o vale do neiva - edição fevereiro 2015

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Propriedade: A MÓ · Associação do Vale do Neiva (Cultural, Património e Ambiente) | Barroselas Fevereiro 2015 | Mensal · Nº10 · Gratuito · Versão digital PUB. IRS – As novidades para dedução de despesas Opinião Página 11 Tablets ameaçam Planeta Ambiente Página 9 Gripe disparou na primeira semana de janeiro de 2015 Saúde Página 8 À conversa com: David Dias da Silva Entrevista · Página 13 Requalificação da Sede em Durrães Página 5 Durrães e Tregosa Teatro: “Mala de Cartão” arrancou gargalhadas em Tregosa Página 4 Durrães e Tregosa

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Page 1: O Vale do Neiva - Edição Fevereiro 2015

Propriedade: A MÓ · Associação do Vale do Neiva (Cultural, Património e Ambiente) | Barroselas Fevereiro 2015 | Mensal · Nº10 · Gratuito · Versão digital

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IRS – As novidades para dedução de despesasOpinião Página 11

Tablets ameaçam PlanetaAmbiente Página 9

Gripe disparou na primeira semana de janeiro de 2015

Saúde Página 8

À conversa com: David Dias da SilvaEntrevista · Página 13

Requalificação da Sede em Durrães Página 5

Durrães e Tregosa

Teatro: “Mala de Cartão” arrancou gargalhadas em Tregosa Página 4

Durrães e Tregosa

Page 2: O Vale do Neiva - Edição Fevereiro 2015

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Editorial

(IN) GRATIDÃO

Ficha técnica | Diretora: Ana Patrícia Lima Redação: Domingos Costa · José Miranda · Manuel Lima · José Rafael Soares · Eduarda Alves · Rogério Braga Colabo-radores: Elisabete Gonçalves Design e Paginação: Isabel Queiroga Contacto redação: Rua do Sião, Apartado 20 - Barroselas · [email protected]

Periodicidade: Mensal Formato: Digital Distribuição: Gratuita

Os artigos de opinião são da inteira responsabilidade dos seus autores, podendo ou não estar de acordo com as linhas editoriais deste jornal.

O estado de espírito a que chamamos de gratidão não é inato, mas sim uma aprendizagem. A gratidão está relaciona-da com o que sentimos. É dos sentimen-tos mais nobres que existe. Ser grato é abrir o coração e deixar fluir

este sentimento que envolve a alma. Ser grato é reconhecer um benefício que re-cebemos e que nada nos custou, embora seja algo tão caro e tão relevante. Ser gra-to carece de sensibilidade, humildade, é preciso ter amor! Gratidão é mais do que um “muito obrigado”. A gratidão tem como foco o outro! É per-

ceber e reconhecer o esforço do outro. É por isso que só consegue ter gratidão quem se dá conta de que a vida só faz sentido quando existe um outro a quem possamos ser gratos. Sem gratidão, a tendência é para nos sentirmos incompletos, enganados, im-potentes.

Quero IgnoradoQuero ignorado, e calmo Por ignorado, e próprio Por calmo, encher meus dias De não querer mais deles. 

Aos que a riqueza toca O ouro irrita a pele. Aos que a fama bafeja Embacia-se a vida. 

Aos que a felicidade É sol, virá a noite. Mas ao que nada espera Tudo que vem é grato.

Ricardo Reis

Crónica/Opinião (frase do mês)

“Os mercados não geram automaticamente confiança, cooperação ou acção colectiva para o bem comum. Muito pelo contrário: está na natureza da concorrência económica que um participante que viole as regras triunfe.” Tony Judt (1948-2010)

Ana Lima

Poesia

Fui à minha escola antiga.Sentei-me lá ao pé, cansado, molhado, e pedi um café.Olhei-a com meio sorriso mal olhado.Nem criança fui ao vê-la agora.Não; agora sou o homem do café - o do café, logicamente -Que atenta em tudo com uma distância necessária:Uma certa maneira de ver o mundo,Uma astuta repugnância do que fui outrora por não ter cumprido nada do que prometi então,Um caminho mais calmo para a certeza de todos os homens, sem a emoção exagerada que nos desvirtua da morte.

Prefiro isto, olhar tudo como se fosse uma simples memóriaMas suficientemente pequena para não causar aflição desne-cessária Suficientemente ausente para não comprometer a razãoE o ser que afinal sou: um velho mascarado de novo, num fraque roto na algibeira onde guardei sonhosMas deixei cair realidadesAo ritmo de um passo idoso naquela calçada menos suja que euE menos gasta do que o meu pensar.

Acabei o café, apaguei o cigarro,E os meninos ainda não tinham saído.

José Serra

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Durrães e Tregosa

“ Toninho”, pintor Tregosense“Considero os meus quadros sempre inacabados”

“Toninho” é o nome artístico do pintor plástico Tregosense que, com o seu es-tilo muito pessoal, tem conquistado a admiração e simpatia do público. No dia sete e oito de dezembro, esteve patente na A.D.C. de Tregosa mais uma exposi-ção da sua autoria que, não só maravi-lhou os seus conterrâneos como quantos a visitaram. A exposição, abriu no dia sete de dezembro pelas dez horas, com uma surpresa muito especial dedicada ao Sr. Padre Ernesto pároco da freguesia. A dado momento o pintor, descobriu o quadro e todos os presentes puderam ad-mirar a beleza dos traços que retratava fielmente o rosto do reverendo pároco. Eu próprio fiquei surpreendido quando o observei, estava tudo à medida como é vulgar dizer-se. Sendo meu conterrâneo e grande amigo, fiz-lhe algumas per-guntas para me inteirar das suas ideias e projetos futuros. Em outubro de 2012 numa das suas exposições em Barcelos, falamos do património religioso existen-te em Tregosa e, qual a possibilidade de o retratar através da pintura. O “Toni-nho” achou interessante a ideia e, nesta exposição, já podemos ver as Alminhas da ponte, a Igreja Paroquial e a capela de S. joão. No seguimento da nossa conver-sa, também abordamos a existência de arte sem passar pelo religioso, quer atra-vés de casas solarengas, janelas, portões e varandas. O “Toninho” mais uma vez, não excluiu a hipótese de se dedicar a esta ideia não só por achar interessan-te mas, também, por se tratar de refe-

rências históricas de uma determinada localidade. Lançada a ideia de pintar o Vale do Neiva a partir da capelinha da Srª do Calvário, onde se disfruta de uma belíssima paisagem o “nosso” pintor sor-riu e disse:- “Vou pensar nisso, porque realmente é um ponto estratégico para obter uma bela imagem”. Fica lançada a ideia. Nesta exposição e segundo o pin-tor, a população de Tregosa mostrou gos-tar deste tipo de trabalho porque, ainda só decorriam duas horas após a abertura

e, a afluência já era muito boa. O pintor disse que através do tempo, tem vindo a concluir que, o trabalho do retrato tem mais saída em termos comerciais do que a paisagem, razão porque se dedica de alma e corpo a este género. Quanto a projetos futuros, está previsto expor em Durrães a convite da autarquia. Para isso diz, terá de criar trabalhos específicos da freguesia para expor naquela locali-dade. Força “Toninho” que dos fracos não reza a história.

José Miranda

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Teatro: “Mala de Cartão” arrancou gargalhadas em Tregosa

Homenagem póstuma

O TeatroNeiva, secção de teatro da Mó – Associação do Vale do Neiva, em parceria com a Nova Comédia

Bracarense, promoveu no passado dia 10 de janeiro de 2015 pelas 22 horas, no sa-lão nobre da junta da União de Freguesias de Durrães e Tregosa, uma noite de teatro cómico com a peça “Mala de Cartão”.O texto dessa peça é da autoria de José Manuel Barros. Retratou as relações fa-miliares minhotas por volta de 1965, vi-vendo-se ainda por esse tempo a ditadura salarazista. A história desenrolou-se en-tre uma família aristocrata e uma famí-lia de um fazendeiro, explorando as inti-gras, maldizeres, os mal-entendidos num ambiente de confrontação e pudor social procurando recriar quadros pitorescos, carregados de alguma comicidade e iro-nia, expondo à vista de todos os “vislum-

bres” do Portugal rural da década de 60.A apresentação da peça contou com pre-sença do presidente da autarquia Sr. José Dias e o secretário Sr. João Leite.

O salão estava recheado de pessoas que, com as suas esmerosas gargalhadas e aplausos provou, que o espetáculo foi verdadeiro sucesso.

A redação

Durrães/Alvarães homenagearam postumamente, no dia 30 de No-vembro de 2014, o seu ex-padre,

José Martins Mendes.Os paroquianos, de expressa vontade, compareceram de forma assinalável para assistir à cerimónia; tendo, a mes-ma, decorrido na Igreja de Alvarães. No fim do ato litúrgico, rumaram ao cemi-tério a fim de depositarem três coroas de flores. As mesmas foram oferecidas, pela Fábrica da Igreja, Junta da freguesia e Lí-rio do Neiva.Será digno assinalar que o padre Mendes, devotamente dedicou os seus últimos 33 anos da sua vida, em doutrinação ao ser-

viço dos paroquianos de Durrães. Além de facilmente se integrar na freguesia, foi um verdadeiro embaixador da pala-vra de Deus. Também fruto desses mui-tos e, bons anos de evangelização inin-terruptos em Durrães, criou muitos laços de amizade. Esses laços, - além de sobe-jamente reconhecidos, - ficaram ainda mais visíveis, aquando do seu centésimo aniversário, sendo, o mesmo, assinalado de uma forma simples mas amorosa.É dever dirigir uma palavra de apreço, a quem se lembra e acaricia todos os que contribuíram no bem comum; particu-larmente aqueles que, desinteressada-mente dedicaram a sua vida servindo Deus, a favor da humanidade. Póstumos parabéns padre Mendes.Bem-haja.

Domingos CostaFoto: Luciano Castro

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Governo apresenta plataforma digital “SOS Vespa Velutina” de combate à praga

Requalificação da Sede em Durrães

Cidade [Viana do Castelo]

O secretário de Estado da Alimentação e da Investigação Agroalimentar apresen-tou hoje, em Arcos de Valdevez, a plata-forma digital “SOS Vespa Velutina” como um ferramenta “rápida e simples” de “identificação e combate” àquela praga.“É uma plataforma muito didática, muito rápida, que permite acima de tudo a iden-tificação da vespa velutina. O combate deve ser feito de uma forma específica, e esta plataforma vai ajudar nesse sentido”, afirmou Nuno Brito aos jornalistas.O governante falava à margem da sessão de apresentação pública do plano de ação para a vigilância e controlo da vespa ve-lutina em Portugal, e daquela plataforma.

Sublinhou que a ferramenta digital “já está disponível”, considerando tratar-se de um mecanismo “muito simples” de utilizar, e “acessível a qualquer cidadão”.Nuno Brito adiantou que a plataforma vai ser importante para a “identificação” da espécie, e posterior “eliminação dos ninhos”.“A informação introduzida na plataforma é, imediatamente, analisada e for confir-mado que se trata de vespa velutina é dada informação ao serviço de proteção civil municipal, que será responsável pela eliminação dos ninhos”, explicou.No Alto Minho, o concelho de Viana do Castelo é o mais afetado. Segundo nú-meros divulgados hoje à Lusa pelos Bombeiros Municipais foram registados,

nos últimos três anos, 871 ninhos de ves-pa asiática, dos quais 769 já destruídos, sendo que 102 estão ainda por destruir.A plataforma apresentada foi desenvol-vida por Henrique Martins, engenheiro do Ambiente, formado na Escola Supe-rior Agrária (ESA) de Ponte de Lima, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), onde Nuno Brito lecionou e onde exerceu o cargo de vice-presidente du-rante vários anos.A vespa asiática, como também é conhe-cida foi introduzida na Europa através do porto de Bordéus, em França, em 2004.Os primeiros indícios da sua presença em Portugal surgiram em 2011, mas a si-tuação só se agravou a partir no final do seguinte.

No dia 18 de Janeiro, embora o tem-po estivesse de chuva, a população da União de Freguesias de Dur-

rães e Tregosa, marcou forte presença na inauguração das obras de requalificação da Sede em Durrães. A Presidente da As-sembleia Dalila Teixeira abriu o momento solene com um agradecimento a todas as pessoas que se dignaram estar presentes neste evento. Nesta inauguração, estive-ram presentes o Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Miguel Costa Go-mes, o Vice-Presidente da Câmara, Do-mingos Pereira, Vasco Real Adjunto da Presidência e o Reverendo Pe José Lima Pároco da freguesia.No seu discurso de inauguração, José Dias Presidente da União de Freguesias de Dur-rães e Tregosa, referiu tratar-se de “Uma obra de beneficiação que é de extrema im-portância para a freguesia”. Continuando, sublinhou que “é com muito apreço que re-cebeu, mais uma vez, na União de Fregue-sias de Durrães e Tregosa, o Presidente da Câmara Municipal de Barcelos. Digo mais uma vez, pois a Câmara Municipal na pes-soa do seu Presidente, tem estado presente em todas as ocasiões importantes para a nossa Freguesia”. Mais à frente, referiu que esta requalificação era importante, pois não havia condições mínimas de trabalho e de dignidade em servir a população. O

Presidente da União de Freguesias José Dias finalizou a sua intervenção, com um agradecimento a todo o apoio da Câmara Municipal e, destacou que, “esse apoio foi decisivo porque sem ele, nunca a referida sede teria sofrido este tipo de intervenção”.O Presidente da Câmara no uso da pala-vra, reafirmou a importância do protocolo com as freguesias do concelho, um apoio financeiro de 200%, como “uma forma di-ferente de gestão autárquica que privilegia as Juntas de Freguesia como elo funda-mental de ligação aos cidadãos”. Com este protocolo, explicou Miguel Costa Gomes, as freguesias recebem um financiamen-to municipal equivalente ao dobro do que

recebem do Fundo de Financiamento das Freguesias, permitindo uma maior auto-nomia financeira e uma maior dignidade nas suas funções.A terminar, o Presidente Miguel da Costa Gomes afirmou que “as freguesias do con-celho podem contar sempre com o traba-lho em parceria com a Câmara, e também com o executivo!”.No fim das intervenções, seguiram-se mo-mentos de alegria e animação, com as atua-ções de grupos de Janeiras e folclore da União de Freguesias de Durrães e Tregosa.No final da sessão realizou-se um lanche-convívio com convidados e a população da freguesia.

Fonte: Porto Canal

José Miranda

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Cidade [Barcelos]

Câmara Municipal aprova 200 mil euros de subsídios para as freguesias e associações do concelho

Missão Reciclar com bons resultados em Barcelos

A Câmara Municipal de Barcelos apro-vou, em reunião ordinária do executivo, realizada no dia 16 de janeiro, 160 mil eu-ros de subsídios às Freguesias, manten-do, assim, a aposta na melhoria das in-fraestruturas como fundamental para o desenvolvimento das localidades e bem estar das comunidades.Ainda na mesma reunião foi aprovado um conjunto de apoios financeiros a ins-tituições desportivas, sociais e religiosas, sob a forma de subsídios, num montante global de mais de 40 mil euros, tendo em

vista a realização de obras necessárias ao desenvolvimento das suas atividades e apoio à prossecução dos seus objetivos.

Aprovado contrato-programa com Óquei de BarcelosO executivo municipal aprovou ainda o contrato-programa com o Óquei Clube de Barcelos, que prevê uma comparticipa-ção financeira do Município de Barcelos no valor de 60.000,00€, e ainda, em caso de apuramento para as provas europeias da equipa sénior (Taça CERS), por cada deslocação à sede do clube adversário que se realize fora do território nacional,

uma comparticipação financeira no va-lor de 7,500,00€.Este contrato-programa tem como ob-jeto a execução de um programa de de-senvolvimento desportivo, através do fo-mento, divulgação e prática do desporto nas modalidades não profissionais no concelho de Barcelos, concretamente na modalidade de hóquei em patins, entre camadas etárias mais jovens.Foram também deliberados positiva-mente os pedidos de apoio técnico por parte de três instituições, tendo em vista a realização de melhorias/obras em di-versos equipamentos.

A Sociedade Ponte Verde, em parceria com a Câmara Municipal de Barcelos, apresentou hoje, 23 de janeiro, os resul-tados obtidos na Missão Reciclar, que abordou 1897 munícipes do concelho de Barcelos.O Presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Miguel Costa Gomes, ficou “bastante satisfeito” com os resultados, que referem que 73% dos munícipes fo-ram questionados como separadores. “A área do ambiente e da reciclagem é um esforço que tem de ser feito por todos, e

num concelho rural como Barcelos esta é uma percentagem bastante boa. Signi-fica que Barcelos é amigo do ambiente”, frisou o Presidente da Câmara. “Vamos fazer um esforço, mais campanhas e mais iniciativas para que os não separa-dores mudem os seus hábitos”, anunciou.Mário Raposo, diretor de marketing da Sociedade Ponto Verde, apresentou os números da “Missão Reciclar”, que per-correu algumas freguesias do concelho nos dias 15, 16 e 17 de janeiro.Ao longo dos três dias, a Missão bateu a 9.800 portas, abordando 1897 pessoas, das quais 1371 são separadoras do lixo

(73%). Mário Raposo explicou ainda que “dentro do grupo dos separadores existem os separadores totais e os separadores parciais, e que ainda subsistem bastantes dúvidas no que toca à reciclagem”, dando como exemplo “a lavagem dos pacotes de leite, que não é necessário lavar”.A Missão Reciclar quer mudar os com-portamentos dos não separadores para separadores totais e ainda corrigir os erros de separação, chegando a dois mi-lhões de casas em Portugal, de forma a converter a população portuguesa para o bem estar de todos sendo amigos do ambiente.

Fonte: www.correiodominho.com

Município de Barcelos

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Desporto Regional

Basquetebol: Crescer com o minibásquete, crescer com a EDV

Esgrima: Edevistas medalhadas em Vigo

Natação: EDV organizou “Torneio 1.º Mergulho”

Os mini atletas da Escola Desportiva de Viana participaram, no dia 11 de Fevereiro, em mais uma etapa da Tournée Distrital da Associação de Basquetebol de Viana do Castelo, em Lanhe-ses (Sub-12) e Monção (Sub-10 e Sub-8). Em mais um domingo de festa e alegria, o clube auri-negro mobilizou 35 crianças, que conviveram com amizade, respeito e emoção.

A Escola Desportiva de Viana esteve em grande destaque no Torneio de Vigo, onde Carolina Oliveira venceu a competição de cadetes, batendo toda a concorrência, e Helena Afonso con-quistou o terceiro lugar. As edevistas “tomaram” o pódio em Espanha, e obtiveram um resultado bastante moralizador para os desafios internacionais que se aproximam: Campeonato do Mediterrâneo (Madrid) e Marathon de Paris.Além da vitória no seu escalão, a jovem Carolina ainda se desta-cou conseguindo um excelente 3.º lugar no escalão sénior, tendo sido acompanhada pelas auri-negras Clara Martins (11.º lugar) e Ana Antunes (17.º posto). Na prova sénior masculina a EDV esteve representada por Tiago Lajoso, que acabaria eliminado nos quartos-de-final (6.º classificado) pelo esgrimista do Sport Club do Porto, que posteriormente acabaria por vencer a prova.Na competição dedicada aos cadetes masculinos, o ainda ini-ciado Danilo Costa obteve a 22.ª posição, tendo sido elimina-do por Luís Machado (Colégio Dom Diogo de Sousa de Braga), esgrimista que é actualmente o número um português no seu escalão.

A secção de natação da Escola Desportiva de Viana realizou, no passado mês de Dezembro, a 41.ª edição do “Torneio 1.º Mer-gulho”, no qual participaram vários atletas dos diferentes ní-veis de aprendizagem.O evento teve com objectivo a criação de um primeiro contacto com a competição, sensibilizando, desde já, os jovens presen-tes para a prática da modalidade. A actividade foi um autêntico sucesso e, no final, o momento foi marcado com um diploma de participação e um presente simbólico, sendo que a festa culminou com um lanche convívio.

Escola Desportiva de Viana

Escola Desportiva de Viana

Escola Desportiva de Viana

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Saúde

Gripe disparou na primeira semana de janeiro de 2015

O número de casos de gripe dispa-rou na primeira semana de Janei-ro, registando-se uma actividade

gripal alta e uma mortalidade por “todas as causas” acima do esperado, segundo o Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe, avança a agência Lusa.O Boletim, elaborado pelo Instituto Nacio-nal de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), dá conta do início do período epidémico, com uma taxa de incidência da síndrome gri-pal de 127,7 casos por cada 100 mil habi-tantes, acima da zona de actividade basal.Em relação aos internamentos, na primei-ra semana deste ano foi admitido um caso de gripe - uma mulher de 52 anos que não tinha sido vacinada contra a gripe - nas 21 Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) que transmitiram a informação.No boletim lê-se que, desde o início da época de gripe 2014/2015, foram admiti-dos em UCI sete doentes com gripe, qua-tro por influenza B e três por influenza A.O Sistema Nacional de Vigilância da Gri-pe foi cativado em Outubro de 2014 e fun-cionará até maio de 2015.

A Rede Portuguesa de Laboratórios para o Diagnóstico da Gripe conta, na época de 2014/2015, com a participação de 16 laboratórios, na sua maioria de hospitais do continente e regiões autónomas da Madeira e dos Açores.Esta rede assegura a detecção e carac-terização dos vírus da gripe que podem estar na origem de casos mais graves da doença.DGS recomenda vacinação agora que ac-tividade gripal entrou no período epidé-mico

A subdirectora-geral da Saúde, Graça Frei-tas, reforçou na passada sexta-feira o ape-lo à vacinação contra a gripe, lembrando que os dados da actividade gripal indicam que se entrou no período epidémico.“A vacinação é a melhor forma de pre-venir a doença e as suas complicações. Recomendamos também medidas de hi-giene como a lavagem das mãos e evitar o contacto com pessoas doentes”, disse Graça Freitas, reforçando o apelo, em es-pecial para os idosos, crianças ou pes-soas com doenças crónicas.

Dr. Jorge Neves

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Page 9: O Vale do Neiva - Edição Fevereiro 2015

FEVEREIRO 2015 9

Ambiente

Alerta da “ Organização das Nações Unidas” adverte para o impacto ecológico negativo de milhões de

equipamentos, telemóveis, máquinas di-gitais, computadores, tabletes e outros artigos eletrónicos, que vão parar ao lixo comum. Números da “ONU” no ano 2000 foram produzidas cerca de 10 milhões de toneladas de desperdícios eletrónicos, atualmente o número chegam aos 500 milhões com forte tendência para aumen-tar, pois o mundo tecnólogo evolui de for-ma muita rápida, gerando cada vez mais equipamentos mais sofisticados, muito atractivos e apelativos para o comum dos mortais. Cálculos efetuados pelas Nações Unidas permitem estimar uma média por habitante de sete quilos de lixo tec-nológico, segundo eles, nos próximos três anos, poderá haver um aumento de um terço desses resíduos. Num mundo onde se apela ao consumismo cada vez maior, não valorizando a vida útil daquilo que

vamos adquirindo para nossas necessi-dades, não espanta por isso os números atrás referidos. A grande quantidade de metais pesados que vão parar à cadeia

alimentar são uma evidência, produzidos pelas indústrias tecnológicas e outras, são um fator de grande risco no nosso planeta, em termos ecológicos.

Manuel Lima

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Nova rúbrica brevemente!

Belezas do Vale do Neiva

Dê asas à imaginação! Quer ver as suas fotos publicadas no jornal? Envie-nos [email protected]

Page 10: O Vale do Neiva - Edição Fevereiro 2015

FEVEREIRO 201510

Atualmente as perturbações do comportamento alimentar como por exemplo a anorexia, a bulimia

e a ingestão compulsiva de alimentos as-sumem uma realidade preocupante para a sociedade. Grande parte da população apresenta problemas em termos alimen-tares, cada vez mais ouvimos falar que este ou aquele nosso amigo ou conhecido tem um problema em termos alimenta-res. No entanto, nem sempre reconhece-mos que estes problemas existem e que tem que ser tratados. Estas perturbações passam assim despercebidas pelas ca-racterísticas dos seus sintomas que são silenciosas e envergonham todos os que as têm, fazendo assim com que sejam identificadas em estados avançados e nas quais as questões emocionais e físicas já se encontrem demasiado comprometidas. Apesar de muitas vezes estas questões se-

rem banalizadas este assunto das perturba-ções alimentares podem levar a situações muito desagradáveis e em casos extremos pode mesmo conduzir à morte. Deste modo quanto mais rápido identificarmos os sinto-mas mais eficaz será o tratamento. Assim é importante estar informado so-bre os principais sintomas, apesar da identificação destes sintomas ser útil, por si só não determinam o diagnóstico, aler-tam-nos apenas para a importância de consultar um especialista para nos aju-dar a resolver o problema. Sinais de alerta: Avaliações constantes do peso e da forma corporal; Insatisfação permanente com o corpo; Preocupação frequente com os alimentos e com as calorias; Seleção excessiva de alimentos com bai-xas calorias; Rotinas diárias rígidas no que toca a in-gestão de alimentos ou à prática de ativi-dade física. Comportamentos “anormais” em relação aos alimentos como por exemplo partir os alimentos em demasiados pedaços, espalhar demasiado a comida pelo prato e ainda deixar demasiada comida espa-lhada pelo prato. Baixa autoestima;

Dietas constantes; Insistência em dizer que esta gordo mes-mo quando está magríssimo; Medo intenso de poder engordar; Acreditar que esta mesmo gordo, mesmo quando demonstra os aspetos físicos de desnutrição; Alterações rápidas em termos de peso; Ingestão excessiva de diuréticos, laxantes e purgantes; Jejuns prolongados; Desculpas constantes para não fazer as refeições; Evitar situações que impliquem comidas; Refugiar-se na casa de banho após as re-feições; Comer em segredo; Tentar que ninguém faça refeições ao mesmo tempo; Estes são os principais tópicos que con-sistem num conjunto de sinais de alerta que devemos estar atentos para detetar possíveis aparecimentos de perturba-ções do comportamento alimentar. Quan-to mais precocemente identificarmos os sintomas mais precocemente podemos influenciar a procura de ajuda.Caso apresente alguns destes sintomas procure ajuda especializada, para que assim o possamos ajudar a resolver esta perturbação.

Opinião

“Quando comer se torna uma obrigação...”

Cristiana Félix

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Page 11: O Vale do Neiva - Edição Fevereiro 2015

FEVEREIRO 2015 11

Das alterações propostas pela Co-missão de Reforma do IRS, no fi-nal do ano de 2014 para aplicação

em 2015, resultaram num conjunto de medidas importantes que requerem da parte do Contribuinte um especial cuida-do para assim beneficiar o mais possível das deduções no IRS.Como tal, a partir de 1 de janeiro de 2015 é fundamental criar e manter um hábito que é a exigência de fatura com o núme-ro de contribuinte (NIF), até mesmo em compras de supermercado. Já anteriormente o Fisco aconselhava a solicitar as faturas com NIF, mas para o efeito apenas oferecia em troca um valor simbólico, a recuperação duma pequena parte do IVA suportado em despesas de restauração, cabeleireiros e reparadores de veículos.Agora é diferente, se não pedirmos as faturas com NIF seremos mesmo muito prejudicados em IRS, não só porque per-demos benefícios mas também porque deixamos de deduzir as despesas a que sempre tivemos direito (saúde, educação, outras). Portanto, a regra geral é : serão apenas consideradas, em sede de IRS, as fatu-ras com NIF dos elementos do nosso agregado familiar (marido, esposa, fi-lhos e outros dependentes), isto porque a nossa declaração de IRS passa a ser de preenchimento automático pelas Finan-ças, tendo por base a comunicação das faturas que as empresas/comerciantes efetuam na plataforma E-fatura. Desta forma, a nossa intervenção no processo é simplificada enquanto consumidores finais, cingindo-se à preocupação de as-sociar às faturas o NIF, no ato de compra.Em termos de cálculo de dedução de des-pesas, as regras específicas passam a ser as seguintes:1- Despesas gerais familiares - com su-permercado, vestuário, combustíveis, energia, telefone, água, e outras, podemos deduzir 35% destas despesas, com limite

de 250 € por sujeito passivo. Logo, se é ca-sado o limite passa para 500 €, para isso cada sujeito passivo do agregado deverá ter faturação de despesas associadas ao seu NIF no montante de 715 €. É importante rever quem paga o quê lá em casa, convirá repartir a faturação.No caso das famílias monoparentais a per-centagem é de 45%, com limite de 335 €.2 - Despesas de saúde – podemos dedu-zir 15% das despesas, com limite global de 1000 € e para atingirmos o limite do benefício, temos de apresentar faturação de despesas associadas ao NIF de quem usufrui, no montante de 6.666 €.3 - Despesas de edução/formação – po-demos deduzir 30% das despesas, com limite global de 800 €, para atingirmos o limite do benefício temos de apresentar faturação de despesas associadas ao NIF de quem usufrui da educação ou forma-ção no montante de 2.666 €.4 - Despesas com Imóveis (habitação) – podemos deduzir 15% das despesas com limite de 502 € no caso de rendas e com limite de 296 € para juros suportados (se cumprir os requisitos relacionados com a constituição do crédito). Para atingirmos o limite do benefício temos de apresentar faturação de despesas associadas ao NIF nos montantes de 3.347€ e 1.973€, respe-tivamente. 5- Despesas restauração, cabeleireiros e reparadores veículos - podemos deduzir 15% do IVA suportado em cada fatura re-lativa a despesas nos setores da restau-ração e hotelaria, cabeleireiros e repara-ções de automóveis e de motociclos, até

um máximo dedutível de 250 € por agre-gado familiar. Portanto, para atingirmos o limite do benefício temos de apresen-tar faturação de despesas associadas a NIF do agregado familiar no montante de 8.912 €. Nota: as despesas associadas a este be-nefício não contam para as despesas ge-rais familiares, referidas no ponto 1.6- Despesas com lares de terceira idade - podemos deduzir 25% das despesas com lares de terceira idade, até um máximo dedutível de 403,75 €. Logo, para atingir-mos o limite do benefício temos de apre-sentar faturação de despesas associadas a NIF no montante de 1.615 €.Todas estas novidades visam em boa parte o combate à fraude e evasão fiscal, assente na plataforma e-fatura e que re-força o cruzamento de informação.Portugal tem já dos sistemas fiscais mais evoluídos do mundo no que se re-fere ao controlo fiscal dos sujeitos pas-sivos, pois exige a mesma informação a todos os intervenientes, públicos e priva-dos, singulares e coletivos, em atos civis ou comerciais, com o objetivo de, através do cruzamento da informação integrada, deteção de incoerências e desencadear fiscalizações. Agora também os particulares são “con-vidados”, sob pena de graves prejuízos, a contribuir para cederem informação e alimentar o sistema fiscal.

Paulo Jorge Oliveira Técnico Oficial de Contashttp://www.bphlassessoria.com

IRS – As novidades para dedução de despesas

Paulo Jorge Oliveira

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Fundamentalismos?

Os eventos do início do mês de Ja-neiro causaram uma grande ce-leuma no espírito europeu. Um

par de homens irrompe por uma redac-ção jornalística numa grande capital da Europa, assassina meia empresa e escapa durante dois dias a um siste-ma gigantesco de policiamento interno. Confirmar-se-á a sua ligação aos extre-mismos do Médio Oriente porque a sua identidade é completamente revelada por um outro agressor, num outro ata-que terrorista. Eis como o sucesso das operações em Paris ficou dependente de algo que pareceu sempre poder fugir aos franceses. Eis como durante os vários dias de escrutínio mediático as cadeias de televisão não se coibiram de exercer o seu papel de liderança no tratamento do caso do terrorismo. Vou tentar resumir as suas falhas na análise do problema.a) a questão por resolver não é o funda-mentalismo religioso. Este grassa, gros-so modo, nas regiões onde a guerra se tornou um modo de estar, de viver e de pensar. A questão por resolver é de geo-grafia política e nós, cidadãos europeus, temos muito pouco que decidir quanto a ela. Vão ser preciso décadas para de-volver um estado de ânimo que impeça verdadeiramente o terrorismo de poder nascer no Crescente Fértil;b) os dispositivos de segurança conti-

nuam bem acesos, bem alertas, bem atentos. E sempre estiveram. Mas a so-ciedade civil vai ceder ao Polizeistaat do século XXI. E vamos ceder pelo medo e ameaça vindas do Estado com um pre-texto anti-terrorista, por aquilo que Fou-cault designou como dispositivo liberó-geno, isto é, consumidor de liberdades. Como garantir que mais segurança não controlará somente mais pessoas peri-gosas mas mais pessoas no geral?;c) a maior parte da semântica usada pela romaria da Realpolitik europeia é construída para alimentar uma ideia de força, de valores, de códigos éticos e morais. Mas essa é uma ideia fraca – os seus intervenientes são fracos e os últi-mos vinte anos têm enfraquecido esta abstracção. Quanto à liberdade de ex-pressão, é evidente que o ataque ao Char-lie Hebdo é simbólico e que experimenta a nossa capacidade de resiliência, mas forçando a comparação, aquando o 11 de Setembro, alguém disse que a agressão era contra a liberdade financeira? Quan-to à integração, só se pode sublinhar que é um tabu – até em França, onde os “banlieues” escondem um “melting pot” pronto a detonar. A integração étnica na europa já deu melhor imagem, talvez du-rante os anos 60 e 70, em que a mão-de--obra estrangeira era o óleo da máquina;d) poucos foram os analistas que comen-taram a questão do terrorismo na sua vertente histórica: enquanto molécula-

-base, organismo indestrutível de um sis-tema capitalista dantesco. É assim que eu vejo o problema: um sem o outro não vive. Quem quer condenar o terrorismo tem que condenar igualmente e com a mes-ma veemência o controlo dos acordos de paz liderados pelos países ocidentais. Os Acordos de Oslo – como todos os acordos desde os anos 90 – foram um desastre e perpetuam as asneiras da divisão do Mé-dio Oriente desde o início do imperialis-mo europeu, nos finais do século XIX;e) lembremo-nos como alguma comuni-cação social foi superiormente subsidiá-ria deste imperialismo, conivente com ele (do Daily Mail ao Le Matin) e meio de expressão de um inequívoco apoio popular. Um apoio sedimentado numa fé inabalável no “fardo do homem bran-co”, como dizia Chamberlain. Partilhá-mos, aparentemente, com essa época histórica, a mesma convicção do dever civilizador, a mesma histeria racial. No entanto, como a própria mediatização da informação adultera o conteúdo, confun-de-se tudo e esquece-se demasiado se realmente se quer falar do problema do terrorismo objectivamente: confundiu-se um muçulmano com um talibã e es-queceram-se do Boko Haram;f) Robert Fisk publicou recentemente um livro chamado “A Grande Guerra pela Civilização”. Nele resume todas as suas aventuras como repórter de guerra no Médio Oriente e como grande entrevista-dor das suas figuras de proa. Fisk conhe-ce como ninguém “a fúria dos povos cir-cunscritos nas fronteiras” e a dualidade moral do Ocidente (“terrorismo ou tragé-dia terrível?”). Ler essa obra prepara-nos para o pior e faz-nos perceber as condi-ções da transformação de sentimentos de injustiça em alienação pró-barbárie;g) e, no meio da amálgama, o medo de um possível próximo Holocausto conse-gue vir ao de cima – só isto prova a for-ça de um lobby. Fisk alerta-nos também para esta realidade, através de uma mi-nuciosa investigação das relações entre israelitas, americanos e os impacientes palestinianos. Ter visto Benjamin Ne-tanyahu na fila da frente da marcha pa-risiense faz-me voltar a citar Fisk, quan-do nos revela que Madeleine Albright, todo-poderosa da Administração Clin-ton, soltara a seguinte expressão quando se debatia o esforço dos EUA nestes as-suntos de externa política: “pertence às partes [avaliar] se estamos a servir bem os legumes”. A faca, essa, já sabemos a quem pertence.

José Rafael Soares

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Entrevista

Nome completo: David Dias da SilvaNaturalidade: Montreal, CanadáData de nascimento: 28 de Maio de 1987Descendência: PortuguesaAtual residência: Basel, Suiça

O qUE gOStAVA DE SER qUANDO FOS-SE gRANDE? Tive várias fazes, desde ginasta a geó-logo a artista. Consegui alcançar o ser Músico! Que foi apesar das várias fazes enquanto criança o que o meu coração dizia que era.

tODOS tEMOS AO LONgO DA VIDA, BONS E MAUS MOMENtOS, MENCIONE UM BOM E OUtRO MAU? Bom: Ter recebido a notícia que tinha en-trado numa das escolas mais prestigiadas do mundo de música, em Basel, Suiça, em 2011. Ter obtido a oportunidade de estudar com um dos mais incríveis professores de clarinete e saber que iria ter a possibilida-de de fazer o que mais gosto num dos paí-ses que melhor apoia as artes e a música em geral, com uma tradição inigualável. Foi sem dúvida um dos melhores momen-tos. Ainda hoje sou grato por esta escola me ter feito crescer de forma brutal a nível técnico, musical e pessoal.Mau: Ter tido uma paralisia facial obri-gando-me a parar de tocar por 2 meses e quase ter que desistir da minha carrei-ra! Isto é uma doença grave que poderia haver cura, mas na maioria dos casos é irreversível. Graças à força de vontade, apoio familiar, dos amigos e sobretudo dos incríveis médicos que tive, consegui

superar este problema grave e transfor-má-lo num momento mau do passado. Hoje sinto-me mais em forma do que nunca talvez devido a este susto que quase me obrigou a mudar a minha vida do avesso.

PERSONALIDADE NOtáVEL DE REFE-RêNCIA? Não possuo nenhuma referência a nível individual que se sobreponha. Tenho vá-rias pessoas notáveis que fazem parte da minha essência de vida. A minha re-ferência principal e a qual tudo me move é a arte musical por si só.

Local de férias preferida? PortugalLema da vida: Carpe diemHábito diário: Estudar, TocarPensamento: Ser feliz da minha melhor maneira em mostrar a minha personali-dade, fazer música.Escola inesquecível: Todas as minhas escolas foram marcantes em pontos diferentes, por isso irei nomear as três mais importantes. Escola Profissional de Música de Viana do Castelo, Escola Su-perior de Música e das Artes do Espec-táculo do Porto, Hochschule für Musik Basel na Suiça.Um bom Português: Fernando PessoaUma data: não tenho uma data marcan-te, tenho imensas. Difícil de escolher.Uma memória: O meu primeiro prémio alcançado em 2007 no Canadá. Fiquei sem acreditar durante alguns dias.

AtUALMENtE ENCONtRA-SE A EStU-

DAR? SE SIM, ONDE? Sim encontro-me, na Suíça na Musik Akademie der Stadt Basel a concluir o segundo Mestrado, Diploma de Artista.

PRéMIOS ALCANçADOS? Menção Honrosa no Prémio Jovens Mú-sicos 2006 (solista, nível superior); em 2007, 1º Prémio nos Concursos Fernando Raínho Valente (Aveiro, organizado pela Associação Portuguesa de Clarinete) e “Young Artist Competition” (Vancouver, Canadá, organizado pela Associação In-ternacional de Clarinete); em 2008, 1º Pré-mio no Concurso “Terras de La Salette” e no II Concurso Nacional de Clarinete “Pa-ços Premium”, 2º lugar no Prémio Jovens Músicos (música de câmara, nível supe-rior), 1º Prémio no I Concurso de Música de Câmara da ESMAE, finalista no Con-curso Internacional de Clarinete “Ciudad Dos Hermanas” (Sevilha, Espanha); em 2010, finalista no Concurso Internacional de Clarinete Marco Fiorindo (Turim, Itá-lia) e semi-finalista no Concurso Inter-nacional de Kortrijk (Bélgica, organizado pela Associação Europeia de Clarinetes); em 2013, 1º Prémio no Concurso Rahn Kurturfounds (Zurique) e 2º Prémio no Concurso Nacional de Execução Musical de Riddes; em 2014, 2º prémio na Keifer Hablitzel Preis (Berna) e BOG Solist Sti-pendium Competition (Basel).

OBJEtIVOS PROFISSIONAIS? 1. Obter a sensação no final de cada es-pectáculo de missão cumprida; 2. In-terpretar nas mais diversas formações musicais, estilos e ideologias por todo o mundo; 3. Ser capaz de passar a minha

À conversa com: David Dias da Silva

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mensagem artística através da música ao maior número de pessoas possíveis; 4. Conseguir transmitir ao público que a música erudita não tem preço, não é co-mércio mas tem um valor inalcançável e impossível de o comprar.

PREVISõES SOBRE O FUtURO NO IME-DIAtO, MéDIO E LONgO PRAzO?Conseguir um lugar numa orquestra profissional de renome e obter projectos profissionais por todo o mundo. Após isto gostaria de fazer mais projectos onde possa juntar a música com as outras ar-tes e poder chegar a outra dimensão ar-tística, como a mistura da música com o teatro e dança.

MUItO SUCINtAMENtE REtRAtE UMA CENA INtERESSANtE. Sentir sempre após um bom concerto os 30 segundos de silêncio, entre a úl-tima obra e as palmas do público. Sim-

plesmente a melhor sensação do mundo para um artista. Apercebemo-nos que conseguimos deixar o público em êxtase e conseguimos passar a mensagem que queríamos através de uma ideologia abs-tracta como a arte do som.

tEM PROJEtOS EM VIStA PARA O IME-DIAtO. E PARA O FUtURO? Eu estou dentro de vários projectos de momento como a Atlantic Coast Orches-tra, a Oquestra XXI e a Orquestra de Câ-mara Portuguesa. Isto a nível orquestral. Em pequenas formações tenho dois trios (Made in Trio e Philon Trio) um quinte-to (Quinteto Contraste) e um ensemble (Hermes Ensemble) na qual tento obter concertos um pouco por todo a europa. E tenho alguns projectos a serem trabalha-dos no Canadá porque quero continuar a ter ligação com o país onde nasci e onde me sinto em casa também, apesar de ter nascido num berço português.

UM PENSAMENtO?Gostaria que o nosso governo estivesse mais aberto e disposto em apoiar a mú-sica clássica como existe em quase todo o resto da europa. Que os músicos con-seguissem sobreviver através desta for-ma de arte sem ter que recorrer a outros

ajudas e acabando por desistir da carreira porque no nosso país é literalmente im-possível fazê-lo. Que a sociedade fosse mais interessada e educada de forma a entender melhor esta arte tão escassa em Portugal. Adoraria regressar a Portugal e dizer a todo o mundo que Portugal não é só um país de turismo, de boa comida e de gente simpática e acolhedora, mas que é um dos países com mais cultura, com mais educação nesse ramo musical e que adquire um respeito e apoio musical e aos músicos que mais nenhum país tem. So-nho que um dia isto seja possível, faria certamente crescer este país como nunca.

UMA CURIOSIDADE?Não toco apenas clarinete, mas vários tipos de clarinete (requinta e clarinete baixo) e piano. Um músico tem que ser versátil. Assim como não interpreto ape-nas música dita clássica, mas também jazz, blues, bossa nova, fado entre outros estilos que incluem o clarinete. Sinto-me feliz também em outros estilos musicais.

UM AgRADECIMENtO à FAMíLIA? Gostaria de agradecer aos meus pais por terem sempre acreditado no meu sonho de ser músico, por me terem apoiado em todos os momentos bons e difíceis de esta carreira e por até hoje estarem sempre positivos e confiantes neste meu estilo de vida. Não poderia ter tido uma melhor família. Creio vivamente que se não tivesse nascido neste meio não seria nem um quarto do que seria hoje, obriga-do mãe, pai e irmão!

UM AgRADECIMENtO A ALgUéM ES-PECIAL? À minha primeira professora de clarine-te, Iva Barbosa. Foi graças a ela que me floresceu o verdadeiro bichinho para lu-tar nesta carreira e me fez acreditar nas minhas capacidades para ir mais além e mostra-me que o limite é o céu. Ainda hoje é um dos meus exemplos musicais e como personalidade!

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Agenda do mês [Concelho Viana do Castelo]

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Agenda do mês [Concelho Barcelos]

Agenda do mês [Concelho Ponte de Lima]

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Sugestão ao leitor

Sugestão cinematográfica

The Fighter - Último RoundDuração: 115 mgénero: BiografiaClassificação: M12País:  Estados UnidosAno: 2010

SINOPSEDicky Ecklund é uma antiga lenda do pugilismo que desperdiçou os seus talentos e deitou fora a sua oportunidade de grandeza. Mi-cky Ward), o seu meio-irmão, é um pugilista batalhador que viveu toda a vida na sombra do irmão. The Fighter é a história verídica e inspiradora destes dois irmãos que, contra todas as expectativas, se aproximam para treinar para um histórico combate pelo título que irá unir a sua família desfeita, redimir os seus passados e dar finalmente à sua cidade aquilo por que esta tanto espera: orgulho.

FICHA téCNICARealização David O. RussellInterpretação Amy Adams Christian BaleMark Wahlberg Me-lissa LeoArgumento Scott Silver (I)Ator/Atriz Amy Adams Christian BaleMark Wahlberg Melissa Leo

Fonte: cinema.sapo.pt

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Ingredientes:• 4 bananas• 1 maçã reineta• sumo de limão• 4 colheres (sopa) de açúcar• 250ml de iogurte cremoso• 1 colher (sopa) de pão ralado• 1 lima• 2 colheres (sopa) de frutos secos picados• 2 colheres (sopa) de açúcar mascavado• ½ romã

Preparação:Leve as bananas ao forno dentro de uma assadeira, durante cerca de 15 minutos ou até a casca ficar bem tostada.Retire do forno e deixe arrefecer.Descasque e corte a polpa às rodelas.Descasque a maçã, corte a polpa em fa-tias finas e regue com sumo de limão.

Deite as rodelas de banana em 4 taças refratárias e por cima disponha os peda-ços de maçã.Misture o açúcar com o iogurte e o sumo e a raspa da lima.Deite sobre os frutos.Misture, numa tigela, o pão ralado, os

frutos secos e o açúcar mascavado.Espalhe esta mistura pelas taças e le-ve-as ao grill até a superfície começar a caramelizar.Deixe arrefecer e guarde o doce no frigo-rífico durante pelo menos 1 hora antes de servir decorado com bagos de romã.

Passatempos

Culinária

Sobremesa: frutos mistos gratinados com molho de iogurte

Sopa de letras Nomes próprios

AndréCatarinaGuilhermeJadeJoãoLeonorMadalenaMargaridaPedro RodrigoTâniaTiago

Sudoku

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Viana do Castelo

Camara Municipal de Viana do Castelo - 258 809 300Bombeiros Voluntários de Viana do Castelo - 258 800 840Bombeiros Municipais de Viana do Castelo - 258 840 400Guarda Nacional Republicana - 258 840 470Polícia de Segurança Pública - 258 809 880Polícia Marítima - 258 822 168Unidade de Saúde Local do Alto Minho (ULSAM) - 258 802 100Cruz Vermelha - 258 821 821Centro de Saúde - 258 829 398Hospital Particular de Viana do Castelo - 258 808 030Unidade de Saúde Familiar Gil Eanes - 258 839 200Interface de Transportes - 258 809 361 Caminhos de Ferro (CP) - 258 825 001/808208208Posto de Turismo de Viana do Castelo - 258 822 620Turismo do Porto e Norte de Portugal, Entidade Regional - 258 820 270Viana Welcome Center - Posto Municipal de Turismo - 258 098 415 CIAC - Centro de Informação Autárquico ao Consumidor - 258 780 626/2Linha de Apoio ao Turista - 808 781 212Serviço de Estrangeiros - 258 824 375Defesa do Consumidor - 258 821 083 Posto de Fronteiras do SEF - 258 331 311Arquivo Municipal de Viana do Castelo - 258 809 307Centro de Estudos Regionais (Livraria Municipal) - 258 828 192Biblioteca Municipal de Viana do Castelo - 258 809 340Museu de Artes Decorativas - 258 809/305Museu do traje - 258 809/306Teatro Municipal Sá de Miranda - 258 809 382 VianaFestas - 258 809 39

Barcelos

Câmara Municipal de Barcelos - 253 809 600Bombeiros Voluntários de Barcelos- 253 802 050Hospital Sta. Maria Maior Barcelos - 253 809 200Centro de Saúde de Barcelos - 253 808 300PSP Barcelos -253 823 660Tribunal Judicial da Comarca de Barcelos - 253 823 773

Necrologia Contactos úteis

Maria dos Anjosgonçalves NevesSua família cumpre o doloro-so dever de participar o seu falecimento e que o funeral se realiza domingo, dia 11 de janeiro, pelas 11:00 horas, da Capela Mortuária de Vila de Punhe, onde o féretro se en-contrará em câmara ardente, para a Igreja Paroquial de Vila

de Punhe, onde será realizada missa de corpo presente,seguindo a sepultar no cemitério da mesma freguesia, após celebração das exéquias fúnebres. Antecipadamente muito reconhecida, agradece a todas as pessoas que se dignarem assistir a este piedoso ato.A família,Vila de Punhe, 10 de janeiro de 2015

Adelino da Costa Ribeiro(EM FRANÇA)Sua família cumpre o doloro-so dever de participar o seu falecimento e que o funeral se realiza segunda-feira, dia 12 de janeiro, pelas 11:00 horas, da Capela Mortuária de Vila de Punhe, onde o féretro se en-contrará em câmara ardente, para a Igreja Paroquial de Vila

de Punhe, onde será realizada missa de corpo presente,seguindo a sepultar no cemitério da mesma freguesia, após celebração das exéquias fúnebres. Antecipadamente muito reconhecida, agradece a todas as pessoas que se dignarem as-sistir a este piedoso ato.A família,Vila de Punhe, 10 de janeiro de 2015

António Moura

Sua família cumpre o doloroso dever de participar o seu faleci-mento e que o funeral se reali-za terça-feira, dia 13 de janeiro, pelas 16:00 horas, da Capela Mortuária de Vila de Punhe, onde o féretro se encontrará em câmara ardente, para a Igreja Paroquia, onde será realizada

missa de corpo presente,seguindo a sepultar no cemitério da mesma freguesia, após celebração das exéquias fúnebres. Antecipadamente muito reconhecida, agradece a todas as pessoas que se dignarem assistir a este piedoso ato.

A família,Vila de Punhe, 12 de janeiro de 2015

Aida da Rocha MoreiraSua família cumpre o doloro-so dever de participar o seu falecimento e que o funeral se realiza domingo, dia 11 de janeiro, pelas 16:00 horas, da Capela Mortuária de Vila de Punhe, onde o féretro se en-contrará em câmara ardente, para a Igreja Paroquia de Vila

de Punhe, onde será realizada missa de corpo presente,seguindo a sepultar no cemitério da mesma freguesia, após celebração das exé-quias fúnebres. Antecipadamente muito reco-nhecida, agradece a todas as pessoas que se dignarem assistir a este piedoso ato.A família,Vila de Punhe, 10 de janeiro de 2015

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Património

Memórias do Jornal “O Vale do Neiva”50 anos - Escutismo em Barroselas

O Escutismo foi fundado em 1907 por Baden Powell, Inglês casado, não católico. Mais tarde este mo-

vimento de jovens entra em Portugal, pelo Bispo de Braga e o Senhor Aveli-no Gonçalves. É actualmente em Por-tugal, o movimento com maior número de aderentes, são cerca de 35mil. Numa noite fria de inverno, o “Vale do Neiva” foi até à casa do Armindo Peixoto, ac-tual dirigente dos Escuteiros em Bar-roselas, aí o encontrou, preso à cama, por motivos de um tratamento à coluna, acolhidos na maior simpatia e hospita-lidade, estava também presente o amigo Arménio Lima. Em conversa informati-va com estes dois Dirigentes dos Escu-teiros, eles nos contaram em palavras simples a sua história, e necessidades do agrupamento. Foi acerca de 50 anos que o Sargento Ribeiro, e o Padre Paren-te, entre outros que não me recordo, lan-çam em Barroselas, as ideias do novo movimento, que se fundam orgulho da

sua fé, libertar os jovens de vícios, espí-rito altruísta, e contacto com a natureza. O nosso movimento está ligado à Igre-ja, mas não dominado pela mesma, há nos agrupamentos todas as tendências de Religião e Política, é isto que carac-teriza a universalidade do movimento. O Escuta, procura levar para o ambiente familiar e social, todo o espírito de co-laboração ajuda e renovação. O Escu-tismo, procura formar, orientar homens para uma sociedade nova, aberta, com-preensiva, livre e justa. Por isso esta-mos em constante abertura e adaptação ao mundo, que nos rodeia até na farda, no entanto é para nós um distintivo. No que respeita a Barroselas, centenas de jovens passaram pelas fileiras escutis-tas, homens fortes e corajosos como o João Rocha “trovoada”, que aguentou o barco em períodos difíceis, 1960/70. Ac-tualmente somos cerca de 80 elementos masculinos e femininos mas as carên-cias são muitas. Daqui lançamos a ideia,

que nos preocupa “ uma sede condigna”. Não temos terreno, não temos apoios da freguesia, temos um projecto que gos-taríamos de deixar para os futuros Es-cutistas. No projecto, consta de salas de pintura, arquivo, artesanato, exposições, reuniões etc, não temos dinheiro. Como todos sabeis, gastamos na fanfarra, nos acampamentos, no material de campo, não temos saldos positivos. Apelamos a todo povo de Barroselas, que nos aju-dem, e colaborem nas nossas iniciati-vas. Contamos com todos “Tômbola”. “ O Vale do Neiva”, agradece ao Armindo Peixoto e Arménio a sua disponibilida-de e dará a sua ajuda no que lhe estiver ao alcance.

Manuel Delfim da Silva PereiraIn “Jornal o Vale do Neiva “ Maio 1984A Redacção