o campeão

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Empreiteiras e Sumaré O Campeão Distribuição gratuita. Venda Proibida. Edição nº 123 - Ano 11 Sumaré | Fevereiro/2011 A história política de Sumaré não dei- xa de ser uma tragicomédia adminis- trativa onde o povo jamais foi levado em consideração culminando com a eman- cipação de Hortolândia. À insatisfação com a precariedade dos serviços públicos, isso aconteceu e ameaça levar outro pedaço do município com os movimentos separatistas que se realizam hoje nos bairros do Matão, Área Cura e Maria Antônia. Quem garante que Sumaré segura tais gritos de emancipa- ção? A população está aprendendo a co- brar serviços que foram subtraídos por ad- ministrações passadas e agora, o professor José Antônio Bacchin, atual prefeito está “colhendo os louros”... Nas páginas 4 e 5 matérias sobre atua- ções de empreiteiras que bem podem tem contribuído no passado, para esse estado de coisas se reflitam nas dificuldades do muni- cípio nos dias de hoje. Ao deitar-se o olhar pela linha do tempo pode-se concluir que há muitas coincidências de fatos colocados naquelas páginas que hoje incomoda essa ci- dade que não cresceu politicamente. Evanilda Acioli improvisou uma cama com caixas de cerveja para fugir da enchente (R7) Ouvidoria é canal para exercício da cidadania Opinião Página 02 Na hora de construir, escolha o piso ideal Decoração Página 15 Fiat lança Uno duas portas por R$ 26.490 Autos Página 18

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Page 1: O Campeão

Empreiteiras e Sumaré

O CampeãoDistribuição gratuita. Venda Proibida. Edição nº 123 - Ano 11 Sumaré | Fevereiro/2011

A história política de Sumaré não dei-xa de ser uma tragicomédia adminis-trativa onde o povo jamais foi levado

em consideração culminando com a eman-cipação de Hortolândia. À insatisfação com a precariedade dos serviços públicos, isso aconteceu e ameaça levar outro pedaço do município com os movimentos separatistas que se realizam hoje nos bairros do Matão, Área Cura e Maria Antônia. Quem garante que Sumaré segura tais gritos de emancipa-ção? A população está aprendendo a co-brar serviços que foram subtraídos por ad-ministrações passadas e agora, o professor José Antônio Bacchin, atual prefeito está “colhendo os louros”...

Nas páginas 4 e 5 matérias sobre atua-ções de empreiteiras que bem podem tem contribuído no passado, para esse estado de coisas se reflitam nas dificuldades do muni-cípio nos dias de hoje. Ao deitar-se o olhar pela linha do tempo pode-se concluir que há muitas coincidências de fatos colocados naquelas páginas que hoje incomoda essa ci-dade que não cresceu politicamente. Evanilda Acioli improvisou uma cama com caixas de cerveja para fugir da enchente (R7)

Ouvidoria é canal para exercício da cidadania

Opinião Página 02

Na hora de construir, escolha

o piso idealDecoração Página 15

Fiat lança Uno duas portas por

R$ 26.490Autos Página 18

Page 2: O Campeão

O Campeão

Editado por ZD REPRESENTAÇÕES S/C LTDA.Rua Rio de Janeiro, 134 - Sala 5 - Centro Nova Odessa-SP | www.ocampeao.com

e-mail: [email protected]:

Euripedes Freitas( 3518.9848 | 8101-9044

Caderno Sumaré: 8.000 exemplares

Diagramação e Projeto Gráfico: Marcos Venicio Lopes

Consultoria Administrativa e Marketing: RF Propaganda

Missão: “Sermos um veículo de comunicação que busca, através da informação de

qualidade, agregar conhecimento e valor, para famílias e anunciantes”

Os textos publicados neste veículo são de responsabilidade de seus autores. A publicação dos mesmos visa estimular o debate, a crítica e

a construção do conhecimento em nossa sociedade.

Distribuição gratuita15.000 exemplares

CALDEIRÃO

EXPEDIENTE

O Campeão

OPINIÃO

Fósforo e queroseneBastidores significa atrás da cortina, mo-

vimentação para apresentar a quem está na platéia o melhor que a trupe pode oferecer. Na política, bastidores tem algo parecido invertendo-se o resultado onde os atores procuram omitir à platéia as escaramuças, as traições, rasteiras que esses personagens são capazes de se aplicar e no palco, ante o grande público essas hienas apresentam seu falso sorriso, autêntica máscara de carnaval. O verdadeiro personagem não é aquele que ali se apresenta, ele é um disfarce. Exemplo dessas lutas titânicas para se grudar politica-mente no que lhes é de mais interesse, acon-teceu durante a última campanha eleitoral para prefeito de Sumaré. Nessa campanha, certo líder nascido de uma representação autêntica de empreendedores, recebeu holo-fotes da mídia por se tratar de alguém novo com discurso sóbrio e moralizante, passou a receber adesões surpreendentes de vários seguimentos e principalmente de pseudos donos de currais eleitorais bairros afora.

Que decepção! Na reta final para se pas-sar dos bastidores eis que erguido o pano para a sacramentação final e apresentação à grande platéia, eis que esses falsos atores mudam de posição e em debandada coleti-va, qual moscas, estavam de cócoras para o

ator concorrente subir-lhes triunfalmente e se apresentar ao grande público quando o pano subiu...

É nesses momentos cruciais que a cidade contabiliza seus prejuízos, suas derrotas. Afi-nal, como pode um ator que ficara sozinho, que planejara um plano de governo baseado em adesões tidas como confiáveis e não un-décima hora pedem desculpas e abandonam o barco? Esse tipo de figurante é que mata quaisquer projetos tidos como moralizan-tes e edificantes para o Município, Estado ou Nação. Infelizmente esses lambe-botas ocupam importantes espaços e apenas dão suas miseráveis participações a troco de in-teresses pessoais, de algum valor legal que agregados a outros inúmeros vendedores da própria alma atrapalham e pesam numerica-mente numa campanha eleitoral.

Quando Sumaré ficará livre dos parasi-tas? É um grupo pernicioso, onde põem suas garras querem tirar proveito a qualquer cus-to. O incêndio criminoso no final dezembro no setor de compras da prefeitura é a típica ação dessa gente que se apossa de posições estratégicas no governo, armam suas quadri-lhas e, depois dos crimes, saem a apagar as digitais a qualquer custo - mesmo que seja a fósforo e gasolina.

Pequenas atitudes, grandes ganhos para a sociedade

Ouvidoria Municipal é canal para exer-cício da cidadania - O cidadão tem à sua disposição um canal permanente de co-municação com a Prefeitura de Montes Claros, Minas Gerais, através do qual pode fazer reclamações, denúncias, solici-tações, sugestões e elogios.

Trata-se da Ouvidoria Geral do Municí-pio, que funciona no térreo do prédio do Executivo, no centro da cidade. Comanda-da pelo ex-juiz de direito Carlos Humberto Cruz, a Ouvidoria tem sido um excelente canal de comunicação entre o cidadão e a administração, garantindo que as questões cheguem às várias esferas administrativas e tenham a resolução desejada com a solu-ção do problema.

As portas estão abertas às pessoas fí-

sicas, jurídicas, servidores, governo, mí-dia e parlamentares. O acesso ao serviço é múltiplo, para maior comodidade das pessoas. Pode ser pessoalmente, pelo te-lefone, correio, internet (acessando o site www.montesclaros.mg.gov.br, clique no link Ouvidoria Municipal e, em seguida, na opção Fale Conosco) e caixa coletora. Ao final do atendimento, que é bastante des-burocratizado, a pessoa recebe o número do protocolo de manifestação, a data, o prazo de trâmite e o nome do emitente. Este documento facilita o acompanha-mento do processo até a solução final.

Naturalmente dependeu muito do prefeito para esse trabalho ser disponi-bilizado. Isto é, estar disposto a ouvir a população.

Editorial Nova Odessa | Sumaré | Fevereiro/2011

MuletaProjeto de autoria do vereador e presidente da Comissão de Finanças e Orçamento, An-tônio dos Reis Zamarchi (PSDB), o “Toni-nho Mineiro”, dispõe sobre a reserva de 3% das vagas em concurso público para maio-res de 50 anos. “Sabemos que essa parcela da população, quando perde o emprego ou fica afastada do mercado por muito tempo, tem dificuldades de encontrar um trabalho digno”, disse.

•••Vereador quer fiM das MoitasO Projeto do vereador e vice-presidente da Comissão de Finanças e Orçamento Josué Cardozo (PT) obriga a sinalização de fisca-lização eletrônica de velocidade fixa efetu-ada por meio de radar nas vias urbanas do município de Sumaré e proíbe sua instala-ção e operação de forma dissimulada ou em locais que dificultem sua visualização pelos condutores de veículos. “É vergonhoso o uso de tão importante equipamento para simplesmente multar os incautos motoris-tas e arrecadar, arrecadar e arrecadar, sem

nenhuma preocupação com a educação e com as vidas. O mau uso dos radares reduz a autoridade dos responsáveis por um trân-sito seguro, despreza a população e, pior, não educa”, disse o vereador.

•••o rei do Jeans eM suMaréO jovem Lélis Ricardo certo dia recebeu de presente de seu padrasto uma mala cheia de jeans pela época em que estava saindo de férias quando trabalhava de comprador na Honda. Gostou tanto do presente que não mais voltou à montadora de automó-veis em Sumaré. Aprendeu a viajar pelo País como representante comercial ven-dendo jeans no atacado e nessas andanças foi assimilando o que de bom seus bons clientes praticavam. O tempo da faculdade do balcão passou e hoje, bem estabelecido com três lojas em Nova Odessa, Limeira e Americana, dentro de alguns dias estará abrindo sua quarta unidade na Avenida Re-bouças, de frente para o Good Bom, onde ampliará sua política de oferecer boas mar-cas de jeans a R$ 39,90.

Dias piores virão

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Em reunião com líderes do Congresso, a presidente Dilma e seus ministros da área previram um ano muito difícil para a eco-nomia mundial. Tudo isso para avisar que medidas mais duras virão. Não foi à toa que

Dilma botou faca nos dentes e utilizou rolo compressor no Câmara para aprovar o sa-lário mínimo com o mínimo do que sonhara alguns deputados. Como diz Delfim: não há risco de melhorar.

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O Campeão

Vai passarLINGUAGEM

Brasil Nova Odessa | Sumaré | Fevereiro/2011

No tempo da ditadura muita gente era obrigada a usar códigos em sua linguagem. Em certa música

Chico dizia que o Correio andou arisco... Osmar Santos, em suas transmissões es-portivas dava recados que só emissor e personagem decifravam:

“E você, Pedro Caroço, onde está? Dê notícias garotinho” - Caroço, segundo a lenda era Zé Dirceu.

Ditaduras não gostam da livre comuni-cação. O nascimento de alternativos jor-nais como O Pasquim, Opinião, Movimen-to, etc., foi algo natural.

O Campeão que vivenciou aquele perío-do, tem hoje nestas páginas o mesmo ide-ário de se posicionar contra toda raposa que naquela época se dizia democrática, e entretanto, hoje no poder, lesa a pátria, o Estado, o Município.

Nos anos de chumbo, a música a seguir teve de transitar por caminhos sinuosos para poder ser divulgada:Vai passar nessa avenida um samba popu-lar; Cada paralelepípedo da velha cidade essa noite vai se arrepiar;Ao lembrar que aqui passaram sambas imortais;Que aqui sangraram pelos nossos pés;Que aqui sambaram nossos ancestrais;Num tempo página infeliz da nossa histó-ria, passagem desbotada na memória;Das nossas novas gerações;Dormia a nossa pátria mãe tão distraída;sem perceber que era subtraída;Em tenebrosas transações;Seus filhos erravam cegos pelo continen-te, levavam pedras feito penitentes;Erguendo estranhas catedrais;

E um dia, afinal, tinham o direito a uma alegria fugaz;Uma ofegante epidemia que se chamava carnaval, o carnaval, o carnaval;Vai passar, palmas pra ala dos barões fa-mintos;O bloco dos napoleões retintos e os pig-meus do boulevard;Meu Deus, vem olhar, vem ver de perto uma cidade a cantar;A evolução da liberdade até o dia clarearAi que vida boa, ô lerê, ai que vida boa, ô lará;O estandarte do sanatório geral vai passarAi que vida boa, ô lerê, ai que vida boa, ô lará; O estandarte do sanatório geral... vai passar.

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O Campeão

Com o patrocínio do Bradesco toda a coleção da Revista Veja foi digitalizada até os dias de hoje e esse rico acervo foi disponibilizado ao público. Uma das pesquisas a que tivemos acesso, retroagindo aos anos 1993 foi à matéria que versava sobre o poder das empreiteiras - não deixa de ser uma luz para o cidadão tremer, quando ouvir falar de emendas parlamentares. E nesta reportagem, lá estava nossa discreta Sumaré do passado. O escândalo do Orçamento (Veja, 13/11/1993) revela o mundo subterrâneo das obras públicas, em que se movimentam deputados, ministros, prefeitos, empreiteiros e milhões de dólares. Descobre-se que hospitais, escolas, pontes e rodovias não são feitos de acordo com os interesses do pais. São as empreiteiras que decidem o que se constrói e a que preço, com a colaboração de políticos e burocratas. O resultado são obras mais caras, inúteis ou inacabadas como a Ferrovia do Aço.

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O poder das empreiteirasCORRUPÇÃO

O tempo passa, mudam-se os atores mas percebe-se que a sociedade continua refém dos espertos de plantão

O dossiê de um amigo do cimentoEstá aberta a guerra de dossiês. Nesta

semana, chegará à CPI um conjunto de 25 documentos que envolve deputados, senadores, governadores de Estado e até um ex-presidente da República, o atual senador pelo Amapá, José Sarney. Um antigo executivo da empreiteira Servaz reuniu 56 páginas de papel ofício que ca-bem num envelope de escritório. Ali se encontra uma lista de propinas, preparada na empreiteira, com porcentagens especi-ficadas, autoridades beneficiadas e obras realizadas. Também podem ser lidas atas de reuniões da cúpula da Servaz, onde se planeja um “ataque” a empresas estatais e se debate a necessidade de “pagamento já” a um grupo de deputados especializados na intermediação das verbas. Ainda estão relacionadas contribuições milionárias às campanhas eleitorais. A grande novidade da papelada diz respeito a Sarney. Os pa-péis da Servaz demonstram que, durante sua passagem de cinco anos pelo Planalto, Sarney manteve um convívio estreito com um empreiteiro que realizava obras em seu sítio do Pericumã, nos arredores de Brasí-

lia, ao mesmo tempo que ganhava verbas de seu governo. Esse empreiteiro, Onofre Américo Vaz, é um empresário de São Pau-lo que começou a carreira vendendo frutas, para enriquecer fazendo obras com verbas dos cofres públicos. Com cerca de 1.300 empregados, a Servaz nunca esteve na lista das maiores do país. No ano passado, teve um faturamento líquido de 90 milhões de dólares, menos que a décima parte de uma Odebrecht. O que sempre marcou a atua-ção de Servaz foi a facilidade para arrancar verbas de Brasília.

Más intenções – Auxiliado pelo então deputado José Camargo, de São Paulo, Onofre tornou-se amigo do presidente João Figueiredo e até freqüentou o sítio do Dragão, em Petrópolis. Foi numa man-são da Servaz em Brasília que o ex-minis-tro Mário Andreazza instalou seu comitê de campanha na esperança de concorrer pelo PDS no Colégio Eleitoral de 1985. No governo Collor, a Servaz fez uma reforma num apartamento da ministra da Econo-

mia da Escolinha do Professor Raimundo, Zélia Cardoso de Mello. Com centenas de títulos protestados em cartório, a empresa foi obrigada a desfazer-se de um edifício de oito andares, em São Paulo. Onofre nunca ganhou tanto dinheiro como no governo Sarney. Seu faturamento anual, na época, chegou a 300 milhões de dólares. Entre os colegas de empreita, Onofre tem fama de falastrão e megalomaníaco. Procurado três vezes por VEJA em seu escritório em São Paulo, na semana passada, desmentiu a fama e recusou-se a qualquer contato.

Elaborada em 1991, a lista de propinas da Servaz (veja quadro), não é uma pro-va indiscutível contra as personalidades relacionadas. É um documento interno de uma empresa que contabilizava gastos com suborno, com a naturalidade com que uma dona de casa planeja as compras do supermercado. Isolado, é uma declaração de más intenções – o que não quer dizer que o suborno tenha sido aceito. Um dado notável é que boa parte dos parlamentares propináveis da Servaz já está sendo investi-

gado na CPI do Orçamento do Congresso. Ali estão entre outros, João Alves, do PPR da Bahia, o líder do PMDB na Câmara, Ge-nebaldo Correia, Cid Carvalho, do Mara-nhão, e o piauiense, José Luiz Maia. Todos já apontados pelo corrupto confesso José Carlos Alves dos Santos – que também é implicado no dossiê – como integrantes do esquema de dinheiro sujo.

Existe um dado já comprovado. Ali está escrito que o tesoureiro de Collor, Paulo César Farias, tinha direito a embolsar 7% das verbas que a Servaz conseguisse ar-rancar da Caixa Econômica Federal e do Ministério da Ação Social. Há seis meses, chamado a depor na Polícia Federal, o em-preiteiro Onofre confessou que pagou uma propina de meio milhão de dólares a PC para liberar recursos na Caixa Econômica. Não há menção a dinheiro para Sarney na lista de propinas. Ali se fala em “Assuntos do Maranhão + Fazenda”. Os “assuntos” se-riam obras na ilha de Curupu, próximo de São Luís. Não existem documentos sobre a ilha. Mas há muitos papéis sobre a “Fazen-da”, que é o sítio do Pericumã.

A ferrovia do aço foi um sonho caro e inacabado que começou como o atual projeto do trem-bala Rio-SP: Cismaram que tem que ser feito... se será concluído é outro assunto para o futuro

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O Campeão

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Empreiteiras resistem até a uma CPI!CORRUPÇÃO

O texto na página ao lado só foi possível graças à instalação de uma CPI no Congresso. Alguém foi condenado?

Na matéria de “O dossiê de um amigo do cimento”, a revista Veja procurou alinhavar as amizades

do empreiteiro da Servaz e em dado tre-cho observa: “Em pequenas cidades do interior de São Paulo, a empreiteira de Onofre tornou-se rainha das obras públi-cas. Numa delas, em Hortolândia, o irmão Waldir Bueno chegou a ocupar o cargo de

diretor de obras”. A lista do subornador certamente

aponta o município Sumaré aberto a tais negociações. Segundo moradores do mu-nicípio, a Avenida da Amizade que cuja duplicação é recente e começa na rota-tória atrás do Pronto Socorro, tal obra, oficialmente no papel, está completa e começa na Praça da República...

Dólares para o anãoO documento abaixo indica que

o economista José Carlos Alves dos santos não recebia propinas apenas de João Alves, mas também de em-preiteiros: 2,5% sobre o valor das emendas que colocava no orçamen-to. O documento é do início de 1992, e se refere ao ano de 1991, quando era chefe da Diretoria de Orçamento da União, sobre João Alves, o docu-mento revela que recebia 10% sobre o que aprovasse nas suplementações orçamentárias e 4% sobre as emen-das. Pelos papéis, Alves tinha um crédito de 1.291.702 dólares com a Servaz. O dinheiro foi pago em nove prestações. A primeira e maior delas, de 370.000 dólares, saiu em novem-bro de 1990. A de menor valor foi a

última a ser paga: 15.000 dólares, em janeiro de 1992. Ao final, está escrito que Alves ainda tinha um “saldo” de 193.702 dólares a receber. VEJA tam-bém teve acesso à versão manuscrita do documento. Exames grafológicos iniciais indicam que seu autor é um lobista da empresa e funcionário da LBA, Luís Arruda.

SERVIÇO PORCO

Em dezembro de 2009 O Campeão publicou: “Foto do recém-entregue trecho de rodovia na saída para a Via Anhanguera, entre as concessionárias Germânica e Carlos cunha: está sendo refeito pois já apresenta sério defeito na pavimentação. Todo o trecho está sendo picotado - absurdo! E daqui a alguns anos, como estará esse piso?” Em menos de um ano, esse conserto de novo foi refeito e o cidadão indignado pergunta: quem fiscaliza, quem recebe tal obra? Será que aqui também se lê a cartilha da Servaz?

Preço inchado A duplicação da BR-101 em Santa Cata-rina, é um bom exemplo de como os pre-ços de obras públicas no Brasil são quase sempre maiores do que deveriam. Um dos trechos da obra, de 24 quilômetros, a cargo da OAS, foi orçado em 107 milhões de dólares. Só depois de uma denúncia de que o serviço estava superfaturado, a em-preiteira concordou em fazer o mesmo serviço por 68 milhões de dólares, uma diferença de 36% a favor do contribuinte.

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O Campeão

Banco na Área CuraDESENVOLVIMENTO

Intenso trânsito de carros pela Av. Assef Maluf muita gente invejava a ousadia da molecada que aproveitava para se refrescar na piscina improvisada. Calor insuportável, aquela água convidava... Piscina? A terraplenagem para futura indústria formou há algum tempo a tal piscina e lá estavam eles, que não são de ferro! Qualidade da água? Aquela cena denunciando apenas uma piscina pública para 240.000 almas em Sumaré, era emblemática da atenção do poder público dado à infância local.- Moço! Você vai chamar a polícia?- Não! Vou chamar a consciência do Poder que não dá atenção à infância desta cidade, às pessoas que na sobrevivência diária não ousam questionar ao burgomestre de plantão a não ser que esse lhes roube com arma letal o pouco que têm. Colarinho branco esse povo aceita!

Cidades Nova Odessa | Sumaré | Fevereiro/2011

A Área Cura é uma das cinco regi-ões administrativas de Sumaré e pertencente ao Distrito de Nova

Veneza. Quando Sumaré passou por um grande processo de reurbanização, para reparar sua expansão e seu grande cres-cimento desgovernado devido à indus-trialização local, o governo de Franco Montoro então criou o Distrito da Área Cura (CURA - Comunidade Urbana de Reurbanização Acelerada) dando novas condições de vida a milhares de pessoas.

Atualmente a Área Cura tem um

bom desenvolvimento e possui impor-tantes empresas como por exemplo Honda, Sherwin-Williams, PPG, Tran-sitions, CNAGA (Companhia Nacional de Armazéns Gerais Alfandegados), etc. Essa região possui bairros conur-bados com Campinas e Hortolândia, gerando assim uma integração entre as três maiores cidades da RMC. O con-forto de uma casa bancária chega ao bairro Denadai através de uma agência da Caixa Econômica Federal, inaugu-rada em janeiro passado.

INFâNCIA SURRUPIADA

DALL’ORTO

Bim Laden é eleitoOs sócios da A.M.D. - Associação

de Moradores do Jardim Dall’Orto, de Sumaré, participaram da eleição para a escolha da nova diretoria com mandato vigente até dezembro de 2012. A eleição aconteceu no últi-mo dia 09 de janeiro, realizada pelo CONSABS (Conselho de Associações de Bairro de Sumaré) e contou com a inscrição de uma única chapa, dando a alternativa aos sócios de aprová-la ou não.

“A eleição ocorreu com tranquila-mente, sem nenhuma ocorrência, o que já era esperado por motivo de chapa única” – relatou Emy Kajya, representante do CONSABS.

“Agradeço aos sócios que nos de-ram esse voto de confiança e agora nos dão a oportunidade de continuar trabalhando em prol da sociedade que mora no Jardim Dall’Orto” – afir-mou Carlos Roberto Rocha, o Carli-nhos Bim Laden, presidente da cha-pa vencedora e ex-vice presidente. Carlinhos Bim Laden, presidente

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O Campeão

Você só cumpre seu dever se for fiscalizado? Que raio de cidadão você é?

Verdade e éticaREFLEXÃO

Artigos Nova Odessa | Sumaré | Fevereiro/2011

O mundo passa por uma crise sem preceden-

tes de ética e verdade. Quanto ao Brasil o Ge-neral Charles de Gaulle, presidente da França, no episódio conhecido

como Guerra das Lagostas, teria dito que isso não é um país sério.

É doloroso ouvir isso de um governan-te estrangeiro, mas pior ainda é entender que ele tinha razão. As pessoas dizem que fazem coisas erradas (estacionar em local proibido, em vagas de deficientes etc.) ale-gando que não há fiscalização.

Mas, caramba, você só cumpre seu dever se for fiscalizado? Que raio de ci-dadão você é? Só trabalha se o patrão es-tiver por perto? Nunca se esqueça: Deus está vendo!

Capistrano de Abreu (1853 – 1927) afir-mou que faria uma Constituição decretan-do: “Artigo único: todo brasileiro fica obri-gado a ter vergonha na cara”.

Desde 7.12.40 vigora o Código penal

cujo artigo 299 define o crime de Falsidade ideológica: Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir de-claração falsa ou diversa do que devia se escrita,.... ou alterar a verdade sobre jato juridicamente relevante. PENA - Reclusão de um a cinco anos...”

Agora vejam isto: “Divorciado poderá se identificar como solteiro.

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 7897/10, do deputado Manoel Junior (PMDB-PB), que permite às pessoas divor-ciadas identificar-se como solteiras após a averbação do divórcio. A proposta acres-centa um artigo à Lei do Divórcio (6.515/77) para que as certidões de registro indiquem o estado civil de solteiro, se o interessado assim desejar, sendo proibida qualquer re-ferência a vínculos conjugais anteriores.

De acordo com o projeto, a medida não prejudicará direitos, deveres, obrigações e impedimentos decorrentes do casamento dissolvido.

Com a proposta, Manoel Junior espera beneficiar pessoas que ainda sofrem pre-

conceito pelo fato de se declararem divor-ciadas. “Infelizmente, o insucesso no ma-trimônio ainda é motivo de estigmatização para muitos, como se o fim de uma relação que se imaginava duradoura pudesse in-dicar algum defeito na personalidade dos envolvidos”, afirma o autor.

traMitaçãoO projeto, que tramita em caráter con-clusivo, será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.”

Veja o que esse político quer e outros já aprovaram: transformar uma mentira em verdade. A pessoa se interessa por outra. Essa lhe exibe uma certidão de nascimen-to, com data recente, onde nada consta so-bre casamento anterior, filhos, ex-cônjuge, pensão alimentícias etc. Se pedir o RG po-derá ter as letras CC e não CN seguida de alguns números. Sabe o que isso significa? Que ao tirar o RG a pessoa exibiu uma cer-tidão de casamento...

E a confiança para onde vai? Claro, pois o casamento repousa fundamental-mente na confiança e para isso é preciso

que o outro diga a verdade mesmo q u e isso não seja muito agradável. Mas os po-líticos não pensam assim.Que pena!

O Rotary International tem um con-ceito de que se deve fazer algo desde que respondidas afirmativamente as seguin-tes perguntas: É a verdade? É justo para todos os interessados? Criará boa vonta-de e melhores amizades? Será benéfico para todos os interessados?

Isso tem o nome de Prova Quádrupla. Se as respostas não forem todas afirmati-vas o ato não deve ser praticado. Que di-zer do comportamento acima? Transfor-mar uma mentira em verdade, fazer uma afirmação falsa em documento público? O projeto é uma apologia ao crime.

Ora se o cidadão quiser ele pode ca-sar novamente (até com a mesma pessoa e pode parecer incrível, mas já vi casos assim) e aí em sua certidão aparecerá casado, mas mentir que é solteiro, isso jamais.Oswaldo José Ottaviano, advogado e corretor de imóveis. Autor do livro Reta-lhos do Quotidiano

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O Campeão08

Você conhece o método Kumon?

APRENDENDO A APRENDER

Educação Nova Odessa | Sumaré | Fevereiro/2011

Kumon é um método de estudo individualizado que busca formar alunos autodidatas, capazes de aprender

por si só e desenvolver ainda mais o seu potencial

O Kumon nasceu do amor de um pai e da sua preocupação de que o filho tivesse uma vida plena e

feliz. No ano de 1954 em Osaka no Japão, o professor de matemática Toru Kumon, desejava que seu filho Takeshi desenvol-vesse ao máximo o seu potencial e con-seguisse trilhar o próprio caminho.

Criou então um material didático auto-instrutivo, para que o filho estudas-se sem depender dos ensinamentos de alguém e orientou-o conforme o ritmo de aprendizagem dele.

Takeshi alcançou conteúdos de nível universitário ainda na 6a série e desen-volveu autonomia, autoconfiança e a postura de buscar novos conhecimentos por si.

Os resultados de Takeshi se espalha-ram e hoje o método Kumon está presen-te nos 5 continentes. É aplicado em 45 países no mundo, para mais de 4 milhões de alunos.

Pessoas mais autoconfiantes, disci-plinadas, capazes de enfrentar desafios e buscar os próprios sonhos, não existe mágica e tampouco milagre, o que existe é respeito à individualidade e ao ritmo de desenvolvimento de cada aluno., des-taca Profa. Débora Ota, orientadora da unidade Kumon no bairro Villa Flora, na cidade de Sumaré.

No Kumon o mais importante é o compromisso do aluno com sua própria aprendizagem, em diversas disciplinas como Matemática, Português, Inglês ou

Japonês, que o faz buscar o conhecimen-to e se preparar para um futuro brilhante e feliz.

Tudo isso é possível pelo fato de con-tar com um material didático próprio e auto-instrutivo, que permite ao aluno de-senvolver os exercícios com o mínimo de intervenção do orientador e avançar para conteúdos além de sua série esco-lar, fazendo com que seja capaz de bus-car o próprio o conhecimento.

A participação do método na forma-ção dos alunos, é essencial para que este descubra seu potencial e possibilite que se torne uma pessoa autodidata e con-tribua efetivamente com a comunidade em que vive.

O Kumon oferece ainda: 02 aulas se-manais na unidade e lições diárias em casa; todo o material didático necessá-rio (sem custo adicional); programação exclusiva e estudo com metas; avaliação diária, na qual o aluno fica ciente do seu desempenho no dia e recebe a previsão de estudos para as aulas seguintes.

Qualquer pessoa pode matricular-se em nossas unidades, desde crianças em idade pré-escolar até quem está na ter-ceira idade. Nosso material didático está estruturado de tal forma que se adapta às necessidades de cada aluno, finalizou Débora.

Para saber mais sobre o método ligue para: (19) 3903-1970 e agende uma en-trevista, ou acesse: www.kumon.com.br

Educação melhora a renda da nova classe média

CLASSE MéDIA

Na maioria das famílias de classe média brasileira os pais ainda são, mecânicos, pedreiros, empregadas domésticas, cozinheiras. Os filhos, vendedores de lojas, operadores de telemarketing, recepcionistas. De modo geral, nessas famílias quem comanda tem uma escolaridade baixa. Porém, seus filhos já estão seguindo outro rumo. Segundo um levantamento da consultoria Data Popular, 68% dos jovens da Classe C estudaram mais que seus pais. Nas classes A e B esse percentual não passa de 10%.

Os dados revelam a importância que o estudo tem hoje na vida dos futuros chefes de família da clas-se que mais cresce no País. Hoje, o sonho de muitos desses jovens não é apenas o carro zero e o celular de última geração, o diploma de Ensi-no Superior e o MBA tornaram-se mais importantes do que qualquer outro produto disponível no mer-cado.

A classe C que o País conhece hoje começou a se configurar nos anos 90, quando o Brasil completou

o acesso de crianças de 7 a 14 anos ao Ensino Básico. Depois, com o crescimento do financiamento Es-tudantil e, principalmente, a cria-ção do Programa Universidade para Todos (ProUNi), o ensino superior colocou mais cadeiras nas salas de aula para uma parcela da população que estava excluída desse nível de escolaridade.

Hoje, 44% dos jovens que fazem curso superior pertecem à classe C. O gasto dessas famílias com mate-rial escolar e mensalidades movi-menta cerca de R$ 15,7 bilhões por ano. Em 2002 não ultrapassava R$ 1,8 bilhão - um crescimento de oito vezes no período.

Um movimento que terá uma in-tensificação ainda maior para os próximos anos, onde a concorrên-cia por um emprego melhor e por um salário mais alto será balizada pelo nível de escolaridade dos jo-vens que irão compor a “cara” da nova família brasileira: instruída, conectada e cada vez mais partici-pativa na economia e no crescimen-to do País. Assim esperamos.

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Negócios

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Alimentos sólidos aumentam risco de obesidade para bebês

ALIMENTAÇÃO DOS BEBÊS

Um estudo realizado no Children’s Hospital Boston, nos Estados Uni-dos, aponta que a prática de intro-

duzir alimentos sólidos por pais durante a primeira infância, pode ser um fator deter-minante para obesidade infantil, segundo Susanna Y. Huh, da Divisão de Gastroente-rologia e Nutrição do Hospital.

Dados da pesquisa mostraram que a in-trodução de alimentos sólidos na dieta de crianças menores de quatro meses de idade acarreta no aumento de gordura corporal e maior ganho de peso durante a infância.

O estudo foi realizado com 847 crianças, divididas por faixa etária de introdução de alimentos sólidos, sendo menores de quatro meses, crianças que receberam es-ses alimentos entre quatro e cinco meses e aquelas que os receberam com seis me-ses ou mais. Foram separadas também as crianças que foram amamentadas por pelo menos quatro meses, as que a amamenta-ção cessou com menos de quatro meses, e as que nunca haviam mamado no peito.

Entre as crianças que nunca foram ama-mentadas ou aqueles que interromperam o aleitamento antes da idade de quatro meses, a introdução de sólidos foi associada a um aumento de seis vezes nas chances de obesi-dade na idade de três anos. Com essa idade, 9% das crianças apresentavam-se obesas.

“Entre as crianças amamentadas por quatro meses ou mais, o calendário de introdução de alimentos sólidos não foi associado com as probabilidades de obe-sidade”, diz Susana Huh. “O aumento da adesão às diretrizes relativas ao calendário de introdução de alimentos sólidos pode reduzir o risco de obesidade na infância”, completa a autora.

Saúde Nova Odessa | Sumaré | Fevereiro/2011

A introdução de alimentos sólidos no cardápio de bebês, menores de 4 meses, pode levar à obesidade infantil

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Alimente-se bem nos dias de foliaCARNAVAL

G eralmente as pessoas nem lembram dos cuidados com a alimentação durante o Carna-

val. Mas alguns preparos saudáveis e práticos podem evitar que os efei-tos das bebidas, comidas, alto gasto energético, longa exposição ao sol, poucas horas de sono agridam de for-

ma exagerada o organismo. Nessas situações de grande estresse físico o sistema imunológico fica debilitado, abrindo caminho para contrair do-enças e infecções Para aproveitar o máximo dessa festa e garantir a ma-nutenção da saúde, damos a dica de um super suco:

Sabores Nova Odessa | Sumaré | Fevereiro/2011

suco energético(consumir antes da festa)Ingredientes: • 01 colher de sopa cheia de beterraba ralada;• ½ unidade de cenoura ralada;• 01 copo médio de água de coco;• 01 copo pequeno de suco de laranja sem açúcar;

• ½ colher de café de guaraná em pó;• 01 colher de sobremesa cheia de se-mente de linhaça triturada;• ½ colher de sobremesa de mel de abelha.Modo de preparar:Bater todos os ingredientes no liquidifi-cador, coar e consumir imediatamente.Rendimento: 1 porção / 196,76 Kcal por porção.

Sanduíche de Peito de Peru com Rabanete e Cottage

1 porção = 1 sanduícheValor nutricional e calórico por porção:calorias = 405 kcalcarboidratos = 35.6 gproteínas = 37.5 glipídios = 12.1 g

Ingredientes- 1 pão de beirute- 4 folhas de alface- 2 colheres (sopa) de cenoura ralada

- 1 colher (sopa) de rabanete ralado- 100g de peito de peru defumado fa-tiado- 1 colher (sopa) rasa de maionese li-ght- 2 colheres (sopa) de cottage

Modo de PreparoAbra o pão, acomode as folhas de al-face. Distribua em camadas o peru, a cenoura, o rabanete, o cottage e cubra com a maionese light.

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Como colocar quadros na paredeENQUADRANDO

Profissionais de Ouro Nova Odessa | Sumaré | Fevereiro/2011

Um quadro pode modificar o visual das paredes da sua casa ou escritó-rio, mas não vale sair pendurando

imagens em qualquer parede. Se colocados em locais estratégicos, os quadros são capa-zes de dar um efeito surpreendente ao am-biente. De maneira geral, os quadros ficam mais bonitos e com melhor visualização quando são pendurados da linha dos olhos para baixo. Mas, apesar disso, não existem regras para colocar os quadros na parede. É preciso levar em conta o equilíbrio do ambiente, considerando que o quadro deve complementar os elementos que vão ficar ao redor dele e deve ter personalidade. Ele pode ser destaque em uma parede ou sim-plesmente ficar próximo a outros objetos de decoração e móveis.

Para não se arrepender depois de per-furar a parede, a dica é planejar e testar a composição desejada antes de colocar os quadros definitivamente na parede. Você pode espalhar as obras pelo chão, em frente à parede escolhida e verificar se o resultado fica exatamente como você havia imagina-do. A disposição clássica para pendurar um quadro é centralizado acima do sofá, da cama de casal ou até mesmo de um apara-dor. Se quiser seguir essa tendência clássica, centralize o quadro tanto na largura como na altura em relação ao móvel. Para saber a posição ideal, divida ao meio o espaço entre o topo do móvel e o teto. Se preferir uma dis-posição mais moderna, fixe a tela a 5 cm da lateral do sofá, por exemplo.

As paredes livres, sem móveis encosta-

dos ou outros objetos interferindo, são óti-mos locais para brincar com a composição de vários quadros. Você pode fixá-los em alturas diferentes, inclusive próximos ao piso. Para causar uma boa primeira im-pressão nos visitantes, a dica é colocar um quadro no hall de entrada da casa. Fixe o quadro de maneira que fique centralizado e alinhado com o batente superior da porta. É possível ainda pendurar vários quadros em sequência na horizontal. Alinhe todos eles pelo alto da moldura e deixe de 8 a 10 cm de distância entre cada quadro.

Essa composição de quadros em sequ-ência também pode ser usada em corredo-res, que inclusive, ficam muito bem com os quadros dispostos da mesma maneira que as paredes livres.

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Escolhendo o piso ideal para cada ambiente ESCOLHA CERTA

Decoração Nova Odessa | Sumaré | Fevereiro/2011

Beleza aliada à funcionalidade é o casamento perfeito. O mercado ofe-rece inúmeros tipos de pisos, come-

çando pelas Cerâmicas tradicionais, pas-sando pelo cultuado Porcellanato e pelos laminados e terminando no moderníssimo e ecologicamente correto acimentado re-fratário. Cada ambiente pede um tipo dife-rente de piso, que se adeque ao seu uso.

A cozinha por exemplo, que é uma área de tráfego intenso e que tem presença de alimentos, há necessidade de pisos mais resistentes, de forma que uma das opções muito prática é o granito, que é muito uti-lizado por ser uma pedra bem esistente. É recomendado que ele seja polido e imper-meabilizado, para evitar manchas.

Outro produto bem resistente e indica-do para ambientes de alto tráfego, além de dar uma elegância a mais é o porcelanato.

Porcelanato é impermeável e possui alta resistência quando comparado às pe-dras naturais e outros tipos de cerâmica. Por sua grande durabilidade, é especial-mente indicado para todos os espaços da residência. É encontrado nas versões poli-da, esmaltada e natural.cerÂMico É o mais comum e utilizado, em função da variedade e praticidade. Pode ser

usado em todos os ambientes, sempre obe-decendo a escala de resistência à abrasão (PEI), que define a resistência ao desgaste provocado pelo tráfego de pessoas.

laMinado Pode ser de alta pressão ou resistência. A grande vantagem é que pode ser instalado diretamente sobre pisos já existentes. É antialérgico e sua manuten-ção é muito simples, bastando apenas um pano úmido. Não pode ter contato direto com água. Aconselha-se o uso em salas e quartos.

granito É um revestimento nobre e tra-dicional. Possui uma variedade grande de tons. Por ser liso, deve-se utilizar em am-bientes não molhados como salas. O custo alto torna seu uso mais limitado.

Pedras naturais Mais indicado para ambientes externos, como piscinas. Tem acabamento rústico e é antiderrapante. Deve-se impermeabilizar com resina acrí-lica para diminuir a porosidade. Deve-se limpar com frequência para evitar forma-ção de limo.

aciMentado refratário É a tendên-cia mundial. Sua matéria prima é a base

de cimento, sendo artesanal, atérmico e antiderrapante. Diferentemente do que se pode imaginar, possui um acabamento fino e requintado. É encontrado em várias co-res, tamanhos, texturas e modelos. Possui

peças complementares para acabamento. Pode ser usado em salas, quartos, banhei-ros e áreas externas. O fabricante desen-volveu uma linha específica de produtos para facilitar sua limpeza.

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Na hora de construir ou reformar a casa ou apartamento, o revestimento é um dos itens fundamentais, não raro, há escolhas de pisos apenas pela estética

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Surgem primeiras imagens da nova esportiva Buell

Erik Buell apresenta versão definitiva da esperada 1190RS

LOOK

Autos Nova Odessa | Sumaré | Fevereiro/2011

Dicas simples sobre alguns itens que fazem a diferença, garante economia para o bolso e viagem tranquila:– Filtro de ar sujo aumenta o consu-mo e diminui o rendimento;– Corrente de transmissão com mui-ta folga e sem lubrificação reduz a vida útil e também a segurança;– Verifique a pressão dos pneus com frequência, pneu com pressão baixa diminui sua vida útil e aumenta con-sumo de combustível;– Fique de olho também no nivel de óleo do motor;– Utilize os serviços de “ckeck up” gratuitos destes itens através do box de serviços expresso da sua conces-sionária;– Use sempre peças originais para sua motocicleta são seguras e não é necessário adaptações;– Tenha o hábito de antes de sair com a motocicleta, fazer inspeção visual quanto ao funcionamento da parte elétrica, sinaleiras, nível de óleo, fa-rol e luz de freio.– Verifique os pneus quanto a obje-tos estranhos na banda de rodagem, cuidados que evitam contra-tempo e proporciona viagem tranquila;

As revisões periódicas são funda-mentais para manter a motocicleta em condições ideais de uso melho-rando o desempenho e sua durabili-dade. Consulte seu manual/plano de manutenção.Não se esqueça: use sempre os equi-pamentos de segurança, mesmo no menor dos percursos é o seu anjo da guarda.

Antônio Carlos Ribeiro é supervisor e chefe de oficina, atendendo no pós-venda na Winner Sumaré, e foi Vice-Campeão Mundial de Mecânica Honda, no Japão

Dicas para motociclistas

Com certeza Erik Buell conhece muito bem como funciona o ma-rketing. Primeiro surgiram ima-

gens bem sutis de sua nova criação, com algumas fotos que circularam na rede onde se via apenas um pequeno pedaço da parte frontal de sua carenagem, de-pois imagens da moto de frente e sem carenagem. Todo isto deixou o mercado aguçado em busca de mais informações sobre a nova esportiva. As especulações

deram lugar a ansiedade pela espera da novidade, e eis que surgem as primeiras imagens da versão definitiva. Pouco se sabe dos detalhes técnicos da moto, ape-nas que mantém algumas características construtivas empregadas por Erik Buell em suas “criações”, como o freio dian-teiro perimetral, reservatório de com-bustível incorporado na trave do chassi, e utilização de motores com arquitetura em V2. (Motociclismo Online)

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Autos Nova Odessa | Sumaré | Fevereiro/2011

Honda mostra nova geração do CivicAERODINâMICA

Sedã que chega ao Brasil no 2º semestre deste ano possui cinco configurações distintas

A Honda anunciou a versão 2012 do Civic, geração que chegará ao Brasil no segundo semestre deste

ano. Conforme pode ser observado nas imagens, o sedã médio recebeu traços parecidos com os do Civic conceitual exi-bido pela Honda no Salão de Detroit de 2011. De acordo com a marca japonesa, o modelo recebeu linhas que permitem melhor aerodinâmica. Há também uma configuração econômica para o mercado externo, chamada HF.

A configuração HF do sedã foi projeta-

da para ser a mais econômica do modelo a utilizar somente gasolina para propulsão, e realizará consumo médio de 17,3 km/l. Seu motor é o 1.8 16V i-VETC. A nova configuração híbrida do modelo (que mes-cla o uso de motor a gasolina e elétrico) foi reajustada e teve seu consumo médio combinado diminuído de 17,3 km/l para 19 km/l, afirma a empresa.

A variante esportiva Civic Si receberá motor 2.4 e novo câmbio manual com 6 marchas. Embora não divulgue o dado es-pecífico, a empresa afirma que o propulsor

produzirá “por volta de 200 cavalos de po-tência e 23,5 kgfm de torque”. A nova confi-guração, no entanto, foi projetada para ter seu consumo rodoviário diminuído de 12,3 km/l para 13,1 km/l.

Já a configuração comum do modelo (comercializada como sedã, hatch e cou-pé no exterior) será vendida com motor 1.8 i-VTEC de 140 cavalos de potência e câmbio automático de 5 marchas. A Honda também disponibilizará uma con-figuração movida a gás natural veicular (GNV). (CarroOnline)

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Fiat lança Uno duas portas por R$ 26.490

Compacto chega às concessionárias até o fim de fevereiro com motor 1.0 ou 1.4

NOVA VERSÃO

Autos Nova Odessa | Sumaré | Fevereiro/2011

A Fiat anunciou os preços do novo Uno na configuração duas portas. O hatch tem pre-

ço inicial de R$ 26.490 na versão Vi-vace 1.0. Já a Way, também 1.0, custa R$ 27.670. Com o motor 1.4, o novo Uno duas portas custa R$ 29.840 na versão Attractive; R$ 30.650 na ver-são Way; e R$ 32.170 na Sporting.

eM BreVeO novo Uno duas portas deve che-gar às concessionárias até o fim de fevereiro.

A Fiat pretendia lançar a versão duas portas antes, mas, segundo a empresa, a demanda pelo Uno quatro portas adiou a chegada da configura-ção. (CarroOnline)

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Citroën C5 modificado pela Carlsson

MODELO EXCLUSIVO

Modelo francês ganhou nova suspensão, interior com acabamento em Alcântara e pacote visual na carroceria

A preparadora alemã Carlsson apresentou na Europa sua ver-são do Citroën C5. A perua fran-

cesa ganhou para-choques exclusivos rodas de 19 polegadas, saias laterais,

para-lamas mais largos, faróis e lanter-nas escurecidos suspensão esportiva 20 mm mais baixa e novo difusor traseiro. O interior do C5 ganhou acabamento em couro Alcântara, pedais esportivos,

entre outros detalhes.Motorização e câmbio não sofreram

alterações. O Citroën C5 preparado pela Carlsson (também na versão sedã) vem equipado com motor a gasolina 1.6

turbo que gera 156 cv. O câmbio é au-tomático. O preço do carro com as mo-dificações é de 38.190 euros (R$ 86.600 sem impostos ou taxas de importação brasileiros). (CarroOnline)

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