objectivos da aula: ser capaz de estabelecer e utilizar ...ldinis/mecsol6.pdf · potencial mínima...

90
Lúcia M.J.S. Dinis 2007/2008 Mecânica dos Sólidos 6ªAula 1 Sumário e Objectivos Sumário: Relações Tensões - Deformações. Energia de Deformação. Critérios de Cedência. Objectivos da Aula: Ser Capaz de estabelecer e utilizar a lei de Hooke Generalizada. Fazer Controlo de Resistência.

Upload: doannhan

Post on 08-May-2018

216 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

1

Sumário e Objectivos

Sumário: Relações Tensões - Deformações. Energia de Deformação. Critérios de Cedência.

Objectivos da Aula: Ser Capaz de estabelecer e utilizar a lei de Hooke Generalizada. Fazer Controlo de Resistência.

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

2

Ponte

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

3

Aeroplano

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

4

Relações Tensões -Deformações

Os ensaios de tracção e compressão efectuados sobre provetes paralelepipédicos lineares de Mat. Isotrópicos

xx xx 11 11E ou E= =σ ε σ ε

E representa o Módulo de Elasticidade ou Módulo de Young

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

5

Relações Tensões -Deformações

Os ensaios de tracção e compressão efectuados sobre provetesparalelepipédicos lineares conduzem a modelos simplificados de comportamento do material que numa perspectiva qualitativa podemconsiderar-se nalguns casos com a geometria representada na figura

σ

ε

E

1

σ

ε

E

1

Linear Elástico Elasto - Plástico

ET

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

6

Coeficiente de Poisson

Por efeito da tensão de tracção xxσ o elemento prismático sofre um alongamento (1)xxε

na direcção xx e sofre encurtamentos nas direcções de yy e de zz, (1)yyε e (1)

zzε que são proporcionais a (1)

xxε sendo o coeficiente de proporcionalidade, ν, designado por Coeficiente d Poisson.

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

7

Tracção em três Direcções Ortogonais

≡ +

++

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

8

Lei de Hooke Generalizada

xx(1)xx E

σ=ε (1) (1)yy xx xxE

ν= −ν = −ε ε σ (1) (1)

zz xx xxEν

= −ν = −ε ε σ

(2) (2)xx yy yyE

ν= −ν = −ε ε σ yy(2)

yy Eσ=ε

(2) (2)zz yy yyE

ν= −ν = −ε ε σ

(3) (3)xx zz zzE

ν= −ν = −ε ε σ (3) (3)

yy zz zzEν

= −ν = −ε ε σ zz(3)zz E

σ=ε

( )(1) (2) (3)xx xx xx xx xx yy zz

1E

⎡ ⎤= + + = − ν +ε ε ε ε σ σ σ⎣ ⎦

( )(1) (2) (3)yy yy yy yy yy xx zz

1E

= + + = − ν +⎡ ⎤ε ε ε ε σ σ σ⎣ ⎦

( )(1) (2) (3)zz zz zz zz zz xx yy

1E

⎡ ⎤= + + = − ν +ε ε ε ε σ σ σ⎣ ⎦

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

9

Relações Tensões Deformações

( )

( )

( )

xx xx yy zz

yy yy xx zz

zz zz yy xx

E 1 ( )(1 )(1 2 )

E 1 ( )(1 )(1 2 )

E 1 ( )(1 )(1 2 )

⎡ ⎤σ = − ν ε + ν ε + ε⎣ ⎦+ ν − ν

⎡ ⎤σ = − ν ε + ν ε + ε⎣ ⎦+ ν − ν

⎡ ⎤σ = − ν ε + ν ε + ε⎣ ⎦+ ν − ν

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

10

Módulo de Distorção

As tensões tangenciais na ausência de tensões normais só produzem distorções no plano em que actuam que lhe são proporcionais. A constante de proporcionalidade entre a tensão tangencial ou de corte e a distorção designa-se por Módulo de Distorção do Material e representa-se por G

xy xyxy

xz xzxz

yz yzyz

12G12G12G

= =γ ε τ

= =γ ε τ

= =γ ε τ

xy xyxy xy

xz xzxz xz

yz yzyz yz

2(1 ) ou

G E2(1 ) ou

G E2(1 )

ou G E

τ + ν τγ = γ =

τ + ν τγ = γ =

τ + ν τγ = γ =

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

11

Lei de Hooke Generalizada em

termos das constantes de Lamé

Materiais isotrópicos

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

12

Obtenção duma Relação entre o Módulo de Distorção e o Módulo de Young

l

l

σ σ

xlΔ

ylΔ

−γτ

τ

( )xxx xx yy

1 1lE El

Δ + ν= = − ν = σε σ σ

( )yyy yy xx

1 1lE El

Δ + ν= = − ν = − σε σ σ

x1ll E

+ ν= σΔ

y1ll E

+ ν= − σΔ

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

13

Relação entre o Módulo de Distorção e o Módulo de Young

l

l

σ σ

xlΔ

ylΔ

− γτ

τ

x1ll E

+ ν= σΔ

y1ll E

+ ν= − σΔ

y4 2

x4 2

ltan g tan g ltan g4 2 1 tan g tan g l l

γπ

γπ

+ Δ−π γ⎛ ⎞− = =⎜ ⎟ + +⎝ ⎠ Δ

11 12 E111 E2

γ +ν− − τ=

γ +ν+ τ+

12 Eγ + ν

= τ

ou seja tendo em conta que τ =Gγ

( )EG

2 1=

+ ν

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

14

Módulo de CompressibilidadeVolumétrica

A deformação volumétrica pode relacionar-se com a pressão hidrostática através de uma constante de proporcionalidade que se designa por módulo de compressibilidade volumétrica do material e que se representa por K

v xx yy zz m1K

= + + =ε ε ε ε σ

( ) ( )v xx yy zz m

3 1 21 2E E

− ν− ν= + + =ε σ σ σ σ

( )EK

3 1 2=

− ν

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

15

Energia de DeformaçãoProblema Uniaxial

As energias de deformação Elástica, eU , num caso e noutro e a energia dissipada noprocesso de deformação plástica , dU , estão representadas nas referidas figuras.

ε

σ Eσ = ε

edU

σ

ε

dU

edU

a) b)

A densidade de energia de deformação elástica, ou energia armazenada por unidade de volume pode ser calculada a partir da tensão e deformação e no caso da barra traccionada é

2 2e xx xx

1 1 1 EdU2 2 2E 2

= = σε = =σ ε σ ε

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

16

Energia de DeformaçãoProblema Uniaxial

A energia de deformação elástica total na barra traccionadaobtém-se integrando a densidade de energia de deformação elástica e é

2 2e xx xx xx xxV V V

1 1 EdV dV dVU2 2E 2

= = =σ ε σ ε∫∫∫ ∫∫∫ ∫∫∫

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

17

Energia de Deformação

No caso tridimensional a Densidade de Energia de Deformação é

( )e xx xx yy yy zz zz xz xz xy xy yz yz1d 2 2 2U 2

= + + + + +σ ε σ ε σ ε τ ε τ ε τ ε

A Energia de Deformação Elástica total no sólido de volume V é

( )e xx xx yy yy zz zz xy xy xz xz yz yzV1 2 2 2 dVU2

= + + + + +σ ε σ ε σ ε τ ε τ ε τ ε∫∫∫

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

18

Critérios de Cedência-1

Alguns materiais, nomeadamente os materiais dúcteis, especialmente os materiais plásticos, têm um comportamento quando traccionados que pode ser designado por elástico perfeitamente plástico, este modelo de comportamento caracteriza-se pela existência de uma Tensão de Cedência, , a qual estabelece o início da deformação plástica.

ε

σσ

ε

a) b)

ε

σσ

ε

a) b)

cσ Tensão de Cedência Uniaxial

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

19

Critérios de Cedência-2

No caso tridimensional a caracterização do estado de Tensão passa pela existência de seis componentes do tensor das tensões independentes, obrigando àconsideração de funções que possam ser consideradas para definir a cedência nessas condições de solicitação. Desenvolveram-se várias teorias para quantificar a cedência de Estados tridimensionais de tensão, algumas dessas teorias são de uso mais frequente no caso dos metais e por isso só essas vão ser referidas.

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

20

Teoria da Tensão de Corte Máxima - Caso Uniaxial

1max 2

±σ=τ1

max cr2±σ= ≤τ τ

A teoria da Tensão de Corte Máxima, resulta da constatação experimental de que os materiais dúcteis tendem a sofrer deslizamentos ao longo de planos criticamente orientados durante a cedência plástica. No caso da teoria da Tensão de Corte máxima esses planos são considerados como correspondendo a tensões de corte máxima, tendo estas tensões atingido um valor crítico nos referidos planos.

1 cp≤σ σ

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

21

Teoria da Tensão de Corte Máxima - Caso Bidimensional

1

2σ 2

2σ 2 1

2−σ σou ou

Os potenciais valores das tensões de corte máxima são

A aplicação da Teoria da tensão de corte máximo implica que se verifique uma das desigualdades seguintes

1 cp≤σ σ 2 cp≤σ σ 2 1 cp− ≤σ σ σou ou

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

22

Critério de Cedência de Tresca

A representação gráfica destas condições está feita na figura, no espaço de tensões de Westergard, o critério que resulta da aplicação desta teoria émuitas vezes designado por Critério de Cedência de Tresca, embora tenha sido primeiro apresentado por Coulomb.

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

23

Critério de Cedência de Tresca-Caso Tridimensional

3 2 cp− ≤σ σ σ 2 1 cp− ≤σ σ σ

No caso tridimensional, o Critério de Cedência de Tresca, considerando as tensões principais, é

3 1 cp− ≤σ σ σ

sendo no espaço de Westergard representado por um prisma hexagonal.

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

24

Teoria da Energia de Distorção Máxima

( )2 2 2e 1 2 3 1 2 1 3 2 3

1d 2U 2E= + + − ν + +⎡ ⎤σ σ σ σ σ σ σ σ σ⎣ ⎦

( ) ( )22dil 1 2 3

3 1 2 1 2dU m2E 6E− ν − ν

= = + +σ σ σ σ

A densidade de energia de deformação, como foi referido anteriormente pode calcular-se a partir das tensões principais fazendo uso da expressão

A parcela da energia de deformação por unidade de volume responsável pela dilatação do sólido pode ser expressa em termos da pressão média e é

Subtraindo a densidade de energia de dilatação à densidade de energia de deformação obtém-se a densidade de energia distorcional ou de desvio

( ) ( ) ( )2 2 2dis 1 2 1 3 3 2

1dU12G

⎡ ⎤= − + − + −σ σ σ σ σ σ⎣ ⎦

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

25

Teoria da Energia de Distorção Máxima

( ) ( ) ( )2 2 2 21 2 1 3 3 2 cp2⎡ ⎤− + − + − ≤σ σ σ σ σ σ σ⎣ ⎦

De acordo com a teoria básica da energia distorcional, o valor da densidade de energia de desvio ou distorcional não deve exceder o valor correspondente ao máximo admissível em tracção simples o qual é

Critério de Cedência de von Mises e no espaço de Westergard é representado por um cilindro.

( ) ( ) ( )2 2 2 2 2 2 2xx yy yy zz zz xx xy yz xz cp6 6 6 2− + − + − + + + ≤σ σ σ σ σ σ τ τ τ σ

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

26

Teoria da Energia de Distorção Máxima

Caso Bidimensional

( ) ( ) ( )2 2 21 1 2 2 cp− + ≤σ σ σ σ σ

No caso particular de se tratar de um Estado Plano de Tensão este critério, Critério de Cedência de von Mises,toma a forma

em termos das componentes do tensor das tensões no sistema de eixos Oxy, toma a forma

22 2 2yy yy xx xy cpxx 3+ − + ≤σ σ σ τ σσ

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

27

Teoria da Energia de Distorção MáximaCaso Bidimensional

O Critério de Cedência de vonMises no caso Bidimensionalcorresponde no espaço de tensões a uma elipse

O hexágono de Tresca fica inscrito na elipse de von Misesse forem representados na mesma figura.

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

28

A energia de Deformação Elástica é:

Princípio da energia Potencial mínima

Trabalho Virtual

Energia potencial total

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

29

Princípio da energia Potencial mínima

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

30

Teorema de Castigliano

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

31

Teorema de Castigliano

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

32

Teorema de Castigliano

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

33

Teorema de Clapeyron

Enunciado do Teorama de Clapeyron

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

34

Princípio de Saint Venant

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

35

Coordenadas Cilíndricas

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

36

Coordenadas Cilíndricas

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

37

Coordenadas Cilíndricas

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

38

Coordenadas Cilíndricas

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

39

Coordenadas Cilíndricas

Se não houver dependência de θ as equações tomam a forma:

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

40

Coordenadas Cilíndricas

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

41

Problemas Propostos

1. Mostre que os campos de deformações seguintes são compatíveis: a) 22

xx 3 4xy 4yx= + −ε b) 22xx 12 6 4zyx= − −ε

2 2yy 3 xyy x= + +ε 2 2

yy 12 6 4zy x= − +ε zz 0=ε zz 12x 4y z 5= + − +ε

22xy 6xy 4yx= − − −γ xy 4z 24xy 3= − −γ

yz 2x y= +γ yz y z 4= + −γ

xz z 3= +γ zx 4x 4y 6= + −γ

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

42

Problemas Propostos

45

45 a

c

b

2. Considere uma roseta de extensómetros montada numa peça de uma máquina como se mostra na figura.As leituras efectuadas conduzem aos seguintes resultados: 10350;10150;10500 6

c6

b6

a−−− ×=×=×= εεε

a)Determine as Deformações Principais e as Direcções Principais neste ponto damáquina. b)Determine as tensões principais e as direcções principais de tensão. O Coeficiente de Poisson é 0.3 e o Módulo de Young é 210000Mpa.

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

43

Problemas Propostos

3. Considere um prisma de dimensões 20×50×10 cm3 constituído por um material linear elástico, homogéneo e isotrópico.

Sabendo que: - sob a acção de uma pressão uniforme p=200MPa, estado de tensão hidrostático,

o volume passa a ser 10030cm3 - sob a acção de uma tensão tangencial τ = 100MPa, a distorção γ = 0.1146º Determine o tensor das deformações correspondente ao estado de tensãocaracterizado pelo tensor das tensões:

MPa1001000100400200

0200300

⎥⎥⎥

⎢⎢⎢

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

44

Problemas Propostos

4 ) A p la c a r e p r e s e n t a d a n a f ig u r a 1 é d e a ç o c o m E = 2 1 0 G P a e ν = 0 ,3 . A f ig u r a at r a c e ja d o r e p r e s e n ta a d e f o r m a d a d a p la c a a p ó s a a p l i c a ç ã o d e u m a d a d a c a r g a .A d m i t in d o q u e a s d im e n s õ e s n a d i r e c ç ã o h o r i z o n ta l n ã o s e a l t e r a m d u r a n te ad e f o r m a ç ã o , q u e a e s p e s s u r a é u n i t á r i a e q u e o e s t a d o d e d e f o r m a ç ã o é i g u a l p a r a to d o s o s p o n to s , d e te r m in e :

A

B

C

3 m m2 m m

3 0 0 m m

B ’

x

y

250m

m

A

B

C

3 m m2 m m

3 0 0 m m

B ’

x

y

250m

m

F ig u r a 1 : P la c a

a ) A e x te n s ã o a o lo n g o d o la d o A B . b ) A d i s to r ç ã o n o p la n o d o s e ix o s x e y ( l e m b r e q u e n o p la n o ( 0 , i , j ) γ i j= π / 2 - θ ’ ) . c ) A s te n s õ e s p r in c ip a i s e r e s p e c t iv a s d i r e c ç õ e s p r in c ip a i s d e t e n s ã o e m c a d ap o n to . R e p r e s e n te g r a f i c a m e n te o e s t a d o d e t e n s ã o n u m p o n to e in d iq u e a sd i r e c ç õ e s p r in c ip a i s . d ) A e n e r g ia d e d e f o r m a ç ã o a c u m u la d a n a p la c a s o b o e f e i to d e s ta s o l i c i t a ç ã o .

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

45

Problemas Propostos

5. Considere um estado plano de tensão, num ponto do qual se sabe que: - numa faceta inclinada de 0º em relação ao eixo dos yy, a tensão tangencial é

nula e a tensão normal é de 20MPa - numa faceta inclinada de 45º em relação ao eixo dos xx no sentido contrário

ao dos ponteiros do relógio a tensão tangencial é de 20MPa

(1.5) a)Determine o Tensor das Tensões. (1.0) c) Determine o Tensor das Deformações sabendo que o Módulo de Young éE=200GPa e o Coeficiente de Poisson é ν = 0.30.

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

46

Problemas Propostos

6. Considere o Tensor das Tensões seguinteMPa

a) Determine o valor das forças de massa em equilíbrio com o campo de tensões dado.

b) No ponto de coordenadas (1,2,1) considere um plano igualmente inclinado em relação aos eixos coordenados e determine a tensão normal e a tensão tangencial.

c) Considere que o material do sólido é tal que o módulo de Young é 200GPa e o coeficiente de Poisson é 0.3 e determine o tensor das deformações.

d) Determine as extensões principais.

( )

( ) ( )

32 23

3 42ij

2

y x 1 0yx

1x 1 x 4y 0y y2

0 0 2z

⎡ ⎤−⎢ ⎥⎢ ⎥⎢ ⎥

= − −⎢ ⎥σ⎢ ⎥⎢ ⎥⎢ ⎥⎢ ⎥⎣ ⎦

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

47

Problemas Propostos

7. As extensões, medidas numa roseta de extensómetrosinstalada numa peça linear de alumínio de acordo com a figura 1,são: a)Determine as Extensões Principais e Direcções Principais de Extensãob)Determine as Tensões Principais e Direcções Principais de Tensão. c)Determine a Tensão Normal e de Corte numa faceta igualmente inclinada em relação ao eixo dos xx e dos yy .d) Determine a tensão de corte máxima fazendo uso do circulo de Mohr.

a b c200 m / m, 300 m / m e 300 m / m= μ = μ = − με ε ε

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

48

Problemas Propostos

Considere que o material do sólido tem as propriedades seguintes:Módulo de Young E=70GPa ; Coeficiente de Poisson n = 0.25

y

60º

ε a

εbεc

60ºx

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

49

Problemas Propostos

8. O sólido do qual se extraiu o tetraedro da figura éconstruído por um material que pode ser considerado isotrópico e homogéneo e com comportamento linear elástico. Durante o processo de deformação pura e homogénea a que está sujeito o tetraedro deforma-se de tal modo que:

o volume do sólido não se alterao novo comprimento de é de 2.001 cmo ângulo BOC não se alteraas novas coordenadas do ponto D são

{1.0005,0.0005,1.0025) cm

OB

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

50

Problemas Propostos

a)Determine o Tensor das deformações, b) Determine o Tensor das Tensões, sabendo que:o Módulo de Young é E=200Gpaum cubo de lado 10 cm construído do material do tetraedro está sujeito a uma tensão de compressão segundo x de 20MPa e sofre um alongamento por unidade de comprimento segundo y e z de 2× .c) Determine o versor da normal á faceta que está sujeita àtensão resultante {82,478;82,478;206,362}MPad)Determine as Tensões e as Direcções Principais de Tensão.

10 5−

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

51

Problemas Propostos

A B

C

xy

z

2cm

2cm2cmO

D

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

52

Problemas Propostos

9.Considere o tensor das tensões

MPapara o qual a faceta cuja normal é tem tensão

tangencial nula.a) Determine o Tensor das Tensões.b) Determine as Tensões Principais e Direcções Principais

de Tensão. c) Determine o Tensor das Deformações sabendo que o

Módulo de Young é E=150GPa e o Coeficiente de Poisson é n = 0.30.

0 x yx 0 200y 200 0

⎡ ⎤⎢ ⎥⎢ ⎥⎢ ⎥⎣ ⎦

( )2 1 1 02

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

53

Resolução Problema 1)

2 22yy xyxx

2 22

x yy xε∂ ∂ ε∂ ε + =

∂ ∂ ∂∂2 22

xx xzzz2 2

2x zz x

ε∂ ε ∂ ε∂+ =∂ ∂ ∂ ∂2 22

yy yzzz22

2y zyz

∂ ε ε ∂ ε∂+ =∂ ∂ ∂∂

As deformações têm de verificar as equações de compatibilidade que são:

2xy yzxz xx

x z y x y z∂ ∂⎛ ⎞∂ ∂ε εε ∂ ε+ − =⎜ ⎟∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂⎝ ⎠

2xy yz yyxz

y z y x x z∂ ∂⎛ ⎞∂ ∂ε ε ∂ εε− + =⎜ ⎟∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂⎝ ⎠

2xy yzxz zz

z z y x x y∂ ∂⎛ ⎞∂ ∂ε εε ∂ ε− + + =⎜ ⎟∂ ∂ ∂ ∂ ∂ ∂⎝ ⎠

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

54

Resolução 2a)

a

b

c

2 2xx a yy a a axy

2 2xx b yy b b bxy

2 2xx c yy c c cxy

sen coscos sen

sen coscos sen

sen coscos sen

θ

θ

θ

= + + γε ε θ ε θ θ θ

= + + γε ε θ ε θ θ θ

= + + γε ε θ ε θ θ θ

2. Considere uma roseta de extensómetros montada numa peça de uma máquina como se mostra na figura.As leituras efectuadas conduzem aos seguintes resultados: 10350;10150;10500 6

c6

b6

a−−− ×=×=×= εεε

a)Determine as Deformações Principais e as Direcções Principais neste ponto damáquina. b)Determine as tensões principais e as direcções principais de tensão. O Coeficiente de Poisson é 0.3 e o Módulo de Young é 210000Mpa.

4a xx

4b xx yy xy

4a yy

5 101 1 11.5 102 2 2

3.5 10

ε = × = ε

ε = × = ε + ε + γ

ε = × = ε

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

55

Resolução 2a)cont.

4xx

4yy

4xy

5 10

3.5 10

2.75 10

ε = ×

ε = ×

ε = − ×

44 1

42

5 2.75 7.1 1010 0

2.75 3.5 1.4 10

−−

− ε − ⎧ε = ×× = ⇒ ⎨− − ε ε = ×⎩

4l 15 7.1 2.75 l 110 0

2.75 3.5 7.1 m m 0.764−− − =⎡ ⎤ ⎧ ⎫ ⎧

× = ⇒⎨ ⎬ ⎨⎢ ⎥− − = −⎣ ⎦ ⎩

=

⎭ ⎩

Deformações Principais

Direcções Principais

Normalizando, obtém-se: l=0.795,m=-0.607, (Direcção 1)45 1.4 2.75 l 1

10 02.75 3.5 1.4 m m 1.30

l 19

−=− − =⎡ ⎤ ⎧ ⎫ ⎧× = ⇒⎨ ⎬ ⎨⎢ ⎥− − =⎣ ⎦ ⎩ ⎭ ⎩

Normalizando, obtém-se: l=0.607, m=0.795, (Direcção 2)

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

56

Resolução 2b)

( )

( )

( )

xx xx yy zz

yy yy xx zz

zz zz yy xx

E 1 ( )(1 )(1 2 )

E 1 ( )(1 )(1 2 )

E 1 ( )(1 )(1 2 )

⎡ ⎤σ = − ν ε + ν ε + ε⎣ ⎦+ ν − ν

⎡ ⎤σ = − ν ε + ν ε + ε⎣ ⎦+ ν − ν

⎡ ⎤σ = − ν ε + ν ε + ε⎣ ⎦+ ν − ν

Por Aplicação da Lei de Hooke Generalizada obtém-se as tensões Principais tendo em conta que εzz=0

41

42

7.1 101.4 10

⎧ε = ×⎨

ε = ×⎩

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

57

Resolução 2b)

( )( ) ( ) ( )

( )( ) ( ) ( )

( )( ) ( )

94 4 9

1

94 4 9

2

94 4 9

3

210 10 1 0.3 7.1 10 0.3 1.4 10 2.18 10 Pa1 0.3 1 0.6

210 10 1 0.3 1.4 10 0.3 7.1 10 1.256 10 Pa1 0.3 1 0.6

210 10 0.3 1.4 10 7.1 10 1.03 10 Pa1 0.3 1 0.6

− −

− −

− −

× ⎡ ⎤σ = − × × + × = ×⎣ ⎦+ −

× ⎡ ⎤σ = − × × + × = ×⎣ ⎦+ −

× ⎡ ⎤σ = × + × = ×⎣ ⎦+ −

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

58

Resolução do Problema 3)

Deformação Volumétrica ΔV/V=(10030-10000)/10000=0.003

Distorção γ=(0.1146×π)/180=0.0026

m12

v v6

P 200 10 EK0.003 3(1 2 ) E 1.33 10 ,

=0.25100 10 EG0.002 2(1 )

⎧ σ ×= = = =⎪ ε ε − ν ⎧ =⎪ ⇒⎨ ⎨

ντ × ⎩⎪ = = =⎪ γ + ν⎩

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

59

Resolução do Problema 3)cont.

( ) [ ]

( ) [ ]

( ) [ ]

xx xx yy zz 6

yy yy xx zz 6

zz zz yy xx 6

6xy

xy 11

1 1 300 0.25(400 100) 0.00032E 1.33 101 1 400 0.25(300 100) 0.00038E 1.33 101 1 100 0.25(400 300) 0.00021E 1.33 10

200 10 0.0004G 5 10

⎡ ⎤= − ν + = − + =ε σ σ σ⎣ ⎦ ×

= − ν + = − + =⎡ ⎤ε σ σ σ⎣ ⎦ ×

⎡ ⎤= − ν + = − + =ε σ σ σ⎣ ⎦ ×τ ×

γ = = =×

xzxz 11

6yz

yz 11

0 0.0G 5 10

100 10 0.0002G 5 10

τγ = = =

×τ ×

γ = = =×

Aplicação da Lei de Hooke

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

60

Resolução Problema 4a) e 4b)

A extensão segundo AB é:

A

B

C

3mm2mm

300mm

B’

x

y

250m

m

A

B

C

3mm2mm

300mm

B’

x

y

250m

m

1 1 1 1 2-3

2 2 2 1

-3 -3 -31 2

-3 -3 -3 -32

yy

u a x b y c x=0 y=0 é u=v=0 c c 0

v a x b y c x=300 10 y 0 é u=v=0 a 03 2 x=0 y=250 10 é u=3 10 v=-2 10 b e b

250 250 x=300 10 y=250 10 é u=3 10 v=-2 10 a 0

2 /

= + + ⇒ = =

= + + × = ⇒ =

× × × ⇒ = = −

× × × × ⇒ =ε = −

xy

250

3/ 250γ =

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

61

Resolução Problema 4c)

Tensor das Deformações e Extensões Principais

1

2

0 1.5 / 250 0 1.5 / 250 l0

1.5 / 250 2 / 250 1.5 / 250 2 / 250 m

0.003210 1.5 / 2500

0.01121.5 / 250 2 / 250

− ε⎡ ⎤ ⎡ ⎤ ⎧ ⎫ε = ⇒ × =⎨ ⎬⎢ ⎥ ⎢ ⎥− − − ε⎣ ⎦ ⎣ ⎦ ⎩ ⎭

ε =− ε ⎧= ⇒ ⎨ε = −− − ε ⎩

Tensões Principais por Aplicação da Lei de HookeGeneralizada

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

62

Resolução Problema 4c)

( )( ) ( ) ( )

( )( ) ( ) ( )

( ) ( ) ( )

98

1

99

2

98

3

210 10 1 0.3 0.00321 0.3 0.0112 4.5 10 Pa1 0.3 1 0.6

210 10 1 0.3 ( 0.0112) 0.3 0.00321 2.78 10 Pa1 0.3 1 0.6

210 10 0.3 0.00321 0.0112 9.7 10 Pa1 0.3 1 0.6

×σ = − × + − = − ×⎡ ⎤⎣ ⎦+ −

×σ = − × − + = − ×⎡ ⎤⎣ ⎦+ −

×σ = − = − ×⎡ ⎤⎣ ⎦+ −

As direcções Principais de Tensão são coincidentes com as direcções principais de deformação e são:

1 2

1 2

l l0.882 0.472 e

m m0.472 0.882−⎧ ⎫ ⎧ ⎫⎧ ⎫ ⎧ ⎫

= =⎨ ⎬ ⎨ ⎬ ⎨ ⎬ ⎨ ⎬⎩ ⎭ ⎩ ⎭⎩ ⎭ ⎩ ⎭

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

63

Resolução Problema 4c)

( )

( )

e xx xx yy yy zz zz xy xy xz xz yz yzV

xx xx yy yy xy xyV

1 2 2 2 dVU2

1 2 dV2

= + + + + + =σ ε σ ε σ ε τ ε τ ε τ ε∫∫∫

= + +σ ε σ ε τ ε∫∫∫

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

64

Resolução Problema 5a)

5. Considere um estado plano de tensão, num ponto do qual se sabe que: - numa faceta inclinada de 0º em relação ao eixo dos yy, a tensão tangencial é

nula e a tensão normal é de 20MPa - numa faceta inclinada de 45º em relação ao eixo dos xx no sentido contrário

ao dos ponteiros do relógio a tensão tangencial é de 20MPa

(1.5) a)Determine o Tensor das Tensões. (1.0) c) Determine o Tensor das Deformações sabendo que o Módulo de Young éE=200GPa e o Coeficiente de Poisson é ν = 0.30.

A Tensão σxx=20MPa e a Tensão τxy=0MPa

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

65

Resolução 5a

2cos( , ) cos135º2

2cos( , ) cos 45º2

l n x

m n y

= = = −

= = =x

y Faceta

45º

n

2 22 2 2 2t

2 10 220 0 220 2

22

22 1210 2 10

2 222

1 100 10 204

6020

x

y yy yy

n yy yy

x y n yy yy

yy

TT

T T T T MPa

MPaMPa

⎧ ⎫ ⎧ ⎫−−⎪ ⎪⎧ ⎫ ⎡ ⎤ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪= =⎨ ⎬ ⎨ ⎬ ⎨ ⎬⎢ ⎥σ σ⎩ ⎭ ⎣ ⎦ ⎪ ⎪ ⎪ ⎪⎩ ⎭⎪ ⎪⎩ ⎭

⎧ ⎫−⎪ ⎪⎧ ⎫⎪ ⎪⎪ ⎪σ = − σ = + σ⎨ ⎬⎨ ⎬

⎪ ⎪⎩ ⎭⎪ ⎪⎪ ⎪⎩ ⎭

= + τ = − σ = + σ − σ =

⎧=σ ⎨−⎩

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

66

Resolução do Problema 8

a) Tendo em conta as condições em que se processa a deformação de acordo com a informação conclui-se que:

0zzyyxx =++ εεε0005.0

2001.0

yy ==ε

0.0yz =γ

⎪⎭

⎪⎬

⎪⎩

⎪⎨

⎧=

⎪⎭

⎪⎬

⎪⎩

⎪⎨

⎥⎥⎥

⎢⎢⎢

⎡=−

0025.00005.00005.0

101

DD

zzyzxz

yzyyxy

xzxyxx

εεεεεεεεε donde:

0025.00005.0

zzxz

xzxx

=+=+

εεεε

a)

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

67

Resolução do Problema 8

0025.00005.0

zzxz

xzxx

=+=+

εεεε Juntando a estas duas equações a

equação (a)

0005.00025.00005.0

zzxx

zzxz

xzxx

−=+=+=+

εεεεεε

00075.0;00125.0;00175.0 zzxxxz =−== εεε

⎥⎥⎥

⎢⎢⎢

⎡−=

00075.0000175.000005.00005.0

00175.00005.000125.0ε

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

68

Resolução do Problema 8

b) O coeficiente de Poisson é tal que:

εεν

xx

yy=

Tendo em conta que:

102e105.010200

1010E

5yy

49

6xx

xx−− ×=×=

××== ε

σε

obtém-se

4.0102105.0

5

4=

××=

ν ( )

( )

( )

xx xx yy zz

yy yy xx zz

zz zz yy xx

E 1 ( )(1 )(1 2 )

E 1 ( )(1 )(1 2 )

E 1 ( )(1 )(1 2 )

⎡ ⎤σ = − ν ε + ν ε + ε⎣ ⎦+ ν − ν

⎡ ⎤σ = − ν ε + ν ε + ε⎣ ⎦+ ν − ν

⎡ ⎤σ = − ν ε + ν ε + ε⎣ ⎦+ ν − ν

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

69

Resolução do Problema 8

14286.10700075.04.110200

4286.710005.04.110200

57143.17800125.04.110200

9

xx

9

yy

9

xx

=××

=

=××

=

−=××

−=

σ

σ

σ

)1(2EG

ν+=

00.04.110200G2

25000175.04.12

102002G2

4286.710005.04.12

102002G2

9

yzyz

9

xzxz

9

xyxy

=××

==

=×××

×==

=×××

×==

εσ

εσ

εσ

MPa143.1070250

0429.71429.71250429.71571.178

⎥⎥⎥

⎢⎢⎢

⎡−=σ

O tensor das tensões é portanto:

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

70

Resolução do Problema 8

⎪⎭

⎪⎬

⎪⎩

⎪⎨

⎧=

⎪⎭

⎪⎬

⎪⎩

⎪⎨

⎥⎥⎥

⎢⎢⎢

⎡−

362.206478.82478.82

zyx

143.10702500429.71429.71

250429.71571.178

⎪⎭

⎪⎬

⎪⎩

⎪⎨

57735.057735.057735.0

c)Por resolução do sistema de equações seguinte :

os cossenos directores da normal à faceta, que são:

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

71

Problema 9

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

72

Problema 9

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

73

Resolução Problema 9

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

74

Resolução Problema 9

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

75

Resolução Problema 9

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

76

Resolução Problema 9

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

77

Resolução Problema 9

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

78

Resolução Problema 9

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

79

Problema 10

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

80

Resolução Problema 10

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

81

Resolução Problema 10

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

82

Resolução Problema 10

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

83

Resolução Problema 10Pelo Circulo de Mohr

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

84

Resolução Problema 10

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

85

Resolução Problema 10

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

86

Resolução Problema 10

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

87

Resolução Problema 10

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

88

Resolução Problema 10

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

89

Resolução Problema 10

Lúcia M.J.S. Dinis2007/2008

Mecânica dos Sólidos6ªAula

90

Resolução Problema 10