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  • NOV 2001 NBR 14432Exigncias de resistncia ao fogode elementos construtivos deedificaes - Procedimento

    Origem: Projeto de Emenda NBR 14432:2000ABNT/CB-24 - Comit Brasileiro de Segurana contra IncndioCE-24:301.06 - Comisso de Estudo de Segurana de Estruturas em Situao deIncndioNBR 14432 - Fire-resistance requirements for building construction elements -ProcedureDescriptors: Fire. Building. Safety. StructureEsta Norma substitui a NBR 14432:2000Vlida a partir de 31.12.2001Palavras-chave: Incndio. Segurana. Edificao.

    Estrutura 14 pginas

    Sumrio1 Objetivo2 Referncias normativas3 Definies4 Smbolos5 Mtodos para atendimento das exigncias de resistncia ao fogo6 Elementos estruturais livres da ao do incndio7 Critrios de resistncia ao fogo8 Tempos requeridos de resistncia ao fogo (TRRF)9 Ocupao mista10 Elementos estruturais de coberturaANEXOSA Tempos requeridos de resistncia ao fogo (TRRF)B Classificao das edificaes quanto sua ocupaoC Cargas de incndio especficasD Condies construtivas para edificaes das divises G-1 e G-2 estruturadas em ao

    PrefcioA ABNT - Associao Brasileira de Normas Tcnicas - o Frum Nacional de Normalizao. As Normas Brasileiras, cujocontedo de responsabilidade dos Comits Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalizao Setorial (ONS),so elaboradas por Comisses de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendoparte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratrios e outros).

    Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no mbito dos ABNT/CB e ONS, circulam para Consulta Pblica entre osassociados da ABNT e demais interessados.

    Esta Norma contm os anexos A, B, C e D, de carter normativo.

    1 Objetivo

    1.1 Esta Norma estabelece as condies a serem atendidas pelos elementos estruturais e de compartimentao queintegram os edifcios para que, em situao de incndio, seja evitado o colapso estrutural. Para os elementos decompartimentao, devem ser atendidos requisitos de estanqueidade e isolamento por um tempo suficiente parapossibilitar:

    a) fuga dos ocupantes da edificao em condies de segurana;

    b) segurana das operaes de combate ao incndio;

    c) minimizao de danos a edificaes adjacentes e infra-estrutura pblica.

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (21) 210-3122Fax: (21) 220-1762/220-6436Endereo eletrnico:www.abnt.org.br

    ABNT - AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

    Copyright 2000,ABNTAssociao Brasileira deNormas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

  • NBR 14432:20012

    1.2 Os objetivos desta Norma tambm podem ser atingidos com o emprego de mtodos alternativos avanados,reconhecidos internacionalmente, a critrio do responsvel tcnico pelo projeto de segurana contra incndio, conforme aseo 5.

    1.3 Esta Norma tambm se aplica aos entrepisos que compem solidariamente a estrutura da edificao.

    1.4 Para os efeitos desta Norma, no se incluem entre os elementos de compartimentao as portas corta-fogo, elementosde isolamento de risco e enclausuramento de escadas e elevadores.

    2 Referncias normativas

    As normas relacionadas a seguir contm disposies que, ao serem citadas neste texto, constituem prescries para estaNorma. As edies indicadas estavam em vigor no momento desta publicao. Como toda norma est sujeita a reviso,recomenda-se queles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a convenincia de se usarem as edies maisrecentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informao das normas em vigor em um dado momento.

    NBR 5628:1980 - Componentes construtivos estruturais determinao da resistncia ao fogo - Mtodo de ensaio

    NBR 9077:1993 - Sadas de emergncia em edifcios - Procedimento

    NBR 10636:1989 - Paredes e divisrias sem funo estrutural - Determinao da resistncia ao fogo - Mtodo de ensaio

    NBR 10897:1990 - Proteo contra incndio por chuveiro automtico - Procedimento

    NBR 13792:1997 - Proteo contra incndio por sistema de chuveiros automticos para reas de armazenamento emgeral - Procedimento

    NBR 14323:1999 - Dimensionamento de estruturas de ao de edifcios em situao de incndio - Procedimento

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definies:

    3.1 altura da edificao: Distncia compreendida entre o ponto que caracteriza a sada situada no nvel de descarga doprdio e o piso do ltimo pavimento, excetuando-se zeladorias, barrilete, casa de mquinas, piso tcnico e pisos sempermanncia humana.

    3.2 rea bruta de pavimento: Medida, em qualquer pavimento de uma edificao, do espao compreendido pelo permetrointerno das paredes externas e paredes corta-fogo, excluindo a rea das antecmaras e dos recintos fechados de escadase rampas.

    3.3 carga de incndio: Soma das energias calorficas que poderiam ser liberadas pela combusto completa de todos osmateriais combustveis em um espao, inclusive os revestimentos das paredes divisrias, pisos e tetos.

    3.4 carga de incndio especfica: Valor da carga de incndio dividido pela rea do piso considerado.

    3.5 cobertura: Fechamento superior da edificao, inclinado em no mximo 70 em relao horizontal, que noapresenta as caractersticas de piso.

    3.6 compartimentao: Medida de proteo passiva por meio de vedos, fixos ou mveis, destinados a evitar ou minimizara propagao de fogo, calor e gases, interna ou externamente ao edifcio, no mesmo pavimento ou para outros pavimentose riscos a edifcios vizinhos.

    3.7 compartimento: Edificao ou parte dela, compreendendo um ou mais cmodos, espaos ou pavimentos, construdospara evitar a propagao do incndio de dentro para fora de seus limites, incluindo a propagao entre edifcios adjacentes,quando aplicvel.

    3.8 edificao aberta lateralmente: Edificao ou parte de edificao que, em cada pavimento:

    - tenha ventilao permanente em duas ou mais fachadas externas, provida por aberturas que possam ser consideradasuniformemente distribudas e que tenham comprimentos em planta que somados atinjam pelo menos 40% do permetroe reas que somadas correspondam a pelo menos 20% da superfcie total das fachadas externas; ou

    - tenha ventilao permanente em duas ou mais fachadas externas, provida por aberturas cujas reas somadascorrespondam a pelo menos 1/3 da superfcie total das fachadas externas, e pelo menos 50% destas reas abertassituadas em duas fachadas opostas.

    Em qualquer caso, as reas das aberturas nas fachadas externas somadas devem corresponder a pelo menos 5% da reado piso no pavimento e as obstrues internas eventualmente existentes devem ter pelo menos 20% de suas reasabertas, com as aberturas dispostas de forma a poderem ser consideradas uniformemente distribudas, para permitirventilao.

    3.9 edificao em subsolo: Edificao ou parte de edificao cujo piso tenha algum ponto situado a mais da metade daaltura do pavimento abaixo do nvel de descarga.

    3.10 edificao trrea: Edificao de apenas um pavimento, podendo possuir um piso elevado com rea inferior ou igual atera parte da rea do piso situado no nvel de descarga.

    3.11 elemento estrutural: Todo e qualquer elemento construtivo do qual dependa a resistncia e a estabilidade total ouparcial da edificao.

    3.12 entrepiso: Conjunto de elementos de construo, com ou sem espaos vazios, compreendido entre a parte inferior doforro de um pavimento e a parte superior do piso do pavimento imediatamente superior.

  • NBR 14432:2001 3

    3.13 estanqueidade: Capacidade de um elemento construtivo de impedir a ocorrncia de rachaduras ou aberturas,atravs das quais podem passar chamas e gases quentes capazes de ignizar um chumao de algodo, conformeestabelecido nas NBR 5628 e NBR 10636.

    3.14 fachada de aproximao: Fachada da edificao localizada ao longo de uma via pblica ou privada, com larguralivre maior ou igual a 6 m, sem obstruo, possibilitando o acesso e o posicionamento adequado dos equipamentos decombate. A fachada deve possuir pelo menos um meio de acesso ao interior do edifcio e no ter obstculos.

    3.15 fator de massividade: Razo entre o permetro exposto ao incndio e a rea da seo transversal de um perfilestrutural.

    3.16 incndio-padro: Elevao padronizada de temperatura em funo do tempo, dada pela seguinte expresso:

    qg = qo + 345 log (8 t + 1)

    onde:

    t o tempo, em minutos;

    qo a temperatura do ambiente antes do incio do aquecimento, em graus Celsius, geralmente tomada igual a 20C;

    qg a temperatura dos gases, em graus Celsius, no instante t.

    3.17 incndio natural: Variao de temperatura que simula o incndio real, funo da geometria, ventilao,caractersticas trmicas dos elementos de vedao e da carga de incndio especfica.

    3.18 isolamento: Capacidade de um elemento construtivo de impedir a ocorrncia, na face que no est exposta aoincndio, de incrementos de temperatura maiores que 140C na mdia dos pontos de medida ou maiores que 180C emqualquer ponto de medida, conforme estabelecido nas NBR 5628 e NBR 10636.

    3.19 nvel de descarga: Nvel no qual uma porta de sada conduz ao exterior do edifcio.

    3.20 piso: Superfcie superior do elemento construtivo horizontal, sobre a qual haja previso de estocagem de materiaisou qual os usurios da edificao tenham acesso irrestrito.

    3.21 profundidade de piso em subsolo: Profundidade medida em relao ao nvel de descarga da edificao.

    3.22 proteo ativa: Tipo de proteo contra incndio que ativada manual ou automaticamente em resposta aosestmulos provocados pelo fogo, composta basicamente das instalaes prediais de proteo contra incndio.

    3.23 proteo passiva: Conjunto de medidas incorporado ao sistema construtivo do edifcio, sendo funcional durante ouso normal da edificao e que reage passivamente ao desenvolvimento do incndio, no estabelecendo condiespropcias ao seu crescimento e propagao, garantindo a resistncia ao fogo, facilitando a fuga dos usurios e aaproximao e o ingresso no edifcio para o desenvolvimento das aes de combate.

    3.24 resistncia ao fogo: Propriedade de um elemento de construo de resistir ao do fogo por determinado perodode tempo, mantendo sua segurana estrutural, estanqueidade e isolamento, onde aplicvel.

    3.25 sada de emergncia: Caminho contnuo, devidamente protegido, proporcionado por portas, corredores, halls,passagens externas, balces, vestbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de sada ou combinaes desses, a serpercorrido pelo usurio, em caso de um incndio, de qualquer ponto da edificao at atingir a via pblica ou espaoaberto, protegido do incndio, em comunicao com o logradouro.

    3.26 tempo equivalente de resistncia ao fogo: Tempo, determinado a partir do incndio-padro, necessrio para queum elemento estrutural atinja a mxima temperatura calculada por meio do incndio natural considerado.

    3.27 tempo requerido de resistncia ao fogo (TRRF): Tempo mnimo de resistncia ao fogo, preconizado por estaNorma, de um elemento construtivo quando sujeito ao incndio-padro.

    4 Smbolos

    4.1 Letras romanas maisculas

    Af - rea do piso do compartimento

    HI - potencial calorfico especfico de cada componente i do material combustvel

    MI - massa total de cada componente do material combustvel no compartimento considerado

    4.2 Letras romanas minsculas

    qfi - valor da carga de incndio especfica, em relao rea de piso

    t - tempo

    4.3 Letras gregas minsculas

    qo - temperatura do ambiente antes do incio do aquecimento

    qg - temperatura dos gases quentes

  • NBR 14432:20014

    5 Mtodos para atendimento das exigncias de resistncia ao fogo

    5.1 Os mtodos utilizados para assegurar que os elementos construtivos atendam os tempos requeridos de resistncia aofogo estabelecidos nesta Norma so descritos em 5.2, 5.3 e 5.4.

    5.2 Aplicao de materiais de proteo capazes de garantir a resistncia ao fogo, determinada de acordo com o anexo A.

    5.3 Aplicao de materiais de proteo capazes de garantir a resistncia ao fogo, determinada de acordo com 5.5 ou 5.6.

    5.4 Verificao da segurana estrutural do elemento construtivo de acordo com as NBR 14323 ou outra Norma Brasileiraaplicvel, para o tempo requerido de resistncia ao fogo determinado de acordo com o anexo A ou conforme 5.5 ou 5.6.

    5.5 Admite-se a utilizao de mtodos tendo por base a contraposio de medidas de proteo contra incndio para adeterminao dos tempos requeridos de resistncia ao fogo dos elementos construtivos. Estes tempos podem variar emfuno da quantificao do risco e da adoo de medidas complementares de proteo ativa e de proteo passiva.Em particular, entre esses mtodos, pode ser adotado o mtodo de Gretener ou seus sucedneos.

    5.6 Quando a severidade do incndio para uma situao particular considerada apresentar-se comprovadamente maisbranda do que se considerou para o estabelecimento dos requisitos desta Norma, em funo especialmente de condiesparticulares assumidas pela carga de incndio e pela ventilao, admite-se a utilizao de curvas tericas ou experimentaisde elevao de temperatura durante o incndio, das quais decorram tempos equivalentes de resistncia ao fogo emsubstituio aos correspondentes estabelecidos nesta Norma.

    5.7 Admite-se tambm a anlise do comportamento da estrutura ou de subestruturas como um todo em situao deincndio-padro ou incndio natural, a partir das propriedades dos materiais, das suas variaes em funo datemperatura, dos vnculos, das deformaes trmicas e seus respectivos esforos e dos colapsos localizados econseqentes redistribuio de esforos para determinar globalmente a segurana contra incndio da edificao.

    5.8 O uso de 5.5, 5.6 e 5.7 deve ser feito por meio de mtodos recomendados por normas ou regulamentos nacionais ounormas, especificaes ou regulamentos estrangeiros que tenham reconhecimento e aceitao por parte da comunidadetecnocientfica internacional, com as devidas ressalvas no sentido de adequ-los realidade nacional, e no momento douso devem estar vlidos. Podem ser tambm empregados outros mtodos, desde que comprovados cientificamente.

    6 Elementos estruturais livres da ao do incndio

    6.1 Os elementos estruturais podem ser construdos sem a resistncia ao fogo exigida nesta Norma, desde que sedemonstre que estejam livres da ao do incndio.

    6.2 O elemento estrutural situado no exterior do edifcio pode ser considerado livre da ao do incndio, quando o seuafastamento das aberturas existentes na fachada for suficiente para garantir que a sua elevao de temperatura no oconduzir ao colapso.

    6.3 O elemento estrutural confinado est livre da ao do incndio, desde que o confinamento tenha resistncia ao fogopelo menos igual que seria exigida para o elemento.

    7 Critrios de resistncia ao fogo

    7.1 Os critrios estabelecidos nesta Norma baseiam-se na resistncia ao fogo dos elementos construtivos, considerando ascondies de exposio ao incndio-padro, e foram estabelecidos tendo em conta o estgio de desenvolvimento daengenharia de segurana contra incndio e a simplicidade de sua aplicao. Estes critrios pressupem o atendimento detodas as exigncias dos regulamentos aplicveis, especialmente quanto s compartimentaes horizontal e vertical, ssadas de emergncia e aos chuveiros automticos.

    7.2 Os critrios de resistncia ao fogo constantes nesta Norma consideram a severidade ou potencial destrutivo dosincndios, condicionados por fatores, entre outros, associados a: tipo de ocupao, rea, profundidade do subsolo, alturada edificao, facilidade de acesso para combate ao incndio.

    8 Tempos requeridos de resistncia ao fogo (TRRF)

    8.1 Os tempos requeridos de resistncia ao fogo (TRRF) exigveis no mbito de aplicao desta Norma so especificadosno anexo A.

    8.2 Quando um elemento fizer parte de mais de um edifcio ou compartimento, tal elemento deve atender ao maior dostempos de resistncia ao fogo entre os prescritos para as diversas situaes.

    8.3 Quando um pavimento do subsolo, devido inclinao do terreno, tiver um lado aberto no nvel trreo, permitindoexausto de fumaa e acesso para combate do incndio, pode-se adotar para os elementos construtivos deste pavimento opadro de resistncia ao fogo aplicvel aos pavimentos acima do solo, desde que as ocupaes sejam similares.

    9 Ocupao mista

    9.1 Ocorre ocupao mista quando a edificao abriga mais de um tipo de ocupao principal. No consideradaocupao mista o conjunto de atividades onde predomina uma atividade principal que possua atividades secundriasfundamentais para a concretizao da primeira. Para que a ocupao mista se caracterize necessrio que a readestinada s ocupaes principais diversas, excluindo-se a maior delas, seja superior a 10% da rea total docompartimento onde se situa.

  • NBR 14432:2001 5

    9.2 Quando uma edificao apresentar ocupao mista, aplicam-se os seguintes critrios para o estabelecimento dostempos requeridos de resistncia ao fogo (TRRF):

    a) os tempos correspondentes ocupao que leva s exigncias mais rigorosas, se no houver compartimentaogarantindo a separao destas ocupaes;

    b) os tempos correspondentes a cada uma delas independentemente, se houver compartimentao garantindo aseparao das ocupaes.

    10 Elementos estruturais de cobertura

    10.1 Os elementos estruturais de cobertura, cujo colapso no comprometa a estabilidade da estrutura principal, a critriodo responsvel tcnico pelo projeto estrutural, esto isentos de requisitos de resistncia ao fogo. A iseno no se aplicaa coberturas que tenham funo de piso, mesmo que seja apenas para sada de emergncia.

    10.2 Entende-se por elementos estruturais de cobertura exclusivamente aquelas peas estruturais que tm por funobsica suport-la, tais como tesouras, vigas de cobertura, teras, etc., alm das lajes e contraventamentos no plano dacobertura, no incluindo outros elementos tais como pilares e contraventamentos verticais.

    _______________

    /ANEXO A

  • NBR 14432:20016

    Anexo A (normativo)Tempos requeridos de resistncia ao fogo

    Os tempos requeridos de resistncia ao fogo (TRRF) devem ser determinados conforme a tabela A.1, obedecendo-se asrecomendaes das sees 6 e 10 e as consideraes a seguir:

    a) o grupo, a ocupao/uso e a diviso esto discriminados na tabela B.1;

    b) os tempos entre parnteses podem ser usados em subsolo nos quais a rea bruta de cada pavimento seja menor ouigual a 500 m2 e em edificaes nas quais cada pavimento acima do solo tenha rea menor ou igual a 750 m2;

    c) esto isentas dos requisitos de resistncia ao fogo estabelecidos nesta Norma as edificaes:

    - cuja rea total seja menor ou igual a 750 m2;

    - com at dois pavimentos cuja rea total seja menor ou igual a 1 500 m2 e carga de incndio especfica inferior ouigual a 1 000 MJ/m2;

    - pertencentes s divises F-3, F-4 e F-7 das classes P1 a P3 (ver alnea f)), exceto as regies de ocupao distinta(nestas regies devem ser respeitados os valores fornecidos na tabela A.1);

    - pertencentes s divises G-1 e G-2 das classes P1 a P4 abertas lateralmente, com estrutura em concreto armadoou protendido ou em ao que atenda s condies construtivas do anexo D;

    - pertencente diviso J-1 das classes P1 a P4, com estrutura em concreto armado ou protendido ou em ao;

    d) esto isentas dos requisitos de resistncia ao fogo estabelecidos nesta Norma as edificaes trreas, excetoquando:

    1) a cobertura da edificao tiver funo de piso, mesmo que seja para sada de emergncia;

    2) a estrutura da edificao, a critrio do responsvel tcnico pelo projeto estrutural, for essencial estabilidade deum elemento de compartimentao;

    3) a edificao no tiver uso industrial, com carga de incndio especfica superior a 500 MJ/m2 (excluem-se destaregra os depsitos);

    4) a edificao tiver uso industrial, com carga de incndio especfica superior a 1 200 MJ/m2, observados os critriosde compartimentao constantes nas normas brasileiras em vigor ou, na sua falta, regulamentos de rgos pblicos;

    5) a edificao for utilizada como depsito com carga de incndio especfica superior a 2 000 MJ/m2, observados oscritrios de compartimentao constantes nas normas brasileiras em vigor ou, na sua falta, regulamentos de rgospblicos;

    e) as edificaes descritas nas subdivises 3, 4, e 5 da alnea d) esto tambm isentas dos requisitos de resistncia aofogo estabelecidos nesta Norma:

    - se forem providas de chuveiros automticos, conforme as NBR 10897 e NBR 13792, onde aplicvel; ou

    - se tiverem rea total menor ou igual a 5 000 m2, com pelo menos duas fachadas de aproximao que perfaam nomnimo 50% do permetro;

    f) as cargas de incndio especficas para uso conjunto com as prescries deste anexo encontram-se no anexo C;

    g) o TRRF das edificaes pertencentes s divises F-3, F-4 e F-7 das classes P4 e P5 devem ser de 30 min e 60 min,respectivamente, e os das classes S2 e S1 , de 90 min e 60 min, respectivamente;

    h) o TRRF das vigas que no pertenam ao sistema responsvel pela estabilidade estrutural da edificao no ne-cessita ser maior que 60 min, exceto para edificaes com altura superior a 45 m, para as quais o TRRF no necessitaser maior que 90 min;

    i) o TRRF das lajes da edificao no necessita ser maior que 90 min, exceto para edificaes com altura superior a45 m;

    j) em uma mesma edificao, o TRRF do subsolo no pode ser tomado menor que o dos pavimentos situados acima dosolo;

    l) as isenes constantes nas alneas c), d) e e) no se aplicam s edificaes cujos ocupantes tenham restrio demobilidade, como no caso de hospitais, asilos e penitencirias;

    m) todas as edificaes abrangidas por esta Norma devem possuir as sadas de emergncia dimensionadas conforme aNBR 9077.

  • NBR 14432:2001 7

  • NBR 14432:20018

    Anexo B (normativo)Classificao das edificaes quanto sua ocupao

    Tabela B.1 - Classificao das edificaes quanto sua ocupao

    Grupo Ocupao/uso Diviso Descrio Exemplos

    A-1 Habitaes unifamiliares Casas trreas ou assobradadas, isoladas ounoA-2 Habitaes multifamiliares Edifcios de apartamento em geralA Residencial

    A-3 Habitaes coletivas Pensionatos, internatos, mosteiros,conventos, residenciais geritricos

    B-1 Hotis e assemelhados Hotis, motis, penses, hospedarias,albergues, casas de cmodosB Servios dehospedagem

    B-2 Hotis residenciaisHotis e assemelhados com cozinha prprianos apartamentos (incluem-se apart-hotis,hotis residenciais)

    C-1 Comrcio em geral, depequeno porteArmarinhos, tabacarias, mercearias,fruteiras, butiques e outros

    C-2 Comrcio de grande emdio portes

    Edifcios de lojas, lojas de departamentos,magazines, galerias comerciais,supermercados em geral, mercado e outros

    C Comercial varejista

    C-3 Centros comerciais Centro de compras em geral (shoppingcenters)

    D-1Locais para prestao deservios profissionais ouconduo de negcios

    Escritrios administrativos ou tcnicos,consultrios, instituies financeiras (queno estejam includas em D-2), repartiespblicas, cabeleireiros laboratrios deanlises clnicas sem internao, centroprofissionais e outros

    D-2 Agncias bancrias Agencias bancrias e assemelhadosD

    Serviosprofissionaispessoais e tcnicos

    D-3Servios de reparao(exceto os classificadosem G e I)

    Lavanderias, assistncia tcnica, reparaoe manuteno de aparelhoseletrodomsticos, chaveiros, pintura deletreiros e outros

    E-1 Escolas em geralEscolas de primeiro, segundo e terceirograus, cursos supletivos e pr-universitrio eoutros

    E-2 Escolas especiaisEscolas de artes e artesanato, de lnguas,de cultura geral, de cultura estrangeira eoutras

    E-3 Espao para cultura fsica

    Locais de ensino e/ou prticas de artesmarciais ginstica (artstica, danamusculao e outros) esportes coletivos(tnis, futebol e outros que no estejamincludos em F-3), sauna, casas defisioterapia e outros

    E-4 Centros de treinamentoprofissional Escolas profissionais em geral

    E-5 Pr-escolas Creches, escolas maternais, jardins-de-infncia

    E Educacional ecultura fsica

    E-6 Escolas para portadoresde deficinciasEscolas para excepcionais, deficientesvisuais e auditivos e outros

    F-1 Locais onde h objetos devalor inestimvelMuseus, centros de documentos histricose outros

    F-2 Templos e auditrios Igrejas, sinagogas, templos e auditrios emgeral

    F-3 Centros esportivos Estdios, ginsios e piscinas cobertas comarquibancadas, arenas em geral

    F-4 Estaes e terminais depassageirosEstaes rodoferrovirias, aeroportos,estaes de transbordo e outros

    F Locais de reuniopblica

    F-5Locais de produo eapresentao de artescnicas

    Teatros em geral cinemas, peras,auditrios de estdios de rdio e televiso eoutros

  • NBR 14432:2001 9

    Tabela B.1 (concluso)

    Grupo Ocupao/uso Diviso Descrio Exemplos

    F-6 Clubes sociaisBoates e clubes noturnos em geral,sales de baile, restaurantes danantes,clubes sociais e assemelhados

    F-7 Construes provisrias Circos e assemelhadosFLocais de reuniopblica

    F-8 Locais para refeies Restaurantes, lanchonetes, bares,cafs, refeitrios, cantinas e outros

    G-1Garagens sem acesso depblico e semabastecimento

    Garagens automticas

    G-2Garagens com acesso depblico e semabastecimento

    Garagens coletivas sem automao, emgeral, sem abastecimento (excetoveculos de carga e coletivos)

    G-3Locais dotados deabastecimento decombustvel

    Postos de abastecimento e servio,garagens (exceto veculos de carga ecoletivos)

    G-4 Servios de conservao,manuteno e reparos

    Postos de servio sem abastecimento,oficinas de conserto de veculos (excetode carga e coletivos), borracharia (semrecauchutagem)

    G Serviosautomotivos

    G-5

    Servios de manutenoem veculos de grandeporte e retificadoras emgeral

    Oficinas e garagens de veculos decarga e coletivos, mquinas agrcolas erodovirias, retificadoras de motores

    H-1 Hospitais veterinrios eassemelhados

    Hospitais, clnicas e consultriosveterinrios e assemelhados (inclui-sealojamento com ou sem adestramento)

    H-2

    Locais onde pessoasrequerem cuidadosespeciais por limitaesfsicas ou mentais

    Asilos, orfanatos, abrigos geritricos,reformatrios sem celas e outros

    H-3 Hospitais e assemelhados

    Hospitais, casa de sade, prontos-socorros, clnicas com internao,ambulatrios e postos de atendimentode urgncia, postos de sade epuericultura e outros

    H-4

    Prdios e instalaesvinculadas s forasarmadas, polcias civil emilitar

    Quartis, centrais de polcia, delegaciadistritais, postos policiais e outros

    H Servios de sadee institucionais

    H-5Locais onde a liberdadedas pessoas sofrerestries

    Hospitais psiquitricos, reformatrios,prises em geral e instituiesassemelhadas

    I-1

    Locais onde as atividadesexercidas e os materiaisutilizados ou depositadosapresentem mdiopotencial de incndio

    Locais onde a carga de incndio noatinja 1 200 MJ/m2. Ver tabela C.1

    I

    Industrial,comercial demdio e alto risco,atacadista

    I-2

    Locais onde as atividadesexercidas e os materiaisutilizados e/oudepositados apresentemgrande potencial deincndio

    Locais onde a carga de incndioultrapassa 1 200 MJ/m2. Ver tabela C.1

    J-1 Depsitos de baixo riscode incndio

    Depsitos sem risco de incndioexpressivo. Edificaes que armazenamtijolos, pedras, areias, cimentos, metaise outros materiais incombustveisJ Depsitos

    J-2 Depsitos de mdio e altorisco de incndio

    Depsitos com risco de incndio maior.Edificaes que armazenam alimentos,madeira, papel, tecidos e outros

    _______________

    /ANEXO C

  • NBR 14432:200110

    Anexo C (normativo)Cargas de incndio especficas

    C.1 Para determinao das cargas de incndio especficas que devem ser consideradas em todas as ocupaes, excetodepsitos, aplicam-se C.1.1, C.1.2 e C.1.3.

    C.1.1 Na tabela C.1, so apresentados os valores das cargas de incndio especficas, em megajoule por metro quadradode rea de piso.

    Tabela C.1 - Valores das cargas de incndio especficas

    Ocupao/uso Descrio Diviso Carga de incndio (qfi)MJ/m2

    Residencial

    Alojamentos estudantisApartamentosCasas trreas ou sobradosPensionatos

    A-1A-2A-1A-3

    300300300300

    Servios de hospedagemHotisMotisApart-hotis

    B-1B-1B-2

    500500300

    Comercial varejista

    AouguesAntiguidadesAparelhos domsticosArtigos de bijouteria, metal ou vidroArtigos de couro, borracha, esportivosAutomveisBebidas destiladasBrinquedosCabeleireiroCaladosDrogarias (incluindo depsitos)FerragensFloriculturaGaleria de quadrosLivrariasLojas de departamento ou centro decomprasMquinas de costura ou de escritrioMateriais fotogrficosMveisPapelariasPerfumariasProdutos txteisRelojoariasSupermercadosTapetesTintasVerdurasVinhosVulcanizao

    C-1/C-2C-1/C-2C-1/C-2C-1/C-2C-1/C-2

    C-1/C-2C-1/C-2C-1/C-2C-1/C-2C-1/C-2C-1/C-2C-1/C-2C-1/C-2C-1/C-2C-1/C-2

    C-2

    C-1/C-2

    C-1/C-2C-1/C-2C-1/C-2C-1/C-2C-1/C-2C-1/C-2

    C-2C-1/C-2C-1/C-2C-1/C-2C-1/C-2C-1/C-2

    40700500300800

    200700500300500

    1 00030080

    2001 000

    600

    300

    300500700400600300400800

    1 000200200

    1 000

    Servios profissionais,pessoais e tcnicos

    Agncias bancriasAgncias de correiosCentrais telefnicasConsultrios mdicos ouodontolgicosCopiadoraEncadernadorasEscritriosEstdios de rdio ou de televiso oude fotografiaLavanderiasOficinas eltricasOficinas hidrulicas ou mecnicasPinturasProcessamentos de dados

    D-2D-1D-1D-1

    D-3D-3D-1D-1

    D-1D-3D-3D-3D-1

    300400100200

    4001 000

    700300

    300600200500400

    Educacional e culturafsica

    AcademiasCrechesEscolas

    E-3E-5

    E-1/E2/E4

    300400300

  • NBR 14432:2001 11

    Tabela C.1 (continuao)

    Ocupao/uso Descrio Diviso Carga de incndio (qfi)MJ/m2

    Locais de reunio pblica

    BibliotecasCinemas ou teatrosIgrejasMuseusRestaurantes

    F-1F-5F-2F-1F-8

    2 000600200300300

    Servios automotivos EstacionamentosOficinas de conserto de veculosG-1/G-2

    G-4200300

    Servios de sade einstitucionais

    AsilosHospitais

    H-2H-1

    350300

    Industrial

    Aparelhos eletroeletrnicos,fotogrficos, pticosAcessrios para automveisAcetilenoArtigos de borracha, cortia, couro,feltro, espumaArtigos de argila, cermica ouporcelanasArtigos de bijuteriaArtigos de ceraArtigos de gessoArtigos de mrmoreArtigos de pelesArtigos de plsticos em geralArtigos de tabacoArtigos de vidroAutomotiva e autopeas (excetopintura)Automotiva e autopeas (pintura)AviesBalanasBateriasBebidas destiladasBebidas no-alcolicasBicicletasBrinquedosCaf (inclusive torrefao)Caixotes, barris ou pallets de madeiraCaladosCarpintarias, marcenariasCereaisCervejariasChapas de aglomerado oucompensadoChocolateCimentoCobertores, tapetesColasColches (exceto espuma)Condimentos, conservasConfeitariasCongeladosCouro sintticoDefumadosDiscos de msicaDocesEspumasFarinhasFeltrosFermentosFiaesFibras sintticasFios eltricosFlores artificiaisFornos de secagem com grade demadeiraFundies de metalGalpes de secagem com grade demadeira

    I-1

    I-1I-1I-1

    I-1

    I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1

    I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-2I-1I-1

    I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-2I-2I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1

    I-1I-1

    300

    300700600

    200

    2001 000

    8040

    5001 000200700300

    50060030080050080

    200500400

    1 000600800

    1 70080

    300

    40040

    60080050040

    400800

    1 000200600800

    3 0002 000600800600300300300

    1 000

    40400

  • NBR 14432:200112

    Tabela C.1 (continuao)

    Ocupao/uso Descrio Diviso Carga de incndio (qfi)MJ/m2

    Industrial

    GeladeirasGelatinasGessoGorduras comestveisGrficas (empacotamento)Grficas (produo)Guarda-chuvasHangaresInstrumentos musicaisJanelas e portas de madeiraJiasLaboratrios farmacuticosLaboratrios qumicosLpisLmpadasLaticniosMalhariasMquinas de lavar, de costura ou deescritrioMassas alimentciasMastiquesMateriais sintticos ou plsticosMetalurgiaMontagens de automveisMotocicletasMotores eltricosMveisleos comestveisPadariasPapis (acabamento)Papis (preparo da celulose)Papis (processamento)Papeles betuminadosPapeles onduladosPedrasPerfumesPneusProdutos adesivosProdutos de adubo qumicoProdutos alimentcios (expedio)Produtos com cido acticoProdutos com cido carbnicoProdutos com cido inorgnicoProdutos com albuminaProdutos com alcatroProdutos com amidoProdutos com sodaProdutos de limpezaProdutos graxosProdutos refratriosRaesRelgiosResinasRoupasSabesSacos de papelSacos de jutaSorvetesSucos de frutaTxteis em geralTintas e solventesTintas ltexTintas no-inflmaveisTransformadoresTratamento de madeiraTratoresVagesVassouras ou escovas

    I-1I-1I-1I-1I-2I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1

    I-1I-1I-2I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-2I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-2I-1I-2I-1I-2I-1I-1I-2I-1I-2I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-1I-2I-1I-1I-1I-2I-1I-1I-1

    1 00080080

    1 0002 00040030020060080020030050060040

    200300300

    1 0001 0002 000200300300300600

    1 0001 00050080

    8002 00080040

    300700

    1 000200

    1 0002004080

    2 000800

    2 00040

    2 0001 000200

    2 000300

    3 00050030080050080

    200700

    4 0008002002003000300200700

  • NBR 14432:2001 13

    Tabela C.1 (concluso)

    Ocupao/uso Descrio Diviso Carga de incndio (qfi)MJ/m2

    Industrial

    VelasVerduras desidratadasVidros ou espelhosVinagres

    I-1I-1I-1I-1

    1 0001 00020080

    C.1.2 Quando artigos incombustveis que no estejam includos na tabela anterior tiverem acondicionamento combustvel,os valores da carga de incndio especfica (qfi) devem ser equiparados aos valores do acondicionamento, conforme a ta-bela C.2.

    C.1.3 Ocupaes que no constam na tabela C.1 devem ter os valores da carga de incndio especfica determinados porsimilaridade.

    C.2 Para determinao da carga de incndio especfica de depsitos, aplicam-se C.2.1, C.2.2 e C.2.3.C.2.1 Os valores da carga de incndio especfica podem ser determinados pela seguinte expresso:

    AHM

    fiqf

    ii=

    Onde:

    qfi o valor da carga de incndio especfica, em megajoules por metro quadrado de rea de piso;

    Mi a massa total de cada componente i do material combustvel, em quilogramas. Este valor no pode serexcedido durante a vida til da edificao, exceto quando houver alterao de ocupao, ocasio em que Mi deveser reavaliado;

    Hi o potencial calorfico especfico de cada componente i do material combustvel, em megajoules por quilograma,conforme a tabela C.3;

    Af a rea do piso do compartimento, em metros quadrados.

    C.2.2 Para avaliao da carga de incndio do acondicionamento dos materiais, podem ser utilizados os valores fornecidosna tabela C.2.

    C.2.3 O levantamento da carga de incndio deve ser realizado em mdulos de 500 m2 de rea de piso, ou em um mduloigual rea de piso do compartimento se esta for inferior a 500 m2. Mdulos maiores podem ser utilizados, quando o es-pao analisado possuir materiais combustveis com potenciais calorficos especficos semelhantes e que possam ser con-siderados uniformemente distribudos.

    C.3 As recomendaes contidas neste anexo devem ser consideradas apenas na aplicao do anexo A.

    Tabela C.2 - Acondicionamentos

    Acondicionamentoqfi

    MJ/m3

    Armaes de madeira com caixotes de madeira 400Armaes de madeira com prateleiras de madeira 100Armaes metlicas 20Armaes metlicas com prateleiras de madeira 80Caixotes de madeira ou de plstico 200Pallets de madeira 400

    Tabela C.3 - Valores do potencial calorfico especfico

    Tipo de material HMJ/kg Tipo de materialH

    MJ/kg Tipo de materialH

    MJ/kgAcrlico 28 L 23 Polister 31Algodo 18 Lixo de cozinha 18 Polietileno 44

    Borracha Espuma - 37Tiras - 32 Madeira 19 Polipropileno 43

    Couro 19 Palha 16 PoliuretanoP 23

    Epxi 34 Papel 17 PVC 17

    Gros 17 Petrleo 41 Resinamelamnica 18

    Graxa,lubrificante 41 Policarbonato 29 Seda 19

    _______________

    /ANEXO D

  • NBR 14432:200114

    Anexo D (normativo)Condies construtivas para edificaes das divises G-1 e G-2 estruturadas em ao

    Este anexo apresenta as condies construtivas que devem possuir as edificaes das divises G-1 e G-2 estruturadas emao, citadas no anexo B, para que possam usufruir da iseno de requisito de resistncia ao fogo, quando aplicvel.

    D.1 Vigas e lajes

    Vigas principais e secundrias devem ser construdas como vigas mistas, utilizando-se necessariamente conectores decisalhamento. As lajes de concreto podem ser moldadas no local ou podem ser de concreto pr-moldado.Os perfis metlicos das vigas devem ter fator de massividade menor ou igual a 350 m-1.

    D.2 Pilares

    Os perfis dos pilares devem ter fator de massividade menor ou igual a 250 m-1.

    D.3 Elementos responsveis pela estabilidade estrutural

    Os elementos escolhidos pelo projetista da estrutura como responsveis pela estabilidade em situao de incndio devemser verificados nesta situao para um TRRF de 30 min.

    D.4 Armadura adicional

    No caso de ligao flexvel entre viga e pilar, o momento fletor negativo prximo ao pilar deve ser absorvido por meio de ar-madura adicional na laje de concreto. Esta armadura, a menos que clculos mais precisos sejam feitos, deve ser de0,2% da rea da laje de concreto situada sobre a mesa superior do perfil metlico, segundo um corte perpendicular viga.

    _______________

    licenca: Cpia no autorizada