o joão e o feijoeiro mágico alterado

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A Joana e o Feijoeiro Mágico Em tempos que já lá vão (no tempo em que ainda muito poucas pessoas no mundo sabiam o que era isso da reciclagem), vivia uma rapariga chamada Joana conhecida por fazer algumas avarias e ser um pouco trapalhona. A Joana não era uma rapariga pateta, não julguem lá… Acreditava na magia, acreditava que tudo era possível. O que de resto, não tem mal nenhum. Antes pelo contrário, como vai ficar provado… A Joana vivia com a mãe numa casinha ao pé de uma lixeira. Não tinham muito dinheiro, apenas uma horta, onde cresciam couves e cenouras e uma bela e gorda vaca capaz de dar muitos litros de leite Mãe - Sabes Joana a vaca é o nosso maior tesouro. Pensei em vende-la para conseguir algum dinheiro e comprar uma casa nova longe desta ligeira Joana – Bem… Não tinha pensado nisso, mas gostava de morar num lugar que não cheirasse tão mal. Mãe – Pega na vaca e vai a feira da aldeia para a vender, por um bom preço. NA FEIRA Joana - Bom dia, minha senhora. A senhora quer comprar esta vaca tão genuína Olhe que ela dá muito leite. Feirante (Paula C.) – Não, não estou interessada. Joana – E o senhor não esta interessado, olhe que é um verdadeiro tesouro Feirante( Alexandre) – Quanto quer pela vaca

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Page 1: O joão e o feijoeiro mágico alterado

A Joana e o Feijoeiro Mágico

Em tempos que já lá vão (no tempo em que ainda muito poucas pessoas no mundo sabiam o que era isso da reciclagem), vivia uma rapariga chamada Joana conhecida por fazer algumas avarias e ser um pouco trapalhona.

A Joana não era uma rapariga pateta, não julguem lá…Acreditava na magia, acreditava que tudo era possível. O que de resto, não tem mal nenhum. Antes pelo contrário, como vai ficar provado…

A Joana vivia com a mãe numa casinha ao pé de uma lixeira. Não tinham muito dinheiro, apenas uma horta, onde cresciam couves e cenouras e uma bela e gorda vaca capaz de dar muitos litros de leite

Mãe - Sabes Joana a vaca é o nosso maior tesouro. Pensei em vende-la para conseguir algum dinheiro e comprar uma casa nova longe desta ligeira

Joana – Bem… Não tinha pensado nisso, mas gostava de morar num lugar que não cheirasse tão mal.

Mãe – Pega na vaca e vai a feira da aldeia para a vender, por um bom preço.

NA FEIRA

Joana - Bom dia, minha senhora. A senhora quer comprar esta vaca tão genuínaOlhe que ela dá muito leite.

Feirante (Paula C.) – Não, não estou interessada.

Joana – E o senhor não esta interessado, olhe que é um verdadeiro tesouro

Feirante( Alexandre) – Quanto quer pela vaca

Joana – Vendo-lhe por 600 euros

Feirante (Alexandre) – Não, não quero. É muito cara.

Feirante (Inês) – Olá rapariga, queres vender a tua vaca.

Page 2: O joão e o feijoeiro mágico alterado

Joana – Sim quero são 600 euros.

Feirante (Inês) – Eu não tenho esse dinheiro, mas tenho este saco de feijões….Mas são diferentes, são mágicos.

Joana – Feijões magicos…? Não sei…..

Feirante (Gonçalo) – Olhe que eles são mesmos mágicos, leve-os.

Feirante (Inês) – Com estes feijões todos os teus problemas serão resolvidos.

Joana - Está bem, então eu troco a vaca pelos feijões.

Ao fim do dia corado e feliz chegou a Joana. Já não trazia a vaca na mão, apenas um saquinho bastante cheio… de feijões e entregou à mãe.

Mãe - Como pudeste fazer tal asneira? Trocar a vaca por feijões só mesmo tu…

Joana – Mas…Não são uns feijões quaisquer. São mágicos!

A mãe não quis ouvir nada, pegou no saco dos feijões e atirou-os fora: Zás!

O tempo passou. E naquele pedaço de terra em frente à casinha, começaram a crescer umas plantas muito estranhas das quais nasceram primeiro uns enormes feijões amarelos, depois uns feijões azuis, ao terceiro dia uns feijões bem verdes e finalmente ao quarto dia uns feijões vermelhos.

Cada feijão tinha uma boca enorme; deviam ser muito faladores.

- Olá Joana! Nós somos os Ecofeijões. Vimos do futuro e trazemos a mensagem da reciclagem.

Joana - Da reci…quê?

Todos - A reciclagem é a melhor forma de diminuir as lixeiras.

Todos - Se recolhermos as embalagens de plástico, metal, vidro, papel e cartão não fazemos tanto lixo.

Cat A- É que elas são usadas para fazer coisas novas, percebes?Narrador - Como já tínhamos visto, a Joana não era nada pateta. Pode não ter compreendido tudo, mas uma coisa percebeu:

Page 3: O joão e o feijoeiro mágico alterado

Joana - Quer dizer que a reciclagem é mágica? Transforma uma coisa velha numa nova?Todos - È isso mesmo!

Sofia - E tu foste escolhida para esta missão, acabar com a lixeira e fazer com que todos os habitantes destas paragens passem a separar as embalagens usadas.

A lixeira que ficava ao lado da casa do Joana cheirava muito, muito mal; mas a Joana encheu-se de coragem: pôs uma mola no nariz e acabou com o mal pela raiz. Durante cinco dias separou todas as embalagens e distribuiu-as pelos Eco feijões. Depois foi pelas aldeias distribuir os Eco feijões para que as pessoas os plantassem nas suas ruas e com muito boas maneiras disse a todos que era a única forma de acabar com as lixeiras. Parecia uma missão impossível mas a Joana conseguiu. Hoje, os Eco feijões já mudaram de nome e chamam-se...digam lá: Ecopontos! Continuam a ter as mesmas cores, amarelo, azul e verde, continuam a ter grandes barrigas e já fazem parte das nossas vidas.