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1 O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL NA SAÚDE INDIGENA: POVOS XAKRIABÁ Renata Colares Dias 1 RESUMO Este estudo objetiva analisar o papel do Serviço Social dentro da saúde indígena no norte de Minas Gerais apontando os principais limites e desafios desta categoria para atuar perante a saúde. Trata-se de um estudo qualitativo. Este estudo poderá contribuir de forma sistêmica para os gestores da saúde indígena, bem como para a população, fornecendo informações essenciais sobre a atuação da assistência social no âmbito da saúde e seus benefícios para com este povo. Ajudará a busca de novas estratégias voltadas para a promoção da saúde dos indígenas através de ações educativas e levar informações da realidade deste povo para os órgão competentes voltados para a saúde coletivas desta etnia. Palavras chave: indígena, saúde , Serviço Social 1 Assistente Social da saúde indígena- Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI). Especialista em Saúde Indígena-UNIFESP 2013-2014. Graduada em Serviço Social pela FASA- Faculdade Santo Agostinho 2005-2009. TELEFONE DE CONTATO: 038-999876344, R: Ivo Macedo, 10 centro São João das Missões-MG. [email protected]

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O PAPEL DO SERVIÇO SOCIAL NA SAÚDE INDIGENA: POVOS XAKRIABÁ

Renata Colares Dias1

RESUMO

Este estudo objetiva analisar o papel do Serviço Social dentro da saúde indígena no norte de Minas Gerais apontando os principais limites e desafios desta categoria para atuar perante a saúde. Trata-se de um estudo qualitativo. Este estudo poderá contribuir de forma sistêmica para os gestores da saúde indígena, bem como para a população, fornecendo informações essenciais sobre a atuação da assistência social no âmbito da saúde e seus benefícios para com este povo. Ajudará a busca de novas estratégias voltadas para a promoção da saúde dos indígenas através de ações educativas e levar informações da realidade deste povo para os órgão competentes voltados para a saúde coletivas desta etnia.

Palavras – chave: indígena, saúde , Serviço Social

1 Assistente Social da saúde indígena- Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI). Especialista em Saúde Indígena-UNIFESP 2013-2014. Graduada em Serviço Social pela FASA- Faculdade Santo Agostinho 2005-2009. TELEFONE DE CONTATO: 038-999876344, R: Ivo Macedo, 10 centro São João das Missões-MG. [email protected]

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INTRODUÇÃO

O Serviço Social conforme o Conselho Regional de Serviço Social –CRESS MG em seu

site, pontua que é uma profissão de caráter sociopolítico, crítico e interventivo, que se

trabalha com instrumentos científico multidisciplinar das Ciências Humanas e Sociais para

análise e intervenção nas diversas refrações da "questão social". O mesmo esta inserido nas

seguintes áreas (saúde, previdência, educação, habitação, lazer, assistência social, justiça, etc.)

tendo como objetivo o planejamento, gerenciamento, administrar, executar e assessorar

políticas, programas e serviços sociais, o assistente social atua na relação entre os homens no

cotidiano da vida social(se é texto literal deve ter a fonte apresentada – qual é a referência –

autor e ano da publicação).

A regulamentação da profissão do Assistente Social ocorreu nos anos 50 pela Lei. Nº

3252 de 27 de agosto de 1957, posteriormente regulamentado pelo Decreto 994 de 15 e maio

de 1962 regida pelo código de ética do Assistente Social e resolução do Conselho Federal de

Serviço Social(CFESS).

O serviço social iniciou sua atuação no Brasil no inicio de 1920 na busca de amenizar

as mazelas advindas da má distribuição de renda, porém a mesma só foi reconhecida

legalmente como política e profissão após a constituição de 1988???. Porém, sua luta de

valorização perpetua até hoje.

O serviço social foi inserido na saúde indígena dos povos Xacriabá no ano de 2010,

através da Fundação Nacional de Saúde - FUNASA, com o objetivo de melhor atender as

necessidades de cada família no contexto de atuação na saúde indígena, mais especialmente,

integrando a equipe de Atenção a Saúde mental deste povo. O Assistente social passou a ser

não somente técnico da assistência social com finalidade de facilitar o acesso a benefícios,

acompanhamento socioeconômico, mas como profissional que busca trabalhar o individuo

como um todo na busca de respostas que envolve todo o seu processo saúde-doença.

A inserção do Assistente social na saúde indígena se deu pela necessidade da melhoria

da qualidade de vida dos nossos pacientes, em especial a pacientes com transtornos mentais e

famílias com vitimas de autoextermínio ou com vitimas de tentativa de auto extermino. O

grande índice de pacientes da saúde mental fez com que surgissem duas equipes especifica

para esta população em especial que é a equipe matricial e a equipe de saúde mental ambas

com o mesmo propósito de ofertar melhor atendimento e aumentar o numero de visitas

domiciliares para fazer busca ativa e levar melhor informação e saúde para estes pacientes.

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Entretanto, em meios a tanta melhoria emerge a dificuldade do Assistente Social junto as

equipes a qual estes não conseguem visualizar a essência??? do trabalho do Assistente social

que por inúmeras vezes a impossibilita de melhor atuação.

Este projeto emana das situações vividas por esta acadêmica na Reserva Indígena

Xakriabá. Espera-se que este estudo mostre uma realidade em que o Assistente social esta

inserido no que diz respeito a saúde indígena e seu papel junto a este povo. Este povo passou

por momentos marcantes na sua história, vivenciaram chacinas, epidemias e estão

vivenciando uma transformação cultural grande modificando todos os seus costumes, situação

esta que por vezes o assistente social consegue intervir e ajudar a melhoria da qualidade vida

Este estudo pretende apontar o papel do serviço social na saúde e sua importância

para os povos Xakriabá. Visa, ainda, promover uma reflexão acerca da necessidade de se

adotar nova estratégias quanto a atuação do Assistente social junto a equipe de saúde e seus

pacientes Xakriabá.

OBJETIVO GERAL:

Compreender os limites e desafios do Assistente social junto a saúde indígena bem como a suas potencialidades.

OBJETIVOS ESPECIFICOS

Identificar as atribuições do Assistente Social na Saúde Indígena.

Apontar os desafios e limites do Assistente Social junto à saúde Indígena.

METODOLOGIA

A investigação cientifica de acordo com Duarte e Furtado (2002), é considerado um

procedimentos racional e sistemático, que visa proporcionar respostas aos problemas,

curiosidades e ou desafios propostos. Minayo (2000) coloca a metodologia como concepções

teóricas da abordagem, bem como o conjunto de técnicas que possibilitam a compreensão da

realidade. Esta pesquisa será desenvolvida nos moldes da Pesquisa Bibliográfica, haja vista que

nesse tipo de pesquisa método o pesquisador busca através de produções cientificas, textos,

artigos características e informações a cerca do objeto a ser estudado fazendo com que os

fatos sociais transformam-se numa realidade material, que segundo a professora Márcia Rita

Trindade Leite Malheiros (2010) citada por Silvano Sulzarty (2010) em seu site, a pesquisa

bibliográfica levanta o conhecimento disponível na área, possibilitando que o pesquisador

conheça as teorias produzidas, analisando-as e avaliando sua contribuição para compreender

ou explicar o seu problema objeto de investigação.

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Aqui a coleta de informações bibliográfica se dará através de livros, artigos sobre

saúde e serviço social escrito a partir do ano de 2000 a 2010 periodo em que existe maior

numero de bibliografia sobre o tema aqui estudado.

2.Assistência Social no Brasil e na saúde.

A Assistência Social no Brasil surgiu numa intima relação da Igreja com o Estado

repressor, arraigada na caridade, filantropia e benemerência, em resposta a uma sociedade

marcada por contradições e desigualdades sociais. Um surgimento intimamente ligado a

busca amenização da questão social se firmando como um direito social, porém, durante

muitos anos (década de 30-80) esta não passou de uma ação reguladora, fragmentada,

regressiva e sem reconhecimento de direito, sendo utilizada apenas para amenizar a pobreza

conforme Sposat et al. (2003) pontua.

Segundo Sposat et al. (2003) a Assistência social em seus primórdios era um

instrumental utilizada pelo Estado afim de intervir e manter controladas as contradições entre

trabalho e capital, devido ao crescente processo de pauperização e às sequelas da exploração

da força de trabalho.

O pauperismo e a desigualdade no país são resultados da busca de acumulações,

portanto, é também campo de práticas do Estado enquanto promotor do bem comum. Assim,

conclui-se que a Assistência Social tem sua gênese na relação capital-trabalho, assumindo o

caráter de mecanismo regulador das relações sociais, mas, também, fruto de reivindicações da

classe trabalhadora(referência).

Assim, é sob o ângulo de interesse contraditório que a questão da Assistência se

manifesta como estratégia de dupla face: na ótica do usuário (como forma de acesso a

recursos, serviços e um espaço de reconhecimento dos direitos), e na ótica estatal (como

mecanismo de estabilidade das relações sociais)(referência).

Mas, por mais paradoxal que possa parecer, o avanço das políticas sociais termina por

ser menos a ação do Estado em prover a justiça social e mais o resultado de lutas concretas da

população. Estas duas faces fazem parte da política social. De um lado, instrumento de

separação (ou redução) de tensões sociais, forma de despolitiza-las, encaminha-las para frente

menos conflita na relação Capital Trabalho, de outro, espaço de expansão do valor da força de

trabalho e atendimento as necessidades objetivas do capital. Neste sentido, as políticas sociais

são mais que condições de reprodução de vida do trabalhador: são formas de realização de

direitos sociais e, consequentemente da cidadania.

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Contudo, a apreensão de que o assistencial é um mecanismo do Estado, que opera a

partir dos interesses do grupo do “poder”, não implica necessariamente que, para a população

tenha o mesmo sentido e uso. Em outras palavras, o assistencial é ótico do estado. O direito e

a expressão da cidadania, em contrapartida, são as garantias buscadas pela população.

(SPOSATI. Et al., 2003, p.34/35)

Várias foram as concepções e práticas da Assistência diante deste contexto brasileiro

arraigado na má distribuição de renda e de direitos, sendo a realidade da Assistência

caracterizada por um sistema que se nega a garantir direitos de uma política social integrada.

Entretanto, não se pode negar que durante as décadas de 30-80 o país no que

diz respeito à Assistência obteve mudanças, mesmo que insuficientes para alterar a realidade.

Tais mudanças foram importantes para fortalecer a implantação da Assistência como política

pública no ano de 1988 através da Constituição Federal

As políticas sociais são resultantes históricas determinadas por revoluções, crises

econômicas e reivindicações dos trabalhadores. São políticas contraditórias que envolvem

interesses diferenciados e individuais. Entretanto, não se deve deixar de mencionar os avanços

ocorridos no sentido de sua efetivação enquanto estratégia para se efetivar os direitos sociais.

Para melhor compreender os momentos de transição da Assistência teremos como referência

as colocações de Pereira (2006).

As primeiras políticas sociais no Brasil sofreram grande influência das mudanças

políticas internacionais e do contexto econômico, que impactaram a conjuntura política

interna do país. Esta situação se deu pelo simples fato de que o Brasil não implantou o Sistema

de Bem-Estar-Social (Welfare State) conforme os países Europeus.

Os primeiros sinais de política social no Brasil se deram na década de 30 no governo de

Getúlio Vargas e Jânio Quadros, caracterizados por políticas populistas, pois não contribuíram

significadamente para o enfrentamento da questão social, pois, a atenção do governo ainda se

encontrava voltada para a economia e não para a economia e não para o social. Foram

políticas estratégicas visando à manutenção no poder político. Ou seja, foram leis que

beneficiaram os trabalhadores, porem, oficializadas devido à imposição das elites, devido ao

crescente quadro de miséria no país, as elites nacionalistas iniciaram um processo de busca

pelos direitos trabalhistas, diante deste contexto, o governo Vargas implantou as primeiras

conquistas trabalhistas com a criação do Ministério do Trabalho e do Instituto de

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Aposentadoria e Pensão. Estes foram os princípios da mudança na realidade brasileira,

contudo, existia muito que mudar para que a sociedade pudesse “respirar” ares de direitos.

As políticas sociais que se iniciam neste processo de transformação da

realidade, tem sua base ancorada no processo de trabalho arraigado e ferido nas entrelinhas

das lutas de classes resultantes dos interesses opostos que se revelam nas relações de

produção. Em meados da década de 35-45 com a criação do Estado Novo, criaram-se: os

Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS), o Conselho Nacional de Serviço Social

vinculado ao Ministério da Educação e da Saúde com a finalidade de normalizar e fiscalizar as

ações de Assistência Social, Legião Brasileira de Assistência (LBA), primeiro sinal de

estruturação da Assistência Social no Brasil.

Entretanto, é somente no período de 1945-1950 que ocorrem as primeiras

inclusões de setores sociais nas políticas: cria-se o plano SALTE (saúde, alimentação, transporte

e energia) no governo Dutra, que visava a melhoria da condição de vida da sociedade

brasileira. Em 1956 o Brasil passa a ser governado por Juscelino que pautava o seu governo na

perspectiva desenvolvimentista, voltada para a área econômica, visando o capital estrangeiro,

deixando o social em ultimo plano de intervenção. Ao contrario, nos anos de 1961-1964 nos

governos de Jânio Quadros e João Goulart, deu-se inicio e destaque aos movimentos sociais e

busca de reformas socioeconômicas, que resultou na criação do Plano Trienal que

contemplava as reformas institucionais de base (administração, bancária, fiscal e agrária, além

da criação do Estatuto do Trabalhador, da Confederação dos Trabalhadores da Agricultura

(CONTAG), do décimo terceiro salário, do salário família e da Lei Orgânica da Previdência).

1964-1966 foi criado o Instituto Nacional de Previdência (INPS) Lei nº 62, de 21/11/66,

a criação do FGTS, o Banco Nacional de Habitação, o Programa de Ação Econômica do Governo

(PAENG). As políticas sociais nesse período tinham como propósito atender as necessidades

especificas das economias do capital, fortalecendo o mercado-consumo.

Na década de 70 o pais obteve grandes avanços sociais; foram criados o Programa de

Formação do Servidor Público (PASEP), o Programa de Integração Social (PIS), os Centros

Sociais Urbanos (CSU), o Programa Nacional de Alimentação e Nutrição (PRONAM), o Sistema

Nacional e Empregados (SINE). Segundo Oliveira (2005) foi somente a partir de 1970 é que o

padrão de acumulação capitalista foi questionado devido o cenário de desigualdades que se

encontrava o país e que vinha só piorando.

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Entre 1985-1986 ocorreram a criação o Plano Cruzado, Ministério da Reforma e

Desenvolvimento Agrário (MIRAD) do Programa Nacional do Leite para as Crianças Carentes

(PNLCC), do Plano Nacional de Reforma Agrária (PNRA) e o Programa de suplementação

Alimentar (PDA).

Em toda a história brasileira, no que diz respeito à busca de direitos sociais, não

tivemos um período tão conturbado como foi o de 1964 a 1987. Este período se caracterizou

como tecnocrático militar, pois o regime militar estava frente à gestão do país. Iniciava-se

nesta época, as manifestações democráticas populares (trabalhadores, partidos políticos,

sindicatos e outros segmentos profissionais), denominadas de movimentos sociais, que

perceberam em seu interior a força que uma classe unida teria para conseguir o que almejava:

os direitos sociais e o reconhecimento de sua importância perante a sociedade.

Entretanto, grandes foram as represálias postas pelo regime ditador da época para

com os movimentos sociais. Visto que o Regime Militar encontrava-se em meio a uma crise de

legitimidade e econômica que permeava o Brasil, e buscava estratégias para “não sair de

cena”. Mas, seu império desmoronou.

O ano de 1988 foi o ano da busca de uma nova historia, do destaque e do

reconhecimento da Assistência Social como política social através da promulgação da

Constituição Federal, apresentando avanços e instituindo o Estado Democrático de Direito

Brasileiro, dando inicio a uma nova perspectiva de gestão. 4. A Constituição de 1988: o

reconhecimento da Assistência Social como dever do Estado e direito do cidadão

Analisando o contexto social brasileiro pré-constitucional, percebe-se que os direitos

sociais eram voltados somente para aquelas pessoas trabalhadoras, cujas carteiras

profissionais fossem assinadas, dividindo a sociedade em duas classes: os trabalhadores que

tinham seus direitos mesmo que mínimos garantidos, e uma classe de pessoas consideradas

“indigentes” que não tinham acesso a direito algum, portanto, estavam a mercês da sorte e

excluídos da Previdência Social. No entanto, tal realidade começou a mudar com a

promulgação da Constituição Federal de 1988, sobretudo, porque a Assistência Social foi

reconhecida como política publica.

A Assistência Social foi instituída legalmente no Brasil no dia 05 de Outubro de 1988,

quando passa a fazer parte do tripé da Seguridade Social, acompanhada da Saúde e da

Previdência, formando um conjunto integrado de ações entre o poder publico e a sociedade

civil. Adquire, portanto, o status de direito social, sendo identificada a partir deste momento

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como uma política publica que deverá ser concretizada através da política de Assistência

Social, passando esta a ser dever do Estado e direito do cidadão. O Art. 203 da Constituição

afirma que:

Art.203 a Assistência Social será prestada a quem dela necessitar, (independente de

contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: I – a proteção a família, à maternidade, à

infância, à adolescência, e a velhice; II – o amparo as crianças e adolescentes carentes; III - a

promoção da integração ao mercado de trabalho; IV – a reabilitação e habilitação das pessoas

portadores de deficiência e a promoção de sua integração a vida comunitária; V – garantia de

um salário mínimo de beneficio mensal á pessoa portadoras de deficiência e ao idoso que

comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua

família, conforme dispuser a lei.

A inclusão da Assistência Social no âmbito da saúde decorreu da necessidade de

mudança que o Brasil vinha buscando desde a década de 1920, a sua entrada na Saúde Pública

se caracterizou pelo viés do trabalho em comunidade como firma o autor Francis Sodré ( 2010,

pg 456) por meios de praticas educativas como procedimento de higiene aplicada a ida,

controle de doenças infantis, higiene bucal, saneamento, para criação das primeiras políticas

urbanas de saúde. Um trabalho necessário a um país sem escolaridade, com grande parte da

população em condição de miséria e revelando desconhecimento sobre o próprio corpo.

O Assistente social neste período de transição e de lutas buscava se trabalhar na saúde

abordagens individuais. O serviço social de caso de acordo com Sodré (2010) para a saúde

pública era representação da necessidade de intervenção do Assistente Social nas políticas de

reprodução social trazia o reconhecimento de que a saúde possuía determinantes sociais e

que muitos desses determinantes eram tratados isoladamente, contudo, o aumento de

atendimento de casos foi significativo, fazendo com que a atuação do Assistente social se

perdesse sem muito avanço devido a quantidade de pessoas atendidas. Não tínhamos

registros concretos e pontuais de cada atuação, era atuações isoladas sem resultados

esperados fazendo com que ocorresse a desvalorização profissional devido a falta de atuação

observando a dimensão macrossocial em cada atendimento feito. O serviço social reproduzia

normas mecanizadas.

A saúde pública tinha profissionais que trabalhava sem interação com os demais

profissionais que fazia parte da equipe de saúde. A atuação do serviço social buscava a

reorganização, ao questionamento no campo da saúde desde a “ saúde fabrica”, o mesmo não

era percebido como profissional, mas como “pessoas que apenas tinha função de fazer

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caridade” ou seja, doação de cestas básicas e não profissionais de punho, com visão de

mudança, de busca de direitos de melhoria da qualidade de vida dos pacientes, bem como

profissionais dotados de capacidade de elaboração de projetos, estratégias e ações voltadas

para coordenação e gerenciamento. A não aceitação profissional da profissão do Assistente

social e seu papel perante aos outros profissionais marcava a desvalorização da categoria

colocando em questionamento a sua importância.

O Serviço Social no contexto da saúde como nas demais áreas, começa a seguir rumos

diferente com mais valorização e reconhecimento através da Constituição de 1988 quando

emergem grandes mudanças no âmbito da Assistência Social, uma delas foi a mudança do

modelo político vigente no país, o modelo de política de “Estado Assistencial” para um modelo

de “Estado de Direito” trazendo consigo um crescimento desejável das demandas por direitos

e por políticas não mais focalizadas e segmentadas. Iniciaria assim uma nova concepção de

Política da Assistência Social, porem, esta ainda possuía um caráter compensatório, que atuava

na produção e reprodução das desigualdades sociais, assim, para que esta pudesse conquistar

legitimidade, seria necessário criar um instrumento legal que reconhecesse os pressupostos

constitucionais, deveria existir uma lei que regulamentasse a Assistência no país, somente

após o reconhecimento legal do direito que as pessoas passam a ter a prerrogativa de exigir

seu cumprimento pelo órgão publico, ou instituição responsável pela sua execução.

A assistência social após constituição de 1988 em meados dos anos 90 começa ser

introduzido dentro do Programa Saúde da Família- PSF, tornando a categoria mais visada, sua

inclusão neste programa surge da necessidade dos nossos usuários e devido a mudança social

que vem ocorrendo ao longo dos anos, seu trabalho se dá diretamente no seio familiar através

de instrumentais técnicos favorecendo a definição e implementação de diversas ações.

Segundo Silva ( 2002) o PSF é um programa multiprofissional que tem vários usuários

com diversos problemas seja ele de ordem social, física ou mental. Por isso que se faz

necessário o trabalho integral da saúde objetivando a resolutividade da unidade de saúde

perante os problemas de saúde de cada usuário. O Assistente social em seu trabalho obtém

em sua formação o olhar diferenciado nos favorecendo em relação ao trabalho integral com o

paciente, uma vez que para se tratar uma enfermidade é necessário que a equipe de saúde

conheça seu usuário como um todo, pois para se ter uma boa saúde ou para que se possa

buscar uma boa saúde é importante que o meio social em que este usuário esteja inserido seja

uma meio harmonioso com o mínimo possível que qualidade de vida, devido a este contexto

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que o assistente social entra e atua através de visitas domiciliares com propósito de

compreender e analisar a subjetividade do usuário.

Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas

sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso

universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e

recuperação.(CF,1988).

Na busca de promoção, proteção e recuperação da saúde do usuário que o trabalho

multiprofissional tem seu amplo significado e extrema importância, visto que a integralidade

no atendimento é fundamental, e tal integralidade só ocorre quando se há profissionais

disposto a atuarem juntos e dividindo seus anseios.

De acordo com CFESS as atribuições e competência do Assistente social no âmbito da

saúde é gerido por conselhos municipais, Estaduais e pelo conselho Federal de Serviço Social

ale do Ministério da Saúde pela resolução nº 218, de 16/03/1997.

Faltou uma discussão sobre as políticas públicas voltadas para povos indígenas e uma

articulada a política da SI, para dai se ter uma base para a reflexão de qual seria a contribuição

do AS dentro dessa proposta.

Resultado: Povos Xakriabá: o serviço social na saúde indígena

Habitantes de uma região historicamente denominada sertão, sertão mineiro ou

sertão franciscano, os Xakriabás vivem no município de São João das missões-MG distante 720

km de Belo Horizonte no norte de Minas Gerais, margem esquerda do Rio São Francisco na

microrregião de Januaria-MG.

A Terra indígena Xakriabá faz Limites com os municípios de Manga-MG, Miravania-MG

e Itacarambi-MG, localizada em duas áreas contiguas que tem respectvamente 46.415 e 6.660

hectares perfazendo um total de 53.07 há. A área maior foi delimitada em 1978 demarcada em

1987, e a outra foi identificada e delimitada somente em 1999. De um modo geral a ocupação

dessas áreas esta limitada pela pouca disponibilidade de água e se restringe basicamente aos

pontos onde esta é mais abundante. É preferencialmente em torno desses espaços onde olhos

D’agua ou cursos perenes que se organizam as aldeias que abriga uma população estimada de

8.500 índios.

A língua do povo Xakriabá provém do tronco linguístico Makro-jê. Seu processo de

contato com os não Índios não difere do ocorrido com os demais povos indígenas em toda a

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sua historia, sendo marcado por lutas e derramamentos de sangue. Após o ano de 1728,

depois de receberem o titulo de posse de suas terras, viveram em relativa paz, acolhendo em

suas áreas camponeses vindo da Bahia e de outras regiões de Minas Gerais, que ali plantavam

roças de subsistência.

Desde 1817 já eram considerados índios descaracterizados, quanto ao aspecto étnico e

cultural. São índias aculturadas, as gerações atuais não conhecem o dialeto de seus

antepassados, vivem sem cotidiano como os demais sertanejos da região.

A parti de 1969 o desenvolvimento de projetos agrícolas na região pela Ruralminas,

atraiu fortes grupos empresariais e grandes fazendeiros das cidades vizinhas, acentuando-se a

invasão das terras dos Xakriabás. Nos anos 80 a tensão aumenta de forma insuportável,

culminando no assassinato de grandes lideranças indígenas. O conflito se estende até 1987,

quando é concluída a retirada dos fazendeiros invasores e concretizada. A reserva passa então

a ser reconhecida nacionalmente, ficando os índios a posse da terras, com isso o governo

federal junto a FUNAI E FUNASA, no ano de 2000 passa a implantar uma equipe de saúde para

a melhoria da qualidade de vida deste povo, respeitando sua diversidade, etnia e sua cultura.

Contudo, ainda prevalece os desafios e limites na melhoria da saúde populacional o qual se

fez necessário a implantação de cinco equipes de saúde-ESF a fim de amenizar os problemas

de saúde existente nesta área.

A população indígena tem em seu território a abrangência de duas praticas de saúde;

medicina ocidental (cientifica) / medicina da prática cultural. A medicina de pratica cultural é

desenvolvida pelas praticas dos pajés, benzedeiros, parteiras, entre outros. A medicina

ocidental iniciou-se dentro da terra indígena Xakriabá em meados de 2002 através da

Fundação Nacional de Saúde-FUNASA. A atenção à saúde indígena hoje é de responsabilidade

da SESAI – Secretaria Especial de Saúde Indígena, e pela Secretaria Municipal de Saúde de São

João das Missões-MG. A Reserva indígena Xakriabá é dividida em Pólos-Base: Pindaíba,

Sumaré, Brejo Mata Fome, Sumaré III, Itapicuru e Rancharia. Cada poló tem sua própria

equipe:Medico, enfermeiro, técnicos de enfermagem, dentista, AIS,AISAM, entretanto, existe

ainda a equipe matricial/saúde mental que é composta por enfermeiro, psicólogo,

farmacêutica, Assistente Social e nutricionista que da suporte as demais equipes. A equipe de

matriciamento visa buscar cobrir todo território indígena levando informação e atendimentos

psicológicos e assistenciais para a comunidade como um todo, principalmente para a

população que esta mais longe( acesso) aos postos de saúde. O matriciamento trabalha

utilizando como ferramenta primordial em seu serviço o atendimento domiciliar através das

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visitas domiciliares. Tais visitas nos proporciona estar mais próximo a população e nos facilita

descobrir e alcançar pacientes resistente a medicina ocidental.

O sistema de informação utilizado pelo serviço de saúde indígena é o SIASI - Sistema

de Informação da Atenção à Saúde Indígena. Esse sistema visa à coleta e processamento e à

análise de informações para o acompanhamento da saúde das comunidades indígenas,

abrangendo óbitos, nascimentos, morbidade, imunização, produção de serviços, recursos

humanos e infra-estrutura. (Sousa et al., 2007).

As transformações socioculturais e econômicas interferem no processo saúde-doença

de forma maléfica junto a população Xakriabá, um dos exemplos que se pode dar é a questão

da escassez de agua o que vem a dificultar a plantação de alimentos e ate mesmo a

sobrevivência das famílias, os forçando a se alimentar de alimentos industrializados. Porém o

que se nota é que mesmo que os anos se passe a aproximação com os ditos “brancos” se

fortaleçam, e que ocorra a miscigenação ainda prevalece a valorização da cultura indígena.

A família é o ponto chave de toda tradição indígena, os mais velhos repassam para os

mais novos todo o conhecimento cultural, e o mais importante eles tem a preservação da

medicina cultural( local,tradicional) e valorizam e reconhecem a importância da medicina

ocidental.

A saúde indígena na reserva Xakriabá, bem como, em todo território indígena no

Brasil é um dos principais fatores de revolta e luta no que tange a questão de acesso a serviços

e políticas públicas oferecidos a este povo no país. A saúde é um quadro que demonstra

precariedade dentro das reservas indígenas limitando-se somente a atendimento médicos

advindo de ESF da Zona Urbana e quando autorizados pela liderança local. Entretanto, esta

realidade começa a tomar rumo diferente a partir de implantação de ESF dentro dessas

comunidades especiais, bem como a Implantação da Politica Nacional de Atenção a Saúde aos

Povos Indígenas.

A Política Nacional de Atenção a Saúde aos povos Indígenas visa garantir aos povos

indígenas o acesso à atenção integral à saúde, de acordo com os princípios e diretrizes do

Sistema Único de Saúde, contemplando a diversidade social, cultural, geográfica, histórica e

política de modo a favorecer a superação dos fatores que tornam essa população mais

vulnerável aos agravos à saúde de maior magnitude e transcendência entre os

Brasileiros,reconhecendo a eficácia de sua medicina e o direito desses povos à sua

cultura.(PNSI,pg 13, 2002).

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O Serviço social foi inserido na saúde indígena no município de São João das Missões-

MG na etnia xakriabá no ano de 2010 pela Fundação Nacional de Saúde-FUNASA, com a

finalidade da busca da melhoria da qualidade de vida dos povos Xakriabá, uma vez que a busca

pela saúde não se refere somente a cura da doença, mas a promoção e prevenção.O

Assistente social em sua formação tem o quesito do olhar diferenciado, uma atuação que

busca compreender o sujeito como todo, valorizando sua historicidade e valorizando todo e

qualquer detalhe em relação ao contexto em que o paciente esta inserido.

A atuação do assistente social no contexto da saúde indígena em especifico aos povos

Xakriabá inicialmente se deu pela necessidade da melhoria da qualidade de vida do paciente

em relação ao quesito economia, ou seja, o assistente social trabalhava na saúde com o

direcionamento de buscar pleitear junto ao Instituto Nacional de Seguridade Social benefícios

sociais: Beneficio de Prestação Continuada ao portador de necessidade e ao idoso, Salário

maternidade, aposentadoria por idade rural, auxilio doença entre outros, o Assistente social

tinha como função também fechar parceria com secretarias de agricultura, de Ação social,

meio ambiente e Fundação Nacional do Índio em busca de doação de cestas básicas, doação

de sementes tudo em prol da melhoria alimentar dos pacientes que a FUNASA atendia, não

existindo uma relação maior entre serviço social, saúde e comunidade.Durante o período de

seis meses este era o processo que o Assistente Social fazia. Tal situação veio ser modificado a

partir do surgimento da implantação da saúde mental dentro do território indígena. Passando

a fazer parte integral da equipe e de extrema relevância.

A equipe de saúde mental é composto por 1 psicólogo e um Assistente Social que

ambos se concretizam dentro da equipe matricial que agregam mais três profissionais:

Enfermeiro, Nutricionista e Farmacêutico. Uma equipe que buscar trabalhar dando suporte as

demais equipes totalizando 10 equipes. A saúde mental foi inserida na saúde indígena dos

povos Xakriabá no inicio de 2011devido o grande índice de suicídio e pessoas com transtornos

mentais pertencentes a esta etnia. Com esta inserção o Assistente Social aumenta seu ciclo de

atendimento favorecendo melhor intervenção a esta comunidade. As intervenções do

assistente social inicia através das visitas domiciliares, atendimento individual, entrevistas,

estudo de grupo. Valorizando o seio familiar, o qual a maioria das vezes facilita maior adesão

ao acompanhamento psicossocial realizados as famílias com vitimas de auto extermínio.

No ano de 2012 foi realizado estudo quantiquali a fim de conhecer a realidade dos

pacientes com transtorno mental sua quantidade e a qualidade de vida em que estes pacientes

obtém. Os números encontrados foram 446 pacientes com algum tipo de problema mental,

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estes não estavam sendo acompanhados por médico especialista ou nunca havia sido

acompanhado por um especialista, situação critica, uma vez que os mesmos eram medicados

por clínicos e não havia nenhuma realização de tratamento continuo e sistemático a fim de

proporcioná-los melhor tratamento. Através deste levantamento a equipe de saúde Psicólogo

e Assistente Social iniciou o processo de encaminhamento para especialista traçando melhor a

rede de atendimento e acompanhando melhor cada paciente conhecendo todo o seu processo

histórico familiar e pessoal. Embora saibamos que ao se trabalhar com comunidade especial

emerge a necessidade de melhor conhecer sua realidade através de estudos antropológicos,

principalmente no setor da saúde mental, porem, isso não acontece.

De acordo com o Sistema Único de Serviço Social- SUAS, em seu Guia de Orientação

Técnica a equipe de Serviço Social destinada a trabalhar em áreas de abrangência de

comunidades Indígenas e Quilombolas, ou outras comunidades, deve ser capacitada e

orientada por um antropólogo acerca da realidade étnico racial do grupo especifico que será

atendido naquela região. É importante também que haja neste processo, a presença e a

participação de lideranças, garantido a adequação do serviço á realidade do grupo em

questão. O trabalho da saúde mental ao se ter o profissional da Assistência social busca se

trabalhar o atendimento a família, através do acolhimento, orientações, atividades de grupos

de família atividade de identificação e articulação de rede prestadora de serviço e demais

atividades coletivas, bem como educação em saúde. É um trabalho voltado para a

subjetividade da pessoa.

Entretanto, faz-se necessário ressaltar que ainda existe profissionais que desconhece o

papel do Assistente social e bem como sua importância no processo saúde doença. Esse

desconhecimento impossibilita uma unificação de saberes em todos os setores e

conhecimento. O Assistente social dentro do campo da saúde não se volta apenas para com o

quesito beneficio, mas como profissional capaz de gerenciar, acompanhar e processar

informações coerentes para com todo o processo dentro das Unidades Básicas de Saúde.

CONCLUSÃO

O serviço Social dentro do contexto da Saúde Indígena esta inserido num campo

diferenciado que necessita de uma atuação mais especifica e cautelosa, é um setor em que é

necessário obter um olhar diferenciado, respeitando a diversidade e os costumes, tal setor é a

saúde mental e o contexto amplificado da saúde como um todo.

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Existem dentro das terras indígenas Xakriabá 32 aldeias, totalizando 8.500 índios, um

território amplo com apenas 01 Assistente Social, o que dificulta o trabalho do mesmo. O

Assistente Social dentro das terras indígenas, atua de forma amplificada, em especial com

pacientes e familiares da saúde mental, bem como as famílias com vitimas de auto extermínio.

O desafio do Assistente social no campo da saúde é fazer com que as demais profissões

pertencentes ao quadro de funcionários das UAB conheçam e valorize o profissional e

entendam o papel e sua importância tanto para a equipe de saúde quanto para a comunidade.

Em meios aos desafios o Assistente social se firma no processo e no campo da saúde,

uma vez que a comunidade reconhece a importância deste profissional para o melhor

desenvolvimento da comunidade e tratamento no processo saúde doença. Porém, faz-se

necessário pontuar que a atuação deste profissional em famílias com vitimas de auto

extermínio perpassa do campo “natural” e para eles indígenas o suicídio entra no campo

espiritual um campo “inexplicável” . É neste momento em que o Assistente Social deixa de

atuar como profissional e passa “ atuar como membro da comunidade” para isso é necessário

que este já tenha ganhado a confiança desta família, neste momento então você inicia um

processo de adequação as “normas cultural” deste povo.

Fica, portanto a necessidade de contratação de mais profissionais da Assistência social

para dar conta de tanta demanda, sem falar da pobreza que muitos as vezes não tem

condições financeiras para alimentar seus filhos e os enfermos que ingerem medicações fortes,

passam por vezes mau, sofrem pela dor da fome e a dor que o medicamento causa no

estomago. Existe o baixo peso das crianças que a Assistente Social tem que atuar junto a

equipe matricial para amenizar o sofrimento e buscar ajuda aos outros órgão gestores para

doações de alimentos para estas pessoas. Tem-se o trabalho de educação em saúde ofertada

por este profissional para a comunidade a fim levar informação a todos sobre todo e qualquer

assunto. Não se deve deixar de pontuar a atuação frente as gestantes sobre a importância do

pré-natal seus benefícios para com a criança e a mãe

Em fim é uma luta diária e árdua para se firmar enquanto profissional dentro do

campo da saúde, mas uma luta compensatória. O serviço Social diante das desavenças e

obstáculo deve se firma como categoria atuante e lutar em sua causa a fim de firmar e

conseguir êxito em sua jornada

Bibliografia:

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ANÁLISE SOBRE A INSERÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMILIA NO RECÔNCAVO DA BAHIA.

Politica Nacional de saúde aos Povos Indígenas.PNAS/BRASIL 2005