constituição do signo para saussure (1857-1913):

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A semiologia francesa O pensamento de Ferdinand de Saussure e seguidores (Hjelmslev e Barthes) e sua aplicação no Jornalismo

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A semiologia francesa O pensamento de Ferdinand de Saussure e seguidores (Hjelmslev e Barthes) e sua aplicação no Jornalismo. Constituição do signo para Saussure (1857-1913):. Característica do signo para Saussure. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):

A semiologia francesa

O pensamento de Ferdinand de Saussure e seguidores

(Hjelmslev e Barthes) e sua aplicação no Jornalismo

Page 2: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):

“O signo lingüístico é uma entidade psíquica de duas faces”. P. 80

Conceito

ImagemAcústica

Constituição do signo para Saussure (1857-1913):

Page 3: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):

Galho

Significado

Significante Significante

Significado

Page 4: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):

Característica do signo para Saussure

Arbitrariedade: não há nenhuma relação direta e lógica entre o significado e o significante.

Livro, book, libro, βιβλίον.

Page 5: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):

Linearidade: ordem linear ou sucessiva na cadeia da fala.

ÁRVORE

ERVOÁR – Mesmas letras, mas não mesmo significante.

Page 6: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):

E as onamotopeias?

Em português: miau Em inglês: mew Em francês: miaou Em japonês: nyaa

Em português: piu-piu Em inglês: tweet tweet Em francês: pi-pi-pi Em japonês: piyo, piyo

Page 7: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):

Imutabilidade: língua é produto herdado.

Mutabilidade: como fenômeno social, a língua está sujeita ao tempo.

Page 8: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):
Page 9: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):

Polissemia: capacidade de um significante adquirir vários significados.

Page 10: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):

Polissemia no jornalismo

Polissemia pode induzir a: Criatividade (às vezes apresentando uma nova

construção para um clichê, inclusive) Humor (nas suas mais variadas funções) Popularização x vulgarização de um informação; Ambiguidade e, nesse caso, um problema de

precisão.

Page 11: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):
Page 12: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):
Page 13: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):
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Page 15: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):
Page 16: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):
Page 17: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):

Convém lembrar: Nem todo caso de ambiguidade é causado pela polissemia.

Legenda: “Moradores cercam um prédio destruído em Concepción, a 320 quilômetros de Santiago, onde foi o epicentro do terremoto”

Page 18: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):

Significante

Significado

Plano da Expressão

Plano do Conteúdo

Conotação e Denotação Hjelmslev (1889-1965)

Page 19: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):

Uma releitura aristotélica, de acordo com Hjelmslev

Forma

Substância

Page 20: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):

A Construção de uma Metáfora

“Tempo é dinheiro.”

Conceito abstrato x conceito concreto;

Mapeamento cognitivo:

“A censura é a mãe da metáfora.”Jorge Luis Borges

Page 21: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):

Conotação

Roland Barthes (1915-1980):

“É uma determinação, uma relação, uma anáfora, um traço que tem o poder de se relacionar com menções anteriores, ulteriores ou exteriores a outros lugares do texto (ou de um outro texto)”.

(Elementos da Semiologia, 1980, p. 14)

Page 22: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):

“As figuras de linguagem resultam da necessidade expressiva e se devem à

incapacidade de nosso espírito de abstrair, de apreender um conceito, de conceber

uma idéia fora do contato com a realidade concreta.” (MARTINS, 2000, p. 92)

Methàfora: meta (além) + phora (carregar)

MARTINS, N. S. Introdução à estilística. 3. ed. São Paulo: T. A Queiroz, 2000.

Page 23: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):

Funções da linguagem figurada no jornalismo Forma didática – Jornalismo científico,

econômico etc.

Forma estética – estilo/ criatividade/ jornalismo literário.

Page 24: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):

Mosca embriagada busca parceiros do mesmo sexo

Aconteceu com moscas. Seria o equivalente, em humanos, ao sujeito beber para ter coragem de cantar a moça no bar e terminar a noite dando em cima também do garçom. Machos de moscas-da-fruta submetidos a uma constante inebriação com etanol ficaram mais excitados e desinibidos sexualmente, a ponto de não só voarem atrás de fêmeas, mas também de outros machos. O efeito fica mais intenso com a idade. Machos mais velhos ficaram mais desinibidos em relação ao mesmo sexo. Foi o primeiro experimento a tratar dos efeitos na atividade sexual da exposição crônica ao álcool entre um dos animais mais pesquisados pelos cientistas. O estudo, na revista científica “Plos One”, foi liderado pela pesquisadora Han Kyung-na.

(Bonalume Neto, Ricardo, Folha de S. Paulo, 4 jan. 2008)

Page 25: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):

O foco de luz passeia entre as mesas imersas na penumbra, sublinhando o desenho hipnótico dos passos milimetricamente combinados dos dois

dançarinos. Cada movimento, por mais complicado que seja, começa e termina em sincronia exata com o do parceiro, os dois entrelaçados numa só coreografia. Pode parecer um show de tango, mas é, de fato, a

descrição de um fenômeno muito estranho da física. (...) É chamado de entrelaçamento porque seu efeito é

casar, dois a dois, átomos, elétrons ou moléculas, fazendo-os dançar com a mesma sincronia de um par

de bailarinos no palco de um cabaré.

(DIEGUEZ, Flávio. Superinteressante)

Page 26: Constituição do signo para Saussure (1857-1913):

Metáfora/ MetonímiaVêem-se em Brasília numerosas

casacas e lustrosas cartolas. Colarinhos engomados, em cujas bordas se percebe o autógrafo

vermelho do planalto goiano. Mas Brasília é uma criança. Ainda recém-

nascida, brincou com fogo, naturalmente de artifício.

(HERZOG, W. O Estado de S. Paulo. 22 de abril de 1960