o papel da auditoria e da controladoria na empresa de construÇÃo civil

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    UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

    PS GRADUAO LATO SENSU

    PROJETO A VEZ DO MESTRE

    O PAPEL DA AUDITORIA E DA CONTROLADORIA NA

    EMPRESA DE CONSTRUO CIVIL

    ALFREDO DE MENDONA PEREIRAProf: Sergio Majerowicz

    Rio de Janeiro/07

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    UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

    PS GRADUAO LATO SENSUPROJETO A VEZ DO MESTRE

    Este trabalho visa a demonstrar o papel importante que

    Auditoria e controladoria exerce nas Empresas de

    Construo Civil, diante do crescimento do setor imobilirio,

    que nos ltimos anos tem sido um dos grandes

    agenciadores do crescimento da oferta de emprego no Pais. Tambm estudar de forma critica os principais problemas ,

    bem como solues para a demanda na construo e na

    oferta de imveis.

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    AGRADECIMENTOS

    A Deus por ter me dando fora e por estar sempre

    presente na minha vida , aos meus familiares queestiveram me incentivando para o melhor, aos meus

    amigos de curso que juntos formamos uma fora , a

    empresa que trabalho, por me incentivar a evoluir .

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    DEDICATORIA

    Dedico este trabalho a minha esposa que sempre me

    incentivou a estudar , e que me mostrou que devemos lutar

    e muito para alcanar os nossos objetivos. Tambm a minha

    me que juntamente, tem me ajudado a realizar esse sonho.

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    RESUMO

    Vivemos em um Pais que no valoriza o conhecimento, e muito menos sabe da

    importncia da Auditoria Interna , bem como da Controladoria Interna, e muito

    menos de sua enorme importncia para o setor de Construo Civil.

    O valor agregado a funo , tanto de Auditor como de Controller deve ser de

    extrema relevncia dentro das empresas, principalmente daquelas que

    transformam sonhos em realidades , atravs de suas edificaes que devem ser

    bastante segura , bem como de boa qualidade ; pois a falta destes profissionais no

    seguimento de Construo Civil , traz ao setor instabilidade e descrdito,

    enquanto a presena , traz confiabilidade e segurana no imvel que esta sendo

    adquirido.

    Tambm pretendemos mostrar , a importncia desses profissionais dentro das

    organizaes , no que tange a conhecimento contbil, financeiro, de Mercado deAes, gesto de riscos, gesto de recursos humanos , que fazem com que os

    servios fiquem com uma maior qualidade , e acima de tudo uma maior

    competitividade.

    Com este trabalho, esperamos ter obtido xito ao tentarmos elucidar de forma

    clara tanto aos profissionais que anseiam ingressar neste mercado, como aos

    leigos, sabendo que no conseguiramos esgotar o assunto , e esperamossinceramente , que com essa pesquisa , tenhamos aumentado os seus

    conhecimentos bem com esclarecido suas duvidas

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    SUMARIO

    INTRODUO 7

    CAPTULO 1

    PRINCIPIOS CONTABEIS FERRAMENTAS FUNDAMENTAIS PARA AUDITORIA

    E CONTROLADORIA 8

    CAPTULO 2

    AUDITORIA FERRAMENTA DE IMPORTNCIA PARA CONSTRUO CIVIL 15

    CAPTULO 3

    GESTO DE RISCO E CONTROLE INTERNO DENTRO DA CONSTRUO

    CIVIL 22

    CAPTULO 4

    GESTO DE RECURSOS HUMANOS DENTRO DA REA DE CONSTRUO

    CIVIL 26

    CAPTULO 5

    O CONTROLE INTERNO DENTRO DA CONSTRUO CIVIL 30

    CONCLUSO 32

    BIBLIOGRAFIA 33

    NDICE 34

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    INTRODUO

    Este trabalho acadmico tem por objetivo estudar a importncia da Auditoria e da

    Controladoria dentro das Empresas de Construo Civil de Mdio e Grande

    Porte.Tornando evidente , que os Controles Internos bem estruturados so

    componentes importantes para a verificao, exatido e fidedignidade , no que

    tange os dados e fatos contbeis.

    Dentro do aspecto etimolgico a palavra Auditoria advm do Latim audire, que

    significa ouvir ou escutar. No sentido lato, Auditoria na realidade um confronto

    entre os critrios usados pelo Auditor e os processos usados pelas empresas.

    A Auditoria ela se divide em interna e externa, sendo que nos preocupamos em

    analisar a Auditoria Interna , pois dentro de do que veremos nos captulos

    posteriores, mostraremos os princpios contbeis aos quais ela esta enraizada,

    definiremos o que ela e quais so as estratgias e riscos enfrentados.

    Nos demais captulos, enfatizaremos o papel do Controle interno bem como a sua

    definio profissional, a captao de recursos financeiros por parte das empresas

    nas bolsas de valores de Nova York, e na Bovespa , e as novas tendncias do

    mercado.

    Estamos ciente, que no conseguimos esgotar o assunto, mas temos conscincia

    que conseguimos adicionar mais conhecimento tanto para os leigos , como para

    aqueles que exercem a funo, ou iro procurar exerce-la.

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    CAPITULO I

    1- PRINCIPIOS CONTABEIS FERRAMENTAS FUNDAMENTAIS

    PARA AUDITORIA E CONTROLADORIA

    A construo civil, um ramo de alta complexidade e que no pode ter o luxo de

    ter erros. Para termos uma idia, o contador que se envolve com o ramo, tem que

    ser especializado dentro da rea ., pois a mesma tem vrios trabalhos que

    precisam de uma viso mais apurada. No campo tributrio, os impostos so em siuma preocupao constante dentro da rea de Construo Civil, os estoques (no

    caso dos imveis , no so vistos como imobilizados e sim como estoques pois

    so mercadorias), publicidade , cada obra vista como uma empresa diferente, e

    para falarmos sobre qual o papel da Auditoria e da Controladoria na Construo

    Civil, temos que acima de tudo termos o conceito claro do que AUDITORIA e do

    que CONTROLADORIA.Quando nos reportamos para o papel da Auditoria e da

    Controladoria na Construo Civil, devemos ter em mente o conhecimento tanto

    terico, como emprico do que Auditoria e o que Controladoria? E depois qual

    o seu papel dentro da rea de Construo Civil.

    Mesmo assim, temos cincia que por mais que escrevssemos, no

    conseguiramos esgotar o assunto .

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    91.1- A Importncia dos Princpios Contbeis

    Portanto, dentro daquilo que j falamos acima, entendemos que para entrarmosdentro do conceito do que seja Controladoria e Auditoria ; e o seu papel na

    Construo Civil; nos apegaremos a alguns conceitos Contbeis em nossa mente,

    principalmente no que tange aos PRINCIPIOS E CONVENOES CONTABEIS.

    Pois os Princpios e Convenes Contbeis, so as premissas bsicas acerca

    dos fenmenos e eventos contemplados pela contabilidade , premissas que so

    a cristalizao da anlise e observao da realidade econmica , social e

    institucional.

    O campo da atuao da Contabilidade constitudo pelas entidades , sejam elas

    de finalidade lucrativa ou no, e procura captar e evidenciar as variaes

    ocorridas na estrutura patrimonial e financeira , em face das decises da

    administrao , e tambm das variveis exgenas que escapam ao controle e ao

    poder de deciso da administrao. (pg.262 Contabilidade Introdutria )

    O que mais preocupa o administrador so os fatores externos como inflao ,

    guerras , preo do petrleo que influenciam tanto nos preos dos produtos como

    nos servios .

    Dentro desse campo real de enorme complexidade , ele (o administrador) deve

    analisar as caractersticas precpuas do sistema e tirar concluses concretas

    quanto ao seu funcionamento, embasado e aceitas pela classe contbil, tornando

    assim os princpios e convenes contbeis ferramentas fundamentais em que

    todo o processo de Auditoria e Controladoria deve ater-se.

    Os Princpios Fundamentais da Contabilidade representam a essncia das

    doutrinas e teorias relativas Cincia da Contabilidade.

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    1.1.1- Do Principio da Entidade

    Dentro do que concerne ao PRINCIPIO DA ENTIDADE , o Patrimnio visto

    como objeto da Contabilidade, tem autonomia , e deve ser diferenciado do

    Patrimnio dos Scios , o que queremos que fique claro que o Patrimnio

    pertence a Entidade, mas temos cincia que recproca no de todo verdadeira

    O Patrimnio da Entidade no deve estar mesclado com o patrimnio dos scios

    ou proprietrios, no caso de sociedade ou instituio.

    1.1. 2 - Do Principio da Continuidade

    Quando nos aportamos para a CONTINUIDADE ou no de uma ENTIDADE,

    temos que levar em considerao; primeiro quanto a Classificao e Avaliao

    das mutaes patrimoniais , tanto a nvel quantitativo, como qualitativo.

    A Continuidade influencia no valor econmico dos ATIVOS (BENS+DIREITOS DA

    ENTIDADE) e, em muitos casos , no valor ou no vencimento dos PASSIVOS

    (OBRIGAOES FORNECEDORES) , especialmente quando sobre a tica da

    extino da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou provvel.

    A sua observncia de extrema importncia para a correta aplicao do Principio

    da COMPETNCIA , tanto no que diz respeito quantificao dos componentespatrimoniais e a formao de resultado, e bem com na sua constituio para que

    se possa aferir a sua capacidade futura para gerao de resultado.

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    1.1. 3 Do Principio da Oportunidade

    Tal Principio , tem dentro do seu contexto simultaneamente tanto a tempestividade

    como a integridade do registro do patrimnio e de suas varincias , sabendo que

    de imediato e de forma correta e adequada devera ser feito o registro ,

    independentemente das causas que as originaram.

    Devemos ter de forma clara , que os registros devero ser tecnicamente

    estimveis, e deve ser feito mediante hiptese de razovel certeza de sua

    ocorrncia.; compreendendo os elementos quantitativos, qualitativos ,

    contemplando os aspectos fsicos e monetrios.

    O registro deve propiciar o reconhecimento universal das variaes ocorridas no

    patrimnio da ENTIDADE, levando-se em conta o tempo determinado , fator

    importante para que se possa gerar informaes teis ao processo decisrio da

    gesto.

    1.1. 4 - Do Principio do Registro Pelo Valor Original

    Todos os elementos que compem o Patrimnio devem ser registrados pelo seu

    valor original, em relao com o mundo exterior , o valores sero expressos pela

    moeda corrente do Pais e das suas mudanas (cruzeiro, URV , Real,....)

    A avaliao dos bens patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada

    , estando claro que ter que haver um consenso entre os agentes externos ou da

    imposio destes , sabendo que uma vez integrado ao Patrimnio no podero

    ser alterados os seus valores intrnsecos , admitindo-se a sua decomposio e/ou

    agregao com outros elementos patrimoniais de forma parcial ou integral.

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    12Tanto o PRINCIPIO DO REGISTRO PELO O VALOR ORIGINAL como o

    PRINCIPIO DA ATUALIZAO MONETRIA se complementares e se

    compatibilizam, dado que o segundo apenas atualiza e procura manter atualizado

    o valor de entrada.

    1.1. 5 - Do Principio da Atualizao Monetria

    O principio da Atualizao monetria tende a mostrar que a moeda sofre efeitos

    da alterao do poder aquisitivo da moeda nacional, tais efeitos devem ser

    reconhecidos nos registros contbeis atravs de ajustamentos da expressoformal dos valores dos componentes patrimoniais.

    Temos que entender que a moeda embora tenha reconhecimento universal como

    medida de valor , no representa uma unidade constante em termos do poder

    aquisitivo, ela tende a ter variaes , ou seja, um valor de uma mercadoria hoje ,

    no ter o mesmo valor no futuro , haver depreciao do valor ou valorizao do

    valor no caso principalmente de imveis.

    Para que o patrimnio avaliado possa manter os seus valores originais , eles tero

    que ser expressos , ser importante que o mesmo seja atualizado em sua

    expresso formal em moeda nacional, a fim de que os valores dos patrimnios

    estejam corretos, e por conseqncia, o do patrimnio liquido.

    Deve se lembra que uma atualizao monetria no consiste necessariamente em

    uma nova avaliao , pelo contrrio, o que acontece na realidade, apenas um

    ajustamento de valores originais para determinada data, mediante a aplicao de

    indexadores, ou de outros elementos aptos a traduzir a variao do poder

    aquisitivo da moeda nacional em dado perodo.

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    1.1. 6 - Do Principio do Principio da Competncia

    Esse principio tem como objetivo mostrar como os ativos e passivos de uma

    patrimnio , interferem na diminuio e no aumento do patrimnio liquido, e com

    estabelece diretrizes para classificao das mudanas patrimoniais , resultantes

    da observncia do PRINCIPIO DA OPORTUNIDADE.

    1.1.7 - Do Principio da Prudncia

    Este principio mostra que devemos adotar menores valores para os componentes

    do ATIVO e maiores valores para os componentes do PASSIVO, sempre que se

    apresentem alternativas vlidas para a quantificao das mutaes patrimoniais

    que alterem o patrimnio liquido.

    O Principio da prudncia ganha nfase quando, para definio de valores relativos

    as variaes patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas

    de grau varivel.

    Dentro do que foi visto , nos mostra que a inobservncia desses princpios seria

    um erro , e sem essa observncia tanto o Auditor como o Controller fariam um

    trabalho incompleto, pois os princpios contbeis , alem das leis contbeis , nos

    do uma direo, e neles que ambos devem se ater.

    Quando perguntamos o que Patrimnio ? A resposta que vem de imediato a

    seguinte:

    O Patrimnio um conjunto de bens, direitos e obrigaes. Os bens e direitos

    compem o ATIVO de uma empresa e as obrigaes o PASSIVO da empresa.

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    14E que para aumentarmos o nosso ATIVO temos que fazer um lanamento a debito

    e que para aumentar o nosso PASSIVO um lanamento a crdito.

    Esses conceitos sintetizados da Contabilidade so particularmente a base de sua

    teoria, alm de outros conceitos mais aprofundados , que veremos mais na frente

    Gostaramos, que ficasse claro que tanto a Contabilidade , como a Administrao,

    as Cincias Econmicas, a Matemtica Financeira, a Estatstica (com o uso do

    Histograma) e o Direito (principalmente tributrio, Cdigo Civil, CLT, Constituio e

    etc...) so ferramentas que devem estar a disposio do AUDITOR e do

    CONTROLLER , no apenas como conceitos decorados , como foi acima

    demonstrado com o patrimnio.

    Todos estes conceitos devem estar enraizados , imprimidos na mente do

    AUDITOR como do CONTROLLER, pois sero ferramentas importantes para que

    o mesmo possa desempenhar o seu papel dentro da rea que deseja ser

    Auditada de forma incontestvel e que venha a ter o Controller o papel

    fundamental para viabilizar projetos , e os sonhos que Entidade , ou scios ou

    acionistas desejam ter.

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    CAPITULO 2

    2- AUDITORIA FERRAMENTA DE IMPORTANCIA PARACONSTRUO CIVIL

    Antes de falarmos da Auditoria como ferramenta importante para construo civil,

    gostaramos de informar o que esta acontecendo dentro do mercado imobilirio.

    A Construo Civil tem mudado a sua forma de trabalhar, seus modernos

    empreendimentos , um resultado de uma nova viso do mercado imobilirio.

    Antigamente , no se tinha tanta preocupao com Stand de vendas, Coquetis,

    marketing mais forte, fitness , salo gourmet e outros detalhes que atraem novos

    investidores e clientes, que no s buscam um imvel para morar, e sim muito

    mais do que isso, conforto , segurana e um servio de hotel de cinco estrelas.

    As empresas como a CYRELA , a ROSSI, a GAFISA , a KLABIN SEGALL e

    demais construtoras e incorporadoras esto investindo pesado, inseridas nos

    preges da bolsa de valores; que atualmente j so quinze empresas quelanaram aes na bolsa de valores de So Paulo, e at o final de ano outras oito

    empresas devem fazer o mesmo como ressalta a imprensa escrita (revista veja de

    14/03/07 na pagina 73).

    O seguimento de construo civil se tornou a quarta maior da BOVESPA em

    nmero de companhias, isso num tempo de dezesseis meses; o crescente

    lanamento de aes no mercado, com o objetivo de captar grande soma de

    dinheiro ; com papis que passam a ter valor , quando os compradores percebemque as perspectivas so muito boas ., e procuram adquiri-los , visando com isso

    uma melhor rentabilidade, e propiciando o crescimento sustentvel das

    Construtoras e Incorporadoras.

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    16Um dos motivos centrais de tamanho otimismo, so as seguintes combinaes ,

    juros baixos adicionados com uma reativao da economia, sendo assim; essa

    unio tem alavancado o negcio dentro do seguimento de construo civil, e com

    isso vem atraindo o capital estrangeiro.

    A construtora CYRELA tem atualmente aes na Bolsa de Valores de Nova York .,

    e no Brasil uma das empresas que mais cresce dentro do setor imobilirio

    O mercado estima que quase 60% da captao de recursos financeiros da

    CYRELA, tenha vindo dos fundos europeus.

    Essa noticia, no apenas para quem investiu na bolsa, mas tambm; para

    aqueles que pretendem adquirir um imvel., ou seja , para morar, alugar e como

    investimento, pois no momento o que mais rende, dentre as varias aplicaes

    que existem, alm de ser algo que no de muito risco.

    Tal sucesso relacionado ao lanamento de aes, melhora a sade financeira de

    uma empresa e as torna mais slidas e seguras.

    Alm de tamanho sucesso, contribui em muito para apagar de nossas memrias

    as tristes recordaes de construtoras e incorporadoras que quebraram, e

    deixaram uma herana de perdas irreparveis para os seus clientes.Essa nova forma de enxergar as oportunidades, melhoram muito as condies as

    condies de financiamento, que at dois ou trs anos atrs as Incorporadoras e

    as Construtoras precisavam que o comprador pagasse em torno de 40% do valor

    do imvel durante a obra.

    Hoje , esse percentual fica em torno de 20%, facilitando em muito a vida de quem

    paga o aluguel , e ainda abrir mo do juros.

    Os bancos e as empresas esto utilizando com mais freqncia , de um recurso

    que um dos pilares do setor imobilirio, maduro e prospero , como o da

    Espanha.

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    17So os papis lastreados na dvida dos compradores de imveis, chamados

    recebveis imobilirios.

    Esse mercado de securitizao de contratos passou dos modestos 170 milhes de

    reais para mais de 2 bilhes no ano passado.

    Seu funcionamento regido basicamente por uma troca de interesses , onde o

    banco e a incorporadora se livram do risco de inadimplncia , embutindo nos

    financiamentos, lanando papis, com vencimentos de quinze e vinte anos, que

    interessam os fundos de penso e seguradoras, tipicamente investidores de longo

    prazo.

    Mas tal aumento de oferta de crdito, bem como a chegada a bolsa de valores, j

    trazem algumas preocupaes para analistas do setor de construo civil.

    Pois os analistas fazem uma comparao entre o Brasil e os EUA, por onde

    passou uma crescente bolha imobiliria , que supervalorizou os imveis, tornando

    a compra invivel, e que agora a bolha esta sendo desinflada.

    Agora dentro de tudo que vimos afirmando categoricamente, lgico , que de

    forma relativa , talvez deveria ser feito a seguinte pergunta:

    - O que tem haver a Auditoria Interna com tudo isso ?

    - O que Auditoria Interna e qual o seu papel dentro da Construo Civil?

    Vamos , deliberadamente partir de algumas observaes , em tese do que seja

    AUDITORIA e o seu papel dentro da Construo Civil.

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    2.1 - AUDITORIA

    Na definio dada por Aurlio (2006:04) , a Auditoria o exame de operaes

    financeiras ou registros contbeis visando a determinar sua correo ou

    legalidade.

    A Auditoria um conjunto de procedimentos tcnicos que tem por objetivo

    examinar a integridade , adequao e eficcia dos controles internos e das

    informaes fsicas , contbeis, financeiras e operacionais da instituio.

    Tem como funo precpua demonstrar de forma transparente a sade financeira

    de uma empresa , dando a seus scios , acionistas e clientes uma segurana,

    estabilidade , apontando os riscos de cada projeto que esta para ser elaborado,

    auxiliando e dando uma direo para os objetivos que sero traados pela

    empresa futuramente.

    A misso da Auditoria interna a cima de tudo assessorar a administrao nodesempenho de suas funes e responsabilidades, atravs dos seguintes

    procedimentos:

    a) Integridade e confiabilidade das informaes e registros;

    b) Integridade de confiabilidade dos sistemas estabelecidos para assegurar a

    observncia das polticas , metas, planos, procedimentos, leis, normas e

    regularidades de sua efetiva utilizao;

    c) Eficincia, eficcia e economicidade do desempenho e da utilizao dos

    recursos; dos procedimentos e mtodos para salvaguardar dos ativos , e a

    comprovao de sua existncia; assim como exatido dos Ativos e

    Passivos; e

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    19d) Compatibilidade das operaes e programas com os objetivos , planos e

    meios de execuo estabelecidos.

    Um item de grande importncia como a auditoria tem se comportado diante das

    empresas que esto se modernizando , assim como j vimos no caso da

    construo civil.

    O relatrio gerencial tem como enfoque em aspectos qualitativos.

    No caso do setor de compras dentro da construo civil, no deve ser levado em

    considerao somente o preo , mas tambm a qualidade , prazo e regularidade

    nas entregas, pois cada empreendimento tem um tempo para iniciar e um tempo

    para terminar , isso acordado nos contratos, ou nas promessas de vendas; alm

    disso o fornecedor tem que estar sintonizado com os programas de qualidade

    preestabelecidos pela empresa , e estando ciente que a auditoria interna devera

    participar previamente da contratao.

    A reduo de custos , j ocorrem logo no inicio do projeto, no design de

    planejamento do produto, no layout, e em todo o processo da construo.

    Os custos so divididos por obras, pois cada obra como se fosse uma nova

    empresa, tudo vistos, impostos (ISS, COFINS,PIS, IRPJ e Contribuio Sociais), quantidade de empreiteiros e subempreiteiros que devero atuar em cada obra,

    devidamente legalizados, demonstrando atestado de aptido tcnica.

    Os encargos sociais, as despesas com salrios, demisses, acordos trabalhistas,

    transportes e vale refeio devem estar tudo bem calculados, estando ciente que

    numa obra de construo civil, os empregados so um problema constante , pois

    muitos no ficam para sempre nas obras, as demisses e contrataes so

    constantes, e para isso a empresa tem que ter um planejamento bem estratgico;e isso faz parte da Auditoria interna que vai analisar cada caso e mostrar solues

    para conter o fluxo de funcionrios da empresa.

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    2.1.2 - A Estratgia da Auditoria

    O que vem a ser estratgia?

    Na primeira definio dada por Aurlio (2006:04) arte militar de planejar e

    executar movimento e operaes de tropas, navios e/ou avies para alcanar ou

    manter posies relativas e potenciais blicos favorveis a futuras aes tticas.

    Na segunda definio da por Aurlio (2006:04) a Arte de aplicar os meios

    disponveis ou explorar condies favorveis com vistas a objetivos especficos.

    Ento entendemos que um modelo de deciso, influenciado pela cultura e

    valores , que pode ser incorporado pela empresa quando mostrasse ser confivel ;

    e vale ressaltar , que tal procedimento aumenta o escopo da vantagem

    competitiva da organizao atravs da analise dos concorrentes em potencial.

    uma ferramenta que promete avaliar a relao de causa e

    efeito entre os indicadores quantitativos e qualitativos

    dividindo-os em quatro perspectivas bsicas: financeira, do

    cliente , de processo , e de aprendizado e crescimento.

    (Norton e Kaplan (1990)

    A construo do Balanced Scorecard BSC, segundo os seus criadores Kaplan e

    Norton, d-se em quatro etapas:

    a) Traduo da viso ela se desdobra em um conjunto de objetivos e

    indicadores capazes de delinear o caminho para o seu alcance. Ainda, parafacilitar metas para cada indicador, estabelecendo os nveis desejados de

    desempenho;

    b) Comunicao e Comprometimento o alinhamento dos objetivos de

    longo prazo com os objetivos departamentais e individuais;

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    21c) Plano de negcio a partir dos desdobramentos do direcionamento

    estratgico, as organizaes podero desenvolver seus planos especficos

    alinhando aspectos relacionados a atividades fim e atividades meio,

    incluindo marketing, finanas, recursos humanos e outros;

    d) Feedback e aprendizado o acompanhamento do desempenho atravs

    das metas , e a analise dos resultados remetem a um aprendizado e

    proporcionam ao gestor a correo de erros e a reviso da estratgia.

    Vimos a importncia da Auditoria e a estratgia como dever ser

    desempenhada pela empresa num espao de tempo delineado e planejado por

    ela, a seguir veremos dentro da Auditoria interna como ela v a gesto de riscos.

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    CAPITULO III

    3 - GESTO DE RISCO E CONTROLE INTERNO DENTRO DACONSTRUO CIVIL

    Dentro da construo civil , a funo de Controller de extrema importncia , pois

    toda organizao sria tem que ter como pressuposto a existncia de um plano e

    de sistemas coordenados destinados a prevenir a ocorrncia de erros e

    irregularidades ou minimizar as suas conseqncias e a maximizar o desempenho

    da entidade no qual se insere.

    Tal funo compreende tanto o controle interno contbil como o controle

    administrativo.

    Falamos da necessidade de um Controller , pois toda empresa precisa de

    profissionais que tenham conhecimento tanto emprico como acadmico do que

    seja uma gesto de riscos.

    Entendemos que gesto de riscos entendida como sendo um processosistemtico de identificar, avaliar, classificar e mitigar os fatores de riscos que

    poderiam atrapalhar os objetivos estratgicos de uma organizao.

    3.1- As Perspectivas fundamentais da Gesto de Risco

    3.1.2 - Perspectivas financeiras

    Tal perspectiva avalia o desempenho de uma organizao em gerar resultados

    que satisfaam seus acionistas e que venham a garantir a sua sobrevivncia e

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    23crescimento. Seguindo esses indicadores de desempenho, a empresa orientada

    a definir os seus objetivos financeiros alinhados com a sua estratgia empresarial ,

    que iro servir como instrumentos de mensurao para podermos avaliar o

    faturamento, o retorno dos investimentos bem como a margem de lucros.

    3.1.3 - Perspectivas dos Clientes

    O desenvolvimento , a durabilidade e o desempenho de uma organizao

    depende da capacidade da mesma de poder construir um relacionamento

    duradouro e rentvel com os seus clientes. A gerncia orientada para identificare perceber os problemas possveis que podero ocorrer entre o cliente e a

    empresa , e tambm para ter uma viso holstica do mercado , e de seus

    principais competidores, alm de definir os seus objetivos , e formas de mensurar

    o desempenho de suas funes. Devem refletir sobre o nvel de competitividade

    do seu produtos, servios e sobre a segmentao e avaliao do poder de compra

    de seus clientes.

    3.1.4 - Perspectivas dos Processos Internos

    A satisfao dos clientes so atingidas devido a atividades operacionais bem

    organizadas das empresas. As empresas que se preocupam com o desempenho

    dos seus processos internos (metodologia de trabalho , qualidade) e externos

    (vendas , publicidade) que conseguem demonstrar de forma pratica para os seusclientes , que ele (o cliente) tem valor para empresa , e que no um mero

    comprador, e sim mais um cooperador para o crescimento da empresa , consegue

    enfocar atravs dos seus produtos , principalmente no seguimento de construo

    civil que o cliente importante , e que ele dever ser tratado com primazia , por isso

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    24atualmente as empresas de construo civil (KLABIN SEGALL, CIRELLA, A

    GAFISA a INCORPORADORA PINHEIRO PEREIRA LTDA) investem em Stands

    cada vez mais confortveis, Coquetis de Lanamento dos produtos (Novos

    empreendimentos), tudo para atender bem o cliente. Tais investimentos soimportantes para cativar e tornar durvel a parceria entre clientes e empresas; e

    3.1.5 - Perspectivas de Crescimento e Aprendizado

    Temos cincia que as expectativas dos clientes esto em constante mudana e as

    organizaes so pressionadas a fazer melhorias continuas. O sucesso das

    empresas e principalmente as do seguimento de construo civil , devem estar

    incutidas dentro dos valores que a empresa cultiva, que aprender e inovar com

    maestria , devem ser valores que devem fazer parte da coletividade (Scios,

    Acionistas, funcionrios , compradores, corretores, publicitrios e etc.)

    Vrios so os riscos que desafiam o empreendedor, entre eles esto :

    Reputao;

    Regulatrio;

    Capital humano;

    Tecnologia;

    Mercado;

    Credito;

    Pais;

    Financiamento;

    Terrorismo; e

    Desastres naturais.

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    Entendemos , pelo que vimos acima que o risco esta relacionado com a incerteza,

    quando se materializa, sai do abstrato para o concreto , ento fere os objetivos da

    organizao.

    Conclumos que o sucesso e a eficcia da gesto de riscos dependem das

    pessoas que esto inseridas tanto nas atividades de deciso , como em todo setor

    produtivo.

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    26CAPITULO 4

    4 - GESTO DE RECURSOS HUMANOS DENTRO DA AREA DECONSTRUO CIVIL

    Durante um longo perodo a construo civil ficou estagnada , com um crescente

    enxugamento no seu quadro de funcionrios. Mas com o aquecimento do setor

    imobilirio , o ingresso de profissionais para o setor de construo civil cresceu

    bastante., ao ponto de os RHS das Incorporadoras e Construtoras estarem

    sobrecarregados , pois o recrutamento de funcionrios esta muito ascendente,

    isso tem obrigado as empresas de recursos humanos a mexer em sua poltica de

    gesto de pessoas,.

    A preocupao constante em adquirir o ISO 9000 Qualidade , tem mudado a

    viso e o mtodo relativo a plano de cargos e salrios que visam o aumento da

    competitividade.

    Segundo a revista VOCE SA de maio 2007 na pagina 82 as empresas temintensificado o recrutamento interno e tem oferecido aos seus diretores e gerentes

    um curso de seis meses em gesto de projetos., para que eles sejam mais do que

    engenheiros, e atuem como gestores do processo de obra.

    Hoje as empresas esto vendo o risco de perder um candidato em questes de

    horas , se a mesma no tiver um posicionamento firme, de suas crenas e valores

    bem como do seu papel dentro do mercado de construo civil.

    Segundo a mesma revista VOCE SA de maio de 2007 na pagina 83 as empresasabriram o seu capital em fevereiro . A bolsa de valores tem assistido a enxurrada

    de IPOS (sigla em ingls para oferta inicial de aes); segundo a revista foram

    sete empresas em 2006 e oito este ano o que tem sido o fator principal para o

    aumento da mo de obra .

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    27A CYTELA tem dobrado de tamanho a cada dois anos, e esta aproveitando a

    vantagem dessa fase. A CYRELA para poder ser mais competitiva no mercado ,

    tem contratado o servio de headhunters, pratica cada vez mais comum no

    seguimento.

    Os headhunters so diretores administrativos financeiros (administradores de

    empresas, economistas e contadores) , so profissionais em IPOS e finanas e

    que sabem se relacionar com os investidores.

    4.1 - PRESTADORES DE SERVIOS DENTRO DA AREA DE

    CONSTRUO CIVIL

    Quando nos reportamos para os empreiteiros e prestadores de servios dentro do

    seguimento de construo civil, temos que visualizar as seguintes exigncias que

    devero estar incutidas na mente do empreendedor bem como de todo o processo

    produtivo da construtora ou incorporadora.

    Os empreiteiros e prestadores de servios para poderem executar os servios na

    obra ou fora dela devero apresentar os seguinte documentos:

    1-Contrato Social

    2-Contrato de Prestao de Servios

    3- Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Servio e

    Informao a Previdncia Social (GFIP), cdigo155 e resumo, com relao dos

    funcionrios por obra contendo o CEI ( Arquivo SEFIP). Mensalmente Junto c/

    Nota Fiscal.

    4-Copia do Livro Registro de Empregados;

    5-Alvar de Localizao

    6-Comprovante de Inscrio no C.N.P.J.

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    287- Documento que comprove enquadramento no sistema simples de tributao.

    8 Controle dirio de presena dos funcionrios das empreiteiras.

    9 -Comprovao do Programa de Preveno de Riscos Ambientais (PPRA), Laudo

    Tcnico de Condies Ambientais de Trabalho (LTCAT), Programa de Condies

    e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo (PCMAT) e Programa de

    Controle Mdico de Sade Ocupacional (PCMSO).

    10 - Exame de Admisso Peridico.

    11 Crach para os Funcionrios: Todos os funcionrios das Empreiteiras

    devero possuir um crach de identificao. Dever constar no contrato de

    prestao de servios do empreiteiro a obrigao do fornecimento do crach parao funcionrio.

    Quando a empresa no possuir empregados devera entregar os seguintes

    documentos:

    Declarao assinada por seu representante legal de que no possui

    empregados e que o servio prestado pelo titular ou scio da empresa.

    Cpia da GFIP identificada com seu CNPJ N do CEI da Obra e comprovante de

    entrega.

    Todas as guias devero referir-se ao ms anterior ao da prestao do

    servio e serem entregues aps sua respectiva quitao ( dia 07 ao ms

    subseqente ).

    Essas providncias devidamente tomadas, evitaro problemas futuros

    quanto a legislao previdenciria, tanto para a contratante como para a

    contratada, no que tange a responsabilidade solidria e quanto a emisso

    da CND da obra.

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    Os servios de locao de mo de Obra dever ter um desconto de 11%

    destacado na Nota Fiscal. 3 % referente ao ISS ( Imposto sobre servios)

    para Sub-Empreiteiros sediados fora do municpio de Niteri.

    A documentao dever ser entregue no dia seguinte ao da medio

    da obra.

    A solicitao de material de uso dirio dever ser feita com no mnimo

    5 dias teis de antecedncia atravs de requisio de compra.

    A fim de evitar aumento de custo, pagamento de frete entre outros, no nos

    responsabilizamos por atraso na evoluo do cronograma por falta de

    material.

    Todos os procedimentos vistos acima , visam a transparncia de todo processo

    para os futuros compradores; pois tais exigncias evitam quaisquer fraude noandamento das obras, evita que funcionrios trabalhem sem registro, evita que

    empreiteiros com problemas srios de sonegao junto ao fisco atuem na obra,

    enfim faz com que tanto a Construtora como a Incorporadora sejam vistas pelos

    seus futuros compradores , Acionistas , Diretores, como uma empresa que tem

    metas , valores, e que procura andar de acordo com rgos de fiscalizao , da a

    empresa uma forte credibilidade e fora dentro do seguimento de construo civil,

    alem de uma competitividade maior.

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    CAPITULO 5

    5 - O CONTROLE INTERNO DENTRO DA CONSTRUO CIVIL

    O controle interno composto pelos planos de organizao e coordenao de

    mtodos e medidas implantadas pela empresa para proteger o seu patrimnio,

    seus recursos lquidos, e operacionais , por meio de atividades de fiscalizao e

    verificao da fidelidade dos administradores e da exatido dos processos de

    manipulao de dados contbeis , promovendo , desta forma a eficinciaoperacional e a adeso de polticas e estratgias traadas pela alta gesto.

    5.1- PRINCIPIOS DO CONTROLE INTERNO

    Dentro de tudo que foi mostrado , e a complexidade do que a construo civil e o

    setor imobilirio do pais , o CONTROLER tem que ter alguns princpios bsicos ,que veremos nos subitens relacionados abaixo:

    5.1.1 - Relao Custo Beneficio

    Tem que ter uma viso holstica de mercado , de macro e microeconomia para

    poder gerenciar bem a obra , como vimos muitos so os detalhes, fator preo doproduto , ter conhecimento profundo dos impostos (ISS, COFINS, PIS ,

    CONTRIBUIAO SOCIAL, IRPJ, INSS e retiradas sobre lucro dos Scios, RH e

    etc.) para que os benefcios suplantem os custos desnecessrios;

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    31Qualificao adequada, treinamento e rodzio de funcionrios todos esses

    princpios so importantes, principalmente no que tange os rodzios, pois u mesmo

    evita fraudes, e se consegue apurar melhor os erros.

    5.1.2 - Segregao de Funes

    Algumas funes devem ter um ou mais funcionrios com conhecimento do que

    deve ser feito; por que na eventualidade de falta de algum funcionrio , outro

    possa supri a ausncia;

    5.1.3 - Instrues devidamente formalizadas

    E de extrema importncia que isso ocorra, pois define quais so os valores ,

    mtodos e procedimentos a serem adotados por todo o corpo funcional da

    empresa; sem exceo.

    5.1.1 - Aderncia s diretrizes e normas legais

    Ter conhecimento de tudo , principalmente no que tange as leis dos rgos do

    governo seja ele municipal, estadual ou federal.

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    CONCLUSO

    Conclumos , dentro de tudo que estudamos e anotamos que fundamental para

    a sobrevivncia das empresas , profissionais com uma viso mais maximizada da

    contabilidade, da microeconomia , macroeconomia e do mercado financeiro, que

    somatizam dentro da profisso de Auditor Interno.

    Vimos tambm, que uma empresa que tem em ter um Controle Interno mais

    eficiente , que unido Auditoria possa passar tanto para os scios, acionistas e

    investidores e clientes uma maior confiabilidade , transparncia e que possuam e

    detenham um conhecimento mais aprofundado dos riscos e das estratgias a

    serem aplicadas.

    Ambas funes devem ter um sistema de informao mais forte, mais coerente

    para que possam manter informado tanto a nvel contbil , como financeiro a Alta

    Administrao. Mostrando os pontos problemticos e sugerir correes , einformar que os controles internos e as rotinas de trabalhos esto sendo

    executados de forma correta e que as informaes Contbeis e financeiras

    fornecidas merecem confiana.

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    BIBLIOGRAFIA

    EQUIPE DE PROFESSORES DA FEA-USP.Contabilidade Introdutria.7.ed.So

    Paulo: Atlas, 1985.

    RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Comercial Fcil.14.ed. So Paulo:

    Saraiva,1999.

    FABRETTI, Ludio Camargo. Contabilidade Tributria.9.ed.So Paulo: Atlas,

    2005.

    ATTIE, William. Controle Interno.1.ed. So Paulo: Atlas, 2000.

    ATTIE, William. Auditoria Conceitos e Aplicaes.3.ed. So Paulo: Atlas, 1998

    BALEEIRO, Aliomar. Uma Introduo Cincia das Finanas.6.ed.Rio de

    Janeiro: Forense, 1969.

    MARION, Jos Carlos. Anlise das Demonstraes Contbeis. So Paulo:

    Atlas,2002.

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    NDICE

    INTRODUO 7

    CAPTULO 1 8

    PRINCIPIOS CONTABEIS FERRAMENTAS FUNDAMENTAIS PARA AUDITORIA

    E CONTROLADORIA 8

    1.1 - A Importncia dos Princpios Contbeis 9

    1.1.1- Do Principio da Entidade 10

    1.1.2- Do Principio da Continuidade 10

    1.1.3 Do Principio da Oportunidade 11

    1.1.4- Do Principio do Registro Pelo Valor Original 11

    1.1.5- Do Principio da Atualizao Monetria 12

    1.1.6 - Do Principio da Competncia 13

    1.1.7- Do Principio da Prudncia 13

    CAPTULO 2 15

    AUDITORIA FERRAMENTA DE IMPORTNCIA PARA CONSTRUO CIVIL 15

    2.1- Auditoria 18

    2.1.2- A Estratgia da Auditoria 20

    CAPTULO 3 22

    GESTO DE RISCO E CONTROLE INTERNO DENTRO DA CONSTRUO

    CIVIL 22

    3.1- As Perspectivas Fundamentais da Gesto de Risco 22

    3.1.2 - Perspectivas Financeiras 22

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    3.1.3 - Perspectivas dos Clientes 23

    3.1.4 - Perspectivas dos Processos Internos 23

    3.1.5 - Perspectivas de Crescimento e Aprendizado 24

    CAPTULO 4 26

    GESTO DE RECURSOS HUMANOS DENTRO DA REA DE CONSTRUO

    CIVIL 26

    4.1 - Prestadores de Servios dentro da rea de Construo Civil 27

    CAPTULO 5 30O CONTROLE INTERNO DENTRO DA CONSTRUO CIVIL 30

    5.1 - Princpios do Controle Interno 30

    5.1.1 - Relao Custo Benefcio 30

    5.1.2 - Segregao de Funes 31

    5.1.3 - Instrues Devidamente Formalizadas 31

    5.1.4 Aderncia a Diretrizes e Normas Legais 31

    CONCLUSO 32

    BIBLIOGRAFIA 33

    NDICE 34