o carcerário – capitulo iii

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•Vimos que na justiça penal, a prisão transformava o processo punitivo em técnica penitenciária, transportava essa técnica da instituição com vários efeitos importantes. •Na época clássica, a ordem da infração, a ordem do pecado e do mau comportamento ficavam separadas na medida em que dependiam de critérios e instâncias separadas. •O “carcerário” com suas formas múltiplas, suas instituições de controle ou de coação, assegura a comunicação qualitativa e quantitativa dos castigos •Se é verdade que a prisão sanciona a delinquência, esta no essencial é fabricada num encarceramento que a prisão no fim das contas continua por sua vez. A prisão é apenas a continuação natural, nada mais que um grau superior dessa hierarquia percorrida passo a passo.

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psicologia juridica

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• Vimos que na justiça penal, a prisão transformava o processo punitivo em técnica penitenciária, transportava essa técnica da instituição com vários efeitos importantes.• Na época clássica, a ordem da infração, a ordem do pecado e do mau

comportamento ficavam separadas na medida em que dependiam de critérios e instâncias separadas.• O “carcerário” com suas formas múltiplas, suas instituições de controle ou de

coação, assegura a comunicação qualitativa e quantitativa dos castigos• Se é verdade que a prisão sanciona a delinquência, esta no essencial é fabricada

num encarceramento que a prisão no fim das contas continua por sua vez. A prisão é apenas a continuação natural, nada mais que um grau superior dessa hierarquia percorrida passo a passo.