1857. - bnmemoria.bn.br/pdf/222747/per222747_1857_00070.pdf · .minas geraes 27 de junho...

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Illm. e exm. sr.—Commnnicoav.exe. pára seu co- nhecimento e devida execução, que a gratificação de exer- cicio , marcada pelo decreto dc 27 dc março dc 1853 aos olliciaes dc primeira linha empregados na guarda nacional como chefes estado maior, majores, e aju- dantes dc corpos, continua a ser calculada pelo maxi- mo tabeliã de 28 de março dc 1825; a qual foi ado- piada por este ministério para semelhantes vencimentos. Deos guarde a v, exc—Francisco Diogo Pereira de Vas:oíncellos.—Sr. presidonle da província de Minas Ge- raes.' Cümjira-so e archive-se. Palácio da presidência da pro- -vincia 20 dc julho de 1857.—Ribeiro da Luz. dor quo fique estabelecido como regra, o não admil- tir-se a serviço por conta do ministério da guerra cy- rurgião engajado so não em os casos, e pela maneira seguinte: ^ov 1.° Na falia dc cvrurgião militar do exercito. 2." Para servir nas enfermarias, ou hospitaes das provincias. 3.° Não lhes arbitrando remuneração pecuniária igual á lixada na respectiva tabeliã para os olliciaes do corpo de saúde, mas sim proporcional, e em relação á tropa existente, e ao numero ordinário de doentes, conforme o movimento dos hospitaes, ou enfermarias para que forem contraclados. i.° Finalmente, sendo o contraclo dependente da approvação do governo, antes da qual poderá, o en- gajado, somente em caso dc urgência motivado, en- trar logo em serviço até que o memo governo resol- va. assim o communico a v. exc. para seu conheci- menlo e execução. l)cos guarde a v. exc—Jeronimo Francisco Coelho.— Sr. Presidente da provincia de Minas Geraes. Cumpra-se e archive-se. Palácio da presidência da provincia (1 de agoslo de 1-8:57.—Ribeiro da Luz. < i .!;, ministério da Guerra. Circular.—Rio de Janeiro. Ministério dos negócios da guerra cm 13 dc julho dc 1857. Illm. c exm. sr.—Para conhecimento dc v. exc. lhe re- melto a inclusa copia do aviso, que nesta data dirijo ao -ajudante general (ío exercito rccommendanilo-lhe a expe- dicão das necessárias ordens as autoridades Militares das provincias, para que ellas executem o que no dilo aviso se declara, quando receberem qualquer ordem das mesmas presidências sobre objectos de serviço militar.-—Deos guar- dca v. exc—Jeronimo Francisco Coelho.—Sr. presiden- te da provincia dc Minas Geraes. Archive-se. Palácio da presidência da provincia dc .Minas Geraes 27 de junho de 1857.—Ribeiro da Luz. a ^Copiar— Río dc Janeiro. Ministério dos negócios da guerra era 13 de junho de 18">7.—Illm. e exm. sr.— S. M. o imperador Ha por bem determinar que v. exc. .expeça as necessárias ord ns aos commandantes das ar- mas nas provincias, onde os ha, ao3 assistentes (Id aju- dante general, naquelías em que não ha laes comman- 'dós, c áòs inspectores mili:ares do districlos, declaran- do-lhes : 1.° Que, quando receberem qualquer ordem dos presidenles" de provincia sobre objectos dc serviço militar que seja, ou lhos pareça ser qprosla ás dispo- sições expressas dos regulamentos cm vigor, represei.- tem motivadamcnlc ás mesmas presidências sobre as duvidas, que tiverem na execução de laes ordens: 2.° Oüo, se apezar das representações, que fizerem aos di- los. presidentes, estes insistirem no cumprira uilo da or- tlem expedida, a executem immedialamente, como cum- pre que o seja qualquer determinação emanada da pri- moira autoridade da provincia, devendo neste caso os executores dc taes ordens dar immedialamente parte cir- 'çunstanciada do oecorrido a v. exc., na qualidade de •ajudante general do exercito, qne dc tudo fará sciente esie ministério. O que o mesmo Augusto Senhor man- \la muito recommcndar a v. exc, a quem previno de "que nesta dala se disso conhecimento ás mesmas pre-,,..,. sidencias Deos guarde a v. exc,-Jeronimo Francisco t'"W0 lle ;obP«s mihiares; k.° levantamento de cartas; '''U!U .^••v©'< 5.Mhreccão de estradas, canaes; G.° a (hrereão de mais de se observará quando os officiaes tiverem de seguir por mar, ou por terra de um para outro ponto do interior das pro- vincias, para desempenharem qualquer commissfio. 6.° Logo que Analisar qualquer commissão, ou os officiaes forem encarregados de novas, os presidentes das provincias expedirão ás thesôurarias de fazenda, para á vista das mes- mas se abonarem os vencimentos correspondentes. 7.° Os officiaes no verso dos recibos , que passarem para receber os sous vencimentos, deverão sempre declarar os lugares, e qualidade, ou naiureza das obras, ou outro qualquer serviço do que se acharem encarregados. Igual der claraçáo deverão fazer os chefes de commissões de engenharia nas folhas que organisarem para pagamentos dos officiaes que as compuzerem. 8.° Os presidentes das provincias , quando por rnotivò urgente, empregarem em serviço de engenheiros ofliçiaéS das outras armas, deverão dar immedialamente parte ço- verno, sollicilando a necessária approvação. Emquanto porém o governo não resolver, se abonarão' vencimentos5de enge- nheiros aos quo tiverem o curso completo da. de engenharia^ artilharia, ou oslado-maior: aos que-não tiverem o. «urso das ditas armas, abonar-se-hão simplesmente os veiicimem- tos dos exercícios, em que estivessem anteriormente, <xe das armas a que pertencerem, ou uma gratilicação, que nunca deverá exceder á melade dos vencimentos de engenheiros» correspondentes á natureza da commissão, ficando-lhes.o dir reito do opção.¦ f%^|#. Palácio do Rio de Janeiro, em 24 de julho do 185T. ICoELHQ —Sr, BaTão do Suruhy.—Conforme, o ollicial maior interino Bernardo Joaquim de Matlos. i (> ia b Circular,-^Rio de Janeiro. Ministério dos negócios da flUERHA^cm 17 de julho de 1857. i Mllm. e exm. sr.— Convindo evitar-se a reproducção dciduvidas sobre a diária, que se deve abonar aos recru- tas:,; determina S. M. o Imperador que, para o sus- tento dos mesmos re rulas, mande v. exc abonar uma tliariao igual áo valor da ração dc etape de uma praça •de-pret.. O que communico a v. exc. para seu conheci- mento e execução. Deos guarde a v, exc—Jeronimo Francisco Coelho.—Sr. Presidente da provincia de Minas. Cumpra-se e registre-se. Paláciov da presidência da provineia de Minas Geraes 28 tle julho de 1857.—Ri- BEIRO DA LUZ. ''^Circular.—Rio de Janeiro. Ministério dos ne- flocios da guerra cuí 23 de julho dc 1857. lllnv. e exiil, sr,—Determinando S. M. o Impera- Circular.—Rio de Janeiro. Ministério do; ne- GOCIOS DA GUERRA (Mil 24 (le jlllllO (le 1 857. Illm. e exm. sr.—Determinando S. M. o Impera- dor que se observem as inclusas instrucções, quede- vem regular as vantagens, e vencimentos dos olli- ciaes do exercito, (jue viajão em commissão de servi- ço, o as que designão as cotnmissões de engenharia, que devem ser consideradas activa, ou de residência, assim o declaro a v. exc. para seu conhecimento e pontual execução na parte, que lhe loca. Deos guar- de a v.exc.—Jeronimo Francisco Coelho.—Sr. Pre- sidente da provincia de Minas Geraes. Cumpra-se e archive-se. Palácio da presidência da província (5 dc agosto de 1857.-^Ribeiro dàLtjz. INSTRUCÇÕES DESIGNANDO AS COMiuiSSÕES DE ENGENHARIA OUE DEVEM SEU CONSIDERADAS ACTIVA , OU ÜE RESIDEN- CIA. Cumprindo regular a execução do que dispõe a obser- varão :2.;| da tabeliã annoxa ao decreto n.° 1,880 de 31 de jiitii iro do corrente anno , relativamente á qualificação activa, o ilo residência dos olliciaes empregados no serviço de engenharia, para evitar o inconveniente do serem pri- vados dos sons vencimentos os olliciaes empregados em lugares remotos da corte, ate que pela secretaria de estado dos negócios da guerra lhe soja clessifiçíida a natureza da commissão , alem de qne seria preciso que a mesma secretaria da guerra acompanhasse o movimento; e variaçfio continua, e repetida das commissões incumbidas a cada olficial nas províncias, podendo om muitos casos a decisão, ou designação feita pelo governo chegar tardiamente, o encontrar o official empre- gado ein commissões diversas. Determina S. M. o Imperador que se observe o seguinte: 1.° Entender-se-lia por commissão activa: 1.° o serviço em campo de instrucção; 2.° o reconhecimento de provincias, fronteiras, praças, e demarcação de limites; 3.° revista de obras militares; k.° levantamento de uma obra quando do uma outra a distancia fôr de meia legua; 7.a o oxercicio dc chefe de commissão de engenharia composta dc mais de dous engenheiros. 2.° Entender-so-ba por commissão de residência: 1.° o serviço em trabalhos próprios da arma de engenharia nas praças, o fortificações; 2.° direcçâo de obras militares, quando entre uma e«outra, a distancia fòr menor do meia legua; 3.° levantamento, construcção, e copias de plantas, e outro qualquer serviço , não especificado no artigo antecedente, em lugar certo, e determinado. 3.° As commissões de residência poderão ser conside- radas activas somente por declaração do governo, conforme a importância do serviço. 4.° Quando oceorrerem duvidas sobro a natureza, c cias- siíicação das commissões, abonar-se-hão os vencimentos das de residência, dando-se parte ao governo para resolver. 5.° So as co omissões dejj residência tiverem de ser des- empenhadas fóra das capitães das provincias, abonar-se-hão aos olliciaes os vencimentos de commissão acliva durante a marcha por terra na razão de quatro léguas por dia ; se poifóm a viagem fôr por mar, ou rio , eni ve;: do§ ditos ven- cimentos, o transporte sorá pago pelo governo. O mesmo INSTRUCÇÕES QUE DEVEM REGULAR AS VANTAGENS E YBNr CIMENTOS DOS OFFICIAES DO EXERCITO QUE VIAJÃO EM COMMISSÃO DO SERVIÇO. Sendo conveniente para maior facilidade da fiscaiisaçilo» e para intelligencia do.s olliciaes do exercito, quo se achem compiladas todas as disposições sobre o abono de vantagens., e vencimentos dos mesmos officiaes, quando viajão por mar, ou por terra diii commissão do serviço , Determina Sua Magestade o Imperador que, nos casos abaixo mencionados, se observe o seguinle: 1.° Os ofíiciaes que viajão por torra cm commissSo do serviço de uma para outra provincia, alem da ajuda de custo, tem direito á gratilicação addicional \ elape, e for- ragens para cavalgaduras, e bestas de bagagens, que em razão da patente lhes compelirem; 2.° Sendo a viagem de um para outro, ponto dentro da mes- ma provincia, lem direito aos mesmos vencimentos; á ex- cepoào da ajuda de custo; abonando-se-lhes tambom forragens para uma besta de bagagem, ainda que eni razão da pa- tente lhes não compita, quando marcharem isolados dos corpos a que pertencerem.iínU4l- 3 o Quando a viagom fôr por mar, ou rio,, vencerão, a gratificação addicional; c o transporte dos mesmos,' officiaes1, e suas famílias, inclnsivo as coniedorias , será pago pelo governo. So em laes viagem , porem , os commandantes das- embarcações não se obrigarem ao sustento dos ofíiciaes ,l a esles se abonará a etape, e mais tantas rações, quantas forem as pessoas da família.. ., ^ r. . » k.° So a viagem fôr feita , parto por terra , e parte por, mar ou rio, observar-se-hão as disposições antecedentes para um e oulro caso. 5.° Aos inspectores dos corpos, o officiaes de estado- maior dos mesmos corpos, e quaesquer:outros, a quem pela legislação vigente se abone dinheiro: para compra de cavalgaduras, não se suspenderá o .abono das.rações de for- ragens durante as viagens, que fiserem embarcados. 6.° Aos officiaes, e mais praças do exercito, que tive- rem de fazor viagens para se matricularem nos cursos de estudos militares creados n'esla Corte , e na provincia do Rio Grande do Sul, pagará o governo as despezas trans- porte, e as vantagens a que tem direito os que marclíâ"ô cm commissão do serviço; quando as licençasj, .par<a- fre- quentarem os ditos cursos forem concedidas: pelo gpvprno. 7.f?•' Quando os officiaes que marcharem em serviçot-tir verem direito á ajuda de custo, esta lhe será abonada pelas thesôurarias de fazenda na seguinte proporção: pelo minimo, sendo solteiros; pelo médio, quando tiverem de viajar le- vando em sua companhia famiíia, que não exceda de tres pessoas; e pelo máximo, quando a famiíia se compuzer de maior numero de pessoas. Em qualquer dos dous .primeiros- casos, porem, o governo poderá mandar elevar a ajuda de custo ao médio ou máximo, tendo attençâo as diíliculdades da viagem. 8.° Entender-se-ha por família dos officiaes, a mãi que fôr por. elles alimentada , a mulher,: e filhos menores de 18 annos, o filhas solteiras, e irmãos tambem solteiras, or- pbãas, ou irmão inonor.de. 18 annos ,m lambem orphão. í).° Quando as transferencias dos .officiaes de uns par» outros corpos iião tiverem lugar por conveniência disciplinar, mas forem por elles sollicitadas, o governo lhes abonará metade da ajuda de custo, (líílciíflaaa pelo-médio no caso de ser viagem nor terra, assim como tambem metade da-

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rHASES da LüA=.Cheia a 3 ás 2 h. 14'28" da manhã : Ming. a 10 ás 7 h. 57' 26" da tarde: Nova a 18 ás 2 h. 40' 30" da manhã: Crês. a 26 ás 6 hi 6' 26" da manhã. = 8 dia santo.

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Correio official de Miiias.I ! D GOVERNO GffillAIi..

Ministério da «Fnstiça»Ministério,dos negócios da justiça. Rio dc Janeiro cm

8 de julho (Id857.Illm. e exm. sr.—Commnnicoav.exe. pára seu co-

nhecimento e devida execução, que a gratificação de exer-cicio , marcada pelo decreto dc 27 dc março dc 1853aos olliciaes dc primeira linha empregados na guardanacional como chefes dó estado maior, majores, e aju-dantes dc corpos, continua a ser calculada pelo maxi-mo dà tabeliã de 28 de março dc 1825; a qual foi ado-piada por este ministério para semelhantes vencimentos.

Deos guarde a v, exc—Francisco Diogo Pereira deVas:oíncellos.—Sr. presidonle da província de Minas Ge-raes.'

Cümjira-so e archive-se. Palácio da presidência da pro--vincia 20 dc julho de 1857.—Ribeiro da Luz.

dor quo fique estabelecido como regra, o não admil-tir-se a serviço por conta do ministério da guerra cy-rurgião engajado so não em os casos, e pela maneiraseguinte:^ov

1.° Na falia dc cvrurgião militar do exercito.2." Para servir nas enfermarias, ou hospitaes das

provincias.3.° Não lhes arbitrando remuneração pecuniária

igual á lixada na respectiva tabeliã para os olliciaes docorpo de saúde, mas sim proporcional, e em relaçãoá tropa existente, e ao numero ordinário de doentes,conforme o movimento dos hospitaes, ou enfermariaspara que forem contraclados.

i.° Finalmente, sendo o contraclo dependente daapprovação do governo, antes da qual poderá, o en-gajado, somente em caso dc urgência motivado, en-trar logo em serviço até que o memo governo resol-va. assim o communico a v. exc. para seu conheci-menlo e execução. l)cos guarde a v. exc—JeronimoFrancisco Coelho.— Sr. Presidente da provincia deMinas Geraes.

Cumpra-se e archive-se. Palácio da presidência daprovincia (1 de agoslo de 1-8:57.—Ribeiro da Luz.

< i .!;, ministério da Guerra.Circular.—Rio de Janeiro. Ministério dos negócios da

guerra cm 13 dc julho dc 1857.Illm. c exm. sr.—Para conhecimento dc v. exc. lhe re-

melto a inclusa copia do aviso, que nesta data dirijo ao-ajudante general (ío exercito rccommendanilo-lhe a expe-

dicão das necessárias ordens as autoridades Militares dasprovincias, para que ellas executem o que no dilo aviso sedeclara, quando receberem qualquer ordem das mesmaspresidências sobre objectos de serviço militar.-—Deos guar-dca v. exc—Jeronimo Francisco Coelho.—Sr. presiden-te da provincia dc Minas Geraes.

Archive-se. Palácio da presidência da provincia dc.Minas Geraes 27 de junho de 1857.—Ribeiro da Luz.a ^Copiar— Río dc Janeiro. Ministério dos negócios daguerra era 13 de junho de 18">7.—Illm. e exm. sr.—S. M. o imperador Ha por bem determinar que v. exc.

.expeça as necessárias ord ns aos commandantes das ar-mas nas provincias, onde os ha, ao3 assistentes (Id aju-dante general, naquelías em que não ha laes comman-

'dós, c áòs inspectores mili:ares do districlos, declaran-

do-lhes : 1.° Que, quando receberem qualquer ordemdos presidenles" de provincia sobre objectos dc serviçomilitar que seja, ou lhos pareça ser qprosla ás dispo-sições expressas dos regulamentos cm vigor, represei.-tem motivadamcnlc ás mesmas presidências sobre asduvidas, que tiverem na execução de laes ordens: 2.°Oüo, se apezar das representações, que fizerem aos di-

los. presidentes, estes insistirem no cumprira uilo da or-tlem expedida, a executem immedialamente, como cum-pre que o seja qualquer determinação emanada da pri-moira autoridade da provincia, devendo neste caso osexecutores dc taes ordens dar immedialamente parte cir-'çunstanciada do oecorrido a v. exc., na qualidade de•ajudante general do exercito, qne dc tudo fará sciente>í esie ministério. O que o mesmo Augusto Senhor man-\la muito recommcndar a v. exc, a quem previno de"que

nesta dala se dá disso conhecimento ás mesmas pre- ,,..,.sidencias Deos guarde a v. exc,-Jeronimo Francisco t'"W0 lle

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se observará quando os officiaes tiverem de seguir por mar,ou por terra de um para outro ponto do interior das pro-vincias, para desempenharem qualquer commissfio.

6.° Logo que Analisar qualquer commissão, ou os officiaesforem encarregados de novas, os presidentes das provinciasexpedirão ás thesôurarias de fazenda, para á vista das mes-mas se abonarem os vencimentos correspondentes.

7.° Os officiaes no verso dos recibos , que passarempara receber os sous vencimentos, deverão sempre declararos lugares, e qualidade, ou naiureza das obras, ou outroqualquer serviço do que se acharem encarregados. Igual derclaraçáo deverão fazer os chefes de commissões de engenharianas folhas que organisarem para pagamentos dos officiaes queas compuzerem.

8.° Os presidentes das provincias , quando por rnotivòurgente, empregarem em serviço de engenheiros ofliçiaéSdas outras armas, deverão dar immedialamente parte aó ço-verno, sollicilando a necessária approvação. Emquanto porémo governo não resolver, só se abonarão' vencimentos5de enge-nheiros aos quo tiverem o curso completo da. de engenharia^artilharia, ou oslado-maior: aos que-não tiverem o. «ursodas ditas armas, abonar-se-hão simplesmente os veiicimem-tos dos exercícios, em que estivessem anteriormente, <xedas armas a que pertencerem, ou uma gratilicação, que nuncadeverá exceder á melade dos vencimentos de engenheiros»correspondentes á natureza da commissão, ficando-lhes.o dirreito do opção. ¦ f%^|#.

Palácio do Rio de Janeiro, em 24 de julho do 185T.

ICoELHQ —Sr, BaTão do Suruhy.—Conforme, o ollicialmaior interino Bernardo Joaquim de Matlos.

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b Circular,-^Rio de Janeiro. Ministério dos negócios daflUERHA^cm 17 de julho de 1857.

i Mllm. e exm. sr.— Convindo evitar-se a reproducçãodciduvidas sobre a diária, que se deve abonar aos recru-tas:,; determina S. M. o Imperador que, para o sus-tento dos mesmos re rulas, mande v. exc abonar umatliariao igual áo valor da ração dc etape de uma praça•de-pret.. O que communico a v. exc. para seu conheci-mento e execução. Deos guarde a v, exc—JeronimoFrancisco Coelho.—Sr. Presidente da provincia de Minas.

Cumpra-se e registre-se. Paláciov da presidência daprovineia de Minas Geraes 28 tle julho de 1857.—Ri-BEIRO DA LUZ.

''^Circular.—Rio de Janeiro. Ministério dos ne-flocios da guerra cuí 23 de julho dc 1857.

lllnv. e exiil, sr,—Determinando S. M. o Impera-

Circular.—Rio de Janeiro. Ministério do; ne-GOCIOS DA GUERRA (Mil 24 (le jlllllO (le 1 857.

Illm. e exm. sr.—Determinando S. M. o Impera-dor que se observem as inclusas instrucções, quede-vem regular as vantagens, e vencimentos dos olli-ciaes do exercito, (jue viajão em commissão de servi-ço, o as que designão as cotnmissões de engenharia,que devem ser consideradas activa, ou de residência,assim o declaro a v. exc. para seu conhecimento epontual execução na parte, que lhe loca. Deos guar-de a v.exc.—Jeronimo Francisco Coelho.—Sr. Pre-sidente da provincia de Minas Geraes.

Cumpra-se e archive-se. Palácio da presidência daprovíncia (5 dc agosto de 1857.-^Ribeiro dàLtjz.

INSTRUCÇÕES DESIGNANDO AS COMiuiSSÕES DE ENGENHARIAOUE DEVEM SEU CONSIDERADAS ACTIVA , OU ÜE RESIDEN-CIA.Cumprindo regular a execução do que dispõe a obser-

varão :2.;| da tabeliã annoxa ao decreto n.° 1,880 de 31de jiitii iro do corrente anno , relativamente á qualificaçãoactiva, o ilo residência dos olliciaes empregados no serviçode engenharia, para evitar o inconveniente do serem pri-vados dos sons vencimentos os olliciaes empregados em lugaresremotos da corte, ate que pela secretaria de estado dos negóciosda guerra lhe soja clessifiçíida a natureza da commissão ,alem de qne seria preciso que a mesma secretaria da guerraacompanhasse o movimento; e variaçfio continua, e repetidadas commissões incumbidas a cada olficial nas províncias,podendo om muitos casos a decisão, ou designação feita pelogoverno chegar tardiamente, o já encontrar o official empre-gado ein commissões diversas. Determina S. M. o Imperadorque se observe o seguinte:

1.° Entender-se-lia por commissão activa: 1.° o serviçoem campo de instrucção; 2.° o reconhecimento de provincias,fronteiras, praças, e demarcação de limites; 3.° revista de

obras militares; k.° levantamento de

uma obra quando do uma outra a distancia fôr de meialegua; 7.a o oxercicio dc chefe de commissão de engenhariacomposta dc mais de dous engenheiros.

2.° Entender-so-ba por commissão de residência: 1.° oserviço em trabalhos próprios da arma de engenharia naspraças, o fortificações; 2.° direcçâo de obras militares, quandoentre uma e«outra, a distancia fòr menor do meia legua;3.° levantamento, construcção, e copias de plantas, e outroqualquer serviço , não especificado no artigo antecedente, emlugar certo, e determinado.

3.° As commissões de residência poderão ser conside-radas activas somente por declaração do governo, conformea importância do serviço.

4.° Quando oceorrerem duvidas sobro a natureza, c cias-siíicação das commissões, abonar-se-hão os vencimentos dasde residência, dando-se parte ao governo para resolver.

5.° So as co omissões dejj residência tiverem de ser des-empenhadas fóra das capitães das provincias, abonar-se-hãoaos olliciaes os vencimentos de commissão acliva durante amarcha por terra na razão de quatro léguas por dia ; sepoifóm a viagem fôr por mar, ou rio , eni ve;: do§ ditos ven-cimentos, o transporte sorá pago pelo governo. O mesmo

INSTRUCÇÕES QUE DEVEM REGULAR AS VANTAGENS E YBNrCIMENTOS DOS OFFICIAES DO EXERCITO QUE VIAJÃO EMCOMMISSÃO DO SERVIÇO.Sendo conveniente para maior facilidade da fiscaiisaçilo»

e para intelligencia do.s olliciaes do exercito, quo se achemcompiladas todas as disposições sobre o abono de vantagens.,e vencimentos dos mesmos officiaes, quando viajão por mar,ou por terra diii commissão do serviço , Determina SuaMagestade o Imperador que, nos casos abaixo mencionados,se observe o seguinle:

1.° Os ofíiciaes que viajão por torra cm commissSo doserviço de uma para outra provincia, alem da ajuda decusto, tem direito á gratilicação addicional \ elape, e for-ragens para cavalgaduras, e bestas de bagagens, que emrazão da patente lhes compelirem;

2.° Sendo a viagem de um para outro, ponto dentro da mes-ma provincia, lem direito aos mesmos vencimentos; á ex-cepoào da ajuda de custo; abonando-se-lhes tambom forragenspara uma besta de bagagem, ainda que eni razão da pa-tente lhes não compita, quando marcharem isolados dos corposa que pertencerem. iínU4l-

3 o Quando a viagom fôr por mar, ou rio,, vencerão, agratificação addicional; c o transporte dos mesmos,' officiaes1,e suas famílias, inclnsivo as coniedorias , será pago pelogoverno. So em laes viagem , porem , os commandantes das-embarcações não se obrigarem ao sustento dos ofíiciaes ,l aesles se abonará a etape, e mais tantas rações, quantasforem as pessoas da família. . ., ^ r. . »

k.° So a viagem fôr feita , parto por terra , e partepor, mar ou rio, observar-se-hão as disposições antecedentespara um e oulro caso.

5.° Aos inspectores dos corpos, o officiaes de estado-maior dos mesmos corpos, e quaesquer:outros, a quempela legislação vigente se abone dinheiro: para compra decavalgaduras, não se suspenderá o .abono das.rações de for-ragens durante as viagens, que fiserem embarcados.

6.° Aos officiaes, e mais praças do exercito, que tive-rem de fazor viagens para se matricularem nos cursos deestudos militares creados n'esla Corte , e na provincia do RioGrande do Sul, pagará o governo as despezas dé trans-porte, e as vantagens a que tem direito os que marclíâ"ôcm commissão do serviço; quando as licençasj, .par<a- fre-quentarem os ditos cursos forem concedidas: pelo gpvprno.

7.f?•' Quando os officiaes que marcharem em serviçot-tirverem direito á ajuda de custo, esta lhe será abonada pelasthesôurarias de fazenda na seguinte proporção: pelo minimo,sendo solteiros; pelo médio, quando tiverem de viajar le-vando em sua companhia famiíia, que não exceda de trespessoas; e pelo máximo, quando a famiíia se compuzer demaior numero de pessoas. Em qualquer dos dous .primeiros-casos, porem, o governo poderá mandar elevar a ajudade custo ao médio ou máximo, tendo attençâo as diíliculdadesda viagem.

8.° Entender-se-ha por família dos officiaes, a mãi quefôr por. elles alimentada , a mulher,: e filhos menores de18 annos, o filhas solteiras, e irmãos tambem solteiras, or-pbãas, ou irmão inonor.de. 18 annos ,m lambem orphão.

í).° Quando as transferencias dos .officiaes de uns par»outros corpos iião tiverem lugar por conveniência disciplinar,mas forem por elles sollicitadas, o governo só lhes abonarámetade da ajuda de custo, (líílciíflaaa pelo-médio no casode ser viagem nor terra, assim como tambem metade da-

Page 2: 1857. - BNmemoria.bn.br/pdf/222747/per222747_1857_00070.pdf · .Minas Geraes 27 de junho 1857.—Ribeiro da Luz. ... estes insistirem no cumprira uilo da or-tlem expedida, a executem

* . V

despeza de transporte se fôr por mar ou no. Os officiaes

que viajarem em conseqüência de licenças que ob.verem,

não tem direito a outros vencimentos, alem daquelles, queforem declarados nos avisos de licença.

10 ° E' prohibido o abono de soldos adiantados por motivos

deviaeem, excepto aos ofüciaes, que marcharem em serviço,

devendo neste caso o abono ser descontado integralmente nos

mezes subsequente*. Aos que marcharem para qualquer pro-vincias cuia capital esteja a mais de cem léguas distante do

litoral, se adiantarão tres mezes de soldo; quando as capitães

das províncias estiverem menos de cem léguas distantes dc

litoral, ou quando estando no litoral, nào houver para esta

navegação directa a vapor, o abono de soldo adiantado será

de dous mezes, finalmente estando no litoral a capital da

provincia , e havendo para ella novegação a vapor, somente

se abonará um mez de soldo.11.• Os abonos das forragens para cavalgaduras, e Destas

de' bagagem , a que tiverem direito os oííiciaes em viagem

de terra, serão sempre calculados sobre a base de quatroléguas por dia.

Palácio do Kio do Janeiro, em 24 de julho de 1857.Jeronfmo Francisco Coelho.

.iç*n GOVERXO PROVINCIAISSecretaria da Presidência.

EXTKACTO DO EXPEDIENTE DO MEZ DE JUNHO DE 1857.

Dia 4.— Ao juiz de paz presidente da assemblea parochial

4a freguezia do Bom Despacho, o seguinte :Declaro a vmc, em resposta ao seu ofíicio dc 19

-de maio pp., que não podia a ra sa parochial dessafreguezia deixar dc cumprir as d liberações do con-selho municipal de recurso, constantes dos despachos queproferio para serem incluídos uns, e excluídos outrosindivíduos da lista de volantes, organisada pela juntade qualificação . como ja tem sido explicado por avisosdo ministério do império n.° 139 de 2 de oulubro de1847, n.° 145 de 5 do mesmo mez e anno, n.° 1 de 4de janeiro de 1848 § 2.°, e n.p 55 de 14 de fevereiro de1851. Tendo porem vmc. , e mais dois membros damesa tomado essa deliberação, contra a qual pronunciou-se uma parte da assemblea parochial por maneira tâotumultuaria, que tornou indispensável o adiamento daeleição de eleitores especiaes de senadores, a que sedevia proceder no dia 17 do corrente, e designado umnovo dia muilo mais remoto, do que deveria ser, se at-tendessem ao preceito do artigo 60 da lei de 19 de agos-lo de 1846, como vmc. refere no seu citado ofíicio, de-termino-lhe que sen: a menor perda de tempo faça aconvocação, de que trata ò artigo 41 da mesma lei paraque a dita eleição tenha ainda lugar á tempo de poderemos novos eleitores achar-se na cabeça do districto eleitoralno dia 16 do corrente mez, designado para a sessãopreparatória do collegio, com lanlo que fique livre opraso dc tres dias contados da dala do ediial dc con-vocação. e o que vmc. designar para a reunião daassemblea parochial; advertindo qu_ dever-se-ha orga-nisar nova mesa, visto que na formação da primeiranão forão exactamente cumpridas as instrucções em vigor,c observar na chamada dos volantes as alterações com-petentemente feitas na respectiva lista pelo conselho mu-nicipal de recurso. Se porem não reslar tempo depoisdo recebimento desta ordem para que a eleição se façacomo acima fica dilo, deverá ella ter lugar no mesmo dia12 de julho já designado pela mesa. O que commu-nico a vmc. para sua intelligencia, e execução, recom-mendando-lhe que aceuse sem demora a recepção destaordem, e prevenindo-o de que ficará sujeito á responsa-bilidade, só outra vez concorrer | ara que a eleição deixede ser feita no devido tempo, c com as formalidadesque a lei prescreve. Deos guarde a vmc—Joaquim Del-fino Ribeiro da Luz.

Dia 6.Ao juiz de direito da comarca do Rio das Velhas, o

seguinte:A' vista da doutrinado aviso do ministério da justiça

datado de 6 de março do corrente anno, cumpre que vmc.dè as necessarias providencias, afim dc que o cidadãoRaimundo Coelho Fer, eira , que obteve em 24 de outubrodo 1848 titulo de serventia vitalícia do ofíicio de parti-dor do juizo da villa de Santa Luzia ultimamente res-taurada, continue a exercer ali o sen ofíicio.—Deos guar-de a vmc —Joaquim Delfino Ribeiro da Luz.

Ao juiz de paz de Pouso Alegre,, presidente interi-no do collegio do 12.° districto eleitoral, o seguinte :

Transmitlo á vmc. para que seja apresentado ao col-legio eleitoral na sua reunião de 16 do corrente mez ainclusa representação documentada que com dala de 26de maio pp.

* dirigio á esta presidência o eleitor pela

parochia da Vargem Grande, Manoel José Pereira Go-mes, denunciando diversos abusos c irregularidades quetiverão lugar por oceasião de proceder-se a eleição de elei-tores esp ciaes de senadores na mesma parochia.—Deosguarde a vmc—Joaquim Delfino Ribeiro da Luz.

Communicou-se ao eleilor Manoel Pereira Gomes.Dia 8.

¦ j

A' câmara municipal de Santa Barbara , o se-guinte:

Inteirado pelo officio que vmcs. dirigirão á esta presi-dencia em 5 do corrente mez de ler deixado essa eamarade convocar para as próximas eleições o respectivo sup-plcnte em lugar do eleitor pela parochia dc S. Domingos

borrei® ©fficfai dc IVI Snas.

da Prata, Miguel Anlunio Vieira, como lhe fora recom-mendado em ofíicio de 26 de maio pp. por ter tidoinformações dc que o referido eleilor não eslá inhibidode comparecer no collegio no dia designado para as dilaseleições, tenho cm resposta a declarar-lhes, que se porventura tiverem informações cm contrario, isto é , quepor ausente da provincia se a be o dito eleitor inlüDidod. comparecer no dia da eleição, deverão vmcs. im-medialamente cumprir aquella recommcndação. Deosguarde a vmcs.—Joaquim Delfino Ribeiro da Luz.

Dia 10.Ao juiz de paz mais votado da parochia da Ponte

Nova, o seguinte:Declaro a vmc cm resposta á seo ofíicio de 4 do

corrente mez que na ordem, que lhe expedi com data de3 do corrente, eslá implicitamente approvada a delibe-ração, que vmc. tomou, de adiar para o dia 12 deste meza eleição de eleitores especjaos dessa freguezia, uma vez(pie não pôde fazer a convu ação á tempo de ter a mes-ma logar na dia 7 designado por portaria de 25 demaio pp. D.'os guarde a vmc—Joaquim Delfino Ribeiroda Luz.

A' câmara municipal do Patrocínio, o seg inte:Transmitiu á vm \s. a inclusa copia do aviso do minis-

lerio do imperio datado de 22 do maio pp., mandandoproceder a nova eleição de eleitores na freguezia da Ha-gagem d'esse municipio, por não ter sido approvadapia câmara dos srs. depulad is a que se fez cm novem-üro do anno de 1856, o recommendo a vnr.s. que ex-poção as necessárias ordens para que na me ma fregueziase proceda á dila nova eleição no dia 6 dc setembropróximo futuro*, observando-se as formalidades, que pres-creve a lei dc 19 de agosto dc 18.6, no titulo 2.°, amas alterações constantes do dc. reto n.° 1,812 de 23 deagosto do 1856, e das inslrtícções, que baixarão eomo aviso dc 27 de setembro do mesmo annu, e adver-lindo que o numero de eleitores devera ser o mesmode 28 constante do quadro organisado na secretaria(hsta presidência a 13 de outubro de 1856, transcriplono perio icoBom Senso n.° 454, c remettido oflicialmcnlcás câmaras, c juizes dc paz nas parochias da provincia,vislo que por não se ter ti té o presente recebido na mes-ma secretaria a lista dos votantes apurados em o cor-rente anno n'aq iclla freguezia, subsistem as razões deque Irala o § 7." da circular desta presidência de 20de março do corrente anno, para que ella continuea dar os mesmos 28 eleitores, se não tiver apuradomenos dc 1,101 votantes, porque neste caso deverádar somente os que permiUir a qualificação, segundoa regrada 1.* parte do arl. 52 da referida lei. O quevmcs. cumprirão aceusandí) sem demora o recebimentoda present; ordem, o enviando opportunamente á estapresidência copias das aclas de que tralão os arls. 43, 49e 55 da citada lei , relativamente á eleição á que ora semanda proceder, á íim de serem remettidas á câmarados srs deputados, como determina o final do artigo 121.Deos guarde a vmcs.—Joaquim Delfino Ribeiho da Luz.

A' câmara municipal de Paracatú, o seguinte :Transmitto a vmcs. a inclusa copia do [arec r de

uma das commissões ile poderes da câmara dos srs.deputados, cue acompanhou o aviso da s cretaria deeslado dos negócios do império expedido em 22 demaio pp. , c recommendo a vmcs. , que com todaa brevidade enviem á esia presidência copias das aclasdas cieições primarias das tres parochias, que formãoo collegio dessa cidade, para que sendo presentes áreferida câmara, como determina o citado aviso, possaella resolver a duvida que a: resenta, constante da ditacopia do parecer. Duos guarde a vmcs.—Joaquim Del-fino Ribeiho da Luz.

Dia 13.Ao juiz de paz presidente interino do collegio do

20.° districto eleitoral (Marianna), o seguinle:Transmitto a vmc para que seja apresentada ao col-

legio do 20.° districto eleitoral nã sua próxima reuniãono dia 16 do corrente, a inclusa representação, queá esta presidência foi dirigida em data de 25 de maio pp.pelo cidadão Joaquim Maximianno Gom s, queixando-sedc lera mesa parochial da Barra Longa, na eleição deeleitores a que se procedeu no dia 17 do mesmo mez,recusado acceitar o seu voto, bem orno os de outrosmoradores nas vertentes dos ribeirões D.ibla e Perdição,da mesma parochia , a pretexto dc que elles não per-tenciâo á dila parochia, e sim á de S. Caetano. Deosguarde a vmc—Joaquim Delfino Ribeiho da Luz.

Ao juiz de paz presidente interino do collegio do17 " districto eleitoral (Barbaçena), o seguinte:

Transmitto á vmc para que seja apresentada ao col-legio eleitoral na sua próxima reunião de 16 do correntemez a in-lusa queixa dirigida a esta presidência pelocidadão João Bibiano Ferreira da Custa contra o presi-dente do conselho municipal do recurso do termo dessacidade, á qual acompanha a informação, que a respeitofoi prestada pelo referido presidente em data de 23 demaio pp. Deos guarde a vmc—Joaquim Delfino Ribeiroda Luz.

Dia 17._lo commandante superior da guarda nacional dos

municípios do Araxá e Dezeaboque, o seguinte:Os conhecimentos, que inclusos envio a v. s., apre-

sentados por Joaquim de Paula Machado, não poderão

nii-Hi»"- txx.:. ... . '^Ãammmmmmaiamessa

ser aceitos pela secr taria desla presidência ; porqu»os direitos, á que o mesmo Machado está sugeito pelaexpedição de sua patente do posto de capitão secretariogeral desse commando superior, deverião ter sido paí?0sna thesouraria da lazenda, c não na coliectoria, ondopor engano forão carregados os emolumentos na receitaprovincial; pelo que o ofíicial, de que se trata deverequerer restituição dos referidos direitos, c paga-losna fôrma acima indicada. Deos guarde a v. s.—JoaquimDelfino Ribeiho da Luz.

Dia 22.Ao juiz de paz do districto da parochia de S.

Caetano da Vargem Grande, o seguinte:Declaro a vmc. em resposta ao seu ofíicio de 9 de maio

próximo passado, só aqui hoje por mim recebido, quonão tendo vmc na qualidade dc mero executor com-pelencia para conhecer da legalidade dos julgamentosdo conselho municipal, não podia deixar de conside-rar como qualificado os cidadãos, que obliverão provi-monto dos recursos, que intentarão para o referido conse-lho, embora deixassem de ser observadas as formalidadesde que trata o art. 8.° com referencia ao 3v e 5.f dodecrelo n.° 511 de 18 demarco do 1847, como já temsido explicado pelo ministério do imperio nos avisos n.'139 de 2 de outubro de 1847, n.° 145 do 5 do nrsmoin -z e anno, n.° i de 4 de janeiro de 1848 § 2.°, e n."35 dc 8 de fevereiro de 1849 §§ 8 e 9. Deos guardea vmc—Joaquim Delfino Ribeiho da Luz.

Ao presidente da câmara municipal da Villa Novada Formiga , o seguinte :

Km resposta ao ofíicio que vmc dirigio á esta pre-sidencia com a dala de 29 de maio próximo passadotenho a declarar-lhe, (pie cm vista da doutrina do avisodo ministério do imperio n.° 72 dc 16 de junho de 1848§ 4.°, regularmente mandou vmc proceder a desempateentre os tr s primeiros supple.nlcs dc eleitores da fre-guezia dc Bambuhy, que obliverão igual numero devotos, na eleição, que se fez em novembro do anno pas-sado não obstante residir hoje um desses supplentesem território pertencente á nova freguezia do Atterrado,ha pouco provida de parodio, por isso que com quantodeva elle ficar inhibido de tomar parle na formaçãoda junta dc qualificação, c mesa parochial, da mencionadafreguezia dc Bambuhy, não eslá, e nem pode ser privadode substituição nos casos de que trata o final do art. 65da lei de 19 de agosto de 1846, quando a sorte o tenhadesignado em primeiro lugar. Deos guarde a vmc—Joaquim Delfino Ribeiho da Luz

Dia 23...o juiz municipal e de órfãos do termo de Taman-

duá , o seguinte:Em resposta ao ollicio que vmc dirigio-me com o

feicho de 12 do corrente, tenho a declarar-lhe que,a vista da doutrina do aviso do ministério da justiçadatado de 6 de março pp. , que por copia lhe transmitto,fica dc nenhum cfíeito o titulo dc curador geral dos órfãosdesse termo passado a Braz Valentim Dias em 24 deagosto de 1855, porque é posterior aos avisos circularesde 19 de oulubro dc 185í. e 27 de abril d'aquelle anno.Deos guarde a vmc—Joaquim Delfino Ribeiho da Luz.

Dia 25.;lo juiz de paz mais votado do districto da paro-

chia da Bagagem Diamantina , o seguinle :Achando-se designado o dia 6 de setembro próximofuturo para a nova eleição de eleitores dessa freguezia,

por não ler sido approvada pela câmara dos deputadosa qne se procedei) em novembro do anno passado,eomo vmc verá da ordem junta por copia , que expediem 10 do corrente mez à eamara municipal da villaoo ' Patrocínio , e eonstando-me agora pelo seu ofíiciodo 19 de maio próximo passado, que se deixou ahidc proceder no dia 17 do mesmo mez conforme a circu-lar desla presidência de 20 dc janeiro anteedente aeleição de eleitores especiaes dc senadores, em conse-quen.ia dc duvidas, que se suscitarão acerca do verda-deiro numero dc eleitores, que deve essa freguezia dar,não obstante as explicações conslant s do § 7.° de outracircular desla presidência de 20 dc março por vmc. jàrecebida, apresso-me em declarar-lhe para sua intel-ligencia e execução, que não podendo ser augmentadoo numero de 28 eleitores designado no quadro organi-sado na secretaria desta presidência em 13 de outubrode 1856, por subsistirem as mesmas razões constantesda sobredila circular de 20 de março, cumpre-lhe expediro.i convenientes edilaes, para que a sooredita eleiçãode eieilores especiaes de senadores se faça immediata-mente depois de concluída a que está designada paiao dia 6 do setembro próximo futuro, advertindo que onumero de eleitores deverá ser o mesmo de 28 em quantoo contrario não for resolvido por esia presidência emvista da qualificação do corrente anno, e mais informa-ções exigidas.

O que vmc. cumprirá aceusando sem demora o rece-bimento da presente ordem. Deos guarde a vmc—Joa-quim Delfino Ribeiro da Luz.

Dia 30.Ao delegado de policia do termo do Ubá, o se-

guinte:Tendo se de proceder brevemente nas freguézias do

Arripiados e Gloria á novas eleições de juizes de paz,na forma da portaria desta presidência de 13 de marçopp. . cumpre que vmc recommende aos respectivos

i

m

Page 3: 1857. - BNmemoria.bn.br/pdf/222747/per222747_1857_00070.pdf · .Minas Geraes 27 de junho 1857.—Ribeiro da Luz. ... estes insistirem no cumprira uilo da or-tlem expedida, a executem

Correio OflicSal ile Minas. 3

súbdelegados que se abstenlião do engerir nas mesmasc de.praticar quaesquer actos que possão constrangera liberdado do voto. Deos guarde a vme.—Joaquim Del-piso Ribeiro da Luz.

Ao doutor chefe de policia da provincia, o se-guinte:

Tendo o deputado Silveira Lobo, cm um discursoproferido na câmara temporária e publicado no Jornaldo Commercio de 12 do corrente , feito graves ac-cusaçôes a varias autoridades policiaes do município dcMarianna, recommendo a v. s. que, procedendo as maisminuciosas averiguações, me informe circunstanciada-mente sobre cada um dos factos mencionados no referidodiscurso, e que servirão de base aquellas aceusações.Deos guarde a v. s.—Joaquim Delfino Ribeiro da Luz.

Ao juiz municipal e de órfãos do termo da villa deItajubá , o seguinte:

Cônsultando-me vmc. em seu officio dc 27 dc maio p.passado, se os louvados das partas, isto ò, áquelles quetiverem servido dc avalioderes podem ser também parli-dores, ou se devem ellas louvar-se em outros indivíduosque facão as partilhas, declaro-lhe que o alvará de 21 dejunbo de 1789 expressamente determina que os juizes deórfãos não consintâo que sirvão de partidores os mesmosavaliadores. Deos guarde a vmc—-Joaquim Delfino Ri-beiho da Luz.

.1' câmara municipal da villa Christina, o se-guinte:

Ení resposta á consulta que vmes. me dirigirão cmli dc maio p. passado procurando saber, se sem auto-risação compeleutc podem restitit ir a importância dcmulia cobrada de um cidadão, que não havia compa-recido tis sessões do jury, e que por esse molivo sendomultado pelo juiz dc direito da comarca fora depoispor elle aliviado da dita mulla em occasião em que jaestava ellecluada a cobrança da mesma pelo procuradorda câmara, tenho a declarar a vmes. íjiig os juizesdc direito são competentes para tomar conhecimento dasmultas em quauto não forem elias requeridas cxectiti-vãmente no foro competente, conforme c expresso noaviso de 20 de junho de 1849, o que por conseguinte po-derão vmes. reslituir a quantia proveniente da dita mulla,no caso dc não ter sido a mesma cobrada executivamente.Deos guarde a vnrs.—Joaquim Delfino Ribeíbo da Luz.

creto n.° 817 de 30 agosto de 1851, ficando o pro-vido obrigado a pagar ao serventuário Flavio Maxi-mo Pereira Duarte a 3." parte dos rendimentos, con-forme a respectiva lotação. ' '"

Secretaria da presidência da proviivia de Minns fie-raes 1.° de setembro de 18òl-—Bodrigo José FerreiraBretas.

S. exc. o sr. vicc-presidenle da província manda an-nuneiar, para conhecimento de (piem convir, que se achavago o ollicio de porteiro dos auditórios do lermo deTres Pon!as.

As pessoas pois que pretenderem o provimento do diloofficio deverão apresentar nesta repartição dentro do pra-so de 60 dias os seus requerimentos documentados pelamaneira prescripta no decr*. to n.° 817 de 30 de agostode 1851.

Secretaria da presidência de Minas 10 de setembro dc1857.—Bodrigo José Ferreira Bretas.

Belação dos requerimentos que existem despachados nasecretaria do governo, e que até a data de hoje nãotem sido procurados.

Antônio de Paiva Lira.Antônio Pedro de Oliveira Catla Prcla.Altina Maria dc Jezus.Anlonio Manoel Coelho.Antônio da Silva Reis Brandão.Baroneza de Santa Luzia.Bernardo Joaquim da Silva Guimarães.Beatriz Carolina de Moura.Cândido do Oliveira Carvalho.Damazo Xavier da Cosia.Fernando José Pereira.Francisco de Assis Yiegas.Francisco Evaristo de Paula Tristão.Francisco Agoslinianno da Silva.João Gregorio Chaves.João da Fé Alves da Silva.José Gomes dc Vasconcellos.João Evangelista do Nascimento.Joaquim Àlcixo de Jezus.Joaquim Coelho Ferreira.José Gonçalves de Oliveira.Joaquim Ignacio Damaccno.Josó Libanio dc Souza.João Manoel da Cunha.José Maria Fernandes Valle.Justinianno de Souza Ribeiro Leal.Leonel Gonçalves (iomide, c Fortunato Ferreira e Souza.Manoel de Souza Pereira, c Pedro José Pereira.Mavimianno Martins da Cosia.Manoel Rodrgues da Cunha Mattos.Maria Francisca de JezusMaria Luiza.Manoel Gonçalves Chaves.Manoel Bezerra de Almeida.Manoel Alves dc Macedo c Silva.Manoel Cavalcante da Silveira Bezerra.Manoel Silverio Dias.Prudente Rodrigues Antunes.Theotonio Zeferino dos Reis.Anna Baiduma dos Santos, Julia Maria de Jezus, Cecília

Vieira Guedes c Maria Vieira Guedes.Documentos para serem seüados.

Antônio Joaquim Pinheiro.Ouro Preto 24 de agosto de 1857.

Publicações a pedido.

EMTAES., vice-presidente daS. exc. o sr. vice-presidente da provincia manda

novamente annunciar para conhecimento do quem con-vier, que se acha vago o ollicio de 2.° tabellião dotermo de Pitangui. As pessoas pois que pretenderemo provimento do dito officio deverão apresentar nestarepartição, dentro do praso de 60 dias, seus requeri-mentos' documentados pela maneira prescripla no dc-

«Iuizo iia-uiiieioal dc Caethé.O tenente Polieeno da Casta Pacheco, 1.° substitu-

to do juiz municipal o de orphãos desta villa e seutermo etc. Faço saber aos que o presente edital virem,ou dello noticia tiverem, que neste juizo municipal soprocedeo a inventario «los bens que ficarão par falle*cimento de D. Maria do Carmo Pinto Teixeira, caza-da que foi com o brigadeiro Jacintho Pinto Teixeira, mo-radora neste municipio, e fallecida na cidado do Sa-bará sem testamento E sondo-me requerido pelo viu-vo e inventariante o dilo brigadeiro Jacintho PintoTeixeira , que não deixando a dila sua mulher her-deiros forçados , e sim parentes próximos, quo são seusnaturaes herdeiros, o procedendo-so a inventario a 29de setembro do anno passado, alé o presente não temelles herdeiros se habilitado, e que conforme o art.15 do regulamento de 9 do maio do 1842 se passoueditaes, que serão publicados nesla villa o no logar danaturalidade da dita finada para serem chamados seosherdeiros alim de no praso de 15 dias virem-se habi-litar, ou declararem o que lhes convier sob pena de lan-camento, e de não serem mais attendidos, admillidos,nem ouvidos na referida herança. E para quo cheguea nolicia de todos mandei passar o presente quo serápublicado e afixado nesta villa no logar do costume pelotempo do 15 dias, o com certidão do porteiro se ajun-tara aos aulos para se seguir os mais termos da lei.Dado o passado nesla villa de Caethé a 22 de agostodo 1857. E eu Antônio Ferreira de Paula primeirotabellião do publico e escrivão que o escrevi.—Polieenoda Costa Pacheco. Ao sello etc.—Pacheco.

BmBameKaBMmmsttKSBBmWmssasaBm

Iiftstriie-p&o primaria.METHODO MINEIRO.

lumprindo-mo de ha muito apresentar uma suecintaexposição do novo methodo dc instrucção primaria, quecoordenei , e que tive a honra de offerecer á considera-ção do exm. sr. Francisco Diogo Pereira de Vas-conceitos , então presidente desla provincia , hoje o fa-ço pela maneira seguinle:

Na apresentação do dilo methodo, por mim denomi-nado—Mineiro—live a ventura de ver apreciado o meutrabalho pelo'mesmo exm. sr. , que animador, o protec-lor dos indivíduos dedicados ao paiz, deu causa á quemais de um mineiro empregasse seus esforços em me-lhorar a industria , litteratura &c.

Foi approvada a theoria do meu methodo na infor-mação, que deu o muito illustrado, e sempre lembradochantre Antônio Josó Ribeiro Bhering , vice-direclorgeral da instrucção publica, a 9 dc dezembro de 1854 ;porom , exigindo se nesse parecer, (pie as vantagens pro-moltidas no mesmo methodo fossem submettidas a expo-riencia, e reconhecidas pela pratica , ordenou o exm.sr. Vasconcellos a creação de uma escola especial nes-ta capital para os ensaios, os quaes tem sido feitos des-de 29 do janeiro do 1855 , época muito posterior á docomôço dos do melhodo do leitura repentina de Castilho,ainda nào adoptado : porem sendo grande a concurren-cia do alumnos, antes, o depois do fallecimento do pro-fessor da freguezia do Ouro-preto, Manoel Secundodo Magalhães Gomes, e tendo eu acceitado entro osanalphabctos, alumnos iniciados, sem designação do ida-do , c nem limitação de numero , por nâo desgostar aalguns pães do familias, matriculei para os meus ensa-ios meninos até do 4 e 1/2 annos de idade.

D'ahi a poucos mezes fui removido da cadeira do Ubápara a desta cidade, e accumulei o encargo de lento da ca-deira desta freguezia do Pillar á commissão que já exer-cia , sobrecarregando assim a minha tarefa de ensaiador,com o nuniero de alumnos que aqui menciono

Matriculados desde o começo , anâlphabe-tos, e iniciados 311

Iniciados, que completarão o lempo leclivo ,uns no Io, outros no 2o gráo 49

Despedidos por mudados, infrequentes porpobresa, passageiros & inclusive 4 incorrigiveis 103Fallecidos . 2

154

Existentes. r* , .'Iniciados, que podem sahir no fim deste an-»

no approvados 23Idem com algumas habilitações .... 49Analphabctos com poucas habilitações por

terem pouca freqüência . .... 49Dilos, quo tem de fazer exame dc prova . 36,

157Nâo me desgostei com a grande afiluencia de alumnos,

cuja freqüência ordinária eleva-se a 100 , o as vezes amais, nao só porque, cuidando de sua educação, procu-rava corresponder á confiança que em mim dcpositavâoos pais , como ainda para ter provas pralicas mais com-pletas, o satisfatórias, daquillo que cm theoria não desa-gradou: e lambem por entender que a necessidade de ummethodo para ns escolas de instrucção primaria, recla-mado alé na Europa, não é para ensinara poucos, sima muitos sem diminuição dc progresso no meio da tur-bulencia da idade juvenil, reconhecido por todos os pra-ticos que , promovida a completa ordem na escola , óinfalivcl a diminuição na cornprehensno das lições , oantes querem quo (guardado o respeilo devido ao profes-sor) aprendâo brincando.

Em meninos é muito natural a inconstância, e conti-nuo movimento coni barulho , o quo bem se prova pelosseus brinquedos ; porque nada do que principiãoacabão,e por isso tolerando-so n'ellos sómenle o que for perdo-avcl em rasão de sua pouca idade , não deve o nom podeo professor conduzil-os pelo terror, isto é , uzar de cor-recções severas, som ter primeiro estudado a índole de ca-da um, e esgotado todos os meios brandos.

O mesmo gráodcfamiliaridade, e afabilidade, que tèmos pais para com seus filhos, devo ter o mestre paracom seus discípulos, e por tanto nâo deve o educador, oumestre arredal-os de sua presença paternal , esqui van-do-se deos levar aos templos, e outros aclos respeitosos,para nâo perder occasião de os instruir nesses lugares nomodo de se comportarem, chamando-os para junto de sía exemplo do Salvador, do qual pretendendo os discipu-los desvial-os: Esto lhes respondeu : Consenti que èllesvenhão té minha presença , porque desta é o reino doCêo.

Firmado pois nestes justos, e innegavcis principios",assim tenho observado em meus ensaios.

Proseguindo acoroçoado pelos dignos successores doexm. sr. Vosconcellos, os exms. srs. conselheiro Horculano Fei reira Penna , e dr. Joaquim Delfino Ribeiroda Luz , e apreciando quanto devo a honrosa commissãolitteraria , para a qual n sorte mo designou , sem quecu fossse o mais digno , tenho feito a diligencia paracompletal-a com a possível vantagem, em um exame quotem de soffrer os alumnos quo matriculei analpliahetos;o que já não fiz por esperar que inteirem 360 dias lec-tivos avaliados , visto que a pouca idade dos quo aceiteipara o ensaio , as falhas justas por immensos inconveni-entes, que se dão ern todas as escolas, a falta de impressosexigidos no methodo para uniformidade, tem dado causaa tal demora , apesar de quo pelos defeituosos methodosantigos, um menino talentoso, de boa idade , e frequen-to , aprendia em 5 e 6 annos.

Se um methodo para as escolas nâo fosse uma neces-sidadado sentida por todos. si se não reconhecesse queaté nas corporações de adultos se necessita de estatutos,se não so observasse que em diversas escolas regidas porhábeis, e zelosos professores , apparecem em urnas maisvantagens que em outras, por usar este ou aquelle de me-lhor systhema , si nas officinas mechanicas, o diversos ou-tros estabelecimentos, ou repartições, deixasse do havervantagens , onde se empregão melhores direcções , &c.não se haveria atinado na precisão de uniformidade nomethodo do ensino primário , á ponto de obrigar ao mui-to illustrado sr. dezembargador Castilho a confeccionarum melhodo de escola.

As pessoas oppostas aos methodos do escola , dizemsem ler a menor autoridade , que cada professor do al-deia ensine como melhor lhe parecer. Outros que o me-lhor methodo é o zelo do professor. Outros finalmente ,quo comquanto conheção a necessidade de um methodopara ser generalisado , achão impossivei caber uma ins-trucçao uniforme no nosso paiz pelas desiguaes educa-çõe:-i, e localidades, c mesmo impossibilidades dc algunspais de familias.

A tudo respondo : E' impossivei que nas nações cultasdeixe de haver também esses altos e baixos ('como se cos-(uma dizerj e nem o art. 66 do regulamento n ° 28 , eos entendeílores da matéria exigem essa impossivei uni-formidado , que alguns entendem ser no trajar dos alum-nos : anhela-se sim no modo de tratar, reger, e ensinarcom proveito , e mesmo igualar a instrucção n essas jo-vens intelligencias , para no futuro não serem tão re-petidas essas palavras—desiguaes educações.

E se ó fora do duvida o progresso em uma nação livropfsto systema , por uniformisar-lhe reciprocamente os cos-tumes desde a infância , pelo que contem de útil no com-pondio de suas lições, não deve deixar de merecer aacceitação publica ; mas soffrendo do ordinário o que ónovo algumas opposições pelo respeilo, ou veneração dosusos dos nossos antepassados, não admira que o metho-do mineiro também soffra, até de quem o não leu ,visto que o do sr. Castilho que pende a tres annos de ap-provação na corte tambom soffre ; porem sustentado pelaconvicção quo tenho dc ser o meu mais profícuo, exe-

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Page 4: 1857. - BNmemoria.bn.br/pdf/222747/per222747_1857_00070.pdf · .Minas Geraes 27 de junho 1857.—Ribeiro da Luz. ... estes insistirem no cumprira uilo da or-tlem expedida, a executem

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quivel , e econômico , qualidades estas quo alguns pra-ticos professores do l.as letras tem reconhecido , nâo metomo dessas opposicõcs sem base ; porque tenho em meufavor o que a outros falta : isto é , a pralica do ensinar,

que mais vale do que suas philosophicas theorias : poismeditando , a 22 annos que exerço o magistério , nosmeus ensaios , os meios de economisar o tempo , o for-mar a disciplina escolar, tive a felicidade de compre-hendcrque não são somente os bons compêndios, e osbons desejos do professor queauxiliãoo progresso daslições, mas sim a maneira de os fazer estudar com pro-veito.

O melhoilo para ser gcneralisado deve conter :Io Um directorio ou guia, cm fôrma de regimento in-

terno, e externo da aula , para quo na successão dos pro-fessorcs ás cadeiras, não soffrão os meninos os diversosmodos de ensino, o de correção, c mesmo paralisação naaprendisagem.

2o Um compêndio de leitura comprehendendo na for-ma da lei , as matérias de 1.° e 2 °

gráo, isto é, as em

que são examinados os candidatos ao magistério, ma-ferias eslas tanto mais uteis , quanto se tornão depoisdifíceis de aprender a quem não o fez na escola.

3° Que lanto a leitura como as mesmas contas esle-

jãoagglomeradas nas cartas, afim de quo não só osaluni-nos estudem a leitura , como as mesmas contas; seguiu-do-se das mais fáceis ás mais diflicultosas, ficando poresta fôrma facil o poder ensinar do tudo a todos mutua-mente , facilitando a recordação.

A0 Que em frente á mesa do professor esteja expostauma collecção do traslados feitos em panno em grandeformato, sendo cada letra de mais de uma polegada ,para, todos, es adiantados por um delles escreverem , eser de tempo em tempo mudado, servindo os lilhogra-faídospara o uso de casa , por tomarem muito espaço nasescrivaninhas ese estragarem.

5° Que seja ludo coordenado de maneira , quedesali-aiído o gosto do aprender , prefirão os meninos a es-tada na escola.

6* Que na impressão do compêndio de leitura so usedos diversos lypos, intermediando-se os de caracter ma-nuscripto , por não se poder admillir na escola , por estomethodo , leitura estranha.

Não pude pois, para aproximar-me ao completo c sim-

pifes, deixar de coordenar o dito methodo sem us partesinfra transcriptasem harmonia com as leis do paiz , es-

pecialmente com o art. 66 do regulamento n° 28 de10 de janeiro de 1854, que exige uniformidade noensino

METHODO MINEIRO.—Dedicatória ao exm. sr. dr. Francisco Diogo Pereira

de Vasconcellos.—Exposição ao leitor.—Observações sobre os melhododos que tonho lido.—Recommendação aos professores.

Directorio do professor.PARTE l.a

Capitulo 1.°—Da planta da escola , e seus utencilios.

Capitulo 2."

,—Da ordem que se deve observar na escola.

Capitulo 3.*—Da distineção das classes dos alumnos o suas obri-

ga'ções.Capitulo 4.°

Jlpo monitor geral , fiscal e suas obrigações.

,*rv!) , *.••¦ '-*:.' Capitulo 5.°--•Da divisão do tempo para as diversas lições dos alum-

nos, eo modo dellas.Capitulo 6.°

—Tarefa.fflasih Capitulo 7."

—Dos actos premiaveis aos alumnos , e forma da des-tribuição dos prêmios.,' Capitulo 8.*

—Das infracções e das penas.Capitulo 9."

—Deveres geraes o religiosos.—Distineção das letras do alphabeto, e seus verda-

deiros sons.—Das pausas da pontuação.—Signaes denotalivos usados na escripla.•—-Explicação dos números em geral.—Breves usados na escripto.—Exhortações moraes.—Historias instruetivas para os meninos.—Pequenas partes do latim usadas na conversação.—Resolução dos problemas arithmeticos passados no

compêndio dos discípulos.—Diversas questões de contas.—Tabeliã das prohibiçõcs aos alumnos, que deve ser

fixada na aula.—Collecção dos traslados que devem ser feitos em

panno.—Modelo do mappa trimestral.—Diversas tabellas exigidas no methodo , &c.

Compêndio dos discípulos.PARTE 2."

As maiorias deste compêndio são divididas pelas das-

mm'

?"r-..':. •¦.'•'.

ses, eestas om secçõos oa cartas, c o estudo dellas comov

já fiz ver , cresce gradalivameute.Náo menciono aqui as parles de que o mesmo se com-

põe por serem as do Io e 2o gráo já sabidas nesta pro-vincia , recommendadas por lei.

Não devendo ficar desapercebidas quaesquer descober-tas tendentes ao auxilio de um progresso interessante,tenho a satisfação de apresentar desde já algumas emresumo , e vem aser :

Deixar de e.nprasar-se os alumnos no estudo das 10ou 12 cartas do syllabas, visto terem do as solletrarnas de nomes com ellas separadas.

Disponsal-os também do estudo o argumento das labo-adas de multiplicar e outras pelas mesmas rasões ditas-a respeito das syllabas , por terem do sé adextraremnellas gradativamente nas contas passsadas, como nosseguintes exemplos:

Muliplicação.

Mutiplicação.

Addição

Addição

987654321 0020

97 53086!/. 2

^TeTíaiT o o30

9 6 2 9 6 2 9 6 3

1111111119^76 5/13 21 0/0

10 9 8 7 6 54 32•22 2 22 2 2 229 8 7 6 5 4 3 2 1, 0/0

12 0 9 8 7 6 5 4 3

w

V

O mais consta do ínetKodo , (jue ainda nâo está im-presso por se esperar sua adopçào definitiva.

1 Ouro Prelo 31 de agoslo de 1857.

^ Antonio Pedro Ptnto.— Professor do 1." letros , cmeom missão.

NEXIA.

A' sentidissima morte dc. D. Maria Joscphina Alves Fróes,,tpie a seu-viuvo consorte Vicente Ferreira Fróes offereceoseu amiao Ezequiel dc Magalhães,igai

em queAmigo , neste mund.Nada é para gozar:

O mundo é zero; nós cousa ne

vivemos,

humaGomo vens de experimentar.

Apenas do bymiiu.o rhlente auroraPodestes ver raiar;

Veio logo negra parca a esposa lidaLigeira te roubar;

Perdeste-a para sempre..... e em tenra idade!..E' Inste o recordar!

Mas a voz da razão le brada agora—Com Deos resignar:

Não creio que haja dôr mais veliemonto,Para bem se comparar;

A' dòr, (pie hoje encerras no leu peilo,Dôr ipie uão tem par:

Quem pôde neste pelago de angustiasSó prazeres desfruclar!...

Prazeres n'este mundo!!.. Eu isso nego,Confirmo só a dôr e o pezar.

Hasta! não.. . nào mais a pobre lyraQuero emlim ar.pejnr,

Basta! (pie uma dòr, qual a quo solTrcs.Não devo magoar.

Mas não.... não posso assim a triste noniaAo todo terminar,

Sem com ligo ir ao túmulo da consorteMeu cypresto desfolhar.

Relação das pessoas que concorrem com a mensalidade'

de 1*$000 rs. para que em honra do memorável dia7 de setembro seja educada no collegio da Providenciaa or-phãa Anloninha , filha legitima do fallecido JoséThomaz de Azeredo Coutinho.

Manoel da Costa Fonseca.J. M. Augusto Menezes.Cândido Theodoro de Oliveira.Antonio Nunes Galvão.Bruno Eugênio Dias dc Carvalho.José Caetano Ramos Horta.Jacintho Dias Coelho.Honorio Augusio Dias de MagalhãesAntonio Cflsario Brandão de Lima*.Florencio da Cunha Vianna.Manoel José Ferreira.Maximiano de Souza Novaes.Antonio de Assis Marlim-.Fortunato Carlos Meirelles.Major Severino Barboza de Oliveira.José Rodrigaes Duarte JuniorNicoláo Anlonio Tassara de Padna.Tenente Bartholomeu Paulo Alvares da Costa.Major Bernardo José Teixeira Ruas.Dr. Francisco Galdino da Costa CabralFrancisco Teixeira Amaral.Dr. Joaquim Ferreira Carneiro/Caetano José Augusto .Menezes.

Relação das pessoas que .concorrerão por lima vez só-menle pura roupas, e outros fmsteres.

Commendador Francisco dc Paula Santos . 10$000Dr Marcai José dos Santos . . * * * 10$000Ernesto Silvestre da Costa, . . -'. •*. • 5*$000í)/. Francisco do Paula Pereira Lagoa, . 4#>000Dr. Carlos Thomaz do Magalhães Gomes . 3$O0GJoão José Cardoso «:. . 2$>000Manoel Fernandes Fraga . . . ... 1$000Victorino Moreira Coelho 1-3J500OJoão Baplista de Oliveira Bicalho . * * 1$000Anlonio Pereira Soares*—12'covados de cbits.Um anônimo—idem idem.Raphael da Costa Guimarães—seis pares de meias*Francisco Bernardes Lopes de Aguiar—dous lenços.João Ferreira Couto—um objecto de louça de pô do

pedra.José Joaquim Fiúza da Rocha—outro objecto da mes-

ma louça.A proporção que outros srs. forem concorrendo com

seus donativos ir-so-ha publicando.A exm.' sr.1 D. Emilia Augusta prestonu-so á factu-

ra das roupas, e couduziojuntamente.com a e\m.* sr.aD. Carlota Augusta de Figueiredo a supradita orphãaaté o collegio referido no dia 7 do correnle.

Dais.» econonitoa.Balanço da receila e despeza da caixa econômica

do Ouro Preto no mez de agosto de 1857 , ásaber :

CAIXASaldo que passou da conta dejulho

Arrecadado em agoslo

APÓLICES

258.-500S0008

DINHEIRO-

65788005:1478000

oao_«_«__ni_ijjbU-_uu__*BigiB_«-a_---gooa

Noíic"ias diversas.rs.CLElio.—Por ordem (lo lhosouro nacional datada dc '26

de agosto pp., sob n.° G8 , se manda pagar as dignidndes dacathedral de Marianna a congrua marcada no art. li da lein.° 881 do l.°de setembro do anno pp.

*=tentativa oe morte. =A o dc maio ultimo no arraialde Prados, município de S. José, dirigindo-se Manoel Leoca-dio Teixeira , para a casa de sua residência , foi gravementeferido no peilo por João Teixeira Penna Farte , com um tirode pistola. O delinqüente foi logo preso , o formou-se-lhe ocompetente processo que está concluído.

=pronuncia.==0 juiz municipal e de orphãos do termo daOliveira, dr. Franeiseo Anlonio deJBorba, foi pronunciadopelo juiz de direito da respectiva comarca, como incurso naspenas dos arts. 129 e outros do código criminal.

=prizão.—Por carta de pessoa fidedigna, temos certezade que forào ultimamente prezos á ordem do sr. dr. chefe depolicia mais tres indivíduos capangas do celebre Botica, sendoestes um por antonomazia—Zézinho, outro de nome José Pc-nitenle, e um crioulo conhecido pelo alcunha de Patunguinho.Alguns outros criminosos e recrutas forão lambem prezos erecolhidos á cadéa da villa do Ubá, d'onde seguirão para adesta capital. Continuão as diligencias para a prizão do criouloJanuário.

Despendido com retiradas....258:5008000

S5:8048800*4.9968500

Saldo que passa para setembro. 258:5008000 8088300

1-Kl'OSITOS

Saldo de julho e que passa para setembro. 9/^890

Secretaria da caixa 31 de agoslo de 1857."O thesoureiroManoel da Costa Fonseca.=zQ secretario Antonio Luii.Maria Soares de Albergaria.iiMi_rwn_jtfgio_______o_B_oaBo_ano__o_o____Mno^^

<3S> abaixo assignado participa ao respeitável publico „mormente a mocidade desta capital, que o bilhar da Ruâ.Direita se acha já aberto debaixo de sua administraçãoc servido com lodo zelo , e regularidade compatíveis comsua actividade.—Manoel Antonio.

Rua Direita n.° 15.MANOEL Soares Pereira , barbeiro , participa ao

respeitável publico que lhe chegou proximamente gran-de porção dc bixas hamburguezas de superior qualidade,»e as aluga a 500 réis, o também as vende por preço»,muito commodo. O mesmo applica bixas, sangra, alimpadentes, chumba, o arranca. As pessoas pois que preci>sarom do seu prestimo o acharão om todas horas sempro,prompto.

ATTENÇÃO.Vicente Machado do Castro , morador no Ouro-preto

rua do S. José, participa a seus freguezes que conti-núa a ler bom sortimenlo de solla do sertão para se-leiro e sapateiro, e a vende por preço commoda.

OURO-PRETO ím.—Tgpoyraphia Provincial à®Minas—Rua do Sacramento n. 24.