

autismo, pois o transtorno não tem cura. Trata-se de ameni-

zar alguns dos sintomas do autista. Já é um grande avanço,

visto que hoje só temos dois medicamentos disponíveis no

mercado para tratar sintomas, a risperidona e o aripiprazol,

atenuantes da irritabilidade”, diz Riesgo.

É importante lembrar que não se trata da cura para o autismo, pois o transtorno

não tem cura. Trata-se de amenizar alguns

dos sintomasRudimar Riesgo – chefe da Unidade de Neuropediatria

Page 10: Espaço Aberto - Edição 51

| 10 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

Em dezembro de 2014, o Clínicas realizou um procedi-

mento inovador: o transplante hepático para tratamento

da Doença da Urina do Xarope do Bordo (DXB), também

conhecida como leucinose, uma desordem genética rara.

Este é o primeiro caso da doença tratado com sucesso

por meio de transplante hepático na região Sul do Brasil.

O paciente, que tinha um ano e nove meses na

época, teve a DXB diagnosticada ainda no primeiro mês

de vida. Caracterizada pelo acúmulo de alguns aminoá-

cidos, a doença afeta principalmente o sistema nervoso

central. No Brasil, não há dados na literatura sobre a

prevalência da leucinose mas, no mundo, estima-se um

caso em cada 185 mil nascidos.

As manifestações clínicas são variadas, tendo

como sintomas mais comuns letargia, odor adocicado

na urina ou no cerúmen (cera do ouvido) - lembrando

o cheiro do xarope de bordo, planta usada na culinária

-, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor e/ou cri-

ses metabólicas agudas. O paciente também pode ter

convulsões, entrar em coma ou até mesmo ir a óbito.

Geralmente, o tratamento é feito por meio de die-

ta e uso de fórmula durante toda a vida. Outra opção

terapêutica é o transplante hepático, que é curativo.

Porém, devido aos riscos associados, ele costuma ser in-

dicado nos casos onde o controle da doença, por meio

de dieta e uso de fórmula, não está sendo eficaz. Se o

INOVAÇÃO

PACIENTE COM DOENÇA GENÉTICA RARA RECEBE PARTE DO FÍGADO DO PAI

CLÍNICAS REALIZA PROCEDIMENTO INÉDITO NO SUL DO PAÍS

Mesmo quando estava em coma, com apenas 15 dias, o bebê demonstrou que queria viver, agarrando o dedo da mãe

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| 11 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

CLÍNICAS REALIZA PROCEDIMENTO INÉDITO NO SUL DO PAÍS

transplante dá certo, o paciente pode ter alimentação

normal, pois o fígado transplantado é capaz de produzir

a enzima que naturalmente falta no paciente com DXB.

O bebê transplantado em dezembro recebeu parte do

fígado de seu pai e passa bem.

O ambulatório de Tratamento de Distúrbios Meta-

bólicos do Serviço de Genética Médica do HCPA, coor-

denado pela professora Ida Vanessa D. Schwartz, atende

regularmente dez pacientes com DXB, ou seja, todos os

casos conhecidos do Rio Grande do Sul. A maioria dos

pacientes não foi diagnosticada pelo Teste do Pezinho (o

Programa Nacional de Triagem Neonatal, do SUS, não

inclui a DXB entre as doenças pesquisadas), e sim depois

de ter apresentado manifestação clínica da doença. Des-

sa forma, a maioria das pessoas com leucinose apresen-

ta alguma sequela. O bebê já citado é o único paciente

com DXB do RS que foi transplantado. Os demais são

tratados com fórmula metabólica e dieta. O resultado

positivo foi uma ação conjunta entre os serviços de Ge-

nética Médica, Hepatopediatria e Cirurgia Pediátrica e o

Programa de Transplante Hepático Infantil do HCPA, co-

ordenado pela professora Sandra Maria G. Vieira, com o

apoio da Rede DXB (www.redexaropedobordo.com.br).

VONTADE DE VIVER

Quem vê o menino, agora com dois anos, atiran-

do beijos, em uma sala do Hospital-dia, não imagina os

momentos difíceis pelos quais passou. Com apenas 15

dias, teve que enfrentar um coma e uma parada cardí-

aca e perdeu muito peso, chegando a 900g. Mas, com

apenas 15 dias, ele também decidiu que queria viver.

Depois de passar por uma UTI Neonatal em Alegrete, o

bebê foi encaminhado ao Serviço de Genética Médica

do Clínicas, que descobriu a leucinose. “A partir daí,

tivemos que adotar a dieta especial, só que uma lata de

leite, que durava uma semana, custa R$ 1,5 mil. Sem

condições de bancar esse custo, entramos na Justiça e

conseguimos que o governo nos ajudasse”, explica a

mãe do paciente.

Moradores de Santiago, os pais precisavam per-

correr, com frequência, cerca de 450km até Porto Ale-

gre para as consultas do filho. Antes do transplante, a

criança falava muito pouco, quase não se movia e mal

conseguia agarrar as coisas com as mãos. “Até os dois

anos, ele não sabia o que era uma festa de aniversário.

Eu não podia deixar ele ter contato com pessoas doentes

e a alimentação era muito restrita”, conta a mãe.

Depois do transplante, os movimentos do me-

nino melhoraram e ele já consegue pegar os talheres

para comer sozinho. E, pela primeira vez, o pequeno

teve uma festa de aniversário, quando comemorou

seus dois anos.

Todas as fotos e entrevistas desta reportagem fo-ram devidamente autorizadas pelos responsáveis legais da criança.

Page 12: Espaço Aberto - Edição 51

| 12 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

AS BOAS-VINDAS DOS ACOLHIMENTOSEles iniciam uma nova etapa em suas vidas profissionais e chegam para aprender e auxiliar no cotidiano da

assistência do Hospital de Clínicas. O mês de março foi marcado pelas cerimônias do Programa de Acolhimentos,

que recepciona os alunos e fornece instruções indispensáveis às suas atividades na instituição em áreas como

controle de infecção hospitalar, privacidade e sigilo, NR 32, prontuário eletrônico e biossegurança.

Os primeiros meses do ano são característicos no HCPA, com uma série de acolhimentos, aulas inaugurais e formaturas.

Enquanto alguns estudantes finalizam seus estudos na instituição, cheios de expectativas quanto à carreira, outros

ingressam ávidos por conhecimento e com muitas expectativas. Na edição passada, o Espaço Aberto mostrou a formatura

dos médicos residentes, realizada em 10 de fevereiro. Confira agora como foram os eventos que ocorreram na sequência.

CHEGADAS E PARTIDAS

ENSINO

ENQUANTO ALGUNS ESTUDANTES E RESIDENTES SE FORMAM, OUTROS INGRESSAM NA INSTITUIÇÃO

Programas de Residência Médica e MultiprofissionalOs integrantes dos Programas de Residência Médica e Multiprofissional foram recebidos em evento realizado no dia 2 de março.

Alunos do 1º semestre da FamedO ato que marca o início da jornada acadêmica dos futuros médicos foi realizado em 11 de março, direcionado aos mais novos alunos de graduação da Faculdade de Medicina.

Acadêmicos do 4º semestre de MedicinaOs acadêmicos do quarto semestre da Famed/Ufrgs receberam em 4 de março os jalecos brancos que marcam o início do ciclo clínico do curso de Medicina.

Graduandos dos cursos da área da saúde da Ufrgs Foi realizada em 18 de março a cerimônia direcionada a acadêmicos de diferentes cursos da área da saúde que realizam estágio curricular no HCPA.

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| 13 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

FORMATURA DA RIMS

A noite do dia 27 de fevereiro foi marcada pelo clima

de festa da 4ª Formatura da Residência Integrada

Multiprofissional em Saúde. A cerimônia contou com a

presença da diretora da Escola de Enfermagem da Ufrgs,

professora Regina Rigatto Witt, e da vice-presidente

Médica do Hospital de Clínicas, professora Nadine

Clausell. Formaram-se alunos das áreas de concentração

Adulto Crítico, Controle de Infecção Hospitalar, Saúde da

Criança, Onco-hematologia e Saúde Mental.

AULA INAUGURAL DO MESTRADO PROFISSIONAL

O titular da Secretaria Nacional de Políticas sobre

Drogas do Ministério da Justiça (Senad), Vitore André

Zílio Maximiano, proferiu no dia 23 de março aula

inaugural da segunda turma do Mestrado Profissional

em Prevenção e Assistência a Usuários de Álcool e

Outras Drogas. O pioneirismo do curso foi ressaltado por

Maximiano. “É uma formação única no país e se trata

de uma experiência que pretendemos levar a outros

locais. Queremos poder disseminar a outras regiões o

atendimento, tratamento e políticas com a excelência

que observamos aqui no Hospital de Clínicas”, afirmou.

Durante a apresentação, ele trouxe dados sobre a

política de drogas no Brasil, assim como sobre o contexto

internacional - em especial da União Europeia.

AULA MAGNA DA RIMSRessignificar o cuidado com o paciente: essa foi uma

das propostas feitas pelo professor da Universidade

de São Paulo (USP) José Ricardo de Carvalho Mesquita

Ayres, durante a aula magna alusiva aos cinco anos da

Residência Integrada Multiprofissional em Saúde (Rims).

Utilizando como exemplo uma paciente com o nome

fictício de Dona Violeta, Ayres explicou aos presentes

que as necessidades dos pacientes são mais amplas do

que apenas evitar e tratar doenças. “Quando eu sugeri

que Dona Violeta me contasse sua história de vida, a

relação médico-paciente mudou totalmente e eu já

enxergava uma nova forma de tratar a hipertensão

dela. Enxerguei porque as outras formas não estavam

funcionando: eu estava só tratando, não estava

observando e ouvindo melhor a paciente”, contou.

Como ex-coordenador da Comissão de Residência

Multiprofissional em Saúde da USP, o professor disse

que tem uma simpatia muito grande pela Rims do

HCPA, por ser uma iniciativa da maior relevância.

Page 14: Espaço Aberto - Edição 51

| 14 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

A Norma Regulamentadora 32 (NR 32) define as medi-

das de proteção à segurança dos trabalhadores da área

da saúde e se aplica não apenas a médicos, enfermeiros

ou técnicos de enfermagem, mas a qualquer profissio-

nal, inclusive administrativo e prestador de serviço, que

tenha contato com riscos biológicos de contaminação.

Além da obrigação legal, que todos têm, de

cumprir a norma, as ações reguladas pela NR 32 têm

implicações reais no cotidiano. Você já pensou que o

simples fato de não descartar uma seringa de forma

adequada pode significar que determinado colega, ao

fazer a higienização do local, por exemplo, acidental-

mente possa se ferir com o material? E se a seringa

estiver contaminada com o vírus HIV? E se for uma

colega grávida? Esta reflexão e todos os seus desdo-

bramentos possíveis ilustram como um ato que pode

parecer apenas um descuido ou distração é capaz de

gerar impactos relevantes em outras vidas.

RESPONSABILIDADE DE TODOSReduzir o risco de infecções e acidentes no local de

trabalho é responsabilidade de todos. Levantamentos

demonstram como pequenas modificações com foco

em aderir às normas apresentam resultados efetivos.

De acordo com um estudo realizado pelo Serviço de

Medicina Ocupacional do HCPA, em 2013, quando

foram introduzidos materiais com dispositivo de segu-

rança, o percentual de acidentes por descarte inade-

quado foi de 22,3%, uma queda de 55,2% em rela-

ção ao ano de 2008. Gradativamente, vem ocorrendo

uma redução das ocorrências com exposição a material

biológico: em 2012 foram 232; em 2013, 213 e, em

2014, 192. O número, contudo, ainda é considerado

elevado. Os acidentes com perfurocortantes, que apre-

sentam maior risco, seguem como os mais frequentes:

23% são relacionados a descarte inadequado. Por se-

rem completamente preveníveis, é preciso identificar

as situações de risco e intensificar os cuidados. Para

saber mais sobre as recomendações previstas, confira

o EAD sobre material biológico.

UMA SIGLA, MUITOS BENEFÍCIOS

QUALIDADE E SEGURANÇA

NR 32: PROTEÇÃO QUE GERA RESULTADOS

Page 15: Espaço Aberto - Edição 51

| 15 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

UMA SIGLA, MUITOS BENEFÍCIOS

Page 16: Espaço Aberto - Edição 51

| 16 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

CONFIRA OS TRABALHOS QUE ESTÃO EM ANDAMENTO NO HOSPITAL E SEUS BENEFÍCIOS FUTUROS

Para oferecer melhores condições de trabalho e uma

boa estrutura para pacientes e comunidade interna,

diversas obras estão sendo realizadas no hospital.

Confira algumas delas e seu andamento:

ESTAMOS EM OBRAS

REPORTAGEM ESPECIAL

Page 17: Espaço Aberto - Edição 51

| 17 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

CITIO Centro Integrado de Tecnologia da Informação

(Citi), que vai unificar as estruturas de TI do HCPA e

da Ufrgs, já está na fase das instalações. O prédio

possui seis andares e adota o conceito de “prédio

verde”, com reaproveitamento de água da chuva e

menor consumo de energia.

ÁREA DE PRODUÇÃO/COZINHANessa área, as preparações já foram retomadas e as me-

lhorias incluem também a copa e a higienização de louças.

A área de recebimento ficou maior e o setor de armazena-

mento e produção está com espaços mais otimizados. O

caminho percorrido pelo lixo, por exemplo, passará por fora

da cozinha, para que não haja contato dos resíduos com os

alimentos que estão sendo preparados ou armazenados.

BLOCO CIRÚRGICOEstão sendo realizadas diversas melhorias na Unidade do

Bloco Cirúrgico (UBC). Algumas foram concluídas e outras

seguem em andamento. As áreas que foram incluídas nas

obras são: recepção e espera para pacientes e acompanhan-

tes, área de descanso dos funcionários, área administrativa,

farmácia-satélite, sala de biópsia de congelação, vestiários

(climatização), sala de entrevista, preparo pré-cirúrgico (am-

pliação), sala de recuperação pós-anestésica, adequações na

sala do raio x digital e sala de material esterilizado e Órteses,

Próteses e Materiais (OPME).

Page 18: Espaço Aberto - Edição 51

| 18 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

REPORTAGEM ESPECIAL

CMENo Centro de Material Esterilizado (CME) foi con-

cluída a reforma dos vestiários, com o objetivo de

possibilitar mais conforto aos funcionários, bem

como implantar barreira sanitária. Também está in-

cluída na obra a construção da sala de desinfecção

química, visando à centralização do processo.

REFEITÓRIOA reforma de ampliação do refeitório vai possibilitar

o acréscimo de 76 novos lugares.

DEPÓSITO HUMAITÁForam concluídas as obras no depósito do

bairro Humaitá. São 2.568m² de área coberta

para a guarda de arquivos e bens patrimoniais.

O Samis já está enviando arquivos para o

local, que deverá abrigar também materiais do

financeiro, da pesquisa e administrativos.

O objetivo, com o depósito, é liberar espaço

na sede do HCPA.

Page 19: Espaço Aberto - Edição 51

| 19 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

REFORMA NOS AMBIENTES DE EVENTOSAtualmente, está sendo realizada a modernização do Anfi-

teatro Carlos César de Albuquerque e Auditório José Baldi.

Os ambientes passarão por reforma geral, incluindo me-

lhorias de climatização, sonorização, iluminação, forração

e mobiliário, criação de novas áreas de apoio e adaptação

a questões de acessibilidade para pessoas com deficiência

ou necessidades especiais.

AMPLIAÇÃO DO EDIFÍCIO GARAGEMAs primeiras atividades são o desmonte do depósito

denominado “iglu” e o bloqueio de 80 vagas (área

de interferência da obra). O projeto prevê 381 novas

vagas, sendo oito para pessoas com necessidades

especiais, totalizando uma área de 13.326m².

TORRE DE ELEVADORESAs obras da torre de elevadores estão na fase de

fundações. Serão quatro novos elevadores, com

dimensão de 1,6m x 3m, tamanho 60% maior do

que os atuais. Isso tornará a assistência ainda mais

ágil e segura, com redução do risco de infecções e

mais conforto e privacidade para pacientes e equi-

pes. Além disso, os novos elevadores não poluem

o ambiente, pois não utilizam óleo lubrificante, têm

baixos índices de ruído e vibração e consomem

menos energia devido ao sistema de frenagem

regenerativa, que armazena energia e a redistribui

para uso nos elevadores e na rede do HCPA.

Page 20: Espaço Aberto - Edição 51

| 20 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

REPORTAGEM ESPECIAL

SUA IDEIA VALE OURO

Para participar: faça uma foto sua ou de sua equipe de trabalho, com um recado sugerindo boas práticas, e envie para [email protected]. O material vai integrar uma galeria de fotos no Facebook do hospital.

Para crescer de forma sustentável e alcançar os resultados desejados, o Hospital de Clínicas conta com a

soma do esforço particular de cada um dos profissionais presentes na instituição. No cotidiano, é possível

adotar posturas com foco no uso racional dos recursos que podem ter grandes impactos. Pensando nisso, o

HCPA lançou no início de abril uma campanha no Facebook, internet e outros meios digitais para estimular

a economia de itens como energia elétrica, água e papel. Intitulada Sua ideia vale ouro, a campanha incentivou os

colaboradores a contribuírem com dicas para a economia de recursos, contagiando e estimulando também seus colegas.

Durante uma semana, um totem interativo permaneceu no saguão do hospital. Nele, as pessoas podiam conferir

dicas, informações e as fotos com dicas enviadas pela comunidade interna. Na semana seguinte, o totem foi levado

à Unidade Álvaro Alvim, onde os colegas puderam intensificar a participação na campanha. Somente nas duas

primeiras semanas de campanha, foram mais de 80 mensagens, com atitudes como imprimir dos dois lados do

papel, apagar as luzes das salas não utilizadas ou aproveitar a luz natural durante o dia.

CAMPANHA ESTIMULA A ECONOMIA DE RECURSOS

Page 21: Espaço Aberto - Edição 51

| 21 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

CONSUMO DO HOSPITAL

ENERGIA ELÉTRICA

Março/2014: R$ 98.442,00

Março/2015: R$ 121.917,28

PAPEL A4ÁGUA

Março/2014: 1.423.500 folhas

Março/2015: 1.434.000 folhas

Março/2014: R$ 756.241,16

Março/2015: R$ 1.096.937,78

Utilizar caneca ou garrafa no lugar

de copos descartáveis.

Solicitar manutenção quando verificado

algum vazamento de água.

Não deixar a torneira aberta

enquanto escovar os dentes.

Reduzir o consumo de papel A4,

guardanapos, lencinhos, papel higiênico

ou outros produtos de papel.

Utilizar, sempre que possível, iluminação natural.

Desligar as luzes e a tela do

computador quando estiver fora da sala.

Usar escada se tiver que subir

ou descer poucos andares.

Reduzir o uso do ar-condicionado.

Utilizar os dois lados do papel

(para impressão ou como rascunho).

Reutilizar embalagens, caixas etc.

No refeitório, evitar desperdiçar alimentos

e utilizar apenas um copo plástico.

Desligar o computador no fim do expediente.

Quando possível, ler os documentos na tela

do computador, para reduzir as impressões.

Utilizar garrafa térmica para o café

e desligar a cafeteira.

Usar o telefone de maneira consciente.

Usar sacolas retornáveis no

lugar de sacolas descartáveis.

Usar a roupa hospitalar de forma consciente.

Se possível, pensar em novas formas

de deslocamento (ônibus, a pé, de

bicicleta) ou oferecer carona.

CONFIRA AS PRINCIPAIS DICAS ENVIADAS PELOS COLABORADORES

Page 22: Espaço Aberto - Edição 51

| 22 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

CULTURA

MEMORIAL EM DESTAQUE EXPOSIÇÃO INTERATIVA COMEMORA 50ª EDIÇÃO DA REVISTA ESPAÇO ABERTO

Em uma exposição que mesclou modernidade e história,

foi inaugurada, em 16 de março, no Memorial, a exposição

Espaço Aberto: uma história escrita por (e para) você, que

celebrou as 50 edições da publicação. Além dos originais

expostos, foi possível acompanhar uma retrospectiva e

registros no formato digital em dois totens interativos.

No dia da inauguração, Marcia Lara estava no saguão

do hospital, acompanhada de seu filho, Luis, de

9 anos. “Achei nota dez essa iniciativa de ter um

informativo que mostra o que está acontecendo no

hospital e ficou linda a exposição”, comentou ela. O

menino concorda: “eu achei muito legal”, disse.

Já a auxiliar administrativa Clarice Neves da Silva, que

trabalha na Recepção, teve a oportunidade de “se ver”

na mostra: ela é um dos rostos retratados na capa

da edição 22, que tratou dos resultados da Pesquisa

de Satisfação. Segundo ela, foi gratificante perceber,

através da exposição, que ela faz parte da história

do hospital tanto quanto a instituição integra a sua

própria vida. “Adorei me ver ali!”, exclamou, destacando

o que considera a principal vantagem da revista:

“ficamos sabendo o que acontece nas outras áreas,

mesmo que estejamos distantes do cotidiano delas”.

Para quem está acostumada a lidar com páginas

todos os dias e há mais de três décadas observa

o cotidiano do hospital, a exposição foi uma grata

surpresa. Elisabeth Espinola, conhecida por todos

como “Beth Livros”, divertiu-se ao recordar de diversos

acontecimentos que acompanhou como vendedora de

livros dentro das dependências do Clínicas. “Foi como

encontrar um álbum de fotos antigas e rever tantas

coisas bacanas que já aconteceram”, destaca.

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| 23 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

Por meio de levantamentos realizados pela Comissão

Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), em parceria

com o Serviço Especializado em Segurança e Medicina

do Trabalho (Sesmt), chegou-se à conclusão de que

aproximadamente 48% dos acidentes típicos ocorridos

no hospital poderiam ter sido evitados com a utilização

dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s). O

EPI é um dispositivo utilizado pelo trabalhador para

neutralizar ou minimizar os riscos de acidentes e danos

à saúde e faz parte de um conjunto de ações que as

empresas devem promover para a proteção contra

riscos advindos do trabalho. O Sesmt anualmente

elabora o Programa de Prevenção de Risco Ambiental

(PPRA), para reconhecer os riscos ambientais existentes

e propor medidas de controle, que podem ser de ordem

administrativa, coletiva ou individual.

Quando a medida de controle mais indicada for o uso de

EPI, as empresas devem fornecê-lo, gratuitamente, aos

empregados, mas os funcionários também são obrigados

por lei a utilizá-los. Em caso de recusa injustificada, o

empregado pode ser advertido, suspenso e até mesmo

demitido por justa causa. “Além da questão legal, os

funcionários precisam estar conscientes de que o EPI

assegura sua proteção física”, reforça Cecília Lobato Cravo,

engenheira de Segurança do Trabalho do Sesmt.

Só em 2014, o investimento do HCPA nesses equipamentos

foi de quase R$ 230 mil. Para escolher os melhores

EPI’s, são pesquisados produtos com o Certificado de

Aprovação emitido pelo Ministério do Trabalho. “O conforto

do equipamento, além da eficiência, também é um fator

importante na escolha e aquisição do EPI. O Sesmt e o

Parecer Técnico trabalham fornecendo amostras aos

usuários para determinar a melhor forma de proteger os

funcionários”, explica Cecília.

Para mais informações e esclarecimento de dúvidas,

os ramais do Sesmt são 8958 e 8745.

SUA PROTEÇÃO EM PRIMEIRO LUGAR

SEGURANÇA NO TRABALHO

USO DO EPI, ALÉM DE SER OBRIGAÇÃO DA EMPRESA, É TAMBÉM DEVER DO FUNCIONÁRIO

Só em 2014, o HCPA investiu quase R$ 230 mil em EPI’s

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| 24 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

A incidência e a mortalidade por tuberculose vêm diminuindo nos

últimos anos. Segundo dados do Ministério da Saúde, em 2013 o Brasil

diagnosticou 71.123 novos casos, com cerca de 35 a cada 100 mil

habitantes - o que significa uma redução de 20% em relação a 2003.

No entanto, a doença ainda é um sério problema da saúde pública.

O Brasil ocupa o 16º lugar entre os 22 países responsáveis por 80%

do total de casos de tuberculose no mundo. O Rio Grande do Sul está

entre os cinco estados e Porto Alegre, entre as três capitais com a

maior incidência no país.

Causada pelo bacilo de Koch, a tuberculose afeta vários órgãos do

corpo, principalmente os pulmões. É transmitida pelo ar, quando o

paciente tosse, fala ou espirra, e é curável, desde que devidamente

diagnosticada e tratada. O tratamento é fornecido gratuitamente na

rede pública de saúde. Além de desempenhar papel fundamental no

combate à doença na assistência aos pacientes, o Clínicas realiza

ações destinadas aos que trabalham cotidianamente com o problema.

O hospital conta com um Programa de Controle Ocupacional da

Tuberculose. Conforme explica o chefe do Serviço de Medicina

Ocupacional (SMO), Francisco Arsego de Oliveira, desde 2013 foram

identificados e acompanhados mais de 700 casos de funcionários com

exposição de risco a pacientes com tuberculose. “Entre as ações de

combate, temos um fluxo de comunicação entre as equipes expostas

aos riscos e o SMO, que dedica atenção especial a estes casos”, afirma.

A prova tuberculínica antes e após o contato é importante, pois permite

que a infecção seja detectada e tratada antes do surgimento da doença.

No momento, porém, em função de um problema no fornecimento por

parte dos laboratórios responsáveis, não há previsão de recebimento do

material necessário para o teste. Ainda assim, através de uma avaliação

clínica apurada e do acompanhamento de sintomas, é possível alcançar

resultados satisfatórios no controle e prevenção do problema.

Uma das principais medidas

de prevenção para os

profissionais é a máscara N

95, que deve ser utilizada nas

áreas mais propensas ao risco

e na presença de pacientes

com suspeita ou diagnóstico

confirmado. Além disso,

é preciso estar atento aos

sintomas e procurar o SMO:

o principal é a tosse por mais

de três semanas, que pode

estar acompanhada de outros

problemas, como falta de

apetite, perda de peso, cansaço,

dor no peito, febre no fim do

dia e suor noturno.

PREVENÇÃO

ASSISTÊNCIA

TUBERCULOSE EXIGE ATENÇÃO DOS PROFISSIONAIS MÁSCARA ADEQUADA E CUIDADO COM SINTOMAS AUXILIAM NO COMBATE À DOENÇA

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| 25 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

cirurgias redutoras de risco para cânceres específicos.

A oncogenética é uma área de atuação do Serviço de Gené-

tica Médica do HCPA desde 2006. A atividade tem interface

com múltiplos serviços clínicos e cirúrgicos. Em cinco agen-

das semanais, são atendidos pacientes pediátricos e adultos

de todo o estado do Rio Grande do Sul, encaminhados para

avaliar risco hereditário para câncer.

Desde 2014, o Hospital de Clínicas coordena a Rede Nacio-

nal de Câncer Familial, que é composta por dez centros de

referência de todo o Brasil em oncogenética, incluindo centros

assistenciais especializados com profissionais capacitados a

oferecer aconselhamento genético e laboratórios focados na

análise molecular dos genes relacionados às principais sín-

dromes de predisposição hereditária ao câncer. Uma de suas

metas é dar suporte para implementação de pesquisa clínica

e sócio-epidemiológica e, do ponto de vista assistencial, tra-

balhar ativamente junto ao Ministério da Saúde para garantir

a implementação dos testes de DNA no SUS, hoje disponíveis

apenas para pacientes com convênios ou, de uma forma muito

restrita, através de projetos de pesquisa.

Em uma decisão de repercussão mundial, a atriz Angelina

Jolie anunciou, em março, a realização de cirurgia para a

remoção de ovários e trompas de Falópio. Em 2013, a atriz

já havia retirado as mamas com objetivo de prevenir a

incidência de câncer - doença responsável pela morte de

sua mãe, avó e tia. Angelina apresenta uma mutação no

gene BRCA1. Conforme a professora do Hospital de Clínicas

de Porto Alegre e coordenadora da Rede Nacional de Câncer

Familial, Patricia Ashton-Prolla, a decisão da estrela norte-

-americana é uma conduta agressiva, mas necessária e

baseada em uma indicação formal nestes casos.

O fato colocou em evidência o campo da oncogenética, que

atua no sentido de identificar indivíduos com risco muito au-

mentado para diversos tipos de câncer. Mediante avaliação da

história pessoal e familiar de câncer é identificado o risco ge-

nético e a confirmação dessa suspeita muitas vezes necessita

da realização de um teste para análise de mutações em genes

de alta predisposição ao câncer. No caso da atriz Angelina

Jolie, que nunca foi diagnosticada com câncer, a identificação

da mutação confirmou o alto risco e direcionou as condutas de

Hospital de Clínicas de Porto Alegre (RS)

Instituto Nacional de Câncer (RJ)

Hospital de Câncer de Barretos (SP)

Instituto Fernandes Figueira (RJ)

Hospital das Clínicas da USP Ribeirão Preto (SP)

Hospital Infatil Nossa Senhora da Glória (ES)

A.C. Camargo Cancer Center (SP)

Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (SP)

Universidade Federal do Pará (PA)

Universidade Federal da Bahia (BA)

INSTITUIÇÕES QUE COMPÕEM A REDE

HOSPITAL DE CLÍNICAS COORDENA REDE NACIONAL DE CÂNCER FAMILIAL

ONCOGENÉTICA EM DESTAQUE

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| 26 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

CURTAS

Enfocar os aspectos do nascimento e seguimento pós-alta dos bebês prematuros e gravemente doentes: este foi o objetivo do IV Encontro Internacional de Neonatologia e do II Simpósio Interdisciplinar de Atenção ao Prematuro, realizados entre os dias 9 e 11 de abril e promovidos pelo Serviço de Neonatologia e Ambulatório de Seguimento de Prematuros do HCPA. Os eventos foram realizados no Centro de Eventos Plaza São Rafael e contaram com a presença de cinco palestrantes internacionais, que vieram pela primeira vez ao Brasil. “No primeiro encontro tivemos apenas um convidado internacional. Neste ano, temos cinco e todos especialistas em suas áreas”, disse a chefe do Serviço de Neonatologia do Clínicas, Rita de Cássia Silveira. Com mais de 500 inscritos, o evento teve representantes de praticamente todos os estados brasileiros, de acordo com o chefe do Centro de Pesquisa Clínica (CPC) do HCPA, Renato Procianoy. Para a vice-presidente Médica do HCPA, Nadine Clausell, o encontro e seu sucesso a cada ano é a expressão perfeita de uma parceria ideal entre um hospital e uma universidade fortes.

ENCONTRO TROUXE ESPECIALISTAS EM PREMATURIDADE

DIRETORES DA UNICAMP BUSCAM SOLUÇÕES DE TI NO HCPA

Representantes do Hospital das Clínicas da Unicamp (SP) visitaram o HCPA nos dias 9 e 10 de março com o objetivo de conhecer melhor as soluções desenvolvidas e utilizadas na área de Tecnologia da Informação. De parte da instituição de Campinas, estiveram presentes o coordenador de Administração, professor Jose Roberto Matos Souza, o diretor de Tecnologia da Informação (TI), Edson Kitaka e o analista de TI, Jefferson de Almeida Inácio. A reunião inicial contemplou a apresentação geral do Projeto AGHU. Na sequência, os visitantes conheceram diferentes áreas do hospital, em que puderam entrar em contato com o funcionamento das soluções na prática, dentro do cotidiano da assistência.

A edição do mês de março da revista Clinical & Biomedical Research trouxe novidades: todos os artigos publicados passaram a contar com o recurso do Digital Object Identifier, o que aumenta a credibilidade e garante a autenticidade das informações, além de facilitar a localização e citações dos artigos publicados. Outra melhoria foi o fato de os artigos passarem a ser indexados na CrossRef, cujos serviços são utilizados pelas principais editoras científicas, sociedades científicas e universidades do mundo.

NOVIDADES NA CLINICAL & BIOMEDICAL RESEARCH

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| 27 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

Nos meses de março, abril e maio, o Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência

promoveu o ciclo de palestras Conversando Sobre Dependência Química com a Comunidade – Foco na Infância e Adolescência. Os

encontros foram quinzenais, gratuitos à comunidade e trataram de assuntos como

álcool e drogas na gravidez e amamentação, possíveis motivos para os adolescentes usarem drogas, recursos disponíveis na rede pública, aspectos legais/jurídicos, tratamentos que funcionam para dependência química em jovens e prevenção.

CONVERSANDO SOBRE DEPENDÊNCIA QUÍMICA COM A COMUNIDADE

O Hospital de Clínicas é reconhecido pelo Ministério da Educação (MEC) como Instituto Federal de Ensino Superior (Ifes), o que possibilita ter um nome de domínio próprio na internet e conexões com alta disponibilidade de acesso à rede. Assim, desde o dia 25 de abril, o domínio do site e dos aplicativos Google (e-mail, agenda, drive, grupos) passou a ser hcpa.edu.br, e não mais hcpa.ufrgs.br. Os novos e-mails estão chegando somente na conta hcpa.edu.br e as contas hcpa.ufrgs.br estão disponíveis apenas para consulta e migração dos dados. Para

quem ainda não migrou, no site do projeto HCPA Conecta (link na intranet) estão disponíveis todos os tutoriais aos usuários, para orientação nas migrações. Os usuários devem lembrar também de alterar suas contas nos dispositivos móveis (tablet e celular).

Cinco novas lavadoras com secadores de piso começaram a ser utilizadas nas diferentes dependências do HCPA, em março. Além de serem mais eficientes e

econômicas em consumo de água e energia, as máquinas possibilitam lavar e secar o chão ao mesmo tempo, proporcionando mais segurança para quem transita pelos ambientes. A principal vantagem, contudo, reside nas melhorias para quem trabalha diretamente na área, conforme ressalta a chefe do Serviço de Governança e Higienização, Ana Lucia Kern Thomas.

“Há uma significativa redução do esforço físico dos funcionários. Mesmo quem tem restrições físicas pode operar com facilidade”, explica.

EAD SOBRE AÇÕES DE SUSTENTABILIDADE

Desde o início de abril, está disponível em EAD o curso Ações de Sustentabilidade, que tem como objetivo orientar os colaboradores do hospital sobre as ações básicas de sustentabilidade ambiental, apresentando novos conceitos de reciclagem de resíduos, mudanças no descarte de alguns materiais e a forma como cada um deve contribuir para o alcance das metas institucionais de sustentabilidade. O curso está na Matriz de Capacitação e é obrigatório a todos os funcionários do hospital.

NOVAS MÁQUINAS DE LIMPEZA

UM NOVO ENDEREÇO NA REDE

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CURTAS

As obras dos Anexos I e II, que vão aumentar a área construída do hospital em 70%, estão a todo o vapor. As escavações já foram concluídas, bem como os tirantes. Agora, a próxima etapa é a fase de supraestrutura, que envolve pilares, vigas e lajes. Quase 700 estacas são colocadas na base dos anexos. Posteriormente, elas recebem os blocos de concreto, de onde subirão os pilares. Nesta fase, a equipe contará também com uma grua, equipamento que auxilia na movimentação dos materiais, hoje feita com um guindaste. De acordo com o engenheiro responsável pela obra e assessor de Planejamento do Clínicas, Fernando Martins Pereira, as obras estão seguindo o cronograma planejado.

OBRAS DE EXPANSÃO DO HCPA CHEGAM À FASE DE SUPRAESTRUTURA

PARCERIA COM A MEDICONE EM BUSCA DA INOVAÇÃO

No dia 20 de março, foi firmado acordo entre o hospital e a Medicone, segunda empresa brasileira em

produção de próteses de silicone. A parceria prevê cooperações técnico-científicas que envolvam pesquisa, desenvolvimento e avaliação clínica de tecnologias para a produção nacional de produtos, dispositivos e equipamentos médico-hospitalares. Participaram do ato o presidente do hospital, Amarilio Vieira de Macedo Neto, e o diretor executivo da Medicone, Rodrigo Perillo Cardoso, além de representantes do Escritório de Inovação do HCPA, Paulo Sanchez e Fernanda de Oliveira.

Já está disponível no Portal EAD o curso Proteção Radiológica para a Área Assistencial, obrigatório a todos da referida área. O treinamento tem como objetivo capacitar os profissionais para noções básicas referentes às radiações ionizantes, como a física das radiações e o uso de EPI.

CURSO PROTEÇÃO RADIOLÓGICA PARA A ÁREA ASSISTENCIAL

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| 29 | Hospital de Clínicas de Porto Alegre / 51 / Maio - Junho / 2015

DESTAQUES

O trabalho intitulado Teleducación en

salud: la experiencia del proyecto TelessaúdeRS/Ufrgs en Brasil, de autoria dos professores

Erno Harzheim e Roberto Umpierre,

conjuntamente com a equipe do Projeto TelessaúdeRS/Ufrgs, recebeu o prêmio de melhor trabalho na categoria “apresentação oral” nos temas Ensino/Aprendizagem, Investigação, Divulgação e Ensino à Distância, no 4º Congresso Iberoamericano de Medicina de Família e Comunidade, ocorrido em Montevidéu (Uruguai), de 18 a 21 de março.

Os professores do HCPA, Roberto

Manfro (Serviço de Nefrologia) e Roberto Giugliani (Serviço de Genética Médica)

foram eleitos acadêmicos titulares

da Academia Sul-Riograndense de Medicina. A

cerimônia aconteceu no dia 28 de março, no Anfiteatro do Conselho Regional de Medicina (Cremers). Para concorrer, os candidatos devem ser diplomados há mais de 15 anos, registrados no Cremers e não devem ter condenação por processo ético-profissional.

A chefe da Unidade de Criobiologia do Banco

de Sangue de Cordão Umbilical e Placentário (BSCUP) do

Hospital de Clínicas, Liane Marise Röhsig,

participou, de 5 a 8 de março, do evento World Cord

Blood Congress V & Innovative Cell Therapies, em Mônaco, em que apresentou dados sobre o projeto de cooperação entre o BSCUP do HCPA com o Serviço de Referência de Triagem Neonatal do Rio Grande do Sul e o impacto sobre a qualidade das unidades produzidas. O congresso foi coordenado por Eliane Gluckman, responsável pelo primeiro transplante com sangue de cordão umbilical no mundo. O BSCUP do HCPA foi o único da rede Brasilcord a apresentar resultados na ocasião.

O professor Apio Antunes,

neurocirurgião do Serviço de Neurologia, proferiu duas palestras

em Lucknow (Índia), durante o

Curso de Educação em Neurocirurgia, organizado pela Sociedade Indiana de Neurocirurgia, em colaboração com a Federação Mundial de Neurocirurgia. Os tópicos foram: Como eu opero um schwanoma vestibular-observações técnicas; e Resultados operatórios e complicações pós-operatórias na cirurgia dos meningiomas parasagitais.

CONGRESSO IBEROAMERICANO DE MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE

PROFESSORES DO HCPA NA ACADEMIA SUL-RIO- GRANDENSE DE MEDICINA

RESULTADOS DO BSCUP EM MÔNACO

PALESTRAS NA ÍNDIA

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MEMÓRIA INSTITUCIONAL

UM OLHAR SOBRE O PASSADO

Cada número, um rosto: assim, Sérgio dos Santos Castro (Serginho) memorizou os cartões-ponto dos funcionários do Clínicas durante os 11 anos em que trabalhou, ao lado de outros três colegas, acompanhando as entradas e saídas de todos na instituição. As pessoas se aproximavam para buscar ou entregar seus cartões e ele já sabia de cor o número de cada um dos cerca de 4,6 mil funcionários na época. “Quando foi implantado o ponto eletrônico, em 1998, a numeração já estava em torno de 16 mil. Às vezes eu olhava para a pessoa e não lembrava ao certo o nome, mas o número do cartão eu sabia”, comenta ele, que atualmente trabalha no Almoxarifado e até hoje sabe identificar os colegas - recordando até mesmo daqueles que já não estão mais no hospital. A habilidade não ficou apenas no passado: ele, agora, sabe de cor todos os códigos dos materiais do setor onde atua. “Seringas, soro fisiológico… Volta e meia me perguntam e eu já passo direto o número!”, conta.

Você também pode contribuir com este espaço: basta enviar a sugestão de foto junto da descrição do momento a que ela se refere para o e-mail [email protected], com o assunto “Foto para o Espaço Aberto”.

PARTICIPE!

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MURAL DE RECADOS

Parabéns pelo atendimento, carinho, atenção, responsabilidade e dedicação nestes momentos tão difíceis que passamos. Todos falam mal do SUS, mas fiquei encantada

com o atendimento que recebemos!

ROSANA MOURA

Agradeço a toda equipe do Clínicas, que atendeu minha mãe por mais de dois anos, enquanto ela enfrentava um câncer de mama. Ela recebeu

todo o atendimento até os últimos momentos de vida.

ROSILÉIA CUNHA

Gostaria muito de agradecer à equipe maravilhosa que atendeu meu marido

durante os oito dias em que ficou internado na Unidade Álvaro Alvim.

Atendimento nota mil da médica Mirella, que foi muito atenciosa, da

equipe de Enfermagem do 3º andar e das moças da higienização. Parabéns!

Muito obrigada, vocês realmente atendem com dedicação e amor

todos os pacientes.

ELIZETE SARDI

Parabéns. Vocês são demais. Sem palavras para agradecer o atendimento recebido por um

familiar. Só posso dizer OBRIGADO.

IVAN FARIAS DA ROSA

Tenho a satisfação de transmitir, em nome do Consulado Geral da República Argentina, meu sincero agradecimento pelo atendimento dispensado ao menor de nacionalidade argentina T.B.C durante sua passagem pelo HCPA. Durante os dias que meu compatriota esteve aos

cuidados da UTI pediátrica, pude comprovar na prática a responsabilidade, o profissionalismo e o alto nível de sentido humano que são dispensados aos pacientes. Neste sentido, apraz-me saber que Porto Alegre conta com uma instituição médica de excelência, cujo lugar de

destaque em atendimento ao público é absolutamente merecido.

LISANDRO C. PARRA Cônsul adjunto do Consulado General de La República Argentina

Em primeiro lugar, gostaria muito de agradecer em nome da família do paciente Neiro Antonio Frizon, que realizou uma cirurgia no dia 10 de janeiro. Agradecemos muito à

médica Nanci pela excelente cirurgia e pelo carinho dedicado ao paciente e familiares, à médica Lidia pela excelente acolhida e a todos enfermeiros e enfermeiras que prestaram

atendimento no quarto 323. A todos vocês, o nosso muito obrigado de coração.

LIANE RIBEIRO

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