o problema da_filosofia_do_direito_ou_de

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O PROBLEMA DA O PROBLEMA DA FILOSOFIA DO DIREITO FILOSOFIA DO DIREITO OU DE DIZER A VERDADE OU DE DIZER A VERDADE DO DIREITO: DO DIREITO: Um mergulho em questões Um mergulho em questões correntes? correntes?

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  O PROBLEMA DA O PROBLEMA DA FILOSOFIA DO DIREITO FILOSOFIA DO DIREITO

OU DE DIZER A VERDADE OU DE DIZER A VERDADE DO DIREITO:DO DIREITO:

Um mergulho em questões Um mergulho em questões correntes?correntes?

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• Em seu sentido mais simples a filosofia  direito pode ser definida como o corpus  de respostas à pergunta “o que é o direito?”.

• Esta pergunta vem sendo feita pelo menos desde a época dos gregos clássicos, cerca de 2.500 anos atrás, e ainda não se chegou a uma resposta definitiva à pergunta “ o que é o direito?”

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• Em termos mais amplos, a filosofia jurídica pode ser definida como a sabedoria da matéria de direito, ou como o entendimento da natureza e do contexto do “empreendimento jurídico”.

• Que tipos de coisas estão em jogo quando fazemos as perguntas:

           - Que empreendimento jurídico é este?

           - Como responder à pergunta “o que é o direito?

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Existem muitas maneiras de se entender este tema:

• O direito é uma entidade autônoma ou é um processo, um fenômeno social complexo?

• A legalidade é um modo de pensar?

• O direito é uma atitude argumentativa?

Um dos objetivos da filosofia jurídica é saber Um dos objetivos da filosofia jurídica é saber como é possível tanta diversidadecomo é possível tanta diversidade.

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A necessidade de reflexividade?A necessidade de reflexividade?• A reflexividade é o processo mediante o qual a ação de perguntar se volta para aquele que pergunta ou para as convenções da tradição na qual o questionamento ocorre, em uma tentativa de tornar-se mais consciente em si mesmo.

• A reflexividade é problemática, pois convida a um processo de questionamento infinito.

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• A filosofia jurídica ocidental era denominada por uma filosofia do direito específica – pelo positivismo jurídico -, com as abordagens contrastantes das tradições do realismo jurídico ou do direito natural.

• Hoje, o campo tornou-se tão litigioso e dividido que a filosofia do direito parece não ter nenhuma estrutura estável, nem consenso algum a respeito de sua natureza ou área de estudo

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• Levando em consideração a reflexividade entende-se que, para julgar a qualidade de nossa consciência, precisamos levar em consideração os pressupostos da análise, não apenas entender as diferentes metodologias utilizadas na busca do conhecimento sobre o direito, mas também refletir sobre as diferentes razões pelas quais é importante procurar respostas à pergunta sobre o que é o direito.

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• O direito é autônomo, podemos vê-lo com auto-sustentável e, a despeito do modo diferenciado como veio a existir, a partir do momento em que existe tem algum tipo de forma essencial.

• Para essa concepção, que costuma ser chamada  de positivismo jurídico, a pergunta “o que é o direito?” deve ser vista por uma pergunta que pode ser respondida por alguma definição relativamente simples que ofereça uma resposta confiável.

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O positivismo jurídico como tradição O positivismo jurídico como tradição dominante na jurisprudência modernadominante na jurisprudência moderna

• Positivismo jurídico é um rótulo que abriga um conjunto de abordagens afins do direito que dominaram a jurisprudência ocidental nos últimos 150 anos.

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Segundo o positivismo jurídico:

• O direito é Uma criação humana;

• O direito pode ser estudado e bem compreendido mediante a adoção da metodologia desenvolvida pelas chamadas ciências naturais ou físicas nos séculos XVII e XIX, o que se conhece como abordagem positivista.

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• O direito não é algum fenômeno estável ou essencialmente transistórico, mas sim fenômenos empíricos diferentemente constituídos em contextos socioistóricos variáveis. Não se trata apenas da questão e que o fato de fazer perguntas diferentes leva a respostas desiguais, mas de que uma variedade de perspectivas pode ser uma conseqüência da diversidade e variação inerentes ao material de pesquisa básicos.

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• Hart, considerado pela maioria como o principal positivista jurídico dos tempos modernos, fez um resumo de vários princípios possíveis do positivismo jurídico:

2. O argumento de que as leis são comandos de seres humanos;

3. O argumento de que não há ligação necessária entre direito e moral, ou entre o direito como ele é ou como deveria ser;

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3. O argumento de que a análise dos conceitos jurídicos é uma busca válida e distinta das indagações históricas, das indagações sociológicas e da critica ou avaliação do direito.

4. O argumento de que um sistema jurídico é um “sistema lógico fechado”.

5. O argumento de que os juízos morais não podem ser emitidos ou definidos, como o podem as afirmações de fatos, por meio de argumentação racional, evidência ou prova.

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• Um princípio fundamental do positivismo jurídico, é aquele segundo o qual as leis de qualquer sociedade podem refletir opções morais e políticas, mas não há nenhuma ligação necessária ou conceitual entre direito e moral.

• Isso ressalta uma importante característica do positivismo jurídico: era uma filosofia jurídica profundamente interessada em reforçar o uso do direito como um instrumento do Estado moderno.

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• Embora o positivismo jurídico tenha dominado as perspectivas modernas, existe atualmente uma pluralidade de perspectivas pós-positivistas: na pós modernidade, é esse o problema de se fazer a pergunta sobre o que é o direito.

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• O positivismo parecia oferecer uma metodologia relativamente simples para se identificar o direito.

• É esse o paradoxo – o de que não temos um sentido estabelecido para a palavra direito, mas ainda assim passamos pela vida sem a necessidade de tal sentimento estabelecido. A falta desse sentido ajuda a “deixar tudo como é”.

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Realismo jurídico• Existe uma tradição do realismo jurídico que procura estabelecer o direito como parte integrante do dizer a verdade da realidade social. Na verdade, o fato de situarem o direito na sociedade serviu para complicar, em vez de simplificar, as definições antagônicas das formulações auto-referenciais do positivismo jurídico.

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• O acréscimo de perspectivas sociológicas.

• O apelo das descrições sociológicas encontra-se na imagem de distanciamento crítico do material analisado.

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• Como vamos lidar com a diversidade da teoria? Ou inversamente, o que fazer do anseio por uma teoria fundamental do direito?

• Confrontando a modernidade de Dworkin A Blade Rnner.

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• É possível acreditar numa filosofia do direito capaz de contar uma história verdadeira do império do direito na pós-modernidade? Ou será a pós-modernidade uma perda de fé nas narrativas correntes, no processo e na possibilidade de justiça?

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• O problema de oferecer narrativas correntes nas condições pluralistas e multiformes da modernidade tardia ou da pós-modernidade.

• A problemática específica de se analisar o direito no contexto da pós modernidade.