holocausto e resistência

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Holocausto e resistência

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Page 1: Holocausto e resistência
Page 2: Holocausto e resistência

1- Juventude Hitleriana.

2- Estrela amarela.

3- Judeus.

4- Bairros onde os judeus eram obrigados a viver isoladamente do resto da população.

5- Falta de higiene/ fome.

6- SS (Secções de Segurança) – Criadas em 1925 como guarda especial de proteção a Hitler (tropa de elite nazi).

7- À chegada, selecionavam os de melhor condição física para trabalhar e os outros eram presos antes de serem mortos.

ATIVIDADE 2

Page 3: Holocausto e resistência

ATIVIDADE 3

Page 4: Holocausto e resistência
Page 5: Holocausto e resistência

“6 milhões de judeus e 500 mil ciganos foram mortos por não encaixarem no PLANO RACIAL GERMÂNICO”.

A raça “ariana” é superior às

demais, se bem que esteja

ameaçada pela “mistura de

raças” com “não-arianos”,

considerados de “qualidade”

inferior. A. Gobineau, diplomata francês (1854)

Page 6: Holocausto e resistência

RACISMORACISMO (pág. 106)

» Superioridade da raça ariana – alemães são os mais puros representantes;

» Judeus considerados raça inferior - antissemitismo;

» Grande Alemanha – “espaço vital”.

Page 7: Holocausto e resistência

O ÓDIO DE HITLER PARA COM OS JUDEUS…

O regime responsabilizava-os pelos “males” do Mundo, já que eram grandes financeiros, comerciantes e muitos tinham sido líderes da revolução comunista russa.

Page 8: Holocausto e resistência

“RAÇA PURA” – Leis de Nuremberga (1935) Esquemas familiares que determinavam a Esquemas familiares que determinavam a

pureza do sangue – Lei da proteção do pureza do sangue – Lei da proteção do sangue e da honra dos alemãessangue e da honra dos alemães

Art. 1º 1) São proibidos os casamentos entre judeus e cidadãos de sangue alemão ou aparentado. Os casamentos celebrados apesar dessa proibição são nulos e de nenhum efeito, mesmo que tenham sido contraídos no estrangeiro para iludir a aplicação desta lei.

Art. 2º - As relações extra-matrimoniais entre Judeus e cidadãos de sangue alemão ou aparentado são proibidas.

Page 9: Holocausto e resistência

““ESTRANGEIRA SOB VIGILÂNCIA”ESTRANGEIRA SOB VIGILÂNCIA”

Page 10: Holocausto e resistência

Principais INIMIGOS dos nazis eram os … …mas também outros indivíduos

considerados “INFERIORES”:JUDEUSJUDEUS

CIGANOSCIGANOS

“ De um momento para o outro foram presos ao

mesmo tempo vários homossexuais na nossa

cidade. Um deles era meu amigo (…). Nem valia a

pena declarar o seu desaparecimento. Bastava ser

conhecido dele para ser suspeito. Depois de

prenderem o meu amigo, a Gestapo saqueou a casa

dele (…).”

Testemunho de um alemão (1935)

E ainda os “SERES INÚTEIS”:

deficientes;

idosos;

prostitutas;

Pessoas que recusassem 2 vezes algum emprego;

Delinquentes;

(…)

Page 11: Holocausto e resistência

Como é que coisas destas são

ainda possíveis no século XX?

Em frente de todas as lojas,

escritórios de advogados e

consultórios médicos

pertencentes a judeus vêem-se

jovens empunhando cartazes

com frases como: “Não compres

aos judeus”, “ Não vás a médicos

judeus”, “Quem compra aos

judeus é traidor”, “Os judeus são

o símbolo da mentira e da

fraude”.Hertha Nathorff, médica judia (abril de 1933)

19331933 Hitler sobe ao poderHitler sobe ao poder

TERRORISMO/ PERSEGUIÇÃOTERRORISMO/ PERSEGUIÇÃO

Page 12: Holocausto e resistência

1938 1938 Kristallnacht – Kristallnacht –

““Noite dos vidros partidosNoite dos vidros partidos””

“Tínhamos já começado a

averiguar e a catalogar a origem racial

das pessoas com algum papel na vida

cultural da Alemanha. Trabalhando em

cooperação com os representantes do

Movimento nazi, os bibliotecários

verificaram o curriculum vitae, as teses

de doutoramento e outros trabalhos de

referência.

Foi graças a este esforço que

logo a partir de 1933 começamos a

eliminar os autores, editores e

professores judeus”.Adaptado Revista dos Bibliotecários (Alemanha -1938)

Page 13: Holocausto e resistência

1939 1939 – – Alemanha invade a PolóniaAlemanha invade a Polónia

2.ª Guerra Mundial2.ª Guerra Mundial

Os judeus serão agrupados

em guetos para assegurar as

condições de um melhor controlo e

posterior remoção. (…) Esta ação

deverá estar concluída nas próximas

três ou quatro semanasAdaptado Directiva do chefe das SS, Heydrich (27 de

setembro de 1939)1938)

Gueto de Lodz (Polónia).

Os judeus dos tinha, de manter-se

rigorosamente separados do

mundo circundante.

Page 14: Holocausto e resistência

“ “Viver” no guetoViver” no gueto» Sobrelotação - 15 ou mais

pessoas a viver num quarto;

» Fome (200 calorias por pessoa);

» Doenças e epidemias graves

(tifo).

Esta judia idosa (gueto Lodz)

procurava sobreviver vendendo

braçadeiras engomadas.

Page 15: Holocausto e resistência

O gueto…O gueto…

……um passo um passo

para o para o extermínio. extermínio.

Page 16: Holocausto e resistência

BARBÁRIE (latim barbaries, -ei) » ESTADO OU CONDIÇÃO DE BÁRBARO.

BÁRBARO (História-Povos do Norte que invadiram o

Império Romano do Ocidente)(latim barbarus, -a, -um, bárbaro,

estrangeiro, inculto, selvagem) » PRÓPRIO DE QUEM NÃO É

CIVILIZADO.

……a BARBÁRIE NAZI.a BARBÁRIE NAZI.

Começa o GENOCÍDIO…Começa o GENOCÍDIO…Deportações em massa

AUSCHWITZ – A FÁBRICA DA MORTEAUSCHWITZ – A FÁBRICA DA MORTE

Page 17: Holocausto e resistência

Nome do CampoLocalização (país

atual)Tempo da operação

Número estimado de mortes

AUSCHWITZ-BIRKENAU

polónia abril 1940 - janeiro 1945 1 100 000 - 1 500 000

Belzec Polónia março 1942 - junho 1943 600 000

Bergen-Belsen Alemanha abril 1943 - abril 1945 70 000

Chelmno Polónia abril 1944 - janeiro 1945 340 000

Dachau Alemanha março 1933 - abril 1945 min. 30 000

Jasenovac Croácia agosto 1941 - abril 1945 700 000

Treblinka Polóniajulho 1942 - novembro

1943min. 800 000

Varsóvia Polónia 1942-1943 (+)200 000

Alguns campos da morteAlguns campos da morte

Page 18: Holocausto e resistência
Page 19: Holocausto e resistência

Na primavera/

verão de

1944, os

fornos

ficaram aptos

a “processar”

12 000 judeus

por dia.

Page 20: Holocausto e resistência

DECLARAÇÃO DE DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO – 1789DECLARAÇÃO DE DIREITOS DO HOMEM E DO CIDADÃO – 1789Art. 1º. Os homens nascem e são livres e iguais em direitos.Art. 10º. Ninguém pode ser molestado pelas suas opiniões.Art. 11º. A livre comunicação das ideias e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem.

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ATIVIDADE 3

Page 22: Holocausto e resistência

LE CHANT DES PARTISANS –

Hino da resistência francesa

(Composto por J. Kessel e M. Druon-

1943)

Page 23: Holocausto e resistência

A resistência: o movimento de A resistência: o movimento de LiberátionLiberátion

Page 24: Holocausto e resistência

“Era verdadeiramente a minha intenção, salvar toda aquela gente.”

Aristides de Sousa Mendes (1885-1954) exerceu funções de cônsul em Bordéus (SE de França) a partir de 1938 e, à revelia de Salazar, passou milhares de vistos a judeus, permitindo-lhes a entrada em Portugal, salvando-os do extermínio nazi.

O Schindler Português

Page 25: Holocausto e resistência

Viollete SzaboViollete Szabo – agente secreta britânica, trabalhava infiltrada na secção das Operações Especiais, tendo também atuado na resistência francesa. Em 1945, foi presa, deportada para um campo de concentração e executada.

Raymond AubracRaymond Aubrac – importante figura da Resistência francesa foi fundador do movimento "Libertação Sul", juntamente com Jean Moulin, chefe do Conselho Nacional da Resistência.

Lucie AubracLucie Aubrac – professora francesa, atuou ativamente na Resistência Francesa durante a ocupação nazi da França

Nancy WakeNancy Wake – A australiana foi a mulher mais condecorada pelos Aliados pela sua atuação na 2.ª Guerra Mundial Após a invasão da França, em 1940, uniu-se à Resistência para auxiliar os aliados, tendo ajudado centenas de judeus a escapar do regime nazi.

Page 26: Holocausto e resistência

1- Movimento de resistência da população francesa.

2- A ocupação alemã da França - 2.ª Guerra Mundial.

3- “novas identidade… com documentação falsa/ tinta invisível para escrever mensagens na roupa/ carvão explosivo para enviar para os escritórios da Gestapo (…)”.

4- Publicação clandestina de jornais/ sabotagens contra os ocupantes/ envio de informação aos aliados.

5- Charles de Gaulle/ Winston Churchill.

ATIVIDADE 5Ficha 10 – pág. 235

Page 27: Holocausto e resistência

RESISTÊNCIA = “EXÉRCITOS DAS SOMBRAS”

EM CONCLUSÃO…

Nas regiões ocupadas pelos nazis, grupos de cidadãos, na clandestinidade, entregavam-se à luta:

distribuição de panfletos e jornais;

sabotagens- boicote aos planos do inimigo;

Os resistentes franceses, gregos, jugoslavos, polacos e russos “incomodaram” os ocupantes, ajudando os Aliados na preparação de operações militares.

Page 28: Holocausto e resistência

- O Diário de Anne FrankO Diário de Anne Frank (1958);

- O Exército das SombrasO Exército das Sombras (1969) – Resistência francesa;

- A Lista de SchindlerA Lista de Schindler (1993) - Oskar Schindler, um homem de negócios que ao tentar fazer fortuna durante a 2ª Guerra Mundial explorando a mão de obra barata judaica, acabou sem nada, depois de ter salvo mais de mil judeus da morte durante o Holocausto;

- A Vida é BelaA Vida é Bela (1997) - Extermínio judeu/ campos de concentração;

- O Pianista O Pianista (2002) – Extermínio judeu/ campos de concentração; - As bandeiras do nosso paísAs bandeiras do nosso país (2006) – batalha de Iwo Jima - Pacífico

(perspetiva dos militares dos EUA) – Realização de Clint Eastwood;

- As cartas de Iwo JimaAs cartas de Iwo Jima (2006) – batalha de Iwo Jima - Pacífico (perspetiva dos militares dos japoneses) - Realização de Clint Eastwood.

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Cristina Coelho