o estudo do fÓsforo em solos de Área de extraÇÃo seletiva de madeira na amazÔnia atravÉs do...
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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
INSTITUTO DE QUÍMICA
LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA E AMBIENTAL
COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO
O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE
ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE
MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO
MÉTODO DE HEDLEY
Zayra Azeredo do Prado
Brasília - DF
2005
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
INSTITUTO DE QUÍMICA
LABORATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA E AMBIENTAL
COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO
O ESTUDO DO FÓSFORO EM SOLOS DE
ÁREA DE EXTRAÇÃO SELETIVA DE
MADEIRA NA AMAZÔNIA ATRAVÉS DO
MÉTODO DE HEDLEY
ZAYRA AZEREDO DO PRADO
Dissertação apresentada ao curso de Pós-
Graduação em Química da UnB; Área de
Concentração: Química Analítica, como requisito
parcial obtenção do Título de Mestre.
Orientadora: Denise Imbroisi
Brasília - DF
2005
Resumo
RESUMO
A má disposição final de esgotos e de efluentes industriais , constitui-se num
grande problema de agressão aos recursos hídricos brasileiros.
Devido ao grande desenvolvimento industrial, o quadro se torna
progressivamente mais grave, ao se considerar o lançamento anual de mais de cinco mil
novas formulações químicas abrangendo diversos segmentos industriais. Ressalta-se que
freqüentemente pouco se sabe sobre os efeitos dessas novas formulações à espécie humana,
a curto e a longo prazo. Um dos fatores que contribui para esse quadro atual de poluição é a
falta de uma política ambiental eficaz, já que a nossa política baseia-se principalmente em
instrumentos de comando e controle - legislação, sem no entanto estarem fortalecidos por
mecanismos de enforcement (“fazer cumprir”).
O Distrito Federal e sua área do entorno não fogem às regras regional e
nacional no que se refere aos recursos hídricos. Há um processo generalizado de perda de
qualidade físico-química, biológica e encontra-se também uma situação de usos múltiplos.
Ressalta-se ainda que o Distrito Federal apresenta um quadro de desenvolvimento e
crescimento populacional que gera preocupações. Assim a região apresenta um novo
quadro de ocupação. Este desenvolvimento acelerado gerou problemas no sistema de
serviço básico, de abastecimento de água, esgoto entre outros.
Um dos problemas que se apresenta entre os mais graves é que a água no
Distrito Federal tem sido utilizada para diversas atividades, sejam elas agrícola, recreação,
abastecimento de indústrias, e diluição de esgotos. No que se refere à diluição de esgotos,
os cursos d’água têm mostrado um quadro acelerado de deterioração ambiental, sendo que
alguns que apresentavam-se inseridos na classe 2, hoje estão classificados como 4 de
acordo com normas estabelecidas pela Resolução no 20, de 18/06/86, do Conselho Nacional
do Meio Ambiente.
São objetivos do trabalho fazer um levantamento da legislação ambiental a nível
federal e regional: leis relacionadas ao zoneamento industrial, política nacional de recursos
hídricos e gestão de resíduos industriais, ou seja, o estado da arte na legislação ambiental.
Caracterizar os efluentes industriais do Setor de Indústrias Gráficas no Distrito Federal,
com a conseqüente proposição e avaliação de métodos analíticos que melhor se adeqüem a
Resumo
este trabalho. Como objetivo final, cita-se a proposição de métodos analíticos e de
instrumentos de gestão que contribuam para minimizar possíveis problemas, visando a
garantir a melhoria da qualidade ambiental industrial do setor analisado.
Plasma indutivamente acoplado com emissão atômica foi utilizado para
determinar 22 metais nas amostras. A digestão das amostras foi otimizada e efetuada
usando ( HNO3/HCl). Foram determinados e otimizados sete parâmetros (pH, Sólidos
Sedimentáveis , Demanda Química de Oxigênio, Oxigênio Consumido, Alcalinidade ,
Fósforo Total e Nitrogênio Total).
Foram coletadas amostras em 32 industrias do setor de industrias gráficas do
Distrito Federal. As industrias apresentam alguns parâmetros que não se não se enquadram
na legislação ambiental. O controle de qualidade dos efluentes apresenta-se deficiente. Um
Plano de Gestão Ambiental dos Efluentes de Indústrias Gráficas do DF precisa ser
elaborado, contemplando a adoção de mecanismos de minimização de geração de resíduos
inseridos no próprio processo produtivo (in plant), face a dificuldade e a falta de eficácia
de ações de fiscalização empreendidos pelos órgãos responsáveis.
Abstract
ABSTRACT
<Start>
Dedicatória
Dedico este trabalho primeiramente a Deus. A meus pais Luiz e Leila, meu noivo
Joarley e meus tios, Roberto e Marta que em todo o tempo estiveram junto a mim.
Agradecimentos
Agradeço a Deus pela presença constante em todos os momentos, minha fortaleza.
Aos meus pais, pela vida e aos meus tios, Roberto e Marta pelo apoio. Ao meu noivo, pelo
amor e tão longa espera. Às minhas irmãs, Aline e Monique pelo carinho e colo e aos meus
avós pelas orações. À Bárbara, Joselene e Susan pela amizade e às orientadoras e colegas
de trabalho, que em todo o tempo estiveram ao meu lado na elaboração deste trabalho.
Índice
ÍNDICE
Lista de Tabelas ....................................................................................................................... i
Lista de Figuras ..................................................................................................................... iv
Lista de Abreviaturas .............................................................................................................. v
1- Introdução........................................................................................................................... 1
2- Objetivos ............................................................................................................................ 8
3- Revisão Bibliográfica ......................................................................................................... 9
3.1- Industrias e o meio ambiente .......................................................................... 9
3.2- Caracterização de efluentes geral .................................................................. 10
3.2.1- Métodos fundamentais ........................................................................... 10
3.2.2- Métodos aplicados a determinação de metais( GERAL) ....................... 14
3.2.3- Plasma indutivamente acoplado com emissão atômica .......................... 16
3.2.3.1- Fonte de Plasma Indutivamente Acoplada ...................................... 17
3.2.3.2- Introdução da amostra . ................................................................... 17
3.2.3.3- Condições de operação e performance analítica ............................. 18
3.2.3.4- Exatidão e efeitos dos interferentes ................................................. 23
3.2.3.5- Efeitos da Matriz ............................................................................. 24
3.2.3.6- Precisão ........................................................................................... 27
3.2.3.7- Fontes de Variação no Plasma Indutivamente Acoplado com
espectrometria de emissão atômica .......................................................................... 27
3.2.3.8- Química do Plasma como ferramenta para química limpa, analises
ambientais e gestão de resíduos ................................................................................ 28
3.3- Efluentes de industrias gráficas ..................................................................... 32
3.3.1- A Ciência da Superfície da Xerografia ................................................... 32
3.3.2- Industria Gráfica e o meio ambiente ...................................................... 33
3.3.3- Caracterização ........................................................................................ 35
3.3.3.1- Saúde dos trabalhadores em industrias gráficas .............................. 35
4- Legislação......................................................................................................................... 37
Índice
4.1- Efluentes industrial: instrumentos econômicos e regulação ambiental ......... 37
4.1.1- A geração e regulação de efluentes industriais ...................................... 37
4.2- A Regulamentação Ambiental: Instrumentos e Implementação ................... 38
4.2.1- A Necessidade de Dar Prioridade aos Problemas Ambientais e os
Critérios para Fazê-lo ................................................................................................... 39
4.2.2- A Concepção e o uso de instrumentos para a regulamentação ambiental
...................................................................................................................................... 41
4.2.3- Instrumentos Disponíveis ....................................................................... 42
4.2.3.1- Instrumentos do Tipo CEC .............................................................. 42
4.2.3.2- Instrumentos de Mercado ................................................................ 44
4.2.3.3- Outros Instrumentos ........................................................................ 47
4.2.3.4- Uso de Instrumentos: Exemplos de Países ...................................... 49
4.3- Brasil - Legislação ......................................................................................... 50
4.3.1- A nível federal ........................................................................................ 50
4.3.2- A nível do Distrito Federal ..................................................................... 51
5- Materiais e Métodos ......................................................................................................... 53
5.1- Região da Coleta ........................................................................................... 53
5.1.1- Localização - Mapa do SIG/DF .............................................................. 53
5.2- Amostragem .................................................................................................. 55
5.3- Condicionamento das amostras .................................................................... 55
5.4- Reagentes ....................................................................................................... 56
5.5- A água para lavagem e preparação de soluções ............................................ 56
5.6- Preparação da vidraria ................................................................................... 57
5.7- Equipamentos ................................................................................................ 57
5.7.1- Plasma indutivamente acoplado com emissão atômica .......................... 57
5.7.2- Condições experimentais do ICP-AES ................................................... 57
5.8- Procedimento Analítico ................................................................................. 57
5.8.1- Metodologia para determinação de Demanda Química de Oxigênio
(Método K2Cr2O7) ....................................................................................................... 58
5.8.2- Metodologia para determinação de Nitrogênio Total (Método Khjedhal)
...................................................................................................................................... 59
Índice
5.8.3- Metodologia para determinação do Oxigênio Consumido ( Método
KMnO4) ........................................................................................................................ 59
5.8.4- Metodologia para determinação de Sólidos Sedimentáveis (Cone de
INMHOFF) ................................................................................................................... 59
5.8.5- Metodologia para determinação de Fósforo Total.................................. 59
5.8.6- Digestão das amostras para determinações de Metais Pesados .............. 60
5.8.6.1- Primeira Etapa ................................................................................. 61
5.8.6.2- Segunda Etapa ................................................................................. 62
5.8.6.3- Terceira Etapa .................................................................................. 62
5.8.6.4- Quarta etapa: Método da adição padrão. ......................................... 62
5.8.6.5- Quinta Etapa- Método da Adição Padrão ........................................ 63
6- Resultados e Discussão .................................................................................................... 64
6.1- Estudo dos Parâmetros Experimentais .......................................................... 64
6.1.1- DEMANDA QUÍMICA DE OXIGENIO .............................................. 64
6.1.2- Alcalinidade ............................................................................................ 65
6.1.3- Oxigênio Consumido .............................................................................. 66
6.1.4- Fósforo Total .......................................................................................... 66
6.1.5- Nitrogênio Total ..................................................................................... 67
6.1.6- Sólidos Sedimentáveis ............................................................................ 67
6.1.7- PH ........................................................................................................... 67
6.1.8- Metais Pesados ....................................................................................... 68
6.2- Digestão das amostras ................................................................................... 68
6.3- Limite de Detecção (INGLE, et al, 1988) ..................................................... 76
6.3.1- Cálculos e Uso do Limite de Detecção .................................................. 76
6.3.2- Determinações dos limites de detecção para os metais utilizando ICP-
AES ............................................................................................................................... 77
6.4- Analise das Amostras .................................................................................... 78
6.4.1- Considerações Gerais ............................................................................. 78
Lista de Tabelas i
Lista de Tabelas
Tabela 1:Tipos Gerais de poluentes da água .......................................................................... 3
Tabela 2: Importantes traços encontrados em água natural .................................................... 5
Tabela 3: Métodos para introdução de amostra .................................................................... 18
Tabela 4: Condições de operação comumente usadas no ICP-AES para soluções aquosas
nebulizadas ................................................................................................................... 21
Tabela 5: Principais tipos de instrumentos reguladores (CEC) ............................................ 43
Tabela 6: Principais tipos de IMs usados na gestão ambiental............................................. 45
Tabela 7: Critérios da amostragem ....................................................................................... 55
Tabela 8: Reagentes utilizados na digestão e analises das amostras .................................... 56
Tabela 9: Parâmetros X métodos para obtê-los .................................................................... 58
Tabela 10: Composição da amostra CRM 145 R ................................................................. 60
Tabela 11: Tipo de digestão.................................................................................................. 61
Tabela 12: Tipo de digestão.................................................................................................. 62
Tabela 13: Valores para pH no ponto final........................................................................... 66
Tabela 14: Ácidos usados em adição ao HNO3 para digestão de amostras ......................... 69
Tabela 15: Reagentes e quantidades de reagentes estudados na digestão ............................ 70
Tabela 16: Concentração de metal encontrado em sistema aberto ....................................... 70
Tabela 17: Reagentes e quantidades de reagentes estudados na digestão ............................ 71
Tabela 18: Concentração de metal encontrado em sistema fechado .................................... 71
Tabela 19: Concentração do metal encontrado (Comparação de triplicata) ......................... 72
Tabela 20: Método da adição Padrão ................................................................................... 73
Tabela 21: Método da adição Padrão ................................................................................... 74
Tabela 22: Limite de Detecção ............................................................................................. 77
Tabela 23 - Especificação das industrias analisadasEspecificação das industrias analisadas
...................................................................................................................................... 78
Tabela 24: Composição Química ( metais-amostra total) .................................................. 154
Tabela 25: Composiçao Quimica (metais- amostra filtrada) do efluente ........................... 156
Tabela 26- Composição Química ( amostra total) metais .................................................. 158
Tabela 27-Composição química (amostra filtrada) metais ................................................. 159
Lista de Tabelas ii
Tabela 28- Composição Química dos Efluentes................................................................. 160
Tabela 29-Composiçao Quimica (AMOSTRA TOTAL) METAIS .................................. 161
Tabela 30-Composiçao Quimica ( amostra filtrada) metais ............................................... 162
Tabela 31-Composiçao Quimica (amostra total) metais .................................................... 163
Tabela 32-Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais ................................................ 164
Tabela 33-Composiçao Quimica do efluente ..................................................................... 165
Tabela 34-Composiçao Quimica (amostra total ) metais ................................................... 166
Tabela 35 -Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais ............................................... 167
Tabela 36-Composiçao Quimica dos Efluentes.................................................................. 168
Tabela 37-Composiçao Quimica dos Efluentes (metais) amostra total .............................. 169
Tabela 38-Composiçao Quimica do efluente (metais)amostra filtrada .............................. 170
Tabela 39-Composiçao Quimica dos efluentes( metais) amostra total .............................. 172
Tabela 40-COMPOSIÇAO qUIMICA (AMOSTRA FILTRADA) METAIS ................... 173
Tabela 41-Composiçao Quimica dos Efluentes.................................................................. 174
Tabela 42-Composiçao Quimica dos efluentes( metais) amostra total .............................. 175
Tabela 43-Composiçao Quimica (metais) amostra filtrada ................................................ 176
Tabela 44-Composiçao Quimica do efluente ..................................................................... 177
Tabela 45-Composiçao Quimica (amostra total) metais .................................................... 178
Tabela 46-Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais ................................................ 179
Tabela 47-Composiçao Quimica dos efluentes .................................................................. 180
Tabela 48-Composiçao Quimica (amostra total) metais .................................................... 181
Tabela 49-Composiçao Quimica dos metais (amostra filtrada) ......................................... 182
Tabela 50-Composiçao Quimica ( amostra total) dos metais ............................................. 184
Tabela 51-Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais ................................................ 185
Tabela 52-Composiçao Quimica dos metais (amostra total) metais .................................. 187
Tabela 53-Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais ................................................ 188
Tabela 54-Composiçao Quimica do efluente ..................................................................... 189
Tabela 55-Composiçao Quimica (amostra total ) metais ................................................... 190
Tabela 56-Composicao Quimica (amostra filtrada) metais ................................................ 191
Tabela 57-Composiçao Química do efluente ..................................................................... 192
Tabela 58-Composiçao Quimica (AMOSTRA TOTAL) METAIS ................................... 193
Lista de Tabelas iii
Tabela 59-Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais ................................................ 194
Tabela 60-Composicao Quimica do efluente .................................................................... 195
Tabela 61-COMPOSIÇAO QUMICA (AMOSTRA TOTAL) METAISB ........................ 196
Tabela 62-Composiçao Química (metais) amostra filtrada ................................................ 197
Lista de Figuras iv
Lista de Figuras
Figura 1: Localização do SIG/DF ......................................................................................... 53
Figura 2: Mapa do SIG/DF e caixas de coleta ...................................................................... 54
Figura 3: Amostras ............................................................................................................... 56
Lista de Abreviaturas v
Lista de Abreviaturas
AAS –
OES –
APHA –
CPAS –
SIG/DF – Setor de Indústrias Gráficas do Distrito Federal
ICP-AES – Plasma Indutivamente Acoplado com Emissão Atômica
EEA-ICP - Plasma Indutivamente Acoplado com Emissão Atômica
Introdução 1
1- INTRODUÇÃO
A apropriação dos recursos naturais provindos do meio ambiente cede ao homem os
materiais e a energia necessários à produção de bens e serviços usados para a manutenção e
desenvolvimento da vida (Leal, 1986).
A Humanidade começou a preocupar-se com o esgotamento dos recursos naturais
quando percebeu que, após o advento da revolução industrial, a capacidade do ser humano
em dispor da natureza aumentou muito, resultando em alterações positivas e negativas. A
imprevisibilidade dessas alterações no ambiente e a evidência do limite de suporte dos
ecossistemas têm sugerido a interdependência entre a economia e o meio ambiente, ou seja,
a maneira pela qual nos apropriamos dos recursos naturais pode provocar impactos no meio
ambiente que, de acordo com a sua qualidade, podem reverter negativamente na própria
apropriação desses recursos, gerando deseconomias.
A evolução tecnológica é sempre apresentada ao público com uma panacéia, capaz
de resolver qualquer problema que se apresenta frente á humanidade. Evidentemente, a
introdução dos veículos elétricos, das CPAS, etc., vieram resolver todos os problemas
antevistos muito antes de sua materialização. Todavia, será que podemos confiar cegamente
na resolução de todos os problemas tecnológicos que se apresentam diuturnamente? Parece
que não. Com efeito , grandes acidentes recentes provaram algum tipo de descontrole
tecnológico. A cada momento novos produtos são lançados no mercado e,
conseqüentemente, acabam gerando contaminações ambientais.
Graves acidentes ocorreram ocasionando descargas de poluentes no meio ambiente.
Entre os vários acidentes ocorridos, é citada a explosão e incêndios da usina termonuclear
de Tchernobil (1986), Ucrânia), mostrou que, que ocorrido o acidente, inexiste formas de
controlar e limitar seus impactos, que foram sentidos em muitos países, a milhares de
quilômetros de distância. Também curiosa foi a nuvem tóxica que atingiu Seveso, na Itália,
onde não foi pane técnica a causa maior do problema ( a válvula de segurança funcionou e
soltou dioxina), mas o colapso organizacional, que está sempre presente tanto antes, quanto
durante e após o acidente ( Sevá, 1989).
Introdução 2
Atualmente pode-se falar das ameaças de esgotamento de alguns recursos não
renováveis. Por exemplo, a água ( recurso bem mais abundante do que o petróleo, e que
cobre ¾ da superfície do globo terrestre) pode ser um recurso que se esgota, apesar de ser
considerada um Recurso Renovável através do ciclo hidrológico. A redução da superfície
do Mar Aral, na antiga União Soviética, devido ao intenso uso de suas águas para irrigação,
bem demonstra esta afirmativa. Em todos os continentes se observam regiões onde não há
água , ou suficientemente bem distribuída, para que cada individuo faça dela o que bem
entender. Fagá ( 1991), em reportagem ao Jornal Gazeta Mercantil, anunciava que a
Companhia Suzano de Papel e Celulose estudava, já há vários anos, como liberara, a água
que usava em seus processo, destinando-se ao consumo dos paulistanos. Neste caso, a Cia.
Suzano instalou-se no local em 1957, passando a usar aproximadamente 1000 l/s, retirados
do rio Taiaçuapeba, cuja vazão mínima (época de seca) se situa em 1200 l/s. Hoje, esta
água, classificada no nível 2 ( própria para consumo humano, mediante tratamento prévio),
representaria um acréscimo de 20% na oferta ao paulistano, cujo abastecimento vem sendo
feito em “rodízio”, e que não pode utilizar da água do Tiête, mesmo após tratamento, em
virtude do atual nível de poluição.
Segundo Brown (1980), novas maneiras de produzir energia, outra aplicações das
fontes de energia conhecidas, maior desenvolvimento da indústria química e,
particularmente, petroquímica ( os EUA, anualmente, produzem, em matéria plástica, o
equivalente ao peso de todos os seus habitantes), apresentam a ameaça concreta de liberar
produtos químicos tóxicos no ambiente.
A má disposição final de esgotos e de efluentes industriais , constitui-se num
grande problema de agressão aos recursos hídricos brasileiros. Além disso, lixívias de
resíduos sólidos, chuvas ácidas e borras industriais têm também dado contribuição para a
deterioração da qualidade ambiental do país (Porto et al., 1991).
Segundo Valenzuela (1999), hoje, nossos rios e lagos são o destino final dos
efluentes industriais e do esgoto doméstico, estando seriamente contaminados com metais
pesados e esgotos, que dizimam muitos tipos de vida aquática benéficas ao homem e
também geram um ambiente propicio a outras espécie aquáticas não desejáveis.Esse autor
complementa citando que os aqüíferos freaticos também vêm sendo poluídos através da
infiltração de fossas sépticas, sumidouros ou reservatórios ou reservatório de águas
Introdução 3
residuarias industriais, disso resultando contaminação de pessoas e animais que usam água
subterrânea.
Devido ao grande desenvolvimento industrial, o quadro se torna
progressivamente mais grave, ao se considerar o lançamento anual de mais de cinco mil
novas formulações químicas abrangendo diversos segmentos industriais. Ressalta-se que
freqüentemente pouco se sabe sobre os efeitos dessas novas formulações à espécie humana,
a curto e a longo prazo. Um dos fatores que contribui para esse quadro atual de poluição é a
falta de uma política ambiental eficaz, já que a nossa política baseia-se principalmente em
instrumentos de comando e controle - legislação, sem no entanto estarem fortalecidos por
mecanismos de enforcement (“fazer cumprir”).
Correntemente, essas substâncias químicas tóxicas presentes na água apresentam
grande ameaça para a proteção de fornecimento de água em nações industrializadas.
Existem muitas possíveis fontes de contaminação química, que incluem resíduos a partir da
produção química industrial, operações de revestimento metálico, e pesticidas gerados a
partir da propriedade agrícola. Alguns poluentes específicos incluem aqueles produzidos
pela indústria química, tais como hidrocarbonetos clorados e metais pesados, incluindo
cádmio, chumbo e mercúrio. Tais fontes de contaminação podem causar uma série de
inconvenientes num corpo d’água, se não forem tratados ou dispostos convenientemente.
Os poluentes industriais podem ser divididos em algumas categorias, como
apresentado na tabela abaixo:
Tabela 1:Tipos Gerais de poluentes da água
CLASSE DE POLUENTE EFEITOS PRINCIPAIS
Elementos traços Saúde humana e animal; biota aquática
Metais pesados Saúde humana e animal; biota aquática
Metais ligados organicamente Transporte de metais nos ecossistemas
Radionuclídeos Saúde humana e animal
Poluentes inorgânicos Saúde humana e animal; biota aquática
Asbestos Saúde humana
Nutrientes de algas Eutrofização
Acidez, alcalinidade, salinidade (em excesso) Qualidade da água; vida aquática
Poluentes traços orgânicos Saúde humana e animal
Bifenil policlorinados Saúde humana e animal
Pesticidas Saúde humana e animal; biota aquática;
vida selvagem
Resíduos petróleo Vida selvagem; qualidade de água;
Introdução 4
estética
Resíduos humanos, esgotos e animais Qualidade da água
Demanda bioquímica de oxigênio Qualidade da água
Patógenos Saúde humana e animal
Detergentes Eutrofização; vida selvagem; estética
Substâncias carcinogênicas Câncer
Sedimentos Qualidade da água, biota aquática, vida
selvagem
Gosto, odor, cor Estético
As matérias orgânicas solúveis podem causar a depleção do nível de oxigênio
dissolvido num corpo d’água. Compostos orgânicos, tais como compostos fenólicos e
toxinas de água, podem produzir gosto e odores no tratamento de água para o consumo
humano. Certos nutrientes, à base de nitrogênio, fósforo e eventualmente sílica, aumentam
as chances de eutrofização dos corpos d’água. Outros componentes modificam a tensão
superficial da água, principalmente óleos, graxas e detergentes, influenciando nas trocas
gasosas, sobretudo de oxigênio. Ácidos e álcalis, compostos orgânicos e inorgânicos
interferem com a autodepuração, com a especiação química, e com a manutenção da vida
aquática. Substâncias odoríferas prejudicam a saúde humana, mesmo em baixas
concentrações. A poluição térmica acelera as taxas de reações bioquímicas e modifica os
valores de saturação e de dispersão de gases na água (Porto et al., 1991).
Mais recentemente, uma série de compostos orgânicos, muitos deles resistentes aos
tratamentos convencionais, tais como pesticidas clorados, solventes orgânicos,
poliaromáticos nucleados, metanos, metanos halogenados, etc. têm sido acrescidos aos
problemas ambientais pelos possíveis danos crônicos em baixas concentrações. Além de se
biocumularem nas cadeias tróficas, podem produzir mutagenicidade e/ou
carcinogenicidade. Outro grande problema são matérias tóxicas e alguns metais traços
(metais pesados), tais como cianetos, arsênio, selênio, mercúrio, cromo e vários outros, que,
além de serem tóxicos em baixas concentrações também podem ser bioacumulados por
organismos aquáticos, com prejuízo dos níveis tróficos superiores ( Porto et al., 1991).
Elementos traços é um termo utilizado para se referir àqueles elementos que
ocorrem em níveis muito baixos, de algumas partes por milhão ou menos em um dado
sistema. A Tabela 2 resume os mais importantes elementos traços encontrados em água
natural.
Introdução 5
Tabela 2: Importantes traços encontrados em água natural
Fontes Efeitos Significação
Arsênio Subprodutos de mineração,
resíduos químicos
Tóxico (possivelmente
carcinogênico)
Berílio Carvão, resíduos industriais Tóxico
Boro Carvão, detergentes, resíduos Tóxico
Cromo Revestimento metálico Essencial como Cr (III ), tóxico
como Cr (VI)
Cobre Revestimento metálico, mineração,
resíduo industrial
Elemento traço essencial, tóxico
para plantas e algas em altos
níveis
Flúor (fluoreto ) Fontes naturais geológicas,
resíduos, aditivo de água
Previne cárie dentária em torno
de 1 mg/l, tóxico em altos níveis
Iodo (iodeto ) Resíduos industriais, salmouras
naturais, intrusão água do mar
Previne gota
Ferro Resíduos industriais, corrosão,
água ácida de minas, ação
microbial
Nutriente essencial, danifica
adornos por oxidação
Chumbo Resíduo industrial, mineração,
combustível
Tóxico, prejudicial à vida
selvagem
Manganês Resíduos industriais, água ácida de
minas, ação microbial
Tóxico para plantas, danifica
adornos por oxidação
Mercúrio Resíduo industrial, mineração,
carvão
Tóxico, imobilizado como metil
mercúrio por bactérias
Molibdênio Resíduos industriais, fontes
naturais
Essencial para as plantas, tóxico
para animais
Introdução 6
Selênio Fontes naturais, carvão Essencial a baixos níveis, tóxicos
a altos níveis
Zinco Resíduos industriais, revestimento
metálico, Solda
Elemento essencial, tóxico para
as plantas
A gestão de resíduos perigosos é um problema digno de preocupação.
Inicialmente tentou-se o controle da poluição, através da contenção de resíduos na
industria instalando-se filtros no final da tubulação (end-of-pipe). Tal medida serviu apenas
para amenizar os problemas e deslocar o problema de resíduos para outros locais.
Atualmente novas medidas preventivas tem sido adotadas .É necessário incorporar
nas análises de empreendimentos de indústrias, também os custos que deverão ser
incorridos para obediência dos parâmetros ambientais, estabelecidos legalmente, para
emissões (efluentes), tanto líquidas, como gasosas e/ou sólidas. Uma nova tecnologia
chamada de produção limpa que traz como principio básico a prevenção ou minimização
de resíduos na fonte, e que traz benefícios sobre o end-of-pipe, porque previne a geração
de resíduos, minimiza a energia e conseqüentemente minimiza os gastos na produção.
Tais medidas ainda não tem aplicação efetiva, muitos setores industriais ainda
ignoram os problemas ambientais. Sendo necessário reavaliar as políticas ambientais
existentes e a aplicação efetiva da legislação, para que sejam implementadas ações para
quantificar e caracterizar os resíduos de modo a definir o tratamento mais adequado.
O Distrito Federal e sua área do entorno não fogem às regras regional e
nacional no que se refere aos recursos hídricos. Há um processo generalizado de perda de
qualidade físico-química, biológica e encontra-se também uma situação de usos múltiplos.
Ressalta-se ainda que o Distrito Federal apresenta um quadro de desenvolvimento e
crescimento populacional que gera preocupações.
Assim a região apresenta um novo quadro de ocupação. Este desenvolvimento
acelerado gerou problemas no sistema de serviço básico, de abastecimento de água, esgoto
entre outros.
Um dos problemas que se apresenta entre os mais graves é que a água no Distrito
Federal tem sido utilizada para diversas atividades, sejam elas agrícola, recreação,
abastecimento de indústrias, e diluição de esgotos. No que se refere à diluição de esgotos,
Introdução 7
os cursos d’água têm mostrado um quadro acelerado de deterioração ambiental, sendo que
alguns que apresentavam-se inseridos na classe 2, hoje estão classificados como 4 de
acordo com normas estabelecidas pela Resolução no 20, de 18/06/86, do Conselho Nacional
do Meio Ambiente.
O sistema de tratamento de esgoto do Distrito Federal apresenta alguns subsistemas
que possuem estação de tratamento. No entanto, a maioria dos esgotos são tratados em
lagoas de estabilização e depois lançados nas bacias hidrográficas.
A visão desse contexto acabou por gerar o problema de pesquisa: Caracterização
dos efluentes dos Setor de Indústrias Gráficas do Distrito Federal , visando a melhoria da
qualidade ambiental do setor.
Objetivos 8
2- OBJETIVOS
Este projeto inicia-se primeiramente fazendo um levantamento da legislação
ambiental a nível federal e regional: leis relacionadas ao zoneamento industrial, política
nacional de recursos hídricos e gestão de resíduos industriais, ou seja, o estado da arte na
legislação ambiental. Serão caracterizados os efluentes industriais do Setor de Indústrias
Gráficas no Distrito Federal, com a conseqüente proposição e avaliação de métodos
analíticos que melhor se adeqüem a este trabalho. Como objetivo final, cita-se a proposição
de métodos analíticos e de instrumentos de gestão que contribuam para minimizar possíveis
problemas, visando a garantir a melhoria da qualidade ambiental industrial do setor
analisado.
Revisão Bibliográfica 9
3- REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
3.1- Industrias e o meio ambiente
Crescimento industrial em escala global tem provocado preocupação ambiental em
nível global. Essas preocupações transcendem problemas locais, tais como fontes pontuais
de emissões de poluentes e locais de remediações, para problemas globais, tais como
depleção do ozônio e aquecimento global (Pereira, 1994).
Processos industriais com mudanças físicos e químicos tem tradicionalmente sido
planejados sem levar em consideração a produção de resíduos e os impactos ambientais
adversos de emissões e descargas. Saúde humana e os ecossistemas podem ser ameaçados
por descargas industriais no ar, água e solo (Sikdar, et al.1998).
Resíduos apresentam um potencial perigo para os sistemas de águas naturais. Este
resíduos podem conter matéria orgânica que promovem microbial atividade e
desoxigenação, e ou matérias que são tóxicas para várias formas de vida no sistema
( Achour, et al, 2000).
Resíduos industriais, tais como industrias de comida, podem conter cargas de
metais poluentes que é composto de complexas misturas de químicos cujo comportamento
através do sistema biológico pode ser variado (Achour, et al, 2000).
Robson, et al, 1997, apresentam resultados a partir da analise regional da qualidade
da água no rio Tweed. Um amplo limite de determinações inorgânicas, nutrientes e micro-
orgânicos tem sido medidas para amostras do rio, efluentes industriais. Efluentes de esgoto
é o ponto mais significante de muitos poluente químicos na bacia de Tweed. Alta demanda
bioquímica, nitrato, amônia total, cloreto e fosfato resultam a partir de efluentes
domésticos e industriais. Metais pesados também são altos .
Na Malásia, centenas de toneladas de resíduos e sub-produtos são gerados
anualmente a partir de fontes industriais. Os resíduos tóxicos e perigosos geram grande
preocupação para muito deles. A geração de resíduos tóxicos e perigosos em 1992 foi de
Revisão Bibliográfica 10
337,000 toneladas anualmente, correspondendo a 215,000 m3/Y. Em torno de 29% de
resíduos tóxicos e perigosos são de industrias de metais acabados. Os efluentes a partir de
industrias de eletroplating contém metais pesados tais como cobre, zinco, níquel, chumbo e
cromo bem como ácidos, álcalis e cianeto. Todas essa substâncias são altamente tóxicas
(Sapari, et al,1996).
Efluentes ricos em sulfatos ( e.g. resíduos líquidos a partir de industrias de polpas,
papéis e fertilizantes, etc.) apresentam um sério problema de poluição ambiental. A
acumulação de sedimentos ricos em sulfatos em lagos, rios e mar podem causar a liberação
de sulfetos tóxicos que podem provocar danos ao meio ambiente (Ghigliazza, et al,2000).
Os solventes são extensivamente usados na industrias para limpar peças e
equipamentos por separação de graxa e fuligem e transportes deles, para mobilização de
sólidos como tintas, para separação de componentes sólidos ou líquidos de uma mistura
para seguir para purificação ( extração liquido-liquido e absorção de gás), e muitas outra
propostas. Uma vez que falta seleção para os processos industriais, muitos solventes
orgânicos estão em fase fora do produtos e processos por razões ambientais e saúde. Os
solventes consumidos são eventualmente lançados na atmosfera assim apresentando um
considerável impacto ambiental (Sinhá, et al, 2001).
Um grande numero de químicos sintéticos orgânicos tem sido lançados no ambiente
devido a atividades industriais. Resíduos de indústrias têxteis contém uma ampla variedade
de compostos polares e não polares, mas os polares são predominante. Estes compreendem
substâncias que são usadas como produtos auxiliares na produção e tratamento têxtil e são
lavados passando livremente com resíduos líquidos .Esses poluentes polares orgânicos
podem trazer problemas devidos ao fato que eles não são biodegradáveis e sua eliminação
é incompleta. Como conseqüência caracterização dos efluentes contaminados necessitam
ser feito (Castillo, et al,2001).
3.2- Caracterização de efluentes geral
3.2.1- Métodos fundamentais
As emissões de poluentes industriais em efluentes líquidos, são regulados no EU por
severas regulamentos nos os quais são listados químicos que não devem exceder uma dada
concentração ( União Européia, regulamentos). Por outro lado, uma companhia química
Revisão Bibliográfica 11
pode lançar um alto numero de químicos que não são considerados por esses regulamentos,
e em muitos casos são desconhecidos. De fato, regulamentos tendem a acompanhar as
descobertas cientificas e há uma necessidade para melhor entender a natureza química do
grande numero de compostos presentes em muitos efluentes industrias. Isto porque o
numero de parâmetros considerados para assegurar qualidade da água tem aumentado nas
décadas recentes (BENFENATI, et al, 1999)
Em ordem para a gestão apropriada e controle de resíduos produzidos a partir de
industrias, é necessário conhecer os processos específicos e as características dos resíduos.
Byung, 1996, introduziu alguns processos industriais e características dos resíduos para
providenciar alguns meio técnicos para engenheiros que estão envolvidos no controle dos
resíduos industriais . Segundo ele os tipos de resíduos são sólido, líquidos e gasoso. Os
resíduos líquidos tem origem a partir de matérias primas e subprodutos,e as principais
operações que levam a esses resíduos são lavagem e reações químicas e biológicas. O
resíduos líquidos são os mais importantes em muitos industriais por causa da sua
abundancia em quantidade e varia na qualidade. A caracterização dos resíduos devem ser
feitos de acordo com as características dos poluentes e os seu efeitos no ambiente: matérias
orgânicas, micropoluentes orgânicos, metais pesados, ácidos ou álcalis, substâncias
radioativas, calor,inorgânicos, microorganismos.
Lesage, 1993. realizou um estudos sobre os métodos analíticos para caracterização
de de residuos perigosos,destacando que a priori para fazer analises químicas, algumas
informações sobre a origem do resíduo deve ser usadas, muitos dos métodos, que foram
desenvolvidos inicialmente para caracterização de efluentes são compilados no Handbook
(Standard Methods for the Examiantion of Water and Waterwater, American Public Health
Association). Ele traz parâmetros tais como sólidos totais dissolvidos, carbono orgânico
total, Demanda bioquímica de oxigênio, óleo, graxa, metais pesados. Muitos dos
parâmetros, são usados para medidas comparativas do grau de contaminação das amostras e
seu possível impacto no ambiente, e como pode ser tratado. Estes testes são relativamentes
baratos e podem ser feitos rapidamente.
Achour, et al, (2000), caracterizou os resíduos líquidos das industrias de peixes na
Tunísia. As amostras coletadas, a intermediaria e a final tratadas foram caracterizadas
usando a analises tradicionais físicos e químicas (Ph, sólidos totais, matéria suspensa,
Revisão Bibliográfica 12
condutividade e Demanda Química de Oxigênio. O ultimo foi determinado de acordo com
o método Knetchel.
Remediação de resíduo liquido a partir de diferentes fontes é um importante missão
para os processos ambientais. Schwuger, et al, 2001, realizaram um experimento com
efluentes industriais que teve como metas: simultâneas extrações multi seletivas de Cu, Cr,
Cd, Ni, Zn, Hg e Pb, extração quantitativa com rendimento abaixo do limite da
concentração de metais traços dados pela legislação. Caracterizou os efluentes utilizando
medidas de pH usando um eletrodo de vidro e a demanda química foi determinado por
células testes para rápida analise fotométrica.
Tintas sintéticas que são usados extensivamente na industrias têxteis, de papel e
gráficas podem ser classificados principalmente como azo, antraquinona, nitro. Os
efluentes a partir dessas industrias variam amplamente na composição e contem compostos
orgânicos e inorgânicos e tem alto nível de cor e Demanda Química de Oxigênio.
Swaminathan, et al, 2003, realizaram um estudo sobre uso de Fenton’s para descolorir e
degradar dois tintas azo. As analises de pH, Demanda Química de Oxigênio foram medidos
utilizando Standdard Methods (1995).
Fuerhacker, et al, 2001, realizaram estudos em diferentes campos de residuos
líquidos., que tiveram com principal meta estimar a contribuição de diferentes fontes para o
fluxo total de surfactantes não-ionicos. A área de estudo foi em uma pequena cidade na
Áustria ( 30 000 habitantes) e representa uma área com influencia industrial. As amostra
vinham de variadas fontes: industria de papel, outras industrias ( 20% incluindo: lavagem e
limpeza, fabricação de metais, químicos, e industria de comida. As amostra foram
analisadas para comuns parâmetros incluindo Demanda química de Oxigênio, Nitrogênio e
Fósforo usando métodos padrões ( DEV, Deustche Einheitsverfahren, Loseblattsammlung.
Berlin: Wiley –VCH, 1998.
Lin, et al, 2000 investigaram o tratamento de efluente liquido a partir de uma
parque industrial para irrigação para agricultura.Durante o período de teste do presente
estudo, a qualidade da água do resíduo liquido foi monitorado por 11 meses. A
concentração de Demanda Química de Oxigênio foi medido por um equipamento similar
aquele medido no Jackson unidade ( APHA, Standards Methods for the Examination of
Water and Wasterwater , 1992).
Revisão Bibliográfica 13
Guerra, 2001, avaliou a resposta ecotoxicologica de efluentes industriais contendo
compostos fenólicos. Todos os efluentes coletados depois de passar por um tratamento
biológico e físico-químico foram caracterizados com analises químicas, biodegradabilidade
e testes ecotoxilogicos. As 24 amostras foram analisadas seguindo os seguintes parâmetros:
pH, condutividade, dureza, Ca, Mg, Demanda química de oxigênio, demanda bioquímica
de oxigênio, fenol. Analises adicionais foram feitas nos efluentes a partir da planta química
(acetona, acido acético) e dos influentes e efluentes do tratamento de resíduo (N-NH4, P-
tot). Todos os parâmetros foram analisados de acordo com os procedimentos padrão (IRSA,
1995; American Society of Testing and Materials, 1985).
Autoridade de Proteção ambiental de Victoria (EPAV) tem estabelecido nível
máximo permitido para poluentes nos efluentes.Estas exigências estão sendo tomadas para
proteger especialmente os receptores de água na qual os efluentes são descarregados. Para
atingir estas metas, conhecimento sobre os compostos perigosos e os elementos que entram
nos sistema de esgoto é necessário. Industria é a principal fonte de poluentes no esgoto e os
limites tem sido estabelecido para reduzir o volume e a força das descargas industriais.
Assim, com esse objetivo Kallio, et al, 1999, analisaram multivariados dados de poluentes
em amostras de esgoto. Os componentes químicos analisados foram escolhidos na lista de
principais poluentes mantidos pela EPAV, entre eles: demanda química de oxigênio,
sólidos totais, nitrogênio total, fósforo total, elementos como alumínio, antimônio, arsênio,
cobalto. Entre outros.
Esgoto pode conter milhares de diferentes compostos. Mais especificamente,
componentes dos esgoto incluem sustâncias orgânicas e inorgânicas derivadas de esgoto
domestico e industrial. Esses contaminantes incluem metais pesados (Zn., Cd, Pb), ftalatos,
bifenils policloriandos entre outros. Robidoux, et al, 1998, apresentaram uma aproximação
usando analises químicas e toxicológicas, para caracterizar a substancias tóxicas e legais
que pode ser adicionada ao esgoto séptico transportados por caminhões para instalações de
tratamento de resíduos líquidos na comunidade de Montreal. As amostras foram analisadas
de acordo com Standards Methods (APHA, 1992), para os seguintes parâmetros : sólidos
totais, sólidos toais voláteis, fósforo total, demanda química de oxigênio, fenóis, cromo,
cobre, níquel,chumbo, e zinco. Amostras de esgoto industrial foram analisados cádmio
dissolvido, cromo, cobre, níquel, chumbo e zinco.
Revisão Bibliográfica 14
3.2.2- Métodos aplicados a determinação de metais( GERAL)
Contaminação de metais pesados em sedimentos, solos e água é uma das grandes
ameaças para qualidade ambiental e saúde humana (Li, et al, 2001).
Metais podem ser determinados satisfatoriamente por absorção atômica plasma
indutivamente acoplado, ou, com um método menos preciso , métodos colorimétricos.Os
métodos de absorção incluem chama e técnicas eletrotermais. Métodos de chama
geralmente são aplicáveis em níveis moderados em sistemas limpas e com matriz
complexa. (Standarad Methods, 1992).
Metais pesados são metais com uma densidade em torno de 5 g/cm3. Metais
pesados vindo de resíduos a partir de industrias e esgotos municipais, são uma das
principais causas de poluição da água e solo. A acumulação desses metais em resíduos
depende de muitos fatores como o tipo de industria na região. As instalações para o
tratamento de resíduos são esperados para controlar a descarga de metais pesados para o
ambiente. De qualquer modo, como os novos regulamentos e legislações visam a proteger
o meio ambiente. Assim Kangala, 2002, analisaram a remoção e acumulação de metais
pesados (Cd,Cu, Pb,Zn), comparando o conteúdo de efluentes e influentes, usando como
método espectrometria atômica de acordo com Polish standards methods: PN 92/C04570.
Segundo El-rafei, et al, 1987, a detecção e identificação de metais pesados é feito
por uma variedade de bens estabelecidas técnicas físicas e químicas. Muitos métodos
instrumentais são encontrados para aplicação na detecção de poluição.
Métodos Físicos:
Cromatografia foi usada para separação de traços de efluentes industrias
Métodos de titulação física tais titulação potenciométrica, condutimétrica e
amperometrica tem vantagens sobre ordinárias titulações químicas
Espectroscopia de absorção
Métodos Químicos:
Métodos colorimétricos envolve a determinação da concentração de substancias
coloridas na solução.
Nesse artigo a técnica adotada foi de absorção atômica para a determinação de
traços de metais pesados tais como cobre, cromo, ferro, manganês, chumbo, zinco em
amostras de resíduos industriais.
Revisão Bibliográfica 15
Pode ser citado também a pesquisa realizada por Guanhong et al. (1999), que
desenvolveram um método para a determinação de K, Ca, Mg, Na, Al e Fe em neve do
artico utilizando Espectrometria de Massa em Plasma Acoplado com Plasma Frio e
técnicas de nebulização microcêntrica. O limite de detecção foi de 1, 2, 2, 7, 6 e 3 mg/l para
o Na, Mg, Al, K, Ca e Fe, respectivamente a reprodutibilidade das medidas foi melhor do
que 2% relativo ao desvio padrão n=10 para todos os elementos. A confiança do método foi
confirmada por Espectrometria de Absorção Atômica por Eletrotérmica.
Tratamento de resíduo liquido tem recentemente encontrado renovada atenção no
Brasil. Lutz, et al, 2000, utilizaram o processo de conversão a baixa temperatura para
analise efluentes municipais e industriais. Fizeram analise de óleo, e metais pesados , os
quais analisaram em triplicata com AAS.
O controle da poluição atmosférica como resultado dos processo de combustão é
ambientalmente muitos importantes. De fato, uma grande quantidade de diferentes
compostos como CO2, Nox, HCl, SO2, dioxinas, e metais pesados podem ser produzidos ou
lançados pelos processo de combustão industrial. Os metais podem ser analisados por
espectrometria absorçao (AAS), plasma indutivamente acoplado (ICP) usando
espectroscopia de emissão ótica(OES), espectrometria de massa (MS) aou analise de
ativação atômica(NAA). Seelig, et al, 2001 investigaram a possibilidade do uso para
monitoramento ambiental de processos de combustão com espectrometria de emissão com
plasma ótico com uma plasma microondas acoplado capacitivamente .
Remediaçao de resíduo liquido a partir de diferentes fontes é uma importante
missão para os processos industriais. Uma técnica especial e importante economicamente é
a separação simultânea não seletiva de sete relevantes metais pesados ( Hg, Cu, Cd, Cr, Ni,
Zn e Pb) a partir de resíduos industriais. Schuger, et al, 2001, testaram novas alternativas
para remediaçao de resíduos com surfactantes complexados e realizaram a analise de metais
com Espectrometria de Absorção Atômica de Chama (Chama-AAS).
Remoção seletiva e recuperação de metais a partir de efluentes industriais é um
problema ambiental e um preocupação econômica. Há um numero de metais pesados que
são candidatos para remoção a priori nas soluções de resíduos em contato com o ambiente.
Portanto, Hegazy, et al, 2000, estudaram a preparação de membranas hidrofílicas e
Revisão Bibliográfica 16
caracterizaram os metais com instrumento de absorção atômica usando lâmpadas para Pb,
Cd, Cu, Cd, Mn, Ni, Co, Zn e Fe.
Cobre é um metal pesado empregado extensivamente em industrias química e
atividades domésticas. Devido a poluição de Cu por efluentes lançados no ambiente
marinho, é necessário definir programas de controle para monitorar a concentração de
Cobre (II) em amostra marinhas. É essencial determinar Cu (II) em efluente a partir de
industrias e resíduos urbanos ou em água do mar. Espectrometria de absorção atômica é
uma técnica bem estabelecida. Mas para água do mar, Yebra, et al, 2002, testaram o uso de
fluxo de injeção de amostra ( FI) com espectrometria de absorção atômica de chama
(FAAS).
Um eficiente método para determinação de níveis em nanogramas de zinco em
águas (potáveis, irrigação , resíduos) foi descrito. Martos, et ,al, 2002, analisaram amostras
com espectrometria de absorção atômica eletrotermal. Destacaram que existem variados
métodos para determinação de zinco, como espectrometria de absorçao atômica (FAAS),
forno de grafite AAS (GFAAS), espectrometria de emissão atômica com plasma
indutivamente acoplado(ICP-AES) ou voltametria.
Aumento na população e industrialização tem resultado no aumento do conteúdo de
metais pesados de muitos efluentes. Os principais contribuintes de metais são:
processamento de comidas, hospitais, gráficas, fabricação de metais. O efluente tem
apresentado altas concentrações de Cu, Pb e Zn; todos esses três metais são listados como
poluentes prioritários pela US Environmetal Protection Agency. Torres, et, al, 1998,
mediram as mudanças na toxicidade desses efluentes depois do tratamento com fly ash.
Analisaram metais (Cu, Pb, e Zn) com Espectrometria de absorção atômica com um forno
de grafite e ionização de chama para o zinco.
3.2.3- Plasma indutivamente acoplado com emissão atômica
A introdução, em 1963, do plasma indutivamente acoplado (ICP) como fonte para
espectrometria de emissão atômica constituiu um revolucionário avanço neste campo. A
performance característica do ICP-AES, especificamente é versatilidade, ampla
aplicabilidade, e de fácil uso, sem paralelo entre os métodos de analises elementares.
Muitos trabalhos, previamente considerados por analistas como difíceis ou que
consumissem tempo, pode ser feito com facilidade e rapidez pelo ICP-AES.
Revisão Bibliográfica 17
Espectroscopia de emissão atômica baseada na fonte de plasmas (Skoog,
et al, 1998)
Por definição, um plasma é um condutor elétrico de misturas de gases contendo
uma significante concentração de cátions e elétrons. (A concentração dos dois são tais que
as cargas aproximam-se de zero). No plasma de argônio freqüentemente empregados para
analise de emissões, íons de argônio e elétrons são as principais espécies condutores,
embora cátions a partir das amostras também esteja presente em menor quantidade. Íons
argônios, uma vez formados no plasma, são capazes de absorver suficiente poder a partir de
uma fonte externa para manter a temperatura em um nível no qual favorece a ionização
mantendo o plasma indefinidamente; temperaturas maiores do que 10,000 K são
encontradas.Três tipos de plasmas de altas temperaturas são encontradas : (1) Plasma
indutivamente acoplado (ICP), (2) Plasma de corrente direta, e (3) Plasma de microonda
induzida .
3.2.3.1- FONTE DE PLASMA INDUTIVAMENTE ACOPLADA
Típico fonte de plasma indutivamente acoplada chamada tocha. Ele consiste de
tubos de quartzo concêntricos através do qual fluxo de gás de argônio correm. Dependendo
do planejamento da tocha, a velocidade total de consumo do argônio é de 5 a 20 L/min. O
diâmetro da largura do tubo é freqüentemente em torno de 2.5 cm. Circundando o topo
desse tubo esta uma bobina de indução de água fria que tem o poder de gerar
radiofreqüência, que é capaz de produzir 0,5 a 2 Kw do poder em torno de 27 ou 41 MHz.
Ionização do fluxo de argônio é iniciada por uma centelha a partir de uma bobina Tesla. Os
íons resultantes, e os seus elétrons associados, então interagem com o campo magnético
flutuante produzido pela bobina de indução. Esta interação causa os íons e elétrons dentro
da bobina para fluxo no caminho anular fechado; o calor ôhmico é a conseqüência da
resistência dos íons e elétrons neste movimento. A temperatura do plasma neste caminho é
alta o bastante exigido para isolar do cilindro de quartzo externo. Este isolamento é
conseguido pelo fluxo tangencial do argônio em torno dos caminhos dos tubos. O fluxo
tangencial frio no interior da parede do centro do tubo e centros do plasma radialmente .
3.2.3.2- INTRODUÇÃO DA AMOSTRA .
Revisão Bibliográfica 18
Amostras são transportadas dentro da tocha pelo fluxo de argônio em 0,3 a 1,5
L/min através do tubo de quartzo central. As amostra são introduzidas dentro do fluxo de
argônio por alguns do métodos citados abaixo:
Tabela 3: Métodos para introdução de amostra
Método Tipo de amostra
Nebulização Pneumatica Solução
Nebulização Ultrassonica Solução
Vaporização eletrotermal Sólido, líquido, solução
Geração Hidreto Solução de certos elementos
Inserção direta Sólido, pó
Laser Sólido, metal
Arco de centelha ablation Condutor solido
Descarga de calor sputtering Condutor solido
Os dispositivos amplamente usados para injeção da amostra são os nebulizadores. A
amostra é nebulizada em um nebulizador de fluxo cruzado por uma corrente de argônio, e
as pastilhas finamente divididas são transportadas dentro do plasma .Aerossóis tem também
sido produzidos por meio de um nebulizador ultrassonico.
Freqüentemente, a grande fonte de interferência no método ICP reside na
introdução da amostra.
3.2.3.3- CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO E PERFORMANCE ANALÍTICA
Influencia dos parâmetros de operação(Montaser, et al, 1992)
A intensidade da linha do analito no ICP-AES é uma função complexa de muitos
fatores, que são avaliados pelo operadores para ajuste. Os parâmetros variáveis principais
que afetam a fonte do ICP são : por exemplo, o poder do RF acoplado no plasma, a
velocidade do fluxo de gás para chama do ICP, as observações height para medidas
espectroscópicas, e a velocidade da solução do nebulizador. O efeitos mais significantes na
intensidade do analito são produzidos por variações no poder foward , observações,
velocidade de fluxo de injeção do gás.Esse três fatores, entretanto interagem em um
complexo mas regular fashion , e os seus efeitos são diferentes para linhas espectrais
Revisão Bibliográfica 19
diferentes. A seleção de uma combinação apropriada desses fatores é de interesse critico no
uso de ICP-AES.
Os fluxos de gases intermediários e externos, e a velocidade da solução uptake, tem
efeitos relativamente pequenos na intensidade das linhas espectrais, e sua influencia pode
ser caracterizada e ajustada independentemente de outros fatores.
Principais fatores que afetam intensidade das linhas (Montaser, et al, 1992)
Caracterização da variações espaciais e temporais da emissão com plasma tem
elucidado algumas das complicações.Esse estudos tem apontado para muitos fenômenos do
ICP-AES em termos de linhas espectrais “moles”e “duras”, que demonstram as diferentes
emissões características.
Linhas moles, linhas atômicas dos elementos com baixo a médio potencial de
ionização ( < 8Ev), e linhas iônicas de elementos com segundo potencial de ionização baixo
( e.g., linhas Ba II e La II), são excitados principalmente por mecanismos de colisões e
dão intensidades baixas no plasma, isto é, menos do que aproximadamente 10 mm abaixo
bobina. Nas observações em grandes alturas no plasma, aumenta a ionização dos átomos de
analito e reduz a população e diminui a intensidade dos resultados. Linhas duras, tanto
atômicas como iônicas com o potencial de excitação mais alto, não são excitados em
temperaturas dominantemente em baixos níveis no plasma, em observações em picos mais
altos, eles são excitados por mecanismos que provavelmente envolvem espécies de argônio.
Eventualmente, entretanto, o gás frio no plasma estendido a este tipo também diminue,
assim que as linhas duras também exibem uma zona de máxima intensidade, embora em
altas locações no plasma. Quando a escolha existe, o analista sempre seleciona linhas duras
para analises com ICP-AES .
Os efeitos dos parâmetros predominantes pode ser conveniente visualizado no
gráficos mostrando a intensidade da emissão como função dos picos observados. Um
simplificado sumario dos impactos desses parâmetros tanto nas linhas moles como duras,
sob típicas condições de operações, é mostrado nas figuras1 a 3. A intensidade dos picos
das linhas moles ocorre tipicamente abaixo de 10mm, em contraste ao pico das linhas duras
em torno de 20 mm (Figura1).Sob condições do poder RF constante, a conseqüência da
variação na velocidade do fluxo de gás sobre a intensidade do analito é mostrado na figura
2. O principal efeito é uma diminuição na intensidade do pico e uma vertical mudança
Revisão Bibliográfica 20
ascendente do pico de posição para um aumento na velocidade do fluxo. Tanto as linhas
moles como as duras responde nesse caminho, mas só as linhas moles são mais fortemente
afetadas .
O efeito do aumento do poder RF sobre a intensidade do analito, em um injetor de
fluxo de gás com velocidade constante, é representado na figura 3. O resultado na linha
dura é direto: a intensidade aumenta com o poder RF em todas as alturas observadas, e
altura na qual as intensidade dos pico ocorre não varia muito. Assim em alguma local na
canal axial do ICP, intensidade aumenta com o poder RF. A linha mole é afetado em um
caminho mais complexo. Uma aumento inicial no poder aumenta a intensidade do pico e
muda o pico para uma posição mais baixo na coluna axial. Um aumento adicional no poder
causa uma mudança descendente do pico, mas diminui a intensidade do pico. No ponto A
na figura 3.A, aumenta a intensidade com o poder RF, no ponto B um aumento na posição
no poder RF aumenta a intensidade para o maximo e declina novamente. No ponto D, um
aumento no poder RF leva a uma pequena diminuição na intensidade. No ponto C, aumento
do poder pode ser visto e tem efeito muito pequeno.
Esta ultima observação é importante em analises praticas porque o ponto C é
concluído para usos comuns das observações das alturas. O tamanho finito da janela de
observação, usualmente um quadrado em torno de 4 mm de lado, serve para reforçar este
efeito perto da média da intensidade sobre um pequeno limite. Assim, sobre adequadas
condições de operação, a situações aparentemente anômalos suscita que a linhas moles são
menos suscetíveis a mudanças no poder ( e de fato mudanças na velocidade do fluxo do
gás injetor) do que as das linhas duras, apesar da sua grande suscetibilidade.
Este efeito pode ser claramente visto na figura 4, que mostram a influencia das
pequenas variações do poder RF sobre a intensidade das linhas no sistema ICP-AES
operados sobre condições usados para analises de routina. As linhas moles ( e.g., Li) tem
pequena suscetibilidade ao poder RF, enquanto os gráficos para linhas duras (e,g., Zn) tem
grandes inclinações. Pequenas variações no fluxo do gás injetor produz efeitos que são
similares aos do potencial de excitação.Uma mudança na composição do gás do plasma
resulta em alterações significantes na condições de operação para ICP-AES. Alguns
analistas misturam routineiramente misturam 2 a 10%, nitrogênio, ou oxigênio com
Revisão Bibliográfica 21
argônio para aumentar sensiblidae, remove moléculas de óxidos indesejáveis
(especialmente no ICP-MS), ou oxido de carbono a partir de solvente orgânicos .
Condições de operações comumente usadas
Condições de operações usadas na prática , depende principalmente do tipo da tocha
da tocha de ICP usada. Grandes tochas, baseadas no planejamento original Greenfield’s,
necessitam de grande fluxo de gás para manter o plasma, e correspondentemente altos
níveis de poder pode ser acoplado dentro do plasma. Entretanto, isto tem sido refinado, e
modernas condições de otimização requerem significantemente reduzida fonte RF e
velocidade do fluxo de gás.
Muitos equipamentos de ICP-AES fabricados empregam uma pequena tocha
baseada no planejamento Fassel’s, que requerem relativamente baixo fluxo de gás.
Conseqüentemente, as condições de operação reportadas para aplicações práticas caem para
pequenos limites adequados para este tipo de tocha (Tabela 2). No interesse de reduzir
custos operacionais, algumas atenções direcionadas para reduzir as várias dimensões das
tochas. Estas fabricações possibilita o uso de menos argônio e facilita o uso de pequenas
geradores RF , porque baixas níveis de RF são requeridas .
Tabela 4: Condições de operação comumente usadas no ICP-AES para soluções aquosas
nebulizadas
Tocha: Tipo fassel
Injetor do fluxo de gás: 0.6 a 1 L/min Ar
Fluxo de gás intermediário: 0 a 0.5 L/min Ar
Fluxo de gás externo: 12 a 18 L/min Ar
Fonte RF avançada : 1.1 a 1.3 kW
Alturas observadas: Centrada em 14 a 18 mm acima da
bobina
Velocidade da solução: 0.5 a 2.0 L/min
Limite de detecção (Montaser, et al, 1992)
1) O conceito e definição do limite de detecção
Limite de detecção instrumental
Qualquer intensidade de linha radiante usada como medida da concentração do
analito é necessariamente diferente entre duas quantidades. A luz espectral passando
Revisão Bibliográfica 22
através de um fenda de saída do espectrômetro consiste de fótons originados a partir dos
átomos de analito mais fótons de outras dontes no plasma. Esta luz espectral total é a
quantidade que é medida pelo instrumento. Para obter a resposta net a partir dos átomos do
analitos sozinhos, a resposta ( i.e., a luz espectral que tenha sido produzidas se os átomos
analitos estão presentes) deve ser estimada e subtraída a partir do total.
O modo pelo qual a luz espectral background estimado é produzido depende do
tipo de espectrofotômetro usado. Com instrumentos expandidos, o background é estimado a
a partir de valores medidos do lado da linha do analito em poucos segundos das linhas
medidas. Para policromadores, o background é normalmente medido o comprimento de
onda quando a solução de um branco é nebulizado em um tempo separado.Por outro lado,
incertezas persistem na determinação do background. Quando o sinal a partir dos átomos de
analitos é muito pequeno e similar em magnitude a incerteza a nível do background, a
presença dos átomos dos analitos não pode ser definidamente estabelecida.
O limite de detecção, cL,é definido pelo IUPAC como a concentração que produz
uma malha de intensidades de linhas, xL, equivalente a três vezes ao desvio padrão do sinal
do background, B . A função calibração analítica com inclinação ( sensibilidade,S) de
dxA/dc é assumido ser linear quando não intercepta para o qual c é a concentração e xA ‘é a
malha do sinal do analito.
xL= 3B (1)
c= xA/S (2)
cL= 3/S (3)
O desvio padrão, B, freqüentemente é estimado a partir de 11 integrações
consecutivas do sinal durante a nebulização da solução do branco. Dadas certas restrições,
esta definição é pratica, desde que olimite de detecção pode ser estimado rapidamente por
uma comparação entre diferentes instrumentos ou entre condições operacionais em um
simples instrumento.Esses limites de detecção, entretanto , são pouco realisticos baixos
para aplicações de muitas analises praticas e deve ser qualificado como “limite de detecção
do instrumental”(IDLS) .
2) Alguns fatores práticos que afetam limite de detecção (Montaser, et al,
1992)
a. Tipo de nebulizador
Revisão Bibliográfica 23
Nebulizadores pneumáticos, como grupo, produzem limites de detecção
similares para uma dada linha do analito e tempo de integração. Para severas comparações,
cada nebulizador, como todos os seu parâmetros operacionais, deve ser testado como
simples instrumentos. Isto é feito raramente na prática. Em um artigo de Walton e Goulter,
entretanto, um Babington tipo nebulizador foi comparado com um nebulizador concêntrico
de vidro. Limite de detecção dado pelo nebulizadores para 11 elementos foram
comparados e mostram similaridades. Esta similaridade nos limites de detecção entre
diferentes nebulizadores pneumáticos implicam que a suas absolutas eficiências são
similares ( não relativa eficiências) foram muito similares.
b. O efeito do tempo de integração
Ambos sensibilidade e nível de ruído do branco depende do tempo de duração sobre
qual o sinal estabilizado a partir do ICP é integrado. A sensibilidade é proporcional ao
tempo de integração, mas os desvio padrão de ruído do branco deve variar com a origem
do tempo de integração, dado que o ruído ‘randômico e tem um branco ( i.e., justamente
distribuídos) espectro freqüência. Sobre essas condições, o limite de detecção deve variar
inversamente com a origem square do tempo de intergaçao ( i.e., um aumento de quatro
vezes no tempo de integração corresponde uma baixa no limite de detecção por um fator de
dois)(Thompson, et al,1992).
c. Analises seqüencial e simultâneas
Pequenas diferenças é notada entre os limites de detecção obtidos por instrumentos
simultâneos e sequenciais quando as mesmas linhas e tempos de integração comparáveis
são usadas . As diferenças são da mesma magnitude como as diferenças entre instrumentos
da mesma qualidade a partir de diferentes fabricações. Limites de detecção na presença de
interferências espectrais são geralmente esperadas serem melhores com analise simultânea
como resultado da precisão e estabilidade das séries de comprimento de ondas.
3.2.3.4- ExATIDÃO E EFEITOS DOS INTERFERENTES
(Montaser, et al, 1992)
A exatidão pode ser conseguida por um método na ausência do efeito de
interferência . Os efeitos interferentes são repostas do sensor analítico a partir de soluções
constituintes de outros analitos . Os sensores analiticos de presentes interesse são as
intensidades das linhas espectrais medidas no ICP-AES.
Revisão Bibliográfica 24
Os efeitos interferentes mo ICP-AES são menores do aqueles encontrados em
outros campos da espectrometria atômica. Certamente, os efeitos interferentes são maiores
nos plasma de microondas acoplados , plasmas de corrente direta e espectrometria de
absorção atômica eletrotermal. Igualmente ICP-MS exibe maiores efeitos interferentes do
que ICP-AES .
Esta relativa liberdade de efeitos interferentes no ICP-AES é o resultado da alta
temperatura pela qual a amostra é submetida quando passa no ICP. Por causa desta alta
temperatura, vaporização e atomização da amostra são virtualmente completa na zona de
observação do plasma. Assim, pouca chance existe para interferências químicas ( i.e.,
formação de molécula), que reduz a população de átomo no plasma. O problema da
volatização seletiva não ocorre, e a formação de oxido, que pode reduzir a sensibilidade não
ocorre. De fato, só com o aumento da sensibilidade do ICP-MS alguns oxido moleculares
ou espécies são observadas
Dois efeitos indiretos que contribuem para interferências estão associados com
nebulizador e tocha ICP. O primeiro efeito, é causado pela redistribuição aerosol iônico no
nebulizador. A s pequenas pastilhas produzidas pelo nebulizadores tem uma composição
diferente a partir do volume da solução. Entretanto, problemas práticos relacionados a este
fenômeno não tem sido relatado. A segunda interferência é a ocorrência do efeitos de
memória na tocha do plasma. Se uma solução de potássio concentrada é nebulizada no
plasma, acompanhado pela solução de branco, a linha base retorna ao nível background em
menos de um minuto. Subseqüente nebulização de uma solução de sódio, entretanto, libera
um explosão de potássio dentro do plasma. Este efeito pode sobreviver a vigorosa lavagem
da tocha com ácidos concentrados. Estudo desse efeito tem sido publicado (Montaser, et
al, 1992).
3.2.3.5- EFEITOS DA MATRIZ
(Montaser, et al, 1992)
1) Nebulizador relacionado ao efeito da matriz.
A operação de um nebulizador é afetada pela propriedades físicas do liquido, em
particular, pela densidade, viscosidade, e tensão superficial. O tamanho das partículas afeta
a velocidade de injeção do analito, portanto a sensibilidade das medidas. Os das mudanças
nas propriedades da solução da amostra sobre relativa sensibilidade para o analito são mais
Revisão Bibliográfica 25
perceptíveis quando soluções concentradas de ácidos minerais são usados, especialmente
ácido sulfúrico e fosfórico com suas grandes mudanças na densidade e viscosidade (Figura
5). Os efeitos da concentração de ácido mineral tem sido descrita, e os mesmos efeitos
podem ser vistos em soluções contendo substancias orgânicas viscosas, tais como óleo ou
agentes espessas. Esses efeitos dos nebulizadores causam pequeno efeitos nas analises
praticas. A solução da amostra e a solução da calibração padrão usualmetne podem ser
ajustada para a concentração da matriz constante, com resultado na eficiência da operação
do nebulizador, portanto a sensibilidade, são constantes tanto para amostra como para o
padrão.
Quando igualar matriz não é possível , o método da adição padrão deve ser
proveitoso no ICP-AES por causa dos longos limites de calibração linear. Entretanto a
adição padrão necessariamente aumenta o tempo de analise no mínimo 100%.
Padronização interna não é recomendado nos casos em geral, por causa do considerável
numero de complicações que pode surgir para falsear os resultados em matrizes
complexas. O uso de bombas peristálticas ou pulverizadores não dominam os efeitos da
mudança de viscosidade. Enquanto as bombas liberam soluções para a extremidade do
nebulizador em uma velocidade constante, o processo de nebulizaçao é afetado pela
viscosidade, e os bombeamento não podem aliviar as diferenças atribuída as mudanças de
viscosidade.
Soluções introduzidas com técnicas de fluxo de injeção tendem a reduzir es efeitos
relacionados aos efeitos do nebulizador, porque os nebulizadores experimentam as
soluções do analito só brevemente. As soluções umedecem e lavam os nebulizadores e a
câmara de borrifo essencialmente continua. Além disso, padronização interna, matriz
combinada, diluição sobre linha, e outras operações faz injeção do fluxo uma valiosa
técnica para o ICP-AES.
Ácidos e substancias orgânicas em baixas concentrações parecem causarem efeitos
da matriz no plasma
2) Plasma relacionado aos efeitos da matriz
a. Natureza e causa dos efeitos.
Os efeitos da matriz discutidos estão relacionados a mudanças relacionados nas
propriedades físicas da solução nebulizada. Uma série de efeitos da matriz surgem no
Revisão Bibliográfica 26
plasma. Para alguma linha do analito, o efeito e fortemente relacionado a linha do potencial
de excitação ( i.e., a energia requerida elevar ao átomo do analito a partir do seu estado
fundamental, ou falso nível de energia baixo, para o estado excitado). Linhas do analito
com altos potenciais de excitação são mais suscetíveis aos efeitos do que aqueles com baixo
potencial de excitação.
O efeito da matriz é produzido sobre um amplo limite de substancias . Quase
qualquer elemento matriz pode causar mudança na sensibilidade de uma linha espectral
suscetível (e.g., Zn II 202.6 nm).
Para o analista, o estudo de Thompson e Ramsey sobre efeitos da matriz causados
pelo cálcio (FIGURA. 5.12) é esclarecido. O efeito do cálcio até 10000g/mL sobre a
sensibilidade do analito é mostrado para a seleção dos analitos com um limite de potencial
de excitação, sob condições de operações comumente usados. Como a concentração dos
elementos interferentes aumentam, a sensibilidade do analito diminuem, em modo
quantitativamente similar ao decaimento exponencial, em direção a nível baixo assintótico
, exceto para LI 670,8 nm, que mostra um leve crescimento. O efeito é forte para linhas do
anlito com alto poder de excitação. O padrão é similar para o efeito da redução no poder
avançado aplicado ao plasma. Ele pode ser relacionado ao população de estados excitados
derivados a partir da distribuição de Boltzmann como função da temperatura. Além disso,
experimentos com nebulizadores duplos, nos quais o elemento matriz é introduzido através
de nebulizador separado, diretamente demonstram que o efeito é independente da operação
do nebulizador.
Quando o baixo limite da concentração do ácido (< 1 M) segmento na Figura 5.11 é
examinado para ICPs de baixa fonte, o efeito do ácido resulta na diminuição na temperatura
de excitação antes do que a redução na velocidade da amostra. Tanto a linha atômica
como alinha iônica diminuem sistematicamente quando seus potenciais de ionização
aumenta. Para < 2% solventes orgânicos ( i.e., acetona, acetonitrila, etanol), a fração de
átomos e íons excitados e emitidos diminuem, embora mais íons foram produzidos no ICP.
Para esses solventes orgânicos, observações são consistentes com a diminuição na
temperatura de excitação , uma mudança no numero relativos de átomos e íons, e completa
desolvataçao das pastilhas ,baixo no ICP. Em contraste, ácidos orgânicos ( e.g., ácidos
acético e fórmicos ) modificam a temperatura do plasma menos do que da água .
Revisão Bibliográfica 27
3.2.3.6- PRECISÃO
(Montaser, et al, 1992)
1) A Avaliação da Precisão no Plasma Indutivamente Acoplado com
Espectrometria de Emissão Atômica
Precisão é a medida da repetibilidade, e , igual ao limite de detecção, sua magnitude
depende da escala do tempo de medida.
a. O efeito do Tempo de Integração na Precisão
Para um analito que esta presente em alta concentração, relativo ao limite de
detecção, um aumento no tempo de integração deve produzir melhorada precisão
b. O efeito do intervalo de calibração
O sinal de estabilidade do ICP-AES é notavelmente bom, a menos que um erro
instrumental ocorra , tal como bloqueio no nebulizador. .
3.2.3.7- FONTES DE VARIAÇÃO NO PLASMA INDUTIVAMENTE ACOPLADO COM
ESPECTROMETRIA DE EMISSÃO ATÔMICA
( Montaser, et al , 1992).
Variações na sensibilidade em grande parte no ICP-AES são devido a pequenas
mudanças não controladas nas condições de operação internas e entre os períodos de
medidas. Se todos os parâmetros de operação são mantidos absolutamente constantes , só
uma pequena variação randômica resultante a partir de ruídos eletrônicos e ruídos shot
devem ser observados. Esses efeitos randômicos, entretanto, são estimados com
contribuição menos do que 5% dos observados. As variações restantes são atribuídas aos
parâmetros operacionais, particularmente aqueles relacionados a geração no plasma e a
introdução da amostra no ICP-AES.
Energia avançada é um parâmetro que é estabilizada melhor do que 2% em muitos
instrumentos, mas sua variação pode afetar fortemente intensidade do sinal. O efeito varia
de linha para linha, entretanto, ele depende amplamente da energia de excitação (Figura
5.4) . Por exemplo, sob condições de analises praticas, Li I 670.8 nm (EP= 1,85 eV) é
quase pouco afetada pelas flutuações de energia avançada, enquanto para Zn II 202.6 nm (
EP+IP= 15,51 eV), um aumento de 1% na energia leva ao um aumento de
aproximadamente 5% na intensidade da rede de linha. A influencia do fluxo de injetor de
gás é similar, mas oposto, assim que a energia varia. Um aumento de 1% na velocidade do
Revisão Bibliográfica 28
injetor do fluxo de gás causa uma diminuição na intensidade da linha do zinco em torno de
4%.Em contraste aos parâmetros aqui discutidos , linhas espectrais com baixa energia de
excitação são mais fortemente afetados.
3.2.3.8- QUÍMICA DO PLASMA COMO FERRAMENTA PARA QUÍMICA LIMPA, ANALISES
AMBIENTAIS E GESTÃO DE RESÍDUOS
(Mollah, et al, 2000).
Recentes publicações sobre as aplicações dos plasmas elétricos para oxidação de
sólidos, para o tratamento de resíduos perigosos e não perigosos, proteção ambiental, e
aplicações na química limpa, ilustram o amplo interesse na química do plasma e
tecnologias associadas. Um dos principais interesses do mundo de hoje é para manter um
ambiente limpo. Os ecossistemas naturais estão sempre sob grandes ameaças devido ao
crescimento de atividades antropogenicas associadas com crescimento industrial. Os
problemas ambientais multi-facetados surgem a partir da produção, usos e disposição
imprópria do feito pelo homem ou materiais alterados apresentam enorme desafios para
ciência contemporânea.
Modernas e inovativas tecnologias estão sendo procuradas e as existentes estão
sendo manipuladas para encontrar a demandas primarias da química ambiental, tais como
analises e conversões apropriadas de substancias prejudiciais a outras menos perigosas.
Esses esforços algumas vezes levam a evolução de novas técnicas para melhor solução dos
problemas ambientais. Uma dessas tecnologias configuram no amplo campo da química do
plasma.
A importância do plasma foi reconhecida em 1879 quando Crooke investigou as
descargas elétrica nos gases. Entretanto, foi nos anos posteriores que a tecnologia do
plasma veio a ser de principal importância econômica. Hoje o processo de plasma tem se
tornado apoio de muitas industria eletrônicas e tem feito enorme avanço na preparação de
materiais tais como Si amorfo , síntese de diamante e tratamento de matérias modificados
como polímeros. Entretanto, o uso do plasma na química ambiental esta ainda no inicio,
mas ganhos substanciais tem sido feito na ultima década. Há um progresso inicial feito nos
campos do plasma mediante tratamento, igual desintegração, descontaminaçao etc., do
resíduos perigosos bem como os esforços da química limpa para substituição de solventes
para química limpa do plasma.
Revisão Bibliográfica 29
1) Aplicações do plasma
a. Tratamento de substancias perigosas
A conversão de substancias perigosa em materiais de baixo risco ou ambientalmente
amigos é um atrativos campo e pesquisa. Exemplo disso são a precipitação de Sox como
sulfato ou oxidação de compostos orgânicos insaturados tais como CO2 e H2O. Isto pode
ser conseguido diretamente pelo tratamento com plasma ou indiretamente pela reação com
ozônio, que é o produto da reação do plasma na fase do gás.. Hoje em dia o mais
importante caminho para gerar ozônio esta em uma descarga silenciosa. Descontaminaçao
fotoassistida dos poluentes solúveis em água por ozônio é um método bem estabelecido
geralmente aplicado por muita cidades para purificar água para atender a demanda de
milhões de pessoas.
b. Desintregação Plasma
A alta energia interna dos plasmas providenciam a energia de ativação necessária
para detoxificaçao em baixas temperaturas. As baixas pressões usadas na descarga de calor
significa que grandes volumes podem ser usados para providenciar razoável rendimento de
produtos químicos. O alto grau de controle e confinamento nesses sistemas pode ser um
atrativo para destruição o para descontaminação da superfície de substancias altamente
perigosas.
c. Plasma limpo
Industria limpa com solventes freqüentemente produzem um grande volume de
resíduos com vário contaminantes. Alguns dos resíduos de solventes pode ser reciclado,
mas uma grande parte deles é disposto por incineração ou por outros meios. Técnica de
plasma limpa a baixa pressão tem sido usado como técnica alternativa para limpar
superfícies, e particularmente remover contaminantes. Se um material contaminado é
imerso em um plasma com descarga de calor de um gás adequado ( ou mistura de gases), a
superfície dos materiais será bombardeado com íons altamente energético e moléculas, que
remove os contaminantes a partir da superfície. O plasma nesse caso é utilizado para
reduzir a pressão no reator < 1.0 Torr e para o fluxo do gás, tais como oxigênio ou argônio,
através do sistema. Plasma limpo ée amplamente usado nos semicondutores industriais para
manter os sistema de vácuo para deposição limpa de vapor químico.
d. Química Limpa
Revisão Bibliográfica 30
Química Limpa é a utilização de uma série de princípios que reduz ou elimina o
uso ou geração de substancias perigosas no planejamento, fabricação e aplicação de
produtos químicos. O conceito na ‘Química Limpa’ é a prevenção da poluição em nível
básico. Esta nova aproximação tem recebido considerável atenção.
Aplicações da tecnologia do plasma na remediaçao do resíduo parece ser a
definição da ‘química limpa’. Um exemplo é o uso do Plasma grande forno centrifugador
(PCF) para estabilização e decomposição de resíduos tóxicos e radioativos. O PCF tem
sido desenvolvido para estabilizar materiais de resíduos sólidos enquanto decompõem as
substancias tóxicas contidas relativamente em moléculas simples e inócuas. Metais
pesados, resíduos orgânicos e hidrocarbonos tem sido tratado por esse método.
2) Aplicações dos plasmas para propostas analíticas
ICP-AES
ICP-AES tem a vantagem de uma técnica de fóton no qual não há
contaminação do espectrômetro com a informação das espécies
transportadas. Em adição, problemas que surgem a partir da extração do ion
a partir do plasma no ICP-MS não são encontrados na técnica de
espectroscopia de emissão atômica. Devido a sua performace analítica (
ampla linhas, limite de detecção) que tipicamente comparado ao ICP-MS, e
a falta de extração de problemas de extração na técnica MS, ICP-AES tem
tido amplos usos nas aplicações analíticas. Exemplos incluem analises de
amostras geológicas, analise de resíduos , analise de amostra radiaotivas,
carvão e fuligem, analise de metais pesados. Esses exemplos são só um dos
poucos dos tópicos relevantes para os cientistas ambientais.
Determinação de Metais Pesados utilizando ICP-AES
1- Aplicação em diferentes amostras
O estudo desenvolvido por Sastre et al. (1999), que descreveram as variações de
cobre, cádmio, chumbo e mercúrio em caranguejos do gênero Callinectes . As amostras de
tecidos foram analisadas usando Espectrometria de Emissão Atômica em Plasma
Indutivamente Acoplado. Resultados foram analizados utilizando análise de variância. Este
estudo indica que bioacumulação de metais pesados em caranguejos é altamente variável
entre sexo ( cobre ), tecidos (cobre, cádmio, chumbo ) e espécies (cobre, cádmio ).
Revisão Bibliográfica 31
Outro estudo foi a caracterização, validade e comparação de três métodos para a
extração de fosfato de sedimentos realizado por Pardo et al. (1998). Este artigo apresenta a
validade da determinação de fosfato por Espectrometria de Emissão Atômica em Plasma
Indutivamente Acoplado nos extratos obtidos aplicando os procedimentos Willians e
Golterman, bem como o método BCR (um esquema de extração sequencial designados para
o estudo de metais em sedimentos ). As condições das medidas bem como os efeitos da
matriz foram estudados. As características analíticas , exatidão, precisão e limites de
detecção de cada técnica foram estudadas. Diferentes padrões foram obtidos quando os
esquemas foram aplicados, apontando a a necessidade de procedimentos harmônicos para o
estudo de fosfato em sedimentos aquáticos.
Outro exemplo de trabalho nessa linha foi o desenvolvido por Galas et al.(1997),
que determinaram os elementos que ocorrem em amostras biológicas em quantidades tanto
macro como micro através de um método exato. Espectrometria de Emissão em Plasma
Indutivamente Acoplado foi usada para esta proposta. Esta técnica foi usada para a
determinação de 14 elementos ( Al, Cd, Cr, Cu, Fe, Li, Mg, Mn, Ni, P, Pb, S, Sr,V ) em
amostras de canela, gengibre e noz-moscada. O principal problema na análise de materiais
biológicos usando ICP-AES é sua total mineralização. Resultados melhores tem sido obtido
com a adição de HNO3 e HF adicionados no último estágio. O método têm tido bons
resultados com o certificado padrão alcançado.
Aplicação para analises de resíduos.
Lesage, 1993, descreveu os métodos para análise de resíduos perigosos,
destacou que os Metodos para Efluentes foi o primeiro métodos desenvolvidos para
analise de água, e resíduo liquido. Nos métodos para efluentes, os contaminantes foram
divididos em grupos analíticos tais como voláteis, base-neutras e ácidos, e metais. Os
métodos são baseados na cromatografia incluem GC, Cromatografia liquida de alta
performance (HPLC), OU gc-ms para compostos orgânicos, e sobre espectroscopia ,
absorção atômica (AA), ou ICP para metais
Remediação de resíduo liquido a partir de diferentes fontes é um importante missão
para os processos ambientais. Schwuger, et al, 2001, realizaram um experimento com
efluentes industriais que teve como metas: simultânas extrações multi seletivas de Cu, Cr,
Revisão Bibliográfica 32
Cd, Ni, Zn, Hg e Pb, extração quantitativa com rendimento abaixo do limite da
concentração de metais traços dados pela legislação. Caracterizou os efluentes utilizando
medidas de pH usando um eletrodo de vidro e a demanda química foi determinado por
células testes para rápida analise fotométrica. E utilizou para todas as medidas de metais
ICP-AES.
Um trabalho desenvolvido com amostras do rio Arges no lago gelado Capra situado
nas montanhas Fagaras, e que flui para o rio Danubio próximo a cidade Ollenita, utilizou
a Espectrometria de Emissão Atômica em Plasma Indutivamente Acoplado para análise de
materiais que continham resíduos industriais e domésticos. Entre os compostos
antropogênicos, os metais pesados deve ser o poluente mais prejudicial. Enquanto muitos
outros compostos são mais ou menos biodegradáveis, os metais pesados são conservados
no ecosistema, indefinidamente. Neste artigo desenvolvido por STOICA et al. (1999) os
valores obtidos foram comparados com os resultados de Voltametria de Redissolução
Anódica. Concluiram que o rio Arges é um rio limpo.
A neutralização de resíduo industrial pode não satisfazer os limites de regulação de
descargas de metais tóxicos. Os resíduos produzidos durantes os processos industriais deve
ter um adequado sitio para sua final destinação. Assim Yabe, et al, 2001, apresentaram um
método para remoção de metais que pode ser aplicado a resíduos industrias. E
determinaram a quantidade de metais nas amostras, com Plasma Indutivamente Acoplado
com emissão atômica (ICP-AES).
Kim, et al, 2002, estudaram a técnica eletrocinética em escala piloto para remoção
de metais pesados em residuo de esgoto municipal. O esgoto continha altas concentrações
de metais contaminantes (Cd, Cr, Cu, Pb). A concentração inicial dos metais pesados no
resíduo foram determinados usando diferentes analises . Todas as analises instrumentais
foram conduzidas com ICP-AES.
3.3- Efluentes de industrias gráficas
3.3.1- A Ciência da Superfície da Xerografia
( Duke, et al,2002)
A pratica da xerografia começou em 1938 com a primeira impressora xerográfica.
Chester Carlson’s .
Revisão Bibliográfica 33
Gráfica xerográfica e copiadora é um grande negócio. O alcance da industria é
monitorada por muitas firmas consultoria, uma das quais é a CAP venture a partir dos
serviços forma tomados os dados abaixo. A partir do modesto começo da Chester
Carlson’s em 1938 e a primeira copiadora automática em 1959, o disseminado mercado
servido em todo mundo pelas máquinas xerográficas e os serviços em torno dela tem
explodido em $ 167 B em 1998 com crescimento de 12% por ano.
Um importante aspecto dessa industria é que seu modelo de negócio deriva de um
importante porção de seus lucros a partir de vendas de “consumíveis”, especificamente as
tintas secas e substituições .
O processo xerográfico consiste de cinco passos como descrito abaixo na figura
3.3.2- Industria Gráfica e o meio ambiente
Solventes são extensivamente usados nas industrias para limpar partes e
equipamentos para separação e transportes de graxas e fuligens, para sólidos como tintas,
para separação de componentes sólidos ou líquidos a partir de misturas acompanhadas pela
purificação (extração liquido-liquido e absorção do gás) e muitas outra proposta. Um dos
solventes mais usados nas gráficas é o ‘blanket wash’, que é especialmente formulado
para limpar tinta a partir de impressos litográfico. Há mais de 52 000 gráficas litográficas
no US e cada usa 160 galões por ano para um total de aproximadamente e milhões de
galões por ano. O solventes consumidos são eventualmente lançados na atmosfera
possuindo assim um considerável impacto ambiental. Há uma necessidade de substituir
esses solventes e recuperar os solventes gastos. A industria gráfica da América (PIA) e a
Agencia de Proteção Ambiental tomaram iniciativas em 1990 para manter as industrias
gráficas em acordo (Agencia de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, 1997).
O ‘Blanket Wash’ é especialmente formulado para limpar tinta e outros resíduos a
partir de cilindro de limpeza. A limpeza é feito automaticamente ou manualmente. No
processo automático, há uma grande perda de vapor durante o processo. Outros solventes
comns são usados na limpeza manual ( também chamado ‘rag e bucket’)Limpeza manual
envolve esfregar o cilindro com um pano úmido com solução de blanket wash. O grande
volume de pedaços de panos sujos a partir de dessas operações são rotineiramente
mandados para lavagem industria quem estão em face com pr’pria disposição de resíduso
líquidos resultantes a partir das lavagens dos panos. Em adição, as lavagens são albardados
Revisão Bibliográfica 34
com a solventes usados nas industrias gráficas, eles também ficados no níveis de poluição
de resíduos líquidos. Seguindo a utilização dos solventes, uma das maiores preocupações
das industrias gráficas com relação ao ambiente é o nível de componente volátil
orgânico(VOC) nos solventes. No presente os níveis de VOC dos solventes usados na
indústria gráfica são extraordinariamente altos, bem acima de 80% e longe de 30 % nos
objetivos das industrias.Por exemplo, um blanket comumente usado, ‘VMP nafta’tem
100% de VOC contido( Agencia de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, 1997a)
(SINHA, et al, 2001).
Outro problema. Materiais sintéticos são usados extensivamente industrias
gráficas. Os efluentes dessas industrias são altamente coloridos , eles podem afetar
atividade fotossintética na vida aquática devido a penetração reduzida de luz e pode ser
tóxico para alguma vidas aquáticas devido a presença de metais, cloretos, etc (Aksu, et al,
2003).
Materiais sintéticos de tinturas são extensivamente usados industrias têxteis, de
papéis, gráficas e casas de tinturas. Os efluentes dessas industrias são altamente coloridas.
Descargas diretas desses efluentes causam a formação de aminas aromáticas tóxicas
carcinogênicas em condições anaeróbicas anoxicas no meio receptor (Kapdan, et al,
2002).
A natureza carcinogênica de benzidina, 3,3’- dichlorobenzidina e foram
reconhecidas muitos anos atrás. Embora seu uso industrial tem sido reduzido, ele é ainda
produzido em grande quantidade como compostos intermediários na fabricação de tintas e
pigmentso. Eles estão incluídos nas listas de poluentes prioritários. Agencia de Proteção
Ambietnal (EPA) estabelecerem critério de qualidade para 3.3’- diclorobenzidina e para
benzidina. Na Europa, eles são listados entre as substancias muitos tóxicas para o ambiente
e requerem controle nos efluentes industriais. Industria têxtil é uma das principais
preocupações, mas tem outras industrias que também trabalham com pigmentos tintas,
como como tintas gráficas (Bouzige, et al, 1999).
A indústria de impressão litográfica nos Estados Unidos, por exemplo, é uma
poderosa força econômica de aproximadamente 53, 000 firmas 85 por cento das quais são
pequenos negócios. A maioria da empresas empregam menos do que 20 individuos.
Entretanto essas empresas são responsáveis pela emissão de 6,17X108 toneladas métricas
Revisão Bibliográfica 35
(280,000 toneladas imperiais) por ano de compostos voláteis orgânicos na atmosfera. A
preocupação com a emissão desses voláteis orgânicos a partir de tintas, solventes, e fontes
de soluções espalhadas na sua reatividade química na baixa atmosfera onde, na presença da
luz do sol, orgânicos voláteis interagem quimicamente, formando compostos ozônio. O
padrão regulador no US é o National Ambient AIR Quality Standard (NAAQS). Para o
ozônio este padrão é excedido mais dos que outros padrões primários do ar e tem se tornado
uma séria preocupação para agencias reguladoras e para gráficas as quais devem estar de
acordo com o enrijecimento dos novos regulamentos sobre o Clean Air Act Amendments
1990. Ozônio é um poluente que afeta saúde humana e tem um efeito corrosivo sobre
materiais, estruturas e tecidos do pulmão (ZEMAN, et al, 200).
3.3.3- Caracterização
As principais características das industrias gráficas que vem sendo avaliadas é sobre
solventes, tintas sintéticas (características , descolorizaçao), problemas causados por
exposição aos solventes orgânicos em gráficas (Zeman, et al, 2000, Swaminathan, et al,
2003, Svendsen, et al, 2000, Aleksander, et al, 2000, Sinhá, et al, 2001, Bartlett, et al,
1999).
3.3.3.1- SAÚDE DOS TRABALHADORES EM INDUSTRIAS GRÁFICAS
Prática da industria sustentável pode envolver muitas atividades diferentes tais
como redução de resíduo, re-uso de sub-produtos industriais, e a escolha de materiais
“seguros de baixo impacto” tanto para o ambiente como para os trabalhadores.
Desde 1970 o uso de solventes orgânicos nas industrias gráficas tem sido articulada
a intoxicação e diminuição na performance nos testes comportamentais. Trabalhadores
nessas industrias estão também representados em estatísticas dos pacientes com “disfunção
crônica no cérebro”. (Kristin, et al, 2000), estudaram os impacto dos solventes na saúde dos
trabalhadores em industrias gráficas. O nível de exposição varia muito entre as diferentes
gráficas. Para gráficas com mais de um tipo de maquinas pode também ser substancial as
diferenças entre os trabalhadores.Isopropanol usado tem efeito no sistema nervoso central
(CNS) e é irritante par mucosa. Quando usado em combinação com solventes clorados,
isopropanol reforça seu efeito sobre o vivente.
Revisão Bibliográfica 36
Em 1990 medidas foram feitos em gráficas onde os níveis de isopropanol foram
reportado entre 6 e 36 ppm. Os trabalhadores apresentaram irritação na mucosa, dor de
cabeça e fadiga, possivelmente refletindo um efeito da exposição. Os resultados desse
estudo indicam que o mais importante fonte de solvente em gráficas no presente é a
moisturizer usado em maquinas com aproximadamente 10% de isopropanol.
Processo em fotocopiadoras tem implicado como contribuidores para qualidade do
ar interno. Como resultado, no u.s. Environmental Protection Agency (EPA) em um relato
no relatório sobre equipamentos e prevenção de poluição tem identificado processo nas
fotocopiadoras como principal fonte de poluição do ar e uma alta prioridade para
prevenção de compostos orgânicos . Aleksandr, et al, 2000, apresentaram uma avaliação
dos empregados expostos a emissoes de VOC a partir de fotocopiadoras em três diferentes
centros fotocopiadores.
Zeman, et al, 2000, avaliaram os solventes orgânicos voláteis e relacionaram a
performance e saúde ambiental e segurança. Resultados demonstrram que os solventes
podem causar, problemas na respiração, depressão nos sistema nervosos central, tumores,
anemias.
Legislação 37
4- LEGISLAÇÃO
4.1- Efluentes industrial: instrumentos econômicos e regulação ambiental
( Merret, et al,2000)
O uso da água corrente na sociedade humana pode ser classificada em três grandes
ordens: para uso doméstico, para irrigação ; e para ‘industria’. O uso industrial da água
incluem processo de calor e resfriamento, lavagem e limpeza, tinturas , transporte de
produtos e resíduos.
Esses usos industriais na fabricação, doméstica, comercio, escritórios, petróleo, etc.
inevitavelmente geram efluentes industriais. Nos 250 anos desde a revolução industrial, tais
resíduos tem sido dispostos predominantemente não tratados em rios, lagos, mares e
subterrâneos. O impacto ambiental dos uso nesse caminho do mundo natural tem sido a
destruição de animais e plantas, degradação dos habitat e enfermidade e morte na
população humana. Na questão para a sociedade sustentável, tem sido proposto que a
gestão dos recurso água compreenda seis campos de ação, um dos quais a purificação e
depois o seu uso. Um importante instrumentos econômico de relevância para tal ação é a
disposição das cargas, também conhecida com taxas de descargas , para efluentes
industriais. Bhatiam Rogers, Briscoe, Sinhá e Cestti, sugerem que o uso efetivo de tais
cargas é raro nas nações desenvolvidas. Mas elas são amplamente empregadas em cidades
com alto rendimento.
4.1.1- A geração e regulação de efluentes industriais
A geração e disposição de resíduo aquoso é ilustrado na Fig1. A água é utilizada
pela industria para usos multivariados e isto é conduzido para a produção de efluentes
brutos. Em alguns casos isto é coletado e descarregado diretamente em rios, lagos, estuários
e águas litorâneas, ou locais subterrâneos. Em outros casos os resíduos é descarregado para
esgotos para tratamento. A terceira possibilidade é que o efluente receba pré-tratamento
Legislação 38
nos locais e então seja disposto para fontes de água ou ou esgotos ou então reciclado par
reuso interno nas instituições de onde veio.
Na União Européia, América do Norte e outras regiões do globo, regulamentos
ambientais controlam a disposição de efluente brutos, lama de esgoto, e resíduo liquido
tratado. Como sempre sugere, os poluentes contidos em resíduos sólidos e líquidos tem o
potencial para prejudicar o ambiente natural e produz enfermidades para populações
urbanas e rurais. Por exemplo,isto é verdade nos efluentes contendo fenóis, amônia, cloreto,
metais pesados e organofosfatos. Os regulamentos de agencias governamentais impõe as
proibições de algumas toxinas. Em alguns casos é limitado seu nível Maximo por meio de
condições de consetimento..
Regulamentos Ambientais produzem o custo de pré-tratamento pela industria e o
custo de tratamento de resíduo liquido pelas companhias de tratamento de água.
Companhias Industriais pode portanto opor-se a introdução de legislação de poluição ou
podem tentar evadir. Com resultado, o regulador requer monitoramento sistemático da
composição química das descargas para cursos de água e esgotos.
As proibições e as condições de aprovações nas companhias de água em torno
pode conduzir a companhia uma serie de qualidade padrão para descargas industriais no
esgoto. Isto porque efluentes industriais específicos pode aumentar o custo de tratamento
de esgotos substancialmente, em um suporte, ou incapacitar alguns processos de
tratamentos.
A interdependência da industria, utilidade da água e regulamento ambiental é
facilmente ilustrado. O volume de esgoto no UK é usado nas fazendas, mais os metais
pesado no esgoto é inaceitável para propostas nas agriculturas. Tratamento convencional de
efluentes não remove esses efluentes. Como resultado, a Agencia Ambiental e o uso da
água impõem limites.
Assim vê-se que a introdução de vigorosos regulamentos ambientais para
disposição de efluentes industriais, de novas tecnologias tanto para tratamentos de água
bem como no pré-tratamento de efluentes pela própria industria.
4.2- A Regulamentação Ambiental: Instrumentos e Implementação
(Margullis, IPEA,1998)
Legislação 39
4.2.1- A Necessidade de Dar Prioridade aos Problemas Ambientais
e os Critérios para Fazê-lo
Diante da escassez dos recursos, qualquer governo precisa restringir o espectro dos
problemas que irá enfrentar. Nos países em desenvolvimento, o fracasso das políticas
ambientais se deve em grande parte à incapacidade de seus governos em fixar prioridades
para os diversos problemas e intervenções. Nos países industrializados, o problema é menos
sério: embora os recursos também precisem ser empregados de maneira eficaz, os custos de
oportunidade do capital são mais baixos e os recursos mais abundantes.
Alguns países em desenvolvimento relacionaram suas prioridades em matéria de
problemas e intervenções ambientais ao elaborarem seus PLANOS NACIONAIS DE
AÇÃO AMBIENTAL (National Environmental Action Plan — Neap). Os Neaps são uma
formulação das estratégias ambientais preparada pelos países em desenvolvimento para
cumprir as exigências formais do Banco Mundial. Na Nicarágua, por exemplo, extensas
discussões em nível municipal ocorreram em paralelo com análises técnicas e econômicas
efetuadas por especialistas nacionais.
A integração dos resultados das duas frentes levou a uma hierarquização dos
problemas ambientais do país, pela ordem: a gestão dos recursos hídricos, o desmatamento
e a erosão do solo. Prioridades diferentes foram encontradas em nível local, devido às
condições específicas de cada região.
A decisão de quais problemas são prioritários é, em última instância, um processo
político. As comunidades afetadas pela degradação ambiental, os principais poluidores, os
especialistas em meio ambiente, as ONGs e os órgãos governamentais precisam chegar a
um consenso sobre quais sejam os problemas ambientais mais críticos. E este consenso
precisa apoiar-se em análises técnicas e econômicas bem fundamentadas.
O acesso a dados e informações adequados e confiáveis é essencial para a
formulação dessas análises. Nos países em desenvolvimento, esses dados muitas vezes
inexistem ou são imprecisos, mas nem por isso estas nações devem deixar de usar as
melhores informações de que puderem dispor para formular as análises necessárias. Os
critérios geralmente usados nessa hierarquização dos problemas ambientais são: a)
ecológicos, como os impactos físicos, a irreversibilidade ou a recorrência dos problemas; b)
sociais, como o número de pessoas afetadas, os efeitos sobre a saúde e a incidência entre os
Legislação 40
mais pobres; e c) econômicos, como os efeitos sobre a produtividade econômica e o
crescimento, e fatores como o risco e a incerteza.
As análises econômicas vêm conquistando uma atenção cada vez maior. Isto
porque, em teoria, os problemas ambientais mais críticos podem ser avaliados comparando-
se os custos que impõem à sociedade. A comparação dos custos sociais dos problemas
ambientais pode indicar as prioridades tanto dentro do mesmo setor quanto em relação aos
problemas de outros setores. Embora essas análises econômicas sejam um método razoável
de fixar prioridades, raramente são aplicadas, pois as conexões entre os problemas
ambientais e os resultados nem sempre são fáceis de identificar. Por exemplo, os efeitos do
despejo de uma tonelada de DBO (Demanda Bioquímica de Oxigênio) dependerão das
condições específicas do curso d’água que o recebe, e conforme a disponibilidade de dados
serão muito difíceis de prever. Os modelos de dispersão vêm-se transformando no
instrumento mais difundido para simular e prever efeitos desse tipo.
Mesmo nos casos em que é possível prever os impactos dos problemas ambientais
com um grau razoável de confiança, pode ser difícil avaliar esses impactos em termos
monetários. Avanços recentes na avaliação econômica vêm reduzindo algumas dessas
dificuldades. Alguns dos exemplos dados na Subseção 1.2 ilustram os resultados das
avaliações econômicas para a fixação de prioridades em alguns países.
O julgamento dos especialistas pode exercer influência sobre o processo político,
resultando numa hierarquia preliminar dos problemas ambientais. É especialmente útil nos
casos em que não se dispõe de informações seguras e confiáveis. Os especialistas podem
basear sua hierarquização dos problemas em critérios técnicos explícitos, que permitam
comparações entre a importância dos vários problemas.
Na Nigéria, um grupo de especialistas atribuiu a cada um dos problemas um grau
subjetivo de risco — alto, médio ou baixo — de acordo com o impacto sobre o crescimento
econômico, a eqüidade da distribuição e a integridade dos recursos. E em seguida este
critério foi usado para estabelecer uma hierarquia dos problemas prioritários, aparecendo a
degradação do solo, a contaminação da água e o desmatamento como os problemas mais
importantes. Impactos moderados a altos foram atribuídos à erosão dos solos, à perda de
pesqueiros e à erosão litorânea [Nigéria (1990)]. Este tipo de avaliação é implícito em
muitos Neaps.
Legislação 41
Um traço crítico do processo de definição da prioridade dos problemas ambientais,
especialmente em nível local, é a participação. Mesmo nos casos em que se tenta formular
análises econômicas rigorosas, quantificando os danos causados pelos problemas
ambientais, todas as estimativas requerem um envolvimento próximo dos interessados
locais. Só os indivíduos afetados podem conhecer os efeitos dos diversos problemas sobre a
qualidade de sua vida, e suas preferências só podem ser conhecidas através de seu
envolvimento direto.
Exemplos de Países
Entre os países do Grupo B — economias de renda média — foram feitas
estimativas econômicas tentando hierarquizar os problemas ambientais em países como
Brasil, Argentina e México. Todas as estimativas merecem as mesmas qualificações dos
dois casos anteriores. Os custos anuais para a saúde decorrentes da poluição do ar na
Cidade do México, por exemplo, foram estimados em US$1,07 bilhão, a perda de produção
agrícola em todo o país foi calculada em US$ 1,2 bilhão, e os custos para a saúde
decorrentes da poluição da água no país foram estimados em US$3,6 bilhões. Não se
fizeram estimativas de custo para a biodiversidade extremamente rica do país, que vem
sofrendo uma pressão cada vez maior e é claramente considerada em toda a nação como um
problema da maior prioridade [Margulis (1992)]. Tanto no Brasil como na Argentina, a
poluição da água também aparece como um problema ambiental prioritário. Nos três países,
o despejo indiscriminado de resíduos começa a receber mais atenção. O desmatamento no
Brasil, especialmente em sua Região Amazônica, vem atraindo a atenção mundial.
4.2.2- A Concepção e o uso de instrumentos para a regulamentação
ambiental
O acordo em torno de quais sejam os problemas prioritários, da forma discutida na
seção anterior, não se traduz, necessariamente, por um determinado conjunto de ações
prioritárias. Os governos precisam estabelecer objetivos realistas, e escolher os
instrumentos mais adequados para enfrentar os problemas prioritários e suas causas.
Segundo o World Bank (1995), “as duas partes do processo estão interligadas. Antes de
decidir quais são os objetivos mais realistas, os formuladores das políticas precisam estar
familiarizados com os instrumentos disponíveis para refrear a poluição e a degradação dos
recursos naturais, e avaliar a viabilidade administrativa e financeira de modos alternativos
Legislação 42
de atingir os resultados desejados em termos de qualidade e controle do meio ambiente. A
formulação de metas e objetivos ambientais de ordem prática também é um processo de
construção de consenso que requer a consulta aos interessados pertinentes.”
4.2.3- Instrumentos Disponíveis
A atenção crescente conferida aos problemas ambientais nas duas últimas décadas
tem melhorado, dramaticamente, a maneira como as questões ambientais são tratadas pelos
governos e pelos agentes econômicos em todo o mundo. A deterioração da qualidade
ambiental neste período teria sido muito pior se os governos não tivessem empregado
regras e incentivos mais adequados para enfrentar os problemas ambientais. Muitos tipos de
instrumentos, com grau variável de sucesso, têm sido usados por vários países em decisões
relativas à questão ambiental. Nos problemas de poluição industrial e urbana — a chamada
agenda marrom — esses instrumentos podem ser divididos em dois tipos principais: os
instrumentos reguladores, ou instrumentos do tipo comando e controle (CEC), e
instrumentos econômicos ou instrumentos de mercado (IM). Outros instrumentos, como a
ampla divulgação ao público, a informação e a educação vêm sendo cada vez mais usados
nos tempos recentes.
4.2.3.1- INSTRUMENTOS DO TIPO CEC
Mesmo nos países industrializados, a regulamentação do tipo CEC tem sido a base
dos sistemas de gestão do meio ambiente. A regulamentação do tipo CEC é basicamente
um conjunto de normas, regras, procedimentos e padrões a serem obedecidos pelos agentes
econômicos de modo a adequar-se a certas metas ambientais, acompanhado de um conjunto
de penalidades previstas para os recalcitrantes. A Tabela 5 descreve, de maneira resumida,
os principais instrumentos do tipo CEC.
Para que os instrumentos do tipo CEC possam funcionar com eficácia, os papéis
regulador e policial dos governos precisam funcionar em associação. O sucesso do sistema
dependerá quase exclusivamente da capacidade que o órgão de controle ambiental tiver
para assegurar a obediência à lei, ou seja, fazer os poluidores se conformarem com os
padrões e punir os infratores, e do poder político que o setor tiver para resistir às eventuais
ações legais movidas pelos agentes econômicos, contestando suas iniciativas.
Mesmo nos países em que estas condições são atendidas, os instrumentos do tipo
CEC não estão fundamentalmente preocupados com os efeitos econômicos ou os custos em
Legislação 43
que as indústrias possam incorrer para chegarem a um certo nível de controle. A adoção de
um determinado padrão tecnológico, por exemplo, pode trazer eficiência mas também
conspirar contra a viabilidade econômica de produtores menores, criando assim um
problema de distribuição. Também pode aumentar os custos de produção de empresas
situadas em localidades isoladas, onde a poluição não seja um problema. E isto anula os
incentivos para que as empresas poluidoras se desloquem para áreas menos densamente
povoadas, o que é geralmente desejável do ponto de vista ambiental. De forma similar, um
programa que requeira uma redução uniforme das emissões de todas as indústrias de uma
certa área, um instrumento característico do tipo CEC, não leva em consideração as
iniciativas alternativas de indústrias individuais. O mesmo resultado pode ser obtido a
custos mais baixos deixando-se uma certa margem de negociação para as indústrias:
aquelas que tiverem custos marginais de controle mais altos pagariam às indústrias com
custos menores para que estas controlassem mais suas emissões.
Tabela 5: Principais tipos de instrumentos reguladores (CEC)
Licenças usadas pelos órgãos de controle ambiental para permitir a instalação de
projetos e atividades com certo potencial de impacto ambiental. Os
projetos mais complexos geralmente requerem a preparação de estudos de
impacto ambiental (EIA), que são avaliações mais abrangentes dos efeitos
dos projetos propostos.
Zoneamento é um conjunto de regras de uso da terra empregado principalmente pelos
governos locais a fim de indicar aos agentes econômicos a localização
mais adequada para certas atividades. Essas regras se baseiam na divisão
de um município (ou outra jurisdição) em distritos ou zonas nos quais
certos usos da terra são (ou não) permitidos.
Padrões são o instrumento do tipo CEC de uso mais freqüente na gestão ambiental
em todo o mundo. Os principais tipos de padrões adotados são: a) padrões
de qualidade ambiental: limites máximos de concentração de poluentes no
meio ambiente; b) padrões de emissão: limites máximos para as
concentrações ou quantidades totais a serem despejados no ambiente por
uma fonte de poluição; c) padrões tecnológicos: padrões que determinam o
Legislação 44
uso de tecnologias específicas; d) padrões de desempenho: padrões que
especificam, por exemplo, a percentagem de remoção ou eficiência de um
determinado processo; e e) padrões de produto e processo: estabelecendo
limites para a descarga de efluentes por unidade de produção ou por
processo.
4.2.3.2- INSTRUMENTOS DE MERCADO
Para ajudar a superar a falta de flexibilidade e a “cegueira” econômica dos
instrumentos do tipo CEC, órgãos de controle do meio ambiente em todo o mundo estão
começando a complementar as normas e regras existentes com incentivos econômicos, que
são a base dos instrumentos de mercado (IMs). Esses instrumentos se baseiam nas forças do
mercado e nas mudanças dos preços relativos para modificar o comportamento de
poluidores e dos usuários de recursos tanto públicos quanto privados, de modo que passem
a internalizar em suas decisões a consideração de aspectos ambientais de maneira
socialmente desejável. São instrumentos alternativos, ou complementares, às regras de
comando e controle, que podem ajudar em muito os países em desenvolvimento na
implementação de políticas ambientais mais eficazes e eficientes. Os IMs, em grande parte,
baseiam-se no Princípio do Poluidor Pagador (PPP), um princípio não-subsidiado
desenvolvido pela primeira vez pela OCDE em 1972 como uma política que obriga os
poluidores a arcar com os custos necessários para que se atinjam níveis de poluição
aceitáveis pela autoridade pública. A Tabela 6 resume os principais tipos de instrumentos
de mercado que podem ser usados na gestão dos problemas ambientais.
A principal vantagem dos IMs sobre os intrumentos do tipo CEC é sua eficiência
em relação ao custo, ou seja, os mesmos resultados ambientais são obtidos a um custo
social menor. Mas os IMs apresentam outros traços desejáveis que também não são
atendidos pelas regras do tipo CEC. Entre eles, os IMs:
dão às empresas um incentivo permanente para a procura de tecnologias
mais limpas e mais baratas (ao contrário da situação em que este incentivo
desaparece assim que se atinge um certo padrão);
asseguram uma fonte adicional de recursos para os governos financiarem
programas ambientais;
Legislação 45
conferem às indústrias muito maior flexibilidade para controlar suas
emissões, e
requerem informações menos detalhadas dos órgãos de controle ambiental
sobre cada empresa, e menos meios destinados a obter diferentes níveis de
controle.
Os IMs também apresentam uma série de limitações. Se os poluidores persistirem
no processo de poluição, ainda que a racionalidade econômica imediata sugira uma
estratégia diferente, os IMs têm resultados menos previsíveis que a regulamentação direta.
Além disso, no caso das multas por poluição, se elas forem fixadas abaixo do nível
apropriado os poluidores poderão preferir pagar as multas a criar os controles adequados:
isto aumentaria a receita do governo, mas não traria qualquer melhoria às condições
ambientais. Por outro lado, a aplicação dos IMs coloca um importante problema prático:
por envolverem transações monetárias — taxas, subsídios, incentivos fiscais — tornam
necessária a coordenação com os ministérios do planejamento ou das finanças. E isto requer
que os órgãos de controle ambiental tenham abertura e disposição para lidar com questões
econômicas e que os órgãos econômicos tenham as mesmas abertura e disposição para
tratar de questões ambientais. E essas condições não são fáceis de encontrar, especialmente
nos países em desenvolvimento.
Há dois outros casos em que os IMs não são recomendados: em situações de alto
risco ou de monopólio. Na primeira hipótese (o caso, por exemplo, das usinas nucleares),
não interessa aos governos e à sociedade dar aos poluidores a escolha de preferirem um
incentivo econômico; é melhor que sejam obrigados a cumprir uma regulamentação direta e
específica. No caso dos monopólios, a regulamentação direta também é preferível porque as
despesas adicionais com cuidados ambientais irão aumentar ainda mais os preços dos
produtos, levando-os na direção oposta à socialmente desejável.
Tabela 6: Principais tipos de IMs usados na gestão ambiental
taxas
ambientais
são preços a serem pagos pela poluição. Os tipos principais são: a) taxas
por emissão, em que os valores são proporcionais à carga ou ao volume
(por exemplo: efluentes líquidos, emissões atmosféricas, ruído e
substâncias perigosas); b) taxas ao usuário, pagamento direto por
Legislação 46
serviços de tratamento público ou coletivo de efluentes (por exemplo:
rejeitos sólidos domésticos e despejo ou tratamento de esgotos); c) taxas
por produto, acrescentadas ao preço de produtos que causam poluição
(por exemplo: combustíveis com alto teor de enxofre, pesticidas, baterias
e CFCs); d) taxas administrativas, para cobrir os custos do governo com
o licenciamento, o controle, o registro e outros serviços; e e) taxação
diferenciada, aplicada a produtos similares com efeitos ambientais
diversos.
criação de um
mercado
é uma tentativa de fazer os poluidores comprarem direitos de poluição,
ou venderem esses direitos a outros setores. A licença negociável começa
quando o governo estabelece um nível global de controle, ou, de
equivalentemente, uma quantidade máxima de emissões. Quotas de
emissão são então alocadas ou vendidas aos poluidores, que mais adiante
podem passar suas quotas adiante num mercado. A idéia é ir reduzindo
gradualmente o número total de licenças, até que a meta de qualidade
ambiental seja atingida. Aqueles poluidores cujos custos marginais de
controle forem menores que o preço de uma quota de poluição devem
instalar equipamentos de controle; os outros devem comprar licenças.
sistemas de
depósito e
reembolso
fazem os consumidores pagar um depósito de certo valor sempre que
comprarem produtos potencialmente poluidores. Quando devolvem os
produtos usados a centros autorizados de reciclagem ou reutilização,
recebem seu depósito de volta. Sistemas de depósito e reembolso são
comumente usados para a reciclagem de latas de alumínio, baterias,
embalagens de pesticidas e fertilizantes, vidros, carrocerias de
automóveis e outros.
subsídios podem ser concessões, incentivos fiscais como a depreciação
acelerada e créditos fiscais, ou créditos subsidiados, todos destinados a
incentivar os poluidores a reduzir suas emissões ou a reduzir seus custos
de controle. Os subsídios não estimulam mudanças de processo no
interior das indústrias, além de incidirem sobre a sociedade como um
todo, e não diretamente sobre os poluidores. subsídios não estimulam
Legislação 47
mudanças de processo no interior das indústrias, além de incidirem sobre
a sociedade como um todo, e não diretamente sobre os poluidores.
4.2.3.3- OUTROS INSTRUMENTOS
Além dos instrumentos de regulação e dos instrumentos econômicos de mercado, os
órgãos de controle ambiental vêm empregando outros meios e iniciativas para obrigar os
poluidores a controlarem suas emissões e/ou reduzirem os impactos da poluição que
produzem. Entre os principais desses instrumentos, estão:
Educação e informação. Alguns fracassos de mercado que levaram à
degradação ambiental resultam de uma carência de informação. Por
exemplo, na falta de informações sobre a natureza e a extensão das emissões
poluidoras das empresas, as comunidades locais podem não ter consciência
dos riscos potenciais e do que pode ser feito para reduzi-los. A informação e
a educação podem ser eficazes para mobilizar as partes afetadas e aumentar
o conhecimento acerca das condições ambientais e sanitárias. A educação
ambiental, em particular, envolve campanhas públicas, o uso dos meios de
comunicação, seminários, audiências e debates públicos, e outros canais
além da mera educação formal. Os grupos-alvo, afora as comunidades
diretamente afetadas, incluem operadores de instalações de tratamento nas
indústrias, procuradores, juízes e advogados para melhor cumprimento da
legislação ambiental e o pessoal dos órgãos de controle ambiental, para
adquirirem conhecimentos sobre outros instrumentos de controle.
Negociação direta e acordo voluntário. Em muitos casos de problemas
ambientais, o número de indivíduos envolvidos não é muito grande, de modo
que os poluidores e as comunidades afetadas podem negociar uma solução
sem a interveniência do governo. Os governos devem assegurar aos
indivíduos afetados as informações necessárias acerca dos efeitos da
poluição, e talvez ajudá-los a se organizar, mas afora isso não precisam
participar diretamente das negociações.
Um tipo de negociação direta possível entre os vários grupos interessados
são os chamados acordos voluntários, em que os poluidores podem ser
Legislação 48
convencidos a mudar sua conduta por persuasão moral. Embora esses
acordos só possam ser individuais (ou locais, na melhor das hipóteses), e
tipicamente só se apliquem às indústrias, são evidentemente muito flexíveis,
requerendo pouca burocracia e envolvendo diretamente os grupos de
interesse afetados, que podem ajudar a fiscalizar o cumprimento de seus
termos.
A informação ao público (o direito da comunidade, a saber). A pressão do
público é um instrumento poderoso para forçar a mudança. Em muitos
países, os órgãos de controle ambiental divulgam o desempenho de várias
indústrias no que se refere ao controle da poluição. Isto produz a censura
pública, boicotes dos consumidores e a cobertura negativa dos meios de
comunicação, resultando na tomada de consciência ambiental pelas
diretorias de empresas e iniciativas efetivas de correção. Apontar os 10
maiores poluidores de uma região, por exemplo, é o procedimento habitual;
tipicamente, as mesmas indústrias não aparecem na lista em dois anos
consecutivos, o que significa que o sistema pode de fato levar as indústrias a
adotar iniciativas de controle.
Privatização e legislação de responsabilidade. Embora não seja
evidentemente um instrumento de controle ambiental, em muitos países em
desenvolvimento, especialmente os do Grupo D, a privatização de empresas
estatais tende a aumentar a produtividade e a eficiência. As melhorias para o
meio ambiente são muitas vezes um benefício adicional deste processo, na
medida em que as empresas procuram reduzir seu consumo de recursos
naturais, como a água e a energia. Os governos podem tanto acelerar a
privatização, quanto facilitar o progresso ambiental estabelecendo regras
claras que definam de quem é a responsabilidade pelos danos ambientais do
passado, e tornando os novos controladores das empresas responsáveis por
todas as emissões atuais. Em muitos casos, o governo precisa estar disposto
a assumir a responsabilidade pelos danos passados, mas existem várias
maneiras de estruturar esta responsabilidade de maneira a proporcionar
Legislação 49
proteção tanto para o governo quanto para o meio ambiente [World Bank
(1994b)].
4.2.3.4- USO DE INSTRUMENTOS: EXEMPLOS DE PAÍSES
Como afirmamos mais acima nesta seção, a regulamentação do tipo comando e
controle tem sido a base dos sistemas de gestão do meio ambiente em quase todos os países
do mundo. Os problemas da implementação das normas e regulamentos são comuns à
maioria dos países em desenvolvimento, seja qual for seu nível de renda ou de crescimento
econômico. O que varia entre os vários grupos de países é a capacidade de introduzir e
implementar novos instrumentos, entre eles IMs e outros instrumentos mais flexíveis, mais
participativos e mais realistas. Uma vez que as estruturas legislativas básicas são
semelhantes, os aspectos mais interessantes dos sistemas de controle ambiental dos países
dos vários grupos são suas tentativas de incorporar esses novos instrumentos. A dinâmica
da economia está geralmente associada à dinâmica dos sistemas de controle ambiental e de
seus instrumentos. De forma talvez um tanto surpreendente, os países com os sistemas mais
antigos tendem a ficar para trás na introdução de novos instrumentos.
Experiência em países do Grupo B tem sido variável.
O Brasil tem uma longa tradição em regras de gestão ambiental, com instituições
experientes e um sistema legal consolidado envolvendo padrões ambientais e de emissão,
regras de zoneamento e uso do solo, licenças e penalidades. Os estudos de impacto
ambiental com audiências públicas são obrigatórios para os projetos maiores, e tornaram-se
prática comum. Embora a Constituição de 1988 dedique todo um capítulo ao meio
ambiente, nele não se defende a adoção de instrumentos econômicos: a mesma Constituição
proíbe a criação de novos tributos, de modo que o Princípio do Poluidor Pagador não pode
ser implementado sem uma emenda constitucional. Ainda assim, algumas taxas e multas
fazem parte do sistema de controle, com o valor arbitrado pelo órgão de controle ambiental,
e geralmente estabelecido em níveis baixos demais.
Legislação 50
4.3- Brasil - Legislação
A legislação relativa às questões ambientais é bastante ampla, abrangendo os mais
variados aspectos, sendo tratada desde a Constituição Federal até o nível de Atos
Administrativos (portarias, resoluções, etc.). No caso específico de efluentes industriais,
devem ser citados como mais relevantes os seguintes instrumentos legais relativos a essas
questões.
4.3.1- A nível federal
- a Constituição Federal, de 5 de outubro de 1988 que dedica ao meio ambiente um
capitulo inteiro;
- a Lei no 6.803, de 2 de julho de 1980, que dispõe sobre as diretrizes básicas para o
zoneamento industrial nas áreas críticas de poluição, e dá outras providências;
- a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõe sobre a política nacional do
meio ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação e dá outras providências.
- o Decreto no 50.877, de 29 de junho de 1961, que dispõe sobre o lançamento de
resíduos tóxicos ou oleosos nas águas interiores ou litorâneas do país e dá outras
providências;
- o Decreto no 76.389, de 3 de outubro de 1975, que dispõe sobre as medidas de
prevenção e controle de poluição industrial, de que trata o Decreto-Lei no 1.413, de 14 de
agosto de 1975, e dá outras providências.
- o Decreto-Lei no 1.413, de 14 de agosto de 1975, que dispõe sobre o controle da
poluição do meio ambiente provocada por atividades industriais;
- a Lei no 5.138, de 26 de setembro de 1967, que institui a Política Nacional de
Saneamento e cria o Conselho Nacional de Saneamento.
- a Resolução CONAMA no 006/88, de 15 de junho de 1988, que determina que as
indústrias geradoras de resíduos apresentem ao órgão ambiental competente informações
sobre a geração, características e destino final de seus resíduos e dá outras providências;
- a Resolução CONAMA no 002/91, de 22 de agosto de 1991, que trata da
destinação das cargas deterioradas, contaminadas, fora de especificação das abandonadas
(fontes potenciais de risco para o meio ambiente);
Legislação 51
- a Lei no 7.804, de 18 de julho de 1989, que altera a lei no 6.938, que dispõe sobre a
Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, a
Lei no 7.735, de 22 de fevereiro de 1989, a Lei no 6.902, de 21 de abril de 1981, e dá outras
providências;
- a Lei no 9.433, de 8 de janeiro de 1997, que institui a Política Nacional de
Recursos Hídricos, cria o Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos,
regulamenta o inciso XIX dezembro de 1989;
- o Decreto-Lei no 7.841, de 8 de agosto de 1945, que estabelece o Código de Águas
Minerais;
- o Decreto no 26.643, de 10 de julho de 1934, que decreta o código de águas;
- a Portaria/ GM/ no 124, de 20 de agosto de 1980, que baixa normas para prevenir
a ocorrência de acidentes que, em várias partes do país têm poluído rios e extinguido a vida
aquática;
- a Portaria no 157, de 26 de outubro de 1982, que estabelece normas para
implantação de indústrias e o lançamento de seus efluentes;
- a Portaria no 36, de 19 de janeiro de 1990, que estabelece normas e padrões de
potabilidade da água;
- a Resolução CONAMA no 20/86, de 18 de junho de 1986, que estabelece a
classificação de águas doces, salobras e salinas do território nacional;
4.3.2- A nível do Distrito Federal
- a Lei no 041, de 13 de setembro de 1989, que dispõe sobre a Política Ambiental do
Distrito Federal e da outras providências;
- o decreto no 5631, de 27 de novembro de 1980, que aprova o novo Regulamento
para instalações de Esgotos Sanitários no Distrito Federal, que com este baixa e dá outras
providências;
- a Lei no 5.027, de 14 de junho de 1966, que Institui o Código Sanitário do Distrito
Federal;
- a Lei no 462, de 22 de junho de 1993, que dispõe sobre a reciclagem de resíduos
sólidos do Distrito Federal e dá outras providências.
Legislação 52
- a Lei no 512, de 28 de julho de 1993, que dispõe sobre a Política de Recursos
Hídricos no Distrito Federal, institui o Sistema de Gerenciamento integrado de Recursos
Hídricos - SGIRH/DF e dá outras providências;
- o Decreto no 2.668, de 12 de julho de 1974, que proíbe o depósito e lançamento de
resíduos em vias, logradouros públicos e em áreas não edificadas,institui padrões de
recipientes para acondicionamento de lixo, e dá outras providências;
- o Decreto no 5.631, de 27 de novembro de 1980, que aprova o novo regulamento
para instalações prediais de esgotos sanitários no Distrito Federal, que com este baixa e dá
outras providências;
Materiais e Métodos 53
5- MATERIAIS E MÉTODOS
5.1- Região da Coleta
As amostras de efluentes industriais utilizadas nas análises foram coletadas no Setor
de Indústrias Gráficas do Distrito Federal. O setor não é um setor exclusivamente
industrial.
A mais antiga empresa gráfica do Distrito Federal, foi fundada em julho de 1957. O
grande surto do desenvolvimento da industria gráfica começou, portanto, em 1970, quando
houve aumento de 100% em relação ao ano anterior.( Senai do Distrito Federal )
5.1.1- Localização - Mapa do SIG/DF
Figura 1: Localização do SIG/DF
Amostragem
Procurou-se coletar em todas as indústrias catalogadas em fichas de
levantamento da CAESB
Portes das Indústrias
Pequena, Média e Grande
Total de Indústrias do Setor
53
Total de Indústrias Coletadas
32 (60%)
Indústrias Pequenas Coletadas
10 (19%)
Indústrias Médias Coletadas
15 (45%)
Indústrias Grandes Coletadas
6 (11%)
Tipo de Coleta
Amostragem Simples- geralmente na última caixa de esgoto
Total de Indústrias não Coletadas
21(40%) Dificuldade para localização das caixas, em algumas
indústrias o resíduo é lançado diretamente na rua
Coletas na rua
Realizada nas caixas centrais nas quadras ( 1, 2, 3, 4,6, 8)
Amostragem
Procurou-se coletar em todas as indústrias catalogadas em fichas de
levantamento da CAESB
Portes das Indústrias
Pequena, Média e Grande
Total de Indústrias do Setor
53
Total de Indústrias Coletadas
32 (60%)
Indústrias Pequenas Coletadas
10 (19%)
Indústrias Médias Coletadas
15 (45%)
Indústrias Grandes Coletadas
6 (11%)
Tipo de Coleta
Amostragem Simples- geralmente na última caixa de esgoto
Total de Indústrias não Coletadas
21(40%) Dificuldade para localização das caixas, em algumas
indústrias o resíduo é lançado diretamente na rua
Coletas na rua
Realizada nas caixas centrais nas quadras ( 1, 2, 3, 4,6, 8)
Materiais e Métodos 54
Figura 2: Mapa do SIG/DF e caixas de coleta
Materiais e Métodos 55
5.2- Amostragem
Tabela 7: Critérios da amostragem
Amostragem Procurou-se coletar em todas as indústrias catalogadas em fichas de levantamento da CAESB
Portes das Indústrias Pequena, Média e Grande
Total de Indústrias do Setor 53
Total de Indústrias Coletadas 32 ( 60% )
Indústrias Pequenas Coletadas 10 ( 19% )
Indústrias Médias Coletadas 15 ( 45 % )
Indústrias Grandes Coletadas 6 ( 11% )
Tipo de Coleta Amostragem Simples- geralmente na última caixa de esgoto
Total de Indústrias não Coletadas 21(40%) Dificuldade para localização das caixas, em algumas indústrias o resíduo é lançado diretamente na rua
Coletas na rua Realizada nas caixas centrais nas quadras ( 1, 2, 3, 4, 6, 8)
5.3- Condicionamento das amostras
As amostras eram armazenadas em garrafas de plástico, previamente lavadas com
HNO3 20% . Analises (Demanda Química de Oxigênio, Alcalinidade e Oxigênio
Consumido e pH eram analisados no máximo em um prazo de 24 horas). As amostras eram
preservadas com HNO3 e estocadas em geladeiras.
Materiais e Métodos 56
Figura 3: Amostras
5.4- Reagentes
Os reagentes utilizados nas análises e na digestão das amostras são
listados na tabela abaixo:
Tabela 8: Reagentes utilizados na digestão e analises das amostras
Reagentes Fonte
Dicromato de Potássio Vetec
Sulfato Ferroso Amoniacal Merck
Acido Sulfúrico Merck,Vetec
Persulfato de Potassio Merck
Hidróxido de Sódio Cinética Química
Molibdato de Amônia Vetec
Cloreto Estanoso Merck
Perssulfato de Potássio Merck
Sulfato de Potássio Merck
Sulfato de Cobre Merck
Ácido Bórico Vetec
Permanganato de Potássio Merck
Oxalato de Sódio Reagen
Acido Nítrico Merck,Vetec
Acido Clorídrico Merck,Vetec
5.5- A água para lavagem e preparação de soluções
A água utilizada na lavagem de vidraria e preparo de soluções, foi água destilada,
sendo que em todas as analises foram feitos brancos.
Materiais e Métodos 57
5.6- Preparação da vidraria
Para uma limpeza rigorosa de toda vidraria usada nas analises foi adotado o seguinte
procedimento. O material de uso ( vidraria) foi inicialmente lavado com detergente. Depois
com solução alcoólica de hidróxido potássio, com água de torneira, água destilada e então
o material era mergulhado por 24 horas em solução de ácido nítrico 20%. Posteriormente
o material foi colocado para secar em cuba de polietileno coberto por um plástico.
5.7- Equipamentos
Pipetas volumétricas( 5, 10, 25 mL)
Chapa de Aquecimento da ética Equipamentos Cientificos S.A
Condensador de refluxo
Balão de Fundo Chato, de 500 mL
Bureta de 50 mL
Erlenmeyer de 250 ml
Perolas de Aquecimento
Proveta de 100 mL
Espectrofotômetro
Balão KJHEDHAL
Balança Mettler, modelo AG204
pH –metro digital
5.7.1- Plasma indutivamente acoplado com emissão atômica
As medidas de metais foram feitas usando um espectrofotômetro de chama 3-
90/2217
5.7.2- Condições experimentais do ICP-AES
5.8- Procedimento Analítico
Os parâmetros determinados foram selecionados por sua importância para a
compreensão da dinâmica do sistema, sendo indicadores das condições locais e de
alterações existentes. As determinações analíticas foram feitas utilizando-se os métodos
Materiais e Métodos 58
descritos na Apostila da CAESB (Companhia de Água e Esgoto de Brasília), sendo
complementados com Standards Methods .
Tabela 9: Parâmetros X métodos para obtê-los
Parâmetros Métodos
PH Potenciometria
Alcalinidade Titulometria
Demanda Química de Oxigênio Titulometria ( DICROMATO DE
POTÁSSIO)
Fósforo Total Cloreto Estanoso
Nitrogênio Total Kjeldhal
Oxigênio Consumido Titulometria( Permanganato de Potássio)
Sólidos Sedimentáveis Cone de Imnhoff
Metais EEA-ICP
5.8.1- Metodologia para determinação de Demanda Química de
Oxigênio (Método K2Cr2O7)
Dependendo da amostra, colocava-se com o auxílio de uma pipeta volumétrica, 10
mL de K2Cr2O7 0,125 N no balão de fundo chato.
Acrescentava-se, então, com uma pipeta volumétrica 20 ml da amostra do efluente
previamente homogeneizada. Em seguida adicionava-se 25 ml da Solução de
H2SO4/Ag2SO4 e algumas pérolas de aquecimento, conectando-se imediatamente ao balão e
agitando-se para que houvesse homogeneização. Deixava-se o mesmo em refluxo por
2horas. Após o refluxo, deixava-se esfriar e em seguida lavava-se o condensador com 100
mL de água destilada. Finalmente adicionava-se 5 gotas de Indicador Ferroin e titulava-se
com Sulfato Ferroso Amoniacal 0,125 N previamente padronizado.Observava-se o ponto de
viragem quando o indicador mudava de azul turquesa para marrom avermelhado.
Materiais e Métodos 59
5.8.2- Metodologia para determinação de Nitrogênio Total (Método
Khjedhal)
As amostras eram inicialmente digeridas. Colocava-se em um balão KJEDHAL, 20
mL de amostra bruta, e 20 mL do reagente para digestão( Sulfato de Potássio e Sulfato de
Cobre) , digerindo-se no bloco digestor por 45 minutos, até que a amostra ficasse clara.
Na segunda parte do experimento realizava-se a destilação do Nitrogênio. No frasco
receptor, colocava-se 20 mL da Solução de Ácido Bórico/Indicador Misto. Ao balão
Kjeldhal frio, adicionava-se 100 mL de água destilada e 50 mL da Solução de Hidróxido de
Sódio, e conectava-se imediatamente o balão destilador. Efetuava-se a destilação até um
volume de aproximadamente 75 mL e titulava-se em seguida com H2SO4 0,02 N
previamente padronizado. Observa-se a mudança de cor do azul para vermelho.
5.8.3- Metodologia para determinação do Oxigênio Consumido (
Método KMnO4)
Transferia-se , com o auxilio de uma pipeta volumétrica, 50 mL da amostra para um
erlenmeyer de 250 mL. Adicionava-se ao erlenmeyer, 10 mL de KMnO4 0,0125 N, 10 mL
de H2SO4 25% e algumas pérolas de aquecimento. Colocava-se então o erlenmeyer na
chapa previamente aquecida e deixava-se os sistema em ebulição por 15 minutos.
Transcorrido o tempo previsto, adicionava-se 10 mL de Oxalato de Sódio 0,0125 N e
titulava-se a amostra ainda quente com KMnO4 até a coloração pálida, permanecesse por
30 segundo.
5.8.4- Metodologia para determinação de Sólidos Sedimentáveis
(Cone de INMHOFF)
Enchia-se o Cone de Inmhoff até a marca de 1000 mL com amostra bem misturada,
deixando-a decantar por 45 minutos. Em seguida com um bastão de vidro, raspava-se
delicadamente as paredes do Cone através de movimentos circulares. Deixava-se decantar
por mais 15 minutos. Então fazia-se a leitura do volume de material sedimentado em ml/l.
5.8.5- Metodologia para determinação de Fósforo Total
Transferia-se 100 mL da amostra de efluente para um BÉQUER de 250 Ml,
adicionava-se 1 gota de fenolftaleina, observava-se então a mudança de cor . Se basica
adicionava-se H2SO4, até a mudança de coloraçao. Mesmo não sendo basica, adiconava-se
Materiais e Métodos 60
1 mL de H2SO4. Posteriormente adicionva-se 15 mL de K2S2O8. Aquecia-se em chapa até
um volume de aproximadamente 10 ml. Esperva-se esfriar, e então diulia-se para 50 mL.
Adicionava-se c 1 gota de fenolftaleina, neutalizava com NAOH. Então adicionav-se 4 Ml
de molibdato de amônio e 10 gotas de SnCl2, e realizava-se a leitura em um
espectrofotômetro , = 690 nm em um período entre 10 a 12 minutos.
O mesmo procedimento era realizado para determinação da curva de calibração.
5.8.6- Digestão das amostras para determinações de Metais Pesados
Nesta etapa de trabalho avaliou-se quantitativamente métodos de digestão ácidas
para amostras de efluentes industriais, a fim de selecionar o método a ser utilizado para
determinação de metais em Emissão Atômica com Plasma Indutivamente Acoplado.
Para determinação da melhor técnica de digestão para efluentes industriais, foi
realizado um procedimento em cinco etapas durante dois meses seguidos, sendo que todas
as etapas foram feitas em triplicatas e alguns procedimentos foram realizados mais de uma
vez. Nas três primeiras etapas, foi feita um estudo comparativo de método de digestão
usando uma amostra de referência (CRM 145R)- COMMUNITY BUREAU OF
REFERENCE.
Os resultados destes estudos são apresentados no capítulo de resultados e discussão.
Descrição da amostra CRM145R: A amostra consiste de cerca de 40g de resíduo de
esgoto.
Tabela 10: Composição da amostra CRM 145 R
<<trocar no texto Tabela 2- Composição da amostra CRM 145 R
por Tabela 10>>
CRM 145 R
Elementos traços em resíduo de esgoto
Elemento Valor Certificado (µg/g)
(1)
Incerteza
(2)
Cd 3,50 0,15
Co 5,61 0,31
Cu 696 12
Pb 286 5
Materiais e Métodos 61
Mn 156 4
Hg 2,01 0,22
Ni 247 7
Zn 2122 23
(1)-Cada série obtida em diferentes laboratórios e/ou com diferentes métodos
(2)-Intervalo de confiança 95%
Etapa 1: Sistema aberto em chapa de aquecimento;
Etapa2: Sistema Fechado em mantas de aquecimento
Etapa3: Sistema Fechado em manta de aquecimento (Ácido Nítrico e Ácido
Clorídrico 2:1 – otimização do método.
Etapa 4: Validação da técnica. Método da Adição Padrão
Etapa5-Validação da técnica –Método da Adição Padrão
5.8.6.1- PRIMEIRA ETAPA
Inicialmente toda a vidraria utilizada no procedimento, foi calibrada, lavada e em
seguida colocada em um banho ácido (HNO3 20%) por um dia.
Para a otimização dos métodos de digestão foram testados os seguintes meio:
HNO3, HNO3-HCL-H2O2, HNO3-H2SO4, H2SO4-H2O2, HNO3-HCL.50 mL de uma amostra
contendo 0,2 g/100 mL foram transferidos para béqueres. Em seguida adicionou-se
volumes, conforme Tabela 11:
Tabela 11: Tipo de digestão
<<trocar Tabela - Tipo de digestão por Tabela 11>>
Tipo de digestão Quantidade- ml
HNO3 80
HNO3-HCL-H2O2 20-10-10
HNO3-H2SO4 35-10
H2SO4-H2O2 20-20
A digestão foi realizada em um sistema aberto em chapa de aquecimento com um
tempo de aproximadamente 6 horas. Após esse tempo recuperou-se as amostras em balão
de 500 mL.
Materiais e Métodos 62
5.8.6.2- SEGUNDA ETAPA
Em uma segunda etapa do procedimento realizou-se as análises em um sistema
fechado, usando-se refluxo e mantas de aquecimento, com o objetivo de melhorar a
digestão. 50 mL de uma amostra contendo 0,2 g/100 mL foram transferidos para balão de
fundo redondo . Em seguida adicionou-se volumes de ácido, conforme Tabela 12:
Tabela 12: Tipo de digestão
Tabela -Tipo de digestão
Tipo de digestão Quantidade- mL
HNO3 30
HNO3-HCL 20-10
HNO3-H2SO4 20-10
H2SO4-H2O2 10-10
O tempo de aquecimento utilizado foi de aproximadamente 7 horas. Após esse
tempo, recuperou-se as amostras em balão de 500 mL.
5.8.6.3- TERCEIRA ETAPA
Realizou-se a digestão da amostra padrão em um sistema fechado, em mantas de
aquecimento, somente com HNO3-HCl-2:1. A digestão foi feita em um tempo de
aproximadamente 6 horas. Após esse tempo esfriava-se as amostras e recuperava-se as
amostras em balão de 500 mL. Foram feitas triplicatas das amostras e dos brancos, com o
objetivo de avaliar a reprodutibilidade e eficiência do método.
5.8.6.4- QUARTA ETAPA: MÉTODO DA ADIÇÃO PADRÃO.
Nessa etapa do experimento 40 mL de amostra de efluente industrial real
(triplicatas) foram transferidos para erlenmeyer de boca esmerilhada, e em seguida
adicionou-se 10 ml de uma solução estoque que continha todos os metais a serem
analisados (0,1 mg/L) , 20 mL de HNO3 e 10 mL de HCl.
A digestão foi realizada em um sistema fechado em um chapa de aquecimento, e
durou aproximadamente duas horas. Após esse tempo, recuperou-se as amostras em balão
de 100 ml. Nessa etapa utilizou-se um tempo menor do que nas outras etapas, pois as
Materiais e Métodos 63
amostras de efluente industrial real apresenta menos resíduo do que a amostra padrão CRM
145 R.
Foram feitos brancos. Os erlenmeyers foram aquecidos em uma chapa de
aquecimento por duas horas com temperatura de aproximadamente 300 oC.
5.8.6.5- QUINTA ETAPA- MÉTODO DA ADIÇÃO PADRÃO
Nessa etapa do experimento 40 mL de amostra de efluente industrial real
(triplicatas) foram transferidos para erlenmeyer de boca esmerilhada, e em seguida
adicionou-se 10 ml de uma solução sub- estoque que continha todos os metais a serem
analisados ( concentração de 1mg/L) , 20 mL de HNO3 e 10 mL de HCl.
A digestão foi realizada em um sistema fechado em um chapa de aquecimento, e
durou aproximadamente duas horas. Após esse tempo, recuperou-se as amostras em balão
de 100 ml. Nessa etapa utilizou-se um tempo menor do que nas outras etapas, pois as
amostras de efluente industrial real apresenta menos resíduo do que a amostra padrão CRM
145 R.
Foram feitos brancos. Os erlenmeyers foram aquecidos em uma chapa de
aquecimento por duas horas com temperatura de aproximadamente 300 oC.
Resultados e Discussão 64
6- RESULTADOS E DISCUSSÃO
6.1- Estudo dos Parâmetros Experimentais
Amostragem realizada a partir dos formulários “Levantamento dos Dados
Situacionais da Companhia de Água e Esgotos de Brasília (CAESB): (1) porte (pequeno,
médio ou grande); (2) solvente utilizado e consumo/mês; (3) tipos de solventes lançados na
rede de esgotos e (4) ocorrência de revelação de filmes e/ou chapas.Todos os métodos
foram otimizados.
6.1.1- Demanda Química de Oxigênio
(Standards Methods, 1992)
A Demanda química de Oxigênio é usada como medida do oxigênio equivalente da
matéria orgânica contida em uma amostra que esta suscetível a oxidação por um oxidante
químico forte. O método com de refluxo com dicromato é preferido sobre outros
procedimentos que usam outros oxidantes por causa da habilidade de oxidação superior,
aplicabilidade a uma ampla variedade de amostras , e de fácil manipulação.
Princípio
Muitos tipos de matérias orgânicas são oxidadas pela mistura aquecida de cromo e
acido sulfúrico.
Muitos tipos de matéria orgânica são oxidadas pela mistura aquecida de cromo e
acido sulfúrico. Uma amostra é refluxada em uma solução de acido forte com um excesso
conhecido de dicromato de potássio (K2Cr2O7). Depois da digestão , o K2CrO7 não
reduzido que fica é titulado com sulfato ferroso amoniacal para determinar a quantidade de
K2Cr2O7 consumido e a matéria orgânica oxidável é calculado em termos de oxigênio
equivalente.
Interferências e limitações
Compostos com voláteis de cadeias alifáticas não são oxidados em um extensão
apreciável. Esta falha ocorre porque orgânicos voláteis estão presentes no vapor e entram
Resultados e Discussão 65
em contato com líquido oxidantes. Compostos alifáticos com conformação de cadeira são
oxidados mais efetivamente quando sulfato de prata é adicionado como catalisador.
Entretanto, Ag2SO4 reage com cloreto, brometo, e iodeto para produzir precipitados que são
oxidados só parcialmetne. A dificuldade causada pela presença de haletos pode predominar
amplamente, embora não completamente, pela complexaçào com sulfato de mercúrio
(HgSO4) antes do procedimento com refluxo.
Nitrito (NO2-) exerce uma Demanda Química de Oxigênio de 1.1 mg O2/mg NO2- -
n.
Espécies inorgânicas reduzidas tais como ferro, sulfeto, manganese manganosso,
etc, são oxidados quantitativamente sobre as condições do teste. Para amostras contendo
níveis significantes dessas espécies, oxidação estequiométrica das espécies interferentes e
correções podem ser fitas para obter valores de Demanda Química de oxigênio.
6.1.2- Alcalinidade
(Standards Methods, 1992)
Alcalinidade de uma água é a sua capacidade de neutralizar ácido.É a soma de todas
as bases tituláveis . O valor da medida pode variar significantemente como ponto final do
pH usado. Alcalinidade é a medida de uma propriedade agregada de água é pode ser
interpretada em termos de substancias especificas só quando a composição química da
amostra é conhecida.Alcalinidade é significante em muitos usos e tratamentos de água
natural e resíduos líquidos . Por causa da alcalinidade de muitas surpeficies é
primariamente uma função do carbonato, bircabonato , e hidróxido, ele é tomado como
indicação da concentração desses constituintes. Os valores medidos também pode incluir
contribuição a partir de boratos, fosfatos, silicatos, ou outras bases se estas estão presentes.
Alcalinidade em excesso de metais alcalinos raros é significante na determinação de água
para irrigação.Medidas de alcalinidades são usadas na interpretação e controle de água e
processos de tratamento de resíduo liquido.
Principio
Íons hidroxil presentes nas amostras como resultado da dissociação ou hidrolise dos
solutos reage com adição de um ácido padronizado.Alcalinidade assim depende do ponto
final do pH usado.
Ponto Finais
Resultados e Discussão 66
Quando a alcalinidade é devido inteiramente ao carbonato ou bicarbonato, o pH no
ponto de equivalência da titulação é determinado pela concentração de dióxido de carbono
(CO2) nesta fase. Concentração de CO2 depende, da espécies de carbonato total
originalmente presentes e algumas perdas que podem ter ocorrido durante a titulação. Os
valores de Ph na tabela 1 indicam os de equivalência para correspondente concentração
alcalinidade como miligrama CaCO3 por litro. “Alcalinidade Fenolftaleina”é o termo
tradicionalmente usado para a medida quantitativa pela titulação para pH 8.3 independente
da coloração do indicador, se algum, usado na determinação. Fenolftaleina ou Metacresol
púrpuro pode ser usado para titulação para pH 8.3. Verde de Bromocresol ou uma mistura
de Verde de Bromocresol- Vermelho de Metila pode ser usad para pH 4.5.
Interferentes
Sabões, Matéria Oleosas, Sólidos Suspensos, ou precipitados pode recobrir o
eletrodo de vidro e causar uma resposta inerte.
Tabela 13: Valores para pH no ponto final
<< trocar Tabela 1: Valores para pH no ponto final no texto por Tabela 13>>
Condição do Teste Alcalinidade Total Alcalinidade Fenolftaleina
Alcalinidade.
Mg CaCO3/L:
30
150
500
4.9
4.6
4.3
8.3
8.3
8.3
Silicatos,Fosfatos conhecidos
ou suspeitos
4.5 8.3
Analises habituais ou
automatizadas
4.5
8.3
Resíduo Industrial ou
Sistemas Complexos
4.5 8.3
6.1.3- Oxigênio Consumido
6.1.4- Fósforo Total
(Standards Methods, 1992)
Resultados e Discussão 67
Fósforo ocorre em águas naturais e resíduos líquidos quase somente como fosfato.
Estes são classificados como ortofosfatos, fosfatos condensados ( piro-meta, e outros
polifosfato) e fosfatos organicamente .
Essas formas de fosfatos surgem a partir de uma variedade de fontes. Pequenas
quantidades de certos fosfatos condensados são adicionados a águas de abastecimentos
durante tratamento. Grandes quantidades de alguns compostos podem ser adicionados
quando a água é usada para lavagens ou outras limpezas, porque esses materiais são os
principais constituintes de muitas preparações comerciais para limpeza. Fosfatos são
usados extensivamente no tratamento de águas de caldeiras. Ortofosfatos aplicados a
agricultura ou terras residenciais cultivadas com fertilizantes são transportados na
superfície da água com temporais e em menos extensão com neve. Fosfatos orgânicos são
formados primariamente por processos biológicos . Eles contribuem para esgoto por meio
de resíduos e resíduos de comida., e também podem ser formados a partir de ortofosfatos
em processos de tratamentos biológicos ou por água vinda de biota.
Fósforo é essencial para o crescimento de organismos e pode ser o nutriente que
limita a produtividade primaria de substancias da água. Em exemplos onde o fosfato é um
nutriente limitante do crescimento, a descarga de resíduos líquidos brutos ou tratados,
drenagem de agricultura, ou certos resíduos industriais para água pode estimular o
crescimento de organismos aquáticos fotossintéticos micro e macro em quantidades
danosas.
Fosfatos podem ocorrer tanto em sedimentos em esgotos biológicos, tanto como
formas de precipitado orgânico como incorporados em compostos orgânicos.
6.1.5- Nitrogênio Total
6.1.6- Sólidos Sedimentáveis
6.1.7- PH
Potencial hidrogenionico- é a relação numérica que exprime o equilíbrio entre
Resultados e Discussão 68
6.1.8- Metais Pesados
A presença de metais em água, oriundo de fonte naturais e/ou antropogênicas pode
causar efeitos diversos dependendo da oxidez de cada metal e de sua dinâmica nos sistema.
Alguns metais são essenciais, outros podem afetar água de consumo, sistemas de
tratamentos de esgoto, e águas receptoras. Outros metais podem ser benéficos ou tóxicos,
dependendo da concentração em que se encontram.
Um grande problema são matérias tóxicas e alguns metais traços (metais pesados),
tais como cianetos, arsênio, selênio, mercúrio, cromo e vários outros, que, além de serem
tóxicos em baixas concentrações também podem ser bioacumulados por organismos
aquáticos, com prejuízo dos níveis tróficos superiores ( Porto et al., 1991).
Alguns dos metais pesados estão entre os mais prejudiciais dos elementos poluentes
e são de particular interesse por causa da sua toxicidade para os humanos. Esses elementos
são em geral os metais de transição e alguns dos elementos representativos, tais como
chumbo e estanho. Incluem também elementos essenciais como ferro bem como metais
tóxicos como cádmio e mercúrio .
Por esse motivo, a caracterização de efluentes industriais se torna muito importante.
E antes dessa caracterização é necessário a determinação de métodos que ofereçam
completa recuperação do metal, evite perda de tempo e o uso de grande quantidade de
reagentes.
6.2- Digestão das amostras
A escolha do método mais adequado para o metal em estudo depende da natureza
do metal e da instrumentação disponível. Para reduzir interferências de matérias orgânicas e
converter metais associados em metal livre diferentes técnicas de digestão podem ser
usadas.
Ácido Nitrico digere muitas amostras adequadamente. Nitrato é uma matriz
aceitável tanto em chamas como em absorção atômica em fornos eletrotérmicos.. Algumas
amostras requerem adição de ácido perclórico, clorídrico, ou sulfúrico para completa
digestão. A tabela 14 (Standard Methods, 1992 ) traz sugestões de ácidos em adição ao
HNO3 que podem ser usados para completa digestão de amostras contendo algumas tipos
de metais. Como regra geral, o HNO3 sozinho é adequado para amostras limpa ou para
Resultados e Discussão 69
materiais facilmente oxidáveis. Digestões HNO3-H2SO4 ou HNO3-HCl são adequadas para
matérias orgânicas facilmente oxidáveis; as digestões HNO3-HClO4 ou HNO3-HClO4-HF
são necessárias para matérias orgânicas que são difíceis de oxidar ou minerais.
Tabela 14: Ácidos usados em adição ao HNO3 para digestão de amostras
<< trocar Tabela- Ácidos usados em adição ao HNO3 para digestão de amostras no
texto por Tabela 14>>
Ácido Recomendado para Pode ser usado
para
Não recomendado para
HCl --------------------- Sb, Ru, Sn Th, Pb
H2SO4 Ti ------------------- Ag, Pb, Ba
HClO4 --------------------- Materiais
orgânicos
-------------------------------
HF ---------------------- Matérias com
Silicio
---------------------------------
Como as técnicas de digestão ás vezes não digerem totalmente as amostras , o
procedimento de digestão em microondas pode ser utilizado como uma alternativa a eles. O
método de digestão em microondas é feito em uma recipiente fechado e assim é esperado
que forneça melhor precisão quando comparado ás técnicas que utilizam placa de
aquecimento. O método de digestão em microondas é recomendado para análise de Ag, Al,
As, Ba, Be, Ca, Cd, Co, Cu, Fe, K, Mg, Mn, Mo, Na, Ni, Pb, Sb, Se, Tl, V, e Zn (Standard
Methods, 1992).]
A avaliação da eficiência do método de digestão utilizado foi efetuado
observando-se os seguintes parâmetros:
Aspecto da solução resultante;
Dispersão dos resultados de metais
Teste de recuperação dos metais em amostras dopadas.
Determinação dos Metais
Resultados e Discussão
Resultados e Discussão 70
1a etapa:
Reagentes utilizados, incluindo a proporção
Tabela 15: Reagentes e quantidades de reagentes estudados na digestão
<< trocar Tabela a –Reagentes e quantidades de reagentes estudados na digestão por
Tabela 15 >>
Reagentes Aparência da solução resultante
HNO3---80 mL Límpida e um pouca quantidade de residuo
HNO3-HCL-H2O2- 20-10-10 Turva, e uma grande quantidade de residuo
HNO3-H2SO4—35-10 Turva, apresentava uma grande quantidade
de resíduo mesmo após a diluiçao
H2SO4-H2O2---20-20 Turva, a maior parte da amostra permanecia
no bequer
Tabela 16: Concentração de metal encontrado em sistema aberto
Metais Valor
Certificado
(µg/mL)
HNO3
(%DP)
HNO3/HCl/H2O2
(%DP)
HNO3/H2SO4
(%DP)
H2SO4/H2O2
(%DP)
Cd 0,7 O,43-13
(93,75)
<LD-14 (147,75) 4-7(25,66) <LD-17(166,65)
Co 1,222 <LD-5,2
(218,48)
<LD-4 (113,52)
Cu 139,2 112-
178,6(22,
67)
70-156 (35,5) 61-221 (56,75) 101-156 (21,44)
Pb 57,2 <LD-589
(1877)
610-
1118(29,41)
Mn 31,2
Ni 49,4 36-66
(28)
10-46 (63,92) 22,7-80(55,76) 32-37(7,69)
Resultados e Discussão 71
Zn 424,4 385-
473(10,2
7)
338-403 ( 8,69) 262-490
(30,26)B
261-436(25,06)
(%DP)- Desvio Padrão
(LD)- Limite de detecção
Analisando os dados obtidos na Tabela 17 e Tabela 18, observa-se que o valores
encontrados para o método com HNO3 apresentou melhores resultados: capacidade de
determinação de um maior numero de metais , menor dispersão.
Nessa fase entretanto observou-se que a digestão em sistema aberto não aconteceu
por completo, além do que foi necessário a utilização de grande quantidade de reagentes e
tempo .
Por isso se passou para uma segunda etapa do experimento testando-se em sistema
fechado.
2a etapa
Reagentes utilizados, incluindo a proporção
Tabela 17: Reagentes e quantidades de reagentes estudados na digestão
Reagentes Aparência da solução resultante
HNO3---30 mL Límpida e um pouca quantidade de residuo
HNO3-HCL-20-10 Limpida , sem resíduo
HNO3-H2SO4-20-10 Turva, apresentava uma grande quantidade
de resíduo mesmo após a diluiçao
H2SO4-H2O2---10-10 Turva, a maior parte da amostra permanecia
no béquer
Tabela 18: Concentração de metal encontrado em sistema fechado
<< substituir ocorrências de “Tabela 6” no texto por “Tabela 18”
Metais Valor HNO3 (%DP) HNO3/HCl HNO3/H2SO4
Resultados e Discussão 72
Certificado
(µg/mL)
(%DP) (%DP)
Cd 0,6 <LD-21(0) 0,4-9,8 (92) <LD-25 (443)
Co 1,122 ------------------- <LD-1,27
(219,59)
<LD-47(351)
Cu 139,2 79-228 (48,11) 139,8-140 (0,125) 124-143 (7,26)
Pb 57,2 <LD-270 (113) 33-326 (81,36) ---------------------
Mn 31,2 <LD-7,4 (143) -------------------- 5,2-6,2(9,16)
Ni 49,4 <LD-0,23 (351) ------------------ -----------------------
Zn 424,4 292-411(16,97) 345-392 (6,35) 210-596 (47,86)
(%DP)-Desvio Padrão
LD- Limite de detecção
Analisando os dados observa-se que nessa etapa do experimento :
Observa-se que a digestão com HNO3/H2SO4 requer mais tempo para completa
digestão e uma grande quantidade de resíduo mesmo após a digestão.
A digestão com HNO3/HCl se mostrou mais eficiente para a digestão das amostras,
apresentou uma coloração mais clara e não apresentou resíduo após diluição, além do que
aproximadamente após uma hora apresenta a coloração mais clara do que os outros meios.
A digestão com HNO3 também apresentou uma coloração mais clara só que sempre
restava resíduo da amostra.
A Digestão com H2SO4/H202, não apresentava uma boa digestão.
Observou-se que em sistema fechado , houve um meor consumo de reagente e
mesmo tempo ficado 7 horas nos istema, com uma hora alguns meios já apresentava um
digestão com resultados positivo.
Observou-se também que três semanas após ficarem armazenados na geladeira, as
digestões com HNO3/H2SO4 e HNO3 apresentaram resíduo da amostra o mesmo não
aconteceu com HNO3/HCl.
Após essas observações passou-se para a etapa seguinte para testar e confirmar a
reprodutibilidade e eficiência do método (HNO3/HCl).
3a-etapa
Tabela 19: Concentração do metal encontrado (Comparação de triplicata)
Resultados e Discussão 73
<< substituir ocorrências de “Tabela 7” no texto por “Tabela 19”
Metais Valor
Certificado(µg/mL)
HNO3/HCl (%DP)
Cd 0,6 ------------------
Co 1,122 <LD-9
Cu 139,2 135-145(3,47)
Pb 57,2 <LD-387
Mn 31,2 <LD-61(191,61)
Ni 49,4 <LD-304
Zn 424,4 346-399 (6,34)
Analisando os resultados obtidos, observou-se que o método apresenta boa
reprodutibilidade ( reprodução dos valores das triplicatas) e encontra-se em perfeita
concordância com os dados anteriores se mostrando adequado para digestão de efluentes.
Observou-se que não foi possível a determinação de alguns metais que
apresentaram valores abaixo do Limite de detecção. Deve ser levado em consideração que
para completa digestão da amostra padrão CRM 145 R deve ser utilizado HF, o que
provavelmente melhoraria os resultados dos outros métodos.
4a etapa
Essa etapa teve como objetivo teve com objetivo verificar a eficiência do método
(HNO3/HCl) para a determinação de outros metais além dos certificados na amostra padrão
(CRM-145 R). A amostra de efluente foi dopada com concentrações de 0,1 mg/L de cada
metal
Tabela 20: Método da adição Padrão
<< substituir ocorrências de “Tabela 8” no texto por “Tabela 20”
Metais %Porcentagem de
recuperação
Sr 90±1,67
La 61±9,50
Pb 1210±51,82
Resultados e Discussão 74
Cd 71±27,63
Y 82±1,85
Ti 80±5,87
Ca 397±36,28
V 77±1,16
Mg 419±24,85
Ni 288±57,44
Zr 64±12,30
Cu
Cr
Mn
Ba
Co
Zn
Mo
95±4,93
87±21,75
89±2,75
84±4,81
101±45,17
89±4,37
67±11,32
A analise da tabela mostra que houve uma recuperação quase total de todos metais,
comprovando assim que a metodologia de digestão aqui proposta é eficiente para a digestão
das amostras de efluentes. Não foi possível determinar alguns metais como Si, Fe, Al, P,
provavelmente problemas durante a fase experimental, como contaminação ou detecção no
equipamento utilizado, evidenciando que neste caso as perdas foram maiores.
Quinta Etapa- A avaliação do método de digestão pelo teste de recuperação
5a Etapa
Essa etapa teve como objetivo verificar a eficiência do método (HNO3/HCl) para a
determinação de outros metais além dos certificados na amostra padrão (CRM-145 R). A
amostra de efluente foi dopada com concentrações de 1 mg/L de cada metal.
Tabela 21: Método da adição Padrão
<< substituir ocorrências de “Tabela 8” no texto por “Tabela 21”
Resultados e Discussão 75
Metais %Porcentagem de
recuperação
Sr
Mo
111,09 5,046
94,759,58
La 111,03±4,49
Pb 98,67±9,61
Cd 124,84±7,02
Y 96,89±3,89
Ti 90,50±3,73
Ca 218±7,80
V 88,83±4,64
Mg
Fé
Si
85,94±4,69
123,976,23
213,6736,13
Ni 93,59±9,36
Zr 83,59±5,07
Cu
Al
Cr
Mn
Ba
Co
Zn
P
91,38±3,66
344,38±9,89
91,18±3,45
91,81±3,55
90,56±4,53
91,69±6,23
103,41±1,23
119,896,53
A analise da tabela mostra comprovou que a metodologia de digestão aqui proposta
é eficiente para a digestão de efluentes. Deve-se notar a recuperação de alguns metais
anteriormente não detectados.
Resultados e Discussão 76
6.3- Limite de Detecção (INGLE, et al, 1988)
Limite de detecção (DL) é definido como a menor concentração que pode ser
determinada em uma amostra com um nível especificado de confidencia. O limite de DL é
uma usada figura de mérito para comparar duas ou mais técnicas para determinação de um
analito, ou para determinação de um numero de elementos por uma técnica.
Mais comumente, o DL é definido operacionalmente como a concentração do
analito produzindo em sinal analítico igual ao fator de confidencia K vezes a medida do
desvio padrão do branoco ( sbK). O Dl pode ser diretamente calculado a partir de
DL= K Sbk/m (6.8)
Aqui uma curva de calibração linear próxima aos DL com a inclinaçao de
calibração m é assumida, assim S= mc ou c= S/m e S= KSbk. O fator K é mais
freqüentemente escolhido ser dois ou três. Essas definições são ilustradas graficamente na
figura 6.4
A partir dessas definições, o sinal analítico no DL é quase igual a variabilidade da
medida do branco.Assim nós estamos próximo ao ponto onde o sinal do analito observado
pode ser devido a erro randômico. Isto é, nos podemos medir dois sinais para o branco e
considerar um do sinal total e obter pela diferença um sinal; analítico aparente que é
realmente devido a variabilidade da medida do branco.
6.3.1- Cálculos e Uso do Limite de Detecção
O Ld é usualmente avaliado a partir da equação 6.8 e valores experimentais para m
e sbk. Medidas de uma série de padrão são usados para construir uma curvad e calibração
para determinar m, e medidas repetidas do branco são feitas para determinar sbk
O LD é uma figura de mérito porque define o limite mais baixo de um limite
dinâmico de uma técnica analítica e instrumento.Se muitas técnicas analíticas são avaliadas,
não se pode escolher a técnica que tem um LD mais alto do que a concentração do analito
na amostra, embora amostras preconcentradas possam ser usadas.Assim as medidas são
normalmente feitas em concentrações em um fator de ni mínimo 10 abaixo do LD.
Resultados e Discussão 77
6.3.2- Determinações dos limites de detecção para os metais
utilizando ICP-AES
As determinações dos limites de detecção para os metais foram efetuadas após
digestão do branco sob as mesma condições de tratamento das amostra. Os limites de
detecção foram encontrados utilizando a formula:
DL= K Sbk/m
Condições do experimento: Foram feitos a digestão de 22 amostra de branco, com o
HNO3-HCL.
Tabela 22: Limite de Detecção
<<Substituir “1.1.1 Tabela” no texto por “Tabela 22”>>
Metais Limite de Detecção
Sr 0,0069
Mo 0,0048
La 0,0018
Pb 0,0256
Cd 0,0018
Y 0,0003
Ti 0,0005
Ca 0,0316
V 0,0010
Mg 0,0028
Fé 0,0075
Si 0,0907
Ni 0,00
Zr 0,0005
Cu 0,0006
Al 0,0069
Cr 0,0013
Mn 0,0001
Ba 0,0007
Resultados e Discussão 78
Co 0,0010
Zn 0,0014
P 0,0083
6.4- Analise das Amostras
6.4.1- Considerações Gerais
Foram coletadas amostras em 32 industrias, e em seis quadras (coleta na rua) do
SIG/DF.
A amostragem foi realizada a partir dos formulários “Levantamento dos Dados
Situacionais da Companhia de Água e Esgotos de Brasília (CAESB): (1) porte (pequeno,
médio ou grande); (2) solvente utilizado e consumo/mês; (3) tipos de solventes lançados na
rede de esgotos e (4) ocorrência de revelação de filmes e/ou chapas.Todos os métodos
foram otimizados.
Tabela 23 - Especificação das industrias analisadasEspecificação das industrias analisadas
Gráficas Localização Porte Solvente
Utilizado
Tipo de
Solvente
lançado na
rede esgoto
Ocorrência
de revelação
de filmes ou
chapas
GUARANY Quadra 8 PEQUENO Não revelado ----------------- Sim
VERA CRUZ Quadra 6 PEQUENO SIM-
Querozene e
Gasolina- 10
litros ao mes
Não
especificado
Sim
DUPLI FOLHA Quadra 06 PEQUENO Não
especificado
revelador Sim
CICLONE PEQUENO
ETIQUETA BSB PEQUENO
PORTIGRAF Quadra 06 PEQUENO ------------ ----------------- Sim
FOTOLITO
DIGITAL
PEQUENO
STUDIO
FOTOLITO
PEQUENO
POLICROMIA PEQUENO
MONTREAL PEQUENO
VALCI
MÉDIO
PRÁTICA Quadra 08 MÉDIO Benzina- Nao joga Sim
Resultados e Discussão 79
revelador
isopropilico
CHARBEL Quadra 04 MÉDIO Querozene,
gasolina –
4litros ao mes
Tinta,
solventes,
revelador. Os
produtos são
usados em
flanelas que
são levadas
depois de
limpar as
maquinas
para uma
lavanderia
Sim
PLANO PILOTO 06 MÉDIO Querosene, 40
litros ao mês.
Fixador,
revelador
Sim
GH MÉDIO
G e Ed BRASIL QUADRA 8 MÉDIO SIM Álcool
Isopropilico,
revelador a
base de soda
caustica
filme-
nitratao de
prata 150
litros ao mes
Sim
JOURNAL DA
COMUNIDADE
`Quadra 4 MÉDIO Não revelado Não revelado,
observa-se
muito óleo e
tinta nas
caixas
sim
CORONARIO Quadra 06 MEDIO Revelador, 40
litros ao mes
revelador Sim
DREAMS MÉDIO
BSB
FORMULARIOS
MEDIO
G e ED
POSITIVA
MEDIO
CINE FOTO GB MEDIO
THESAURUS MEDIO
DISTRITAL MEDIO
ALFA MEDIO
ARTGRAF MEDIO
GUTEMBERG GRANDE
IPRANGA Quadra 08 GRANDE Sim-
Gasolina,
Querosene-
80 litros ao
mes
Fixador,
Revelador
Sim
INCRA GRANDE
JORNAL DE
BRASILIA
Quadra 01 GRANDE
Resultados e Discussão 80
CORGRAF Quadra 08 GRANDE Sim–
Querozene e
Tiner
Fixador,
Revelador,
Solventes ,
detergente
Sim
CORREIO
BRAZILIENSE
Quadra 02
GRANDE Arclen 26,
2000 litros ao
mes
Revelador,
fixador, tinta
Midalina-
objetivo
diminuir o pH
da agua
Sim
Os resultados serão apresentados de acordo com a seguinte ordem:
1-Apresentação dos resultados de cada parâmetro para cada
industria e quadra individualmente.
2-Analise e Comparação com a legislação vigente
3-Comparação dos parâmetros entre as industrias de diferentes portes
4-Condicoes de Trabalho
5-Preocupacao Ambiental com os efluentes e o problema da
biocumulacao
6-Analise estatistica
7.4.2- Resultados das analises dos parâmetros
As analises foram feitas em triplicatas. Intervalo de Confiança de
90%.
7.4.2.1-Industria guarany
A tabela abaixo apresenta resultados médios para a industria guarany.
Tabela –Composição Química dos efluentes
Resultados e Discussão 81
PARÂMETROS RESULTADOS
PH 9,57
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
2
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L0
338,2780,000
OXIGÊNIO CONSUMIDO
(mg/L)
21,0560,472
ALCALINIDADE (mg/L) 274,98920,546
FOSFORO TOTAL (mg/L) 4,99980,107
NITROGÊNIO TOTAL (mg/L) 8,8579,293
Tabela –Composição química (metais-amostra total) do efluente
Metais Resultados
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,00370,0016
Ca 2,22260,1967
V <LD
Mg 0,260430,018
Fé 0,27290,1197
Resultados e Discussão 82
Si 0,91130,2476
Ni 0,07290,0326
Zr <LD
Cu 0,00240,000
Al 0,51520,2042
Cr <LD
Mn 0,00280,0003
Ba 0,00870,0000
Co 0,01440,0000
Zn 0,01880,0046
P 0,98180,0000
Tabela –Composição Química ( metais- amostra filtrada) do efluente
Metais Resultados
Sr < LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca <LD
V 2,13870,1731
Mg 0,25260,0171
Fé 0,18540,0958
Si 0,23491,007
Ni 0,0570,00
Zr 0,01530,00
Cu 0,01100,0
Resultados e Discussão 83
Al 0,3680,1739
Cr <LD
Mn 0,00970,016
Ba 0,0150,00
Co 0,0200,00
Zn 0,03240,029
P 0,87880,0126
7.4.2.2-INDUSTRIA VERA CRUZ
A tabela abaixo apresenta valores médio.
Tabela –Composição Química dos efluentes
PARÂMETROS RESULTADOS
pH 7,99
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
0,2
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L0
382,768413,0287
OXIGÊNIO CONSUMIDO
(mg/L)
24,11960,2379
ALCALINIDADE (mg/L) 131,40987,3987
FOSFORO TOTAL (mg/L) 3,63790,0107
NITROGÊNIO TOTAL (mg/L) 4,42719,293
Resultados e Discussão 84
Tabela –Composição química (metais-amostra total) do efluente
Metais Resultados
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,00370,0016
Ca 1,40370,6
V <LD
Mg 0,27050,0091
Fé 0,22080,00813
Si 1,15521,706
Ni <LD
Zr <LD
Cu 0,00260,0036
Al 0,19950,1508
Cr <LD
Mn 0,002550,0001
Ba <LD
Co <LD
Zn 0,01910,0028
P 1,94080,6242
Resultados e Discussão 85
Tabela –Composição química (metais-amostra filtrada) do efluente
Metais Resultados
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 2,27630,6569
V <LD
Mg 0,46490,1479
Fé 0,36540,1060
Si 1,51470,8078
Ni <LD
Zr <LD
Cu 0,009350,0043
Al 0,32870,1093
Cr <LD
Mn 0,00710,0028
Ba <LD
Co <LD
Zn 0,05370,0518
P 3,1220,0,8493
Resultados e Discussão 86
7.4.2.3-Industria Dupli folha
.
Tabela –Composição Química dos efluentes
PARÂMETROS RESULTADOS
pH 8,46
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
0,1
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L0
171,610266,84
OXIGÊNIO CONSUMIDO
(mg/L)
25,91360,2379
ALCALINIDADE (mg/L) 212,9263,5542
FOSFORO TOTAL (mg/L) 2,12540,0358
NITROGÊNIO TOTAL (mg/L) 20,063593,7643
Tabela –Composição química (metais-amostra total) do efluente
Metais Resultados
Sr <LD
Mo <LD
La 0,00230,4000
Pb 0,138150,005
Cd <LD
Y <LD
Resultados e Discussão 87
Ti 0,006760,079
Ca 3,5670,000
V <LD
Mg 1,65230,014
Fé 0,47411,009
Si 1,851,009
Ni 0,04870,094
Zr 0,00060,000
Cu 0,01350,0022
Al 0,072650,03
Cr 0,00470,007
Mn 0,00740,0008
Ba 0,01280,0021
Co 0,0110,019
Zn 0,0500,0014
P 1,29380,4569
Tabela –Composição química (metais-amostra filtrada ) do efluente
Metais Resultados
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,00130,0008
Ca 1,7870,3469
V <LD
Resultados e Discussão 88
Mg 0,30830,0189
Fé 0,14750,0099
Si 0,8731,131
Ni 0,07930,0192
Zr <LD
Cu 0,00150,0000
Al 0,24470,0614
Cr <LD
Mn 0,00450,000
Ba 0,00810,0000
Co 0,018630,0000
Zn 0,06820,00318
P 0,81540,0000
Industria:Ciclone
Tabela- Composiçao química
PARÂMETROS RESULTADOS
pH 7,84
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
0,1
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L0
189,512224,2942
Resultados e Discussão 89
OXIGÊNIO CONSUMIDO
(mg/L)
36,56051,1402
ALCALINIDADE (mg/L) 362,19298,4280
FOSFORO TOTAL (mg/L) 43,50820,8701
NITROGÊNIO TOTAL (mg/L) 15,99070,8701
Tabela –Composiçao química ( metais amostra total) dos efluentes
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 1,775±0,01
V <LD
Mg 0,666±0,096
Fe 0,053±0,011
Si 0,323±0,712
Ni <LD
Zr <LD
Resultados e Discussão 90
Cu <LD
Al 0,042±0,05
Cr <LD
Mn 0,004±0
Ba 0,001±0,001
Co <LD
Zn 0,02±0,002
P 1,617±0,295
Tabela- Composição química( metais –amostra filtrada) dos efluentes
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 2,593±0,387
V <LD
Mg 1,022±0,164
Fe 0,07±0,008
Si 0,299±0,287
Resultados e Discussão 91
Ni <LD
Zr <LD
Cu <LD
Al 0,052±0,019
Cr <LD
Mn 0,008±0,001
Ba 0,004±0,003
Co 0,001±0,003
Zn 0,036±0
P 2,396±0,342
Industria:ETIQUETA BSB
Condiçoes da Coleta: Horario da Coleta :9:40 da manha , Pleno Funcionamento.
Tabela- Composiçao química
PARÂMETROS RESULTADOS
PH 7,
14
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
2,
5
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L0
85,074628,2540
Resultados e Discussão 92
OXIGÊNIO CONSUMIDO
(mg/L)
24,58590,2280
ALCALINIDADE (mg/L) 162,22531,9335
FOSFORO TOTAL (mg/L) 12,408200,0644
NITROGÊNIO TOTAL (mg/L) 9,73350,000
Tabela –Composiçao Química (metais-amostra total) do efluente
Metais Resultados (mg/l)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,002±0,003
Ca 2,483±0,915
V <LD
Mg 0,333±0,092
Fe 0,534±0,115
Si 0,071±1,646
Ni <LD
Zr 0,008±0
Resultados e Discussão 93
Cu 0,002±0
Al 0,287±0,003
Cr 0,145±0,014
Mn #DIV/0!
Ba 0,009±0
Co <LD
Zn 0,08±0,026
P 0,632±0,287
Tabela _ Composição química (metais- amostra filtrada) do efluente
Metais Resultados (mg/l)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,001±0
Ca 1,909±0,09
V <LD
Mg 0,279±0,011
Fe 0,451±0
Si 1,079±0
Ni <LD
Resultados e Discussão 94
Zr 0±0
Cu <LD
Al 0,343±0,001
Cr 0,129±0,007
Mn 0,002±0
Ba 0,008±0
Co <LD
Zn 0,067±0,021
P 0,502±0,039
Industria Portigraf- Condições da Coleta: a coleta foi realizada as 10:30h. A industria
estava em pleno funcionamento, e foi feita uma revelação de chapas.
Tabela:Composição Química do Efluente
PARÂMETROS RESULTADOS
Resultados e Discussão 95
PH 6,79
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
1,5
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L0
715,17234,429
OXIGÊNIO CONSUMIDO
(mg/L)
27,3310,4605
ALCALINIDADE (mg/L) 76,573,84
FOSFORO TOTAL (mg/L)
22,311580,0,02
NITROGÊNIO TOTAL (mg/L)
9,4286,781
Resultados e Discussão 96
Tabela –Composição Química (metais-amostra total ) do efluente
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 1,386±0,499
V <LD
Mg 0,432±0,164
Fe 0,115±0,182
Si 0,275±1,362
Ni <LD
Zr <LD
Cu <LD
Al 0,087±0,048
Cr <LD
Mn <LD
Ba <LD
Co <LD
Zn 0,016±0,002
Resultados e Discussão 97
P 1,54±0,638
Tabela –Composiçao Química (metais-amsotra filtrada ) do efluente
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 2,393±1,019
V <LD
Mg 0,739±0,307
Fe 0,123±0,065
Si 0,189±1,259
Ni <LD
Zr 0±0
Cu <LD
Al 0,148±0,025
Cr <LD
Mn 0,002±0
Ba 0,001±0
Resultados e Discussão 98
Co <LD
Zn 0,032±0,009
P 2,646±1,062
Industria Fotolito Digital
Tabela:Composição Química do Efluente
PARÂMETROS RESULTADOS
PH 6,
54
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
0
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L0
120,370496,0635
OXIGÊNIO CONSUMIDO
(mg/L)
62,283737020,0000
ALCALINIDADE (mg/L) 30,159133,8290
FOSFORO TOTAL (mg/L)
1,41170,0358
NITROGÊNIO TOTAL (mg/L)
13,76800,0000
Resultados e Discussão 99
Tabela –Composiçao Química (metais-amostra total) do efluente
Metais Resultados (mg/l)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 0,595±0,387
V <LD
Mg 0,023±0,012
Fe 0,51±0,036
Si 1,605±0,872
Ni <LD
Zr <LD
Cu <LD
Al 3,893±0
Cr <LD
Mn 0,006±0
Ba 0,002±0
Co <LD
Zn 0,021±0,036
Resultados e Discussão 100
P 0,085±0,016
Tabela –Composiçao Química (metais-amostra filtrada) do efluente
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 0,392±0,09
V <LD
Mg 0,024±0,011
Fe 0,511±0,003
Si 0,896±1,914
Ni <LD
Zr 0±0
Cu <LD
Al 3,622±0,006
Cr 0±0
Mn 0,007±0
Ba 0,004±0
Resultados e Discussão 101
Co 0±0
Zn 0,022±0,011
P 0,084±0,007
Industria- Studio Fotolito
Tabela:Composição Química do Efluente
PARÂMETROS RESULTADOS
PH 9,1
3
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS (mL/L) 0
DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO
(mg/L0
2678,9168106,7950
OXIGÊNIO CONSUMIDO (mg/L)
196,88581,2389
ALCALINIDADE (mg/L) 938,8669144,4024
FOSFORO TOTAL (mg/L)
0,57570,017
NITROGÊNIO TOTAL (mg/L)
372,96409,6373
Resultados e Discussão 102
Tabela- Composição Química (Metais- amostra Total)- do Efluente
Metais Resultados (mg/l)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,003±0,001
Ca 0,28±0,097
V <LD
Mg 0,021±0,032
Fe 0,052±0,05
Si 1,459±0,218
Ni <LD
Zr <LD
Cu 0,004±0,001
Al 0,59±0,118
Cr <LD
Mn 0,001±0,001
Ba 0,005±0,002
Co 0,009±0,006
Zn 0,026±0,026
Resultados e Discussão 103
P <LD
Tabela- Composição Química (metais- amostra filtrada) do efluente
Metais Resultados (mg/l)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,001±0,001
Ca 0,494±0,116
V <LD
Mg 0,027±0,013
Fe 0,065±0,017
Si <LD
Ni <LD
Zr 0±0
Cu 0,001±0,001
Al 0,74±0
Cr <LD
Mn <LD
Ba 0,005±0
Co 0,008±0,006
Resultados e Discussão 104
Zn 0,026±0,01
P <LD
Industria- Policromia
Tabela:Composição Química do Efluente
PARÂMETROS RESULTADOS
PH 7
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
2,5
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L)
1209,8746
98,9452
OXIGÊNIO CONSUMIDO
(mg/L)
18,940
80,6692
ALCALINIDADE (mg/L)
65,6033,2529
FOSFORO TOTAL (mg/L)
10,53810,0441
Nitrogênio Total (mg/L) 25,47101,1288
Tabela –Composição Química (Metais-amostra total) do efluente
Metais Resultados (mg/L)
Resultados e Discussão 105
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,014±0
Ca 6,069±0
V <LD
Mg 0,771±0,32
Fe 1,153±0,469
Si <LD
Ni 0,098±0
Zr 0±0
Cu 0,038±0
Al 0,566±0,233
Cr <LD
Mn 0,016±0
Ba 0,026±0,009
Co 0,019±0
Zn 0,483±0,177
P 0,642±0,211
Resultados e Discussão 106
Tabela –Composição Química (amostra filtrada) metais
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,016±0,002
Ca 4,731±0,712
V <LD
Mg 0,783±0,123
Fe 1,126±0,191
Si 1,507±0,302
Ni <LD
Zr 0±0
Cu 0,032±0,014
Al 0,445±0,621
Cr <LD
Mn 0,018±0,002
Ba 0,028±0,007
Co 0,014±0,002
Zn 0,481±0,066
Resultados e Discussão 107
P 0,648±0,095
Industria: Montreal
Tabela:Composição Química do Efluente
PARÂMETROS RESULTADOS
pH 8
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
0,0
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L0
55,0458
28,9452
OXIGÊNIO CONSUMIDO
(mg/L)
20,6853
02,0077
ALCALINIDADE (mg/L) 65,333312,7655
FOSFORO TOTAL (mg/L) 2,625
60,0071
Nitrogênio Total (mg/L) 6,40024,4873
Tabela- Composição Química (metais-amostra total) do efluente
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Resultados e Discussão 108
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,002±0,001
Ca 1,916±0,053
V <LD
Mg 0,527±0,012
Fe 0,369±0,006
Si 1,877±2,028
Ni <LD
Zr <LD
Cu 0,022±0
Al 0,251±0,151
Cr <LD
Mn 0,005±0,001
Ba 0,023±0,005
Co <LD
Zn 0,03±0,005
P 0,057±0,018
Tabela _Composiçao Quimica (metais-amostra filtrada) do efluente
Resultados e Discussão 109
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,002±0
Ca 2,379±0,347
V <LD
Mg 0,643±0,067
Fe 0,436±0,081
Si 0,837±1,47
Ni <LD
Zr <LD
Cu 0,024±0
Al 0,199±0,001
Cr <LD
Mn 0,007±0,001
Ba 0,03±0,002
Co <LD
Zn 0,046±0,011
P 0,047±0,069
Resultados e Discussão 110
Industria: Valci
Tabela:Composição Química do Efluente
PARÂMETROS RESULTADOS
pH 8
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
0,1
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L0
4,291
80,0000
OXIGÊNIO CONSUMIDO
(mg/L)
11,5
14,9218
ALCALINIDADE (mg/L)
36,61204,7147
FOSFORO TOTAL (mg/L)
4,52070,5311
Nitrogênio Total (mg/L) 13,59870,0000
Resultados e Discussão 111
Tabela –Composição Química( metal –amostra total) do efluente
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd 0,006±0
Y <LD
Ti 0,002±0
Ca 1,453±0,348
V <LD
Mg 0,128±0,087
Fe 0,068±0,047
Si 1,528±0,886
Ni 0,006±0
Zr <LD
Cu 0,001±0
Al 0,167±0,055
Cr <LD
Mn 0,002±0
Ba 0,017±0,003
Co 0,004±0,007
Zn 0,018±0,031
Resultados e Discussão 112
P 0,091±0,1
Tabela- Composição Química ( metal-amostra filtrada)
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd 0,003±0,015
Y <LD
Ti 0,003±0,006
Ca 1,386±2,549
V 0,002±0,006
Mg 0,166±0,289
Fe 0,071±0,151
Si 0,589±2,241
Ni 0,01±0,039
Zr 0,001±0,003
Cu 0,009±0,022
Al 0,176±0,35
Cr 0,001±0,004
Mn 0,002±0,004
Ba 0,029±0,051
Resultados e Discussão 113
Co 0,004±0,019
Zn 0,044±0,094
P 0,108±0,193
Resultados e Discussão 114
Industria :Pratica
Tabela:Composição Química do Efluente
PARÂMETROS RESULTADOS
pH 9,45
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
0,1
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L0
69,76740,000
OXIGÊNIO CONSUMIDO
(mg/L)
13,471,3251
ALCALINIDADE (mg/L) 33,47504,6939
FOSFORO TOTAL (mg/L)
1,83840,0000
Nitrogênio Total (mg/L) 4,16570,0000
Observação: A analise de metais par a industria pratica foi feita no inicio das coletas,
usando outra metodologia: uma amostra so filtrada e a outra filtrada e com digestão.Os
valores encontrados estão nas tabelas abaixo.
Tabela- Composição Química (metais-sem digestao) do efluente
Metais Resultados (mg/L)
Resultados e Discussão 115
Sr 0,0305
Mo 0,0492
La 0,0067
Pb 0,4298
Cd 0,0082
Y 0,0005
Ti 0,0096
Ca 3,573
V 0,0026
Mg 0,2855
Fe 0,1446
Si 5,66
Ni 0,0160
Zr 0,0016
Cu 0,0030
Al 0,696
Cr 0,0025
Mn 0,0025
Ba 0,0098
Co 0,0064
Zn 0,0322
P 0,0939
Resultados e Discussão 116
Tabela- Composição Química (metais-com digestao) do efluente
Metais Resultados (mg/L)
Sr 0,0466
Mo 0,0514
La 0,0067
Pb 0,698
Cd 0,0140
Y 0,0005
Ti 0,0106
Ca 5,33
V 0,0026
Mg 0,3916
Fe 0,3951
Si 6,14
Ni 0,0223
Zr 0,0329
Cu 0,0149
Al 1,303
Cr 0,0128
Mn 0,0262
Ba 0,0200
Co 0,0064
Zn 0,0635
Resultados e Discussão 117
P 0,941
Industria :Charbel
Tabela:Composição Química do Efluente
PARÂMETROS RESULTADOS
pH 7,87
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
1
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L0
118,58030,000
OXIGÊNIO CONSUMIDO (mg/L)
19,170512,3262
ALCALINIDADE (mg/L)
88,35150,0000
Resultados e Discussão 118
FOSFORO TOTAL (mg/L)
8,66890,0000
Nitrogênio Total (mg/L) 14,55850,0000
Tabela_ Composição Química ( metais amostra filtrada) do efluente
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd 0,014±0,001
Y <LD
Ti 0,007±0,003
Ca 2,776±0
V <LD
Mg 0,385±0,009
Fe 0,214±0,156
Si 1,546±0,473
Ni 0,006±0
Zr <LD
Cu 0,016±0,004
Al 0,371±0,181
Cr <LD
Resultados e Discussão 119
Mn 0,009±0
Ba 0,029±0
Co 0,012±0,007
Zn 0,079±0,011
P 0,758±0,02
Tabela- Composição Química( metais-amostra filtrada) do efluente
Metais Resultados (mg/l)
Sr 0,16±0
Mo 0,115±0
La 0,026±0
Pb 0,76±0
Cd 0,081±0,109
Y 0,004±0,003
Ti 0,027±0,028
Ca 3,11±1,47
V 0,023±0
Mg 0,363±0,087
Fe 0,062±0,013
Si 1,041±0
Ni 0,063±0,099
Zr 0,014±0,015
Cu 0,017±0,011
Resultados e Discussão 120
Al 0,327±0,232
Cr 0,036±0,042
Mn 0,015±0,012
Ba 0,039±0,028
Co 0,037±0,056
Zn 0,126±0,14
P 0,761±0,122
Industria: Plano Piloto
Tabela:Composição Química do Efluente
PARÂMETROS RESULTADOS
pH 9,07
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
0,7
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L0
163,21240,000
OXIGÊNIO CONSUMIDO
(mg/L)
Resultados e Discussão 121
18,80180,0000
ALCALINIDADE (mg/L)
131,027339,3709
FOSFORO TOTAL (mg/L)
1,46890,0000
Nitrogênio Total (mg/L) 21,83780,0000
Tabela- Composição Química ( metais-amostra total) do efluente
Metais Resultados (mg/l)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 1,77±0,515
V <LD
Mg 0,228±0,065
Fe 0,054±0,056
Si 1,231±1,53
Ni <LD
Zr 0±0
Cu <LD
Resultados e Discussão 122
Al 0,15±0,158
Cr <LD
Mn <LD
Ba 0,002±0
Co 0±0
Zn 0,007±0,008
P 2,249±0,7
Tabela- Composição Química( Metais-amostra filtrada) do efluente
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 1,887±0,003
V <LD
Mg 0,232±0
Fe 0,031±0,008
Si 0,086±1,565
Ni <LD
Resultados e Discussão 123
Zr 0±0
Cu <LD
Al 0,044±0,096
Cr <LD
Mn <LD
Ba 0,005±0
Co <LD
Zn 0,017±0,004
P 2,453±0,146
Industria: GH
Tabela:Composição Química do Efluente
PARÂMETROS RESULTADOS
pH 10,83
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
1
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L0
354,46690,000
OXIGÊNIO CONSUMIDO
(mg/L)
22,47670,0000
Resultados e Discussão 124
ALCALINIDADE (mg/L)
216,18553,8484
FOSFORO TOTAL (mg/L)
2,19830,0000
Nitrogênio Total (mg/L) 9,41456,6006
Resultados e Discussão 125
Tabela- Composição Química ( metais-amostra total) do efluente
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 4,471±0
V <LD
Mg 0,456±0,036
Fe 0,173±0,015
Si 7,217±0,634
Ni <LD
Zr <LD
Cu <LD
Al 0,293±0,028
Cr <LD
Mn <LD
Ba <LD
Co <LD
Zn <LD
Resultados e Discussão 126
P 0,369±0
Tabela- composição Quimca (metais-amostra filtrada) do efluente
Metais Resultados (mg/l)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 3,232±1,76
V <LD
Mg 0,312±0,181
Fe 0,064±0,036
Si 0,658±0,894
Ni <LD
Zr 0±0
Cu <LD
Al 0,2±0,071
Cr <LD
Mn <LD
Ba 0,009±0
Resultados e Discussão 127
Co 0±0
Zn 0,007±0
P 0,184±0
Industria: Gráfica e Editora Brasil
Tabela:Composição Química do Efluente
PARÂMETROS RESULTADOS
pH 6,
5
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
1,3
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L0
118,1556
18,3618
OXIGÊNIO CONSUMIDO
(mg/L)
7,3684
0,8868
ALCALINIDADE (mg/L) 25,902
45,2444
FOSFORO TOTAL (mg/L) 0,773
20,0286
Nitrogênio Total (mg/L) 7,045911,4567
Resultados e Discussão 128
Tabela_Composição Química (metais- amostra total) do efluente
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,002±0
Ca 1,243±0,692
V <LD
Mg 0,142±0,011
Fe 0,097±0,087
Si 1,933±0,053
Ni <LD
Zr <LD
Cu <LD
Al 0,307±0,232
Cr <LD
Mn <LD
Ba <LD
Co <LD
Resultados e Discussão 129
Zn 0,01±0,002
P 0,127±0,007
Tabela _Composição Química ( metais-amostra filtrada) do efluente
Metais Resultado (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,001±0,003
Ca 1,535±0,076
V <LD
Mg 0,141±0,004
Fe 0,076±0
Si 1,212±0,965
Ni <LD
Zr <LD
Cu <LD
Al 0,319±0,049
Cr <LD
Mn <LD
Resultados e Discussão 130
Ba <LD
Co <LD
Zn 0,022±0,008
P 0,121±0,011
Industria :Jornal da Comunidade
Tabela:Composição Química do Efluente
PARÂMETROS RESULTADOS
pH 7,
0
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
4,5
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L0
129,1759,5288
OXIGÊNIO CONSUMIDO
(mg/L)
56,88130,0000
ALCALINIDADE (mg/L)
Resultados e Discussão 131
110,57813,8670
FOSFORO TOTAL (mg/L)
5,83650,0107
bNitrogênio Total (mg/L) 19,999314,1895
Resultados e Discussão 132
Tabela- Composição Química ( metais- amostra total ) do efluente
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 2,352±0,203
V <LD
Mg 0,173±0,02
Fe 0,0957
Si 1,986±0,275
Ni <LD
Zr <LD
Cu <LD
Al <LD
Cr <LD
Mn 0,002±0
Ba <LD
Co <LD
Zn 0,013±0,004
P 0,095±0
Resultados e Discussão 133
Tabela- Composição Química ( metal-amostra filtrada) do efluente
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 1,954±0,097
V <LD
Mg 0,145±0,019
Fe LD
Si 1,876±0,511
Ni <LD
Zr LD
Cu <LD
Al 0,029±0,016
Cr <LD
Mn 0,002±0
Ba <LD
Co <LD
Zn 0,016±0,02
P 0,088±0
Resultados e Discussão 134
Industria : Coronário
Tabela:Composição Química do Efluente
PARÂMETROS RESULTADOS
pH 8,
11
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
4,0
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L0
809,335414,9764
OXIGÊNIO CONSUMIDO
(mg/L)
63,14460,4503
ALCALINIDADE (mg/L)
168,7930,0000
FOSFORO TOTAL (mg/L)
22,96150,0286
bNitrogênio Total (mg/L) 30,851612,4260
Resultados e Discussão 135
Tabela- Composição Química ( metais- amostra total) do efluente
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 5,569±5,59
V <LD
Mg 1,529±1,523
Fe LD
Si 2,164±4,526
Ni <LD
Zr LD
Cu 0,036±0,04
Al 0,446±0,489
Cr <LD
Mn 0,04±0,041
Ba 0,009±0
Co <LD
Zn 0,185±0,197
Resultados e Discussão 136
P 3,199±3,275
Tabela –Composição Química (metais –amostra filtrada) do efluente
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0±0,001
Ca 3,748±3,756
V <LD
Mg 0,928±0,948
Fe LD
Si 1,086±0,52
Ni <LD
Zr LD
Cu 0,018±0,019
Al 0,297±0,243
Cr <LD
Mn 0,024±0,025
Ba 0,013±0
Resultados e Discussão 137
Co <LD
Zn 0,128±0,126
P 1,954±1,892
Industria : Dreams
Tabela:Composição Química do Efluente
PARÂMETROS RESULTADOS
pH 7,
0
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
1,0
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L0
299,694231,2644
OXIGÊNIO CONSUMIDO
(mg/L)
21,39390,6509
ALCALINIDADE (mg/L)
365,82043,1148
Resultados e Discussão 138
FOSFORO TOTAL (mg/L)
28,13810,0417
Nitrogênio Total (mg/L) 5,74343,5982
Resultados e Discussão 139
Tabela-Composição Química ( metais-amostra total) do efluente
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 4,437±2,224
V <LD
Mg 0,35±0,166
Fe LD
Si 1,002±0,182
Ni <LD
Zr LD
Cu <LD
Al 0,161±0,063
Cr <LD
Mn 0,023±0,012
Ba <LD
Co <LD
Zn <LD
Resultados e Discussão 140
P 1,581±0,762
Tabela- Composição Química (- metais-amostra filtrada) do efluente
Metais Resultados (mg/L)
Sr 0,019±0
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd 0,003±0
Y <LD
Ti 0,001±0
Ca 7,211±4,303
V <LD
Mg 0,565±0,359
Fe LD
Si 0,676±1,923
Ni 0,015±0,02
Zr LD
Cu 0,01±0,007
Al 0,221±0,091
Cr <LD
Mn 0,04±0,024
Ba 0,012±0,006
Resultados e Discussão 141
Co <LD
Zn 0,061±0,054
P 2,438±1,547
Industria : BSB Formularios
Tabela:Composição Química do Efluente
PARÂMETROS RESULTADOS
pH 11
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
1,5
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L0
481,1321
29,7644
OXIGÊNIO CONSUMIDO
(mg/L)
50,588
20,0000
ALCALINIDADE (mg/L) 410,69157,0234
FOSFORO TOTAL (mg/L) 15,886
70,6354
Nitrogênio Total (mg/L) 8,04942,9848
Resultados e Discussão 142
Tabela- Composição Química ( metais-amostra total) do efluente
Metais Resultados (mg/l)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 2,447±0,813
V <LD
Mg 0,246±0,095
Fe LD
Si 2,608±2,807
Ni <LD
Zr LD
Cu <LD
Al 0,403±0,277
Cr <LD
Mn 0,012±0,004
Ba 0,004±0,001
Co <LD
Zn 0,022±0,008
Resultados e Discussão 143
P 1,61±0,583
Tabela- Composição Química ( metais-amostra filtrada) do efluente
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 3,901±1,656
V <LD
Mg 0,373±0,226
Fe LD
Si 0,572±6,114
Ni <LD
Zr LD
Cu <LD
Al 0,508±0,439
Cr <LD
Mn 0,019±0,015
Ba 0,012±0,013
Resultados e Discussão 144
Co <LD
Zn 0,077±0,064
P 2,408±1,561
Industria : Gráfica e EDITORA Positiva
Tabela:Composição Química do Efluente
PARÂMETROS RESULTADOS
pH 11
,13
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
10
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L0
827,4232
115,8877
OXIGÊNIO CONSUMIDO
(mg/L)
40,457
50,4680
ALCALINIDADE (mg/L) 622,954290,5110
FOSFORO TOTAL (mg/L)
14,32420,0202
Nitrogênio Total (mg/L) 9,79020,9631
Resultados e Discussão 145
Tabela- Composição Química ( metais- amostra total) do efluente
Metais Resultados (mg/l)
Sr 0,427±0
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd 0,015±0,003
Y <LD
Ti 0,006±0,003
Ca 46,154±0
V <LD
Mg 4,829±0,025
Fe LD
Si 0,933±0,167
Ni <LD
Zr LD
Cu 0,01±0
Al 7,741±0
Cr <LD
Mn 0,085±0,002
Ba 0,076±0
Co <LD
Resultados e Discussão 146
Zn 0,246±0,008
P 1,047±0,02
Tabela- Composição Química (amostra filtrada- metais) do efluente
Metais Resultados (mg/L)
Sr 0,515±0
Mo <LD
La 0,003±0
Pb <LD
Cd 0,022±0
Y <LD
Ti 0,004±0,001
Ca 53,474±0,168
V 0,006±0
Mg 5,794±0,063
Fe LD
Si 0,698±0,249
Ni <LD
Zr LD
Cu 0,019±0
Al 9,204±0,18
Cr 0,008±0
Mn 0,103±0,002
Resultados e Discussão 147
Ba 0,093±0
Co <LD
Zn 0,287±0,01
P 1,199±0,009
Industria : Cine Foto GB
Tabela:Composição Química do Efluente
PARÂMETROS RESULTADOS
pH 7,29
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
0,000
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L0
1050,926146,0662
OXIGÊNIO CONSUMIDO
(mg/L)
30,46621,1154
ALCALINIDADE (mg/L)
348,59633,7562
FOSFORO TOTAL (mg/L)
4,95060,0358
Nitrogênio Total (mg/L) 3,37674,2614
Resultados e Discussão 148
Tabela -Composição Química (metais-amostra total) do efluente
Metais Resultados
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd 0,006±0,006
Y <LD
Ti 0,001±0,001
Ca 0,9±0,02
V <LD
Mg 0,032±0,017
Fe LD
Si 0,87±0,449
Ni 0,018±0,019
Zr LD
Cu 0,002±0
Al 1,783±0
Cr 0±0
Mn 0,001±0
Ba 0,004±0,001
Co <LD
Zn 0,046±0,016
Resultados e Discussão 149
P 0,238±0,009
Tabela –Composiçao Química dos efluentes ( metais-amostra filtrada)
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,001±0,001
Ca 0,9±0,02
V <LD
Mg 0,032±0,017
Fe 0,218±0,003
Si 0,87±0,449
Ni <LD
Zr <LD
Cu 0,002±0
Al 1,783±0
Cr <LD
Mn 0,001±0
Resultados e Discussão 150
Ba 0,004±0,001
Co 0,007±0,002
Zn 0,046±0,016
P 0,238±0,009
Industria: Thesaurus
Tabela:Composição Química do Efluente
PARÂMETROS RESULTADOS
pH 5
SÓLIDOS SEDIMENTÁVEIS
(mL/L)
0,5
DEMANDA QUÍMICA DE
OXIGÊNIO (mg/L)
340.,277873,0331
OXIGÊNIO CONSUMIDO
(mg/L)
17,3790,2230
ALCALINIDADE (mg/L) 41,80584,9689
FOSFORO TOTAL (mg/L) 2,525460,0283
Nitrogênio Total (mg/L) 8,10408,52
Resultados e Discussão 151
Tabela- Composição Química dos efluentes(metais-amostra total)
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,008±0,002
Ca 0,91±0,007
V <LD
Mg 0,084±0,007
Fe 0,228±0,005
Si 0,861±1,049
Ni <LD
Zr 0±0,001
Cu 0,006±0
Al 0,157±0,065
Cr <LD
Mn 0,004±0
Ba 0,023±0,002
Co 0,006±0,005
Zn 0,048±0,005
Resultados e Discussão 152
P 0,048±0,018
Tabela- Composição Química (metais- amostra filtrada) dos efluentes
Metais Resultados
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,013±0,002
Ca 1,282±0,457
V <LD
Mg 0,122±0,039
Fe 0,31±0,14
Si 1,074±0,409
Ni <LD
Zr 0,003±0,001
Cu 0,007±0,001
Al 0,217±0,044
Cr <LD
Mn 0,005±0,001
Ba 0,034±0,001
Resultados e Discussão 153
Co 0,005±0,008
Zn 0,056±0
P 0,053±0
Resultados e Discussão 154
Industria: Distrital
Tabela: Composição Química dos efluentes
Parâmetros Resultados
pH 8
Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 0
Alcalinidade (mg/L) 12,861,8781
Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 66,358052,029
Oxigênio Consumido (mg/l) 5,48280,6692
Fósforo (mg/L) 0,76310,0059
Nitrogênio Total (mg/L) 1,37790,1717
Tabela 24: Composição Química ( metais-amostra total)
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 0,76±0,086
V <LD
Mg 0,038±0,011
Fe 0,005±0,003
Si 0,476±0,713
Resultados e Discussão 155
Ni <LD
Zr 0±0
Cu <LD
Al 0,022±0,036
Cr <LD
Mn <LD
Ba 0±0
Co <LD
Zn 0,001±0,006
P <LD
Resultados e Discussão 156
Tabela 25: Composiçao Quimica (metais- amostra filtrada) do efluente
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 0,661±0,081
V <LD
Mg 0,045±0,028
Fe 0,015±0,011
Si 0,491±0,063
Ni <LD
Zr 0±0
Cu <LD
Al 0,03±0,011
Cr <LD
Mn <LD
Ba 0±0
Co <LD
Resultados e Discussão 157
Zn 0,007±0,014
P <LD
Industria: Alfa
Parâmetros Resultados
pH 9
Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 1,5
Alcalinidade (mg/L) 185,23214,1793
Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 592,590,000
Oxigênio Consumido (mg/l) 99,06541,7846
Fósforo (mg/L) 8,0880,0704
Nitrogênio Total (mg/L) 25,994731,0324
Resultados e Discussão 158
Tabela 26- Composição Química ( amostra total) metais
Metais Resultados –mg/l
Sr <LD
Mo 0,007±0
La <LD
Pb 0,042±0
Cd 0,026±0,003
Y 0,008±0
Ti 0,009±0
Ca 7,183±0,169
V <LD
Mg 0,762±0,055
Fe 8,22±0,24
Si 2,32±0,683
Ni 0,109±0,002
Zr 0,001±0
Cu 0,008±0,002
Al 2,027±0
Cr 0,035±0
Mn 0,061±0,003
Ba 0,06±0
Co 0,021±0
Zn 0,12±0,03
Resultados e Discussão 159
P 0,224±0,008
Tabela 27-Composição química (amostra filtrada) metais
Metais Resultados (mg/l)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,007±0
Ca 7,701±0,143
V <LD
Mg 0,854±0,015
Fe 8,872±0,192
Si 0,91±0,807
Ni <LD
Zr 0±0
Cu 0,006±0,001
Al 2,081±0,089
Cr 0,041±0
Mn 0,069±0
Ba 0,051±0,005
Resultados e Discussão 160
Co 0,009±0
Zn 0,025±0
P 0,24±0,028
Industrias: Artgraf
Tabela 28- Composição Química dos Efluentes
C Resultados
pH 8
Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 0
Alcalinidade (mg/L) 93,3335,1505
Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 48,92911,8268
Oxigênio Consumido (mg/l) 23,67600,2230
Fósforo (mg/L) 1,7000,0310
Nitrogênio Total (mg/L) 2,84730,017
Resultados e Discussão 161
Tabela 29-Composiçao Quimica (AMOSTRA TOTAL) METAIS
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 0,473±0,158
V <LD
Mg 0,114±0,047
Fe 0,06±0,016
Si 0,737±1,219
Ni <LD
Zr 0±0
Cu 0,003±0
Al 0,009±0,036
Cr <LD
Mn <LD
Ba 0,009±0
Co <LD
Zn <LD
Resultados e Discussão 162
P 0,058±0
Tabela 30-Composiçao Quimica ( amostra filtrada) metais
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca <LD
V <LD
Mg 0,173±0
Fe 0,075±0,005
Si 0,675±0,151
Ni <LD
Zr 0±0
Cu <LD
Al 0,043±0,005
Cr <LD
Mn 0,001±0
Ba 0,011±0
Resultados e Discussão 163
Co 0±0
Zn 0,01±0,002
P 0,068±0
Industria:Gutemberg
Parâmetros Resultados
pH 9,57
Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 1,5
Alcalinidade (mg/L) 116,5315,1012
Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 297,1698119,05
Oxigênio Consumido (mg/l) 19,52540,2427
Fósforo (mg/L) 21,80820,0286
Nitrogênio Total (mg/L) 4,17150,00
Tabela 31-Composiçao Quimica (amostra total) metais
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 0,564±0,039
Resultados e Discussão 164
V <LD
Mg 0,022±0,004
Fe 0,043±0,006
Si 0,385±0,015
Ni <LD
Zr 0±0
Cu <LD
Al 0,043±0,048
Cr <LD
Mn <LD
Ba <LD
Co <LD
Zn 0,005±0,007
P 0,004±0,009
Tabela 32-Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Resultados e Discussão 165
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 1,046±0,333
V <LD
Mg 0,052±0,013
Fe 0,076±0,027
Si 0,126±1,715
Ni <LD
Zr 0±0
Cu <LD
Al 0,099±0,059
Cr <LD
Mn <LD
Ba <LD
Co <LD
Zn 0,07±0,077
P 0,018±0,015
Industria: Ipiranga
Tabela 33-Composiçao Quimica do efluente
Parâmetros Resultados
Resultados e Discussão 166
pH 9,4
Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 0
Alcalinidade (mg/L) 20,639,48
Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 23,73418,01
Oxigênio Consumido (mg/l) 11,44650,00
Fósforo (mg/L) 4,66150,0238
Nitrogênio Total (mg/L) 8,60673,67
Tabela 34-Composiçao Quimica (amostra total ) metais
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 0,688±0,086
V <LD
Mg 0,012±0,005
Fe 0,019±0
Si 0,643±0,281
Ni <LD
Zr 0±0
Resultados e Discussão 167
Cu <LD
Al 0,064±0,016
Cr <LD
Mn <LD
Ba 0,002±0
Co <LD
Zn 0,006±0,005
P <LD
Tabela 35 -Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais
Metais Resultados (mg/l)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 0,751±0,317
V <LD
Mg 0,092±0,059
Fe 0,094±0,061
Si 0,864±0,019
Resultados e Discussão 168
Ni <LD
Zr 0±0
Cu <LD
Al 0,131±0,003
Cr <LD
Mn <LD
Ba 0,004±0
Co <LD
Zn 0,085±0,036
P 0,042±0,019
INDUSTRIA:Incra
Tabela 36-Composiçao Quimica dos Efluentes
Parâmetros Resultados
pH 6,5
Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 0
Alcalinidade (mg/L) 42,075,578
Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 154,347813,7175
Oxigênio Consumido (mg/l) 18,40970,000
Fósforo (mg/L) 2,33070,027
Nitrogênio Total (mg/L) 5,2610,554
Resultados e Discussão 169
Tabela 37-Composiçao Quimica dos Efluentes (metais) amostra total
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 0,504±0,012
V <LD
Mg 0,062±0,005
Fe 0,033±0,005
Si 0,115±1,372
Ni <LD
Zr 0±0
Cu <LD
Al 0,088±0,086
Cr <LD
Mn <LD
Ba 0,002±0
Co <LD
Zn 0,02±0,001
Resultados e Discussão 170
P 0,028±0,001
Tabela 38-Composiçao Quimica do efluente (metais)amostra filtrada
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 0,751±0,317
V <LD
Mg 0,092±0,059
Fe 0,094±0,061
Si 0,864±0,019
Ni <LD
Zr 0±0
Cu <LD
Al 0,131±0,003
Cr <LD
Mn <LD
Ba 0,004±0
Resultados e Discussão 171
Co <LD
Zn 0,085±0,036
P 0,042±0,019
INDUSTRIA: Jornal deBrasilia
Parâmetros Resultados
pH 6,0
Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 0
Alcalinidade (mg/L) 172,433,8290
Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 1216,8940,9153
Oxigênio Consumido (mg/l) 27,33560,4955
Fósforo (mg/L) 31,40060,007
Nitrogênio Total (mg/L) 32,42010,007
Resultados e Discussão 172
Tabela 39-Composiçao Quimica dos efluentes( metais) amostra total
Metais Resultados (mg/L)
Sr LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,004±0,004
Ca 1,538±0,009
V <LD
Mg 0,436±0,16
Fe 0,625±0,605
Si 2,168±1,031
Ni <LD
Zr 0±0
Cu 0,091±0,126
Al 0,255±0,198
Cr 0,014±0,019
Mn 0,004±0
Ba 0,007±0,001
Co 0,002±0,008
Resultados e Discussão 173
Zn 0,065±0,063
P 1,697±0,558
Tabela 40-COMPOSIÇAO qUIMICA (AMOSTRA FILTRADA) METAIS
Metais Resultados(mg/l)
Sr LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 1,673±0,13
V <LD
Mg 0,39±0,023
Fe 0,201±0,043
Si 0,234±0,935
Ni <LD
Zr 0±0
Cu 0,012±0,004
Al 0,077±0,059
Cr <LD
Mn 0,002±0
Resultados e Discussão 174
Ba 0,009±0,002
Co 0,003±0,002
Zn 0,018±0,007
P 1,629±0,152
Industria:Corgraf
Tabela 41-Composiçao Quimica dos Efluentes
Parâmetros Resultados
pH 8,72
Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 0
Alcalinidade (mg/L) 39,87633,7562
Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 165,123562,67
Oxigênio Consumido (mg/l) 52,14950,00
Fósforo (mg/L) 1,0130,0346
Nitrogênio Total (mg/L) 15,53284,2614
Resultados e Discussão 175
Tabela 42-Composiçao Quimica dos efluentes( metais) amostra total
Metais Resultados (mg/l)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 0,328±0,06
V <LD
Mg 0,018±0,007
Fe 0,069±0,012
Si 1,337±0,427
Ni <LD
Zr 0±0
Cu <LD
Al 0,073±0,018
Cr <LD
Mn <LD
Ba <LD
Co <LD
Zn <LD
Resultados e Discussão 176
P 0,007±0
Tabela 43-Composiçao Quimica (metais) amostra filtrada
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 0,438±0,104
V <LD
Mg 0,024±0,016
Fe 0,084±0,021
Si 0,302±0,257
Ni <LD
Zr 0,003±0
Cu 0,068±0
Al <LD
Cr <LD
Mn <LD
Ba <LD
Resultados e Discussão 177
Co <LD
Zn <LD
P 0,007±0
Industria: Correio Braziliense
Tabela 44-Composiçao Quimica do efluente
Parâmetros Resultados
pH 6,95
Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 0,1
Alcalinidade (mg/L) 688,92
Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 440,366820,48
Oxigênio Consumido (mg/l) 71,92520,2230
Fósforo (mg/L) 10,500,059
Nitrogênio Total (mg/L) 4,20890,3647
Resultados e Discussão 178
Tabela 45-Composiçao Quimica (amostra total) metais
Metais Resultado (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 0,359±0,011
V <LD
Mg 0,013±0,008
Fe 0,009±0,003
Si 0,057±0,897
Ni <LD
Zr 0±0
Cu <LD
Al 0,023±0,038
Cr <LD
Mn <LD
Ba <LD
Co <LD
Zn 0,001±0,001
Resultados e Discussão 179
P 0,507±0,017
Tabela 46-Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La 0,326±0
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,527±0,069
Ca <LD
V 0,047±0
Mg 0,031±0,008
Fe 1,378±1,175
Si <LD
Ni <LD
Zr <LD
Cu 0,04±0,062
Al <LD
Cr <LD
Mn <LD
Ba 0,002±0
Resultados e Discussão 180
Co 0,018±0
Zn 0,478±0,069
P <LD
Resultados das analises realizadas nas quadras onde se situam as industrias
Quadra1:
Tabela 47-Composiçao Quimica dos efluentes
Parâmetros Resultados
pH 6,55
Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 15
Alcalinidade (mg/L) 109,44936,918
Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 381,9473,03
Oxigênio Consumido (mg/l) 58,582,31
Fósforo (mg/L) 13,790,0071
Nitrogênio Total (mg/L) 48,430,00
Resultados e Discussão 181
Tabela 48-Composiçao Quimica (amostra total) metais
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,024±0,007
Ca 6,511±0,334
V <LD
Mg 1,699±0,057
Fe 1,876±0,15
Si #DIV/0!
Ni <LD
Zr 0,001±0,002
Cu 0,18±0
Al 1,318±0,009
Cr 0,01±0,019
Mn 0,028±0,007
Ba 0,024±0
Co 0,001±0
Zn 0,155±0,015
Resultados e Discussão 182
P 2,25±0
<LD
Tabela 49-Composiçao Quimica dos metais (amostra filtrada)
Metais Resultados (mg/l)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,024±0,007
Ca 6,511±0,334
V <LD
Mg 1,699±0,057
Fe 1,876±0,15
Si #DIV/0!
Ni <LD
Zr 0,001±0,002
Cu 0,18±0
Al 1,318±0,009
Cr 0,01±0,019
Mn 0,028±0,007
Resultados e Discussão 183
Ba 0,024±0
Co 0,001±0
Zn 0,155±0,015
P 2,25±0
Quadra 2:
Parâmetros Resultados
pH 5,91
Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 1,5
Alcalinidade (mg/L) 96,9223,3347
Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 543,2116,26
Oxigênio Consumido (mg/l) 73,54832,5409
Fósforo (mg/L) 8,05380,087
Nitrogênio Total (mg/L) 58,808574,21
Resultados e Discussão 184
Tabela 50-Composiçao Quimica ( amostra total) dos metais
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,233±0,315
Ca 7,964±0,263
V <LD
Mg 1,157±0,032
Fe 0,444±0,163
Si <LD
Ni <LD
Zr 0±0
Cu 0,001±0,001
Al 0,38±0,157
Cr <LD
Mn 0,007±0,001
Ba 0,005±0,001
Co <LD
Zn 0,046±0,003
Resultados e Discussão 185
P 1,186±0,211
Tabela 51-Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 7,647±0,557
V <LD
Mg 1,035±0,083
Fe 0,28±0,033
Si <LD
Ni <LD
Zr 0±0
Cu 0±0,001
Al 0,271±0,059
Cr <LD
Mn 0,006±0
Ba 0,015±0,032
Resultados e Discussão 186
Co 0,001±0,008
Zn 0,0850,008
P 0,8540,045
Quadra 3:
Parâmetros Resultados
pH 6,5
Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 4,5
Alcalinidade (mg/L) 143,07531,9253
Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 339,506129,5839
Oxigênio Consumido (mg/l) 56,25800,000
Fósforo (mg/L) 12,678870,0322
Nitrogênio Total (mg/L) 59,5008,7314
Resultados e Discussão 187
Tabela 52-Composiçao Quimica dos metais (amostra total) metais
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,049±0,075
Ca 3,77±5,753
V <LD
Mg 1,173±1,718
Fe 1,951±2,932
Si 2,593±1,735
Ni <LD
Zr 0,005±0,006
Cu 0,06±0,033
Al 1,961±2,935
Cr <LD
Mn 0,016±0,021
Ba 0,015±0
Co 0,004±0
Zn 0,116±0,183
Resultados e Discussão 188
P 1,365±0
Tabela 53-Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo 0,029±0
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 6,764±0
V <LD
Mg 1,971±0
Fe 1,384±0
Si 0,153±0,109
Ni <LD
Zr 0±0
Cu 0,034±0,002
Al 1,004±0
Cr <LD
Mn 0,022±0,002
Ba 0,017±0
Resultados e Discussão 189
Co 0,003±0
Zn 0,195±0,035
P 1,353±0
Quadra 4:
Tabela 54-Composiçao Quimica do efluente
Parâmetros Resultados
pH 6,42
Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 1,5
Alcalinidade (mg/L) 73,8412,62
Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 185,18520,000
Oxigênio Consumido (mg/l) 43,09670,6929
Fósforo (mg/L) 4,266310,023
Nitrogênio Total (mg/L) 28,366448,022
Resultados e Discussão 190
Tabela 55-Composiçao Quimica (amostra total ) metais
Metais resultados
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,004±0,002
Ca 2,228±0,007
V <LD
Mg 0,401±0,034
Fe 0,296±0,014
Si 1,203±0,618
Ni <LD
Zr 0±0
Cu 0,005±0
Al 0,381±0,048
Cr <LD
Mn 0,003±0
Ba 0,041±0,076
Co 0,002±0,01
Zn 0,023±0
Resultados e Discussão 191
P 0,87±0
Tabela 56-Composicao Quimica (amostra filtrada) metais
Metais Resultados (mg/l)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca #DIV/0!
V <LD
Mg 0,821±0,063
Fe 0,497±0,001
Si 0,345±0,201
Ni <LD
Zr 0±0
Cu 0,003±0,002
Al 0,512±0
Cr <LD
Mn 0,009±0
Ba 0,013±0,003
Resultados e Discussão 192
Co <LD
Zn 0,065±0
P 1,278±0,068
Quadra 6:
Tabela 57-Composiçao Química do efluente
Parâmetros Resultados
pH 7,13
Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 1,0
Alcalinidade (mg/L) 129,87875,09
Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 728,395811,9363
Oxigênio Consumido (mg/l) 57,290,1,22
Fósforo (mg/L) 7,180,0083
Nitrogênio Total (mg/L) 52,580,000
Resultados e Discussão 193
Tabela 58-Composiçao Quimica (AMOSTRA TOTAL) METAIS
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,012±0,025
Ca 3,376±0,09
V <LD
Mg 0,814±0,054
Fe 0,706±0,464
Si 1,525±0,613
Ni <LD
Zr 0±0
Cu 0,005±0,006
Al 0,87±0,647
Cr <LD
Mn 0,009±0
Ba 0,012±0,003
Co 0,007±0,001
Zn 0,056±0,007
Resultados e Discussão 194
P 1,447±0,38
Tabela 59-Composiçao Quimica (amostra filtrada) metais
Metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti <LD
Ca 3,383±0,057
V <LD
Mg 0,771±0,023
Fe 0,453±0,028
Si 1,244±0,508
Ni <LD
Zr 0±0
Cu 0,003±0,002
Al 0,522±0,056
Cr <LD
Mn 0,01±0,003
Ba 0,004±0
Resultados e Discussão 195
Co 0,011±0,007
Zn 0,069±0,004
P 1,223±0,033
Quadra 8:
Tabela 60-Composicao Quimica do efluente
Parâmetros Resultados
pH 6,73
Sólidos Sedimentáveis (ml/L) 4,0
Alcalinidade (mg/L) 134,5045,78
Demanda Química de Oxigênio (mg/L) 435,185214,6062
Oxigênio Consumido (mg/l) 68,51611,83
Fósforo (mg/L) 9,366330,1098
Nitrogênio Total (mg/L) 58,11670,000
Resultados e Discussão 196
Tabela 61-COMPOSIÇAO QUMICA (AMOSTRA TOTAL) METAISB
metais Resultados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0,005±0,006
Ca 3,143±0,015
V <LD
Mg 0,735±0,082
Fe 1,925±0,353
Si 1,775±0,413
Ni <LD
Zr 0±0
Cu 0,008±0
Al 0,729±0,427
Cr <LD
Mn 0,012±0,001
Ba 0,011±0,003
Co 0,008±0,009
Zn 0,06±0,005
Resultados e Discussão 197
P 1,582±0,43
Tabela 62-Composiçao Química (metais) amostra filtrada
Metais Resuiltados (mg/L)
Sr <LD
Mo <LD
La <LD
Pb <LD
Cd <LD
Y <LD
Ti 0±0,001
Ca 3,546±0,189
V <LD
Mg 0,716±0,052
Fe 1,625±0,073
Si 1,748±0,774
Ni <LD
Zr 0±0
Cu 0,01±0,003
Al 0,503±0,021
Cr <LD
Mn 0,013±0,002
Ba 0,003±0,001
Resultados e Discussão 198
Co 0,001±0,008
Zn 0,165±0,203
P 1,43±0,012
Dados vs legislacao
O Quadro comparativo abaixo apresenta os resultados médios para as industrias de porte
pequeno (n=10), médio (n=16) e grande (n=6) ,e os parâmetros estabelecido pela resolução
Conama 20/86, artigo 21 e as normas sobre o lancamento de despejos na rede coletora de
esgotos da Companhia de Água e Esgotos de Brasília:
Medido Resolução
Conama 20/86
Norma
(CAESB)
PH
Port
e
Pequenas 7,85
Medias 8,33 5 a 9 6 a 10
Grandes 7,86
SS(ml/L)
Port
e
Pequenas 0,89
Não
especificado
Medias 1,7 20
Grandes 0,27
DQO (mg/L)
Port
e
Pequenas 594,57
Não
especificado 450** Medias 342,13
Grandes 200,23
OC (mg/L)
Port
e
Pequenas 45,84
Não
especificado
Não
especificado Medias 31,27
Grandes 33,46
Medido Resolução
Conama 20/86
Norma
(CAESB)
Alcalinidade (mg/L)
Port
e Pequenas 231,94 Não
especificado
Não
especificado Medias 167,37
Resultados e Discussão 199
Grandes 76,59
PTOTAL (mg/L) P
ort
e
Pequenas 10,42
Não
especificado 6** Medias 7,79
Grandes 11,96
NTOTAL (mg/L)
Port
e
Pequenas 48,65
Não
especificado 50** Medias 11,67
Grandes 11,69
SS-Solidos Sedimentáveis, DQO-Demanda Química de Oxigênio, OC-Oxigenio
Consumido, Ptotal-Fosforo total, Ntotal- Nitrogênio Total
**Característica de Esgoto Domestico Médio para o Distrito Federal
A partir da tabela acima verifica-se :
-As industrias de modo geral apresentam valores que estão abaixo dos valores
máximos permitidos pela legislacao vigente.
Deve-se ressaltar que durante a coleta e analise foram constados algumas
irregularidades (como Ph alto, óleos e graxas em grandes quantidades nas caixas, despejo
direto na caixa de água pluvial, que vai direto para o lago, que merecem mais atenção por
parte dos órgãos competentes, pelo fato de não se enquadrarem nos padrões estabelecidos
na legislação.
Vale destacar dois artigos da norma sobre lançamento de despejos na rede coletora
de esgotos da CAESB:
Art.4o-E proibido o lançamento no sistema coletor publico de esgoto sanitario de :
a) substancias que, em razao de sua qualidade ou quantidade, são capazes de causar
incêndio ou explosão, ou serem nocivas de qualquer outra maneira na opera’cao e
manutenção dos sistemas de esgotos como, por esxemplo, gasolina, óleos, solventes e
tintas;
O segundo artigo 5 da seção 3 dos padrões de emissão de coletores públicos das os
despejos de qualquer fonte poluidora somente poderão ser lancados no sistema coletor
publico de esgotos, se obedecerem , alem das caracteristicas do esgoto domestico medio, os
limites estabelecidos pela tabela II (valores estão representados na tabela acima).
Resultados e Discussão 200
Torna-se necessária uma analise mais completa do setor, com analises rotineira e
sistemáticas das amostras, com objetivo de complementar esse estudo. Uma amostragem
composta, por exemplo se faz necessária, pelo fato de que os horários de funcionamento
das industrias variarem muito.
-Comparacao dos parâmetros entre portes de industrias
Na tabela acima verifica-se que as industrias pequenas apresentam valores médios
maiores que as medias e grandes.
Isso foi constatado durante as coletas. As industrias pequenas apresentam uma
estrutura deficiente, material de trabalho de pouca qualidade. Existe pouco recurso para
aplicar na produção. A única preocupação e produzir o maximo possível, sem invetimentos,
sem melhorias nas suas instalações. Como citado na literatura mudar toda uma estrutura
normalmente fica muito caro, o retorno não e imediato.
Através de teste estatístico t pode-se verificar que as medias dos parâmetros (Ph,
Demanda Química de Oxigênio, Alcalinidade e Zn-total ) das industrias pequenas e medias
são estatitcamente iguais, isto e , não há evidencias estatísticas que estas medias sejam
diferentes para =0,05 (Anexo 1). O mesmo ocorrendo entre industrias de porte pequeno e
grande e medio e grande.
-Diferencas Espaciais
TABELA-Valores médios dos parâmetros para Quadras( diferenças espaciais)
Durante as coletas nas quadras verificou-se que as industrias de porte médio e pequeno
localizam-se principalmente nas quadra 3 e 6, e nas demais quadras encontra-se um maior
numero de industrias de porte grande.
Medido Resolução
Conama 20/86
Norma
(CAESB)
PH
Port
e
Pequenas e
Medias 6,82
5 a 9 6 a 10
Grandes 6,41
SS(ml/L)
Port
e
Pequenas e
Medias 2,75 Não
especificado
20
Grandes 5,5
DQO (mg/L)
Resultados e Discussão 201
Port
e
Pequenas
Medias 136,4769 Não
especificado 450**
Grandes 103,6765
OC (mg/L)
Port
e
Pequenas
Medias 533,9481 Não
especificado
Não
especificado Grandes 386,3796
Alcalinidade (mg/L)
Port
e
Pequenas
Medias
56,785
Não
especificado
Não
especificado Grandes 60,9315
PTOTAL (mg/L)
Port
e
Pequenas
Medias
9,925
Não
especificado 6**
Grandes 8,8691
NTOTAL (mg/L)
Port
e
Pequenas
Medias
56,04
Não
especificado 50**
Grandes 48,4304
SS-Solidos Sedimentáveis, DQO-Demanda Química de Oxigênio, OC-Oxigenio
Consumido, Ptotal-Fosforo total, Ntotal- Nitrogênio Total
**Característica de Esgoto Domestico Médio para o Distrito Federal
A partir da tabela acima confirma-se que as industrias de pequeno e médio porte estão
contribuindo com maior potencial poluidor do que a grande.
As quadras onde localizam-se um maior numero de qwuadras pequenas e medias os
parâmetros apresentaram maiores valores.
6.5- -Condicoes de trabalho nas industrias gráficas
Prática da industria sustentável pode envolver muitas atividades diferentes tais
como redução de resíduo, re-uso de sub-produtos industriais, e a escolha de materiais
“seguros de baixo impacto” tanto para o ambiente como para os trabalhadores.
Resultados e Discussão 202
Desde 1970 o uso de solventes orgânicos nas industrias gráficas tem sido articulada a
intoxicação e diminuição na performance nos testes comportamentais. Trabalhadores nessas
industrias estão também representados em estatísticas dos pacientes com “disfunção crônica
no cérebro”. (Kristin, et al, 2000),
Em relacao aos setor de industrias gráficas do distrito federal, verificou-se que não
existe a preocupacao com a segurança dos trabalhadores. Tal fato foi constatado durante as
coletas com as seguintes observações:
-O lugar de trabalho e normalmente pequeno e pouco ventilado principalmente nas
industrias de pequeno porte..
-Os trabalhadores desempenham suas funções nomalmente sem nenhum equipamento
especial, na maioria das vezes sem camisa.
-Segundo depoimentos, são aconselhados a beber leite para evitar possível intoxicação
-Alguns reagentes utilizados no processo de revelação, traz as instruções em ingles.
Um ponto importante nessa pequisa portanto seria o levantamento sobre a saúde do
trabalhador nas industrias e as suas condições de trabalho.
Preocupação Ambiental
O ‘Blanket Wash’ é especialmente formulado para limpar tinta e outros resíduos a
partir de cilindro de limpeza. A limpeza é feito automaticamente ou manualmente. No
processo automático, há uma grande perda de vapor durante o processo. Outros solventes
comns são usados na limpeza manual ( também chamado ‘rag e bucket’)Limpeza manual
envolve esfregar o cilindro com um pano úmido com solução de blanket wash. O grande
volume de pedaços de panos sujos a partir de dessas operações são rotineiramente
mandados para lavagem industrial quem estão em face com pr’pria disposição de resíduso
líquidos resultantes a partir das lavagens dos panos. Em adição, as lavagens são albardados
com a solventes usados nas industrias gráficas, eles também ficados no níveis de poluição
de resíduos líquidos. Seguindo a utilização dos solventes, uma das maiores preocupações
das industrias gráficas com relação ao ambiente é o nível de componente volátil
orgânico(VOC) nos solventes. No presente os níveis de VOC dos solventes usados na
indústria gráfica são extraordinariamente altos, bem acima de 80% e longe de 30 % nos
objetivos das industrias.Por exemplo, um blanket comumente usado, ‘VMP nafta’tem
Resultados e Discussão 203
100% de VOC contido( Agencia de Proteção Ambiental dos Estados Unidos, 1997a)
(SINHA, et al, 2001).
Nas industrias gráficas no Distrito Federal, eles utilizam esse processo de limpeza de
maquinas com panos. Durante a coleta foi possível observar que e consenso geral que essa
pratica não gera nenhum problema ambiental.
Algumas industrias armazenam o resíduo liquido e vendem para que ele seja reaproveitado.
O processo e para retirar prata., que no passado representou problemas ambientais para o
setor.
Quanto ao conceito de química limpa, ainda esta em fase de de divulgação em Brasília.
Segundo levantamento, as industrias gráficas não estavam incluídas entre as impresas em
teste.
Problema de Biomagnificacao
O esgoto a partir de fontes domesticas, comerciais, processo de comida e industriais
contem uma ampla variedade de poluentes, incluindo poluentes orgânicos. Alguns desses
poluentes, particularmente - óleo, gordura, e sólidos- são removidos por por tratamentos
primários e secundários do esgoto.Outros, tais como sais, metais pesados, não são
eficientemente removidos.(Manahan, 1999).
Disposição inadequada pode causar severos problemas.Portanto torna-se necessário,
uma avaliação e um controle das fontes de resíduos industriais do setor de industrias
gráficas apesar das concentrações lançadas estarem dentro dos padroes permitidos.
Particularmente , metais pesados pelo fato de poderem estar se acumulando no corpos
hídricos, e serem tóxicos em baixas concentrações .
Conclusoes
O plasma indutivamente acoplado com emissão atômica , se mostrou sensível e
reprodutiva para determinação de metais. Os parâmetros otimizados referentes a analise dos
efluentes foram: Ph, sólidos sedimentáveis, Demanda Química de Oxigênio, Oxigênio
Consumido, Alcalinidade, Fósforo Total, Nitrogênio Total. Em relação a digestão das
amostras para determinação de metais que apresentou os melhores resultados foi a que
utilizou HNO3,HCl.
Resultados e Discussão 204
Os resultados das analises mostraram que os parâmetros estão dentro do estabelecido
pela legislação. As industrias pequenas apresentam valores mais altos de alguns
parâmetros.
Tal fato se confirmou ao se analisar as quadras.Apesar de estarem dentro dos padrões
estabelecidos, vale ressaltar que alguns parâmetros como metal pesado, pode ser
bioacumulados no meio ambiente.
Este trabalho, pode ser complementado com analises mais detalhadas do setor,
destacano-se outos aspectos como condição de trabalho, amostragem composta, solventes
utilizados.
Assim, resíduos de indústrias estão sendo lançados na rede de esgotos do DF. O
controle de qualidade do efluente lançado apresenta-se deficiente. Um Plano de Gestão
Ambiental dos Efluentes de Indústrias Gráficas do DF precisa ser elaborado, contemplando
a adoção de mecanismos de minimização de geração de resíduos inseridos no próprio
processo produtivo (in plant), face a dificuldade e a falta de eficácia de ações de
fiscalização empreendidos pelos órgãos responsáveis. Uma parceria com a Universidade
também é importante pois possibilita estabelecer levantamentos específicos que visem a
soluções convenientes do problema da poluição dos corpos de água sob o ponto de vista
sócio-econômico e permitem avaliar e selecionar alternativas capazes de induzir normas
técnicas e padrões aceitáveis das qualidades dos efluentes.
Resultados e Discussão 205
Anexos-Analise Estatisitica
Através de teste t verificou-se as seguintes hipóteses:
-Existe diferença estatística entre as medias dos parâmetros (Ph, Demanda Química `de
Oxigênio , Aalcalinidade, e Zn-total) das industrias pequena e medias
-Existe diferença estatística entre as medias dos parâmetros (Ph, Demanda Química `de
Oxigênio , Aalcalinidade, e Zn-total) das industrias pequenas e grandes
-Existe diferença estatística entre as medias dos parâmetros (Ph, Demanda Química `de
Oxigênio , Aalcalinidade, e Zn-total) das industrias medias e grandes
Para avaliar a primeira hipotese, analisou-se os seguintes dados:
-Parametro:Ph
TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS
VARIAVEL1 VARIAVEL 2
Media 7,85 8,35
Variancia 1,00085822 3,071342
Observacoes 10 16
Graus de liberdade 9 15
F 0,325869
F critico 2,588
Variável I : Valor médio (Ph) das industrias pequenas
Variável II: Valor médio (Ph) das industrias medias
F calculado = 0,325869 < F tabelado= 2,588(0,05), então há evidencias estatísticas que as
varianciass sejam equivalentes
Resultados e Discussão 206
TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS EQUIVALENTES
Variavel1 Variável 2
Media 7,85 8,35
Variancia 1,00085822 3,071342
Observacoes 10 16
Hipótese da diferença da
media
0
Grau de liberdade 24
Stat t 0,2101
T critico 2,064
T calculado= 0,2101< t tabelado (0,05)=2,064, entao pode-se concluir que as medias (Ph)
das industrias pequenas e medias são estatisticamente iguais para = 0,05. A primeira
hipótese não e aceita
Parametro: Demanda Quimica de Oxigênio
Teste F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIA
Variável 1 Variável 2
Media 594,6658 342,0196
Variancia 662962,99 104595,0819
Observacoes 10 16
Grau de Liberdade 9 15
F 6,33837
F CRITICO 2,588
Variável I: Media (Demanda Química de Oxigenio) das industrias pequenas
Variável II: Media ( Demanda Quimica de Oxigenio) das industrias medias
F calculado= 6,33837> F tabelado (0,05), então ha evidencia estatística que as variâncias
sejam diferentes.
TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS DIFERENTES
Resultados e Discussão 207
Variavel1 Variável 2
Media 594,6658 342,0196
Variancia 662962,99 104595,0819
Observacoes 10 16
Grau de liberdade 24
Stat t 0,3696
T critico 2,064
T calculado= 0,3696< t tabelado (0,05)=2,064, entao pode-se concluir que as medias (Ph)
das industrias pequenas e medias são estatisticamente iguais para = 0,05. A primeira
hipótese não e aceita
Resultados e Discussão 208
Parâmetro: ALCALINIDADE
TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS
VARIAVEL1 VARIAVEL 2
Media 226,068 180,7189
Variancia 72459,9754 173,2008
Observacoes 10 16
Graus de liberdade 9 15
F 418,358
F critico 2,588
Variável I : Valor médio (alcalinidade) das industrias pequenas
Variável II: Valor médio (alcalinidade) das industrias medias
F calculado = 418,38> F tabelado= 2,588(0,05), então há evidencias estatísticas que as
varianciass sejam diferentes.
TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS DIFERENTES
Variavel1 Variável 2
Media 226,068 180,7189
Variancia 72459,9754 173,2008
Observacoes 10 16
Grau de liberdade 24
Stat t 0,6424
T critico 2,064
T calculado= 0,6424< t tabelado (0,05)=2,064, entao pode-se concluir que as medias (Ph)
das industrias pequenas e medias são estatisticamente iguais para = 0,05. A primeira
hipótese não e aceita.
Parâmetro: Zn Total
TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS
VARIAVEL1 VARIAVEL 2
Resultados e Discussão 209
Media 0,06919 0,049688
Variancia 0,02126 0,0054
Observacoes 10 16
Graus de liberdade 9 15
F 3,9370
F critico 2,588
Variável I : Valor médio (Zn total) das industrias pequenas
Variável II: Valor médio (Zn total) das industrias medias
F calculado = 2,588> F tabelado= 2,588(0,05), então há evidencias estatísticas que as
varianciass sejam diferentes.
Resultados e Discussão 210
TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS DIFERENTES
Variavel1 Variável 2
Media 0,06919 0,049688
Variancia 0,02126 0,0054
Observacoes 10 16
Grau de liberdade 24
Stat t 0,701431
T critico 2,064
T calculado= 0,701431< t tabelado (0,05)=2,064, entao pode-se concluir que as medias
(Ph) das industrias pequenas e medias são estatisticamente iguais para = 0,05. A primeira
hipótese não e aceita.
Para avaliar a segunda hipótese, analisou-se os seguintes dados
Parâmetro: pH
TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS
VARIAVEL1 VARIAVEL 2
Media 7,85 7,86
Variancia 1,00858 2,4345
Observacoes 10 6
Graus de liberdade 9 5
F 0,414286
F critico 4,772
Variável I : Valor médio (pH) das industrias pequenas
Variável II: Valor médio (pH) das industrias grandes
F calculado = 0,4142<F tabelado= 4,772(0,05), então há evidencias estatísticas que as
varianciass sejam iguais.
TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS IGUAIS
Variavel1 Variável 2
Resultados e Discussão 211
Media 7,85 7,86
Variancia 1,00858 2,4345
Observacoes 10 6
Grau de liberdade 14
Stat t 0,9884
T critico 2,145
T calculado= 0,9884< t tabelado (0,05)=2,145 entao pode-se concluir que as medias (Ph)
das industrias pequenas e medias são estatisticamente iguais para = 0,05. A segunda
hipótese não e aceita.
Resultados e Discussão 212
Parâmetro: Demanda Química de Oxigenio
TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS
VARIAVEL1 VARIAVEL 2
Media 594,6658 382,9335
Variancia 662962,9908 186960
Observacoes 10 6
Graus de liberdade 9 5
F 3,54
F critico 4,772
Variável I : Valor médio (Demanda Qumica de Oxigenio) das industrias pequenas
Variável II: Valor médio (Demanda Quimica de Oxigenio) das industrias grandes
F calculado = 3,5< F tabelado= 4,772(0,05), então há evidencias estatísticas que as
variâncias sejam iguais.
TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS IGUAIS
Variavel1 Variável 2
Media 594,6658 382,9335
Variancia 662962,9908 186960
Observacoes 10 6
Grau de liberdade 14
Stat t 0,5685
T critico 2,145
T calculado=0,5685B < t tabelado (0,05)=2,145 entao pode-se concluir que as medias (Ph)
das industrias pequenas e medias são estatisticamente iguais para = 0,05. A segunda
hipótese não e aceita.
Parâmetro: Alcalinidade
TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS
VARIAVEL1 VARIAVEL 2
Resultados e Discussão 213
Media 226,058 76,58305
Variancia 72459,97541 3305,717
Observacoes 10 6
Graus de liberdade 9 5
F 21,91
F critico 4,772
Variável I : Valor médio (Alcalinidade) das industrias pequenas
Variável II: Valor médio (Alcalinidade) das industrias grandes
F calculado = 21,92> F tabelado= 4,772(0,05), então há evidencias estatísticas que as
variâncias sejam diferentes.
TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS DIFERENTES
Variavel1 Variável 2
Media 226,058 76,58305
Variancia 72459,97541 3305,717
Observacoes 10 6
Grau de liberdade 14
Stat t 0,12043
T critico 2,145
T calculado=0,5685B < t tabelado (0,05)=2,145 entao pode-se concluir que as medias (Ph)
das industrias pequenas e medias são estatisticamente iguais para = 0,05. A segunda
hipótese não e aceita.
Parâmetro: Zn total
TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS
VARIAVEL1 VARIAVEL 2
Media 0,0619 0,016
Variancia 0,02126 0,02497
Observacoes 10 6
Resultados e Discussão 214
Graus de liberdade 9 5
F 0,85142
F critico 4,772
Variável I : Valor médio (metal-Zn total) das industrias pequenas
Variável II: Valor médio (metal-Zn total) das industrias grandes
F calculado = 0,18542<F tabelado= 4,772(0,05), então há evidencias estatísticas que as
variâncias sejam iguais.
TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS DIFERENTES
Variavel1 Variável 2
Media 0,0619 0,016
Variancia 0,02126 0,02497
Observacoes 10 6
Grau de liberdade 14
Stat t 0,3983
T critico 2,145
T calculado=0,3983< tabelado (0,05)=2,145 entao pode-se concluir que as medias (Ph) das
industrias pequenas e medias são estatisticamente iguais para = 0,05. A segunda hipótese
não e aceita.
Para avaliar a terceira hipótese, analisou-se os seguintes dados:
Parâmetro: pH
TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS
VARIAVEL1 VARIAVEL 2
Media 8,35 7,856
Variancia 3,0734 2,434507
Observacoes 16 6
Graus de liberdade 15 5
F 1,2624
Resultados e Discussão 215
F critico 4,619
Variável I : Valor médio (pH) das industrias medias
Variável II: Valor médio (pH) das industrias grandes
F calculado = 1,2624< F tabelado= 4,619 (0,05), então há evidencias estatísticas que as
variâncias sejam iguais.
TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS IGUAIS
Variavel1 Variável 2
Media 8,35 7,856
Variancia 3,0734 2,434507
Observacoes 16 6
Grau de liberdade 20
Stat t 0,12043
T critico 2,086
T calculado=0,5685B < t tabelado (0,05)=2,086 entao pode-se concluir que as medias (Ph)
das industrias medias e grandes são estatisticamente iguais para = 0,05. A terceira
hipótese não e aceita.
Parâmetro: Demanda Química de Oxigenio
TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS
VARIAVEL1 VARIAVEL 2
Media 342,0196 382,9335
Variancia 104595,0819 186960,5
Observacoes 16 6
Graus de liberdade 15 5
F 0,5594
F critico 4,619
Variável I : Valor médio (Demanda Química de Oxigenio) das industrias medias
Variável II: Valor médio (Demanda Química de Oxigenio) das industrias grandes
Resultados e Discussão 216
F calculado = 0,5594< F tabelado= 4,619 (0,05), então há evidencias estatísticas que as
variâncias sejam iguais.
TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS IGUAIS
Variavel1 Variável 2
Media 342,0196 382,9335
Variancia 104595,0819 186960,5
Observacoes 16 6
Grau de liberdade 20
Stat t 0,5144
T critico 2,086
T calculado=0,51144 < t tabelado (0,05)=2,086 entao pode-se concluir que as medias
(Demanda Química de Oxigenio) das industrias medias e grandes são estatisticamente
iguais para = 0,05. A terceira hipótese não e aceita.
Resultados e Discussão 217
Parâmetro: Alcalinidade
TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS
VARIAVEL1 VARIAVEL 2
Media 180,7199 76,58305
Variancia 29998,53 3305,717
Observacoes 16 6
Graus de liberdade 15 5
F 9,074
F critico 4,619
Variável I : Valor médio (Alcalinidade ) das industrias medias
Variável II: Valor médio (Alcalinidade) das industrias grandes
F calculado = 9,074> F tabelado= 4,619 (0,05), então há evidencias estatísticas que as
variâncias diferentes.
TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS DIFERENTES
Variavel1 Variável 2
Media 180,7199 76,58305
Variancia 29998,53 3305,717
Observacoes 16 6
Grau de liberdade 20
Stat t 0,3006
T critico 2,086
T calculado=0,3003 < t tabelado (0,05)=2,086 entao pode-se concluir que as medias
(Alcalinidade) das industrias medias e grandes são estatisticamente iguais para = 0,05. A
terceira hipótese não e aceita.
Parâmetro: Metal( Zn-total)
TESTE F: DUAS AMOSTRAS PARA VARIANCIAS
VARIAVEL1 VARIAVEL 2
Resultados e Discussão 218
Media 0,0496 0,016137
Variancia 0,0054 0,000624
Observacoes 16 6
Graus de liberdade 15 5
F 8,65
F critico 4,619
Variável I : Valor médio (Zn-total) das industrias medias
Variável II: Valor médio (Zn-total) das industrias grandes
F calculado = 8,65> F tabelado= 4,619 (0,05), então há evidencias estatísticas que as
variâncias diferentes.
TESTE –T: DUAS AMOSTRAS PRESUMINDO VARIANCIAS DIFERENTES
Variavel1 Variável 2
Media 180,7199 76,58305
Variancia 29998,53 3305,717
Observacoes 16 6
Grau de liberdade 20
Stat t 0,12704
T critico 2,086
T calculado=0,12704 < t tabelado (0,05)=2,086 entao pode-se concluir que as medias (Zn-
total) das industrias medias e grandes são estatisticamente iguais para = 0,05. A terceira
hipótese não e aceita.
Resultados e Discussão 219