o encontro no caminho

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Página | 1 O ENCONTRO NO CAMINHO Consideremo-no s uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de nos congregar, como é costume de alguns...  Aos Cristãos Hebreus 10:24-25 O que estou dizendo? Que nada valeu a pena? É claro que não! O que estou dizendo é que o mundo ainda não acabou, e que a cada nova geração os discípulos de Jesus têm, outra vez, a chance de viver o Evangelho assim, simples e puro, leve e livre, dissolvido em sabores sentidos, mas sem sede física de poder e sem qualquer mandão entre nós.  A história não acabou ainda e a luz do mundo pode brilhar no mundo, não como uma ação oficial da igreja, mas como fruto da bondade misericordiosa de cada discípulo que não queira ser um agente especial da igreja, mas apenas um filho do Amor de Deus solto nesta terra e irmanado com todos quantos puder caminhar para melhor ainda servir! “E não nos reuniremos mais”? É a pergunta angustiada de alguns. É claro que nos reuniremos sempre! Mas tais encontros não têm por objetivo centralizar as forças, organizar as ações de poder, coordenar a produção dos “frutos” e “divinizar” a visão e a pregação do “método”, mas apenas renovar as alegrias da fé e da esperança, fortalecer o amor e devolver as pessoas à vida com a simplicidade do sal e da luz. Ou seja: com sabor e boas obras. De minha parte, quero apenas ver os discípulos de Jesus crescendo em vida com Deus, em amizade clara e respeito uns para com os outros e em saúde relacional na vida. Gente descomplicada e desviciada de “igreja” e livre d os estilhaços das guerras fratricidas, e, assim, comprometidas com plantar sementes por onde for. O “ajuntamento” a que chamamos igreja deve ser esse encontro, essa estação, esse lugar de bom ânimo, adoração e ensino. O ideal é que tais encontros gerem amizade, e que pela a mizade as pessoas se ajudem; e não apenas em razão de um espírito maçônico-comunitário ou ainda porque se deu alguma contribuição financeira no lugar. Não. A verdadeira igreja não tem sócios ou associados. Tem apenas gente que se reúne e ajuda a manter tudo aquilo que promove a Palavra na Terra. O que promove o Evangelho deve ser sustentado e mantido com propósito apaixonado, e o que não promove o Evangelho não deve receber nossa energia e atenção. Portanto, não se trata de um movimento “sacerdotal”, intimista e fechado, mas sim de um andar profético, contínuo e aberto, que tem nos alegrado muito, pois, dentre tudo, estamos também reaprendendo a chance de termos amizades não-pagãs entre nós. Isso porque no meio cristão, em geral, existe a forma de amizade mais pagã possível. As amizades cristãs são pagãs! Como assim? Que forma de amizade é esta? É aquela que ama moralmente. Amar moralmente significa amar enquanto a pessoa se comporta “como a gente”, e não necessariamente como GENTE. Se ela for diferente ou se tornar diferente, ou mesmo tiver um comportamen to diferente, mesmo que tal coisa seja apenas na área particular e privada, nesse dia tal pessoa perderá todos os seus “amados”, pois era amada apenas moralmente. Para esses, o irmão é o igual e o próximo é aquele que é parecido com eles. Ora, Jesus mandou amar até o inimigo, quanto mais o diferente!

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O ENCONTRO NO CAMINHO

Consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de nos congregar, como é 

costume de alguns... Aos Cristãos Hebreus 10:24-25

O que estou dizendo? Que nada valeu a pena? É claro que não! O que estou dizendo é que o mundoainda não acabou, e que a cada nova geração os discípulos de Jesus têm, outra vez, a chance de viver oEvangelho assim, simples e puro, leve e livre, dissolvido em sabores sentidos, mas sem sede física depoder e sem qualquer mandão entre nós.

 A história não acabou ainda e a luz do mundo pode brilhar no mundo, não como uma ação oficial daigreja, mas como fruto da bondade misericordiosa de cada discípulo que não queira ser um agenteespecial da igreja, mas apenas um filho do Amor de Deus solto nesta terra e irmanado com todos

quantos puder caminhar para melhor ainda servir!

“E não nos reuniremos mais”? É a pergunta angustiada de alguns.

É claro que nos reuniremos sempre! Mas tais encontros não têm por objetivo centralizar as forças,organizar as ações de poder, coordenar a produção dos “frutos” e “divinizar” a visão e a pregação do“método”, mas apenas renovar as alegrias da fé e da esperança, fortalecer o amor e devolver as pessoasà vida com a simplicidade do sal e da luz. Ou seja: com sabor e boas obras.

De minha parte, quero apenas ver os discípulos de Jesus crescendo em vida com Deus, em amizadeclara e respeito uns para com os outros e em saúde relacional na vida. Gente descomplicada e

desviciada de “igreja” e livre dos estilhaços das guerras fratricidas, e, assim, comprometidas com plantarsementes por onde for.

O “ajuntamento” a que chamamos igreja deve ser esse encontro, essa estação, esse lugar de bom ânimo,adoração e ensino. O ideal é que tais encontros gerem amizade, e que pela amizade as pessoas seajudem; e não apenas em razão de um espírito maçônico-comunitário ou ainda porque se deu algumacontribuição financeira no lugar.

Não. A verdadeira igreja não tem sócios ou associados. Tem apenas gente que se reúne e ajuda amanter tudo aquilo que promove a Palavra na Terra. O que promove o Evangelho deve ser sustentadoe mantido com propósito apaixonado, e o que não promove o Evangelho não deve receber nossa

energia e atenção.

Portanto, não se trata de um movimento “sacerdotal”, intimista e fechado, mas sim de um andarprofético, contínuo e aberto, que tem nos alegrado muito, pois, dentre tudo, estamos tambémreaprendendo a chance de termos amizades não-pagãs entre nós.

Isso porque no meio cristão, em geral, existe a forma de amizade mais pagã possível. As amizadescristãs são pagãs! Como assim? Que forma de amizade é esta? É aquela que ama moralmente. Amarmoralmente significa amar enquanto a pessoa se comporta “como a gente”, e não necessariamentecomo GENTE. Se ela for diferente ou se tornar diferente, ou mesmo tiver um comportamentodiferente, mesmo que tal coisa seja apenas na área particular e privada, nesse dia tal pessoa perderá

todos os seus “amados”, pois era amada apenas moralmente. Para esses, o irmão é o igual e o próximoé aquele que é parecido com eles. Ora, Jesus mandou amar até o inimigo, quanto mais o diferente!

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 Além disso, Ele disse que amar os que nos amam e tratar bem os que nos tratam bem é apenas umcomportamento pagão, posto que seja assim que qualquer pagão, minimamente, trata um ao outro.

 Jesus considerou que deveríamos buscar amar e ser amigos do jeito do Pai Celeste, que é bom para commaus e bons, e derrama Graça sobre todos.

 Acontece que entre os cristãos, em geral, não se alcança nem mesmo o nível pagão. A sociedade pagã écapaz de aceitar e defender o diferente, mas a igreja não é. E enquanto este “pequeno detalhe” forassim, os cristãos não terão o respeito da humanidade, posto que até os bárbaros os superem no tratode uns para com os outros.

 A meu ver, no dia em que prevalecer o modelo do Caminho, conforme Jesus no Evangelho, a vida vaiarrebentar em flores e frutos entre nós e no mundo a nossa volta; e as pessoas serão sempre muito maishumanas e sadias.

Mas jamais antes desse dia! E nisto posso dizer que profetizo sobre a certeza das certezas, pois é

conforme a Palavra de Jesus.

Porque, se continuar a prevalecer o modelo de “igreja” tal qual aqui tem sido denunciado, jamais se teránada além do que se teve nesses últimos dois mil anos... Nada diferente disso!

E para isto... para esta coisa, não tenho mais nenhuma energia para doar. Mas para a vida comocaminho ofereço meu coração mais jovem do que nunca!

Para onde caminha o Caminho da Graça?

O vento sopra onde quer, não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim é todo o que é nascido do Espírito.

Essas palavras de Jesus parecem nos apavorar! E por quê? Porque ninguém quer ficar sem saber paraonde vai! E ninguém quer, de fato, confiar a vida a Deus. Por que videntes e astrólogos têm tantapopularidade? Ora, é porque todo mundo quer saber o futuro, enquanto todo mundo tem medo dofuturo! O justo, porém, viverá a cada dia apenas pela Fé !

 A questão, no entanto, não é saber para onde se vai. A única coisa que interessa é a Quem estouseguindo. Ora, nesse caso, não se trata nem mesmo de buscar seguir algo visível, mas de se deixar levarpela leveza do intangível, sem medo, e com total confiança.

Hoje em dia ninguém mais quer seguir o Vento, se é que algum dia já se aceitou isto. Uma mentereligiosamente estruturada acaba por tentar “sistematizar” o Vento, o Espírito e a Vida. 

O interessante é que Jesus é o Caminho, e segui-lo é a própria certeza de “para onde se está indo”, poiso alvo da jornada é Vida no Pai.

“Vós sabeis o caminho...” —  disse Jesus. Eles responderam: “Como saber para onde vais, sem saber ocaminho”? Todos conhecem a resposta: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida, e ninguém vem ao Paisenão por mim”.

Ora, é aqui que mora a angústia da alma religiosa. Depois de milênios de treinamento para pensar no

Caminho como Conduta, na Verdade como Doutrina e na Vida como Performance, quem ainda sabeintuir a simplicidade das palavras de Jesus?

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E pior: depois de pensar no Caminho como um “projeto”, na Verdade como um “sistema” e na Vidacomo um “modo de ser” conforme a religião, quem pode ainda entender o significado do chamado de

 Jesus?

E mais desgraçadamente ainda: depois de pensar no Caminho como o “Pacote da Salvação”, na

 Verdade como a “Certeza dos Crentes”, e na Vida como uma “Longínqua Eternidade”, quem consegueainda discernir a concreta subjetividade do chamado de Jesus Hoje?

E só para concluir: depois de anos confundindo o Caminho com uma “Estrada Institucional”, a Verdade com a “Teologia” e a Vida com a “Disciplina da Igreja”, quem ainda pode, apenas de leve,perceber o convite de Jesus para segui-Lo no Caminho, sendo levado pelo vento, seja andando em

 Verdade no ser e experimentando a Vida na vida?

Não! A gente quer um mapa, um sistema, uma estratégia, um planejamento de curto, médio e longoprazo. A gente quer saber como acontecerá: “Qual a estrutura que nos governará? Quais os sistemasque nos conduzirão? E quais os objetivos concretos a serem declarados? E que organização terá”? 

Para mim, se discirno com alguma correção o Evangelho, o espírito é outro. Jesus nunca organizoumuita coisa, a não ser chamar doze homens para estarem mais próximos Dele, reunir a multidão emgrupos a fim de repartir o pão, e enviar alguns antes Dele a fim de fazerem preparativos específicos. Nomais, nada mais!

“Não andeis ansiosos... quanto ao vosso ministério, pois a vida é mais que o ministério.” “Não vos preocupeis com o que haveis de falar, pois o Espírito vos concederá...”  “Eis que vos envio como ovelhas para o meio de lobos...”  

E lhes deu NADA como armadura, exceto a simplicidade do poder que vem da Graça.

 Tudo que diz respeito ao Evangelho que surge com a pretensão de ser uma organização já nascemoribundo. A vitalidade do Evangelho está em se deixar conduzir pelo Espírito, conforme a verdadeda vida e a vida na verdade.

Portanto, para mim, o melhor governo é o menor possível; o melhor modo é o mais simples; a melhorforma é aquela que serve à vida; e o melhor meio é aquele que vai sendo!

Eu creio que a sabedoria do Caminho é deixar que o vinho designe o odre e deixar que o panodetermine a melhor veste para ele. E mais: é saber que o Vinho Novo sempre haverá de demandar, acada momento ou geração, o odre apropriado; e que a Veste Nova haverá de ser combinada com o

feitio que lhe for próprio.

 Assim, as formas servem às essências, e não o contrário! Para andar no Caminho tem-se que desistir domodelo industrial, ou da montagem em série, ou da franquia, ou do modelo pré-fabricado, ou de todafixidez de formas, com suas Constituições e Regimentos, sejam escritos ou subentendidos, visto quetodas essas coisas só servem para agarrar-se às paredes do visível, para aplicar fórmulas de sucessoministerial conforme o Mundo, para instituir hierarquias engessadas e para nos proteger uns dos outros.

E não haverá formas e governos eclesiais? 

Ora, ninguém que viva no tempo e no espaço pode crer que as formas sejam evitáveis. Nossa dimensão

precisa de forma: tempo e espaço produzem formas.

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Porém, quem deu forma aos mares, às montanhas, aos rios, às florestas, aos desertos, aos vales e à vida?

Por que não se pode confiar que Aquele que fez isto em rocha, pedra, areia, poeira, vegetação e todas asdemais coisas também pode dar forma ao que também é de Sua criação no coração humano, conformea necessidade de cada geração?

No que depender de mim, o Caminho da Graça continuará a caminhar conforme a água. Alguém já viua água ter algum problema com a forma? Não! A água se serve de todas as formas. As formas servem àágua, não a água às formas!

O espírito da caminhada é a simplicidade. Há um só Pastor. Há um só Guia. Há um só Mestre. E a Ele,conforme os princípios do Evangelho, nós todos seguiremos. E orientadores e supervisores servemapenas para manter as formas a serviço da essência, sem nunca maculá-la!

Pois nossa segurança está na essência do Evangelho. Onde quer que esse espírito do Evangelho tenhaprevalência, todas as boas formas lhe prestarão serviço, mas jamais se tornarão um fim em si mesmas.Serviu, serve; não serviu, então já não serve. E a única coisa que não serve mesmo é atrofiar a Palavra

para que ela fique conforme a forma e a “forma”.  

Ora, se um dia tivermos presbíteros, saiba: eles não serão fiscais da vida e nem senhores da doutrina,mas gente da misericórdia e da paz. Se tivermos diáconos, saiba: eles não serão porteiros de reunião,mas pessoas que só serão servos se servos forem na vida. No entanto, muitas vezes, a melhor maneirade não matar a vida espontânea é não batizá-la de modo oficial.

Criar muitas e muitas formas de governo não é difícil. E há muitas roupas de grife se oferecendo comomodelo para a vestimenta do pano novo. Mas é disso que fujo. No que nos diz respeito, o Espíritoconduzirá as coisas conforme a pertinência. E nisto, também, o justo terá que se alegrar na aventura dafé.

 A questão do Caminho como lugar é simples: por que a gente apenas não se reúne com alegria singela,não experimenta o amor que liberta, não goza o privilégio da simplicidade, não se alimenta da Palavra, enão volta à vida cheios das Boas Novas para contar ao mundo?

Por que a gente não faz do lugar só um lugar? Lugar onde se faz um pouso, uma estação de bom ânimoe revigoramento da fé e que abasteça a vida na troca e ministração dos dons?

 Já somos, em muitos lugares , um “pouso” para quem pede. E quando digo “somos”, apenas digo que osque se designam “do Caminho” são apenas discípulos de Jesus que se encontram em torno da mesmapercepção do Evangelho.

Uma “Estação” do Caminho é uma paragem para os peregrinos. O Caminho não é na Estação; é naestrada, é na pluralidade da existência, é em meio a tudo e a todos, é nas portas do inferno.

 A Estação é um pouso rápido, é um pernoite; ou, no mundo moderno, nem mesmo isso, posto que“estar na estação” — num metrô, por exemplo — é coisa tão rápida que a pessoa quase nem chega a“estar”. 

Não temos, todavia, a aflição das estações de metrô. Preferimos as Estações das estadas andantes,antigas ou primitivas, nas quais a Estação era apenas uma “ramagem” na beira da estrada. Ou apenasum lugar comum onde os peregrinos, os hebreus do caminho, se encontram.

Quanto ao senso de “grupo”, no Caminho ele não existe como tentativa de separação do mundo.

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Existe apenas o senso de unidade na fé, em meio à pluralidade das muitas expressões humanas.

O fato é que a mentalidade da “igreja” sempre foi a de criar uma “sociedade paralela” com todas asformas de governo secular (e hoje empresarial) a fim de que alguns sejam os donos do processo, oscontroladores do povo, os governadores de Deus e os xerifes da santidade.

 A “igreja” quer tirar as pessoas da vida e do mundo, criando um viveiro de doentes e arrogantes.

O Caminho do Evangelho, porém, não é assim! Não é! Nele, as pessoas não fogem do mundo e nemda vida. Nele não tem que haver governadores e nem príncipes. Nele, confia-se na Soberania de Jesus ena efetividade de Seu poder. Nele, cada pessoa é uma testemunha no mundo, não um militante de umpartido eclesiástico. É dessa mentalidade que queremos estar longe!

E quanto ao futuro? 

Ora, amigos de caminhada, se já não temo a morte, por que haverei de temer o futuro? O Senhor nosguiará se nós não tentarmos guiar o Senhor!

 Aonde vai dar esse caminho? Já deu no Pai. E nos conduzirá a cada dia no caminho da pacificação!

 Assim, sirvo a Deus Hoje, e não vivo a neurose de como será amanhã. Não sofro dessa ansiedade.Hoje, todavia, há milhares de filhos de Deus que andam dispersos. Quem está feliz onde está, deve ficaronde está. Apenas proponho que os que parecem não caber em lugar nenhum, ou os que amam a Jesus,mas justamente por isso não suportam a convivência religiosa — conforme ela se tornou — , que não sesintam “desviados”, que não se tornem solitários e que se ajuntem, que se reúnam, que se encontrem,que se fortaleçam na fé, mutuamente; e, sobretudo, que ensinem o Evangelho uns aos outros. E quesaiam para a vida, para toda ela, por todo o mundo, qualquer mundo, até os confins de qualquer fim deterra; e que, indo, preguem, testemunhem e façam discípulos de Jesus, ensinando a eles que o lugar

onde se serve a Deus é no mundo, e que o lugar chamado Igreja é qualquer lugar onde dois ou três sereúnam em Seu nome , até numa “Estação do Caminho” ou em qualquer estação, com ou sem nome,desde que seja um lugar de refrigério, acolhimento amoroso e manifestação do Poder de Deus, emmeio aos dons espirituais.

Mas há certas coisas que só são provadas se são provadas e se fazem provadas, ainda que para algunspareçam improváveis. É bom, todavia, que se saiba que o Evangelho é apenas para gente que crê noimpossível.

Por fim, pensem em Abraão, que saiu, e foi sem saber para onde ia . Daí Deus ter considerado que ele eraum amigo. A grande recompensa da confiança é a amizade de Deus!

Se alguém ouvir e crer, e levantar-se para a Vida em nome de Jesus, esse é membro da Doce Revolução!

Caminho da Graça

Estações do Caminho: Texto de orientação