o povo yahudi afirma

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O Povo Yahudi-Judeu admiti: "O calendário Verdadeiro foi anulado." 1-4-5992 Pelo Rabino Yosef Moshe Koniukovisk Traduzido pelo Achi Yahusef Ben Avraham da BYSW no Brasil As suposições são perigosas, sobretudo quando estas são feitas no Reino da religião. Se uma crença teológica baseia-se em uma suposição falsa, a prática religiosa estará errada. Uma suposição comum feita por Sabatistas (defensores do sábado-dia de saturno) é que o shabat do sétimo dia da Criação deve ser o mesmo sábado deste Calendário Gregoriano (Oficializado pelo Papa Gregório), porque é o dia que os judeus guardam na atualidade. O raciocínio é: - "Os judeus nunca adorariam qualquer outro dia, exceto o verdadeiro shabat”. Portanto, o sábado deste calendário Gregoriano deve ser o verdadeiro dia de descanso do 7º dia da Criação, porque é o dia que os judeus cultuam. "Um raciocínio exemplar! É verdade que os judeus nunca perderam de vista a pista do verdadeiro shabat. No entanto, por sua própria admissão, os judeus deliberadamente e conscientemente mudaram o seu calendário, pelo qual o verdadeiro shabat era calculado. Durante o século IV EC , a perseguição de todos aqueles que usavam o calendário escritural-bíblico para o culto foi tão intenso, que no final, os judeus desistiram de seu calendário da Criação existente através de Moshe-Moisés e aprovaram um calendário ajustado para o culto do Calendário Juliano. Os judeus são muito abertos, com respeito ao calendário original, que foi criado sob intensa perseguição Romana com aqueles que usaram o Calendário escritural-bíblico no século IV DC, "sob o reinado do Imperador Constantino (337-362), as perseguições aos judeus chegou a uma grande proporção, que o cálculo do [Calendário foi] proíbido, sob pena de severa punição. " (1)

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Page 1: O Povo Yahudi Afirma

O Povo Yahudi-Judeu admiti: "O calendário Verdadeiro foi anulado."

1-4-5992

Pelo Rabino Yosef Moshe Koniukovisk

Traduzido pelo Achi Yahusef Ben Avraham da BYSW no Brasil

As suposições são perigosas, sobretudo quando estas são feitas no Reino da religião. Se uma crença teológica baseia-se em uma suposição falsa, a prática religiosa estará errada. Uma suposição comum feita por Sabatistas (defensores do sábado-dia de saturno) é que o shabat do sétimo dia da Criação deve ser o mesmo sábado deste Calendário Gregoriano (Oficializado pelo Papa Gregório), porque é o dia que os judeus guardam na atualidade. O raciocínio é:

- "Os judeus nunca adorariam qualquer outro dia, exceto o verdadeiro shabat”.

Portanto, o sábado deste calendário Gregoriano deve ser o verdadeiro dia de descanso do 7º dia da Criação, porque é o dia que os judeus cultuam. "Um raciocínio exemplar! É verdade que os judeus nunca perderam de vista a pista do verdadeiro shabat. No entanto, por sua própria admissão, os judeus deliberadamente e conscientemente mudaram o seu calendário, pelo qual o verdadeiro shabat era calculado. Durante o século IV EC, a perseguição de todos aqueles que usavam o calendário escritural-bíblico para o culto foi tão intenso, que no final, os judeus desistiram de seu calendário da Criação existente através de Moshe-Moisés e aprovaram um calendário ajustado para o culto do Calendário Juliano. Os judeus são muito abertos, com respeito ao calendário original, que foi criado sob intensa perseguição Romana com aqueles que usaram o Calendário escritural-bíblico no século IV DC, "sob o reinado do Imperador Constantino (337-362), as perseguições aos judeus chegou a uma grande proporção, que o cálculo do [Calendário foi] proíbido, sob pena de severa punição. " (1)

Há três áreas principais em que o calendário original é diferente do Calendário falsificado Romano:

1. O calendário do Criador é luni-solar. Isso significa que o ano é solar, mas os meses são lunares, em sequência do ciclo lunar.

2. O ano começou originalmente com uma nova vida na primavera, no tempo da colheita da cevada. Os falsos calendários de Juliano e Gregório, eram calendários Solares que honravam o Sol quando começava o ano, após o “renascimento” do Deus Sol no solstício de inverno. (2)

3. Há muita diferença entre os calendários falsificados de Roma e o calendário verdadeiro encontrado no ciclo semanal. Os calendários Juliano-Gregoriano há um ciclo semanal contínuo.

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4. O calendário original estabelecido na Criação, não tem esse ciclo contínuo. O ciclo semanal é reiniciado a cada lua nova. Estes fatos são livremente admitidos por estudiosos judeus. Rabino Louis Finklestein do Seminário Teológico Judaico de América, foi selecionado pelo Kehillas (Jewish Communities) de todo o mundo, como um dos “Tops”, referente aos 120 melhores judeus que representavam "uma luz do Judaísmo" para o mundo. Em uma carta ao Dr. Le Froom, datado de 20 de fevereiro de 1939, Finklestein facilmente admitiu:

-"O atual calendário judaico foi fixado no quarto século. "(3) Maimonides e a maioria dos outros judeus cronologistas, concordaram que o calendário judaico moderno baseado no "meio movimento do sol e da lua, o verdadeiro calendário foi anulado. "(4) A Lua Nova ainda é, e o SHABAT foi originalmente dependente do ciclo lunar ... Originalmente, a Lua Nova era celebrada da mesma forma como o SHABAT; gradualmente tornou-se menos importante, enquanto o sábado-saturno se tornou mais e mais, como um dia da religião da humanidade, de meditação religiosa e instrução, da paz e da alegria da alma. (5). Com o desenvolvimento da importância do sábado-saturno, como um dia de consagração e da ênfase colocada sobre o significativo número sete, a semana se tornou mais e mais divorciada de sua conexão lunar. . . . (6)

Os meses do ano foram lunares e começaram com a nova Lua (Hodes, que veio a significar "o mês.") durante a era do reinado da lua nova, era observado por um dos dois dias da comemoração-festival (I Sam. 20:24-47). (7) Durante o tempo do Messias, os israelitas estavam usando o calendário original, recebido por Moshe-Moises. O alto sacerdote que foi selecionado a partir da classe dominante dos saduceus, foi encarregado à declarar, quando um novo mês havia começado. Os Fariseus, na qual o Messias denunciou e os chamou de "as tradições dos homens", não controlaram o calendário de suma importância, porque o calendário usado atualmente é um calendário elaborado pelos Fariseus e justificado pela sua tradição oral. Com a destruição do Templo (70-dc), os Saduceus desapareceram completamente, deixando a regulamentação de todos os assuntos dos judeus, inclusive o entendimento das escrituras, nas mãos dos fariseus.

Daí em diante, a vida judaica foi regulamentada pelos fariseus; toda a história do judaísmo foi reconstruída pelos fariseus, e um novo aspecto foi dado ao Sinédrio do passado. Uma nova cadeia da tradição suplantou a antiga tradição sacerdotal (Abot 1:1). O farisaísmo moldou o caráter do Judaísmo e da vida do pensamento judaico, para todo o futuro. (8) Com o resultado de uma extrema perseguição a qualquer pessoa que tentasse usar o calendário bíblico, Hillel II, o último Presidente do Sinédrio, criou um calendário reformado. Declarar um novo mês pela observação da lua nova, e o ano novo com a chegada da primavera, só poderia ser oficializado pelo Sinédrio. Na época de Hillel II [4 século E.C.], o Último presidente do Sinédrio, os romanos proibíram esta prática. Hillel II foi portanto, obrigado a instituir o fixo calendário civil como prática para o povo judeu, dado o avanço do Sinédrio ter aprovado para os calendários de todos os anos futuros. (9)

Desde os tempos escriturais-bíblicos os meses e os anos civis dos judeus foram criados pelos ciclos da lua e do sol. A lei prescreve que o tradicional mês deve acompanhar de perto o curso da lua. . . No início dos anos de nossa história, a solução foi encontrada pelos seguintes procedimentos práticos:

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-O início do mês foi determinado pela observação direta da lua nova. . . . Este método de observação e intercalação estava em uso durante todo o período do Segundo Templo (516 A.C - 70 E.C), e cerca de três séculos depois de sua destruição, somente quando havia um Sanhedrin independente. No quarto século, porém, quando a opressão e perseguição ameaçava a própria existência do Sinédrio, o patriarca Hilel II, deu um passo extraordinário para preservar a unidade de Israel. . . ele fez público o sistema do calendário, cálculo que até então tinha sido um segredo bem guardado. Ele havia utilizado no passado, apenas para verificar as observações e depoimentos de testemunhas e determinar o início da primavera .. (10)

O calendário hebraico foi um dos cálculos de observação. A lua é extremamente precisa e exata. Mesmo em várias anomalias, devido à sua órbita elíptica, ela ainda podia ser vista. Com os conhecimentos astronômicos avançados que os antigos possuíam, o calendário luni-solar é ao mesmo tempo exato e previsível, permitiu o cálculo do passado. A beleza deste método de “calendation”, no entanto, é que o Pastor na encosta das montanhas, sem um aprimorado conhecimento astronômico, ainda podia usá-lo pela observação a olho nú. Quando Hillel II "fixa" o calendário, mudando o Ano Novo corrompendo o ciclo semanal. Isso é o que aconteceu!.

Os princípios para que um calendário luni-solar seja calculado é puramente astronômico. Não foi Hillel II que os criou. Ele simplesmente se limitou a “fatos públicos pelo sistema, para calcular o calendário que até então tinha sido um segredo cuidadosamente guardado. "(11). Quando o Messias estava na terra, a única coisa que ele repetidamente fez, foi denunciar com veemência a referente tradições "dos homens" ou - os ensinamentos dos fariseus. E freqüentemente pediu:

- "Se eles estavam fora do calendário da época do Messias, Ele teria corrigido. "Isso é uma verdade. O fato é que Ele não revela que o calendário, sob o controle dos saduceus, foi realmente o calendário original do Messias, com sua origem na Criação. O calendário usado pelos judeus de hoje é uma corrupção farisaica. O rabino Louis Finklestein declarou:

-Pharasaism Talmudism tornou-se ... [Mas] o espírito dos Antigos fariseus sobrevive inalterado. Quando o judeu ... estuda o Talmud, ele realmente repeti os argumentos usados nas academias palestinas. . . . O espírito da doutrina [os fariseus mantiveram rapidamente e vitalmente. . . . A partir da Palestina para a Babilônia; da Babilônia para o Norte de África, Itália, Espanha, França e Alemanha e destes todos para a Polônia, Rússia, e Europa Oriental, o Pharasaism antigo vagou por todos estes lugares. (12) O Talmud deriva sua autoridade do cargo ocupado pelas academias antigas (ou seja, farisaica). Os professores dessas academias, tanto da Babilônia e da Palestina, foram considerados os sucessores legítimos do antigo Sinédrio. . . . No momento, o povo judeu não tem suas vidas compatíveis, na autoridade central do estado do antigo Sinédrio ou as academias mais tarde. Portanto, qualquer decisão sobre a religião judaica deve ser baseada no Talmud, em relação do resumo final do ensino das autoridades enquanto eles Existirem.(13)

As tradições dos fariseus preservadas no Talmud e de que Messias procurou libertar o povo, ensinando que, se não sabemos quando ocorrerá o shabat, simplesmente mantendo um dia em sete. (14) É fácil ver como é que a tradição pode ser usada para justificar a alteração do calendário, devido a extrema perseguição que enfrentam todos

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os que adoravam e seguiam o calendário escritural-bíblico. Usando sua autoridade como presidente do Sinédrio, Hillel II, amarrou as Festas anuais ao equinócio da primavera. Em seguida, ele ajustou o Shabat do sétimo dia semanal para o sétimo dia, o sábado-saturno do calendário Juliano.

Este "libertou" os judeus da condenação da lei, uma vez que já não sabia quando o verdadeiro shabat ocorria. Assim, se justifica a sua utilização do calendário pagão. O calendário verdadeiro é muito fácil de ser usado. Os dias da semana e Shabatot-Descansos de cada mês lunares, sempre caem na mesma e exata data de cada mês; (15) os dias da semana não flutuam até as datas mensais, como fazem agora no moderno calendário. Após Hillel II ter "fixado" o calendário, para se ajustar no quadro de Juliano, na qual mudou a observância do sétimo dia shabat da semana lunar, para uma forma cíclica e contínua das semanas Julianas, (16) a partir daí surgiram muitas dificuldades. Às vezes a lua nova apareceria no dia Juliano da semana, que provocavam que as Moedim-comemorações anuais caíssem no dia errado da nova semana. Como resultado, as regras de adiamento foram estabelecidas, algo que nunca foi necessário, quando o calendário original estava em uso. Quaisquer pessoas que desejam adorar o verdadeiro dia de repouso do Sétimo Dia-Shabat, não devem procurar as explicações dos Judeus para obedecerem a este mandamento. Todos os que guardam o sábado-saturno, porque "os judeus guardam o sábado-saturno" estão seguindo a corrupção de Hillel II, contrariando o calendário do Criador e quebrando assim a Sua Torah.

Referências:

(1) "Calendário" A Enciclopédia Judaica, O grifo é nosso. (2) Esse assunto será abordado em profundidade mais tarde, mas no original calendário juliano, o solstício de inverno era 25 de dezembro, VIII Kal. Janeiro, ou oito dias antes do primeiro de janeiro. (3) Box 6, pasta 4, Coleção Amadon Grace, (Coleção 154), Centro de Pesquisa Adventista da Universidade Andrews, Berrien Springs, Michigan. (4) Maimonides, Kiddusch Ha hodesch, Tr. Mahler, Wein, 1889, o grifo é nosso. (5) "Férias", da Universal Jewish Encyclopedia de 1899, ed., P. 410. Ver o original aqui. (6) A Enciclopédia Judaica Universal, Landman Isaak (ed.), Vol. X Semana "," (1943 ed.), P. 482. (7) A Enciclopédia Judaica Universal, "Calendário", p. 631. (8) "fariseus" A Enciclopédia Judaica, vol. IX (1901 - 1906 ed.), P. 666. (9) "O calendário judaico e feriados (incluindo o sábado)", o Calendário judaico, mudar o calendário, www.torah.org, O grifo é nosso. (10) Arthur Spier, o calendário hebraico e abrangente (Jerusalém e Nova York: Feldheim Publishers, 1986), pp. 1-2, grifo é nosso. (11) Ibid. (12) Louis Finklestein, os fariseus: A Sociologia Papel de Parede de sua fé, (Philadelphia: The Jewish Publicação Society of America, 1946), vol. 1, frente ao primeira Edição, p. XXI, O grifo é nosso. (13) Louis Finklestein, os judeus - Sua História, Cultura e Religião (Philadelphia: A Sociedade Judaica de Publicação América, 1949), vol. 4, p. 1332. (14) Tractate Shabat, capítulo 7, Mishna 1, www.JewishVirtualLibrary.org.

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(15) Isso explica por que, sempre a data do sétimo dia, o shabat é revelada nas escrituras sempre caindo nos dias 8, 15, 22 ou 29 do mês hebraico.

(16) http://en.wikipedia.org/wiki/Week-day_names#cite_note-2

- Veja abaixo no calendário da época de Juliano, que o primeiro dia da semana (domingo) era o sábado-saturno do calendário Juliano... Somente depois de alguns anos o sábado passou para o sétimo dia, como encontramos nos dias de hoje. Como os defensores do sábado-saturno podem afirmar que a semana, desde os tempos de Bereshet, nunca foi mudada?? Selah-medita....

Hora: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24Stellar

Object → Dia

Dia 1domingo

Saturno → sábado

Dia 2Sabado

Sunday →

domingo

Dia 3Lua →

segunda-feira

Dia 4Marte → terça-feira

Dia 5Mercury

→ quarta-feira

Dia 6Júpiter →

quinta-feira