objectivos da avaliação do desempenho

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Objectivos da avaliação do desempenho A avaliação do desempenho do pessoal docente visa a melhoria da qualidade do serviço educativo e das aprendizagens dos alunos e proporcionar orientações para o desenvolvimento pessoal e profissional no quadro de um sistema de reconhecimento do mérito e da excelência. Constituem ainda objectivos da avaliação do desempenho: o Contribuir para a melhoria da prática pedagógica do docente; o Contribuir para a valorização do trabalho e da profissão do docente; o Identificar as necessidades de formação do pessoal docente; o Diferenciar e premiar os melhores profissionais no âmbito do sistema de progressão na carreira docente; o Facultar indicadores de gestão em matéria de pessoal docente; o Promover o trabalho de cooperação entre os docentes, tendo em vista a melhoria do seu desempenho; o Promover um processo de acompanhamento e supervisão da prática docente;

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Page 1: Objectivos da avaliação do desempenho

Objectivos da avaliação do desempenho

A avaliação do desempenho do pessoal docente visa a

melhoria da qualidade do serviço educativo e das

aprendizagens dos alunos e proporcionar orientações para

o desenvolvimento pessoal e profissional no quadro de um

sistema de reconhecimento do mérito e da excelência.

Constituem ainda objectivos da avaliação do desempenho:

o Contribuir para a melhoria da prática pedagógica do

docente;

o Contribuir para a valorização do trabalho e da profissão

do docente;

o Identificar as necessidades de formação do pessoal

docente;

o Diferenciar e premiar os melhores profissionais no âmbito

do sistema de progressão na carreira docente;

o Facultar indicadores de gestão em matéria de pessoal

docente;

o Promover o trabalho de cooperação entre os docentes,

tendo em vista a melhoria do seu desempenho;

o Promover um processo de acompanhamento e supervisão

da prática docente;

o Promover a responsabilização do docente quanto ao

exercício da sua actividade profissional.

Saiba mais:

ECD – Preâmbulo e artigo 40.º [PDF]

ADD – Preâmbulo e artigo 3.º [PDF]

o

Page 2: Objectivos da avaliação do desempenho

Relevância da avaliação

A avaliação do desempenho é obrigatoriamente

considerada para:

      1. Ingresso na carreira

      2. Progressão na carreira

      3. Renovação do contrato

      4. Graduação para efeitos de concurso

      5. Atribuição do prémio de desempenho

Saiba mais:

ECD – artigo 40.º [PDF]

Intervenientes no processo de avaliação

Nos agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas:

Comissão de Coordenação da Avaliação de

Desempenho

Órgão que coordena todo o processo de avaliação de

desempenho.

Júri de Avaliação

Órgão que avalia o desempenho do docente.

Relator

Docente que acompanha cada docente e propõe a

respectiva avaliação.

Coordenador do departamento

Designa os relatores do seu departamento e coordena a

respectiva acção.

A nível nacional:

Page 3: Objectivos da avaliação do desempenho

Conselho Científico para a Avaliação de Professores

Órgão consultivo independente, que emite

recomendações, acompanha, monitoriza e elabora

relatórios de avaliação do processo

Gabinete de Apoio à Avaliação de Docentes

Presta apoio técnico e aconselhamento às escolas e aos

docentes.

Saiba mais:

ECD – artigo 43.º [PDF]

ADD – artigo 12.º [PDF]

5. Composição e funções dos órgãos de avaliação

Nos agrupamentos de escolas ou escolas não agrupadas

5.1. Comissão de Coordenação de Avaliação de

Desempenho

5.1. Comissão de Coordenação de Avaliação de

Desempenho

Constituída no âmbito do Conselho Pedagógico do

agrupamento ou escola não agrupada.

Composição

Presidente do Conselho Pedagógico

Três outros docentes eleitos de entre os docentes que

fazem parte do Conselho Pedagógico

Funções

Page 4: Objectivos da avaliação do desempenho

Assegura a aplicação objectiva e coerente do sistema de

avaliação de desempenho.

Elabora a proposta de instrumentos de registo, tendo em

conta os padrões de desempenho e as orientações do

Conselho Científico para a Avaliação de Professores

Apresenta os instrumentos de registo ao Conselho

Pedagógico para aprovação.

Assegura a aplicação das percentagens de Muito Bom e

Excelente fixadas para o agrupamento ou escola não

agrupada.

Transmite aos relatores as orientações adequadas

Deve tomar em consideração:

O projecto educativo de escola

Os planos anual e plurianual das actividades de escola

As especificidades do agrupamento ou da escola não

agrupada

As orientações do Conselho Científico para a Avaliação de

Professores

Nota: A leitura destes destaques não dispensa a consulta

dos diplomas de referência:

· Estatuto de Carreira Docente (ECD) Decreto-Lei 75/2010

de 23 de Junho

· Avaliação do Desempenho de Docentes (ADD) Decreto

Regulamentar 2/2010 de 23 de Junho

Page 5: Objectivos da avaliação do desempenho

5.2. Júri de avaliação

5.2. Júri de avaliação

Composição

1- Os quatros membros da comissão de coordenação de

avaliação de desempenho

2- Um relator para cada docente em avaliação,

designado pelo coordenador do departamento

curricular do docente, de acordo com os seguintes

critérios: 

a. Pertencer ao mesmo grupo de recrutamento do

avaliado

b. Ter posicionamento na carreira igual ou superior

ao avaliado, sempre que possível

c. Possuir, sempre que possível, grau académico

igual ou superior ao do avaliado

d. Ser, preferencialmente, detentor de formação

especializada para avaliação de desempenho

Funções

Atribui a classificação final a cada avaliado sob proposta

do relator

Emite as recomendações que entender necessárias e

oportunas para melhoria da sua prática pedagógica e para

a qualificação do desempenho profissional do avaliado

Aprova um programa de formação destinado aos docentes

classificados com menção de Regular ou Insuficiente

Aprecia e toma decisões sobre eventuais reclamações

Saiba mais:

Page 6: Objectivos da avaliação do desempenho

ECD – artigo 43.º [PDF]

ADD – artigo 13.º [PDF]

Nota: A leitura destes destaques não dispensa a consulta

dos diplomas de referência:

· Estatuto de Carreira Docente (ECD) Decreto-Lei 75/2010

de 23 de Junho

· Avaliação do Desempenho de Docentes (ADD) Decreto

Regulamentar 2/2010 de 23 de Junho

5.3. Relator

5.3. Relator

Designado pelo coordenador do departamento, é o

responsável pelo acompanhamento do avaliado, com quem

deve manter uma interacção regular.

Funções

Presta apoio ao avaliado sempre que necessário

Procede à observação de aulas quando o avaliado o

solicitar e nos momentos da carreira em que a observação

de aulas é exigida para mudança de escalão (transição do

2.º ao 3.º escalão, transição do 4.º ao 5.º escalão)

Page 7: Objectivos da avaliação do desempenho

Aprecia as aulas observadas numa perspectiva formativa,

partilhando a sua apreciação com o avaliado para que

possa aperfeiçoar a sua prática lectiva.

Aprecia o relatório de auto-avaliação do avaliado

Apresenta ao júri uma ficha de avaliação global com

proposta de classificação final

Propõe ao júri o programa de formação que considera

adequado ao avaliado sempre que proponha a

classificação de Regular ou Insuficiente

O relator beneficia da redução de um tempo lectivo por

cada três docentes em avaliação. Os docentes que se

encontrem nos dois últimos escalões da carreira (9.º e 10.º)

podem exercer em exclusivo as funções de relator, desde

que detentores de formação especializada (em termos a

definir por portaria do membro do Governo responsável

pela área da educação).

Saiba mais:

ADD – artigo 14.º [PDF]

5.4. Coordenador do Departamento Curricular

5.4. Coordenador do Departamento Curricular

Funções

Nomeia os relatores do seu departamento

Coordena a acção dos relatores do seu departamento

Avalia o desempenho dos relatores do seu departamento

Saiba mais:

Page 8: Objectivos da avaliação do desempenho

ADD – artigo 13.º, alíneas 1) e 2) [PDF]

Dimensões e domínios em que a avaliação incide

A avaliação de desempenho de docentes incide sobre as

seguintes dimensões e domínios:

1-Vertente profissional, social e ética, com carácter

transversal ao exercício da profissão

Esta dimensão constitui um quadro de referência para as

várias outras dimensões, pelo que não é objecto de

avaliação específica qualitativa ou quantitativa.

2-Desenvolvimento do ensino e da aprendizagem dos

alunos

Esta dimensão deve ser avaliada nos seguintes domínios:

Preparação e organização das actividades lectivas

Realização das actividades lectivas

Relação pedagógica com os alunos

Processo de avaliação das aprendizagens dos alunos

3-Participação na escola e relação com a comunidade

educativa

Esta dimensão deve ser avaliada nos seguintes domínios:

Cumprimento do serviço lectivo e do serviço não lectivo

distribuído

Contributo específico do docente para a realização

do Projecto Educativo e dos planos anual e

Page 9: Objectivos da avaliação do desempenho

plurianual de actividades do agrupamento ou da

escola não agrupada

Participação nas estruturas de coordenação educativa e

supervisão pedagógica e nos órgãos de administração ou

gestão

Dinamização de projectos de investigação,

desenvolvimento e inovação e respectiva avaliação

Desenvolvimento e formação profissional ao longo da vida

e incorporação dos conhecimentos e das competências

adquiridas na prática profissional

Saiba mais:

ECD – artigo 45.º [PDF]

ADD – artigo 4.º [PDF]

Calendarização

A calendarização da avaliação é fixada pelo director do

agrupamento ou escola não agrupada de acordo as

orientações definidas no despacho do membro do Governo

responsável pela área da educação.

Saiba mais:

ADD – artigo 15.º [PDF]

SECÇÃO III Procedimento de avaliação Artigo 15.º Calendarização 1 — O procedimento de avaliação do desempenho

Page 10: Objectivos da avaliação do desempenho

realiza -se até ao termo do ano civil em que se completar

o ciclo de avaliação a que se refere o artigo 5.º 2 — A calendarização do procedimento de avaliação é fixada pelo director do agrupamento de escolas ou

escola não agrupada, de acordo com as regras estabelecidas

por despacho do membro do Governo responsável pela

área da educação.

Elementos a ter em conta na avaliação

Padrões de desempenho estabelecidos a nível

nacional, sob proposta do Conselho Científico para a

Avaliação de Professores.

Os objectivos e as metas do projecto educativo e

dos planos anual e plurianual do agrupamento ou de

escola não agrupada.

Os objectivos individuais, de apresentação facultativa, que

podem focar:

o contributos especiais do docente para a concretização dos

objectivos de escola ou um projecto pessoal do docente

que contribua para melhorar os resultados de

aprendizagem ou a integração na escola dos seus alunos.

Os objectivos individuais do docente são apresentados ao

director de escola considerando-se aceites se no prazo de

quinze dias não houver indicações em contrário. Podem ser

redefinidos em caso de mudança de escola, pelo docente,

ou de alterações no projecto educativo da escola.

Saiba mais:

ADD – artigo 7.º e 8.º [PDF]

Page 11: Objectivos da avaliação do desempenho

Observação de aulas

A observação de aulas tem lugar apenas:

Quando requerida facultativamente, pelo docente, a fim de

obter menção qualitativa de Muito Bom ou Excelente, num

mínimo de duas aulas por ano lectivo

Para progressão, obrigatoriamente, do 2.º para o 3.º

escalão e do 4.º para o 5.º escalão da carreira, num

mínimo de duas aulas por ano lectivo

Saiba mais:

ADD – artigo 9.º [PDF]

10. Documentos de registo de avaliação

10.1. Relatório de auto-avaliação

10.1. Relatório de auto-avaliação

A preencher pelo avaliado.

Objectivos

Promover a reflexão do próprio sobre o trabalho

desenvolvido

Envolver o docente no processo de avaliação

Levar o docente a identificar os aspectos em que deve

melhorar a sua prestação

Page 12: Objectivos da avaliação do desempenho

Elementos a incluir

Autodiagnóstico realizado no início de procedimento da

avaliação

Breve descrição de actividade profissional desenvolvida no

período em avaliação

Análise pessoal e balanço sobre as actividades lectivas e

não lectivas desenvolvidas

Formação realizada e seus benefícios para a prática lectiva

e não lectiva do docente

Identificação de necessidades de formação para o

desenvolvimento profissional

O relatório de auto-avaliação tem regras simplificadas de

elaboração, aprovadas por despacho do membro do

Governo responsável pela área da educação.

O relatório da auto-avaliação pode ser acompanhado de

documentos que não constem do processo individual do

docente.

No caso de docente que exerça funções num serviço da

administração pública, em complementaridade com as da

escola, o relatório de auto avaliação deve ser acompanhado

de uma informação do responsável máximo desse serviço.

Saiba mais:

ADD – artigo 17.º [PDF]

Page 13: Objectivos da avaliação do desempenho

10.2. Ficha de avaliação global

10.2. Ficha de avaliação global

A ficha de avaliação é aprovada por despacho do

membro do Governo responsável pela área da

Educação.

A ficha de avaliação global inclui sempre os

seguintes elementos:

1- Identificação do docente avaliado, do relator e da

escola

2- Cumprimento do serviço lectivo e do serviço não

lectivo distribuído

3- Existência ou não existência de observação de aulas

4- Proposta de classificação do relator para cada domínio

de avaliação

5- Relação pedagógica com os alunos

6- Proposta de classificação e avaliação final,

apresentada pelo relator

7- Avaliação final, quantitativa e qualitativa, atribuida

pelo júri de avaliação

8- Fundamentação da avaliação final

9- Tomada de conhecimento pelo avaliado 

Page 14: Objectivos da avaliação do desempenho

Saiba mais:

ECD – artigo 45.º [PDF]

ADD – artigos 4.º e 20.º [PDF]

Pontuação da ficha de avaliação global

Cada um dos domínios da ficha de avaliação global é

pontuado numa escala de 1 a 10.

Quando o docente não puder ser avaliado em algum dos

domínios da ficha por não ter desempenhado as funções ou

actividades correspondentes, a escala deve ser ajustada de

modo a que esse domínio não seja considerado e não conte

para o resultado final.

ADD – artigo 16.º [PDF]

10.3. Ficha de observação de aulas

10.3. Ficha de observação de aulas

A preencher pelo relator sempre que a observação ocorra.

O modelo a adoptar em cada agrupamento de escolas ou

escola não agrupada é aprovado pelo conselho

pedagógico, sob proposta da Comissão de

Coordenação da Avaliação do Desempenho.

Saiba mais:

ADD – artigo 10.º [PDF]

Resultado da avaliação

Page 15: Objectivos da avaliação do desempenho

O resultado final da avaliação é expresso numa escala de 1

a 10, correspondendo as classificações às seguintes

menções qualitativas:

9 a 10 - Excelente

8 a 8,9 - Muito Bom

6,5 a 7,9 - Bom

5 a 6,4 - Regular

1 a 4,9 – Insuficiente

As menções qualitativas de Muito Bom e Excelente

só podem ser atribuídas aos docentes que tiveram

observação de aulas.

Em cada agrupamento ou escola não agrupada, a

atribuição das menções qualitativas de Excelente e

Muito Bom têm de respeitar as percentagens de 5% e

20% respectivamente.

As percentagens máximas para atribuições das

classificações de Muito Bom e Excelente por agrupamento

ou escola não agrupada terão, ainda, por referência os

resultados obtidos na avaliação externa da escola.

Para a classificação de cumprimento de serviço

lectivo considera-se:

1- a actividade lectiva registada no horário de

trabalho

2- a permuta de serviço com outro docente

Page 16: Objectivos da avaliação do desempenho

3- as ausências equiparadas à prestação de

serviço docente (nos termos do artigo 103º do

ECD)

4- A atribuição de menções qualitativas de Bom,

Muito Bom e Excelente depende do cumprimento

mínimo, respectivamente de 95%, 97% e 100%

de serviço lectivo distribuído em cada um dos

anos a que se reporta o ciclo de avaliação.

Saiba mais:

ECD – artigos 46.º e 103.º [PDF]

ADD – artigos 2.º e 21.º [PDF]

Atribuição da avaliação

1- A proposta de avaliação é feita pelo relator que

a regista na ficha de avaliação global e a

apresenta ao avaliado por escrito

2- Nessa ficha, o relator inclui a pontuação

atribuída a cada um dos domínios e a proposta

de classificação final 

3- O avaliado, se não concordar com a avaliação,

pode requerer no prazo de 5 dias uma

entrevista individual com o relator para

apreciação dos elementos incluídos na ficha e

debate da sua avaliação

Page 17: Objectivos da avaliação do desempenho

4- O relator entrega todos os elementos de

avaliação (relatório de auto-avaliação, ficha de

avaliação global e, se assisitr, relatório de

observação de aulas) ao júri, o qual atribui a

classificação final de 1 a 10 e a menção

qualitativa correspondente 

5- No caso de ter havido entrevista o júri deve

ponderar as questões suscitadas pelo avaliado

6- O júri, se entender necessário, pode emitir

recomendações destinadas à melhoria da

prática pedagógica e do desempenho

profissional

7- A avaliação final (classificação e menção

qualitativa) é comunicada por escrito ao

avaliado

Saiba mais:

ECD – artigos 18.º e 22.º [PDF]

Reclamação e Recurso

Reclamação

O avaliado pode apresentar reclamação escrita ao júri no

prazo de 10 dias a contar da data em que tem

conhecimento da avaliação final.

O júri aprecia e decide sobre a reclamação no prazo de 15

dias.

Recurso

O avaliado pode recorrer no prazo de 10 dias a contar da

data em que tem conhecimento da decisão da reclamação

Page 18: Objectivos da avaliação do desempenho

ou da avaliação final, para um júri especial de recurso, que

incluirá:

Um elemento designado pela direcção regional de

educação, que preside

O relator

Um docente indicado pelo recorrente do próprio

agrupamento ou de outra escola do mesmo concelho ou de

um concelho limítrofe

A decisão do júri especial de recurso deve ser proferida no

prazo de 10 dias.

Saiba mais:

ECD – artigo 47.º [PDF]

ADD – artigos 23.º e 24.º [PDF]

Divulgação da avaliação

O processo de avaliação tem carácter confidencial, devendo

os instrumentos da avaliação ser arquivados no respectivo

processo individual e ficando todos os intervenientes

obrigados ao dever de sigilo.

A divulgação dos resultados do processo de avaliação é

feita no final do processo, e inclui unicamente:

O número total de docentes avaliados e não avaliados

O número total de docentes por menção qualitativa

A divulgação não é nominativa

Saiba mais:

ECD – artigo 49.º [PDF]

Page 19: Objectivos da avaliação do desempenho

ADD – artigo 33.º [PDF]

Acompanhamento e monitorização do processo de

avaliação de professores

O Ministério da Educação assegura apoio técnico e

aconselhamento por parte de um gabinete de apoio à

avaliação de docentes, que toma como referência as

orientações do Conselho Científico para Avaliação de

Professores 

O Conselho Científico para Avaliação de Professores

acompanha e monitoriza todo o processo de avaliação,

recolhendo informação junto das escolas e elaborando um

relatório anual

A Inspecção-Geral da Educação acompanha o processo de

avaliação em articulação com o Conselho Científico para a

Avaliação de Professores

Saiba mais:

ECD – artigo 43.º [PDF]

ADD – artigos 34.º e 35.º [PDF]

16. Regimes especiais

16.1. Período probatório

16.1. Período probatório

Os docentes em período probatório são acompanhados por

um docente do mesmo grupo de recrutamento. A escolha

do acompanhante deve recair em professores que estejam

no 4.º escalão ou superior e que na última avaliação

tenham sido classificados com Bom. Sempre que possível,

devem ser detentores de formação especializada e

posicionados nos dois últimos escalões de carreira.

Page 20: Objectivos da avaliação do desempenho

Objectivos da avaliação em período probatório

Verificar a qualidade do desempenho do docente face ao

perfil profissional exigível

Detectar dificuldades científico-pedagógicas e didácticas e

sugerir ajustamentos

Os docentes em período probatório elaboram um plano

individual de trabalho com o apoio do acompanhante, o

qual inclui:

Diagnóstico de necessidades e possibilidades do docente

Planeamento apoiado pelo acompanhante de pelo menos

uma unidade de ensino

Desenvolvimento de processo de ensino-aprendizagem

incluindo planificação e realização de aulas que envolvam:

o Diagnóstico de características e necessidades dos alunos

o Identificação de objectivos de ensino-aprendizagem

o Selecção de estratégias e métodos adequados ao

currículo, ao programa, aos alunos

o Selecção de materiais didácticos

o Avaliação dos resultados de aprendizagem

o Assessoria da direcção de uma das turmas que lecciona

o Participação no Projecto Educativo e no Plano Anual do

agrupamento ou escola não agrupada

Observação de aulas e acompanhamento em período

probatório

Page 21: Objectivos da avaliação do desempenho

Durante o período probatório será realizada observação de

aulas de pelo menos quatro unidades didácticas que

perfaçam no mínimo doze aulas por ano.

O acompanhamento deverá ser feito através de reuniões

regulares para apreciar e melhorar o planeamento e a

realização de aulas e a avaliação das aprendizagens.

As reuniões entre o docente e o seu acompanhante devem

ser feitas antes e depois de observação de aulas.

O acompanhante deve utilizar instrumentos de registo

referenciados aos padrões nacionais e aos padrões

adoptados na escola ou no agrupamento.

A avaliação dos docentes em período probatório é realizada

nos mesmos moldes que a avaliação do desempenho de

docentes, incluindo relatório de autoavaliação e ficha de

avaliação final. Deve estar concluída pelo menos 20 dias

antes do termo do período probatório.

Saiba mais:

ECD – artigos 31.º e 32.º [PDF]

ADD – artigo 25.º [PDF]

116.2 Docentes em regime de contrato

Os docentes em regime de contrato devem ser

avaliados desde que tenham prestado serviço

durante pelo menos 6 meses consecutivos no mesmo

agrupamento ou escola não agrupada.

Page 22: Objectivos da avaliação do desempenho

Se o requererem, podem ser avaliados caso tenham

prestado serviço entre 30 dias e 6 meses consecutivos

no mesmo agrupamento ou escola não agrupada.

Saiba mais:

ADD – artigo 26.º [PDF]

6.2. Docentes em regime de contrato

16.3. Técnicos especializados

16.3. Técnicos especializados

Os técnicos especializados que leccionam disciplinas

de natureza profissional, tecnológica ou artística são

avaliados apenas no caso de o requerem.

Saiba mais:

ADD – artigo 27.º [PDF]

16.4. Docentes com funções de coordenação

16.4. Docentes com funções de coordenação

Os coordenadores de departamento curricular são

avaliados pelo director do agrupamento ou escola

não agrupada, que deverá ponderar todos os

domínios da actividade lectiva e também a

actividade de coordenação ou de avaliação de

docentes.

Page 23: Objectivos da avaliação do desempenho

Os docentes do departamento devem fazer uma

apreciação da actividade de coordenação, que

deverá merecer ponderação na avaliação feita pelo

director, com um limite máximo de 10% de peso na

nota final, de acordo com a percentagem fixada pela

Comissão de Coordenação da Avaliação.

Saiba mais:

ADD – artigo 28.º [PDF]

6.5. Relatores

16.5. Relatores

Os relatores são avaliados pelo coordenador do

departamento curricular, sendo também considerada

a sua actividade de avaliador.

Saiba mais:

ADD – artigo 29.º [PDF]

16.6. Docentes em regime de mobilidade

16.6. Docentes em regime de mobilidade

Os docentes em regime de mobilidade são avaliados nos

termos do SIADAP. Por despacho dos membros do Governo

responsáveis pelas áreas de educação e de administração

pública, é feita a correspondência entre a avaliação

atribuída pelo SIADAP e a avaliação do desempenho dos

docentes

Saiba mais:

Page 24: Objectivos da avaliação do desempenho

ADD – artigo 30.º [PDF]

16.7. Docentes em outras situações

16.7. Docentes em outras situações

Os directores de agrupamento ou escolas não agrupadas

são avaliados pelo director regional de Educação.

Os subdirectores e adjuntos são avaliados pelo respectivo

director.

Os directores dos Centros de Formação das Associações de

Escolas são avaliados pelo director regional de Educação.

O regime aplicável é o do SIADAP para os dirigentes

intermédios.

Saiba mais:

ADD – artigo 31.º [PDF]

16.8. Docentes em organismos que não pertencem ao

Ministério da Educação, o processo de avaliação, com base

em relatórios enviados pelos agrupamentos ou escolas não

agrupadas

16.8. Docentes integrados em organismos que não

pertencem ao Ministério da Educação

Os docentes integrados em serviços e

organismos organismos que não pertencem ao Ministério

da Educação são avaliados nos termos que forem

estabelecidos em portaria do membro do Governo da sua

Page 25: Objectivos da avaliação do desempenho

tutela e dos membros do Governo responsáveis pela

Administração Pública e Educação.

Saiba mais:

ADD – artigo 39.º [PDF]

Saiba mais:

ADD – Capítulo III - artigos 25.º a 31.º [PDF]

Dossier: Avaliação de Desempenho Docente

Decreto Regulamentar n.º 2/2010

23 de Jun de 2010 /// Regulamenta o sistema de avaliação

do desempenho do pessoal docente da educação pré-

escolar e dos ensinos básico e secundário e revoga os

Decretos Regulamentares n.os 2/2008, de 10 de Janeiro,

11/2008, de 23 de Maio, 1-A/2009, de 5 de Janeiro, e

14/2009, de 21 de Agosto

Despacho n.º 7886/2010

5 de Mai de 2010 /// Avaliação de docentes em regime de

mobilidade.

Despacho n.º 4913-B/2010

19 de Mar de 2010 /// Determina os procedimentos a

adoptar no âmbito da apreciação intercalar.

Portaria n.º 1317/2009

Page 26: Objectivos da avaliação do desempenho

21 de Out de 2009 /// Estabelece um regime transitório de

avaliação de desempenho dos membros das direcções

executivas, dos directores dos estabelecimentos públicos

de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário

e, bem assim, dos directores dos centros de formação de

associações de escolas

Decreto Regulamentar n.º 14/2009

21 de Ago de 2009 /// Prorroga a vigência do Decreto

Regulamentar n.º 1-A/2009, de 5 de Janeiro, que estabelece

o regime transitório de avaliação de desempenho do

pessoal docente da educação pré-escolar e dos ensinos

básico e secundário

Despacho n.º 15772/2009

10 de Jul de 2009 /// Repristina o n.º 3 do anexo xvi do

despacho n.º 16872/2008, de 7 de Abril, publicado no Diário

da República, 2.ª série, n.º 119, de 23 de Junho de 2008.

Despacho n.º 3006/2009

23 de Jan de 2009 /// Altera e republica o anexo xvi ao

despacho n.º 16 872/2008, de 7 de Abril, que aprova os

modelos de impressos das fichas de auto-avaliação e

avaliação do desempenho do pessoal docente, bem como

as ponderações dos parâmetros classificativos constantes

das fichas de avaliação

Decreto Regulamentar n.º 1-A/2009

5 de Jan de 2009 /// Estabelece um regime transitório de

avaliação de desempenho do pessoal a que se refere o

Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos

Page 27: Objectivos da avaliação do desempenho

Professores dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pelo

Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de Abril

Lei n.º 64-A/2008

31 de Dez de 2008 /// Orçamento de Estado para 2009.

(Artigo n.º 158)

Despacho n.º 32048/2008

16 de Dez de 2008 /// Delegação de competências no

âmbito da avaliação de desempenho do pessoal docente

Despacho n.º 32047/2008

16 de Dez de 2008 /// Altera o despacho n.º 19117/2008,

que determina a organização do ano lectivo de 2008-2009

Despacho conjunto n.º 31996/2008

16 de Dez de 2008 /// Altera o despacho n.º 20131/2008,

que determina as percentagens máximas para atribuição

das menções de Muito bom e Excelente

Despacho n.º 27136/2008

24 de Out de 2008 /// Aditamento ao despacho n.º

7465/2008, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º

52, de 13 de Março de 2008

Despacho n.º 20 131/2008

30 de Jul de 2008 /// Determina as percentagens máximas

para atribuição das menções qualitativas de Excelente e de

Muito bom em cada agrupamento de escolas ou escolas

não agrupadas na sequência do procedimento da avaliação

de desempenho de pessoal docente

Page 28: Objectivos da avaliação do desempenho

Decreto-Lei n.º 104/2008

24 de Jun de 2008 /// Estabelece o regime do concurso e

prova pública de acesso para lugares da categoria de

professor titular, aberto para o preenchimento de vaga

existente em cada agrupamento de escolas ou escola não

agrupada da rede do Ministério da Educação

Despacho n.º 16872/2008

23 de Jun de 2008 /// Aprova os modelos de impressos das

fichas de auto-avaliação e avaliação do desempenho do

pessoal docente, bem como as ponderações dos

parâmetros classificativos constantes das fichas de

avaliação

Decreto Regulamentar n.º 11/2008

23 de Mai de 2008 /// Define o regime transitório de

avaliação de desempenho do pessoal docente até ao ano

escolar de 2008-2009

Despacho n.º 13 459/2008

14 de Mai de 2008 /// Constitui uma comissão paritária com

vista a garantir o acompanhamento da concretização do

regime de avaliação de desempenho do pessoal docente,

definido no Decreto Regulamentar n.º 2/2008, de 10 de

Janeiro

Despacho n.º 7465/2008

13 de Mar de 2008 /// Delegação de competências de

avaliador e nomeação em comissão de serviço de

professores na categoria de professor titular

Page 29: Objectivos da avaliação do desempenho

Despacho n.º 6753/2008

7 de Mar de 2008 /// Designação dos membros do conselho

científico da avaliação

Decreto Regulamentar n.º 4/2008

5 de Fev de 2008 /// Define a composição e o modo de

funcionamento do conselho científico para a avaliação de

professores

Decreto Regulamentar n.º 2/2008

10 de Jan de 2008 /// Regulamenta o sistema de avaliação

de desempenho do pessoal docente da educação pré-

escolar e dos ensinos básico e secundário

Decreto-Lei n.º 15/2007

19 de Jan de 2007 /// Aprova o estatuto da carreira dos

educadores de infância e dos professores dos ensinos

básico e secundário

Dossier: Estatuto da Carreira Docente

Decreto-Lei n.º 75/2010

23 de Jun de 2010 /// Procede à décima alteração ao

Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos

Professores dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pelo

Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de Abril

Despacho n.º 4654/2010

16 de Mar de 2010 /// Fixa para o ano escolar 2010-2011 a

quota de 130 para a concessão de licença sabática.

Despacho n.º 4653/2010

Page 30: Objectivos da avaliação do desempenho

16 de Mar de 2010 /// Fixa para o ano escolar 2010-2011 a

quota de 130 para a concessão de equiparação a bolseiro.

Declaração de Rectificação n.º 84/2009

18 de Nov de 2009 /// Rectifica o Decreto-Lei n.º 270/2009,

de 30 de Setembro, do Ministério da Educação, que procede

à nona alteração ao Estatuto da Carreira dos Educadores de

Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário,

aprovado pelo Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de Abril, à

terceira alteração ao Decreto-Lei n.º 20/2006, de 31 de

Janeiro, e à primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 104/2008,

de 24 de Junho, publicado no Diário da República, 1.ª série,

n.º 190, de 30 de Setembro de 2009.

Decreto Regulamentar n.º 27/2009

6 de Out de 2009 /// Procede à primeira alteração ao

Decreto Regulamentar n.º 3/2008, de 21 de Janeiro, que

estabelece o regime da prova de avaliação de

conhecimentos e competências prevista no artigo 22.º do

Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos

Professores dos Ensinos Básico e Secundário.

Decreto-Lei n.º 270/2009

30 de Set de 2009 /// Procede à nona alteração ao Estatuto

da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores

dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pelo Decreto-Lei

n.º 139-A/90, de 28 de Abril, à terceira alteração ao

Decreto-Lei n.º 20/2006, de 31 de Janeiro, e à primeira

alteração ao Decreto-Lei n.º 104/2008, de 24 de Junho

Despacho n.º 21666/2009

Page 31: Objectivos da avaliação do desempenho

28 de Set de 2009 /// Define as regras da realização do

período probatório previsto no Estatuto da Carreira Docente

Declaração de Rectificação n.º 2223/2009

4 de Set de 2009 /// Rectifica o despacho n.º 19255/2009,

de 6 de Agosto, publicado no Diário da República, 2.ª série,

n.º 161, de 20 de Agosto de 2009.

Portaria n.º 966/2009

25 de Ago de 2009 /// Altera a Portaria n.º 343/2008, de 30

de Abril, que fixa as funções ou cargos a identificar como de

natureza técnico-pedagógica.

Despacho n.º 19255/2009

20 de Ago de 2009 /// Define os requisitos formais do

trabalho a anexar ao requerimento de realização da prova

pública para admissão a concurso de acesso para lugares

da categoria de professor titular.

Portaria n.° 841/2009

3 de Ago de 2009 /// Estabelece as regras para que os

docentes da educação pré-escolar e dos ensinos básico e

secundário providos em lugar de quadro que exerçam

funções docentes em estabelecimento de educação ou de

ensino públicos, na dependência do Ministério da Educação,

possam beneficiar de equiparação a bolseiro.

Despacho n.º 13399/2009

8 de Jun de 2009 /// Mobilidade de pessoal docente

Despacho n.º 8463/2009

Page 32: Objectivos da avaliação do desempenho

26 de Mar de 2009 /// Concessão de licença sabática para o

ano escolar de 2009-2010.

Despacho n.º 4196-A/2009

2 de Fev de 2009 /// Regulamenta a abertura de

procedimento de mobilidade por transferência destinado a

professores titulares

Despacho n.º 15 941/2008

11 de Jun de 2008 /// Fixa para o ano escolar de 2008-2009

a quota máxima de 130 para a concessão da licença

sabática

Despacho n.º 14 939/2008

29 de Mai de 2008 /// Regras e procedimentos a observar

no destacamento e requisição de docentes no ano escolar

de 2008-2009. Revoga o despacho n.º 8641/2006, de 18 de

Abril

Portaria n.º 350/2008

5 de Mai de 2008 /// Fixa as condições de atribuição de

licença sabática aos docentes da educação pré-escolar e

dos ensinos básico secundário. Revoga o Despacho

Normativo n.º 31/98, de 17 de Abril

Portaria n.º 345/2008

30 de Abr de 2008 /// Estabelece as condições em que

podem ser concedidas dispensas para formação ao pessoal

docente da educação pré-escolar e dos ensinos básico e

secundário

Page 33: Objectivos da avaliação do desempenho

Portaria n.º 344/2008

30 de Abr de 2008 /// Regulamenta o processo de

reconhecimento dos ciclos de estudos conducentes aos

graus de mestre e doutor e dos próprios graus académicos

obtidos por docentes profissionalizados, integrados na

carreira, em domínio directamente relacionado com a área

científica que leccionem ou em Ciências da Educação

Portaria n.º 343/2008

30 de Abr de 2008 /// Fixa as funções ou cargos a identificar

como de natureza técnico-pedagógica

Decreto Regulamentar n.º 3/2008

21 de Jan de 2008 /// Estabelece o regime da prova de

avaliação de conhecimentos e competências prevista no

artigo 22.º do Estatuto da Carreira dos Educadores de

Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário

Decreto-Lei n.º 200/2007

22 de Mai de 2007 /// Estabelece o regime do primeiro

concurso de acesso para lugares da categoria de professor

titular

Decreto-Lei n.º 15/2007

19 de Jan de 2007 /// Sétima alteração do Estatuto da

Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos

Ensinos Básico e Secundário

Page 34: Objectivos da avaliação do desempenho