dia do holocausto

63

Upload: biblioteca-escola-secundaria-dsancho-ii

Post on 07-Apr-2016

224 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

Catálogo da exposição dinamizada pela biblioteca escolar, no ano letivo de 2013-2014, para lembrar o Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto (27 de janeiro) AGRUPAMENTO DE ESCOLAS N.º3 DE ELVAS BIBLIOTECA ESCOLAR - E.S. D. SANCHO II

TRANSCRIPT

Page 1: DIA DO HOLOCAUSTO
Page 2: DIA DO HOLOCAUSTO

Dia do

Holocausto

27 de Janeiro

Page 3: DIA DO HOLOCAUSTO
Page 4: DIA DO HOLOCAUSTO

Explicação desta data

Comemora-se a 27 de janeiro o Dia Internacional em Memória das

Vítimas do Holocausto, data que coincide com o aniversário da

libertação do campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, em

1945.

Nas Nações Unidas e em todo o mundo, rende-se homenagem às

vítimas do Holocausto. Recordar os seis milhões de Judeus e as

demais vítimas do extermínio nazi é um dever que o mundo

inteiro honra ao assinalar esta trágica efeméride.

Não podemos deixar de recordar também os Heróis do

Holocausto, que arriscaram as suas vidas e as das suas famílias

para salvar as de outros. Homens como os diplomatas Aristides

de Sousa Mendes, Carlos Sampaio Garrido e Alberto Teixeira

Branquinho continuarão a inspirar a nossa atuação e a

recordar-nos da nossa responsabilidade de proteger. Adaptado de: http://www.portugal.gov.pt/

Page 5: DIA DO HOLOCAUSTO

Localização dos campos de concentração e de extermínio nazis

Page 6: DIA DO HOLOCAUSTO

Vista aérea do Campo de Extermínio de Birkenau

Page 7: DIA DO HOLOCAUSTO

Campo de concentração /extermínio de Auschwitz/Birkenau (entrada)

Page 8: DIA DO HOLOCAUSTO

AUSCHWITZ/BIRKENAU

Page 9: DIA DO HOLOCAUSTO

AUSCHWITZ (vedações em arame farpado eletrificado)

Page 10: DIA DO HOLOCAUSTO

AUSCHWITZ

Page 11: DIA DO HOLOCAUSTO

Conceitos a conhecer

A palavra Holocausto, que em grego significa uma oferenda sacrificial

completamente (holos) queimada (kaustos), foi usada no fim do século XX

para designar a tentativa de extermínio de grupos de pessoas

consideradas “inconvenientes e indesejadas” pelos Nazis alemães.

o termo Holocausto refere-se ao extermínio sistemático pelos Nazis, de

vários grupos que eles consideraram indesejáveis, durante a Segunda

Guerra Mundial: principalmente os Judeus, mas também comunistas,

homossexuais, ciganos, deficientes motores, deficientes mentais,

prisioneiros de guerra soviéticos, membros da elite intelectual polaca,

russa e de outros grupos eslavos, ativistas políticos, testemunhas de

Jeová, alguns sacerdotes católicos e protestantes, sindicalistas,

pacientes psiquiátricos e criminosos de delito comum.

Page 12: DIA DO HOLOCAUSTO

Todos eles pereceram lado a lado nos campos de concentração e

de extermínio, de acordo com extensa documentação deixada

pelos próprios nazis, testemunhos de sobreviventes,

perpetradores e de espectadores, e com registos estatísticos de

vários países sob ocupação. O número exato de mortes durante o

Holocausto é desconhecido. Estima-se que o número de Judeus

assassinados no Holocausto atingiu cerca de 6 Milhões.

Hoje em dia, o termo aparece por vezes utilizado para descrever

outras tentativas de genocídio, quer antes como depois da

Segunda Guerra Mundial. Muitas vezes a palavra holocausto é

usada para qualquer perda de vida preponderantemente massiva

e deliberada, como na que resultaria de uma guerra nuclear.

Page 13: DIA DO HOLOCAUSTO

Shoa (השואה, Shoah, sho’ah e Shoá), palavra Hebraica para

“calamidade”, é o termo hebraico para o Holocausto. É usado por

muitos Judeus e por um número crescente de Cristãos devido ao

desconforto teológico com o significado literal da palavra

Holocausto; estes grupos acreditam que é teologicamente

ofensivo sugerir que os Judeus da Europa foram um sacrifício a

Deus. É no entanto reconhecido que a maioria das pessoas que

usam o termo Holocausto, não o fazem com essa intenção.

Similarmente, muitas pessoas ciganas usam a palavra Porajmos,

significando “devorar”, para descrever a tentativa Nazi do

extermínio do grupo.

Page 14: DIA DO HOLOCAUSTO

Imagem de arquivo: sobreviventes de Auschwitz

Page 15: DIA DO HOLOCAUSTO

Triângulos DO HOLOCAUSTO

Para efeito de transporte de prisioneiros que cumpriam tarefas fora dos campos,

em vez de números, os administradores tiveram de elaborar uma engenhosa solução

gráfica de identificação, que facilitava o controlo e distinção dos prisioneiros

entre outros cidadãos que trabalhavam nas indústrias bélicas.

Esses prisioneiros, requeridos para serviço dentro ou fora dos campos, eram

obrigados a usar triângulos coloridos nas roupas para a mais rápida identificação

ao longe.

as cores dos triângulos facilitavam a identificação tanto do campo de origem do

prisioneiro como a sua língua, a nacionalidade, a preferência política, a etnia (no

sentido de raça e religião). Deste modo, as cores variariam de campo para campo e de

lugar para lugar. As tonalidades mais comuns correspondiam aos campos mais

populosos.

Page 16: DIA DO HOLOCAUSTO

EXPLICAÇÃO DOS SÍMBOLOS:

Triângulo amarelo – para os Judeus: dois

triângulos sobrepostos, para formar a

Estrela de David, com a palavra "Jude"

(judeu) inscrita; mischlings i.e., aqueles que

eram considerados apenas parcialmente

judeus, muitas vezes usavam apenas um

triângulo amarelo.

Triângulo vermelho – para os Dissidentes

políticos: incluindo comunistas, sociais-

democratas, liberais, anarquistas e maçons.

Triângulo verde – para o Criminoso comum:

Criminosos de ascendência ariana recebiam

frequentemente privilégios especiais nos

campos e poder sobre outros prisioneiros.

Triângulo púrpura (roxo) – para todos os

objetores de consciência por motivos

religiosos, por exemplo, as Testemunhas de

Jeová

Triângulo castanho – para os Ciganos roma

e sinti.

– para as Lésbicas e

mulheres "antissociais" (alcoólatras,

grevistas, feministas, deficientes e mesmo

anarquistas) - Os Arianos casados com Judeus

recebiam um triângulo negro sobre um

amarelo.

Triângulo rosa – Homens homossexuais

Fonte: wikipedia

Page 17: DIA DO HOLOCAUSTO

CREMATORIUM

Page 18: DIA DO HOLOCAUSTO

Imagens de arquivo: sobreviventes de Auschwitz

Page 19: DIA DO HOLOCAUSTO

Imagens de arquivo: judeus com a estrela de David na roupa, enviados para os campos de concentração; sobrevivente, vítima de experiências “médicas” e subnutrição extrema

Page 20: DIA DO HOLOCAUSTO

Além dos milhares de testemunhos registados (de sobreviventes, de testemunhas e dos

próprios criminosos) nos julgamentos de Nuremberga, Frankfurt e Cracóvia, ou de

Eichmann (em Jerusalém) e Klaus Barbie (em Lyon) de outros criminosos nazis e

colaboracionistas, que se constituem em provas diretas, há a documentação

administrativa do período, tanto na própria Alemanha, como nos países que estiveram

sob ocupação nazi ou eram aliados de Hitler.

Arquivos da Polónia, da ex-União Soviética (ainda em fase de exploração e pesquisa),

Holanda, França, os países nórdicos, Grécia e os países do Leste Europeu, como

Hungria, Romênia, Iugoslávia e Checoslováquia constituem as principais fontes

documentais do extermínio.

Os maiores centros de documentação sobre o Holocausto são o Yad Vashem

(Jersusalém), o CDJC (Centre de Documentation Juive Contemporaine, Paris), a Wiener

Library (Londres), ao Rijksinstituut voor Oologsdocumentatie (Amsterdão) e o

Zydowski Instytut Historyczny (Varsóvia).

Registos e testemunhos

Page 21: DIA DO HOLOCAUSTO

Imagem de arquivo: crianças judias nos campos de concentração (estima-se que mais de um milhão e meio de crianças foram assassinadas nestes campos de morte)

Page 22: DIA DO HOLOCAUSTO

Imagens de arquivo: -Mulheres prisioneiras, à entrada nos campos de concentração (os cabelos eram-lhes cortados, retiradas as suas roupas, sendo-lhes dados “uniformes”) -- Mulher sobrevivente das macabras experiências “médicas”

Page 23: DIA DO HOLOCAUSTO

Imagens de arquivo: crianças vítimas de horrendas experiências “médicas”

Page 24: DIA DO HOLOCAUSTO

Imagens de arquivo: crianças vítimas de horrendas experiências “médicas”, sujeitas a todo o tipo de maltratos e subnutrição extrema. Muitas das crianças destas fotos viriam a morrer pouco depois de terem sido libertadas

Page 25: DIA DO HOLOCAUSTO

Imagem de arquivo: sobreviventes dos campos de concentração

Page 26: DIA DO HOLOCAUSTO

O número de pessoas mortas pelo regime nazi continua a ser objeto de pesquisa.

Documentos no Reino Unido e na União Soviética indicam que o total pode ser algo

superior ao que se acreditava. No entanto, as seguintes estimativas são

consideradas muito fiáveis.

5.6 – 6.1 milhões de judeus

dos quais 3.0 – 3.5 milhões de judeus polacos

2.5 – 3.5 milhões de polacos não-judeus

3.5 – 6 milhões de outros civis eslavos

2.5 – 4 milhões de prisioneiros de guerra soviéticos

1 – 1.5 milhões de dissidentes políticos

200 000 – 800 000 ciganos roma e sinti

200 000 – 300 000 deficientes

10 000 – 25 000 homossexuais

2 500 – 5 000 Testemunhas de Jeová

Extensão do holocausto

Page 27: DIA DO HOLOCAUSTO

Imagem de arquivo: a caminho da câmara de gás (as vítimas eram totalmente despidas e encaminhadas para estas câmaras de morte, com a indicação de que iriam tomar um “banho desinfetante”)

Page 28: DIA DO HOLOCAUSTO

Imagens de arquivo: corpos empilhados dos milhões de mortos nos campos de concentração/ extermínio

Page 29: DIA DO HOLOCAUSTO

Imagem de arquivo: corpos empilhados dos milhões de mortos nos campos de concentração/ extermínio. Muitos destes mortos eram enterrados em valas comuns, enterrados pelos próprios judeus, antes de serem implementados os fornos crematórios

Imagem de arquivo: judeu momentos antes de ser executado por um soldado alemão (esta metodologia de extermínio foi substituída pela construção dos campos de morte, por ser um meio mais rápido e eficaz de alcançar o objetivo de exterminar o povo judeu.

Page 30: DIA DO HOLOCAUSTO

Imagens de arquivo: retirada dos mortos das câmaras de gás e posterior destruição dos corpos, nos fornos crematórios ou, quando o número de corpos era elevado, em fogueiras ao ar livre, intercalados com lenha

Page 31: DIA DO HOLOCAUSTO

Anne Frank - foi internada em Auschwitz-Birkenau entre setembro e

outubro de 1944. Logo foi transladada ao campo de concentração de

Bergen-Belsen onde morreu de febre tifóide.

Edith Stein – freira católica de origem judia. Morreu nas câmaras de

gás de Auschwitz II.

Elie Wiesel - sobreviveu a sua reclusão em Auschwitz III Monowitz e

escreveu sobre suas experiências.

Felix Nussbaum - assassinado em Auschwitz em Agosto de 1944 com sua

esposa Felka Platek.

Hans Krása - compositor checo, pereceu em Auschwitz.

Imre Kertész - húngaro, Prémio Nobel da Literatura, permaneceu em

Auschwitz II por três dias no verão de 1944 após o que foi considerado

apto para o trabalho corporal e foi transferido para Buchenwald.

ALGUNS PRISIONEIROS

CONHECIDOS

Page 32: DIA DO HOLOCAUSTO

Jean Améry - escritor austríaco.

Józef Cyrankiewicz - presidiu ao governo da Polónia entre 1947 e 1952,

e entre 1954 e 1970. Foi também presidente entre 1970 e 1972

Maximillian Kolbe - foi prisioneiro em Auschwitz I, voluntariando-se

para morrer de fome em lugar de outro prisioneiro e morreu em 1941.

Primo Levi - escritor italiano, esteve preso durante dez meses em

Auschwitz, onde tinha de trabalhar na fábrica Buna-Werke. Foi

libertado pelo Exército Vermelho e mais tarde escreveu sobre suas

experiências.

Simone Veil - advogada e política francesa.

Viktor Frankl - médico e psiquiatra austríaco.

Vladek Spiegelman - pai do cartunista Art Spiegelman.

Witold Pilecki - soldado polaco do Armia Krajowa, voluntário para

"internar-se" em Auschwitz. Organizou a resistência e informou os

aliados do ocidente sobre as atrocidades que ali ocorriam.

Władysław Bartoszewski - Foi ministro polaco dos negócios

estrangeiros entre 1995 e 2000.

Page 33: DIA DO HOLOCAUSTO
Page 34: DIA DO HOLOCAUSTO

Imagens de arquivo: os que morreram e os que sobreviveram aos campos de morte.

Page 35: DIA DO HOLOCAUSTO

Imagens de arquivo: as condições de vida dos prisioneiros eram atrozes, sendo acomodados em beliches imundos, com várias pessoas em cada compartimento e um só cobertor para todas (sofriam com o calor infernal e o frio cruel)

Page 36: DIA DO HOLOCAUSTO

DESPOJOS (CABELO / SAPATOS)

Page 37: DIA DO HOLOCAUSTO

Os Senhores da Guerra

Page 38: DIA DO HOLOCAUSTO

Perto de um total de 7.300 membros das SS serviram em Auschwitz

realizando pequenas ou grandes tarefas com o objetivo de cumprir a

solução final para o problema judeu. A maioria deles sobreviveu à

guerra. Deles, somente 750 foram levados a julgamento e a maioria

apenas em relação a crimes contra a população polaca.

Criminosos de guerra

Page 39: DIA DO HOLOCAUSTO

PARA NÃO

MAIS

ESQUECER

Page 40: DIA DO HOLOCAUSTO

PARA NÃO

MAIS

REPETIR

Page 41: DIA DO HOLOCAUSTO

Livros sobre o holocausto nazi

disponíveis na biblioteca

Page 42: DIA DO HOLOCAUSTO

Uma obra monumental, em três volumes, que conta toda

a II Guerra Mundial, desde os acontecimentos que a

provocaram (não podendo deixar de retroceder até ao

final da I Guerra Mundial, terminada em 1918) até à

capitulação japonesa, após o Holocausto nuclear de

Hiroxima e Nagasaki (nunca assumido pelos EUA).

Inevitavelmente, é dado um enorme destaque ao

Holocausto Nazi e aos horrores inimagináveis então

cometidos, em nome de valores tão estranhos como

cruéis.

A ler, com toda a atenção – a dimensão dos livros é tão

grande como o grau de atração que proporciona.

Page 43: DIA DO HOLOCAUSTO

Na noite de 13 de Dezembro de 1943, Primo Levi, um jovem químico

membro da resistência, é detido pelas forças alemãs. Tendo

confessado a sua ascendência judaica, é deportado para

Auschwitz em Fevereiro do ano seguinte; aí permanecerá até

finais de Janeiro de 1945, quando o campo é finalmente

libertado. Da experiência no campo nasce o escritor que neste

livro relata, sem nunca ceder à tentação do melodrama e

mantendo-se sempre dentro dos limites da mais rigorosa

objetividade, a vida no Lager e a luta pela sobrevivência num

meio em que o homem já nada conta.

Se Isto é um Homem tornou-se rapidamente um clássico da

literatura italiana e é um dos livros mais importantes da

vastíssima produção literária sobre as perseguições nazis aos

judeus.

Page 44: DIA DO HOLOCAUSTO

Um livro enciclopédico nos conteúdos e na

forma - é um livro de peso! É-nos apresentada

uma panorâmica do percurso do Homem neste

mundo, das suas buscas pela paz e pela

liberdade, tantas vezes tingidas do sangue das

guerras, dos horrores perpetrados por causa

do ódio do Homem pelo Homem... Muito

interessante!

Page 45: DIA DO HOLOCAUSTO

Ao regressar da escola um dia, Bruno constata que as

suas coisas estão a ser empacotadas. O seu pai tinha sido

promovido no trabalho e toda a família tem de deixar a

luxuosa casa onde vivia e mudar-se para outra cidade,

onde Bruno não encontra ninguém com quem brincar nem

nada para fazer. Pior do que isso, a nova casa é

delimitada por uma vedação de arame que se estende a

perder de vista e que o isola das pessoas que ele

consegue ver, através da janela, do outro lado da

vedação, as quais, curiosamente, usam todas um pijama

às riscas. Como Bruno adora fazer explorações, certo

dia, desobedecendo às ordens expressas do pai, resolve

investigar até onde vai a vedação. É então que encontra

um rapazinho mais ou menos da sua idade, vestido com o

pijama às riscas que ele já tinha observado, e que em

breve se torna o seu melhor amigo…

Um livro comovente sobre a violência e a perda da

inocência, no mais cruel contexto possível.

Page 46: DIA DO HOLOCAUSTO

Quando a morte nos conta uma história temos todo o interesse em

escutá-la. Assumindo o papel de narrador em A Rapariga Que Roubava

Livros, vamos ao seu encontro na Alemanha, por ocasião da segunda

guerra mundial, onde ela tem uma função muito ativa na recolha de

almas vítimas do conflito. E é por esta altura que se cruza pela

segunda vez com Liesel, uma menina de nove anos de idade, entregue

para adoção, que já tinha passado pelos olhos da morte no funeral do

seu pequeno irmão. Foi aí que Liesel roubou o seu primeiro livro, o

primeiro de muitos pelos quais se apaixonará e que a ajudarão a

superar as dificuldades da vida, dando um sentido à sua existência.

Quando o roubou, ainda não sabia ler, será com a ajuda do seu pai, um

perfeito intérprete de acordeão que passará a saber percorrer o

caminho das letras, exorcizando fantasmas do passado. Ao longo dos

anos, Liesel continuará a dedicar-se à prática de roubar livros e a

encontrar-se com a morte, que irá sempre utilizar um registo pouco

sentimental embora humano e poético, atraindo a atenção de quem a lê

para cada frase, cada sentido, cada palavra.

Um livro soberbo que prima pela originalidade e que nos devolve um

outro olhar sobre os dias da guerra no coração da Alemanha e acima de

tudo pelo amor à literatura.

Page 47: DIA DO HOLOCAUSTO

Filmes sobre o holocausto nazi

disponíveis na biblioteca

Page 48: DIA DO HOLOCAUSTO

Este filme constitui a adaptação para o cinema do livro

com o mesmo nome.

Trata-se de um filme muito fiel ao livro e que apresenta

um drama de guerra, ficcional mas perfeitamente

verosímil, inserido no horrendo contexto da segunda

guerra mundial e, em particular, dos campos de

concentração e extermínio construídos pelos nazis.

Sendo um filme sem grandes efeitos especiais, prima

pela qualidade do argumento e das interpretações,

pelo que recomendamos vivamente o seu visionamento.

Ficha técnica:

Ano: 2008

País: Reino Unido, EUA

Género: Drama, Guerra

Duração: 94 min.

Classificação: M/12Q

Realização: Mark Herman

Intérpretes: Asa Butterfield, Jack Scanlon, Amber Beattie, David Thewlis, Vera

Farmiga

Page 49: DIA DO HOLOCAUSTO

Baseado nas memórias da secretária de Hitler, Traudl Junge, e na

pesquisa do historiador Joachim Fest, o filme recupera os últimos

12 dias do ditador alemão, aqui protagonizado por Bruno Ganz.

A 20 de Abril de 1945, Hitler refugia-se num bunker situado sob a

Chancelaria, em Berlim. Na superfície, os constantes

bombardeamentos da artilharia russa anunciam a chegada do

inimigo. A capital alemã encontra-se reduzida a escombros e os

combates de rua começam. Apesar do esforço dos poucos soldados,

ajudados pelas milícias populares e por crianças da Juventude

Hitleriana, a derrota é inevitável. No interior do bunker, Hitler

faz os seus últimos preparativos. Com ele encontram-se, entre

outros, Eva Braun, a sua companheira, Josef Goebbels, Ministro da

Propaganda, e a mulher deste, Magda.

Ficha técnica:

Título original: Der Untergang

Realização: Oliver Hirschbiegel

Intérpretes: Alexandra Maria Lara, Bruno Ganz, Corinna Harfouch

Género:Drama, Guerra

Classificação:M/16

Outros dados:ALE, 2004, Cores, 150 min.

Page 50: DIA DO HOLOCAUSTO

A Lista de Schindler é um filme norte-americano de

1993 sobre Oskar Schindler, um empresário alemão

que salvou a vida de mais de mil judeus durante o

Holocausto ao empregá-los na sua fábrica. O filme foi

realizado por Steven Spielberg e escrito por Steven

Zaillian, baseado no romance Schindler's Ark escrito

por Thomas Keneally. É interpretado por Liam Neeson

como Schindler, Ben Kingsley como o contabilista

judeu de Schindler Itzhak Stern e Ralph Fiennes

como o oficial da SS Amon Göth.

O filme foi um sucesso de bilheteira e vencedor de

sete Oscares, incluindo Melhor Filme e Melhor

realizador, como também muitos outros prémios (3

Globos de Ouro, 7 BAFTAs).

Em 2007, o American Film Institute elegeu Schindler's

List como o oitavo melhor filme americano da

história. É considerado pela crítica especializada

como um dos melhores filmes já feitos.

Page 51: DIA DO HOLOCAUSTO

Guido é um jovem rústico que vem para a cidade com um amigo para se

empregar como criado de mesa. Conhece e apaixona-se por Dora, uma

professora que se encontra noiva dum fascista . Gradualmente,

consegue conquistar o coração daquela a quem chama principessa,

muito devido à sua espontaneidade, sentido de humor e romantismo.

Numa noite em que vê o seu tio ser ameaçado por antissemitas, Guido

enche-se de coragem e rapta Dora com o consentimento desta. Casam-se e

geram um filho, Giosué. Cinco anos depois, vivem humildemente como

donos duma pequena livraria. Devido ao facto de serem judeus, Giosué,

Guido e o seu tio são presos e levados para um comboio que os conduzirá

para um campo de concentração. Como não deseja separar-se da sua

família, Dora sacrifica-se e embarca no mesmo comboio. Para evitar que

o filho se aperceba dos horrores do campo de concentração, Guido cria

todo um mundo de fantasia, explicando-lhe que estão num campo de

férias e que toda a situação é um jogo com um prémio final original: um

tanque de guerra.

Ficha técnica:

Ano: 1997

Produção: Itália

Realização: Roberto Benigni

Intérpretes: Roberto Benigni, nicoletta Braschi, Giorgio Cantarino

Page 52: DIA DO HOLOCAUSTO

O pianista polaco Wladyslaw Szpilman (Adrien Brody)

interpretava peças clássicas numa rádio de Varsóvia

quando as primeiras bombas caíram sobre a cidade, em

1939. Com a invasão alemã e o início da 2ª Guerra

Mundial, começaram também as restrições aos judeus

polacos, impostas pelos nazis. Inspirado nas memórias

do pianista, o filme mostra o surgimento do Gueto de

Varsóvia, quando os alemães construíram muros para

encerrar os judeus em algumas áreas, e acompanha a

perseguição que levou à captura e envio da família de

Szpilman para os campos de concentração. Wladyslaw

é o único que consegue fugir e é obrigado a refugiar-

se em prédios abandonados espalhados pela cidade,

até que o pesadelo da guerra acabe.

Ficha Técnica:

Ano: 2002

Produção: França, Reino Unido, Alemanha e Polônia

Género: Drama

Direção: Roman Polanski

Interpretações: Adrien Brody, Thomas Kretschmann, Emilia Fox

Page 53: DIA DO HOLOCAUSTO

Outros genocídios:

algumas referências

Page 54: DIA DO HOLOCAUSTO

Genocídio índio-americano

O Genocídio dos povos indígenas dos Estados

Unidos durante o século XIX, resultou no

massacre de milhões e na destruição

irreversível de várias culturas.

A limpeza étnica do oeste americano tornou-se

política oficial do governo americano, que

passou a declarar guerra às tribos indígenas

sob qualquer pretexto, mesmo quando a origem

dos conflitos devia-se a agentes externos e não

aos nativos.

Assim os apaches foram destruídos pela ação do

exército americano após a entrada de mineiros e

bandidos no que era legalmente território dos

apache.

Page 55: DIA DO HOLOCAUSTO

Arménia

Foi a matança e deportação forçada

de centenas de milhares ou até mais

de um milhão de pessoas de origem

arménia que viviam no Império

Otomano, com a intenção de

exterminar a sua presença

cultural, a sua vida económica e o

seu ambiente familiar, durante o

governo dos chamados Jovens

Turcos, de 1915 a 1917.

Page 56: DIA DO HOLOCAUSTO

Camboja

Genocídio cambojano é como ficou

conhecido o processo de assassinato em

massa promovido no Camboja pelo

regime comunista Khmer Vermelho,

liderado por Pol Pot, entre 1975 e 1979.

Estima-se que, em quatro anos, foram

executados cerca de 2 milhões de

pessoas — cerca de 25% da população da

época — alguns sendo membros do

governo anterior (de Lon Nol),

funcionários públicos, militares,

policias, professores, vietnamitas,

líderes cristãos e muçulmanos, pessoas

da classe média e com boa formação

escolar.

Page 57: DIA DO HOLOCAUSTO

Bósnia-Herzegovina

O termo genocídio na Bósnia é usado para se

referir tanto ao genocídio cometido pelas forças

sérvias da Bósnia em Srebrenica em 1995 (Massacre

de Srebrenica), como à "limpeza étnica" que

ocorreu durante a chamada Guerra da Bósnia

entre 1992-1995.

Na década de 1990, várias autoridades em linha

com uma minoria de juristas, afirmaram que a

limpeza étnica, uma vez que foi conduzida por

elementos do exército sérvio-bósnio constituiu

um genocídio. Isto incluiu uma resolução da

Assembleia Geral das Nações Unidas e três

condenações por genocídio em tribunais alemães,

com base numa interpretação mais ampla do termo

genocídio que o utilizado pelos tribunais

internacionais .

Page 58: DIA DO HOLOCAUSTO

Ruanda

O Genocídio no Ruanda foi o massacre perpetrado

por extremistas hutus contra tutsis e hutus

moderados, no Ruanda, entre 6 de abril e 4 de julho

de 1994.

Em abril de 1994, após o assassinato do presidente

Juvénal Habyarimana, o avanço da Frente

Patriótica Ruandesa produziu uma série de

massacres no país contra os tutsis, o que causou um

deslocamento maciço da população para os campos

de refugiados situados nas áreas de fronteira, em

especial com o Zaire (hoje República Democrática do

Congo). Em agosto de 1995, tropas do Zaire tentaram

forçar o regresso desses refugiados para o Ruanda.

Quatorze mil pessoas foram então devolvidas ao

Ruanda, enquanto outras 150.000 se refugiaram nas

montanhas.

Mais de 500.000 pessoas foram massacradas. Quase

todas as mulheres foram violadas. Muitos dos 5.000

meninos nascidos dessas violações foram

assassinados.

Page 59: DIA DO HOLOCAUSTO

Darfur

O conflito de Darfur (ou genocídio de Darfur) é um

conflito armado em andamento na região de Darfur, no

oeste do Sudão, que opõe principalmente os janjawid -

milicianos recrutados entre os baggara, tribos nómadas

africanas de língua árabe e religião muçulmana - e os povos

não-árabes da área.

O governo sudanês, embora negue publicamente que apoia

os janjawid, tem fornecido armas e assistência e tem

participado em ataques conjuntos com o grupo miliciano. O

conflito iniciou-se, oficialmente, em fevereiro de 2003, com

o ataque de grupos rebeldes do Darfur a postos do

governo sudanês na região, mas as suas origens remontam a

décadas de abandono e descaso do governo de Cartum,

eminentemente árabe, para com as populações que vivem

neste território.

As mortes causadas pelo conflito são estimadas entre 50 e

450 000. O número de pessoas obrigadas a deixar os seus

lares é estimado em 2 000 000. Os media vêm descrevendo o

conflito como um caso de "limpeza étnica" e de "genocídio".

Page 60: DIA DO HOLOCAUSTO

PARA NÃO MAIS

ESQUECER

Page 61: DIA DO HOLOCAUSTO

PARA NÃO MAIS

REPETIR

Page 62: DIA DO HOLOCAUSTO

Apresentação elaborada por:

EQUIPA dA BIBLIOTECA DA ESCOLA

BÁSICA INTEGRADA DE VILA BOIM

2007/2008

Biblioteca escolar

Agrupamento de escolas

de vila boim

2012/2013

Biblioteca escolar

Agrupamento de escolas

nº3 de Elvas

Escola Secundária D. Sancho II

2013/2014

Page 63: DIA DO HOLOCAUSTO

Fontes:

Yad Vashem – Museu do Holocausto: http://www.yadvashem.org/

Museu Memorial do Holocausto dos E.U.A.: http://www.ushmm.org/ e

http://www.ushmm.org/museum/exhibit/focus/portuguese/

Blogue sobre o Holocausto: http://holocausto-doc.blogspot.pt/

wikipedia: www.wikipedia.pt/

Infopédia: http://www.infopedia.pt/

sítio do Governo de Portugal: : http://www.portugal.gov.pt/

Jornal Público: http://cinecartaz.publico.pt/

www.wook.pt/

http://mnemosine-mig.blogspot.pt/2009/06/contai-aos-vossos-

filhos_29.html

http://holocausto-shoah.blogs.sapo.pt/52199.html

Pesquisa de imagens do Google