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O PAPEL DO MUSEU DO HOLOCAUSTO DE CURITIBA COMO
IMERSÃO HISTÓRICA AOS EDUCANDOS E EDUCADORES
Maria Letícia da Silva Dias, curso: Licenciatura em Pedagogia, instituição: Centro
Universitário Internacional, e-mail: [email protected]
Suzana Vieira Macedo, curso: Licenciatura em Pedagogia, instituição: Centro
Universitário Internacional, e-mail: [email protected]
RESUMO
Esta pesquisa se insere no Grupo de Estudos e Pesquisas História, Educação, Sociedade
e Política (GHESP-Cnpq), o presente trabalho problematizou a formação inicial de
professores a partir da educação em Museus. Os museus como as escolas, são espaços
dedicados aos desafios do ensinar e ao aprender, os museus são escolas informais e, ali
contextualiza-se diferentes maneiras de olhar para a relação ensino aprendizagem
realizados nas escolas. A presente pesquisa tem por objetivo investigar a perspectiva da
ação docente com o trabalho de visitas em museus no sentido de resgatar o trabalho
pedagógico no que se refere a preservação da memória cultural e patrimonial.1
Palavras-chave: Museu; Holocausto; Curitiba; Docência; História; Memória;
INTRODUÇÃO
Concordamos com Seabra (2012), quando expõem a importância da dimensão de
pesquisas docentes em museus, o conhecimento produzido pelos visitantes de museus é
um ponto de partida para a reflexão sobre os sentidos das práticas culturais que perpassem
museus e escolas. Outra dimensão da pesquisa é a ampliação das reflexões teóricas e
metodológicas sobre as competências culturais, ou a formação histórica, em especial suas
dimensões estéticas e políticas desencadeadas a partir das visitas. O problema de pesquisa
1 Pesquisa desenvolvida no grupo de estudos e pesquisas História, Educação, Sociedade e Política
(GHESP-UNINTER, Cnpq), orientado pela Profª Drª Desiré Luciane Dominschek, líder do grupo.
visa possibilitar o efetivo trabalho docente com visitas técnicas em museus considerando,
estas visitas técnicas como estratégias pedagógicas para o debate da preservação cultural
de uma sociedade, dos usos da memória e da importância da construção histórica.
Koptcke (2010) destaca que no século XVI na Europa já existiam gabinetes de
colecionadores, manifestações estas em espaços que hoje são conhecidos como museus,
sua proposta consistia em reunir conhecidos e expor a coleção à terceiros, formando assim
uma rede de sociabilidade. Seu acesso era elitista e não democrático, pois as visitas se
restringiam a um número seleto de amigos e conhecidos. Com o passer do tempo , os
museus se tornaram espaços que começaram a possibilitar o acesso à informação para as
populações. Lugares que podem ser vistos como um espaço educativo permanente, que
além de colaborar com o aprendizado, torna-se um meio de formar indivíduos que
conheçam sua história e se identifiquem com o local em que vivem. O papel do museu é
de um local democrático que consegue atingir a população como um todo, pode colaborar
com ambientes formais de educação e com a sociedade como um todo.
Almeida (1997) relata que é possível aprender com as visitas em museus, pois há
elementos cognitivos e afetivos que fazem parte dessa construção de saberes. Os
elementos cognitivos, não estão ligados somente ao gostar de determinado assunto, mas
através desse sentimento cria-se uma melhor compreensão sobre a temática apresentada
no museu, pois o elemento afetivo deixa os visitantes mais empolgados, provocando um
divertimento somado com o ganho cognitivo dos indivíduos
Dessa maneira, é possível analisar como o museu consegue ultrapassar o racional
e atingir o emocional dos visitantes e como é possível trazer uma aprendizagem
significativa. De acordo com pesquisa bibliográfica e documental realizada por
Carvalho Neta e Sousa (2014) os alunos que participaram da visita ao museu Centro de
Pesquisa de História Natural e Arqueologia do Maranhão (CPHNAMA), relataram após
a visita que o ambiente museal traz uma maior aproximação da teoria para prática e gera
uma proximidade aos fósseis e consegue aproximar o entendimento de geologia. Dessa
forma é possível verificar que os museus conseguem trazer o aluno para aquela
determinada realidade, a nossa intenção é de valorizar o Museu do Holocausto como um
local que pode trazer uma sensibilização por parte dos alunos e aproximá-los a uma
realidade muito diferente da vivenciada por eles.
Utilizamos a pesquisa de campo e a pesquisa documental e bibliográfica, de modo
a observar a prática da sala de aula e o cotidiano empírico do espaço escolar, e o quanto
significativo podem ser as visitas em museus.
CONTEXTO HISTÓRICO DO SURGIMENTO DO MUSEU DO HOLOCAUSTO
A primeira Guerra Mundial - 1914 a 1918 - teve a Tríplice Entente como vitoriosa
após receber apoio dos Estados Unidos da América. Os países derrotados tiveram que
assinar a rendição e o Tratado de Versalhes, que submeteu essas nações a punições que
incluíam perda de parte do território, restrição no tamanho do exército e pagamento de
indenizações por prejuízos causado. A Alemanha derrotada passa a buscar culpados pelo
fracasso, é nesse clima que surge o partido Nacional Socialista - posteriormente nomeado
de Partido Nazista por Adolf Hitler - com o slogan “Antissemitas do mundo, unam-se”.
Segundo material disponibilizado pelo Museu do Holocausto:
Os nazistas que chegaram ao poder na Alemanha em janeiro de 1933,
acreditavam que os Alemães eram de uma raça superior e que havia raças
inferiores como a dos judeus, que eram culpabilizadas por todos os males da
sociedade, incluindo a derrota alemã na primeira guerra mundial. Após a
ascensão ao poder iniciou um intenso processo de exclusão e violência contra
os judeus não apenas por parte do governo mas também pela sociedade civil,
tal processo ficou conhecido como Holocausto ou Shoá (que em hebraico
significa “catástrofe”), um dos maiores genocídios, resultando na morte de
mais de seis milhões de pessoas, entre: Judeus (em sua maioria), ciganos, negros, homossexuais, deficientes físicos e mentais, opositores políticos, entre
outros (VIRTUOUS TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO, 2009)
Figura 1: A história de vida e sobrevivência de Marian Burstein (terceiro da esquerda para a direita) inspirou a criação do Museu do Holocausto no Brasil | Foto: Arquivo de Família
Mesmo ao final do período muitas pessoas se recusaram a voltar para suas casas,
outras mesmas buscando reencontrar seus lares encontraram resquícios latentes do
antissemitismo, o sentimento geral era de que não havia mais lugar para os Judeus na
Polônia.
Após o Holocausto muitos sobreviventes encontraram abrigo nos campos para
deslocados de guerra (DP) administrados pelos poderes Aliados. Entre 1948 e
1951, cerca de 700.000 sobreviventes emigraram da Europa para Israel. Muitos
outros judeus deslocados de guerra emigraram para os Estados Unidos e para
outras nações, tais como o Brasil. (Colônia do Hellmut, (SCHAEFFER, LITIVIN, et al., 2014)
A possibilidade de migração que alguns países da América do Sul proporcionaram
aos sobreviventes do Holocausto permitiu que muitas famílias não deixassem de sonhar
com uma vida nova, esse foi o caso da família Burstein que lutou bravamente contra o
Nazismo na Alemanha e encontrou abrigo na Bolívia.
"Era um dos países que aceitava a entrada de judeus. O país era basicamente
indígena e procurava trazer europeus para trabalharem", conta Krigsner, que
nasceu na Bolívia, pois seu pai também migrou para lá depois da guerra.
Passados alguns anos, um dos cunhados de (Marian) Burstein, que tinha
contatos em Curitiba, resolveu se mudar para o Brasil com parte da família.
Burstein estava casado e trabalhando com a venda de automóveis na Bolívia,
mas foi convencido pela mãe a acompanhar a família. Chegou em 1957 para
trabalhar como comerciante. (LARANJEIRA, 2019)
Figura 2: Ficha de imigração de Burstein | Foto: Arquivo de família
O MUSEU
Marian Burstein (LARANJEIRA, 2019) serviu de inspiração para o genro Miguel
Krigsner - fundador da Rede Boticário - criar o Museu Particular do Holocausto com a
seguinte proposta: “A memória tem que ser preservada. Eu queria que fosse um museu
extremamente educativo, não de velharia; algo moderno para atrair jovens e adultos”.
Inaugurado em 2011 e localizado na rua Rua
Coronel Agostinho Macedo, 248 - Bom Retiro, foi
o primeiro museu sobre o Holocausto no Brasil. Seu
acervo é composto por objetos de doações de
sobreviventes e suas famílias e a estadia no museu é
uma imersão na história vivida por milhares de
pessoas. Com conceito de museu interativo, todos os
espaços são planejados para despertar sentimentos
nos visitantes. O ambiente gélido, o chão de
concreto, a iluminação é minuciosamente calibrada,
a disposição dos ambientes, a interação com o
acervo em momentos estratégicos e a utilização de
artefatos tecnológicos (painéis de led interativos,
efeitos sonoros - compostos por músicas de época
ou o ruído de vidros quebrando -, narração pré-
gravada associada aos objetos), criam a possibilidade de uma experiência inesquecível
para as pessoas. Para Jaime Lerner, ex-governador do Paraná e ex-prefeito de curitiba, o
museu deveria se tornar visita obrigatória:
“Ele é fundamental, para que se saiba como aconteceu toda a barbárie (do
holocausto), as consequências dela, o sacrifício de seis milhões de pessoas.
Isso não pode ser esquecido, e jamais será, para que não aconteça novamente
em lugar algum, contra nenhum povo. Para isso, contar o que aconteceu é
fundamental”. (MARTINS, 2011)
A visita possui um percurso cronológico com o intuito de fazer o visitante
compreender o contexto histórico dos fatos que desencadearam no Holocausto. Os
ambientes possuem uma série de painéis informativos que abordam temas como: uma
linha do tempo do período, o Boicote Econômico, a queima dos Livros Proibidos, as
Figura 3: Visitante utilizando um dos painéis interativos que mostram as regiões na qual ocorreu o Holocausto | Foto: Divulgação
Sinagogas Incendiadas, as propagandas do Partido Nazista, a contextualização política,
divisão dos Judeus em Guetos, o Campo de Extermínio, o Movimento de Resistência, às
Personalidades que auxiliaram os Judeus, entre outros. Também é possível encontrar
junto aos painéis objetos reais que pertenciam aos protagonistas do período (tanto de
vítimas, quanto de militares).
Figura 4: Interior do Museu do Holocausto | Foto: Divulgação
Buscando sempre a inovação, após 8 anos de funcionamento, está ocorrendo uma
nova curadoria de objetos e depoimentos para compor uma nova exposição no local
(segundo depoimento de funcionários. O site também se mantém atualizado com novas
ferramentas para melhorar a experiência do usuário e acompanhar as atualizações do
espaço físico.
As visitas podem ser guiadas
ou não e são gratuitas, elas ocorrem
de segunda a quarta-feira das 8h30
às 11h30 e das 14h30 às 17h30, na
sexta-feira só é possível visitar o
museu na parte da manhã e no
domingo o horário de
funcionamento é das 9h ao meio-
Figura 5: Visitante apreciando um dos diversos objetos do museu que pertenceram ao período do Holocausto | Foto: Divulgação
dia. A visitação só é possível mediante agendamento e pode ocorrer em grupos pequenos
e grandes, grupos escolares ou visitas individuais. Não são permitidas fotos no interior do
espaço, mas as pessoas podem fazer um tour virtual disponibilizada no site do museu.
Além da visita ao espaço físico, o museu também tem como proposta oferecer
cursos e materiais de apoio a educadores e expandir suas atividades para além de
territórios curitibanos. Como exemplo dessa linha de atuação o museu disponibilizará
malas itinerantes contendo materiais ligados a histórias pessoais do Holocausto, como
réplicas de fotos, documentos, objetos, cartas, postais e mapas. Essas malas serão
destinadas a escolas para incentivar o debate, de forma, lúdica sobre intolerância,
preconceito e discriminação, e proporcionando aos educandos e educadores um
aprendizado mais significativo além do acesso a cultura mesmo em espaços formais de
educação.
Figura 6: Homepage do site do Museu
O museu conta com um site no qual constam diversas informações, dentre elas
exposições, depoimentos de sobreviventes, dados e palestras. Há um campo denominado
acervo, porém ao clicar nesta aba ocorre um erro. Na aba holocausto é possível acessar
aos vídeos depoimentos de sobreviventes. Em visitas há a possibilidade de fazer
agendamentos para conhecer o local, já o tour virtual permite visitar o museu através do
computador, além de mostrar os artefatos presentes no local, há trilha sonora e alguns dos
objetos possuem interação com textos explicativos.
Pelo website é possível ter acesso a cursos, materiais para educadores e
exposições, além de vários links que trazem arquivos históricos judaicos nacionais e
internacionais. O usuário pode acessar as matérias que já foram realizadas sobre o museu
e sua importância, também é possível se tornar um amigo do museu e ajudar
financeiramente a manter o seu funcionamento. O museu possui uma página no Facebook
Museu do Holocausto de Curitiba, por lá são compartilhadas matérias relevantes ao tema,
depoimentos, frases de
sobreviventes, indicação de livros
etc. Na plataforma Youtube o canal é
intitulado Luz sobre o caos, lá é
possível acessar vídeos que abordam
a temática do holocausto.
O Museu do Holocausto pode
ser considerado um espaço de
educação não formal, que propicia
aos docentes e discentes uma imersão Figura 8: Alunos em visita ao museu experimentando a imersão através de audio | Foto: Divulgação
Figura 7: Visitante apreciando um dos diversos objetos do museu que pertenceram ao período do Holocausto | Foto: Divulgação
do conteúdo visto em sala de aula aprimorando os conhecimentos teóricos deles, podendo
também causar um maior interesse sobre o assunto após a visita, resultando em um ensino
aprendizagem dinâmico e lúdico.
Ao visitar o Museu do Holocausto nota-se a importância de espaços dessa
natureza, não apenas do ponto de vista pedagógico, mas sim do cultural, político e
pessoal, independente da forma em que a visita acontece, seja ela virtual ou física,
aprendizado e reflexões podem ser tiradas.
RESULTADOS E ANÁLISES
A intenção desta pesquisa foi a valorização da ação formativa das visitas a
museus nos licenciados do curso de pedagogia, possibilitando estratégias pedagógicas que
orientem de forma reflexiva as visitas técnicas como espaços de formação docente.
Como dito anteriormente, os museus são espaços não formais que podem
colaborar com o aprendizado dos alunos, bem como sua sensibilização e imersão da
temática estudada, por esse motivo esses espaços podem ser utilizados como um agente
potencializador do aprendizado seja ele por frequentadores de museus ou por professores
e espaços escolares. Por esse motivo, é de grande relevância analisar a postura do
professor dentro dos museus, como ele se comporta e colabora com o aprendizado dos
educandos.
De acordo com Sepulveda Koptcke (2001) é importante que se considere que a
visita em museus não se resume a prática do professor em sala de aula e que as visitas
pedagógicas não se caracterizam como prática cultural de visitas de exposições, mas se
trata de experiência profissional pedagógica, cultural e social.
É possível perceber que há a necessidade de um planejamento por parte do
profissional que deseja realizar uma visita pedagógica, que a intenção não é realizar uma
aula formal e por outro lado a intenção não é um mero “passeio” e por esse motivo, é
importante que o profissional busque informações sobre o museu, se possível faça uma
visita individual antecipadamente, até para verificar se o professor possuí uma visão
diferenciada da proposta do museu.
Oglivi (2011) acredita que é possível articular a educação não formal em museus
com a formação docente. Realizar atividades de licenciados em museus, além da
possibilidade de um estágio docente, para que no futuro o professor tenha um
entendimento da importância dos museus e que dessa forma, ele pode trabalhar com a
perspectiva de museus em sua prática educacional. É importante que haja uma reflexão à
partir das universidades da importância de trabalhar com espaços como os museus, para
colaborar com o crescimento do aluno com a valorização do patrimônio histórico e a
consciência de sua importância.
A inserção dos bolsistas de iniciação científica no debate sobre a formação
docente e sobre a relação da preservação da memória e da história se faz pelo
entendimento de que os monumentos são nossas heranças do passado, como monumentos,
os documentos também representam as escolhas do historiador conforme direciona Le
Goff (1996), escolhas estas que norteiam desde a identificação até a manipulação das
fontes. E é sempre bom lembrar que o historiador é a chave para o diálogo entre a fonte e
a pesquisa histórica.
Entendemos que o documento é antes de mais nada um resultado de uma
montagem, consciente ou inconsciente, da história, da época, da sociedade, que
o produziram, mas também das épocas sucessivas durante as quais continuou
a viver, talvez esquecido, durante os quais continuou a ser manipulado, ainda
em silêncio. (LE GOFF,1996, p.547)
Ragazzini (2001) indica ainda que, fazer história também tem muita história, o
desvelamento do passado transforma-se em presente, com uma atividade intensa que
existe da descoberta e garimpagem das fontes, e a atividade com visitas técnicas em
museus deve trazer possibilidades de reflexão sobre da construção histórica.
Este trabalho buscou compreender como os temas museu, memória e bem cultural
aparecem na formação docente. Além de seu histórico, representam oportunidades para
que todos se coloquem diante de situações desafiantes, estimulando o interesse e a
participação, propiciando contatos diretos com fontes e documentos históricos,
incentivando os alunos a formular suas próprias construções sobre o que é história e os
usos da memória. Segundo Barros;
A história e a memória entrelaçam-se nas “memórias históricas” para
preencher uma função importante: quando a memória viva de determinados
processos e acontecimentos começa a se dissolver através do desaparecimento
natural das gerações que os vivenciaram, começa a se tornar ainda mais
necessário um movimento de registros destas memórias. (2009, p.53).
Uma reflexão é fundamental, já que a decisão sobre o que e como preservar
pertence a cada geração, bem como a preservação do patrimônio é condição para a
preservação da memória coletiva.
Conforme destaca Ricouer,
as vozes múltiplas e dispersas dos visitantes numa síntese escrita, criando uma
nova pertinência capaz de dar outros sentidos e referências para o patrimônio
musealizado. Um movimento de fixar e conservar rastros que são escassos,
pegadas que são poucas, pois a visita, pensada pela lógica da “conservação” os
museus, não deve deixar marcas. (RICOUER, 2010, p.2-3)
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