o conceito de produtividade variÁvel aplicado

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III Simpósio Brasileiro de Gestão e Economia da Construção III SIBRAGEC UFSCar, São Carlos, SP - 16 a 19 de setembro de 2003 O CONCEITO DE PRODUTIVIDADE VARIÁVEL APLICADO AOS MANUAIS DE ORÇAMENTAÇÃO SOUZA, Ubiraci Espinelli Lemes de (1); ALMEIDA, Fernanda Marchiori de (2); SILVA, Luciano Luis Ribeiro da (3) (1) Eng. Civil, Livre Docente em Engenharia, Professor do Dep. de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, [email protected] (2) Eng. Civil, Mestre em Engenharia Civil, Universidade Federal de Santa Catarina, [email protected] (3) Eng. civil, Mestre em Engenharia, Universidade de São Paulo, [email protected] RESUMO A previsão da produtividade tem sido abordada, na Construção Civil, através de visões que se baseiam (SOUZA, 1996) na utilização de valores históricos disponíveis, na extensão de valores cumulativos relativos a estágios intermediários de uma obra e na pressuposição do efeito aprendizado durante o decorrer da execução. No que se refere aos manuais de orçamentação, a definição de valores aproximadamente estáticos de produtividade tem sido a postura adotada nacional (TCPO 2000, 1999) e internacionalmente (CLEVELAND, 2001). A postura determinística e, até certo ponto, independente dos fatores presentes em uma obra, ligados ao conteúdo e ao contexto do trabalho, que podem imprimir variações no desempenho na execução dos serviços, embora de fácil aplicação, pode estar associada a uma perda de precisão na previsão da produtividade inaceitável para o mercado altamente competitivo atual. Este trabalho preconiza a postura de previsão da produtividade baseada em faixa de variação associada a fatores potencialmente influenciadores, que permitam ao gestor influenciar o prognóstico em função de suas crenças relativas ao trabalho que executará. Tal idéia será apresentada aplicada ao serviço de revestimento interno de paredes com argamassa, comparando-se a utilização da postura atual (aproximadamente determinística) à inovadora, baseada na produtividade variável. O trabalho se baseia numa extensa coleta de dados em campo e sua análise estatística; os autores acreditam que os resultados de tal pesquisa permitem uma abordagem mais interessante para os manuais de orçamentação para a construção de edifícios. ABSTRACT This paper shows a new way to see the productivity forecast based on band variation associated with the potentially factors of influence. Such idea will be presented applied to the task of internal wall finishing with mortar, comparing itself it use of the current position with the innovator, based on the changeable productivity. The authors believe that the results of such research allow a more interesting boarding for budget manuals for the construction of buildings. Palavras-chave: Produtividade, consumo unitário, mão-de-obra, materiais, orçamento. Keywords: Productivity, unitary consumption, labour productivity, materials, budget.

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Page 1: O CONCEITO DE PRODUTIVIDADE VARIÁVEL APLICADO

III Simpósio Brasileiro de Gestão e Economia da Construção

III SIBRAGEC UFSCar, São Carlos, SP - 16 a 19 de setembro de 2003

O CONCEITO DE PRODUTIVIDADE VARIÁVEL APLICADO AOS MANUAIS DE ORÇAMENTAÇÃO

SOUZA, Ubiraci Espinelli Lemes de (1); ALMEIDA, Fernanda Marchiori de (2); SILVA, Luciano Luis Ribeiro da (3)

(1) Eng. Civil, Livre Docente em Engenharia, Professor do Dep. de Engenharia de Construção Civil da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, [email protected] (2) Eng. Civil, Mestre em Engenharia Civil, Universidade Federal de Santa Catarina, [email protected] (3) Eng. civil, Mestre em Engenharia, Universidade de São Paulo, [email protected]

RESUMO A previsão da produtividade tem sido abordada, na Construção Civil, através de visões que se baseiam (SOUZA, 1996) na utilização de valores históricos disponíveis, na extensão de valores cumulativos relativos a estágios intermediários de uma obra e na pressuposição do efeito aprendizado durante o decorrer da execução. No que se refere aos manuais de orçamentação, a definição de valores aproximadamente estáticos de produtividade tem sido a postura adotada nacional (TCPO 2000, 1999) e internacionalmente (CLEVELAND, 2001). A postura determinística e, até certo ponto, independente dos fatores presentes em uma obra, ligados ao conteúdo e ao contexto do trabalho, que podem imprimir variações no desempenho na execução dos serviços, embora de fácil aplicação, pode estar associada a uma perda de precisão na previsão da produtividade inaceitável para o mercado altamente competitivo atual. Este trabalho preconiza a postura de previsão da produtividade baseada em faixa de variação associada a fatores potencialmente influenciadores, que permitam ao gestor influenciar o prognóstico em função de suas crenças relativas ao trabalho que executará. Tal idéia será apresentada aplicada ao serviço de revestimento interno de paredes com argamassa, comparando-se a utilização da postura atual (aproximadamente determinística) à inovadora, baseada na produtividade variável. O trabalho se baseia numa extensa coleta de dados em campo e sua análise estatística; os autores acreditam que os resultados de tal pesquisa permitem uma abordagem mais interessante para os manuais de orçamentação para a construção de edifícios.

ABSTRACT This paper shows a new way to see the productivity forecast based on band variation associated with the potentially factors of influence.

Such idea will be presented applied to the task of internal wall finishing with mortar, comparing itself it use of the current position with the innovator, based on the changeable productivity. The authors believe that the results of such research allow a more interesting boarding for budget manuals for the construction of buildings.

Palavras-chave: Produtividade, consumo unitário, mão-de-obra, materiais, orçamento.

Keywords: Productivity, unitary consumption, labour productivity, materials, budget.

Page 2: O CONCEITO DE PRODUTIVIDADE VARIÁVEL APLICADO

1. INTRODUÇÃO As empresas de Construção Civil têm realizado grandes esforços, nos últimos anos, visando a melhoria de seus processos, na busca por um aumento da sua competitividade. Neste cenário, a experimentação de novas alternativas de tecnologia e gestão, tentando-se promover a racionalização do processo vigente e mesmo a implementação de inovações, tem sido uma postura bastante presente nas discussões empreendidas pelos gestores da produção. A decisão quanto a se implementar ou não uma modificação, no entanto, deveria ser subsidiada por informações relativas ao desempenho esperado tanto para a manutenção da situação vigente quanto no caso da efetivação da nova postura. No que se refere à produtividade da mão-de-obra, considerando-se que as empresas de construção normalmente não dispõem de um banco de dados organizado e rico o suficiente para permitir tais comparações, a utilização de informações advindas de manuais de orçamentação torna-se uma opção interessante. No entanto, muitas vezes, tanto no caso do Brasil quanto mesmo no de países desenvolvidos, os manuais trabalham com valores médios do mercado, sem abertura para se introduzir a personalização necessária para tornar uma previsão da produtividade algo sob medida para uma certa obra.

Um grupo de pesquisadores do Departamento de Construção Civil da Escola Politécnica da USP vem, há vários anos, coletando informações sobre a produtividade da mão-de-obra nos serviços de construção, a partir de obras reais, e compondo um rico banco de dados que, analisado, tem permitido incrementar a qualidade de decisões relativas à gestão de tais serviços. Neste trabalho, após uma breve discussão conceitual sobre a produtividade da mão-de-obra na execução de revestimentos internos de argamassa, apresenta-se um conjunto de dados levantados quanto a este serviço. Em seguida, indica-se a situação vigente quanto às informações disponíveis no principal manual de orçamentação brasileiro. Indica-se, então, o conceito de produtividade variável como uma forma mais eficiente de se lidar com o prognóstico do desempenho para futuras obras e, finalmente, ilustra-se, para o caso do serviço em estudo neste trabalho, como a adoção de uma apresentação dos indicadores, pelos manuais, de forma coerente com a idéia de produtividade variável, pode ser mais eficiente enquanto fonte de informação para a gestão da produção.

2. PRODUTIVIDADE NA EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS INTERNOS DE ARGAMASSA Produtividade é a eficiência em se transformar entradas em saídas de um processo produtivo. No caso da produtividade da mão-de-obra no revestimento interno de paredes com argamassa, as entradas seriam os homens-hora despendidos e, as saídas, os metros quadrados de revestimento executado com tal esforço (Figura 2.1).

R$ OBRA OU PARTES

DA OBRA

PROCESSO

EFICIÊNCIA

Figura 2.1- Definição de produtividade da mão-de-obra para o caso do revestimento interno de paredes com argamassa.

Page 3: O CONCEITO DE PRODUTIVIDADE VARIÁVEL APLICADO

O indicador utilizado por Souza (SOUZA, 2000) para mensurar tal produtividade, a RUP (razão unitária de produção), pode ser definida por:

RUP = Hh/A ,

onde: Hh = homens-hora, A= área revestida (m²).

Convém destacar, segundo Silva (SILVA, 2002), que diferentes operários podem ser considerados no cálculo do numerador da RUP, tais como os oficiais responsáveis pelo serviço, seus ajudantes diretos e os ajudantes de apoio. Mais que isto, a mensuração da RUP pode ser feita em períodos diferentes, como, por exemplo, diariamente ou cumulativamente. Neste trabalho usar-se-á sempre RUP cumulativa e se indicará quando esta se refere aos oficiais ou aos ajudantes.

3. DIAGNÓSTICO QUANTO À PRODUTIVIDADE DA MÃO-DE-OBRA

O PCC-USP coordenou um grande projeto de pesquisa, denominado “Estudo da Produtividade da Mão-de-obra nos Serviços de Revestimento”, onde, com o apoio de várias empresas paulistas, se empreendeu um amplo diagnóstico em obras de edificações. Com base em levantamentos diários das entradas e saídas do serviço, além das características presentes no dia de trabalho (Figura 3.1), foi possível, a partir do banco de dados obtido (MAEDA, 2002) e da utilização de ferramentas estatísticas, associar as variações da produtividade aos fatores, de conteúdo e de contexto, que induziram tais variações.

A Tabela 3.1 reúne os valores de produtividade cumulativa, quanto aos oficiais envolvidos, para o serviço em estudo, para um conjunto de obras estudadas.

H/h Quantidade de revestimento

Característica de conteúdo e contexto

Produtividade

Banco de informações sobre a produtividade

Explicações das variações da produtividade

Figura 3.1 – O levantamento diário de dados como base para a composição do banco de dados para o estudo da produtividade.

Page 4: O CONCEITO DE PRODUTIVIDADE VARIÁVEL APLICADO

Tabela 3.1 – Valores de produtividade cumulativa para as obras estudadas.

Obra RUP cum of

43 0,41 47a 0,69 69 0,51 30 0,40 66 0,62 47b 0,45 80 0,35

Quanto aos comentários, diria algo do tipo: Conforme mostrado na Tabela 3.1, o valor máximo da RUP é praticamente duas vezes o valor mínimo encontrado; o que reforça a constatação de que entender tal variação é de fundamental importância para uma boa previsão da produtividade.

4. A POSTURA TRADICIONAL DOS MANUAIS DE ORÇAMENTAÇÃO Ilustra-se, aqui, a postura tradicionalmente adotada nos manuais de orçamentação nacionais, através da apresentação das informações trazidas no TCPO 2000, com relação à produtividade da mão-de-obra para o revestimento interno de paredes com argamassa.

Tabela 4.1 – Consumos de mão-de-obra e material de acordo com o TCPO 2000.

Características deste tipo de abordagem:

• Fácil de usar (o usuário utiliza a composição e a associa aos quantitativos sem ter de raciocinar);

• Apresenta valor estático, isto é, trata-se de um valor médio, não se apresentando faixas de variação que permitam consultar valores de afastamentos possíveis por parte do usuário;

• Levam-se em conta alguns, mais não muitos, e nem necessariamente os mais importantes, fatores de conteúdo que influenciam a produtividade;

• Praticamente não se consideram os fatores de contexto;

Emboço para parede interna empregando argamassa mista de cimento, cal hidratada e areia média sem peneirar traço 1:2:8, espessura = 2 cm

Unid. Consumos

Argamassa 1:2:8 m³ 0,02 Pedreiro h 0,72 Servente h 0,72

Min= 0,35 Max= 0,69 Oficial (Hh/m²)

Méd= 0,45

Page 5: O CONCEITO DE PRODUTIVIDADE VARIÁVEL APLICADO

• Não indicam caminhos para a personalização do indicador (seja do ponto de vista de se moldar o indicador às características imaginadas para o serviço, ou do ponto de vista de sentir-se trabalhando a favor da segurança ou contra mas sem exageros).

5. O CONCEITO DE PRODUTIVIDADE VARIÁVEL Na medida em que se percebe que a variação da produtividade pode se dar em grau bastante acentuado, e que se tem o entendimento dos fatores que induzem tal variação, é importante trabalhar-se não mais somente com um valor médio para o indicador, e sim com a percepção da possível variação dos valores associada aos fatores que a determinam. Esta nova abordagem caracteriza aquilo que os autores denominaram de abordagem através da produtividade variável.

A Figura 5.1 ilustra a idéia supracitada. Pode-se ver uma “régua” de valores de RUP, com a indicação dos valores extremos (máximo e mínimo), definindo-se, assim, a amplitude da faixa ilustrativa dos valores esperados; a indicação do valor mediano determina o centro da distribuição, permitindo ainda, ao se comparar as distâncias de tal centro aos extremos, entender-se as eventuais assimetrias da distribuição dos valores de RUP. Tal régua por si só já elimina alguns problemas citados quanto à postura tradicional de se apresentar somente o valor médio: tem-se uma maior clareza quanto aos possíveis afastamentos com relação a tal valor; e se permite a eventual escolha de valores acima ou abaixo do centro da distribuição em função da necessidade ou não (por vezes gerada por aspectos comerciais, tais como a política de, num certo caso, trabalhar-se com expectativas majoradas de produtividade).

Ao se acrescentar à faixa de variação de produtividade os fatores de conteúdo e de contexto que induzem a ocorrência de uma tendência em direção aos dois extremos opostos, reforça-se o valor desta “régua” no combate a todas as críticas citadas com relação à postura convencional.

Figura 5.1 – Abordagem através do conceito de produtividade variável. 6. APLICAÇÃO AO CASO DO REVESTIMENTO INTERNO DE ARGAMASSA A Figura 6.1 mostra a régua da produtividade variável definida, com base nos estudos de caso anteriormente citados, entre outros para o serviço de revestimento interno de paredes com argamassa. Note-se que o valor mediano é 51% superior ao mínimo, enquanto o máximo é 74% maior que o mediano; isto demonstra os erros que se pode cometer, tanto a favor quanto contra a segurança, ao se escolher o valor mediano em situações em que um dos extremos seria esperado.

Mínimo Máximo

Insumo (uninsumo/unserviço)

Mediana

Fatores favoráveis, melhor produtividade

Fatores desfavoráveis, pior produtividade

Expectativa de uma determinada obra

Page 6: O CONCEITO DE PRODUTIVIDADE VARIÁVEL APLICADO

Figura 6.1 – Produtividade variável na execução de revestimentos internos de

parede com argamassa. Apenas como exemplo, ilustra-se, através da Tabela 6.1, as diferenças de expectativa quanto ao custo da mão-de-obra para a execução do revestimento em função de ter-se a expectativa, para a produtividade, de ocorrência de seu valor mínimo ou mediano ou máximo.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS Os resultados mostrados quanto ao serviço de revestimento interno de paredes com argamassa demonstram a existência de grandes variações quanto aos valores de produtividade. Saber onde está localizada a obra a orçar, dentro da faixa de variação, é essencial por várias razões, tais como: um erro no orçamento pode representar, por um lado, a perda de uma licitação ou, por outro, prejuízos no caso de ter-se ganho uma obra com um preço inexeqüível; tal erro pode, ainda, gerar problemas quanto à gestão do

Acabamento sarrafeado Acabamento desempenado Aplicação por jateamento Aplicação manual Cheia única Mais de 1 cheia Mestras prontas Só talisca inferior Serviço longo Serviço curto Ampla frente de trabalho Falta de frente Material sempre disponível Problemas com abastecimento de material Equipamento de transporte disponível Dificuldade com o transporte dos materiais

Edifícios residenciais Edifícios comerciais

Edifícios para baixa renda Edifícios de alto padrão

Alvenaria com componentes regulares geometricamente

Alvenaria com componentes geometricamente irregulares

Existência de procedimentos de execução de alvenaria

Não existem procedimentos de exe cução de alvenaria

Revestimento de piso não-modular Revestimento de piso modular

Paredes sem instalações embutidas Parede contendo instalações hidr. embutidas

Ambas as faces de paredes internas Faces internas de paredes externas

Paredes pequenas Paredes grandes

Reaproveitamento de argamassa quando cai na aplicação

Sem reaproveitamento de argamassa quando cai na aplicação

Paredes a revestir sobre piso liso já executado Parede sobre piso ainda não executado

Quantidade diária de trabalho elevada Pouca quantidade de trabalho diária

Aproveitamento total da argamassa misturada Não é necessário usar toda a argamassa misturada

Transporte com equipamentos e em vias adequados

Transporte sem equipamentos ou em vias não adequados.

0,35 0,92 Oficial (Hh/m²) 0,53

0,0073 0,0741 Argamassa (m³/m²) 0,0243

Page 7: O CONCEITO DE PRODUTIVIDADE VARIÁVEL APLICADO

serviço, na medida em que se aloquem recursos demasiados ou insuficientes para a sua realização; o bom prognóstico, com base nos fatores que se imagina estarão presentes, favorece a parceria entre contratantes e contratados para a solução do problema de deparar-se com uma simulação real divergente das condições previstas; dentre outros.

Os autores acreditam que o uso do conceito de produtividade variável pode ser extremamente útil para a melhoria das composições apresentadas nos manuais de orçamentação, sem onerar os usuários com um esforço adicional significativo para sua utilização.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CLEVELAND, A. B. Means/ Man-Hours Standards . Means. 1983. MAEDA, F. M. Produtividade da Mão-de-Obra no Serviço de Revestimento Interno de Paredes e Tetos com Argamassa e Gesso. São Paulo, 2002. 300p. Dissertação de Mestrado – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. PINI, TCPO 2000 – Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos; 1ª Ed., ISBN 85-7266-110-7. São Paulo, 1999. SILVA, L.L.R. Método de Intervenção para a Melhoria da Eficiência na Execução de Revestimentos de Argamassa de Fachada. São Paulo, 2002. 199p. Dissertação de Mestrado – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo. SOUZA, U. E. L. Como medir a produtividade da mão-de-obra na construção civil. In: VII Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído. Salvador, 2000. Anais ANTAC, v. 1, p. 421-428.