o subsistema nacional de vigilância em saúde ambiental ... · determinantes e condicionantes do...
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Ministério da Saúde
Secretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador
Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental
O Subsistema Nacional de Vigilância em O Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental – SINVSA no Brasil
Cássia de Fátima Rangel Fernandes
11 a 13 de novembro 2013, Cochabamba/Bolívia
REUNIÓN DE EXPERTOS PARA ESTABLECER LA PLANIFICACIONESTRATÉGICA DEL SISTEMA NACIONAL DE VIGILANCIA EN SALUD
AMBIENTAL EN BOLIVIA
O Sistema Único de SaúdeSUS
Brasil
• População: 201.032.714 habitantes
• Extensão territorial: 8,5 milhões de Km²
• Divisão Territorial: 05 Regiões, 26 estados, 1 Distrito Federal, e
INDICADORES DEMOGRÁFICOS
estados, 1 Distrito Federal, e5.570 municípios
• IDH: 0,730 (2013)
• População em extrema pobreza – 16,27 milhões (8,5% da pop.)
• População Urbana: 84,35%
Expectativa média de vida: 74,84 anos
Marcos Históricos da Saúde Pública no Brasil
• Redemocratização do país (1985);
• 8ª Conferência Nacional de Saúde - 1986.
• Constituição Federal de 1988. Art. 196 "asaúde é um direito de todos e dever do Estado,saúde é um direito de todos e dever do Estado,
garantido mediante políticas sociais e
econômicas que visem à redução do risco de
doenças e de outros agravos".
• Leis Orgânicas do SUS: Lei 8080/1990 e Lei8142/1990.
Regulamentação do SUS
• Lei 8.080 / 90 (Lei Orgânica da Saúde) “Dispõesobre a promoção, proteção e recuperação dasaúde, a organização e o funcionamento dosserviços...”serviços...”
• Lei 8.142 / 90 “Dispõe sobre a participação dacomunidade na gestão do Sistema Único deSaúde e das transferências inter-governamentaisde recursos financeiros...”
O Sistema Único de Saúde
Doutrinas e Princípios que inspiraram a Reforma Sanitária e a criação do SUS
IntegralidadeIntegralidade UniversalidadeUniversalidade EquidadeEquidade
Descentralização
HierarquizaçãoHierarquizaçãoRegionalizaçãoRegionalização
Municipalização
Controle SocialControle SocialComplementaridadeComplementaridadedo Setor Privadodo Setor Privado
Estrutura Institucional e Decisória do SUS
Nacional
GestorComissão
IntergestoresColegiado
Participativo
Ministério da
Saúde
Comissão
Tripartite
Conselho
NacionalNacional
GestorComissão
IntergestoresColegiado
Participativo
Ministério da
Saúde
Comissão
Tripartite
Conselho
Nacional
Estadual
Municipal
Secretarias
Estaduais
Secretarias
Municipais
Conselho
Estadual
Conselho
Municipal
Estadual
Municipal
Secretarias
Estaduais
Secretarias
Municipais
Comissão
Bipartite
Conselho
Estadual
Conselho Municipal
Relação Saúde e Ambiente:histórico da criação do SINVSAhistórico da criação do SINVSA
Conceito de Saúde
No ano de 1949, que a Organização Mundial daSaúde estabeleceu essa definição, sintetizandoas concepções mais expressivas sobre saúdeconhecidas na época.conhecidas na época.
"Saúde é um estado de completo bem estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença ou
enfermidade".
COPASAD - 1995
A Conferência teve como produto a elaboração de umplano regional de ação no contexto do desenvolvimentosustentável, em articulação com planos nacionais a seremelaborados pelos vários países do continente americano.
O Brasil elaborou o “Plano Nacional de Saúde e Ambienteno Desenvolvimento Sustentável – Diretrizes paraImplementação;
Realizada em Washington/USA 1995
Conferência Pan-Americana sobre Saúde e Ambiente no DesenvolvimentoHumano Sustentável – COPASAD.
Desdobramentos COPASAD
• A identificação das condições ambientais adversascomo riscos à saúde, apontou-se a necessidade desuperação do modelo de Vigilância à Saúde baseadoem agravos, incorporando a temática ambiental nasem agravos, incorporando a temática ambiental naspráticas da Saúde Pública.
Barcellos & Quitério, 2006
COPASAD x estruturação da VSA
A identificação das condições ambientais adversas comoriscos à saúde, apontou-se a necessidade de superaçãodo modelo de Vigilância à Saúde baseado em agravos,incorporando a temática ambiental nas práticas daSaúde Pública. (Barcellos & Quitério, 2006).
Após a COPASAD o Ministério da Saúde empenhouApós a COPASAD o Ministério da Saúde empenhouesforços para a instituição da saúde ambiental no Brasiltendo como principal iniciativa a estruturação da área de“vigilância ambiental em saúde” no âmbito da Funasa(Decreto nº. 3.450/2000).
Projeto Vigisus – empréstimo Banco Mundial
Definição das competências da VSA
• 2001 - Definidas as competências da União, estados,municípios e DF, na área de vigilância em saúde ambiental;
• 2003 - Criação da Secretaria de Vigilância em Saúde
• 2005 - A atualização das competências da VSA (IN nº01/2005) que redefiniu o SINVAS como SubsistemaNacional de Vigilância em Saúde Ambiental – SINVSA,Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental – SINVSA,que passa a ser um subsistema por estar integrado aoSistema Nacional de Vigilância em Saúde.
A VSA passa, então, a fazer parte deste Sistema para atuar de forma integrada com as demais
vigilâncias.
Vigilância em Saúde Ambiental
A Vigilância em Saúde Ambiental é, portanto, um doscomponentes da Vigilância em Saúde, sendo definidacomo:
“um conjunto de ações que propiciam o “um conjunto de ações que propiciam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores
determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de
identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças
ou a outros agravos à saúde”
Brasil, 2009
Competências da VSA
Instrução Normativa 01/SVS, de 7 de março de 2005: define àscompetências da União, Estados, Municípios e Distrito Federal naárea de vigilância em saúde ambiental.
Subsistema Nacional de Vigilância em Saúde Ambiental -SINVSA: “... finalidade de recomendar e adotar medidas de
promoção da saúde ambiental, prevenção e controle dos fatores
de riscos relacionados às doenças e outros agravos à saúde, emde riscos relacionados às doenças e outros agravos à saúde, em
especial:
I. água para consumo humano; II. ar; III. solo; IV.
contaminantes ambientais e substâncias químicas; V.
desastres naturais; VI. acidentes com produtos perigosos;
VII. fatores físicos; e VIII. ambiente de trabalho.”
Estruturação da VSA
A estruturação das áreas técnicas da Vigilância emSaúde Ambiental no âmbito do SINVSA se deu emconsonância com as demandas de saúde, tendo emvista a necessidade de enfrentamento dos novos riscosà saúde relacionados à poluição ambiental e a ummodelo de desenvolvimento não sustentável.
O objetivo era fazer frente aos desafios apresentadospela crise ambiental global, criando mecanismos para aorganização dos serviços de saúde considerando oambiente na condição de elemento integrante dadeterminação social da saúde, e vinculado àpromoção da saúde .
Netto & Alonzo, 2009
VSA = intra e intersetorialidade
A atuação da VSA é pautada na intra eintersetorialidade, com foco na integração,processamento e interpretação de informações visandoao conhecimento dos problemas de saúdeao conhecimento dos problemas de saúdeexistentes, relacionados aos fatores ambientais, suapriorização para a tomada de decisão e execução deações relativas às atividades de promoção eprevenção dos riscos e agravos à saúde da populaçãohumana.
Responsabilidades compartilhadas
O SINVSA destaca a necessidade de articulaçãoconstante com os diferentes agentes institucionaispúblicos, privados e com a comunidade, em todas asesferas de governo, para que as ações integradas sejamimplementadas de forma eficiente.implementadas de forma eficiente.
Dessa forma, pretende-se assegurar que os setoresassumam as responsabilidades de atuar sobre osproblemas de saúde e ambiente em suas respectivasáreas e esferas de governo.
Criação do DSAST
A implementação da Vigilância em Saúde Ambientaldentro da estrutura do SUS se consolidou com a criaçãodo Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental eSaúde do Trabalhador - DSAST, por meio do Decreto nº6.860/2009.6.860/2009.
O DSAST é formado por duas coordenações:
• Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental –CGVAM, e pela
• Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador – CGSAT.
COORDENAÇÃO GERAL DE COORDENAÇÃO GERAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTALVIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL
CGVAMCGVAM
CGVAM(DANIELA BUOSI)
ORGANOGRAMA CGVAM
VIGIAGUAVIGIPEQ VIGIDESASTRES
Desastres de origem naturalDesastres de
origem natural
VigifisVigifis
Mudanças ClimáticasMudanças Climáticas
VigiappVigiapp
SoloSoloArAr
QuimQuim
Articulação com outros setores
VIGILÂNCIA
Recursos Hídricos
Meio Ambiente
Laboratório de Controle
VIGILÂNCIA EM SAÚDE AMBIENTAL
PROCONS
SaneamentoONGs e Comunidade
Universidade
Vigilância da qualidade da água Vigilância da qualidade da água para consumo humanopara consumo humano
VIGIAGUAVIGIAGUA
Objetivo
Garantir à população o acesso à ÁGUA COM QUALIDADEcompatível com o padrão de potabilidade estabelecido nalegislação vigente, para a promoção da saúde.
• 90% dos municípios • 5 009 municípios
Todas e quaisquer formas de abastecimento de água coletivas ou
individuais na área urbana e rural, de gestão pública ou privada,
incluindo as instalações intradomiciliares
Campo de Atuação
Para as águas envasadas e as utilizadas como matéria prima para elaboração deprodutos e em serviços específicos deve ser observada a legislação pertinente.
Fonte: CGVAM/SVS/MS Fonte: CGVAM/SVS/MS Fonte: CGVAM/SVS/MS
Lei 8.080/90
CF
Artigo 200 Inciso VI
Fiscalização e a inspeção em
água para consumo humano
Regulamenta o SUS
Estabelece a competência
do setor saúde no controle
qualidade da água para consumo humano
Padrão de Potabilidade e as responsabilidade
MARCO LEGAL
Decreto Presidencial 5.440/2005
Portaria 2914/2011
Decreto 79.367/77humano
Informação ao Consumidor
responsabilidade da vigilância e do
controle
Padrão de Potabilidade Brasileiro
PadrãoMicrobiológico
Padrão Organololéptico
Padrão Físico Químico
• Turbidez • Cor• Bactérias
• Enterovírus
• Protozoários
• Giárdia
• Cianobactérias
• Cianotoxinas
• Turbidez
• Substâncias orgânicas
• Substâncias inorgânicas
•Agrotóxicos
• Desinfetantes e produtos
secundários da desinfecção
• Radioatividade
• Cor
• Odor
• Gosto
• Outros
Responsabilidades
VIGILÂNCIA CONTROLE
AUTORIDADE DE RESPONSÁVEL PELO AUTORIDADE DE
SAÚDE PÚBLICA
Ministério da Saúde
Secretarias de Saúde
RESPONSÁVEL PELO
FORNECIMENTO COLETIVO
DA ÁGUA
Sistema de abastecimento
Solução Alternativa Coletiva
AtuaçãoBaseia-se na avaliação e gerenciamento de
risco ambiental e epidemiológico
GestãoAtuação articulada com diversas esferas da vigilância em saúde, além de outros órgãos e instituições que atuam sobre a questão
da água
OBJETIVOS DE OBJETIVOS DE OBJETIVOS DE OBJETIVOS DE SAÚDE PÚBLICASAÚDE PÚBLICASAÚDE PÚBLICASAÚDE PÚBLICA
AVALIAÇÃO DE RISCOS
GESTÃO DE RISCOS
RISCOS RISCOS RISCOS RISCOS ACEITÁVEISACEITÁVEISACEITÁVEISACEITÁVEIS
AVALIAÇÃO DA
EXPOSIÇÃO
VIGILÂNCIAVIGILÂNCIAVIGILÂNCIAVIGILÂNCIA&&&&
CONTROLECONTROLECONTROLECONTROLE
Portaria nº Portaria nº Portaria nº Portaria nº 2.914/20112.914/20112.914/20112.914/2011
ARTICULADA ARTICULADA ARTICULADA ARTICULADA
Fonte: Adaptado de José Vieira
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO
VIGILÂNCIA & CONTROLE
RISCOSRISCOS EXPOSIÇÃO AMBIENTAL
intraInte
setorial
OBJETIVO DO SISAGUA
Sistema de
informação
concebido para
ser utilizado no
desenvolvimento FINALIDADE
Coletar e fornecer informações sobre
qualidade da água
das ações da
vigilância e
controle da
qualidade da
água para
consumo
humano
FINALIDADE
• identificação
dos problemas
• causas
• medidas
corretivas
Propicia a correlação
entre informações
ambientais e
epidemiológicas
Vigilância Vigilância em Saúde de populações em Saúde de populações expostas a contaminantes expostas a contaminantes
VIGIPEQVIGIPEQ
Desenvolver ações de VIGILÂNCIA EM SAÚDE, visando
adotar medidas de prevenção, promoção e atenção
integral à saúde de POPULAÇÕES EXPOSTAS A
CONTAMINANTES QUÍMICOS.
Objetivos
COMPONENTES
•Exposição humana em áreas contaminadas por contaminantes químicos - VIGISOLO•Exposição humana a substâncias químicas prioritárias - VIGIQUIM•Exposição humana a poluentes atmosféricos - VIGIAR
Populações expostas a substâncias químicas prioritárias
Populações expostas em áreas contaminadas
Populações expostas à poluentes atmosféricos
Educação/Comunicação de Risco em Saúde
Identificação PriorizaçãoAvaliação / AnáliseDiagnóstico Protocolo Rotina
Vigilância e Atenção à Saúde
Proativa: Prevenção, Recuperação e Promoção
Agentes comunitários Atenção Básica e especializada
Saúde do trabalhadorVigilância epidemiológica, Sanitária
e Saúde AmbientalRede de laboratórios
outras áreas
Informação do LocalPreocupações da Comunidade
Contaminantes de InteresseRotas de Exposição
Mecanismos de TransporteImplicações para a Saúde
Conclusões e Recomendações
DiagnósticoVigilância e Atenção à Saúde
Sistema de Informação
Reativa: denúncia ou demanda(CGVAM, 2013)
Agency for Toxic Substances and Diseases Registry - ATSDR
METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE RISCO À SAÚDE HUMANA NO BRASIL
TOMADA DE DECISÕES E
GERENCIAMENTO DOS RISCOS À SAÚDE AVALIAÇÃO DE RISCO À
SAÚDE HUMANA
LEVANTAMENTO E ANÁLISE DE
INFORMAÇÕES
PROTOCOLOS DE SAÚDE
Cada localidade apresenta
especificidades em relação aos
contaminantes de interesse, às rotas
de exposição, às populações expostas
e sob o risco de exposição, etc.
Portanto, cada protocolo será
único e atenderá
especificamente à
localidade para a qual foi
elaborado.
Áreas cadastradas, por UF, Brasil, 2004-2013*
N800
1000
1200
1400
VIGISOLO
Fonte: SISSOLO/DSAST/SVS/MS*Data do banco. 31/06/2013 UF
N
0
200
400
600
PR CE SP MS RJ BA MA TO AM RN MG MT AL PA PE PI GO RS ES AC PB RO RR SE AP DF SC
CLASSIFICAÇÃO DA ÁREA N %
Unidade de postos de abastecimento e serviços 3.835 39.2
Área de disposição final de resíduos urbanos 2.395 24.5
Área industrial 1.251 12.8
Contaminação natural 783 8.0
Área desativada 581 5.9
Áreas cadastradas, por classificação da área, Brasil, 2004-2013 *VIGISOLO
Área desativada 581 5.9
Depósitos de agrotóxicos 341 3.5
Área agrícola 299 3.1
Área de disposição de resíduos industriais 171 1.7
Área de mineração 54 0.6
Área contaminada por acidente com produto perigoso 42 0.4
Sem informação 20 0.2
Total 9.772 100
Fonte: SISSOLO/DSAST/SVS/MS* Data do banco. 31/06/2013
• Brasil: maior mercado mundial de agrotóxicos;
• Representa um importante fator de risco para asaúde da população, especialmente para asaúde dos trabalhadores e para o ambiente.
O PROBLEMAVIGIQUIM - AGROTÓXICOS
saúde dos trabalhadores e para o ambiente.
• Capacidade reduzida dos órgãos de saúde nastrês esferas de governo para desenvolvimentode serviços de monitoramento e controle dasexposições por agrotóxicos devido a suaintersetoriedade.
SINAN versão WEB
Agrotóxicos
WEB
SINAN versão
Windows
Reflete o compromisso com o desenvolvimento eacompanhamento de ações de vigilância emsaúde no âmbito do Sistema Único de Saúde(SUS), incluindo ações de proteção e promoção da
VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A AGROTÓXICOS
(SUS), incluindo ações de proteção e promoção dasaúde, prevenção de doenças e agravos, análisede situação e o monitoramento da saúde daspopulações expostas, ou potencialmenteexpostas a agrotóxicos.
Vigilância em Saúde de Populações Exposta aAgrotóxicos
� Portaria nº 2.938, de 20 de dezembro de 2012
Câmara Técnica CONASS
2012
Autoriza o repasse do Fundo Nacional de Saúde aosFundos Estaduais de Saúde e do Distrito Federal, para ofortalecimento da Vigilância em Saúde de PopulaçõesExpostas a Agrotóxicos, destinado aos Estados eDistrito Federal.
REC
UR
SO PA
RA
CA
DA
ESTAD
O
ecurso: 22.700.000,00Divisão do Recurso: 22
ESTRATÉGIAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A AGROTÓXICOS
Agrotóxicos
Com base em suas especificidades locais, cadamunicípio, região e estado deve estruturar suaspropostas contendo as estratégias de vigilância aserem pactuadas nas Programações Anuais deSaúde, incluindo metas e indicadores paraacompanhamento e avaliação.
IMPLEMENTAÇÃO DA VIGILÂNCIA EM SAÚDE DE POPULAÇÕES EXPOSTAS A AGROTÓXICOS
• Elaborar Proposta Estadual de Ações de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos;
• Definir municípios prioritários;
• Pactuar e homologar a proposta na CIB;
Agrotóxicos
• Pactuar e homologar a proposta na CIB;
• Incorporar no Plano de Saúde e na Programação Anual de Saúde, as ações a serem desenvolvidas;
• Apresentar no Relatório Anual de Gestão as ações executadas, bem como, os resultados alcançados;
• Atender a Portaria GM/MS Nº 2.914, de 12/12/2011.
VIGIQUIM -MERCÚRIO• Cooperação técnica com a Agência
Japonesa de Cooperação Internacional – JICA;
• Protocolos de Atenção Integral à Saúde de Populações Expostas a Contaminantes Químicos;
• Agenda Internacional• Agenda Internacional
– Perfil de Mercúrio no Brasil –Mercosul
– Comitê Intergovernamental de Negociação-INC/PNUMA: Instrumento Juridicamente Vinculante - Convenção de Minamata.
• Portarias 1644/2009 e 2669/2010 – Veda ao Ministério da Saúde e órgãos vinculados utilização e aquisição de produtos e subprodudos com amianto, incluindo suas fibras; determina que sejam estabelecidos mecanismos de cooperação para o monitoramento da norma.
• Fortalecimento da cooperação entre MS, Anvisa, MMA e Ibama.
VIGIQUIM - AMIANTO
• Fortalecimento da cooperação entre MS, Anvisa, MMA e Ibama.
• CONAMA – atuação para impedir a reclassificação de resíduos da construção civil com amianto na Câmara Técnica de Saúde, Saneamento e Gestão de Resíduos (CTSSAGR) do CONAMA;
• CAMINHO PELO BANIMENTO
EXPOSIÇÃO HUMANA A POLUENTES ATMOSFÉRICOS
VIGIAR
Parte 1:Parte 1:
INFORMAÇÕES INFORMAÇÕES GERAISGERAIS
Parte 1:Parte 1:
INFORMAÇÕES INFORMAÇÕES GERAISGERAIS
Parte 2:Parte 2:
INFORMAÇÕES INFORMAÇÕES AMBIENTAISAMBIENTAIS
Parte 2:Parte 2:
INFORMAÇÕES INFORMAÇÕES AMBIENTAISAMBIENTAIS
Fontes Fixas
Parte 3:Parte 3:
INFORMAÇÕES DE INFORMAÇÕES DE SAÚDESAÚDE
Parte 3:Parte 3:
INFORMAÇÕES DE INFORMAÇÕES DE SAÚDESAÚDE
Indústria de Extração
Indústria de Transformação
Fontes Móveis
Queimadas
SAÚDESAÚDESAÚDESAÚDE
Mortalidade
Morbidade
Parte 4:Parte 4:
OBSERVAÇÕESOBSERVAÇÕES
Parte 4:Parte 4:
OBSERVAÇÕESOBSERVAÇÕES
Transformação
Áreas de Atenção Ambiental Atmosférica de Interesse para a Saúde - 4As
Implantação de US (n=14) voltadas ao diagnóstico da asma infantil em estados
piloto (cinco regiões do país)
VIGIAR
Unidades Sentinelas são unidades de saúde da rede SUS que identificam, notificam e avaliam casos de agravos
respiratórios e sintomatologia relacionada a asma, bronquite e Infecção Respiratória Aguda - IRA
Vigilância Vigilância em Saúde dos riscos em Saúde dos riscos associados aos Desastres associados aos Desastres
VIGIDESASTRESVIGIDESASTRES
Objetivo
• Reduzir a exposição da populaçãoe dos profissionais de saúde aosriscos de desastres.
• Reduzir doenças e agravosdecorrentes dos desastres.
• Reduzir os danos à infraestruturasanitária de saúde.Acre, 2010Acre, 2010
Desenvolver um conjunto de ações a serem adotadascontinuamente pelas autoridades de saúde pública para:
Roraima, 2011
sanitária de saúde.
Amazonas, 2009Amazonas, 2009
Acre, 2010Acre, 2010Santa Catarina, 2008Santa Catarina, 2008
Rio de Janeiro, 2011
Modelo de atuação - Organização
REDUÇÃO DO RISCO
Prevenção
MANEJO DO DESASTRE
Alerta
RECUPERAÇÃO
Reabilitação
Mitigação
Preparação
Resposta Reconstrução
OBJETO DE ATUAÇÃO
Desastres naturais
Emergência Radio-nuclear
Acidentes com
Produtos Químicos
Desastres Naturais, Brasil, 2003-2010
Cenário Nacional, 2003 - 2010
Fonte: Dados SEDEC/MIElaboração: DSAST/SVS/MS
2003 20042005
2007 2008 2009
2006
2010
Acidentes Físicos
Urânio no BrasilCentral Nuclear – Angra dos Reis
Exploração de urânio:1982 – Poços de Caldas/MG2002 – Lagoa Real - Caetité/BA2011 – Itataia – Santa Quitéria/CE – fase de licenciamento
Acidentes Químicos
Fonte: P2R2/MMA
Estratégias de atuação Vigidesastres
• Comitês Estaduais;• Planos de Preparação e Resposta;• Articulação Federativa;• Articulação Intra e Interinstitucional;• Sala de Situação;• Sala de Situação;• Kits de Medicamentos;• Orientação e Comunicação;• Capacitação.
Estratégias (1) – Comitês Estaduais
É uma organização colegiadaaberta, de cunho consultivo e
deliberativo, que reúnediferentes áreas de atuação doSetor Saúde, a fim de organizar
e orientar a atuação na
• Gabinete da Secretaria de Saúde
• Vigilância Epidemiológica, Sanitária e Ambiental
• Saúde do Trabalhador
• Atenção Primária à Saúde
• Atenção Especializada:• Psicossocial
• Farmacêutica
• Pré-hospitalar e hospitalar
• CIEVS
• Centro de Controle de Zoonoses
C
O
O
R
De orientar a atuação na
prevenção, preparação e
resposta aos desastres.
• Centro de Controle de Zoonoses
• Programas de Imunização
• CIAT / CIT
• LACEN
• Comunicação e Educação em Saúde
• Informação e Análise de Situação em Saúde
• Setor de Planejamento, financeiro e administrativo
Setor de Engenharia e Obras
Logística
• Conselho de Saúde
• Outros
D
E
N
A
Ç
Ã
O17 Comitês Estaduais instituídos –desastres de origem natural e acidentes
com produtos perigosos
Estratégias (2) Planos de Preparação e Resposta
� Plano Multi-riscos� Inundações
� Nuclear – Protocolo de utilização do Iodeto de utilização do Iodeto de Potássio
� Produtos químicos perigosos
Planos Locais (Estaduais e Municipais)
Estratégia (3) – Articulação Federativa
- Acompanhamento semanal:- Apoio técnico;- Material de orientação e educação em saúde;
IDENTIFICAÇÃO DO EVENTO
(mídia ou notificação)
VERIFICAÇÃO
SES/SMS
ÁREAS e educação em saúde;- Kits de medicamentos- Laboratórios móveis -qualidade da água;
ÁREAS TÉCNICAS MS –
OUTROS SETORES
ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES
TOMADA DE DECISÃO
Estratégia (4)Integralidade e Articulação
Atenção Primária
Respiratórias
Atenção Psicossocial
Assistência Farmacêutica
Urgência e Emergência
Articulação SAÚDE
EM
DESASTRES
Educação e Comunicação
Laboratório
Água
AlimentosDDA e DTA
Produtos Químicos Perigosos
Animais peçonhentos
Imunização
Articulação Interinstitucional
Estratégias (5) – Sala de Situação
Importante ferramenta para:
– Gestão da informação;
– Alinhamento de processos e ações;
– Tomada de decisão;– Tomada de decisão;
Santa Catarina, 2008 Nova Friburgo/RJ, 2011
Estratégias (6) - Kits de Medicamentos
Portaria nº 2.365, de 18 de outubro de 2012
• Estabelece os procedimentospara aquisição e distribuiçãodos kits de medicamentos einsumos estratégicos para aassistência farmacêutica aosassistência farmacêutica aosatingidos por desastres deorigem natural.
– Atende até 500 pessoasdesabrigadas e desalojadas portrês meses.
– 30 itens de medicamentos;
– 18 itens de insumos
Estratégias (7) - Orientação e Comunicação
Estratégias (8) - Capacitação
� Cursos e treinamentos
� Curso Virtual - UnaSUS
� Videoconferências
� Simulados de mesa� Simulados de mesa
� Cooperações bilaterais
Formação de Recursos Formação de Recursos HumanosHumanosHumanosHumanos
O Programa de Formação de Recursos Humanos em Vigilância em Saúde Ambiental do IESC/UFRJ é uma das ações desencadeadas pelo Ministério da Saúde utilizando a
Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS).
Cursos de Capacitação
(3.000 vagas)
Curso de Especialização (1.000 vagas)
Mestrado Profissionalizante
Curso de Avaliação de
Risco à Saúde
Humana
Curso de Vig. da Qualidade da Água
para Consumo Humano
Curso de Saúde, Desastres e
Desenvolvimento
Especialização em Vigilância em Saúde
Ambiental
Elaboração das bases conceituais para o
Mestrado Profissionalizante em Vigilância em Saúde
Ambiental
Coordenação Geral de Saúde do Trabalhador
CGSATObrigada!Obrigada!
Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora e a Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST)
[email protected]@saude.gov.br
www.saude.gov.br/svs/pisastwww.saude.gov.br/svs/pisast