jornal verde vila - edição 02

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O que há de tão especial que faz essa Vila ser tão querida e seus moradores tão felizes vivendo aqui. Os moradores do bairro nos disseram no que a Vila Sahy se destaca desde os tempos em que era conhecida como Vila Baiana. &RQˉUD QD página 7 Dezenas de cachorros habitam as ruas da Vila, sujam as ruas com seus dejetos e transmitem diversas doenças. No dia 8 de julho, o Instituto Verdescola realizará sua primeira festa julina, com comidas típicas, decoração sustentável e quadrilha competitiva. Saiba mais e prestigie na página 3 A receita do mês é um delicioso suco verde, feito com maracujá, couve, rico em QXWULHQWHV H ˉEUDV &RQˉUD D receita de Carolina Santos e os benefícios que essa delícia traz à nossa saúde. Página 8 O Incrível Suco Saiba como garantir a segurança e a higiene do bairro, e como cuidar dos nossos animais. Página 3 De onde vieram os atuais moradores da Vila Sahy? Quais eram seus sonhos ao chegar aqui? Como esses desbravadores contribuíram na construção desse bairro, dessa cidade? Qual legado esses ilustres migrantes deixam para as novas gerações de moradores? Diversas perguntas pipocavam em nossas mentes quando começamos a investigar os mais antigos moradores do bairro. Conheça as respostas para essas e outras dúvidas sobre as origens do bairro encravado no meio da mata nativa, há quase 30 anos na página 4. layout.indd 1 05/07/2011 12:54:21

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2ª Edição Jornal Verde Vila Produzido por jovens da Vila Sahy - São Sebastião, SP

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O que há de tão especial que faz essa Vila ser tão querida e seus moradores tão felizes vivendo aqui. Os moradores do bairro nos disseram no que a Vila Sahy se destaca desde os tempos em que era conhecida como Vila Baiana.

página 7

Origens da Vila Baiana

Qual o segredo da Baiana?

Dezenas de cachorros habitam as ruas da Vila, sujam as ruas com seus dejetos e transmitem diversas doenças.

No dia 8 de julho, o Instituto Verdescola realizará sua primeira festa julina, com comidas típicas, decoração sustentável e quadrilha competitiva. Saiba mais e prestigie na página 3

A receita do mês é um delicioso suco verde, feito com maracujá, couve, rico em

receita de Carolina Santos e os benefícios que essa delícia traz à nossa saúde. Página 8

O Incrível Suco

Cachorros abandonados

Julho: mês de festa!

Saiba como garantir a segurança e a higiene do bairro, e como cuidar dos nossos animais. Página 3

De onde vieram os atuais moradores da Vila Sahy? Quais eram seus sonhos ao chegar aqui? Como esses desbravadores contribuíram na construção desse bairro, dessa cidade? Qual legado esses ilustres migrantes deixam para as novas gerações de moradores?

Diversas perguntas pipocavam em nossas mentes quando começamos a investigar os mais antigos moradores do bairro.

Conheça as respostas para essas e outras dúvidas sobre as origens do bairro encravado no meio da mata nativa, há quase 30 anos na página 4.

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Sim, chegamos à segunda edição! Mais uma vez os jovens da Vila Sahy superaram todas as barreiras de tempo, cansaço e criatividade. O jornal está uma belezura, e vocês poderão conferir a seguir.

No ‘Mico do Sahy’ resolvemos investigar a origem de tantos cachorros abandonados na Vila, e quais as consequências dessa irresponsabilidade com os pobres animais. A sujeira resultante do descaso e maneiras de resolvermos o problema também fazem parte dessa pauta.

Os meses de junho e julho são tempos de festas com muita música, comidas típicas, danças e diversão. Esses são os principais elementos que compõem a festa julina do Instituto Verdescola, tema do nosso ‘Mexa-se’ dessa edição.

O ‘Na Pegada’ traz uma interessante matéria sobre o passado, presente e futuro daquela que foi carinhosamente

apelidada de Vila Baiana. Suas origens, os primeiros desbravadores e o que pensam seus atuais moradores são destaques dessa matéria imperdível.

Nessa edição ainda temos jogos, uma nutritiva receita na seção ‘Boa Pedida’ e uma história em quadrinhos bem bacana. Tudo isso nas próximas páginas, feitas com carinho para você.

Como esse espaço é pra falar de coisas boas, gostaríamos de agradecer os moradores da Vila Sahy, que foram receptivos com nossa jovem equipe de reportagem, e abriram as portas de suas casas – e de suas vidas também – para que pudéssemos produzir mais uma edição de nosso Verde Vila. Essa é apenas a segunda edição de uma parceria que se estenderá por muitas e muitas outras edições, comprometidas com princípios éticos, responsabilidade e busca pela verdade, as bases de nosso jornal.

é seu. Nosso e-mail é [email protected]. Na medida do possível, tentaremos atender a todas as demandas e temas que forem importantes para nossa comunidade. Fica a dica!

Hoje, 8 de julho, nos lançamos em festa. Com a mesma festa que sempre pretendemos que exista em nossas atividades,

proezas que sempre aparecem diante dos nossos olhos, sob as mãos talentosas dos jovens da Vila Sahy.

Editorial

Expediente

Fotografia – 1. Bruna Amparo, 2. Carine de Jesus, 3. Emerson Ribeiro, 4. Raí Baltar – Fotonovela - 15. Bruna Oliveira, 6. Beatriz Silva, 7. Joice de Jesus, 8. Débora Nascimento - Artes Gráficas – 9. Flávio Franklin, 10. Matheus Lima, 11. Mathier Lima – Jornalismo – 12. Allan da Silva, 13. Ana Paula de Jesus, 14. Carolina Santos, 15. Flávia Santana, 16. Marciel Bezerra, 17. Sabrina Soares, 18. Thalia Nunes - Orientadores Técnicos

Coordenação

Jornalista Responsável

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coreografadas por Carlos Jefferson Alves, instrutor de dança no Instituto. De acordo com o professor, o diferencial da quadrilha do Verdescola com relação às

quadrilhas costumam ser muito paradas, chatas e repetitivas, mas no caso da dança competitiva, típica no Nordeste do

diferentes”, diz Jefferson.

O Instituto Verdescola convida a todos os moradores da Vila Sahy e região para prestigiar sua festa julina. Na ocasião da festa, ocorrerá o lançamento da segunda edição do jornal Verde Vila – esta que você tem em mãos.

Serviço:

Festa Julina do Instituto Verdescola

Dia 8 de julho de 2011

Horário: das 9h00 às 15h00

Endereço: Rua Manoel Neto, 12, Vila Sahy,

São Sebastião – SP

Arraiá VerdeFesta julina do Verdescola mobiliza toda a comunidade

É uma cachorrada!

No dia 8 de julho de 2011, das 9h00 às 15h00, acontecerá a primeira festa julina do Verdescola na Vila Sahy, sob a organização e planejamento de Cleber Novais e demais funcionários do Instituto.

Festa típica da cultura popular brasileira, as festas juninas celebram os dias de Santo Antônio, São Pedro e São João. Apesar de as datas desses padroeiros serem comemoradas no mês de junho, os festejos característicos se estendem aos meses de julho e agosto.

Por ser inverno no país, as comidas e bebidas consumidas nessa época são quentes e fortes. Canjica de milho branco, caldo de mandioca ou vacatolada, quentão e vinho quente são os astros da festa, que também serve bolos e broas de

milhos, maçã do amor, pipoca e cachorro quente, além dos doces de abóbora, coco e pé de moleque.

No Verdescola, a responsável pelos sabores da festa é a dona Maria Edvone,

preparação do quentão sem álcool.

A decoração da festa é seu grande

Silva, responsável pela decoração do evento, todos os materiais empregados

quadrilha são de reuso, sendo que apenas

de primeira mão.

serão duas quadrilhas competitivas,

Mico

do Sahy –

Mexa-‐se!

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Sanar esses tipos de problema requer algumas atitudes responsáveis e higiênicas, essenciais a qualquer um que queira ter um animal de estimação. A primeira delas é recolher o cocô do seu cãozinho ao levá-lo para passear, usando uma sacolinha plástica ou similar. Em São Sebastião, não há nenhuma lei que obrigue os donos a recolher os dejetos de seus animais. Apesar disso, a doméstica Dulcinéia Febbo, de 51 anos, dá o exemplo ao passear com Dolce, seu yorkshire de 5 anos de idade. “Recolher as necessidades

uma questão de educação, além de ser

Responsabilidade e cuidado com os animais

Cães abandonados causam transtornos aos moradores da Vila Sahy

Por Thalia Nunes e Sabrina Soares

A Vila Sahy está repleta de cachorros abandonados pelas ruas. O animais vivem vagando pelas redondezas, comendo restos e fuçando lixo, além das fezes que sujam as calçadas. O transtorno que esses animais causam é imenso.

Por vezes, os cachorros brigam entre si, assustando crianças e transeuntes, rasgam sacos de lixo e espalham a sujeira, além do próprio cocô, que cheira mal, suja as ruas, gruda nas solas dos sapatos e transmite doenças. Quando moram nas ruas, os bichos não são vacinados, e sua mordida, além de machucar, é transmissora de doenças.

obrigação do dono. Ninguém tem que conviver com as necessidades dele pela

Para evitar o grande número de animais pelas ruas, algumas atitudes são

seus cães em casa, não deixa-los soltos sozinhos nas ruas e só passear com eles na coleira. Assim, eles não fogem e não sujam as ruas com fezes ou lixo.

A castração, por outro lado, é uma forma efetiva de evitar a procriação indesejada dos animais. Cães castrados são mais dóceis e caseiros. Em clínicas particulares, a cirurgia pode custar de cinquenta a duzentos reais.

Em Juquehy, a prefeitura costuma realizar campanhas trimestrais de castração gratuita, em uma parceria entre a secretaria de saúde, os centros de

– Sociedade dos Amigos de Juquehy.

Adotar cachorros abandonados é uma atitude que os retira das ruas. A estudante Francine Maria da Silva, de 17 anos, adotou um cão que vivia com uma antiga vizinha, mas não era bem cuidado. “Pedi a ela que me desse o cachorro, porque ela o maltratava muito. Se eu não

ele seria mais um dos animais que vivem nas ruas aqui na Vila.” O animal está na família de Francine há dois anos.

Mas, o mais importante. Antes de

ou adulto, pense na responsabilidade que se tem com aquela vida, já que o animal precisará de cuidados, dará gastos e demandará atenção durante todo o tempo de permanência na família. O que não vale é jogar o animal à sua própria sorte no primeiro problema que ele causar.

Serviço:

Moscas são atraídas pelas fezes. Esse inseto veicula diversas doenças e facilita a propagação de bactérias. Os próprios animais acabam sendo alvo de parasitas como viroses e verminoses.

Para pensar em uma boa forma de resolver o problema, devemos pensar em seu foco. A principal pergunta é como esses animais chegaram às ruas.

O mais provável é que foram abandonados pelos seus donos. Muitas vezes, uma família adota um animal ainda filhote, acompanha seu crescimento, mas quando ele começa a criar problemas, como adoecer,

roer objetos, fazer sujeira no quintal, morder, ou ocupar muito espaço, seus donos acabam decidindo por mandá-los embora, as vezes doando, ou as vezes deixando-os na rua.

Outro motivo do excesso de cães

nas ruas é a procriação dos próprios animais. Os filhotes recém-nascidos de uma cadela, se não são doados ou vendidos, acabam, também, indo para a rua, se a família dona da mãe não tiver condições – ou vontade - de manter mais um bicho sob sua guarda.

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Quem foi o primeiro a vir, não sabemos exatamente. Mas o senhor Manuel da Cruz é considerado o fundador do bairro, de acordo com sua

44 anos. Há 27, desembarcaram em terras sebastianenses por ouvirem os relatos de um certo tio Américo, que garantia muito trabalho, muitas oportunidades, dinheiro e chance de melhorar de vida. Delma tinha apenas 17.

Das histórias que ela conta, algumas informações são desencontradas, porque ela também não se lembra muito bem. Segundo ela, o terreno inicial da Vila era um grande brejo. O dono, de acordo com Delma, um “ricão lá da Barra”, não queria o lote, e deixou que esses novos moradores construíssem seus barracos aqui. “Ele tinha muitas outras propriedades e não fazia questão desse, que tinha

Na Pegada

Vila Baiana de cabo a raboDe onde vieram todas essas pessoas

que povoam a Vila Sahy? O que vieram fazer aqui? O que buscavam, qual era sua intenção? Em que contribuíram na construção desse bairro, dessa cidade?

Diversas perguntas pipocavam em

nossas mentes quando começamos a investigar os mais antigos moradores do bairro.

O que descobrimos não foi novidade. Foi como a história de todo migrante,

Pioneirismo que vem de longe muita lama e minava água do chão”,

Dona Adésia Maria de Jesus, 69 anos, diz ter sido uma das primeiras moradoras da Vila. Na região há mais de 20 anos, trabalhou por muitos deles como doméstica na Barra do Sahy. Quando perguntada se conquistou seus objetivos aqui, Adésia é categórica. “Quando vim pra cá, arranjei um emprego que dava para comer, beber, vestir, comprei meu terreno e construí minha casa. Estou muito feliz”, diz a senhora.

Com o passar dos anos e com a notícia da prosperidade correndo entre os novos habitantes e seus familiares que ainda permaneciam na cidade natal, aos poucos a Vila foi se povoando, recebendo novos migrantes, acolhendo outros moradores.

Foi o que aconteceu com a

As origens da vila mais plural de São Sebastião na opinião dos seus mais antigos – e também dos mais novos - moradores

em outras terras, em busca de trabalho, dinheiro, felicidade. É a história das pessoas que vem com força e garra,

alicerce em sua nova pousada.

Os moradores da Vila Sahy, antiga Vila Baiana, vieram em sua maioria da cidade de Coaraci, estado da Bahia – daí a origem do nome – ao ouvir as histórias

deram certo.

doméstica Francisca Alves, 49 anos. Ao contrário da maioria das pessoas da Vila, Francisca não é baiana, mas cearense, da cidade de Jati. Ela veio deixando o ex-marido e uma pequena casa, também em busca de trabalho e de melhores condições de vida. “Não tenho vontade de voltar. Aqui estão meu pai, minha mãe, meus

barraquinho. Porque ia querer voltar para o sofrimento?”, completa.

As pessoas que deixaram suas casas, em sua maioria, trabalharam nas casas de veraneio de famílias da alta sociedade paulistana, com

propriedades na Barra do Sahy e praias próximas.

Alguns trabalharam na construção das casas, outros ainda estão empregados no cuidado dessas residências, bem como em hoteis, pousadas, escolas, clubes e restaurantes.

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Histórias curiosas também rondam a Vila Sahy. É o caso do

que era um terrorista, e tinha mais de 500 anos. Todos os dias podemos encontrar o homem caminhando feliz e despreocupado pelas ruas do bairro.

Um dos mais velhos moradores da região, Laurindo Nunes da Cruz é um senhor de 78 anos de idade, ativo, lúcido e falante. Durante nossa visita, lixava ininterruptamente um pedaço de cano, para consertar uma “encanação” no bar que tem na frente de sua casa.

Personalidades da Vila

Além do bar, Laurindo é dono de quatro casas na Vila, e uma na sua cidade, Coaraci, que visita ao menos uma vez por ano. “Pensando no jeito que a gente estava quando veio para cá, hoje podemos nos considerar ricos”, comemora o comerciante.

Laurindo lembra que, quando chegou na Vila, os espaços eram cobertos pela mata nativa, que começou a ser derrubada aos poucos. Na região, foram construídas casas de madeira, que, por sua vez, deram lugar a casas de alvenaria.

Mais um grande exemplo de sucesso, felicidade e perseverança entre os migrantes da Vila Sahy, é a dona de casa Maria da Conceição Costa, de 67 anos,

vinda também da cidade de Coaraci

conquistada sua casa própria e sua independência, Maria voltou a estudar. Está cursando a terceira série do ensino fundamental em uma escola pública em Juquehy. “Agora que comecei e tomei gosto pelos estudos novamente, só paro quando estiver com 80 anos”, garante a estudante.

Independente da idade, da região da qual é proveniente, dos sonhos e dos resultados alcançados, o fato é que a Vila Sahy está repleta de gente boa, batalhadora, humilde, que tem nos olhos o brilho da simplicidade, de quem não esmorece diante do sofrimento, e carrega um fogo novo e forte durante toda sua vida, da infância à velhice, com a gana de quem vai transformar o mundo a cada toque das mãos, a cada dia de trabalho e a cada noite de descanso, pra começar de novo e mais uma vez no dia seguinte.

O futuro é agora!

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Revelações

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A Vila Sahy existe há quase 30 anos, da época em que decidiram que se chamaria Vila Baiana. As pessoas que vieram para esse bairro, em sua maioria da cidade de Coaraci - BA, vieram cheias de garra, força e vontade de trabalhar.

O que motivou essa vinda foi a procura por oportunidades de trabalho

e geração de renda para suas famílias.

Construíram suas casas e as casas dos

cozinharam, limparam. Construíram a Vila Sahy e a Barra do Sahy. E a Vila Mosquito, e a Baleia, e Boiçucanga. Com

Fala Sério

a força característica daqueles que migram em busca de oportunidades e felicidade, eles vieram com tudo, para agarrar e não soltar mais suas novas vidas.

E nunca mais foram embora. E não vão, porque a Vila Sahy é desse povo forte, com suor no rosto e

fogo no olhar, de encarar a vida sem medo e sem preguiça.

Pensando nisso, perguntamos aos moradores da vila, que já foi chamada de baiana, o que há de especial nesse bairro, que faz as pessoas serem sempre mais engajadas.

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O que é que a baiana tem?

Aélcio Moreira de Souza, 47 anos, mecânico

Alex Dias de Jesus, 29 anos, cabeleireiro

Claudemilson Cardoso, 35 anos, vigia noturno

Erivana Souza Nunes, 29 anos, doméstica

José Cristiano de Lima Souza, 25 anos, cabeleireiro

Nelita, 54 anos, doméstica

Reinaldo dos Santos, 40 anos, pedreiro

Sabrina Alves de Oliveira, 22 anos, doméstica

Welber Lisboa, 32 anos, pedreiro José Josiane Viera da Rocha, 22 anos, doméstica e

depiladora

Marcelo Santos Chaves, 32 anos, motorista, açougueiro,

armador de ferragens, ambulante

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Depois do sucesso de nossa dica na primeira edição – a mousse de abacate -, resolvemos manter a tradição e apresentar mais uma deliciosa e nutritiva receita verde. Agora é a vez

por ingredientes simples, como couve e maracujá, essa bebida fornece muitas vitaminas e minerais, além de ser pouco

que ajuda a emagrecer de maneira saudável.

Pertencente à família dos repolhos, a couve é uma excelente fonte de vitamina C e betacaroteno, composto que nosso corpo transforma em vitamina A. Esse vegetal ainda possui vitamina E, potássio, cálcio e ferro, esses dois últimos em maior quantidade que em qualquer outra verdura. Além disso,

e outros componentes presentes na

verdura ajudam a prevenir e combater diversos tipos de câncer e outras doenças.

Se você pensa que são apenas esses os benefícios de nossa receita, engana-se. O maracujá, também presente na bebida, é uma importante fonte de vitaminas A, C e do complexo B. Muito presente em receitas de sucos, doces e sorvetes, o maracujá é rico em minerais como ferro, sódio, cálcio e fósforo, e apresenta propriedades calmantes, utilizadas in natura ou em xaropes caseiros e industrializados. O Brasil é o maior produtor mundial de maracujás, e a Vila Sahy tem a vantagem de possuir muitas plantas da fruta.

Mas chega de enrolação e vamos ao que interessa de fato: o suco! A receita a seguir é feita com ingredientes muito simples e seu custo médio é de R$ 4,00 e rende, em média, 4 copos de suco.

a sua dica verde de culinária.Por Carolina Santos

Boa Pedida

Divirta-‐se! Sudoku Diagonal

A palavra Sudoku significa “número

sozinho” em japonês, o que mostra concisamente

o objetivo do jogo. Trata-se de um jogo de raciocínio e lógica.

Apesar de ser bastante simples, é divertido e viciante.

O Sudoku normal você já sabe jogar: basta completar cada linha, coluna e quadrado 3x3 com números de 1 a 9. Porém, nesse novo jogo também é necessário que o jogador se atenha ao preenchimento das linhas diagonais que foram um ‘X’ no quadrado. Boa sorte!

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Ingredientes

8 folhas de couve;4 maracujás maduros;10 folhas de hortelãAçúcar e água a gosto

Modo de Preparo

Lave bem as folhas de couve e as coloque, sem os talos, no

Jogo dos 7 erros!

liquidificador. Junte o maracujá, a água e o açúcar. Adicione as folhas de hortelã e bata tudo.

Passe pela peneira e sirva gelado. Se achar que o suco está muito forte adicione a quantidade de água que julgar necessária.

Tempo total de preparo: 10 minutos.

O Incrível Suco (do Hulk)

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