o conhecimento nunca acaba - existeumasolucao.com.br · portanto, enquanto o ser humano tece sua...

50

Upload: dinhnhan

Post on 09-Nov-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

O CONHECIMENTO NUNCA ACABA

Piaget define conhecimento como

sendo vinculado à aprendizagem,

resultado este que se dá na

interrelação entre o sujeito que

conhece e o objeto a ser conhecido,

adquirindo assim a aquisição de

conhecimento

O CONHECIMENTO NUNCA ACABA

Dra. Larissa Campos - Psicóloga

Aprendizagem humana está relacionada à

educação e desenvolvimento pessoal.

Aprendizagem como um estabelecimento de novas

relações entre o ser e o meio ambiente

O CONHECIMENTO NUNCA ACABA

Profa. Nadia Junqueira - Cruzília

Ao longo da História e através dos tempos, o homem

(sujeito) se esforça constantemente para adquirir

conhecimento (objeto) por meio da razão.

Diante do desconhecido, ele procura estabelecer

semelhanças, diferenças, e, como a fonte do conhecimento

vem com suas experiências, vivência com família, amigos,

sociedade, procura agir sobre o mundo na tentativa de

conhecê-lo e transformá-lo .

O desenvolvimento do alcoolismo é influenciado por fatores relacionados às

vivências cotidianas, vinculadas a situações dolorosas, características de

personalidade, influências culturais e sociais.

A falta de conhecimento acerca do alcoolismo pelos familiares é um fator que

facilita o abandono do sujeito que é alcoólatra

O CONHECIMENTO NUNCA ACABA

Dra. Larissa Campos - Psicóloga

Ao longo da História, o homem (sujeito) se esforça

constantemente para adquirir conhecimento (objeto) por

meio da razão e procura agir sobre o mundo na tentativa de

conhecê-lo e transformá-lo.

Entretanto, a razão adquire formas diferentes, dependendo

da maneira pela qual o homem entra em contato com o

mundo que o cerca.

E nesse contato com aqueles com quem convive, ele adquire

e aprimora o conhecimento, pois este se faz pela ligação

contínua entre:

intuição e razão,

entre o vivido e o teorizado,

entre o concreto e o abstrato.

O CONHECIMENTO NUNCA ACABA

”.

Os filósofos que criaram teorias sobre Conhecimento

esclarecem que não basta apenas adquirir, acumular e

armazenar conhecimento, mas cabe ao homem por em

prática (práxis, ação) permanente o conhecimento

assimilado -

todo conhecimento implica em uma aplicação –

incorporando-o às suas experiências, pesquisas e

descobertas sobre a realidade, transformando-a.

Logo, conhecimento e ação prática são extensões de um

mesmo princípio.

O CONHECIMENTO NUNCA ACABA

Dra. Larissa Campos - Psicóloga

Portanto, enquanto o ser humano tece sua existência,

desenvolvendo suas potencialidades e capacidade de

percepção e abstração, sempre com o pensamento voltado à

célebre frase do filósofo Sócrates:

“sei que nada sei”,

não haverá fim para o conhecimento.

Segundo o filósofo Immanuel Kant o conhecimento surge de

duas fontes da mente: da percepção, quando percebemos,

apreendemos ou intuímos o objeto que nos é dado; e

da inteligência quando conhecemos o objeto que é pensado:

“sem a sensibilidade nenhum objeto nos seria dado, e sem

entendimento nenhum objeto seria pensado. O conhecimento

só pode surgir da sua reunião” (percepção (intuição) e

inteligência (entendimento).

O CONHECIMENTO NUNCA ACABA

Profa. Nadia Junqueira Maciel Ferreira - Cruzília

Dessa forma, o conhecimento não é produto, algo pronto,

acabado, estático, mas um processo em construção, fonte

inesgotável, “um eterno movimento”, no qual o sujeito intui,

constrói, inventa, cria ideias, imagens, teorias e se comunica,

interpretando e transformando a realidade (interpretação da

realidade é o conhecimento). Porém, o sujeito tem que

confiar (crer) em suas interpretações como guia seguro de

suas ações sobre essa realidade globalizada.

A partir daí estarão abertas as portas para mais

conhecimento.

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

Hélio Pena Guimarães - Rev Bras Clin Med, 2009;7:177-187

MÉTODOS ANTIGOS: DOS RELATOS BÍBLICOS

A primeira menção bíblica de reanimação refere-se ao momento

da criação de Adão, tendo Deus “soprado em sua boca dando-

lhe a vida”.

Menos simbólica e mais precisa em seu detalhamento,

e considerada por muitos historiadores como o primeiro

relato de de RCP, está a descrição que consta no livro bíblico

dos Reis;

nele está descrito o profeta Eliseu, um discípulo

de Elias, reanimou um jovem filho de uma viúva sunamita

“...subiu à cama, deitou-se sobre o menino e, pondo a sua boca

sobre a boca dele, os seus olhos sobre os olhos dele e suas

mãos sobre as mãos dele, se estendeu sobre o menino; este

espirrou sete vezes e abriu os olhos”.

Hélio Pena Guimarães - Rev Bras Clin Med, 2009;7:177-187

Assim, o sentido primordial de ressuscitar é o de restabelecer o

movimento, ou seja, a vida.

E a vida depende basicamente da

respiração e do movimento do sangue, noção que remonta às antigas

civilizações.

A reanimação, por sua vez, compõe-se do prefixo re + anima +

sufixo -ção.

Anima, em latim, tanto significa sopro, respiração,

como vida e alma.

Novamente aqui se tem a identificação da vida

com a entrada de ar nos pulmões.

Há a tendência de empregar reanimação, em lugar de ressuscitação,

nos casos de parada cardíaca, deve-se pela conotação mágico-religiosa

que adquiriu o termo ressuscitação

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

Hélio Pena Guimarães - Rev Bras Clin Med, 2009;7:177-187

“Então formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e lhe soprou

nas narinas o fôlego da vida, e o homem passou a ser alma vivente”

Bíblia; Gênesis, 2:7.

Durante longos anos, a humanidade interpretou a morte como

evento inexoravelmente irreversível e todas as tentativas de

ressuscitação sempre consideradas impugnável blasfêmia.

Este dramático quadro durou até meados do século XVIII, quando a

humanidade finalmente começou a acreditar na possibilidade de

execução de manobras efetivas para ressuscitação.

Apenas no início dos anos 1960, as técnicas de ressuscitação

começaram a se tornar evidência científica robusta e prática clínica diária

a “beira doleito

Hélio Pena Guimarães - Rev Bras Clin Med, 2009;7:177-187

A primeira menção bíblica de reanimação refere-se ao momento

da criação de Adão,

Tendo Deus “soprado em sua boca dando-lhe

a vida”.

Menos simbólica e mais precisa em seu detalhamento,

e considerada por muitos historiadores como o primeiro

relato de manobras de RCP, está a descrição que consta no livro

bíblico dos Reis; nele está descrito:

o profeta Eliseu, um discípulo

de Elias, reanimou um jovem filho de uma viúva sunamita.

PRIMEIRA MENSÃO BIBLICA

SOBRE RCP

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

Hélio Pena Guimarães - Rev Bras Clin Med, 2009;7:177-187

Entre os anos de

1700 a 1767,

índios navajos

americanos, maias, incas

peruanos e,

posteriormente,

cidadãos ingleses

ainda usavam um rústico

método de

tentativa de reanimação

que consistia na inserção

de fumaça

quente reservada em uma

bexiga de animal, através

do reto da vitima

MÉTODOS ANTIGOS

INÍCIO DE UMA CIÊNCIA

Hélio Pena Guimarães - Rev Bras Clin Med, 2009;7:177-187

Em seus estudos, Galeno (enxergava o corpo humano com os olhos da crença e

da ciência ocidental, acreditando que o “espírito vital” estava presente em

todos os seres animados.

Este espírito vital, chamado pneuma, não era exatamente o ar; considerava-se,

no entanto, que a ausênciada respiração nas pessoas era a ausência do

recebimento

da pneuma e o que o coração se tornaria permanentemente frio sem ele,

Fim do Império Romano em 476 a.C, - passaram a utilizar a FUMIGAÇÃO,

método mais antigos de RCP .

Consistia na aplicação de calor ao corpo

inerte através de objetos quentes ou quei-

mantes sobre o abdômen - FUMIGAÇÃO.

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

Dra. Larissa Campos - Psicóloga

1803:

médicos

russos,

passaram a

adotar o

“enterro”

parcial da vítima,

com objetivo de

propiciar a

compressão

do tórax

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

Hélio Pena Guimarães - Rev Bras Clin Med, 2009;7:177-187

1530 – Paracelsus

Usou foles de lareira para

introdução do ar nos pulmões

de indivíduos aparentemente

mortos, caracterizando as

primeiras e rústicas tentativas

de ventilação artificial,

semelhante ao atual

(ventilação sob pressão

positiva), utilizando as

unidades bolsa-valva-

máscara.

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

Hélio Pena Guimarães - Rev Bras Clin Med, 2009;7:177-187

Paracelsus e o método com foles

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

Hélio Pena Guimarães - Rev Bras Clin Med, 2009;7:177-187

FLAGELAÇÃO

chicoteando-se com urtiga (planta

cujas folhas são irritativas contendo ácido fórmico)

ou outro instrumento

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

Hélio Pena Guimarães - Rev Bras Clin Med, 2009;7:177-187

Manobras mais usadas,

estava a da marinha

alemã:

que utilizava

barris para rolar a vítima

afogada, a fim de

reanimá-la.

Supunha-se

que estes movimentos

ritmados de compressão

e relaxamento

do tórax permitiam uma

troca de ar.

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

Hélio Pena Guimarães - Rev Bras Clin Med, 2009;7:177-187

1812 - Europeus e

Chineses

passaram

a posicionar o corpo

da vítima sobre

cavalos em trote,

acreditando

que este movimento

ativaria seus

pulmões e retornaria

a

Respiração.

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

2003

MUDOU ALGUMA COISA?

Hélio Pena Guimarães - Rev Bras Clin Med, 2009;7:177-187

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

2003

MUDOU ALGUMA COISA?

Hélio Pena Guimarães - Rev Bras Clin Med, 2009;7:177-187

2003

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

MÉTODOS MANUAIS

Hélio Pena Guimarães - Rev Bras Clin Med, 2009;7:177-187

Durante o século XIX, alguns médicos desenvolveram métodos

que já apresentavam algumas considerações básicas dos princípios

anatômicos e fisiológicos.

Envolviam várias manipulações planejadas com a finalidade de

produzirem movimentos alternados de inspiração e expiração.

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

MARCAPASSO

EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO

O CONHECIMENTO NUNCA ACABA

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

Hélio Pena Guimarães - Rev Bras Clin Med, 2009;7:177-187

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

DESFIBRILADOR

Hélio Pena Guimarães - Rev Bras Clin Med, 2009;7:177-187

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

2:1

Hélio Pena Guimarães - Rev Bras Clin Med, 2009;7:177-187

Marcapasso Desfibrilador

+

= C D I

RESSUSCITAÇÃO

CARDIO - PULMONAR - CEREBRAL

RCPC American Heart Association

Suporte Avançado de Vida em Cardiologia

Dr. José Nicoliello Viotti

Verificar Consciência

Gritar – Sacudir pelos ombros 1

* “TOQUE E FALE”:

AVALIE SE ESTÁ DORMINDO,

SENSÓRIO.

DEPRIMIDO OU COMATOSO.

Verificar Respiração

Aproximar o rosto da boca da vítima

Ver – Ouvir – Sentir

Observar pela movimentação do Tórax desnudo se ela respira

2

Vias Aéreas

Obstrução

Abertura

Manter Vias Aéreas Permeáveis

Manobra da Mandibula

(Anteriozação Mentoniana)

Inclinar a Cabeça e levantar o queixo para cima

com os dedos indicador e médio. 3

Verificar Pulso

Deslizar os dedos indicador e médio posteriormente a partir da

linha média anterior a garganta até a cartilagem que está no

bordo anterior do m. esternocleidomastoídeo.

Tempo máximo de checagem: 10 segundos.

Socorristas Leigos:

Avaliar “sinais de circulação”; respiração, tosse e movimentação,

ao invés do pulso. 4

Boca a Boca 1 - Abrir vias aéreas - dorsoflexão da cabeça.

2 - Ocluir as asas do nariz com os dedos

polegar e indicador da mão.

3 - Após a inspiração profunda coloque seus

lábios sobre a parte externa da boca da vítima

e insufle volume de ar o suficiente para

expandir o tórax.

5

Massagem Cardíaca

Compressão Torácica

1 - Deitar em superfície plana com braços e pernas estendidos.

2 – Colocar a palma de uma das mãos sobre a metade inferior do externo e em

seguida colocar a palma da outra sobre a primeira.

3 – Entrelaçar os dedos de ambas as mãos.

4 – Com os braços retos deixar cair o peso do corpo comprimindo o toráx 4 a 5

cm. 6

Ressuscitação Cardiopulmonar

Combinar Respiração Boca a Boca com a

Compressão Torácica

RELAÇÃO

Com 1 ou 2 socorristas

30 compressões com 2 ventilações

30:2 7

30 2

O CONHECIMENTO NUNCA

ACABA

Dra. Larissa Campos – Psicóloga

Ao longo de setenta e cinco anos esse conhecimento vem sendo

transmitido por milhares de pessoas em centenas de países,

possibilitando que muitas vidas e famílias sejam salvas. Tal conhecimento

vem sendo aprimorado ao longo do tempo, sua base permanece, mas o

contato com outras pessoas, com profissionais e instituições que

demonstram interesse pelo assunto tem possibilitado o aprimoramento do

conhecimento sobre o alcoolismo.

O programa de recuperação – DOZE PASSOS, ajudam não somente o

alcoólico a se recuperar, como também, ajuda a família dessas pessoas a

adquirirem o conhecimento necessário para que juntos aprendam a lidar

com o alcoolismo.

O CONHECIMENTO NUNCA

ACABA

Tudo isso está ligado diretamente com o conceito de conhecimento,

pois o conhecimento só é possível através da experiência e da vivencia

com o outro, assim o ser humano procura agir sobre o mundo na

tentativa de conhecê-lo e transformá-lo. E é exatamente o que o AA

oferece, o conhecimento adquirido sobre o alcoolismo através da

experiência vivida e compartilhada mutuamente para que seja possível

agir e transformar a realidade vivida por quem é alcoólico e seus

familiares

Dra. Larissa Campos – Psicóloga

O CONHECIMENTO NUNCA

ACABA

O beber é aprendido socialmente desde o inicio dos tempos, mas o

alcoolismo é uma doença seletiva, e o conhecimento para enfrentar essa

doença vem sendo transmitido através da experiência e ajuda mútua dos

membros de AA. O conhecimento adquirido pela Irmandade possibilita

aos seus membros a ação prática sobre seu problema ao vivenciar o

programa dos DOZE PASSOS. O programa auxilia o alcoolista a

transformar sua realidade, a mudar seu estilo de vida, a remover suas

falhas de caráter, a desenvolver o lado espiritual e a transmitir o que foi

aprendido a outras pessoas.

Dra. Larissa Campos – Psicóloga

O CONHECIMENTO NUNCA

ACABA

O aprendizado é constante, é a junção do que se sabe no presente com

a busca da transformação das informações para se conhecer e

aprender ainda mais no futuro. O conhecimento não pode ser algo

acabado, é algo sempre em construção. E é exatamente o que o AA

busca passar para seus membros. O aprendizado do AA é constante, se

renova a cada 24 horas. Não existe membro velho dentro da Irmandade,

todos são vistos como jovens, iniciando e renovando o aprendizado

todos os dias por 24 horas. O processo de aprendizagem acontece em

todas as reuniões com a troca de experiências individuais que são

compartilhadas e auxilia os membros a conseguirem vencer os

conflitos e perdas e a conquistar um novo estilo de vida.

Dra. Larissa Campos – Psicóloga

O CONHECIMENTO NUNCA

ACABA

O conhecimento oferece condições para o ser humano evoluir, para

analisar situações e transformar o contexto que vive e convive.

Através do pensamento e da linguagem o homem interpreta e age e

modifica sua realidade. Com a linguagem, o homem compartilha suas

descobertas e invenções. O conhecimento é a apropriação da realidade

que se expressa na linguagem de tal modo que pode ser transmitido em

diferentes contextos e situações. É exatamente o que as centenas de

grupos de AA espalhados pelo mundo faz.

Dra. Larissa Campos – Psicóloga

O CONHECIMENTO NUNCA

ACABA

O homem apropria-se da realidade, interpreta-a para agir sobre ela no

sentido de transformá-la. Para enfrentar o alcoolismo é necessário

conhecê-lo, aprender sobre essa doença, somente assim será possível

agir sobre ela. E é exatamente o que os grupos de Alcoólicos

Anônimos faz. Ensina através da troca de experiência mútua seus

membros a agir, a transformar uma vida deteriorada pelo alcoolismo

em novo estilo de vida, modificando e transformando sua realidade,

mudando sua forma de agir com sua família, no ambiente de trabalho,

na vida social e consigo mesmo.

Dra. Larissa Campos – Psicóloga

O CONHECIMENTO NUNCA ACABA

O conhecimento é como uma esfera:

Quanto maior o seu volume,maior será

O seu contato com o desconhecido.

“Blaise Pascal”