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1 NOTÍCIAS DO MEIO GRÁFICO, ESTAMPARIA & COMUNICAÇÃO VISUAL Ano V - Edição nº 51 - Março 2012 ISSN 2176-1345 | Distribuição Gratuita A COR - Análoga & Complementar & PUBLICIDADE COMUNICAÇÃO VISUAL O efeito estético carrega o sinal psicológico da mensagem para o consumo: uma boa estratégia de venda depende, também, de uma publicidade visualmente adequada. Por isso, a diversidade de padrões e a tecnologia fazem a diferença..., seja institucional ou pessoal, na divulgação de uma marca ou na personalização de um veículo!

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Edição 51 - Ano V - Março 2012

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NOTÍCIAS DO MEIO GRÁFICO,ESTAMPARIA & COMUNICAÇÃO VISUAL

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&PublicidadecomunicaçãoVisual

O efeito estético carrega o sinal psicológico da mensagem para o consumo: uma boa estratégia de venda depende, também, de uma publicidade visualmente adequada. Por isso, a diversidade de padrões e a tecnologia fazem a diferença..., seja institucional ou pessoal, na divulgação de uma marca ou na personalização de um veículo!

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editorial sumárioex

pedi

ente Título/Marca de TerraNova Comunic

CNPJ 02.206.278/0001-45 IM 015428 NAE 5822100Certificado Digital // NF@

Rua José Augusto Pedroso 44 06717-126 Cotia/SP Brasil

Edição / Cristiane Ramos [Mtb 39615] & João BarcellosDep Comercial / JUNIOR Dep Jurídico / Dr Luiz SilvaProjeto Gráfico / Pedro Caetano

[email protected] / [email protected]

Fones 55 11 4703.3077 Junior 4704.0917 / 9797.2753Os artigos assinados são de responsabilidade dos seus autores.

Deposite R$50,00p/ TerraNova ComunicBanco do BrasilAgª 0916-4 cc 29845Xe envie cópia do docc/ os seus dados p/

ou ligue [email protected]

ASSINATURA12 Edições R$50,00 por

PUBLICIDADE & BRINDES 04 Um Calendário Diferenciado / Paper ExpressFESPA / 50 anos depois... o Brasil

PRODUTOS 05Hot-Stamping / Tecnologia WutzlAplicação de Therm-O-Type no Senai Barueri

VITRINE EMPRESARIAL 06Triângulo Screen

PERSONALIDADE 06Um Técnico Chamado José Carlos Macedo

ESPECIAL 07EVA / a excelência promocional

NOSSA CAPA 08Diversidade de Padrões & TecnologiasAutoadesivo & Envelopamento

ESTAMPARIA & MODA 10A Cor

EMBALAGEM & RÓTULO 12Criação de Embalagens e RótulosKawagraf & Heidelberg

NOTAS DE MERCADO 13Tinta UV

IMPRESSÃO & CORES 15Máscaras / padrões Aplike de qualidade

Códigos para leitura eletrônica de referências comerciais, técnicas e lo-gísticas, hoje, são uma quase banali-dade na aldeia global em que vive-mos (nem tanto socialmente, mas de mercantil obrigatoriedade). Depois do tradicional Código de Barras, a re-volução digital encontrou uma plata-forma mais globalizadora para leitura e recolha de dados: o Código QR [do inglês Quick Response Code]. Um có-digo de barras em 2D que pode ser lido até por fone celular equipado com câmera.

O QR é convertido num Texto, num URL [do inglês Uniform Resouce Locator = localizador-padrão de da-dos/recursos], num Número de Tele-fone, numa Localização Geográfica,

até uma comunicação via E-mail, etc., o que permite o gerenciamen-to de atividades múltiplas de forma simplificada, seja numa montadora de peças industriais seja numa edito-ra ou numa estamparia.

As novas tecnologias de comu-nicação vêm alcançando níveis de segurança e de abrangência funcio-nal simplesmente fantásticos, e com tendência a melhorarem ainda mais; esta particularidade otimiza a pre-venção contra roubos, falsificações e contrabando de mercadorias em to-das as linhas de produção industrial. O Código QR é mais uma ferramenta do mercantilismo global que ajuda a interpretar adequadamente os novos tempos. JB

CÓDIGOS DE LEITURAmobilizam atecnologia ea sociedade

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Tel: (11) 2742.6674 / 2742.0144 / 2746.0853Site: www.metalprinter.com.br · E-mail: [email protected]

publicidade & brinde evento

Celebrando 50 anos, a FESPA anuncia a sua chegada ao Brasil

Criada há 50 anos, a Federation of European Screen Printers Associations – FESPA – fechou acordo com a APS, empresa brasileira de even-tos e organizadora da ExpoPrint.

Segundo a APS, a primeira iniciativa será o lançamento da FESPA Brasil ao lado da ExpoPrint Digital 2013, no Expo Center Norte, em São Paulo, entre 13 e 16 de março de 2013. E haverá dois focos: a FESPA Brasil vai oferecer aos visitantes uma mostra abrangente das mais recentes inovações em impressão de grande formato (serigrafia, digital e têxtil), impressão de vestuário, sinalização e sinalização digital, e a ExpoPrint Digital continuará a fornecer uma visão geral da impressão transacional, mala direta, impressão de dados variáveis, publi-cação digital e impressão digital de rótulos e embalagens.

Sem fins lucrativos, a FESPA terá parte da receita revertida para o apoio aos profissionais seus associados, e espera-se que tal realidade social e pedagógica mostre ao empresariado brasileiro o que deve e tem de ser feito para melhorar o mercado têxtil-serigráfico e de plotagem. Ações socioeducacionais profissio-nalizantes têm grande importância quando são executadas, também, a par da amostragem de equipamentos, máquinas e ferramentas do ofício. Se o aparecimento da FESPA no Brasil é um acontecimento empresarial de grande envergadura, maior ainda será o resultado pelo incentivo profissional e ético que esta federação vai trazer para o vasto mercado sul-americano, e todos conhecem o impacto das suas ações em outros países, particularmente no México.

Obviamente, a FESPA e a APS verificaram o momento certo para fecharem o acordo: o Brasil está sediando o Mundial de Futebol de 2014 e a Olimpíada de 2016, dois eventos de grandes proporções que já exigem esforços tecnológicos de todas as áreas envolvidas e, algumas delas, obrigadas a contratar profis-sionais de outros países para darem conta dos serviços... Trazer agora a qualidade dos serviços socioeducacionais profissionalizantes da FESPA para o Brasil é incentivar o crescimento do país no módulo qualidade.

APS www.apsfeiras.com.brFone: (11) 4013.7975 / 7976 e 7979

PaPer exPress

Árvore Vivaencanta o

Mundo Uma empresa pode expres-

sar a sua existência institucional através de peças promocionais

criativas e, com elas, conteúdos socioeducacionais para a valoriza-

ção da Vida, a natural [telúrica] e a humana [cósmica]. “Somos, telúrica

e cosmicamente, uma massa carbônica, mas só entendemos isso quando constatamos a (nossa) ação predadora e nos vemos como árvores mortas” [J. C. Macedo – poeta, Portugal-2001]. Educar para viver, lema do poeta citado, é o conceito que permeia já muitas decisões empresariais e espera-se que o leque de aumente...

Com o tema Árvore Viva o calendário de mesa 2012 da Paper Express, com fotos de Fabio Colombini e diagramação do designer Mauro Lima, tornou-se noticia no blog da revista National Geographic e no importante boletim in-formativo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente [Pnuma].

Na edição de dezembro de 2011 e Janeiro de 2012 do Pnuma, a matéria da última página fala de “Uma declaração de amor às arvores” e ressalta que a maioria das árvores retratadas no calendário da Paper Express são nativas do Brasil: como catiguás, figueiras, gameleiras, paus-mulatos, pequizeiros, cascas-doces, ipês, araucárias, jabuticabeiras e manduvis, entre outras.

O calendário Árvore Viva também é notícia no blog da redação da Natio-nal Geographic. O jornalista Tiago Medaglia chama a atenção para a beleza dos calendários de mesa e pondera: “Você pode até questionar a necessidade de um calendário impresso quando os dias do ano estão a um clique na tela do computador ou do smartphone. Mas os artistas – sejam pintores, escrito-res ou fotógrafos – estão aí para nos recordar de que às vezes é necessário trocar a data, a hora e o compromisso pela apreciação. Não deixa de ser su-gestivo que este lembrete venha por meio de um calendário”.

Vale destacar que o calendário Árvore Viva é impresso em papel produzi-do de florestas plantadas e fornecido pela Vivox.

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Indústria & Produtos

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indústria & produto

HOT-STAMpInGÉ um processo de termoimpressão utilizado para deco-

ração, impressão, personalização, codificação ou marca-ção, por calor, com uma fita impressora, que pressionada

por um clichê sobre um substrato [mate-rial a ser impresso], transfere parcialmen-te sua textura ou motivos para o subs-trato, que pode ser de plástico, papel,

tecido, madeira, metais envernizados, etc. A aplicação é feita através de uma má-

quina desenhada e construída para esta especificação. Quando se deseja

imprimir uma decoração/motivo num produto de forma indelével, ou é fundamental obter brilho

metálico para ressaltar o produto ou a marca, Hot-Stamping é o processo adequado.

Especializada na produção de equi-pamentos e máquinas para termoim-

pressão, a Wutzl é marca registrada em qualidade e inovação constante.

WUTZL 11-2475.4233 www.wutzl.com.br

SEnAI BARUERI aplica tecnologia THERM-O-TypE

A escola Senai de Artes Gráficas de Barueri (em São Pau-lo) utiliza a tecnologia de aplicação de hot stamping para processos digitais Therm-O-Type como forma de demons-trar aos alunos a aplicação de uma solução exclusivamente voltada para acabamento digital em fluxos de produção de impressão digital.

O equipamento cedido [em parceria] pela Diginove, que representa com exclusividade a marca Therm-O-Type no Brasil, é utilizado em aulas sobre acabamento digital.

Segundo Ivy Sanches, professora de produção gráfica e assistente de diretoria da Diginove, o aprendizado sobre processos de acabamento específicos para o digital (no caso, aplicação de enobrecimento via hot stamp) é um diferen-cial para a formação do futuro profissional [...] A impressão digital é uma realidade há alguns anos, mas pouco se fala da necessidade de se conhecer e usar tecnologias específicas para operações de acabamento nesse tipo de impresso, que possui peculiaridades. A tecnologia Therm-O-Type é só um exemplo do que é possível obter em termos de acabamen-to digital com baixo custo e alta qualidade”.

Colaboração Editorial: Press Communications & Diginove.

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personalidadevitrine empresarial

Neto de Joaquim Macedo, ceramista e importador de produtos brasileiros, sediado em Areias de S. Vicente, e filho de João Macedo Correia, um dos mais conhecidos ceramistas de Barcelos, ele é de um engenho fabuloso, de tal sorte que nenhum relógio lhe escapa, desmonta-o com a avidez do cientista que quer saber mais das entranhas téc-nicas.

Torna-se um técnico que domina as aplicações eletromagnéticas e eletrô-nicas, o que o leva à indústria têxtil e ao ramo da termoimpressão, quando se inicia no norte de Portugal (regiões mi-nhotas de Famalicão, Vizela, Barcelos, Fafe, Guimarães, entre outras) a auto-mação têxtil já com a incorporação da ciência da computação, e quando apli-cações como flocagem e solda eletrôni-ca viram ‘estrelas’ da moda e da comu-nicação visual.

Em casa, que é também uma ofici-na permanente, tem o apoio da esposa Maria Helena, e o casal inventou de montar uma ofici-na de serigrafia em azulejo, com a ajuda do filho José Adelino que havia feito um curso de serigrafista e fotógrafo no Porto (e depois se fez médico). Um sucesso artístico.

É um técnico chamado José Carlos Macedo. Conserta o que os outros dei-xam quase em ruína, reinventa equipa-mentos, é um empreendedor, mas sem tino comercial, o que o deixa sempre na corda bamba financeira para conseguir

dar aos filhos um rumo e conheci-mentos mais vastos. JB

Um técnico chamadoJOSé CARLOS MACEDO

TRIânGULO SCREEnA tradição só é sucesso quando gera qualidade

Estabelecida há duas décadas, a Triângulo Screen possui uma ampla linha

de produtos para Silk Screen [Serigrafia], Comunicação Visual e Impressão Digital. A empresa oferece produtos de qualidade, das melhores marcas, que seguem as normas, as leis, e têm preços competitivos e justos. Dispõe e uma central de telemarketing com profissionais qualificados que dão suporte informativo, assistência técnica permanente, com agilidade e plena dedicação para total satisfação dos clientes.

Em plena globalização comercial e industrial, em 1998, a TS iniciou atividades com uma Loja Virtual, e, como costuma dizer Eder Alves Pinto, fundador da empresa, acreditando no seu próprio esforço, obteve grande sucesso por oferecer mais comodidade ao cliente quando efetua seu pedido. Em constantes atualizações, a Loja Virtual TS oferece os melhores produtos e permite aos clientes o conhecimento sobre novas tendências.

“Nossa missão é auxiliar o empresário a buscar novas alternativas para al-cançar grandes resultados em seu negócio”, por isso a Triângulo Screen tra-balha incessantemente para aprimorar os seus produtos e serviços, mas, para isso, também precisa do apoio de colaboradores, representantes e clientes.

Empresa tradicional paulista e presente em todo o Brasil, a Triângulo Screen garante a qualidade de produtos e dos serviços prestados.

www.trianguloscreen.com.br

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especial

EVA é a sigla popular de Etileno Acetato de Vinila, um copolímero que surgiu nos EUA em meados do Séc. 20 e que logo veio a ser aplicado na indústria de transformação. Duas décadas após a sua descoberta foi simplesmente adotado pela indústria de calçados, preocu-pada com a escassez do couro e, logo, algumas partes de sa-patos e botas passaram a ser confeccionadas com EVA.

Esse evento industrial de aplicação tecnológica chamou a atenção para a versatilidade do novo produto, cujas características mecânicas poderiam facil-mente processadas na obtenção de outros objetos, para consumo ou como base de peças técnicas.

Por ser um produto químico, EVA não pode ser manuseado por qualquer pessoa na confecção de outros objetos, até por que é um material que se ex-pande com as reações a que é sujeito para atingir uma determinada forma. O chão-de-fábrica tem que ser operacionalizado por técnicos qualificados.

Este produto químico tem um efeito memória [resiliência] muito bom e presta-se a ser trabalhado em várias espessuras e vários tamanhos, e é, em pleno Séc. 21, base de objetos como palmilhas, brindes, solados, brinquedos, peças pedagógicas e peças técnicas. Também, é leve no peso e ‘leve’ no cus-to final, o que lhe dá vantagem em relação a produtos naturais e animais.

I&C Explica: O que vem a ser um copolímero? É um polímero [macromolécula formada a partir de unidades estruturais menores, ou monômeros] constituído de diferentes unidades de repetição, ou seja, possui em sua estrutura mais de um tipo de monômero repetido. Os copolímeros dividem-se em classes depen-dendo da forma em que as diferentes unidades de repetição são dispostas nas cadeias poliméricas. O copolímero chamado EVA é produzido pela copolimeriza-ção do gás etileno com o acetato de vinila.

EVA* - Calçado, peça pedagógica & Brinde

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capa

autoADESIVOS

Duas palavras ‘mágicas’ movimentam a idealização e fabricação de películas autoadesivas: identificação e personalização.

E quando se fala de identificar e de personalizar não se fala somente de carros, motos, aeronaves, bicicletas esportivas, etc., fala-se também de decoração de ambientes familiares e profissionais. A película autoadesiva é fabricada hoje para diversos segmentos de aplicação e movimenta várias empresas brasileiras cuja qualidade industrial é indiscutível e foi alcançada com muito trabalho e criatividade.

Um dos segmentos que mais aplica este tipo de produto é o automotivo, porque além de preservar a pintura original ainda identifica (no caso comercial, cultural e/ou político) e personaliza (no Caso pessoal).

Diversidade de Padrões &

TECnOLOGIASAté meados do Séc. 20 ainda se podia admitir a presença simples das téc-

nicas de impressão tradicionais, mas já na virada para o Séc. 21 tornou-se impossível conviver comercialmente com altos estoques de padrões únicos, tanto nos ramos da decoração serigráfica de cerâmica e vidro, quanto na es-tamparia têxtil-serigráfica.

Mas, que virada foi essa?A humanidade da nossa era (existiram outras...) foi ao espaço, pisou na lua

e agora quer ir a marte, e, antes, já tinha construído uma bomba atômica. Ora, toda a alta tecnologia mecânica e química desenvolvida se expande por ou-tros ramos de atividade e chega, mais dia menos dia, aos bastidores gráficos, têxteis, etc., e foi o que aconteceu quando surgiram as primeiras cortadoras eletrônicas [plotters] e, logo, as impressoras. Toda a parafernália de maquiná-rio [hardware] e programas específicos [software] que gerou o computador, logo sinalizou a gráfica digital e esta avançou com novos equipamentos ‘di-gitais’ para os meios têxtil e serigráfico. Da era artesanal à era digital a hu-manidade ganhou qualidade tecnológica e uma diversidade de opções em imagem graficamente especializada, por um lado, e por outro, em comuni-cação de alta velocidade entre equipamentos e pessoas. Eis o que foi a virada tecnológica da era digital...

Pois é. e coMo coMPetir coM tanta tecnologia e tantos novos desenhos, novas idéias? A solução foi e é única: adaptação social e tecnológica às novas realida-

des industriais e de serviços. Antigamente, seguiam-se os passos do pai que trabalhou 30 ou mais anos na mesma empresa e conhecia todos os macetes para uma boa estampa em tecido, um bom decalque em cerâmica ou vidro; hoje, a modernidade não permite o emprego de longa duração, pois, os seg-mentos tecnológicos são de alta rotatividade em equipamentos e recursos humanos, e a juventude não vai seguir os passos dos velhos técnicos que fo-ram bons no seu tempo, mas que não conseguem, agora, sequer comunicar legal através de um aparelhinho multitecnológico chamado telefone digital. Eis a base da moderna atividade gráfica e têxtil-serigráfica, que se estende à tampografia e à sublimação de imagens para o mundo da moda.

No caso específico das tradicionais oficinas de serigrafistas a adaptação não foi nem poderia ser muito rápida, e ainda acontece, e a solução chegou pelas mesmas empresas fornecedoras de equipamentos e de produtos afins: a geração digital da serigrafia. As tecnologias eliminam, agora, antigos pro-cedimentos desde a pré-impressão à impressão, e embora haja contato hu-mano com as peças, pode-se dizer que tudo o que é desenhado na bancada da computação gráfica, e aí supervisionado, será o que vai estar na estampa ‘queimada’ digitalmente na tela do quadro (computer to screen / cts) e na cerâmica, no vidro, no tecido.

O resultado maior foi e é a diversidade de padrões possíveis para um esto-que muito reduzido de peças, porque a era digital permite operar sob deman-da desde a gráfica à estamparia. E mais: a redução de poluentes e a formação especializada das pessoas, tornou a área têxtil-serigráfica da moda e a comu-nicação visual uma irmandade tecnológica com interações cada vez maiores no chã-de-fábrica e na loja de produtos acabados. Ah, e se a nanotecnologia está nas fibras e está nas tintas, eis que a robótica já bate na porta... JB

Fotos:Triângulo ScreenAdesivos Paulista(11) 5572.6653

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FABRICANDO MÁQUINAS DE QUALIDADE

A Termopress atua, há mais de 35 anos, no setor de confecção e estamparia fabricando máquinas, prensas

térmicas, mesas com berços térmicos em alumínio, flash cure, estufa de ar quente e seladora / solda banner.

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estamparia & moda

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Indústria & Produtos

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Só podemos perceber as cores quando temos luz. A luz emitida, seja pelo sol ou por uma lâmpada, contém todas as cores do arco-íris. A luz branca é constituída pela reunião de numerosas radiações coloridas que podem ser separadas.

A cor é o resultado do reflexo da luz que não é absorvida por um pigmento. Assim podemos perceber que a cor é uma sensação provocada pela luz sobre nossos olhos.

Para profissionais da química e artistas, e quem trabalha com cores-pigmento, as cores primárias são vermelho, amarelo e azul, e a mistura dessas cores em igual quantidade resulta na cor preta ou cinza-neutro - síntese substrativa.

O sistema CMYK é usado nas grá-ficas para a impressão por fotolitos, nos jornais, revistas, livros, cartões e tudo o que é impresso.

Podemos estudar as cores sob dois aspectos que estão diretamente relacionados, embora sejam aparentemente opostos: a Cor-Luz (aditiva) e a Cor-Pigmento (subtrativa). Os dois extremos da classificação das cores: o branco, ausência total de cor, ou seja, luz pura; e o preto, ausência total de luz, o que faz com que não se reflita nenhuma cor. Não são exatamente cores, mas características da luz, que convencionamos chamar de cor.

Ao incidir nas gotas de água da chuva os raios da luz solar se decompõem em

várias cores. As cores divididas nesse espectro (prisma, arco-

íris...) são: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, anil e violeta – e compõem o que é chamado de espectro visível da luz, que são frequências do espectro eletromagnético que notamos a olho nu. Existem milhões de outras cores diferentes na transição de uma cor para outra, mas com pequenas variações.

Classificamos as cores como primária, secundária e terciária, que geram o círculo cromático e diante deste teremos também as cores complementares e análogas, além de muitos outros estudos e definições.

Profissionais de várias áreas apli-cam as cores para alterarem a nos-sa percepção. As cores podem se combinar para geração de vários efeitos. Pode-se conse-guir, com correta com-binação, um ambiente mais calmo, a partir de cores mais suaves, em porcentagens de cores proporcionais e relacionadas. É a psi-cologia das cores... Na cultura ocidental, as cores possuem sig-nificados distintos e podem provocar lem-branças e sensações às pessoas.

Obs. Técnica: As cores análogas são cores que, no círculo cromático, estão próximas e são similares umas às outras. Trabalha-se

com cores análogas para desenvolver escalas de uma mesma cor (degradé) ou montar

composições com poucos contrastes. As cores complementares são cores que, no mesmo

círculo, são opostas umas às outras. A acepção dessas cores varia dentro da ciência das cores,

na arte e no processo de impressão.Obs. Editorial: Este texto é uma homenagem ao ‘site’ Textile Industry pelo ótimo desempenho na

divulgação de notícias e de metarial técnico, além de abordagens de política econômica e cultural.

Fontes: Textile Industry e regisdesigner.blogspot.com

A CORCOR

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INFORMAÇÕES:

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embalaGem e etiqueta

PláSTiCOFlexível

A utilização de Polietileno [PE] e de Polipropileno [PP] na confecção de embalagens para produtos, de alimentos a peças técnicas, brindes, etc., criou um vasto mercado de aplicações e com grande notoriedade para os gabinetes de designers.

Uma das empresas especializadas em embalagens de plástico flexível é a Cromia [cromia.com.br], cujo parque industrial possibilita a análise de um projeto e a confecção final do mesmo.

Kawagraf Gerenciamento de cores Heidelberg:uma ferramenta de pré-impressão.

Especializada em embalagens e em busca da melhoria contínua dos seus processos de produção, a Kawagraf, gráfica sediada em Guarulhos, investiu no conceito de gerenciamento de cores da Heidelberg, que reúne equipa-mentos, softwares e treinamentos especializados, cuja principal atribuição é manter a qualidade contínua das cores durante a impressão e repetições.

“Para garantir a qualidade e tranquilidade dos nossos clientes, investimos sempre em tecnologia e diferentes soluções, como o Prinect Image Control – sistema de medição de cores, que realiza a leitura espectrofotométrica dos trabalhos impressos através da tira de controle de impressão e também da leitura da imagem e na implantação do PCM – Print Color Management”, disse Michio Kawasaki, diretor da empresa.

O gerenciador PCM “garante uma padronização para repetições de trabalhos com a mesma qualidade, fator fundamental para embalagens, e também contribui diretamente para a redução do desperdício de papel e consumíveis. Além de agilizar os tempos de acerto e garantir a qualidade final do produto impresso, o que aumenta as possibilidades de fidelização de clientes, traz redução de custos e torna o processo mais sustentável”, afirmou Philipp Fries, gerente de Serviços São Paulo, da Heidelberg.

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A chamada tinta convencional é uma dispersão coloidal com pigmentos sólidos, i.e., partículas mui-to pequenas (0,01 a 0,5 µ) dispersas em veícu-los líquidos, e estes secam/polimerizam por oxidação. Como é plástica, as propriedades físico-químicas são perfeitas para os requisitos do processo e da aplicação final nos objetos impressos. E então, o que é uma Tinta UV? Que tecnologia envolve a Tinta UV?... Esta tinta é formulada com monômeros e oligô-meros acrílicos que polimerizam (curam) instantaneamente quando ativados por radiação eletromagnética de compri-mento de onda entre 260 e 360 nm.

Os monômeros e os oligômeros são moléculas que, sob determinadas condições, unem-se para formar outras mo-léculas. Quanto maior o tamanho das moléculas, o líquido ganha espessura e vira uma película/camada sólida, que é o processo conhecido por polimerização. Os monômeros são moléculas com um ou dois grupos reativos, enquanto os oligômeros são monômeros parcialmente polimeriza-dos, aplicados para produzir tintas com maior grau de vis-cosidade. Polietileno glicol diacrilato e tripropileno glicol

diacrilato são monômeros aplicados na formulação de Tin-ta UV. Quando se fala de Tinta UV logo vem à conversa o pré-polímero (uretano, epóxido, polyester, etc.), que é um compo-nente com polímero e monômero, os quais resultam na resina do veí-culo da tinta.

Carlota M. Moreyra, in “Tecnologia & Investimento: a Tinta UV”. Palestra.

Alphaville/Barueri, 2009. CMM é professora de artes gráficas em Paris/Fr. Imagens: Impressora serigráfica Larese

(Brasil) e Impressora Digital UV Oce.

Tecnologia & Investimento

TInTA UV

notas de mercado

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impressão & cores

MÁSCARASde Transferência e pintura

A empresa Aplike, fabricante de produtos adesivos, disponibiliza para o mercado da Comunicação Visual

uma das ferramentas mais utilizadas: as Máscaras de Transferência e de Pintura.

As Máscaras // A de transferência é aplicada no transporte de letras recortadas eletronicamente

[plotter] o que permite uma removibilidade excelente no caso da confecção de letreiros

[fachadas], banners e, agora, uma preciosidade no novo ‘nicho’ de mercado... o adesivo de parede [decoração].

A de Pintura é uma ferramenta de auxílio, por exemplo, no envelopamento de veículos, e apresenta uma ótima

característica: não deixa resíduos quando é removida na finalização do trabalho.

APLIKEFone (11) 4056.3977 / DDG 0800.7040400

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Reconhecidas pelo próprio mercado comoprodutos excelentes, as máquinas de solda Gutierrez são soluções tecnológicas para vários segmentos industriais

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