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O CIDADÃO SE FAZ TODOS OS DIAS Junho 2008 Edição 152 E mais: Viva a vida com qualidade | Construindo o futuro

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O CIDADÃO SE FAZ TODOS OS DIAS

Junho 2008

Edição 152

E mais: Viva a vida com qualidade | Construindo o futuro

Está lá no dicionário: “Cidadão – Indivíduo que, nascido ou naturalizado num Estado, tem para com ele deveres e obrigações e é titular de certos direitos”. Entenda-se como Estado, assim com E maiúsculo, qualquer unidade comunitária: cidade, estado ou país.Então, pela definição, já se percebe que todo mundo nasce cidadão, pelo simples fato de ter uma certidão ou um documento de identidade. Mas, ainda que a cidadania seja uma condição nata, ela pode ser aperfeiçoada durante a vida de uma pessoa. Cada um constrói sua cidada-nia, de acordo com a maneira como se comporta na sociedade. E o grande objetivo de todo cidadão é buscar sempre a melhor qualidade de vida, para si e para a comunidade.O exercício da cidadania começa em casa, com a criança caprichando nos estudos, respeitan-do os pais e professores, mantendo suas coisas em ordem e seguindo os melhores preceitos morais. O processo continua durante a vida, na escolha de uma carreira, nos deveres cívicos, na solidariedade, no respeito à lei...A tarefa de construção da cidadania, enfim, não tem um término. Ela se estende vida afora, num esforço individual pelo bem coletivo. Além dessa busca pessoal, cada um pode atuar no incentivo à formação da cidadania. Como? Participando de uma ONG ambiental, trabalhando na associação de moradores, na comunidade paroquial ou na APP (Associação de Pais e Pro-fessores), colaborando com campanhas de agasalhos ou de arrecadação de alimentos (veja alguns bons exemplos na matéria de capa desta edição).A partir do momento em que você passa a separar o lixo em casa destinando corretamente os resíduos, já está praticando cidadania. Se pelo menos um vizinho seguir seu exemplo, mais um ponto para a qualidade de vida da comunidade. Imagine, então, se a cidade tiver coleta seletiva e uma usina de reciclagem. O benefício será imenso.A construção da cidadania é um trabalho árduo, mas vale a pena. Nunca é tarde para começar.

CIDADANIA SE FAZ TODO DIA

Conselho Editorial da Revista Saber

Revista do Campus Educacional da CNEC Joinville. Conselho Editorial: Airton Bonet, Alexandre Ari Monich, Emanuelle Santiago Dalri, Félix José Negherbon, Gislayne Aguiar, Maria Salete Panza Gonçalves da Silva, Norberto Fernando Kuchenbecker, Rodrigo Santos e Wilson Roberto Gonçalves. Produção: Criacom Comunicação e Eventos. Editoração gráfica: GBR. Jornalista Responsável: Mário Sérgio Brum (DRT/SC 769). Fotografia: Joyce Reinert. Impressão: Apta Editora e Gráfica. Tiragem: 3.000 exemplares. Endereço: Rua Coronel Francisco Gomes, 1290 – Tel. 34310900 – Joinville-SC. Sites: www.eliasmoreira.com.br e www.fcj.com.br. E-mail: [email protected] ou [email protected]

Editorial

“Leio todos os exemplares da revista que o Elias edita e que chegam em minhas mãos por intermédio de minhas filhas. Abraços e parabéns pela Revista Saber: o nome é fantástico e está profundamente relacionado com aprender, crescer, conhecer, buscar.”

Rosangela Borges Wiemes,escritora de livros infantis e mãe de Ana Beatriz e Carolina Wiemes.

“Fiquei muito feliz com a nova revista. Gostei muito. Parabéns!”

Carolina BoscardinMãe dos alunos Gabriel e Pedro Boscardin Dias.

ENVIE SUA SUGESTÃO DE PAUTA E COMENTÁRIOS PARA:

[email protected], [email protected] ou deixe sua carta no setor de Marketing do Colégio Elias Moreira e FCJ.

Cartas

Viva a vida com qualidade

Comer bolacha recheada acompanhada de refrigerante na frente da televisão é um dos passatempos preferidos

da criançada. Bolacha com refrigerante pode até ser saudável, se isso não virar hábito. Aí vira risco. Comer alimentos gordurosos e não praticar exercício físico pode causar doenças como o sedentaris-mo ou a obesidade, que por sua vez de-sencadeiam diversas outras patologias.A qualidade de vida está relacionada a inúmeros fatores, tais como uma dieta saudável, um corpo sempre ativo, o convívio social e os laços estreitos com a família e amigos. A convivência reforça o sistema imunológico e contribui para uma vida mais saudável, ajudando a controlar também o estresse.

3

Escolhendo o que comer No início da vida escolar, as crianças adoram escolher a lancheira do personagem preferido. É um momento em que os pais ainda têm o controle na alimentação dos filhos. Mas com o passar dos anos, a chegada da adolescên-cia traz, conseqüentemente, o abandono da lancheira e dos lanches caseiros. Então, a responsabilidade na hora do recreio fica por conta da cantina da escola.

As cores dos alimentos

Brócolis e repolho. Propriedades: ativam a produção de enzimas no fígado responsáveis por destruir substâncias cancerígenas.

verde

Manga, cenoura, abóbora e damasco. Propriedades: fornecem betacaroteno, substância que se transforma em vitamina A, prevenindo o câncer.

laranja

Espinafre, milho, ervilha verde e abacate. Propriedades: contribuem para afastar males da visão.

verde-amarelo

Morango, maçã, vinho tinto e suco de uva. Propriedades: possuem compostos químicos todos tidos como capazes de impedir a formação de coágulos sanguíneos.

vermelho-roxo

Mamão, pêssego, laranja e suco de laranja. Propriedades: tornam a dieta mais variada e fortalecem as defesas do organismo.

laranja-amarelo

Tomate, melancia e molho de tomate. Propriedades: contêm licopeno, substância associada à prevenção do câncer de próstata.

vermelho

Alho, cebola, pêra e vinho branco. Propriedades: a família da cebola, por exemplo, contém alicina, contra infecções.

verde-branco

Adquirir hábitos saudáveis depende da cons-cientização da pessoa. Muitas vezes, pro-blemas de saúde obrigam a seguir uma ali-mentação regrada e atividades físicas diárias. Vinicius Brand de Paula, 13 anos, aluno da 8ª série, mudou radicalmente de hábitos. No início de 2008, ele passou por problemas de saúde e foi obrigado a perder peso.

Frutas, legumes, verduras e produtos in-tegrais passaram a fazer parte da sua

rotina. Doces, bolachas, leite e deri-vados, nem pensar. Carne, apenas

grelhada. Cortando as gordu-ras e doces e adquirindo

uma alimentação rica em vitaminas e com o mínimo de gordura, em três meses foram sete quilos a menos. Além da alimentação, caminha todos os dias e, nas horas vagas, também pratica tênis.Hoje, está com 59 quilos e 1,67 cm de altura, e deve se manter assim. Não gosta muito de comer as verduras, mas tem consciência de que é um hábito necessário. “Não sinto mais tanta falta dos doces, não faço questão de comê-los”, conta Vinicius. Na hora do almoço, ele não esconde a preferência:

Mudança radical

“Adoro o arroz e feijão

da minha vó”.

4. Carne, ovos e leguminosas 5. Leite e derivados

2. Frutas 3. Hortaliças

1. Carboidratos

4

Ordem da frêqüencia ou quantidade em

que os alimentos devem ser ingeridos

6. Açúcar e frituras

No Elias Moreira o cardápio é variado. Pão de queijo e de milho, assados diversos, sanduíche natural, vitaminas, sucos e tem até almoço, com seis tipos de salada, três de carne, arroz (inclusive integral) e feijão. Frituras, apenas à noite. Refrigerantes e doces são vetados até a 4ª série. Para a nutricionista da escola, Michele Negherbon Duarte, as crianças devem apren-der a ter um hábito saudável, por isso existem essas regras.

Como

Para começar, o recomendado é trocar o elevador por escadas, subir dois ou três andares ao chegar em casa ou no trabalho e estacionar o carro mais distante do destino. Depois, o ideal é seguir uma rotina com atividades físi-cas, como andar, pedalar, correr, nadar, fazer ginástica ou praticar esportes. Pelo menos 40 minutos, três vezes por semana. A principal recomendação é seguir o bom senso e considerar a prática de exercícios como um hábito de vida.

Para o professor de Educação Física Francisco Carlos Chaikoesky, o professor Chico, do Elias, os estudantes devem fazer a atividade por prazer, e as crian-ças precisam passar pelo máximo de modalidades esportivas que constam no currículo da disciplina. “Uma das modalidades inseridas é o atletismo, e os alunos estão aceitando bem. Hoje o Elias é referência em Joinville no atletismo”, explica o professor Chico. Ele também conta que o trabalho nas aulas respeita a potencialidade de cada indivíduo, visando a qualidade de vida.

O bom humor e as emoções positivas for-talecem o organismo e ajudam a chegar à velhice com o ânimo da mocidade. Às 8h15 da manhã, animados e com disposição, 20 alunos da turma de hidroginástica da terceira idade iniciam a aula. Cada um faz o exercício no seu ritmo e respeitando seus limites. A professora Elizabeth Araújo Orlandi diz que o exercício na água é o melhor para os idosos: “A água dimi-nui o estresse muscular, aumenta a habilidade e faz o sangue circular”.A turma já está junta há cinco anos, se encon-trando às terças e quintas-feiras. Ralf Schmalz, 84, faz hidroginástica no Elias Moreira desde que o colégio construiu a piscina. Caminha três quilômetros por dia e está sempre de bem com a vida. “Gosto de pensar positivamente”, diz Ralf. Dalila Peixoto, 76 anos, adora praticar exercícios. Já foi atleta de basquete, vôlei e fez ioga. Desde os 13 anos, nunca parou: “Estou sempre em movimento”.

Dados alarmantes

O excesso de peso se transformou numa epidemia.

Não são apenas os dados de outros países que estão

elevados; no Brasil, é alto o número de obesos: 40%

da população estão com excesso de peso e 10% dos

adultos são obesos. Segundo a Associação Brasileira

para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica

(Abeso), os inimigos são o sedentarismo, a comilança

e o estresse. A inatividade corporal se encontra em

frente às telas de computador e televisão. Uma

pesquisa do IBGE, feita em 2006, mostra que há 30

anos a desnutrição era o problema alimentar mais

grave do brasileiro, mas a realidade mudou. Só entre

os adolescentes, 3,7% são desnutridos, contra 16,7%

sofrendo com excesso de peso.

deixar de ser

sedentário?

pela alegriaaquecido

O corpo

Comer o que é certo

Cascas, talos e folhas geralmente são jogados no lixo. Mas os alunos do Período Integral do Colé-gio Elias Moreira estão aprendendo a aproveitar os alimentos totalmente, sem descartar nada. O projeto Aproveitamento Total dos Alimentos acontece desde 2006, com os alunos do PI, e rende excelentes receitas nutritivas, que cons-cientizam os alunos sobre a importância das verduras e frutas e a não desperdiçar comida. Uma das receitas preparadas é o pão de couve, utilizando apenas o talo da verdura e guardando a folha para uma salada. Todos os alunos ajudam na preparação. Enquanto um lava as folhas da couve, os outros preparam a massa. Daniele Kapp Friedrich, 12 anos, aluna da 6ª série, diz que couve faz bem pra pele e

dá umas mordidinhas nos talinhos. “Gosto de verdura porque faz bem pra saúde”,

explica. Já Bernardo Maciel Botelho, 11 anos, gosta mais de tomate, e

já sabe até preparar salada. “Em casa eu tenho o que comer, mas há muitos que não têm. Então, acho importante aproveitar todo o alimento”, conta.

O hábito de escovar os dentes previne a cárie. “Mas, se você ingerir muito doce e esquecer da cenoura, do to-mate, da maçã e de outras verduras e frutas, a bactéria vai comer seu dentinho”, alerta a odontóloga Heliana Yamamoto aos alunos do Infantil IV. Toda semana ela vai até o Elias Moreira e conta histórias para crianças de 1 a 6 anos. É o projeto Dente de Leite, que ensina a fazer a higiene bucal correta, alerta sobre os dentes de leite e orienta a comer alimentos nutritivos, de forma lúdica e divertida.A intenção é prevenir as doenças bucais e a cárie e destacar a importância de escovar os dentes, para que não se torne só uma obrigação. As crianças aprendem como higienizar a boca e experimentam legumes levados pela dra. Heliana. Depois que aprendem que faz bem, é difícil um aluno não aceitar comer.Com 5 anos, as crianças já perdem o primeiro dente de leite. “É um momento de ansiedade para eles”, ex-plica a dentista. Com histórias divertidas, elas passam a entender, sem medo, porque isso acontece. Ana Cla-ra Martins, 4 anos, está no Infantil IV e vem aplicando bem o que aprendeu sobre a higiene bucal. Entrou na sala alertando os colegas: “Eu escovei meus dentes para ficar branquinho. Se não, a cárie vai comer”.

Aproveitando os alimentos

previne cáries

O O OO O OOOO prprprprprprrprprppp ojoojojojoojojojjo etetetetetteteteteee o o o oo ooooo AAAAAAAAAAacacacacacacccacaa oononononoooonnnoo teteteteteteteteeettecececececeeccececce d d ddd dddd dddeeeeeeerererrererereererereeendndnddndndnddndnddddnnnddnn ee ee ee e eeee exexexexexexexeeeexexee ccecececececeeceecececcececiciciiicicicciciciciicicieeneneneneneenenennntitititititittt zazazzazazazazazazam m m m mmmmmmm oooooovevevevevevevvevvev rdrdrddrdrdrdrdddururururururururuuru asasasasassasasaaasaas e e e eeeeee UmUmUmUmUmUmUmmUmUmmmmU a aa a a a aa aa dadadadadadaddaaddaaas ss s ssssss rererererererrerrecococococococoooouvuvuvvuvuvuvuvuvuvuu ee,e,e,e,e,e,e, uu uu uuuuuuutititititititittitililililililililiiguggguguguguguuuguarararaaraaaraara dadadadadadadadadad ndndndnnndndndndn oooooooooalaalalalaaalllunununununununununnu osososososoosososos a aa a a aa ajujujujujujujujjujuddddddlalalalalaalaalavavavavavavavavavavva a aa a a a aaas s s s s sss fofofofofofooooolllllllmamamamamamamamamamaassssssssssssssssa.a.a.a.a.a.aaa.a D DD D D D D DDDDaaaaaaaaaadadaddadadadadadad 6 6 666 66 6 666ª ª ª ªª ª ªª séséséséséséséséés riririririirrirrrr eeeeeeeeeeee

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TESTE

Na hora da refeiçãoComa devagar, de preferência sem estar na frente da televisão.Opte por verduras, carnes grelhadas, um tipo de carboidrato e sucos naturais. Experimente trocar a sobremesa por uma saborosa fruta.

O hábito de comer fora, sempre

às pressas, faz com que seja

ainda mais difícil manter uma

dieta equilibrada. Veja como anda

a sua alimentação.

1 – Nos últimos seis meses, seu

peso vem se mantendo dentro

dos padrões ideais?

[ ] Sim [ ] Não

2 - Você consome frutas e

legumes quase todos os dias?

[ ] Sim [ ] Não

3 - Você evita carnes vermelhas?

[ ] Sim [ ] Não

4 - Você evita ao máximo comida

de lanchonete?

[ ] Sim [ ] Não

5 - Você tem o costume de

substituir pão e arroz brancos por

pão e arroz integrais?

[ ] Sim [ ] Não

6 - Em vez de fritar, você prefere

grelhar os alimentos?

[ ] Sim [ ] Não

7 - Você bebe, no mínimo, oito

copos (o equivalente a 2 litros) de

água por dia?

[ ] Sim [ ] Não

8 - Você é adepto da linha

“quanto menos sal, melhor”?

[ ] Sim [ ] Não

Sua dieta é

saudável?

AVALIAÇÃO 1. Se você respondeu “sim” a todas as perguntas, sua dieta é das mais saudáveis.

2. Se você assinalou “não” em até duas questões, preste mais atenção em seu cardápio.

3. Se você marcou “não” em três questões ou mais, cuidado. O tipo de ali-mentação que você tem é uma ameaça à sua saúde

Fonte: http://veja.abril.com.br/idade/testes/saude/gordura.html

Sossego e exercíciosO segredo

melhor

para uma

vida

Estresse no trabalho, alimentação inadequada e pouco exercício físico podem levar a proble-mas cardíacos. O pai de Ana Luiza, da 5ª série, Anselmo Duarte, teve um princípio de infarto há um ano. Desde então, passou a cuidar rigorosa-mente da saúde. Na época tinha 86 quilos em 1,68 m de altura. Aumentou a dose de exercícios, cortou os alimentos que faziam mal e parou de trabalhar com tanta intensidade. Quem cuida de seus negócios é a família. Hoje, aos 52 anos, está com 73 quilos. Joga futebol duas vezes por semana e caminha diariamente cerca de 30 mi-nutos. “Com menos peso consigo correr durante uma hora no jogo, tranqüilamente”, explica. Para aliviar o estresse, passa aproximadamente três dias da semana no sítio, entre animais, árvores e calmaria. Diminuiu em 80% a quantidade de carne vermelha, passou a ingerir produtos light, abusando das verduras e frutas. “Hoje, me sinto realizado. Não me incomodo com os negócios e me sinto mais leve.”

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Se você tiver alguma foto ou documento antigo que conte ummande para [email protected] ou

CONSTRUINDEm 1962, instalava-se oficial-mente a CNEC em Joinville. A zona Sul da cidade era o palco de atuação dessa instituição que, ao longo dos anos, con-solidou seu brilhantismo e hoje ocupa um lugar de desta-que na educação comunitária do maior município do Estado de Santa Catarina.Para a CNEC de Joinville, a dé-cada de 1980 foi o período sa-biamente escolhido para dar o grande salto rumo à consoli-dação enquanto instituição de ensino em todos os níveis do sistema educacional brasilei-ro. A idéia-força que mobilizou esforços, mentes e lideranças foi: “Em 10 anos precisamos avançar 100 anos”.

“Ainda lembro do colé-gio estruturado com

somente dois corredores

de salas, todas

dispostas de frente para um pátio cimentado, onde ficavam as qua-dras esportivas. Vendo a estrutura moderna, funcional, iluminada e colorida que dispomos hoje fica clara a evolução conceitual em termos de estrutura. Identifico esta mudança com o período da campa-nha “Criar o novo. Projetar o Belo”. Voltei ao Elias como professor para participar de um colégio em cons-tante aprimoramento. Novas e mo-dernas salas, auditórios, biblioteca, laboratórios, centro de artes, jar-dins, praça de alimentação, centro esportivo, piscina... Aulas de cam-po, trabalhos sociais, cursos técni-cos, centro de idiomas, aulas de Filosofia e Sociologia e faculdade. Dava satisfação fazer parte de um projeto que visava preparar o cida-dão do novo século e que o limite de atuação estava na capacidade de inovação e no comprometimen-to de cada colaborador.”

100 ANOS EM 10

somente doiscorredores

de salas,todas

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Prédio do colégio Elias

Moreira em 1986/1987

A grave crise nacional que se abateu sobre aquela época era cenário propício para idéias ou-sadas, e foi o que aconteceu. Os maiores investimentos na atividade-fim (educação/ensi-no/aprendizado) e na ativida-de-meio (infra-estrutura física e tecnológica) foram feitos na-quela época. Passada a crise, a CNEC de Joinville estava à fren-te do seu tempo. Ingressamos na década de 90 inaugurando uma nova idéia-força: “CNEC, a lição da virada do século”.Acolhemos dentro dessa ma-croidéia um elemento, que inspirasse a todos nós, de como fazer isso: “CRIAR O NOVO E PROJETAR O BELO”. Ingressar no novo século e no novo milênio exigia de todos nós atitudes arrojadas e despojadas. CRIAR O NOVO não se traduz apenas em um conceito ou numa fugaz idéia. Exige de todos nós um compromisso com a mudança,

que começa dentro da gente e contagia quem conosco convive.

“O Elias sempre buscou crescer e aperfeiçoar seus profissionais e alunos. Lembro de como o co-légio mudou da década de 80 para a de 90. Hoje, freqüento a escola apenas ocasionalmen-te, em formaturas de amigos, e vejo que melhorou ainda mais.”

Criar o novo e projetar o belo

oooooooooooooooooo ouououououououuououu dddddddococococococoococoococoooo umumumumuumumummumeneneneneneneneneeeneeeeeeneee totototottotttoto aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaantntntntntntntnntnntntnntn igigigigigiggggiggggggggooooooooooooooooooo ququququqquqququququeeeeeeeeeee cococococococcococccocontntntntnntntntntntnn eeeeeeeeeooooooo ououououououuououu ddddddddddococococococoocococococumumumumumummumuumenenenenenenenenenneneeneneeneneeeentototototottototootttttttoooottt aaaaaaaaaaaaantntntntntnnnntnnnn igigigigigigigiggigiggiggigoooooooooooo ququququqquqquququqqqq eeeeeeeeeeeee cccccccccc

Construção da pista de atletismo em junho de 1993

James Schroeder, engenheiro agrô-nomo, estudou no Elias entre 1973 e 1983. Depois, voltou para lecionar Biologia, entre 1992 e 2007.

Heloisa Bade, 32 anos, advogada. Estudou no Elias Moreira entre 1981 e 1993.

te um pouco da história do Elias, ou a sua história no colégio, br ou [email protected].

DO O FUTURO

foto 3

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Construção do ginásio de esportes

em outubro de 1995

A lição não poderia ser poster-gada para a geração do século entrante. Era tarefa de casa que precisava ser rigorosamente cumprida no seu tempo. Con-solidamos a referência na edu-cação básica que se tornara pri-mordial. Fizemos a lição de casa e ingressamos no novo século com a implantação da FCJ, que trouxe dentro de si a credibili-dade, a força e a marca do “Elias Moreira”, que passou à comuni-dade confiança e segurança.

“Acompanhei as construções para a virada do século. Quando entrei era um sonho, hoje é uma realidade. O Elias é uma escola moderna. Vinha crescendo muito na época em que estudei aqui. A educação já era fora de série, e hoje considero a melhor esco-la de Joinville. Não cogitei outro lugar para minha filha, a não ser o Elias.”

“Acompanhei as

A lição da virada do século

Hoje, a instituição CNEC, que ocupa uma larga fatia no campo da prestação de servi-ços educacionais no território brasileiro, se ufana de ter, na cidade de Joinville, sua maior expressão em termos de di-versidade de oportunidades. A entidade oferta à comunida-de, abrigados no seu campus, todos os níveis de ensino do Sistema Educacional Brasilei-ro, além de atividades extra-curriculares que a referenciam como a maior de todas as 256 Unidades de Educação Básica e 22 Unidades de Educação Superior que perfazem a Rede Cenecista Brasileira.O Brasil precisa, efetivamen-te, de pessoas que fazem e não apenas das pessoas que

dizem ter boas intenções e nada mais.

“Recordo-me dos recreios, em que eu e meus amigos ficávamos andando no antigo campo do São Luís. Dos recreios, lembro ainda do saboroso pão com molho da can-tina. Toda vez que encontro outra pessoa que também estudou no Elias, as referências à escola são sempre boas, recheadas de boas histórias.”

Hoje

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Gisele dos Santos Aragão de Oliveira,

32 anos, dona-de-casa, estudou no

Elias entre 1993 e 1995.

Rodrigo Schwarz, jornalista, estudou no Elias entre 1988 e 1992.

Construção do prédio da

FCJ em 2004/2005/2006

9

O CIDSE FAZ OS D

Ser cidadão é respeitar e participar das deci-sões da sociedade para melhorar a própria vida e das outras pessoas. Ou seja: buscar

qualidade de vida para a comunidade. Cidadania não é apenas estar com as obrigações fiscais e eleitorais em dia. Ela está nos pequenos gestos, como não jogar lixo na rua, respeitar a sinalização de trânsito, saber dizer obrigado, desculpe, por favor e bom dia e respeitar os direitos das crianças e dos idosos.

10000000

DADÃO Z TODOS DIAS

Uma forma de combater problemas sociais também é a união de esforços. Associações de moradores, ONGs, empresas, instituições de ensino e outras entidades podem fazer muito pela comunidade, além de oferecer oportunidade para o exercício da cidadania. A CNEC Joinville, por exemplo, desenvolve diversos projetos que envolvem os alunos no voluntariado, no prazer em contribuir e na socialização. São ações que contribuem para o bem-estar da comunidade, aumentando a auto-estima de alunos e valorizando a vida.

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Mães inscritas nas cozinhas comunitárias do Morro do Meio vão até o Elias Moreira, uma vez por semana, para participar do projeto Flor de Liz. O objetivo é fornecer alternativas de trabalho a elas, contribuindo para o orçamento familiar.Elisa de Souza Vieira, 35 anos, demonstra muita vontade de aprender. No momento ela está tra-balhando com tecidos, e já tem até encomenda. Anastácia Winter, 53 anos, adora as bonecas de pano, mas também trabalha com biscuí. Desde que entrou no projeto, há um mês, ela passou a se divertir mais e adquiriu conhecimento, depois repassado para as amigas no Morro do Meio. Segundo a coordenadora do Centro de Artes, Eliane Day, é um prazer contribuir para a geração de renda dessas mulheres. Já é o segundo ano que o Flor de Liz ajuda mulheres na melhoria de condições de vida.

Transformando latas em cofrinhos, caixas de leite em caixinhas para guardar coisas e papel velho em enfeites, o que seria lixo ganha utili-dade e pode até ajudar a quem precisa. A lição é ensinada pelos alunos da 3ª série do Ensino Fundamental, responsáveis pela produção de objetos artesanais para vender na escola que depois viram renda para entidades carentes. As quatro turmas já fizeram cofrinhos com latas de achocolatado.Para as professoras Evelise Tonioti e Rita Vedana, que orientam as turmas, o trabalho artesanal favorece o desenvolvimento da coor-denação motora, sendo ainda um chamamento à responsabilidade social, pela conscientização ambiental. Os objetos são vendidos no final do ano, numa feira de artesanato, com a renda revertida para instituições. Maria Júlia Barata, 8 anos, quer que esse dinheiro ajude crianças: “Quero que elas tenham uma comida muito gostosa como a minha”.

GERAÇÃO DE RENDA

ARTE COM MATERIAL RECICLADOCICLADO

1212

Muitos portadores de deficiência física que utilizam cadeira de rodas precisam de ajuda para se locomover. Mário Francisco da Silva, aluno de Administração de Empresas e Negó-cios da FCJ e técnico em mecânica, criou um suporte para banheiro, batizado de Loo Suport. O aluno tem um irmão cadeirante, Moacir, que com o passar dos anos ganhou peso, tornando difícil transportá-lo ou ajudá-lo a ficar em pé para tomar banho. Com o Loo Suport, Moacir ganhou independência para utilizar o banhei-ro. O produto é uma evolução das barras de apoio que exigem grande esforço nos braços e movimentos das pernas, inclusive um giro do corpo de 90°.

AÇÃO ESPECIAL

Duas vezes por semana, os alunos do Elias Moreira estimulam o caráter voluntário ajudando o próximo e multiplicando o saber, com as ações do projeto EducAção. Os olhos dos 35 alunos de 6ª a 8ª séries da Escola Municipal Professora Rosa Maria Berezoski, do bairro Jardim Paraíso, brilham atentos nas aulas de reforço. Eles esperam ansiosamente pelos dias em que os alunos do Ensino Médio do Elias Moreira vão até o bairro, voluntariamente, ensinar Matemáti-ca, Ciências e Gramática.Alex Pereira Guisolf, 14 anos, da 8ª série, garante que suas notas aumentaram desde que começou no reforço. “Antes – con-ta – tirava 5 nas provas, e hoje as notas aumentaram para 8 e 9. Gosto muito de aprender.” A escola atingiu a meta de 93% de aprovação em 2007.Aluno do 2º ano no Elias, Augusto Felipe Maes, 14 anos, sente-se à vontade no pro-jeto, pela facilidade que tem para ensinar. Thaís Franciele de Ramos, 17 anos, aluna do 3º ano, participa do projeto EducAção desde 2005, e procura ensinar os alunos de uma forma descontraída. Quer ser professora e adora enfrentar esse desafio: “Eles sentem que tem gente que se importa com eles. Se eu não venho dar o reforço, não tenho semana”. Além de ensinar no bairro,

Thaís é catequista e colabora com a Casa de Alimentação São Judas

Tadeu.

Agora, Mário e as colegas Cleusa Alice Hasse, Michele Kreich e Silvia Souza vão pesquisar a viabilidade de implantar o protótipo no mercado, analisando o público-alvo, o material utilizado e as ações de marketing. O pro-jeto faz parte do PETC (Projeto Empreendedor Técnico-Científico), trabalho de conclusão de curso da FCJ, a ser entregue no final do ano. A intenção do grupo é facilitar a vida do deficiente físico, não só em casa, mas em restaurantes, hotéis, shoppings, entre outros.

Para promover a integração e o espírito solidário entre os acadêmicos, a FCJ promoveu o Trote Calouroso II – O Retorno do Desafio. Durante o pri-meiro mês do ano letivo, as equipes se uniram e ajudaram uma entidade beneficente doando alimentos, remédios, roupas e um pouco do seu tempo, realizando ações solidárias nas entidades. Para somar pontos para a equipe, os calouros também venderam camisetas e ingres-sos para a Festa do Calouro FCJ.A equipe vencedora em 2008 foi a Grupo de Apoio Social Paraíso (GASP), do 1º C de Administração em Em-presas e Negócios, que teve como madrinha de turma a professora Rosana Musumeci Martins. A turma vencedora continua a ajudar a entidade, mesmo após o término do even-to, com uma con-tribuição financeira mensal. Mais de uma tonelada de doações foram entregues às entidades.

ENSINAR A QUEM PRECISA

CALOUROS SOLIDÁRIOS

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A mãe Neusa Maria Zangron ensina como fazer uma lembrancinha.

Material: um pedaço de pano, agulha, linha, recheio de manta acrílica e molde de papel.

Passo-a-passo

1º: Escolha o molde de sua preferência e desenhe no pano com lápis.

2º: Recorte o desenho.

3º: Juntando as duas partes, costure metade da lembrancinha e preencha o recheio com a manta acrílica ou algodão.

4º: Depois de terminar de costurar, está pronto.

Dica: coloque uma fita de cetim para pendurar onde você quiser. Preço sugerido: R$10

DICA

“Existem muitos projetos que visam su-prir ou diminuir as necessidades da co-munidade carente de Joinville. A titular do setor de benefícios da CNEC Joinvil-le, Simone Andrade, acompanhada da assistente social Alessandra Mendes, vai até a área de dificuldade da cida-

de analisar a necessidade da popula-ção, depois escreve o projeto, fecha a parceria com a escola, entidade ou associação do bairro e realiza a ação. Segundo Simone, a intenção é trazer essas pessoas até a escola e proporcio-nar atividades em um local adequado.

Projeto Finalidade Quem participa

Flor de Liz Geração de renda Mulheres

Integrarte Artes plásticas Terceira idade

Mundo Digital Inclusão digital Terceira idade

Minha Dança Inclusão social Crianças

Mãos d’Água Hidroterapia Crianças deficientes físicas

Aldeia de Talentos Inclusão social Jovens

EducAção Aulas de reforço Crianças e adolescentes

O Saber Não Tem Idade Inclusão social Terceira idade

Interação Informática Jovens

Querubins Doações Crianças

Participe também, contribuindo com doações de roupas, calçados e alimentos. Entre em contato com o setor de Benefícios da CNEC Joinville, pelo telefone 3431-0900.

Erradicar a pobreza e a fome, reduzir a mortali-dade infantil e garantir a sustentabilidade ambiental são três grandes motivos para você começar a ajudar. Espalhados na matéria que

você acabou de ler, existem oito motivos/selos. Encon-trou? Para saber o que fazer para contribuir, entre no site www.nospodemos.org.br e comece agora mesmo na luta por um mundo melhor.

Projetos sociais da CNEC Joinville

PARTI!CIPE

Contribua para os projetos sociais da CNEC Joinville

Filantropia é a ação continuada de doar dinheiro ou outros bens a favor de instituições ou pessoas que desenvolvem atividades de grande mérito social. É encarada por muitos como uma forma de ajudar e guiar o desenvolvimento e a mudança social, sem recorrer à inter-venção estatal. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Filantropia)

Trabalho voluntário é toda atividade desempenhada no uso e gozo da autonomia do presta-dor do serviço ou trabalho, sem recebimento de qualquer contraprestação que importe em remuneração ou auferimento de lucro. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Voluntariado)

Você já deve ter ouvido falar em “cidadão honorário” ou “cidadão benemérito”. Ou o guarda de trânsito chaman-do seu pai de “cidadão”. Pois saiba que você também é um cidadão. Isso não significa ape-nas morar numa cidade. Ser cidadão é atuar pelo bem da sociedade. E isso se faz no dia-a-dia, nas pequenas atitudes. Todo mundo tem deveres, desde a criança que precisa manter o próprio quarto em ordem, até o adulto responsá-

vel pela administração de uma cidade. Pois é, se você cuida de suas coisas quando é novo, vai saber cuidar da comunidade e do mundo, quando crescer.Aqui mesmo, no Elias, você tem muitas oportunidades de exercitar a cidadania, seja ca-prichando nos estudos, seja participando de atividades sociais organizadas pelo colé-gio. Nestas páginas há muitos exemplos. Leia a reportagem e veja como você pode cola-borar.

Para os pequenos

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Ser cidadão é atuar pelo bem da socied

ade.

E isso se faz no dia-a-dia, nas pequenas a

titudes.

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