o que É metafÍsica
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O QUE É METAFÍSICA. Martin HEIDEGGER. O QUE É METAFÍSICA? Aristóteles: Após a física... Aquilo que está além da física, que transcende. Escolástica: Parte central da filosofia, a ontologia geral, tratado do ser enquanto ser. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
O QUE É METAFÍSICA
Martin HEIDEGGER
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O QUE É METAFÍSICA?Aristóteles: Após a física... Aquilo que está além da física, que transcende.Escolástica: Parte central da filosofia, a ontologia geral, tratado do ser enquanto ser.Pensamento moderno (Kant): toda pretensão ao conhecimento que busque ultrapassar o campo da experiência possível.Pensamento de Heidegger: Metafísica da subjetividade
O QUE É ONTOLOGIA
Filosofia da existência/ontologia existencial/ metafísica do ser-aí.Dasein detém a possibilidade de enunciar o ser.Ser enquanto ser/ problema do ser (recuperação)Ciência do ser ou metafísica geralSer em particular.
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Fenomenologia do homem
O ser nunca se manifesta diretamente, imediatamente, em si mesmo, mas sempre como o ser deste ou daquele homem. O ente é um modo de ser e é determinado por este.O homem é a porta de acesso ao ser.
METAFÍSICA
Ente e ser: diferença ontológica/ aplicar o EPOCHÉ (Estudo do homem desde o princípio)
O ser não somente não pode ser definido, como também nunca se deixa determinar em seu sentido por outra coisa nem como uma outra coisa.O problema do ser não é de essência e sim da existência (existo). Só o
homem existe. As outras coisas são. O ser está velado na cultura, na história, no próprio ente.
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Na sua pesquisa antropológica, ele descobre no homem alguns
traços fundamentais característicos do seu ser,
traços estes aos quais ele dá a designação de existenciais.
O primeiro existencial é o ser-no-mundo.
Heidegger chama de Dasein, “ser-em-situação”, ser-aí (ser
possível, aquilo que pode ser).
O dasein é o homem. O mundo é o homem e o
homem é o mundo.30/05/2012www.nilson.pro.br 4
O segundo traço existencial característico do ser é a existência.
É a característica do homem de ser fora de si, por seus ideais, por seus
planos, possibilidades. A natureza do homem, ou seja, sua essência, consiste na sua existência, esta
precede e determina esta essência.
Heidegger afirmava que a existência é definida por essa característica do
homem que é denominada transcendência .
A transcendência que o homem tem de ir além do vivido, da realidade
fática, do empírico.
A problematização é buscar algo novo na área do conhecimento que se está
pesquisando.
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O terceiro traço existencial é a temporalidade.
Inquietação relativa ao tempo, tensão constante no dasein.Nesse sentido o homem é futuro, passado e presente. O homem só existe porque está essencialmente ligado ao tempo.O passado: pré-compreensão do homem (parte de uma situação fática). É o sentir (modo de conhecer).O presente: o homem faz uso das coisas que o cercam. É o discorrer (modo de conhecer)O futuro: o homem se encontra além de si mesmo, nas suas possibilidades futuras. É o entender (modo de conhecer)
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Entre os dois primeiros existenciais, ser-no-mundo e existência, vida do homem será inautêntica ou autêntica, conforme deixar-se ele guiar pelo primeiro ou pelo segundo.
Vida inautêntica: o homem se distancia dele próprio, como se levado pelo destino. Ele esquece o ser. Envolvido numa séria de compromissos, procura sempre o ente e não o ser. Homem impessoal, da imitação. Cotidianidade.Vida autêntica: Leva-a quem a assume como própria, quem a constrói segundo um plano próprio. Ultrapassa a angústia e retorna o destino em suas mãos. Assumir o NADA (VÉU DO SER)
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Outro existencial característico do ser
é a morte. O ser está sempre nesta possibilidade (ela é dada como certa). O homem é um ser de possibilidades. Vai escolhendo realizá-las enquanto vive. Só a morte permite ao homem ser completo.
O homem adquire consciência de sua sujeição à morte através da angústia.A angústia se faz presente quando o homem passa a assumir-se nesta projeção futura da morte. O projeto de vida do homem (projeto incompleto limitado pela morte que não pode evitar.A ansiedade abre o homem para o ser. O nada se revela na angústia (enfrenta o vazio). Sensação de não produção de coisas.
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A NATUREZA DO SER
O ser é definido como aquilo que faz presente o ente, que o ilumina e que, ao mesmo tempo, se faz presente no ente, manifesta-se nele. O ente participa do ser e o ser contém o ente, levando o ente a se apresentar..
É assim que o ser foi entendido pelos primeiros filósofos gregos.Essa questão foi assumida por Heidegger em seus escritos posteriores a sua obra Ser e Tempo.
É o que se pode deduzir dos termos que eles usavam para falar do ser: aletheia (manifestação da verdade, do ser, vir à tona) e ousia (substância, a essência, a coisa em si)
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A LINGUAGEMA linguagem é a maneira como o homem se coloca no mundo.A linguagem ocupa um lugar especial na filosofia heideggeriana, que a considera em relação com o ser na sua função ontológica. É no homem que o ser vem à luz da consciência.
É através da linguagem que se dá a aparição do ser. Um linguagem cuidada, bem elaborada. Cultivar o ser pela linguagem e pela poesia. Ter uma relação poética com o mundo. Ter uma vida poética e produtiva com o mundo.
Esta relação com o ser se dá através de duas formas de linguagem: original e derivada.
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Linguagem original
Exprime diretamente o ser, mostra-o, revela-o e o traz para a luz. Com esta ação, exprime e traz para a luz também as coisas.
A forma como o ser se manifesta.
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Linguagem derivada
É a linguagem humana, a qual consta de duas fases: a de resposta e a de proclamação.
A linguagem derivada vai fazer a conexão entre a original e a linguagem humana. Este falar ouvindo e percebendo é o corresponder (percebendo e respondendo)
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JUIZO CRÍTICO SOBRE O PENSAMENTO DE HEIDEGGER
O seu pensamento é muito complexo e difícil, tanto pela linguagem hermética na qual se exprime, quanto pelos desdobramentos pelos quais passou e quanto ainda pela temática tratada.
O homem consegue desvelar o ser através da problematização da realidade?Como vou desvelar o ser que está oculto/velado no objeto de minha pesquisa científica?
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