o regulamento interno é um dos instrumentos reguladores da … · até ao final do ensino básico...

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1 Preâmbulo O Regulamento Interno é um dos instrumentos reguladores da escola e que visa o estabelecimento de regras básicas, de acordo com o regime de autonomia das escolas, definido no Decreto-Lei 75/ 2008, de 22 de abril. Segundo o mesmo Decreto, “o Regulamento Interno é o documento que define o regime de funcionamento da escola, de cada um dos seus órgãos de administração e gestão, das estruturas de orientação e dos serviços administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, bem como os direitos e deveres dos membros da comunidade escolar”. Assim, e mantendo sempre um respeito absoluto pelos normativos legais em vigor, o Regulamento Interno surge como um complemento, especificando os aspetos concretos do contexto em que nos inserimos. Alguns setores podem apresentar regulamentos próprios, os quais podem também ser consultados. As normas aqui apresentadas devem ser cabalmente cumpridas por toda a Comunidade: alunos, pessoal docente e não docente, encarregados de educação, entre outros. O não cumprimento de alguma das regras poderá levar à aplicação de medidas disciplinares. É por isso fundamental que todos conheçam e divulguem o presente documento contribuindo, deste modo, para a promoção de um ambiente salutar e harmonioso onde os nossos alunos possam evoluir de forma integral.

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Page 1: O Regulamento Interno é um dos instrumentos reguladores da … · até ao final do Ensino Básico (9ºano). Assume ainda um papel fundamental no ... Os alunos que cheguem depois

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Preâmbulo

O Regulamento Interno é um dos instrumentos reguladores da escola e que

visa o estabelecimento de regras básicas, de acordo com o regime de

autonomia das escolas, definido no Decreto-Lei 75/ 2008, de 22 de abril.

Segundo o mesmo Decreto, “o Regulamento Interno é o documento que

define o regime de funcionamento da escola, de cada um dos seus órgãos de

administração e gestão, das estruturas de orientação e dos serviços

administrativos, técnicos e técnico-pedagógicos, bem como os direitos e

deveres dos membros da comunidade escolar”.

Assim, e mantendo sempre um respeito absoluto pelos normativos legais em

vigor, o Regulamento Interno surge como um complemento, especificando os

aspetos concretos do contexto em que nos inserimos. Alguns setores podem

apresentar regulamentos próprios, os quais podem também ser consultados.

As normas aqui apresentadas devem ser cabalmente cumpridas por toda a

Comunidade: alunos, pessoal docente e não docente, encarregados de

educação, entre outros. O não cumprimento de alguma das regras poderá

levar à aplicação de medidas disciplinares.

É por isso fundamental que todos conheçam e divulguem o presente

documento contribuindo, deste modo, para a promoção de um ambiente

salutar e harmonioso onde os nossos alunos possam evoluir de forma integral.

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I – Funcionamento do Centro

1. Oferta educativa

O Centro Helen Keller é uma instituição particular de solidariedade social,

situada em Lisboa, mais precisamente, na Avenida Dr. Mário Moutinho, n.º 20,

1400-136 Lisboa.

O Centro assume responsabilidades pedagógicas desde o Jardim de Infância

até ao final do Ensino Básico (9ºano). Assume ainda um papel fundamental no

que respeita à integração de crianças e jovens com deficiência visual,

fornecendo-lhes apoios específicos, materiais didáticos adequados e vivências

sensoriais apropriadas, sempre de forma inclusiva.

As pedagogias construtivistas, que chegaram a Portugal através do Centro

Helen Keller em meados dos anos 50, continuam a ser defendidas e praticadas

no Centro, ainda que devidamente adaptadas à realidade atual. Assim,

continuamos a apostar no desenvolvimento de práticas pedagógicas que

assentam nos pressupostos defendidos pelo Movimento da Escola Moderna.

2. Calendário escolar/ horários

2.1. Calendário Escolar

O Centro rege-se pelo calendário escolar definido pelo Ministério da

Educação e Ciência.

Jardim de Infância

DURAÇÃO DOS PERÍODOS LETIVOS

1º Período 2º Período 3º Período

15/09 23/12 04/01 18/03 29/03 01/07

INTERRUPÇÃO DAS ATIVIDADES LETIVAS

1º Período 2º Período 3º Período

24/12 a 31/12 (inclusive)

08/02 a 10/02 (inclusive)

21/03 a 28/03 (inclusive)

------------------------

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1º, 2º e 3º Ciclos

DURAÇÃO DOS PERÍODOS LETIVOS

1º Período 2º Período 3º Período

15/09 17/12 04/01 18/03 04/04 09/06*

INTERRUPÇÃO DAS ATIVIDADES LETIVAS

1º Período 2º Período 3º Período

18/12 a 31/12 (inclusive)

08/02 a 10/02 (inclusive)

21/03 a 01/04 (inclusive)

-------------------------

Português Matemática

Inglês (PET)

Escrito

Inglês (PET)

Oral

4º Ano

24/05/2016

(14:00 h)

26/05/2016

(14:00 h)

--- ---

6º Ano

24/05/2016

(9:30 h)

26/05/2016

(9:30 h)

---- ---

9º Ano

17/06/2016

(9:30 h)

21/06/2016

(9:30 h)

11/ 05/ 2016

(16:30 h)

De 18/ 04/ 2016

a 27/ 05 / 2016

(por definir)

2.2. Horários

1. O Centro está aberto de segunda a sexta-feira, entre as 8h e as 19h.

2. Os alunos que não têm atividades extracurriculares, sala de estudo ou

prolongamento devem abandonar as instalações até às 17h15, sendo

que a partir das 17h30 ser-lhes-á debitado automaticamente um valor

adicional na mensalidade.

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3. O Centro assegura o prolongamento do horário até às 19h, mediante

pagamento.

4. O Jardim de Infância rege-se pelo seguinte horário:

4.1. Manhã: 9h – 12h

4.2. Intervalo: 30 minutos

4.3. Almoço: 11h45 - 13h

4.4. Tempo de descanso (sesta): 12h30 – 14h30 (3 anos)

4.5. Tarde: 13h – 16h

5. O 1.º ciclo rege-se pelo seguinte horário:

5.1. Manhã: 8h45 – 12h15

5.2. Intervalo: 30 minutos (10h15 – 10h45)

5.3. Almoço: 12h15 – 14h

5.4. Tarde: 14h – 16h15

6. Os 2.º e 3.º ciclos regem-se pelo seguinte horário:

6.1. Manhã: 9h – 13h15

6.2. Intervalos: 20 + 10 minutos (10h30 – 10h50 e 12h20 – 12h30)

6.3. Almoço: 13h15 – 14h30

6.4. Tarde: 14h30 – 16h

7. Nos 2.º e 3.º ciclos, quando existem aulas de apoio e/ ou apoio

pedagógico acrescido, o horário do aluno pode prolongar-se até às 17h.

8. À porta de cada sala de aula, tal como de todas as instalações

específicas, está afixado o respetivo horário de funcionamento.

2.3. Critérios gerais para a elaboração e distribuição dos horários dos

professores e dos alunos

Os horários dos professores e alunos devem ser elaborados em conformidade

com as disposições legais em vigor, na direta dependência da Direção

Pedagógica e sob sua responsabilidade, tal como consta no Decreto-Lei n.º

75/2008, de 22 de abril. Pode ainda ser consultado o documento Critérios para

a elaboração de horários.

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3. Admissão

3.1. Prioridades de Admissão aos novos alunos:

1. Alunos com deficiência visual;

2. Irmãos de atuais alunos;

3. Filhos/netos de funcionários;

4. Irmãos de antigos alunos;

5. Filhos/netos de antigos alunos e funcionários;

6. Ordem de inscrição.

3.2. Condições de admissão aos novos alunos:

1. A admissão dos alunos é efetuada pela Direção Pedagógica que

poderá ouvir técnicos de diferentes áreas, sempre que assim o entender,

nomeadamente no que respeita aos alunos com necessidades

educativas especiais.

2. Os novos alunos que pretendam ingressar no 5.º ano, serão submetidos a

uma prova escrita de diagnóstico nas disciplinas de Língua Portuguesa e

de Matemática.

3. Os novos alunos que pretendam ingressar em qualquer outro ano de

escolaridade serão sujeitos a uma entrevista.

4. Matrículas

1. Para os alunos que se inscrevem pela primeira vez, deverá ser depositada

a importância estabelecida, sendo esta deduzida aquando da

matrícula.

2. Para os alunos que frequentam o Centro, deverá ser confirmada a

permanência no ano letivo seguinte, durante o mês de março,

depositando uma quantia que será deduzida no momento da inscrição.

O restante valor será pago no ato da matrícula.

3. Em caso de desistência, os valores acima mencionados não serão

reembolsados.

4. Nenhum aluno poderá renovar a matrícula para um novo ano letivo sem

liquidar as despesas em falta.

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5. O Centro não dispõe de aulas de Educação Moral e Religiosa.

6. O Centro não se responsabiliza pelo desaparecimento de todo e

qualquer material ou valor de que o aluno seja portador.

7. A Direção do Centro reserva o direito da não renovação de matrícula a

alunos que revelem comportamentos desadequados face às normas de

funcionamento do Centro.

5. Pagamentos

1. A propina é paga em 11 mensalidades (setembro/julho), sendo a 11.ª

paga em 3 prestações: novembro, fevereiro e maio.

2. A prestação mensal referente às refeições, serviço de refeitório e

restantes atividades tem em consideração as férias de Natal, Carnaval,

Páscoa e feriados.

3. É cobrado um valor mensal de 6€ para material de desgaste.

4. Nos casos em que os encarregados de educação optem por pagar as 11

mensalidades no início do ano letivo, terão um desconto de 5% nas

mesmas.

5. O não pagamento da matrícula e dos encargos mensais dentro dos

prazos estipulados implica um agravamento dos mesmos em 1€/ dia.

6. O encarregado de educação com mais de um filho no Centro tem um

desconto na propina de 10 % para o segundo filho e de 20 % para o

terceiro e seguintes.

7. Os encargos mensais são pagos, de 1 a 10 de cada mês.

8. Os pagamentos efetuados por transferência bancária deverão

obrigatoriamente referir o nome do aluno no campo “descrição”.

9. Qualquer alteração nas condições de frequência dos alunos deverá ser

comunicada à tesouraria até ao dia 10 de cada mês, por escrito, e terá

efeito no mês seguinte.

10. Os pagamentos são da responsabilidade do encarregado de educação.

É ele quem recebe toda a informação escolar via e-mail (questões

gerais, pedagógicas e/ ou de faturação). Poderá, se assim o entender,

transmitir a informação a terceiros de acordo com a sua conveniência,

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no entanto, é a este (encarregado de educação) que cabe assumir as

responsabilidades relativas ao seu educando.

11. Se o aluno deixar de frequentar o Centro por qualquer motivo, a

mensalidade do mês em curso será paga integralmente.

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II – Espaços e Instalações

1. Acesso ao recinto: entradas, saídas e permanência

1. O acesso pedonal ao recinto escolar faz-se exclusivamente pelo portão

principal.

2. Os alunos que cheguem depois do tempo de tolerância, ao primeiro

tempo da manhã, serão encaminhados para uma sala onde aguardarão

pelo início da aula seguinte.

3. No Jardim de Infância, os encarregados de educação terão uma

tolerância de 30 minutos no primeiro tempo da manhã, em que poderão

acompanhar a criança até à sala, daí em diante, as crianças deverão

ser acompanhadas pela auxiliar do edifício.

4. Pais e/ ou encarregados de educação não podem permanecer nas

instalações do Centro entre as 9h15 e as 16h, salvo em situações

excecionais e devidamente justificadas. Apenas podem entrar nas salas

de atividades/ aulas, biblioteca e refeitório mediante autorização prévia

do responsável.

5. É expressamente proíbida a entrada a qualquer tipo de bola.

6. É proíbido trazer animais para as instalações do Centro.

7. Todos os elementos estranhos ao Centro, bem como todos os que não

apresentem o cartão Estatuto Familiar, devem identificar-se à entrada

onde recebem um impresso a preencher pelo funcionário da portaria e

pelo serviço/ professor que o receberá.

8. Todos os alunos, professores e funcionários têm que utilizar o cartão

eletrónico, na entrada e saída do Centro.

9. Devem ser respeitadas as opções de saída dos alunos, assinaladas no

cartão do Centro.

10. Sempre que os alunos necessitem de sair das instalações do Centro

durante o período letivo, os respetivos encarregados de educação

devem endereçar tal pedido ao professor titular, diretor de turma ou

outro professor que esteja com o aluno no dia.

11. É proibido permanecer na zona dos estacionamentos e por detrás dos

edifícios do refeitório e do Jardim de Infância.

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12. É proibido afixar cartazes ou qualquer outro documento, sem o prévio

consentimento e assinatura da Direção Pedagógica ou Direção do

Centro. Esses documentos, depois de assinados, serão afixados em

placares próprios.

2. Jardim de Infância

1. Para as crianças do Jardim de Infância, é obrigatório o uso de bibe em

todas as atividades.

2. O Parque Infantil é para utilização exclusiva do Jardim de Infância.

3. Salas de Aula: 1.º, 2.º e 3.º ciclos

1. Os alunos do 1.º ciclo devem dirigir-se para as salas assim que se ouvir o

toque de entrada.

2. Para os alunos 2.º e 3.º ciclos, existem dois toques, o primeiro é de aviso

para entrada, em que os alunos deverão dirigir-se, ordeiramente, para as

respetivas salas de aula e outro para início das atividades letivas.

3. O professor deve ser sempre o primeiro a entrar na sala.

4. Ao entrarem na sala, e caso detetem alguma anomalia/ irregularidade

nos espaços e materiais, os alunos devem, de imediato, reportá-la ao

professor.

5. Caso o professor falte, a turma premanecerá na respetiva sala,

acompanhada por pelo prefeito, por um professor que esteja disponível

ou por um auxiliar destacado para o efeito. Poderá ainda ser conduzida

para a Biblioteca. Em qualquer dos casos, os alunos deverão realizar

trabalho organizado para o efeito.

6. O professor é o último a sair, fechando a porta à chave, no ato da saída.

7. É interdito aos alunos o acesso ao livro de ponto.

8. Os alunos não podem permanecer no interior dos edifícios durante os

intervalos, exceto nos dias de chuva e em casos devidamente

autorizados.

9. Após o término das atividades letivas, os alunos devem colocar as

respetivas mochilas nos locais previamente definos para o efeito, de

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modo a não prejudicar a correta e eficaz circulação nos diferentes

espaços.

10. Os alunos dos 2.º e 3.º ciclos podem requisitar a utilização de cacifos.

11. Os alunos devem respeitar o Código de Conduta da Sala de Aula.

4. Espaços Gimnodesportivos

1. Consideram-se espaços gimnodesportivos os ginásios e os dois campos

exteriores.

2. Todos os alunos devem ser portadores de equipamento desportivo

específico do Centro, para a prática das atividades físico-desportivas.

3. Nos ginásios deve ser utilizado calçado próprio: sapatilhas/ meias.

4. Estes espaços destinam-se a atividades no âmbito das disciplinas de

Expressão Motora, Expressão e Educação Físico-Motora e Educação

Física.

5. Estes espaços podem ser utilizados para outras atividades de âmbito

lúdico-pedagógico, desde que acompanhadas/ supervisionadas por um

elemento responsável.

6. Nos espaços gimnodesportivos não é permitida a utilização de patins,

skates e similares.

7. Não é permitido comer nem beber nos campos de jogos.

8. Fora dos campos não é permitido jogar à bola ou outros jogos que

prejudiquem a livre circulação de pessoas ou que, de algum modo,

afetem a conservação dos edifícios.

5. Auditório

1. Possui equipamento de projeção pronto a utilizar.

6. Laboratórios de Físico-Química e de Ciências Naturais

1. Os alunos devem manusear os materiais com o máximo cuidado e

apenas quando autorizados pelos professores.

2. Os alunos com cabelos compridos devem mantê-los atados.

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3. Não é permitido correr.

4. As demais normas de utilização dos espaços serão transmitidas aos

alunos de cordo com as necessidades.

7. Ateliers de EV e ET

1. Consideram-se ateliers as salas 15 e 16, situadas no 2.º piso do pavilhão

do 2.º/ 3.º ciclos.

2. Estes espaços destinam-se a atividades no âmbito das disciplinas de

Educação Visual e Educação Tecnológica dos 2.º e 3.º ciclos.

3. Todo o material/ equipamento que se encontra no interior destas salas

destina-se ao uso dos alunos, no âmbito das disciplinas referidas no ponto

anterior, pelo que não deve ser removido sem conhecimento prévio do

departamento.

4. Estes espaços podem ser utilizados para outras atividades de âmbito

lúdico-pedagógico, desde que acompanhadas/ supervisionadas por um

elemento responsável.

5. Os materiais e equipamentos devem ser manuseados com o máximo

cuidado e apenas quando expressamente autorizados pelos professores.

6. As demais normas de utilização dos ateliers estão afixadas nas respetivas

salas.

8. Refeitório

1. O refeitório funciona, para almoços e lanches, nos seguintes horários:

1.1. Jardim de Infância: 11h45 às 13h e 15h30 às 16h

1.2. 1.º ciclo: 12h15 às 13h15 e 16h15 às 16h45

1.3. 2.º e 3.º ciclos: 13h15 às 14h e 16h às 16h30

2. A entrada, permanência e saída do refeitório deve ser feita de forma

organizada, respeitando sempre as regras de boa conduta.

3. Só é permitida a entrada às pessoas que vão almoçar ou que estejam de

serviço ao refeitório.

4. Deverá ser respeitada a ordem de chegada.

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5. Todos devem estar atentos aos colegas com necessidades educativas

especiais.

6. As crianças do Jardim de Infância são acompanhados e supervisionados

pelas educadoras e auxiliares ao almoço e ao lanche.

7. Os alunos do 1.º ciclo são acompanhados pelas professoras titulares de

turma e auxiliares ao almoço e por auxiliares ao lanche.

8. Os alunos dos 2.º e 3.º ciclos são acompanhados por auxiliares ao almoço

e ao lanche.

9. Todos os alunos a partir do 3.º ano que almocem do Centro devem

passar o cartão.

10. Os alunos devem fazer uma alimentação equilibrada, sendo a refeição

constituída por: sopa, prato principal com salada e sobremesa.

11. O espaço utilizado deve ficar limpo e os tabuleiros colocados no local

designado para o efeito.

12. As ementas, a negro e a braille, são afixadas no primeiro dia útil da

semana, em lugar bem visível e colocadas no site do Centro.

13. A senha deve ser comprada na véspera, ou no próprio dia até às 10h30,

se não usufruir da refeição fornecida pelo Centro.

14. O prato de dieta deve ser reservado na véspera ou, excecionalmente,

até às 10h do próprio dia.

15. Todos os encarregados de educação que pretendam entregar as

lancheiras aos alunos durante o período da manhã, deverão fazê-lo

exclusivamente na portaria, no máximo até às 11h.

16. Quando trouxer a refeição de casa, deve colocar o cesto do almoço

no local próprio, à chegada e depois da refeição.

17. Os alunos que trazem almoço de casa devem garantir que o mesmo

vem em termos adequados, uma vez que não há serviço de

aquecimento de almoços.

18. Os termos devem estar devidamente identificados, sendo que o Centro

não se responsabiliza por qualquer desaparecimento ou troca que daí

possa advir.

19. A pediatra do Centro reúne, sempre que necessário, com a empresa

que fornece os almoços, de modo a reajustar aspetos sobre a

alimentação.

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9. Bar

O Centro dispõe de um bar que é explorado por uma entidade externa.

A entrada, permanência e saída do bar deve ser feita de forma organizada,

respeitando sempre a ordem de chegada.

Por questões de bom funcionamento das atividades letivas, todos os pais e

encarregados de educação têm que abandonar as instalações até às 9h15.

10. Salão de Jogos

O salão de jogos é um espaço onde os alunos podem conviver e jogar, de

forma salutar e divertida. As normas deste espaço encontram-se no

Regulamento Específico do Salão de Jogos.

11. Quinta Pedagógica

O Centro dispõe de uma Quinta Pedagógica que prima pela existência de

hortas pedagógicas e de diversos animais de pequeno e médio porte.

Tem ainda um espaço para piquenique e para a realização de eventos.

Todas as informações e normas deste espaço constam no Regulamento

Específico da Quinta Pedagógica.

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III – Atividades Escolares

1. Visitas de Estudo

As visitas de estudo constituem atividades obrigatórias, no âmbito das

diferentes disciplinas.

1. Todos os alunos devem vestir a t-shirt ou camisola do Centro em todas as

visitas de estudo ou atividades realizadas fora das instalações do Centro.

2. Todos os alunos que participam na visita devem sair juntos e regressar

juntos, sendo expressamente proibido aos alunos irem ter ao local da

visita pelos seus próprios meios, ou abandonarem a mesma de igual

forma.

3. Os alunos deverão obedecer às indicações dadas pelos professores

acompanhantes, monitores e funcionários.

4. Os alunos que não participem na visita terão de permanecer no Centro,

cumprindo o seu horário letivo.

5. No caso do Jardim de Infância, quando a visita implicar almoço tipo

piquenique, todos os alunos deverão levar o almoço da escola, sendo o

pagamento do mesmo associado à respetiva mensalidade.

2. Atividades Extracurriculares

O Centro disponibiliza um conjunto de atividades extracurriculares sendo,

cada uma, da responsabilidade do professor que a orienta/ dinamiza e

existindo, para cada uma, um Regulamento Próprio da Atividade.

1. As atividades são facultativas e decorrem após as 16h.

2. Todas serão divulgadas durante o mês de setembro, altura em que serão

colocadas no corpo do presente documento.

3. Algumas atividades poderão não se realizar caso não se verifiquem as

inscrições necessárias.

4. As atividades extracurriculares estarão sujeitas a um pagamento mensal.

O atraso do pagamento de duas mensalidades implicará a anulação da

inscrição.

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5. As atividades, uma vez iniciadas e depois interrompidas, não poderão ser

retomadas.

3. Colónia de Férias

O Centro assegura atividades pós-letivas a todos os seus alunos do Jardim de

Infância ao 8º ano, até ao final da primeira quinzena do mês de julho.

As atividades são programadas e orientadas por professores, técnicos,

auxiliares e outros agentes que possam colaborar no processo. Todas as

atividades realizadas no espaço escolar não carecem de pagamento

acrescido, estando também incluídos o almoço e lanche dos alunos.

A atividade Praia ocorre mediante inscrição prévia e pagamento suplementar

e implica obrigatoriamente o uso do fato de banho, t-hirt e boné/ chapéu do

CHK. Mais uma vez, esta é monitorizada por professores, auxiliares e técnicos

do Centro.

4. Interrupções Letivas

O Centro assegura atividades lúdico-pedagógicas durante as interrupções

letivas do Natal, Carnaval, Páscoa e mês de julho, mediante um pagamento

extraordinário.

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IV – Serviços Especializados de Apoio

1. Educação Especial

A Educação Especial é um serviço que se destina a promover a existência de

condições para a adequação do processo educativo, de forma a assegurar a

plena integração dos alunos com Necessidades Educativas Especiais desde o

Jardim de Infância até ao 3.º ciclo.

Tem como objetivo a inclusão educativa e social dos alunos, o acesso e o

sucesso educativo, a autonomia, a estabilidade emocional, bem como a

promoção de igualdade de oportunidades, a preparação para o

prosseguimento de estudos ou para uma adequada preparação para a vida

pós-escolar.

1. O Centro garante os seguintes apoios especializados para os alunos com

Necessidades Educativas Especiais, decorrentes de alterações funcionais

ao nível da visão:

1.1. apoio direto do docente de educação especial;

1.2. apoio braille;

1.3. apoio de orientação e mobilidade;

1.4. apoio de informática braille;

1.5. terapia de fala;

1.6. terapia ocupacional (inclui atividades de vida diária);

1.7. apoio pedagógico acrescido para os alunos do 2.º e 3.º ciclos às

disciplinas de Português, Matemática e Inglês.

2. O Centro dispõe de um gabinete de produção braille, onde se produz

material específico para os alunos com deficiência visual.

3. Para os alunos com deficiência visual existem na biblioteca

equipamentos tiflotécnicos que permitem o acesso à informação escrita

através de ampliação de imagem (CCTV) e reprodução áudio (leitor

autónomo).

4. O Centro tem uma Sala de Recursos que visa dar um apoio específico

aos alunos com multideficiência, proporcionando-lhes aprendizagens

significativas de acordo com o Currículo Especifíco Individual de cada

aluno.

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5. Existe ainda um Gabinete de Atividades Ocupacionais (GAO), destinado

aos alunos com multideficiência que promove a realização de atividades

de cariz ocupacional, tais como: produção de cráchas; estampagem de

T-shirts, bonés, sacos e aventais; entrega de fotocópias; registo

fotográfico das atividades desenvolvidas na escola; confeção de

refeições.

6. Este setor dispõe ainda de Estimulação Precoce, que visa apoiar bebés e

crianças até aos 3 anos com problemas visuais, bem como o

acompanhamento aos pais.

7. Para os alunos que são abrangidos pelo Decreto-Lei n.º3/2008 mas que

não apresentem alterações ao nível das funções da visão, bem como

para todos os restantes alunos, o Centro dispõe de Terapia de Fala e

Ocupacional. Estas sessões são cobradas de acordo com a tabela em

vigor.

2. Gabinete de Psicologia

O Centro dispõe de um serviço de Psicologia coordenado por uma psicóloga

que tem a seu cargo um grupo composto por vários psicólogos estagiários e

que colaboram com os docentes no diagnóstico e acompanhamento de

situações problemáticas dos nossos alunos.

Quando solicitado, emite também pareceres na admissão de alguns alunos.

No final de cada ano letivo, o Gabinete de Psicologia é também responsável

pela aplicação e avaliação dos testes de orientação vocacional (para os

alunos do 9.º ano) e pela avaliação dos alunos em situação pré-escolar.

3. Equipa de Integração e Apoio

A Equipa de Integração e Apoio constitui um serviço de referência do Centro

Helen Keller, por forma a analisar e gerir focos de indisciplina, devendo para o

efeito acompanhar todas as situações disciplinares graves que ocorram no

nosso espaço escolar. Cabe-lhe ainda a tarefa de prevenir e corrigir desvios

comportamentais. Todos os aspetos relativos a esta equipa podem ser

consultados no Regulamento Específico da Equipa de Integração e Apoio.

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4. Apoio Extraordinário a Português e Matemática

Além dos alunos que não ficaram aprovados na 1.ª fase das Provas Finais dos

4.º e 6.º anos (tal como refere o Despacho Normativo n.º5-A/ 2014, de 10 de

abril) e que têm legalmente direito a um apoio extraordinário nas áreas de

Português e Matemática, o Centro oferece ainda este apoio aos alunos

propostos pelos professores titulares/ diretores de turma a decorrer durante o

período de Colónia de Férias, ou seja, após o término do ano letivo.

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V – Serviços Técnico-Pedagógicos

1. Biblioteca

A Biblioteca do Centro tem uma funcionária a tempo integral que colabora,

quando é necessário, com os serviços administrativos gerais. O horário de

funcionamento é das 9h às 13h e das 14h às 16h30. As normas relativas a este

espaço estão definidas no Regulamento Específico da Biblioteca.

2. Serviços Administrativos: Secretaria e Tesouraria

A secretaria destina-se a assegurar a execução de expediente relativo aos

serviços escolares e circum-escolares. O seu horário de funcionamento é das

9h às 12h e das 14h30 às 16h30.

A tesouraria encarrega-se dos pagamentos e funciona com o mesmo horário

da secretaria, à exceção dos 10 primeiros dias de cada mês, em que o horário

é das 8h45 às 12h e das 14h30 às 17h.

3. Gabinete Médico e Primeiros Socorros

O Gabinete Médico funciona a tempo parcial e dispõe de uma pediatra que

colabora com o Centro no acompanhamento dos alunos. O centro tem ainda

um protocolo com o Instituto Gama Pinto para acompanhamento dos alunos

com problemas visuais.

Existe também um posto de primeiros socorros que conta com uma técnica de

primeiros socorros entre as 9h e as 17h.

3.1. Procedimentos em caso de doença

1. Sempre que o aluno estiver doente não poderá permanecer no Centro.

2. Sempre que o aluno apresente sintomas relevantes, o encarregado de

educação será contactado e deverá dirigir-se à escola com a urgência

necessária.

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3. Sempre que o aluno apresente doenças infeto-contagiosoas o

encarregado de educação deverá informar a escola com a brevidade

possível, que tomará as medidas condideradas adequadas.

4. Os alunos que necessitem de tomar medicação, a mesma deverá ser

entregue ao educador titular, professor titular ou responsável pelos

Primeiros Socorros, devidamente acondicionado, contendo as seguintes

informações: nome do aluno; sala/ ano e turma a que pertence; hora a

que deve ser administrado; dosagem prescrita pelo médico; data de

início e término do tratamento.

5. Os alunos que apresentem pediculose cutânea ou pilosa devem

permanecer em casa até estarem curados, justificando as faltas.

3.2. Seguro Escolar

1. Em caso de acidente, os Serviços Administrativos providenciam toda a

documentação necessária para que o aluno se possa fazer acompanhar

da mesma no local onde será assistido.

4. Plano de Emergência e Segurança

No âmbito do Plano de Emergência e Segurança, o Centro assume a

responsabilidade de realizar anualmente pelo menos um exercício de

evacuação podendo, pontualmente, ser realizados simulacros. A escola

dispõe de toda a sinalética necessária no âmbito do seu Plano.

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VI – Direitos e Deveres da Comunidade Escolar

1. Alunos

A Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro, que aprova o Estatuto do Aluno e Ética

Escolar, estabelece os direitos e deveres do aluno do ensino básico e o

compromisso dos pais ou encarregados de educação e dos restantes

membros da comunidade educativa na sua educação e formação.

1.1. Direitos

Além dos direitos dos alunos consagrados na Lei, e que podem ser consultados

no artigo 7.º, da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro (Estatuto do Aluno e Ética

Escolar), apresentam-se ainda os seguintes:

1. Ser informado pelo professor titular de turma ou diretor de turma, no início

do ano letivo, sobre a organização do ano letivo.

2. Ser informado pelo professor de cada área disciplinar ou disciplina sobre

o programa, objetivos e critérios de avaliação.

1.2. Deveres

Os deveres dos alunos consagrados na Lei, podem ser consultados no artigo

10.º, da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro (Estatuto do Aluno e Ética Escolar). O

Centro define ainda os seguintes:

1. Estar com atenção, não conversar nem distrair os colegas e participar

correta e oportunamente nas aulas, de acordo com as regras

estabelecidas entre professores e alunos.

2. Comportar-se com o maior civismo, sem vocabulário inadequado, sem

violência, sem destruição do património do Centro e sem poluir os

recintos e mostrando disponibilidade e cuidado para o apoio aos

colegas, em especial aos que têm deficiência visual.

3. Responsabilizar-se pelas suas atitudes, quando causarem danos materiais

ou morais.

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4. Manter uma imagem pessoal cuidada que se coadune com as regras do

Centro, enquanto local de aprendizagem e convívio equilibrado e sadio,

evitando todos os excessos e excentricidades de vestuário.

5. Fazer-se acompanhar sempre da caderneta do aluno, mesmo quando as

aulas decorram fora da sala de aula da turma.

6. Dar conhecimento ao encarregado de educação de todas as

informações que lhe sejam destinadas, sempre que de tal seja incumbido

pelo professor titular, diretor de turma ou por qualquer outro professor.

7. Ser assíduo e pontual em todas as atividades para as quais se inscreva.

8. Comparecer às aulas de apoio pedagógico acrescido e de apoio para

as quais foi proposto.

9. Circular nas escadas e corredores de forma calma e ordeira, cedendo o

corrimão das escadas aos colegas que apresentam dificuldades visuais

e/ ou motoras.

10. Não comercializar qualquer tipo de artigos, sem prévia autorização da

Direção Pedagógica.

1.3. Representação dos Alunos no 2.º e 3.º ciclos

A representação dos alunos no contexto escolar está definida na Lei e pode

ser consultada no artigo 8.º, da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro (Estatuto do

Aluno e Ética Escolar).

2. Pais e Encarregados de Educação

É reconhecido, aos pais e aos encarregados de educação (conforme disposto

na Lei e estabelecido legalmente), o direito e o dever de participarem na vida

escolar. Essa participação encontra-se espelhada em legislação diversa, com

especial destaque para o Decreto-Lei n.º 372/90, de 27 de novembro, Decreto-

Lei n.º 80/ 99 de 16 de março, Lei n.º 30/2002, Lei n.º 29/ 2006 de 4 de julho e Lei

n.º 3/2008 de 18 de janeiro. Resumem-se, em seguida, os principais direitos e

deveres que assistem os pais e encarregados de educação dos alunos

matriculados no Centro Helen Keller.

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2.1. Direitos

1. Ser informado e informar-se formalmente sobre toda e qualquer matéria

relevante no processo educativo (nomeadamente em relação à

aprendizagem, ao comportamento, à assiduidade e ao aproveitamento)

do seu filho/ educando, tanto no final de cada período escolar, como ao

longo de todo o ano.

2. Colaborar com os professores no âmbito do processo de ensino/

aprendizagem do seu filho/ educando, bem como articular a educação

familiar com a formação escolar.

3. Zelar para que os direitos do seu filho/ educando, estabelecidos na

legislação ou no presente regulamento interno, sejam respeitados.

4. Cooperar com os demais elementos da comunidade escolar, seja nas

suas atividades ou nas suas estruturas (nomeadamente a associação de

pais e encarregados de educação).

5. Conhecer, de forma inequívoca e clara, o regulamento interno do

Centro, bem como outras regras, alterações e/ou determinações que

possam ser definidas pelo Centro ao longo do ano escolar.

2.2. Deveres

1. Manter-se informado sobre os diversos aspetos do percurso escolar anual

do seu filho/ educando, nomeadamente através da caderneta escolar,

agendamento de reuniões no Centro e/ ou contactos com o educador,

professor titular ou diretor de turma.

2. Reforçar, junto do seu filho/ educando, a necessidade de empenhar-se

no processo educativo (nomeadamente seguindo as orientações

escolares dadas pelos professores), bem como a importância do seu

filho/ educando, contribuir para a harmonia da comunidade escolar

(particularmente ao nível do comportamento e cooperação com os

colegas e demais intervenientes da vida escolar).

3. Garantir que o seu filho/ educando se faz acompanhar de todo o

material necessário, bem como da caderneta escolar. Em caso de

extravio da caderneta do aluno, o encarregado de educação ou o

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diretor de turma devem solicitar uma 2.ª via. O valor relativo à mesma

será posteriormente cobrado aos encarregados de educação.

4. Todos os conflitos ocorridos no Centro (bem como o incumprimento de

regras) devem ser comunicados aos agentes educativos –

preferencialmente ao educador, professor titular ou diretor de turma –

para que estes atuem em conformidade. Em caso algum é permitido aos

pais ou encarregados de educação a abordagem aos alunos.

5. Responsabilizar-se pelas suas atitudes e pelas do seu educando, quando

causarem danos materiais ou morais.

6. A comunidade escolar deve estar atenta e disponível para as

necessidades de todos, em especial aos deficientes visuais, que precisam

de espaço para se movimentarem com segurança.

7. Conhecer o regulamento interno do Centro e fazer cumprir, por si e pelo

seu filho/ educando, os aspetos que lhes dizem especificamente respeito.

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VII – Regime de assiduidade e Medidas disciplinares

1. Regime de faltas

“A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra atividade de frequência

obrigatória, ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição, a falta de

pontualidade ou a comparência sem o material didático ou equipamento

necessários”, nos termos estabelecidos no presente Regulamento Interno”

(artigo 14º, da Lei n.º 51/ 2012, de 5 de setembro)

1.1. Regime geral

1. A justificação de faltas presenciais deve sempre ser feita ao professor

titular ou diretor de turma, mediante o preenchimento do registo próprio

da caderneta individual do aluno anexando, sempre que possível,

comprovativos adicionais, no prazo de três dias úteis.

2. São aceites como justificações todos os motivos contemplados pela

legislação em vigor (artigo 16.º, da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro).

3. Caso um aluno falte a um momento de avaliação formal (teste), o

mesmo só poderá repetir-se caso a justificação se enquadre nos termos

das alíneas a), b), c), d), e), f), g), h) i), j), k) ou l) do artigo 16º da Lei n.º

51/2012, de 5 de setembro e, em qualquer dos casos, é indispensável a

apresentação do comprovativo legal. Nestas situações, deve o

encarregado de educação solicitar uma nova data, através da

caderneta do aluno, ao professor da respetiva disciplina.

4. Sempre que ultrapassado o prazo legal para a justificação sem que a

mesma tenha acontecido ou não tenha sido aceite, deve tal situação

ser comunicada no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais

expedito, (contacto telefónico, correio eletrónico, carta registada ou

com aviso de receção, carta normal) aos pais ou encarregados de

educação pelo professor titular ou diretor de turma.

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1.2. Jardim de Infância

No Jardim de Infância o registo das faltas é feito para controlo interno. Poderá

também refletir-se na avaliação dos alunos.

1.3. 1.º, 2.º e 3.º ciclos

1. Decorrendo as aulas, em tempos consecutivos, há tantas faltas, quantos

os tempos de ausência do aluno.

2. As faltas resultantes da aplicação da ordem de saída da sala de aula, ou

de medidas disciplinares sancionatórias, consideram-se faltas

injustificadas e são, de imediato, comunicadas ao encarregado de

educação.

3. O registo de três faltas injustificadas (de atraso ou presenciais) às aulas de

apoio ou apoio pedagógico acrescido podem implicar a exclusão do

aluno das mesmas.

1.4. Faltas de material

1. Sempre que o aluno não se faça acompanhar do material necessário às

atividades escolares ou da caderneta do aluno, deverá o professor da

disciplina registar o facto, na sua caderneta pessoal, para efeitos de

avaliação.

2. No caso de, nas aulas de Expressão e Educação Físico-motora no 1.º

ciclo e de Educação Física nos 2.º e 3.º ciclos, o aluno que não se

apresente com o equipamento do Centro vestido, poderá ser impedido

de participar na aula, sendo sempre registada falta de material.

3. Quando um aluno for reincidente em não se fazer acompanhar do

material necessário às atividades escolares, pondo em causa o processo

de aprendizagem, deverá o professor da disciplina informar o professor

titular ou o diretor de turma, a fim de este, em colaboração com os pais

ou encarregado de educação, apurar a razão da sua atitude e

diligenciar para que o seu educando cumpra os seus deveres.

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4. Nos 2.º e 3.º ciclos, a acumulação de faltas de material a uma mesma

disciplina, pode originar a perda do direito de utilização do cacifo, caso

o tenha.

5. Em qualquer um dos ciclos do ensino básico, as faltas de material têm um

impacto direto na avaliação dos alunos, não sendo justificáveis.

6. Em qualquer dos ciclos do ensino básico, três faltas de material

equivalem a uma falta presencial.

1.5. Faltas por ausência de pontualidade

1. Sempre que o aluno se apresente na aula dez minutos após a hora de

entrada, ao primeiro tempo do turno da manhã, e cinco minutos após a

hora de entrada regulamentar para todas as restantes aulas, deverá o

professor da disciplina registar o facto, na sua caderneta pessoal, para

efeitos de avaliação.

2. Em caso de atraso ao primeiro tempo da manhã, e caso já tenha sido

ultrapassado o tempo de tolerância, os alunos deverão dirigir-se para a

sala de acolhimento onde deverão permanecer até ao intervalo.

3. Sempre que o atraso ocorrer a algum outro tempo do dia, o aluno deve,

o mais rapidamente possível, dirigir-se para a respetiva sala de aula.

4. Quando um aluno for reincidente na falta de pontualidade, deverá o

professor da disciplina informar o professor titular ou diretor de turma, a

fim de este, em colaboração com o encarregado de educação, apurar

a razão da sua atitude e diligenciar para que o seu educando cumpra o

seu dever de pontualidade.

5. Caso o aluno persista em não ser pontual, à terceira ocorrência e

seguintes, fica o mesmo sujeito à marcação de uma falta de presença.

6. As faltas de atraso devem ser justificadas, pelo encarregado de

educação, na caderneta do aluno.

7. Em qualquer dos ciclos do ensino básico, três faltas de atraso

injustificadas equivalem a uma falta presencial.

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1.6. Faltas injustificadas

Consideram-se faltas injustificadas as descritas no artigo 17.º da Lei 51/2012, de

5 de setembro.

E ainda:

1. As resultadas da acumulação de três faltas de material;

2. As resultantes da acumulação de três faltas de atraso injustificadas.

1.7. Excesso grave de faltas

Os limites de faltas para os alunos do ensino básico encontram-se definidos no

artigo 18.º, da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.

1. Em cada ano letivo as faltas injustificadas não podem exceder:

1.1. 10 dias, seguidos ou interpolados, no 1.º ciclo do ensino básico;

1.2. o dobro do número de tempos letivos semanais por disciplina nos

restantes ciclos.

2. Quando for atingido metade dos limites de faltas, o encarregado de

educação é convocado à escola, pelo diretor de turma ou pelo

professor titular de turma.

3. Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos

não imputáveis à escola, a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens

deverá ser informada do excesso de faltas dadas pelo aluno.

1.8. Efeitos das faltas

Os efeitos da ultrapassagem dos limites de faltas estão consagrados no artigo

19.º da Lei n.º 51/2012, de 5 de setembro.

1. Ao atingir o limite de faltas injustificadas, o aluno será sujeito a uma

medida de recuperação e de integração, proposta pelo professor titular

ou pelos professores das disciplinas em que foi ultrapassado o limite de

faltas, de acordo com as regras estabelecidas no presente regulamento.

2. As atividades de recuperação e de integração deverão ser realizadas o

mais rapidamente possível, mediante proposta do professor responsável,

após verificado o excesso de faltas, só podendo ocorrer uma vez em

cada ano letivo.

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1.9. Medidas de Recuperação e de Integração

Apresentam-se, de seguida, algumas das medidas de recuperação e de

integração que podem ser tomadas aquando da ultrapassagem dos limites de

faltas estabelecidos por lei. Ainda que estas sejam as mais comuns, poderão

ser definidas outras, em função do aluno e do seu contexto.

1. Integração em aulas de apoio;

2. Realização de uma prova ou trabalho no âmbito da disciplina ou área

disciplinar em que foi atingido o limite de faltas;

3. Acompanhamento do aluno por parte de um tutor nomeado para o

efeito.

2. Medidas disciplinares

São aplicadas medidas disciplinares sempre que o aluno incorra no

incumprimento das regras estabelecidas na Lei e/ou no presente regulamento.

As mesmas podem ser corretivas ou sancionatórias. As finalidades,

procedimentos e execuções encontram-se definidas nas secções II e III da Lei

51/ 2012, de 5 de setembro.

2.1. Medidas Disciplinares Corretivas

1. Medidas:

1.1. Advertência

1.2. Ordem de saída da sala de aula

1.3. Realização de tarefas e atividades de integração na escola

1.4. Condicionamento no acesso a certos espaços escolares ou na

utilização de certos materiais e equipamentos

1.5. Mudança de turma

2. A aplicação de qualquer medida pode justificar que o aluno seja ouvido

pela Direção Pedagógica ou por qualquer outro funcionário a quem a

Direção Pedagógica reconheça tal legitimidade.

3. Qualquer medida aplicada deve ser comunida ao encarregado de

educação, salvo a advertência que apenas em casos de reincidência

justifica a comunicação aos mesmos.

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2.2. Medidas Disciplinares Sancionatórias

1. Medidas:

1.1. Repreensão Registada

1.2. Suspensão até três dias úteis

1.3. Suspensão da escola entre quatro e doze dias úteis

1.4. Transferência de escola

1.5. Expulsão da escola

2. Cabe à Equipa de Integração e Apoio apoiar a Direção Pedagógica na

análise e definição dos procedimentos disciplinares sancionatórios dos

alunos, garantindo a organização processual dos mesmos.

2.3. Cumulação de Medidas Disciplinares

(artigo 29.º, da Lei 51/2012, de 5 de setembro)

1. As medidas disciplinares corretivas podem ser cumuláveis entre si;

2. A aplicação de uma ou mais das medidas corretivas é cumulável apenas

com a aplicação de uma medida disciplinar sancionatória.

3. Por cada infração apenas pode ser aplicada uma medida disciplinar

sancionatória.

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VIII – Avaliação

“A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa,

permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas,

apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das

aprendizagens.” (Despacho normativo n.º1/ 2005, de 5 de janeiro)

Os princípios gerais relativos à avaliação dos alunos está definida na Lei,

podendo ser consultada no Despacho normativo n.º14/ 2011, de 18 de

novembro e no Despacho normativo n.º 24-A/ 2012, de 6 de dezembro. No

entanto, e de acordo com a Lei vigente, o Centro define anualmente os seus

Critérios Gerais de Avaliação, bem como os critérios específicos de cada área

disciplinar ou disciplina que devem também ser do conhecimento dos alunos

e encarregados de educação.

1. Processo Individual do Aluno

O Processo Individual do Aluno reúne todas as informações sobre o percurso

educativo, nomeadamente registos de avaliação, relatórios médicos ou de

avaliação psicológica, relatórios de aprendizagens, registo de

comportamentos meritórios e medidas disciplinares aplicadas e seus efeitos, tal

como se estabelece no artigo 11.º, da Lei 51/ 2012, de 5 de setembro.

1.1. Consulta

1. Os processos podem ser consultados pelos pais ou encarregados de

educação, professores titulares da turma ou outros funcionários

devidamente autorizados pela Direção Pedagógica.

2. Para a consulta por parte dos pais e ou encarregados de educação, é

necessário o preenchimento prévio de um documento modelo, a ser

entregue ao professor titular ou diretor de turma.

3. Esta consulta deverá ocorrer durante o horário de atendimento do

professor aos encarregados de educação, e na presença do mesmo.

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2. Quadro de Honra

1. O Quadro de Honra pretende distinguir alunos que preencham um ou

mais dos seguintes requisitos:

1.1. Revelem atitudes exemplares de superação das suas dificuldades;

1.2. Alcancem excelentes resultados escolares;

1.3. Produzam trabalhos académicos de excelência ou realizem

atividades curriculares ou de complemento curricular de relevância;

1.4. Desenvolvam iniciativas ou ações de reconhecida relevância social,

nomeadamente espírito de solidariedade.

2. Compete ao Conselho Pedagógico aprovar os nomes para integrar o

Quadro de Honra, mediante proposta dos vários conselhos de turma e

titulares de turma.

3. O Quadro de Honra deverá ter uma periodicidade anual.

4. No início de cada ano letivo, deverá ser entregue aos alunos um diploma

a constar no seu processo individual.

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IX – Órgãos de Administração e Gestão Escolar e Estruturas de Orientação

Educativa e Supervisão Pedagógica

A instituição escolar deve sempre ser entendida como uma organização

estruturada e funcional, que se rege por princípios de articulação vertical e

horizontal.

Como tal, é apresentado o organograma do Centro em que se apresentam

quer as estruturas de cariz mais administrativo e de gestão, quer as que se

prendem com a orientação educativa e supervisão pedagógica.

Importa ainda referir que todas estão de acordo com os normativos legais em

vigor, nomeadamente o Decreto Regulamentar n.º 10/99, de 21 de julho, o

Decreto-Lei n.º 241/2001, de 30 de agosto e o Decreto-Lei 75/2008 de 22 abril.

1. Articulação

1. Os professores de um mesmo ano/ ciclo trabalham em articulação entre

si.

2. Ao longo do ano são realizadas atividades que promovem a transição

entre ciclos.

3. Em todas as passagens entre as diferentes respostas sociais, os grupos/

turmas são reorganizadas, sendo constituídos novos grupos, favorecendo

a integração e socialização dos alunos.

2. Organograma

O Centro rege-se pelo organograma que se segue. O mesmo deverá ser

respeitado por toda a comunidade escolar.

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X – Disposições Finais

1. Revisão

1. O regulamento interno é revisto anualmente.

2. As propostas de revisão serão objeto de parecer do Conselho

Pedagógico.

2. Entrada Em Vigor

O regulamento interno entra em vigor no início do ano letivo, tendo já sido

aprovado pelo Conselho Pedagógico e ratificado pela Direção do Centro.

3. Alterações inesperadas

O Centro reserva o direito de poder, em qualquer altura do ano letivo,

proceder a alterações ou ajustes ao presente regulamento que surjam em

benefício da comunidade escolar ou por motivos de força maior.