oficina para formação de tutores estaduais...

Oficina para Formação de Tutores Estaduais

RELATÓRIO

Campina Grande, PB

2011

REALIZAÇÃO

Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição/ Departamento de Atenção Básica/Ministério da Saúde - CGAN

Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar - IBFAN Brasil

Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba

Secretaria Municipal de Saúde Campina Grande-PB

ORGANIZAÇÃO

Abigail Soares Lopes – SES/PB

Ana Maria Alves Neves

Clediane M. de Andrade Gonzaga – ISEA- Campina Grande/PB

Geuma Marques - UBSF- Campina Grande/PB

Inez Maria da Silva – Atenção Básica-SES/PB

Janine Gomes de Lima – UBSF- Campina Grande/PB

Maria das Graças C. Carvalho – SMS- Campina Grande/PB

Maria do Socorro Matias de Oliveira – UBSF - Campina Grande/PB

Maria Gorette Muniz Honorato Guedes – FAP – Campina Grande/PB

FACILITADORAS

Abigail Soares Lopes – SES/PB

Adriana de Cássia Felício Aleixo, IBFAN Brasil

Ana Maria Alves Neves- SES/PB

Geuma Marques - UBSF- Campina Grande/PB

Inez Maria da Silva – Atenção Básica- SES/PB

Janine Gomes de Lima – UBSF- Campina Grande/PB

Maria das Graças C. Carvalho – SMS- Campina Grande/PB

Maria do Socorro Matias de Oliveira – UBSF - Campina Grande/PB

Maria Gorette Muniz Honorato Guedes – FAP – Campina Grande/PB

Neide Maria da Silva Cruz, BFAN Brasil

CARGA HORÁRIA

24 horas

LOCAL e DATA

Marc Center Hotel – Av. Getúlio Vargas, nº 369, - Centro – 20 a 22 de setembro de 2011.

PERFIL DOS PARTICIPANTES (FUTUROS TUTORES)

Houve participação de 24 profissionais, sendo 11 nutricionistas, 05 enfermeiras, 02 educadores físicos , 2 fisioterapeutas , 4 médicas, sendo 2 pediatras, de 05 municípios do estado da Paraíba.

Nome Atividade atual

Local de Trabalho Cidade

1. Alane Kaline Costa e Silva Fisioterapeuta Hospital Campina Grande- PB

2. Ana Maria Alves de Morais Enfermeira SMS – Gerente Programas Estratégicos

Campina Grande- PB

3. Blandina Brandão da Cunha Nóbrega

Nutricionista NASF 4 Campina Grande- PB

4. Cândida Helena B. F. Golveia Nutricionista UBSF Campina Grande- PB

5. Carla Thais Damaceno de Lima

Nutricionista NASF Queimadas - PB

6. Danielle de Oliveira Silveira Figueiredo


7. Dêmia Kellyani E. Veiga Nutricionista NASF 3 Campina Grande- PB

8. Deusdédit Tôrres Galvão Florindo

Médica pediatra UBSF Campina Grande- PB

9. Elaine Cristina C. Escoril Nutricionista NASF Lagoa Seca-PB

10. Janete Gomes de Souza Educadora física NASF 4 Campina Grande- PB

11. Joelza Alves Guerra Fisioterapeuta SMS Campina Grande- PB

12. Jamila Cruz Ibiapina Nutricionista NASF Aroeiras - PB

13. Josélia Aquino de Farias Enfermeira UBSF Campina Grande- PB

14. Lizziane Aparecida Silva de Macêdo

Enfermeira UBSF Campina Grande- PB

15. Lúcia de Fátima A. Fernandes

Médica NASF 4 Campina Grande- PB

16. Lúcia de Fátima Lima de Souza

Enfermeira Fundação Assistencial da Paraíba- FAP

Campina Grande- PB

17. Maísa Lima Batista Nutricionista NASF Esperança - PB

18. Maria do Socorro Souza Andrade

Enfermeira UBSF Campina Grande- PB

19. Marcela Cavalcanti Antunes Barros


20. Maria Jeanete de Oliveira Silveira

Médica pediatra UBSF Campina Grande- PB

21. Mariana K. Souto Menezes Nutricionista NASF 5 Campina Grande- PB

22. Veralúcia Barreto Valença Nutricionista NASF 8 Campina Grande- PB

23. Roosevelt Monteiro da Silva Educador físico Coordenador NASF Campina Grande- PB

24. Semírames Lira Dantas Médica DAS;SMS Campina Grande- PB

O formulário “Perfil do Tutor” foi preenchido por 24 pessoas, o que permitiu obter as seguintes informações:

13 (54%) relataram algum curso de formação em aleitamento materno: Rede Amamenta Brasil, Manejo clínico da lactação (20h).

Apenas 3 (12.5%) relataram algum curso de formação em alimentação complementar.

Referiram ter experiência em educação 17 (71%); experiência em condução de trabalhos em grupos 19 (79%); experiência com Atenção Básica 21 (87.5%); 22 (91.5%) informaram disponibilidade para formar novos tutores municipais; disponibilidade para acompanhar a implementação da ENPACS no município 23(96%).

Conclui-se que 54% dos participantes têm uma formação em aleitamento materno, porém, somente 12.5% em alimentação complementar, critérios importantes para a escolha dos tutores.

Ressalta-se que 87.5% possuem experiência em Atenção Básica. Informaram, ainda, disponibilidade para a formação de novos tutores (91.5%) e (96%) firmaram compromisso em implantar e/ou implementar as Ações da ENPACS.

RESULTADO DO TESTE DE CONHECIMENTOS ANTES E APÓS A OFICINA

Com relação aos resultados do teste de conhecimentos antes e depois da oficina, considerando-se como ideal uma taxa de acertos da ordem de 80%, observa-se que antes da oficina os conhecimentos mostraram-se adequados para 64,3% das questões apresentadas, com uma baixa proporção de acertos nas questões 2 (sobre amamentação eficaz), 4 e 5 (sobre habilidade de comunicação), 7 (sobre freqüência da alimentação) e 8 (sobre horário das refeições). Após a oficina as questões 4 (sobre habilidade de comunicação) e a questão 7 (sobre freqüência da alimentação), permaneceram com proporção não ideal de acertos PROGRAMA DA OFICINA

PRIMEIRO DIA

Horário Atividade Instrutor Metodologia

8:00 Recepção e entrega de materiais Geuma

8:20 1. Acolhimento, apresentação dos participantes e acordos de convivência

Geuma Dinâmica de apresentação Listar no flip chart as sugestões dos participantes

9:00 2. Pré Teste Todos Atividade individual

Acertos número (%) Questão

Antes – 25 avaliações Depois – 24 avaliações

1 23 (92%) 22 (92%)

2 16 (64%) 21 (87%)

3 23 (92%) 24 (100%)

4 9 (36%) 15 (62%)

5 11 (44%) 19 (79%)

6 24 (100%) 24 (100%)

7 17(68%) 14 (58%)

8 17(68%) 22 (92%)

9 20(80%) 23 (96%)

10 21(84%) 23 (96%)

11 24(96%) 24 (100%)

12 25(100%) 24 (100%)

13 24(96%) 24 (100%)

14 24(96%) 21 (87%)

9:15 3. Apresentação da Estratégia Nacional de Promoção da Alimentação Complementar Saudável

Ana Maria Exposição oral dialogada

10:00 Intervalo

11:15 4. Leitura de texto Adriana Leitura em roda

11:30 5. Habilidades de comunicação Adriana Apresentação dialogada sobre as habilidades de aconselhamento, reflexões sobre o texto lido anteriormente e exercícios individuais

Almoço

13:15 6. Demonstração do preparo de refeições Neide Atividade prática

14:45 7. A Educação Permanente em Saúde e a Educação problematizadora no processo educativo em alimentação complementar saudável

Neide Atividade em 2 grupos – leitura e dramatização de encenações

Intervalo

16:15 8. Dez Passos para uma Alimentação Saudável Neide/ Adriana Leitura em grupos e montagem de encenações dos Passo 1 a 5

17:00 Encerramento

SEGUNDO DIA

8:00 9. Apresentação dos trabalhos dos Grupos Neide/ Adriana Dramatizações, discussão e síntese dos Passos 1 a 5

8:30 10. Proteção da alimentação infantil Neide/ Adriana Apresentação e discussão de DVD

9:15 11. Dez Passos para uma alimentação saudável Neide/ Adriana Leitura em grupo e montagem de encenações dos Passos 6 a 10

10:00 Intervalo

10:15 12. Apresentação dos trabalhos dos Grupos Neide/ Adriana Dramatizações, discussão e síntese dos Passos 6 a 10

11:45 13. O processo de implementação da ENPACS Inez Maria Atividade em grupos para elaboração de um painel

12:30 Almoço

13:45 14. Apresentação dos painéis sobre o processo de implementação da ENPACS

Inez Maria Debate e síntese dos trabalhos

15:00 Intervalo

15:15 15. Preparação da Roda de conversa nas Unidades de Saúde

Todos Orientações gerais para a roda de conversa

16:45 Avaliação do dia Todos Avaliação oral

17:00 Encerramento

TERCEIRO DIA - 16. – Roda de Conversa nas Unidades de Saúde

06:30 Saída para a prática

07:00 Por que estamos aqui hoje? (objetivos da atividade prática)

Dinâmica de acolhimento e apresentação dos participantes e acordo de convivência

Dinâmica de apresentação dos participantes, breve explicação das atividades e sugestões de regras para o bom andamento dos trabalhos

07:30 O que é a Estratégia Nacional de Promoção da Alimentação Complementar Saudável ?

Apresentar os objetivos da ENPACS, da metodologia, de alguns dados de pesquisa, das metas

08:00 Leitura de texto

08:30 Os Dez Passos para uma Alimentação Saudável Atividades em Grupos – Leitura, montagem e apresentação das dramatizações

10:30 Intervalo

10:45 Construção de um painel - Como implementar ações para a prática da alimentação saudável de crianças menores de 2 anos

Atividade em grupos para trabalhar as questões:

1. Quais são as possíveis dificuldades?

2. Quais são as possíveis soluções?

3. Plano de ação (como, quando e parceiros)

12:00 Avaliação e encerramento

Aplicar questionário de avaliação e entrega de certificados

13:00 Almoço

14:15 – 45’

17. Relato sobre a Roda de Conversa nas Unidades de Saúde

Neide Os Tutores devem se reunir com os participantes e orientar a de relatos pontuais, conforme roteiro.

Monitoramento da ENPACS Neide e Adriana

15:00 – 45’

18. Elaboração dos planos de ação para implementação da ENPACS nos municípios

Ana Maria

Inez Maria

Maria Solange

Abigail

Atividade realizada individualmente ou em grupo, por município, para identificarem até 4 ações (como, quando e parceiros

15:45 – 15’

Intervalo

16:00 - 17:00

19. Pós Teste

20. Avaliação Geral

Entrega de certificados

Todos

RELATO DAS ATIVIDADES DA OFICINA PARA FORMAÇÃO DE TUTORES

PRIMEIRO DIA

Houve necessidade de alguns ajustes na programação, em função do cerimonial e

atraso de algumas autoridades, bem como, de alguns participantes de municípios

vizinhos. Houve alteração também no horário do almoço que passou das 13h,

conforme acordo de convivência, sendo transferido para 12h pela disponibilidade dos

serviços de restaurante. As atividades da Oficina tiveram início às 09h40min,

cumprindo-se no período matutino a programação até o item 3 ( apresentação da

ENPACS), ficando para o período da tarde os itens 4 (demonstração do preparo de

refeições) 5, 6 ( leitura de texto e habilidades de comunicação) e 7 (educação

permanente). A abertura foi realizada pela Dra Tatiana de Oliveira Medeiros,

Secretária Municipal de Saúde do município de Campina Grande sendo a mesa

composta por Dra Joelma Greicy Fernandes Lira, Gerente da Atenção Básica, Dra Maria

das Graças Caldeira Carvalho, Coordenadora da Infância e Adolescência, Sr. Roosevelt

Monteiro da Silva, Coordenador do NASF, Dra Ana Maria Alves Neves, Tutora da

ENPACS e Referência para Rede Amamenta Brasil na Paraíba, Dra Raquel Brito de

Figueiredo Melo Lula, Coordenadora de Vigilância Alimentar e Nutricional CG/PB, Dras

Neide Cruz e Adriana de Cássia Felício, representantes da Rede IBFAN Brasil.

No período da tarde, discutimos, além dos itens 5 e 6, os itens 7 (educação

permanente) . Após o almoço, durante a dinâmica sobre preparo da refeição da

criança, o grupo levantou dúvidas técnicas, quais sejam –ingestão de sucos durante as

refeições e em que quantidade; introdução de proteína animal após o sexto mês.

Quanto aos elementos usados para a escolha do prato:

PROFISSIONAIS – fontes nutricionais, faixa etária, variedade da oferta, interação dos

nutrientes, cores, apresentação do prato, disponibilidade dos alimentos,

acessibilidade.

MÃES - financeiro, praticidade (alimentos semi prontos), aceitação da criança, tempo

de preparo, acessibilidade, hábito familiar, disponibilidade de tempo, forma de

preparo.

Referente à apresentação das habilidades de comunicação, aplicou-se a metodologia

sugerida no caderno do tutor. Em seguida os participantes foram divididos em 2

grupos para a leitura e apresentação das dramatizações, com o objetivo de apontar e

refletir as diferenças e semelhanças da educação bancária e da educação

problematizadora.

SEGUNDO DIA

Iniciou-se as atividades do dia com a leitura, montagem e apresentação dos Passos de

1 a 5 e logo a seguir as dramatizações dos passos de 6 ao 10. Durante a explanação do

conteúdo dos passos foram esclarecidas as dúvidas surgidas na demonstração do

preparo de refeições citadas no relato do primeiro dia. Após o fechamento dos passos,

apresentou-se e discutiu-se o DVD- NBCAL – Pra fazer valer a lei.

PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO DA ENPACS

Grupo 1

Dificuldades Soluções

Interferência da comercialização de produtos industriais;

Maior atuação da ANVISA em campanha prol AM;

Entraves culturais: mito e crenças; Reforçar ações educativas junto às comunidades;

Baixo nível de escolaridade dos usuários; Maior participação dos usuários nas atividades educativas promovidas pela ESF;

Resistência por parte dos profissionais em desenvolver atividades educativas com grupos;

Estimular os profissionais a desenvolverem atividades educativas com grupos distintos;

Sobrecarga de trabalho de algumas categorias profissionais;

Envolver toda a equipe no processo de trabalho da USF;

Grupo 2


Aceitação da ESF sobre ENPACS; Sensibilização e conscientização da importância da ENPACS;

Estrutura física da UBS; Utilização de instrumentos comunitários;

Disponibilidade de tempo do profissional Mostrar ao profissional que não se trata de uma atividade a mais, e sim uma estratégia na política de alimentação saudável;

Aceitação da própria comunidade; Envolvimento de outras instituições;

Conceitos pré-formados do profissional sobre alimentação;

Desmistificar os conceitos alimentares da própria equipe;

Grupo 3


Falta de material didático; Fornecimento de material educativo;

Espaço físico inadequado; Criar espaço físico adequado na própria unidade;

Falta de capacitação profissional; Promover mais oficinas de capacitação;

Excesso de trabalho dos profissionais das ESF Incluir no cronograma de atividade as ações;

Falta de motivação profissional Incentivar e valorizar as ações de trabalho;

Grupo 4


Marketing da indústria alimentícia; Fiscalização mais ativa para aplicabilidade da lei;

Falta de apoio da gestão; Promover a interlocução entre gestão e trabalhadores, reforçando a educação permanente;

Falta de compromisso dos profissionais; Qualificação profissional;

Número insuficiente de profissionais e grande demanda de usuários;

Aumentar a cobertura de equipes/criação de novas equipes nas áreas já cobertas;

Questão cultural Incentivar a prática alimentar saudável;

E – 10

SC – 10

P – 13

TERCEIRO DIA

OFICINAS NAS UNIDADES BÁSICAS DE SAÚDE (RODAS DE CONVERSA)

Profissionais que participaram da Roda de Conversa nas Unidades

UBSF JARDIM PAULISTANO – 2 ESF

CATEGORIA PROFISSIONAL NÚMERO CATEGORIA PROFISSIONAL NÚMERO

Médico 01 Outros (recepcionista, porteiro, serviços gerais)

04

Odontólogo 00 Auxiliar Administrativo- apoiadora 01

Enfermeiro 02 Auxiliar de Enfermagem 02

Agente Comunitário de Saúde

12 Gerente 01

Estagiários de Medicina 03 -

TOTAL 26

UBSF BONALD FILHO 2 ESF


Médico 01 Outros (recepcionista, porteiro, serviços gerais, )

04

Odontólogo 01 Auxiliar Administrativo (apoiador) 00

Enfermeiro 02 Assistente Social 01

Auxiliar de Higiene Bucal 01 Gerente 00


09 Auxiliar de Enfermagem 01

TOTAL 20

UBSF JOÃO RIQUE - 2 ESF


Médico 00 Auxiliar de Enfermagem 02

Odontólogo 01 Auxiliar Administrativo (apoiador) 01

Assistente Social 01 Gerente 01

Agente Comunitário de Saúde 15 Enfermeiro 01

Outros (recepcionista, porteiro, serviços gerais, central de

marcação)

06 Auxiliar de Higiene Bucal 01

TOTAL 29

UBSF JEREMIAS II – 2 ESF



Odontólogo 01 Auxiliar de Higiene Bucal 01

Enfermeiro 02 Agente Comunitário de Saúde 08

Assistente Social 01 Outros (recepcionista, porteiro, serviços gerais)

04

TOTAL 20

UBSF NOSSA SENHORA APARECIDA – 01 ESF



Odontólogo 01 Estagiários 03

Enfermeiro 01 Outros (recepcionista, porteiro, serviços gerais)

03


06 Auxiliar de Higiene Bucal 01

TOTAL 17

PRINCIPAIS DIFICULDADES E SOLUÇÕES APONTADAS PELOS PROFISSIONAIS DAS UBS PARA IMPLEMENTAR A ENPACS

UBS DIFICULDADES SOLUÇÕES

UBS Jardim Paulistano

1. Falta de conhecimento dos aspectos alimentares dos familiares;

2. Falta de informação, conscientização e cultura do fast-food ainda muito acentuado na população;

3. Aspectos financeiros que limitam a aquisição de alimentos saudáveis;

1. Visitas domiciliares mais detalhadas e

puericultura com SISVAN;

2. Palestras educativas para

sensibilização na mudança de hábitos

com participação de equipe

multiprofissional e comunidade;

3. Criação de horta comunitária e doação

de mudas de árvores frutíferas;

UBS Bonald Filho

1. Conscientizar a mãe e família

sobre a importância da

alimentação saudável;

2. Problemas financeiros das

famílias;

3. Falta de apoio dos demais

integrantes da equipe e gestão;

1. Oficinas com grupos de gestantes,

idosos e clubes de mães, com

orientação nas consultas e domicílios;

2. Oficina de alimentação alternativa

para melhorar a alimentação da mãe e

posteriormente do bebê;

3. Conscientizar os profissionais sobre a

importância da participação de todos

para realização das ações.

UBS João Rique

1. Hábitos culturais, crenças e mitos;

2. Participação ativa de todos os profissionais da USF;

3. Situação financeira e econômica das famílias assistidas;

4. Falta de sistematização; dificuldade de comunicação; facilidade de acesso a produtos industrializados;

1. Realizar educação permanente em saúde na USF utilizando os instrumentos comunitários existentes na área;

2. Organizar cronograma de ações para participação efetiva e rotativa dos profissionais da USF;

3. Promover rodas de conversa em alimentação complementar com participação da nutricionista nos espaços sociais existentes;

UBS Jeremias II

1. Falta de conhecimento sobre alimentação saudável e resistência em aceitar

1. Conscientização através de grupos de gestantes e puericultura;

2. Orientar os cuidadores sobre o

informações corretas;

2. Dificuldade no preparo dos alimentos;

3. Dificuldades financeiras;

4. Mães que trabalham fora;

preparo e valor nutricional dos alimentos;

3. Melhorar as técnicas de comunicação da equipe;

4. Encaminhar para Fome Zero para acompanhamento com assistente social e nutricionista;

UBSF Nossa Senhora Aparecida

1. Cultura, mitos e influências negativas;

2. Formação de grupos de trabalho;

3. Falta de interesse e pressa dos cuidadores;

1. Inserir os familiares nos acompanhamentos do pré-natal e visita domiciliar;

2. Orientação da alimentação complementar nas reuniões de pré-natal;

3. Orientar, apoiar, sensibilizar e conscientizar a população;

PLANOS DE AÇÃO ELABORADOS PELAS EQUIPES DAS UBS

UBS AÇÃO RESPONSÁVEL PRAZO PARCERIA

UBSF Jardim Paulistano

1. Visitas domiciliares

2. Puericultura com SISVAN;

3. Sala de espera

1. ACS/Equipe

2. Médico/Enfermeiro;

3. ACS/Estagiários

1. Outubro/2011

2. Outubro/2011

3. Novembro/2012

1. Estagiários;

2. Recepção/SMS

3. NASF

UBSF Bonald Filho

1. Sensibilização de gestantes puérperas, pais e cuidadores;

2. Resgatar e valorizar a identidade cultural

3. Sensibilizar sobre a importância da alimentação saudável em salas de espera;

1. Equipe

2. Equipe

3. Médico, enfermeiro, assistente social e odontólogo

1. imediato

2. 2012

3. imediato

1. NASF, família, equipe, atores sociais

2. Gestão

3. Equipe

UBSF João Rique

1. Realizar roda de conversa na sala de espera; realizar educação em saúde nos grupos existentes; realizar panfletagem sobre alimentação saudável nos espaços sociais existentes, enfatizar orientações sobre alimentação complementar nas visitas domiciliares;

2. Organizar e promover encontros de estudos;

3. Monitorar os marcadores alimentares/SISVAN e a coes pactuadas;

3. Implementar ações educativas nos grupos de saúde bucal; promover educação em saúde com os usuários do bolsa família;

1. Equipe da UBSF/NASF/PET/IES/ Comunidade

2. Equipe da UBSF/estudantes/ Comunidade

3. ESB/ESF/NASF/PET-IES

1. 4 a 6 meses

2. 4 a 6 meses

3. 3 a 6 meses

1. Escolas SMS/NASF/IES/ Comunidade

2. Equipe da UBSF/NASF/PET/IES/ Comunidade/ Escolas/ Coordenação do SISVAN

3. SMS/ Estudantes/ NASF/ PET

UBSF Jeremias II

1. Roda de leitura e discussão co toda equipe;

2. Dramatização das orientação dos 10 passos para grupos de gestantes e puericultura;

3. Contato com o SESI;

1. Médica Margareth

2. Geisa e Zuleida

3. Joselita

1. 29/09/11

2. outubro/2011

3. novembro/2011

1. NASF E EQUIPE

2. ACS

3. SESI


1. Pré-natal e incentivo ao AME

2. Acompanhamento puerperal/puericultura

3. Formação de grupos para alimentação complementar

1. Equipe

2. Equipe

3. Equipe

1. imediato

2. imediato

3. imediato

1. NASF, PRO-JOVEM, escolas, casa da família, clube de mães

2. SAB, rede amamenta e igrejas

3. Radio Comunitária

AVALIAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DAS UBS SOBRE A RODA DE CONVERSA

Pontos positivos

UBSF Jardim Paulistano

“Trouxe novos conhecimentos, corrigiu informações e trouxe uma nova visão a equipe”

“Integração da equipe”

UBSF Bonald Filho “Oportunidade para reflexão sobre nosso processo de trabalho, construção de um “novo” fluxograma ou rotina para implantação e implementação da estratégia.”

“As discussões no grupo multiprofissional e a participação de todos da equipe, desde o porteiro ao médico.”

UBSF João Rique “Capacitar a equipe para realizar ações; melhorar dentro de nossas casas a alimentação após as informações; tornar a equipe multiplicadora das informações”

“A participação de toda a equipe”

UBSF Jeremias II “Clareza dos pontos abordados e qualidade dos materiais”

“Levar para comunidade e grupos o que aprendi com a equipe”


“A energia e disponibilidade de todos em acreditar que existem problemas, mas que todos eles tem solução com um pouco de incentivo e apoio.”

“Despertar o que estava adormecendo”

Pontos negativos

UBS Jardim

Paulistano

“O tempo foi curto, alguns momentos a discussão teve que ser interrompida”

“Os tutores sempre ficavam apressando as atividades quando estávamos criando algo novo, teria que ser um dia todo porque é um momento de muitas idéias florindo”

UBS Bonald Filho “Muita informação para pouco tempo”

“A duração, o tempo foi pouco para se tratar de um assunto tão vasto e rico ”

UBS João Rique “Pouco tempo para muitas informações”

“Espaço desconfortável”

UBSF Jeremias II “Espaço desconfortável para realização da oficina”

“Pouco tempo”


“Tempo utilizado no treinamento é pequeno”

“O tempo é muito corrido para a oficina”

Sugestões

UBS Jardim Paulistano

“Dois turnos para oficina”

“Mais dinâmicas, que foi tão bom, que quanto mais melhor.”

UBS Bonald Filho “Mais capacitações para melhorar o resultado no trabalho”

“Trazer alguns usuários da comunidade para participarem da oficina”

UBS João Rique “Lugar mais amplo”

“Aumentar o tempo para realizar as oficinas”

UBSF Jeremias II “Que venham mais vezes e obrigada por tudo”

“Voltar sempre”


“Sugiro que seja o dia todo”

“Foi muito boa que haja outras”

AUTO- AVALIAÇÃO DOS TUTORES SOBRE A RODA DE CONVERSA NAS UNIDADES DE SAÚDE

Ao final da oficina (roda de conversa) dos 24 participantes, 23 responderam o formulário de auto-avaliação, informando em que medida a oficina de formação de tutores os preparou para a condução da roda de conversa. Observa-se que a maioria se sentia preparado para conduzir a oficina. Nota-se uma porcentagem significativa de tutores que referiram se sentirem preparados para usar as habilidades de aconselhamento, conduzir a síntese da dramatização dos dez passos. Já para auxiliar na construção de um plano de ação para implementar a ENPACS um número significativo se diz mais ou menos preparado. A maior parte dos participantes se sente preparada para criar um ambiente de aprendizagem significativa, envolver os participantes para a aprendizagem significativa e sintetizar os trabalhos. É interessante observar que a oficina foi bem avaliada pelos participantes, porém, alguns apontaram necessidade de maior tempo para a realização das rodas de conversa

PREPARADO(A) MAIS OU MENOS PREPARADO(A)

POUCO PREPARADO(A)

Avalie como a Oficina do Tutor o(a) ajudou a se preparar para realizar a oficina na UBS

Número 23 (100%)

Apresentar os objetivos da ENPACS 18 (78,3%) 05 (21,7%) -

Auxiliar na leitura do texto e refletir sobre as habilidades de aconselhamento

20 (87%) 03 (13%) -

Usar as habilidades de aconselhamento 20 (87%) 03 (13%) -

Conduzir a dramatização dos Dez Passos 20 (87%) 03 (13%) -

Conduzir a síntese da dramatização dos Dez Passos

19 (82,6%) 04 (17,4%) -

Auxiliar na construção de um plano de ação para implementar a ENPACS

14 (61%) 06 (26%) 03 (13%)-

Criar um ambiente de aprendizagem significativa

20 (87%) 03 (13%) -

Envolver os participantes para a aprendizagem significativa

21 ( 91%) 02 (09%) -

Identificar as necessidades dos participantes

21 (91%) 02 (09%) -

Sintetizar os trabalhos 17 (74%) 06 (26%) -

PLANOS DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DA ENPACS NO NÍVEL REGIONAL OU MUNICIPAL

MUNICÍPIO ESPERANÇA Ação Prazo Responsável Parceiro

Multiplicação das Oficinas

NOVEMBRO/2011 NASF Secretaria de Saúde de Município

Oficinas sobre alimentação complementar nas creches do município

Outubro/2011 NASF Direção da creche

MUNICÍPIO CAMPINA GRANDE Ação Prazo Responsável Parceiro

Realizar encontro de tutores da ENPACS

Outubro/2011 Tutores da ENPACS Secretaria municipal de Saúde e HAC

Implantar a ENPACS em novas unidades

2012 Tutores da ENPACS - Secretaria municipal e estadual de Saúde

Encontros na unidade e avaliar SISVAN

Semestral Tutores da ENPACS / Coordenador SISVAN/

Secretaria municipal de Saúde

MUNICÍPIO AROEIRAS Ação Prazo Responsável Parceiro

Apresentação da ENPACS para gestores e secretaria e saúde

Outubro/2011 Nutricionista - NASF Equipe do NASF

AVALIAÇÃO FINAL DA OFICINA PARA FORMAÇÃO DE TUTORES (24 avaliações)

CONTEÚDO (%) DIDÁTICA (%) TEMPO (%) ATIVIDADE

BOM REG RUIM

NÃO RES

BOM REG RUIM NÃO RESP

POUCO MUITO SUFIC NÃO RES

Apresentação da ENPACS

100% - - - 83% 16% --- - 20% 16% 62% -

Demonstração do preparo de refeições

79% 12% - 8% 75% 16% --- 8% 29% 4% 58% 8%

Leitura de texto

100% - - - 83% 8% 8% - 25% 20% 54% -

Habilidades de comunicação

95% 4% - - 87% 8% - 4% 16% - 91% 4%

A educação permanente em saúde e a educação problematizadora

91% 4% - 4% 83% 8% 4% 4% 16% 4% 70% 4%

Os Dez Passos da alimentação saudável

100% - - - 87% 8% 4% 4% 12% - 83% 4%

MUNICÍPIO LAGOA SECA Ação Prazo Responsável Parceiro

Fazer oficinas com os profissionais PSF’s e gestores

Outubro/2011 Nutricionista NASF

Coordenadora e profissionais

Capacitar os ACS Novembro/2011 Nutricionista NASF/ profissionais treinados

NASF e PSF

OBS - O município de Queimadas não entregou o plano de ação, mas se comprometeu em entregá-lo posteriormente.

Passos 1 a 5

Apresentação dos grupos Passos 1 a 5

95% 4% - - 83% 16%

- - 12% 4% 83% -

Proteção da alimentação infantil*

87% 8% - 4% 79% 16%

- 4% 8% 12% 75% 4%

Os Dez Passos da alimentação saudável Passos 6 a 10

100% - - - 83% 12%

4% - 4% 4% 91% -

Apresentação dos grupos Passos 6 a 10

95% 4% - - 79% 12%

4% 4% 8% 4% 87% -

O processo de implementação da ENPACS

91% - 4% 4% 79% 8% 8% 4% 12% - 79% 8%

Apresentação dos painéis dos grupos*

91% 8% - - 79% 20%

- - 4% 8% 87% -

Preparo da roda de conversa na UBS*

100% - - - 79% 16%

4% 4% 37% - 58% 4%

Relato da roda de conversa

95% 4%

- - 87% 8% - 4% 37% 4% 58% -

na UBS

Elaboração dos planos de ação regionais e ou municipais*

79% 16%

- 4% 66% 25%

--- 8% 20% 4% 66% 4%

Alguns comentários dos participantes:

“Um trabalho preparado com bastante dedicação colaborou com o sucesso da oficina. Foram bastante gratificantes, produtivos e proveitosos os 03 dias trabalhados com todas as explanações realizadas, fazendo com que meu crescimento pessoal e profissional melhore cada vez mais.”

“Esta oficina veio enriquecer a minha vida profissional. Como minha primeira participação foi um grande desafio, porém, bastante proveitoso”.

“A realização da oficina permite a todos os profissionais envolvidos com a alimentação complementar um novo olhar. Minhas palavras são: satisfação, compromisso, respeito.”

“A oficina para formação de tutores foi excelente, porém, o tempo para a roda de conversa na UBS foi muito reduzido para as discussões.”

“Para que nós possamos ter um aperfeiçoamento melhor é necessário que essas oficinas tenham um tempo maior de realização, dois turnos ao invés de um.”

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A oficina atingiu seu objetivo, visto que a programação foi cumprida segundo a metodologia proposta e foram elaborados os planos de ação para os municípios.

No entanto, alguns participantes apontaram os seguintes itens a serem melhorados:

- Maior tempo para a preparação da roda de conversa;

- Que o plano de ação seja inserido no conteúdo antes das Oficinas (roda de conversa) para que os tutorandos sintam-se mais seguros na abordagem com as equipes. Muitos relataram dificuldades na aplicação dessa atividade na UBSF;

- Muitas dificuldades, também, na abordagem do SISVAN WEB, considerando que não foi possível a presença em tempo integral da coordenadora municipal, com o objetivo de acompanhar e esclarecer dúvidas de todos os municípios participantes. Muitos da

equipe relataram dúvidas, sendo as principais o preenchimento do marcador de consumo.

FOTOS

Abertura

Preparo das refeições

Apresentação da Dramatização dos 10 passos

ATIVIDADE NAS UNIDADES DE SAÚDE

EQUIPE DE FACILITADORES E TUTORANDOS

F

I

M

oficina para formação de tutores estaduais...

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