o crime que não cometi e pelo qual paguei - tribunal judicial de castelo branco

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Tribunal Judicial de Castelo BrancoProc. º n. º PBCTB 383/99.3 -3 º JuízoCRIME O COMETI QUE NAO E PELO QUAL PAGUEIDados Nesta, 2011/07/07 , Nao deixar Queria de assinalar passaram Que 11 anos ( 1999/07/07 ) Sobre UMA Agressão De Que Fui vitima de hum Por Cliente da Empresa EDP, Serviço prestava Onde, das ocorrido Cerca 17 Horas, NAS Instalações EDP da Av, . Prof Professor Álvares Nuno , n. 3 º - Castelo BrancoNa Participação do sinistro , Pela EDP, à Seguradora Mundial Confiança , PoDE LER- se Cito , ... « acide DESCRIÇÃO DO

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Page 1: O crime que não cometi e pelo qual paguei - TRIBUNAL JUDICIAL DE CASTELO BRANCO

O CRIME QUE NÃO COMETI E PELO QUAL PAGUEI

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Nota final: O juiz é condenado quando o criminoso é absolvido (Publilius Syrus)

Nesta data, 07/07/2011, não queria deixar de assinalar os 11 anos que passaram sobre a data sinistra em que ocorreu a

agressão de que fui vítima por um cliente da empresa EDP, onde prestava serviço, dia 07/07/1999 cerca das 17 horas,nas instalações da empresa, na Av. Nuno Álvares, n.º3 - Castelo Branco.

Na participação do sinistro, pela EDP, à Seguradora Mundial Confiança, pode ler-se, cito, … «DESCRIÇÃO DO ACIDENTE:O sinistrado foi agredido, pelo Sr. Tiago Homem Sousa Pires, quando falava no Hall de Entrada do 1.º andar doedifício na Av.ª Nuno Álvares, n.º 3, com o Sr. Eduardo Trindade Eusébio»», … fim de citação.

Na sequência da agressão, fui hospitalizado de urgência no Hospital Amato Lusitano, com traumatismo da pirâmide nasale fractura dos ossos próprios do nariz, onde fui submetido a intervenção cirúrgica, seguida de internamento por 15 dias,para tratamento psiquiátrico intensivo, na Clínica de Montes Claros em Coimbra.

No formulário do SINISTRO, a artigos 38 e 39 pode ler-se, cito...«38. Indique o objecto próximo que conduziu à lesãoque provocou o acidente: Mão do agressor 39. Descreva a tarefa que o sinistrado executava no momento doacidente: Atendia um cliente», … fim de citação.

A sentença proferida não passou de uma mera convicção do autor da sentença, sem fundamento, baseada nasdeclarações do arguido, com a deturpação dos factos ocorridos, absolvendo-o de um crime de ofensas à integridadefísica pelo qual vinha acusado.

Em consequência da deturpação dos factos ocorridos na audiência de discussão e julgamento, resultou uma sentençacom 12 FALSIDADES, da qual:

A vítima da agressão passou a ser o autor do crime “agressor”; O autor da agressão passou a ser a vítima do crime “agredido”.

Conclusão: custas cíveis e penais no montante de 3.335,33 €, para a vítima da agressão.

Mas a realidade dos factos ocorridos é, porém, bem diferente daquela que constitui os factos apurados nojulgamento, como se poderá constatar.

Leiam os documentos seguintes e retirem as vossas conclusões, de que lado está a mentira.

Ao fazer o cruzamento de informação das declarações do arguido, e o que está na sentença, verifica-se que é o juiz queaos poucos lhe arranja uma cara arranhada,..depois uma cara esgadanhada, com sangue e tudo. Ora nada disto eleapresentou quando fez queixa na polícia. As expressões cabrão, filho da puta, saídas de um telefonema, provasnenhumas, etc.O meu advogado de defesa, um tal Aníbal Pedro, informou-me no dia da audiência, que não estava nada a gostar comoas coisas estavam a decorrer, cito…«que este juiz lhe teria dado no dia anterior uma acção de milhares de contos aganhar»…, fim de citação; significava que este lhe teria a dar a ganhar agora esta acção ao Juiz, que o mesmo é dizer àoutra parte. Houve aqui jogo sujo.

É este o estado da justiça em Portugal!

À hora a que fui agredido, 17 horas do dia 07/07/1999, em que publico este scribd na Internet, quero lembrar a estes

agressores que estou vivo e jamais os esquecerei.

LISTA DE DOCUMENTOS ANEXOSA pesquisar no sqribd

Agressor descreve o crime no jornal Povo da BeiraDespachos de Acusação e PronúnciaRelatos da audiência de discussão e julgamentoUma sentença e 12 falsidades - Agressor absolvidoQueixa Conselho Superior da Magistratura

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O CRIME QUE NÃO COMETI E PELO QUAL PAGUEI

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Nota final: O juiz é condenado quando o criminoso é absolvido (Publilius Syrus)

Imaginem o horror de um mundo em que os tribunais fossem a única maneira

de se conseguir justiça. É este o mundo em que vivemos, infelizmente!

Na data da notificação, pelo TRIBUNAL JUDICIAL DE CASTELO BRANCO, para efectuar o pagamento por conta, nomontante de 3.335,33 €, de custas cíveis e penais, referente ao Proc.º n.º 383/99.3 PBCTB-3º JUÍZO, noticiado «SÃOPEDRO AGREDIDO NA EDP», o Movimento Pro Vítimas da Justiça Portuguesa vem numa breve síntese divulgar os factosocorridos, em resultado dos quais, o mencionado foi obrigado a efectuar o pagamento da referida quantia, por umcrime que não cometeu, isto é: de vítima de agressão passou a ser autor do crime (agressor); enquanto o autor daagressão passou a ser a vítima do crime (agredido).

1999-07-07 O acidente de trabalho (agressão)

Conforme noticiado na Imprensa Regional “ O Povo da Beira”, em 1999-07-07, São Pedrofoi agredido na EDP por um cliente da Empresa.A agressão, segundo foi apurado, permitiu tratar-se de um acidente de trabalho, dadasas circunstâncias em que ocorreu, no local e hora de trabalho, nas instalações da EDP,Av. Nuno Álvares, n.º3 - Castelo Branco.São Pedro foi hospitalizado de urgência no Hospital Amato Lusitano, com traumatismo dapirâmide nasal e fractura dos ossos próprios do nariz, onde foi submetido a intervençãocirúrgica, seguida de internamento numa Clínica em Coimbra.

1999-07-08 A descrição do acidente pela EDP, na participação do sinistro à Seguradora M. ConfiançaDescrição do Acidente:

O sinistrado foi agredido, pelo Sr. Tiago Homem Sousa Pires, quando falava no Hall de Entrada do1.º andar do edifício na Av.ª Nuno Álvares, n.º 3, com o Sr. Eduardo Trindade Eusébio.

No formulário do SINISTRO, a artigos 38 e 39, cita-se:

«38. INDIQUE O OBJECTO PRÓXIMO QUE CONDUZIU À LESÃO QUE PROVOCOU O ACIDENTE: Mão do agressor 39. DESCREVA A TAREFA QUE O SINISTRADO EXECUTAVA NO MOMENTO DO ACIDENTE: Atendia um cliente»

Comentários: “O que deveria ter feito a EDP, pós acidente”

Dado tratar-se de um acidente de trabalho, a EDP não deveria restringir a sua actuação apenas à participação do sinistro àSeguradora, evidenciando a «mão do agressor», causadora do acidente, quando «atendia um cliente», o Sr. Eusébio»(testemunha).A EDP deveria ter promovido o inquérito ao acidente, a que está obrigada por lei, para averiguar das condições em que omesmo ocorreu, nomeadamente, da falta do “Segurança”, que estava ausente do local onde se deu o acidente. As conclusõesdo inquérito seriam bem desejáveis e permitiriam aferir a decisão da sentença proferida, e a deturpação dos factos ocorridos.

1999-07-13 A notícia da agressão no Jornal “Povo da Beira”

(A conversa relatada pelo jornalista, no contacto tido com o agressor), cita-se noticia:

….«O eng.º Tiago, depois de sair do gabinete do engenheiro Candeias, no interior do imóvel da LTE, cruzou-se com o eng. SãoPedro, no hall da entrada, poisou uma pasta e um telemovel em cima da secretária do segurança, e iniciou, de imediato, umasessão de socos, massacrando de modo contundente, sistemático e impiedoso o nariz do engenheiro S. Pedro. S. Pedro teve derecorrer aos seviços do Hospital Amato Lusitano, onde foi submetido, de urgência a uma intervenção cirúrgica ao nariz», … fimde citação.

2001-05-02 O Despacho de Acusação do MINISTÉRIO PÚBLICO

Cita-se: «O Ministério Público, nesta comarca, ACUSA, em Processo Comum e a fim de ser submetido a julgamento peranteTribunal Singular: TIAGO HOMEM DE SOUSA PIRES, porquanto:O arguido quis ofender o corpo e a saúde do ofendido, o que conseguiu, bem sabendo que agia contra a vontade do mesmo.Agiu de uma forma voluntária, livre e consciente, bem sabendo que tal conduta é proibida e punida pela lei.Incorreu, pelo exposto, na prática de um crime de ofensa à integridade física simples, punível nos termos do n.º 1, do art.º143 do Código Processo Penal», fim de citação.

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Nota final: O juiz é condenado quando o criminoso é absolvido (Publilius Syrus)

As declarações contraditórias do arguido em Audiência de Acareação e de Julgamento

Em audiência de acareação, diz o arguido, cita-se:«que vem, de mãos ocupadas, telemóvel e pasta epapéis, que está junto a uma mesa, e que São Pedrose dirige para ele e que lhe esfarrapa a camisa».Pergunta-lhe o Dr. Juiz, e o Sr. não faz nada ao Eng.ºSão Pedro. - Dr. Juiz, olhe que o relatório médico, dizaqui coisas muito graves. O arguido, cita-se .... «dei-lhe uma chapada». Ao que o São Pedro interpela o Dr.Juiz, faça favor de concluir, Sr Dr. Juiz, cita-se .....«se é com uma chapada que se originam os danosfísicos, descritos no relatório médico»,... fim decitação.Nota: Foi com base no exposto que o tribunaldecidiu levá-lo a julgamento.

Em audiência de Julgamento, cita-se o arguido:«…..quando chego ao átrio, deparo com ...(o queixoso).e disse:“o Sr. agora vai-me chamar os nomesque me chamou ontem à noite” e ele começou-me aos empurrões “seu Sacana, cabrão, filho da puta”,

coisas desse género... e a empurrar-me para trás, a provocar-me e eu fui empurrado para trás». “seusacana, seu filho da puta, meu cabrão, levas já aqui!” até que me encostei à secretária da recepção;

levava um telemóvel, voltei-me para trás, poisei, voltei-me para a frente e ele sempre na mesmaatitude provocatória e ameaçadora, perto de mim, perguntei: “levas onde?” E aí ele estendeu as mãos

para a frente e arranhou-me na cara e eu, na defesa, de facto, investi contra ele, porque ele não melargava e continuava muito perto de mim, sempre ameaçadoramente a tentar agarrar-me, eu

confesso, não sei bem o que aconteceu, a certa altura, sei que me defendi e como se costuma dizerem língua corrente, “ceguei”, eu devo ter cegado porque não me lembro exactamente, sei que

desferi murros, umas estaladas, não sei bem exactamente o que aconteceu».

Comentários: A versão das declarações do arguido, na audiência de acareação e durante a audiência de Julgamento são bemdiferentes e demonstrativas daquela que foi a sua primeira versão, (como autor da agressão), quando contactou o citado Jornal“ Povo da Beira”, que promoveu a notícia (ver relato conversa com o jornalista pág. anterior).

2002-08-07 A deturpação da fundamentação de facto do Relatório - Sentença

Afirma-se, passa a citar-se sentença:….«2.1.6. O arguido, ao agir como agiu, quis apenas defender-se da agressão que oqueixoso iniciou, tanto mais que foi este queixoso quem iniciou, de forma violenta, a agressão ao arguido; havia-oanteriormente ameaçado e insultado; e é muito mais alto e corpulento que o arguido». Mais adiante, citando a sentença…«2.1.15. O arguido foi alvo de uma agressão por parte do queixoso, na sequência de provocações anteriores efectuadastelefónica e presencialmente por este».

O depoimento da testemunha da agressão, na audiência de discussão e julgamento

O depoimento da testemunha Eusébio permitiu concluir que é o arguido quem aparece, que é o arguido que dirige palavrasofensivas, repetidas e em voz alta, que é o arguido que assim se dirige, por tal forma, que logo se percebeu que o arguido iaagredir e que, por isso, logo se interpôs entre ambos na tentativa de evitar a agressão; que foi tudo tão rápido, que viu oarguido desferir um murro na vista direita e os óculos caírem ao chão (do queixoso), e que não viu este arranhar ou rasgar acamisa ao arguido.

A convicção do Tribunal, melhor dizendo, do autor da sentençaA convicção do tribunal, baseou-se, cita-se sentença:

«….a) nas declarações do arguido, o qual, não obstante esta sua qualidade, apresentou um depoimento coerente eobjectivo. Na verdade, confessou parcialmente os factos tendo trazido ao conhecimento do tribunal, uma versão plausíveldos mesmos»... fim de citação.

Comentários:- Nada mais honroso do que mudar a justiça de sentença, quando lhe mudou a convicção. (Rui Barbosa)- Quem decide um caso sem ouvir a outra parte não pode ser considerado justo, ainda que decida com justiça. (Seneca)

CONCLUSÃO FINAL:A sentença proferida não passou de uma mera convicção do seu autor, sem fundamento, baseada nasdeclarações do arguido, com a deturpação dos factos, absolvendo-o de um crime de ofensas à integridadefísica pelo qual estava acusado. pelo Ministério Público.De facto, na sentença fez-se errada apreciação da prova, quer quanto a factos propriamente ditos, querquanto à sua dinâmica, quer quanto ao seu móbil.Na verdade, não ficou provado que:· S. Pedro tenha tido a iniciativa de agressão ou sequer haja agredido o arguido agarrando-o com violência e

agredindo-o de forma não concretamente apurada, mas tendo sido tais agressões de molde a arranhar acara e a rasgar a camisa do arguido (cito parágr. 2.1.2 da sentença); nenhuma prova aí se fez! Isso di-lo,apenas, o arguido.Crê-se sim, e isso ficou provado, por confissão do arguido, que ele lhe teria desferido murros e estaladas enão apenas um murro na vista direita; isso sim, é dito pelo arguido.

· Do mesmo modo não ficou provado que S. Pedro tenha insultado o arguido, designadamente, com asexpressões "cabrão" e filho da puta"; nenhuma prova aí se fez! Isso di-lo, apenas, o arguido.

· O mesmo não ficou provado que na véspera dos factos tenha havido violenta discussão entre S. Pedro e oarguido, e que este o tenha ameaçado ou insultado; nenhuma prova aí se fez! Isso di-lo, apenas, oarguido.

O MINISTÉRIO PÚBLICO pediu a condenação do arguido nas alegações finais da audiência de JulgamentoPosteriormente ao julgamento, ao ser pedida explicação ao M.º P.º, para o que se passou, eis a resposta, cita-se… «O depoimento do arguido, em nada convenceu o tribunal»; «O juiz sabia bem o que podia fazer no Proc.º…….». Assim vai a justiça em Portugal!..