o excepcional alcance punitivo de nossas leis
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(*) Analisado pelo ângulo da Vida (com uma mensagem final para nós, brasileiros.)TRANSCRIPT
Nós, seres humanos,
sempre nos consideramos exceções,
próprias de seres excepcionais.
No passado, após acreditarmos em “vida eterna”
--- que primeiramente surgiu como um tipo de
prêmio para os bons ---, logo surgiu a idéia
de haver também a “condenação eterna”
como um tipo de punição para os maus.
E a meu ver foi assim que imprecisamente
ficou definido o excepcional alcance
punitivo de nossas leis
... .
E mesmo hoje, estranhamente, isto ainda não mudou,
talvez porque não tenha como mudar..., levando-se
em conta as terríveis proporções de animalidade
ou monstruosidade com que alguns crimes
são cometidos por humanos (se
podem ser chamados
assim...).
Crimes realmente merecedores
de condenações perpétuas ou de penas eternas
...!...
E então o que nos resta
é estabelecer como moderna ou atual
esta frase antiga, inteligentemente definida
para classificar estes seres, excepcionalmente:
“Seres humanos finitos
merecedores de penas infinitas
!...”
Uma frase ou
sentença biologicamente conflitante,
mas aceitável, juridicamente.
“Seres humanos finitos
merecedores de penas infinitas
!...”
Para mim a biologia sempre se mostra
em primeiro plano. Mas pelo respeito que eu
como homem ou cidadão devo à justiça humana,
vou rever como ela é e até que ponto ela age de acordo
com o que se mostra na “realidade biológica”,
ou que seja na realidade da Vida.
E de fato eu quero ser justo com o que temos de melhor:
a própria justiça, esta que a meu ver, como instituição
“exclusivamente humana”, é tão nova ou
recente quanto a democracia.
(!) Gosto desta sua imagem
representada pela figura da mulher.
Ela é vulnerável,
como tudo que nos diz respeito, mas
realmente sintetiza o que temos de melhor.
Não tem como função ameaçar, amedrontar
(apesar da longa espada que insiste em ostentar.).
A sua função é social --- organizar (pois é claro que
só pode ser este o legítimo ou real objetivo da lei.).
Seu papel é estabelecer a ordem e a segurança
pela convivência pacífica...; e até a esperança,
no sentido de que sempre se pode contar ou
se deve esperar pela chegada da justiça,
para discernir sobre todos os fatos
e estabelecer o que é justo.
Ela determina previamente o certo e o errado,
mas não faz prejulgamento.
Em primeira instância atende a este direito fundamental:
o de sermos ouvidos.
Mesmo assim a justiça ainda detém muito poder,
este que literalmente abeira o perpétuo ou o eterno.
Mas nos dias de hoje ela se apresenta mais cuidadosa e
se mostra bem mais austera do que os nossos deuses.
Não ousa condenar ninguém
ao terrível fogo eterno do inferno,
apesar de se manter no pleno direito
de decretar prisões perpétuas ou declarar
que este ou aquele merece a condenação eterna.
Na realidade o que ela faz ou pode fazer,
de maneira efetiva e direta, é levar infratores às
prisões: penitenciárias, lugares onde se pagam penas,
embora não possam ser comparados aos “purgatórios”.
E estas penitenciárias são por elas mesmas a punição:
privação de espaço e, por este ângulo, da liberdade de
se mover (característica da Vida) --- por um certo
tempo ou por um tempo indeterminado, ou seja
enquanto a vida do condenado durar...
E também quanto aos não-infratores,
a justiça não lhes oferece recompensas em
paraísos divinos; ela só lhes oferece a liberdade
para viverem a Vida --- conforme ela se apresenta
ou se oferece neste mundo, como fato.
Portanto, o que temos de melhor e mais organizado
(a justiça!) utiliza-se da Vida..., esta que sempre
foi e ainda é o que temos..., durante
nossa existência neste mundo.
E não me refiro exatamente às suas “leis”,
mas à dimensão com que de fato ela nos rege neste mundo
...,
(sem nos esquecer de que este mundo foi incorporado pela Vida,
assim, transformado em seu próprio corpo universal.).
Aliás
neste caso
- relacionado à Vida -,
a balança que ela ostenta
representa o EQUILÍBRIO que
genuinamente ela promove..., às vezes
com o uso do peso de sua espada.
Interessante. O que eu escrevo aqui
fundamenta o que escrevi no livro: Teoria da Vida.
Vida que se não é a principal autoridade que reina
sobre todas as criaturas viventes neste mundo,
é a personagem do Criador --- dotada do
natural poder de criar e suprir
ou alimentar, além de
disciplinar
... .
Infelizmente, porém,
para nós é mais claro o poder da Vida
em nos penalizar... Para isso, na realidade, ela não usa
a longa espada que insiste em ostentar...; usa seu complexo
sistema de doenças, degenerações, atrofias, paralisias (estas
que nos privam do movimento sem nos privar do espaço),
todas com suas gravidades determinadas pela dor.
E acreditem que, de maneira simbólica
mas legítima, a Vida tem os olhos vendados!
Ela não nos vê como nos vemos nos espelhos,
algo que para nós é ainda difícil apreender
... .
Mas quanto, então, ao sistema que ela usa
para nos disciplinar, no sentido de nos organizar?
(!)
Sincera e modestamente, leitores,
não conheço a realidade interior da Vida,
embora a veja como uma “entidade”.
Uma entidade que sem dúvida teve
os seus motivos para nos criar
de maneira personalizada
ou individualmente
identificável...
E não foi justamente pelos seus motivos que
a Vida implantou em cada um dos nossos dedos
estas impressões digitais que nos identificam
individualmente, diferenciando-nos
um dos outros...?
Ou vocês também, leitores e leitoras,
achavam que a digital tinha sido criada por nós
como um artifício inventado pela nossa justiça
e forjado em nossos dedos para nos dar
identidade pessoal, com o objetivo
de nos organizar e ajudar nas
investigações criminais
...?
Mesmo de olhos
vendados é possível
ver que, também neste caso,
a nossa inteligente justiça se recorreu
aos artifícios originalmente inventados pela Vida
(a personagem do Criador destinada a nos
reger neste mundo..., em relação a um
“outro mundo”, quem dirá?...).
E então, se os representantes
desta justiça forem realmente evoluídos
- a ponto de se mostrarem como “justos” -,
devem agora se pronunciar, reconhecendo
publicamente que a VIDA foi a sua
mentora
!
A nossa justiça deve este crédito
de menção à Vida.
Depois disso, então,
talvez possamos começar um nova era,
verdadeiramente e, na realidade,
tendo a Vida como premissa.
Depois disso, então,
talvez possamos começar um nova era,
verdadeiramente e, na realidade,
tendo a Vida como premissa.
Depois disso, então,
talvez possamos começar um nova era,
verdadeiramente e, na realidade,
tendo a Vida como premissa.
Depois disso, então,
talvez possamos começar um nova era,
verdadeiramente e, na realidade,
tendo a Vida como premissa.
V I D A !!!
Nós, brasileiros, filhos deste país
onde a Vida se concentrou em equilíbrio e fartura,
devemos assumir o papel de seus promotores
e de seus primeiros irredutíveis defensores.
Isto é o que devemos a ela.
Lanier Wcr., Luz ano 2011