o jornal de vila das aves -...

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entre MARGENS O JORNAL DE VILA DAS AVES 15 DE SETEMBRO DE 2004 N.º307 cozinhas, mobiliário de banho, Autorizado a circular em invólucro de plástico fechado Autº 23 de 2023/97 RCN AVENÇA PORTE PAGO DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES : LUÍS AMÉRICO FERNANDES : LUÍS AMÉRICO FERNANDES : LUÍS AMÉRICO FERNANDES : LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: PERIODICIDADE: PERIODICIDADE: PERIODICIDADE: PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO. AP . AP . AP . AP . APART ART ART ART ARTADO ADO ADO ADO ADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF TELF TELF TELF TELF. E F . E F . E F . E F . E FAX.: AX.: AX.: AX.: AX.: 252 872 953 EMAIL: EMAIL: EMAIL: EMAIL: EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: PROPRIEDADE: PROPRIEDADE: PROPRIEDADE: PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 EUROS EUROS EUROS EUROS EUROS Rua das Paredes Alagadas, Lº 1 R/C Dtº - Lj 304 4815-288 Moreira de Cónegos Telf. 253 584444 - Fax: 253 584444 PORTUGAL TAXA PAGA DEVESAS 4400 V.N.Gaia Lugar da Tojela Telef: 252872360 4795-018 Vila das Aves OCULISTA J J J . . O O O . . R R R . . G G G . . E E E Outra Visão do Mundo Exposição e Vendas: Av. Conde Vizela, Telf. 252820320 Fax 252820327 AVES Rua Ferreira de Lemos, Telf. 252855182/252850605 SANTO TIRSO Assistência Técnica: R. Ponte Velha, Telf. 252851985 SANTO TIRSO SOLUÇÕES PROFISSIONAIS DE AR CONDICIONADO - TÉLE FERREIRAS - TÉLE FERREIRAS - DIVISÃO MÓVEIS DE COZINHA Estudos e Projectos - Orçamentos - Montagens Climatização de Habitações - Escritórios - Fábricas. Climatização de Habitações - Escritórios - Fábricas. Climatização de Habitações - Escritórios - Fábricas. Climatização de Habitações - Escritórios - Fábricas. Climatização de Habitações - Escritórios - Fábricas. Agente e instadador oficial A Arte e o Gosto A Arte e o Gosto A Arte e o Gosto A Arte e o Gosto A Arte e o Gosto À medida .... Rigor financeiro mostra a Joaquim Pereira o caminho da profissionalização O artesão Delfim Manuel, actual- mente a residir em Rebordões, inaugura no próximo sábado a exposição "25 anos de Ligação ao Barro". Nesta mostra, Delfim Manuel expõe obras represen- tativas dos seus 25 anos de activi- dade ligada ao barro. | PÁGINA 20 Delfim Manuel expõe trabalhos de há 25 anos A Associação de S. Miguel Arcan- jo, colectividade responsável pela organização das festas em honra do padroeiro de Vila das Aves, tem praticamente tudo a postos para as grandes festividades que decorrem este ano de 25 a 29 de Setembro. | PÁGINA 3 Festas em Honra de S. Miguel no final do mês A inexistência de Capela Mortuária na freguesia de S. Tomé de Ne- grelos leva população a recorrer a capelas mortuárias de freguesias vizinhas na hora de prestar a última homenagem aos seus familiares desaparecidos. Situação de desa- grado em dias de luto. | PÁGINA 8 Freguesia de Negrelos sem Capela Mortuária Inaugurou no último domingo a loja "Durval", no edifício Bom Nome. Uma aposta de qualidade, em que no mesmo espaço encon- tramos um cabeleireiro, um pronto-a-vestir para homem e uma perfumaria. NOVO CONCEITO DE LOJA ABRIU EM VILA DAS AVES PUBLICIDADE Autarquia avança com processo de expropriação do Cine-teatro de Santo Tirso O PSD de Santo Tirso entende que de nada vale recuperar um edifício quando não existe uma “programação condizente”, nem uma “prática cultural residente e diária”, e tão pouco “formação artística”. “De nada vale se não se criar envolvimento com a população, se não existir um projecto de animação para o centro urbano da cidade”. Questões que, alega o PSD, a Câmara de Santo Tirso tem esquecido. | PÁGINA 6 CÂMARA DE S. TIRSO PONDERA CRIAÇÃO DE EMPRESA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO Dentro de um ano, a autarquia de S. Tirso poderá avançar com a criação de uma Empresa Muni- cipal de Habitação. O presidente da Câmara, Castro Fernandes deu conta que o processo está já em estudo, afigurando-se a criação da referida empresa co- mo a resposta mais provável tendo em conta “a dimensão que a habitação social está a tomar no concelho”. | PÁGINA 5 ASSOCIAÇÃO DE DOENTES ALCOÓLICOS RECUPERADOS NASCEU HÁ 21 ANOS EM FAMALICÃO reportagem PÁGINA 17 Entrevista com o presidente do Desportivo das Aves PÁGINA 12 E 13

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entreMARGENSO JORNAL DE VILA DAS AVES 15 DE SETEMBRO DE 2004 N.º307

cozinhas, mobiliário de banho,

Autorizado a circular eminvólucro de plástico fechado

Autº 23 de 2023/97 RCN AVENÇA PORTE PAGO

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES : LUÍS AMÉRICO FERNANDES : LUÍS AMÉRICO FERNANDES : LUÍS AMÉRICO FERNANDES : LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: PERIODICIDADE: PERIODICIDADE: PERIODICIDADE: PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO. AP. AP. AP. AP. APARTARTARTARTARTADOADOADOADOADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELFTELFTELFTELFTELF. E F. E F. E F. E F. E FAX.:AX.:AX.:AX.:AX.: 252 872 953 EMAIL:EMAIL:EMAIL:EMAIL:EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE:PROPRIEDADE:PROPRIEDADE:PROPRIEDADE:PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,600,600,600,600,60 EUROSEUROSEUROSEUROSEUROS

Rua das Paredes Alagadas, Lº 1 R/C Dtº - Lj 304

4815-288 Moreira de CónegosTelf. 253 584444 - Fax: 253 584444

PORTUGALTAXA PAGA DEVESAS

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Lugar da Tojela Telef: 2528723604795-018 Vila das Aves

OCULISTA

JJJJJ .....OOOOO .....RRRRR .....GGGGG .....EEEEE

Outra Visão do Mundo

Exposição e Vendas: Av. Conde Vizela, Telf. 252820320 Fax 252820327 AVES Rua Ferreira de Lemos, Telf. 252855182/252850605 SANTO TIRSO Assistência Técnica: R. Ponte Velha, Telf. 252851985 SANTO TIRSO

SOLUÇÕES PROFISSIONAIS DE AR CONDICIONADO

- TÉLE FERREIRAS - TÉLE FERREIRAS -

DIVISÃO MÓVEIS DE COZINHAEstudos e Projectos - Orçamentos - Montagens

Climatização de Habitações - Escritórios - Fábricas.Climatização de Habitações - Escritórios - Fábricas.Climatização de Habitações - Escritórios - Fábricas.Climatização de Habitações - Escritórios - Fábricas.Climatização de Habitações - Escritórios - Fábricas. Agente e instadadoroficial

A Arte e o GostoA Arte e o GostoA Arte e o GostoA Arte e o GostoA Arte e o Gosto À medida ....

Rigor financeiro mostra a Joaquim Pereira ocaminho da profissionalização

O artesão Delfim Manuel, actual-mente a residir em Rebordões,inaugura no próximo sábado aexposição "25 anos de Ligação aoBarro". Nesta mostra, DelfimManuel expõe obras represen-tativas dos seus 25 anos de activi-dade ligada ao barro. | PÁGINA 20

Delfim Manuelexpõe trabalhosde há 25 anos

A Associação de S. Miguel Arcan-jo, colectividade responsável pelaorganização das festas em honrado padroeiro de Vila das Aves, tempraticamente tudo a postos paraas grandes festividades quedecorrem este ano de 25 a 29de Setembro. | PÁGINA 3

Festas em Honrade S. Miguel no

final do mêsA inexistência de Capela Mortuáriana freguesia de S. Tomé de Ne-grelos leva população a recorrer acapelas mortuárias de freguesiasvizinhas na hora de prestar a últimahomenagem aos seus familiaresdesaparecidos. Situação de desa-grado em dias de luto. | PÁGINA 8

Freguesia deNegrelos sem

Capela MortuáriaInaugurou no último domingo aloja "Durval", no edifício BomNome. Uma aposta de qualidade,em que no mesmo espaço encon-tramos um cabeleireiro, umpronto-a-vestir para homem euma perfumaria.

NOVO CONCEITODE LOJA ABRIU

EM VILA DAS AVES

PUBLICIDADE

Autarquia avança com processo de expropriaçãodo Cine-teatro de Santo Tirso

O PSD de Santo Tirso entende que de nada vale recuperar um edifícioquando não existe uma “programação condizente”, nem uma “práticacultural residente e diária”, e tão pouco “formação artística”. “De nada

vale se não se criar envolvimento com a população, se não existir umprojecto de animação para o centro urbano da cidade”. Questões que,alega o PSD, a Câmara de Santo Tirso tem esquecido. | PÁGINA 6

CÂMARA DE S.TIRSO PONDERA

CRIAÇÃO DEEMPRESA

MUNICIPAL DEHABITAÇÃO

Dentro de um ano, a autarquiade S. Tirso poderá avançar com acriação de uma Empresa Muni-cipal de Habitação. O presidenteda Câmara, Castro Fernandesdeu conta que o processo estájá em estudo, afigurando-se acriação da referida empresa co-mo a resposta mais prováveltendo em conta “a dimensãoque a habitação social está atomar no concelho”. | PÁGINA 5

ASSOCIAÇÃO DE DOENTESALCOÓLICOS

RECUPERADOS NASCEUHÁ 21 ANOS EM FAMALICÃO

reportagemPÁGINA 17

Entrevista com o presidente doDesportivo das Aves

PÁGINA 12 E 13

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entreMARGENSPÁGINA 2

15 DE SETEMBRO DE 2004Editorial | actualidadeEditorial | actualidadeEditorial | actualidadeEditorial | actualidadeEditorial | actualidade

||||| EDITORIAL: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

O PS enfrenta nos dias mais próximos umadas batalhas eleitorais mais concorridas e fron-tais para a superação de sucessivas perdas deliderança e se regenerar como partido de opo-sição em quem os portugueses possam confiarcomo alternativa ao rumo da actual coligação.O debate entre três candidatos à sua direcçãopolítica é, à partida, a prova de que precisá-vamos para afiançar da sabedoria e rectidãoda decisão do Presidente da República em nãoprecipitar eleições antecipadas. E se, antes destadecisão, todos pareciam tomados de grandeunanimismo, agora, poucos serão os dossiersem que os três candidatos estarão totalmentede acordo pelo que bem será que frontalmenteexponham mais do que o que os une aquiloque os separa e, sobretudo, diminui a eficáciae a credibilidade do partido.

João Soares, o delfim de uma dinastia quehá muito se fazia anunciar, pouco mais apoiosdentro do partido concita para além daquelenúcleo que faz da plataforma de esquerda naCâmara de Lisboa (que alguém de dentro dopartido veio a acusar de atabalhoada) umaestratégia para uma coligação à esquerda comuma dinâmica de vitória e de reviravolta sobrea coligação de direita e Santana Lopes emparticular.

Manuel Alegre, o mais emblemático dosmilitantes e que muitos sempre consideraramuma reserva moral do partido, investido a con-tragosto como candidato a Secretário Geralpor confrades inconformados com um candi-dato imposto pelo aparelho, por ressentimentoou convicção, fez recentemente o desabafoque todos lemos na comunicação social e quenão resisto a citar: “Ouvi camaradas dizerem:nós estamos consigo mas há medo porque senós lhe dermos apoio depois há um problemapara os nossos filhos e amigos irem para aCâmara (...) Eu estou a combater situações quediminuem o Partido Socialista, como é o casode Felgueiras ou de Matosinhos ou de outros.”in Público de 12 de Setembro de 2004.

Estamos mesmo a ver o turbilhão que, comestes desabafos, MA terá causado nas instân-

Um debate incómodo comliderança anunciada

O nosso colaborador Ismael Silva interrompeu, a partir deste número, a colaboração que,generosamente, vinha prestando como repórter e comentador desportivo para a área do futebol.Foi uma colaboração que iniciou em 30 de Setembro de 2001 e que, como director, nos aprazregistar e muito agradecer. Fazemos votos para que não deixe de continuar a colaborar noutrasáreas e de outras formas e registos de que o sabemos capaz. Passamos também, a partir destenúmero, a ter como colaboradora e principal repórter para a mesma área e de forma geral parao desporto a jornalista Susana Cardoso a quem auspiciamos o melhor êxito no exercício de umrelevante serviço aos leitores e ao nosso desporto. ||||| OOOOO DIRECDIRECDIRECDIRECDIRECTTTTTOROROROROR

cias do partido que controlam o tecido autár-quico socialista! Não é nada difícil de imaginaro efeito multiplicador de avisos e alertas porparte de muitos dos seus protagonistas juntoda teia de subalternos e filiados dóceis nosentido de descredibilizar e bloquear umacandidatura que mexe com pactos de silêncioem que tudo vale desde que se ganhe eleições.Com esta denúncia que, além do mais mexeem feridas ainda mal cicatrizadas do poderautárquico socialista e com senhores aindamais reverenciados do que o Senhor deMatosinhos, não é de admirar que MA venhaa ser o principal perdedor desta contendaeleitoral ou então estamos no início de umarefundação do partido. È claro que o problemaque MA estigmatiza, que é o do velhocaciquismo que ganhou raízes em aparelhosde poder junto das populações que deviamser isentos, transparentes e de legalidadedemocrática aferida em todas as circunstâncias,não é apenas um problema do PS mas MA lásabe a coerência que o obriga a falar paradentro do seu próprio partido. E se há medo,como ele diz que há no estrito exercício dopoder de voto que determinará a escolha dopróximo secretário geral do PS, o medo é umsintoma de intolerância que também não deixatranquila a sociedade civil que gostaria de vero maior partido da oposição recompor-se dostraumas por que passou. E não basta ao candi-dato José Sócrates, que os observadores maisentendidos anunciaram antecipadamente co-mo futuro Secretário Geral, acenar com novosEstados Gerais para nos fazer crer que o partidoque acredita passar a liderar é um espaçoacolhedor, capaz de mobilizar para os desafiosda política os cidadãos independentes maisaptos, mais generosos e inconformados quan-do o clientelismo e o arranjismo encontramserventia fácil nas estruturas partidárias dopoder local. Ou nos convence de que a suspei-ta lançada por MA foi um mero expedientede campanha, no que sinceramente não acre-ditamos, ou terá que meter as mãos na massae extirpar os casos de corrupção e de medoassolapado que diminuem o aparelhosocialista. |||||

Passagem de Testemunho com um agradecimento

EDITORIAL

A colocação de um ecoponto no Lugar da Tojela, em zona destinada a peões, nuncaagradou muito aos populares. Mas eis que os responsáveis decidiram deslocá-lo para a baíadestinada a autocarros existente no referido largo. Ou seja, em local de estacionamentoproibido, porque destinado à paragem de veículos pesados de passageiros. Por isso, é fácilde concluir que “a emenda foi pior que o soneto”; os autocarros vêem-se impossibilitadosde pararem no local que lhes é devido e aos utentes foi-lhes roubada visibilidade. E tantoquanto sabemos, os agentes da GNR não estão habilitados para multar ecopontos! |||||

Quem pode multar o ecoponto?

A Associação Comercial e Industrial de Santo Tirso (ACIST) vai promover um Semináriosubordinado aos temas: “Higiene e Segurança no Trabalho” e “Higiene e Segurança Alimentar”.A iniciativa terá lugar no salão nobre da referida associação, no próximo dia 23 de Setembro,a partir das 19 horas. A abertura da sessão será feita pelo actual presidente da Acist, LuísFerreira, cabendo depois ao engenheiro Duarte Silva falar sobre as questões em debate.

Acist promove seminário

Mais uma vez o Secretariado Localdo Partido Socialista na sua FolhaInformativa de Agosto faz a leituraque mais lhe convém de notícias etextos veiculados pelo nosso jornal.E compreendemos que o faça quandoo faz na óptica do que considera serlegítima defesa para o que há sempremecanismos de compensação e reposiçãoda verdade ou da ofensa. Rejeitamos, porém,a falta de verdade de algumas afirmações eo manobrismo táctico contido nas duaspassagens destacadas.

Falta de verdade: alegam que só o EMnão publicou um comunicado do PS enviadopor carta registada com o título “Saltou atampa a Carlos Valente do PSD”. Apresentemprovas de que tal comunicado nos foi envia-do. Mais: em boa verdade, nem sequer deramconhecimento à nossa redacção da visita detão destacado dirigente à nossa terra e ofacto ou incidente, se o houve, só foi noticia-do por fontes partidárias como melhor lhesconvinha e para efeitos óbvios. Logo, a

i n s i n u a ç ãodenotada nas interrogações cai pela base.

Manobrismo táctico: no outro destacadoe a propósito de uma alegada “rebaldaria”na Assembleia de Freguesia de 19 de Junho,acusam-nos de “trazer o popular envolvidonos desacatos à sede do Jornal”. Ficou bemclaro que a iniciativa de vir ao nosso jornalfoi do dito popular que se viu na necessidadede protestar contra a versão deturpada quevossas excelências puseram a circular sobretais “incidentes” nessa Assembleia. E a verda-de é que o nosso jornalista estava lá e nãoviu o que vocês dizem que viram.

Face a isto, perguntamos: será que, naimpossibilidade de “tirar coelhos da cartola”com razoável credibilidade, o Secretariadodo PS local se diverte e nos diverte em atirarlebres a ver no que dá? ||||| OOOOO DIRECDIRECDIRECDIRECDIRECTTTTTOROROROROR

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Sede:Rua 25 de Abril, 413 (junto à Igreja Paroquial)Escritório: Rua Aquilino Ribeiro, 12 (junto à rotunda do Hospital. RIBA DE AVE

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Rua 25 de Abril, 337 - 4795-023 AVES - Tel./Fax: 252941105

entreMARGENSPÁGINA 3

15 DE SETEMBRO DE 2004Actualidade: Actualidade: Actualidade: Actualidade: Actualidade: Vila das Aves

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Outra Visão do MundoOutra Visão do MundoOutra Visão do MundoOutra Visão do MundoOutra Visão do Mundo

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Associação de S. Miguel traz de novoà rua o padroeiro de Vila das Aves

SÁBADO 2519h00 – Sagrado Lausperene21h00 – Sarau Cultural com

lançamento do livro “Páginas do Riso”seguindo-se entrega dos prémios das

quadras a S. Miguel. A encerrarprograma de variedades.

DOMINGOS 2611h15 – Missa na Igreja Matriz

cantada pelo Grupo Coral das Aves15h00 –Oração da tarde seguindo-se a

grandiosa procissão com andoresseguindo o seguinte itinerário: Igreja,

Largo da Tojela, Rua D. Eva, Rua JoãoBento Padilha, Rua da Visitação, Rua

S. Miguel, Igreja.

QUARTA-FEIRA 2919h00 – Missa em Honra de S. MiguelArcanjo participada pelos associados e

cantada pelo Grupo Coral das Aves.No final sessão de fogo.

||||| TEXTO: LUDOLUDOLUDOLUDOLUDOVINAVINAVINAVINAVINA SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Organizar qualquer evento, seja elequal for, é sinal de muito trabalho,preocupação e de muitas arrelias. Porisso, se torna cada vez mais difícilencontrar gente com disponibilidadee paciência para estas lides.

Paciência e gosto é com certeza oque José Maria Monteiro dedicou àAssociação de S. Miguel nos últimosseis anos como presidente da direcçãocumprindo três mandatos consecu-tivos. Recentemente pediu a demissãoverbal na expectativa de algum asso-ciado se propor a novo presidente.Até ao momento tal ainda não acon-teceu e José Maria Monteiro temconsciência de que o cargo que ocupa“só poderá ser assumido por alguémque tenha total disponibilidade”.

O trabalho desenvolvido pelaAssociação de S. Miguel gira, em boaparte, em torno da organização dafesta em honra do padroeiro, sendoos pontos altos o sarau e a procissão.Para que estes eventos possam ocorrera direcção realiza um peditório portaa porta, que se traduz na principalfonte de receita para fazer face a todasas despesas da festa. Os peditóriostornam-se cada vez mais difíceis derealizar em virtude da ausência daspessoas e da urbanidade que já sefaz sentir em Vila das Aves.

Embora não estando concluído detodo, o presidente da Associação deS. Miguel considera que este ano opeditório saldou-se particularmentepositivo, pelo menos o realizado juntoda população, já o mesmo nãoacontecendo no levado a efeito emcasas comerciais e indústrias.

A organização de toda a orgânicada festa é estudada pela direcção epelo director geral da associação, opadre Fernando A. Abreu, ficando a

A ASSOCIAÇÃO DE S. MIGUELTEM, NESTE MOMENTO,

TUDO PRONTO PARA QUENO ÚLTIMO FIM-DE-

SEMANA DE SETEMBRO OPADROEIRO POSSA SAIR ÀRUA COM TODA A HONRA

QUE LHE É DEVIDA.

primeira mais directamente envolvidana parte civil da festa e o segundo naparte religiosa. Este ano o sarau contacom o lançamento de um livro, porparte de um sócio da associação, queconstituirá um dos pontos significa-tivos na noite de 25 de Setembro. Aprocissão, a realizar no dia seguinte,contará com cerca de 20 andores queserão engalanados e transportados,como habitualmente, por quem delesé responsável, e saem à rua identifi-cados e por ordem de hierarquiareligiosa, primeiro os santos de Igreja,seguidos pelos de Altar. Fazer sair umaprocissão desta envergadura é, porvezes, muito complicado porque parao transporte de cada andore sãonecessários vários elementos e quan-do um falha corre-se o risco de essesanto não sair da Igreja.

O PEDIDO DE S. MIGUELA Associação de S. Miguel foi funda-da em 15 de Outubro de 1922 sen-do esta colectividade a mais antiga

de Portugal cujos associados são sóhomens. E como são homens os res-ponsáveis pela gestão dos interessesda freguesia tanto a nível local comoconcelhio, S. Miguel, pede, comcerteza, que olhem com outros olhospara a rua que tem o seu nome ecujas obras há muito estão prometidas.

Há quatro anos, José Maria Mon-teiro envidou esforços e conversõesno sentido de se colocar uma imagemdo padroeiro no conhecido largo do“Miranda”. Este pedido, ao que nosrevelou, foi bem aceite tanto pelopresidente da Junta, na altura, AníbalMoreira, bem como pelo presidenteda Câmara, Castro Fernandes, que in-clusive lhe mostrou uma maqueta dajá anunciada rotunda para aquela via.

Entretanto, o tempo foi decorrendoe, segundo o presidente da referidaassociação, a desculpa é a de quefaltam verbas, tendo em consideraçãoos elevados custos das alterações queterão que ser efectuadas na Rua de S.Miguel. |||||

DESTAQUES DO PROGRAMA

José Maria Monteiro, há seis anos presidente da Associação de S. Miguel Arcanjo. Festas de S. Miguel decorrem de 25 a 29 de Setembro

A funcionar em Santo Tirso há pou-co mais de um mês, o Centro deRevalidação e Certificação de Com-petências (CRVCC) conta já commais de cem inscritos, com idadescompreendidas entre os 18 e os60 anos, interessados em validaros saberes e competências queforam adquirindo ao longo da vida.

Dispondo de profissionais espe-cializados, o novo CRVCC de SantoTirso, promovido pela autarquiatirsense, tem competência para certi-ficar, através de diploma reconhe-cido pelo Ministério da Educação,os saberes/competências adquiri-dos ao longo da vida para todosaqueles que, tendo mais de 18 anosde idade, activos ou desemprega-dos, tenham percursos escolaresincompletos. O reconhecimentoconcretiza-se pela emissão de umcertificado equivalente ao 4º, 6º e9º anos de escolaridade.

O centro funciona em instala-ções cedidas pela Câmara Munici-pal, no edifício situado na Rua Dr.Francisco Sá Carneiro, nº 17, emSanto Tirso (junto ao Parque D.Maria II), estando aberto de segun-da a sexta-feira das 09 às 20 horas,disponibilizando o telefone nº 252860 348 para mais informações. |||||

Centro de Reva-lidação de com-petências com

grande procura

Tentúgal Valentena Águas do Ave

O Conselho de Administração daÁguas de Portugal (AdP), designoucomo seu representante na Admi-nistração da Águas do Ave, S.A. oprofessor e engenheiro José Ten-túgal Valente, que ocupará o lugarde vogal em representação daquelaempresa e que se encontrava vagodesde a Assembleia Geral realizadaem 19 de Abril de 2004.

Tentúgal Valente junta-se, destaforma, aos actuais membros doConselho de Administração daÁguas do Ave, nomeadamente, aAmoêdo Pinto (presidente), aMartins Soares, (administrador-delegado), a Castro Fernandes e aAntónio Magalhães.

A Águas do Ave, é a empresaconcessionária, desde 2003, doSistema Multimunicipal de Abaste-cimento de Água e de Saneamentodo Vale do Ave. |||||

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entreMARGENSPÁGINA 4

15 DE SETEMBRO DE 2004Actualidade: Actualidade: Actualidade: Actualidade: Actualidade: Vila das Aves

Congresso Nacional da JS este fim-de-semana em Santo Tirso

“Vila das Aves sequer ter centralidadetem que fazer uma

aposta forte no sectorsecundário”

Depois da eleição em CongressoNacional de Pedro Nuno como Secre-tário-geral da Juventude Socialista, aprimeira Comissão Nacional da JSrealiza-se já no próximo fim-de-semana (18 e 19 de Setembro), e terálugar em Santo Tirso. Ao longo destesdois dias são esperados mais de cemrepresentantes do partido vindo de

norte a sul do país, bem como derepresentantes das ilhas.

Esta primeira comissão terá váriospontos em debate relacionados comas políticas jovens. Na ocasião,realizar-se-á também a tomada deposse para os próximos dois anos donovo secretário-geral e da sua equipade Secretariado Nacional. Pedro Nuno

Santos, de 27 anos e natural de SãoJoão da Madeira, foi eleito no XIVCongresso Nacional da JS, quedecorreu em Guimarães, tendo a sualista conseguido mais 122 votos quea lista encabeçada por Luís FilipePereira. O novo Secretário-geral viu,ainda, aprovada a sua Moção Globalde Estratégia. |||||

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

À margem de qualquer iniciativa cama-rária, conferência de imprensa ou qual-quer outro evento do género, CastroFernandes falou ao entreMMMMMARARARARARGENSGENSGENSGENSGENS deum assunto que embora não estandona ordem do dia, a cada passo “vem

CASTRO FERNANDES EMDECLARAÇÕES AO ENTREMARGENS. QUINTA DA D.

EVA JÁ FOI “COBIÇADA” PARASUPERFÍCIE COMERCIAL

generalidade, só teria a ganhar comuma infra-estrutura como a implantadana vizinha freguesia de Lordelo.Castro Fernandes sublinha, de resto,a consciência que existe por parte dosresponsáveis do E.Leclerc de que umaboa parte dos seus clientes são deVila das Aves, o que se vê traduzidono apoio que esta grande superfícietem dado a iniciativas levadas a cabona freguesia.

Por outro lado, diz ainda CastroFernandes, “Vila das Aves se quer sercentralidade tem que fazer uma apostaforte no sector secundário”, sendo daopinião, inclusive, de que nestedomínio “têm faltado projectos ân-cora”, o que para o autarca se revelamfundamentais tendo em conta que afreguesia “tem um problema econó-mico muito grave” nomeadamente, emvirtude da perda de “mais ou menostrês mil postos de trabalho”. As contasfeitas por alto, referem-se aos desem-pregados do têxtil e à perda de impor-tância do sector, o que leva CastroFernandes a dizer que “Vila das Avesprecisa claramente de apostar nosector secundário”.

A REVELAÇÃOCastro Fernandes garante que nãoexistem de momento quaisquer projec-tos de implantação de uma média ougrande superfície na freguesia. Revela,contudo, que há mais ou menos cincoou seis anos, deu entrada na câmaraum pedido no sentido de ser implan-tado um empreendimento dessa natu-reza no terreno que hoje faz frentecom a Extensão de Saúde, ou seja,na designada Quinta da D. Eva, que,“por razões urbanísticas” acabou porser “chumbado” pela Câmara Munici-pal. Confrontado pelo entremargenscom a hipótese de semelhante pedidose verificar para os designados “terre-nos do Miranda”, o autarca apenasafirmou que a decisão teria que terem conta o projecto arquitectónicoque viesse a ser apresentado.

ao de cima”, ainda que até ao mo-mento sem contornos bem definidos.“Mais cedo ou mais tarde, Vila dasAves vai ter que ter uma superfíciecomercial”, afirmou o presidente daCâmara de Santo Tirso que até encaraa implantação de um empreendimentodesta natureza como benéfica para odesenvolvimento da freguesia. “Co-mércio chama comércio”, sintetiza.

“Na sede do concelho existem trêssuperfícies comerciais e nem por issoo pequeno comércio saiu prejudi-cado”. O autarca admite que no ramoalimentar “possa causar problemas”,mas, por outro lado, é da opinião queo dito comércio tradicional, na sua

Loja Durval: umespaço polivalente e

de qualidadeNa realidade, faz todo o sentido. Certamente foram muitos os clientes do“Cabeleireiro Durval” que duvidaram da possibilidade de conciliar num únicoespaço um pronto-a-vestir para homem, uma perfumaria e um cabeleireiro.Mas agora que a obra até já foi inaugurada, a conclusão é obvia: o conceito faztodo o sentido e o que à primeira vista parecia impossível, pode vir a tornar-senuma aposta acertada. Predicados não lhe faltam: o espaço a nível arquitectónicoé funcional e apelativo e permite uma fácil “comunicação” entre as três áreas denegócio. Estas não se anulam umas às outras, antes coexistem pacificamente,fazendo da loja “Durval” algo tão polivalente como atractivo.

Localizado no edifício Bom Nome (na Rua João Bento Padilha, em Via dasAves,) este novo espaço comercial, que antes albergava já um cabeleireiro e umaperfumaria, viu-se como que “virado do avesso”, para agora ressurgir enriquecidocom um pronto-a-vestir para homem. Um projecto que já vinha a ser pensadoe projectado há dois anos. Deste facto nos dá conta o responsável e proprietárioda loja, Fernando Durval Ribeiro, que afirma ser esta uma clara “aposta dequalidade”. O objectivo passa por criar um “novo conceito de loja” onde ohomem pode encontrar num mesmo espaço diferentes produtos e serviços,facilitando-lhe, por outro lado, o que nem sempre se revela fácil: “deslocar-se auma loja de roupa”

Assim como a sua data de abertura ao público, estipulada há já três meses, tudonesta loja foi pensado atempadamente e ao pormenor. Com o cabeleireiro a serdeslocado para um patamar superior, o piso de entrada ficou reservado aopronto-a-vestir e à perfumaria. A partilha de espaço faz-se de forma equilibradae sem atropelos. O cliente circula facilmente por entre os simples e funcionaisexpositores.

A inauguração aconteceu no último domingo, através da realização de umaespecial recepção aos amigos e clientes. Os primeiros visitantes puderam, porisso, conhecer de perto a nova proposta de qualidade do comércio em Vila dasAves, onde se pode encontrar marcas de prestígio do vestuário para homem,entre as quais, a “Malboro Classics" e a “Caramelo”.

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Câmara de Santo Tirso pondera criaçãode Empresa Municipal de Habitação

||||| TEXTO E FOTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Dentro de um ano, a autarquia de Santo poderáavançar com a criação de uma Empresa Muni-cipal de Habitação. Em declarações à comuni-cação social, o presidente da Câmara deu contaque o processo está já em estudo, afigurando-se a criação da referida empresa como a respos-ta mais provável tendo em conta “a dimensãoque a habitação social está a tomar no concelho”.“Vamos ter a médio prazo mais de mil habitaçõespara gerir e, de facto, com uma estrutura cama-rária simples isso vai ser difícil. Possivelmente,vamos ter que constituir uma Empresa Municipalde Habitação”. Na ocasião, Castro Fernandesdeu ainda conta da inevitável compra por parteda autarquia do Bairro Social de Ringe, em Viladas Aves, ou seja, mais de centena e meia dehabitações que passarão a ser geridas pelaCâmara Municipal. “Com o que estamos a cons-truir, com o que vamos adquirir e com o que játemos, são mais de mil habitações e penso quesó uma Empresa Municipal de Habitação terácondições para que isto funcione em pleno”.

O anúncio da criação da referida empresamunicipal foi avançado na semana passada, noâmbito de uma visita de trabalho realizada aosempreendimentos habitacionais actualmente emcurso no município. Um verdadeira jornada detrabalho que teve início na freguesia de Agrela,onde se encontra em construção um conjuntohabitacional composto por 12 apartamentosdestinados ao arrendamento social, e terminouna freguesia de Rebordões, onde 32 habitações,igualmente destinadas ao arrendamento social,deverão estar prontas a habitar já no próximomês de Novembro. Ao todo, foram visitadostreze empreendimentos distribuídos por onzefreguesias do concelho.

Na sua maioria, os empreendimentos emcurso inserem-se no Programa Municipal deRealojamento (PMR), ao abrigo do qual aautarquia prevê construir até 2006 um total de470 fogos, o que se irá traduzir num investi-mento de cerca de 27 milhões e 500 mil euros,sendo que 40 por cento é financiado a fundoperdido pelo Instituto Nacional de Habitação(INH). O grau de execução financeira do PMRé actualmente de 64 por cento, sendo o índicede execução de praticamente 50 por cento, comum total de 232 fogos entregues ou em fasede acabamento e com entrega prevista até aofinal deste ano.

O PMR surge com o objectivo de “erradicartodos os casos de habitação precária ou degra-

A AUTARQUIA PREVÊ CONSTRUIRATÉ 2006, 470 FOGOS NUM

INVESTIMENTO DE CERCA DE 27MILHÕES E 500 MIL EUROS

De fora desta visita de trabalho ficou a freguesia de VDe fora desta visita de trabalho ficou a freguesia de VDe fora desta visita de trabalho ficou a freguesia de VDe fora desta visita de trabalho ficou a freguesia de VDe fora desta visita de trabalho ficou a freguesia de Vila das Aila das Aila das Aila das Aila das Aves. É certo que, neste momento, nenhumves. É certo que, neste momento, nenhumves. É certo que, neste momento, nenhumves. É certo que, neste momento, nenhumves. É certo que, neste momento, nenhumcomplexo habitacional destinado ao arrendamento social está em construção apesar de em Fevereirocomplexo habitacional destinado ao arrendamento social está em construção apesar de em Fevereirocomplexo habitacional destinado ao arrendamento social está em construção apesar de em Fevereirocomplexo habitacional destinado ao arrendamento social está em construção apesar de em Fevereirocomplexo habitacional destinado ao arrendamento social está em construção apesar de em Fevereirode 2001, o autarca de Santo Tde 2001, o autarca de Santo Tde 2001, o autarca de Santo Tde 2001, o autarca de Santo Tde 2001, o autarca de Santo Tirso e então presidente da Junta, Aníbal Moreira, terem procedido àirso e então presidente da Junta, Aníbal Moreira, terem procedido àirso e então presidente da Junta, Aníbal Moreira, terem procedido àirso e então presidente da Junta, Aníbal Moreira, terem procedido àirso e então presidente da Junta, Aníbal Moreira, terem procedido àcerimónia de lançamento do Complexo habitacional de Cense a constituir por 19 habitações.cerimónia de lançamento do Complexo habitacional de Cense a constituir por 19 habitações.cerimónia de lançamento do Complexo habitacional de Cense a constituir por 19 habitações.cerimónia de lançamento do Complexo habitacional de Cense a constituir por 19 habitações.cerimónia de lançamento do Complexo habitacional de Cense a constituir por 19 habitações.Questionado sobre este processo, Castro Fernandes adiantou ao entremargens que “o problema maiorQuestionado sobre este processo, Castro Fernandes adiantou ao entremargens que “o problema maiorQuestionado sobre este processo, Castro Fernandes adiantou ao entremargens que “o problema maiorQuestionado sobre este processo, Castro Fernandes adiantou ao entremargens que “o problema maiorQuestionado sobre este processo, Castro Fernandes adiantou ao entremargens que “o problema maioré com o ex-proprietário do terreno que põem em causa que nós lá possamos construir habitaçãoé com o ex-proprietário do terreno que põem em causa que nós lá possamos construir habitaçãoé com o ex-proprietário do terreno que põem em causa que nós lá possamos construir habitaçãoé com o ex-proprietário do terreno que põem em causa que nós lá possamos construir habitaçãoé com o ex-proprietário do terreno que põem em causa que nós lá possamos construir habitaçãosocial”. Segundo o autarca “o antigo proprietário do terreno em causa ameaça colocar uma providênciasocial”. Segundo o autarca “o antigo proprietário do terreno em causa ameaça colocar uma providênciasocial”. Segundo o autarca “o antigo proprietário do terreno em causa ameaça colocar uma providênciasocial”. Segundo o autarca “o antigo proprietário do terreno em causa ameaça colocar uma providênciasocial”. Segundo o autarca “o antigo proprietário do terreno em causa ameaça colocar uma providênciacautelar para impedir a construção das casas”. A questão tem agora que ser analisada juridicamentecautelar para impedir a construção das casas”. A questão tem agora que ser analisada juridicamentecautelar para impedir a construção das casas”. A questão tem agora que ser analisada juridicamentecautelar para impedir a construção das casas”. A questão tem agora que ser analisada juridicamentecautelar para impedir a construção das casas”. A questão tem agora que ser analisada juridicamentepois, embora o terreno tenha sido cedido para a construção de equipamentos sociais, ao que tudopois, embora o terreno tenha sido cedido para a construção de equipamentos sociais, ao que tudopois, embora o terreno tenha sido cedido para a construção de equipamentos sociais, ao que tudopois, embora o terreno tenha sido cedido para a construção de equipamentos sociais, ao que tudopois, embora o terreno tenha sido cedido para a construção de equipamentos sociais, ao que tudoindica, o antigo proprietário entende que a “habitação social não constitui equipamento social”. Ora,indica, o antigo proprietário entende que a “habitação social não constitui equipamento social”. Ora,indica, o antigo proprietário entende que a “habitação social não constitui equipamento social”. Ora,indica, o antigo proprietário entende que a “habitação social não constitui equipamento social”. Ora,indica, o antigo proprietário entende que a “habitação social não constitui equipamento social”. Ora,conclui Castro Fernandes, “na nossa opinião constitui”. conclui Castro Fernandes, “na nossa opinião constitui”. conclui Castro Fernandes, “na nossa opinião constitui”. conclui Castro Fernandes, “na nossa opinião constitui”. conclui Castro Fernandes, “na nossa opinião constitui”. Para VPara VPara VPara VPara Vila das Aila das Aila das Aila das Aila das Aves está também previstaves está também previstaves está também previstaves está também previstaves está também previstaconstrução de um outro complexo com um total de cem habitações, destinados à venda a custosconstrução de um outro complexo com um total de cem habitações, destinados à venda a custosconstrução de um outro complexo com um total de cem habitações, destinados à venda a custosconstrução de um outro complexo com um total de cem habitações, destinados à venda a custosconstrução de um outro complexo com um total de cem habitações, destinados à venda a custoscontrolados. O empreendimento enquadrarcontrolados. O empreendimento enquadrarcontrolados. O empreendimento enquadrarcontrolados. O empreendimento enquadrarcontrolados. O empreendimento enquadrar-se-á nos designados Contratos de Desenvolvimentos para-se-á nos designados Contratos de Desenvolvimentos para-se-á nos designados Contratos de Desenvolvimentos para-se-á nos designados Contratos de Desenvolvimentos para-se-á nos designados Contratos de Desenvolvimentos paraHabitação, e será edificado não lugar de Luvazim. Habitação, e será edificado não lugar de Luvazim. Habitação, e será edificado não lugar de Luvazim. Habitação, e será edificado não lugar de Luvazim. Habitação, e será edificado não lugar de Luvazim. |||||

dada, demolindo por completo aquilo a quevulgarmente se chama de barracas”, traduzindo-se por isso, numa resposta para os “núcleosfamiliares que se encontram sem capacidadepara aspirar à aquisição de habitação – mesmoque apoiada - nem mesmo aceder à disponi-bilizada no mercado livre de arrendamento”.Neste sentido e depois de um levantamento ecaracterização destes agregados familiares foiprotocolado como Instituto Nacional de Habita-ção um acordo de colaboração tendente à cons-trução dos já citados 470 fogos, destinados aoarrendamento, equiparando-se este programamunicipal aos Plano Especial de Realojamento,possível até então apenas para as áreas metropo-litanas de Lisboa e Porto, sendo por isso o

município de Santo Tirso um dos primeiros anível nacional a estabelecer semelhante parceriacom o Estado.

CONTRATOS DE DESENVOLVIMENTOA intervenção camarária não se resume ao PMR,passa também pela dinamização da construçãoe oferta de habitações a colocar no mercadoda venda a custos controlados. São os chama-dos Contratos de Desenvolvimentos para Habita-ção (CDH’s) que proporcionam a comercializaçãode fogos a preços substancialmente mais. É nestamodalidade que se encontram em construçãocomplexos habitacionais nas freguesias de AreiasS.ta Cristina do Couto, S. Martinho do Campo eem S. Tomé de Negrelos. |||||

Complexo Habitacional de Vilarinho: 24 fogos para arrendamento social. Inaugura em Maio do próximo ano

COMPLEXO HABITACIONAL DE CENSE

VilarinhoEdifício em fase de acabamento. Composto por24 fogos (13 unidades T2 e 11 unidades T3) e1 fogo T3 adaptado a cidadãos portadoresde deficiência. Habitações destinadas ao arren-damento social, enquadrada no Programa Mu-nicipal de Realojamento (PMR). CONSCONSCONSCONSCONSTRUTTRUTTRUTTRUTTRUTOROROROROR:ECOP, Arnaldo de Oliveira, S. A. DDDDDAAAAATTTTTAAAAA PREVISPREVISPREVISPREVISPREVISTTTTTAAAAA

DEDEDEDEDE CONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃO::::: Maio de 2005.

S. Mamede de NegrelosEdifício em fase de acabamento interiores.Composto por 18 fogos (9 unidades T2 e 9unidades T3) e 6 espaços destinados a colecti-vidades e apoio social. Habitações destinadasao arrendamento social, enquadrada no PMR.CONSCONSCONSCONSCONSTRUTTRUTTRUTTRUTTRUTOROROROROR: ECOP, Arnaldo de Oliveira, S. A.DDDDDAAAAATTTTTAAAAA PREVISPREVISPREVISPREVISPREVISTTTTTAAAAA DEDEDEDEDE CONCLUSCONCLUSCONCLUSCONCLUSCONCLUSÃÃÃÃÃOOOOO: Maio de 2005.

S. Martinho do CampoEdifício em fase de acabamento interiores com-posto por 48 fogos (1 unidade T1 e 15 unidadesT2 e 32 unidades T3) e sala de apoio social eparque infantil. Habitações destinadas ao arren-damento social, enquadrada no PMR. PRPRPRPRPROOOOOMMMMMOOOOOTTTTTOROROROROR:CMST. CONSCONSCONSCONSCONSTRUTTRUTTRUTTRUTTRUTOROROROROR: Ferreira, Construções, S.A.DDDDDAAAAATTTTTAAAAA PREVISPREVISPREVISPREVISPREVISTTTTTAAAAA DEDEDEDEDE CONCLUSCONCLUSCONCLUSCONCLUSCONCLUSÃÃÃÃÃOOOOO: Agosto de 2005.

Edifício em fase de estrutura de betão armado.Composto por 72 fogos (1 unidade T0, 5fogos T1 e 26 fogos T2 e 40 fogos T3). Habita-ções para aquisição a custos controlados,enquadrada no Contrato de Desenvolvimentopara a Habitação (CDH). PRPRPRPRPROOOOOMMMMMOOOOOTTTTTOROROROROR: Efimóveis– Imobiliária, S.A. CONSCONSCONSCONSCONSTRUTTRUTTRUTTRUTTRUTOROROROROR: Edinorte –Edificações Nortenhas, S.A. DDDDDAAAAATTTTTAAAAA PREVISPREVISPREVISPREVISPREVISTTTTTAAAAA DEDEDEDEDE

CONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃOCONCLUSÃO: Julho de 2005.

S. Tomé de NegrelosEdifício concluído, arranjos exteriores em exe-cução. Composto por 32 habitações (16 uni-dades T2 e 16 unidades T3) e sala de apoiosocial. Habitações destinadas ao arrendamentosocial, enquadrada no PMR. PRPRPRPRPROOOOOMMMMMOOOOOTTTTTOROROROROR: CMST.CONSCONSCONSCONSCONSTRUTTRUTTRUTTRUTTRUTOROROROROR: Ferreira, Construções, S.A. DDDDDAAAAATTTTTAAAAA

PREVISPREVISPREVISPREVISPREVISTTTTTAAAAA DEDEDEDEDE CONCLUSCONCLUSCONCLUSCONCLUSCONCLUSÃÃÃÃÃOOOOO: Novembro de 2004.

Edifício em fase final de acabamentos interiores.Composto por 32 fogos (16 fogos T2 e 16fogos T3 ). Habitações para aquisição a custoscontrolados, enquadrada no CDH. PRPRPRPRPROOOOOMMMMMOOOOOTTTTTOROROROROR:Taminvest – Investimentos imobiliários, S.A.CONSCONSCONSCONSCONSTRUTTRUTTRUTTRUTTRUTOROROROROR: Consórcio Manuel da CostaAmaro & Cia., Lda / Esgo – Sociedade deConstruções, L.da. DDDDDAAAAATTTTTAAAAA PREVISPREVISPREVISPREVISPREVISTTTTTAAAAA DEDEDEDEDE CONCLUSCONCLUSCONCLUSCONCLUSCONCLUSÃÃÃÃÃOOOOO:Dezembro de 2004.

RebordõesEdifício concluído, arranjos exteriores em execu-ção. Composto por 36 habitações (20 unida-des T2 e 16 unidades T3) e sala de apoio so-cial. Habitações destinadas ao arrendamentosocial, enquadrada no PMR. prprprprpromoomoomoomoomotortortortortor: CMST.CONSCONSCONSCONSCONSTRUTTRUTTRUTTRUTTRUTOROROROROR: Ferreira, Construções, S.A. DDDDDAAAAATTTTTAAAAA

PREVISPREVISPREVISPREVISPREVISTTTTTAAAAA DEDEDEDEDE CONCLUSCONCLUSCONCLUSCONCLUSCONCLUSÃÃÃÃÃOOOOO: Novembro de 2004.

ALGUNS DOS COMPLEXOSHABITACIONAIS EM CURSO

entreMARGENSPÁGINA 5

15 DE SETEMBRO DE 2004Actualidade: Actualidade: Actualidade: Actualidade: Actualidade: Concelho

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Autarquia avança com processo deexpropriação do Cine-teatro

Para o PSD “de nada vale recuperar um edifícioquando não existe “prática cultural”

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

A Câmara Municipal deverá avançar com oprocesso de expropriação do Cine-teatro deSanto Tirso. As negociações com o proprietáriodo imóvel, para já, não têm surtido efeitodesejado, pelo que a autarquia diz agora “havernecessidade de se dar início ao processo deexpropriação” sem que, no entanto, tal signifiqueo abandono por completo das tentativas de sechegar a um acordo com a empresa proprietáriadaquele edifício.

Na sua reunião ordinária de um de Setembro,o executivo camarário aprovou requerer a decla-ração de utilidade pública da expropriação doreferido Cine-teatro. O edifício, situado na Aveni-da Sousa Cruz, possui, conforme se pode ler nadeliberação tomada na referida reunião ordiná-ria, “o potencial necessário para que, através deum projecto de reabilitação cuidado, venha atornar-se num local adequado ao desenvol-vimento de actividades de âmbito cultural”.

A inexistência no município de “quaisquersala de espectáculos com dimensão, caracterís-ticas e localização adequadas ao desenvolvi-mento de espectáculos culturais, tanto na áreade teatro, da música, da dança ou outras”, levaa autarquia a apostar na reabilitação do Cine-teatro, com o intuito de preencher uma lacunaque, alega, “muito tem penalizado um concelhoque se orienta para a promoção de actividadesculturais de qualidade”.

A autarquia entende, por outro lado, que“em vez de se construir um novo equipamento

deve ser recuperado aquele edifício”, tendo emconta, não apenas a sua “excelente localização”mas também “por se tratar de um espaço comvalor simbólico e cultural para a cidade e parao concelho de Santo Tirso”.

A partir de uma avaliação elaborada porperitos, a Câmara Municipal já propôs à proprie-tária do imóvel (Sociedade Empresa do Cine-teatro de Santo Tirso, S.A.) a sua aquisição porum preço que ronda os 412 mil euros. Um valorque a proprietária terá considerado “inaceitável”,não tendo, no entanto, e segundo a autarquiatirsense, apresentado até à data qualquercontraproposta, optando, por isso, em avançar

com o processo de expropriação “sem prejuízode novas tentativas de aquisição pela via dodireito privado, nos termos legalmente previsto”.

Neste processo de aquisição da antiga casade espectáculos, a autarquia tirsense conta jácom uma “vitória”, decorrente da decisão doSupremo Tribunal Administrativo que enten-deu improcedente o recurso apresentado pelasociedade proprietária do Cine-teatro, que pre-tendia ver anulado o despacho do ministro daCultura, de dois de fevereiro do ano passado,através do qual o secretário de estado recusavaa au-torização de um pedido de desafectação/demolição daquele imóvel. |||||

O regresso da questão relacionada com arecuperação do Cine-teatro de Santo Tirso àribalta, faz com que o PSD recue ao ano de1999. Na altura, o partido “lamentava a falta devisão estratégica da Câmara Municipal” ao“desperdiçar o aproveitamento de váriosprogramas de construção e recuperação deespaços do género, nomeadamente a RedeNacional do Teatro e Cine Teatro e a RedeMunicipal de Espaços Culturais”.

Em 2001 voltaram ao assunto para alertar oexecutivo camarário sobre “o que se passavaem concelhos vizinhos”, ou seja, “vários anos àfrente do de Santo Tirso no que à dinamizaçãocultural e oferta de equipamentos diz respeito.”Em comunicado remetido à nossa redacção, a

concelhia do PSD, agora presidida por JoãoAbreu, diz que a autarquia na altura mais nãofez do que “meter a cabeça na areia”, “acusandoo PSD de falta de temas e de imaginação, eafirmando ser este um tema requentado”.

E é com base nestes pressupostos que o PSDse interroga agora sobre o porquê do interessemanifestado pela autarquia na aquisição doimóvel para fins culturais. “Será o reconhecimentodo trabalho de menor qualidade dos executivosdo Dr. Joaquim Couto? Mas não fazia o EngºCastro Fernandes parte desses executivos? Oque provocou tamanhas mudanças de opinião?”

Em definitivo, respostas o PSD não dá massempre vai dizendo que esta mediatização emtorno do assunto por parte da Câmara Municipal

- mesmo “sem programa, sem projecto” - gera“expectativas”, não tendo dúvidas de que numaaltura em que “as eleições autárquicas seaproximam, este será com certeza um projectoalvo de muitos protocolos”.

Por outro lado, diz ainda o PSD, que de nadavale, recuperar um edifício quando não existeuma “programação condizente”, nem uma“prática cultural residente e diária”, e tão pouco“formação artística”. “De nada vale”, reforça aindaa concelhia do PSD, “recuperar um edifício senão se criar envolvimento com a população, senão existir um projecto de animação para ocentro urbano da cidade de Santo Tirso”.Questões que, alegam os sociais-democratas, aCâmara de Santo Tirso têm esquecido. |||||

No âmbito das Jornadas Europeias do Patrimó-nio - que decorrem anualmente em váriospaíses da Europa, com o objectivo de aproximaras populações ao Património e, consequen-temente, divulgar a riqueza cultural existente –o Museu Municipal Abade Pedrosa, em SantoTirso, asso-ciando-se à iniciativa, vai promoverum programa de visitas guiadas ao patrimóniodo município. A primeira visita está agendadapara o próximo dia 26 de Setembro, compartida do referido Museu às nove da manhãe chegada às doze horas. Os interessados,devem fazer a sua inscrição até ao próximodia 19 de Setembro, estando estas limitadas aum máximo de 30 pessoas.

Inicialmente as visitas guiadas terão perio-dicidade mensal, sendo sempre coordenadaspor um técnico superior da Divisão de Patri-mónio e Museus. No dia 26, propõe-se umaviagem pela Rota do Românico de Santo Tirso:o percur-so envolve a visita à Capela de SantaMaria de Negrelos, onde se conservam, emboraparcialmente degradados, revestimentos mu-rais; e a passagem pela Igreja Matriz de S. Pedro,clas-sificada como Monumento Nacional. |||||

S. Tirso junta-se àsJornadas Europeias

do PatrimónioMUSEU ABADE PEDROSA

PROMOVE VISITA GUIADA AOROMÂNTICO

CÂMARA APOSTA NA AQUISIÇÃO DOVELHO CINE-TEATRO

Aulas de Gaita-de-Foles em S. Tirso

Com o apoio da Associação Gaita de Foles, enuma iniciativa conjunta entre a AssociaçãoCultural Tirsense e a Associação dos Amigosdo Sanguinhedo, a partir do próximo mês deOutubro, terão início, em Santo Tirso, aulasde gaita-de-foles, leccionadas pelo professorRicardo Coelho.

Estas aulas darão especial atenção aorepertório português de gaita-de-fole (sobre-tudo do Minho) e também algum internacionale até medieval. As aulas serão semanais eterão lugar nos Moinhos da Ponte Velha, emSanto Tirso (junto ao estádio Abel Alves deFigueiredo). A mensalidade terá um custo de25 euros. Para mais informações, os inte-ressados podem contactar o telefone 93 51906 99 ou um dos seguintes correios electró-nicos: [email protected] e [email protected]. |||||

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15 DE SETEMBRO DE 2004Actualidade: Actualidade: Actualidade: Actualidade: Actualidade: Concelho

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Outra Visão do Mundo

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A recolha e tratamento de resíduossólidos urbanos, que a Câmara deSanto Tirso diz ser uma das suasapostas, tem dado “resultados posi-tivos”. Em nota de imprensa, a autar-quia refere que “todas as faixas etáriasda população foram sensibilizadaspara esta problemática” Uma sensibi-lização que passou também pelacolocação de mini-ecopontos das es-colas e pela construção de um eco-centro, entre outras iniciativas no âm-bito de um sector de grandes “reper-cussões de ordem social e ambiental”levadas a cabo com o objectivo de“proporcionar melhor qualidade devida aos cidadãos”

“Na procura de sensibilizar os maisnovos e de os incentivar para a sepa-ração dos vários tipos de resíduos,foram instalados mini-ecopontos em60 escolas primárias, escolas EB 2,3e jardins-de-infância. A recolha selec-tiva (vidro, papel e embalagens), inicia-da em Outubro de 2003, apresentavalores positivos: até Junho de 2004,foram recolhidos e tratados mais de12.500 quilos de resíduos. As cam-panhas vão continuar nas escolas pa-ra que os mais pequenos comecemdesde logo a separar os resíduos,sendo também um dos veículos maisimportantes para sensibilizar os maisvelhos”.

A restante recolha selectiva é efec-tuada utilizando os 123 ecopontosde superfície espalhados por todo oconcelho e um ecocentro localizadojunto ao Aterro Sanitário em SantoTirso. O objectivo da recolha selectivaimplementada é reduzir a quantidadede resíduos a encaminhar para a Esta-ção de Tratamento (ETRSU) e AterroSanitário, reutilizando os materiaisprovenientes da recolha selectiva.

Em termos de Resíduos SólidosUrbanos indiferenciados são diaria-

Recolha e tratamentode resíduos sólidosurbanos apresenta

dados positivosAUTARQUIA ALEGA QUE

“TODAS AS FAIXAS ETÁRIASDA POPULAÇÃO FORAM

SENSIBILIZADAS” PARA ESTAPROBLEMÁTICA

mente recolhidos em Santo Tirso cercade 67 toneladas, já que cada habitan-te produz cerca de 900 g/dia deresíduos.

Os resíduos recolhidos no con-celho de Santo Tirso são submetidosa tratamento e devido encaminha-mento através das infra-estruturasimplementadas no âmbito do SistemaIntermunicipal de Resíduos do Valedo Ave (SIRVA). Durante o ano de2003 foram encaminhados cerca deum milhão de quilos de lixo (embala-gens, papel e vidro) para a Estaçãode Triagem.

A recolha no ecocentro de SantoTirso, iniciou-se em Setembro de2003. Já foram entregues cerca de11 mil quilos de resíduos. Para alémdesta quantidade foi efectuada arecolha gratuita de monstros porta-a-porta, que totalizou 157.260 quilos,também durante o ano de 2003.

As quantidades de resíduos sóli-dos indiferenciados recolhidos em2003 foram de 24.268,03 tonela-das. Estes resíduos após serem subme-tidos a tratamento adequado, origina-ram 5.991,98 toneladas de refugosdepositados em aterro e o restante,cerca de 18.276,05 toneladas forma-ram o composto, encaminhado paraa agricultura. |||||

“Na procura de sensibilizaros mais novos e de os

incentivar para a separaçãodos vários tipos de resíduos,

foram instalados mini-ecopontos em 60 escolas

primárias, escolas EB 2,3 ejardins-de-infância.

A recolha selectiva (vidro,papel e embalagens),

iniciada em Outubro de2003, apresenta valores

positivos: até Junho de 2004,foram recolhidos e tratadosmais de 12.500 quilos de

resíduos".

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OCULISTA

Outra Visão do Mundo

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Falta de capela mortuária em S.Tomé de Negrelos causa

transtornos em dias de luto

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

No passado mês de Abril, na fregue-sia de S. Tomé de Negrelos, a mortede uma cidadã veio, mais uma vez,evidenciar uma das carências maissentidas pela população local: a inexis-tência de uma capela mortuária.

A notícia apanhou de surpresa osseus familiares que em pleno sábadode Aleluia (10 de Abril) se viramconfrontados com a morte da referidacidadã, que se encontrava na alturainternada no Hospital de Braga. Eranecessário traze-la para junto dosseus familiares de forma a ser prestadaa última homenagem, mas em S. Tomé

de Negrelos, tal afirmava-se comple-tamente impossível. Em virtude dainexistência de uma capela mortuária,os defuntos naquela freguesia perma-necem em câmara ardente na própriaIgreja, mas na ocasião esta preparava-se para receber os seus fiéis nascerimónias festivas da ressurreição deJesus Cristo.

Uma das familiares da referidacidadã negrelense, conta que confron-tada com esta impossibilidade, nãoteve outra solução, que não recorrera uma capela mortuária de umfreguesia vizinha, no caso, a de Viladas Aves. O pároco local não se opôsao pedido, e por isso, a referida de-funta foi transportada da morgue doHospital de Braga directamente paraa capela mortuária de Vila das Aves,onde permaneceu até segunda-feirade Páscoa. Só depois foi levada paraS. Tomé de Negrelos, realizando-se amissa de corpo presente e o funeralna manhã do dia 12 de Abril.

Embora a resolução do problemanão tenha sido difícil, o certo é que

em alturas de maior sofrimento, a pro-cura de uma solução alternativa paraum problema de que ninguém está àespera, não é de todo fácil de contor-nar. A familiar da defunta, afirma quede certa forma, e tendo em conta operíodo de Páscoa, já contava que talacontecesse, só não compreende éporque é que em pleno ano 2004,Negrelos permanece sem capela mor-tuária, de resto a única freguesia doconcelho de Santo Tirso em que talsituação se verifica.

O que se passou em Abril desteano não é caso único, e os responsá-veis políticos e religiosos têm cons-ciência do problema. Confrontadocom a questão, o presidente da Câma-ra de Santo Tirso, Castro Fernandes,afirma que sobre o assunto têm sidodesenvolvidas negociações entre aautarquia e a paróquia e também coma Junta de Freguesia de Negrelos. Res-salva, contudo, que neste momento,nada esta definido, trabalhando-seainda no domínio das hipóteses. Sabe-se que os responsáveis da Fábrica daIgreja têm por objectivo construir umcentro paroquial, e de nele vir a cons-tar uma capela mortuária assume-secomo uma possibilidade. A outra,passa pela sua construção em zonalateral da Igreja de Negrelos. Poucoprovável é a sua edificação no terrenoque a autarquia diz ter de adquirirpara se proceder a um pequenoaumento do cemitério.

Contactado pelo entremargens,Henrique Pinheiro Machado diz que,a questão já antes da sua chegada àJunta de Freguesia, se colocava. Naaltura, conta, tentou-se construir umacapela mortuária nas proximidades daresidência paroquial; um projectoposto de lado, pois as entidadeseclesiásticas não cederam terreno parao efeito. O processo, diz PinheiroMachado, tem se revelado “moroso”,sublinhando no entanto que o pro-blema tem de ser ultrapassado até por-que “toda a gente tem interesse nisso,è uma preocupação minha desde queestou na Junta” alega ainda o autarcalocal, adiantando que a capela quevier a ser construída tem que ter “pelomenos duas salas condignas”. Para já,o processo mantém-se em estudo nogabinete da arquitectura da autarquiade Santo Tirso. |||||

NEGRELENSES OBRIGADOSA RECORRER A CAPELAS

MORTUÁRIAS DEFREGUESIAS VIZINHAS PARAA ÚLTIMA HOMENAGEM AOS

SEUS FALECIDOS

Igreja de S. Tomé de Negrelos (imagem de arquivo)

Sobrelotação da EBIde S. Martinho do

Campo leva deputadoa reclamar por Escola

SecundáriaABÍLIO COSTA ENTENDE

SER CONVENIENTE ACONSTRUÇÃO DE UMA

ESCOLA SECUNDÁRIA NAFREGUESIA DE S.

MARTINHO DO CAMPO

De acordo com o deputado social-democrata da Assembleia da Repú-blica, Abílio Costa, afigura-se neces-sária a construção de um EscolaSecundária na freguesia de S. Mar-tinho do Campo. E foi precisamentecom este propósito que o deputadofez chegar em Julho deste ano aoMinistério da Educação um requeri-mento através do qual questiona osresponsáveis políticos sobre a viabili-dade, ou não, da sua execução. Abí-lio Costa não se ficou por aqui, pois,no mesmo requerimento, interrogaainda aqueles responsáveis sobre adata prevista da sua “calendarizaçãoem PIDDAC”

No documento que fez chegar ànossa redacção, o deputado do PSDalega que “a Escola Básica Integradade São Martinho do Campo encon-tra-se numa situação de sobrelota-ção”. Todas as salas estão “ocupadascom a parte lectiva, incluindo um pré-fabricado com três salas de aula eduas salas do edifício do 1º ciclo”.E o cenário repete-se no sector des-portivo, em que se “verifica um estadode completa ocupação, havendoquatro turmas a funcionar em simul-tâneo em alguns tempos lectivos”.

À sobrelotação da EBI, Abílio Co-

sta junta ainda “os sinais de aumentodemográfico e a construção de fogosnas imediações da escola” que nasua perspectiva “permitem prever difi-culdades de integração dos alunosem escolaridade obrigatória na Es-cola Pública”. O deputado refereainda a existência de “duas escolasEB 2/3 pertencentes às freguesiasde Moreira de Cónegos e de Lordeloque, embora pertencendo ambas aoconcelho de Guimarães, são geogra-ficamente muito próximas da áreaabrangida pelo agrupamento verticalde São Martinho do Campo.

Nesta perspectiva, e “tendo emconta as novas orientações da leide Bases da Educação, nomeada-mente a definição de novas tipolo-gias de edifícios escolares e a esco-laridade obrigatória de 12 anos” odeputado entende ser “de todo con-veniente a criação e construção deuma Escola Secundária, que além dealojar com maior dignidade o actual3º ciclo, lhe possa dar sequência,sem obrigar os alunos à deslocaçãopara uma das distantes escolas se-cundárias da sede do concelho”.

De referir que o AgrupamentoVertical de São Martinho tem a suasede na Escola Básica Integrada deSão Martinho do Campo e integraestabelecimentos de educação e en-sino de cinco freguesias (São Mame-de de Negrelos, São Salvador doCampo, São Martinho do Campo,Roriz e Vilarinho), e articula pedago-gicamente o pré-escolar com os trêsciclos do Ensino Básico. A populaçãoescolar ultrapassa actualmente osdois mil alunos. |||||

Para assinalar o início do ano escolare de forma a dar as Boas Vindasaos novos Docentes e Auxiliares deAcção Educativa que vão exercerfunções nas escolas do concelhodurante o ano lectivo 2004/2005,

Câmara promoveu passeio aValença para professores

a Câmara Municipal de Santo Tirsorealizou ontem, 14 de Setembro, ojá tradicional passeio/convívio. Odestino do passeio deste foi o ParqueNatural de Nossa Senhora daCabeça, em Valença. |||||

entreMARGENSPÁGINA 8

15 DE SETEMBRO DE 2004Actualidade: Actualidade: Actualidade: Actualidade: Actualidade: freguesias

assine e divulgue

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Na estrada nacional nº 310 em Bairro, assim como noutrasfreguesias do concelho em dias de chuva, como foi o casodo dia 4 do mês corrente, assistem-se a cenários como oque se pode ver na foto. O maior problema é para os pedestresque por aqui passam, visto que por vezes levam autênticos“banhos” sem terem culpa absolutamente nenhuma. Seránecessário que neste tempo além das pessoas andaremmunidas com um guarda-chuva também tenham que andarcom uma pá para limpar a valeta, para fazer com que a águaescorra? É uma pergunta para a qual esperamos ver umaresposta prática da junta de freguesia. ||||| TIATIATIATIATIAGOGOGOGOGO CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Festa do emigrante teve lugarem S. Pedro de Bairro

Aos sábados desde o passado dia quatro de Setembro e até ao sábado dia dois deAos sábados desde o passado dia quatro de Setembro e até ao sábado dia dois deAos sábados desde o passado dia quatro de Setembro e até ao sábado dia dois deAos sábados desde o passado dia quatro de Setembro e até ao sábado dia dois deAos sábados desde o passado dia quatro de Setembro e até ao sábado dia dois deOutubro vai estar aberto um bar junto ao Centro Paroquial com bons vinhos eOutubro vai estar aberto um bar junto ao Centro Paroquial com bons vinhos eOutubro vai estar aberto um bar junto ao Centro Paroquial com bons vinhos eOutubro vai estar aberto um bar junto ao Centro Paroquial com bons vinhos eOutubro vai estar aberto um bar junto ao Centro Paroquial com bons vinhos ebons petiscos cujos lucros revertem a favor das festas de S. Pedro de 2005. Neste barbons petiscos cujos lucros revertem a favor das festas de S. Pedro de 2005. Neste barbons petiscos cujos lucros revertem a favor das festas de S. Pedro de 2005. Neste barbons petiscos cujos lucros revertem a favor das festas de S. Pedro de 2005. Neste barbons petiscos cujos lucros revertem a favor das festas de S. Pedro de 2005. Neste bartambém não faltam os jogos tradicionais e a boa disposição. Por sua vez, no diatambém não faltam os jogos tradicionais e a boa disposição. Por sua vez, no diatambém não faltam os jogos tradicionais e a boa disposição. Por sua vez, no diatambém não faltam os jogos tradicionais e a boa disposição. Por sua vez, no diatambém não faltam os jogos tradicionais e a boa disposição. Por sua vez, no dia5 de Outubro (feriado da implantação da república) vai realizar5 de Outubro (feriado da implantação da república) vai realizar5 de Outubro (feriado da implantação da república) vai realizar5 de Outubro (feriado da implantação da república) vai realizar5 de Outubro (feriado da implantação da república) vai realizar-se um torneio de-se um torneio de-se um torneio de-se um torneio de-se um torneio dechincalhão. chincalhão. chincalhão. chincalhão. chincalhão. ||||| TIATIATIATIATIAGOGOGOGOGO CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

||||| TEXTO: TIATIATIATIATIAGOGOGOGOGO CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Realizou-se no dia 21 de Agosto, emBairro, a Festa do Emigrante realizadapela comissão de festas de S. Pedrode Bairro de 2005. Esta iniciativarealizou-se junto do salão paroquialonde se manteve aberto um bar euma tômbola. Não faltaram os jogostradicionais tais como: a malha, jogosde cartas, dominó, entre outros.

Por volta das 21h deram entradacom cantares ao desafio, com Duarte(de Póvoa de Lanhoso) e AlbertoRibeiro (de Silvares, Guimarães).

Neste dia, o pároco da freguesiaconvidou todos os populares, especial-mente os emigrantes, a visitar a novaresidência paroquial cujas obras estãoconcluídas, e do centro paroquial cujasobras caminham no bom sentido sen-do que a sua conclusão esta previstapara Outubro aquando do inicio dacatequese.

Recorde-se que a construção doreferido Centro Paroquial teve inícioa um de Abril de 2001. Este novoequipamento estará dotado de váriassalas de modo a acolherem as aulas

de catequese, por um lado, e asdiferentes reuniões dos grupos dejovens daquela paróquia. Do projecto,consta ainda um auditório, cuja capa-cidade ronda os 300 lugares.

No mesmo edifício haverá aindaespaço para cozinha e sala de refei-ções. Esta importante obra tembenefeciado, sobretudo, do apoio dacomunidade local, que paulatina-mente vai anga-riando verbas atravésda realização de pediórios, feiras,cantares dos reis entre muitas outrasiniciativas. |||||

PÁROCO CONVIDOUEMIGRANTES A VISITAREM A

NOVA RESIDÊNCIAPAROQUIAL E AS OBRAS DO

CENTRO PAROQUIAL

A PENSAR NAS FESTAS DE S. PEDRO DE 2005

“Banhos” na estradanacional

entreMARGENSPÁGINA 9

15 DE SETEMBRO DE 2004Actualidade: Actualidade: Actualidade: Actualidade: Actualidade: S. Pedro de Bairro

OCULISTA

Outra Visão do Mundo

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||||| TEXTO: : : : : FERNANDOFERNANDOFERNANDOFERNANDOFERNANDO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

JUNIORESJUNIORESJUNIORESJUNIORESJUNIORESCD AVES 2 – AMARANTE 1Jogo no campo Bernardino Gomes.Arbitro: Fernando Nunes.CD Aves: Sérgio, Joel (Torres, 86’), RicardoCarneiro, Ruben, Pacheco, Capela, Tiago (RuiPedro, 43’), Hugo, Paulo, Rui (Couto,65’),Vítor. Treinador: Marcos Nunes.Marcadores: Rui 22’, Capela 36’.Cartão amarelo: Capela 36’.

Na jornada inaugural os nossosjuniores entraram com o pé direito,vencendo o jogo e justificando-odurante todo o encontro, com umfutebol bastante agradável, e comentrosamento entre os sectoreselevado, e com bastante velocidade.Faltou um pouco de discernimentoaos avenses, para que o resultadotraduzisse com mais verdade aquiloque se passou nas quatro linhas.Melhor avense Vítor.

No passado dia 1 de Agosto tomouposse a nova direcção que terá aresponsabilidade de gerir osinteresses do Futebol Clube deRebordões para o biénio 2004/2006.

A direcção é composta porAlfredo de Lima Alves (presidente),Firmino Maria Ribeiro Pacheco (vice-presidente), Luís Miguel Ribeiro Ferreira(1º secretário), Marco António MartinsFerreira (tesou-reiro), Adélio da SilvaCarneiro (vogal), José Isaias FerreiraMelo (vogal), Miguel Angelo

D E S P O R T OentreMARGENS

PÁGINA 1115 DE SETEMBRO DE 2004

DesportoDesportoDesportoDesportoDesporto

Boa arbitragem.

JUVENIS 1ª DIVISÃOJUVENIS 1ª DIVISÃOJUVENIS 1ª DIVISÃOJUVENIS 1ª DIVISÃOJUVENIS 1ª DIVISÃOCD AVES 4 – PENAFIEL 1Jogo no campo Bernardino Gomes.Arbitro: Gil Teixeira.CD Aves: Sócrates, Lopes, Fernandes, Eduardo,Amaro, Cristóvão, João Coelho, Roberto, Rui,Zé (Daniel, 51’),Miguel (Leonel, 71’).Treinador: Adelino Ribeiro.Marcadores: Miguel 12’, Roberto 33’ e 77’,Rui 59’.

Os Juvenis orientados agora por umhomem já conhecido dos atletas, ejuntos já obtiveram alguns triunfospara os avenses. Este jogo não fugiuao que conhe-cemos desta equipa,bons executantes, cumpridores, e como desenrolar da prova vai melhorarmais o seu desem-penho em jogo. Oresultado do jogo é bem o espelhodo que se passou em campo.Melhor avense: Roberto.Boa arbitragem.

NOVA DIRECÇÃO TOMOU POSSE

FC Rebordões

Mendes Gouveia (vogal) e JoséFernando da Silva Carneiro (vogal).

A assembleia geral tem comopresidente Bernardino GentilAzevedo Moreira, Manuel FernandoRibeiro Pacheco, como 1º secretário,Joaquim Fernando Ribeiro Pacheco,2º secretário, e Miguel Angelo SilvaFreitas como vogal.

José Luís Carneiro Magalhães éo presidente do conselho fiscal,Alfredo Lopes Maia o 1º secretárioe Pedro Manuel Ferreira Silva o 2ºsecretário. |||||

Troféu ficou em casa||||| TEXTO: SUSSUSSUSSUSSUSANAANAANAANAANA CARDOSOCARDOSOCARDOSOCARDOSOCARDOSO

FOTO: ARARARARARQUIVQUIVQUIVQUIVQUIVOOOOO EMEMEMEMEM

A equipa de futsal masculino doDesportivo das Aves, recém promo-vida à II Divisão Distrital, conquistou,no passado sábado, o Troféu “Fair-Play”, depois de ter derrotado o RioAve, da II Divisão Nacional, em diade apresentação aos sócios e adep-tos avenses. A final do torneio, quecontou também com a participaçãodo Boavista FC (terceiro classificado)e do Famalicense Atlético Clube(quarto classificado), foi apenas re-solvida através da marcação degrandes penalidades, onde a sortesorriu aos anfitriões, que vencerama partida por 5-4.

O novo pavilhão desportivo do

Aves acolheu a cerimónia de apre-sentação e, a partir de agora, será acasa oficial da equipa, que na épocatransacta utilizou o pavilhão da EB2, 3 de Vila das Aves. Perante largasdezenas de espectadores, foi dadoa conhecer um plantel mais jovem,reforçado com alguns atletas vindosdas camadas jovens de futebol, no-vamente orientado pelo técnicoNorberto e o seu adjunto Roberto.

O guarda-redes Carlos, Kiko, Pereirae Zé Maria juntaram-se, assim, aosnove campeões distritais: Filipe, LinoMiguel, Nuno, Lelo, Mota, Bertinho,Raul, Sérgio Sampaio e Elídio. A 24de Setembro tem lugar o primeirojogo oficial, em casa do Real Senho-rense, e o grande objectivo da épo-ca, nas palavras do dirigente Fer-nando Herdeiro, passa pela “subidade divisão”. Até porque, agora, “ascondições estruturais são outras edão mais garantias às aspirações doplantel”, acrescenta. O apoio do pú-blico será também importante naobtenção dos bons resultados des-portivos e todos os responsáveispela modalidade esperam, por isso,bancadas cheias, sobretudo, nosjogos em casa. |||||

O novo pavilhãodesportivo do Aves acolheu acerimónia de apresentaçãoe, a partir de agora, será a

casa oficial da equipa

FUTSAL MASCULINO FESTA DE APRESENTAÇÃO

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||||| ENTREVISTA: SUSSUSSUSSUSSUSANAANAANAANAANA CARDOSOCARDOSOCARDOSOCARDOSOCARDOSO

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Joaquim Pereira entrou no terceiroano da presidência do Aves e na faltade um manual de sobrevivência nacomplicada Liga de Honra a “serieda-de e rigor financeiro acabam porcompensar o esforço de toda a Direc-ção”. A profissionalização do clubearrancou este ano, até porque “as cir-cunstâncias actuais não se compa-decem com amadorismos”, e a cons-tituição de uma SAD seria, então, oculminar de um processo com “pesa-dos custos” e ainda com “benefíciospouco visíveis”. Mesmo assim, e com“o apoio possível dos sócios”, os aven-ses dão passos largos rumo a um“futuro que se perspectiva risonho”.

Este foi um ano de profundas mudan-Este foi um ano de profundas mudan-Este foi um ano de profundas mudan-Este foi um ano de profundas mudan-Este foi um ano de profundas mudan-ças, às quais não escaparam a equipaças, às quais não escaparam a equipaças, às quais não escaparam a equipaças, às quais não escaparam a equipaças, às quais não escaparam a equipatécnica, o plantel e a própria gestão dotécnica, o plantel e a própria gestão dotécnica, o plantel e a própria gestão dotécnica, o plantel e a própria gestão dotécnica, o plantel e a própria gestão dofutebol. Quais os objectivos de tantasfutebol. Quais os objectivos de tantasfutebol. Quais os objectivos de tantasfutebol. Quais os objectivos de tantasfutebol. Quais os objectivos de tantasalterações?alterações?alterações?alterações?alterações?Acima de tudo, pretendemos profis-sionalizar o clube, para, assim, enfren-tar as exigências actuais. Hoje, qual-quer equipa terá que ser profissional,até porque existem os seguros, asinscrições são cada vez mais caras e,no fundo, o rigor é maior. O objectivodesta Direcção passa por preparar oclube rumo ao futuro, terminando oamadorismo. Há apenas um senão:os investimentos que são feitos nãotêm depois uma compensação finan-ceira. Isto porque as empresas vão

Rigor financeiromostra a

Joaquim Pereirao caminho da

profissionalização

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Outra Visão do Mundo

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“O AVES ESTÁ NO BOM CAMINHO E ATÉ TEM MESMOVIABILIDADE PARA UMA SAD, QUE SERIA O PONTO FINAL NA

PROFISSIONALIZAÇÃO DA SUA ESTRUTURA".

fechando, as receitas dos sócios sãomenores e os apoios tendem aescassear.

Como, à partida, os resultados de todoComo, à partida, os resultados de todoComo, à partida, os resultados de todoComo, à partida, os resultados de todoComo, à partida, os resultados de todoo investimento não têm benefícioso investimento não têm benefícioso investimento não têm benefícioso investimento não têm benefícioso investimento não têm benefíciosimediatos, será que os planos daimediatos, será que os planos daimediatos, será que os planos daimediatos, será que os planos daimediatos, será que os planos daDirecção ainda têm pernas para andar?Direcção ainda têm pernas para andar?Direcção ainda têm pernas para andar?Direcção ainda têm pernas para andar?Direcção ainda têm pernas para andar?Claro que sim, pois os frutos hão-deaparecer mais cedo ou mais tarde. Pro-curamos introduzir melhorias no Avese, para já, os resultados são bastantesatisfatórios. Um clube com a dimen-são da nossa terra e com poucos só-cios conseguiu manter-se, nos últimosanos, no patamar profissional e, acimade tudo, é respeitado em todo o paíspor ser sério e cumpridor. Ainda hápoucos dias assistimos às dificuldadesfinanceiras de algumas equipas na Li-ga de Honra, enquanto nós nos or-gulhamos de ter seguido um orçamen-to rigoroso, de encontro às nossaspossibilidades. Os avenses também seorgulham do património do clube,detentor do estádio, do novo pavilhão,do campo velho e de uma futura zonadesportiva, voltada para o futebol sé-nior e as camadas jovens. Só que amanutenção é cara, por exemplo, noestádio gasta-se uma fortuna. Por ve-zes, as pessoas não têm a noção darealidade.

O apoio da massa associativa e dasO apoio da massa associativa e dasO apoio da massa associativa e dasO apoio da massa associativa e dasO apoio da massa associativa e dasforças vivas da terra é o desejado ou oforças vivas da terra é o desejado ou oforças vivas da terra é o desejado ou oforças vivas da terra é o desejado ou oforças vivas da terra é o desejado ou opossível?possível?possível?possível?possível?É o possível. Estou satisfeito comalguns e talvez compreenda a posição

de outros. Mas são necessários maisapoios, porque o Aves é de todos osque sobrevivem a estes tempos. É bomque os sócios reconheçam que ofutebol não é como há seis anos. Hojetemos que pagar a Segurança Social,22 por cento de IRS e só nos segurosgasta-se perto de 40 mil euros.

Qual a grande preocupação na cons-Qual a grande preocupação na cons-Qual a grande preocupação na cons-Qual a grande preocupação na cons-Qual a grande preocupação na cons-trução do plantel, dispondo, para isso,trução do plantel, dispondo, para isso,trução do plantel, dispondo, para isso,trução do plantel, dispondo, para isso,trução do plantel, dispondo, para isso,de um orçamento ligeiramente superiorde um orçamento ligeiramente superiorde um orçamento ligeiramente superiorde um orçamento ligeiramente superiorde um orçamento ligeiramente superiorao da época transacta?ao da época transacta?ao da época transacta?ao da época transacta?ao da época transacta?Dentro do nosso rigor financeiro va-mos fazer o melhor e acredito quetemos aqui matéria humana capaz deconseguir um bom campeonato. Nofutebol profissional, o Aves é umgrande clube, porque honra todos osseus compromissos e onde quer quevá é sempre respeitado.

Por ter apostado em alguns atletas comPor ter apostado em alguns atletas comPor ter apostado em alguns atletas comPor ter apostado em alguns atletas comPor ter apostado em alguns atletas comexperiência de SuperLiga, vislumbra-experiência de SuperLiga, vislumbra-experiência de SuperLiga, vislumbra-experiência de SuperLiga, vislumbra-experiência de SuperLiga, vislumbra-se aí uma luta pelo regresso ao primeirose aí uma luta pelo regresso ao primeirose aí uma luta pelo regresso ao primeirose aí uma luta pelo regresso ao primeirose aí uma luta pelo regresso ao primeiroescalão?escalão?escalão?escalão?escalão?Desde que há três anos assumi a

presidência há sempre uma esperançade subir. Infelizmente, isso não temacontecido, sobretudo, porque emtermos financeiros ficamos a quilóme-tros de distância de outros clubes, co-mo o Varzim, Leixões e Paços de Ferrei-ra. Mas, estamos preparados para com-bater com eles e este ano estou dis-posto a lutar pelos primeiros lugares.

Num campeonato tão competitivoNum campeonato tão competitivoNum campeonato tão competitivoNum campeonato tão competitivoNum campeonato tão competitivocomo é a Liga de Honra qual o segredocomo é a Liga de Honra qual o segredocomo é a Liga de Honra qual o segredocomo é a Liga de Honra qual o segredocomo é a Liga de Honra qual o segredopara se conseguir bons resultadospara se conseguir bons resultadospara se conseguir bons resultadospara se conseguir bons resultadospara se conseguir bons resultadosdesportivos?desportivos?desportivos?desportivos?desportivos?Aqui a sorte bate à porta de quemcorre mais atrás da bola. É precisotrabalhar muito durante a semanapara que as coisas funcionem bemem cada domingo, manter um bomentrosamento entre todos os sectoresem campo e, ao longo do campeonato,não se deve desviar a equipa do trilhodas vitórias.

Preparando-se para cumprir o terceiroPreparando-se para cumprir o terceiroPreparando-se para cumprir o terceiroPreparando-se para cumprir o terceiroPreparando-se para cumprir o terceiroano na presidência do Aano na presidência do Aano na presidência do Aano na presidência do Aano na presidência do Aves, consideraves, consideraves, consideraves, consideraves, consideracomplicada a sobrevivência de umacomplicada a sobrevivência de umacomplicada a sobrevivência de umacomplicada a sobrevivência de umacomplicada a sobrevivência de uma

“A Liga de Honra écompetitiva, lança jovenspromessas, mas por ter oscompromissos do futebol

profissional, sem asrepercussões devidas, é umadesgraça a nível de clubes.

Isto porque umaequipa de uma pequena

freguesia acaba por ter decompetir com adversários de

grandes cidades”

"Dentro do nosso rigorfinanceiro vamos fazer o

melhor e acreditoque temos aqui matéria

humana capaz de conseguirum bom campeonato".

Joaquim Pereira: "Acima de tudo, pretendemos profissionalizar o clube, para, assim, enfrentar as exigências actuais"

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15 DE SETEMBRO DE 2004Desporto: Desporto: Desporto: Desporto: Desporto: entrevista

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Outra Visão do Mundo

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equipa na Liga de Honra?equipa na Liga de Honra?equipa na Liga de Honra?equipa na Liga de Honra?equipa na Liga de Honra?Exige um esforço muito grande e emdeterminadas alturas trabalha-se maispara o clube do que para a vida pes-soal e profissional. Hoje há muitoscompromissos e poucas receitas. Aliás,foi um erro fazer esta Liga. Deviam termantido a divisão da prova em trêszonas (Norte, Centro e Sul), porque,assim, as deslocações eram menorese as receitas da assistência poderiamser um pouco maiores. A Liga deHonra é competitiva, lança jovenspromessas, mas por ter os compromis-sos do futebol profissional, sem asrepercussões devidas, é uma desgraçaa nível de clubes. Isto porque umaequipa de uma pequena freguesiaacaba por ter de competir com adver-sários de grandes cidades.

Na Liga de clubes muito tem falado deNa Liga de clubes muito tem falado deNa Liga de clubes muito tem falado deNa Liga de clubes muito tem falado deNa Liga de clubes muito tem falado deparcerias para a angariação de novosparcerias para a angariação de novosparcerias para a angariação de novosparcerias para a angariação de novosparcerias para a angariação de novospatrocinadores neste campeonato. Atépatrocinadores neste campeonato. Atépatrocinadores neste campeonato. Atépatrocinadores neste campeonato. Atépatrocinadores neste campeonato. Atéao momento, quais os benefícios queao momento, quais os benefícios queao momento, quais os benefícios queao momento, quais os benefícios queao momento, quais os benefícios quedaí chegaram?daí chegaram?daí chegaram?daí chegaram?daí chegaram?Zero. A sustentação do futebol profis-sional tem muitos prejuízos e osclubes estão com dificuldades econó-micas porque não têm alternativas.Temos gastos semelhantes à primeiradivisão, mas as disparidades são alar-mantes, como é o caso das receitastelevisivas, um verdadeiro absurdo.Deviam haver receitas iguais na Ligade Honra para a transmissão daque-les jogos mais importantes, porque naSuperLiga são os direitos televisivosque resolvem grande parte dos pro-blemas. Mas, nós é que aguentámosas despesas e ninguém se impõeporque somos consideradas equipasde segunda linha.

Desde sempre a sua preocupação foiDesde sempre a sua preocupação foiDesde sempre a sua preocupação foiDesde sempre a sua preocupação foiDesde sempre a sua preocupação foizelar pelo património. A inauguraçãozelar pelo património. A inauguraçãozelar pelo património. A inauguraçãozelar pelo património. A inauguraçãozelar pelo património. A inauguraçãodo pavilhão desportivo foi um bomdo pavilhão desportivo foi um bomdo pavilhão desportivo foi um bomdo pavilhão desportivo foi um bomdo pavilhão desportivo foi um bomexemplo desta política. A rentabilizaçãoexemplo desta política. A rentabilizaçãoexemplo desta política. A rentabilizaçãoexemplo desta política. A rentabilizaçãoexemplo desta política. A rentabilizaçãodeste espaço está a correr conforme asdeste espaço está a correr conforme asdeste espaço está a correr conforme asdeste espaço está a correr conforme asdeste espaço está a correr conforme asexpectativas?expectativas?expectativas?expectativas?expectativas?Para já, tem dado para cobrir as despe-sas. O pavilhão permitiu o nascimentoda equipa de futsal masculino, que,aliás, foram campeões logo no primei-ro ano de estreia. Com o decorrerdo tempo, vão surgindo outras moda-lidades e no imediato a nossa preocu-pação passa por liquidar o pagamentodas obras, alugando o espaço paraeventos e outro tipo de iniciativas.

Em que pé está a zona desportiva?Em que pé está a zona desportiva?Em que pé está a zona desportiva?Em que pé está a zona desportiva?Em que pé está a zona desportiva?Está em andamento. O Lar da TerceiraIdade cedeu-nos, recentemente, umnovo espaço, mas depois de umaprojecção feita pela Câmara Municipalde Santo Tirso verificou-se que épreciso mais espaço e só as buro-

cracias poderão atrasar um poucomais as coisas. Quando tudo fôr des-bloqueado as obras estarão prontasa arrancar. Aliás, são mesmo umanecessidade para os 300 jovens quesemanalmente trabalham no velhocampo de jogos. Esta aposta semprefez parte da nossa política, sobretudoporque são dos únicos sítios ondeos pais podem deixar os seus filhosem segurança e longe de muitosproblemas da sociedade.

Que outros projectos ou campanhasQue outros projectos ou campanhasQue outros projectos ou campanhasQue outros projectos ou campanhasQue outros projectos ou campanhaspodem ainda avançar durante a épocapodem ainda avançar durante a épocapodem ainda avançar durante a épocapodem ainda avançar durante a épocapodem ainda avançar durante a época2004/05?2004/05?2004/05?2004/05?2004/05?Está já pensada uma reformulação nodepartamento de publicidade, visandoo aumento dos placares publicitáriosno estádio. Queremos também au-mentar o número de sócios, ultrapas-sando os actuais 1200, e esperar quea massa associativa adira à venda dossorteios anuais, ao cantar dos reis ea todos os projectos que se vãocriando, nunca esquecendo que oclube leva esta terra bem longe.

O futuro do clube tem perspectivasO futuro do clube tem perspectivasO futuro do clube tem perspectivasO futuro do clube tem perspectivasO futuro do clube tem perspectivasrisonhas?risonhas?risonhas?risonhas?risonhas?No meu entender, o Aves está nobom caminho e até tem mesmo viabili-dade para uma SAD, que seria o pontofinal na profissionalização da suaestrutura. Só faltava mesmo que meiadúzia de pessoas aderissem a esteprojecto. Agora, estamos seguros, combases consistentes e alicerces bem for-tes, capazes de levar de novo estetema a discussão, muito provavelmen-te numa futura assembleia geral, a rea-lizar em meados de Outubro. Se hou-ver uma SAD temos mais cabeças apensar, o presidente deixa de ser umaespécie de escravo do clube, pois asresponsabilidades ficam repartidas. |||||

“O Aves está no bom caminhoe até tem mesmo viabili-dade para uma SAD, que

seria o ponto final naprofissionalização da suaestrutura. Se houver umaSAD temos mais cabeças a

pensar, o presidente deixa deser uma espécie de escravo do

clube, pois as responsa-bilidades ficam repartidas”

"Queremos aumentar onúmero de sócios, ultrapas-

sando os actuais 1200"

Segunda parte de cortara respiração

||||| TEXTO: SUSSUSSUSSUSSUSANAANAANAANAANA CARDOSOCARDOSOCARDOSOCARDOSOCARDOSO

FOTO: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Jogo no Estádio Marcolino de Castro.ÁrbitroÁrbitroÁrbitroÁrbitroÁrbitro: Duarte Gomes, de Lisboa.FeirenseFeirenseFeirenseFeirenseFeirense: Rui Correia, Márcio (M. Xavier, 60’),Fábio Terra, Mamadi, Cláudio, Loukima (Riça,61’), Carlos Pinto, Vitinha, Cris, Djalmir, HélderI. Treinador: Francisco Chaló.CD AvesCD AvesCD AvesCD AvesCD Aves: Rui, Neves, Sérgio Carvalho, SérgioNunes, Pedro Geraldo, Mércio (Vitor Manuel,47’), Hugo Morais, Rui Miguel, Nené, Xano(Pedras, 73’), Chevela (Miguel, 81’). Treinador:José Gomes.MarcadoresMarcadoresMarcadoresMarcadoresMarcadores: Carlos Pinto 9’, Vitor Manuel 47’,Xano 48’ e Rui Miguel 51’ e 80’.Cartão amareloCartão amareloCartão amareloCartão amareloCartão amarelo: Carlos Pinto 40’, Fábio Terra44’, Vitinha 62’, Xano 64’, Vitor Manuel 67 eSérgio Nunes 88.

Uma mão-cheia de golos resultouna goleada imposta pelo Aves emSanta Maria da Feira, e que permitiua conquista do primeiro triunfo daépoca. Desta forma, os avensesrecuperaram bem da derrota caseirasofrida na jornada anterior peranteuma Naval mais eficaz. Agora, frenteao Feirense a atitude colectiva do

plantel foi outra, ainda que oprimeiro tempo da partida tenhaassustado um pouco os adeptos doAves. Ao intervalo, a turma deManuel Correia perdia por 1-0 eresultaram em pleno os conselhosdo técnico no balneário. A equipaacordou e à passagem dos 56’ já

Vítor Manuel, Xano e Rui Migueltransformaram em golos as opor-tunidades criadas. A partir daqui,os anfitriões ficaram desorientadose Rui Miguel arrancou mais umaplauso das bancadas, tendo, de-pois, o avançado Pedras fechado acontenda. |||||

CLASSIFICAÇÃO J P1. Paços de Ferreira 2 62. Leixões 2 63. E. Amadora 2 44. Ovarense 2 45. Chaves 2 46. CD A6. CD A6. CD A6. CD A6. CD Avvvvveseseseses 22222 333337. Gondomar 2 38. Naval 2 39. Olhanense 2 310. Portimonense 2 311. Maia 2 312. Feirense 2 313. Marco 2 214. Felgueiras 2 115. Alverca 2 116. Varzim 2 117. Espinho 2 018. Santa Clara 2 0

RESULTADOSMaia 2 –------------ Sp. Espinho 0Chaves 0 -----------– Varzim 0Marco 0 –------------ Felgueiras 0Leixões 2 -------------– Alverca 0Portimonense 2 --– Gondomar 1E. Amadora 2 –--- Olhanense 0Naval 1 –------------- Ovarense 2FFFFFeireireireireirense 1 –----- CD Aense 1 –----- CD Aense 1 –----- CD Aense 1 –----- CD Aense 1 –----- CD Avvvvves 5es 5es 5es 5es 5P. Ferreira 2 -------- Santa Clara 1

PRÓXIMA JORNADAChaves -------------------- MarcoFelgueiras ----------------- LeixõesAlverca ----------------------- MaiaEspinho ------------- PortimonenseGondomar ------------ E. AmadoraOlhanense ------------------- NavalOvarense ------------------- FeirenseCD ACD ACD ACD ACD Avvvvves ------ Pes ------ Pes ------ Pes ------ Pes ------ Paaaaaços Fços Fços Fços Fços FerrerrerrerrerreireireireireiraaaaaVarzim –------------- Santa Clara

LIGA DE HONRA: 3º JORNADA FEIRENSE 1 – CD AVES 5

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entreMARGENSPÁGINA 14

15 DE SETEMBRO DE 2004DesportoDesportoDesportoDesportoDesporto

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Com o campeão de 2004previamente conhecido (MiguelMatias), o Campeonato Nacional deRadiomodelismo, escala 1/8, todo oterreno, encerrou a temporada emAboim - Amarante.

A luta pelos lugares secundáriosera o aliciante da sexta e última provada temporada, mas foram asdificuldades provocadas pelo mautempo que marcaram a jornada dosdias 4 e 5 de Setembro.

Miguel Matias, em Kyosho 777,

||||| TEXTO: ANTANTANTANTANTÓNIOÓNIOÓNIOÓNIOÓNIO SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Ercília Machado, iniciou-se noatletismo aos 13 anos, foi a 20 deJaneiro de 1999 num corta-matoescolar, no qual se classificou-se em2º lugar, fruto dessa brilhanteclassificação foi convidada peloCentro Atl. Santo Tirso. O sucesso daatleta chegaria rápido. Esse sucesso

Ercilia Machado terminaépoca com excelentes

resultados

RORIZENSE ERCILIAMACHADO (SP. BRAGA)

ALCANÇOU SEIS TÍTULOSNACIONAIS NA ÉPOCA QUE

AGORA TERMINA

devesse a dois factores; em primeirolugar à atleta, qualidades naturais emuita dedicação seguindo com rigoras orientações dos treinadoresBernardino Pereira / Albertina Dias emais recentemente no Sp. Braga comSameiro Araújo, e em segundo lugar,um grande apoio familiar,indispensável na alta competição.

Na época de 2003/2004ingressou no Sporting de Braga,tornando-se de imediato uma atletafundamental (apesar de aínda serjúnior) da equipa nas provas de corta-mato e pista. Alcançandoaproximadamente dezena e meia depódios de Janeiro a Agosto, emcampeonatos nacionais, mais noveregionais. |||||

JÚNIOR:1ºlugar – Campeonato Regional de Corta Mato1ºlugar – Campeonato do Norte de Corta Mato1ºlugar – Campeonato do Norte de Corta Mato (colectivo)3ºlugar – Campeonato Nacional de Corta Mato1ºlugar – Campeonato Nacional de Corta Mato (colectivo)2ºlugar – Campeonato Nacional de Pista Coberta (1500m)1ºlugar – Campeonato Nacional de Pista Coberta (4x400m)2ºlugar – Campeonato Nacional de Pista Coberta (colectivo)1ºlugar – Campeonato Regional de Pista (1500m)1ºlugar – Campeonato do Norte de Pista (1500m)1ºlugar – Campeonato Regional de Pista (800m)1ºlugar – Campeonato do Norte de Pista (800m)1ºlugar – Campeonato Regional de Pista (4x400m)1ºlugar – Campeonato do Norte de Pista (4x400m)1ºlugar – Campeonato Nacional de Pista (1500m)1ºlugar – Campeonato Nacional de Pista (800m)2ºlugar – Campeonato Nacional de Pista (4x400m)2ºlugar – Campeonato Nacional de Pista (colectivo)

SÉNIOR3ºlugar – Campeonato Nacional da 1ª divisão (colectivo)

CAMPEONATO NACIONAL – SUB-231ºlugar – Campeonato Nacional de Pista (1500m)3ºlugar – Campeonato Nacional de Pista (800m)2ºlugar – Campeonato Nacional de Pista (4x400m)1ºlugar – Campeonato Nacional de Pista (colectivo)

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DESPORTO AUTOMÓVEL RADIOMODELISMO

Campeonato Nacional

Escala1/8 - T.T.mesmo com uma paragem forçada nasboxes para resolver problemas demotor, amealhou mais uma vitória.

Em bom nível estiveram RodrigoLuís (Kyosho) e Fernando Almeida(Mugen MBX-5) que obtiveram osegundo e terceiro lugar respectiva-mente, ficando por esta ordem naclassificação final do campeonato.

Entre os delaenses, Diogo Almeidafoi melhor classificado concluindo aprova em sexto, depois de muitas con-trariedades no motor do seu MugenMBX-5 que teimava em não pegar.

Quanto aos pilotos da loja oficial

GS - Loja 5, Carlos Cardoso (GS Pro)ficou nas meias-finais com problemasde embraiagem. Mário Augusto(Mugen MBX-5), qualificou-se para asmeias-finais, mas não se apresentounas verificações técnicas e foi relegadopara o 22º lugar. Alcino Sacramento(GS Pro) foi o 21º classificado.

Henrique Bastos (GS Pro) não foialém do 23º lugar, tendo-se debatidocom problemas eléctricos durante todaa corrida, o que o obrigou a parardiversas vezes nas boxes. O pilotoavense concluiu o campeonato na30ª posição. |||||

PELO TERCEIRO ANOCONSECUTIVO E

INTEGRADO NAS FESTAS A S.MIGUEL OS CICLISTAS

PERCORREM AS RUAS DAFREGUESIA

No próximo sábado, 18 de Setembrodecorrem as duas horas de ciclismopromovidas pela Associação de S.Miguel como actividade a desen-volverno âmbito das festas ao padroeiro.

Esta prova à semelhança dos anosanteriores conta com apoios deentidades ligadas ao ciclismos bem

como da Junta de Freguesia de Viladas Aves e Câmara Municipal deSanto Tirso e esta dividida em trêscategorias. O convívio ciclo turista,para ciclistas dos 16 aos 34 anos. Aprova ciclo turistas engloba os atletasdos 35 aos 50 e destes em diante aprova é denominada de ciclodesportistas.

As inscrições estão limitadas a200 participante e os interessadospodem faze-lo através dos telemóveis91 478 65 15 ou 91 499 41 19.

O trajecto da prova é na aldeia deSobrado percorrendo as ruas deRinge, Manuel Moreira Garcia, deSobrado, de Santo André e do CampoGrande.

Pelas 14 horas será aberto o circuitoa jovens com menos de 16 anos, quepara participar devem apresentarautorização dos pais ou a presençadestes.

Dentro dos prémios a atribuirsalienta-se a taça para o mais jovense a taça para o mais idoso. Ao primeirociclista avense também será entregueuma taça bem como aos dez primeirosciclo desportistas. As outras serãoentregues aos vencedores de cadacategoria, ao maior grupo de ciclistasda mesma equipa (10 taças) e taçaspara o primeiro de cada categoria deidade. Para além destas haverá prémiostirados à sorte e de participação atodos os concorrentes. |||||

Ciclismo em Vila das Aves

Numa iniciativa organizadaconjuntamente pela Câmara Municipalde Santo Tirso, federação Portuguesade Orientação e Trampolins de SantoTirso, realiza-se no próximo sábado,dia 18 de Setembro, o II Troféu deOrientação “Cidade de Santo Tirso”.

A iniciativa tem início marcadopara as 11 horas do referido dia 18,fazendo-se, no entanto, a concen-tração dos atletas, a partir das 9h30,no parque da Feira de Santo Tirso.

III Troféu de Orientação este sábadoem Santo Tirso

Esta prova nacional a contar parao troféu regularidade e rankingregional norte visa dois objectivosessenciais: desenvolver a OrientaçãoPedestre no Município de Santo Tirso(modalidade para a qual o patrimónionatural do concelho oferece óptimascondições) e continuar a dinamizaro Desporto Escolar através das acçõesa desenvolver no âmbito das JornadasDesportivas Inter-Escolas.

O III Troféu de Orientação “Cidade

de Santo Tirso” vai ser percorrido noespaço geográfico da cidade, e estáaberto à participação de atletasfederados (a prova conta para oRanking Regional Norte), a alunos doconcelho (a prova encerra o programado Desporto Escolar – CAE Porto) e aprincipiantes (prova que pode serpercorrida por todas as pessoas a títuloindividual ou colectivo). Nestemomento estão já inscritos duascentenas de participantes. |||||

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15 DE SETEMBRO DE 2004OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoOpinião

IIIII OPINIÃO: FRANCISCOFRANCISCOFRANCISCOFRANCISCOFRANCISCO CORREIACORREIACORREIACORREIACORREIA

Não há alternativa. Ou se escolhe uma vidinha“fácil”, espreitando uma promoção aqui, umacunha acolá, uma lotaria mais além, ou seopta por um caminho interventivo e de acção.

Isto sem querer ser propriamente pejorativopara a primeira opção e assumir de antemãoas vicissitudes da segunda.

Na opção interventiva ainda acontece maisuma particularidade: se se critica isto e aquilo,seja à esquerda ou à direita, corre-se o riscode se ser apelidado de desfasado ou superior,pretensioso e elitista ou até mesmo de se tero “rei na barriga”; se se critica só mais à esquer-da ou mais à direita (ou seja lá o que issoainda significa hoje em dia) logo se é rotuladode tendencioso e automaticamente filiadoaqui ou ali, nesta ou naquela facção, neste ounaquele partido. Além de que quando toca adeitar a baixo, o mesmo é dizer quando setrata de querer afastar opiniões divergentesdaqueles que se encontram instalados, oscoveiros do costume limitam-se a dar maisuma demonstração da sua incapacidade devisão e chefia, concentrando-se em buracos,isto é, pormenores ao invés de olharem parao queijo, quer-se dizer, para o todo. Assimnão vamos lá.

Sem dúvida alguma que, em termos gerais,a sociedade civil desperta hoje em dia parauma realidade tão dramática e tenebrosaquanto arcaica e que tem justamente a vercom o facto de termos uma classe políticadirigente que, entre outros atributos, é fraca ereage cada vez mais assustada e medrosa facea outras opiniões pois que se vêm habituandoa recrutar pela linhagem (seja de descendênciaou de tendência), numa clara demonstraçãode como a nossa democracia está enferma.

Percebem-se assim cada vez mais e melhorcertas opiniões como a de Manuel MariaCarrilho (numa das últimas edições do Expres-so), quando diz que os partidos se fecharamnuma concha burocrática que os protege darespiração do mundo, virados para si, semperceberem que vão escavando a sua desacre-ditação, sem perceberem que o chão lhescomeça a fugir debaixo dos pés, nesta demo-cracia representativa que vamos tendo, masque vai ter de mudar.

E por favor não me venham com a históriade que os resultados de 13 de Junho são re-presentativos (independentemente de se falar,mais uma vez, da esquerda ou da direita),porque não o são. Desde logo porque nãorepresentam a vontade da maioria das pessoas.E também não me venham com a cantiga deque é o Povo o culpado, porque este quandosente que vale a pena mobilizar-se, assim ofaz. Exemplos recentes como Timor e o Euro2004 atestam isso mesmo. O Povo, esse sim,

Em que ficamos?||||| OPINIÃO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ PPPPPAAAAACHECOCHECOCHECOCHECOCHECO

Não sendo por acasos que há acasos, o primeiroano da vida do Marcos Rafael coincide com oúltimo dos anos em que o seu avô será profes-sor de crianças, pelo que somos da mesma idadee partilhamos experiências e memórias.

O Marcos tem uma memória prodigiosa, umamemória de tempos umbilicais e outras, queguarda só para si. Quando aceder à fala e soubercomunicar na linguagem dos homens, será de-masiado tarde para reaver uterinas memórias emuito cedo para verbalizar as outras. Elas serãoguardadas, no seu mais secreto recanto, até que,passada a idade de ser velho, o Marcos regresseao lugar da memória de todos.

É bem verdade que é uma só a memória doshomens. E memória é coisa que não falta aosprofessores. Os professores só pecam por trêsdefeitos: o de nada escreverem do muito quesabem, o de não divulgarem as maravilhas queoperam no segredo da sua sala, o de não de-nunciarem situações que se crê não aconteçam...

E se ouvíssemos professores contando me-mórias de quando ainda não eram professores?E se dissessem porque gostavam de ir a escolae do que não gostavam? Talvez pudéssemos leralgo assim… A minha primeira escola era maispobre do que tudo o que se possa imaginar. Adirectora morava no último andar do velhoedifício. Na sala, havia um quadro negro e umascarteiras a desfazer-se. Recordo o cheiro da tinta,a caneta de aparo, o mata-borrão... Eu carregavademasiado na caneta e borratava o caderno deduas linhas. Nem a palmatória de olhinhosaplicada a rigor me resolvia o problema. Bempelo contrário!... Com o nervoso miudinho au-mentava a pressão sobre a caneta e voltava apartir o aparo... Mas não quero lembrar maisisso. Gostaria de dizer que quase tudo o queaprendi, durante os quatro primeiros anos deescola, aprendi-o fora da escola.

Eu ia à escola, de manhã. De tarde, trabalhavana oficina do meu pai. À noite, ia para a casade um senhor que morava no primeiro andarde meu prédio.

Era um tal cheirinho a livros naquele quarto!Todas as noites, devolvia os livros já lidos eremexia prateleiras em busca de novidades. Osenhor Carlos assistia à minha sofreguidãovisivelmente satisfeito. Visivelmente, rejubilava porme ver sair de sua casa, levando nova remessadebaixo do braço. Eu subia as escadas, duas aduas, e, entrando em casa, espalhava os livrossobre a cama, para uma primeira escolha. Depois,sob a luz fraca e tremeluzente de um candeeiroa petróleo, noite adentro, esforçava os olhos naavidez de leituras urgentes: o Cavaleiro Andante,o Mosquito, o Pateta, a Fagulha….

O senhor Carlos era um homem muitoconhecido na minha rua, por não ter ido casarna igreja e por “ter ideias políticas”. Avisavam-

O Senhor Carlos

Clara Alvespsicologa

Urb. das fontainhas - edifício torre, 4º andar - sala f4795 - 114 vila das aves telem. 967 373 979e.mail: [email protected]

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me: Vê lá com quem andas. Na tua idade, doque tu precisas é de bons exemplos! Ainda vaisdar em ateu, ou comunista!

Na minha rua, o senhor Carlos era o únicoque tinha livros em casa, e era uma das raraspessoas que sabia ler. Não era professor, masensinou-me a amar a leitura, muito antes de euir para a escola. Hoje, eu sei que ele me ensinoua ler pelo método global de palavras, ainda quenão soubesse que era um método. E mostrou-me, pelo seu exemplo, que há muitas maneirasde aprender… e de viver. Possuía uma estranhacoragem de assumir a diferença, num tempo demedo e sombras. Creio mesmo ter modeladoos meus afectos no amor que ele tinha pelasua companheira – um amor profundo e semcontrato. Aprendi, muito cedo e com pessoassimples, os dons da dádiva, da simplicidade eda coragem, ainda que continue a considerar-me em deficit no uso de tais dons.

Quando fui para a primária, eu já sabia ler.Mas não tive outro remédio senão disfarçar.Tinha que escrever letras em carreirinhas e fazerde conta de que não sabia ler. No meu primeirodia de escola, o senhor Carlos juntou ao montede livros de quadradinhos um livro grosso, quetinha escrito na capa: “A oeste nada de novo”.Foi o meu primeiro livro sem figurinhas. E disse-me: Leva. Lê quando quiseres. Mas não mostresa ninguém.

Explicou-me tratar-se de um livro proibidopela Censura. Explicou-me o que era a Censura.Explicou-me tanta coisa!...

Quantas vezes tive de voltar atrás na leitura!Quantas mais vezes me apeteceu devolver olivro com uma desculpa esfarrapada do género:Ainda não consigo perceber o que querem dizeralgumas palavras... Mas, quando ensaiei opretexto, numa noite em que me perguntou seeu já lera algum bocadinho do romance, a frasesaiu a falso. E, quando subi ao segundo andar,um braço segurava um macinho de livros, ooutro ia abraçado a um dicionário.

Eu não queria desiludir o senhor Carlos. Elevei a leitura até à última página. Aliás, à medidaque avançava, menor era o sacrifício. E quando,orgulhosamente, dei por concluída a leitura desseprimeiro livro sem figurinhas, eu vi os olhos dosenhor Carlos brilharem, quando lhe disse: Osenhor Carlos não terá por aí outro romance?Pode até ter mais letras do que este! |||||

Na minha rua, o senhor Carlos era oúnico que tinha livros em casa, e era

uma das raras pessoas que sabia ler. Nãoera professor, mas ensinou-me a amar a

leitura, muito antes de eu ir para aescola. Hoje, eu sei que ele me ensinou aler pelo método global de palavras, ainda

que não soubesse que era um método.

é que –coitado- é pau para toda a obra!Uma das possíveis saídas para este quadro

tão obtuso passa pela Democracia «do público»,como igualmente refere Manuel Maria Car-rilho, em que os políticos têm capacidade sufi-ciente para perceber os novos contributos (idei-as, opiniões, projectos) à gramática política trazi-dos pela sociedade civil, na forma das suasforças vivas ou pura e simplesmente de ele-mentos individuais. Isto tem naturalmente aver com novas exigências das pessoas, novosenquadramentos sociais, novas soluções dedesenvolvimento, etc, que, (naturalmente tam-bém), não se esgotam nas ameias dos partidos.

Se é isto que para bem da nossa sociedadee futuro vai acontecer não sei, o que sei é quea realidade actual é totalmente oposta. Infeliz-mente, quando surge um qualquer comentárioque põe causa as práticas políticas vigentes,logo se tenta a fulanização desses comentá-rios, o que não é mais do que uma imitaçãosórdida das tiranias sul-americanas ou africa-nas, talvez resquícios de uma descendênciapolítica que ainda se vê como colonizadorade ateus e «cristãos novos», talvez consequênciade uma revolução incompleta como foi a nossa.

Particularizando a ideia no PS, este só ga-nhará se assumir este desafio e nem o factode muitos dos seus dirigentes se apressarema defender José Sócrates, seja porque é o can-didato mais in, seja para dar um tom de joviali-dade às suas pessoas ou às suas políticas, osfaz escapar incólumes se não puserem issona prática.

Em que ficamos então? –recupero a per-gunta! Acima de tudo, a meu ver, com a certezade que nos devemos orientar sempre pelanossa consciência e pelas nossas convicções,pois são elas que nos garantem a nossa ver-dadeira liberdade, autonomia e isenção.

P.S. Uma vez assumida a banalidade em quese transformou este país, onde se dá mais im-portância à imagem e à contratação de novosassessores do que aos seus verdadeiros pro-blemas, os meus interesses viram-se agora paraa reedição dos “Estados Gerais” prometidospor José Sócrates (recuperando uma ideia deGuterres), também pela curiosidade da postu-ra que poderá assumir esse “novo” PS face anovos elementos que a ele queiram aderir!... |||||

Em termos gerais, a sociedade civildesperta hoje em dia para uma

realidade tão dramática e tenebrosaquanto arcaica e que tem a ver com o

facto de termos uma classe políticadirigente que, entre outros atributos, éfraca e reage cada vez mais assustada e

medrosa face a outras opiniões ...

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Ainda me lembro como se fosse hoje, o largo da Tojelacompletamente cheio de gente nos dias que se seguiram ao25 de Abril de 1974, e das bandeiras de todas as corespartidárias defraudadas ao vento: PCP, PS, FEC, MÊS, etc, masas bandeiras dos partidos que estão hoje no poder não asvi porque esses ainda nem sequer tinham nascido ou entãoainda não sabiam a cor da bandeira que iam ter. Também vias muitas pessoas que transportavam essas bandeiras ousimplesmente davam vivas à liberdade.

Felizmente dos vivos que ainda conheço, alguns jámudaram de cor e de casaca nem sei quantas vezes. Conheçoalguns que sempre que há eleições autárquicas mudam decor, é fácil saber quantas vezes já mudaram. Diz o ditado que“só os burros não mudam” e dizia Zeca Afonso que “é sempretempo de mudança”, mas há gente que de tantas vezes quemudou de casaca, andam hoje todos debotados ou apáticos.

Há que ter mais respeito pela liberdade e pela democraciae há que ter mais respeito por um Presidente da Câmara queé avense. Fico desapontado muitas vezes com o que leio epergunto-me para que serviu então a revolução dos cravos.Aqui leio o entremargens e fico desapontado quando vejoum amigo de escola a dizer mal de outro só porque têmcores políticas diferentes. Esquecem-se que as eleiçõesautárquicas servem para fazer o julgamento e esse deve serfeito em 2005, não agora porque Vila das Aves precisa depaz e de fraternidade. Haja mais respeito e não se sirvam deum jornal da terra para crucificar ninguém. Reivindicar sim,devemos até protestar e o25 de Abril deu-nos liberdadepara isso mas devíamos ter orgulho pelo presidente da Câmaraser de Vila das Aves.

Não se caçam abelhas com vinagre e todos sabemos queas Câmaras também não têm o dinheiro que precisam parafazer tudo aquilo que as freguesias precisam. Mas temospavilhão, centro de saúde, água, centro cultural, saneamentoe tudo isto é importante mas é claro que outras obras estãopor fazer, como a reparação das nossas ruas. Como cidadãode Vila das Aves peço ao senhor Presidente da Câmara, quepeça ao governo do Paulo Portas para que no próximoOrçamento de Estado lhe dê mais dinheiro para fazer o quefalta na nossa Vila. Diga-lhe para gastar menos na Defesa(guerra) e para dar mais às autarquias, mas se não for atendidopor parte do desgoverno, pelo menos pressione-os paradiminuir o desemprego, apostar na saúde, na formação dosjovens e para que se envergonhem por haver 200 mil pessoasa passar fome em Portugal.

Mas, senhor Presidente, se mesmo assim não conseguirfalar com o desgoverno, só precisa de ir ao Porto, que há láum senhor que até arranjou a tirar o nome Negrelos da estação.Esse senhor arranja dinheiro para as obras que faltam emVila das Aves e se for preciso dá-se o nome dele a uma rua.

Senhores da Junta de Vila das Aves, o último parágrafodesta carta que já vai longa é para vós. Ao presidente daJunta, não faça do nome da estação uma bandeira que aindase enrola nela e cai e por outro lado que eu saiba não costadas obras importantes que as Aves precisa. Aos restantes,vocês recebem o dinheiro que é de lei da Câmara e tambémrecebem do Governo; em vez de festas e outros “luxos”, nãoseria melhor investir nos passeios, nas ruas, na limpeza, nosjardins, nos muros, nas entradas para garagens, etc? Afinal,pobrezinhos mas limpinhos, não? Mas era bom que vissemas Aves como um todo e não beneficiar só as portas ou asruas onde moram amigos de “eleições”! ||||| HENRIQUEHENRIQUEHENRIQUEHENRIQUEHENRIQUE COSCOSCOSCOSCOSTTTTTAAAAA

30 anos de liberdade?

CARTAS AO DIRECTOR30 DE JUNHO DE 2004

VILA DAS AVES

||||| OPINIÃO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

VerdealVerdealVerdealVerdealVerdeal: Escrevo estas linhas apenas como dado do último Entre Margens queaponta para este mês a apresentação doPlano de Pormenor para a Quinta do Ver-deal. Tendo em conta o que escrevi nasminhas últimas ‘Inflexões’ já era tempo dealgo se ver sobre o projecto para esta zona.Estou curioso para saber das capacidadesdaquele espaço para albergar uma zonaverde digna de uma vila como é as Aves. Étambém a hora de cobrar prazos. Saber qualo ‘timing’ camarário para o arranque e con-clusão da intervenção e deixar de parte atradição das obras por fases e com a tradi-ção dos ‘tijolões’, que eternizam as cons-truções no tempo. É claro que não pode-mos ignorar o tempo em que estas coisasocorrem. Já estou a imaginar, a apresen-tação agora e o arranque das obras emmeados do próximo ano, bem perto daspróximas autárquicas. Enfim é assim quecorre o nosso tempo: letargia durante doisanos e acção nos seguintes, isto em ciclosde quatro em quatro anos, naturalmenteos prazos de eleições.

Investimentos e promessasInvestimentos e promessasInvestimentos e promessasInvestimentos e promessasInvestimentos e promessas: Reparei numapequena caixa da última folha informativasocialista das Aves. De um lado o investi-mento camarário na vila, do outro, as pro-messas não cumpridas da Junta. Talvez oque esteja escrito não seja mentira, masnão é a verdade completa, pois alguns dositens que vejo do lado da Junta, tambémterão que ir para o lado da Câmara comopromessa não cumprida. Então como é sepode querer que uma junta construa umnovo cemitério, não será a Câmara? Arequalificação do mercado: não fazia parte

do projecto camarário da quinta do Ver-deal? O prolongamento da avenida daParadela, não era uma das promessas deCastro Fernandes para este mandato paraa Vila das Aves? Do mesmo modo, do ladoda Câmara são apontadas obras que nãopassam ainda do papel. O centro culturalainda só vemos a parte de cima além dostaipais ferrugentos, elucidativos da eterni-zação das obras e o mesmo se poderáaventar sobre a nova sede da Junta. Oarranjo da estrada até à Pinguela tambémainda está no papel (a não ser que a obraseja tapar buracos) e o mesmo se diga darotunda e da rua de S. Miguel. Não estoua defender a Junta e a condenar a Câmara,mas apenas a fazer uma leitura, se calhar,mais completa do que a que foi apresen-tada pelo partido da rosa. E não digo quea actual junta cumpriu com aquilo que secomprometeu. Foram defraudadas váriasexpectativas, mas importa saber se a culpaé apenas do executivo avense, e se nãoterá a ver com o conflito latente entre osórgãos da freguesia e do concelho. Fica adúvida no ar, na certeza de que serão oseleitores, antes dos tribunais, a dar a pri-meira condenação ou absolvição nas eleiçõesque terão lugar daqui a cerca de um ano.

Jornalismos:Jornalismos:Jornalismos:Jornalismos:Jornalismos: Aqui por estas bandas háenorme confusão nas mentes das pessoaspara saber o que é jornalismo. A razãodeste item é ter constatado ao longo dotempo que as pessoas e, sobretudo muitosavenses, não sabem distinguir o que éjornalismo, o que é notícia, do que é co-mentário ou opinião. Mete tudo no mesmosaco e depois faz considerações comple-tamente a despropósito. Não. Caro leitornão tente encontrar nenhum destinatário

especial para esta mensagem, porque elepura e simplesmente não existe. Existe, masdestina-se justamente a si, leitor em geral.No jornalismo existem diversos géneros,com características bem diferentes. O clás-sico é aquele que normalmente é tido comouma notícia e esse obedece aos requisitosgerais de saber o quê, quem, onde, quandoe depois o como e o porquê. Isto são asnotícias, que têm de ser escritas na basedos célebres pressupostos da maior objecti-vidade possível (na certeza de que esteobjectivo é inalcançável, por isso eu prefiroa palavra, escrever com honestidade), naisenção, no rigor, no confronto igual dasvárias opiniões, etc... Depois há outrosgéneros, como o editorial, o comentárioou a opinião e crónica. Estes géneros sãoos que podem ser usados por quem não éjornalista, pois as notícias estão reservadasa estes profissionais. Por isso colunas comoesta, ou outros artigos de opinião responsa-bilizam apenas quem os escreve. Artigosestes que não podem ser lidos como sede uma notícia se tratasse. É claro que hápor aí muita gente a fazer opinião disfarçadade jornalismo e muita gente a tentar fazerjornalismo, mas que mais não é do quemera opinião. Estes factos levam depois aspessoas a confundir as coisas e a não saberse o que estão a ler é um facto, ou apenasa visão parcelar de uma pessoa ou entidadede um facto que pode ter múltiplas leituras,consoante o interveniente que as relata.Transmitir um facto, dando conta das dife-rentes versões do mesmo, isso é que éjornalismo no rigor do termo, o resto éparcelar. No fundo, muito do que se escreveé uma afronta ao jornalismo, aos jornalistase à comunicação social, em geral. |||||[email protected]

por: Olho Vivo

Inflexões

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OCULISTA

Outra Visão do Mundo

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entreMARGENSPÁGINA 16

15 DE SETEMBRO DE 2004OpiniãoOpiniãoOpiniãoOpiniãoOpinião

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OCULISTA

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partir de 29 de Setembro

||||| TEXTO: LUDOLUDOLUDOLUDOLUDOVINAVINAVINAVINAVINA SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

FOTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Sem uma reflexão profunda sobre o álcool,ninguém se apercebe até que ponto a vida socialmoderna gira em torno da bebida. Para alguns,cafés e bares tornam-se nas suas segundas casas,um sítio onde se encontram os amigos dos “co-pos”. Até uma curta visita a familiares ou amigosrequer uma cerveja ou outra bebida alcoólicacomo gesto hospitaleiro. Nada há de mal nisso,desde que os limites não sejam ultrapassados,ou seja, passar de consumidor moderado aalcoólico.

Com o objectivo principal de assistir e ampararos alcoólicas recuperados, de modo a evitar querecaiam na bebida, temos, em Vila Nova deFamalicão, a Associação de Doentes AlcoólicosRecuperados (ADAR).

A ADAR surge em Famalicão em 1983, numaépoca em que a sociedade não via com bonsolhos os doentes alcoólicos o que levou a quedurante alguns anos esta associação funcionas-se um pouco à revelia da população, tendomesmo vivido à porta fechada durante dois anos.

Com o avançar do tempo e com uma mu-dança significativa das mentalidades, hoje, aADAR é uma associação reconhecida pelosfamalicenses e procurada por pessoas dos

Na ADAR todos estão ligados de algumaforma ao álcool. Uns porque o consumiramem demasia outros porque apoiam familiares,como é o caso de Joaquina Lemos e ConceiçãoFonseca. A primeira recorreu à associação porcausa do marido há quatro anos e a segundapara auxiliar o seu pai há cerca de quatromeses e ambas estão hoje envolvidas nasdiversas actividades da ADAR. Estas “terceiraspessoas” referem o primeiro dia como tendosido o mais difícil de enfrentar, em virtude doreceio de serem vitas de maneira diferentepor um universo que julgavam ser apenasconstituído por homens. Não foi, de todo, issoo que encontraram. Depararam-se sim, compessoas que as cercaram e que as tran-quilizaram com problemas em tudo idênticosaos seus.

Abílio Costa, quando teve conhecimentoda ADAR tinha já efectuado dois tratamentosde desintoxicação mas a “falta de apoios eamigos”, como refere, fez com que após trêsanos de abstinência, uma simples coca-colacom um “cheirinho”, deitasse tudo a perderem apenas uma semana. Com o reinício doalcoolismo todos os problemas familiaresvoltaram e o ultimato da família foi fundamentalpara que recorresse a Silva Marques, médico efundador da ADAR, e que o encaminhou paraesta associação.

O actual presidente da ADAR refere que“não gostou, na sua primeira visita à associação,do ambiente das sessões semanais” e estevemesmo para não ir à segunda, mas foi, e aíencontrou um amigo que o ajudou a continuar.Neste momento, é um homem consciente dosperigos da sociedade em relação ao álcool eda pressão que esta exerce na abstinência totalque um alcoólico em recuperação tem decumprir e que por vezes não é compreendida.Deste facto, em particular, foi também vitimaGabriel Costa, secretário da actual direcção, eque, após vários anos sem beber, sucumbiu àinsistência de amigos e, numa festa, bebeu umcopo de champanhe que o levou novamenteà degradação total.

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ADAR completa 21 anos e contabilizacentenas de alcoólicos recuperados

ASSOCIAÇÃO DE DOENTES ALCO-ÓLICOS RECUPERADOS NASCEU HÁ

21 ANOS EM FAMALICÃO

municípios limítrofes.O reconhecimento da ADAR foi lento mas

significativo porque para além do trabalhodesenvolvido, a divulgação do seu trabalho,tornou-se, nos últimos anos, um dos principaisobjectivos da direcção. Nesse sentido têm feitovárias sessões de esclarecimento que, tambémelas, têm contado com um crescente númerode assistentes. Normalmente a ADAR promoveduas grandes sessões de esclarecimento e outrasde menos relevância podendo incluir-se nestasas que acontecem todas as tardes de sábado,na sua sede social. Esta reunião semanal des-tina-se a todos os doentes recuperados e nãorecuperadas, bem como, a quem possa, porqualquer motivo, estar interessado em saber maissobre o alcoolismo.

Outro grande e premente objectivo da ADARé a aquisição de instalações condignas à suaactividade. Este problema foi já colocado àautarquia, pela actual direcção presidida porAbílio Costa, que lhes garantiu estar a estudara situação tendo em particular atenção, o grandeespaço físico que esta necessita. Não fosse esteaspecto, o problema já estaria solucionado.

Contudo a ADAR continua a prestar os seusserviços nas suas precárias instalações. É lá quetodas as quartas feiras, da parte de tarde, se faza recepção a doentes e aos sábados, tambémde tarde, realizam a reunião semanal com todosos recuperados, ou não, decorrendo também,no primeiro domingo de cada mês, uma reuniãocom todos os doentes e seus familiares.

A família, a que a ADAR intitula de “terceira

pessoa”, é de acordo com Abílio Costa, “defundamental importância para a recuperação deum doente alcoólico”. E é quase sempre atravésde um familiar que o doente chega à associaçãoonde tem que ultrapassar três fases até chegarao patamar de doente recuperado.

Na primeira fase, o alcoólico assiste às reu-niões durante dois ou três meses na tentativade se mentalizar da necessita de deixar o álcoolbem como das graves sequelas que este provoca.Decorrido este período e, depois de se tersubmetido a exames médicos, o doente é enca-minhado para hospitais ou clinicas, medianteas possibilidades financeiras de cada um, queregra geral são baixas, para se sujeitar a trata-mentos médicos de desintoxicação.

Concluídas estas duas etapas surge a terceiraque se resume à abstinência total. É nesta faseque a ADAR tem um papel fundamental noacompanhamento dos recuperados dando-lhesum suporte de amizade que assegura umsucesso na ordem dos 90%. Esta percentagemde sucesso é, segundo Abílio Costa, devidofundamentalmente “ao grande amor e dedica-ção que se tem pela ADAR levando as pessoasa tornarem-se diferentes” dentro da própriaassociação como também na própria vida.

O alcoolismo não é uma doença hereditáriamas está directamente ligada à família e aoshábitos que nela predominam sendo o daimitação o que leva mais pessoas ao álcool.Actualmente, os responsáveis da ADAR consi-deram preocupante o consumo cada vez maisprecoce por parte dos jovens. |||||

TESTEMUNHOS

CONTACTOS

Abílio Costa, actual presidenteda direcção da associação, quando

teve conhecimento da ADARtinha já efectuado dois tratamentos

de desintoxicação mas a“falta de apoios e amigos”, fez comque após três anos de abstinência,

uma simples coca-colacom um “cheirinho”, deitasse

tudo a perder

À direita, Abílio Costa, actual presidente da direcção da ADAR, com Conceição Fonseca e Joaquina Lemos, familiares de alcoólicos recuperados ou em recuperação

entreMARGENSPÁGINA 17

15 DE SETEMBRO DE 2004Reportagem: Reportagem: Reportagem: Reportagem: Reportagem: Associação de Doentes Alcoólicos Recuperados

Page 18: O JORNAL DE VILA DAS AVES - jornalentremargens.comjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/10/307.pdf · entre O JORNAL DE VILA DAS AVES MARGENS 15 DE SETEMBRO DE 2004 N.º307

Outra Visão do MundoOutra Visão do MundoOutra Visão do MundoOutra Visão do MundoOutra Visão do Mundo

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Nº 307 - 15 DESETEMBRO DE 2004

TIRAGEM MENSAL 4.000 EXEMPLARES

Preço Assinatura Anual11,50 Euros

PROPRIEDADE: Cooperativa Cultural dePROPRIEDADE: Cooperativa Cultural dePROPRIEDADE: Cooperativa Cultural dePROPRIEDADE: Cooperativa Cultural dePROPRIEDADE: Cooperativa Cultural deEntre-os-Aves, C.R .L .Entre-os-Aves, C.R .L .Entre-os-Aves, C.R .L .Entre-os-Aves, C.R .L .Entre-os-Aves, C.R .L .NIPC: 50NIPC: 50NIPC: 50NIPC: 50NIPC: 501 849 9551 849 9551 849 9551 849 9551 849 955Direcção da CCEA:Direcção da CCEA:Direcção da CCEA:Direcção da CCEA:Direcção da CCEA:

PresidentePresidentePresidentePresidentePresidente: José Manuel Machado;: José Manuel Machado;: José Manuel Machado;: José Manuel Machado;: José Manuel Machado;TTTTTesouresouresouresouresoureireireireireirooooo: Ludo: Ludo: Ludo: Ludo: Ludovina Rosa R. Si lvvina Rosa R. Si lvvina Rosa R. Si lvvina Rosa R. Si lvvina Rosa R. Si lva ;a ;a ;a ;a ;SecretárioSecretárioSecretárioSecretárioSecretário: José Pereira Machado.: José Pereira Machado.: José Pereira Machado.: José Pereira Machado.: José Pereira Machado.

Direcção, Administração e Redacção:Direcção, Administração e Redacção:Direcção, Administração e Redacção:Direcção, Administração e Redacção:Direcção, Administração e Redacção:LLLLLararararar go da Tgo da Tgo da Tgo da Tgo da Tojela - Edº da Junta deojela - Edº da Junta deojela - Edº da Junta deojela - Edº da Junta deojela - Edº da Junta de

FFFFFrrrrreguesia - Apartaeguesia - Apartaeguesia - Apartaeguesia - Apartaeguesia - Apartado 1do 1do 1do 1do 199999444447777796-908 Vila das A96-908 Vila das A96-908 Vila das A96-908 Vila das A96-908 Vila das Avvvvveseseseses

TTTTTeleeleeleeleelefffffone e Fone e Fone e Fone e Fone e Fax: 252 87ax: 252 87ax: 252 87ax: 252 87ax: 252 872 9532 9532 9532 9532 953

entreMARGENS O JORNAL DE VILA DAS AVESInscrito na D.G. da C.S.

sob o nº112933Depósito Legal: 170823/01

DIRECDIRECDIRECDIRECDIRECTTTTTOROROROROR

Luís Américo Carvalho Fernandes

CONSELHO DE REDACÇÃOCONSELHO DE REDACÇÃOCONSELHO DE REDACÇÃOCONSELHO DE REDACÇÃOCONSELHO DE REDACÇÃO

Adélio Castro, José Manuel Machado,

Luís António Monteiro.

COLCOLCOLCOLCOLABORARAM NESABORARAM NESABORARAM NESABORARAM NESABORARAM NESTETETETETE

NÚMERONÚMERONÚMERONÚMERONÚMERO

José Alves de Carvalho (C.P. n.º 6518),

Francisco Correia, José Pacheco, e

vários leitores.

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Domingos Araújo (Vila das(Vila das(Vila das(Vila das(Vila das

AAAAAvvvvves);es);es);es);es); Jorge Ferreira de Sousa

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COCOCOCOCOMPOSIÇÃMPOSIÇÃMPOSIÇÃMPOSIÇÃMPOSIÇÃO E PO E PO E PO E PO E PAAAAAGINAÇÃGINAÇÃGINAÇÃGINAÇÃGINAÇÃOOOOOLudovina Rosa, José Alves Carvalho.

- DESPORT- DESPORT- DESPORT- DESPORT- DESPORTO -O -O -O -O -COORDENADORA: Susana Cardoso (C.P. nº

10022)REPORTER FOTOGRÁFICO: Vasco Oliveira.

COLABORAÇÃO: J.M. Machado, JoaquimFernandes, Ismael Silva, Fernando Herdeiro,

Firmino Pacheco, Fernando Fernandes, ManuelCunha, Carla Maia, António Silva.

FOFOFOFOFOTTTTTOCOOCOOCOOCOOCOMPOS IÇÃMPOS IÇÃMPOS IÇÃMPOS IÇÃMPOS IÇÃO E MO E MO E MO E MO E MONTONTONTONTONTAAAAAGEMGEMGEMGEMGEM

Jornal entreMARGENS

IMPRESSÃO CICIMPRESSÃO CICIMPRESSÃO CICIMPRESSÃO CICIMPRESSÃO CIC: Coraze: Coraze: Coraze: Coraze: CorazeOliveira de AzeméisOliveira de AzeméisOliveira de AzeméisOliveira de AzeméisOliveira de Azeméis

TTTTTel . : 256 66el . : 256 66el . : 256 66el . : 256 66el . : 256 661 460 F1 460 F1 460 F1 460 F1 460 Fax . : 256 67ax. : 256 67ax. : 256 67ax. : 256 67ax. : 256 673 863 863 863 863 8611111e-mail : graf [email protected] : graf [email protected] : graf [email protected] : graf [email protected] : graf [email protected]

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entreMARGENSPÁGINA 18

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*****Família CristãRua D.Pedro de Cristo, 101700 LISBOA

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HOSPITAISSanto Tirso.............................................252856011Linha Azul...............................................252855851Guimarães.............................................253515040Riba d’Ave..............................................252900800Famalicão..........................................252300800

CENTROS DE SAÚDESanto Tirso............................................252853094Negrelos...................................................252941468Linha Azul..............................................252871333S. Martº Campo..................................252841128Delães.......................................................252907030

BOMBEIROSAves..........................................................252820700SSSSSANTANTANTANTANTOOOOO TIRSOTIRSOTIRSOTIRSOTIRSO

Vermelhos...............................................252852491Amarelos..............................................252830500Vizela.................................................253584293/4Riba d’Ave.............................................252900200

GNRSanto Tirso.........................................252858844Aves.........................................................252873276Riba d’Ave..............................................252982385Lordelo.......................................................252941115

ESTAÇÃO CAMº DE FERROAves..........................................................252942886Lordelo.....................................................252562226Santo Tirso............................................252866774

JUNTAS DE FREGUESIARebordões..........................................252872010S.Tomé Negrelos...............................252941263Roriz.........................................................252881383S. Martº Campo..................................252841268Lordelo.....................................................252941033Bairro...........................................................252931008Riba d’Ave...............................................252982903Delães.......................................................252931796Aves...........................................................252941313

CÂMARA MUNICIPALSanto Tirso...........................................252830400Guimarães.............................................253410444Vª Nª Famalicão.....................................252312119

INSTITUTO DO EMPREGOSanto Tirso.............................................252857456Guimarães..............................................253514800Vª Nª Famalicão....................................252311121

REPARTIÇÃO DE FINANÇASSanto Tirso.............................................252851383Aves..............................................................252871145Vª Nª Famalicão..................................252316633Guimarães..............................................253413092

SEGURANÇA SOCIALSanto Tirso............................................252856081S. Martº Campo....................................252841421Guimarães..........................................253412426Vª Nª Famalicão.................................252311294

LAR FAMILIAR DA TRANQUILIDADEAves.........................................................252942031SOS SIDA.. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .800201040

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31 – António Fernando Sousa eSilva, com 68 anosRua José Pedrosa Balsemão

LORDELO

21 – Maria Arminda MonteiroMachado, com 69 anosRua do Cruzeiro

29 – Maria da Glória Silva Carneiro,com 65 anosRua de Enxudres

||||| DOMINGOSDOMINGOSDOMINGOSDOMINGOSDOMINGOS RIBEIRORIBEIRORIBEIRORIBEIRORIBEIRO

O entreMARGENSMARGENSMARGENSMARGENSMARGENS envia às familiasenlutadas as mais sentidascondolências.

A maior parte dos problemas da so-ciedade, não se resolvem com“referendos”. Por mais que se façam,esses continuam. E continuam, porquesão muito mais profundos e muitomais reais do que se possa imaginar!...Para acabar com o problema do abortoseria preciso mudar o homem. Mudaraté o país. Mudar os comportamentose não vejo ninguém com coragem,com competência, nem tão pouco, comdignidade para o fazer!...

O que se tem visto de altas indivi-dualidades que ocultaram duranteanos (tendo conhecimento pleno decertas e graves situações) maus tratose abusos às crianças da Casa Pia. Sea própria Igreja ocultou e ocultasituações idênticas praticadas, nassuas instalações, por sacerdotes quese dizem ao serviço de Deus paraprotegerem os mais indefesos. E, aindaassim, querem o nosso respeito?!

Com que ânimo nos poderemossentir para tentar fazer algo depositivo, se para qualquer dos ladosque olharmos sabemos que nãopodemos confiar?!...

A corrupção anda à solta. É nosministérios, nas instituições, nas

Os problemas da nossa sociedade

escolas, nas igrejas, nas câmaras, nofutebol, enfim, por todo o lado.

Dizem-nos que todos temos osmesmos direitos ao respeito, àdignidade, ao ensino, à saúde, àqualidade de vida, principalmente asinocentes crianças que vêm ao mundosem pedirem para isso. Mas, como éisso possível num país, onde já senasce diferente?... Onde uns nascemem confortáveis clínicas, usufruindode todo o conforto e cuidados eoutros, em frios hospitais de província,em muitos casos, sem conforto nemcondições adequadas, nem para osfilhos nem para as mães. Num paísonde se fazem escolas para os ricose outras para os pobres, onde unstêm tudo e outros não têm nada.Porque são escolas já degradadas, friase onde por vezes chove nas salas deaula e com condições sanitárias ehigiénicas precárias. É claro que ossenhores deste nosso pais, por nada,deixariam lá os seus filhos.

Não caberia ao nosso governo, quediz ser o governo de todos osportugueses, providenciar e criarescolas iguais para todos a nível desegurança, conforto e qualidade de

ensino? Nenhum ser humano deveriaser discriminado, mas é o própriogoverno que permite estadiscriminação.

A maioria dos membros do nossoactual governo já têm filhos, alguns,até já têm netos. E como não acreditoque sejam pessoas desligadas doscustos de vida actuais, sabem com acerteza quanto custa criar e sustentarum filho. Não é criá-lo ao “Deus lhedará”, é criá-lo com os proveitos donosso trabalho, com tudo que elenecessita e tem direito. Sabem que nãoé com 20 euros de subsídios de abo-no que se resolvem estes custos! Noentanto, é este o “prémio” que o go-verno dá e acha que é suficiente, paratrazer filhos ao mundo! O que me le-va a afirmar que mais uma vez há faltade atenção para os problemas doscasais que querem constituir família.E se forem conscientes sabem que,com as actuais condições, isso não épossível sem que, como é óbvio,arranjem de seguida um nunca acabarde dificuldades de toda a ordem. Porhoje só digo, se a intenção é evitar oaborto, primeiro é preciso criarem-secondições. ||||| IDALINAIDALINAIDALINAIDALINAIDALINA MENDESMENDESMENDESMENDESMENDES

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Page 19: O JORNAL DE VILA DAS AVES - jornalentremargens.comjornalentremargens.com/wp-content/uploads/2019/10/307.pdf · entre O JORNAL DE VILA DAS AVES MARGENS 15 DE SETEMBRO DE 2004 N.º307

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devem contactar esta redacção.

No SOBREIROSOBREIROSOBREIROSOBREIROSOBREIRO o o o o o feliz contempladonesta 1ª saída de Agosto foi o nossoestimado assinante, RestauranteMonteinho, na Avª Camilo CasteloBranco, nº 492, em Bairro.

Na ADEGA REGIONAL 2000ADEGA REGIONAL 2000ADEGA REGIONAL 2000ADEGA REGIONAL 2000ADEGA REGIONAL 2000, o felizcontemplado nesta 1ª saída deSetembro foi o nosso estimadoassinante, Serafim José Fernandes Costa,residente no lugar da Coutada, emRoriz.

DEVEMDEVEMDEVEMDEVEMDEVEM OSOSOSOSOS PREMIADOSPREMIADOSPREMIADOSPREMIADOSPREMIADOS RARARARARACLCLCLCLCLAMAMAMAMAMARARARARAR OOOOO SEUSEUSEUSEUSEU JANTJANTJANTJANTJANTARARARARAR N ON ON ON ON O PRAZOPRAZOPRAZOPRAZOPRAZO DEDEDEDEDE 3 3 3 3 3 SEMSEMSEMSEMSEMANASANASANASANASANAS ( ( ( ( (SSSSSA LA LA LA LA LVVVVVOOOOO OSOSOSOSOS SORTEADOSSORTEADOSSORTEADOSSORTEADOSSORTEADOS QUEQUEQUEQUEQUE RES IDRES IDRES IDRES IDRES IDAMAMAMAMAM N ON ON ON ON O ESESESESESTRANGEIRTRANGEIRTRANGEIRTRANGEIRTRANGEIROOOOO) .) .) .) .) .

No ESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTE o felizcontemplado nesta 1ª saída deSetembro foi o nosso estimadoassinante, José Carlos Oliveira Ferreira,residente na Estrada Nacional 105,nº 12, em Lordelo.

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O Cine-Aves regressa às sessões já no próximofim-de-semana, e para o arranque de mais umatemporada cinematográfica a escolha recaiu so-bre “Harry Potter”. Ainda em Setembro é exibidoo filme “As crónicas de Riddick”, estando igual-mente previsto para breve, mas ainda sem datadefinitiva, a exibição de “Garfield”.

No terceiro ano de Harry Potter em Hogwarts,o pequeno feiticeiro e os seus amigos terãonovas aventuras e desafios pela frente. Destavez, um perigoso assassino chamado Sirius Blackfugiu da prisão de Azkaban, a prisão dos feiti-ceiros, e pretende destruir Harry. Com o objectivode proteger a escola e apanhar Black, são envia-das centenas de Dementors, criaturas mágicasque residem na prisão e se alimentam dos sen-timentos dos que os cercam. Harry vai descobrirquais são os segredos perturbadores sobre oassassino e desvenda também um pouco maisda sua história pessoal e da vida dos seus pais.O regresso de Harry Potter acontece já este fim-de-semana, estando agendado para o final domês a projecção de “As Crónicas de Riddick”.Riddick passou os últimos cinco anos de galáxiaem galáxia a tentar iludir os mercenários quetentam apanhá-lo, pois tem a cabeça a prémio.Até que vai parar ao planeta Helion, uma socie-dade multicultural que foi invadida por LordMarshal, um déspota que quer subjugar oshumanos. Encarcerado, ao tentar sair da prisão,Riddick acaba por ter de enfrentar Lord Marshalnuma batalha que porá em risco toda aHumanidade. |||||

HARRY POTTER E O PRISIONEIRO DE AZKABANHARRY POTTER E O PRISIONEIRO DE AZKABANHARRY POTTER E O PRISIONEIRO DE AZKABANHARRY POTTER E O PRISIONEIRO DE AZKABANHARRY POTTER E O PRISIONEIRO DE AZKABANDe Alfonso Cuarón, com Daniel Radcliffe, EmmaDe Alfonso Cuarón, com Daniel Radcliffe, EmmaDe Alfonso Cuarón, com Daniel Radcliffe, EmmaDe Alfonso Cuarón, com Daniel Radcliffe, EmmaDe Alfonso Cuarón, com Daniel Radcliffe, EmmaWatson, Gary Oldman, Michael Gambon, RupertWatson, Gary Oldman, Michael Gambon, RupertWatson, Gary Oldman, Michael Gambon, RupertWatson, Gary Oldman, Michael Gambon, RupertWatson, Gary Oldman, Michael Gambon, RupertGrint. Cine-AGrint. Cine-AGrint. Cine-AGrint. Cine-AGrint. Cine-Aves, dias 17 e 18 de Set. ás 21h30 eves, dias 17 e 18 de Set. ás 21h30 eves, dias 17 e 18 de Set. ás 21h30 eves, dias 17 e 18 de Set. ás 21h30 eves, dias 17 e 18 de Set. ás 21h30 edia 19 às 15h. e 21h30.dia 19 às 15h. e 21h30.dia 19 às 15h. e 21h30.dia 19 às 15h. e 21h30.dia 19 às 15h. e 21h30.

AS CRÓNICAS DE RIDDICKAS CRÓNICAS DE RIDDICKAS CRÓNICAS DE RIDDICKAS CRÓNICAS DE RIDDICKAS CRÓNICAS DE RIDDICKDe David TDe David TDe David TDe David TDe David Twohywohywohywohywohy, com Colm Feore, Thandie, com Colm Feore, Thandie, com Colm Feore, Thandie, com Colm Feore, Thandie, com Colm Feore, ThandieNewton, VNewton, VNewton, VNewton, VNewton, Vin Diesel. Cine-Ain Diesel. Cine-Ain Diesel. Cine-Ain Diesel. Cine-Ain Diesel. Cine-Aves, dias 24 e 25 de Set.ves, dias 24 e 25 de Set.ves, dias 24 e 25 de Set.ves, dias 24 e 25 de Set.ves, dias 24 e 25 de Set.às 21h30 e dia 26 às 15h. e 21h30.às 21h30 e dia 26 às 15h. e 21h30.às 21h30 e dia 26 às 15h. e 21h30.às 21h30 e dia 26 às 15h. e 21h30.às 21h30 e dia 26 às 15h. e 21h30.

Harry Potter noregresso do Cine-Aves para mais

uma temporada

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15 DE SETEMBRO DE 2004Actualidade: Actualidade: Actualidade: Actualidade: Actualidade: Cultura

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A partir do próximo dia 18 de Setembro, a Fundação Cupertino deMiranda, em Vila Nova de Famalicão, abre as suas portas para recebera mostra de cerâmica “25 anos de ligação ao barro”, sendo o artesãoDelfim Manuel, actualmente a residir na freguesia de Rebordões, ogrande protagonista desta exposição que se assume representativado seu percurso iniciado em 1979.

Foi, de resto, nesse mesmo ano e também na referida fundaçãoque Delfim Manuel expôs pela primeira vez os seus trabalhos embarro. Na mostra que ficará patente em Famalicão até 30 de Outubro,o artesão irá expor obras realizadas desde essa altura até aos nossosdias.

Da cerimónia de inauguração, agendada para as 20h30 doreferido dia 18, consta um debate em torno do papel do “Artesanatona actualidade”, com as prestações de Lourenço Vieira (director daFIL) e do escritor e consultor Rui Abreu Lima. Do trabalho de DelfimManuel falarão depois o presidente da Fundação Castro Alves,Manuel Boaventura e a escritora e antropóloga Teresa Perdigão.

Musicalmente, a inauguração de “25 anos de ligação ao barro”será animada com a prestação da orquestra da já referida FundaçãoCastro Alves onde, de resto, o artesão Delfim Manuel, natural dafreguesia de S. Pedro de Bairro, iniciou o seu percurso, integrandodesde 10 Junho desse ano a sua escola de cerâmica, tendo aípermanecido durante 18 anos. A partir de Maio de 1997, o artesãomuda-se para um novo espaço-oficina, mas apenas por três anos,até que em 2000 surge a oportunidade de concretizar o sonho deconstituir a sua própria oficina de trabalho, na freguesia de Rebordões(Santo Tirso). Com condições desejáveis para modelar o barro, estenovo espaço torna-se local muito visitado por clientes e amigos.

Paralelamente, o seu trabalho vai sendo reconhecido, não apenaspela crescente procura das suas peças, mas também através dosprémios que foi alcançando em diferentes certames, nomeadamenteos primeiros prémios obtidos nas edições de 1999 e 2003 daFeira Internacional de Lisboa. |||||

25 ANOS DE LIGAÇÃO AO BARRO25 ANOS DE LIGAÇÃO AO BARRO25 ANOS DE LIGAÇÃO AO BARRO25 ANOS DE LIGAÇÃO AO BARRO25 ANOS DE LIGAÇÃO AO BARROFundação Cupertino de Miranda, Famalicão. Mostra de cerâmicaFundação Cupertino de Miranda, Famalicão. Mostra de cerâmicaFundação Cupertino de Miranda, Famalicão. Mostra de cerâmicaFundação Cupertino de Miranda, Famalicão. Mostra de cerâmicaFundação Cupertino de Miranda, Famalicão. Mostra de cerâmicapatente de 18 de Setembro a 30 de Outubro. Horário: de seg. a sexta daspatente de 18 de Setembro a 30 de Outubro. Horário: de seg. a sexta daspatente de 18 de Setembro a 30 de Outubro. Horário: de seg. a sexta daspatente de 18 de Setembro a 30 de Outubro. Horário: de seg. a sexta daspatente de 18 de Setembro a 30 de Outubro. Horário: de seg. a sexta das10h. às 12h30 e das 14h. às 18 horas. Aos sábados das 14h. às 18 horas.10h. às 12h30 e das 14h. às 18 horas. Aos sábados das 14h. às 18 horas.10h. às 12h30 e das 14h. às 18 horas. Aos sábados das 14h. às 18 horas.10h. às 12h30 e das 14h. às 18 horas. Aos sábados das 14h. às 18 horas.10h. às 12h30 e das 14h. às 18 horas. Aos sábados das 14h. às 18 horas.

EXPOSIÇÃO “25 ANOS DE LIGAÇÃO AO BARRO”ASSINALA PERCURSO ARTÍSTICO DO ARTESÃO DE

REBORDÕES

As ligação ao barrode Delfim Manuel