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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA FACULDADE DE CIENCIAS SOC lAS APLICADAS CURSO DE SECRETARIADO EXECUTIVO o PROCESSO DE RECRUTAMENTO E INTEGRACAO DE PESSOAL PRATICADO PELO DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS NAS ORGANIZACOES CURITIBA 2003

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANA

FACULDADE DE CIENCIAS SOC lAS APLICADAS

CURSO DE SECRETARIADO EXECUTIVO

o PROCESSO DE RECRUTAMENTO E INTEGRACAO DE

PESSOAL PRATICADO PELO DEPARTAMENTO DE

RECURSOS HUMANOS NAS ORGANIZACOES

CURITIBA2003

CARLA FERNANDA IVANKI

o PROCESSO DE RECRUTAMENTO E INTEGRACAO DE

PESSOAL PRATICADO PELO DEPARTAMENTO DE

RECURSOS HUMANOS NAS ORGANIZACOES

Monografia apresentada comorequisito parcial para conclusao doCurso de Seaetariado ExecutivD,Setor de Ciencias Socials Aplicadas,

'\ da Universidade Tuiuti do Parana,

Orientadora: Profa. Regina CeliaVeiga da Fonseca.

CURITIBA2003

{SETaRIAL !lAm;;:-I CONSLJLTAlINTI=RI'\IA

SUMARIO

RESUMO .

INTRODUCAO .

1.1

1.2

1.3

JUSTIFICATIVA ....

OBJETIVOS ...

DESCRICAO DO TEMA .

1.4 METODOlOGIA. ..

1.5 DESCRICAO DOS CAPiTULOS ..

2 RECRUTAMENTO ..

2.1 lEVANTAMENTO DE PERFIl. ..

2.2 RECRUTAMENTO INTERNO ..

2.2.1 Meios de recrutamento interno ..

2.3. RECRUTAMENTO EXTERNO .

2.3.1 Meios de recrutamento externo ...

3 SELECAO ...

3.1 TECNICAS DE SElECAO ..

3.1.1 Entrevista de sele9i'o ...

3.1.2 Provas de capacidade e testes de conhecimento ..

4 INTEGRACAO DE NOVOS FUNCIONARIOS ..

4.1 A VISAO ORGANlZACIONAl .

5 EXEMPLOS DE EMPRESAS QUE PRATICAM A

INTEGRACAO DE SEUS FUNCIONARIOS ..

5.1

5.2

6

"0 BOTICARIO" .

ROBERT BOSCH l TDA. ..

AVALIACAO de DESEMPENHO ..

6

7

7

8

8

8

11

11

12

14

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17

18

18

21

24

24

26

26

29

34

7

7.1

TREINAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

FINALIDADES DO TREINAMENTO.

39

39

7.2 OBJETIVOS, VANTAGENS E BENEFiclOS DO

TREINAMENTO 40

8

9

BENEFicIOS ...

SALARIOS ..

CONCLUSAO .

REFERENCIAS .

.......... 46

.................... 49

.. 50

. 52

RESUMO

Diante da velocidade das mudan-;as as e das inova¢es que vern ocorrendohoje, 0 mercado de trabalho vem sofrendo alterac;6escontinuas das mais diversas.E, por iSso, exigindo das organizac;6es maior prepare na sel~o de pessoascapacitadas, de profissionais competentes, de trabalhadores e colaboradores comcondic;6esde crescerem e fazerem com que a organiza.,ao cresc;ajunto, atendendoao mercado e as necessidades dos seus clientes per meio daqueles que alitrabalham. Deve-se considerar que a fator humane e urn decisive fator para 0

SUceSSD da organizayao e sua escolha se inicia no processo de recrutamento esele.,ao de pessoal, na identifica.,ao dos melhores e mais qualificados profissionais.Na realidade, nao existe uma formula magica para contratar 0 melhor prefissional,mas, Ii precise estabelecer procedimentos facilitadores que possibilitem a boagestao de recursos humanos e tambem, que atue no desenvolvimento daqualifica9ao e da competencia dos funcionarios disponiveis, ou seja, que seencontrem au se fonnem as novos talent05. 0 departamento de recursos humanostern participayao essencial nas empresas e esta sempre em evidencia em suaestrutura organizacional e no seu processo produtivD. Reconhecendo suaimport€mcia, para atingir seus objetivos as empresas investem cada vez mais naarea de Recursos Humanos pois as necessidades dos clientes crescem diariamentee, funcionarios bern selecionados, envolvidos e interessados, facilitam a conquistade bons niveis de qualidade sendo este um tema que precisa ser constantementeestudado e atualizado, tendo em vista que dos seus recursos humanos depende avida da propria empresa.

Palavras-chave: Recrutamento, Sele.,ao, Recursos Humanos, Integra.,ao

RESUMEN

Delante de la velocidad de los cambios y de las innovaciones que vienenocurriendo hoy en el mundo, el mercado del lrabajo viene sufriendo por lasalteraciones continuas, y par 10tanto, exige de las organizaciones mayor preparacionen la selecci6n de personas capacitadas, de los profesionales competentes,trabajadores y colaboradores con condiciones de cresceren y haceren con eso quela organizaci6n crezca, atendiendo el mercado y las necesidades de sus clientespara la manera de los que trabajan alii. Debe ser considerado que el factor humanees un factor decisive para el suceso de la organizacion y su opini6n si inicia en elproceso del recrutamiento y selecci6n del personal, en la identificaci6n de losprofisionales mejores y de los mas cualificados. En la realidad, no existe una f6rmulamagica para contraer el major profisional, pera as necesario establecerprocedimientosfacllitadores que posibilitenuna buena gerencia de los recursoshumanos y que atuen en el desarrollo de lacalificaci6n y la capacidad de losempleados disponibles, 0 que, se encuentre 0 si forme nuevos talentos. EIdepartamento de recursos humanos tiene participaci6n esencial en las companias yesta siempre en evidencla en su estructura del organizaciones y su procesoproductiv~. EI reconocimiento de su importancia, para alcanzar sus abjetivos lascompanias inventen cada vez mas en el area de Recursas Humanas par 10tanto lasnecesidades de los clientes crecen diariamente y tambian de los empleados bienseleccionados, envolvidos y interesados, facilitan en la conquista de buenos nivelesde la calidad que es este tema que necesita oonstantemente estudiado yactualizada, siendo que sus recursos humanos depende de la vida de la propiacampania.

Palabras-chave: Recrutamiento, Seleci6n, Recursos Humanos, Integraci6n

INTRODU<;AO

Uma das caracteristicas mais marcantes deste novo mil€mio e a

velocidade com que as mudan~s e as inovay6es vern ocorrendo aD nossa

redar.

o mercado de trabalho esta sofrendo altera¢es por diversos fatores

como 0 crescimento econ6mico e a introduy81o do mercado international,

influenciando, com issa 0 departamento de Recursos humanos das

organizay6es.

Entao as organiza96es precisam estar aptas, preparadas para

selecionar pessoas capacitadas em todos as sentidos para preencherem as

vagas.

As empresas que pretendem entrar nesse processo de recrutamento e

seleyao de pessoa\, buscam tirar 0 maximo preveito desta situayao, procurando

identificaras melhores profissionais, as mais qualificadospara ocupar as

vagas disponiveis.

Ha empresas que optam pelo recrutamento interno, e outras, pelo

recrutamento extemo.

o recrutamento interna compreende a utilizayao dos recursos

disponiveis na propria empresa, enquanto que, no recrutamento extema, as

empresas buscam navos profissionais no mercado. Pois nao existe uma

formula magica para contratar 0 melhor profissional, no entanto, existem alguns

procedimentos que podem facilitar e possibilitar a minimizayao da margem de

erro neslas ccntrata¢es (CHIAVENATO, 1985).

o enfoque principal da gestao de recursos humanos, alem de

administrar, planejar, recrutar e selecionar as pessoas, esta na busca do

desenvolvimento da qualifica<;i:lo e da competencia dos funcionarios

disponiveis, au seja, esta na procura de novos talent05.

1.1 JUSTIFICATIVA

Este trabalho justifica-se pela ampla influencia que 0 departamento de

recurSDS humanos tern dentm da empresa, pais e uma Situ8980 pela qual

quase todas as organizat;i>es passam, mesma aquelas que sao denominadas

de "fundo de quintal", a partir do momento em que come<;am a crescer e

desenvolver suas atividades.

Eo um tema atual, preocupante, e que exige conhecimento por parte

dos administradores, pais suas escolhas iran definir a estrutura organizacional

da empresa e as atividades que fazem parte do seu processo produtivo

(CELINSKY, 1994).

1.2 OBJETIVOS

Demonstrar que um recrutamento adequado, uma sele,.ao bem feita,

gera beneficios na gestao de recursos humanos, tanto para a empresa

como para 0 funcionario;

Conhecer a importancia da integra,.ao dos novos funciomirios, dentro da

organiza,.ao;

Estudar a avaliayao de desempenho 0 luncionario e um possivel

treinamento para melhorar seu desempenho.

1.3 DESCRI<;AODOTEMA

o processo de recrutamento e sele<;ilode pessoal nas empresas, bem

como sua integra~o dentro dela, e urn dos fatores que mais influencia 0

quadro funcional, de qualquer organizayao, e por ele, busca-se conhecer as

pessoas adequadas, que possuem a competencia que a organiza~o

necessita, para a sua efetiva contrataryao.

1.4 METODOLOGIA

Este trabalho fundamenta-se em pesquisa bibliografica encontrada em

referendal disponivei em livros, revistas especializadas, jomais e tambem em

snes da Internet, com assuntos relacionados ao tema objeto deste estudo.

1.5 DESCRI<;AODOSCAPiTULOS

Este trabalho, apresenta os seguintes conteudos: no primeiro capitulo,

e leita a introduyao, com a justificativa e os objetivos dentro do tema proposto,

assim como a metodologia utilizada para a sua elaborayao.

No segundo capitulo 0 recrutamento e tratado como tema, abordando-

se as descri¢es encontradas na fundamentayao teerica escolhida, em

especial no que diz respeito as formas de recrutamento efetuado pelas

empresas, segundo 0 perfil definido do empregado a ser contratado.

o terceiro capitulo aborda 0 problema da selegiio do candidato

recrutado, segundo 0 perfil escolhido para 0 preenchimento da vaga necessaria

dentro da empres8, analisando as principais tecnicas de selec;aodos mesmas,

as fonmas de entrevistas e alguns tipos de testes e provas que podem ser

aplicados para alcan.,ar 0 objelivo seletivo.

A seguir, no quarto capitulo avalia-se a integragao dos novos

funcionarios na empresa, a sua adaptabilidade, a orientac;aoque recebe quanta

a sua participagiio na empresa dentro da visao organizacional que 0 admite.

No quinto capitulo, a fundamenta9Bo te6rica e abordada de forma

pratica, com exemplos colhidos junlo as empresas Robert Bosch Uda e 0

Boticario, que servem de parametro de comparac;ao quanta ao sistema de

adaptac;aode novos funcionarios ao assumirem seus cargos na empresa.

Tem-se, no sexto capitulo, 0 estudo da avaliagiio de desempenho, as

formas como essa avaliac;ao pode ser feita, considerando-se as interesses da

empresa e a capacitagiio e adaptagiio do novo funcionario ao seu papel denlro

da organizagiio.

Segue-se, no setimo capitulo, algumas fonmas de treinamento dos

recursos humanos que podem ser aplicados pela empresa, com 0 abjetivo de

methor preparar seus funcionarios, para acompanharem 0 desenvolvimento da

mesma, no que diz respeito a melhoria de sua atua<,;§o,implanta<,;§ode novos

produtos e inova<,;§o,assim como os tipos de treinamento que podem ser

utilizados, com uma abordagem de seus objetivos, vantagens e apreciac;:aopor

parte dos funcionarios.

o oitavo capitulo trata dos beneficios que as empresas oferecem aos

seus trabalhadores, e 0 nona capitulo trata de algumas aprecia96es quanto aos

10

salarios, concluindo-se 0 trabalho no decimo capitulo, seguido das refer€mcias

bibliograficas utilizadas na pesquisa de fonte litera ria.

11

2 RECRUTAMENTO

Recrutamento de pessoal e urn conjunto de procedimentos que visa

atrair candidates, potencial mente qualificados e capazes de ocupar cargos

dentro da organizac;iio. Eo basicamente um sistema de informac;iio, atraves do

qual a organizac;iio divulga e oferece ao mercado de recursos humanos,

oportunidades de emprego que pretende preencher. Para ser eficaz, 0

recrutamento deve atrair urn contingente de candidatos suficiente para abaste-

cer adequadamente 0 processo de selec;iio.Alias, a func;iio do recrutamento ede suprir a selec;iio de materia-prima basica (candidatos) para seu

funcionamento (LUCENA, 1991).

2.1 LEVANTAMENTO DE PERFIL

o perfil do candidato procurado esta diretamente ligado as

necessidades do preenchimento do cargo a ser ocupado. Cabe ao responsavel

pelos recursos humanos da empresa, analisar, inicialmente. as cargos

disponiveis.

A analise de cargos e urn instrumento basico para varies programas deadministrac;ao de recursos humanos: administrayao de cargos e salaries, plano decarreiras, avalia~o de desempenho, treinamenlo, recrutamento e se[~o. entreoutras (PONTES, 1988, p. 28).

Com as caracteristicas do cargo em maos, busca-se entao conhecer

as qualidades, possibilidades e potencialidades exigidas dos candidatos, para 0

preenchimento da vaga ofertada.

12

2.2 RECRUTAMENTO INTERNO

o recrutamento intemo segundo CARVALHO (1993), esta

fundamentado na movimenta,ao do quadro de pessoal da propria organiza,ao,

envolvendo entre Qutros, as seguintes pontcs:

Transferencias de empregados;

Promo,ao de colaboradores;

Programas de desenvolvimento de recursos humanos;

Pianos de carreira funcional

Segundo CHIAVENATO (1981), dentre as vantagens encontradas no

recrutamento intemo, podem ser anotadas as seguintes:

Proximidade. Por ja estar integrado a empresa, 0 aspirante ao

posto de trabalho que atua na organiza,ao toma-se urn candidato

em potencial, com maiores possibilidades de exito no

preenchimento da vaga anunciada pela companhia;

Economia. Com a recrutamento intemo, as despesas em anuncio

e agencias deixam de existir, tamando seus custos bern menores

em rela~o aD recrutamento extemo;

Rapidez. Pela aproxima,ao e identifica,ao entre os varios

quadros de pessoal da propria organiza,ao, 0 preenchimento de

vaga disponiveis toma-se bern mais r;flpido;

Conhecimento. E comum serem encontradas deficiemcia e

Iimitac;6esna coleta dos dados, no processo de referencia de

emprego, quando da triagem de candidatos de fora da firma. Isso

naD ocorre com as candidates ja empregados na empresa, pois

13

nao sao avaliados em seu desempenho, oonhecendo-se melhor

seus hilbitos, limitac;6ese mentos;

Promor,:ao. 0 recrutamento interne incentiva a oportunidade de

tazer carreira na empresa. Essa situat;;:ao gera maior interesse

por parte dos empregados, os quais desejam ser treinados oom

maior intensidade no sentido de aproveitar as vagas disponiveis;

Aumento da "moral" de trabalho. Trabalhar numa empresa

aberta, que proporciona real oportunidade para progredir, oons-

titui-se nurn dos mais poderosos fatores de motivayao profissio-

nal.

Par Dutro lado, 0 mesma autor refere que ha tambem desvantagens no

recrutamento interno, a S9 considerar, quais sejam:

Insuficiencia de funciomirios para cobrir as necessidades de pre-

enchimento de vagas;

Dificuldades em se conseguir a aprovayao de gerentes para soltar

seus colaboradores mais eficientes, aos quais sao candidatos

naturais a promoc;:ao;

Eventual ausencia de avaliayao com maior detalhamento na

apreciayao da carreira de determinado funcioniuio, quando se

candidata a uma promor,:ao;

Os funcionilnos nao esoolhidos podem ficar frustrados, preju-

dicando sua atual produtividade no trabalho (CHIAVENATO,

1981).

14

2.2.1 Meios de recrutamento intemo

Os principais meies ulilizados no processo de recrutamento interna,

conforme sugere CHIAVENATO (1985), silo:

Quadros de avisos ao pessoal, comunicando as vagas previstas;

Comunicay08s intemas dirigidas aos gerentes de unidades

contendo lislas de funcionarios disponiveis para lransferencias,

com especificac;iio de caracteristicas individuais de cada

empregado iistado;

Se existir, consultam 80 chamado banco de recursos humanos

disponivel na empresa;

Encontros com pessoal de categoria funcional, informando-os

sobre as caracteristicas das vagas em disponibilidade, com 0

proposito de divulgar essas informay68s fora da empresa, entre

seus amigos e conhecidos;

Sendo possivel, divulgac;iio das vagas existentes em peri6dicos

da empresa destinados a todos as funcionarios.

2.3. RECRUTAMENTO EXTERNO

o recrutamento e externo quando, havendo determinada vaga, a

organiza9i:io procura preenche-Ia com pessoas estranhas, au seja, com

candidatos extemos atraidos pelas tecnicas de recrutamento. (CHIAVENATO,

1985).

15

Segundo PONTES (1988, p. 73), "Ii positiva a entrada de novos

profissionais para trazerem ideias renovadoras para a organizagao~ pais essas

inoval}5es VaG contribuir para uma nova visao das atividades desempenhadas

per esses novos profissionais. Qutras vantagens ainda sao mencionadas, quais

sejam:

Renova e enriquece as recursos humanos da organiza~o,

principalmente quando a politica e a de admitir pessoal com gaba-

rite igual au melhor do que 0 ja existente na empresa;

Aproveita as investimentos ern preparayao e 0 desenvolvimento

de pessoal efetuados por outras empresas ou pelos proprios

candidatos.

Considera ainda 0 autor que, no recrutamento extemo, alcanya-se urn

requisito importante: "Ii mais tacil contratar alguem ja formado no mercado, do

que formar alguem na propria empresa". (PONTES, 1988, p. 73).

No entanto, e precise considerar que ha desvantagens na contratayao

externa, como, par exemplo:

E geralmente mais demorado do que 0 recrutamento interno;

E mais care e exige invers5es e despesas imediatas com anun-

cio, jomais, honorarios de agencias de recrutamento, despesas

operacionais relativas a salarios e encargos sociais da equipe de

recrutamento, material de escrit6rio, formularios etc.;

Em principio, e menos segura do que 0 recrutamento interno, pais

os candidatos extemos sao desconhecidos;

Quando monopoliza as vagas e as oportunidades dentro da

empresa, pode frustrar 0 pessoal que passa a visualizar barreiras

para 0 seu crescimento;

16

Geralmente afeta a polftica salarial da empresa, influenciando as

faixas salariais intemas, principal mente quando a oferta e a

procura de recursos humanos estao em situa9Bo de desequiliibrio.

2.3.1 Meios de recrutamento extemo

Os principais meios de recrutamento extemo, conforme afirma GIL

(1994), sao: an uncia na imprensa, em escolas e universidades; associa¢es e

sindicatos; recomenda96es de empregados; agencias de emprego; arquivos de

candidatos que se apresentaram anteriormente; apresentayao espontanea de

candidatos; cartazes em tenninais de onibus, e Qutros meios.

17

SELEt;AO

Sel~o na empresa "e 0 proeesso ulilizado para eonseguir pessoa/

proffssionalmenfe capaz e em numero suficiente para atendimento de suas

necessidades, visando aumentar a efic;€mcia e 0 desempenho func;ona/, au

seja, e a eseo/ha da pessoa eer/a para a alividade cer/a". (FERREIRA,1980, p.

51).

o pracesso de sele,ao tern em sua pratica, diversas fonmasde ser

realizado, e dentre estas, as mais citadas sao as que compreendem a seleyao

comournpracessode compara,ao, e urnprocessode decisao.

A sel~o como urn processo de compara,ao fundamenta-se no fato

de que a selec;ao deve ser tamada como urn processo realista de comparayao

entre as requisitos do cargo e 0 perfil das caracteristicas dos candidatos que S8

apresentam.

Para CHIAVENATO(1999), os requisitosdo cargo sao definidos pela

analise e descri,ao de cargos e 0 peml do candidato e obtido atraves da

aplica,ao de tecnicas de sele,ao. Por intenmedioda compara,ao, 0 6rgao de

sel~o encaminha aD 6r98o requisitante determinados candidatos que foram

aprovados na se\eyao.

No que diz respeito ao processo de decisao, esta forma de sel~o

ocorre sempre que houver grande volume de candidatos, no sentido de

aumentar a probabilidade de aeertos, na estimac;ao de eventos futuros.

Segundo HERSEY e BLANCHARD (1974), as decis6es tomadas pelo

especialista em sele~o au pelo psic6logo, podem ser institucionais e

individuals.

As decis6es institucionais sao aquelas tamadas par uma instituir;ao (au

pessoa) e que, per cobrirem urn elevado numero de decis5es comparaveis,

18

devem ser relativamente padronizadas. 0 responsavel por esse tipo de

decisao esta interessado em atender, primeiramente, aos propositos da

organizac;:aoe as metas da instituic;:ao.(HERSEY e BLANCHARD, 1974, p.

133).

As decis6es individuais sao aquelas em que 0 principal interessado eexclusivamente 0 individua, e e seu proprio sistema de valores que deve

orientar 0 melhor curso de a~o a ser seguido. A escolha de urn emprego au

profissao sao exemplos tfpicos de decis6es individuais.

3.1 TECNICAS DE SELE<;AO

Para LODI (5. d.), as tecnicas de selec;:iiosao varias, e dentre elas,

destacam-se a entrevista e as provas de capacidade e testes de conhecimento.

3.1.1 Entrevista de selec;:ao

A entrevista e urn dos fatares que mais influencia a decisao final a

respeito de aproveitamento au nao de urn candidato. Ela exige alguns

condicionantes, quais sejam:

Prepara~o: para preparar uma entrevista e necessaria detenninar as

objetivos da mesma, bern como escolher 0 melhor metodo para atingi-Ios e

obter 0 maior numero passivel de informay6es conhecidas sabre a pessaa a

ser entrevistada.

Ambiente: a ambiente para uma entrevista pade ser uma sala

reservada para tal tim; ele ser privada e canfortaveL quanta ao ambiente

19

mental, este deve ser de harmonia e nao de pressao sobre 0 candidato de tal

foma que 0 deixe rnais nervoso do que ja esta.

Processamento da entrevista: a entrevista e dingida, quando 0

entrevistador segue urn roteira previamente estabelecido, que serve como lista

de verifica9i\o, utilizando geralmente, urn formulario que segue a ordem da

proposta de emprego e ande estao anotados as itens a verificar, com as

espac;os brancos para 0 registro das anotac;:6es e observay6es.

A entrevista e livre au naD ding ida, quando segue 0 curso das

perguntas-respostas-perguntas, au seja, quando na~ ha urn roteira au itinerEuio

pre-estabelecido para cada entrevista.

Segundo LODI (s. d.), na entrevista pode-se distinguir 0 conteudo da

entrevista, que e 0 conjunto de informa.,oes que 0 candidato fomece a seu

respeito; e a comportamento na entrevista, que e a maneira pela qual 0

candidato reage dentro da situa9i\o.

Encerramento: no encerramento, 0 entrevistador deve ser claro em

demonstrar 0 fim da entrevista e intannar ao entrevistado Quanta a sua a~o

futura.

Avalia9i\o: a avalia9i\o deve ser feita logo apas 0 termino da

entrevista, evitando esquecimento de detalhes. Oeve-se evitar preconceitos e

impress6es exageradas a respeito do candidato.

Segundo PONTES (1988), os tipos de entrevistas estao basicamente

inseridos em questionamentos que podem ser identificados como tendo

respostas livres e em respostas diretas, com respostas de multipla escolha.

Elas devem ser preparadas a partir de urn roteiro, contendo

questionario impresso a ser respondido pelo candidato antes da entrevista

pesscal, ou, com questoes preparadas pelo entrevistados para serem feitas no

decorrer da entrevista pessoal.

20

Em ambos as casas, as quest6es precisam ser especificas,

direcionadas, claras, e dar oportunidade ao entrevistado de apresentar as seus

conhecimentos.

Para CHIAVENATO (1981), a entrevista pode ter urn ou dois estagios.

No estagio ';nico, ha a sel."ao com abordagem que permite ao entrevistador

tomar sua decisiio de imediato, analisando de imediato a situa9iio apresentada.

Trata-se de urna forma que e utilizada quando he mais vagas a serem

preenchidas para urn mesma cargo.

Ja a sele~o com dais estagios, implica em urna investiga~o mais

demorada, com prepara9iio adequada para possibilitar urn maior

connhecimento do candidato, permitindo 0 retorno do candidato sempre que

houver necessidade de maior esclarecimento por parte do entrevistador.

A entrevista deve ser planejada em todo 0 seu curso. Deve ter hamrio

marcado, local adequado, curriculo do candidato disponivel, assim como os

requisitos necessarios para a preenchimento da vaga na empres8. Sao itens

importantes a conhecimento do hist6rico profissional do candidato, a sua

formayao escolar, e as seus dados pessoais. 0 candidato deve, por sua vez,

ser informado acerca das exigencias do cargo, da remunera9iio disponibilizada,

das exigencias e disponibilidades que a empresa requer.

Ao encerrar a entrevista, deve ser conversado com 0 candidato qual

sera 0 proximo estagio do processo de seleyao e quais as possibilidades para

a tomada de decisao por parte do entrevistador (PONTES, 1981).

21

3.1.2 Provas de capacidade e testes de conhecimento.

PRADO JUNIOR (1999) defende que, para construir-se um teste de

conhecimento, ha inumeros tipos de itens que sa podem escolher, tais como:

Altemativa simples (certo ou errado), este tipo de questao apresenta

$Omenteduas altemativas para a resposta e, portanto, 50% de probabilidades

de acertar por acaso. Encoraja a adivinha9i!io, pois parte das quest6es pode

ser respond ida corretamente sem nenhum conhecimento do assunto.

Preenchimento de lacunas, indicado para verifica9i!io de reten9i!io de

conhecimentos memorizados com exatidao.

Evoca,iio (perguntas), sao quest6es que podem medir 0

conhecimento sem nenhuma sugestao quando da apresenta9i!iodas quest6es;

permitem grande varia9i!ioe se adaptam a quase todas as areas.

Conjuga,iio de pares, serve para medir a capacidade do candidato de

reconhecer e associar n09OO5 e conhecimentos com Qutros a eles

relacionados.

Ordena,iio, consiste em pedir ao candidato que ordene,

cronologicamente, uma serie de fatos.

Multipla escolha, sao mais utilizados e possuem, geralmente, de tres a

cinco altemativas. Os itens de multipla escolha devem ser usados para

apresentar problemas que envolvam raciocinio, com base no conhecimento

adquirido.

Reda,iio (quest6es com respostas livres), as quest6es de reda9i!io

livre, em gera! consideradas pouco praticas por causa da subjetividade de seu

julgamento e do tempo necessaria para sua correyao.

22

Testes psicotecnicos, que sao testes que constituirao a ultima etapa da

sel~o, par uma simples razao: as candidatos que nao revelaram as

habilita¢es fundamentais ja foram excluidos.

MICHAEL (1977), afinmaque os testes psicotecnicos sao importantes

porque, alem de ajudarem na detenmina9ilo dos tipos de intelig,mcia (verbal,

espacial ou abstrata), verificam as tendencias fundamentais do individuo.

Possibilitam, portanto, uma avalia9ilo dos interesses fundamentais do

candidato, com rela9ilo ao ajustamento ao cargo que deve preencher.

Urn teste psicotecnico apresenta uma sene de tarefas a serem

executadas, sob condi¢es unifonmesa todos os candidatos. Assim, pode-se

comparar diretamente a perfonnance de qualquer candidato com a de Qutros.

Esta e uma das principais vantagens do teste, pois as condi¢es padronizadas

nao tern ligayao com a entrevista, com as avalia¢es de desempenho, ou com

Qutros meios de avalia~o.

Os testes sao da maior valia para a medida de habilidades ou

aptid6es, largamente empregados para 0 processamento de candidatos a

cargos importantes.

Existem varios tipos de testes psicotecnicos, sugeridos pelo citado

autor, sendo eles:

Teste de c6digo, destina-se exclusivamente a prepara9ilo do

candidato, visando coloca-Io a vontade.

Teste de sinonimos, cujo objetivo e averiguar a grosse modo, 0

conhecimento que 0 candidato passui de sinonimos da lingua

portuguesa.

Teste fator N. Serie ':4': objetiva apurar a facilidade e rapidez do

candidato na resolu9ilo de pequenos calculos.

23

Tesle falor P - Serie ':<\", objetiva medir a atenc;aodo candidato e

a velocidade de raciocinio.

Inventario de interesses, visa indicar a preferencia do candidato

por determinada profissao.

Tesles de personalidade, que segundo CHIAVENATO (1981, p. 126)

'visam analisar os diversos lra>,>s delerminados pelo canMer (Ira>,>s

adquiridos), e pelo lemperamenlo (Ira>,>sinalos).•

Os tra>,>sadquiridos sao conquistados ao longo da vida da pessoa,

pela sua aprendizagem, pela sua experiencia, enquanto que os tra>,>s inatos

dizem respeito as suas caracteristicas emocionais. as textos que se referem

ao tema de estudo e analise da personalidade dos individuos, tem

disponibilizado inumeros testes que sao empregados pelo departamento de

recursos humanos, para conhecer com maior profundidade os trac;:os dos

candidatos.

Tecnicas de simula,i!io, sao recursos utilizados na selec;aode pessoal

que procuram conhecer a capacidade de interac;aodo individuo ao contex1o

social e ao meio ambiente do qual ele pretende fazer parte. Sao empregados 0

psicodrama (especie de forma teatral onde se representa fatos que ocorrem no

trabalho) e a dramatizac;ao(simulac;aode a\Xies no ambiente de trabalho), para

averiguar a resposta do candidato quando submetido a urna determinada

situac;ao,em especial relacionada com 0 futuro papel que ira desempenhar na

empresa (CHIAVENATO, 1981).

24

4 INTEGRACAO DE NOVOS FUNCIONARIOS

4.1 A VISAO ORGANIZACIONAl

Toda e qualquer empresa, organizac;iio, enlidade, grupo social, alua

atraves das pessoas: as seres humanos sao seus integrantes, componentes,

impulsionadores, molivadores ou criadores de problemas. '05 problemas com

que nos defrontamos naD podem ser solucionados unicamente afraves da

cifmcia e da tecniC8. [ . .] Muitos dos nossos problemas mais criticos naD estao

no mundo das coisas, mas no mundo das pessoas~ diz HERSEY e

BLANCHARD (1974, p.127).

Assim, as empresas necessitam ser administradas sob 0 enfoque, naD

somenle de uma fabrica, organizac;iio comercial ou presladora de servi<;os,

mas tambem como urn organismo social cnde as pessoas agem e interagem,

em todos os niveis, independente da hierarquia au habilitayao existentes em

seus integrantes.

Segundo CHIAVENATO (1993), a organizac;iio em sua leona classica

e como S8 fosse urna estrutura, "bastante influenciada pelas concep¢es

antigas de organiz8yao (como a organ;zar;ao militar e a organizar;iio

ecfesiasfica), tradicionais, rigidas e hierarquizadas"

Assim, e reconhecido que alern de urn recrutarnento adequado, urna

sele~o bem feita, exige-se urna boa integra~o dos novos funcionarios aempresa, de lal forma que sejam conscienlizados da importancia do Irabalho

que exercem, dentro da ernpresa que os acolhe e possibilita sua realiza~o

profissional.

Faz parte da visao adminislraliva de uma empresa, na alualidade,

procurar destacar 0 aprendizado, a irnportimcia dos valores pessoais dos

25

funcionanos, pois essas qualidades, aliadas it aprendizagem. resultam na

mudanc;:a do comportamento da propria organiza(:iio como um todo.

Trata-se de urna pesquisa para S8 verificar a profundidade e a

importancia do capital intelectual da empresa, que faz parte de seus recursos

intangiveis, e adquiridos pelo nivel de conhecimento e de preparo dos seus

funcionarios, reconhecidos desde a selec;ao dos mesmas, ate sua efetiva

participa(:iio na empresa, na estabilidade de seu emprego, na avalia(:iio do seu

desempenho e na continuidade de seu treinamento.

26

5 EXEMPLOS DE EMPRESAS QUE PRATICAM A INTEGRA<;AO DE

SEUS FUNCIONARIOS

Para a concretizayao deste t6pico foram escolhidas duas empresas,

que sao exemplo de a¢es direcionadas a integrayao dos funcionarios em seu

quadro de colaboradores: 0 Boticario e a Bosch do Brasil. As a¢es referidas

foram relatadas a partir de informa¢es colhidas por meio de contatos

telef6nicos. com 0 departamento de Recursos Humanos das empresas, as

quais foram relatadas atraves de e-mail pessoal.

5.1 ·0 BOTICARIO·

Trata-s8 de uma empresa que utiliza 0 e-Ieaming como sistema de

treinamento de pessoal. Trata-se de um meio de educayao a distilncia

utilizando videos e tambem por meio da Internet. A empresa tem dois

programas direcionados para funcionarios em nivel de genancia e seis

programas ofertados para orientayao dos trabalhadores que atuam em diversos

postos de vendas da empresa, de Curitiba, em ocasiOes de promoyao e

lanyamentos de novos produtos .

A citada organiz8980 e a maior rede mundial de franquias em

perfumaria e cosmeticos. Criada em marc;:o de 1977, em Curitiba - PR, a

empresa tern a meta de ser reconhecida mundialmente como empresa criadora

e disseminadora de produtos de beleza. E uma empresa cuja marca ereferencia em inovayao e qualidade superior, sempre primando pelo total

respeito aD meio ambiente. A organiza~o procura fazer com que seus

27

franqueados participem ativamente da politica de comunicayao. atraves do

exclusivo sistema de atendimento on line.

Segundo Andrea Motta, gerenle regional do nordesle do pais, Irala-se

de uma lomna de comunica<;iioda empresa que lem gerado grandes melhorias

aDs seus parceiros.

A empresa procura desenvolver agilidade, disposi<;iio e vilalidade em

seu modo de trabalho, com a melhoria da qualidade do alendimenlo como

meta.

Sua lomna de comunica<;iioon line tern possibililado uma melhoria na

geslao da empresa, e das franquias.

As inlomnayiies coleladas em dados inlomnalivos da inlernel, dao uma

ideia do que seja 0 cuidado da empresa com seus funcionarios e

colaboradores, 0 que juslifica seu sucesso como empresa de ampla a<;iio em

lodo 0 lerril6rio naciona!.

o lreinamenlo de funcionarios pralicado pela empresa, lem sido a

cada dia aprimorado, buscando conhecer e desenvolver as polencialidades dos

mesmas. Tambem, por sar urna rede de franquia international, e no Brasil

existir mais de 2000 lojas, existem padroes e nannas a serem observadas em

todas as unidadas. Portanto, 0 treinamento e de extrema importancia.

Quando a integrac;ao e treinamento dos funcio0i3rios era feito

oral mente, a empresa naD sa conseguia fazer com que todas as pessoas

falassem a masma linguagem. Para solucionar esse problema fundamental, ·0

Boticario·, empresa que sempre investiu nas pessoas, desenvolveu e

implanlou urn curso de Educa<;iioa Dislancia (e-Ieaming), onde cada franquia

tern 0 cadaslro, por meio da inlernel, com um mulliplicador. 0 mulliplicador

tern a responsabilidade de efetuar 0 treinamento e repassar a equipe 0

conhecimento necessario.

28

A tecnologia serve neste treinamento, como uma ferramenta de

extrema importancia. Por meio dela, na atualidade, se faz todos os cadastros

das pessoas que participaram dos treinamentos, da empresa, bern como as

que esUio fazenda, e todas as informay6es para a avalia~o das mesmas.

Alem da via on-line, para a integrac;ao e treinamento dos funcionarios,

·0 Boticiirio· fomece uma apostila onde sao apresentados:

a historia da marca ~O Boticario", a visao, a missao, as valores, a

cultura, a politica de qualidade de produtos e servi<;os;

as rotinas da loja: recebimento de produtos, organizay;;o de 10ja,

limpeza, reiacionamento com equipes e clientes, visual da loja,

postura e cuidados pessoais.

os produtos: conhecimento dos produtos da loja, com apostila

contendo informa¢es sobre todos os produtos a venda.

a excelencia de atendimento: cnde sao feitas simula9i>es. e

estabelecendo normas de atendimento.

Todos os passos da apostila contem uma fita de video para

acompanhamento do treinando, e a cada processo e feita uma avaliay;;o por

meio da internet, cnde a media de aprovac;ao exigida e 7.

E compromisso dos funcionarios da empresa, aderirem a educac;ao

continuada, ao processo de ensino-aprendizagem que naD termina, mesma

porque a empresa considera que a propria exigemcia do cliente tambem e

continuada.

Assim, a grande preocupa«;&o da empresa e levar mais treinamento

para um maior numero de funcionarios a qualquer hora, em qualquer lugar, a

urn custo mais baixo e em menos tempo e 0 e-Ieaming e uma ferramenta que

permite 0 alcance das solu<;iiesnesses itens.

29

A empresa busca oferecer aos seus colaboradores 0 suporte

adequado para seu melhor desempenho, procurando assegurar que os

objetivos de aprendizagem estejam alinhados aDs objetivos do neg6cio,

vendendo bem a ideia, para obter os melhores resultados dos seus

colaboradores.

Vale salientar que ~O Boticario" e urna empresa que investe no

desenvolvimento de pessoas, preparando 0 individuo para a sociedade,

oferecendo a todos os seus franqueados, normas, procedimentos e

atendimento,diferenciadose identificadoscomos objetivosda empresa.

E urna empresa que entende que 0 treinamento e urna parte essencial

da atuacaodo funcionariodentro da empresa,e tambem porque ha constante

avaliac;6es de pratiC8 e novos treinamentos. Com eles, as funcionarios sao

valorizados, hit motivacao e possibilidade de crescer por meio dos

treinamentos internos.

5.2 ROBERTBOSCH LlOA

Em 1954, a Bosch chega ao Brasil iniciando uma era de continuo

desenvolvimento tecnologico. Aqui concentrarn-se boa parte dos investimentos

do Grupo Bosch fora do territorio alemao. Isto contribuiu para que a Robert

Bosch Limilada se tomassea maior fabricantede componentesautomotivosda

America Latina, fomecendo as industria, aD mercado de reposi980 e aexportacao.

A Empresaesta presente nos quatro cantos do Brasil, com fabricas

instaladasem Campinas (SP) que e a matriz, Sao Paulo (SP), Aratu (BA) e

30

Curitiba (PR). A empresa oferece aos seus funcionarios, as seguintes

beneficios:

Assistencia medica, na qual a empresa mantem convenio medico

oferecendo aDs colaboradores e dependentes legais assistencia medica

hospitalar e exames laboratoriais.

Ambulat6rio medico, urna vez que a empresa possui urn ambulat6rio

com equipe medica que tern como objetivo a preven-;ao de acidentes de

trabalho e de doen""s ocupacionais. Tambem realiza exames pre-

admissionais, demissionais, peri6dicos, ah~mdo atendimento de emergrmcias

de qualquer natureza.

Reembolso de medicamentos, que empresa mantem por convenio

com farmacias para favorecer as colaboradores na aquisi980 de

medicamentos. 0 beneficio e extensivo aos dependentes legais.

Assistimcia odontologica, pais a Bosch possui conv€miocom serviyos

odontologicos.

Auxilio a co/aboradores com Ii/hos porladores de deficiencia, um

Programa dirigido aos colaboradores que possuem filhos portadores de

deficiencia (excepcionais), auxiliando nas despesas com ate 50% dos gastos

com escola especial e transporte ate 0 limite estabelecido pela empresa.

Segura de vida, representado par urn plano de seguro de vida em

grupo, onde a empresa subsidia parte do valor do premio. 0 segura e de

responsabilidade (mica do segurado, cabendo a este alterar as beneficiarios

quando necessario.

Convenio com INSS. cnde a empresa acompanha os processos de

beneficios, no sentido de agilizar e auxiliar na tramitac;ao da documentac;ao.

Emprestimos a colaboradores, cujo emprestimo assistencial erepresentado par urna importancia concedida ao funciomirio a ser restituida em

31

parcelas para atender: aquisiyao da casa propria (para obter este beneficia enecessaria possuir tn3s anos de empresa). Situa~s imprevistas (falecimentos

e doen,as).

Transporte, com 0 qual a empresa subsidia 0 transporte para os

Colaboradores em numeros idemticos aas dias trabalhados.

Refeh;ao, sendo que a empresa mantem refeitono servindo alimenta~o

subsidiada em todos os turnos de trabalho. Os cardapios silo balanceados

para proporcionar uma alimenta~o integral e consistente.

Material escolar, que e distribuido a todos os colaboradores e

dependentes legais, em sua medida basica, que estejam cursando: prii-escola,

1° grau, 2° grau e terceiro grau, para 0 ano subseqOente.

Agfmcia bancaria, que tem como finalidade facilitar 0 pagamento dos

colaboradores da Bosch bem como disponibilizar opera<;iies bancilrias em

carater particular (conta corrente, poupan,a, pagamentos de contas,

aplica<;iies,etc.).

Creche, mantida pela empresa por meio de convenio com entidade da

regiao, para atender filhos (as) de funcionarias, na laixa etaria de 0 a 6 meses

de idade.

Clube - Associa9ao dos Funciom'rios da Robert Bosch, localizado ao

lado da labrica, olerecendo os seguintes servi\X>s:lanchonete, salas de jogos,

atividades ffsicas, cursos diversos, escota esportiva, colonia de ferias (para

filhos de colaboradores), diploma de Jubileu (para quem completa 10 anos de

Bosch), quadras esportivas, churrasqueiras, sauna, passeios ecol6gicos,

eventos sociais e oonvenios ern gera!.

o desconto da mensalidade e leito diretamente na folha de pagamento,

mediante autorizayao. A utilizayao e eldensiva aos dependentes.

32

Subven9ao escolar, que a representado por um valor pre-estabelecido

pela empresa oferecido aos funcionarios que estejam cursando ~ grau tecnico

au Universitario, desde que relacionado com a fun~o que exerce na empresa.

Funciona como um emprastimo, descontado em 10 parcelas e corrigido

pela poupan,a. Dependendo da media obtida no ana escolar pode ser

devolvido integral mente.

Natal, com almo9Qespecial de Natal a todos os colaboradores, onde se

faz a distribuit;:iio de brinquedos no final de ano aos filhos de Colaboradores

que tenham ata 12 anos.

Visando 0 desenvolvimento profissional e pessoal, a Bosch proporciona

para todos os colaboradores cursos de aperfei9Qamento tecnico e

comportamental, em todos as nlveis, ministrados interna e extemamente,

propiciando assim uma melhor qualificat;:iio e um constante aprimoramento de

sua for,a de trabalho.

Centro de Educa9ao e Oesenvolvimento - CEO, um departamento que

coloca a disposit;:iio dos funciomirios um centro de auto-estudo. Nele voce

encontra: livros, videos educativDS, enciclopeciias, cursos em cd-room, acesso

a intemet, entre outros. Esta a disposit;:iio de todos os colaboradores no

periodo das 8h as 17h para emprastimos e consultas.

A fabrica da Bosch possui desde 1999 0 programa de Responsabilidade

Social chamado Somos Herdeiros de Nossas Ayiies. Diversas atividades sao

realizadas todos as anos com a participayao de funcionarios-voluntarios.

Banco de Ayiies Voluntarias, onde todo funcionario pode se inscrever no

Banco de Ayiies Voluntarias para doar seu tempo e talento.

Loja dos Voluntarios, que a empresa possui, com produtos dos

Voluntarios Bosch. A renda obtida com a venda dos produtos a revertida para

apoio a projetos de auto-sustentat;:iio.

J3

Proje/os na comunidade, a Bosch Curitiba realiza diversas atividades na

comunidade. Urn exemplo e a Projeto PeY" par Peya, que tern como objetivo

desenvolver comunidades atraves da educac;ao.

Pelo exposto observa-se em ambas as empresas, 0 grande cuidado que

tern com seus funcionarios, considerando-os como verdadeiros colaboradores

da empresa e oferecendo urn apoio digno para os mesmas.

34

6 AVALIACAO DE DESEMPENHO

A avaliac;ao do desempenho, conforme CARVALHO (1993), e uma

sistematica do desempenho do individuo no cargo, e de seu potencial de

desenvolvimento. Toda avaliac;ao e urn processo para 8stimar e julgar 0 valor,

a excel,mcia, as qualidades e 0 "status" de algum objeto ou pessoa.

A avaliac;ao dos individuos que desempenham papeis dentro de uma

organizac;ao, pode ser feita atraves de abordagens diferentes, que recebem

varias denomina,oes como relaciona CEUNSKY (1994) em sua obra:

avaliac;ao do desempenho, avaliac;ao do merito, avaliac;ao dos empregados,

relat6rio de progresso, avalia9Bo da eficiencia funcional, etc. Alguns desses

conceitos sao interrelacionados, pois as empregados sao sempre avaliados,

seja formal ou informalmente, com certa continuidade nas organiza¢es.

A responsabilidade pelo processamento da verificac;ao, medic;ao e

acompanhamento do desempenho humano, e atribuida a diferentes 6rg;;os

dentro da empresa, de acordo com a politica de recursos humanos

desenvolvida.

Para CEUNSKY (1994), em algumas empresas, existe uma rigida

centralizac;aoda responsabilidade, pela avaliac;aode desempenho. Neste caso,

a totalmente atribufda a urn 6rgao de "staff' pertencente a area de recursos

humanos. Em Qutros cases, e atribuida a urna comissao de avaliayao de

desempenho, em que a centralizayao e relativamente amenizada pela

participac;ao de avaliadores de diversas areas da empresa. Em outras

empresas ainda, a responsabilidade e totalmente descentralizada, fixando-se

na pessoa do empregado, com alguma parcela de controle, por parte do supe-

rior dlreto. 0 meio mais usado e 0 sistema no qual existe centraliza~o.

35

FERREIRA (1980) afirma que 0 desenvolvimento e a administrac;ao do

plano de avalia<;ao do desempenho naD e func;ao exclusiva do orgao de

recursos humanos; e responsabilidade de linha e deve ser suplementada pela

assistencia do orgao de recursos humanos e de seu "staff".

Quem deve avaliar 0 pessoal e 0 proprio chefe, que melhor do que

ninguem, tern condic;i5esde acompanhar e verificar 0 desempenho de cada

subordinado, diagnosticando seus pontos fortes e fracos. Todavia, os chefes

diretos naD possuem conhecimento especializado para poder projetar, manter e

desenvolver urn plano sistematico, adequado, de avaliac;aodo desempenho de

seu pessoa!.

o departamento de recursos humanos projeta, monta e posteriormente,

acompanha e controla 0 sistema, enquanto cada chefe aplica e desenvolve 0

plano, dentro do seu circulo de ac;ao. Assim, 0 chefe mantem sua autoridade

de linha, enquanto 0 departamento mantem sua autoridade de "staff", assesso-

rando todas as chefias por intermedio da orientac;aoe instruyiies necessarias Ii

boa aplicac;aodo plano.

Algumas empresas utilizam a auto-avaliac;aopor parte dos empregados,

como metodo de avaliac;aodo desempenho. Mas, segundo GIL (1994, p. 86),

-e pouco comum este tipo de avaliaqao, pais, somente pode ser utilizado

quando 0 grupo de trabalho e composto por pessoas de bom nivel cultural e de

alto quociente intelectual, alem de equilibrio emocional e de capacidade para

fazer a auto-avalia,ao destituida de objetivismo".

Para CHIAVENATO (1985), a avaliac;ao do desempenho e atribuida a

urna comissao especial mente designada para este fim e canstitulda de

elementos pertencentes a diversos orgaos ou departamentos. A avaliac;ao,

neste caso, e coletiva, e cada membra tera igual participac;ao e

responsabilidade nos julgamentos.

36

Os membros permanentes e estaveis da comissao, participam de todas

as avalia¢es e seu papel e oferecer um ponto de equilibrio e imparcialidade

nos julgamentos. preservando os padroes e da constfmcia do sistema de

avaliayao da empresa, enquanto que, as membros transit6rios au interessados,

sao escolhidos a cada avalia~o, e participarao exclusivamente dos

julgamentos dos empregados direta ou indiretamente ligados a sua area de

atuayao, tendo 0 papel de trazer informay6es a respeito dos avaliados e prece-

der ao julgamento e a avaliac;iio.

Para alcan""r esse objetivo, a empresa precisa estar muito bem

preparada e entrosada, com suas avalia~s coerentes com 0 padrao da

empresa, par meio de comiss5es devidamente preparadas, contando com urna

equipe, que devera ser orientada inicialmente, pelo supervisor direto e, que

samente apes a entrevista do novo candidato, S8 reunira e apresentara a

apreciac;iiocom a comissao (CELINSKY, 1994).

Segundo LAWRENCE e KORSCH (1972), a avaliac;iio do desempenho

nao pode restringir-se ao simples julgamento superficial e unilateral do chefe arespeito do comportamento funcional do subordinado. E preciso descer a um

nivel maior de profundidade, localizar causas e estabelecer as perspectivas de

comum acordo com 0 avaliado. Oeve-se modificar 0 desempenho; 0 maior

interessado, 0 avaliado, deve, nao apenas tamar conhecimento da mudanc;a

planejada, mas tambem saber por que e como devera ser feita.

Os objetivos fundamentais da avaliac;iio de desempenho, conforme

LAWRENCE e KORSCH (1972) sao:

Permitir a avaliac;iio do novo candidato com medidas do seu

potencial humano. com suas habilidades conhecidas e

direcionadas para a melhor aplicac;iiodentro da empresa;

37

Pennitir 0 tratamento dos integrantes dos seus recurses

humanos como urn diferencial importante na organiza9Ao e cuja

produtividade pede ser desenvolvida indefinidamente,

dependendo da fonna de administrayiio.

Fomecer oportunidades de crescimento e condic;6es de efetiva

participayiio a todos os membros da organizayiio, tendo em vista

as objetivDSorganizacionais e as objetivos individuals.

Um programa de avaliayiio do desempenho, quando bem planejado,

coordenado e desenvolvido, normalmente traz beneficios a curto, media e

longo prazos. Os principais beneficiarios sao 0 individuD, 0 chefe e a empresa.

Para LUCENA (1991), os referidos beneficios sao:

A. Beneficios para 0 chefe. 0 chefe tem condi<;6espara:

Melhor avaliar 0 desempenho e 0 comportamento dos

subordinados, tendo par base, variaveis e fatores de ava-

lia~o e principal mente, contando com urn sistema de

medic;ao capaz de neutralizar as efeitos negativQs

individuais;

Proper medidas e providencias no sentido de melhorar 0

padriio de comportamento de seus subordinados;

Comunicar-se com seus subordinados, no sentido de faze-

los compreender a mecanica da avalia~o do desempenho

como urn sistema objetivo, e como esta desenvolvendo 0

seu desempenho atraves desse sistema.

38

B. Beneficios para 0 subordinado. 0 subordinado:

Fica conhecendo as regras do jogo, ou seja, os aspectos

de comportamento e de desempenho que a empresa mais

valonza em seus funcionarios;

Fica conhecendo quais as expectativas de seu chefe arespeito de seu desempenho e seus pontos fortes e fracas,

segundo a avaliayiio do chefe;

Tern condic5es para fazer auto-avalia9Bo e auto-critica

para 0 seu desenvolvimento e auto-controle.

C. Beneffcios para a empresa. A empresa:

Tern condit;:Oesde avaliar seu potencial humane a curto,

media e longo prazos, e definir 0 contribuit;i3D de cada

empregado;

Pode identificar os empregados que necessitam de reci-

clagem em detenninadas areas de atividade e selecionar

as funcionarios com condit;t6es de promoc;ao ou trans-

fen§ncias;

Pode tomar mais agil a sua politica de recursos humanos,

oferecendo oportunidades aos empregados, estimulando a

produtividade e melhorando 0 relacionamento humano no

trabalho.

39

7 TREINAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

Segundo CHIAVENATO (1985), treinamento eo pracesso educacional

de curto prazo, aplicado de maneira sistematica e organizada, atraves do qual

as pessoas aprendem conhecimentos, atitudes e habilidades, em func;ao de

objetivos definidos.

No sentido usado em administra93;o. treinamento envolve a transmissao

de conhecimentos especificos relativos ao trabalho, atitudes frente a aspectos

da organizac;aoda tarefa e do ambiente de habilidades.

7.1 FINALIDADES DO TREINAMENTO.

o treinamento tem por finalidade ajudar a alcan9Br os objetivos da

empresa, proporcionando oportunidades aDs empregadas de todos as niveis,

de obterem 0 conhecimento, a pratica e a conduta requeridos pela organizac;ao

(CHIAVENATO, 1985).

o conteudo do treinamento pode envolver quatro tipos de mudan9Bde

comportamento, a saber:

Transmissao de informac;ao. 0 elemento essencial em muitos

programas de treinamento e 0 conteudo: repartir informal):6es

entre as treinados como urn corpo de conhecimentos.

Desenvolvimento de habilidades. Trata-se de urn treinamento

comumente, diretamente orientado para as tarefas e ope-ray6es a

serem executadas.

40

Desenvalvimenta au madificac;iia de atitudes. Geralmente, mu-

dany<! de atitudes negativas para atitudes mais favoraveis entre

as trabalhadores, aumenta de mativac;iia, desenvalvimenta da

sensibilidade do pessoal de gerencia e de supervisaa, quanta aas

sentimentos e reac;6es das Qutras pessoas.

Desenvolvimento de conceitos. 0 treinamento pode ser conduzido

no sentido de elevar 0 nivel de abstrayao e entendimento de

ideias e de filosofias, seja para elevar 0 nivel de generaliza~o,

desenvolvendo gerentes que possam pensar em tennos a globais

e amplas.

7.2 OBJETIVOS, VANTAGENS E BENEFiclOS DO TREINAMENTO

Dentre as objetivos do treinamento fundonal, podem ser destacados as

seguintes:

Preparar 0 pessoal para execuc;:ao imediata das diversas tarefas

peculiares a organizayao.

Proporcionar oportunidades para 0 continuo desenvolvimento

pessoal, nao apenas em seus cargos atuais, mas tambem para

Qutras func;6es para as quais a pessoa pode ser considerada.

Mudar atitude das pessoas, com varias finalidades, entre as

quais criar um clima mais satisfatorio entre os empregados,

aumentar -Ihes a motivac;ao e toma-Ios mais receptivos as tec-

nieas de supervisao e gerencia.

41

VANTAGENS DO TREINAMENTO

Possibilita estudos e analise das necessidades de treinamento de

toda a organiza(:ijo, envolvendo a totalidade dos niveis hie-

rarquicos da empresa.

Define prioridades de forma(:ijo, tendo em vista os objetivos

setoriais da organizac;:ao.

Caracteriza as varios tipos e formas de desenvolvimento de

pessoal a serem aplicados, considerando sua viabilidade, vanta-

gens, custos e Qutros fatores.

Elabora pianos de capacita(:ijo profissional a curto, medio e longo

prazos, integrando-os as metas globais da empresa.

BENEFic lOS QUE 0 TREINAMENTO OFERECE

A Quanto ao mercado de trabalho:

Defini(:ijo das caracteristicas e atribuic;iies dos empregados.

Racionaliza(:ijo dos metodos de forma(:ijo e aperfeic;:oamen-

to de colaboradores.

Melhoria dos padrees profissionais dos treinados.

B Quanto ao pessoal em servic;:o:

Melhor aproveitamento das aptid6es dos empregados.

Maior estabilidade de mao-de-obra.

Dignifica(:ijo do trabalho e eleva(:ijo do ambiente social e de

comunica~odas empresa.

42

C. Quanto a empresa como urn todo:

Aprimoramento dos seNi~s e produtos oferecidos.

Maiores possibilidades de amplia.yao ou transforma<;ao dos

programas de trabalho.

Disponibilidade para os postos de gerEmcias e supervisao

imediata dentro da propria organizac;ao.

Economia de custos pela eliminayao dos erros na execuryao

do trabalho.

Condic;6esde competitividade mais vantajosa dada a capa-

cidade de oferecer mel hares produtos e servic;os.

Maior segurantya economica, em virtude da maior estabi-

lidade de pessoal.

Diminui~o acentuada dos acidentes e do desperdlcio pela

melhoria das tecnicas de trabalho.

Quanta as necessidades de treinamento, observa-s8 que esta se

encontra diretamente ligada it aprendizagem.

Segundo MINTZBERG (1995), aprender e organizar elementos de

modo novo ou captar novas relac;:Oes. A aprendizagem esta relacionada com

processos cognitivos e com a organizayao da conduta motara. Ha mais de uma

maneira passivel de aprender - os metodos; e as instrumentos utilizados para

viabilizac;ao dos metodos de aprendizagem sao as tecnicas. Para exemplificar,

pode-se entender que a dinamica de grupo seja 0 metodo mais adequado para

viabilizar determinada atividade didatica, por suas caracteristicas especificas, e

utilizar 0 ·workshop- como instrumento adequado. A aprendizagem e uma

atividade organizada para transmissao e recepyao de conteudos especificos.

43

Ja 0 treinamento "" 0 processo atraves do qual as organizat;i5es

possibiHtam aos seus integrantes a aquis;qao au 0 aprimoramento de

conhecimentos ou habi/idades por meio da aprendizagem". (MINSTZBERG,

1995, p. 45).

a treinamento e vista como processo, ou seja, urn acontecimento

significativD cujas partes representativas mantem entre si relayees de causa e

efeito. E 6bvio que naD se pode reduzir 0 treinamento a uma rela~o absoluta

de causalidade, e 0 que importa e admitir que, como processo, uma vez

instalado gera a sua continuidade.

o treinamento e um meio, nao um tim em si (a nao ser, e claro; para

empresas que existem para prestar serviyos "de treinamento"), 0 que

pressupoe objetivos previos e bern determinados, e e um meio utilizado por um

tipo de entidade denominada organizac;iio, direcionada para a aprendizagem

de habilidades que sao necessarias a produtividade da empresa.

Segundo sA (2000), as pessoas que trabalham em organizat;i5es

formais sao urn item de contabilidade de custos, e como tal, devem garantir

retorno de 9ast05 financeiros. Nada assegura, porem, que as empregados que

S9 submetem a urn treinamento aprendam e utilizem 0 seu conteudo. Por outro

lado, se existe urn "programa" de treinamento, a participac;iio e, de forma

velada ou declarada, compulsoria, coercitiva; dele participam apenas os

proprios empregados.

Afirma LUCENA (1991) que 0 treinamento pode ser dirigido para a

capacitat;ao, isto e, para formar profissionais. ou para 0 aperfeityOamento. caso

em que os participantes travam contato com novas aspectos de urn universo

com 0 qual ja estao familiarizados. Como esses campos podem ser, a principio,

divididos entre cognitivo e laborativo, envolvem conteudos voltados

44

principalmente para atividades de carater predominantemente intelectual ou

motor.

LAWRENCE e KORSCH (1972) defendem ainda que 0 treinamento erestrito ao dominic das organizac6es fonnais e a educac;:ao diz respeito a

prepara9fjo para a vida, formando 0 cidadiio; dispOe, para isso, de

caracteristicas proprias, mas, em algum momento, treinamento e educac;:ao

acabam por dividir urn territorio comum.

o treinamento tern urn carater educativD, possui urn carater coercitivo

compativel com 0 cumprimento de metas e finalidades proprias de sistemas

produtivos. Dizendo de outra fonna: a treinamento faz parte do processo

educativ~, mas 0 seu alcance est;; limitado pela obten9fjo de resultados.

A distinyao deixa evidente urn dos mais freqGentes equivocos nessa

area, como referir-se genericamente a "curs~s de treinamento". LODI afirma

que 0 treinamento pode ser ministrado em forma de curso, mas nem sempre

necessariamente: seminario, simposio, forum. encontro, mesa-redonda,

reuniao, pn§ltica em serviyo, conferemcia, congresso, tudo isso e treinamento e

nao 8 curso.

o unico caso em que se pode admitir como correta a designa9fjo equando 0 treinamento como tema, como assunto, e ministrado em forma de

curso.

Outro ponto comum entre treinamento e educa9fjo tem sido 0 que se

poderia chamar de transfen§ncia de fun¢es. Nao e dificil notar que as

organiza¢es formais sao atualmente obrigadas a atuar nao mais como

agentes complementares - atrav8S do treinamento - na qualificayao dos seus

funciomirios, ou seja, na~ apenas em niveis de especializayao funcional, mas

tambem na parte de fundamenta9fjo. (LUCENA, 1991).

45

Tal fato OCOITe em grande parte pela falencia do sistema de ensina,

que obriga as organizac;6es formais a manterem programas regulares de

"atualiza<;iio", por exemplo, em portugues e matematica, ja que as pessoas

vindas do meio ambiente extemo - de qualquer nivel de escolaridade, e mesmo

as que se submetem a rigorosos testes de sele<;iio(quase sempre de multipla

escolha) - mal sabem ler, escrever e contar. Nesse sentido, a organizac;:ao

acaba par exercer tarefas sociais de educa~o daqueles que a ela estao

agregados.

Assim, 0 levantamento de necessidades de treinamento e a urna etapa

do treinamento que corresponde ao diagnostico que deve ser feito. Ele pode

ser efetuado em tres diferentes niveis de analise.

A. A.o nivel da analise da organiza<;iio total: 0 sistema

organizacional;

B. Ao nivel da analise dos recursos humanos: 0 sistema de

treinamento;

C. Ao nivel da analise das operac;6es e tarefas: 0 sistema de

aquisi<;iiode habilidades.

46

8 BENEFic105

Os beneficios sociais sao facilidades, conveniencias, vantagens e

servic;os que as organiza90es oferecem aos empregados. Podem ser

financiados, parcialmente au totalmente, pela empresa; contudo constituem

sempre meios indispensaveis na manutenyao de for9'l de trabalho dentro de

urn nivel satisfatorio de moral e produtividade.

Para CHIAVENATO (1985), a origem dos beneficios sociais esta na

gradativa conscientizayao da responsabilidade social da empresa. Hoje, os

beneficios sociais, alam do aspecto competitivo no mercado de trabalho,

constituem-se em atividades da organizayao vo!tadas para a preservayao das

condic;5es fisicas e mentais dos seus empregados. Alem da saude, as atitudes

dos empregados sao os principais objetivos desses pianos.

Um plano de beneficios sociais geralmente a oferecido no sentido de

atender a urn leque diferenciado de necessidades dos empregados. asbeneficios constituem urn esquema integrado, capaz de satisfazer fatares

ambientais, bern como fatares motivaeionais.

Os beneficios sao classificados pelos estudiosos, da seguinte forma:

Beneficios legais, sao as beneficios exigidos pela legislac;ao

trabalhista ou previdenciaria, ou ainda por conven<;Eio coletiva entre sindicatos,

tais como: 13° salario, farias, aposentadoria, seguro de acidentes do trabalho,

auxllio doenya, salario familia, salario matemidade, horas extras, adicional

notumo e outros; sendo que alguns desses sao pagos pela empresa, enquanto

que outros sao pagos pelos orgaos previdenciarios.

47

Beneficios espontaneos, sao as beneficios concedidos par liberdade

das empresas, pais naD sao exigidos par lei, nem par conven.yao coletiv8. Sao

chamadas tambem de beneficias marginais e incluem gratifica<;6es,segura de

vida, refeic5es, emprestimos, assistencia medico-hospitalar mediante convenio,

complementa9i\a de apasentadaria, etc.

Quanta a sua natureza, as beneficios podem ser:

Beneficios monetarios, sao as beneficios concedidos em dinheiro,

geralmente atraves de falha de pagamenta, e geranda encargas sociais deles

decorrentes. Campreendem 13° salaria, ferias, apasentadaria, gratifica<;6es,

emprestimos, etc.

Beneficios nao monelarias, sao aqueles beneficios oferecidos na tonna

de servieyos, vantagens, au facilidades para as usuarios. Compreendem

refeitorios. assistencia mooico-hospitalar e odontologica, servi~ social e

aconselhamento, clube au gremio, segura de vida, transporte, etc.

Quanta aos seus objetivDS, as beneficios suprem:

Planas assistenciais, que sao os beneficios que visam prover 0

empregada e sua familia de certas condi<;6esde segurano;;ae previdencia em

casos de imprevistos ou emergencias, muitas vezes fora de seu controle ou de

sua vontade. Incluem assistencia medica e odontologica, servic;o social, seguro

de vida e acidentes pessoais, emprestimos, etc.

PIanos recreativos, representados por servic;:os e beneficios que visam

proparcianar aa empregada condiyoes de repausa, lazer, recrea9i\a.

48

Compreendem gremio DU clube, areas de lazer, musica ambiente, passeios e

excurs6es.

Pianos supletivos, compreendendo as serviyos e beneficios que visam

proporcionar aos empregados certas facilidades, conveni€mcias e utilidades,

para melhorar sua qualidade de vida. Esses servic;os sao 0 de transporte,

refeit6rio, estacionamento.

A adoyao de pianos e programas de servic;ose beneficios sociais sao

geralmente, 0 resultado de muitos ensaios, discuss6es e estudos, obedecendo

objetivos e criterios por parte da empresa, e, com exc~o dos beneficios

legais, que sao obrigat6rios, as Qutros, par serem esponmneos, sao

determinados segundo as possibilidades da empresa.

Os beneficios procuram trazer vantagens tanto a empresa como ao

empregado, com extens6es a comunidade.

Os pianos e beneficios sociais estao geralmente apontados para

objetivos que refere-se as expectativas de curto e longo prazos da empresa em

relac;aoaos resultados dos pianos.

49

9 SALARIOS

o salario pago em rela~o ao cargo ocupado constitui somente uma

parcela do pacote de compensac;5es que as empresas costumam oferecer aos

seus trabalhadores.

Segundo CHIAVENATO (1999), a remunerac;aogeralmente e feita de

muitas Qutras formas, alem do pagamento em seu salano; uma consideravel

parte da remunerac;aototal e constituida de beneficios sociais e de servir;os

sociais. Estes servi90s e beneficios sociais constituem custos de manter

pessoal, que pesam sabre as empresas e sao comuns para todos as emprega-

dos, independente do cargo ocupado.

so

CONCLUSAO

Diante dessas mudan<;as que estao ocorrendo no mercado de trabalho

exigindo cada vez mais profissionais competentes e qualificados para

ocuparem cargos dentro das organizar;68s.

As empresas precisam estar preparadas para selecionar esses

profissionais, cnde iraQ definir todo a seu corpo funcionaL

Todo esse processo de escolha de pessoas mais capacitadas, inicia-se

pelo recrutamento de pessoal, e cabe a cada organizar,:iio, em optar pelo

recrutamento interno au externa, cnde tern suas vantagens e desvantagens,

pois a funr,:iio do recrutamento e de atrair candidatos para suprir a etapa de

seler,:iio, que consiste na escolha da pessoa certa para deterrninada funr,:iio.

Depois de todo esse processo de recrutamento e seler,:iio que as

empresas fazem para admitir 0 melhor profissional, e necessaria fazer sua

integra9iio junto a empresa, dando Drientayao necessaria para a sua

adptabilidade no cargo que iraQ exercer, pais profissionais bern integrados,

gera maior satisfar,:iio para eles proprios e para toda a organizar,:iio.

Para urn maior andamento de suas atividades, muitas empresas

aplicam uma avaliar,:iio de desempenho em seus funcionarios, trazendo

beneffcios para 0 proprio chefe, para 0 funcionario e, principalmente para a

organiza~o, que consegue avaliar 0 comportamento e 0 desempenho dos

seus colaboradores, identificando tambem aqueles que necessitam de uma

reciclagem, propondo assim, urn treinamento no sentido de melhorar sua

atuar,:iio, dentro do cargo e de seu conhecimento requerido pela empresa.

Todavia, as empresas tern 0 interesse de motivar de todas as fonnas

possiveis seus funcionarios, oferecendo beneficios e salarios de acordo com 0

cargo exercido.

51

Entao, para atingir esse objetivo as empresas investem cada vez mais

na area de Recursos Humanos, pais as necessidades dos clientes crescem

diariamente e, funcionarios bern selecionados, envolvidos e interessados, faci-

litam a conquista de bans niveis de qualidade para a organizac;ao, e

conseqOentementeparaa sociedade.

52

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Avaliac;ao do Trabalho de Conclusao de Curso - Monografia

{/.\·o t'xdlls;nl II" BUI/e" E'.::"m;Ilm/flra.:II" Cflonlc'"ar1i/l (Ie 7htlJtlIl/(/.~lie COllc/II.Hill (IeCurXII

Partcs cODlponcnlcs do trabalho Oricntndor Avaliador 1 Avaliador 2 MEDIA

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Conclus.io - Capacidadc dc condensar ° assuntocsttld:ulo, llprcscntando liS principais ideias (ate 1,0 O. b0I110S)

Rclevancia do Bibliol!rafio Utilizada (ate 1,0 ponto)_ I '/

Cocrcncia dos assuntos abordados com os objetivos dotrabalho (ate 3,0 ponlos) .2,0

::I:~~;nta9iio do trabalho Normas dn ~BNT (ate 1.0 nDTOT A L

~"'".AVAL~I;'AO DA APRESENlf AI;'')'OORALPara avali"~8o dn deCesn oral Cclla pclo estagiario, NOTAS ATIUBUlDASdcveriio scr observados os Hens: '

Dcfcsa oral do trabalho Conhecimento c vcracidadc(IIte5.0 Junlos)Postura, seguranca e uso do tempo (ale 2,0 pontos)

Ori~ntador Avaliador J Avaliador 2 MltDlA

,2,51 02-,0 3,0 215.,...'---

4,0 3,6 4,5 ~Lt.'l A, ~ ·.S .10

Fl.TOT A L

Avaliac;ao do Acompanhamento da Monografia

AVALIA<;:AO DO ACOMPANHAMENTO BIMESTRALDE MONOGRAFIA

PROFESSOR

CRITERIO ORIENTAOOR MEDIA

Avaliaciio dos Acompanhamcmos Bimestrais (I" Bimestrc) ..,.Avaiiaciio dos Acompanhamcntos Billlcstrais~(2~ Bimestre on.Avaliaciio dos Acompanhamentos Bimestrais 3" Bimestrc) ~o:oOcscmpcnho durante 0 ~envolvimemo do Trabalho fl.O

MEDIA FINAL -NA f?J,1-AVALIA<;:AO-GERALDAMONOGRAFIA

CRITERIO MEDIAMEDIA

PONDERADANota do Relal6rio Finlll e Defesa Oral (NRF - peso 7) Q

(NRF II< 7110) l',L11 5,53Nota das Avaiiacocs Bimestrais (NAB) peso 3) Q (NOO· 3/10) 6,t 0261

..~.~, -MEDIAFINALDOESTAGIOCURRIaJLAR ~ (NRF+NAB) 6LCONCEITO FINAL ( Aprovado/Reprovado) I~UO<flw

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Professor Orientador ~~Av.tliador 1 , l"t'~r2 ~

Coordenador do Curso de Secretariado Executi

CUritiba,..£L de ~G de .2<Xl3 .