jornal o vale do neiva - edição janeiro 2016

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Propriedade: A MÓ · Associação do Vale do Neiva (Cultural, Património e Ambiente) | Barroselas Janeiro 2016 | Mensal · Nº21 · Gratuito · Versão digital Barroselas e Carvoeiro Página 4 Durrães e Tregosa Página 6 Barroselas e Carvoeiro Página 6 Aniversário da Elevação de Barroselas a Vila Novo Grupo de Cantares em Durrães Vice-Presidente do Município de Viana do Castelo visitou as Instalações da Mó No 1º concurso ‘Vela Solidária’ a Mó arrecada o 3º lugar Durrães e Tregosa Página 7 t. 963 316 769 · 966 334 363 Cidade [Viana do Castelo] Página 9 Em janeiro a Associação empresarial muda-se para nova sede

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Page 1: Jornal o Vale do Neiva - Edição Janeiro 2016

Propriedade: A MÓ · Associação do Vale do Neiva (Cultural, Património e Ambiente) | Barroselas Janeiro 2016 | Mensal · Nº21 · Gratuito · Versão digital

Barroselas e Carvoeiro Página 4 Durrães e Tregosa Página 6 Barroselas e Carvoeiro Página 6

Aniversário da Elevação de Barroselas a Vila

Novo Grupo de Cantares em Durrães

Vice-Presidente do Município de Vianado Castelo visitou as Instalações da Mó

No 1º concurso ‘Vela Solidária’ a Mó arrecada o 3º lugar Durrães e Tregosa

Página 7

t. 963 316 769 · 966 334 363

Cidade [Viana do Castelo] Página 9

Em janeiro a Associação empresarial muda-separa nova sede

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JANEIRO 20162

Ficha técnica | Diretora: Ana Patrícia Lima Redação: Domingos Costa · José

Miranda · Manuel Lima · José Rafael Soares Colaboradores: Elisabete Gonçal-

ves Design e Paginação: Isabel Queiroga Contacto redação: Rua do Sião, Apar-

tado 20 - Barroselas · [email protected] Periodicidade: Men-

sal Formato: Digital Distribuição: Gratuita

Os artigos de opinião são da inteira responsabilidade dos seus autores, poden-

do ou não estar de acordo com as linhas editoriais deste jornal.

Crónica/Opinião (frase do mês)

“Ouvi muitas vezes dizer ao meu tio que é preciso ter cautela em não se gastar de véspera todo o dinheiro que esteja em nossa posse, por muita certeza que se tenha de ter mais no dia seguinte, porque quase todos os dias sucede que, por causas fortuitas e alheias à vontade do consumidor, estas entradas de dinheiro quase sempre são adiadas ou nunca acontecem. E ninguém melhor do que eu sabe que o meu tio tinha razão.” Honoré de Balzac (1799-1850)

Poesia

A morte passa nos corredoresdeambula em macas metálicasbaralha-se no tossir cavernosoa morte vem ventiladapresa à cama do que está para morrera unidade dos cuidados intermédios é um suplícioo pior dos hospícios intermédiosé a morte a dizer que vem a meio do caminhoencontro num cadeirão o meu paifaço-lhe continência(mais tarde liga-lhe o comandantecreio que ele não viu agora a mor-te mais perto do que no Rio Cacheumas esteve um arrasador sol a fazer lembrar um final africanojá lhe defino vícios como a um idoso se faz e nes-se momento vem-me a vergonha humilde de filhotira os óculos põe os óculosalisa o pouco cabelo para tráspergunta por novidadesmas sobretudo é o jeito de ele tirar os jornais do saco que me faz jorrar religiões inteiras)um dia escrevi que íamos envelhecerque é como quem dizmorreremos. 

De pé á volta da mesabebia-mos todos á saúdee pedimos ao Deus meninopara o ano que nos ajude.

Comemos e bebemos bemneste dia de consoadaa mesa estava cheia de tudopois não faltava nada.

Batatas bacalhau e couvesvinho rabanadas letria e pudimpão de ló bolo rei e nozescom um cafézinho no fim.

No fim da refeiçãoagradecemos ao meninopelo grande jantar que nos deupois estava tudo divino.

José Serra

Anibal caixeiro

Sugestão ao leitor

Sugestão cinematográfica

Um Sonho de LiberdadeSinopse e detalhesEm 1946, Andy Dufresne (Tim Robbins), um jovem e bem suce-dido banqueiro, tem a sua vida radicalmente modificada ao ser condenado por um crime que nunca cometeu, o homicídio de sua esposa e do amante dela. Ele é mandado para uma prisão que é o pesadelo de qualquer detento, a Penitenciária Estadual de Shawshank, no Maine. Lá ele irá cumprir a pena perpétua. Andy logo será apresentado a Warden Norton (Bob Gunton), o corrupto e cruel agente penitenciário, que usa a Bíblia como arma de controle e ao Capitão Byron Hadley (Clancy Brown) que trata os internos como animais. Andy faz amizade com Ellis Boyd Redding (Morgan Freeman), um prisioneiro que cumpre pena há 20 anos e controla o mercado negro da instituição.Fonte: www.adorocinema.com

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Alvarães Alvarães

Quadros-Vivos do nascimento de Jesus

Joaquim Figueiredo apresenta o livro “Arigato” na Junta de Freguesia de Balugães

Mais de uma centena de populares de todas as idades e profis-sões sairam às ruas da vila de Alvarães, em Viana do Castelo, no sábado 19 de dezembro para representarem um Auto de Na-tal com 12 quadros vivos ao longo de 3.000 metros. A ideia par-tiu de um grupo de catequistas da paróquia daquela freguesia de Viana do Castelo, que já organizam a habitual Via Sacra, na Páscoa, também em quadros vivos, numa tradição com mais de 30 anos. Este ano, e com o apoio da junta de freguesia local, foi recriado pela primeira vez um Auto de Natal, sobre a história do nascimento de Jesus, num percurso que ligou as duas prin-cipais igrejas de Alvarães. “Este ano decidimos criar algo novo para o Natal. Estamos a encenar a encarnação de Cristo, desde a anunciação do anjo a Maria até ao momento do nascimento do menino, a adoração dos reis e à Sua apresentação no templo”, explicou Júlio Vieira, de 19 anos. Estudante do segundo ano do curso de História na Universidade do Minho, é um dos cate-quistas da freguesia envolvidos na iniciativa, responsável pela pesquisa e encenação do Auto. “São mais de 100 pessoas entre bebés, crianças, jovens e adultos e membros de associações da freguesia, desportivas, folclóricas, o grupo coral e os escuteiros da freguesia. Temos um recém-nascido que fará de menino Je-sus e depois crianças desde os oito anos até adultos com mais de 70”, sublinhou. “Pretendemos revelar a verdadeira essência do Natal, por trás de toda esta festa, da alegria de presentes e muitas decorações. Temos o mais importante que aconteceu que foi o nascimento de Jesus Cristo e meditar sobre a mensa-gem de Natal. Uma mensagem de paz e de amor e que é muito necessária para o mundo”, assegurou Júlio Vieira. A iniciativa representou uma “iniciativa espontânea da população” e desde a primeira hora que contou com o apoio da paróquia local e da Junta de Freguesia de Alvarães. “A comunidade é muito dedica-da à religião Cristã e bastante unida nestas iniciativas. A junta de freguesia apoia e alia-se às pessoas nestes momentos, em todos os aspetos que estão ao nosso alcance. O Natal e o sen-timento de família é muito importante para as nossas gentes e este Auto é um caso único na região, nunca feito”, assegurou Marco Silva, secretário da autarquia local.

“Arigato – 1.200 Kms em 45 Dias a Pé no Caminho dos 88 Tem-plos de Shikoku” é o nome do livro de Joaquim Figueiredo que vai ser apresentado na Junta de Freguesia de Balugães. A ini-ciativa acontece no dia 10 de Janeiro, domingo, às 15.30 horas, e conta com a apresentação da obra por Manuela Cunha.Em 2008, Joaquim Figueiredo decidiu enveredar por caminhos espirituais percorridos a pé. As vivências e aprendizagens con-seguidas nos milhares de quilómetros percorridos levaram este experimentado viajante à escrita de livros.Depois da estreia com a obra “Eu, Português Impuro, no Cami-nho Francês de Santiago”, em 2010, Joaquim Figueiredo editou, em 2011, “Segredos Revelados – Uma Viagem à Ilha e às Roma-rias Quaresmais Micaelenses”.“Arigato” é assim o terceiro livro de Joaquim Figueiredo, com a chancela do Mensageiro da Poesia – Associação Cultural Poé-tica, e conta a sua experiência pessoal ao percorrer o caminho de Shikoku, no Japão. Foram 1.200 quilómetros, em 45 dias a pé, na visita aos 88 templos daquela ilha.O sucesso desta odisseia, sem recorrer a qualquer meio de transporte, levou à atribuição, por parte de quatro entidades oficiais japonesas, do cargo de Embaixador do caminho de Shikoku em Portugal.

População de Alvarães saiu à rua para recriar quadros de Natal em 3.000 metros

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Barroselas e Carvoeiro

Aniversário da Elevação de Barroselas a Vila

O vigésimo oitavo Aniversário da eleva-ção de Barroselas a Vila foi comemora-do no dia 18 de Dezembro 2015 pelas 21h no Centro Social e Paroquial de Barrose-las. Estiveram presentes o Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Eng. José Maria Costa, a Junta da União de Freguesias de Barroselas e Carvoeiro, o Presidente Sr.Rui Sousa, a Presidente da Assembleia de Freguesias substituída por o Sr. Márcio Silva, a secretária do execu-tivo Sra. Natália Ferreira, elementos do executivo, dirigentes associativos, convi-dados e público em geral. Esteve também presente a Orquestra Ligeira da Banda dos Escuteiros de Barroselas, que ao longo do evento executou algumas peças, dirigidas pelo Maestro Sr. Álvaro Sousa. A secretá-

ria da Junta fez uma pequena introdução, dando de seguida a palavra ao substituto da Presidente da Assembleia de Freguesia. Este saudou os presentes e referiu, que o caminho seguido vai na senda do progres-so, melhorando assim a qualidade de vida das populações abrangidas. De seguida foi dada a palavra ao Sr. Rui Sousa, que co-meçou por agradecer a todos os presen-tes a presença no evento, lembrando que o executivo se sente apoiado pela Câmara Municipal e por isso espera concretizar os objetivos, que a Junta de Freguesia no seu programa propôs para a União de Fregue-sias. Para encerrar a sessão comemorati-va falou o Presidente da Câmara Eng. José Maria Costa, que também lembrou o di-namismo das gentes de Barroselas e Car-voeiro nos vários domínios, destacando o mundo associativo e empresarial, estando este disposto para apoiar o executivo, nos vários projetos de desenvolvimento. Nes-tas Comemorações, foi também atribuída a Medalha de Mérito ao Maestro Álvaro Sousa, pelos seus 25 anos de Maestro na Banda dos Escuteiros de Barroselas, este agradeceu a distinção que lhe foi atribuí-da, orgulhando-se do trabalho desenvol-vido, em prol da Banda e da comunidade. Encerrou a sessão a Secretária do executi-vo, agradecendo a cedência de instalações ao Padre José Domingos e também a to-dos os presentes, pela presença no evento.

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Presépio Vivo em Carvoeiro

No passado dia 16 de dezembro do ano corrente, em Car-voeiro, realizou-se um Presépio Vivo com uma casa cheia e atenta, num ambiente de música e cor. A história

do Presépio foi contada numa versão elaborada pela APPACDM: Centro Educacional, Centro de Atividades Ocupacionais, Centro de Formação Profissional, Centro de Atividades Ocupacionais de URSULINAS, Centro de Atividade Ocupacionais do CABEDE-LO e Serviços de Transportes e viaturas da APPACDM.

A redação

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Durrães e Tregosa

Vice-Presidente do Município de Vianado Castelo visitou as Instalações da Mó

No passado dia 19 de dezembro, Sua Exa. o Sr. Vice-Presidente da Câmara Municipal de Viana do

Castelo Engº. Victor Lemos, visitou as instalações da Mó com Sede na Avenida S. Paulo da Cruz em Barroselas.Os responsáveis pela Instituição, apre-sentaram as boas vindas e aproveitaram para falar de temas que visam os reais in-

teresses da Instituição, quer no presente como no futuro. Sua Exa. o Sr. Vice-Pre-sidente, ouviu com atenção o desenrolar dos diferentes temas e, a dado momento, sublinhou que o Município estava a fazer um enorme esforço no sentido de melhor acompanhar as instituições existentes.A visita terminou com um Porto de hon-ra e, com um brinde, como que a selar todo o desenvolvimento das conversa-ções que, segundo a Direção da Mó, cor-

reram conforme sua expectativa.A Mó-Associação do Vale do Neiva, agra-dece a simpática visita de Sua Exa. Engº. Victor Lemos e, faz votos, para que ou-tras se sucedam, com o objetivo de me-lhor acompanhar todo o trabalho desen-volvido por esta Associação, no campo Patrimonial, Cultural e Ambiental.Como estamos em quadra Natalícia, a Direção da Mó e seus associados, de-sejam ao Município de Viana do Caste-lo, um ótimo trabalho para o ano 2016. BOAS FESTAS

A direção

Novo Grupo de Cantares em Durrães

No dia 26 de Dezembro de 2015, em Durrães, pelas 21h, fez a sua es-treia as Cantadeiras do Futebol

Clube Lírio do Neiva, que também tem um grupo de Teatro o qual atuou com uma pequena comédia, nesta estreia. As Cantadeiras, um grupo com sensi-velmente onze elementos com canta-res à capela, vestidas à moda do Vale do Neiva, essencialmente trajes rurais das jornaleiras, não muito elaborados, onde predominam as chitas. As cantigas, que foram cantadas no essencial, são temas alusivos a Durrães e suas gentes, canti-gas cantadas no passado nas lides da la-voura, festas e romarias. O Sr. Domingos da Calçada presente, fez um breve resu-mo da proveniência de algumas dessas cantigas. No final da sua intervenção,

felicitou as Cantadeiras pelo seu traba-lho e empenho, assim como, aqueles que também estiveram envolvidos e con-tribuíram para a estreia do grupo, lem-brando que é preciso dar continuidade, não deixando perder a nossa Cultura que vem de tempos imemoriais, ou seja, o passado que nos carateriza. A direção do

Futebol Clube Lírio do Neiva, representa-da na pessoa do Sr. José Carvalho, está pois de parabéns pela mais-valia das Cantadeiras, um projeto em prol da Cul-tura, que muito enriquece Durrães e suas gentes. O Jornal o «Vale do Neiva» deseja os maiores sucessos, às Cantadeiras e à Instituição na qual estão inseridas.

Manuel [email protected]

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No 1º concurso ‘Vela Solidária’ a Mó arrecada o 3º lugar

O Lírio do Neiva, com o apoio da Jun-ta de Freguesia da União de Fregue-sias de Durrães e Tregosa, criaram

o Concurso Velas Solidárias, no qual par-ticiparam várias Instituições do Vale do Neiva. As velas, teriam que ser elaboradas com componentes reciclados, regra prin-cipal a ser respeitada por todos, porque se assim não fosse, poderiam ser desclassi-ficadas, no entanto, todas preenchiam es-ses requisitos. Estiveram todas expostas no Largo do Cruzeiro em Durrães, onde

foram entregues no inicio de Dezembro 2015, sendo visitadas por muita gente, que foram avaliando os trabalhos expos-tos, dignos de se ver. No dia 3 de Janeiro de 2016, foi apresenta aos participantes a classificação, decidida por júri designado para o efeito. O Sr.José Carvalho, Presiden-te do Lírio do Neiva, agradeceu aos parti-cipantes a Concurso, em especial à Junta de Freguesia, na pessoa do seu Presiden-te Sr. José Dias, que foi convidado a falar do evento. Este disse, que a Junta de Fre-guesia apoiou a iniciativa, dentro das suas possibilidades financeiras e materiais, e que continuará a apoiar, agradeceu por

fim a todos os intervenientes, em especial à organização Lírio do Neiva. Ficaram as-sim atribuídas as classificações, no 3º lu-gar a Mó Associação do Vale do Neiva, em 2º lugar a Fundação Nuno Alvares e em 1º lugar o Centro Social de Durrães. Resta acrescentar, que todos as velas apresenta-das, tinham elevado grau de qualidade, por isso foram todos vencedores e onde reinou o espírito participativo de todos. O Jornal o «Vale do Neiva», felicita todas as pessoas e Instituições envolvidas no evento, todos saíram a ganhar. No final, um Porto de Honra acompanhado por doces variados, encerrou o evento.

Manuel [email protected]

1ª Classificada 2ª Classificada 3ª Classificada

1º Classificado 2º Classificado 3º Classificado

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O presépio é uma armação com peças, que faz referência ao momento do nascimento de Jesus Cristo.

De acordo com fontes históricas, o primei-ro presépio foi concebido por São Fran-cisco de Assis, frade católico, no Natal de 1223 que montou o presépio em argila na floresta de Greccio (comuna italiana da região do Lácio). Sua ideia era montar o presépio para explicar às pessoas mais simples o significado e como foi o nasci-mento de Jesus Cristo.No século XVIII, a tradição de formar o presépio, dentro das casas das famílias, popularizou-se pela Europa e por outras regiões do mundo. A Junta de Freguesia de Vila de Punhe cumpriu mais um ano a tradição no largo das Neves, com peças em argila.Os presépios podem ser de vários tama-nhos e materiais usados. Existem presé-pios pequenos e outros em tamanho real. As peças podem ser feitas de madeira,

argila, metal ou outros materiais. O mais comum, atualmente, é a armado dentro das casas das famílias cristãs.As peças do presépio são o Menino Jesus (filho de Deus e o Salvador), Virgem Maria (mãe de Jesus Cristo), José (pai de Jesus Cristo), Manjedoura com palhas em um curral (local onde nasceu Jesus), Burro e Boi

ou ovelhas (animais do curral, representam a simplicidade do local onde Jesus nasceu), Anjos (responsáveis por anunciar a chega-da de Jesus), Estrela de Belém (orientou os reis Magos quando Jesus nasceu), Pastores (representam a simplicidade das pessoas do local em que Jesus nasceu),  Reis Ma-gos (Belchior, Baltazar e Gaspar)

Vila de Punhe

Junta de Freguesia cumpre tradição de natalA redação

Cidade [Viana do Castelo]

Ponte Eiffel alvo de intervençãoNo primeiro trimestre de 2016, a ponte Eiffel será alvo de intervenção que implicará condicionamentos à circulação automóvel

A Infraestruturas de Portugal (IP) adian-tou, em resposta escrita a um pedido de esclarecimento enviado pela agência Lusa, que a reparação “terá a duração de 70 dias e visa a reparação dos elementos de alvenaria existentes no acesso ao tabulei-ro rodoviário (rampa), do lado de Darque, e a substituição dos dois aparelhos de apoio existentes nos acessos rodoviários das duas margens do rio Lima”.”.O despacho publicado em “Diário da Repú-blica”, “a empreitada de  reparação urgen-te na ponte Eiffel tem um valor de cerca de 118 mil euros”.A última intervenção, em junho de 2014, realizada na ponte centenária (utilizada no piso superior por peões, viaturas ligei-ras e pesadas, e no tabuleiro inferior por comboios) para a substituição integral do

piso do tabuleiro rodoviário, que se encon-trava “totalmente esburacado”.Desde 2007, altura em que toda a estru-tura recebeu uma grande intervenção de reabilitação - durante quase dois anos e que custou 15 milhões de euros -, que os problemas no piso rodoviário persistiam, nomeadamente com vários buracos de grande dimensão no alcatrão, ao longo dos seus cerca de 500 metros de extensão.Inaugurada em 1878, a ponte metálica so-bre o rio Lima foi desenhada pela Casa Ei-ffel de Paris e veio substituir a velha ponte em madeira que ligava o então terreiro de São Bento à margem esquerda do rio Lima, junto à capela de São Lourenço, em Darque.Com a singularidade de ter dois tabuleiros sobrepostos para a circulação ferroviária no inferior e rodoviária no superior, foi a única travessia do rio Lima no concelho de Viana do Castelo durante quase todo o

século XX.Classificada como Património Municipal, é composta por uma estrutura metálica com 562,44 metros de comprimento e oito de largura, apoiada em nove pilares de al-venaria e vigas de rótula múltipla, tendo sido necessários mais de duas mil tonela-das de ferro para a sua construção.Os viadutos de acesso são também metá-licos, constituídos por vigas contínuas e apoiados transversalmente em pórticos múltiplos.

Fonte: Jornal de Notícias

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Os jovens da Casa dos Rapazes de Via-na do Castelo estão a receber o apoio de alunos da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (ESTG-IPVC) na aprendizagem das Tecnologias de Informação. A licen-ciatura de Engenharia Informática esta-beleceu uma parceria que institui várias sessões semanais para estudantes do 7º ao 12º ano.Segundo Jorge Ribeiro, coordenador da li-cenciatura, “estas sessões semanais tem como objectivo permitir aos jovens o aces-

so, utilização e exploração das Tecnologias de Informação no sentido de melhorar o seu conhecimento e ajudá-los nas suas actividades escolares e pessoais”. Esta componente de Formação Sociocultural rege-se pelas metas curriculares definidas pelo Ministério da Educação e pelas me-tas do Instituto de Emprego e Formação Profissional - para jovens maiores de 18 anos - para a área das TIC e pretende dotar os formandos com competências que vão desde a simples pesquisa de informação à pesquisa de emprego.Dos diferentes benefícios, Jorge Ribeiro destaca as vantagens para a vida escolar,

complementando e melhorando o seu es-tudo e trabalhos escolares, mas ressalva a importância que a instrução tem para “no-meadamente perceber as vantagens e ad-vertências da utilização da internet e das redes sociais, fazer pesquisas temáticas e recolher informação pertinente, elaborar documentos digitais e apresentações, ma-nusear contas de e-mail, criar sites e blo-gues, assim como elaborar currículos”.Esta iniciativa surge no âmbito do reforço da componente de Responsabilidade So-cial da ESTG-IPVC e da ligação à comuni-dade local de Viana do Castelo e às suas instituições.

Casa dos Rapazes aprendem informática com alunos do Politécnico de Viana Fonte: Correio do Minho

A nova sede da A Associação Empresarial de Viana do Castelo vai, a partir de dia 4 de janeiro de 2016, estar localizada na Praça 1.º de Maio, em Viana do Castelo. O novo espaço está avaliado em cerca de 500 mil euros.O presidente da associação empresarial, Luís Ceia, adiantou segundo o Correio do

Minho ‘tratar-se da requalificação de um espaço situado no centro da cidade que, em tempos, pertenceu a uma instituição bancária, e que foi agora adaptado para acolher as novas funções, num investi-mento de cerca de 15 mil euros’. Acrescen-tou ainda que “as novas instalações vão permitir a centralização de serviços, pres-

tados com mais qualidade e respondendo às exigências dos tempos actuais’.Em Outubro passado, a autarquia de Viana do Castelo aprovou em reunião ordinária um apoio de 120 mil euros para a aquisi-ção da nova sede, com cerca de 900 me-tros quadrados, sendo que o município pa-gará este ano cerca de 20 mil euros, e os restantes 100 mil em 2016.Na altura, o executivo liderado por José Ma-ria Costa justificou o apoio com a necessi-dade de cumprir uma “promessa antiga”, re-lacionada com um protocolo celebrado em 1993, em que município se comprometia a apoiar a associação na criação de novas instalações, e, por outro lado, para “promo-ver a revitalização da Praça 1.º de Maio com acções destinadas à actividade económica, ao empreendedorismo e à incubação”.A Câmara Municipal de Viana do Castelo cumprometeu-se ainda a pagar à asso-ciação empresarial uma renda mensal de 1500 euros por um espaço na nova sede para acolher a incubadora de empresas Viana Criativa.

Em janeiro a Associação empresarial muda-se para nova sede

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Cidade [Barcelos]

Campanha de natal com enorme sucessoNuma parceria da ACIB, Associação Co-mercial e Industrial de Barcelos, com a Câmara Municipal de Barcelos foram criadas condições para que o Natal de 2015 fosse um sucesso, de animação, de convívio, de usufruto e também de ven-das no comércio. Através da parceria e do esforço conjunto foi possível dinami-zar toda uma estratégia que envolveu a cidade no seu todo, com extensão a Ar-cozelo.Destacamos a “Aldeia de Natal”, ponto nevrálgico da animação de Natal e que concentrou atividades, insufláveis e o Pai Natal. Bem como os 5 km de passa-deira vermelha que criaram um verda-deiro “Corredor de Comércio Tradicional” ao longo de toda a cidade, um circuito feito a pé por milhares de consumidores.Foram distribuídos mais de 4 milhares de Pai Natal de chocolate e 4 milhares de balões entre as crianças que circulavam neste período.Ao mesmo tempo através de um conjun-to de parcerias com diferentes Entidades Culturais, Sociais e Recreativas do con-celho foram organizados eventos de tea-tro, música, canto, fantoches e animação nas “Casinhas de Animação”, colocadas no Campo 5 de Outubro.Foram muitos os apontamentos visuais colocados ao longo da cidade, pinheiri-

nhos, trenós, Pai Natal de Bicicleta, Co-reto, tudo pontos que serviram para uma foto, uma selfie que circula no mundo.Trupes de Animadores percorreram Bar-celos e Arcozelo entregando milhares de balões e Pai Natal de chocolate às crian-ças dentro e fora dos estabelecimentos comerciais.Insufláveis em mais de seis localizações espalhadas na cidade permitiram tam-bém dispersar a animação, envolvendo mais ruas e mais consumidores.Durante o período de Natal circulou um comboinho que movimentou mais de 7400 pessoas, num constante circular pela cidade e por Arcozelo. Um passeio que muito animou quem o fez e que mos-trou uma outra cidade a circular.Para os mais afoitos foi colocada uma pista deslizante que desde os seus mui-tos metros de altura permitia uma eleva-da adrenalina a quem a descia. Milhares de jovens usufruíram desta atividade.Numa parceria com as pastelarias e pro-dutores de vinho do concelho foram dis-tribuídos milhares de doses de Bolo-Rei e espumante aos consumidores e visi-tantes à cidade.Durante 20 dias Barcelos foi um dos epi-centros do Natal, numa animação forte, criativa e dinâmica. A parceria da ACIB com a Câmara Municipal de Barcelos foi um inegável sucesso com marca no con-celho e no território.

Fonte: Correio do Minho

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Desporto Regional

Resultados Campeonato de Portugal Prio Série A 15/16Jornada 12:Vianense 1 - 1 LimianosMirandela 1 - 1 BragançaNeves FC 1 - 2 ArgozeloCamacha 1 - 2 Vilaverdense FCMarítimo B 0 - 0 Pedras Salgadas

Jornada 13:Bragança 2 - 0 Marítimo BPedras Salgadas 3 - 1 CamachaArgozelo 1 - 1 VianenseLimianos 2 - 2 MirandelaVilaverdense FC 3 - 0 Neves FC

Jornada 14:Marítimo B 3 - 1 LimianosVilaverdense FC 1 - 1 ArgozeloMirandela 1 - 1 VianenseNeves FC 0 - 3 Pedras SalgadasCamacha 1 - 1 Bragança

Classificação:l equipa Pts.1 Bragança 272 Vilaverdense FC 273 Mirandela 234 Pedras Salgadas 225 Limianos 216 Marítimo B 157 Argozelo 158 Vianense 149 Camacha 1410 Neves FC 10

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Saúde

Leucemia linfoblástica (linfática) aguda

A leucemia linfática aguda (linfo-blástica), uma doença que pode pôr a vida em perigo, faz com que

as células que normalmente se transfor-mam em linfócitos se tornem cancerosas e rapidamente substituam as células nor-mais que se encontram na medula óssea.A leucemia linfática aguda, o cancro mais frequente nas crianças, abrange 25 % de todos os cancros em crianças menores de 15 anos.Geralmente afecta as crianças entre os 3 e os 5 anos de idade, mas também se apresenta nos adolescentes e, com menos frequência, nos adultos.As células muito imaturas que normal-mente se transformam em linfócitos tor-nam-se cancerosas. Estas células leucé-micas acumulam-se na medula óssea, destruindo e substituindo células que produzem células sanguíneas normais. Libertam-se no fluxo sanguíneo e são transportadas para o fígado, baço, gân-glios linfáticos, cérebro, rins e órgãos re-produtores, onde continuam a crescer e a dividir-se. Podem irritar a membrana que recobre o cérebro, causando meningite e podem causar anemia, insuficiência he-pática e renal e lesar outros órgãos. SintomasOs primeiros sintomas aparecem habitual-mente porque a medula óssea é incapaz de produzir células sanguíneas normais em número suficiente. Estes sintomas são fraqueza e falta de ar, como consequência da falta de glóbulos vermelhos (anemia), infecção e febre, causadas pela falta de glóbulos brancos normais, e hemorragia, causada por falta de plaquetas.Em algumas pessoas, uma infecção gra-ve constitui a primeira perturbação, mas noutras a sua manifestação é mais subtil, com fraqueza progressiva, fadiga e pa-lidez. A hemorragia apresenta-se como epistaxe (sangue pelo nariz), gengivas

que sangram com facilidade, manchas superficiais de tipo púrpura ou tendência para os hematomas. As células leucémi-cas que se encontram no cérebro podem causar dor de cabeça, vómitos e irritabi-lidade, e a medula óssea pode causar dor óssea e articular.

DiagnósticoAs análises de sangue comuns, como a contagem completa de células sanguí-neas podem proporcionar a primeira prova de leucemia. O número total de glóbulos brancos pode ser baixo, normal ou elevado, mas a quantidade de glóbulos vermelhos e plaquetas quase sempre é baixa. O mais importante é que ao exami-nar ao microscópio as amostras de san-gue observam-se glóbulos brancos muito imaturos (blastos). Visto que normalmen-te não se observam blastos no sangue pe-riférico, a sua presença é suficiente para diagnosticar leucemia. Contudo, faz-se quase sempre uma biopsia da medula ós-sea para confirmar o diagnóstico e deter-minar o tipo de leucemia.

Prognóstico e tratamentoAntes de existir tratamento, a maioria dos doentes que tinha leucemia aguda morria nos 4 meses que se seguiam ao diagnós-tico. Hoje em dia, muitos curam-se. Em mais de 90 % dos que sofrem de leucemia linfática aguda (habitualmente crianças), o primeiro ciclo (turno) de quimioterapia controla a doença (remissão). A doença recidiva em muitos, mas 50 % das crian-ças não apresentam qualquer traço de leucemia 5 anos depois do tratamento. As crianças entre os 3 e os 7 anos são as que têm o melhor prognóstico; nos doen-tes maiores de 20 anos não é tão bom. As crianças ou os adultos cujos glóbu-los brancos iniciais são inferiores a 25 000 por microlitro de sangue têm melhor prognóstico do que aqueles cujos glóbulos brancos iniciais são mais elevados.A meta do tratamento é conseguir a re-missão completa mediante a destruição das células leucémicas, a fim de que as células normais voltem a crescer na me-dula óssea. Os indivíduos que recebem quimioterapia podem requerer hospitali-zação durante alguns dias ou semanas, dependendo da rapidez com que a me-dula óssea recupere. Antes que o funcio-

namento da medula óssea volte à nor-malidade, pode ser necessário realizar transfusões de glóbulos vermelhos para tratar a anemia, transfusões de plaquetas para travar a hemorragia e administrar antibióticos para tratar as infecções.Habitualmente utilizam-se várias com-binações de quimioterapia e repetem-se as doses durante vários dias ou semanas. Uma combinação alternativa consiste em administrar prednisona por via oral e doses semanais de vincristina com qual-quer antraciclina ou asparaginase por via intravenosa. Estão a ser investigados ou-tros medicamentos.Para o tratamento das células leucémicas localizadas no cérebro, injecta-se meto-trexato directamente no líquido da espinal medula e aplica-se radiação terapêutica sobre o cérebro. Mesmo quando o médico não tem a certeza de que o cancro se es-tendeu ao cérebro, habitualmente aplica algum tipo de tratamento localizado.Semanas ou meses depois do tratamento inicial intensivo dirigido à destruição das células leucémicas, administra-se um tratamento adicional (quimioterapia de consolidação) a fim de destruir qualquer célula leucémica residual. O tratamento pode durar de 2 a 3 anos, embora alguns sejam um pouco menos prolongados.As células leucémicas podem reaparecer ao cabo de algum tempo (recidiva), mui-tas vezes na medula óssea, no cérebro ou nos testículos. A recorrência de célu-las leucémicas na medula óssea é parti-cularmente grave. A quimioterapia deve aplicar-se outra vez e, embora a maioria dos doentes responda ao tratamento, a doença tem grande tendência a reapare-cer mais tarde. O transplante da medula óssea oferece a estes doentes a melhor oportunidade de recuperação, mas este procedimento só pode realizar-se se for possível obter a medula óssea de uma pessoa que tenha um tipo de tecido compatível (HLA-com-patível), quase sempre proveniente de um familiar próximo.Quando as células leucémicas recidivam no cérebro, os medicamentos quimiote-rápicos injectam-se no líquido da espinal medula uma ou duas vezes por semana. O tratamento da recorrência no testículo consiste em aplicar quimioterapia e ra-dioterapia.

Dr. Jorge Neves

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A grande quantidade de jacintos de água, que proliferam em vários rios no nosso país, tais como, Cá-

vado e rio Neiva, onde esta espécie in-vasora não passa despercebida, pois tem efeitos nefastos, nos locais onde proli-

fera em abundância. Jacinto de água da família Pontederiaceae, nome científi-co Eichhornia Crassipes, erva aquática flutuante de folhas intumescidas e flo-res azuis/violetas muito vistosas, a for-ma como se apresenta nos nossos rios. Esta planta não é autóctone, originária da América do Sul, introduzida na Euro-pa por via ornamental. A aparição desta

espécie em Portugal ocorre nos anos 30, mas a sua beleza escondia grandes ma-lefícios. O seu crescimento pode ser rápi-do, tendo as condições adequadas no seu habit tais como: temperatura elevada da água e poluição acentuada, num curto espaço de tempo, pode duplicar a sua po-pulação em poucos dias. A sua reprodu-ção acontece por duas vias, a vegetativa e ainda a via seminal, características que favorecem esta espécie invasora. Criam uma espécie de tapete, que por vezes co-bre totalmente a superfície da água, di-minuindo a qualidade da vida aquática, levando em muitos casos à eutrofização do curso de água. O impacte no ecossis-tema é enorme, o impedimento à nave-gação, dificultando a atividade piscícola e o uso recreativo do meio aquático. Esta espécie invasora está (listada no anexo I do Decreto-Lei nº 565/99, de 21 dezembro), e tem comportamento invasor no territó-rio Português. O controlo desta espécie exótica invasora, exige uma gestão bem planeada, a contínua monitorização dos locais é fundamental, para se proceder à recuperação das áreas invadidas pela in-festante invasora. Ajude a mapear os lo-cais onde prolifera essa espécie.

Jacintos de Água espécie exótica invasora

Manuel [email protected]

Ambiente

Opinião

É importante a criação de medidas de apoio aos jovens de forma a fa-cilitar a sua inserção na vida ativa

logo que estejam preparados. Atualmen-te, existem vários programas e incenti-vos, como é o caso da garantia Jovem, com o intuito de ajudar os portugueses em situação de desemprego e pertencen-

tes a uma faixa etária bastante desprote-gida. Para que estas medidas cheguem ao conhecimento de todos, devem ser fomentados ainda mais os mecanismos de divulgação para que os destinatários possam usufruir na altura certa e assim evitarem a inatividade.A Garantia Jovem é um compromisso do Governo no combate ao desemprego jo-vem, que decorre num período de quatro meses aproximadamente, ou seja, estes quatro meses são o tempo que o Gover-no demora a criar uma oportunidade de emprego para um jovem após a sua saí-da do sistema de ensino ou do mercado de trabalho. Até ao final do ano de 2015, o Governo previu apoiar cerca de 378 mil jovens através da implementação deste

programa. Para 2020 este pretende aju-dar mais de 1,2 milhões de jovens com um investimento de cerca de 4,2 milhões de euros.Este programa é uma garantia de que to-dos os jovens têm uma verdadeira opor-tunidade de ter um emprego, de apostar na sua qualificação e de estar em contac-to com o mercado de trabalho, com intuito de combater a inatividade e o desempre-go dos jovens. Posto isto, os principais ob-jetivos da Garantia Jovem são – ajudar os jovens que queiram mais qualificações, ajudar os jovens a entrar no mercado de trabalho e reduzir o desemprego jovem. Os beneficiários deste compromisso do Governo são os que têm idades com-preendidas entre os 18 e 29 anos de idade

Sandra Pais

Apoio aos Desempregados

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JANEIRo 2016 13

(incompletos), que não estão nem a traba-lhar, nem a estudar, nem em formação e nem em estágio. Os benefícios podem ser de três tipos: 1. Educação ou Formação - Apoio que permite regressar a estudar e aprender uma profissão; 2. Estágio - Apoio que permite participar num estágio; e 3. Emprego - Apoio que permite a colocação no mercado de trabalho.Para serem concretizados os três tipos de apoios, existem várias iniciativas, sendo que cada uma delas corresponde a um dos três tipos de benefícios. Por exemplo: O PROGRAMA RETOMAR permite obter apoio financeiro para os jovens que quei-ram completar uma formação anterior iniciada ou que pretendem uma nova for-mação noutra área – Educação ou For-mação (1.);A INOV CONTACTO permite aos jovens começar a sua carreira com um estágio internacional numa grande empresa – Estágio (2.);O TEU PRIMEIRO EMPREGO EURES per-mite ajudar os jovens que querem encon-trar emprego noutro país da União Euro-

peia – Emprego (3.);O EMPREGO JOVEM ATIVO permite aos jovens em situação de desfavorecimento face ao mercado de trabalho uma expe-riência prática em contexto de trabalho – Emprego (3.);O PROGRAMA NACIONAL DE MICRO-CRÉDITO permite aos jovens empreen-dedores terem acesso mais facilitado ao crédito e ao apoio técnico na criação e na formação durante os primeiros anos de vida do negócio;O INVESTE JOVEM permite aos jovens desempregados a criação de novas em-presas.A Medida Vida permite incitar os desem-pregados para o regresso ao mercado de trabalho, quer estes sejam jovens ou adul-tos inscritos nos Serviços de Emprego do IEFP, subsidiados ou não,  independente-mente das habilitações literárias, atra-vés de uma rápida integração em ações de formação de curta duração. Podem ainda usufruir desta medida, estabeleci-mentos de educação e formação públicos e privados, outras entidades formadoras

certificadas, centros de emprego e forma-ção profissional, centros de reabilitação profissional do IEFP, centros de forma-ção profissional de gestão participada do IEFP e instituições de ensino superior.Porém, no caso das instituições de ensi-no superior  podem realizar este tipo de formação, quando a mesma for dirigida ao público com qualificações de nível su-perior ou muito específicas, sendo que es-tas visam domínios com elevado poten-cial de empregabilidade, nomeadamente no âmbito do empreendedorismo ou de áreas tecnológicas especializadas para as quais estas instituições se encontrem particularmente vocacionadas. Caso pretenda obter informação mais de-talhada, consulte diretamente as páginas de internet: http://www.garantiajovem.pt/ e http://www.iefp.pt/medida-vida-ativa.

Sandra PaisMarketing e Comunicação | gestãodas organizaçõesAcompanhe-nos:http://www.bphlassessoria.com/

Grande parte das vezes ouvimos as pessoas a comentar sobre esta te-mática e ao porquê de chegarem a

um extremo destes, a verdade é que esta situação é muito angustiante para a pes-soa e nunca é tomada de ânimo leva, ou seja, esta provoca um turbilhão de emo-ções ao mesmo tempo no qual este ato passa a ser a única saída para a resolução de todos os seus problemas. Permita que esta informação o ajude a resolver os seus problemas e a ajudar os outros a ultrapassar os seus problemas também, utilize-a para salvar a sua vida ou a vida de alguém que lhe é próximo. Esta problemática encontra-se entre as 10 primeiras causas de morte, sendo que muitas das pessoas não procuram qual-quer tipo de ajuda e vivem no silêncio que oscila entre a vontade de o fazer e a co-ragem para o fazer. Este é ato planeado, no qual a pessoa raciocina variadíssimas

vezes ao longo do tempo.A ideia de cometer o suicídio passa por um continuo entre tentativas autodestru-tivas não fatais até ao dia em que as pes-soas ganham coragem e acabam mes-mo por pôr termo à vida. Porém, muitas pessoas questionam qual será o motivo que leva estes indivíduos a porem termo à vida. Por um lado, o suicídio acaba por ser uma forma que a pessoa utiliza para escapar dos problemas e por outro a for-ma que a pessoa usa para um pedido de ajuda, além de que, cada pessoa tem o seu sofrimento e os seus motivos em particu-lar, o que faz com os sujeitos desistam da própria vida. Situações como alterações repentinas nas rotinas, isolamento, solidão, ausência de investimento no futuro, assim como falta de projetos futuros podem levar a que a pessoa se sinta deprimida durante muito tempo e consequentemente come-ta suicídio. Alguns dos fatores que aumentam a pro-babilidade de suicídio são: história de suicídio na família, tentativas prévias de suicídio, ameaça ou plano de ameaça de suicídio, humilhação social, perda de pessoas significativas, acesso fácil a pro-dutos letais. Na maior parte das vezes as pessoas dão pistas que está a acontecer e de que forma como estão a planear as

situações, no entanto, a maior parte das pessoas não lhe dá a atenção devida. Normalmente estas pessoas tornam-se muito melancólicas e depressivas, falam muito sobre morte, ocorrem mudanças bruscas no comportamento, insónias, isolamento, entre outros. Deste modo, tor-na-se mais fácil identificar estas altera-ções comportamentais permitindo inter-vir/ajudar caso se verifiquem. Não falar destes problemas com as pessoas torna a situação ainda mais grave e pode fazer com que as mesmas não encontrem solu-ções alternativas. A procura de ajuda e o acompanhamen-to são a melhor forma para se sentirem seguros e compreendidos e assim pro-curar uma solução para a resolução des-tes problemas. Com este comportamento pretendemos ajudar as pessoas a com-preender os motivos que o levam a esco-lher esta opção, ajudando-as a olhar para os problemas sem se culpabilizarem de tudo o que acontece. Ajudamos ainda a encontrar novas formas de lidar com os problemas, promovemos cenários mais satisfatórios e alegres em relação ao fu-turo. Na intervenção com estes pacientes o objetivo é que consigamos obter resul-tados não só no presente mas também no seu futuro, tornando-os mais capacitados e competentes na capacidade de resolver

O suicídio como solução

Cristiana Félix

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Estamos todos tramados. O clima está a pregar-nos um desafio me-donho. Este caso é um daqueles

que ficará marcado pela imensa huma-nidade com que se desenrolou, pela in-delével marca do nosso falhanço escato-lógico. Não me lembro de um Dezembro tão quente e com tão pouca chuva. Em Braga as nuvens não andam carregadas como sempre passearam a partir de fi-nais de Novembro. As folhas que caíram das árvores fizeram-no por monumental chatice e cansaço, e não por um monu-mental vento. Ainda não vi a verdadei-ra geada que só se descongelava com o sol matutino. Poucas semanas antes do Natal eu já sabia que tinha que levar um paninho ou um papel para retirar o gelo coladíssimo ao vidro do carro. O vale de Lamaçães era um plano verde à espe-ra do manto branco das sete da manhã. Agora está coberto por uma malha densa de prédios feios, e os poucos vestígios de verdura encontram-se agora trancados em sólidas placas de plástico cinzento, soluções dos há muito proprietários da cidade, os ditos engenheiros da constru-ção civil. O contraplacado, abusivamente colorido com publicidade das empresas das obras, não nos deixa ver o que vai ser feito num património privado. Muito deste património foi negociado à laia dos interesses da raia miúda. Por isso Braga, antes de ser uma cidade do Barroco pro-pagandeada por operadores em busca de reconhecimento e fundos (e até de um espírito de competição imberbe e tolo), é uma cidade do betão sem planeamento. A máfia que aqui se gerou, a máfia dos empreiteiros, fê-lo com a cumplicidade dos poderes camarários, nomeadamente com a chefia do executivo de Mesquita Machado durante mais de três décadas. Pequenos artesãos ou marceneiros ou trabalhadores de outra qualquer índo-le encontravam, assim, neste oásis de

campos e propriedades vastíssimas con-troladas ou por gente rica por herança ou pelo clero, uma maneira de subir na escala social. Com pouca formação para se inserirem num meio de influências e poderes, este cluster manteve-se preso às correntes da administração concelhia e aprenderam, finalmente, pelo pior ma-nual da política: trocavam favores, com-binavam preços, influenciavam meios de comunicação, subornavam empresários. Tudo isto enquanto viviam serenamente e projectavam uma vida de mansão e de manjares. Acho que todos os bracaren-ses têm uma história para contar, algum segredo ilegal que conheçam desta tra-moia. O antigo monopólio dos favores, a Igreja bracarense, manteve-se tranquila e desfrutava dos seus rendimentos. As confrarias até faziam um trabalho be-líssimo na conservação do património, acompanhado por uma razoável saúde financeira. O novo monopólio dos favo-res, os construtores, não interferiram com o que estava já previamente estabe-lecido. Tiveram anos dourados e vivem agora a reforma. Deram carros aos filhos e aos netos, deram-lhes casas e ofere-ceram-lhes ensino nas universidades e escolas de topo. Estão hoje calmos nas suas herdades urbanas. Mas este cluster será substituído. Uma leitura atenta aos nossos dias mostra que nem é a classe clerical que habita os passos do poder, nem a classe emprei-teira. É uma nova classe, a dos gestores que fizeram a vida no campo da tecnolo-gia. Os rumos da cidade de Braga serão definidos por eles. Esta classe assusta menos: bem-educados e bem formados intelectualmente, sustentam o seu cur-rículo com cursos obtidos com nota ele-vada, graduações no estrangeiro, e uma apresentação pessoal impecável. Na prática, a política autárquica continua a depender de um organismo vivo exter-no, com capacidade para lobbying. Já colonizaram o espaço público1. Esta evo-

lução dos clusters citadinos mostra-nos várias coisas. Em primeiro lugar, que a autarquia nunca deixará de cumprir acordos tácitos com novas fornadas de gente mais ou menos empreendedoras – a constante é o acrescento de comando. Em segundo lugar, que esta reciclagem dos poderes auxiliares não interessa verdadeiramente ao povo nem à circuns-tância democrática – e acrescenta muito pouco à cidade. Em terceiro lugar, e foi afinal por isto que o leitor começou a ler, Braga é um estudo de caso de como não governar em tempo de alterações climá-ticas.Aponta-se sobretudo como qualidade da cidade a sua vivência rápida, a sua ex-trema mobilidade. Mas esses eufóricos esquecem-se das recorrentes cheias que paralisam o trânsito durante horas. O slogan “é bom viver em Braga” não con-templa, por certo, a variável de ser bom respirar em Braga, porque não o é. A TUB, empresa municipalizada, mantém ainda uma frota inimiga do ambiente. Inimigos do ambiente são também os bracarenses. Não há espécie que cuspa mais no chão que pisa e escarre mais no chão que calcorreia. Nas festas popula-res, andar a pé no centro da cidade é um frete terrível: as ruas estão mal planea-das, não há árvores suficientes, não há sombra. Tirando o Bom Jesus e o Samei-ro, não há mais nenhum sítio aprazível para alapar o rabo só para admirar num raio de cinco quilómetros – admirar por admirar, uma expressão de difícil enten-dimento para o mais recente cluster que identifiquei acima. A ciclovia bracarense é uma estupidez. O Rio Este é o parente pobre dos riachos mínimos, e está sem-pre sujo. Braga é um tratado da urbani-zação de costas voltadas para o ambien-te. Não há Cimeira pró-clima que nos valha. estamos todos tramados.

1-http://diariodigital.sapo.pt/news.as-p?id_news=799392

Celeuma climáticaJosé Rafael Soares

os problemas. Existem pessoas que nos dizem que os indivíduos que falam em morte não se matam, mas a verdade é que nem sempre isto se verifica, deste modo é importante estar atento, pois por vezes acaba por ser uma forma de chamar à atenção para as pessoas se interessarem e olharem para elas. Quando alguém vos falar nesta te-mática mostre-se um bom ouvinte re-

ferindo que está disponível para ouvir e para ajudar a resolver os problemas quer sejam eles do carácter que forem.Sempre que conhece alguém que está com algum problema a este nível diga lhe para procurar ajuda junto de um profis-sional, para que em conjunto possam aju-dar a pessoa a ultrapassar este problema e assim se salve uma vida. Agora um amigo seu, depois pode ser que

seja você a precisar de ajuda, relembre-se que a maioria das pessoas escolheria ou-tra forma de solucionar os problemas, no entanto, não consegue considerar outras opções para além do suicídio, já que a in-tenção é na verdade por fim a dor e não por termo a vida.

Cristiana Félix Psicóloga

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A 6 de Dezembro de 1844, após su-cessivas conferências, sucedeu-se em Londres uma reunião de

negociantes da área banqueira e, direto-res de caminhos-de-ferro Ingleses.Logo a 19 de Dezembro de 1844, foi criada a empresa “Companhia das Obras Públi-cas de Portugal” e, seus estatutos.

Em resultado dessa reunião, ficou decidi-do, uma linha férrea de Lisboa à frontei-ra de Espanha, passando pelo Alentejo. Também, ficou assente, que uma asso-ciação de capitalistas Ingleses e Portu-gueses adiantavam capital para a obra no valor de 20.000 contos de reis. Pouco tempo depois, foi apresentada uma proposta no Ministério do Reino, por António de Cabral Sá Nogueira, em nome de Benjamim de Oliveira; para a construção do caminho-de-ferro de Lis-boa a Tomar. À qual, respondeu António Reboredo, Chefe da Direção do mesmo Ministério, que, essa proposta era preju-dicada por outra apresentada pela Com-panhia das Obras Públicas.Em face do imbróglio, a Companhia das Obras Publicas, foi extinta. É, de notar, que

também, muito contribui a revolução “de Maria da Fonte” no Minho em 1846. Em resultado, o crédito baixou a níveis mui-to baixos, simultaneamente, assistia-se a uma consentida especulação cambial. Só, em 1851, houve uma abertura “com o Governo presidido pelo Conde Tomar”. Já com algum dinheiro, e com as suas in-tenções a enquadrarem-se com as novas tecnologias. Todavia, os impedimentos sucediam-se, não permitindo a concre-tização da oficialização do atual Cami-nhos-de-Ferro.No movimento da Regeneração “de 1851”, foi apresentado a proposta do Caminho-de-Ferro de Lisboa à fronteira “Badajoz”. Para o efeito foi nomeada uma Comissão constituída pelos concelheiros Joaquim Larcher, João Baptista de Almeida Gar-ret, Barão da Luz, António de Paiva Pe-reira da Silva e o lente da Escola do Exér-cito, Joaquim Thomaz d’Avila.Desde que se iniciaram as negociações, muitas reuniões e cartas tentaram me-diar o consenso. Tudo sem sucesso. En-tretanto surge Hardy Hislop, - tido por alguns pessoa idónea, e por outros sem credibilidade -, ao inspirar confiança aos nossos governantes, as portas defi-nitivamente se abriram. Contudo, os ru-mores sobre a sua ambição, ditavam-no como desmedido no seu querer, - segun-do diz a gazeta “era persona sem fortuna, e incompatibilizada com o pretendido”. Porque, a obra em causa, era de infraes-truturas de elevada envergadura. É de assinalar, que, quando assumiu em es-critura a conceção da obra, teve algumas atitudes menos dignas.Alguns, perguntavam-se, porquê esta luta? Contudo, era manifestamente sa-bido que Portugal, estava nitidamen-te sem ligação terrestre com o resto da Europa. Ao estar isolado, as deslocações para qualquer país, eram dolorosas, ti-nham muitos dias de viagem pela frente e, de acrescidos sacrifícios para quem as efetuava. A via marítima,- embora sem obstáculos -, os barcos não ofereciam garantias de sucesso na viagem; como também, estavam longe de garantir as condições que os comboios em outros países ofertavam. Assim sendo, as van-tagens do caminho-de-ferro, ao serem notórias a nível de conforto, muito mais rápidas e, ainda, mais barato; superavam a exiguidade de porte da maior parte dos barcos. Acresce ainda dizer, que, tam-bém não tínhamos boas estradas. Era um país, é verdade. Mas, com poucas acessibilidades.

Os Caminhos de Ferro (Número 4)

Domingos [email protected]

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O que me leva mais uma vez a partilhar a minha opinião e protestar, é sobre a forma e conteúdo da recente edição do livro “150 Anos da Banda Velha de Barroselas”. Na minha opinião ou a meu ver, esta obra está incompleta, estarei a ver mal? – Vejamos:Qual a pressa? Ano e meio para editar a obra não é nada, este trabalho leva anos a concluir, é preciso dar tempo ao tempo. Cada livro que sai da estampa, ao ser lido dá uma impressão, dentro do dilema vivi-do, o leitor forma a sua opinião, boa ou má. Ora se o livro não está completo, fica-nos um sentimento de vazio. Afirmo novamen-te que esta obra está incompleta, e quem pensar bem que me diga: Quais os sons que saem de uma banda de música com um bom mestre de batuta na mão, mas sem músicos na sua frente? Vem este meu ra-ciocínio da lição que tirei do referido livro, que li e reli e assim me acentuou a minha revolta. Então a banda só foi composta com os mestres e um ou outro executante que por acaso são mencionados na obra, só por-que se distinguiram nisto ou naquilo?… A minha desilusão e revolta resultam do facto do meu avô materno que foi compo-nente da banda, sem nunca a trocar, não ser citado no livro e ainda pensando na frustração da sua descendência e descen-dentes de outros músicos, (que com certeza alguns nem saberão que tiveram um fami-liar naquela banda). Há cerca de dois anos,

por pressentimento ou inspiração, enviei um e-mail ao Sr. Arnaldo Costa Pereira co-laborador do Notícias de Barroselas, para falarmos sobre a minha ideia, de formar um grupo de pessoas para elaborar um le-vantamento histórico de todos os elemen-tos que colaboraram na referida banda, se não todos, o máximo que seja possível. Já por telefone este referido colaborador infor-mou-me de que este trabalho já estava em andamento, com esta informação, aneste-siou-me completamente. Mais tarde tomei conhecimento de que um dos colaborado-res para a recolha e informação para a dita “obra incompleta” era o António Magalhães, conversei com ele e dei-lhe conhecimen-to que o meu avô materno Melquíades da Cunha tinha sido um bom elemento da banda, ainda o livro não tinha o ponto final e não tinha ainda sido enviado para a grá-fica, falei-lhe do meu avô materno, quando lhe falei deu-me a entender que desconfia-va muito do que eu lhe disse, que era preci-so ter a certeza do que eu afirmava, o certo é que nem ele, nem muitos outros músicos fazem parte da história da Banda Musi-cal Velha de Barroselas. Seriam fracos? – Como reza o ditado popular, de fracos não reza a história, mas na verdade, não eram fracos. Tenho em minha posse um docu-mento editado e posto ao conhecimento do público tipo publicidade numa ocasião fes-tiva em Barroselas de longa duração, que fala no “Melquíades” como um excelente musico e de outros ilustres executantes do

mesmo valor artístico e da mesma época. Reza ainda um verso muito antigo que diz: - O Melquíades ao passar no “entrebasto”;Caiu numa vala;Tal foi o susto que ele teve;Que até o trombone ficou sem fala…Este episódio ocorreu num cemitério por ocasião de uma homenagem aos mortos e combatentes da primeira guerra mundial 1914-18.No meu entender, a solução passa por uma edição de outro livro que venha completar a obra inacabada. Estou pronto para colabo-rar, mesmo convicto de aparecerem muitos “quês?”, apoio na angariação de elementos para elaborar o livro e também monetaria-mente, mesmo ciente de que não me vai custar dois tostões, mas também sei que não posso financiar a totalidade da obra. Tenho muito orgulho na Banda Velha e te-nho um filho em Paris que é chefe de uma fanfarra, que organizou nos tempos em que era estudante na Escola Superior de Paris “La Seine”, meditando ou interrogan-do-me de onde lhe vem o gosto pela músi-ca, de certeza que vem do “Melquíades”. Se alguém me julgar agressivo, desde já peço desculpa mas é assim a minha natureza. Julião Miranda viana Rodrigues (Julião de Medros) Neto de Melquíades Miranda Cunha (Mú-sico da Banda velha de Barroselas)Post Scriptum: o referido livro traz muitas lacunas, pode ser que um ex-presidente da banda se junte a mim.

A minha desilusão · Reconhecimento e respeito por aqueles que colaboraramJulião de Medros

A União Europeia está presente no dia-a-dia dos cidadãos através da ação das suas instituições.Este pequeno texto pretende facilitar aos cidadãos o acesso à informação comuni-tária que, apesar de estar disponível nas mais diversas plataformas, se torna por vezes de difícil acesso, pela sua quantida-de, diversidade, e até complexidade.Como ponto focal do acesso a essa infor-mação, está o serviço europe Direct que engloba:– Serviços de informação locais em cada país da UE, os Centros de Informação Eu-rope Direct, onde os cidadãos podem obter a informação europeia adaptada às neces-sidades locais. Os Centros de informação europe Direct atuam como intermediários

entre os cidadãos e a União Europeia ao nível local. Atualmente a rede de Centros Europe Direct em Portugal inclui 19 cen-tros. Esta rede é apoiada pela Comissão Europeia através da sua Representação em Portugal.o Centro europe Direct de Ponte de lima faz parte desta rede de serviços de infor-mação locais e tem como entidade de aco-lhimento a APACRA-Associação de Cria-dores de Bovinos da Raça Minhota (www.minhota.com.pt). Horário normal de expediente, dias úteis 9:00h às 12:30h e 14:00h às 17:30h.Endereço: Largo Cons. Arnaldo Norton de Matos, nº 37, 4990-144 Ponte de LimaTelefone: (+351) 962 632 707 | (+351) 258 938 405

[email protected] | www.euro-pedirectpontedelima.pthttps://www.facebook.com/europe.direct.ponte.de.limahttps://twitter.com/EuropeDirectPTL

Centro de Contacto Europe Direct Sociedade

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– Um Serviço de informação central, o Centro de Contacto europe Direct acessí-vel por telefone ou através da Internet. Neste artigo vamos dar destaque ao Cen-tro de Contacto Europe Direct, onde os ci-dadãos podem obter o apoio a nível central (Bruxelas).

CeNTRo De CoNTACTo eURoPe DiReCT A NÍvel CeNTRAl Através do Centro de Contacto Europe Di-rect é proporcionado aos cidadãos:Um atendimento na sua própria língua Para as perguntas simples: uma resposta breve e/ou a indicação de ligações perti-nentes ou de outras fontes de informação (é frequentemente indicado o centro de in-formação mais próximo da zona onde se encontra o cidadão) Para as perguntas mais complexas ou po-liticamente sensíveis, a resposta é dada por grupos de apoio de segundo nível - quer pela equipa de apoio responsável da Direcção-Geral «Imprensa e Comunica-ção» da Comissão, quer por especialistas nos sectores em causa ou por serviços es-pecializados na resolução de problemas, tais como o Serviço de Assistência Direta aos Cidadãos ou o SOLVIT para perguntas relacionadas com o exercício de direitos no Mercado Único. Saiba como estabelecer o contato tele-

fónicoHorário: Dias úteis das 9h00 às 18h00 (hora da Europa Central). ligação dentro da Ue. Digite o nº de telefone 00 800 6 7 8 9 10 11Número verde único, gratuito*, acessível a partir dos telefones fixos de todos os Esta-dos-Membros e a partir de telemóveis na maioria dos países. A chamada pode ser feita em qualquer das 24 línguas da União Europeia.* se o operador fixo cobrar pela chamada, pode solicitar um reembolso. ligação de fora da Ue. Digite o nº telefone nº 00 32 2 299 96 96*A sua chamada será atendida em inglês, mas pode pedir para ser transferido para um operador que fale qualquer outra lín-gua da UE.* Neste caso o cidadão está sujeito à tarifa normal internacionalSaiba como pode pedir para ser contatado telefonicamente.Para ser contado envie uma mensagem escrita (SMS) para 00 32 472 6 7 8 9 10 com o texto «Telefonem-me» indicando o códi-go do país e o número para onde efetuar a ligação. Resposta ao pedido do SMS – má-ximo de 4 horas após receção do SMS Saiba como estabelecer o contato por cor-reio eletrónico Aceda ao site http://europa.eu/contact/

write-to-us/index_pt.htm e insira o seu pedido de informação no formulário aí disponível.Saiba como estabelecer conversa em li-nha (chat) com um operador do serviço de atendimento Através de uma conversa em linha com um operador do serviço de atendimento, terá ajuda para encontrar as informações que procura nas páginas Web da União Europeia.Estabeleça a ligação através de: http://eu-ropa.eu/europedirect/web_assistance/lo-gin/index_pt.htmHorário: dias úteis das 9h00 às 18h00 (hora da Europa Central) Conversação em : inglês, francês ou ale-mãoA APACRA e o Centro Europe Direct de Ponte de Lima deseja a todos um 2016 com muita paz , solidariedade e fraternidade .

Agenda do mês [Concelho Barcelos]

Page 18: Jornal o Vale do Neiva - Edição Janeiro 2016

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Agenda do mês [Concelho Viana do Castelo]

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Agenda do mês [Concelho Ponte de Lima]

iNgReDieNTeS 1 pacote de bolachas (250g) maria, aveia ou as que gostar80g de manteiga sem sal, derretida (ou 1 colher de sopa de oléo de coco)2 colheres de sopa de agua quente1 colher de sopa de gelatina em pó9 maracujás, cortados ao meio2 pacotes (250g) de queijo crème, temperatura ambiente1 chávena de iogurte grego natural¾ chávena (150g) de açúcar de coco (ou outro adoçante que goste)

MoDo De PRePARAção Forre a base de uma forma com papel vegetal. Coloque as bola-chas num robot e pique ate obter migalhas finas (também pode colocar as bolachas num saco e bater com um rolo de masa). Adi-cione a manteiga e misture. Deite a mistura na forma preparada, nivele o topo com a base de um copo. Tape com papel aderente e guarde no frigorifico por 30 minutos até ficar frio.Entretanto coloque a agua quente numa tigela à prova de calor.

Polvilhe com a gelatina e aqueça em banho maria até a gelatina dissolver por completo.Coloque a polpa de maracuja num coador por cima de uma tigela, use a parte de tras de uma colher para separar a polpa dos caro-ços (vai precisar de 1/3 de chávena de sumo). Reserve a polpa e sementes.Use uma batedeira eléctrica para bater o queijo crème com o açú-car de coco ate ficar cremoso. Junte o iogurte, sumo de maracuja e incorpore. Junte a mistura de gelatina e volte a incorporar. Deite a misura de queijo creme na forma preparada. Deite colheradas da polpa e sementes reservadas por cima da mistura. Use uma faca para criar redemoinhos da mistura. Bata a base da forma numa superficie de trabalho para prevenir bolhas a aparecerem. Coloque no frigorifico por 4 horas ou de um dia para o outro.Fonte: www.diascommafalda.com

Culinária

“Cheesecake” de iogurte e maracujá [Serve 8]

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Património

Carvoeiro Cruzeiro de Algares Nesse mesmo século, havia em Santa Maria de Carvoeiro, era assim como se chamava a Freguesia, uma Ordem reli-giosa, a Ordem de São Bento mas quem paroquiava era o Prior da Ordem. Nesta Ordem havia um Livro de Usos e Costu-mes que data de 1801 e narra os Usos e Costumes da Paróquia para com a Ordem, que era fazer Clamores a certos Santuá-rios, alguns até muito longe do Conven-to e como a maior parte destes Clamores eram para fora da Freguesia havia mui-tos abusos e D. Gaspar, Bispo de Braga, proibiu que se fizessem para fora da Fre-guesia, podendo fazer-se unicamente ao Cruzeiro existente, que era o Cruzeiro de Algares. Nesse local cruzavam muitas Estradas Romanas, entre as quais: uma que ia para Braga e outra que ia para a Ponte das Tábuas e, como havia muitos peregrinos a passarem por ali, o Cruzeiro era um sinal que perto havia uma Ordem Religiosa onde poderiam pernoitar ou até alimentar-se. Há uma Lenda que diz que o Cruzeiro foi erigido ali para que todas as terras que fossem avistadas do local onde

estavam situadas as Armas de São Ben-to, pagassem Foro à Ordem Beniditina e, numa noite, os habitantes das Terras do Vale do Neiva, Durrães, Quintiães, Aguiar e outras, viraram para o monte as Armas, com o propósito de não pagarem o mes-mo Foro. Há alguns anos atrás, começa-ram umas obras para o restauramento do Cruzeiro mas pararam porque houve uma

questão em Tribunal entre um proprietá-rio e a Freguesia e, graças à boa vontade da Junta de Freguesia, vão iniciar-se no-vamente as obras para o restauramento.. Ângelo Maciel da Costa Neivain Jornal «vale do Neiva» Março 1985A Redação

viana do Castelo

Camara Municipal de Viana do Castelo - 258 809 300Bombeiros Voluntários de Viana do Castelo - 258 800 840Bombeiros Municipais de Viana do Castelo - 258 840 400Guarda Nacional Republicana - 258 840 470Polícia de Segurança Pública - 258 809 880Polícia Marítima - 258 822 168Unidade de Saúde Local do Alto Minho (ULSAM) - 258 802 100Cruz Vermelha - 258 821 821Centro de Saúde - 258 829 398Hospital Particular de Viana do Castelo - 258 808 030Unidade de Saúde Familiar Gil Eanes - 258 839 200Interface de Transportes - 258 809 361 Caminhos de Ferro (CP) - 258 825 001/808208208Posto de Turismo de Viana do Castelo - 258 822 620Turismo do Porto e Norte de Portugal, Entidade Regional - 258 820 270Viana Welcome Center - Posto Municipal de Turismo - 258 098 415 CIAC - Centro de Informação Autárquico ao Consumidor - 258 780 626/2

Linha de Apoio ao Turista - 808 781 212Serviço de Estrangeiros - 258 824 375Defesa do Consumidor - 258 821 083 Posto de Fronteiras do SEF - 258 331 311Arquivo Municipal de Viana do Castelo - 258 809 307Centro de Estudos Regionais (Livraria Municipal) - 258 828 192Biblioteca Municipal de Viana do Castelo - 258 809 340Museu de Artes Decorativas - 258 809/305Museu do traje - 258 809/306Teatro Municipal Sá de Miranda - 258 809 382 VianaFestas - 258 809 39

Barcelos

Câmara Municipal de Barcelos - 253 809 600Bombeiros Voluntários de Barcelos- 253 802 050Hospital Sta. Maria Maior Barcelos - 253 809 200Centro de Saúde de Barcelos - 253 808 300PSP Barcelos -253 823 660Tribunal Judicial da Comarca de Barcelos - 253 823 773

Contactos úteis