o raquel do carmo santos a economia que cai do céu · faculdade de engenharia de alimentos (fea)...

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8 JORNAL DA UNICAMP Campinas, 4 a 10 de agosto de 2008 RAQUEL DO CARMO SANTOS [email protected] engenheiro agrônomo Gilmar da Silva pro- vou, com números, que a utilização da água de chuva não somente oferece re- dução nos custos das contas, como também constitui uma importante al- ternativa para economizá-la em esco- las, hotéis ou fábricas. O pesquisador tomou como estudo de caso uma fá- brica de mancais da região de Araras e uma escola pública de Limeira. Para fundamentar sua pesquisa, o engenhei- ro recorreu à média histórica de chu- va de dez anos e às condições de cap- tação das águas, relacionando-as com o preço do metro cúbico. A economia na conta de água da escola, em um ano, foi de R$ 559,00, enquanto na empresa o valor foi significativamente maior – R$ 2.320,00, no mesmo período. Silva descreve sua metodologia e os resultados em sua tese de doutora- do defendida na Faculdade de Enge- nharia Civil, Arquitetura e Urbanismo (FEC). A pesquisa foi orientada pelo professor José Euclides Stipp Pater- niani. Seu objetivo foi mostrar que é possível usar alternativas para minimi- zar o problema. “Hoje é de vital im- portância buscar formas que levem ao racionamento de água potável, e uma dessas alternativas é fazer uso da água de chuva disponível na natureza para ganhos ambientais das futuras gerações. É possível usar a água de chuva para descargas, lavagem de pi- sos e irrigação de plantas, entre outras finalidades”, defende. O engenheiro fez a coleta de água na fábrica de mancais em quatro pon- tos distintos – telhado, calha, cisterna e cisterna filtrada para a análise dos aspectos físico-químicos e bacterio- lógicos. Silva reconhece que ocorre- ram algumas contaminações bacterio- lógicas, mas nada que influenciasse de forma negativa na proposta de uso e em áreas de produção da empresa. A empresa, ao utilizar a água armazena- da na cisterna, teve um custo anual de R$ 4.918,00; quando usou somente a rede pública, apresentou um gasto anu- al de R$ 7.238,00. O fato de não existir uma portaria ou resolução que discorra sobre o aproveitamento da água de chuva difi- cultou, em certa medida, o trabalho do pesquisador. “Adotei para comparação dos resultados qualitativos as Resolu- ções 274 e 357 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), e ainda a Portaria 518 do Ministério da Saúde para água potável. Por isso, a dificul- dade em atender todas as exigências existentes. O país carece de uma re- solução que contemple estes aspec- tos”, esclarece Silva. Segundo o engenheiro, não se pode A economia que cai do céu A economia que cai do céu utilizar no estudo uma única resolução ou portaria específica para comparar os resultados, uma vez que são vários os quesitos envolvidos na aferição da qualidade da água. Por isso, a necessi- dade de usar um conjunto de legisla- ções para a melhor compreensão dos resultados bacteriológicos. De acordo com a Resolução Conama 274, a exis- tência de coliformes termotolerantes foi considerada favorável e demons- trou compatibilidade com as instala- ções da fábrica, não comprometendo os usuários ou colaboradores ao utilizá- la. Esses aspectos, explica Silva, evi- denciam a necessidade de resoluções que definam os parâmetros de apro- veitamento da água de chuva. “Para uma melhor eficiência do sistema é importante contemplar um método de desinfecção da água de chuva após o bombeamento da cisterna”, observa. No caso da escola, mesmo com uma cisterna de dez mil litros, a economia foi bem menor. O motivo, no entanto, po- deria ser a circulação de pessoas, que é maior, aliada à área de captação no te- lhado, que é menor. Ainda assim, a eco- nomia de mais de R$ 500 anuais pode- ria ser usada em reformas ou em com- pra de equipamentos. O custo médio anual da escola é de R$ 61.577,00, sem o aproveitamento da água de chuva. O benefício maior, insiste Silva, seria na economia de água da rede pú- blica, que sai dos rios para atividades em que não haveria necessidade de uma substância potável. “Á água é barata e acredito que isso consiste em um as- pecto que estimule o desperdício. Por isso, as alternativas poderiam otimizar o uso para determinados fins”, con- clui. O A manga embalada já descascada e fatiada pode durar até 15 dias se coberta com fécula de mandioca. A cobertura, desenvolvida pela engenheira agrícola Marcela Chiumarelli, foi testada nos laboratórios da Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) em mangas da variedade ‘Tommy Atkins’, demonstrando ser uma maneira eficaz de aumentar a vida de prateleira do produto. “A manga é uma fruta largamente cultivada e consumida no Brasil, sendo exportada também ‘in natura’ para diversos países”, justifica a engenheira, que foi orientada pela professora Miriam Dupas Hubinger. Na forma minimamente processada, explica Marcela, apesar da praticidade e conveniência, a manga pode apresentar escurecimento enzimático depois de cortada, podendo ocorrer também mudanças indesejáveis de textura. Neste contexto, a engenheira utilizou o ácido cítrico, para evitar o escurecimento das fatias, e a cobertura de fécula de mandioca, produto nacional e barato, para promover uma barreira ao vapor de água e às trocas gasosas em torno do produto, retardando sua deterioração e possibilitando sua comercialização. Outra cobertura à base de alginato de sódio – polissacarídeo extraído de algas marinhas muito utilizado na indústria farmacêutica para produção de cápsula de remédios –, em conjunto com o ácido cítrico, também foi testada, mas sem resultados positivos, pois apresentou perda excessiva de textura e escurecimento enzimático. Foi testada ainda adição de glicerol, um plasticizante para verificar seus efeitos sobre os parâmetros de qualidade das fatias de manga. Marcela comparou os Um sachê absorvedor de oxigênio, próprio para conservar os alimentos em temperatura ambiente, foi desen- volvido pela química Lilian Rodrigues Braga nos laboratórios da Faculdade de Engenharia Química (FEQ) e do Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital). Os sachês são recomendados para o armazenamento junto com pro- dutos de umidade intermediária, como por exemplo os cárneos do tipo “Jerked beef”, semelhantes à carne seca. Sua função é absorver o oxigênio da parte interna da embalagem e, com isso, pro- longar a vida de prateleira e manter a qualidade microbiológica e as proprie- dades sensoriais do alimento. Segundo Lilian, que foi orientada pela professora da FEQ Leila Peres, em colaboração com a pesquisadora Claire Sarantópoulos, este tipo de tecnologia é conhecida como embala- gem ativa e é largamente utilizada em países como Japão, Austrália, Estados Unidos e em parte da Europa. No Bra- sil, os estudos para o desenvolvimen- to são recentes e podem ser conside- rados uma inovação tecnológica. A química explica que muitos pro- dutos alimentícios são sensíveis ao oxi- gênio, o que pode levar à deterioração , reduzindo a sua vida útil. “Muitos são os alimentos que podem sofrer com este efeito, tais como massa fresca e pré- cozida, carnes processadas, produtos de panificação, queijo, café, nozes e batata frita. Por isso, o oxigênio é um fator extrínseco, de importância significativa”, esclarece. Entre outros prejuízos aos ali- mentos, podem ocorrer a oxidação de óleos, gorduras e vitaminas, a descolo- ração de pigmentos, o escurecimento enzimático e o desenvolvimento de inse- tos e de microorganismos. Por todos esses fatores, em gran- de parte dos produtos é desejável que o oxigênio seja eliminado ou mantido sob controle na embalagem. Neste sen- tido, os estudos iniciais foram condu- zidos nos laboratórios da FEQ e do Centro de Tecnologia de Embalagem (Cetea) do Ital, e tiveram o objetivo de caracterizar dois tipos de sachês co- merciais importados, além do desen- volvimento de um terceiro. Lilian revela que os resultados de- monstraram que o novo sachê teve melhor desempenho que os comerciais para possível aplicação em alimentos ar- mazenados em temperatura ambiente, e que possuem uma umidade interme- diária como o “Jerked beef”, produto de exportação do Brasil. (R.C.S.) Carne seca exposta em supermercado, e Lílian Braga (destaque), autora da pesquisa: oxigênio é absorvido Sachê prolonga vida de prateleira de alimentos Para a manga fatiada durar mais, fécula de mandioca A engenheira agrícola Marcela Chiumarelli: manutenção da textura e da coloração Chuva na periferia de Campinas: engenheiro recorreu à média histórica e às condições de captação das águas resultados das análises das fatias com e sem a adição de glicerol. A formulação mais eficiente na preservação dos parâmetros de qualidade da fruta foi, justamente, a que continha ácido cítrico e fécula de mandioca. Trata-se de uma fórmula de baixo custo. O escurecimento enzimático, neste caso, começou apenas no décimo dia de estocagem, sendo que não houve reprovação da aparência por parte dos consumidores até o 15° dia. “A cobertura de fécula de mandioca sem glicerol foi a mais eficiente na manutenção da textura e coloração, redução da taxa respiratória, além de apresentar boa aceitação sensorial. A vida útil foi atestada em 15 dias. Já aquelas com película de fécula contendo glicerol apresentaram sabor amargo e, devido ao crescimento microbiano, obtiveram uma vida útil de 10 dias”, explica. (R.C.S.) Foto: Divulgação Fotos: Antoninho Perri/Divulgação Chuva na periferia de Campinas: engenheiro recorreu à média histórica e às condições de captação das águas

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Page 1: O RAQUEL DO CARMO SANTOS A economia que cai do céu · Faculdade de Engenharia de Alimentos (FEA) em mangas da variedade ‘Tommy Atkins’, demonstrando ser uma maneira eficaz de

8 JORNAL DA UNICAMP Campinas, 4 a 10 de agosto de 2008

RAQUEL DO CARMO [email protected]

engenheiro agrônomoGilmar da Silva pro-vou, com números,que a utilização daágua de chuva nãosomente oferece re-

dução nos custos das contas, comotambém constitui uma importante al-ternativa para economizá-la em esco-las, hotéis ou fábricas. O pesquisadortomou como estudo de caso uma fá-brica de mancais da região de Araras euma escola pública de Limeira. Parafundamentar sua pesquisa, o engenhei-ro recorreu à média histórica de chu-va de dez anos e às condições de cap-tação das águas, relacionando-as como preço do metro cúbico. A economiana conta de água da escola, em um ano,foi de R$ 559,00, enquanto na empresao valor foi significativamente maior –R$ 2.320,00, no mesmo período.

Silva descreve sua metodologia eos resultados em sua tese de doutora-do defendida na Faculdade de Enge-nharia Civil, Arquitetura e Urbanismo(FEC). A pesquisa foi orientada peloprofessor José Euclides Stipp Pater-niani. Seu objetivo foi mostrar que épossível usar alternativas para minimi-zar o problema. “Hoje é de vital im-portância buscar formas que levemao racionamento de água potável, euma dessas alternativas é fazer uso daágua de chuva disponível na naturezapara ganhos ambientais das futurasgerações. É possível usar a água dechuva para descargas, lavagem de pi-sos e irrigação de plantas, entre outrasfinalidades”, defende.

O engenheiro fez a coleta de águana fábrica de mancais em quatro pon-tos distintos – telhado, calha, cisternae cisterna filtrada para a análise dosaspectos físico-químicos e bacterio-lógicos. Silva reconhece que ocorre-ram algumas contaminações bacterio-lógicas, mas nada que influenciasse deforma negativa na proposta de uso eem áreas de produção da empresa. A

empresa, ao utilizar a água armazena-da na cisterna, teve um custo anual deR$ 4.918,00; quando usou somente arede pública, apresentou um gasto anu-al de R$ 7.238,00.

O fato de não existir uma portariaou resolução que discorra sobre oaproveitamento da água de chuva difi-cultou, em certa medida, o trabalho dopesquisador. “Adotei para comparação

dos resultados qualitativos as Resolu-ções 274 e 357 do Conselho Nacionalde Meio Ambiente (Conama), e aindaa Portaria 518 do Ministério da Saúdepara água potável. Por isso, a dificul-dade em atender todas as exigênciasexistentes. O país carece de uma re-solução que contemple estes aspec-tos”, esclarece Silva.

Segundo o engenheiro, não se pode

A economiaque cai do céu

A economiaque cai do céu

utilizar no estudo uma única resoluçãoou portaria específica para compararos resultados, uma vez que são váriosos quesitos envolvidos na aferição daqualidade da água. Por isso, a necessi-dade de usar um conjunto de legisla-ções para a melhor compreensão dosresultados bacteriológicos. De acordocom a Resolução Conama 274, a exis-tência de coliformes termotolerantesfoi considerada favorável e demons-trou compatibilidade com as instala-ções da fábrica, não comprometendoos usuários ou colaboradores ao utilizá-la. Esses aspectos, explica Silva, evi-denciam a necessidade de resoluçõesque definam os parâmetros de apro-veitamento da água de chuva. “Parauma melhor eficiência do sistema éimportante contemplar um método dedesinfecção da água de chuva após obombeamento da cisterna”, observa.

No caso da escola, mesmo com umacisterna de dez mil litros, a economia foibem menor. O motivo, no entanto, po-deria ser a circulação de pessoas, que émaior, aliada à área de captação no te-lhado, que é menor. Ainda assim, a eco-nomia de mais de R$ 500 anuais pode-ria ser usada em reformas ou em com-pra de equipamentos. O custo médioanual da escola é de R$ 61.577,00, semo aproveitamento da água de chuva.

O benefício maior, insiste Silva,seria na economia de água da rede pú-blica, que sai dos rios para atividadesem que não haveria necessidade de umasubstância potável. “Á água é barata eacredito que isso consiste em um as-pecto que estimule o desperdício. Porisso, as alternativas poderiam otimizaro uso para determinados fins”, con-clui.

O

A manga embalada jádescascada e fatiada pode duraraté 15 dias se coberta com féculade mandioca. A cobertura,desenvolvida pela engenheiraagrícola Marcela Chiumarelli, foitestada nos laboratórios daFaculdade de Engenharia deAlimentos (FEA) em mangas davariedade ‘Tommy Atkins’,demonstrando ser uma maneiraeficaz de aumentar a vida deprateleira do produto. “A manga éuma fruta largamente cultivada econsumida no Brasil, sendoexportada também ‘in natura’para diversos países”, justifica aengenheira, que foi orientada pelaprofessora Miriam DupasHubinger.

Na forma minimamenteprocessada, explica Marcela,apesar da praticidade econveniência, a manga podeapresentar escurecimentoenzimático depois de cortada,podendo ocorrer tambémmudanças indesejáveis de textura.Neste contexto, a engenheirautilizou o ácido cítrico, para evitaro escurecimento das fatias, e acobertura de fécula de mandioca,produto nacional e barato, parapromover uma barreira ao vaporde água e às trocas gasosas emtorno do produto, retardando suadeterioração e possibilitando suacomercialização.

Outra cobertura à base dealginato de sódio – polissacarídeoextraído de algas marinhas muitoutilizado na indústria farmacêuticapara produção de cápsula deremédios –, em conjunto com oácido cítrico, também foi testada,mas sem resultados positivos,pois apresentou perda excessivade textura e escurecimentoenzimático. Foi testada aindaadição de glicerol, umplasticizante para verificar seusefeitos sobre os parâmetros dequalidade das fatias de manga.

Marcela comparou os

Um sachê absorvedor de oxigênio,próprio para conservar os alimentosem temperatura ambiente, foi desen-volvido pela química Lilian RodriguesBraga nos laboratórios da Faculdadede Engenharia Química (FEQ) e doInstituto de Tecnologia de Alimentos(Ital). Os sachês são recomendadospara o armazenamento junto com pro-dutos de umidade intermediária, comopor exemplo os cárneos do tipo “Jerkedbeef”, semelhantes à carne seca. Suafunção é absorver o oxigênio da parteinterna da embalagem e, com isso, pro-longar a vida de prateleira e manter aqualidade microbiológica e as proprie-dades sensoriais do alimento.

Segundo Lilian, que foi orientadapela professora da FEQ Leila Peres,em colaboração com a pesquisadoraClaire Sarantópoulos, este tipo de

tecnologia é conhecida como embala-gem ativa e é largamente utilizada empaíses como Japão, Austrália, EstadosUnidos e em parte da Europa. No Bra-sil, os estudos para o desenvolvimen-to são recentes e podem ser conside-rados uma inovação tecnológica.

A química explica que muitos pro-dutos alimentícios são sensíveis ao oxi-gênio, o que pode levar à deterioração ,reduzindo a sua vida útil. “Muitos são osalimentos que podem sofrer com esteefeito, tais como massa fresca e pré-cozida, carnes processadas, produtos depanificação, queijo, café, nozes e batatafrita. Por isso, o oxigênio é um fatorextrínseco, de importância significativa”,esclarece. Entre outros prejuízos aos ali-mentos, podem ocorrer a oxidação deóleos, gorduras e vitaminas, a descolo-ração de pigmentos, o escurecimento

enzimático e o desenvolvimento de inse-tos e de microorganismos.

Por todos esses fatores, em gran-de parte dos produtos é desejável queo oxigênio seja eliminado ou mantidosob controle na embalagem. Neste sen-tido, os estudos iniciais foram condu-zidos nos laboratórios da FEQ e doCentro de Tecnologia de Embalagem(Cetea) do Ital, e tiveram o objetivo decaracterizar dois tipos de sachês co-merciais importados, além do desen-volvimento de um terceiro.

Lilian revela que os resultados de-monstraram que o novo sachê tevemelhor desempenho que os comerciaispara possível aplicação em alimentos ar-mazenados em temperatura ambiente,e que possuem uma umidade interme-diária como o “Jerked beef”, produtode exportação do Brasil. (R.C.S.)

Carne secaexposta emsupermercado,e Lílian Braga(destaque),autora dapesquisa:oxigênio éabsorvido

Sachê prolonga vida de prateleira de alimentos

Para a manga fatiada durarmais, fécula de mandioca

A engenheira agrícola MarcelaChiumarelli: manutenção da textura eda coloração

Chuva na periferia deCampinas: engenheiro

recorreu à médiahistórica e àscondições de

captaçãodas águas

resultados das análises das fatiascom e sem a adição de glicerol. Aformulação mais eficiente napreservação dos parâmetros dequalidade da fruta foi, justamente,a que continha ácido cítrico efécula de mandioca. Trata-se deuma fórmula de baixo custo. Oescurecimento enzimático, nestecaso, começou apenas no décimodia de estocagem, sendo que nãohouve reprovação da aparênciapor parte dos consumidores até o15° dia.

“A cobertura de fécula demandioca sem glicerol foi a maiseficiente na manutenção datextura e coloração, redução dataxa respiratória, além deapresentar boa aceitaçãosensorial. A vida útil foi atestadaem 15 dias. Já aquelas compelícula de fécula contendoglicerol apresentaram saboramargo e, devido ao crescimentomicrobiano, obtiveram uma vidaútil de 10 dias”, explica. (R.C.S.)

Foto: Divulgação

Fotos: Antoninho Perri/Divulgação

Chuva na periferia deCampinas: engenheiro

recorreu à médiahistórica e àscondições de

captaçãodas águas