o potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

58
Edivaldo Domingues Velini Professor Titular Faculdade de Ciências Agronômicas / Unesp -Botucatu Departamento de Produção e Melhoramento Vegetal Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia [email protected] O POTENCIAL EVOLUTIVO DAS “PRAGAS” AGRÍCOLAS “Pragas”: Doenças, plantas daninhas e pragas efetivamente

Upload: irac-br

Post on 15-Apr-2017

472 views

Category:

Science


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Edivaldo Domingues Velini

Professor Titular

Faculdade de Ciências Agronômicas / Unesp -Botucatu

Departamento de Produção e Melhoramento Vegetal

Núcleo de Pesquisas Avançadas em Matologia

[email protected]

O POTENCIAL EVOLUTIVO DAS

“PRAGAS” AGRÍCOLAS

“Pragas”: Doenças, plantas daninhas e

pragas efetivamente

Page 2: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Tipos de inovação:

De produto

De processo

Organizacional

Marketing

TDE ou TPD

American Chemical Society – USA

Pesticide Science Society of Japan

Sociedade Brasileira de Proteção de Plantas - Brasil

Page 3: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

A lei 11.105, de 2005, tornou o marco regulatório previsível e funcional contribuindo para um

ambiente juridicamente seguro, o que resultou em maiores investimentos e inovação em

biotecnologia.

Page 4: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Evolução das Liberações Comerciais de OGMs

• 85% das liberações comerciais são voltadas à agricultura, pecuária e produção florestal

• Aproximadamente ~1% das decisões da CTNBio se referem a Liberações Comerciais

Page 5: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

• A produção havia estabilizado em 120 milhões de t até 2006.

• A partir de 2007 a produção cresceu continuamente alcançando 200 milhões de t.

• A principal justificativa para o crescimento é a incorporação das biotecnologias.

• Consequências socioeconômicas já apresentadas. .Fonte / Source: IBGE, ABRASCO, MAPA e Conab

Page 6: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Balança comercial brasileira – 1989 a 2014

A partir de 2006, a grande evolução do superávit comercial agrícola é

acompanhada do colapso da balança comercial dos demais setores.

O superávit da agricultura tem sido fundamental para a estabilidade

brasileira.Fonte / Source: SECEX/MDIC

Page 7: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Evolução das Liberações Comerciais de OGMs

• Predominância de eventos combinados.

• Posicionamento frente a novas tecnologias: RNAi; edição genômica e outras.

Page 8: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Sobre as similaridades em termos debiologia e manejo de pragas, doenças eplantas daninhas

• A divisão do conhecimento em ciênciasou especialidades é apenas um artifíciopara simplificar o ensino e aprendizagem

• Em termos naturais, não há limites entreas ciências

• Muitos conceitos e processos sãosimilares, mesmo em ciências que tratamde organismos completamente distintos

unesp

Page 9: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Prejuízos aos sistemas de produção

Efeitos sobre as culturas e seus

produtos

Efeitos dos métodos de controle

Reduções de produtividade e ou qualidade

Aumento do custo de produção

Contaminações

unesp

Page 10: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Diversidade genética

• Tradicionalmente admitia-se que o conjunto de genes

de uma determinada espécie era quase constante e

esporadicamente alterado por uma mutação.

• Hoje sabemos que apenas uma fração dos genes é

expressa e que muitos genes estão envolvidos no

controle dessa expressão, sendo possível a produção

de muitos fenótipos a partir de um único genótipo.

• Epigenética: características que são estáveis ao

longo de diversas divisões celulares mas que não

envolvem mudanças na sequência de DNA do

organismo. Exemplos: Metilação e modificação pela

histona.

• Splicing é um “fenomeno” frequente. Em humanos,

pode ocorrer em 40-60% dos genes.

Page 11: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Fonte: Gould (1991)

Page 12: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Fonte: Gould (1991)

Page 13: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Epigenética

https://en.wikipedia.org/wiki/Epigenetics#/media/File:Epigenetic_mechanisms.jpg

Page 14: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Genoma de Aedes aegypti: 16.789 proteínas sendo

1.370 produzidas por splicing.Fonte: The Aedes aegypti Project. http://www3.nd.edu/~dseverso/genome.html)

Page 15: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Genoma de insetos

Iniciativas similares para fungos e algumas plantas daninhas

Page 16: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Características de “Pragas” Plasticidade genotípica

Plasticidade fenotípica

Complexidade / Habilidade reprodutiva

Capacidade de dispersar (espaço / tempo)

Adaptação às condições ambientais

Resistem ao controle

unesp

Page 17: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas
Page 18: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas
Page 19: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Label addition for Cobra®

(lactofen)

Pictures From Duke (2006)

Page 20: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Glutamate

(in plants)

aminolevulinate

porphobilinogen

uroporphyrinogen III

protoporphyrinogen IXprotoporphyrin IX

Mg chelatase

Mg protoporphyrin IX

Clorophyll a

porphyrinogen IX oxidase

Light

Mg

Fe chelatase

HEME

Fe

feedback regulation

peroxidase

catalase

cytochroms

Glycine and

Succinyl-Coa

(in humans)

Glutamate

(in plants)

aminolevulinate

porphobilinogen

uroporphyrinogen III

protoporphyrinogen IXprotoporphyrin IX

Mg chelatase

Mg protoporphyrin IX

Clorophyll a

porphyrinogen IX oxidase

Light

Mg

Fe chelatase

HEME

Fe

feedback regulation

peroxidase

catalase

cytochroms

Glycine and

Succinyl-Coa

(in humans)

Porphyrin, Heme and Clorophyll

Synthesis in Plants and Humans

Síntese de Heme e clorofila em

Plantas e Humanos

Page 21: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Gene Les22, porfirinas e doenças

Gongshe et al. (1998); Taylor (1998)

Page 22: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Some organophosphate compounds can block

clomazone “activation”

Clomazone

5-OH Clomazone

5-Keto Clomazone

OH

O

Ferhatoglu et al. (2005)

X

Page 23: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Dietholate

Phorate

Dietil fosforoditioato

Malathion

Widely used to avoid

clomazone induced

bleaching in cotton

and rice

Page 24: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

unesp

Tardif, F.J., Powles, S.B. (1999) Effect of malathion on resistance to soil-applied herbicides in a population

of rigid ryegrass (Lolium rigidum). Weed Science, 47, 258-261

Preston, C, Powles, S.B. (1998) Amitrole inhibits diclofop metabolism and synergises diclofop-methyl in a

diclofop-methyl-resistant biotype of Lolium rigidum. Pest. Biochem. Physiol. 62, 179-189.

Preston, C., Powles, S.B. (1997) Light-dependent enhanced metabolism of chlorotoluron in a substituted

urea herbicide-resistant biotype of Lolium rigidum. Planta 201: 202-208.

Hall, L.M., Moss, S.R., Powles, S. B. (1997) Mechanisms of resistance to aryloxyphenoxypropionate

herbicides in two resistant biotypes of Alopecurus myosuroides: Herbicide metabolism as a cross-

resistance mechanism. Pest. Biochem. Physiol. 57: 87-98.

Helvig, C., Tardif, F.J., Seyer, A., Powles, S.B., Mioskowski, C., Durst, F., Salaun, J.P. (1996). Selective

inhibition of a cytochrome P450 enzyme in wheat that oxidises both the natural substrate lauric acid and

the synthetic herbicide diclofop. Pest. Biochem. Physiol. 54:

Preston, C., Tardif, F.J., Christopher, J.T., Powles, S.B. (1996) Multiple resistance to dissimilar herbicide

chemistries in a biotype of Lolium rigidum due to enhanced activity of several herbicide degrading

enzymes. Pest. Biochem. Physiol. 54: 123-134.

Hall, L.M., Moss, S.R., Powles, S.B. (1995) Mechanism of resistance to chlorotoluron in two biotypes of

the grass weed Alopecurus myosuroides. Pest. Biochem. Physiol. 53: 180-182.

Christopher, J.T., Preston, C., Powles, S.B. (1994) Malathion antagonises metabolism-based chlorsulfuron

resistance in Lolium rigidum. Pest. Biochem. & Physiol. 49: 172-182.

Burnet, M.W.M., Loveys, B.R., Holtum, J.A.M., Powles, S.B. (1993) A mechanism of chlortoluron

resistance in Lolium rigidum. Planta. 190: 182-189.

Burnet, M.W.M., Loveys, B.R., Holtum, J.A.M., Powles, S.B. (1993) Increased detoxification is a

mechanism of simazine resistance in Lolium rigidum. Pest Biochem & Physiol.46: 207-218.

Burnet, M.W., Hildebrand, O.B., Holtum, J.A.M., Powles, S.B. (1991) Amitrole, triazine, substituted urea

and metribuzin resistance in a biotype of rigid ryegrass (Lolium rigidum). Weed Science, 39: 317-323.

Cytochrome P450 non target site

based resistance

Page 25: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Tam et al (1988)

Ação do dietholate como extender

Page 26: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Bean et al (1990)

Ação do dietholate como extender

Page 27: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Merremia aegyptia Amaranthus spp Ricinus communis

FOTO: E. NEGRISOLI, 2008.

Evolução e adaptação de plantas daninhas

Page 28: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Imagens: Lorenzi et al. (2000)

Page 29: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas
Page 30: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas
Page 31: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas
Page 32: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas
Page 33: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas
Page 34: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Striga asiática

Orobranche ramosa

Page 35: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Commelina benghalensis

unesp

Page 36: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Calabrese & Baldwin (2003)

Hormesis ou efeito hormético

Calabrese e vários outros autores

encontraram mais de 9000

exemplos envolvendo agrotóxicos,

medicamentos e tratamentos com

radiação.

Curvas de

dose x resposta

Page 37: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Eucalyptus

grandis

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

220

0 1 10 100 1000

glyphosate rates (g / ha)

% o

f th

e c

heck

Root Weights

Leaf Weights

Stem Weights

Total Weights

Leaf Area

Velini et al (2008)

Page 38: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Variabilidade das doses

pontuais ou unitárias

Page 39: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Spray deposits (uL/cm² or g/ha) expressed as percent of the value observed on the top flat position

100%

41%

87%Carvalho (1999)a

average a = 65,84° and Cos a = 0.4093

Carvalho (1999): Effects of the shape of sugarcane planting furrows on soil

applied herbicide deposition uniformity.

Page 40: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

For non systemic herbicides, bleaching,necrosis or electron transport rate depend onthe deposition in each part of the plant

Araldi

(2014)

Page 41: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Soybean

Gazziero et al (2006) uL / cm²

uL / plant

Fre

qu

en

cie

s %

Fre

quencie

s %

Page 42: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Gazziero et al (2006)

Euphorbia

heterophylla

uL / cm²

uL / plant

Fre

qu

en

cie

s %

Fre

qu

en

cie

s %

uL / cm²

uL / plant

Fre

qu

en

cie

s %

Fre

quencie

s %

Page 43: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

R. T. Souza (2002): Effects of electrostatic charging of the droplets on the variability of spray

deposition and theoretical efficacy of glyphosate to control weeds in soybeans fields.

Spray deposition on 150 plants of Commelina

benghalensis (Benghal dayflower) with 2 to 4 leaves

0

20

40

60

80

100

120

140

160

0 0,5 1 1,5 2

Spray deposition (µL cm-² of leaf area)

Den

sity

of

pro

bab

ilit

y

Within the rows

Between the rows

Accumulated frequencies uL/cm² uL/cm²

Within the rows Between the rows

1% 1.5 3.0

5% 2.5 4.2

50% 6.0 8.7

95% 12.3 15.0

99% 16.0 19.5

Page 44: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Velini and Antuniassi (2015)

Spray volume: 825-927L/ha

Six applications under normal

operating and weather conditions

60 leaves in each position

Page 45: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Detecção por condutividade elétrica

Papel de Filtro Úmido

Extraçao superior a 90%

Permite quantificação em

diferentes regiões e faces da

folha

Page 46: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

60 leaves in each position

Spray volume: 825-927L/ha

Six applications under normal

operating and weather conditions

Applications uL/cm2 uL/cm2 uL/cm2 % of the mean % of the mean uL/cm2 uL/cm2 % of total % of total

Minimum Mean Maximum Minimum Maximum Upper LS Lower LS Upper LS Lower LS

1 0,32 1,28 3,58 24,9 278,8 0,95 0,34 73,9 26,1

2 0,38 1,47 3,73 26,2 253,6 1,17 0,30 79,6 20,4

3 0,14 1,41 4,60 9,8 327,5 1,18 0,22 84,0 16,0

4 0,04 1,85 4,75 2,1 256,1 1,45 0,40 78,3 21,7

5 0,34 1,55 4,46 21,8 287,1 1,32 0,23 85,1 14,9

6 0,24 1,30 3,38 18,7 260,0 1,03 0,27 79,5 20,5

LS: Leaf Surface

Velini and Antuniassi (2015)

Page 47: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Velini and Carbonari (2015)

Page 48: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Velini and Carbonari (2015)

% of the planned rate % of the mean

Applications Maximum Minimum Mean Drift Maximum Minimum

1 109,66 64,78 83,51 16,49 131,31 77,57

2 97,64 47,03 72,79 27,21 134,14 64,61

3 141,06 43,71 82,16 17,84 171,69 53,20

4 118,34 29,50 87,19 12,81 135,73 33,83

5 115,05 66,40 86,61 13,39 132,84 76,67

6 101,07 42,21 83,24 16,76 121,42 50,71

7 77,93 50,29 63,78 36,22 122,19 78,85

8 144,66 32,79 97,28 2,72 148,70 33,71

9 108,80 53,80 81,50 18,50 133,50 66,01

10 114,10 64,60 87,30 12,70 130,70 74,00

11 120,00 48,60 87,20 12,80 137,61 55,73

12 113,50 56,50 81,36 18,60 139,50 69,44

13 107,70 29,80 70,90 29,10 151,90 42,03

14 103,10 62,40 79,90 20,10 129,04 78,10

15 110,10 67,10 87,10 12,90 126,41 77,04

16 112,90 56,40 79,30 20,70 142,37 71,12

17 99,50 70,10 84,00 16,00 118,45 83,45

18 119,03 57,40 91,40 8,60 130,23 62,80

19 116,60 41,60 80,32 19,60 145,17 51,79

20 109,90 73,10 86,50 13,50 127,05 84,51

21 106,10 59,90 78,80 21,10 134,64 76,02

22 108,50 39,10 71,40 28,60 151,96 54,76

Minimum 77,93 29,50 63,78 2,72 118,45 33,71

Mean 111,60 52,60 81,98 18,01 136,21 64,36

Maximum 144,66 73,10 97,28 36,22 171,69 84,51

Herbicide dose in

each plate ranged

from 33.71 to

171.69% of the

mean.

Page 49: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Dinâmica de produtos fitossanitários

Volatilização

VolatilidadePressão de vapor

TemperaturaPrecipitação

Irrigação

Sorção Fotodecomposição

Solubilidade IonizaçãopKa e pKb

AbsorçãoPlantas

Propágulos

Sensibilidade a luzComprimentos de onda absorvidos

Exposição a luz

K de partição no soloKd e Koc

LixiviaçãoDisponibilidade em soluçãoK de partição octanol água

Koa ou Kow

Cobertura do soloPalhada

Persistência – duração do período de controle

Degradação

química

Degradação

microbiana

FormulaçãoAdjuvantes e aditivos

Tecnologia de aplicaçãoDeposição

Page 50: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Deposição

PLANTA

Absorção / Translocação

Metabolismo

SOLO

Sorção / colóides

solução

PALHA

Retenção

Remoção pela chuva

Perdas ou degradação

FotóliseMicrobiana QuímicaLixiviação Volatilização

Chuva ou irrigação

Mov. lateral e ascendente

Tecnologia

Adjuvantes e aditivos

Condições climáticas

APLICAÇÂO

Carregamento de gotas

Carregamento de vapor

Outras perdas

DERIVA OU NÃO

DEPOSIÇÃO

Ambiente / Água

Culturas vizinhas

operadores

CONTAMINAÇÂO

Dinâmica de herbicidas

Page 51: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

% de controle de Euphorbia heterophylla

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100 105 110

Concentração - µg/g

% Controle com palha

% Controle sem palha

Concentrações de amicarbazone Vs. Controle

Viabilidade do uso de aplicações sequenciais

Page 52: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas
Page 53: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

ng / cm²

Tratamentos Teor interno Teor Externo Teor Total % de absorção

Epox Piracl Epox Piracl Epox Piracl Epox Piracl

Sem Adjuvante 12,4 37,4 21,1 47,6 33,5 85,0 37,0 44,0

Adjuvante 1 15,8 58,2 14,9 15,1 30,7 73,2 51,4 79,4

Adjuvante 2 30,3 84,9 7,4 38,1 37,6 122,9 80,4 69,0

Adesão e penetração de

fungicidas em soja

Trindade (2014)

Page 54: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Variations in pesticide doses underfield conditions

• As doses individuais em plantas, folhas ou pequenas áreas de solosão altamente desuniformes.

• Em condições de campo, em pequena escala, as doses de defensivosagrícolas são desuniformes.

• Doses desuniformes exigem a aplicação de maiores doses médiaspara que níveis aceitáveis de controle sejam alcançados.

• Alguns indivíduos das espécies alvo de controle sobrevivem porquenão receberam a dose necessária para que a intoxicação ocorra.

• Doses pontualmente ou individualmente desuniformes contribuempara a seleção de biotipos resistentes e para que as doses recebidaspor alguns organismos sejam baixas o suficiente para que ocorramefeitos horméticos.

Page 55: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Conclusões específicas

Nós temos nos esforçado e temos sido efetivos em

criar ambientes extremamente diversificados em

termos de doses de defensivos agrícolas criando

diferentes pressões de seleção.

Não consegui obter informações sobre a

variabilidade das concentrações de proteínas com

ação em pragas ou doenças.

“Pragas” respondem à pressão de seleção e se

adaptam ao ambiente.

Resistem ao controle

unesp

Page 56: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Education of the farmers

Public extension services

reach 22% of the farms

Minimum education or illiterate

incomplete elementary school

Elementary school

High school

Undergraduate

Page 57: O potencial evolutivo das "pragas" agrícolas

Conclusões genéricas

Para problemas fáceis bastam soluções simples /

individuais.

Todos os problemas simples já foram resolvidos. Só

sobraram os difíceis.

Problemas difíceis demandam trabalho em rede e soluções

complexas.

Os problemas que criamos ou causamos são os mais

difíceis de solucionar.

Se um problema resulta de um padrão de comportamento,

mudar este comportamento deveria ser ao menos parte da

solução.

A falta de planejamento e a inércia no presente levarão à

necessidade de decisões e ações emergenciais no futuro.