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• Comitiva liderada pelo Sinduscon-PA participa do “Brasil Eficiente” em Brasília. Págs. 3 e 4. • Novo presidente do Fórum Norte/Nordeste da Indústria da Construção quer integrar mais as regiões. Pág. 9. • TCU lança “Cartilha de Boas Práticas em Obras Públicas”. Pág 10. www.sindusconpa.org.br O CONSTRUIR BOLETIM INFORMATIVO - ANO 10 - Nº 114/MARÇO 2015 SINDUSCON-PA Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará Sedop executa mais de 300 obras no Estado Noêmia Jacob, secretária de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas. Foto: Sidney Oliveira/Agência Pará

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• Comitiva liderada pelo Sinduscon-PA participa do “Brasil Eficiente” em Brasília. Págs. 3 e 4. • Novo presidente do Fórum Norte/Nordeste da Indústria da Construção quer integrar mais as regiões. Pág. 9. • TCU lança “Cartilha de Boas Práticas em Obras Públicas”. Pág 10.

www.sindusconpa.org.br

O CONSTRUIRBOLETIM INFORMATIVO - ANO 10 - Nº 114/MARÇO 2015

SINDUSCON-PASindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará

Sedop executa mais de 300 obras no Estado

Noêmia Jacob, secretária de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas. Fo

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EXPEDIENTESede Administrativa: Trav. Quintino Bocaiúva, 1588, 1º Andar, Nazaré – Belém/PACentral de Serviços: Av. Nazaré, 649 – Nazaré - (91) 3241-8383 - Belém/PAProjeto Gráfico: Belle Époque Produtora/Gilvan Capistrano – Edição: Belle Époque/Gil Sóter/Gilvânia SóterRedação: Roberto Rodrigues/Angélica Muller - Fotos: Ascom/Sinduscon-PA/Divulgação – Diagramação: Fábio BeltrãoProdução: Gilvânia SóterCoordenação: Eliana Veloso Farias

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Feicon Batimat gera R$ 600 mi e atrai 118 mil visitantes

Com enfoque na economia de água, energia e na industrialização do proces-so da construção civil, a Feicon Batimat – Salão Internacional da Construção, maior vitrine da construção civil da América Latina, em São Paulo, de 10 a 14 de março, na sua 21ª edição, reuniu cerca de 118 mil visitantes compradores, gerando negócios em torno de R$ 600 milhões, segundo a Associação Nacio-nal dos Comerciantes de Materiais de Construção (Anamaco), superando as expectativas.

Essa edição contou com a participação de duas mil marcas nacionais e in-ternacionais distribuídas numa área de 85 mil m². Organizada pela Reed Exhi-bitions Alcantara Machado, a Feicon Batimat apresentou, ao longo dos cinco dias do evento, novidades e soluções para o setor construtivo. Participaram do Salão representantes de mais de 25 países.

Marcelo Gil Castelo BrancoPresidente

Alex Dias CarvalhoVice-Presidente

Jorge Manoel Coutinho FerreiraDiretor de Obras Públicas de Edificações

Luiz Pires Maia JuniorDiretor Adjunto de Obras Públicas de Edificação

Paulo Guilherme Cavalleiro de MacedoDiretor de Obras Públicas Rodoviárias

Lázaro Ferreira de CastroDiretor Adjunto de Obras Públicas Rodoviárias

Fernando de Almeida TeixeiraDiretor de Obras Públicas de Saneamento e Urbanismo

Wagner Jaccoud BitarDiretor de Obras e Serviços da Iniciativa Privada

Antônio Valério CouceiroDiretor de Indústria Imobiliária

Luiz Carlos Correa de OliveiraDiretor de Relações do Trabalho

Fernando José Hoyos BentesDiretor Adjunto de Relações do Trabalho

Fabrizio de Almeida GonçalvesDiretor de Materiais de Construção

Paulo Henrique Domingues LoboDiretor de Economia e Estatística

Daniel de Oliveira SobrinhoDiretor Adjunto de Obras do Setor Elétrico

Armando Uchôa Câmara JuniorDiretor Adjunto de Meio Ambiente

Jefferson Rodrigues BrasilDiretor Adjunto de Responsabilidade Social

Maria Oslecy Rocha GarciaDiretora Adjunta de Relações Institucionais

Oriovaldo MateusDiretor Regional Sul do Pará

SUPLENTES DE DIRETORIA

Álvaro Gomes Tandaya Neto1º SuplenteAlexandre de Souza Coelho2º SuplenteJosé Maria dos Reis Cardoso3º SuplentePaulo Mauricio de Oliveira Sales4º Suplente

CONSELHO FISCAL

Manoel Pereira dos Santos JúniorAntônio Clementino Rezende dos SantosClóvis Acatauassú FreireArthur de Assis MelloAntônio Fernando Wanderley MoreiraJosé Nicolau Netto Sábado

A diretoria do Sinduscon-PA mais uma vez demonstrou interação com o segmento, participando do evento “Brasil Eficiente: Propostas do Setor da Construção”, realizado neste mês em Brasília pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Na ocasião, foram apresentadas as principais demandas dessa indústria e do mercado imobiliário para uma plateia que teve mais de 100 deputados e senadores.

Esta edição traz uma entrevista exclusiva com Noêmia Jacob, titular da novíssima Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop). Ela adiantou, entre outros temas, que a meta prioritária é concluir os empreendimentos já licitados no Estado e que somam até agora R$1,7 bilhão.

O Sinduscon-PA prestigiou a posse de Eduardo Lopes, novo presiden-te do Fórum Norte/Nordeste da Indústria da Construção Civil (FNNIC), que pretende intensificar as relações entre essas duas regiões.

Destaque também para a palestra que abordou a importância da im-permeabilização de estruturas e manutenção de edificações realizada pela Central de Serviços em parceria com o Sebrae e a empresa Vedacit, que tem 79 anos de atuação e é líder de mercado em produtos de alta tecnologia.

Consulte na página 12 a nossa agenda de cursos, palestras e seminários.

Uma boa leitura!

A Diretoria.

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Evento da mais alta importância para um dos principais setores da economia no País, o “Brasil Efi-ciente: Propostas do Setor da Construção”, realizado em Brasília no dia 18 de março, no Centro de Eventos e Convenções Brasil 21, pela Câmara Brasileira da In-dústria da Construção (CBIC) com apoio do Serviço Nacional da Indústria (Senai), apresentou para mais de 100 deputados federais e senadores, além de empre-sários do setor da construção e agentes do setor públi-co as principais propostas e demandas de interesse do segmento, incluindo o mercado imobiliário.

Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção do Estado do Pará (Sinduscon-PA), Marcelo Gil Castelo Branco, a programação atendeu às expec-tativas. “O objetivo foi plenamente alcançado, uma vez que foi apresentada a colaboração da CBIC a parla-mentares de todos os Estados”, disse ele. “Participou um número expressivo deles, além de presidentes dos Sinduscons, membros das federações das indústrias e empresários do setor”, informou.

A comitiva que esteve no encontro ficou ressen-tida, no entanto, pela baixíssima participação da ban-cada paraense no Congresso Nacional. “Nós lamenta-mos apenas a ausência de nossos parlamentares em

um evento importante para a nação. Apenas o deputa-do Joaquim Passarinho (PSD) se fez presente, a quem agradecemos a parceria”, ressaltou Marcelo Castelo Branco, que esteve acompanhado do vice-presidente do Sinduscon-PA, Alex Carvalho, além de José Maria Mendonça, vice-presidente da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa), o presidente da Coopercon-PA, Antonio Valério Couceiro e mais Maria Oslecy Garcia e Rodrigo Garcia, que integraram o grupo que representou o seg-mento da construção do Pará na capital federal.

A agenda proposta pela CBIC teve como prin-cipal meta contribuir para o desenvolvimento econô-mico e social do Brasil. Foram enfocados assuntos importantes como a lei de licitações, redução da bu-rocracia, a subempreitada, consolidação da legislação ambiental, o modelo de investimento de longo prazo e o combate à informalidade. “Enfatizo entre as várias propostas apresentadas a luta por medidas para re-dução da burocracia no setor”, destacou o presidente do Sinduscon-PA, Marcelo Castelo Branco. “Estudos feitos pela CBIC demonstram que a burocracia one-ra os custos de produção de empreendimentos em 12,5%, o que acaba penalizando, e muito, o consumi-dor final”, observou.

Sinduscon-PA lidera comitiva no ‘Brasil Eficiente’

Rodrigo Garcia, Antonio Valério Couceiro, Marcelo Gil Castelo Branco e Maria Oslecy Garcia.

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Segundo disse, o entrave já está sendo com-batido no sindicato. “Enviamos exemplares das publi-cações a todos os órgãos municipais e estaduais con-tendo propostas para redução da burocracia”, revelou. “É inadmissível que empresas esperem por prazos superiores a um ano pela emissão de uma licença ambiental em áreas urbanas, e que a validade seja de apenas doze meses. O dano causado ao setor pelo excesso desnecessário da burocracia é de dimensões enormes”, enfatizou Marcelo Castelo Branco.

A iniciativa do setor da construção no Congres-so, segundo o presidente da CBIC, José Carlos Mar-tins, tem como meta “aproveitar o atual momento de crise para identificar oportunidades”. Ele disse que os documentos apresentados aos parlamentares devem servir de subsídios para ações políticas imediatas por denotar posicionamentos do setor sobre projetos em tramitação na Câmara Federal e Senado.

“Estamos convencidos que as medidas apre-sentadas, se adotadas pelo governo federal e Con-gresso, poderão melhorar substancialmente o desem-penho e a produtividade da construção civil, um setor que teve papel fundamental no crescimento da econo-mia nos últimos anos”, afirmou.

A intervenção de deputados e senadores dire-tamente nos fatos alusivos a escândalos econômicos também mereceu destaque do presidente da CBIC. “Nesse momento grave em que uma parcela conside-rável da população volta a protestar nas ruas contra a corrupção e a ineficiência do Estado, entendemos que o Congresso pode e deve assumir uma posição de protagonismo no cenário político”, ressaltou ele.

APOIO – O ex-presidente da CBIC, Paulo Safa-dy Simão, entregou para representantes do Congres-so o documento “A Construção Civil pensa o Brasil”, a agenda que reúne contribuições da área para o atual período legislativo em áreas como moradia de inte-resse social, saneamento básico, sustentabilidade, inovação tecnológica, responsabilidade social e qua-lificação do trabalhador.

O senador Marcelo Crivella (PRB), represen-tando o Senado, agradeceu a iniciativa e a agenda proposta pelos “bravos brasileiros que constroem o nosso país”. O 1º vice-presidente da Câmara dos Deputados, deputado Waldir Maranhão (PP), também elogiou a ação do setor. O conteúdo completo do do-cumento “A Construção Civil pensa o Brasil” pode ser acessado no link http://tinyurl.com/64qsemo.

Joaquim Passarinho, José Maria Mendonça e Alex Carvalho.

Com exatas 308 obras em andamento até o mo-mento dessa entrevista exclusiva a O CONSTRUIR, a primeira secretária da recém-criada pasta de Desen-volvimento Urbano e Obras Pública do Pará, Noêmia Jacob, disse que sua meta prioritária é concluir todos os empreendimentos que foram licitados no Estado e que juntos somam até agora um total de R$1,7 bi-lhão. Ela reconhece que, em nova gestão particular, “os desafios são enormes”, mas nada que a intimide para tornar a secretaria mais dinâmica. “A meta é fazer mais com menos”, afirmou.

Natural de Belém e jornalista formada pela Universidade Federal do Pará (UFPA), ela acumula em várias áreas uma significativa experiência ad-ministrativa. Ao todo, são mais de dezesseis anos de vivência gerencial, com ênfase em planejamen-to estratégico, gestão de processos e de mudan-ças organizacionais. Na Caixa Econômica Federal (CEF), foi funcionária durante 25 anos, tendo atua-do inclusive na Superintendência Regional do Ama-zonas e Pará.

No período de 2012 a 2014, presidiu a Com-panhia de Habitação do Pará (Cohab), e no ano passado ocupou o mesmo cargo na Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) antes de ser convocada surpreendentemente pelo governador Simão Jatene (PSDB) para assumir a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públi-cas (Sedop). Na entrevista a seguir, ela fala de pla-nejamentos agendados e em curso, compromissos públicos e eficiência da nova secretaria.

Qual foi a sua reação ao receber o convite para assumir a Sedop dentro da ampla reforma da máquina administrativa do governo?

Foi de total surpresa. A secretaria agregou

atividades de Planejamento e Desenvolvimento Ur-bano as quais eu tenho conhecimento e também das grandes obras do Estado que precisam ser fi-nalizadas e entregues à população. Uma dimensão bem maior que os demais cargos que eu havia de-sempenhado no governo e algo que, confesso, ja-mais passou pela minha cabeça. Eu acreditava que seria mantida na Cosanpa até porque ainda estava em início de trabalho.

Trata-se de uma pasta nova com amplas demandas. Qual o tamanho do desafio?

Temos hoje 308 obras ativas, um estatuto da metrópole recém-editado que implica desafios enormes de planejamento e articulação entre todas as esferas de governo e ainda os planos de sane-amento e de mobilidade que exigem uma atuação conjunta. Enfim, inúmeros desafios que iremos en-frentar um a um e com a urgência necessária.

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Noêmia Jacob assume uma das mais importantes pastas do governo

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Sedop cumprirá todas as suas metas, garante Noêmia Jacob

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Qual a necessidade de criar uma secretaria que abrange o desenvolvimento urbano e obras públicas?

A lógica é de garantir que a questão do desen-volvimento urbano e regional no que tange à infraestru-tura e saneamento estivesse sob uma mesma gestão, garantindo a integração das políticas estaduais que andam nessa direção. As obras são consequência dessa necessidade de garantir a melhoria de vida da nossa população e a redução das desigualdades.

Como exatamente a Sedop opera? Qual é a sua estrutura funcional?

A Sedop possui dois blocos de atuação e está estruturada nessa direção. São dois adjuntos, um de Obras e outro de Desenvolvimento Urbano. Para esse último, há quatro diretorias, que são responsáveis por programas e investimentos, área metropolitana, inte-gração regional e articulação comunitária. No que se refere a obras, temos a área de projetos e avaliação, planejamento e fiscalização.

Haverá transformações ou ajustes internos para torná-la mais dinâmica?

Esse é o grande desafio: fazer mais com menos. Fazer com que a máquina pública esteja tão azeitada que possamos cumprir nossa missão sem a necessi-dade de muitas contratações. Eu diria que o desafio é fazer com que todos caminhem em sintonia. Se todos compreenderem qual o seu papel e entenderem o significado do que fazem, tenho certeza que o senso de urgência chega na mesma proporção que o espí-rito público.

Chegando à Sedop, qual é o seu principal foco? A eficiência na gestão das obras públicas e tentar

garantir que possam se encerrar nos prazos acorda-dos e sem tantos aditivos. Ou seja: garantir que possa-mos ganhar tempo no projeto para evitar “retrabalhos” e etapas não planejadas. Outro ponto fundamental é garantir a integração das políticas de desenvolvimen-to urbano, o apoio aos municípios na elaboração de seus planos de mobilidade, saneamento etc. e, obvia-

mente, acompanhar os indicadores de saneamento e atuar para que o Estado possa ter melhorias nesses indicadores.

Falando em objetivos, quais são as metas traçadas para 2015 e em especial no quadriênio?

A principal é a finalização de obras importantes para o Estado, como o Hospital Oncológico Infantil, a primeira etapa da Avenida Independência e da Avenida Perimetral, o Centro de Convenções de Marabá e o Hospital Santa Rosa de Abaetetuba. Estamos discutin-do o Plano Plurianual, e é desse esforço de pensar o Estado que se definirão os projetos a serem realizados nesse novo mandato. A primeira tarefa é concluir todas as obras que estão já licitadas e que, sozinhas, já so-mam investimentos da ordem de R$ 1,7 bilhão.

Qual a origem dos próximos investimentos previstos?

Os recursos são provenientes do Orçamen-to do Estado, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Orçamento Geral da União e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Atualmen-te, a maior parte dos investimentos é proveniente do Tesouro Estadual.

Secretária e equipe inspecionam obras do ginásio poliesportivo

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“Abelardo Santos” será referência na América Latina

O ritmo de trabalho é intenso no canteiro de obras do novo Hospital Regional Abelardo Santos, que está sendo construído pelo governo do Estado no distrito de Icoaraci, em Belém. São 360 operá-rios trabalhando no prédio principal, que terá dez andares, com 259 leitos, e mais um prédio anexo onde serão instalados auditórios, cozinha, refeitó-rio, lavanderia, vestiário e área de manutenção. Esse será o maior hospital público da Região Me-tropolitana de Belém (RMB), beneficiando cerca de 1,2 milhão de pessoas.

A área de construção do novo Abelardo San-tos é de 45 mil metros quadrados, sete vezes maior que a do antigo hospital, que funcionava no mesmo local e foi demolido. O trabalho é coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Obras Pú-blicas (Sedop). As obras acabam de chegar ao oitavo pavimento. “A meta é concluir toda a estrutura do pré-dio principal, ou seja, chegar à décima laje até o mês de junho”, informa o engenheiro Paulo Leão.

As etapas seguintes incluem instalações elétricas e hidrossanitárias e os serviços de aca-bamento da obra, como paisagismo, climatização, instalações de gases medicinais, instalações hi-dráulicas de prevenção e combate à incêndio, além da aquisição e instalação dos equipamentos. “A obra será entregue pronta, com todos os equipamentos e movelaria no fim deste ano”, garante o engenheiro.

Para o diretor interino do Abelardo Santos, Walter Amoras, além de melhorar o atendimento à população, o novo hospital deve se tornar referên-cia na área do ensino e pesquisa. “Com estrutura

moderna e equipado com aparatos científicos e tec-nológicos atualizados, o hospital deverá aumentar em mais de 200% a oferta de leitos, tornando-se um dos mais modernos da América Latina e refe-rência em ensino, pesquisa e extensão na área da saúde”, enfatizou.

No hospital funcionarão várias clínicas, entre elas a pediátrica, cirúrgica, médica e de traumato-logia. O espaço também oferecerá serviço de tera-pia renal, Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) infantil e adulto, centro cirúrgico com cinco salas, unidade de transplante, maternidade, laboratório de análises clínicas, serviço de reabilitação e cen-tro de diagnóstico por imagem, que fará os exames mais modernos de mamografia, ressonância mag-nética e tomografia computadorizada.

Fonte: Agência Pará/ Ascom-Sedop

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Promover o diálogo sobre o mercado de con-cessões e parcerias público-privadas (PPPs) e con-tribuir com o crescimento e desenvolvimento do setor da construção no Brasil. Esse é o objetivo do “Inter-national Meeting: Infrastructure and PPPs”, grande evento que será realizado nos dias 27 e 28 de abril em Brasília.

A programação é uma realização da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) em par-ceria com a Cica (Confederation of International Con-tractors Associations) e a FIIC (Federación Interame-ricana de la Industria de la Construcción), e contará , na abertura oficial com a presença de José Carlos Martins, presidente da CBIC; Emre Aykar, presidente da Cica; e Juan Ignacio Silva, que preside a FIIC.

Entre os temas que serão debatidos estão o fi-nanciamento de longo prazo, garantias, resolução de conflitos e a criação de um centro de excelência em PPPs, dentre vários outros enfoques. A realização está direcionada a agentes de governo, empresários, inves-tidores e financiadores, por exemplo. Na ocasião, empresas e corporações brasileiras e estrangeiras terão a oportunidade de trocar experiências.

Estão confirmados seis palestrantes interna-cionais, entre os quais Marc Frilet, vice-presidente do Grupo de Trabalho PPP, James Perry e Jack Tieder, especialistas na área de construção e PPPs, e Roger

Fiszelson, diretor-geral da Cica. A Cica representa a indústria da construção, em nível mundial, e reúne três federações regionais em todo o mundo, repre-sentando 61 países. A FIIC representa a indústria da construção em dezoito países da América Latina.

Nas abordagens que serão feitas estão os investimentos em infraestrutura, que são particular-mente desejáveis no cenário atual por impactarem positivamente a produtividade da economia em to-dos os setores. Sabe-se que o governo brasileiro investe ainda pouco em infraestrutura: cerca de 1% do PIB (Produto Interno Bruto). Com base na experiência internacional, o investimento deveria ser, no mínimo, de 3% do PIB para manter o estoque de capital existente e melhorar a competitividade, afirmam estudiosos.

Na América Latina, há uma consonância de que investimentos são capazes de aumentar taxas de crescimento do PIB potencial e reduzir a desi-gualdade social. Um exemplo considerado excelente são os países do leste asiático, que chegam a inves-tir 5% do seu PIB em infraestrutura.

O governo brasileiro já deu sinais que pretende ampliar o uso das concessões e PPPs e ministros de Es-tado e outros agentes governamentais têm demonstrado nos discursos públicos que isso é uma tendência no País. Maiores informações www.infraestruturaeppps.com.br/index-pt.html#home

CBIC promove encontro internacional sobre infraestrutura e PPPs em Brasília

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A posse do mais novo presidente do Fórum Nor-te Nordeste da Indústria da Construção Civil (FNNIC), o engenheiro e presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), Edu-ardo Lopes, ocorreu em Manaus no dia 23 de março. Ele é o primeiro dirigente da região Norte a assumir o cargo. A cerimônia de posse foi realizada na sede da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam).

O presidente recém-empossado afirmou que a prioridade de sua gestão será integrar os Sinduscons da região Norte. “Esperamos, com isso, conseguir maior unidade, principalmente nesse momento de difi-culdade pelo qual passa o País”, adiantou, destacando que todos os Estados do Norte possuem Sinduscons atualmente. Outro desafio será fazer com que as duas regiões (Norte e Nordeste) funcionem de forma coesa, respeitando as especificidades e potencializando as demandas em comum.

Perspectivas - Na opinião do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins, a capacidade de diálo-go e a sensatez de Lopes será essencial no proces-so de aproximação das entidades do N/NE. “Acre-ditamos que ele [Eduardo Lopes] fará um brilhante trabalho”, destacou.

De acordo com o presidente do Sinduscon-PA, Marcelo Gil Castelo Branco, as duas regiões são igual-mente importantes para o País, e agora tende a ter maior integração, o que favorecerá o trabalho. Ele su-geriu como ação a ser executada a aproximação jun-to aos parlamentares de ambas as regiões por uma agenda única.

“As duas regiões estão longe do centro do po-der, que é Brasília. Nesse sentido, acredito que pode-

mos incentivar a criação de núcleos para a busca de solução dos problemas comuns e que afetam o seg-mento”, propôs.

O vice-presidente do Sinduscon-PA, Alex Car-valho, afirmou que está otimista com a nova gestão e considerou que o Fórum pode servir para “criar veto-res cada vez mais fortes em favor do desenvolvimento econômico e social das regiões envolvidas”.

O Fórum N/NE da Indústria da Construção tem por objetivo abordar, discutir e indicar soluções para os diversos temas que afetam a classe construtora, assim como a sociedade e o País, além de estreitar os laços entre as lideranças que representam os diversos elos da construção civil. É constituído por Sinduscons das duas regiões em parceria com a CBIC.

Como parte da programação do FNNIC, ocor-reu, antes da cerimônia de posse, a palestra “Raio-X da Crise Nacional: as Razões da Crise e as Perspec-tivas de Futuro”, ministrada pelo cientista político Leo-nardo Barreto.

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FNNIC: presidente empossado quer integração entre regiões

Alex Carvalho, Marcelo Castelo Branco, Wilker Barreto, Eduardo Lopes, José Carlos Martins e João Alberto Mota

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O Tribunal de Contas da União (TCU) lan-çou recentemente a “Cartilha de Boas Práticas em Obras Públicas” e que já vem se tornando referên-cia no País. A publicação é resultado da parceria realizada a partir de abril de 2013 durante o ciclo de Diálogos em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), promovido em Belém e nas cidades de Belo Horizonte, Porto Ale-gre, Recife e Goiânia.

Na cartilha está unificado o entendimento do TCU sobre os principais questionamentos levanta-dos pelo setor da construção em relação às obras públicas, colocando, de forma clara e objetiva, a posição do TCU para quem vai contratar e como proceder, evitando dúvidas que emperram proce-dimentos.

Para o presidente da Comissão de Obras Pú-blicas (COP) da CBIC, Carlos Eduardo Lima Jorge, elaborar uma cartilha sobre orçamento de obras em conjunto com o TCU teve um duplo sentido. “O primei-ro, o de solidificar uma parceria construtiva entre exe-cutores de obras e fiscalizadores, demonstrando com isso interesses coincidentes em favor da sociedade. E, segundo, o de esclarecer, de forma fundamentada, diversas questões que afligem o setor nos processos licitatórios e na execução dos contratos, desmistifi-cando várias inverdades que comumente geram lití-gios entre as partes”, afirmou.

Com 152 páginas, a “Cartilha de Boas Práti-cas em Obras Públicas” expõe cada passo a ser se-guido pelos gestores públicos para calcular o preço final de uma obra, considerando as três grandes etapas que consistem no levantamento e quantifi-cação dos serviços: avaliação dos custos unitários, definição da taxa de BDI (“Budget Difference Inco-

me” ou “Benefícios e Despesas Indiretas”) e forma-ção do preço de venda.

O presidente do Sinduscon-PA, Marcelo Castelo Branco, destacou a importância da publicação: “É sem duvida um instrumento de grande valor e orientação aos executores de obras publicas”, avaliou. “Ela tor-na mais acessíveis as normas e critérios utilizados no processo de fiscalização do TCU e Estados. No encontro que fizemos com representantes do TCU, CBIC, Sinduscon e entidades públicas foi bastante esclarecedor, e um primeiro passo para aproximação com os órgãos de controle.”

A cartilha também orienta quanto à correta uti-lização dos sistemas referenciais de custos da admi-nistração pública federal e auxilia na elaboração de planilhas para celebração de termos de aditamento contratual, além de apresentar as inovações e impac-tos do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) no processo orçamentário.

TCU lança cartilha para facilitar obras

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End.: ROD. PA-150 (ALÇA VIÁRIA) KM 2,5 S/N - MARITUBA/PATEL/FAX.: (91) 3184-8500 / 3184-8560

Fator básico e considerado essencial para a durabilidade da obra sem ocorrência de prejuízos, a técnica da impermeabilização foi o tema de palestra realizada no dia 26 de março no auditório da Federa-ção das Indústrias do Estado do Pará (Fiepa) numa parceria da Central de Serviços do Sinduscon-PA com o Sebrae e a empresa Vedacit. Impermeabilização é uma atividade que precisa ser devidamente planeja-da, uma vez que sua execução reduz custos e aumen-ta a eficiência.

Com a programação, a proposta era instruir en-genheiros, arquitetos, técnicos de construção e estu-dantes sobre as técnicas mais adequadas para imper-meabilizar as estruturas e as edificações, evitando o “retrabalho”, erros de manuseio e desperdício de ma-terial. Conduzida pelo gerente de contas da Vedacit, Almir Vendrame, a palestra abordou temas como “Im-permeabilização de estruturas atendendo a Norma de Desempenho 15575” e “Manutenção das edificações”. O conteúdo em geral englobou a aplicação de produtos impermeabilizantes em construções e reformas, com foco na prevenção e no uso das técnicas adequadas.

“O aprendizado é uma forma de levar eficiência às obras, e entender como funciona o processo de impermeabilização é fundamental para a realização de um serviço bem feito e duradouro, assim como a aplicação adequada dos produtos e dos sistemas são essenciais para alcançar o melhor desempenho.”, disse Vendrame, que é engenheiro de produção pós--graduado em Economia e Gestão Estratégica da Inovação Tecnológica pelo ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica). “Mesmo quem já possui experiência pode aperfeiçoar suas habilidades com os conheci-mentos adquiridos na ocasião.”

A autônoma Raissa Silva observou que na região norte são registrados muitos problemas de infiltração. “Eu tinha muitas dúvidas que foram es-clarecidas. O tema infiltração, para mim, foi o mais importante e esclarecedor”, afirmou.

Para Rodrigo Pessoa, professor de engenharia da Faci Devry, que participou do evento acompanhado de dez alunos, “a palestra foi genial e a abordagem do tema bem direta, clara e objetiva. Toda a equipe está de parabéns pela iniciativa”, disse ele. Na opinião do estudante de Técnica em Edificações da UFPA Jailton da Silva Pereira, “a palestra mostrou práticas pouco vistas em sala de aula”. A inscrição para a palestra foi a doação de um brinquedo. O Sinduscon-PA mantém atividades filantrópicas em ações conjuntas com enti-dades parceiras e voltadas ao acolhimento de crian-ças em situação de risco.

Participantes elogiaram a palestra e receberam kits

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Palestra trata de impermeabilização em construções e reformas

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Para proporcionar aos trabalhadores do setor da construção a oportunidade de maior qualificação, a Cen-tral de Serviços do Sinduscon-PA promoveu dois cursos com temáticas específicas no mês de março. Entre os dias 12 e 13 foi realizado o curso “Trabalho em Altura NR-35”, e no período de 23 a 27 “Gerenciamento de Projetos com MS Project 2010 – Ênfase em Construção Civil”.

O instrutor Rubinei Bernardes explicou que o cur-so “NR-35” é obrigatório para profissionais que executam trabalhos acima de dois metros do nível inferior, onde há risco de queda. O curso foi solicitado pela construtora Po-lienge Engenharia e ministrado para 105 colaboradores no canteiro da obra “Viver Pratinha”, situado na Rodovia Artur Bernardes. Entre os participantes estava o ajudante

de pedreiro Reginaldo Araújo. “Agora já sei como execu-tar o meu trabalho com mais segurança”, destacou.

No curso “Gerenciamento de Projetos com MS Project”, com o registro de vinte participantes, foram abor-dados quatro módulos básicos de conteúdos práticos e com didática de fácil compreensão. Vinícius Almeida, es-pecialista na área em Planejamento, Gestão e Controle de Obras Civis foi o instrutor. “É de grande importância estar repassando esses conhecimentos”, afirmou.

Na opinião da estudante de Engenharia Civil Natá-lia Sarmento, a palestra foi de grande utilidade. “Toda forma de conhecimento é válida, e o que eu aprendi aqui, com certeza, vai ajudar na minha carreira profis-sional”, salientou.

Novas oportunidades para qualificação profissional

CALENDÁRIO ABRIL/MAIOBELÉM

CURSOS/SEMINÁRIO CARGA HORÁRIA INSTRUTOR HORÁRIOCurso: “Aperfeiçoamento para Mestre de Obras e Encarregados”. Período: 22/4 a 06/5/2015Curso: “Trabalho em Altura NR-35”.Período: 4 a 5/5/2015 Curso: “Métodos Construtivos em Alvenaria Estrutural de Bloco Cerâmico e Alvenaria Estrutural Armada de Bloco de Concreto”. Período: 11 a 20/5/2015 Palestra: Instalações Prediais de Água Quente.Período: 14/5/2015Palestra: Sistemas de Chuveiros Automáticos com CPVC Tigrefire.Período: 15/5/2015Curso: “Leitura e Interpretação de Projetos da Construção Civil”. Período: 25/5 a 8/6/2015 Curso: “Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade NR-10 – Básico”. Período: 08 a 19/6/2015Palestra: “Requinte, Qualidade e Sustentabilidade” - Ações da ANPM para valorizar os pisos de madeira.Período: 11/6/2015

40h

8h

30h

2h

1h30

40h

40h

2h

Willy Castelo BrancoDeivison Gomes GuerreiroCássio Rodrigo da Silva Araújo

Paulo César C. VieiraPaulo César C. VieiraDeivison da Silva Aviz Jair Beltrão Júnior/ Rubinei Bernardes

Prof. Ivaldo Pontes Jankowsky

18h às 22h

18h às 22h

18h às 22h

18h30 às 20h30

18h30 às 20h

18h às 22h

18h às 22h

18h30 às 20h30

Informações e inscrições: Central de Serviços “Projeto Construir” -Avenida Nazaré, 649 - (91) 3241-8383 - www.sindusconpa.org.br - e-mail: [email protected]

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No dia 30 março, os colaboradores da empresa Citing Construções receberam a palestra do Módulo II do projeto Construção Saudável, que aborda os temas tabagismo, alcoolismo e doenças sexualmente trans-missíveis (DSTs). Cinquenta e seis trabalhadores foram diretamente beneficiados pelas orientações ministradas no canteiro da obra Citing Way, situado na Travessa An-gustura, no bairro do Marco.

Luciney Santos, que compõe o quadro de técni-cos de segurança do trabalho da construtora, aprovou a iniciativa do Sinduscon-PA. “A palestra é uma ferramen-ta de alto impacto, de motivação e conhecimento para os trabalhadores”, afirmou ele.

“Quero parabenizar o sindicato por proporcionar essa oportunidade de conhecimento aos colaboradores. Espero que eles tenham absorvido todas as orienta-ções e levem isso até mesmo para as suas famílias”, destacou Santos.

Quarenta minutos foi o tempo da palestra apre-sentada pela técnica de enfermagem Jackeline Qua-dros, que utilizou um datashow para a apresentação

de 36 slides contendo ilustrações dos diversos estágios das doenças e as técnicas de prevenção. Em seguida, a palestrante respondeu a questionamentos e esclareceu dúvidas.

Ronildo Silva, que trabalha como montador de andaime, gostou da forma didática da apresentação e do conteúdo. “A palestra foi ótima e bem explicada. Ti-vemos a oportunidade de aprender como nos prevenir dessas doenças”, declarou.

Ao final da palestra os participantes receberam uma cartilha ilustrada com os temas abordados. O material de-talha os sintomas, tratamento, prevenção e também indica os locais onde encontrar atendimento clínico gratuito.

ServiçoAs palestras são gratuitas e agendadas de acordo

com a disponibilidade das construtoras. A empresa interes-sada em aderir ao projeto Construção Saudável deve preencher uma ficha cadastral no site do Sinduscon-PA (www.sindusconpa.org.br) ou por meio dos contatos: [email protected], (91)3241-8383

Participantes aprovam palestra do ‘Construção Saudável’

Colaboradores no canteiro de obras Citing Way

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A importância do Equipamento de Proteção Individual

O Equipamento de Proteção Individual - EPI é todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção contra riscos capazes de ameaçar a sua segurança e a sua saúde.

O uso deste tipo de equipamento só deverá ser feito quando não for possível tomar medidas que permitam eliminar os riscos do ambiente em que se desenvolve a atividade, ou seja, quando as medidas de proteção coletiva não forem viáveis, eficientes e suficientes para a atenuação dos riscos e não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho.

Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho - SESMT, ou a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA nas empresas desobrigadas de manter o SESMT, recomendar ao empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade.

Os tipos de EPI´s utilizados podem variar dependendo do tipo de atividade ou de riscos que pode-rão ameaçar a segurança e a saúde do trabalhador e da parte do corpo que se pretende proteger.

Os Equipamentos de Proteção Individual além de essenciais à proteção do trabalhador, visando a manutenção de sua saúde física e proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho, podem também proporcionar a redução de custos ao empregador.

É o caso de empresas que desenvolvem atividades insalubres e que o nível de ruído, por exemplo, está acima dos limites de tolerância previstos na NR-15. Neste caso, a empresa deveria pagar o adicional de insalubridade de acordo com o grau de enquadramento, podendo ser de 10%, 20% ou 40%.

Com a utilização do EPI a empresa poderá eliminar ou neutralizar o nível do ruído já que, com a utilização adequada do equipamento, o dano que o ruído poderia causar à audição do empregado será eliminado.

A eliminação do ruído ou a neutralização em nível abaixo do limite de tolerância isenta a em-presa do pagamento do adicional. Entretanto, é importante ressaltar que não basta o fornecimento do EPI ao empregado por parte do empregador, pois é obrigação deste fiscalizar o empregado de modo a garantir que o equipamento esteja sendo utilizado.

Para a Justiça do Trabalho o fato de comprovar que o empregado recebeu o equipamento (por meio de ficha de entrega de EPI), por exemplo, não exime o empregador do pagamento de uma eventual indenização, pois a norma estabelece que o empregador deva garantir o seu uso, o que se faz através de fiscalização e de medidas coercitivas, se for o caso.

Por Alex BrandãoAssessor Jurídico do Sinduscon-PA

Silveira, Athias, Soriano de Mello, Guimarães, Pinheiro & Scaff

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Fonte: (1) Sinduscon/Pa (2) IBGE, (3) FGV. (*) Sinapi/Pa (4) Dnit

Índices do mês - Fevereiro 2015Índice Mês Ano 12 Meses Fonte % % % C.U.B 0,08 4,19 4,26 [1]C.U.B Desonerado 0,08 4,03 4,10 [1]Sinapi (*) 0,31 0,93 5,17 [2]Sinapi Desonerado (*) 0,32 0,97 5,01 [2]INCC - DI 0,31 1,23 6,96 [3]INCC - M 0,50 1,20 6,80 [3]Pavimentação 2,72 3,44 6,99 [4]Terraplenagem 2,28 2,70 6,57 [4]INPC 1,16 2,65 7,67 [2]IPCA 1,07 2,10 7,87 [2]IGP -M 0,27 1,03 3,84 [3]

Variação de Janeiro em relação a Dezembro 0,08%

C.U.B Fevereiro de 2015 Projeto Custo R$/m2 Projeto Custo R$/m2R - 1B 1.054,90 R16 - A 1.335,17PP - 4B 1.000,91 CAL - 8N 1.206,76R -8B 955,97 CSL -8N 1.046,24PIS -B 709,08 CSL - 16N 1.399,88R1 - N 1.242,06 CAL -8A 1.287,50PP - 4N 1.173,01 CSL - 8A 1.134,02R8 -N 1.043,42 CSL - 16A 1.515,51R16 -N 1.011,85 RP1Q 1.059,28R1 -A 1.543,62 Gl 606,25R 8 -A 1.265,03

C.U.B Desonerado Fevereiro de 2015 Projeto Custo R$/m2 Projeto Custo R$/m2R - 1B 1.001,12 R16 - A 1.264,74PP - 4B 955,69 CAL - 8N 1.140,54R -8B 913,46 CSL -8N 986,55PIS -B 672,44 CSL - 16N 1.320,41R1 - N 1.167,41 CAL -8A 1.220,64PP - 4N 1.106,99 CSL - 8A 1.072,68R8 -N 984,08 CSL - 16A 1.433,81R16 -N 954,77 RP1Q 987,82R1 -A 1.462,61 Gl 573,04R 8 -A 1.202,34

Variação de Janeiro em relação a Dezembro: 0,08%.

Fonte: CAGED – MTE – Banco de dados Elaboração: Diretoria de Economia e Estatística/Assessoria Econômica/Sinduscon-Pa. (1) Dezembro/2013-RAIS/MTE(2) Corresponde aos valores dos 143 municípios do Estado do Pará.(3) Dados do CAGED/MTE Quadro de ocupação dos municípios mais representativos na geração de empregos formais da Construção Civil Paraense.

Residencial UnifamiliarR1-B-Residencial Padrão Baixo: Residência composta de dois dormitórios.R1-N-Residencial Padrão Normal: Residência composta de três dormitórios.R1-A-Residencial Padrão Alto: Residência composta de quatro dormitórios.RP1Q-Residencial Popular: residência composta de um dormitório.

Residencial MultifamiliarPIS-Projeto de interesse social: Edificio com quatro pavimentos.PP4-B-Prédio Popular: Edificio com três pavimentos tipos.PP4-N-(Padrão Normal): Edificio com quatro pavimentos tipo.

*

Geografia do Emprego Formal* - Fevereiro de 2015

Municípios Ocupação total em

31.02.15 (1)Belém 1.327 1.860 -533 -1,58Ananindeua 319 404 -85 -1,16Barcarena 421 410 11 0,28Castanhal 27 32 -5 -0,51Marabá 177 396 -219 -3,96Parauapebas 651 775 -124 -1,62Tucuruí 3 10 -7 -2,28Santarém 73 85 -12 -0,53Paragominas 53 270 -217 -14,85Altamira 2.710 2.679 31 0,10Subtotal 5.761 6.921 -1.160 ***Estado PA(2) 7.865 8.931 -1.066 -0,89

Saldo no Mês

Saldo até 31/01 (3)

Ocupação em Fevereiro

CAL-8- Comercial Andar Livre: Edificio com 8 pavimentos tipo.

Galpão Industrial (GI) – Galpão com área administrativa, dois banheiros, um vestiário e um depósito.

Residencial PopularRP1Q- Residencia composta de um dormitório, sala, banheiro e cozinha.

Residencial MultifamiliarR8-B- Padrão Baixo: Edificio com sete pavimentos tipo.R8-N Padrão Normal: Edificio com 8 pavimentos tipo.R8-A-Padrão Alto: Edificio com 8 pavimentos tipos.R16-N-Padrão Normal: Edificio com 16 pavimentos tipo.R16-A-Padrão Alto: Edificio com 16 pavimentos tipo.

Edificação comercialCSL-8-Comercial Salas e Lojas: Edificio com 8 pavimentos tipo.CSL-16-Comercial Salas e Lojas: Edificio com 16 pavimentos tipo.

Discriminação dos projetos-padrões, de acordo com a ABNT NBR: