ofícios nº 13/2013 e 22/2013 – sintrasp · .solicitação de 15 dias de recessos anuais assim...
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Sistematizado pelo José Inácio do Recursos Humanos
Ofícios nº 13/2013 e 22/2013 – Sintrasp:
Cumprimento do piso salarial profissional (R$ 1.567,00) para os professores com formação em Ensino Médio, com carga horária de 20 h/s, com implantação do módulo II;
Recomposição das perdas salariais, de acordo com análise do Cepes;
Enquadramento dos educadores infantis no Quadro do Magistério;
Enquadramento de todos os ASGs, merendeiras e os administrativos das escolas, no Quadro do Magistério, para fins de igualdade em férias e recessos anuais;
Garantir a incidência do cálculo das horas extras em férias e 13º salário dos servidores;
Revisão da carga horária dos pedagogos, de 20 horas para 30 horas, garantindo a isonomia para o segmento;
Garantir o direito de recebimento de horas extras trabalhadas pelo vice-diretor, ou extensão da carga horária para 30 horas, com a respectiva remuneração;
Pagamento de adicional de insalubridade aos trabalhadores em educação do ensino infantil;
Pagamento de adicional de periculosidade aos trabalhadores em educação das escolas de educação básica da rede municipal de ensino;
Dar a opção aos professores de realizar trabalhos extra classe, após 20 anos de magistério, sem prejuízo dos direitos já adquiridos;
Aceitação de certificados de pós-graduação na área da educação, para efeito de progressão horizontal;
Aposentadoria especial de 25 anos para os pedagogos;
Garantir a progressão horizontal de ASGs e merendeiras até o nível de pós-graduação;
Garantir a progressão horizontal de Educador Infantil até o nível de doutorado;
Ofício nº 65/2013 – Sinpmu:
Verificar os critérios para concessão de progressão horizontal, quanto à aceitação ou não, de caso como: Professor licenciado em português, com especialização em informática, tem direito à progressão horizontal; Professor licenciado em português, com especialização em supervisão escolar, não tem direito à progressão horizontal.
Ofício nº 83/2013 – Sinpmu:
Continuar com o PCC específico da Educação, e incluir, alterar, aprimorar e excluir os artigos falhos;
Incluir o quantitativo de alunos por sala de aula no PCC, ao invés de ser através de instrução normativa;
Unificar as progressões horizontais, através de tabela única, até a classe H (doutorado), sendo:
De superior para pós-graduação: 35%
De pós-graduação para mestrado: 25%
De mestrado para doutorado: 20%
Conceder o adicional de 20%, para os professores com alunos com necessidades especiais em salas regulares, independente da escola;
Conceder progressão horizontal nas subclasses (proposta a ser concluída);
(Foi anexada uma folha com a discriminação das atividades destinadas a progressão nas subclasses)
Alterar o percentual do eixo vertical, da tabela de vencimentos, passando de 1,2% para 2,0%; (Perguntar se seria somente no PCC da SME)
Igualar o período de 120 dias do atestado de maternidade, aos demais atestados médicos;
Conceder aposentadoria com o vencimento correspondente ao último nível de progressão vertical existente na tabela de vencimentos;
Retirar a palavra “compatível” nos cursos de especialização, mestrado e doutorado;
20 (vinte) horas semanais para os servidores que atuarem na função de vice-diretor, podendo ser aumentada a sua jornada até o limite máximo de 30 (trinta) horas semanais, com vencimento proporcional;
Criar gratificação para o servidor que for responsável pela tesouraria do caixa escolar;
Conceder licença de 2 dias para os professores concluírem seus estudos a nível de mestrado e doutorado;
Através do Ofício nº 002/2013, de 04/06/2013, a Comissão de Diretores das EMEIs, apesentaram sugestão de mudança na Instrução Normativa nº 003/2008 da SME;
(Este assunto deve ser discutido no âmbito da SME, devido a natureza do assunto).
Secretaria Municipal de Educação
Quanto ao Memorando nº 2084/13, trata-se de relatório com impacto financeiro e previsão de pessoal necessário para atender a proposta de enquadramento do cargo de Educador Infantil no Quadro do Magistério.
Dentre as sugestões que foram apresentadas pelo Núcleo de Gestão Democrática, destacamos:
Garantir a aposentadoria especial ao professor que atuar na assessoria pedagógica, Cemepe e SME;
Contemplar a liberação para o mestrado, doutorado e pós-doutorado;
Melhorar o índice de porcentagem da avaliação de desempenho;
Conceder progressão horizontal em áreas afins (mestrado e doutorado);
Rever as tipologias das escolas;
Acrescentar classes para os ASGs e/ou considerar a somatória de cursos feitos também para mudança de classes;
Acrescentar a proposta das subclasses;
Termo de Negociação do Conselho dos Pedagogos da SME, representado pelos servidores Alcione Mendes Moreira e Aurilene Lara de Araújo, com as reivindicações dos Supervisores e Orientadores Educacionais:
Solicitam a definição da carreira e do cargo, alegando que a administração municipal utiliza Especialista de Educação e Pedagogo para identificar o cargo de uma mesma pessoa, em documentos oficiais;
Solicitam explicitar a função: Supervisor Escolar e Orientador Educacional;
Solicitam a inclusão de todos os servidores aprovados pelo Edital de 04/10/2002, nos cargos de Orientador Educacional e Supervisor Escolar, no Quadro Suplementar, visto que tem alguns no suplementar e outros no permanente;
Solicitam a alteração da IN nº 003/2008, da SME, que trata dos Especialistas;
Solicitam que os ocupantes do cargo de Supervisor Escolar e Orientador Educacional sejam beneficiados pela Lei 8049/2002, com redução de 5 anos no tempo de serviço, garantindo a obtenção de aposentadoria especial;
Solicitam a liberação de um dia semanal, para fins de estudo, aperfeiçoamento e formação continuada, sob a coordenação do CEMEPE ou da Escola de Governo;
Solicitam recomposição salarial de 70%;
Solicitam a alteração da Lei Complementar nº 347/2004 e suas alterações posteriores:
Alterar a Lei Municipal nº 11.148, anexo VIII, e cumprir a Lei Federal nº 12.014/2009, art. 61;
Extinguir o cargo de Especialista de Educação;
Que o Quadro Suplementar se torne o Quadro Permanente, mantendo o abono salarial concedido pela Lei nº 7.800/2001, alterada pela Lei nº 7.831/2001;
Alterar a carga horária de 20 para 40 horas semanais, como já ocorre no Quadro Suplementar, e cumprir o art. 22 § 3º, cumprindo-as em turno de 6 horas (30 horas semanais);
Cumprir o documento final do CONAE/2010, ou seja, garantir a redução em 50% (cinquenta por cento) da jornada de trabalho para quem estiver cursando especialização e liberação de 100% da jornada, para quem estiver cursando mestrado ou doutorado, sem prejuízo da sua remuneração.
Com isso, solicitam também, o recebimento de gratificação, calculadas sobre o vencimento base, sendo:
30% para especialização;
40% para mestrado;
40% para doutorado;
Solicitam também, que o Supervisor Escolar e o Orientador Educacional, sejam beneficiados pelo art. 25, da Lei ............ quanto ao direito a 30 dias de férias anuais, acrescidos de 15 dias de recesso;
Solicitam ainda, que os mesmos sejam beneficiados pelo art. 39, da Lei ............. como ocorre com o Professor.
COTADE – Conselho dos Trabalhadores Administrativos da rede municipal de Educação de Uberlândia (Secretários escolares, assistentes administrativos e ASGs):
Alteração da carreira para “Técnico Administrativo”;
(conforme projeto anexo ???)
Ver demais solicitações que estão no relatório que foi entregue à Mesa de Negociação.
Sistematizado por Talmeide(tata) da Administração
COTADE – Conselho dos Trabalhadores Administrativos da Rede Municipal de Educação de Uberlândia (Secretários Escolares, Assistentes Administrativos e ASGs).
.Aprovação do pedido de alteração da carreira dos servidores administrativos para a carreira “Técnico Administrativo”, conforme projeto anexo;. reduzir o quantitativos de alunos que define o número de ASGs nas escolas de 75 para 50, observando também as particularidades do tamanho das Unidades Escolares;.Solicitação de 15 dias de recessos anuais assim como ocorrem com os servidores do quadro do magistério;.Verificar servidores não readaptados ou servidores que saíram da readaptação que estão executando o desvio de função;.Acréscimo nos vencimentos dos servidores que atuam no atendimento ao público nos mesmos valores concedidos aqueles que recebem no Centro Administrativo da Prefeitura;.Abono do dia de trabalho no atestado de 01 dia de acompanhante;
.Concurso interno para mudança de cargos;
.Mínimo de 01 (um) Assistente Administrativo por turno em cada Unidade Escolar independente do número de alunos;.Oferecimento de cursos periódicos de qualificação profissional;.Desmembrar os cargos de Auxiliar de Serviços Gerais e Merendeiras;.Adicional insalubridade para ASGs, pois usamos produtos tóxicos e lavamos banheiro, grelhas, limpamos vômitos, fezes e quadros com pó de giz;.Aposentadoria aos 25 anos de trabalho;.Melhoria no atendimento do DESMT e IPREMU com pessoas mais humanizadas.
AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS– ASGs – E MERENDEIRAS.
“Nós, Auxiliares de Serviços Gerais – ASGs – e Merendeiras, vimos reivindicar melhorias para a nossa categoria, como incentivo a um trabalho cada vez melhor, com funcionários valorizados, reconhecidos e motivados.”
Nossas reivindicações:. Progressão horizontal para ASGs e Merendeiras como incentivo à continuidade dos estudos.
. Recesso de dezembro, no caso das ASGs lotadas na Educação, visto que as atividades escolares já foram encerradas neste período.
. Aumento de salário diferenciado, considerando que se encontra muito defasado.
. Piso de um salário mínimo nacional e meio.
. Melhoria salarial para os funcionários que estão em estágio probatório e para os contratados, considerando que estes recebem um salário mínimo.
.Adicional de insalubridade conforme a legislação em vigor.
. Viabilizar o financiamento da casa própria, beneficiando funcionários contratados e efetivos.
Solicitações feitas pelos diversos segmentos da Educação sugerindo alterações no Plano de Carreira.
Até setembro de 2013
Organização:Gilmar Aureliano Dutra (Secretaria de Educação)José Inácio (Recursos Humanos)Talmeide Sampaio (Presidente da Mesa Permanente de Negociação - Recursos Humanos)
Ofícios nº 13/2013 e 22/2013 – Sintrasp:
Cumprimento do piso salarial profissional (R$ 1.567,00) para os professores com formação em Ensino Médio, com carga horária de 20 h/s, com implantação do módulo II;
Recomposição das perdas salariais, de acordo com análise do Cepes;
Enquadramento dos educadores infantis no Quadro do Magistério;
Enquadramento de todos os ASGs, merendeiras e os administrativos das escolas, no Quadro do Magistério, para fins de igualdade em férias e recessos anuais;
Garantir a incidência do cálculo das horas extras em férias e 13º salário dos servidores;
Revisão da carga horária dos pedagogos, de 20 horas para 30 horas, garantindo a isonomia para o segmento;
Garantir o direito de recebimento de horas extras trabalhadas pelo vice-diretor, ou extensão da carga horária para 30 horas, com a respectiva remuneração;
Pagamento de adicional de insalubridade aos trabalhadores em educação do ensino infantil;
Pagamento de adicional de periculosidade aos trabalhadores em educação das escolas de educação básica da rede municipal de ensino;
Dar a opção aos professores de realizar trabalhos extra classe, após 20 anos de magistério, sem prejuízo dos direitos já adquiridos;
Aceitação de certificados de pós-graduação na área da educação, para efeito de progressão horizontal;
Aposentadoria especial de 25 anos para os pedagogos;
Garantir a progressão horizontal de ASGs e merendeiras até o nível de pós-graduação;
Garantir a progressão horizontal de Educador Infantil até o nível de doutorado;
Ofício nº 65/2013 – Sinpmu:
Verificar os critérios para concessão de progressão horizontal, quanto à aceitação ou não, de caso como: Professor licenciado em português, com especialização em informática, tem direito à progressão horizontal; Professor licenciado em português, com especialização em supervisão escolar, não tem direito à progressão horizontal.
Ofício nº 83/2013 – Sinpmu:
Continuar com o PCC específico da Educação, e incluir, alterar, aprimorar e excluir os artigos falhos;
Incluir o quantitativo de alunos por sala de aula no PCC, ao invés de ser através de instrução normativa;
Unificar as progressões horizontais, através de tabela única, até a classe H (doutorado), sendo:
De superior para pós-graduação: 35%
De pós-graduação para mestrado: 25%
De mestrado para doutorado: 20%
Conceder o adicional de 20%, para os professores com alunos com necessidades especiais em salas regulares, independente da escola;
Conceder progressão horizontal nas subclasses (proposta a ser concluída);
(Foi anexada uma folha com a discriminação das atividades destinadas a progressão nas subclasses)
Alterar o percentual do eixo vertical, da tabela de vencimentos, passando de 1,2% para 2,0%; (Perguntar se seria somente no PCC da SME)
Igualar o período de 120 dias do atestado de maternidade, aos demais atestados médicos;
Conceder aposentadoria com o vencimento correspondente ao último nível de progressão vertical existente na tabela de vencimentos;
Retirar a palavra “compatível” nos cursos de especialização, mestrado e doutorado;
20 (vinte) horas semanais para os servidores que atuarem na função de vice-diretor, podendo ser aumentada a sua jornada até o limite máximo de 30 (trinta) horas semanais, com vencimento proporcional;
Criar gratificação para o servidor que for responsável pela tesouraria do caixa escolar;
Conceder licença de 2 dias para os professores concluírem seus estudos a nível de mestrado e doutorado;
Através do Ofício nº 002/2013, de 04/06/2013, a Comissão de Diretores das EMEIs, apesentaram sugestão de mudança na Instrução Normativa nº 003/2008 da SME;
(Este assunto deve ser discutido no âmbito da SME, devido a natureza do assunto).
Secretaria Municipal de Educação
Quanto ao Memorando nº 2084/13, trata-se de relatório com impacto financeiro e previsão de pessoal necessário para atender a proposta de enquadramento do cargo de Educador Infantil no Quadro do Magistério.
Dentre as sugestões que foram apresentadas pelo Núcleo de Gestão Democrática, destacamos:
Garantir a aposentadoria especial ao professor que atuar na assessoria pedagógica, Cemepe e SME;
Contemplar a liberação para o mestrado, doutorado e pós-doutorado;
Melhorar o índice de porcentagem da avaliação de desempenho;
Conceder progressão horizontal em áreas afins (mestrado e doutorado);
Rever as tipologias das escolas;
Acrescentar classes para os ASGs e/ou considerar a somatória de cursos feitos também para mudança de classes;
Acrescentar a proposta das subclasses;
Termo de Negociação do Conselho dos Pedagogos da SME, representado pelos servidores Alcione Mendes Moreira e Aurilene Lara de Araújo, com as reivindicações dos Supervisores e Orientadores Educacionais:
Solicitam a definição da carreira e do cargo, alegando que a administração municipal utiliza Especialista de Educação e Pedagogo para identificar o cargo de uma mesma pessoa, em documentos oficiais;
Solicitam explicitar a função: Supervisor Escolar e Orientador Educacional;
Solicitam a inclusão de todos os servidores aprovados pelo Edital de 04/10/2002, nos cargos de Orientador Educacional e Supervisor Escolar, no Quadro Suplementar, visto que tem alguns no suplementar e outros no permanente;
Solicitam a alteração da IN nº 003/2008, da SME, que trata dos Especialistas;
Solicitam que os ocupantes do cargo de Supervisor Escolar e Orientador Educacional sejam beneficiados pela Lei 8049/2002, com redução de 5 anos no tempo de serviço, garantindo a obtenção de aposentadoria especial;
Solicitam a liberação de um dia semanal, para fins de estudo, aperfeiçoamento e formação continuada, sob a coordenação do CEMEPE ou da Escola de Governo;
Solicitam recomposição salarial de 70%;
Solicitam a alteração da Lei Complementar nº 347/2004 e suas alterações posteriores:
Alterar a Lei Municipal nº 11.148, anexo VIII, e cumprir a Lei Federal nº 12.014/2009, art. 61;
Extinguir o cargo de Especialista de Educação;
Que o Quadro Suplementar se torne o Quadro Permanente, mantendo o abono salarial concedido pela Lei nº 7.800/2001, alterada pela Lei nº 7.831/2001;
Alterar a carga horária de 20 para 40 horas semanais, como já ocorre no Quadro Suplementar, e cumprir o art. 22 § 3º, cumprindo-as em turno de 6 horas (30 horas semanais);
Cumprir o documento final do CONAE/2010, ou seja, garantir a redução em 50% (cinquenta por cento) da jornada de trabalho para quem estiver cursando especialização e liberação de 100% da jornada, para quem estiver cursando mestrado ou doutorado, sem prejuízo da sua remuneração.
Com isso, solicitam também, o recebimento de gratificação, calculadas sobre o vencimento base, sendo:
30% para especialização;
40% para mestrado;
40% para doutorado;
Solicitam também, que o Supervisor Escolar e o Orientador Educacional, sejam beneficiados pelo art. 25, da Lei ............ quanto ao direito a 30 dias de férias anuais, acrescidos de 15 dias de recesso;
Solicitam ainda, que os mesmos sejam beneficiados pelo art. 39, da Lei ............. como ocorre com o Professor.
COTADE – Conselho dos Trabalhadores Administrativos da rede municipal de Educação de Uberlândia (Secretários escolares, assistentes administrativos e ASGs):
Alteração da carreira para “Técnico Administrativo”;
Sistematizado por Talmeide(tata) da Administração
COTADE – Conselho dos Trabalhadores Administrativos da Rede Municipal de Educação de Uberlândia (Secretários Escolares, Assistentes Administrativos e ASGs).
.Aprovação do pedido de alteração da carreira dos servidores administrativos para a carreira “Técnico Administrativo”, conforme projeto anexo;. reduzir o quantitativos de alunos que define o número de ASGs nas escolas de 75 para 50, observando também as particularidades do tamanho das Unidades Escolares;.Solicitação de 15 dias de recessos anuais assim como ocorrem com os servidores do quadro do magistério;.Verificar servidores não readaptados ou servidores que saíram da readaptação que estão executando o desvio de função;.Acréscimo nos vencimentos dos servidores que atuam no atendimento ao público nos mesmos valores concedidos aqueles que recebem no Centro Administrativo da Prefeitura;.Abono do dia de trabalho no atestado de 01 dia de acompanhante;.Concurso interno para mudança de cargos;.Mínimo de 01 (um) Assistente Administrativo por turno em cada Unidade Escolar independente do número de alunos;.Oferecimento de cursos periódicos de qualificação profissional;.Desmembrar os cargos de Auxiliar de Serviços Gerais e Merendeiras;.Adicional insalubridade para ASGs, pois usamos produtos tóxicos e lavamos banheiro, grelhas, limpamos vômitos, fezes e quadros com pó de giz;.Aposentadoria aos 25 anos de trabalho;.Melhoria no atendimento do DESMT e IPREMU com pessoas mais humanizadas.
AUXILIARES DE SERVIÇOS GERAIS– ASGs – E MERENDEIRAS.
“Nós, Auxiliares de Serviços Gerais – ASGs – e Merendeiras, vimos reivindicar melhorias para a nossa categoria, como incentivo a um trabalho cada vez melhor, com funcionários valorizados, reconhecidos e motivados.”
Nossas reivindicações:. Progressão horizontal para ASGs e Merendeiras como incentivo à continuidade dos estudos.
. Recesso de dezembro, no caso das ASGs lotadas na Educação, visto que as atividades escolares já foram encerradas neste período.
. Aumento de salário diferenciado, considerando que se encontra muito defasado.
. Piso de um salário mínimo nacional e meio.
. Melhoria salarial para os funcionários que estão em estágio probatório e para os contratados, considerando que estes recebem um salário mínimo.
.Adicional de insalubridade conforme a legislação em vigor.
. Viabilizar o financiamento da casa própria, beneficiando funcionários contratados e efetivos.
Dos inspetores escolares
Isonomia salarial dos inspetores detentores de cargos com jornada semanal de 20 horas, com inspetores detentores de cargos com jornada semanal de 40 horas.
Escolha do coordenador dos inspetores
Dos Educadores Infantis
Carga horária de 20 horas semanais;Inclusão no magistério;Piso salarial;Acumulação de cargo público e ou dobra de turno;Recesso de 15 dias em julho;Progressão horizontal;
Analisar o Projeto de Lei sugerido pelo vereador Neivaldo.
Outras sugestões apresentadas ao Núcleo de Gestão Democrática
• Rever a jornada de trabalho dos vice-diretores;
• Rever a jornada de trabalho dos especialistas;
• Enquadramento dos Educadores Infantis na carreira do magistério;
• Acrescentar classes na progressão horizontal das carreiras dos servidores da educação;
• Garantir, escalonar, pagar, o direito ao uso da licença prêmio;
• Trazer para o plano de cargos o número de turmas para o especialista, a jornada de 16 horas aulas do professor, o número limite de alunos por sala;
• Organizar a situação dos servidores que prestam serviço para o caixa escola;
• Organizar o direito ao módulo II para o professor que atua em biblioteca, laboratório, eventual e readaptado;
• Garantir o professor eventual para o 6º ao 9º anos;
• Garantir a aposentadoria especial ao professor que atuar na assessoria pedagógica, Cemepe e SME.;
• Verificar se 4 aulas garantiria o vínculo para a aposentadoria especial, aqueles professores que atuam em lugar diversificado ao assessoramento pedagógico;
• Rever a destinação de 5% aos profissionais que atuam na alfabetização;
• Garantir a escolha de diretores de forma democrática;
• Contemplar a liberação para o mestrado, doutorado e pós-doutorado;
• Garantir o direito dos readaptados;
• Melhorar o índice de porcentagem da avaliação de desempenho;
• Assegurar lotação para o professor readaptado;
• Progressão horizontal em áreas afins? (mest/dout);
• Tirar a palavra compatível da progressão horizontal;
• Rever as tipologias das escolas (considerar maior diversidade);
• Acrescentar classes para as ASG e ou considerar a somatória de cursos feitos também para mudança de classes;
• Acrescentar a proposta das subclasses;
• No eixo vertical, da tabela de vencimentos, cada nível, a partir do nível inicial, tem um incremento de 2,0%, (dois por cento) em relação ao vencimento do nível anterior;
• Alterar as porcentagens das Classes G (30% (vinte por cento ) e H ( 30% (vinte por cento).
Horas atividades: DESTINADAS Á PROGRESSÃO NAS SUBCLASSES
Art. 1º - As horas atividades destinam-se a atividades de planejamento, atualização, pesquisa, produção coletiva, formação permanente, formação geral, formação específica, colaboração com a administração da unidade, participação em reuniões, eventos de trabalho e outras atividades inerentes ao Projeto Político Pedagógico das Escolas, e, nos termos dos limites estabelecidos pelo Centro Municipal de Estudos e Projetos Educacionais, para cada nível de ensino, tipo de unidade e a atividade do servidor.Art. 2º - Serão consideradas como hora de atividades para o acúmulo de 60 (sessenta) horas com fim de progressão nas subclasses:
a) Participação em cursos, palestras, oficinas, seminários, minicursos, workshops, semana pedagógica e outros oferecidos pelo CEMEPE ou outras instituições, reconhecidas pelo MEC;
b) Participação em cursos e outros oferecidos pela escola municipal ou polos. Neste caso os projetos deverão ser deferidos pelo CEMEPE que destinará a quantidade de horas atividades para os mesmos;
c) Participar dos encontros de áreas;
d) O servidor que atuar como ministrante ou palestrante contará com 50% (cinquenta por cento) a mais nas horas do curso e ou atividades desenvolvidas em função da preparação das mesmas;
e) O servidor que já obteve progressão horizontal para a classe de especialização, poderá utilizar de outras especializações para avançar à próxima subclasse;
f) O servidor que obtiver outras graduações na área da educação poderá utilizar delas para avançar à próxima subclasse;
g) Projetos desenvolvidos com a comunidade escolar, extraturno, uma vez deferidos pelo CEMEPE terá por ele determinado a quantidade de horas para os mesmos;
h) Quando o servidor for detentor de dois cargos, para cada cargo que desejar a progressão na subclasse deverá obter o acúmulo de 60 (sessenta) horas. Sendo então o acúmulo de horas individualizado para cada cargo;
Art. 3º - Caberá ao CEMEPE a organização da quantidade de horas atividades desenvolvidas pelo servidor encaminhando à Secretaria Municipal de Educação a listagem dos servidores que terão o avanço para a próxima subclasse.
Art. 4º - O CEMEPE publicará instruções normativas sempre que julgar necessário para orientar as atividades com destinação à obtenção das horas atividades.
Acrescentar:
III - vinte horas semanais, vinte e cinco horas semanais ou trinta horas semanais para os servidores que atuarem na função de vice diretor de escola municipal.
Ou
III - vinte horas semanais para os servidores que atuarem na função de vice-diretor de escola municipal; podendo ser aumentada sua jornada de até o limite máximo de trinta horas semanais, por necessidade do serviço, com vencimento proporcional.
Acrescentar:
IV - trinta horas semanais, para os servidores que integram as carreiras de Professor e Especialista de Educação e dos cargos de Instrutor de Linguagem de Sinais e Intérprete de Linguagem de Sinais, com vencimentos proporcionais ao cargo de vinte horas semanais e Dedicação Inclusiva, fazendo juz a uma gratificação de 30% sobre seus vencimentos.
Acrescentar:
$ 4º. A jornada do vice-diretor de escola municipal será definida por cada escola juntamente com a Secretaria Municipal de Educação.
$5º. O Vice-diretor detentor de dois cargos de professor, poderá atuar em um deles, quando a escola optar por uma jornada de até vinte e cinco horas semanais. Quando a jornada escolhida for de até trinta horas semanais ficará liberado dos cargos de professor.
O servidor terá a oportunidade de qualificação e aperfeiçoamento profissional, inclusive em nível de mestrado e doutorado, com licenciamento remunerado para este fim, com afastamento integral de 2 a 3 anos de acordo com as normas estabelecidas pela Secretaria Municipal de Educação.
Dois terços das horas destinadas à atividades pedagógicas "extra classe" poderão ser cumpridas, da forma e no local que melhor convier ao docente, inclusive aos docentes readaptados, laboratorista, eventuais e bibliotecários.
CAPÍTULO .....DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO
Art. A quantidade de Auxiliar de Serviços Gerais na unidade escolar não poderá exceder a média de 50 alunos por servidor.
Art. A quantidade de Especialistas de Educação na unidade escolar não poderá exceder a média de 08 turmas por servidor.
Art. A quantidade de Professores em docência na unidade escolar não poderá exceder a média de 25 alunos por servidor.
Art. A área livre destinada, por sala de aula, a cada aluno não poderá ser inferior a um metro e meio quadrado, além de serem reservados 5 metros quadrado por professor.
Art. Garantir um professor eventual para Educação Infantil e de 1º ao 9º ano a cada grupo de 8 turmas.
Art. ___ O Professor em exercício na Secretaria Municipal de Educação e no Centro Municipal de Estudos e Projetos Educacionais Julirta Diniz – CEMEPE, autorizado por lei, será considerado no efetivo exercício do cargo de Professor, para todos os efeitos da Lei.
Art. ___ Fica o Poder Executivo autorizado a efetuar o pagamento de Licença Prêmio aos servidores que fizerem essa opção, devendo para isto fazer a previsão orçamentária para os solicitações feitas até agosto de cada ano.
Art. ___Fica instituido, como vencimento, o valor, nunca inferior, ao do piso nacional para os professores com formação em nível superior em início de carreira
Art. ___Fica instituido, como vencimento, o valor, nunca inferior, a um salário mínimo e meio para os Auxiliares de Seviços Gerais com formação em nível médio em início de carreira
CONSELHO DOS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE UBERLÂNDIA (COPREMU)
ALTERAÇÕES NA LEI COMPLEMENTAR Nº 347 DE 20 DE FEVEREIRO DE 2004, QUE DISPÕE SOBRE O PLANO DE CARGOS, CARREIRA E REMUNERAÇÃO DOS SERVIDORES DA EDUCAÇÃO DO MUNICÍPIO DE UBERLÂNDIA E NA LEGISLAÇÃO PERTINENTE, PROPOSTAS PELO CONSELHO DOS PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE UBERLÂNDIA (COPREMU):
Enquanto professores comprometidos com uma educação de
qualidade, e tendo em vista os artigos 206, VII e 211 §1º da Constituição
Federal assim como os artigos 3º, IX e 4º, IX da LDB-9394/96, os quais
buscam garantir a existência de padrões mínimos de qualidade no ensino,
entendemos que estas referências estão intimamente associadas à
valorização salarial e a condições de trabalho, como: número máximo de
alunos por sala de aula, infraestrutura e disponibilidade de materiais
didáticos e pedagógicos, dentre outros.
Em consonância com essas ideias o Conselho Nacional de Educação
estabelece normas para aplicação do inciso IX do artigo 4º da Lei nº
9.394/96 (LDB), que trata dos padrões mínimos de qualidade de ensino
para a Educação Básica pública, regulamentado por meio do Parecer CEB
nº 8/10 aprovado em 05 de maio de 2010, o qual afirma:
Os desafios para a construção de uma educação de
qualidade para todos os brasileiros passam, sobretudo,
pela valorização da carreira do magistério (valorização
salarial, plano de carreira, formação inicial e
continuada, e condições de trabalho), financiamento e
gestão da educação, e estabelecimento de padrões
mínimo de qualidade para nossas escolas públicas de
Educação Básica. (LDB, 1996, p. 8)
Sendo assim, para que haja padrões de qualidade que garantam a
melhoria da educação brasileira se faz necessária a valorização dos
servidores, no que tange à remuneração, à formação inicial e continuada,
assim como condições adequadas de trabalho. Para tal, o Conselho dos
Professores da Rede Municipal de Educação de Uberlândia (COPREMU)
vem, por meio deste documento, propor adequações no que se refere ao
Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos Servidores da Educação do
Município de Uberlândia.
Preocupados com os dados trazidos pelo Parecer CEB nº 8/10
aprovado em 05 de maio de 2010, já mencionado, observamos que nos
países em que há os melhores índices de qualidade na educação, os
profissionais que atuam como professores são os mais valorizados e estão
entre os que obtiveram melhor desempenho do ensino médio. No Brasil, a
maioria pertencente a este mesmo grupo migra para carreiras adversas ao
magistério.
No que diz respeito a carreira do magistério, pode-se
tomar ainda como exemplo a Finlândia; lá os 20% dos
alunos mais bem preparados do Ensino Médio são
levados a carreira do magistério, num processo de forte
concorrência pública. Esses alunos são acompanhados
ao longo de todo o curso universitário e nos primeiros
anos pós-universidade. Para atraí-los, o governo
oferece um salário de partida muito bom, bem acima
da média nacional para outros profissionais. No Brasil,
a situação é exatamente a inversa. Em geral, quem vai
para a carreira do magistério são os alunos menos
preparados, identificados nas baixas notas obtidas nos
exames vestibulares dos cursos de licenciaturas, como
resposta aos baixos salários oferecidos ao profissional
do magistério, como pode ser visto na Tabela 31.
Assim, no Brasil, os mais talentosos egressos do
Ensino Médio passam longe de escolher a carreira do
magistério. Importante destacar que o estabelecimento
de médias superiores as encontradas atualmente, como
condição de acesso ao magistério, sem a respectiva
alteração salarial, não devera surtir o efeito desejado,
muito pelo contrário, poderá ampliar
significativamente o déficit de docentes nas salas de
aula. E todos os estudos internacionais mostram que a
qualidade da aprendizagem está diretamente
relacionada com a qualidade da formação do professor;
sem bons professores não teremos bons alunos. (CEB,
Parecer Nº 8/2010, p. 9).
Frente a este cenário e analisando nosso atual plano de Cargos,
Carreira e Remuneração, acreditamos que as seguintes alterações devem
1 A Tabela 3 consta no ANEXO I. Sugerimos também a leitura da Tabela 4 do mesmo anexo.
ser realizadas em prol do atendimento ao artigo 206, V da Constituição
Federal de 1988, com redação dada pela Emenda Constitucional nº 53, de
2006 e ao artigo 3, VII da LDB-9394/96 que tratam da valorização do
profissional da educação escolar:
No que se refere à progressão vertical, entendida na Lei
Complementar Municipal nº 347/2004 como “o posicionamento do
servidor a um grau remuneratório superior àquele em que se encontra, pela
mudança de nível, na mesma classe, decorrente da avaliação de
desempenho”. Nesse sentido, sugerimos que seja realizada ampla discussão
com os profissionais envolvidos, a fim de se elaborar um instrumental
capaz de contemplar as especificidades educacionais, com o intuito de
minimizar o caráter subjetivo que predomina no modelo atual. Além disso,
evidencia-se a necessidade de reajustar o percentual da progressão vertical,
sendo proposto o índice anual de 2,5%, de modo a realmente valorizar o
profissional que atua neste importante segmento de nossa sociedade.
Quanto à progressão horizontal, que é baseada na “inclusão do
servidor em determinada classe devido à sua qualificação e formação
profissional no exercício do cargo, comprovado pela sua formação escolar
ou aprovação em seleção competitiva interna” (Lei Complementar
347/2004), entendemos que devem aqui ser valorizados além da Lato
Sensu e Stricto Sensu também a pesquisa, extensão e aperfeiçoamento.
A cada publicação de artigo, atividade extracurricular de caráter
continuado, 60h de participação em eventos culturais, científicos e/ou
tecnológicos, além da execução de projetos (previstos na legislação e/ou
regulamentados pelos órgãos competentes), reivindicamos a progressão de
3% sobre a remuneração (vencimento mais as vantagens pecuniárias
atribuídas em lei). Em caso de premiação do professor, do aluno ou da
unidade escolar, nessas atividades, além da progressão, o servidor fará jus a
uma gratificação de um salário mínimo.
Em relação ao déficit, verificado nos índices de progressão
horizontal, seria necessário um reajuste conforme disposto no ANEXO II.
Para tal valorização se faz necessário permitir que todos os servidores
possam atingir a classe H, resguardando-se a valorização para as carreiras
cuja exigência mínima de formação seja o curso superior.
Ainda tendo em vista a valorização do servidor, consideramos
necessária a garantia de liberação em tempo integral do mesmo, durante o
período em que estiver realizando cursos de pós graduação em níveis de
mestrado e doutorado, sem prejuízo de seus vencimentos.
Segundo Fabiano Curi, no artigo, Professores sob Pressão, divulgado
na página virtual do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação da
Universidade Federal de Goiás “quase 50% dos professores brasileiros
apresentam sintomas de estresse ou depressão. Os mais jovens são os que
têm mais dificuldade para lidar com os problemas da profissão; muitos
optam por abandonar o ofício”.
Este dado demonstra que as atuais condições de trabalho dos
educadores estão prejudicando não só o aprendizado dos alunos, mas
também a saúde desses profissionais. A pesquisa aponta dentre outros
motivos para o massivo adoecimento, o excesso de trabalho, a falta de
reconhecimento e as demandas de pais e alunos. Porém, não se nota uma
real valorização do profissional que acaba por adoecer devido à
precariedade no exercício de sua profissão. Segundo a Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Educação, 2013 (p. 63-64):
A pesquisa da CNTE em parceria com a UnB
ainda revelou que os profissionais da educação mantêm
forte relação emocional com os estudantes e que a
baixa proficiência destes causa, naqueles, forte abalo
emocional. Também por esta razão, torna-se urgente o
redimensionamento dos objetivos da política
educacional no Brasil, que devem se inspirar na
inclusão, na solidariedade e na equidade, ao invés de
estimularem a concorrência profissional e o ranking
escolar – dois pilares do liberalismo capitalista que
distanciam a escola do compromisso de formar
cidadãos comprometidos com a felicidade e o bem
estar social.
Corroborando os dados de 1999, a pesquisa da
FaE/ UFMG, de 2010, forneceu as seguintes
informações: 28% dos profissionais se afastaram do
trabalho nos últimos 24 meses por meio de licença
médica, em geral por questões físicas (coluna, cordas
vocais, rouquidão, alergias a giz etc); 14% se afastaram
por motivos de depressão, ansiedade ou nervosismo e
13% por estresse; 12% foram readaptados em outras
funções; 39% consideram os ruídos dentro da sala de
aula muito elevados ou insuportáveis; 53% consideram
a ventilação nas salas de aula regular ou ruim; 42%
acham a iluminação regular ou ruim; 51% consideram
os banheiros dos funcionários ruins; 48% desaprovam
os recursos pedagógicos disponíveis; 65% consideram
regulares ou ruins as áreas de convivência das escolas;
57% são a favor da redução do número de estudantes
por sala de aula; 25% tiveram redução salarial no
período do afastamento por doenças; 53% não praticam
atividade física; 44% fazem tarefas domésticas no
tempo livre; 71% levam trabalhos da escola para casa
(em média, sete horas semanais).
Assim, ao profissional readaptado, eventual ou que atua na
biblioteca, devem ser assegurados todos os direitos e vantagens, desde que
desenvolva projetos pertinentes ao Projeto Político Pedagógico da
instituição, sendo garantido o direito de realização destes de acordo com as
restrições médicas, quando houver. Deve ocorrer também o respeito aos
artigos 40 e 41 do plano de cargos e carreira atual (347/2004), e a garantia
ao servidor readaptado à lotação na mesma unidade de ensino após a alta
médica.
Em relação à gratificação de 5% referente a alfabetização, tendo em
vista que a mesma engloba desde a educação infantil (0 a 5 anos) até o
terceiro ano do ensino fundamental, esta deve ser garantida para todos os
profissionais que atuam nestas classes.
Com o intuito de garantir a qualidade da educação e tendo em vista
as especificidades do ensino e da aprendizagem, que exigem
acompanhamentos individuais, é de suma importância que haja efetiva
redução do número de alunos por sala de aula e uma reestruturação dos
critérios para o estabelecimento das tipologias das escolas. Dessa forma,
devem ser consideradas principalmente suas peculiaridades e diversidades,
como por exemplo, modalidades de ensino, quantidade de salas, quantidade
de anexos e de profissionais.
Consideramos o atual índice de alunos por sala, estabelecido na
Instrução Normativa Municipal 003 de 2008, extremamente inviável, sendo
um dos principais fatores causadores de problemas de saúde em professores
da rede municipal de Uberlândia, que também se reflete no baixo
rendimento demonstrado pelos dados do Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (IDEB). Por isso, reivindicamos a revisão deste
quantitativo e trazemos nossa solicitação de quantidade não mínima, mas
sim máxima de alunos por sala (ANEXO III). Além disso, tendo em vista a
diversidade estrutural das escolas municipais de Uberlândia, é importante
que haja adequação dos espaços físicos, sendo respeitadas as orientações
dos Parâmetros Básicos de infraestrutura para Instituições de Educação
Infantil (2006), que faz a seguinte recomendação: “que a área mínima para
todas as salas para crianças de 0 a 6 anos contemple 1,50 m² por criança
atendida considerando a importância da organização dos ambientes
educativos e a qualidade do trabalho.” (BRASÍLIA: MEC,SEB. encarte I p.
27, 2006)
Solicitamos que o atual processo de remoção seja revisto para que
haja mais transparência em sua execução. Para isso sugerimos que todas as
vagas sejam disponibilizadas com ampla divulgação nas unidades escolares
e no site oficial da Prefeitura Municipal de Uberlândia, com antecedência
mínima de 10 dias úteis. Ressaltamos ainda que a participação dos recém
concursados nestes processos seja garantida por lei, excluindo-se o §3º do
artigo 28 da Lei Complementar Municipal 347/ 2004. Quanto ao artigo 30
desta mesma lei, solicitamos que seja decretada excedência somente em
último caso e que seja garantida a prioridade do servidor nessa situação,
caso a vaga seja reaberta.
De modo a valorizar o profissional que já esteja em exercício na rede
de educação municipal, acreditamos ainda que seja desnecessário o
cumprimento de um novo estágio probatório, quando o mesmo já tiver sido
anteriormente considerado apto ao cumprimento da mesma função.
Ao servidor exonerado a pedido, deve ser garantido que, ao ingressar
novamente na mesma função, seu enquadramento ocorra no mesmo nível
vertical em que se encontrava na data do desligamento.
Sabemos que hoje a Educação Especial tem atenção particular dada
pelo sistema regular de ensino, devido à inclusão dos alunos com
deficiências e/ou que necessitam de atendimento educacional
especializado. Tendo em vista as dificuldades encontradas no trato com
estes alunos, reivindicamos a adequação das estruturas física e pedagógica
das unidades escolares, e também a alteração no artigo 26 do plano de
cargos (347/2004), de modo a garantir que todos os profissionais que atuam
com alunos com deficiência façam jus a 20% de gratificação. Solicitamos
ainda, que seja disponibilizado um professor de apoio para cada três alunos
que demandarem, ajustando-se esse quantitativo de acordo com a
necessidade e ainda um cuidador para os aportes no que diz respeito à
alimentação, higienização e locomoção, coerente ao quantitativo de alunos
que necessitem desse serviço.
Conforme estabelece o artigo 3, VIII da LDB (9394/1996 e suas
alterações) de que a gestão democrática deve ser um dos princípios do
ensino, sugerimos que o artigo 10, III da Lei Municipal 347/2004 seja
alterado trazendo a seguinte redação:
[...] do quadro dos cargos de provimento em comissão
e das funções gratificadas correspondentes a encargos
de diretor e vice diretor, ou outros que a lei
determinar, atribuídas a servidores públicos efetivos
do quadro do magistério, mediante consulta e
indicação direta da comunidade escolar, e em prazo
hábil para que ocorra o pleito antes do término do
calendário escolar do ano corrente.2
Este processo deve ocorrer a cada três anos, com direito a uma
reeleição. Deve haver ainda proporcionalidade entre os votos dos
funcionários e os da comunidade de pais e alunos. Desse modo, após a
votação ocorrerá apuração da quantidade de votantes de cada segmento, e o
peso do voto dos funcionários será definido através da divisão do número
2 O texto em itálico refere-se a sugestão de acréscimo na referida lei.
de pais e alunos votantes em relação à quantidade de funcionários.
Exemplo: 300 (pais ou alunos) : 100 (profissionais) = peso 3. Além disso,
devem ser observados os seguintes critérios do processo de consulta na
comunidade escolar, para a escolha de gestores escolares:
• Poderão votar: profissionais da educação lotados na unidade
escolar; alunos de idade igual ou superior a 14 anos
regularmente matriculados na unidade escolar; pais, mães ou
responsável legal por alunos regularmente matriculados;
• Será permitido apenas um voto por família independente do
número de filhos menores de 14 anos matriculados em uma
mesma unidade escolar;
• Será necessária a realização de um cadastro prévio dos
votantes, que deve ocorrer com antecedência mínima de 7 dias
em relação à data do processo de consulta;
• O voto deve ser destinado à chapa, composta por diretor e
vice-diretor (es), quando houver;
• Ocupantes dos cargos de direção ou vice-direção, tendo
participado ou não de processo de consulta da comunidade, só
poderão participar novamente, se estiverem na gestão em
tempo igual ou inferior a 3 anos consecutivos até a data do
processo de consulta;
• Nesse processo, será vedada a participação do servidor que
tenha sofrido qualquer sentença condenatória com trânsito
julgado em vara criminal. Portanto, será solicitado atestado de
antecedentes criminais do candidato no ato de sua inscrição;
• O pleito à indicação para cargos de gestão só poderá ocorrer
na unidade escolar na qual estiver em efetivo exercício, por no
mínimo um ano até a data da nomeação;
• Os interessados em fazer parte da gestão escolar devem fazer
parte do quadro do magistério;
• Formar comissões para acompanhamento e regularização do
processo de consulta, sendo uma pela Secretaria Municipal de
Educação e outra por meio de assembleia geral do conselho
escolar específica para este processo, em cada unidade de
ensino;
• Cada chapa deve apresentar projeto dentro da perspectiva da
Gestão Democrática, com as propostas a serem desenvolvidas
durante sua gestão.
Sabendo que a LDB busca contemplar a ampla diversidade e
dificuldade de acesso a formação encontrada em nosso país, entendemos
que a formação mínima oferecida em nível médio na modalidade normal só
deverá ser admitida quando não houver profissionais com formação
adequada, em nível superior. Sendo assim, para que não haja um retrocesso
em relação à formação mínima exigida para atuação como professor da
educação infantil (0 aos 5 anos) e primeiros anos da educação básica (1º ao
5º ano) no município de Uberlândia, solicitamos que seja mantida como
formação inicial para tal atuação em nível superior de licenciatura plena em
Pedagogia e/ou Normal Superior. Tendo em vista as mudanças relativas ao
possível enquadramento de profissionais em nível médio no quadro do
magistério, reivindicamos ainda que seja mantida a exigência de um
professor (com essa formação mínima de nível superior) nas salas de aulas
desde o berçário.
Por fim, a valorização profissional dos servidores da educação deve
ser garantida também pelo pagamento ou fruição de férias prêmio para os
profissionais que conquistarem esse direito, conforme sua opção,
obedecendo ao prazo máximo de um mês a partir da data de protocolo da
solicitação. E, ainda, convênio médico e odontológico de qualidade,
subsidiados, de forma que os descontos referentes a cada plano seja inferior
a 3% dos vencimentos do servidor que fizer sua adesão. Quanto ao vale
alimentação, entendemos que nos casos em que o servidor possuir dois
cargos, o mesmo fará jus a um vale para cada matrícula.
Referências Bibliográficas:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo:
Imprensa Oficial do Estado, 1988.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº 9394/96. Brasília, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
Parâmetros básicos de infra-estrutura para instituições de educação
infantil: Encarte 1. Brasília:MEC,SEB, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Conselho Nacional de
Educação. Estabelece normas para aplicação do inciso IX do artigo 4º da
Lei nº 9.394/96 (LDB), que trata dos padrões mínimos de qualidade de
ensino para a Educação Básica pública. Parecer CEB nº 8/10 aprovado
em 05 de maio de 2010. Relator: Mozart Neves Ramos. Brasília, DF,
2010.
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS TRABALHADORES EM
EDUCAÇÃO (CNTE). Políticas e gestão da educação básica: concepções
e proposições da CNTE. – Brasília: Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Educação, Escola de Formação, 2013. 124 p. - (Coleção
Políticas Educacionais).
CURI, Fabiano. Professores sob Pressão. Revista Educação: Centro de
Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação da Universidade Federal de Goiás.
Disponível em: http://www.cepae.ufg.br/pages/9505. Acesso em:18 de
julho de 2013.
UBERLÂNDIA. Lei Complementar nº 347 de 20 de fevereiro de 2004.
Dispõe sobre o plano de cargos, carreira e remuneração dos servidores da
educação do município de Uberlândia e revoga a lei complementar nº 49 de
12 de janeiro de 1993 e suas alterações posteriores, Uberlândia, 2004.
UBERLÂNDIA. Instrução Normativa SME Nº 003/2008. Regulamenta
Normas e Critérios referentes a pessoal, utilizados pela secretaria municipal
de educação, a partir de 2008, Uberlândia, 2008.
REVISTA NOVA ESCOLA. Média Salarial de algumas profissões no
Brasil. Disponível em: Acesso em: 30 de julho de 2013.
ANEXO I
Tabela 3 – Salários para algumas profissões no Brasil.
Fonte: PNAD/IBGE de 2006.
Profissão Salário inicial em R$Juiz 12.798,00
Delegado 5.847,00Médico 4.802,00
Economista 3.555,00
Professor universitário 3.077,00Advogado 2.858,00
Policial civil 1.585,00Professor Nível Médio 1.390,00
Professor 5ª a 8ª série 1.088,00
Professor 1ª a 4ª série 749,00
Professor educação infantil 661,00
Tabela 4 – Média Salarial de algumas profissões no Brasil.
Fonte: Revista Nova Escola com dados do IBGE 2010.
Área de atuação Salário inicial em R$
Medicina e odontologia 7.505,05Setor militar 6.471,14
Engenharia civil e arquitetura 5.705,86Economia 5.057,91Advocacia 4.931,10
Agricultura e pecuária 4.243,36Computação e estatística 3.557,83
Média do grupo (Meta 17 LDO) 3.432,02Administração 3.407,06
Jornalismo e informação 3.277,87Ciências sociais 3.074,91
Ciências físicas e matemática 2.828,29Artes 2.770,87Saúde 2.517,21
Magistério 1.920,35
Nível Magist. Lic. Curta Superior Especialização Mestrado Doutorado1 1.567,00 2.186,44 2.619,35 3.012,25 3.614,70 4.337,642 1.606,18 2.241,10 2.684,83 3.087,56 3.705,07 4.446,083 1.646,33 2.297,12 2.751,95 3.164,75 3.797,70 4.557,244 1.687,49 2.354,55 2.820,75 3.243,87 3.892,64 4.671,175 1.729,67 2.413,42 2.891,27 3.324,96 3.989,95 4.787,956 1.772,92 2.473,75 2.963,55 3.408,09 4.089,70 4.907,647 1.817,24 2.535,59 3.037,64 3.493,29 4.191,95 5.030,348 1.862,67 2.598,98 3.113,58 3.580,62 4.296,74 5.156,099 1.909,24 2.663,96 3.191,42 3.670,14 4.404,16 5.285,0010 1.956,97 2.730,56 3.271,21 3.761,89 4.514,27 5.417,1211 2.005,89 2.798,82 3.352,99 3.855,94 4.627,12 5.552,5512 2.056,04 2.868,79 3.436,81 3.952,34 4.742,80 5.691,3613 2.107,44 2.940,51 3.522,73 4.051,14 4.861,37 5.833,6514 2.160,13 3.014,02 3.610,80 4.152,42 4.982,91 5.979,4915 2.214,13 3.089,38 3.701,07 4.256,23 5.107,48 6.128,9816 2.269,48 3.166,61 3.793,60 4.362,64 5.235,17 6.282,2017 2.326,22 3.245,78 3.888,44 4.471,70 5.366,05 6.439,2518 2.384,38 3.326,92 3.985,65 4.583,50 5.500,20 6.600,2419 2.443,99 3.410,09 4.085,29 4.698,08 5.637,70 6.765,2420 2.505,08 3.495,34 4.187,42 4.815,54 5.778,64 6.934,3721 2.567,71 3.582,73 4.292,11 4.935,93 5.923,11 7.107,7322 2.631,90 3.672,30 4.399,41 5.059,32 6.071,19 7.285,4323 2.697,70 3.764,10 4.509,40 5.185,81 6.222,97 7.467,5624 2.765,14 3.858,21 4.622,13 5.315,45 6.378,54 7.654,2525 2.834,27 3.954,66 4.737,68 5.448,34 6.538,01 7.845,6126 2.905,13 4.053,53 4.856,13 5.584,55 6.701,46 8.041,7527 2.977,76 4.154,87 4.977,53 5.724,16 6.868,99 8.242,7928 3.052,20 4.258,74 5.101,97 5.867,26 7.040,72 8.448,8629 3.128,51 4.365,21 5.229,52 6.013,95 7.216,73 8.660,0830 3.206,72 4.474,34 5.360,26 6.164,29 7.397,15 8.876,5831 3.286,89 4.586,20 5.494,26 6.318,40 7.582,08 9.098,5032 3.369,06 4.700,85 5.631,62 6.476,36 7.771,63 9.325,9633 3.453,29 4.818,37 5.772,41 6.638,27 7.965,92 9.559,1134 3.539,62 4.938,83 5.916,72 6.804,23 8.165,07 9.798,0935 3.628,11 5.062,30 6.064,64 6.974,33 8.369,20 10.043,04
ANEXO III
PROPOSTA DE QUANTITATIVOS
Para máximo de crianças na educação infantilTurma Idade Por Por sala
profissional
Berçário 0 a 11 meses 4 16
G I 1 ano a 1 ano e 11 meses 4 16
G II2 anos a 2 anos e 11
meses6 18
G III3 anos a 3 anos e 11
meses7 21
1º Período4 anos a 4 anos e 11
meses9 18
2º Período5 anos a 5 anos e 11
meses20 20
Para o Ensino Fundamental e
Educação de Jovens e Adultos (EJA)Turma Máximo de alunos / sala
1º ano fundamental 20
2º ano fundamental 24
3º ano fundamental 24
4º ano fundamental 26
5º ano fundamental 26
6º ano fundamental 28
7º ano fundamental 28
8º ano fundamental 28
9º ano fundamental 28
EJA 28