o labirinto de creta - cepae.faced.ufu.br · uilo que já se encontra na sociedade, é o próprio...

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UNIVERS CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL Realização: E Mesmo com o reconheciment três anos depois de sua pro encontram desenraizados da ouvintes. Foi para analisar ess estudo mediante a observação uma educação específica da C para um estudo de caso, na Surdos e a realização de entre aprendizagens. Envolveu-se, t e discussão em torno das tem resultados, identificamos que ter um melhor desempenho em como esse processo vem se metodologias que priorizam ausência de conexões entre a fragmentado e separado da r visam elencar elementos de u Surdo. Palavras – chaves: Aprendiz Introdução Quem ainda não e um famoso arquiteto e art mitológico com corpo hum 1 Graduanda no curso de Letras eletrônico: < kersiadourado@gm 2 Mestre em Linguística Apli Universidade Federal do Rio Gra SIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU UISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPEC L DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂND I CONALIBRAS-UFU ISSN 2 O LABIRINTO DE CRETA EIXO 2: Processos de Escolarização dos Surd Maria Kérsia da Sil Orientadora: Laralis Nunes de Sou RESUMO to da Lei de Libras, nº 10.436 de 24 de abril de 2 omulgação, pelo Decreto nº 5.626, os estudan cultura escolar, submetidos a metodologias pen se cenário tão comum nas instituições escolares q o de uma das escolas públicas de Natal /RN, e Cultura Surda. Como procedimento metodológico Escola Estadual Augusto Severo, com a partici evistas baseadas em roteiro de questões voltadas também, a revisão bibliográfica e documental pa máticas sobre linguagem, aprendizagem e educaç dificuldades na língua portuguesa escrita que m outras disciplinas. O aprendizado da escrita es endo organizado para o público surdo, consid uma forma padrão para o público ouvinte. Tam as disciplinas estudadas, fato que acabou por to realidade do aluno. Nessa perspectiva, faço algu uma educação mais próxima e sensível às espec zagem. Educação de Surdos. Escola Bilíngue. Ali vivia o furioso Minotauro, alimentado escutou a história do labirinto de Creta, cons tesão, para prender em seu interior o Mino mano e cabeça de touro? A lenda faz referên s-LIBRAS/LP da Universidade Federal do Rio Gran mail.com >. icada pelo Programa de Pós-Graduação em Estud ande do Norte. Endereço eletrônico:< laralisns@yahoo CIAL – CEPAE DIA 2447-4959 dos lva Dourado - UFRN 1 usa Oliveira - UFRN 2 2002, regulamentada, ntes Surdos ainda se nsadas e criadas para que objetivo fazer um pensar elementos de o, a pesquisa volta-se ipação de três alunos para os processos de ara uma compreensão ção de surdos. Como e impedem o aluno de stá vinculado à forma derando a adoção de mbém se observou a ornar o conhecimento umas discussões que cificidades do sujeito o com carne humana. Thomas Bulfinch struído por Dédalo, otauro, personagem ncia a muitos herois nde do Norte. Endereço dos da Linguagem da o.com.br >.

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

EIX

Mesmo com o reconhecimentotrês anos depois de sua promencontram desenraizados da couvintes. Foi para analisar esseestudo mediante a observação uma educação específica da Cupara um estudo de caso, na ESurdos e a realização de entrevaprendizagens. Envolveu-se, tae discussão em torno das temáresultados, identificamos que ter um melhor desempenho emcomo esse processo vem senmetodologias que priorizam ausência de conexões entre asfragmentado e separado da revisam elencar elementos de umSurdo. Palavras – chaves: Aprendiza Introdução

Quem ainda não es

um famoso arquiteto e arte

mitológico com corpo huma

1 Graduanda no curso de Letraseletrônico: < kersiadourado@gma

2 Mestre em Linguística AplicaUniversidade Federal do Rio Gran

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU

ISSN 24

O LABIRINTO DE CRETA

EIXO 2: Processos de Escolarização dos Surdo

Maria Kérsia da Silva

Orientadora: Laralis Nunes de Sous

RESUMO mento da Lei de Libras, nº 10.436 de 24 de abril de 20 promulgação, pelo Decreto nº 5.626, os estudante

s da cultura escolar, submetidos a metodologias pensar esse cenário tão comum nas instituições escolares quvação de uma das escolas públicas de Natal /RN, e p da Cultura Surda. Como procedimento metodológico

na Escola Estadual Augusto Severo, com a participentrevistas baseadas em roteiro de questões voltadas p

também, a revisão bibliográfica e documental paras temáticas sobre linguagem, aprendizagem e educaçã

há dificuldades na língua portuguesa escrita que iho em outras disciplinas. O aprendizado da escrita estám sendo organizado para o público surdo, consider

uma forma padrão para o público ouvinte. Tamtre as disciplinas estudadas, fato que acabou por torn

da realidade do aluno. Nessa perspectiva, faço algum de uma educação mais próxima e sensível às especif

endizagem. Educação de Surdos. Escola Bilíngue.

Ali vivia o furioso Minotauro, alimentado

ão escutou a história do labirinto de Creta, const

e artesão, para prender em seu interior o Minota

humano e cabeça de touro? A lenda faz referênci

etras-LIBRAS/LP da Universidade Federal do Rio Grandegmail.com>.

Aplicada pelo Programa de Pós-Graduação em Estudoo Grande do Norte. Endereço eletrônico:< [email protected]

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

Surdos

a Silva Dourado - UFRN1

e Sousa Oliveira - UFRN2

l de 2002, regulamentada, udantes Surdos ainda se s pensadas e criadas para res que objetivo fazer um N, e pensar elementos de ógico, a pesquisa volta-se articipação de três alunos adas para os processos de al para uma compreensão ucação de surdos. Como que impedem o aluno de

ita está vinculado à forma nsiderando a adoção de . Também se observou a or tornar o conhecimento algumas discussões que

especificidades do sujeito

ado com carne humana.

Thomas Bulfinch

construído por Dédalo,

Minotauro, personagem

ferência a muitos herois

Grande do Norte. Endereço

studos da Linguagem da ahoo.com.br>.

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

que adentraram no famoso la

um sistema de arquitetura tã

encontrarem a saída e escap

cultura escolar historicament

Alpendre; Azevedo

realidade de surdos que e

oralistas, e impotentes para

esses indivíduos, se gasta te

pessoa ouvinte, um processo

Mesmo com o recon

regulamentada, três anos dep

surdos ainda se encontram

situarem por entre as pared

conhecimentos em que o alu

entre as diversas áreas de

informações recebidas.

Ademais, existe a

expondo a aula mediante a

fundamental de intérpretes n

considera um espaço físico c

se volta para uma maioria

comprometimento linguístico

Por chistóra adoleiturda linsurdo

Segundo Nídia R. L

significa a igualdade de dire

não é o tipo de escola, mas

formação se pode esperar

aprendizes ouvintes, e não

instituições escolares que

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oso labirinto e que se perderam no interior. Essa

tura tão complicada que confundia os ingressantes

escaparem com vida. Faço uso desse mito para

amente construída para homogeneizar e tentar poda

zevedo (2008); Sá (2011) e Silva; Malta (2011

que entraram em um sistema escolar impregna

s para responder satisfatoriamente entre os muro

asta tempo demasiado em ajustá-los às mesmas c

cesso que pode durar anos e até mesmo a vida toda

reconhecimento da Lei de Libras, nº 10.436 de 24

os depois de sua promulgação, pelo Decreto nº 5

ntram desenraizados da cultura escolar, com di

paredes do labirinto. Essas paredes revelam a

aluno está mergulhado, sem poder sintetizá-los

as de conhecimento e encontrar o próprio cami

iste a padronização dos métodos de ensino, com

nte a fala oral e os registros no quadro de aula

retes na sala é imprevisível. Mediante a perspect

ísico como a escola para todos, sinto a inquietação

ioria ouvinte; vestígios de uma filosofia oralista

uístico, cultural e indentitário do aluno Surdo.

Por cem anos a corrente chamada oralismo marcou dhistória da educação de surdos, não somente por ter da adoção dos exercícios de reabilitação da fala e do leitura labial, mas também por ter acreditado na imporda linguagem oral, sobrepondo-a ao respeito às singusurdo (SILVA; MALTA, 2011).

a R. L. Sá, compartilhar um mesmo espaço físico c

e direitos e oportunidades, “esquecem-se de que o

a, mas a educação” (SÁ, 2011, p. 21). Assim, qu

ar de métodos e procedimentos criados e p

não para surdos? Foi para analisar esse cenário

que objetivo fazer um estudo mediante a observ

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

construção possuía

ssantes e os impedia de

to para uma analogia à

r podar as diferenças.

11) apontam a dura

pregnado por métodos

muros da escola. Para

smas condições de uma

a toda.

de 24 de abril de 2002,

5.626, os estudantes

om dificuldades em se

am a complexidade de

s ou fazer conexões

caminho por entre as

, com os professores

aula, e até a presença

rspectiva inclusiva que

tação de um ensino que

ralista que ocasionou o

rcou de forma negativa a r ter difundido a prática e e do treinamento para a importância da aquisição singularidades do sujeito

ísico como a escola não

e que o problema maior

im, que aprendizado ou

s e pensados para os

cenário tão comum nas

observação de uma das

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Realização:

escolas públicas de Natal /R

Surda.

Aspectos teórico-metodológ

Para a realização de

por buscar através desse est

sentido, a construção de dad

Estadual Augusto Severo, loc

No que diz respeit

realização de entrevistas

Fundamental II), que conco

roteiro de perguntas, mas a in

Como estávamos tr

Língua de Sinais, por ser a

registrado com uma câmera d

Por uma questão d

identificados, sendo tratados

Para enriquecer o

Azevedo (2008); Bakhtin (1

(2011); Morin (2003); Goldf

análise de gênero fílmico

importante para construir o

Cultura Surda.

O que você aprendeu hoje?

Foi para avaliar a r

participantes da pesquisa co

Ensino. Isto é, “o que você a

Vejamos as diversa

que serve aquele aplicativo

aprender Inglês”; “Aprendi a

Percebam que apre

desejo de assimilar aquilo q

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tal /RN, e pensar elementos de uma educação esp

dológicos

ção deste trabalho, priorizo uma abordagem quali

se estudo uma leitura crítica dos acontecimentos

de dados foi elaborada por meio de um estudo d

localizada em Natal/RN.

respeito à coleta de dados, além da observação

stas informais com três estudantes surdos (9º

concordaram fazer parte da pesquisa. Inicialment

as a intencionalidade não foi de segui-lo rigidamen

mos trabalhando com Surdos, consideramos faze

ser a língua natural do público participante. O

mera digital.

stão de ética da pesquisa, os estudantes não t

atados por nomes fictícios no decorrer do artigo.

er o estudo foram importantes aportes teóricos

tin (1981); Charlot (2000); Sá (2011); Stumpf (2

Goldfeld (2002); Sacks (2010); Skliar (1997); Vy

lmico, como a obra de Jon Turteltaub (INSTI

truir outras possibilidades de fazer relações entr

hoje?

a relação com os saberes escolares que pergun

uisa como foi o processo de aprendizagem nos

você aprendeu? Como você aprendeu?” “Com quem

iversas respostas: “Ah! Aprendi uma palavra nova

ativo”; “Tenho curiosidade de aprender sobre desig

endi a navegar na internet”; “Nada de útil”, e por a

aprender sempre se encontra vinculado a algum

uilo que já se encontra na sociedade, é o próprio

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

ão específica da Cultura

qualitativa da pesquisa

entos analisados. Nesse

tudo de caso na Escola

vação foi necessário a

s (9º Ano do Ensino

almente, foi escrito um

damente.

s fazer a entrevista na

O procedimento foi

não terão seus nomes

óricos como Alpendre;

pf (2010) Silva; Malta

Vygotsky (1995). A

INSTINCT, 1999), foi

s entre linguagens e a

perguntamos aos alunos

nos Anos Iniciais de

quem aprendeu?”.

a nova”; “Descobri para

design”; “É importante

por aí vai...

alguma atividade, pelo

óprio impulso do Ser, a

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Realização:

ação de existir com e sobre

condição da espécie humana

AprenAprenpartichistórúnicaum csentid(CHA

Para aprender, o se

parte dessa história; explora

“jogo da vida”; realizar o so

uma família, dentre outras p

partir da qual o sujeito se m

dessa forma, entrar em um

lúdicos3 na construção de val

São essas relações

ser, para mim mesmo e par

saberes epistêmicos, sabere

tecnológicos, pois se trata de

uma atividade ‘engajada’ no

(CHARLOT, 2000, p. 69).

É interessante perc

capacidade de aprendizagem

KRIS

_ Aprendi números, matemátfoi difícil, mas, pouco

3 O ser humano exerce umrepresentações, linguagens, narrelação mecânica, mas uma for

4 Tentei preservar fidedignamLIBRAS para o português escri

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sobre o mundo. Bernard Charlot introduz belamen

mana em uma perspectiva antropológica:

Aprender para viver com outros homens com quem o mAprender para apropriar-se do mundo, de uma parte dparticipar da construção de um mundo pré-existente.história que é, ao mesmo tempo, profundamente minúnica, mas que me escapa por toda a parte. Nascer, apum conjunto de relações e processos que constituesentido, onde se diz quem eu sou, quem é o mundo, (CHARLOT, 2000, p. 53).

o ser humano, primeiramente, deseja: conhece

xplorar os mistérios de natureza humana e ecol

ar o sonho de ter um futuro melhor; tornar-se resp

utras possibilidades, impulsionando a necessidade

se mobiliza e é condicionado a educar-se, a se a

m uma espécie de engajamento com o mundo e

de valores, saberes e sentidos.

ações com os outros e consigo próprio (quem sou

e para os outros) que faz o sujeito se apropriar

saberes tradicionais, saberes culturais, saberes

a de imbricações do processo em que “o aprend

da’ no mundo”, seja essa atividade de caráter prá

69).

e perceber que na fala dos alunos houve uma

zagem, se conseguira ou não aprender alguma coisa

PATRICK

emática...no começo co a pouco, fui

_ No início não aprendia n

e uma relação lúdica com o meio ao criar e renarrativas, entre outras formas de ser e estar para/no

a força dirigida, indeterminada, inconstante, dialética.

ignamente a fala dos alunos, pois não é um process escrito. Essas línguas possuem estruturas gramaticais

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

lamente esse sentido da

em o mundo é partilhado. parte desse mundo, e para stente. Aprender em uma te minha, no que tem de cer, aprender, é entrar em nstituem um sistema de

undo, quem são os outros

nhecer o mundo e ser

e ecológica; dominar o

se respeitado; constituir

idade de completude, a

se autoproduzir, para,

undo em seus aspectos

m sou e/ou quem devo

opriar e re/significar os

aberes sociais, saberes

prender é o domínio de

ter prático ou relacional

uma reflexão de sua

a coisa na escola4:

TRICK

dia nada...só depois.

r e recriar significados, ara/no mundo. Não é uma lética.

processo fácil traduzir a aticais diferenciadas.

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Realização:

entendendo.

A dificuldade de ap

como citado por Sara no qua

longo período a chegada dos

Natal, e muitas vezes se p

profissionais.

_ Não entendia nada até o 9º

Há uma extrema

mediadores do ensino-aprend

alunos começam a conhece

SARA _ Perguntava aos intérpretisso”, “para que é isso”acompanhando as aulas.

Faço uma pergunta

outra perspectiva de aprendiz

_ Aprendo com minha mãe coisas, nomes, palavras nova

A partir da análise d

situações cotidianas, na expe

aula, em contato com os cont

Indago como é a re

há essa interação, somente c

escola, na qual os profess

apreensão dos estudantes o

do quadro de aula para le

Educacional Especializado),

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de aprendizagem aqui colocada se deve à ausênc

o quadro abaixo, e segundo a coordenação, a esco

da dos mesmos. Esse cenário não é incomum nas e

s se passa um semestre do período letivo até

SARA o 9º Ano, quando começou a chegar intérpretes.

trema dependência em relação aos intérpretes

aprendizagem e não o docente, pois a partir desse

hecer a rotina da sala de aula:

KRIS pretes: “o que é

isso”, assim, fui _ Sou Surdo, não entendo ofala, só quando chega o intérentender o que se passa.

rgunta sobre o que eles aprendem fora da escola

rendizagem:

PATRICK ãe e também observando o dia-a-dia... Fui apr

novas.

álise da entrevista de Patrick, compreendo que ele a

a experiência do dia-a-dia, junto com outra pessoa,

s conteúdos ministrados pelo professor.

é a relação com o professor em sala de aula e resp

ente com os intérpretes. Recordo o período de min

rofessores utilizavam a língua oral com foco n

tes ouvintes. Por isso, via os alunos surdos copia

ara levarem esses registros à professora do A

zado), e repassar as matérias estudadas.

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ausência de intérpretes,

a escola esperou por um

nas escolas públicas de

até a chegada desses

etes.

pretes, sendo eles os

desses profissionais os

do o que o professor

intérprete é que posso

escola. Patrick me deu

i aprendendo algumas

e ele aprendeu mais em

essoa, do que na sala de

esponderam que não

de minha observação na

foco na velocidade de

copiarem os conteúdos

AEE (Atendimento

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Realização:

Indaguei se eles gos

KRIS _ Gosto de inglês, matemquímica.

A explicação que

justamente por acharem mais

matéria influencia o gosto da

as ultrapassam se inicia a ap

a passagem do não domínio

dificuldades foi assimilando

Eles encontram mui

KRIS _ Não saber português: verbsubstantivo, adjetivo. É muidifícil, nunca aprende, fichateado.

Kris ainda revela qu

domínio da língua. Fica trist

Patrick, fazendo-os pensare

capacidade de aprender, e o

percebendo a intencionalidad

de circulação pela/na socied

em seu cotidiano. Obviamen

nenhuma relação ou significa

Assim, aprender tam

SARA _ O que temos de aprendercom nossa língua.

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es gostavam de alguma disciplina específica:

SARAatemática, física e _ Prefiro inglês, é mais sim

que tive para cada um gostar das disciplina

mais simples que o português escrito. Assim, a d

osto da mais fácil. Mesmo que haja dificuldades no

a a apreciação do aprendizado e do esforço, justam

mínio para o domínio de algo. Kris relata que, de

lando os conteúdos mencionados, então, passou a g

m muitas dificuldades por não dominarem o portug

SARA PA verbo,

muito , fica

_ O que temos de aprender nada tem haver com nossa língua.

_ A codisciplinas por não significadoSaber na no

vela que tenta escrever, se expressar, mas não con

a triste. É esse não - domínio de algo que frustra i

ensarem que não conseguem aprender. Contud

r, e o ato de escrever é um processo construtivo no

alidade, apreendendo a composição dos gêneros te

sociedade. É, enfim, dominar uma atividade e sab

iamente, aprender os aspectos gramaticais da líng

gnificado por trás disso torna o processo ainda mais

er também precisa fazer sentido para o aluno.

PATRICKder nada tem a ver _ A palavra multiplicação

isso? Não tem nenhum mim.

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ARA is simples.

iplinas mencionadas é

m, a dificuldade de uma

des no começo, quando

justamente por permitir

e, depois das primeiras

ou a gostar.

português:

PATRICK compreensão das

inas é um problema ão conhecemos os ados das palavras... a nossa língua.

ão consegue, não tem o

ustra igualmente Sara e

Contudo, todos têm a

tivo no qual o aluno vai

eros textuais e os meios

e saber fazer uso dela

da língua sem construir

a mais complicado.

TRICK ação, soma...O que é um significado para

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Realização:

Para Sara é import

significativa e contextualiza

elementos para uma teoria

por referência à história d

concepção de vida, às suas re

A natureza instrumental da

É possível descreve

Em sua obra, Surdos: qua

contemplados aqui:

_ A situação dos S

se na primeira cadeira da fila

As disciplinas, os conteúdos

Sinais, nem mesmo o profes

ele vai para a sala de apoio, a

Essa dificuldade com

matérias, e para facilitar o

apenas técnica. Não relacion

Ora, para que serve

um negociante serve pra tro

prescritiva, estabelece as reg

os fabricantes a língua vem

determinados contextos. Já

conjunto de regras, ou com

sentidos, contamos piadas, p

essencialmente dialógica

identidades.

Assim como a ap

interpretar algo que já se e

atividade e saber fazer uso d

(o diálogo), é o instrumen

comunidade e também lhe

ideias” (GOLDFELD, 2002,

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importante que o professor adapte suas aulas, pa

tualizada à cultura deles. Encontro na obra Relaç

ria, essa relação identitária com o aprender: “apr

ória do sujeito, às suas expectativas, às suas r

suas relações com os outros, [...]” (CHARLOT, 200

tal da língua

screver algumas saliências observadas durante a p

qual escola? (SÁ, 2011), a autora revela os

os Surdos nas salas regulares é mais ou menos ass

da fila, olha para o professor e não consegue ente

teúdos são códigos a decifrar. O colega ao lado nã

professor, assim, como perguntar ou tirar dúvida?

poio, aprender o que não aprendera na sala de aula.

de com a língua escrita e falada faz o Surdo se arr

itar o aprendizado do mesmo ocorre a priorizaçã

lacional. E o conhecimento torna-se fragmentado.

serve a língua? Se formos imaginar algumas situaç

pra trocar valores com os clientes. Para a medici

as regras que o indivíduo deve seguir para se man

a vem pronta, basta sabermos como funciona e co

Já para os falantes a língua é viva, não pode

competências a serem adquiridas. Com ela pa

adas, produzimos metáforas, dentre outras situaçõe

ica e por meio dela construímos discursos,

a aprendizagem, a língua também pode signi

á se encontra inscrito na história da humanidade

uso dela em seu cotidiano. Nas palavras de Goldfe

trumento que permite ao indivíduo receber a

lhe permite atuar nessa comunidade interagindo

2002, p.20).

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las, para que seja mais

elação com o saber:

r: “aprender faz sentido

suas referências, à sua

T, 2000, p.72).

te a pesquisa na escola.

os mesmos padrões

os assim: o aluno senta-

e entender o que é dito.

ado não sabe Língua de

vida? Terminada a aula

e aula.

se arrastar em todas as

rização de uma língua

tado.

situações, a língua para

medicina a língua seria

e manter saudável. Para

e como utilizá-la em

pode ser restrita a um

ela partilhamos ideias,

ituações, sua natureza é

rsos, interpretações e

significar, dominar e

idade. É dominar uma

Goldfeld, “[...] A língua

er a ideologia de sua

agindo e expondo suas

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Realização:

Além disso, a pala

ideológico ou vivencial (BA

qual os sujeitos se encontram

outro criando espaços para o

social e histórica.

Vêm à memória u

Especializado (CMAEE) em

Observei dois surdos que e

Português escrito. Tinham a

materna nem a segunda líng

temos pessoas com surdez

sinalizada. Nascer em uma

suficiente para uma criança

teoria sócio-interacionista, a

Lev Vygotsky revel

não ocorre de modo repro

instrumento cultural (VYGO

atuar e interagir na socie

pensamento, desse modo, o

da e para aprendizagem. É c

de acesso.

Nesse sentido, para

ser entendido e controlado p

da escola os surdos passam u

identifica. São forçados, des

a língua portuguesa vem sen

auditiva.

Chama-me atenção

modo de vida dos gorilas.

desses animais, e ao se envo

viver com eles. É interessan

antropoides, ele precisou fa

inativos que já possuía - hera

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palavra está sempre carregada de um conteúd

al (BAKHTIN, 1981, p.95). É resultante da compl

ontram imersos e que, através de interações, um inf

para o sujeito representar. Assim, a língua é ideo

uma visita no Centro Municipal de Atendim

em março de 2014, localizada em São Gonçalo

que estavam aprendendo uma combinação de Lí

ham a idade entre 15 e 17 anos e ainda não dom

da língua (Língua Portuguesa). Foi um choque ve

rdez fazendo reabilitação para adquirir uma língu

uma sociedade com milhões ou bilhões de pesso

riança adquirir uma língua naturalmente. Se for

ista, a língua é aprendida.

revela que o desenvolvimento das funções psico

reprodutivo e automático - requer mediação,

VYGOTSKY, 1995). Nesse aspecto, quando não

sociedade, não há mediação linguística nem

o desenvolvimento da linguagem se torna um

É como se um analfabeto possuísse livros, mas

para o Surdo o que é essencialmente um fenômen

lado por meios não auditivos. E para ter acesso

ssam uma vida inteira aprendendo uma língua que

, dessa forma, a aprender apenas a parte técnica de

em sendo ensinada para ser apreendida através de

tenção o filme Instinct (1999), sobre um antropólo

rilas. Essa curiosidade levou-o a Uganda para pe

envolver afetivamente com a vida selvagem sente

ressante observar que para haver a adaptação ao m

sou fazer uso e até mesmo apurar os sentidos pr

herança de nossos ancestrais.

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SN 2447-4959

nteúdo, de um sentido

complexidade social na

um influi na conduta do

é ideológica, dialógica,

endimento Educacional

nçalo do Amarante/RN.

de Língua de Sinais e

ão dominavam a língua

que verificar que ainda

língua, seja escrita ou

pessoas falantes não é

Se formos considerar a

psicológicas superiores

ação, socialização, um

não há estímulos para

nem organização do

a um processo ineficaz

s, mas não a ferramenta

nômeno auditivo tem de

esso aos conhecimentos

a que não é sua, não se

nica de uma língua, pois

vés de uma modalidade

ropólogo fascinado pelo

ara pesquisar o hábitat

sente a necessidade de

o ao modo de vida dos

dos primitivos inatos e

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Realização:

Por outro lado, para

precisam utilizar um sentido

técnicas e tecnologias funcio

ausência que os surdos tê

STUMPF, 2010). “É isso que

milhares de horas de ensino i

A liberdade está a

Instinct). Enxergo no sujeito

capacidades de linguagem,

Essa transformação, comum

de maneira automática, mas f

Assim como o hom

com o outro, o mesmo aco

visual, pois “demonstra que o

também revela a quase ili

organismo humano, quando

p.10-11).

Segundo Morin (20

saber fazer uso de nossa inte

mas sim, da história do out

conhecer leva-nos a uma lei

fazemos parte; dominar, con

humanas, tecnológicas e natu

O fio de Ariadne [inconclus

Para que o aluno po

de captar as conexões entr

disciplinares ministrados na

um indivíduo ativo e curioso

fragmentária do conhecimen

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, para que os Surdos compreendam e façam parte d

entido que não possuem: a audição. Desse modo

funcionais criadas e desenvolvidas para compensar

os têm de preencher para serem como todos

so que traz imensas dificuldades e que para ser obt

nsino individual” (SACKS, 2010, p.144).

tá além do muro que nós mesmos construímo

ujeito Surdo aquilo que é “distintivamente humano

gem, pensamento, comunicação e cultura” (SAC

omum à espécie humana, não parte somente de um

, mas funda-se, também, social e historicamente.

o homem adquiriu uma linguagem verbal na relaç

o acontece com o sujeito Surdo imerso na cultu

a que o cérebro é rico em potenciais que nunca tería

se ilimitada flexibilidade e capacidade do sist

uando se depara com o novo e precisa adaptar-se

rin (2003) há o desafio de sabemos ler esse mun

a inteligência para se situar em um mundo que não

do outro, da humanidade. Em qualquer situação

ma leitura do mundo, compreender esse misterios

ar, construir e recriar suas belas e complexas natu

e naturais.

onclusões]

Nós som

uno possa se movimentar pelas paredes do labirin

s entre suas secções, construir relações com os

os na escola, dominar a linguagem de acesso, m

urioso capaz de produzir leituras que perpassam a

cimento.

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parte do mundo ouvinte

modo, muitas foram as

pensar essa “falta”, uma

todos (SACKS, 2010;

ser obtido pode requerer

uímos (Ethan Powell,

umano em nós – nossas

(SACKS, 2010, p.10).

de um plano biológico,

a relação com o meio e

cultura de uma língua

ca teríamos imaginado e

o sistema nervoso, do

se” (SACKS, 2010,

e mundo de incertezas,

ue não é somente nosso,

uação a necessidade do

sterioso planeta da qual

as naturezas, sejam elas

somos nossa linguagem

Edgar Morin

labirinto deve ser capaz

om os diversos corpos

so, manifestar-se como

sam a relação objetiva e

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

Mas como o aluno

própria língua? É esse o últ

língua que permeia todos os

pressupõe uma diferença lin

barreiras no campo educacio

qual tem de adquirir uma lín

as perspectivas educacionai

adquiriram a língua dominan

o de quem não a adquiriu.

Poderia dizer aqui

Língua de Sinais. Mas a ver

língua ele vai utilizar: a língu

Desejo que esse tra

povo Surdo por uma escola

desenvolver suas potenciali

amenizando a exclusão educ

uma monocultura da mente

educação orientada para a vid

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aluno terá acesso aos conhecimentos da escola s

o último, e, no entanto importantíssimo fio de A

dos os acontecimentos da sala de aula seja a do

nça linguística que precisa ser entendida, respeit

ucacional” (SÁ, 2011, p. 213). Inserir o Surdo em

ma língua articulada na modalidade oral-auditiva

cionais. Para aqueles que são Deficientes Aud

minante, o processo de escolarização é mais “fácil

aqui que existe uma necessidade tácita do prof

a verdade é que, mesmo que ele a saiba, ainda pr

língua de uma minoria surda ou a língua da maior

sse trabalho contribua para uma melhor compree

escola própria, uma Pedagogia Bilíngue, um espaç

encialidades para a arte, a literatura, a matemá

o educacional e social desses sujeitos, e romper co

mente além de perceber a real necessidade de se

ra a vida, a sensibilidade, a ética e cultura.

ficas

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Libras na Modalidade a Distância. Florianópolis,

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cola se não possui sua

o de Ariadne, na qual a

o aluno. “A surdez

respeitada e aceita sem

rdo em um ambiente no

ditiva dificulta e retarda

uditivos (DA) e já

“fácil” e rápido do que

o professor aprender a

nda precisa decidir qual

maioria ouvinte.

mpreensão das lutas do

espaço que os permita

atemática entre outras,

com os vestígios de

de se investir em uma

de. Concepções sobre

Estado da Educação do

ma teoria. Trad. Bruno

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.ufsc.br/colecaoLetrasLibras/eixoFormacaoPedagogias/assets/719/TextoEduTecnologia1_Texto_basee março de 2014. As raízes genéticas do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1995, p. 27-44. reção: Jon Turteltaub. Roteiro: Gerald Di Pego. l em: < https://www.youtube.com/watch?v=O6uQ

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O6uQ_jFh-3I >. Acesso