o trabalhador da cml nº 138 - março/abril 2010

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o trabalhador o trabalhador 4 de Março 4 de Março Greve Nacional Greve Nacional da Administração Pública da Administração Pública A Luta Continua! A Luta Continua! Comemorações dos 100 Anos da Proclamação Comemorações dos 100 Anos da Proclamação do Dia Internacional da Mulher do Dia Internacional da Mulher Pág. 8 26 de Março: Dia Nacional da Juventude 26 de Março: Dia Nacional da Juventude Pág. 9 ANO XXVI ANO XXVI Nº 138 Nº 138 Março/Abril 2010 Março/Abril 2010 da CML da CML

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Page 1: O Trabalhador da CML Nº 138 - Março/Abril 2010

o trabalhadoro trabalhador

4 de Março4 de MarçoGreve NacionalGreve Nacional

da Administração Públicada Administração Pública

A Luta Continua!A Luta Continua!

Comemorações dos 100 Anos da ProclamaçãoComemorações dos 100 Anos da Proclamaçãodo Dia Internacional da Mulherdo Dia Internacional da Mulher Pág. 8

26 de Março: Dia Nacional da Juventude26 de Março: Dia Nacional da Juventude Pág. 9

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Page 2: O Trabalhador da CML Nº 138 - Março/Abril 2010

O TRABALHADOR DA CML2

o trabalhadorDirector: Delfino Serras ■ Corpo Redactorial: Luís Dias, Vítor Reis, Mário Rosa, Mário Souto, Francisco Raposo,Frederico Bernardino ■ Proprie da de: Sindicato dos Tra ba lhadores do Município de Lisboa ■ Administração eRedacção: Rua de São Lázaro, 66 - 1º Dtº 1150-333 Lisboa - Telfs. 218 885 430 / 5 / 8 - Fax 218 885 429 - Email:[email protected] ■ Internet: www.stml.pt ■ Produção e Apoio Redactorial: António Amaral ■ Impressão: MX3 ArtesGráficas, Lda ■ Periodicida de: Bimestral ■ NIF: 500850194 ■ Distribuição: Gratuita aos sócios do STML ■ Tiragem:4.500 exs. ■ Depósito Legal: 17274/87 ■

da CMLhttp://www.stml.pt

Aintransigência do governo face às justas reivin -dicações dos trabalhadores da AdministraçãoPública conduz, inevitavelmente, ao continuar da

luta de forma firme e inflexível.A Jornada de Luta Nacional do passado dia 5 de Fe -

vereiro, convocada pela Frente Comum dos Sindicatosda Administração Pública, onde o STML está inserido,teve a participação de milhares de trabalhadores. Re -flexo desta grandiosa manifestação é a crescente eprofunda indignação que grassa no seio dos traba lha -dores do Estado.

A teimosia deste governo PS em insistir nas mesmaspolíticas que o levaram a perder cerca de meio milhão devotos em Setembro ultimo, só pode ter uma resposta danossa parte: a contestação, a luta organizada, semprecom o nosso sindicato, o STML e integrado na luta maisgeral da Frente Comum dos Sindicatos da AdministraçãoPública da CGTP-IN.

Não podemos aceitar mais um ano com congelamentode salários depois de 10 (dez) anos a perder poder decompra, excepção a 2009 em que, pelo facto de ter sidoano de eleições, o governo de Sócrates ter decidido con -ceder uns míseros 0,5% acima da taxa de inflação!

Não podemos aceitar que, após a mais violenta ofen -siva aos direitos dos trabalhadores do sector público,

com a tão propalada "reforma da administração pública"da maioria PS, nos retirem o direito à progressão na car -reira, à valorização profissional e salarial, nos precarizemo vinculo de trabalho, nos submetam a um sistema deavaliação injusto, arbitrário e castrador.

Após a Jornada de Luta Nacional de 5 de Fevereiro ecomo muitas vezes referimos, a luta tem que continuaraté que este governo perceba que tem que arrepiar ca -minho.

A sua intolerância face às justas aspirações e interes -ses dos trabalhadores da Administração Pública merecea resposta de todos aqueles que não aceitam o papel de"sa crificados" em prol dos interesses de uma minoria,verdadeiros co-responsáveis pela crise que atraves -samos.

Face a esta intransigência do governo, no dia 4 deMarço, a luta continua, com uma Greve Nacional detodos os trabalhadores da Administração Pública.

Na defesa dos nossos direitos, do aumento real dosnos sos salários e pela defesa dos serviços públicos en -quanto conquistas de Abril, 4 de Março, todos fazemosgreve!

A Luta Continua! Não desarmamos, não desis timos! ■

Editorial

A Luta Continua!

Page 3: O Trabalhador da CML Nº 138 - Março/Abril 2010

3O TRABALHADOR DA CML

OOrçamento do Estado (OE)para 2010 representa maisum ultraje aos trabalhadores

portugueses, nomeadamente aos daAdministração Pública. Ao propor ocon gelamento de salários e o agra va -mento da penalização anual da an -tecipação da aposentação, o go -verno PS, com o apoio da direita par -la mentar, prossegue o ataque àscon dições de vida dos trabalha do res,prosseguindo omesmo rumo po -lítico que levou aoagudizar da crise.

Não é um pro -blema dos traba -lha dores da Ad -mi nistração Pú -bli ca. É um pro -blema de todosos trabalha do resportugueses! Aopropor o con ge -lamento de salá -rios, suplementose subsídios, aore for çar a percen -ta gem de penali -za ção aos futuros apo senta dos, aodiminuir o investi mento público ecriar artificialmente receitas comoperações de priva ti za ção, o go ver -no Sócrates demons tra que não temqualquer perspec tiva política parainverter o cenário de crise.

Perante a conjuntura internacional

e a retracção do mercado interno,principais causas de desemprego, oOE responde com mais do mesmo,agravando levianamente a situaçãojá de si periclitante da economia na -cional. Mantendo intocáveis os in te -resses instalados, parasitários dode senvolvimento do País - como por

exemplo, o obsceno favorecimentofis cal ao sector bancário -, o governopropõe, uma vez mais, combater odéfice à custa dos trabalhadores daAdministração Pública.

Após ter "presenteado" os tra ba -lha dores do Estado com um aumen -to real de salários em 2009 (ou nãofosse um ano com três actos elei to -rais), este OE vai contribuir para queo poder de compra dos salários dostra balhadores da Administração Pú -blica venha a ser inferior ao de 2000.De facto, ao longo de uma décadaos salários deterioraram-se em qua -se 7%, independentemente do au -men to do ano passado.

Como se não bastasse, anali san -do dados de 2005 (altura em que Só -crates chegou ao poder), o valor dasremunerações certas e perma nen tesrecebidas pelos trabalhado res do Es -tado rondavam os 8.557,6 mi lhõesde euros. Este ano, o OE pre vê me -nos 300 milhões de euros, nú merosque demonstram mais uma vez o de -sinvestimento no valor do trabalhona Administração Públi ca, seja pelaredução de postos de tra balho, sejapela falta de aumen tos reais nossalários dos trabalha dores.

Nada de novo, portanto, na políti -ca de direita que o PS sempre pra ti -cou despudoradamente em cadago verno que forma, ousando tantasvezes ir mais longe que a própria di -reita! ■

ORÇAMENTO DO ESTADO 2010

Adensa-se o ataque aos trabalhadores

Centenas de milhar de trabalhadores gregos saíramà rua no passado dia 10 de Fevereiro, paralisando

por completo o país. A luta dos trabalhadores gregoscontra o congelamento dos salários e a redução da des -pesa social imposta pelo governo grego, a reboque derecomendações da União Europeia, demonstra a tensãosocial e política que se vive na Europa. É também umsinal de que os trabalhadores estão cansados de seremo bode expiatório de um sistema capitalista depredadorque empurra os povos para o empobrecimento, em no -me da concentração de riqueza na posse de elites finan -

ceiras e políticas.Há um par de anos atrás, vendia-se em Portugal a

ideia dos paradigmas de desenvolvimento de paísescomo a Irlanda ou, até mesmo, da própria Grécia. O go -verno Sócrates até fazia gala em imitar grotescamentemedidas "nórdicas" em nome da modernização do País- agora, temos uma Islândia falida! A nossa estirpe deco mentadores citava à boca cheia as virtudes destesparadigmas citando os "melhores jornais de economiado mundo". Meras falácias como, agora, os factos de -monstram. ■

A luta dos trabalhadores gregos e as falácias que nos impõem

Page 4: O Trabalhador da CML Nº 138 - Março/Abril 2010

4 O TRABALHADOR DA CML

Decorreu, no passadodia 9 de Fevereiro, noMi nistério das Finanças

a primeira reu nião entre o go -verno, re pre sentado pelos se -cretários de Estado da Ad mi -nistração Pública e do Orça -mento e a FCSAP, que o STMLintegra.

O governo agendou estareu nião com alguns objec ti vos,anunciados no âmbito da apre sen -tação do Orçamento de Es tado para2010, nomeadamente, no congela -mento dos salários dos tra ba lha do -res da Administração Pú blica, assimcomo o agravamento das regras deaposentação já a partir deste ano.

Os representantes do governocon firmaram totalmente, pelo seudis curso e postura, que não estavampresentes para negociar, mas simpara justificar aquilo que não é jus ti -ficável.

Utilizando a ladainha da crise, dane cessidade da redução do défice,da contenção da despesa, justificama necessidade de aumentos zerodos salários e a equiparação com asregras da segurança social para ascondições de aposentação dos tra -balhadores da Administração Públi -ca, conduzindo ao seu agravamentoem relação ao que está legislado.

A FCSAP, reafirmou todas as rei -vindicações que constam da Pro pos -ta Reinvindicativa Comum para2010, justificando a perda do vínculopúblico, a destruição das carreiras, aintrodução da mobilidade especial(quadro de excedentes), a aplicaçãodo SIADAP e as condições da apo -sentação por um lado e o congela -men to dos salários por outro, além demedidas injustas, são nefastas e sópodem implicar a desmotivação dostrabalhadores, em nada contri buin dopara o aumento de produtivi dade.

Desmontou as falácias da falta deverbas para os aumentos, quandono Orçamento de Estado para 2010,estão previstas despesas com acontratação de serviços a privados(parcerias público-privadas, con sul -tadoria, assistência técnica, etc) demais de 1300 milhões de euros, ser -viços estes que podem ser desem -penhados pelos serviços públicos.

Nunca negando a necessidade dehaver avaliação, defendeu a sus pen -são do SIADAP, no sentido de se en -contrar um sistema de avaliação jus -to e sem quotas.

Ao exposto, os representantes dogoverno responderam com arro gân -cia e prepotência chegando a roçar amá educação, procurando motivospara abandonar a reunião, como ose cretário de Estado do Orçamentochegou a ameaçar.

Foi neste clima que ficou agen da -do o calendário de "negociações"que terminam a 10 de Março.

Em relação ao SIADAP, tudo a queo governo se dispõe a fazer, é umba lanço. Pretendem iniciar a revisãodas carreiras especiais conforme es -tá previsto na lei do Orçamento deEs tado para 2010. Aspiram con cre ti -zar a formação para os traba lha do -res em mobilidade especial e final -mente a "cenoura", ou seja, o gover -no quer fazer uma parceria com aFren te Comum para a formação pro -fis sional para a qual diz ter dis po ní -vel 100 milhões de euros!

Como o governo nesse dia reuniucom outras representações "sin di -cais", deve ter feito confusão com aspropostas a apresentar, é que a nósnão nos compram com negóciosdes tes. ■

Dia 4 de Marçoavançamos para uma Greve Nacionalda AdministraçãoPública

O único caminho que nos resta é a luta. Depois do dia5 de Fe vereiro e da grande jornada de luta que en volveumilhares de trabalhadores da Administração Pública, aGREVE é o próximo passo.

Basta ler os jornais e ouvir as TV para percebermosque o governo e os partidos da direita estão dispos tos amanter a velha receita de ata ques aos trabalhadores daAdmi nis tração Pública, congelando salários, atacando odireito à aposentação, prosseguindo na destruição dos

ser viços públicos, colocando os ser viços de interesseeco nómico ao dispor do sector privado e dos exor bi -tantes lucros que pode gerar, além de reduzir ou suprimiros serviços sem interesse económico, atirando para ode semprego trabalhadores.

Já percebemos que o congela men to é sinal para o pa -tro nato de sencadear processo idêntico no sec tor pri va do.

É cada vez mais claro que o SIA DAP mostra clara -men te a sua ver dadeira natureza de reduzir as pos si -bilidades dos trabalhadores evo luírem naturalmente nascarreiras e re munerações.

Face a tudo isto a Manifestação Nacional, as milharesde reuniões sin dicais e contactos com os tra ba lha doresda Função Pública mos tra ram que há vontade de agir.

Daí a Greve Nacional da Admi nistração Pública, dia4 de Março.

Basta! O governo tem que arre piar caminho e im ple -mentar polí ticas que defendam os interesses dos tra -balhadores e dos próprios serviços públicos como ga ran -te de progresso e desenvolvimento social.

4 de Março, todos fazemos greve! ■

Reunião com o GovernoGoverno realizou um simulacro de negociações com a Frente

Comum dos Sindicatos da Administração Pública (FCSAP)

Page 5: O Trabalhador da CML Nº 138 - Março/Abril 2010

O TRABALHADOR DA CML 5

O SIADAP foi criado com ob -jectivos puramente econo mi cistas,tendo como principal consequênciaa estagnação na mesma posiçãoremuneratória da grande maioriados trabalhadores por 10 anos.

Como a CML já reconheceu nasua deliberação n.º 1248/CML/2009, é de elementar justiça quequalquer trabalhador beneficie dum

impulso na posição remuneratória,pelo menos após o decurso de cin -co anos.Existe um conjunto detrabalha do res que, prestando ser -viço no Município de Lisboa desdedata anterior a 2005, independente -men te do vínculo, além de outrostraba lhadores que desde 2005, nãoob ti veram nenhum impulso remu -ne ra tório, para além dos aumentos

ge rais anuais. O STML exige à CML que dote o

orçamento camarário com verbasadequadas à aplicação de umaopção gestionária, conforme prevêa lei12 A/2008.

Uma proposta neste sentido foi jáenviada pelo STML à Vereadorados Recursos Humanos desta au -tarquia. ■

Apesar de globalmente posi ti -vas e de terem proporcionadoa subida de posição remu ne -

ra tória a cerca de 4000 tra ba lha do -res pela pressão do STML, estasde liberações excluíram injusta men -te vários trabalhadores.

O STML enviou à Vereadora dosRe cursos Humanos uma propostapara discussão, no sentido de re sol -ver da melhor forma a situação dostrabalhadores excluídos destasduas deliberações.

O STML exige à CML:

1. Que as situações de opção ges -tionária abrangidas na de liberaçãode 23 de Dezembro de 2009, con -templem em todos os seus efeitosos trabalhadores, que já após 01de Janeiro de 2009, haviam obtidoalteração de po si cionamento re -muneratório de corrente de con -cur so anterior, nos mesmos ter -mos em que foram abrangidos ostrabalhadores em idênticas si tua -ções pela delibe ração n.º 839/2009.

2. Que não sejam excluídos dosefeitos da deliberação de 23 de

Dezembro de 2009, os trabalha -dores que tenham sido objecto desanção disciplinar, pois nada le -galmente admite tal discrimina -ção, antes a proíbe.

3. Que não sejam excluídos dosefeitos das deliberações da CML,n.º 839/CML/2009 e 1248/CML/2009, de 23 de Dezembro, os tra -

ba lhadores em situações de mo -bili dade, bem como aqueles que,in dependentemente do tipo devín culo jurídico, já satisfaziam ne -cessidades permanentes dos ser -viços.

Iremos aguardar a resposta daCML a estas propostas do STMLque se revestem de toda a justiça ■

SIADAP 2009

Alteração remuneratóriaDeliberações 839/CML/2009 e 1248/CML/2009

- STML envia proposta à Vereadora

SIADAP: Opção Gestionária 2010

Page 6: O Trabalhador da CML Nº 138 - Março/Abril 2010

Numa conjuntura tão desfa vo -rável para os trabalhadores daAdministração Pública e Local,

o ano de 2010 depara-se com um de -safio acrescido: o da reorganizaçãoes trutural e de funcionamento dosser viços da Câmara de Lisboa. Ape -sar das boas intenções subjacentes,o processo abre caminho a muitasdúvidas a que é essencial estarmosatentos.

Proximidade, eficiência, rigor, par ti -ci pação e transparência dão o moteàquilo que o actual Executivo mu ni ci -pal considera essencial para "a re for -ma do modelo de governação da ci -dade". Para o STML, enquanto es tru -tura sindical mais representativa dostrabalhadores do Município de Lis -boa, nada há a opor neste conjuntode intenções a que a Deliberação n.º1/CML/2010, que constituiu a Equipade Missão para os trabalhos, deu eco.

Porém, e perante o cenário de ata -que aos serviços públicos e aos seus trabalhadores de -sencadeado ao nível do poder central (como demonstrao Orçamento do Estado para 2010 e toda a reforma daAdministração Pública), esta reorganização exige daparte de todos nós a máxima atenção. Até porque aindanão foram dadas indicações concretas de que esta reor -ganização venha valorizar o trabalho desenvolvido pelosserviços da CML e seus tra balhadores.

Um dos desafios mais prementes passa por saber queefeitos terá a substituição do antigo "quadro de pessoal"pelo actual "mapa de pessoal", sabendo de antemão davolatilidade ou flexibilidade a que um trabalhador podeestar sujeito num cenário de reestruturação, bem maiorno actual quadro legal. Deste modo, e como as estru tu -ras sindicais devem acompanhar e participar nestes tra -

balhos - por decorrência legal (decreto-lei n.º 305/2009),o STML afirma desde já a sua oposição a qualquer ten -tativa de utilizar uma reorganização de serviços para eli -minar postos de trabalho.

Procuraremos ainda que esta reorganização prime pordignificar o desempenho do serviço público, sublinhandodesde já que o actual Executivo tem à sua disposição uminstrumento capaz de valorizar os recursos humanos aodispor da CML e os serviços prestados aos cidadãos.Dessa forma, só há um caminho a seguir: dizer basta aoes vaziamento de atribuições e competências a que te -mos assistido nos últimos anos, seja pelo recurso à con -cessão e prestação de serviços a privados, seja pelo de -la pidar de meios e recursos por via de empresas muni -cipais e participadas. ■

Reorganização dos serviços

da CML já está em marcha

O TRABALHADOR DA CML6

O presidente António Costa envolveu o STML no en -quadramento (que não era o pretendido por este Sin -dicato) dos muitos trabalhadores que a "recibo verde" oucom contrato de prestação de serviços, realizavam tra -balho na autarquia com sujeição hierárquica e cumpri -mento de horário há vários anos.

Nessa altura, o que prometeu, foi um "fim" a este tipode contratações. Todos sabemos que muitas vezes es -sas contratações existem com vagas não preenchidasno quadro de pessoal. Mas também sabemos que, boaparte das vezes, essas contratações, mais não são queuma resposta cara aos depauperados cofres da Câ -mara, por favorecimentos políticos.

O STML está ao corrente das movimentações que aactual vereação tem vindo a perspectivar com vista àrealização de vários contratos com pessoas e empresaspara a realização de trabalhos que podem e devemestar conferidos aos trabalhadores da autarquia.

Em época de crise, a "música" tem de mudar e nãopo dem ser esquecidas as palavras do então e actualpre si dente que aludia à justiça no acto de colocar os tra -ba lhadores num "quadro paralelo" por há vários anosde sempenharem trabalho útil à cidade. Isso foi há poucotempo! O STML denunciará as novas contratações naCâmara Municipal de Lisboa que se revistam de con -tornos pouco claros!!! ■

Termo aos contratos a termo!

Page 7: O Trabalhador da CML Nº 138 - Março/Abril 2010

7O TRABALHADOR DA CML

Os trabalhadores da Câmara Mu nicipalde Lisboa estiveram em número con si -derável na Jor nada de Luta Nacional

con vocada pela Frente Comum dos Sindicatosda Administração Pública, do passado dia 5 deFe vereiro.

Mais de 1000 trabalhadores de diver sos ser -viços e departamentos da au tar quia de Lisboamarcaram presença nes ta grandiosa mani fes -tação na cio nal. Trabalhadores da Limpeza Ur -bana, dos Jar dins, da Divisão de Informação eAtendimento, das Oficinas dos Oli vais II, do De -partamento de Desporto, do Departamento deGestão do Es pa ço Público, da Me trologia, dosector infor má tico, DMAGI, dos Cemitérios, emuitos outros, de monstraram a sua indignaçãoe pro testo contra as políticas retrógradas queeste go verno insiste em pros seguir.

As notícias que surgiram na comunicação social, diasantes desta Jornada de Luta, em que o governo assumiaa intenção de congelar os salários na administração Pú -blica, motivaram ainda mais os trabalhadores para a par -ticipação no dia 5 de Fevereiro.

Após 10 anos de perda de poder de compra, excepçãofeita a 2009, os trabalhadores da Administração Públicaem geral e os trabalhadores da Câmara Municipal deLisboa em particular, recusam-se a aceitar o fardo da cri -se ou do défice, para o qual não contribuíram em nada,mas que o governo, os seus comentadores e econo -mistas encartados com a complacência da comunicaçãosocial, insistem em transformar no bode expiatório paraa solução dos problemas que as políticas de direita cau -saram e continuam a aprofundar.

A destruição do Serviço Público, enquanto conquistade Abril, atacando os direitos dos trabalhadores tornou-se no principal objectivo do PS (D) com o CDS atreladoou não.

A destruição do vinculo efectivo de trabalho para umregime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas, adestruição das carreiras e do perfil funcional, a imple -men tação do SIADAP, o regime de mobilidade especial,a Lei da reestruturação dos serviços autárquicos, foramalguns dos meios e instrumentos que o PS implementouvi sando o propósito de, através da aniquilação dos di rei -tos dos trabalhadores da Administração Pública, simul ta -nea mente atacar e destruir os serviços públicos, desvir -tuando-os, esvaziando-os e permitindo a justificação queo sector privado faz mais barato e melhor. Sabemos queesta afirmação é uma falácia!

Foram estas as razões mais importantes que estiveramna génese da mobilização para o dia 5 de Fevereiro, maso STML relembra, tal como o afirmou nos cerca de 60 ple -nários e visitas realizados, que a luta não iria acabar nestedia. O próximo passo é já 4 de Março, dia dis tin guido paraa Greve Nacional da Administração Pú bli ca.

A luta continua, sempre por melhores salários, pelade fesa dos nossos Direitos e dos Serviços Públicos

A razão está do nosso lado! ■

Cerca de 50 mil trabalhadores saíram à rua!

Jornada de Luta Nacional de 5 de Fevereiro de 2010

Page 8: O Trabalhador da CML Nº 138 - Março/Abril 2010

O TRABALHADO8

Em 1910, numa Conferência de Mulheres em Cope -nhaga, a revolucionária alemã Clara Zetkin, pro -põe a proclamação de um dia internacional da

mulher:"Em acordo com as organizações politicas e sindicaisdo proletariado nos seus respectivos países, asmulheres de todos os países organizarão todos osanos um dia das mulheres. Este dia das mulheresdeve ter carácter internacional e ser cuidadosamentepreparado."Um ano depois, em vários países da Europa e nos

Estados Unidos, mais de um milhão de mulheres saíramàs ruas para se manifestarem dando início a um grandio -so movimento reivindicativo à escala mundial que chegaaos nosso dias como expressão simbólica de mo bili za -ção das trabalhadoras de todo o mundo pela sua eman -ci pação económica, social e política.

Portugal não foi excepção. Nesse período histórico, aluta das mulheres também se torna um factor incon tor -nável face às brutais desigualdades e injustiças a queeram sujeitas.

A título de exemplo, a taxa de analfabetismo era de75% e, destes, 81% eram mulheres. Apesar da luta e dosresultados conseguidos no sentido de conquistarem odireito a salário igual para trabalho igual aos homens, asmulheres ganham apenas 50% dos salários destes.

Com a implantação da República, em 1910, adopta -ram-se importantes medidas progressistas a favor damulher que em alguns casos, não passaram de direitosformais. As mulheres continuaram a ser discriminadas noplano político e social, inclusive sendo-lhes vedado odireito de voto, discriminações que se acentuaram com acrise económica, a instabilidade política e o levantarcabeça das forças mais reaccionárias.

A implantação do fascismo em Portugal leva à liqui -dação das liberdades, à repressão contra o movimentooperário e as organizações democráticas, e também àliquidação das principais transformações progressistasoperadas na sociedade e na família. Com a instauraçãodo fascismo, em 1926, perdem-se conquistas e direitos einicia-se o período mais sombrio da nossa história. Arepressão, a censura, a perseguição e o assassinato demulheres pela PIDE, onde o exemplo da Catarina Eu -fémia é um dos mais emblemáticos, tornam-se as facese expressões de uma ditadura impiedosa e cruel.

A lei do contrato individual do trabalho permitia que omarido pudesse proibir a mulher de trabalhar fora decasa. Uma mulher apanhada em flagrante adultério eraquase condenada à morte mas se o marido a assas si -nasse cumpriria apenas uma pena de prisão nunca su -perior a 6 meses. A mulher não podia viajar para o estran -geiro sem a autorização do marido, o casamento erainterdito a mulheres que exerciam profissões como en -fermeiras ou professoras. O aborto era proibido e punido,em qualquer circunstância, com pena de prisão!

A Revolução do 25 de Abril representou para as mulhe -res portuguesas um acontecimento histórico marcante. Éfruto da revolução dos cravos que as mulheres vêemreconhecidos os direitos fundamentais, a participação emmassa no trabalho, na vida politica e sindical, na gestãodas escolas e de cooperativas, no acesso às profissõese carreiras.

Hoje, após 34 anos de políticas de direita, continuam aexistir razões para comemorar esta data. Subsistem dis -criminações, desigualdades que recaem sobre as mu -lheres e novas formas de obscurantismo que é neces -sário denunciar e combater.

Com preocupação, verificamos a gravidade das políti -cas do actual governo geradoras de desemprego mas -sivo e de aumento da precariedade que todos os dias sealarga a milhares de famílias. As políticas de direitaatingem particularmente as mulheres, impondo condi -ções de vida e de trabalho cada vez mais adversas,limitando o seu estatuto social e participação política.

Cem anos depois, o ca minho continua a ser de luta!Pela igualdade.Pelo direito ao trabalho com direitos. Pelo direito a ser tra ba lhadora e mãe, sem pe na -

lizações. Pelo direito a viver a ve lhice com dignidade.Viva o Dia Internacional da Mulher! Viva o 8 de Março! ■

8 de Março

100 anos!

Clara Zetkin e Rosa Luxemburgo

O STML irá realizar, como em anos anteriores,uma reunião magna de mulheres trabalhadoras daCML no dia 8 de Março, às 10h00, no Fórum Lisboa,na Av. de Roma.

Haverá lugar à exibição de um filme alusivo aos CemAnos da Proclamação do Dia Internacional daMulher, com ênfase para as várias profissões que asmulheres desempenhem na Câmara de Lisboa, a suarealidade e os seus problemas específicos. ■

Page 9: O Trabalhador da CML Nº 138 - Março/Abril 2010

HADOR DA CML 9

A Área dos Jovens do STML promove uma visita àTapada de Mafra dirigida aos nossos associados jo venstrabalhadores da CML, até aos 35 anos de idade, eaber ta a cônjuges e filhos, com o objectivo de pro mo vero convívio e a criação de um espírito de grupo.

A visita consiste num itinerário em comboioarticulado com passagem pelos locais de maiorin te res se: núcleos museológicos, cer cados deani mais (lobos, veados, gamos, gi netos esaca-rabos) e demonstração de fal coaria, comduas paragens no total.

A visita será no dia 21 de Março, com par ti da às08H30, na Gare do Ori en te, junto ao AKI, em au -

tocarro disponi bili za do pelo STM L.A inscrição será limitada a 50 participantes e terá de

ser efectuada na sede do STML até ao dia 11 de Mar -ço, mediante o pagamento de 5,00e por parti cipante,

sendo o restante efectuado no dia do passeio.O preço por adulto é de 11,00e; por crianças (4aos 10) de 6,00e.

O STML comparticipará 50% do bilhete deentrada do associado(a) com menos de 35anos na Tapada de Mafra. Almoço (à respon sa -bili dade de cada participante).Para qualquer esclarecimento contactar Nuno

Almeida, para o n.º 916 896 195. ■

OSTML integrará novamenteeste ano a Manifestação Na -cional da Ju ventude que, e

como já se tornou um hábito enrai za -do no movimento sin dical unitário,co memora o Dia Na cio nal da Ju ven -tude (28 de Março) e que este ano te -rá lugar no dia 26 de Mar ço em virtu -de da data come mo rativa calhar aum domingo.

A Interjovem/CGTP espera amaior manifestação de jovens tra ba -lhado res de sempre realizada emPor tugal porque, cada vez mais, exis -te um mai or número de jovens a sen -tir efec tivamente as normas gra vosasque a legislação laboral veio trazer,consequência das políticas de direitaseguidas por que tem go ver nado opaís nos últimos anos, ou se ja, PS,PSD com CDS atrelado ou não.

A política de desenvolvimento eco -nó mico implementada pelo governode Sócrates, cuja matriz de baseia,além de outras matérias, nos baixossa lários e na promoção da preca rie -dade é cada vez mais sentida pelapo pulação em geral, e nos jovens emparticular. É difícil, com estas polí -ticas, ter uma vida pes soal, familiarou profissional com a necessária es -ta bilidade e dignidade.

Esta manifestação, que se rea li zasob o lema "Geração com direitos!Garantia de futuro!", quer alertar pa -ra os direitos perdidos ao longo dosanos, desde as grandes conquis tasem termos de legislação laboral, con -seguidas com a revolução de Abril,até à situação que vivemos hoje.

Se no sector privado os jovens sãocada vez mais o alvo da preca rieda -de (recibos verdes e contratos a pra -zo) e da desregulamentação de ho -rá rios, também no sector público os

jo vens funcionários públicos são con -frontados com uma nova realidade,os mapas de pessoal, que por forçada sua revisão anual, tornam o con -tra to de funções públicas num con -tra to a prazo anual, e com a cha ma -da adaptabilidade que quer apenasdizer flexibilização de horários à von -tade de quem diri ge os serviços.

Para além disto, na CML a preca -rie dade que se considerava resol -vida, por via do tribunal arbitral, voltaagora a estar contemplada com 221trabalhadores previstos com contratopara funções públicas por tempo de -terminado, na previsão de mapa depessoal para 2010.

O STML pedirá dispensa, ao abrigoda lei sin dical, para o dia 26 de Mar -ço, para os trabalhadores da CMLaté 35 anos de idade, a partir das 13ho ras, para que todos os jovens pos -sam estar na manifestação, que par -tirá da Praça do Município às 15 ho -ras, e juntarem-se ao coro de vozesque reafirmarão que esta é uma Ge -ração com direitos e para reivin di -ca rem uma real garantia de futuro.

O presente é de Luta para que ofuturo seja nosso! Junta-te a nós!

Os nossos Direitos defendemo-los, exercendo-os! ■

DIA NACIONAL DA JUVENTUDETRABALHADORA

Jornada de Luta NacionalGeração com Direitos!Garantia de Futuro!

Visita à Tapada de Mafra

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O TRABALHADOR DA CML10

OSTML reuniu com o Ve readorSá Fer nan des, no pas sado dia1 de Fevereiro, para abor dar

questões ur gentes na área da Se -guran ça Hi giene e Saú de nos sectoresda Lim peza Urbana, Cemi térios, Jar -dins, Iluminação Pú bli ca e Canil-Gatil.

Algumas questões pon tuais, no mea -damente a falta de ferramentas naLimpeza Urbana, já tiveram respostapo sitiva na prática e junto dos res pec -tivos locais de tra ba lho, mas nas ques -tões cen trais o Vereador ma ni festoutotal compreensão sobre os problemascolo cados, mas foi adiantando que amaioria dos casos es tão depen den tesde decisão política em agendar al gu -mas dessas intervenções ou que, uni -ca mente poderão ser resolvi dos, apósa apro vação do Or çamento da CML,que acon te cerá, pro vavelmente só du -rante o mês de Abril.

Não nos podemos esque cer, con tu -do, que o Sr. Ve rea dor Sá Fernandesé tam bém um dos respon sáveis po -líticos desta autarquia.

O STML foi firme na necessidade deintervenção ur gente nos locais de tra -ba lho onde a integridade física dos tra -balha dores está em causa – Postos deLimpe za de Marvila (risco de derro ca -da), de Alcântara (queda de ob jectosda Ponte 25 de Abril), Iluminação Pú -blica e todo o Com plexo de Alcântara).

Apesar das boas intenções mani -festa das pelo Ve rea dor, o STML e ostra ba lhadores sabem que apenas a sua mo bilização eacção podem forçar a que a CML res peite o nosso direitoa trabalhar em Segurança e Di gnidade.

Neste sentido, continuaremos a tra ba lhar para que os

graves problemas que afectam largas centenas de tra -balha do res desta autarquia sejam resolvidos o maispronto possível.

A luta continua! ■

Reunião com Vereador Sá Fernandes

De Boas Intenções…

São constantes as tentativas de agressão de que sãoalvo os colegas que trabalham em Bibliotecas Muni ci -pais em Bairros da cidade de Lisboa.

Os relatos que o STML tem vindo a receber levam-nos a considerar que tem de existir segurança efectivaaos funcionários das bibliotecas.

No passado dia 12 de Fevereiro foi, mais uma vez,chamada a PSP à Biblioteca do Bairro Padre Cruz paraacompanhar os funcionários aos seus veículos e trans -portes públicos no fim de um dia de trabalho, uma vez

que foram ameaçados por frequentadores desta Bi -blioteca enquanto cumpriam as funções que lhes estãoadstritas. Segundo os funcionários que contactaram oSTML, este tipo de situações, repete-se inúmerasvezes.

Considerando a reincidência neste tipo de situaçãoque pode um dia ter um desfecho pior, o STML tencionaquestionar a Vereadora do Pelouro da Cultura sobremedidas urgentes a adoptar para colocar um fim a estetipo de situações. ■

Bibliotecas de Bairro inseguras para os funcionários

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O TRABALHADOR DA CML 11

RIP - Subsídio de Insalubridade,Penosidade e Risco

Concretamente, exigimos ao exe -cu tivo chefiado pelo Sr. AntónioCos ta a actualização do Subsídiode In sa lu bri dade, Penosidade eRis co (RIP), si tua ção que se arrastadesde 2002 e que continua por re -solver apesar das inú me ras acçõese pro testos desta estru tura sindicale dos trabalhadores que são direc -tamente afectados por este pro -blema.

Neste sentido, realizou-se no dia23 de Fevereiro, nos Paços doCon celho, um plenário geral paraos tra balha do res da limpeza urbanado período noc turno.

No dia 24 de Fevereiro, no pe río -do da manhã, igualmente nos Pa -ços do Con celho, efectuou-se umplená rio para TODOS os trabalha -dores que re cebem este subsídio.

Tentámos desta forma pressionaro executivo da Câmara Municipalde Lis boa na resolução de um dospro ble mas que há mais tem po sear ras ta e que, relembramos, o pre -si dente desta edilidade prometeuresolver na reunião efectuada emNo vembro do ano pas sado com oSTML.

Sabemos que só lutando os nos -sos problemas se resolvem. ■

Semana de Lutadescentralizada da CGTP-IN

No âmbito do SIADAP e do pro -cesso concluído pela CML em De -zembro último, tal como o STMLdenunciou na altura, continuamos aexigir que os trabalhadores ex cluí -dos deste procedimento, nomea da -mente, os trabalhadores do ex-Qua dro Privado, os mesmos quees tive ram, na sua esmagadoramaio ria, anos a fio a recibos verdes,a de sem pe nhar tarefas imprescin -díveis e permanentes de serviço,com ho rário de trabalho definido ecom su jeição hierárquica, lhes seja,efecti va mente, contado o tempo deser viço de forma a terem direito àjus ta e merecida progressão na car -reira, com a consequente valoriza -ção sa larial.

Foi com esta reivindicação pre -sen te, que se realizou no dia 24 deFe ve reiro, no período da tarde, umacon centração nos Paços do Con -celho.

Não podemos acei tar que oactual executivo promova soluçõesem que a situação de desigualdadeentre trabalhadores do municípioseja uma realidade. Exigimos, ostrabalhadores e o seu sindicato, oSTML, uma opção gestionária semdiscriminações, justa e democrá ti -

ca, que a CML, se assim o enten -der, pode efectivar.

Nesta linha, o STML exigiu com amesma firmeza, que da opção ges -tionária aprovada pela CML em 23de Dezembro do ano passado, sejaretirado o ponto que excluiu os tra -ba lhadores com penas discipli na -res. Somos da opinião que se ostra balhadores abrangidos por estamedida, já cumpriram a pena rela ti -va aos processos disciplinares quelhes foram aplicados, não podemser agora duplamente penalizadospor um erro que cometeram no pas -sado e pelo qual já tiveram o devidocastigo. O SIADAP já é um sistemape nalizador para a esmagadoramaio ria dos trabalhadores, não po -dem estes, fruto de estratagemasdo poder político da CML, seremainda mais prejudicados.

É por es tas razões que exigimosa retirada deste ponto, infelizmenteintrodu zi do e os trabalhadores ex -cluí dos, vejam a sua situação regu -la rizada de forma justa. Conjunta -mente, pers pectivamos desde jásal va guardar os trabalhadores defuturas opções gestionárias quesejam aprovadas no âmbito doSIADAP. ■

No término desta semana de luta e dando corpo àsacções descen tra lizadas da CGTP-IN, a União dos Sin -dicatos de Lisboa realizou uma acção de protesto emfrente ao Mi nistério do Trabalho e da Segurança Social,no dia 25 de Fevereiro. Nes ta jornada de luta, a mobi li -za ção e participação da estrutura sindical do STML, di ri -gentes e delegados foi um objectivo conseguido.

As reivindicações em torno do tra balho com direitos,sa lários dignos, no combate efectivo à precariedade e aodesemprego, pela defesa do apa relho produtivo na cio -nal, foram alguns dos problemas denunciados perante atutela do Ministério.

Por políticas económicas, sociais, culturais e despor ti -vas que susten tem um verdadeiro progresso do nos sopaís, pela defesa dos direitos e interesses dos traba lha -dores e do Povo Português, a União dos Sindi ca tos deLisboa - CGTP-IN, os sin di catos da CGTP-IN e em par -ti cular, o STML, continuarão a lutar até que o rumo quenos impõem há mais de três décadas seja invertido.

A luta é o único caminho! ■

Exclusão dos Trabalhadores do Ex-QuadroPrivado e trabalhadores com pena disciplinar no âmbito do SIADAP

O STML integrado na acção descentralizada de lutada CGTP-IN - União dos Sindicatos de Lisboa,desenvolveu, na semana de 22 a 26 de Fevereiro,várias acções em torno de questões concretas quenecessitam de uma resposta urgente por parte doactual executivo camarário.

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O TRABALHADOR DA CML 12

OSTML e o seu Departamento de Bombeiros, temsido um parceiro privilegiado nas negociaçõescom a CML. A credibilidade nas posições assumi -

das e a fundamentação das propostas apresentadastêm-se demonstrado determinantes neste relaciona -mento.

Com esta postura, que continuaremos a manter, quemganha são os trabalhadores Bombeiros.

No último ano, vários foram os direitos conquistadosem prol dos bombeiros. Resolvemos os processos deaposentação indeferidos pela C.G.A., negociamos comêxito as progressões (ESCALÕES) pagas com retroac -tividade a Janeiro de 2009, conseguimos a aplicação dodescanso compensatório com garantia de retroactivosa Janeiro de 2009 e, conseguimos ainda a abertura deum concurso para ingresso de 160 efectivos no RSB.

Agora, está consagrado mais um direito. O Departa -mento de Bombeiros do STML exigiu o pagamento dosserviços efectuados em dias feriados conforme en ten -dimento da legislação em vigor. A CML, fundamentadanos pareceres dos seus juristas, reconheceu credibili da -de às posições do STML. O processo recebeu parecerfavorável, o comando já tem conhecimento e os serviçosterão que lançar nas notas de ocorrência. Foi dado maisum passo positivo mas, recordamos, está ainda em faltaa retroactividade desta medida.

AS NOSSAS LUTAS NÃO TERMINAM AQUI!

Vamos negociar a proposta da CML para o quadro depessoal RSB, vamos exigir o pagamento do trabalhoextraordinário aos acidentados em serviço (suplementode carácter permanente), vamos exigir a reposição dotítulo de transporte e vamos defender a aplicação dastolerâncias de ponto aos trabalhadores bombeiros queefectuem serviço no período das 24 horas em que amesma é concedida.

Mais uma vez se prova que o STML é o único sin -dicato a defender os Bombeiros.

STML REUNIU COM O SECRETÁRIO DE ESTADO

O Departamento de Bombeiros do STML reuniu, no dia20 de Fevereiro, com o Senhor Vasco Franco, secretáriode Estado da Protecção Civil.

Nesta reunião foi entregue o nosso projecto de regimejurídico da carreira de bombeiros profissionais.

Foram abordadas, também, algumas matérias como apercentagem de bonificação de tempo para efeitos dereforma, o qual nos adiantou que iria regulamentar oDecreto Lei n.º 241/2007. Igual entendimento teve o

STML, ou seja, a manutenção das percentagens de 25%. Abordamos, também, a situação dos acidentados em

serviço e doenças profissionais .Ficou ainda acordado que, assim que existirem no vi -

dades em matéria de propostas, elas serão re me tidas aosindicato para parecer e posterior agendamento dereunião. ■

RSB

CML reconhece credibilidadenas posições do STML

Dia 4 de Março

A LUTA TAMBÉM

É DOS BOMBEIROS

A Frente Comum dos Sindicatos da AdministraçãoPú blica, afecta à CGTP, convocou uma greve nacionalpara o próximo dia 4 de Março. Os trabalhadores daAdmi nis tra ção Pública vão continuar a luta contra aspolíticas deste Go verno que nos quer impor o con ge -lamento dos sa lá rios, manter o sistema de quotas naavaliação e retirar mais direitos na aposentação.

Porque também somos trabalhadores da Adminis tra -ção Pública, porque ainda não vimos a nossa carreirane go ciada, porque temos bombeiros que, com esteSIA DAP, estão impedidos de ascender ao último es -calão, porque estamos a ver as nossas expectativaspara a apo sentação a desmoronarem-se, dia 4 deMarço, va mos todos fazer greve! ■

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Cemitérios de Lisboa

Um trabalho árduo e penoso!

Realizou-se um plenário nas instalações do Canil-Gatil Municipal, no dia 4 de Fevereiro, onde sedis cutiram os principais problemas que preo -

cupam os trabalhadores desta instalação municipal.O plenário concluiu com a aprovação de uma moção,

cujo principal objectivo é a exigência aos responsáveisda Autarquia da necessidade de respeitarem a dignidadee as condições de saúde, higiene e segurança dos traba -

lha do res, concretamente, com o projecto de obras quese prevê efectuar. É obrigatório, na opinião do STML edos trabalha dores, existir uma separação física real entreos balneários e refeitório o local de acolhimento dos ani -mais. A situação actual que hoje infelizmente se verifica,é a existência de uma parede, de fraca resistência entreum espaço e outro. O respeito pelos direitos e pela di gni -dade dos trabalha dores deve ser uma questão prioritária!O actual executivo tem, tristemente, demonstrado o con -trário.

Desde da mudança de instalações do Campo Grandepara o Monsanto, que estes trabalhadores e o STML têmre clamado o imprescindível distanciamento entre o espa -ço dos homens e mulheres que aqui laboram e o espaçodestinado aos animais.

No âmbito do orçamento participativo, ideia e iniciativado executivo chefiado pelo presidente António Costa, oCanil-Gatil Municipal ficou contemplado com verbas ex -tra or dinárias destinadas à melhoria destas insta la ções.

Neste sentido, o STML e os trabalhadores esperamque, des ta vez, as obras que se irão realizar tenham emcon si de ração não só, as condições de alojamento dosani mais, mas igualmente, as condições de saúde, higie -ne e segu ran ça dos próprios trabalhadores.

No plenário efectuado, foram discutidos outros proble -mas, sobre os quais esperamos dar uma resposta aostra balhadores, após a reunião que iremos realizar com oSr. Director Municipal da DMAU. ■

Canil-Gatil MunicipalTrabalhadores têm sidomenosprezados pelo executivo da CML!

Foi entregue, pelo STML, ao Sr.presidente da Câmara Muni ci -pal de Lisboa um abaixo-as -

sinado, com 85 assinaturas de pes -soal a desempenhar as denomi na -das funções de campo nos 7 cemi té -rios de Lisboa, ou seja, de traba lha -dores coveiros da autarquia. Nes teabaixo-assinado exige-se a rápidaintervenção do actual exe cutivo ca -marário para que se pro ce da à aber -tura de procedimento con cursal deingresso para esta cate goria.

Os trabalhadores e o STML afir -mam que existe um claro desfasa -mento entre as necessidades de ser -viço e o quadro de pessoal exis tente,facto agora confirmado com a apre -sentação do projecto de mapa depessoal apresentado ao STML paraemissão de parecer e que con tem pla24 vagas para esta cate go ria.

O STML subscreve a pretensãodos trabalhadores deste grupo pro -fissional, porque só com o númerototal de funcionários previstos paraestes locais de trabalho, mas actual -mente não correspondendo a pos tosde trabalho efectivos, será pos sível

prestar um serviço público de quali -dade e sem sobrecarga de tra balhopara aqueles que nele perma necem.

A realidade que hoje se verifica noscemitérios de Lisboa é o resul ta dodas políticas que o PS e PSD-CDStem desenvolvido na autarquia aolongo dos últimos anos. O desin ves ti -mento nos meios humanos e té cnicosé prática habitual, para mais tardejustificar a entrega ao sec tor privadodos serviços públicos mu ni cipais.

Exemplo paradigmático do queafir mamos: nos cemitérios é habi -tual ver homens de 50 e 60 anos aele var caixões - urnas de jazigossub ter râ neos, alguns com 20 mt. deprofundidade, na maior parte dasvezes com envolvimentos de zincoou chum bo, que faz com que essescaixões - ur nas possam pesar até250 quilos ou mais. Estes homens jádesenvol vem este tipo de trabalhohá 30, 35 ou 40 anos! Todos, têm dealguma forma, problemas físicos

fruto deste tra ba lho árduo e penoso. É realmente revoltante, inomi ná -

vel, o que verificamos nos cemité -rios de Lisboa!

O reforço de trabalhadores co vei -ros, para os cemitérios de Lisboa éuma exigência que deve merecer aatenção pronta e urgente do actualexecutivo da CML.

O STML trabalhará, sempre comos tra balhadores deste sector pro fis -sional, até à resolução efectiva des -te grave problema. A nossa indigna -ção é proporcional à falta de vergo -nha dos actuais governantes destaautarquia. ■

Urgente reforçar o número de trabalhadores!

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O TRABALHADOR DA CML14

Espaço dos Reformados

Já vem sendo um "triste" hábitoencontrar nestas páginas umaslinhas sobre a situação em que

se encontra o nosso colega JoãoSe medo.

Os poucos desenvolvimentos quesofreu o processo de devolução deuma digna condição humana a estenosso colega, que há mais de seismeses reside num contentor, numaescola detida pela Câmara de Lis -boa, depois de lhe terem demolidoa casa de função de guarda desta,es barram no novo regulamento deatri buição de casas da Câmara Mu -ni ci pal de Lisboa.

É um facto que a Câmara apro -vou um novo regulamento de atri -bui ção de fogos municipais para pôrum tra vão à dádiva, muitas vezes,pouco clara (ou clara de mais) decasas da autarquia. Ora consi de -rando este novo regulamento, o co -lega "João Semedo" que há maisde quinze anos habitava a casa deguarda desta escola, terá de secan didatar a uma casa, como fazqualquer ou tra pessoa que com -provada mente o mereça.

O que difere na situação destenosso colega é que quem lhe de -mo liu a casa onde vivia foi a própria

Câ mara Municipal de Lisboa, queago ra o obriga a ir para uma fila pa -ra voltar a ter a dignidade perdida.

Se nos lembrarmos dos mean -dros desta história, lembramos-nosque tentámos (STML) falar (sem su -ces so) com a Vereadora Ana SaraBrito (ainda terá a casa da CML?),quan do este regulamento ainda nãotinha entrado em vigor. Agora, como re gu lamento de atribuição de ca -sas em vigor, o que vai a CâmaraMu ni ci pal de Lisboa fazer com avida do nosso colega?

O STML estará sempre ao ladodo colega "João Semedo". ■

A vida de “João Semedo”continua num contentor

Violando o princípio da se gu -rança jurídica – o que é acor -dado hoje é posto em causa

no ano seguinte – o Governo pre pa -ra-se para alterar novamente o Es -ta tuto da Aposen tação, criandogran de instabilidade e insegurançana Administração Pú blica. Vejamos:

● Em 2005 foi a Lei n.º 60 emque o trabalhador, para ter direito àapo sentação, viu aumentados em 4anos o tempo de serviço e em 5 aidade, além de se ter modificadoigualmente a fórmula de cálculo,reduzindo na prática o seu valor.

● Em 2007 a Lei n.º 52 introduziuo chamado "factor de sustentabili -dade", que mais não é, do que uminstrumento para reduzir, aindamais, o valor das pensões.

● Em 2008 a Lei n.º 11 alterou ascondições da aposentação anteci -pada.

Passado pouco mais de um ano,aí estão mais três alterações:

1. para a fórmula de cálculo, apen são deixa de se reportar ao sa -

lário recebido à data da aposen ta -ção;

2. na bonificação concedida aostrabalhadores com carreiraslongas, só contam os anos dedescontos a mais que otrabalhador tivesse quan do tinha55 anos de idade;

3. no valor da aposentação ante -

cipada, a redução de 4,5% porcada ano de idade a menos (quedeveria vigorar até 31/12/2014)passa para 6%, ou seja, mais 1,5%de penali zação.

Para além do congelamento dossa lários dos trabalhadores no activo,Sócrates assegura também a redu -ção drástica nas pensões dos futu -ros aposentados! ■

O ataque aos trabalhadorescom especial incidência nos da

Função Pública, não pára!

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15O TRABALHADOR DA CML

Écurioso verificar que até ao ní veldo entretenimento, as ges tõesau tárquicas do PS são si -

milares às do PSD.Atentemos no tão propalado "Red

Bull Air Race". Trata-se de um even -to que proporciona "torcicolos" à au -diência e que nada de positivo trás àvida dos munícipes das cida des querecebem o evento. No en tanto, ésem dúvida alguma, uma iniciativacara aos cofres dos muni cípios queambicionam tal evento, que de des -portivo nada tem.

Tem sido pitoresco verificar a lutaque António Costa tem travado paratrazer tal iniciativa para Lisboa (re ti -rando-a ao Porto e Gaia). Seria er -rado falar unicamente em Lisboa. Afi -nal, os velozes "teco-tecos" dão a vol -ta no Bugio e assim, co la-se Oei ras àorganização do even to (de Isaltinoque já não é do PSD!!!), o que chateiaainda mais o PSD!!!

Ao nível da edilidade de Lisboa,que tanta dificuldade de ordem fi -nanceira possui, parece estranho,tanto interesse em trazer para a ca -pital, mais um evento que não me -lho ra a vida de quem mora ou tra ba -lha na cidade. É de facto estranho!

É tão estranho como o anunciar demais um artista para o "Rock in Rio –Lisboa", quando os moradores deMar vila e das Olaias, gostavam de verconstruída a "prometida" ponte pe do -nal entre estes dois pontos da cidadee que foi tão "badalada" pelo Verea -dor Sá Fernandes, na última edi çãodo evento, que dura seis dias e vedaum parque às pessoas da ci dade, oano inteiro. É tudo muito es tranho!

Se o retorno que a organização do"Rock in Rio" oferecia à cidade (naúltima edição), era a construção deuma ponte pedonal, porque é queesta ainda não está feita, nem inicia -da (será culpa da Câmara)?

Se a Câmara está em crise fi nan -

ceira (como o país), porque é que aCâmara vai pagar à "Red Bull",quan do incita os seus funcionáriosque produzem iniciativas de índolesocial, desportiva e cultural (logo,úteis aos munícipes!) a procurarempatrocínios?

O que é que a Renault deu à ci -dade, quando um Fórmula 1 pas souuma tardinha a poluir e a con ges -tionar a Avenida da Liber dade? Oque ganharam os lisboetas com is -so? (Esperamos que os radares te -nham funcionado nesse dia!!!)

Há muita coisa errada na gestãoda edilidade lisboeta! Estes eventos,por exemplo, envolvem inúmerostra balhadores da autarquia, que sa -bem o custo do seu trabalho, que sa -bem os valores que a Câmara des -pende para colar o seu nome a estasactividades dispendiosas a tro co doaperto dos seus cintos!

Não será já tempo do Sr. AntónioCosta distinguir o que é supérfluo doque é necessário?

Um coisa é certa; a RedBull e asempresas que estão por de trás des -te evento, encontraram no Sr. pre si -dente da Câmara Municipal de Lis -boa um seu intransigente defensor.

As contrapartidas para o Municípiosão irrisórias e os ganhos para asem presas promotoras do evento cal -culam-se em milhões de euros! Se opresidente da CML defendesse damesma forma obstinada os lis boe -tas, a cidade de Lisboa e os pró priostrabalhadores desta autarquia, es tá -vamos todos, sem dúvida, muito me -lhor. Infelizmente, não é caso... ■

Entretenimento proporcionadopela Câmara Municipal de Lisboa

Os trabalhadores do município de Lisboa têmrevelado ao STML, a manifesta falta de meios paradesenvolverem o seu trabalho.

Impressoras e máquinas de fotocopiar, estão há muitotempo paradas por falta de toner ou manutenção, umavez que, há Departamentos e Divisões do município deLisboa que não têm dinheiro para resolver essesproblemas.

Há cada vez mais meios informáticos obsoletos e agestão da autarquia insiste na "moralização" dascomunicações telefónicas móveis, através de uma

central telefónica com poucos e subcarregadosfuncionários que, por exemplo, no Edifício do CampoGrande, efectuam todas as chamadas necessárias paratelemóveis (todas, menos as chamadas efectuadas porChefes e Directores).

Num momento, em que os trabalhadores da CâmaraMunicipal de Lisboa, são alvo de um mau e injustosistema de avaliação, vêem ainda a própria entidadeempregadora a dificultar o seu trabalho.

É tempo de mudar estas situações injustas! O STMLestá atento e reivindicativo! ■

Casa onde não há toner...

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16 ■ O TRABALHADOR DA CML

● ISLA – Instituto Superior de Línguas e Administração● ISG – Instituto Superior de Gestão● Universidade Internacional● IPES – Instituto Português de Estudos Superiores● IESC – Instituto de Estudos Superiores deContabilidade● Escola Superior de Educação João de Deus● ISTEC – Instituto Superior de Tecnologias Avançadas● COFAC – Universidade Lusófona Lisboa/Porto

- Instituto Superior de Humanidade e Tecnologias deLisboa- Instituto Superior Politécnico do Oeste

- Instituto Superior D. Dinis- Instituto Superior Manuel Teixeira Gomes- Escola Superior de Educação Almeida Garrett

● Lancaster College● Universidade Lusíada● Universidade Autónoma● Viaggiatore – Companhia de Lazer e Turismo● Campiférias – Centro de Férias e Turismo● Millenium BCP● ENAL – Escola Nacional de Automobilismo● Mind – Project – Psicologia, Psicoterapia e Medicina● Sagres – Companhia de Seguros● Aldeamento Turístico de Palmela ■

Protocolos do STML - 2009

Recolhas de sangue

O Núcleo de Dadores de Sangue do STML emparceria com o Instituto Português de Sangue,dando continuidade ao trabalho realizado pelaDirecção vai novamente realizar uma recolha desangue, na sua sede, no dia 23 de Abril de 2010,das 9H30 às 12H30.

Nunca é de mais relembrar que o sangue es -casseia cada vez mais nos nossos hospitais,sendo a dádiva uma forma de contribuir para o

bem estar de todos. Ninguém sabe se não será o próximo a neces -

sitar dele, ou algum seu familiar. Por esta razãodevemos todos contribuir.

Uma vez mais apelamos a todos os sócios paraque de, forma voluntária e benevolente, efectuema sua dádiva.

DAR SANGUE É DAR VIDA! ■

BrevesO STML realizará, como ha bi -

tual mente, o já tradicional pic-nic,no dia 16 de Maio.

Contudo, este ano teremos umaino vação! Será fora de Lisboa! Ire -mos até Constância (Vila Poema),num passeio que esperamos queagrade a todos que nele partici -pem.

Brevemente serão anunciados(in ter net, comunicado, jornal, etc.)os mol des em que se con cre tizaráesta ini ciativa do STML. ■

Pic-nic STML 2010 em Constância

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NÚCLEO DE DADORES DE SANGUE DO STML