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CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES E EDUCADORES DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA E DO DIREITO A DIVERSIDADE PROF°. EDMARCIUS CARVALHO edmarciuscarvalho.blogspot.com Cachoeiro do Itapemirim – ES 12 e 13 de setembro de 2011

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Palestra proferida pelo professor EDMARCIUS CARVALHO NOVAES, no dia 13 de setembro de 2011, em Cachoeiro do Itapemirim - ES, em capacitação para gestores e educadores promovida pelo Programa de Educação Inclusiva e Direito à Diversidade - MEC / Prefeitura de Cachoeiro do Itapemirim.

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Page 1: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

CURSO DE FORMAÇÃO DE GESTORES E EDUCADORES DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO

INCLUSIVA E DO DIREITO A DIVERSIDADE

PROF°. EDMARCIUS CARVALHO

edmarciuscarvalho.blogspot.com

Cachoeiro do Itapemirim – ES12 e 13 de setembro de 2011

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TREINANDO UM POUCO...

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TREINANDO UM POUCO...

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DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM E DA FALA

Page 5: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

CURIOSIDADE...

Uma criança não pode inventar uma língua a partir do nada. Estar

exposto ao uso da língua é, pois, o requisito mínimo necessário para a

aquisição da linguagem.

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CARACTERÍSTICAS DAS CRIANÇAS SURDAS

• Não atende a chamados • Inclina a cabeça para o lado• Emite sons sem sentidos e gritos• Desinteresse e Dispersão• Vergonhosa, retraída e

desconfiada• Ressentimento e Irritação• Finge entender a mensagem• Apegado

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA:

 

Page 10: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

EDUCAÇÃO INCLUSIVA É uma ação política, cultural, social e pedagógica.

Defende o direito de todos os alunos de estarem juntos,

aprendendo e participando, sem nenhum tipo de

discriminação. Trata-se de um paradigma educacional

que se fundamenta na concepção de Direitos Humanos,

conjugando o entendimento de igualdade e de

diferença como valores indissociáveis, e assim, avança

para a equidade formal ao contextualizar as

circunstâncias históricas da produção da exclusão

dentro e fora da escola.

Page 11: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

EDUCAÇÃO INCLUSIVA:

 

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EDUCAÇÃO ESPECIAL: MARCOS HISTÓRICOS

  1854 – Imperial Instituto dos Meninos Cegos

(Instituto Benjamin Constant - IBC)

1857 – Instituto dos Surdos Mudos (Instituto Nacional

da Educação de Surdos – INES)

1926 – Instituto Pestalozzi – Atendimento de pessoas

com deficiência mental

1945 – Atendimento educacional especializado às

pessoas com superdotação na Sociedade Pestalozzi

1954 – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais

– APAE

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EDUCAÇÃO INCLUSIVA:

 

Page 14: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Censo Escolar 2009:

 

56% de educandos com deficiência ingressaram nas

classes comuns do ensino regular

Desses 56%, estão na esfera pública 71% e na esfera

privada 29%.

 

Page 15: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

MARCOS LEGAIS

1. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA

Art. 1° - Princípios fundamentais do Estado Democrático de Direito:

a)A cidadania (inciso II)

b) Dignidade da pessoa humana (inciso III)

Page 16: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

1. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA:

DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

A COISIFICAÇÃO DO OUTRO

DURIG (alemão, 1956) apresenta a fórmula do homem-

objeto ao afirmar que a Dignidade da Pessoa Humana

poderia ser considerada atingida sempre que a pessoa

concreta (o indivíduo) fosse rebaixada a objeto, a mero

instrumento, tratada como uma coisa, ou seja, fosse

descaracterizada e desconsiderada como sujeito de

direitos.

Page 17: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

1. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA:

DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

SARLET (brasileiro, 2009, p. 34-35) conclui que, em ultima

análise, “onde não houver respeito pela vida e pela

integridade física e moral do ser humano, onde as condições

mínimas para uma existência digna não forem asseguradas,

onde não houver limitação do poder, enfim, onde a liberdade

e a autonomia, a igualdade (em direitos e dignidade) e os

direitos fundamentais não forem reconhecidos e

minimamente assegurados, não haverá espaço para a

dignidade da pessoa humana e esta (a pessoa), por sua vez,

poderá não passar de mero objeto de arbítrio e injustiças”.

Page 18: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

1. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA:DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

MORAES (brasileira, 2003) em vistas à concretização do substrato material da Dignidade da Pessoa Humana aponta quatro princípios jurídicos fundamentais (vinculados a um conjunto de direitos fundamentais) que corroboram para tal concretização, a saber:

a) da igualdade: que veda toda e qualquer discriminação arbitrária fundada nas qualidades da pessoa;

b) da liberdade: que assegura a autonomia ética, e, portanto, a capacidade para a liberdade pessoal;

c) da integridade física e moral: inclui a garantia de um conjunto de prestações materiais que asseguram uma vida com dignidade;

d) da solidariedade: a garantia e promoção da coexistência humana, em suas diversas manifestações.

Page 19: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

1. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA:

DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA

“a qualidade intrínseca e distintiva reconhecida em cada ser humano que o faz merecedor do mesmo respeito e consideração por parte do Estado e da comunidade, implicando, neste sentido, um complexo de direitos e deveres fundamentais que assegurem a pessoa tanto contra todo e qualquer ato de cunho degradante e desumano, como venham a lhe garantir as condições existenciais mínimas para uma vida saudável, além de propiciar e promover sua participação ativa e co-responsável nos destinos da própria existência e da vida em comunhão com os demais seres humanos.” (SARLET, 2009).

Page 20: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

1. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA:

Art. 3°, IV – Objetivo Fundamental da República Federativa do Brasil:

Direito a não discriminação e inclusão

“promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação”.

Page 21: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

1. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA: DIREITO A NÃO

DISCRIMINAÇÃO

Page 22: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

1. CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA:

DIREITO A EDUCAÇÃO

Art. 205 – Direito de todos e dever do Estado e da família, com a

colaboração da sociedade, visa: desenvolvimento da pessoa, preparo

para o exercício da cidadania, qualificação para o trabalho.

 

Art. 208, III – Dever do Estado a educação especial, por meio do

atendimento educacional especializado – AEE, preferencialmente na

rede regular

 

Art. 211 – Responsabilidade dos Estados, DF e Municípios. União

função redistributiva e suplementar, com assistência técnica e

financeira.

Page 23: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

2. ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ECA

LEI 8069/1990  

Art. 54, inciso III - Reforça o dever do Estado de assegurar a

criança e ao adolescente o AEE para alunos com deficiência,

preferencialmente na rede regular de ensino.

 

Art. 55 - Afirma que os responsáveis são obrigados a

matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino

Page 24: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

DECLARAÇÃO MUNDIAL DE EDUCAÇÃO PARA TODOS

(TAILANDIA – 1990)

 

Resultado da Conferência Mundial de Educação para Todos, na

Tailândia, em 1990.

Trouxe benefícios mais genéricos, porém que também acabaram por

beneficiar também pessoas com deficiência

Garantir: a satisfação das necessidades básicas de aprendizagem,

expansão do enfoque da educação para todos, universalização do

acesso à educação, oferecimento de um ambiente adequado para a

aprendizagem.

Page 25: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA

(ESPANHA - 1994) A Declaração não tem poder legal em si mesmo. Ela oferece diretrizes

para os Estados-Membros das Nações Unidas que podem ou ao

incorporar em suas políticas públicas as orientações.

 

As escolas regulares com orientação inclusiva constituem os meios

mais eficazes de combater atitudes discriminatórias e que alunos com

necessidades educacionais especiais devem ter acesso à escola

regular, tendo como principio orientador que as escolas deveriam

acomodar todas as crianças independentemente de suas condições

físicas, intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou outras.

Page 26: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

3. LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL - LDB

LEI 9493/1996

 

Avanço: extensão da oferta da educação especial de zero a seis anos

e a necessidade do professor estar preparado e com recursos

adequados, de forma a compreender e atender à diversidade dos

alunos.

 

Capítulo V – Educação Especial – Deve ser ofertada preferencialmente

na rede regular de ensino, e quando necessário, deve haver apoio

especializado.

 

Art. 59 – oferecimento de currículos, métodos, recursos e organização

especificas para os alunos com deficiência

Page 27: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

4. POLÍTICA NACIONAL PARA A INTEGRAÇÃO DA PESSOA

PORTADORA DE DEFICIÊNCIA

LEI N° 7.853/99

DECRETO N° 3.298/99

 

Educação especial como modalidade transversal a todos os

níveis e modalidades de ensino, e a educação especial

suplementar ao ensino regular.

 

Page 28: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

5. PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO - PNE

LEI N° 10.172/2001

 No que diz respeito a Educação Especial, as diretrizes

estabelecidas tinham por escopo o avanço, naquela década,

de uma educação capaz de promover a produção de uma

escola inclusiva, que garantisse o atendimento à diversidade

humana

 

Page 29: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

6. CONVENÇÃO DE GUATEMALA (1999)

PROMULGADA PELO DECRETO N° 3.956/2001 

Pessoas com deficiência têm os mesmos direitos humanos e

liberdades fundamentais que as demais pessoas, definindo

discriminação com base na deficiência como toda

diferenciação ou exclusão que possa impedir ou anular o

exercício dos direitos humanos e de suas liberdades

fundamentais.

 

A partir desse Decreto não se pode mais impedir ou anular o

direito à escolarização nas turmas comuns do ensino regular,

pois caso contrário, estará configurando discriminação com

base na deficiência.

 

Page 30: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

6. CONVENÇÃO DE GUATEMALA (1999)

PROMULGADA PELO DECRETO N° 3.956/2001

Page 31: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

7. DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A FORMAÇÃO DE

PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BASICA

RESOLUÇÃO CNE N° 1/2002

 

Instituições de ensino superior devem prever formação

docente voltada para a diversidade e que contemplem

conhecimentos sobre as especificidades dos alunos com

necessidades educacionais especiais.

 

Page 32: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

8. LIBRAS

LEI N° 10.436/2002

 

Reconhece a Libras como meio legal de comunicação e

expressão da Comunidade Surda. Determina que o Poder

Público e as empresas concessionárias de serviços públicos

disponibilizem esse atendimento. Determina a disciplina de

Libras nos cursos de formação de professores e de

fonoaudiologia

DECRETO N° 5.626/2005

Formação e certificação do professor, instrutor e

tradutor/interprete de Libras, o ensino da LP como segunda

língua do surdos e educação bilíngüe no ensino regular.

Page 33: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

MEC 2008

Tal concepção defende o conhecimento e a convivência com a

diferença. A partir disto podem-se ultrapassar práticas rotuladoras,

classificatórias da aprendizagem, produtoras de preconceitos

historicamente construídos em relação às pessoas com deficiência.

Trabalha a escola comum em seus fundamentos e em suas práticas.

 

Visa apoiar as qualidades e necessidades de cada um e de todos os

alunos da escola. Enfatiza a necessidade de pensar na

heterogeneidade do alunado como uma questão normal do

grupo/casse. Propõe um delineamento educativo onde os docentes

podem utilizar os diferentes níveis instrumentais e atitudinais como

recursos intrapessoais e interpessoais que beneficiem todos os alunos

(SANCHEZ, 2005).

Page 34: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

ENTENDIMENTO TEÓRICO

“Em geral, os locais segregados, são prejudiciais, pois alienam os

alunos. Os alunos com deficiência recebem afinal, pouca educação útil

para a vida real, e os alunos sem deficiência experimentam

fundamentalmente uma educação que valoriza pouco a diversidade, a

cooperação e o respeito por aqueles que são diferentes. Em

contraste, o ensino inclusivo proporciona às pessoas com deficiência

a oportunidade de adquirir habilidades para o trabalho e para a vida

em comunidade. Os alunos aprendem como atuar e interagir com seus

pares, no mundo ‘real’. Igualmente importante, seus pares e

professores também aprendem como agir e interagir com eles”

(STAINBACK, 1999, p. 25) 

Page 35: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

ALUNOS

a) Pessoas com deficiência: com impedimentos a longo

prazo, de natureza física, mental ou sensorial que,

em interação com diversas barreiras, podem ter

restringida sua participação plena na escola e na

sociedade.

Page 36: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

ALUNOS

b) Alunos com transtornos globais de desenvolvimento (substitui o

termo condutas típicas, da literatura médica): apresentam alterações

qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um

repertorio de interesses e atividades restrito, estereotipado e

repetitivo. Incluem-se alunos com autismo, síndromes do espectro do

autismo e psicose infantil.

c) Alunos com altas habilidades/superdotação: demonstram potencial

elevado em qualquer uma das seguintes áreas, isoladas ou

combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotricidade e

artes, além de apresentar grande criatividade, envolvimento na

aprendizagem e realização de tarefas em áreas de seu interesse.

Page 37: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

OBJETIVO

O acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com

deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas

habilidades/superdotação nas escolas regulares, orientando os

sistemas de ensino para promover respostas às necessidades

educacionais especiais, garantindo:

(...)

 

Page 38: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

OBJETIVO

a) transversalidade da educação especial desde a educação infantil

até a educação superior;

b) atendimento educacional especializado;

c) continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino;

d) formação de professores para o atendimento educacional

especializado e demais professores da educação para a inclusão

escolar;

e) participação da família e da comunidade;

f) acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e

equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação, e;

g) articulação intersetorial na implementação das políticas públicas 

Page 39: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

DIRETRIZES

a) A Educação Especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os

níveis, etapas e modalidades, realiza o AEE, disponibiliza os recursos e serviços

e orienta quanto sua utilização no processo de ensino e aprendizagem nas

turmas comuns do ensino regular.

b) As atividades do AEE são diferentes das realizadas na sala de aula comum.

Não substituem as aulas comuns, mas sim complementam e/ou suplementam a

formação dos alunos, visando autonomia e independência na escola e fora dela.

Transforma-se em complemento da formação do aluno com deficiência,

deixando de ser uma modalidade curricular em escolas e classes especiais, de

substituição do ensino comum.

c) As classes e escolas especiais transformam-se em salas de recursos

multifuncionais nas escolas regulares e centros de apoio.

Page 40: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

DIRETRIZES

d) Tem inicio na educação infantil, onde são desenvolvidas as bases necessárias

para a construção do conhecimento e desenvolvimento global do aluno. O

lúdico, o acesso às formas diferenciadas de comunicação, os estímulos aos

aspectos físicos, emocionais, cognitivos, psicomotores e sociais favorecem as

relações interpessoais, o respeito e valorização da criança.

e) Na educação superior, a EE se dá por meio de ações que promovam o acesso,

permanência e participação dos alunos, por meio do planejamento e

organização de recursos e serviços que promovam acessibilidade arquitetônica,

comunicacional, nos sistemas de informação, nos materiais didáticos e

pedagógicos. Essa organização deve se dá desde o processo seletivo e no

desenvolvimento de todas as atividades durante no curso, seja no ensino, na

pesquisa e na extensão.

Page 41: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

DIRETRIZES

f) Para alunos surdos, devido a diferença lingüística, orienta-se que o aluno

surdo esteja com outros surdos em turmas comuns na escola regular, com a

educação bilíngüe (Língua Portuguesa/Libras), com o ensino da Língua

Portuguesa como segunda língua na modalidade escrita, os serviços do

tradutor/intérprete de Libras e Língua Portuguesa e o ensino da Libras para os

demais alunos da escola.

g) O AEE é feito por intermédio da atuação de profissionais que ensinam a

Libras, a Língua Portuguesa como segunda língua, que tenham conhecimentos

específicos do sistema Braille, do Soroban, da orientação e mobilidade, das

atividades de vida autônoma, da comunicação alternativa, do desenvolvimento

dos processos mentais superiores, dos programas de enriquecimento curricular,

da adequação e produção dos materiais didáticos e pedagógicos, da utilização

de recursos ópticos e não ópticos, da tecnologia assistiva e outros.

Page 42: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

DIRETRIZES

h) Avaliação pedagógica: uma ação pedagógica processual e formativa que

analisa o desempenho do aluno em relação ao seu progresso individual,

prevalecendo os aspectos qualitativos. Transforma-se o currículo para que seja

mais flexível e dinâmico e não mais uma adaptação curricular.

i) É papel dos sistemas de ensino organizar a educação especial na perspectiva

da educação inclusiva dispondo as funções de instrutor, tradutor/interprete de

Libras e guias-intérprete, em como de monitor ou cuidador dos alunos com

necessidades de apoio nas atividades de higiene, alimentação, locomoção,

entre outras, que exijam auxilio constante no cotidiano escolar.

j) O professor deve ter como base na sua formação, inicial e continuada,

conhecimentos gerais para o exercício da docência e conhecimentos específicos

da área, bem como conhecimentos de gestão de sistema educacional inclusivo

para assegurar a intersetorialidade na implementação das políticas públicas.

Page 43: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

DIRETRIZES

k) Os sistemas de ensino devem organizar as condições de acesso aos

espaços, aos recursos pedagógicos e à comunicação que favoreçam a

promoção da aprendizagem e a valorização das diferenças, de forma a

atender as necessidades educacionais de todos os alunos.

l) A acessibilidade deve ser assegurada mediante a eliminação de

barreiras arquitetônicas, urbanísticas, na edificação – incluindo

instalações, equipamentos e mobiliários – e nos transportes

escolares, bem como as barreias nas comunicações e informações.

Page 44: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA

EDUCAÇÃO INCLUSIVA

EIXOS

a) Constituição de um arcabouço político e legal

fundamentado na concepção de educação inclusiva;

b) institucionalização de uma política de financiamento para a

oferta de recursos e serviços para a eliminação das barreiras

no processo de escolarização

c) orientações pedagógicas para o desenvolvimento das

práticas pedagógicas inclusivas.

Page 45: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

9. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

DECRETO N° 6.571/2008

Conjunto de atividades, recursos de acessibilidade e

pedagógicos organizados institucionalmente, prestado

de forma complementar ou suplementar à formação os

alunos no ensino regular (...) deve integrar a proposta

pedagógica da escola, envolver a participação da

família e ser realizado em articulação com as demais

políticas públicas.

Page 46: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

9. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

OBJETIVOS

a) Prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular

dos alunos atendidos;

b) garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino

regular;

c) fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que

eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem;

d) assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis de

ensino.

Page 47: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

9. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

COMPETÊNCIAS

É papel da União prestar apoio técnico e financeiro para os sistemas

públicos de ensino dos Estados, DF e dos Municípios, com o escopo de

ampliar o atendimento educacional especializado para o público

atendimento na rede pública de ensino regular.

Também é de sua competência disciplinar os requisitos, as demandas

e os procedimentos para tal apoio, bem como a realização do

acompanhamento e o monitoreamento do acesso à escola por parte

dos beneficiários do BPC, juntamente com o MS, MDS e SDH-PR.

Page 48: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

9. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

ATRIBUIÇÕES DO MEC

a) Implantar salas de recursos multifuncionais, entendidas como ambientes

dotados de equipamentos, mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos para

a oferta do AEE;

b) formação continuada dos professores para o AEE;

c) formação de gestores, educadores e demais profissionais da escola para a

educação inclusiva;

d) adequação arquitetônica de prédios escolares para acessibilidade;

Page 49: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

9. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

ATRIBUIÇÕES DO MEC

e) elaboração, produção e distribuição de recursos educacionais para

a acessibilidade, incluindo livros didáticos e paradidáticos em braile,

áudio e Libras, laptops com sintetizador de voz, softwares para

comunicação alternativa e outras ajudas técnicas que possibilitam o

acesso ao currículo;

f) estruturar núcleos de acessibilidade nas instituições federais de

educação superior, com o objetivo de eliminar barreiras físicas, de

comunicação e de informação que restringem a participação e o

desenvolvimento acadêmico e social de alunos com deficiência.

Page 50: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

9. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

A EXECUÇÃO

Pode ser ofertado pelos sistemas públicos de ensino ou pelas

instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem

fins lucrativos, com atuação exclusiva na educação especial,

conveniadas com o poder executivo competente, dependendo

da aprovação do projeto pedagógico.

Page 51: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

10.CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA

DECRETO N° 6.949/2009

(status de emenda constitucional)

Tal convenção foi realizada pela Organização das Nações

Unidas, em 30 de março de 2007, com o seguinte objetivo:

 

Promover, proteger e assegurar o exercício pleno e equitativo

de todos os direitos humanos e liberdades fundamentais por

todas as pessoas com deficiência e promover o respeito pela

sua dignidade inerente.

Page 52: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

10. CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA

CONCEITO DE DEFICIÊNCIA COMO MODELO SOCIAL

 

Desloca a idéia de limitação presente na pessoa para a sua interação

com o ambiente ao definir as pessoas com deficiência como “aquelas

que têm impedimento de natureza física, intelectual ou sensorial, os

quais em interação com diversas barreiras podem obstruir sua

participação plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas”

(Art. 1°).

 

Page 53: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

10. CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA

CONCEITO DE DISCRIMINAÇÃO

EM RAZÃO DA DEFICIÊNCIA

 

Qualquer diferenciação, exclusão ou restrição baseada em deficiência,

com o propósito ou efeito de impedir ou impossibilitar o

reconhecimento, o desfrute ou o exercício, em igualdade de

oportunidades com as demais pessoas, de todos dos direitos humanos

e liberdades fundamentais nos âmbitos político, econômico, social,

cultural, civil ou qualquer outro. Abrange todas as formas de

discriminação, inclusive de adaptação razoável. 

Page 54: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

10. CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA

PRINCÍPIOS

 

a) o respeito pela dignidade inerente, a autonomia individual,

inclusive a liberdade de fazer as próprias escolhas, e a independência

das pessoas.

b) a não-discriminação.

c) a plena e efetiva participação e inclusão na sociedade.

d) o respeito pela diferença e pela aceitação das pessoas com

deficiência como parte da diversidade humana e da humanidade.

e) a igualdade de oportunidades.

f) a acessibilidade.

g) a igualdade entre o homem e a mulher.

h) o respeito pelo desenvolvimento das capacidades das crianças com

deficiência e pelo direito das crianças com deficiência de preservar

sua identidade.

Page 55: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

10. CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA

DIREITO À EDUCAÇÃO - ARTIGO 24

 

Visando a igualdade de oportunidades, sem discriminações, os Estados-Partes

devem assegurar um sistema de educação inclusiva em todos os níveis de

ensino, com os seguintes objetivos:

a) o pleno desenvolvimento do potencial humano e do senso de dignidade e

auto-estima, além do fortalecimento pelos direitos humanos, pelas liberdades

fundamentais e pela diversidade humana;

b) o máximo desenvolvimento possível da personalidade e dos talentos e da

criatividade das pessoas com deficiência, assim como de suas habilidades

físicas e intelectuais;

c) a participação efetiva das pessoas com deficiência em uma sociedade livre.

Page 56: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

10. CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA

OBRIGAÇÕES DOS ESTADOS-PARTES

 a) garantir que as pessoas com deficiência não sejam excluídas do sistema

educacional geral sob alegação de deficiência e que as crianças com deficiência

não sejam excluídas do ensino fundamental gratuito e compulsório, sob

alegação de deficiência;

b) garantir que as pessoas com deficiência possam ter acesso ao ensino

fundamental inclusivo, de qualidade e gratuito, em igualdade de condições com

as demais pessoas da comunidade em que vivem;

c) garantir adaptações razoáveis de acordo com as necessidades individuais

sejam providenciadas;

d) garantir que as pessoas com deficiência recebam o apoio necessário, no

âmbito do sistema educacional geral, com vistas a facilitar sua efetiva

educação;

e) garantir que medidas de apoio individualizadas e efetivas sejam adotadas

em ambientes que maximizem o desenvolvimento acadêmico e social, de

acordo com a meta de inclusão plena.

Page 57: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

10. CONVENÇÃO INTERNACIONAL SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA

MEDIDAS PELOS ESTADOS-PARTES

a) Facilitar o aprendizado do Braille, escrita alternativa, modos, meios e

formatos de comunicação aumentativa e alternativa, e habilidades de

orientação e mobilidade, além de facilitação do apoio e aconselhamento de

pares;

b) Facilitar o aprendizado da língua de sinais e promoção da identidade

lingüística da comunidade surda;

c) Garantir que a educação de pessoas, em particular crianças cegas,

surdocegas e surdas, seja ministrada nas línguas e nos modos e meios de

comunicação mais adequados ao individuo e em ambientes que favoreçam ao

máximo seu desenvolvimento acadêmico e social.

d) Assegurar às pessoas com deficiência o acesso ao ensino superior em geral,

treinamento profissional de acordo com sua vocação, educação para adultos e

formação continuada, sem discriminação e em igualdade de condições, e para

tanto, assegurar a provisão de adaptações razoáveis para pessoas com

deficiência.

Page 58: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

11. DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA O AEE NA EDUCAÇÃO BÁSICA, NA

MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL

RESOLUÇÃO N° 4/2009 – CNE

Art. 13. São atribuições do professor:

 

I – identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos

pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as

necessidades específicas dos alunos público-alvo da Educação

Especial;

II – elaborar e executar plano de Atendimento Educacional

Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos

recursos pedagógicos e de acessibilidade;

(...)

Page 59: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

11. DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA O AEE NA EDUCAÇÃO BÁSICA, NA

MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art. 13. São atribuições do professor:

III – organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de

recursos multifuncionais;

IV – acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e

de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em

outros ambientes da escola;

V – estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de

estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade;

(...)

Page 60: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

11. DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA O AEE NA EDUCAÇÃO BÁSICA, NA

MODALIDADE EDUCAÇÃO ESPECIAL

Art. 13. São atribuições do professor:

VI – orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e

de acessibilidade utilizados pelo aluno;

VII – ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar

habilidades funcionais dos alunos, promovendo autonomia e

participação;

VIII – estabelecer articulação com os professores da sala de aula

comum, visando à disponibilização dos serviços, dos recursos

pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias que promovem a

participação dos alunos nas atividades escolares

Page 61: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

12. REGULAMENTAÇÃO DA PROFISSÃO DO TRADUTOR-INTÉRPRETE DE

LIBRAS

LEI Nº 12.319, DE 1º DE SETEMBRO DE 2010

Regulamenta a profissão determinando sua atuação,

formação, atribuições, princípios éticos,

Vetou a criação a necessidade de se ter curso superior para atuar e a

criação de Conselhos de Classe, considerando existir pessoas com

outras formações capacitadas.

Page 62: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

EDUCAÇÃO BILÍNGUE

Luta pela comunidade surda – implicações na

educação.

Educação bilíngüe:

a) Libras como primeira língua;

b) Português como segunda língua;

Como o professor irá compreender esse processo e

propor formas de atuação se não compartilha a língua

do aluno?

Page 63: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

EDUCAÇÃO BILÍNGUE LIBRAS COMO PRIMEIRA LÍNGUA:

Desenvolvimento cognitivo dos surdos:

“Podemos perceber que, realmente, em nível cognitivo, a língua de sinais pode

e deve resolver dificuldades como o desenvolvimento das funções mentais

superiores, que necessitam da linguagem como mediadora, ou seja, a memória

mediada, atenção voluntária, análise e síntese, abstração, dedução, auto-

análise e outros” (GOLDFELD, 2002, p. 113).

Importância da escola para o contato surdo-surdo e a aquisição da linguagem.

Libras usada como língua de instrução em todas as disciplinas.

Page 64: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

EDUCAÇÃO BILÍNGUE PORTUGUÊS COMO SEGUNDA LÍNGUA:Aprendizagem do português mediada pela Libras.

Aulas com metodologia adequada e materiais didáticos específicos.

Avaliação adequada à situação e às necessidades dos alunos surdos.

EDUCAÇÃO BILÍNGUE E INCLUSÃO EDUCACIONAL:

Aluno na escola comum acompanhado por intérprete.

Adaptações didático-‐metodológicas.

Atendimento no contraturno: Libras e LP como L2

Serviços de itinerância e formação de professores

Vários desafios....

Page 65: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

EDUCAÇÃO BILÍNGUE

PORTUGUÊS COMO SEGUNDA LÍNGUA:Aprendizagem do português mediada pela Libras.

Aulas com metodologia adequada e materiais didáticos específicos.

Avaliação adequada à situação e às necessidades dos alunos surdos.

EDUCAÇÃO BILÍNGUE E INCLUSÃO EDUCACIONAL:

Aluno na escola comum acompanhado por intérprete.

Adaptações didático-metodológicas.

Atendimento no contra-turno: Libras e LP como L2

Serviços de itinerância e formação de professores

Vários desafios....

Page 66: O professor trabalhando com Libras no Ensino Regular e no Atendimento Educacional Especializado - PARTE 02

EDUCAÇÃO BILÍNGUE

Desafios encontrados no processo:

Ligados à comunicação;

Relacionamento entre os participantes no contexto educacional;

À visualidade e construção dos conhecimentos pelos surdos;

Às necessidades de aprendizagem do português como segunda

língua;

Á atuação do intérprete educacional de Libras/Português;

Entre outros...

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Acessibilidade

Aquisição

Con

teúdo

Identid

ade

Normalidade

Ambientes Escolares

Sala de Aula

Profiss

ionais

Todos

Bili

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EDUCAÇÃO BILÍNGUE

Por Robert E. Jonhson

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REFLEXÃO

“Se uma criança não pode aprender da

maneira que é ensinada, é melhor

ensiná-la da maneira que ela pode

aprender.”

Marion Welchmann

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CONTATOS

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