potencial madeireiro
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Produtos do Convênio da PMRB com o Basa e a Fundação BiomaTRANSCRIPT
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ZONEAMENTO ECONÔMICO, AMBIENTAL, SOCIAL E
CULTURAL DE RIO BRANCO – ZEAS
Projeto IV
BANCO DA AMAZÔNIA
ESTUDO DO POTENCIAL MADEIREIRO NO MUNICIPIO
DE RIO BRANCO - AC
RIO BRANCO – AC, 2009
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 5
2 MATERIAIS E MÉTODOS .............................................................................. 7
2.1 Descrição da área de estudo ........................................................................ 7
Vegetação .......................................................................................................... 8
Pedologia ......................................................................................................... 10
Clima ................................................................................................................ 10
2.2. Amostragem e coleta de dados ................................................................. 11
2.3.Composição Florística ................................................................................ 13
2.4-Estrutura Horizontal.................................................................................... 13
2.5 Estrutura Vertical ........................................................................................ 14
2.6 Estrutura Paramétrica................................................................................. 14
2.7 Classificação das espécies segundo sua categoria de Uso ....................... 15
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES ................................................................. 16
4. Considerações finais .................................................................................... 31
5. Referências Bibliográficas ............................................................................ 32
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LISTA DE FIGURAS
Figura 1. Vegetação do Estado do Acre. .............................................................. 4
Figura 2. Localização da área de estudo.............................................................. 6
Figura 3. Estratificação das espécies comercializáveis na área amostrada ....... 24
Figura 4. Distribuição diamétrica dos indivíduos inventariados .......................... 25
Tabela 4. Espécies comerciais inventariadas ..................................................... 18
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LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Espécies existentes nas fisionomias florestais do Acre que são
comercializadas pela indústria madeireira do Município de Rio Branco. .............. 7
Tabela 2. Dimensão das áreas inventariadas ...................................................... 9
Tabela 3. Identificação botânica e local de ocorrência das espécies inventariadas
........................................................................................................................... 13
Tabela 5. Análise da composição floristica......................................................... 20
Tabela 6. Ordenação das espécies comercializáveis ocorrentes nas Unidades de
Coletas. .............................................................................................................. 21
Tabela 07. Estrutura vertical das espécies comercializáveis.............................. 22
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1 INTRODUÇÃO
A Amazônia brasileira possui imensos recursos florestais, tendo em vista que
detém um terço das florestas tropicais do mundo, um volume estimado em 60
bilhões de metros cúbicos de madeira em tora e valor econômico com
potencialidade de 4 trilhões de reais em madeira serrada.
Atualmente, o número de espécies florestais efetivamente exploradas para
fins comerciais na Amazônia, pode ser considerado baixo, já que existem cerca de
3.500 espécies em áreas de terra firme e várzea. Desse total, somente 25 espécies
são as mais utilizadas pelas indústrias de base da região.
Existe um fator que agrava ainda mais a questão da baixa quantidade de
espécies exploradas comercialmente, o qual consiste na exploração convencional
ou predatória dos os recursos madeireiros e a carência de estudos sobre as
propriedades tecnológicas de outras espécies ocorrentes na floresta que poderiam
aumentar o rol das espécies exploradas.
Uma das formas de reduzir a pressão sobre as essências florestais
atualmente exploradas seria incentivar o reflorestamento tanto com espécies
nativas como exóticas, com objetivo de produção madeireira em áreas alteradas na
Amazônia.
É importante destacar que, no Estado do Acre, existe um Programa de
Florestas Plantadas, voltado especificamente para amenizar a pressão sobre as
espécies nativas. Entre os objetivos deste programa, está no estabelecimento de
140 mil hectares de florestas plantadas em áreas alteradas e degradadas do
estado.
De acordo com Acre (2007), 88% do Estado do Acre é constituído por uma
cobertura florestal dividida entre as tipologias: Floresta Aberta com Bambu
Dominante, Floresta Aberta com Bambu mais Floresta Aberta com Palmeiras,
Floresta Aberta com Palmeiras das Áreas Aluviais, Floresta Aberta com Palmeiras,
Floresta Aberta com Palmeiras e Floresta Densa, Floresta Densa mais Floresta
Aberta com Palmeiras, Floresta Aberta com Palmeiras mais Floresta Aberta com
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Bambu, Floresta Aberta com Bambu em Áreas Aluviais, Floresta Densa, Floresta
Aberta com Bambu mais Floresta Densa, Floresta Densa Submontana. A figura 01
mostra a espacialização das referidas tipologias florestais no Estado do Acre.
Figura 01. Vegetação do Estado do Acre.
A área de cobertura florestal do Acre corresponde a aproximadamente
144.513,60 Km2, contendo todas as tipologias florestais supramencionado,
tornando o Acre um Estado com excelente aptidão florestal. Das centenas de
espécies que ocorrem nesses ambientes, as espécies madeireiras mais utilizadas
pela indústria de base local são: Cumarú-ferro (Dipteryx odorata), cerejeira
(Torresea acreana), cedro (Cedrela sp.), samaúma (Ceiba pentranda), cumaru-
cetim (Apuleia leiocarpa), Angelim (varairea sp.), amarelão (Aspidorperma sp.),
jatobá (Hymenaeae courbaril).
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Conforme Acre (2007), a Regional do Baixo Acre, encontra-se com 62,4% da
cobertura florestal primaria. O município de Rio Branco, o qual esta inserido nessa
Regional, apresenta cerca 6.655 km2 de cobertura florestal.
O diagnostico do Potencial Florestal Madeireiro, mesmo que seja dos Planos
de Manejo Florestal Sustentado aprovado pelo Instituto do Meio Ambiente do Acre
– IMAC, é uma ferramenta útil e que pode ser utilizado como referencial das
potencialidades florestais de Rio Branco.
2 MATERIAIS E MÉTODOS
2.1 Descrição da área de estudo
A área de estudo é o Município de Rio Branco, Estado do Acre (Figura 2),
o qual a apresenta uma área de 8.831 km2 e encontra-se localizado entre as
coordenadas 9°58’29’’ e 67°48’36’’ (zona 19L), apresentando uma altitude de
152,5m em relação ao nível do mar.
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Figura 2. Localização da área de estudo.
Vegetação
A área florestal de Rio Branco possui aproximadamente 665.561,20
hectares. Conforme Acre (2007), as tipologias florestais que ocorrem em Rio
Branco, bem como suas dimensões, estão demonstradas na figura 01. As
principais espécies comercializadas pelas indústrias madeireiras local
encontram-se descritas na tabela 1.
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Tabela 1. Espécies existentes nas fisionomias florestais do Acre que são comercializadas pela indústria madeireira do Município de Rio Branco.
Tipologia Florestal Nome Vulgar Nome Científico Família
FAB + FAP
Amarelão Aroeira Cedro Vermelho
Cerejeira Cumarú Cetim Cumarú Ferro
Jatobá Marupá Samaúma de Taboca
Aspidosperma vargasii A.DC. Astronium lecointei Duck Cedrela odorata L.
Torresea acreana Ducke Apuleia leiocarpa (Vpg.) Macbr. Dipteryx férrea Ducke
Hymenaea courbaryl L. Jacarandá copaia (Aubl.) D. Don Ceiba sp.
Apocynaceae Anacardiaceae Meliaceae
Fabaceae Caesalpiniaceae Fabaceae
Caesalpiniaceae Bignoniaceae Bombacaceae
FAB + FAP + FD Matamatá Tauarí Ucuúba
Eschweilera odora (Poepp.) Miers. Couratari pulchra Sandw. Virola melininii Benoist.
Lecythidaceae Lecythidaceae Myristicaceae
FAB + FD Amarelão Matamatá Tauarí
Aspidosperma vargasii A.DC. Eschweilera odora (Poepp.) Miers Couratari pulchra Sandw
Apocynaceae Lecythidaceae Lecythidaceae
FABD
Aroeira Bálsamo Cedro vermelho
Copaíba Cumarú ferro Itaúba
Jatobá Maçaranduba Ipê
Astronium lecointei Duck
Myroxylom balsamum Harms Cedrela odorata L.
Copaifera multijuga Hayne Dipteryx férrea Ducke Mezilaurus itauba (Meissn) Taub
Hymenaea courbaryl L. Manilkara huberi (Duke) Standl. Tabebuia impetiginosa
Anacardiaceae Fabaceae Meliaceae
Caesalpiniaceae Fabaceae Lauraceae
Caesalpiniaceae Sapotaceae Bignoniaceae
FAP
Amarelão Aroeira Catuaba
Cedro Vermelho Cumarú cetim Maçaranduba
Tauarí
Aspidosperma vargasii A.DC. Astronium lecointei Duck Qualea tesmannii Milldbr
Cedrela odorata L. Apuleia leiocarpa (Vpg.) Macbr. Manilkara huberi (Duke) Standl
Couratari macrosperma
Apocynaceae Anacardiaceae Vochysiaceae
Meliaceae Caesalpiniaceae Sapotaceae
Lecythidaceae
FAP - Aluvial
Breu vermelho
Cedro Vermelho Cerejeira Itaúba
Matamatá Pereiro
Tetragastris altíssima (Aubl.) Swart Cedrela odorata L. Torresea acreana Ducke
Mezilaurus itauba (Meissn) Taub Eschweilera odora (Poepp.) Miers
Aspidosperma macrocarpon Mart
Burseraceae
Meliaceae Fabaceae Lauraceae
Lecythidaceae Apocynaceae
FAP – Aluvial + VS
Breu vermelho
Cedro Vermelho Cerejeira Itaúba
Matamatá Pereiro
Tetragastris altíssima (Aubl.) Swart
Cedrela odorata L. Torresea acreana Ducke Mezilaurus itauba (Meissn) Taub
Eschweilera odora (Poepp.) Miers Aspidosperma macrocarpon Mart
Burseraceae
Meliaceae Fabaceae Lauraceae
Lecythidaceae Apocynaceae
FAP + FAB
Cumarú cetim
Cumarú ferro Freijó Matamatá
Mulateiro Ipê Samaúma
Apuleia leiocarpa (Vpg.) Macbr.
Dipteryx férrea Ducke Cordia alliodora (R.F) Chaw. Eschweilera odora (Poepp.) Miers
Calycophyllum spruceanum Benth Tabebuia serratifolia (Vahl.) Nichols
Ceiba pentandra Gaertn
Caesalpiniaceae
Fabaceae Boraginaeae Lecythidaceae
Rubiaceae Bignoniaceae Bombacaceae
FAP + FAB + FD
Cumarú cetim Cumarú ferro Freijó
Matamatá Mulateiro Ipê
Samaúma
Apuleia leiocarpa (Vpg.) Macbr. Dipteryx férrea Ducke Cordia alliodora (R.F) Chaw.
Eschweilera odora (Poepp.) Miers Calycophyllum spruceanum Benth Tabebuia serratifolia (Vahl.) Nichols
Ceiba pentandra Gaertn
Caesalpiniaceae Fabaceae Boraginaeae
Lecythidaceae Rubiaceae Bignoniaceae Bombacaceae
FAP + FD
Amarelão Cedro Vermelho
Cerejeira Maçaranduba Marupá
Aspidosperma vargasii A.DC. Cedrela odorata L.
Torresea acreana Ducke Manilkara huberi (Duke) Standl Jacarandá copaia (Aubl.) D. Don
Apocynaceae Meliaceae
Fabaceae Sapotaceae Bignoniaceae
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Ipê Cumarú ferro Jutaí
Matamatá
Tabebuia serratifolia (Vahl.) Nichols Dipteryx férrea Ducke Hymenaea parvifolia Huber
Eschweilera odora (Poepp.) Miers
Bignoniaceae Fabaceae Caesalpiniaceae
Lecythidaceae
Fonte: ZEE, fase I e FUNTAC. Geomorfologia
O município de Rio Branco situa-se em grande parte na unidade
morfoestrural denominada Depressão Rio Acre-Rio Javari (Brasil, 1976; Almeida,
1981). Essa unidade foi elaborada em sedimentos da Formação Solimões (Plio-
pleistoceno) e apresenta altimetria média de 200 m, sendo caracterizado pela
feição geomorfológica tipo colinas de aproximadamente 30-40 m de altimetria
relativa, com interflúvios que variam de 200 a 250 m e drenagem pouco
entalhada.
Pedologia
Os solos predominantes da região são Argissolos Vermelho-Amarelos,
Luvissolos e Plintossolos Háplicos e Argilúvicos, desenvolvidos a partir de
sedimentos terciários da Formação Solimões (Brasil, 1976; Acre, 2006).
Clima
O tipo de clima predominante no município é Aw de acordo com a
classificação de Köppen, com temperatura média do mês mais frio superior a 18
ºC e uma estação seca de pequena duração (Brasil, 1976). A temperatura média
anual é de 24,3 ºC. Os meses mais quentes são setembro, novembro e
dezembro, com temperaturas médias de 25 ºC. O período mais frio esta
compreendido pelos meses de junho e julho, com temperaturas médias de 22,9
ºC e 22,0 ºC, respectivamente (Acre, 2000). A precipitação média anual varia de
1.877 a 1.982 mm (Acre, 2000).
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2.2. Amostragem e coleta de dados
O presente estudo foi realizado utilizando informações secundárias de 15
inventários florestais situados no Município de Rio Branco. Conforme Soares et
al (2006) estes tipos de inventários consiste na mensuração de todos os
indivíduos observados, obtendo-se assim um alto grau de detalhamento da
população florestal.
Contemplaram-se como unidade de Coleta, as áreas de prospecção dos
respectivos inventários florestais e visando manter em sigilo a identificação das
propriedades, objeto de coleta de dados, preferiu-se estabelecer sua
denominação, por Área Inventariada.
As áreas inventariadas têm como dimensão, as descrições exibidas na
tabela 2.
Tabela 2. Dimensão das áreas inventariadas.
Área Inventariada
ÁREA (ha)
PARTICIPAÇÃO DA UNIDADE DE
AMOSTRA (%)
PARTICIPAÇÃO. ÁREA FLORESTAL DE RIO
BRANCO (%)
I 638,18 3,22 0,10
II 1.000,00 5,05 0,15
III 464,00 2,34 0,07
IV 446,34 2,25 0,07
V 1.592,22 8,04 0,24
VI 1.275,18 6,44 0,19
VII 467,63 2,36 0,07
VIII 7.246,36 36,60 1,09
IX 1.910,00 9,65 0,29
X 1.572,00 7,94 0,24
XI 400,23 2,02 0,06
XII 13,50 0,07 0,00
XIII 885,29 4,47 0,13
XIV 1.440,00 7,27 0,22
XV 446,34 2,25 0,07
TOTAL 19.797,27 100 2,97
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Os dados extraídos dos citados inventários consideraram a identificação
dos nomes científicos, vulgares e famílias botânicas das espécies prospectadas,
Diâmetro a Altura do Peito – DAP e altura comercial inventariada.
Segundo Soares et al (2006), o DAP é o elemento mais importante
medido em uma árvore, pois fornece a base para outros estudos como a área
seccional (g), medida importante para o cálculo do volume das arvores em áreas
florestais. A altura comercial, conforme Souza et al (2008), é essencial, já que
está diretamente relacionada com a volumetria da floresta e com o processo de
otimização comercial.
Para analisar a distribuição dos inventarios florestais 100% nas
fisionomias florestais do Município de Rio Branco, bem como calcular a
dimensão das respectivas fisionomias, usou-se o Sistema de Informações
Geográfica (software ArcGiss 9.2 (ESRI,2006) conforme Souza et al (1997).
Para demonstrar a espacialização dos citados inventários florestais em relação
às respectivas fisionomias, utilizou-se os sistemas de coordenadas fornecidas
nos Planos de Manejo. Em se tratando das imagens referentes às tipologias
florestais, estas foram abstraídas da base geográfica, Acre (2007).
De posse dos dados coletados nos inventários florestais, efetivaram-se as
análises descritas na seqüência, por meio do Software Mata Nativa 2.0
(CIENTEC, 2006):
É importante esclarecer que, devido este estudo ser de caráter
exclusivamente informativo, a respeito das potencialidades das espécies
florestais inventariadas nos Planos de Manejo Florestal Sustentado do Município
de Rio Branco, utilizou-se como amostragem para analisar as estruturas
florestais dos Planos de Manejos, o somatório das áreas inventariadas.
Vale à pena mencionar que, o enfoque principal deste estudo baseia-se
nas essências florestais comerciais.
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2.3.Composição Florística
De acordo com Souza (2004), a análise da composição florística, consiste
na listagem das espécies ocorrentes na área de estudo. Após a identificação das
espécies, verificou-se seu agrupamento conforme o sistema de classificação de
Cronquist (1981).
Além da abordagem da análise de composição floristica, prefiriu-se incluir
as estimativas do Índice de Diversidade de Shannon-Weaver, conforme Souza
(2006). Ainda de acordo com este autor, o Índice de Diversidade possibilita a
comparação entre os diferentes tipos de vegetação. Já o Coeficiente de Mistura,
introduz uma media do número de árvores de cada espécies encontrada na
floresta.
Conforme Peet (1974), os índices citados no parágrafo anterior, é
empregado como medida de verificação de riqueza das espécies presentes
numa determinada unidade de amostra, independente do tamanho das parcelas.
2.4-Estrutura Horizontal
A estrutura horizontal indica a participação de cada espécies vegetal em
relação as outras espécies e a forma com que esta se encontra distribuída
espacialmente na área (SCOLFORO & MELO, 2006)
Para a análise da estrutura horizontal, préstimou-se, segundo Souza
(2004), os parâmetros de Densidade, Dominância, Freqüência e Valor de
Importância (VI). De acordo com este mesmo autor, a Densidade é o numero de
individuo de cada espécies na composição florística de uma floresta. A
Dominância se reflete como a medida da projeção do corpo da planta no solo.
No que diz respeito à freqüência, esta, mede a distribuição de cada espécie, em
termos percentuais e absolutos, sobre a área, já o Valor de Importância, diz
respeito à importância ecológica das espécies na comunidade vegetal.
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2.5 Estrutura Vertical
Para as estimativas dos parâmetros fitossociologicos da estrutura vertical,
refletiu-se, nas sugestões de Souza e Leite (1993), cuja recomendação se
baseia na divisão da floresta em três extratos de tamanho, o qual seja: extrato
inferior, extrato médio e extrato superior.
2.6 Estrutura Paramétrica
A análise da estrutura paramétrica permite a quantificação da floresta em
termos da distribuição dos diâmetros, área basal e volume, por espécies, grupo
de espécies, classe de tamanho e qualidade do fuste, vitalidade das árvores e
seus respectivos potenciais de comercialização (FERREIRA et al, 1998).
Os parâmetros utilizados no estudo desta estrutura seguem as
recomendações de Souza (2004), o qual explana o agrupamento dos dados de
DAP numa amplitude de classe de 10 cm para as florestas clímax. O mesmo
autor ainda acrescenta que, os parâmetros: Área Basal e volume estimado
devem ser reunidos nas respectivas classes de DAP.
Atendendo as recomendações de Scolforo & Melo (2006), realizou-se a
distribuição diamétrica das árvores, com base na inclusão do diâmetro mínimos
de medição e na amplitude de classe.
Odum (1998) acrescenta que, a caracterização da distribuição diamétrica
concede inferir, a perpetuidade das populações por meio dos potenciais de
migração das menores classes de DAP para as maiores.
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2.7 Classificação das espécies segundo sua categoria de Uso
Para a classificação das espécies de acordo com sua categoria de uso,
seguiram-se os métodos adotados por Gama et al (2002), o qual consistiram em
classificar as espécies em: comercial e não comercial. Os mecanismos
utilizados para essa classificação foram à confrontação da lista de espécies
comercializadas pelas indústrias madeireiras do Município de Rio Branco, estudo
de diagnostico realizado pela FUNTAC (2004), com as espécies exploradas
pelos PMFS.
O mecanismo de utilização de diagnostico do setor madeireiro, utilizado
neste estudo, para a classificação do uso da madeira, teve como pressuposto os
procedimentos adotados por Xaud (2005).
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3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
3.1 Composição florística
De acordo com os dados analisados, os números totais de
indivíduos inventariados nos 15 Planos de Manejos corresponderam a 55.393
árvores, 133 espécies e 43 famílias. Das 133 espécies identificadas, somente 38
estão entre as espécies encontradas na listas das essências comercializadas
nas indústrias madeireiras de Rio Branco. Na tabela 3, é possível conhecer
todas as espécies inventariadas. Na tabela 4, está apresentado apenas as
espécies comerciais, ocorridas nas áreas inventariadas.
Tabela 3. Identificação botânica e local de ocorrência das espécies inventariadas
Nome Científico Nome Vulgar Família Áreas Inventariadas
Astronium leicotei Aroeira (Maracatiara; Gonca)
ANACARDIACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Tabebuia sp. Ipê BIGNONIACEAE 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Ceiba samauma Sumaúma preta BOMBACACEAE 2, 13
Tetragastris altissima (Aub Breu vermelho (Sucuruba)
BURSERACEAE 2, 3, 5, 12, 13, 15
Amburana acreana (Ducke) A.C.Sm Cerejeira (Cumaru de cheiro)
CAESALPINACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Copaifera multijuga Hayn Copaíba (
Copaíba preta) CAESALPINIACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Apuleia leiocarpa Cumarú cetim CAESALPINIACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Phyllocarpus riedellii Tul. Guaribeiro CAESALPINIACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 13, 14, 15
Hymenaea courbaril L. Jatobá CAESALPINIACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Hymenaea oblongifolia H Jutaí CAESALPINIACEAE 3, 4, 5, 7, 8, 9, 11
Dialium guianensis (Au Tamarina CAESALPINIACEAE 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 11, 13, 15
Caryocar Villosum (Aubl Piqui (Pequia)
CARIOCARACEAE 1, 2, 3, 9, 12
Terminalia guianensis Imbirindiba amarela COMBRETACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 15
Hymenolobium excelsum Angelim
(Angelim amarelo, rajado; Sucupira) FABACEAE 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 14, 15
Myroxylon balsamum Harms Balsamo FABACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Dipteryx odorata (Aubl. Cumarú ferro FABACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Diplotropis purpurea (Rich Sucupira preta FABACEAE 1, 8, 13
Platymiscium duckei Hub Violeta (macacauba)
FABACEAE 1, 3, 5, 7, 8, 9, 11, 12, 13, 14, 15
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17
Aniba canelina H.B.K Casca preciosa LAURACEAE 12
Cariniana sp Corrimboque-preto LECYTHIDACEAE 13
Eschweilera grandiflora Matamata branco LECYTHIDACEAE 13
Couratari macrosperma Tauari
(Tauari vermelho) LECYTHIDACEAE 1, 2, 13
Cedrela odorata L. Cedro
(Cedro vermelho, rosa) MELIACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Guarea purusana C.D.C Jitó vermelho MELIACEAE 8, 9
Enterolobium schomburski Be Fava orelhinha (Orelha de macaco)
MIMOSACEAE 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 12, 13, 15
Parkia sp Fava pé de arara
(Angico MIMOSACEAE 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 11, 12, 13, 14, 15
Brosimum uleanum Manitê MORACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9, 10, 11, 13, 14, 15
Genipa americana L. Genipapo RUBIACEAE 15
Capirona decorticans Spruce Mulateiro RUBIACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Pouteria sp Abiu (Abiu manso)
SAPOTACEAE 3, 4, 5, 12, 14, 15
Pouteria sp Abiurana SAPOTACEAE 3, 5, 7, 8, 9, 11, 12, 15
Aspidosperma vargasii A. DC. Amarelão SAPOTACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Aspidosperma Amarelinho pereiro SAPOTACEAE 5, 9
Manilkara surinamensis ( Maçaranduba
(Maçaranduba vermelha) SAPOTACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Aspidosperma macrocarpon Ma Pereiro SAPOTACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Simaruba amara Marupá preto SIMARUBACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 15
Qualea tesmannii Mill Catuaba
(Catuaba branca,amarela) VOCHYSIACEAE 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Qualea grandiflora Catuaba roxa VOLCHISYACEAE 1
Anacardium giganteum Hanc Cajui ANACARDIACEAE 13
Spondias mombin L. Tapereba (Tapereba de anta, de veado)
ANACARDIACEAE 3, 9, 15
ni Envireira ANNONACEAE 8
Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don. Caixeta BIGNONIACEAE 3, 5, 9, 13
Jacaranda copaia (Aubl.)
Marupá (Marupá Branco; Pinho cuiabano;
Caxêta)
BIGNONIACEAE 1, 5, 13
Tabebuia serratifolia Pau d'arco amarelo (Ipê amarelo)
BIGNONIACEAE 1, 2, 4, 5
Tabebuia epitiginosa Pau d'arco roxo (Ipê roxo)
BIGNONIACEAE 3, 5, 15
Ceiba samauma (Mart.) K. Schum. Samaúma Preta BOMBACACEAE 4, 5, 13
Ceiba pentandra (L.) Samaúma (Samaúma branca,verdadeira)
BOMBACACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Cordia alliodora (R.F Freijó BORAGINACEAE 8
Macrolobium acaceipholium Arapari CAESALPINIACEAE 4
Cassia sp. Bajão CAESALPINIACEAE 13
Schyzollubium amazonicum Hub Canafistula (Fava Canafistula.)
CAESALPINIACEAE 3, 4, 6, 7, 8, 10, 11, 12, 13, 15
ni Favelão CAESALPINIACEAE 8
Martiodendron elatum Pororoca CAESALPINIACEAE 4
Jaracatia espinosa Aubl. Jaracatia CARICACEA 1, 3, 9
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18
(Mamui; Mamaozinho)
Pourouma sp Torém CECROPIACEAE 15
Parinari sp Bafo de boi CHRYSOBALANACEAE 3, 4, 11
Licania arborea Caripe roxo CHRYSOBALANACEAE 13
Hirtella sp Macucú (vermelho)
CHRYSOBALANACEAE 4
Couepia sp Oití (Oití da mata)
CHRYSOBALANACEAE 3
Platonia insignes Mart. Bacuri de serra CLUSIACEAE 3, 4, 9
Rheedia brasiliensis M Bacuri liso CLUSIACEAE 3, 7, 8, 9, 12
Hura crepitains Assacú EUPHORBIACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14
Acalypha sp Maria preta EUPHORBIACEAE 6, 10
Piranhae trifoliata BAILL Piranheira EUPHORBIACEAE 3, 9
Hevea brasiliensis M Seringueira
(Seringa real) EUPHORBIACEAE 1, 3, 5, 7, 8, 9, 11, 12, 13, 14
Drypetes sp Sernambi de índio EUPHORBIACEAE 3, 4, 7, 8, 9, 11, 13, 15
Mabea sp Taquari (Taquari vermelho)
EUPHORBIACEAE 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 14, 15
Dalbergia amazonicum Jacarandá FABACEAE 5, 8, 9, 13
Ormosia sp Muirapiranga FABACEAE 8, 9, 13
Vatairea sericea Ducke Sucupira amarela FABACEAE 9
Ampelocera ruizii Kuhlm Cinzeiro
(cafezinho) FLACOURTIACEAE 3, 4, 5, 7, 8, 11, 12, 13, 1
Casearia gossypiospermu Laranjinha FLACOURTIACEAE 3, 9, 12
Calophyllum brasilie Jacareúba GUTTIFERAE 9
Humiria sp Uchí HUMIRIACEAE 3, 8
Mezilaurus itauba (Meissn Itaúba LAURACEAE 1, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Ocotea miriantha Louro abacate LAURACEAE 4, 5
Nectandra sp Louro amarelo LAURACEAE 5
Nectandra rubra Mez. Louro (itauba, gamela)
LAURACEAE 3, 4, 5, 7, 8, 9, 11, 12, 13, 15
Eschweilera odorata (Poepp) Miers. Castanharana LECYTHIDACEAE 2, 3, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 13, 15
Bertholletia excelsa H.B.K. Castanheira LECYTHIDACEAE 1, 3, 5, 7, 8, 9, 11, 12, 13, 14
Cariniana micrantha Currimboque Vermelho
(Jequiti) LECYTHIDACEAE 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9, 10, 11, 12, 15
Cariniana micrantha Ducke Jequitiba LECYTHIDACEAE 2
Eschweilera odorata (Poepp Matamata (Matamata roxo,preto; castara)
LECYTHIDACEAE 1
Lafoensia sp Copinho LYTHRACEAE 4, 9
Trichilia Cajueirinho MELIACEAE 2
Swietenia macrophylla Ki Mogno (Aguano)
MELIACEAE 1, 3, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Trichilia sp Murici
(Murici preto,vermelho) MELIACEAE 3
Dinizia excelsa Angelim pedra MIMOSACEAE 1, 5, 12, 13
Andira sp Angico branco (Angico amarelo/fava)
MIMOSACEAE 4, 13
Parkia pendula Benth. Angico vermelho MIMOSACEAE 1, 5
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19
(visgueiro ;saia)
Albizia sp Fava amarela
(coração de boi) MIMOSACEAE 4, 5
Enterolobium maxim Timbauba MIMOSACEAE 9, 13
Brosimum parinarioides Amapá/caucho macho MORACEAE 13
Ficus frondosa Apui amarelo MORACEAE 3, 9, 15
Ficus sp Apui preto MORACEAE 4
Castilla ulei Warburg. Caucho
(amarelo, banha) MORACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 13, 14, 15
Ficus gameleira Gameleira MORACEAE 1, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 11, 13, 14, 15
Ficus gameleira Gamelinha MORACEAE 3, 7, 9, 11
Clarisia racemosa Ruiz. Guariúba
(amarela,vermelha) MORACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 13, 15
Brosimum acutifolium Hu Mururé MORACEAE 3
Maclura tinctoria Tatajuba MORACEAE 1, 4, 5, 7, 9, 11, 13
Virola sp Ucuúba MYRISTACACEAE 3, 5, 7, 8, 11, 13
Virola multinervia Du Ucuuba folha grande MYRISTACACEAE 12
Virola multiflora Ucuuba preta
(Ucuúba folha miúda) MYRISTACACEAE 5
Myrcia sp Azeitona da mata MYRTACEAE 3, 11
NI NI Não identificada NI 2, 3, 8, 9, 13, 15
ni p17 Pau ferro ni p17 13
ni p18 Figueira ni p18 2, 9, 11, 14
Neea João mole NICTAGINACEAE 9
Minquartia guianesis Acariquara do igapó OLACACEAE 3, 9
Minquartia guianenssis Au Aquariquara (Aquariquara roxa)
OLACACEAE 1, 5
Agonandra brasiliensis Benth. &
Hook. Marfim OPILIACEAE 3, 4, 5, 7, 8, 9, 11, 12, 13, 15
Agonandra brasiliensis B Pau marfim OPILIACEAE 1
Bowdichia virgilioid Angelim amargoso PAPILIONOIDEAE 4, 5
Zizyphus itacaianensis Gabiuna RHAMNACEAE 4, 13
Caryodendron sp Castanhola RUBIACEAE 9
Sickingia tinctoria (H.B Pau brasil RUBIACEAE 3
Zanthoxylum rhoifolium Lam Limãozinho (Limãozinho amarelo)
RUTACEAE 1, 3, 4, 7, 8, 9, 11, 13, 15
Allophyllus pilosus Jitozinho SAPINDACEAE 13
Sapindus saponaria Sabonete SAPINDACEAE 9
Micropholis Abiu branco SAPOTACEAE 5
Pouteria minima Abiu bravo SAPOTACEAE 1
Urbenela sp Abiurana (Abiurana massa,fedorenta)
SAPOTACEAE 13
Chrysophyllum prieurii Abiurana (Abiurana vermelha, sabiá)
SAPOTACEAE 4
Micropholis venulosa Abiurana branca SAPOTACEAE 1
Ecclinusa sp Abiurana preta SAPOTACEAE 5
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20
Pouteria pachycarpa Bolão SAPOTACEAE 5, 8, 13
Micropholis guyanensis Maparajuba
(Maparajuba vermelha) SAPOTACEAE 1, 2, 3, 5, 7, 8, 9, 11, 13, 15
Mastisia cf. cordata Hump & Sapota SAPOTACEAE 5, 9
Sterculia pruriens (Aubl Xixá (Xixá casca mole)
STERCULIACEAE 4, 13
Celtis sp Farinha seca ULMACEAE 9, 15
Lantana camara L. Cambará VERBENACEAE 9
Volchysia sp Quaruba VOLCHYSIACEAE 4, 5, 13
Conforme os dados obtidos, as espécies que ocorreram nos 15
inventários florestais foram:
1. Astronium leicotei (aroeira, maracatiara, gonca);
2. Amburana acreana (cerejeira, cumaru cetim);
3. Copaifera multijuga (Copaiba preta);
4. Apuleia leiocarpa (cumaru cetim);
5. Hymenaea courbaril (jatobá);
6. Myroxylon balsamum (balsamo);
7. Dipteryx odorata (cumaru ferro)
8. Cedrela odorata (cedro, cedro vermelho, cedro rosa)
9. Capirona decorticans (mulateiro);
10. Aspidosperma vargasii (amarelão);
11. Manilkara surinamensis (maçaranduba, maçaranduba vermelha);
12. Aspidosperma macrocarpon (pereiro);
13. Ceiba pentandra (samaúma, samaúma branca, samaúma verdadeira)
14.
As espécies que tiveram representação em somente uma área
inventariada foram:
1. Agonandra brasiliensis (Pau marfim);
2. Allophyllus pilosus (Jitozinho);
3. Anacardium giganteum (Cajuí);
4. Aniba canelina (Casca preciosa)’
5. Brosimum acutifolium (Mururé);
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6. Brosimum parinarioides (Amapá, caucho macho);
7. Calophyllum brasilie (jacareúba);
8. Cariniana micrantha (jequitibá);
9. Cariniana sp (corrimboque preto);
10. Caryodendron sp (castanhola);
11. Cassia sp (bajão);
12. Chrysophyllum prieurii (abiurana, abiurana vermelha, sabiá);
13. Cordia alliodora (Freijó);
14. Couepia sp (oiti, oiti da mata);
15. Ecclinusa sp (abiurana preta);
16. Eschweilera grandiflora (matamatá branco);
17. Eschweilera odorata (matamatá, matamatá preto, matamatá roxo,
castara);
18. Ficus sp (apuí preto);
19. Genipa americana (genipapo);
20. Hirtella sp (macucú, macucú vermelho);
21. Lantana camara (cambará);
22. Licania arbórea (caripé roxo);
23. Macrolobium acaceipholium (arapari);
24. Martiodendron elatum (pororoca);
25. Micropholis sp (abiu branco);
26. Micropholis venulosa (abiurana branca);
27. Nectandra sp (louro amarelo);
28. Neea (João mole)
29. Ni (favelão);
30. Ni (envireira);
31. Ni (pau ferro);
32. Pourouma sp (torém);
33. Pouteria minima (abiu bravo);
34. Qualea grandiflora (catuaba roxa);
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35. Sapindus saponaria (sabonete);
36. Sickingia tinctoria (pau Brasil);
37. Tabebuia epitiginosa (pau d’arco roxo, ipê roxo)’
38. Tabebuia serratifolia (pau d’arco amarelo, ipê amarelo);
39. Trichilia (cajueirinho);
40. Trichilia sp (murici, murici preto, murici vermelho);
41. Urbenela sp (abiurana, abiurana massa, biurana fedorenta);
42. Vatairea sericea (sucupira amarela);
43. Virola multiflora (ucuúba preta, ucuúba da folha miúda);
44. Virola multinervia (ucuúba da folha grande).
Tabela 4. Espécies comerciais inventariadas
Nome Científico Nome Vulgar Família Áreas inventariadas
Astronium leicotei Aroeira (maracatiara,gonca) ANACARDIACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Tabebuia sp. Ipê BIGNONIACEAE 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Ceiba samauma Sumaúma preta BOMBACACEAE 2, 13
Tetragastris altissima (Aub Breu vermelho (Sucuruba) BURSERACEAE 2, 3, 5, 12, 13, 15
Amburana acreana (Ducke) A.C.Sm
Cerejeira (Cumaru de cheiro)
CAESALPINACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Copaifera multijuga Hayn Copaiba (copaiba preta) CAESALPINIACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Apuleia leiocarpa Cumarú cetim CAESALPINIACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Phyllocarpus riedellii Tul. Guaribeiro CAESALPINIACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 13, 14, 15
Hymenaea courbaril L. Jatobá CAESALPINIACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Hymenaea oblongifolia H Jutaí CAESALPINIACEAE 3, 4, 5, 7, 8, 9, 11
Dialium guianensis (Au Tamarina CAESALPINIACEAE 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 11, 13, 15
Caryocar Villosum (Aubl Piqui (Pequia) CARIOCARACEAE 1, 2, 3, 9, 12
Terminalia guianensis Imbirindiba amarela COMBRETACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 15
Hymenolobium excelsum Angelim(angelim amarelo, rajado; sucupira)
FABACEAE 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 14, 15
Myroxylon balsamum Harms Balsamo FABACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Dipteryx odorata (Aubl. Cumarú ferro FABACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12,
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23
13, 14, 15
Diplotropis purpurea (Rich Sucupira preta FABACEAE 1, 8, 13
Platymiscium duckei Hub Violeta (macacauba) FABACEAE 1, 3, 5, 7, 8, 9, 11, 12, 13, 14, 15
Aniba canelina H.B.K Casca preciosa LAURACEAE 12
Cariniana sp Corrimboque-preto LECYTHIDACEAE 13
Eschweilera grandiflora Matamata branco LECYTHIDACEAE 13
Couratari macrosperma Tauari (taurari vermelho) LECYTHIDACEAE 1, 2, 13
Cedrela odorata L. Cedro (cedro vermelho, rosa)
MELIACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Guarea purusana C.D.C Jitó vermelho MELIACEAE 8, 9
Enterolobium schomburski Be
Fava orelhinha( fava orelha de macaco)
MIMOSACEAE 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 12, 13, 15
Parkia sp Fava pe de arara (Angico) MIMOSACEAE 2, 3, 4, 5, 7, 8, 9, 11, 12, 13, 14, 15
Brosimum uleanum Manitê MORACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 9, 10, 11, 13, 14, 15
Genipa americana L. Genipapo RUBIACEAE 15
Capirona decorticans Spruce Mulateiro RUBIACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Pouteria sp Abiu (manso) SAPOTACEAE 3, 4, 5, 12, 14, 15
Pouteria sp Abiurana SAPOTACEAE 3, 5, 7, 8, 9, 11, 12, 15
Aspidosperma vargasii A. DC.
Amarelão SAPOTACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Aspidosperma Amarelinho pereiro SAPOTACEAE 5, 9
Manilkara surinamensis ( Maçaranduba (maçaranduba vermelha)
SAPOTACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Aspidosperma macrocarpon Ma
Pereiro SAPOTACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Simaruba amara Marupá preto SIMARUBACEAE 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 15
Qualea tesmannii Mill Catuaba (catuaba branca,amarela)
VOCHYSIACEAE 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15
Qualea grandiflora Catuaba roxa VOLCHISYACEAE 1
Em conformidade com os dados contidos na tabela 3, verifica-se que
entre as 38 espécies comerciais inventariadas, que ocorreram em todas as
áreas inventariadas foram:
1. Astronium leicotei (aroeira; maracatiara; gonca);
2. Amburana acreana (cerejeira, cumaru de cheiro);
3. Copaifera multijuga (copaíba, copaíba preta);
4. Apuleia leiocarpa (cumaru de cetim)’
5. Hymenaeae courbaril (jatobá);
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6. Myroxylon balsamum (balsamo);
7. Dipterys odorata (cumaru ferro);
8. Cedrela odorata (cedro, cedro vermelho, cedro rosa);
9. Capirona decorticans (mulateiro);
10. Aspidosperma vargasii (amarelão);
11. Manilkcara surinamensis (maçaranduba, maçaranduba vermelha);
12. Aspidosperma macrocarpon (pereiro)
No que diz respeito às espécies que ocorreram numa única área
inventariadas, é possível citar :
1. Aniba canelina (casca preciosa);
2. Cariniana sp (corrimboque preto);
3. Eschwilera grandiflora (matamatá branco);
4. Genipa americana (jenipapo);
5. Qualea grandiflora (catuaba roxa)
A análise de composição floristica, conforme o Índice de Diversidade de
Shannon-Weaver (H’) revelaram os resultados descritos na tabela 5, abaixo:
Tabela 5. Análise da composição floristica
Áreas Inventariadas
N S H'
1 2996 44 3,4
2 1151 39 3,22
3 3601 70 3,63
4 2072 57 3,45
5 7165 68 3,52
6 5049 30 3,09
7 1054 48 3,39
8 3793 55 3,44
9 11299 75 3,44
10 5049 30 3,09
11 1818 51 3,42
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12 1774 41 3,17
13 5406 71 3,6
14 3145 32 3,14
15 888 50 3,34
SOMA 56260 150 3,78
.
Conforme o exposto na tabela 5, entre as áreas de inventários que
tiveram maiores diversidade floristica, em consonância com o H’, foram os
inventários 3 e 5.
Segundo Knight (1975), o Índice de Diversidade de Shannon-Weaver
varia entre 3,83 e 5,85, para as florestas tropicais, como a amazônica.
Considerando estes valores, a diversidade floristica encontrada neste trabalho,
se mostrou baixa. No entanto, é importante frisar que as espécies consideradas
neste levantamento são as de interesse para os Planos de Manejo, ou seja,
teoricamente comercializáveis.
3.2. Estrutura Horizontal
Conforme os dados analisados, a estrutura horizontal das espécies
comercializadas, constituintes das amostras verificadas, apresenta-se exibidos
na tabela 6.
Tabela 6. Ordenação das espécies comercializáveis ocorrentes nas Unidades de Coletas.
Nome Científico Nome Vulgar DA DR FA FR VI
Dipteryx odorata (Aubl. Cumarú ferro 0,14 5 100 2,04 14,666
Apuleia leiocarpa Cumarú cetim 0,143 5,12 100 2,04 12,805
Ceiba pentandra (L.) Samaúma(branca,verdadeira) 0,083 2,97 100 2,04 12,271
Brosimum uleanum Manitê 0,123 4,39 86,67 1,77 11,611
Cedrela odorata L. Cedro (vermelho, rosa) 0,153 5,45 100 2,04 11,368
Phyllocarpus riedellii Tul. Guaribeiro 0,113 4,04 93,33 1,91 9,807
Capirona decorticans Spruce
Mulateiro 0,106 3,79 100 2,04 9,77
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Astronium leicotei Aroeira/Maracatiara/Gonca 0,128 4,57 100 2,04 9,538
Hymenaea courbaril L. Jatobá 0,096 3,42 100 2,04 9,347
Copaifera multijuga Hayn Copaiba (preta) 0,074 2,63 100 2,04 8,676
Amburana acreana (Ducke) A.C.Sm
Cerejeira/Cumaru de chei 0,084 3,01 100 2,04 7,194
Aspidosperma vargasii A. DC.
Amarelão 0,08 2,87 100 2,04 6,416
Parkia sp Fava pe de arara (Angico 0,064 2,29 80 1,63 6,298
Terminalia guianensis Imbirindiba amarela 0,067 2,41 93,33 1,91 6,287
Manilkara surinamensis ( Maçaranduba (vermelha) 0,059 2,11 100 2,04 6,075
Tabebuia sp. Ipê 0,075 2,68 93,33 1,91 6,007
Qualea tesmannii Mill Catuaba (branca,amarela) 0,051 1,83 93,33 1,91 5,193
Myroxylon balsamum Harms
Balsamo 0,033 1,17 100 2,04 3,802
Hymenolobium excelsum Angelim(am,raj)/Sucupira 0,024 0,87 86,67 1,77 3,368
Simaruba amara Marupá preto 0,027 0,96 86,67 1,77 3,32
Aspidosperma macrocarpon Ma
Pereiro 0,015 0,54 100 2,04 3,065
Platymiscium duckei Hub Violeta (macacauba) 0,019 0,67 73,33 1,5 2,54
Hymenaea oblongifolia H Jutaí 0,024 0,87 46,67 0,95 2,406
Enterolobium schomburski Be
Fava orelhinha(de macaco 0,01 0,37 66,67 1,36 2,105
Dialium guianensis (Au Tamarina 0,01 0,35 66,67 1,36 1,951
Nectandra rubra Mez. Louro(itauba, gamela) 0,004 0,14 66,67 1,36 1,592
Pouteria sp Abiu (manso) 0,009 0,33 40 0,82 1,551
Tetragastris altissima (Aub
Breu vermelho/Sucuruba 0,007 0,24 40 0,82 1,178
Eschweilera odorata (Poepp
Matamata(rx,prt)/castara 0,016 0,56 6,67 0,14 1,172
Caryocar Villosum (Aubl Piqui/Pequia 0,003 0,09 33,33 0,68 0,841
Couratari macrosperma Tauari (vermelho) 0,005 0,18 20 0,41 0,784
Volchysia sp Quaruba 0,002 0,05 20 0,41 0,522
Diplotropis purpurea (Rich Sucupira preta 0,001 0,02 20 0,41 0,437
Guarea purusana C.D.C Jitó vermelho 0 0,01 13,33 0,27 0,287
Cariniana micrantha Ducke
Jequitiba 0,001 0,03 6,67 0,14 0,235
Levando em consideração os valores de freqüência exposto, é possível
inferir que todas as espécies comerciais, encontram-se presentes em todas as
parcelas consideradas. Em termos de freqüência relativa, as espécies que
obtiveram dispersões em relação às outras, com valores superiores a 1%,
representam 71% do total. Entre as espécies que apresentaram maiores
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números de indivíduos por área amostral, podemos descrever: Cedrela odorata
L; Apuleia leiocarpa; Dipterys odorata (Aubl.); Astronium leicotei; Brosimum
uleanum; Phyllocarpus riedellii Tul.; Hymenaea courbaril L.; Amburana acreana
(Ducke); Ceiba pentandra (L.); Aspidosperma vargasii A.DC.; Tabebuia sp.;
Copaifera multijuga Hayn.; Terminalia guianensis; Parkia sp.; Manilkara
surinamensis; Qualea tasmannii Mill.; Myroxylon balsamum Harm. Estas
espécies somam 51% das espécies comerciais prospectadas.
De acordo com a tabela 5, 82,85% das espécies comerciais apresentaram
valores de importância superior a 1, enquanto que 17,14% demonstraram
valores inferiores a 1.
3.3 Estrutura Vertical
A estrutura vertical encontrada nas amostras analisadas, para as espécies
comercializáveis, encontra-se apresentada na tabela 07.
Tabela 07. Estrutura vertical das espécies comercializáveis
Nome Científico Nome Vulgar H <
10,77 10,77 <= H <
17,63 H >= 17,63 Total
Hymenaea courbaril L. Jatobá 15,00 1.113,00 764,00 1.892,00 Aspidosperma vargasii A. DC. Amarelão 27,00 887,00 675,00 1.589,00
Astronium leicotei Aroeira/Maracatiara/Gonca 73,00 1.790,00 671,00 2.534,00
Dipteryx odorata (Aubl. Cumarú ferro 104,00 2.016,00 652,00 2.772,00
Phyllocarpus riedellii Tul. Guaribeiro 90,00 1.590,00 556,00 2.236,00
Ceiba pentandra (L.) Samaúma(branca,verdadeira) 62,00 1.037,00 546,00 1.645,00
Tabebuia sp. Ipê 74,00 954,00 456,00 1.484,00
Apuleia leiocarpa Cumarú cetim 218,00 2.209,00 411,00 2.838,00 Amburana acreana (Ducke) A.C.Sm Cerejeira/Cumaru de chei 149,00 1.259,00 262,00 1.670,00
Capirona decorticans Spruce Mulateiro 220,00 1.636,00 246,00 2.102,00
Brosimum uleanum Manitê 220,00 2.019,00 190,00 2.429,00
Parkia sp Fava pe de arara (Angico 108,00 992,00 171,00 1.271,00
Eschweilera odorata (Poepp Matamata(rx,prt)/castara 0,00 151,00 160,00 311,00
Qualea tesmannii Mill Catuaba (branca,amarela) 66,00 791,00 154,00 1.011,00
Copaifera multijuga Hayn Copaiba (preta) 135,00 1.176,00 148,00 1.459,00
Myroxylon balsamum Harms Balsamo 36,00 472,00 140,00 648,00
Terminalia guianensis Imbirindiba amarela 243,00 960,00 132,00 1.335,00
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Hymenaea oblongifolia H Jutaí 26,00 388,00 68,00 482,00
Hymenolobium excelsum Angelim(am,raj)/Sucupira 44,00 373,00 66,00 483,00
Manilkara surinamensis ( Maçaranduba (vermelha) 182,00 928,00 58,00 1.168,00
Couratari macrosperma Tauari (vermelho) 0,00 46,00 54,00 100,00
Platymiscium duckei Hub Violeta (macacauba) 52,00 272,00 49,00 373,00
Cedrela odorata L. Cedro (vermelho, rosa) 1.035,00 1.951,00 34,00 3.020,00 Enterolobium schomburski Be Fava orelhinha(de macaco 74,00 105,00 25,00 204,00 Aspidosperma macrocarpon Ma Pereiro 72,00 209,00 20,00 301,00
Caryocar Villosum (Aubl Piqui/Pequia 1,00 30,00 20,00 51,00
Pouteria sp Abiu (manso) 26,00 141,00 18,00 185,00
Nectandra rubra Mez. Louro(itauba, gamela) 6,00 64,00 10,00 80,00
Dialium guianensis (Au Tamarina 117,00 68,00 10,00 195,00
Volchysia sp Quaruba 3,00 19,00 8,00 30,00
Diplotropis purpurea (Rich Sucupira preta 0,00 6,00 4,00 10,00
Cariniana micrantha Ducke Jequitiba 0,00 14,00 1,00 15,00
Tetragastris altissima (Aub Breu vermelho/Sucuruba 106,00 25,00 0,00 131,00
Guarea purusana C.D.C Jitó vermelho 4,00 1,00 0,00 5,00
TOTAL 3.588,00 25.692,00 6.779,00 36.059,00
Considerando os resultados obtidos na verificação desta estrutura, as
espécies que apresentaram maiores quantidades de indivíduos, presentes nos
três estratos florestais foram: Hymenaeae courbaril, Aspidosperma vargasii,
Astronium leicotei, Phyllocarp us riedellii, Dypteryx odorata, Parkia sp, Copaifera
multijuga, Amburana acreana, Manilkara surinamensis, Apuleia leiocarpa,
Brosimum uleanum, Terminalia guianensis, Cedrela odorata.
É interessante citar que, de todas as arvores comerciais inventariadas,
16,14% estão no extrato inferior, 69,11% estão no extrato intermediário e
15,43% estão no extrato superior. Esses valores indicam que 85,25% das
espécies florestais comercializáveis prospectadas, encontram-se em pleno
processo de regeneração (FINOL, 1971)
A figura 3, mostra com maior clareza a distribuição das espécies florestais
comerciais, nos seus respectivos estratos arbóreos.
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Figura 3. Estratificação das espécies comercializáveis na área amostrada
Como pode ser visualizado no gráfico acima, das áreas amostradas,
ocorre um predomínio das espécies dominadas, seguido pelas espécies
dominantes. Essa distribuição das espécies nos estratos florestais é semelhante
a outros estudos realizados na Amazônia para Planos de Manejo. Schneider
(2004) encontrou formas de distribuição semelhantes, ao realizar analises de
estratos florestais num Plano de Manejo em áreas de Florestas Ombrofilas.
Segundo suas analises, 41,62% das espécies encontrava-se no estrato
intermediário, seguido pelo estrato inferior (39,51%) e superior, com 18,87%.
3.4. Estrutura Paramétrica
A estrutura paramétrica das espécies prospectada nos Planos de Manejo,
foi analisada conforme os parâmetros em seqüência:
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Figura 4. Distribuição diamétrica dos indivíduos inventariados.
Como visualizado na figura 4, a distribuição diamétrica das espécies
inventariadas apresentou tendência ao Padrão “J” invertido, característica de
florestas inequiâneas ou tropicais, porém com demonstração de discrepância em
algumas classes de diâmetro.
Com base na figura acima, é possível visualizar um padrão de distribuição
diamétrica anormal para florestas tropicais. Essa anormalidade pode ser
ocasionada pela baixa quantidade de indivíduos inventariados nas classes
diametricas, entre 40 cm – 50 cm, 80 cm – 90 cm.
Uma suposição que aponta os motivos para a geração de tal discrepância
das classes diamétricas das árvores inventariadas, é a intensa ocorrência de
exploração das espécies madeireiras comercializáveis nas faixas diamétricas
entre 50 cm e 60 cm até 70 cm e 80 cm. Posteriormente, esta intensidade de
exploração volta a ocorrer nas faixas entre 90 cm e 100 cm. Segundo os dados
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analisados, 21,56% das arvores objeto de prospecção estão na classe
diamétrica entre 50 cm e 60 cm.
4. Considerações finais
Embora o trabalho seja preliminar e limitado devido ao tipo de
amostragem realizada. Verifica-se que o município de Rio Branco apresenta
potencial madeireiro a ser explorado por meio de planos de manejo sustentável.
Treze espécies, dentre as quais encontra-se a maioria daquelas com alto
potencial comercial apresentaram ocorrência bastante diversificada nas áreas
avaliadas.
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